Quinta da Baroneza - 52 edicao

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Edição 52

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NovA oNDA A prática de esportes a remo no Lago das Palmeiras

A LuA CoMo tEstEMuNhA Um passeio pela cavalgada noturna da Baroneza

GoLFE CoM sAÚDE Prepare-se adequadamente para a prática

É LoGo ALi Os saborosos segredos de Morungaba


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No olhar de um cavalo cabe o mundo inteiro. Fotos: Jamile torso


Olhar

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A equipe da revista naBaroneza agradece o apoio de todos os tratadores da Vila Hípica, em especial do Ivanildo, que nos ajudou a produzir esta bela imagem na lua cheia.


Conselho editorial: Paulo Cleto, José Julio Aguiar de Cunto, José Roberto d’Affonseca Gusmão, Norberto Armando Jannuzzi Raffo e Sérgio Lulia Jacob

ECLÉtiCA CoMo A BAroNEZA por trÁs dos muros, telAs e CerCAs vivas da Quinta da Baroneza existe um mundo muito peculiar e eclético, e só quem o conhece sabe da diversidade de opções de lazer, esporte e cultura que cabe ali. A revista naBaroneza é tão-somente um espelho deste mundo. Sua existência não se justifica sem espelhar, em cada nova edição, tudo que acontece no empreendimento, sempre com o intuito de deixar uma recordação para quem participa e/ou aguçar a vontade daqueles que, por alguma razão, não estiveram presentes. Na seção Clube Hípico, cobrimos a cavalgada noturna, evento anual que desvenda a Baroneza ao luar, que não é do sertão – mas é, da mesma maneira, encantador e belo. E para marcar a entrada da primavera, preparamos uma matéria para a seção Meio Ambiente que discorre sobre os cuidados com as flores, plantas e solo neste período. Outros eventos também são destaques. Para os pequenos, o Clube Hípico preparou uma grande festa de Dia das Crianças; na prainha, a vez é dos caiaques e o stand up paddle, que cada vez mais amealham adeptos na Baroneza; no QBGC, mais uma etapa da Taça Oscar Americano reúne os players da Baroneza e da Fazenda da Grama; e os amantes dos carrões puderam ver e pilotar as supermáquinas que disputaram o Car of the Year do Brasil, que este ano aconteceu nas dependências do empreendimento. É isso, caro leitor! Já começamos a contagem regressiva para o final de 2012.

Publisher revista naBaroneza

veja a íntegra da revista naBaroneza no site: www.quintadabaroneza.com.br

superintendência: Sociedade Residencial Quinta da Baroneza – Eduardo Eichenberger diretor de seguranca e manutenção: Eng. Sergio Hideki Ishioka executivos: Clube Hípico Quinta da Baroneza – Francisco Camargo; e Quinta da Baroneza Golfe Clube – José Carlos Soares

diretoria: Luana Garcia e Márcio Padula Carile produção e publicação: Fontpress Comunicação Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema São Paulo, SP – CEP 04516-012 Tel.: (11) 5044-2557 E-mail: nabaroneza@fontpress.com.br Jornalista responsável: Márcio Padula Carile (MTB 30.164) editora-chefe: Luana Garcia (MTB 43.879) reportagem: Áurea Fortes, Luana Garcia e Márcio Padula Carile Fotografia: Chema Llanos, Jamile Torso, Mariana L. Gatti e Sérgio Shibuya Colaboração: André Soares e Marco Ruberti direção de arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira secretária de redação: Michele Rodrigues diretora executiva: Angela Castilho diretor comercial: Paulo Zuppa executivo de negócios: Francisco Farias Fernandes Jr. impressão: Gráfica Silvamarts para anunciar: Tels.: (11) 5044-2557 e 5041-4715 E-mail: nabaronezapubli@fontpress.com.br Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.


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Índice » Edição 52 10 » www.QUINTADABARONEZA.com.br De Olho na Regra 44

Acontece

Golfe Clube 38

Golfe Clube

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Meio Ambiente 12 Clube Hípico 22

Acontece 52

Última Página 98 Conveniência 64

Bem Viver 84

Acontece Clube Hípico 56

Na Estrada 70

Paisagismo 96



Meio Ambiente » Edição 52 12 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

É ���m���r� n� B�r���z� Por Áurea Fortes

Depois da seca, começam as f loradas e as brotações. Flamboyants, guapuruvus, sibipirunas e lantanas dão mostras da exuberância prometida para as matas e alamedas. Período é de cuidar da nutrição do solo, da irrigação e zelar pelo controle de pragas e doenças


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A estAção mAis floridA do Ano, a primavera, tem uma característica de transição. Quem passeia pelas alamedas da Quinta da Baroneza reconhece muito bem os sinais da época: a intensa brotação e o recomeçar das floradas. Tecnicamente falando, o aumento do fotoperíodo é determinante para as plantas, com o surgimento das novas folhas e folhagens. Em outras palavras: quanto mais luz, mais desenvolvimento. Uma informação curiosa é que nesse período acontece o chamado Equinócio da Primavera, que é quando a noite tem a mesma duração do dia. No inverno, as noites são mais longas do que o dia. Daqui para frente, porém, ocorre uma inversão. E mais luz é sinônimo de intensas floradas. Na Quinta da Baroneza é possível observar inúmeras brotações, emissões de folhagens, a beleza dos plátanos, das primaveras, dos jacarandás com sua demanda roxa, e avista-se também os angicos nas matas. Tudo o que é flor tende a ser exuberante nessa época. As lantanas estão viçosas, os capins plantados antes do inverno crescem com firmeza e os flamboyants vão começar a florir. Houve um atraso no despontar do ipê branco, mas a natureza traz a expectativa de que eles vão desabrochar. A sibipiruna, por sua vez, está em intensa florada, e os guapuruvus exibem suas flores amarelas nas matas, em árvores grandes. A espécie mais característica dos arredores da Baroneza é a primavera, e a planta apresenta flores abundantes de vários tons – indo do branco até o roxo. Também são avistadas congeas com florescimento no tom de roxo; os plumbagos, com flores azuis ou brancas, e as gardênias, com pétalas brancas e seu perfume característico. Além das flores, a chegada da primavera também trouxe chuva depois de um longo

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“Assim como as pessoas, cada planta é diferente da outra, e precisa de atenções específicas”, diz Marcelo Fujisawa.

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período de estiagem – foram mais de 60 dias bem secos. Algumas plantas acabaram esmorecendo por conta disso. A irrigação, portanto, sobretudo em épocas assim, é fundamental. “No sistema de aspersão de água, o equipamento fixo acaba ficando desregulado, além do que as plantas crescem e criam anteparos para a irrigação adequada com igualdade. Por conta disso, tudo precisa ser conferido com frequência”, destaca o engenheiro agrônomo Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto, responsável-técnico da Baroneza e arborista certificado pela International Society of Arboriculture. Nos jardins das residências, a irrigação é manual, e nas áreas comuns do empreendimento é usado um caminhão pipa para atender os canteiros e as mudas mais jovens. Joaquim conta que as plantas mais velhas já se utilizam de uma capacidade de absorver água em pequenas quantidades. “Às vezes, elas buscam essa umidade necessária no orvalho da noite, por meio das folhas e da própria raiz.”

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Meio Ambiente » Edição 52 18 » www.QUINTADABARONEZA.com.br Água na medida certa A questão da irrigação requer bastante atenção ao longo dos próximos meses. Mas é importante evitar que haja excessos no verão. Afinal, vale lembrar que as plantas perecem por falta ou excesso de água. Um equipamento

chamado sensor de chuva é bastante recomendado, e tem de estar funcionando plenamente. No caso de excesso de chuva ou a umidade do solo estiver boa, o dispositivo não deixa o sistema funcionar. Marcelo Fujisawa, engenheiro agrônomo formado pela Unesp e atuante na produção de

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AtENÇãO REdObRAdA cOM OS INSEtOS O inverno, com suas baixas temperaturas, inibe o desenvolvimento e a multiplicação desenfreada de insetos. Como tudo sempre tem pelo menos um lado positivo, uma função das geadas é diminuir a população das pragas. “O inverno quente, porém, alterou esta etapa no ciclo natural das estações e assim, provavelmente, o ataque de pragas nesta primavera será mais intenso”, afirma Marcelo Fujisawa. Joaquim Cavalcanti também lembra que nessa época ocorre a incidência de lagartas das palmeiras, que pode ser controlada com um produto biológico chamado BT (Bacillus thuringiensis). Ele está à venda em lojas de produtos agrícolas, e é de fácil utilização. Contudo, se as palmeiras forem muito altas, é preciso contratar empresas que façam essa aplicação.



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plantas e flores nos arredores da Baroneza há mais de 15 anos, explica que algumas espécies, dentre elas a ixoria, usualmente não gostam de muita água e, se encharcadas, têm as raízes apodrecidas. Já os copos-de-leite, por exemplo, precisam de uma irrigação frequente para manterem-se saudáveis. “A beleza do jardim depende desse cuidado. Assim como as pessoas, cada planta é diferente da outra, e precisa de atenções específicas”, diz. Fujisawa confirma que o impacto das altas temperaturas neste último inverno foi agravado pela baixa umidade do ar típica da estação, e aponta que os impactos disso são claramente visíveis em alguns jardins da Baroneza, que apresentam falhas nos gramados e folhas secas de plantas que necessitaram de

uma irrigação e pulverização mais adequadas nesse período. Outra consequência da secura foi a clorose, o amarelecimento das plantas. “Depois de 60 dias sem qualquer tipo de chuva e com temperatura média de 30ºC, em muitos casos a quantidade de água fornecida na irrigação não foi suficiente para suprir as necessidades da planta”, explica o engenheiro agrônomo. Para minimizar os danos da estiagem recente, Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto destaca que o momento pede o cultivo detalhado do solo – procedimento este que não deve ser interrompido em nenhuma época do ano. “É necessário realizar uma boa nutrição e fertilização”, indica. Veja alguns cuidados básicos no BOX abaixo.

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cuIdAdOS báSIcOS pARA OS JARdINS - Confira sempre o funcionamento do sensor de chuva. - Atente para sinais de doenças e/ou pragas nas plantas. - Observe os insetos que estão nas plantas, já que em alguns casos pode ser necessário fazer uma pulverização. - Não opte por agrotóxicos. O controle de pragas e doenças é mais eficiente se feito no início, com produtos e dosagens corretos. - Solicite o apoio de um técnico para conferir as podas necessárias de limpeza. - Observe rachaduras e/ou problemas nas árvores. - Adeque a árvore à área do plantio por meio de podas. - Oriente-se acerca de podas, pois o período é de ventos mais fortes. - Promova uma adubação baseada em resultados de análise de solo, associadas ao pH (indicador de acidez da terra), contribuindo com o desenvolvimento, florescimento e frutificação das plantas ornamentais e frutíferas do jardim. - Excesso de fertilizante não é sinônimo de plantas mais verdes, com mais flores ou frutos maiores. Pode-se matar plantas com o excesso de insumos. Siga a dosagem recomendada por profissionais.

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Fotos: 1 – mariana l. Gatti; 2, 4 e 7 – arquivo FontPress comunicação; 3 – sÉrGio sHiBuYa; 5, 6 e 8 – cHema llanos



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No passo da cavalgada noturna Por luana Garcia » Fotos: Jamile torso


CAvAlgAr pelA QuintA dA BAronezA é umA delíCiA. O próprio idealizador do empreendimento, Oscar Americano, afirmou recentemente à revista naBaroneza que “o cavalo está no DNA da Baroneza”. Só que andar a cavalo à noite pelas alamedas e trilhas que recortam o empreendimento apresenta seus desafios particulares, mesmo para os mais experientes. Por isso a cavalgada noturna, evento anual promovido pelo Clube Hípico, é uma ótima oportunidade de desvendar, com segurança, as nuances e encantos dessa aventura que é explorar a Baroneza tendo somente a lua, e os demais companheiros de passeio, como testemunhas. A cavalgada noturna chegou, em 2012, à sua sexta edição. E a reportagem da revista naBaroneza recebeu este ano a missão inédita de acompanhar o antes e o depois da festa – evento este considerado pela organização o mais divertido, mas também o

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mais tenso da Vila Hípica da Baroneza. “É a ocasião em que mais gente que não é do Clube Hípico participa. Nós pedimos uma certa experiência para os interessados, chamamos a atenção para a necessidade do uso dos equipamentos de segurança, como o capacete e o colete... mas acabamos tendo proprietários que quase não montam, e que querem participar. E a noite é um horário em que os cavalos nunca saem aqui na Baroneza, além do que eles não estão acostumados a sair em um grupo de cinquenta pessoas. Tudo isso gera uma tensão muito grande em todos os envolvidos – os colaboradores da Hípica, os proprietários e os animais”, destaca Maria Paula Brasil, diretora da Vila Hípica. Ela é uma das primeiras participantes a chegar na Vila Hípica, por volta das 15h30, junto com o casal de amigos Bettina e Fernando Quinteiro. Este último logo apresenta à reportagem da revista sua “preciosa” – como ele mesmo define – coleção de camisetas oficiais da cavalgada noturna. Todas desenvolvidas por ele pessoalmente. “Há quatro edições, eu mesmo crio todas as camisetas, desde o layout, a cor, até as ilustrações. Elas foram uma ideia minha. No começo éramos apenas um pequeno grupo, mas aí o evento começou a crescer e pensamos ‘por

que não criar uma camiseta oficial para envolver mais as pessoas e fazer com que todos entrem no espírito da cavalgada?’ Acabou virando uma tradição. Hoje é igual baile de Carnaval, tem que entrar com a camiseta!”, diverte-se. E Fernando não está exagerando, pelo contrário. Os participantes não são obrigados a adquirir a camiseta no ato da inscrição, mas todos compram. Tanto que, às 17h30, perto da saída da cavalgada, restavam pouquíssimos exemplares no escritório da Hípica, todos eles no tamanho pequeno – já que as mulheres ainda são em menor número dentre os inscritos. Enquanto ajeita as camisetas para a foto, o publicitário relembra as primeiras edições da cavalgada noturna. “Éramos um grupo pequeno, tínhamos uma pessoa tocando modas de viola, algo bem simples mesmo. Nem dá para comparar com essa estrutura que está sendo montada aqui hoje. Nas primeiras, saímos no escuro mesmo. Não dava pra enxergar nada na ida, mas era ainda pior na volta! (risos) Aí você vai aprendendo que tem de sair um pouco mais cedo... fomos criando e monitorando procedimentos de segurança - como não galopar -, os equipamentos de segurança necessários, todos os detalhes. E o resultado é que este ano temos tudo super bem organizado.

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Contamos até com previsão do tempo - a lua cheia é mais do que esperada.”

Ritmo acelerado A estrutura à qual Fernando Quinteiro se refere corresponde aos preparativos do churrasco e do show de música sertaneja, atrações que recepcionaram os participantes na Vila Hípica, quando do retorno da cavalgada. Às 16h30 já estava praticamente tudo “no jeito”: o fogo da churrasqueira começava a ser aceso, as carnes recebiam os temperos, as bebidas seguiam para o gelo, as mesas eram ajeitadas... e o grupo Guto Zampa, Gabriel e Vinícius testava a aparelhagem de som. “A cavalgada noturna é uma grande festa para a Vila Hípica. Não só para os proprietários, mas para os colaboradores e tratadores. Todos fazem questão de chegar cedo para trabalhar - e trabalham muito -, mas também curtem a festa.

Nós sentimos que, depois que introduzimos o churrasco e o show, conseguimos trazer muita gente que não é da cocheira pra cá, o que é muito legal. Enfim, considero o evento especial por esta característica, de congregar todo mundo”, diz a diretora Maria Paula Brasil. Faltando uma hora para a saída dos cavaleiros, nas baias, o movimento é frenético. Todos os animais têm de estar prontos para a chegada de seus donos, e isso significa que têm de estar selados, perfumados (!) e, os mais agitados, aquecidos. Além da alimentação rotineira, com ração balanceada, os animais recebem proteções nas patas, são cuidadosamente escovados, selados e têm o pelo borrifado com um produto que dá brilho e destaca a coloração. Agora considere que, naquele sábado ensolarado de setembro, 40 cavalos estavam programados para sair, de uma só vez, e você terá uma ideia do volume de trabalho. É preciso muito

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clube Hípico

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foco e organização por parte de toda a equipe de tratadores. “Nesse dia, a rotina da Hípica é completamente diferente. Depois das 16h, temos um novo dia de trabalho pela frente – já que nós preparamos todos os cavalos novamente, temos a saída e a chegada em conjunto e, no percurso, temos desde cavaleiros menos experientes até os muito experientes. No trajeto, todos têm de estar no mesmo ritmo, por isso precisamos segurar um pouco ou aumentar o passo daqueles que têm mais dificuldade”, conta Paulo Placido dos Santos, funcionário da Hípica Quinta da Baroneza há dez anos – e colaborador nas seis edições da cavalgada noturna. “Mas, além do trabalho intenso, hoje é um dia muito especial e agradável, pelo qual esperamos o ano todo. É uma confraternização geral. Ao longo dos anos, a organização do evento foi mudando, novas pessoas foram chegando... a nossa responsabilidade também aumenta, já que o

número de participantes cresce. Mas também ficou muito mais divertido.” Pedro Yunes, de 13 anos, é um dos que fazem questão de chegar mais cedo para acompanhar de perto a preparação do seu cavalo, o Brincalhão. “Tenho dois cavalos, mas o Suspense é mais para a pista, salta muito bem... já o Brincalhão se dá bem nessa atividade”, afirma. Esta é a segunda cavalgada noturna de Pedro, que também faz aulas de equitação na Vila Hípica da Baroneza. "Cavalgar à noite é muito legal, tem um monte de

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"A lua estava belíssima, e foi muito bonito quando passamos perto do mirante, onde conseguimos ver toda a Baroneza", diz Carlos Loureiro.


clube Hípico » Edição 52 30 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

gente que participa e é bem diferente de cavalgar normalmente aqui na Quinta. Às vezes vemos bichos diferentes nesse horário, como capivaras, por exemplo", conta. "E eu fico para a festa também, gosto da música e do churrasco."

O animal certo A escolha dos animais demanda muita atenção, e até mesmo compreensão, por parte dos proprietários. Afinal, nem sempre o animal "preferido" é o mais indicado para uma atividade em grupo e de altíssimo grau de atenção como

"A cavalgada envolve participantes de várias idades, desde crianças até idosos. Então o cuidado e a atenção, de nossa parte, têm de ser muito maior", explica Wilson Almeida.

a cavalgada noturna. "Nós orientamos os proprietários quanto à escolha dos animais. Pra esse tipo de passeio, quanto mais manso for o cavalo, melhor. Os mais agitados, por exemplo, têm se der aquecidos antes", explica Wilson Almeida, encarregado da Vila Hípica Quinta da Baroneza. "É um grupo grande, e por isso temos de ter uma atenção redobrada – quanto mais cavalos há, mais vontade de correr eles têm. E, se corre um, correm todos. Além disso, a cavalgada envolve participantes de várias idades, desde crianças até idosos. Então o cuidado e a atenção, de nossa parte, têm de ser muito maior." Cavaleiro experiente, Carlos Loureiro me chama para apresentar seu companheiro de passeio, o imponente Acadino. "Você verá que é o cavalo mais bonito aqui da Hípica", ressalta, cheio de orgulho. Loureiro também está em sua segunda cavalgada noturna, e dá detalhes da experiência. "Eu monto desde criança, estou com 71 anos. Aqui na Quinta fiz a cavalgada do ano passado, que foi muito interessante. É um evento muito

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Kross E N G E N H A R I A


clube Hípico » Edição 52 32 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

gostoso pela característica de congraçamento. O cavalo se defende muito bem, e andando a passo, a segurança do grupo é muito grande", garante. Além da característica de "festa entre amigos", que agrada a todos os participantes, sem exceção, a segurança do passeio é outro aspecto positivo destacado pelos amigos Carlos Serrano, Augusto Miele e Luciana Rodrigues. O trio sempre cavalga junto, aos finais de semana, pelas alamedas da Quinta. "Nós nunca saímos à noite a cavalo, só neste evento. Nós confiamos muito nos funcionários aqui da Hípica, o passeio é sempre bem tranquilo", afirma Miele.

“Nós sentimos que, depois que introduzimos o churrasco e o show, conseguimos trazer muita gente que não é da cocheira pra cá, o que é muito legal.”, diz a diretora Maria Paula Brasil.

A amiga Luciana, uma das representantes femininas na cavalgada noturna, participa do evento pela primeira vez na companhia de seu cavalo, Chivarry. "Eu me interessei pela oportunidade de sair em um grupo grande, na companhia dos amigos. Eu já monto há bastante tempo, mas simplesmente amo cavalgar na Baroneza. Sempre gostei de montar em fazenda e aqui temos muitas trilhas, então é uma cavalgada muito solta, distante da civilização, digamos assim. E eu acho muito gostoso. Pro animal é muito bom também pois ele fica em contato com a natureza, algo que você não encontra em outras Hípicas", diz. O sol já está se pondo, e às 17h30 o número de cavalos e cavaleiros é bem grande na área próxima ao picadeiro coberto. A lua cheia tão aguardada desponta no céu. É curiosa a agitação dos poucos animais remanescentes nas baias. Eles relincham insistentemente - quase um pedido para se juntar ao grupo.

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Alguns proprietários aproveitam para levar seus filhos pequenos até o local - e não há criança que não fique feliz em ver tantos cavalos juntos. O sentimento é de alegria geral. "É uma delícia ter todos os amigos juntos aqui. Uma verdadeira farra. É a primeira vez que participo da cavalgada, já meu marido vem todos os anos. Eu costumava montar bastante aqui na Baroneza, mas aí comecei a jogar golfe, e agora quero voltar para os cavalos de novo. Estarei aqui na festa também, afinal, é uma confraternização de todos", afirma Patricia Monti.

A festa não para O passeio demora cerca de uma hora e quarenta minutos, rigorosamente dentro do previsto pela organização (veja o percurso no quadro da página 36). Nesse intervalo, a lua se instala em definitivo no céu, e um agradável

friozinho toma conta do ambiente. Por conta dele, um fogo de chão é cuidadosamente acomodado próximo às mesas de jantar. Por volta das 19h40, o grupo desponta na trilha que leva à Vila Hípica, e os cavalos demonstram excitação. Segundo o encarregado Wilson Almeida, a chegada é o trecho que mais exige do cavalo e do cavaleiro. "O animal sabe que está chegando 'em casa', por isso tende a correr. Por isso é preciso ainda mais controle e atenção", alerta. Tudo transcorreu tranquilamente, e os participantes são recepcionados pelos tratadores. Em poucos minutos, o ambiente é tomado pela empolgação dos cavaleiros e de seus animais que emitem relinchos efusivos. Todos parecem exaustos, mas exibem largos sorrisos nos rostos. A estreante Luciana Rodrigues não escondia a satisfação. "Foi super gostoso. Você conversa 'pra burro' com os amigos, temos esse tempo para

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"No começo éramos apenas um pequeno grupo, mas aí o evento começou a crescer e pensamos ‘por que não criar uma camiseta oficial para envolver mais as pessoas e fazer com que todos entrem no espírito da cavalgada?’ Acabou virando uma tradição. hoje é igual baile de Carnaval, tem que entrar com a camiseta!”, conta Fernando quinteiro.

desfrutar da companhia de pessoas queridas... e tudo muito bem organizado, eu preciso elogiar. Sempre havia um funcionário checando se alguém ficou para trás, orientando e indicando os caminhos... e a lua, estava um espetáculo! O lago foi o lugar mais gostoso de passar, mas chegar à noite na Vila Hípica com essa lua foi especial." Já o vovô Carlos Loureiro foi recebido pela netinha Maria, que estava simplesmente encantada com o cavalo Acadino. “Esse é o cavalo que eu mais gosto, ele é muito mansinho... vô, eu quero subir nele!”. Apesar dos pedidos carinhosos, a menina foi convencida pelo avô a curtir o churrasco com a família, e o bichinho teve seu merecido descanso. "Foi bem tranquilo, os cavalos ficaram calmos, não houve imprevistos. A lua estava belíssima, e foi muito bonito quando passamos perto do mirante, onde conseguimos ver toda a Baroneza." Todos se refrescam e se acomodam nas mesas para o jantar. O cheiro de carne assada predomina. A apresentação musical começa, com clássicos da música sertaneja como Tião Carreiro e Pardinho, Chrystian & Ralf e Chitãozinho e Xororó. E a animação permanece igual do que na saída do grupo, às 20h30. O proprietário Fernando Quinteiro garante ter saído da festa com inspiração suficiente para a próxima arte. "A luz estava exatamente igual ao meu desenho, parece que foi encomendada. Já estou com ideia para a próxima camiseta!", afirma. Agora, só no ano que vem.

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O pERcuRSO "O grupo sai da Hípica, pega a trilha à direita - que dá acesso ao Lago das Palmeiras -, passa ao lado do Espaço Ecumênico, segue pela lateral do lago, passa pelas três pontes, segue então pelo asfalto, passando pelo mirante, na quinta fase, segue em direção ao Centro de Conveniência, passa pela portaria 1, laguinho e Vila Hípica (final). Completamos uma hora e cinquenta minutos de cavalgada – ao passo. É um percurso de baixo grau de dificuldade, bem tranquilo de ser realizado até mesmo em outro dia fora da cavalgada. Mas recomendamos que, em qualquer ocasião, os proprietários saiam acompanhados, utilizem todos os equipamentos de segurança e evitem o período noturno." Antunes, funcionário da Vila Hípica Quinta da Baroneza


anos


Golfe: a prรกtica e seus impactos no corpo

Aquecimento do swing no treinamento suspenso


Golfe clube

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Ponto do bosu: exercício que trabalha os músculos posteriores das pernas e o abdome

Modalidade requer movimentos de swing, boa capacidade cardiorrespiratória, atenção ao alongamento e exercícios de f lexibilidade. Atleta de final de semana corre risco de sofrer lesões Por Áurea Fortes

no golfe, o estAdo de espírito é um fator que conta muito, já que o esporte requer muita concentração e precisão. A alimentação e o tempo de sono interferem consideravelmente na rotina do praticante e, portanto, acabam deixando suas marcas também no momento do jogo. Quando se fala em impactos diretos no corpo humano a prática não é das mais agressivas, se comparada a outros esportes. As consequências em geral dependem do preparo físico de cada um, conforme explica a professora de educação física e especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Maria Luiza Coelho. Ela é a primeira profissional do país com Certificação em Golf Fitness Instructor pelo TPI (Titleist Performance Institute). Apaixonada pelo esporte, ela defende que o corpo tem

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Golfe clube » Edição 52 40 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

de estar preparado por inteiro para aproveitar bem, e de forma correta, os benefícios da modalidade. O “pulo do gato” seria a atenção ao chamado Core, região central do corpo, e ao sistema cardiorrespiratório. Durante as aulas de golfe, ela costuma perguntar a seus alunos se eles sentem algum tipo de incômodo no momento da prática, e com isso aplica exercícios para a melhoria de eventuais desconfortos. “O golfe, como qualquer esporte, necessita de uma preparação específica para a prevenção de lesões, pois o organismo não está programado para sair da homeostase – o equilíbrio – e entrar em estresse”, diz. Na opinião dela, a grande vantagem deste esporte é estar em contato direto com a natureza, e ela mesma ser um grande adversário – por conta da incidência do vento, da chuva e de outros fatores climáticos. A professora também identifica o próprio atleta como seu principal oponente, já que ele depende apenas de si para alcançar seus objetivos. A preparação física dos golfistas – amadores ou profissionais – objetiva o aprimoramento da performance, trabalhando os movimentos do swing; uma melhora em sua capacidade cardiorrespiratória, para que o esportista não dependa do Esteira com inclinação: prepara o corpo para transpor as irregularidades do campo

“o golfe, como qualquer esporte, necessita de uma preparação específica para a prevenção de lesões, pois o organismo não está programado para sair da homeostase – o equilíbrio – e entrar em estresse”, diz Maria Luiza Coelho.

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Golfe clube » Edição 52 42 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

pessoa dos campos por um bom tempo para os problemas sejam sanados”, afirma Maria Luiza. “Vale lembrar que nenhum esporte deve ser praticado sem a recomendação médica e de um profissional de educação física competente. A dor lombar, por exemplo, é muito comum no golfe. Por isso o fortalecimento da musculatura do Core é tão importante.” A convite da revista naBaroneza, Maria Luiza Coelho exemplifica nas fotos destas páginas quatro exercícios fundamentais para qualquer jogador de golfe. Acompanhe.

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Fotos: arquivo FontPress comunicação

carrinho para se locomover pelo campo; e uma atenção especial aos exercícios de alongamento e flexibilidade, que ajudam no movimento e na recuperação. Todo atleta deve reconhecer a importância do aquecimento e do alongamento pré e pós-jogo. Principalmente quem está começando no esporte deve atentar à recomendação principal: preparar-se apropriadamente, e com profissionais habilitados, prevenindo lesões. “Não se deve simplesmente se aventurar sem estar com o organismo preparado. Isso pode provocar lesões sérias, e afastar a

AtlEtAS dE fINAl dE SEMANA Eles podem – e devem – se preparar para a prática do golfe, intercalando atividades físicas de resistência, como a musculação, por exemplo, e aeróbias ao menos por três vezes na semana. Importante: o aquecimento e o alongamento devem ser feitos sempre, antes e depois dos jogos. Rolação com equilíbrio



Golfe clube » Edição 52 44 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

EtiquEtA EM CAMPo O espírito do jogo Na maioria das vezes, o golfe é jogado sem a supervisão de um juiz ou árbitro. O jogo depende da integridade do indivíduo, este deve mostrar consideração pelos outros jogadores e obedecer às regras. Todo jogador deveria se conduzir de maneira disciplinada, demonstrando cortesia e esportividade a todo o momento. Este é o espírito do golfe.

Esteja pronto para jogar O jogador deve estar pronto para jogar na sua vez. Ao jogar no Green, ou próximo dele, as bolsas ou carros de golfe devem permanecer em uma posição que lhes permita sair rapidamente deste

local, e encaminhar-se para a área do Tee seguinte. Ao terminarem um buraco, os jogadores devem sair imediatamente do Green.

Cadência do jogo Jogue em um bom ritmo, e não demore. A comissão do torneio e/ou o regulamento interno do clube podem estabelecer as diretrizes de cadência do jogo, que devem ser seguidas por todos os jogadores. No Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC), são 4 horas e 20 minutos para os 18 buracos, para grupos de até quatro jogadores – a pé ou de carrinho de golfe. É responsabilidade do grupo acompanhar o ritmo do grupo à sua frente. Se deixar um buraco livre e estiver retardando o grupo seguinte, deve convidar este grupo a passar, independentemente do número de jogadores. Opinião do Head Pro*: é muito importante que os jogadores leiam estes tópicos e atentem para estes dizeres. Eles estão contidos no Livro de Regras e, portanto, fazem parte do dia a dia dos golfistas. Seus conselhos devem ser seguidos para o bem do clube.

* marco ruberti é jogador e treinador profissional, filiado à ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe) e head pro do QBGC. ilustraçÕes: sHuterstocK.com/martina vaculiKova


iNsCrEvA-sE PArA A tAÇA CoNGrAÇAMENto No rio os AssoCiAdos do golfe CluBe Quinta da Baroneza (QBGC) estão convidados a prestigiar a etapa da Taça Congraçamento no Itanhangá Golfe Clube do Rio de Janeiro, a ser realizada no feriado de 15 de novembro. O convite é do presidente do QBGC, Norberto Jannuzzi. “Somos recebidos com muita hospitalidade em clima festivo diferenciado, com acontecimentos alegres e agradáveis. Os interessados

precisam procurar um hotel para se instalar e registrar a inscrição na Quinta da Baroneza. O evento é bem aberto, sem número limitado, livre e não há classificação. É uma oportunidade interessante para os sócios do clube passarem um final de semana agradável no Rio durante o feriado”, recomenda Norberto. Mais informações sobre a Taça Congraçamento podem ser obtidas com José Carlos ou Marco Ruberti, no QBGC – tel.: (11) 4892.2704.



Acontece

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A dISputA SEGuE! Fotos: mariana l. Gatti No dia 28 de setembro, o Quinta da Baroneza Golfe Clube (QBGC) promoveu mais uma etapa da tradicional Taça Eng. Oscar Americano de Caldas Filho – torneio promovido em parceria com a Fazenda da Grama. Um agradável almoço de confraternização encerrou o dia de disputas no campo. Veja alguns cliques.


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Acontece » Golfe Clube » Edição 52 50 » www.QUINTADABARONEZA.com.br



O carrão do ano Fotos: Mariana L. Gatti No último sábado de agosto, a Quinta da Baroneza sediou a segunda edição brasileira do Car of The Year, realizado pela Robb Report. Seis jurados realizaram um test drive de duas horas em uma área reservada do empreendimento para escolher o carro do ano de 2012, e a disputa só recebeu concorrentes de primeira: Mercedes CLS63 AMG, Mercedes C63 AMG Blackseries, Audi A6 Avanti, Audi R8 Spider V10, Maserati MC Stradalli, Aston Martin Vantage V8 Roadster, Lexus RX 350, Jaguar XF V6 e Bentley Continental GT W12. Em setembro, saiu o nome do vencedor: o Bentley Continental GT W12, nomeado o melhor dos luxuosos de quatro rodas que não saem por menos de R$ 300 mil no Brasil.


Acontece

Edição 52 « www.QUINTADABARONEZA.com.br

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Acontece » Edição 52 54 » www.QUINTADABARONEZA.com.br


Alegria na praça Fotos: Mariana L. Gatti No Dia das Crianças, a Sociedade Residencial promoveu uma festa na Praça de Lazer para os filhos dos caseiros residentes, com monitoria e barracas de hot dog, pipoca e algodão doce. Ao final do evento, foram distribuídos brindes aos pequenos – uma farra só.



Acontece

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bOM é SER cRIANÇA Fotos: mariana l. Gatti Parede de escalada, pula-pula gigante, show de mágica, doces, pipoca, cachorro-quente... e muita, muita brincadeira. Estes foram alguns dos destaques da Festa de Dia das Crianças promovida pelo Clube Hípico, no dia 13 de outubro. A alegria é contagiante.


Acontece » Clube Hípico » Edição 52 58 » www.QUINTADABARONEZA.com.br



Mais fácil do que parece Fotos: Mariana L. Gatti O stand up paddle, que consiste no ato de remar, em pé, sobre uma prancha especial, vem ganhando um número cada vez maior de adeptos na Quinta da Baroneza. Tanto que o esporte contou com uma clínica específica no Lago das Palmeiras, no comecinho de setembro. Confira.


Acontece

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hortiFruti FrEsquiNho NA PortA DE CAsA

unidade da Frutaria santa Maria no centro de conveniテェncia da Baroneza valoriza a entrega de produtos selecionados, com mais frescor Por テ「rea Fortes ツサ Fotos: Jamile torso


conveniência

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o Conselho federAl de nutrição recomenda o consumo de três porções de legumes, verduras e frutas ao dia e seis porções do grupo de cereais, dentre eles arroz, milho, trigo, pães e massas. Se for seguida à risca, a dieta proporciona alimentação e vida mais saudáveis. Quem mora na Quinta da Baroneza encontra facilidade para consumir frutas, verduras e legumes fresquinhos, com qualidade e sabor. Eles estão disponíveis na Frutaria Santa Maria, loja administrada por João Marcelo Sabbadini, e atendimento a cargo de Alessandra Aparecida Lipi. Além da compra no local – com entrega gratuita nas residências, em caso de necessidade –, os clientes podem fazer encomendas na quinta-feira e na sexta-feira, na parte da manhã, e os produtos serão entregues em suas residências já no período da tarde. E, para facilitar ainda mais a compra, o contato pode ser feito por telefone ou e-mail. Hoje o principal produto oferecido na loja da Baroneza é o hortifruti, mas por conta da grande procura e a necessidade dos caseiros de encontrar itens diferenciados de última ocasião, a frutaria passou a comercializar também artigos de mercearia, laticínios, refrigerantes, água, lenha e até

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conveniência » Edição 52 66 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Atendimento de Alessandra Aparecida Lipi é um dos diferenciais da loja do centro de conveniência

SERVIÇO FruTaria sanTa maria – CenTro de ConveniênCia quinTa da Baroneza Tels.: (11) 4033.6072 e 4033.5444 E-mail: frutaria@frutariasantamaria.com.br www.frutariasantamaria.com.br Funciona às sextas-feiras, das 15h às 18h, aos sábados, das 9h às 17h, e domingos, das 9h às 13h30. Nos feriados, o horário é o mesmo do final de semana. Já na véspera de feriado, é seguido o horário de sexta-feira. Em Bragança Paulista, funciona de segunda a sexta, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 19h. Aos domingos e feriados, das 7h às 13h.

sorvetes. São aproximadamente 500 itens. Na outra unidade, instalada em Bragança Paulista, são cerca de dez mil produtos, entre hortifruti, laticínios, açougue, mercearia, vinhos e flores. Alessandra Aparecida Lipi percebe o prazer dos condôminos em escolher pessoalmente suas frutas e vegetais prediletos na frutaria. São minutos diferenciados e muito agradáveis, sobretudo para quem quase nunca pode desfrutar dessa experiência por conta da rotina atribulada na capital. “Costumo recomendar as melhores frutas e legumes e até indicar, por exemplo, um item para a salada. Há também casos em que trocamos receitas”, conta a atendente. Por conta da qualidade dos produtos e do atendimento diferenciado de Alessandra, é comum os clientes fazerem compras para levar para São Paulo. A Frutaria Santa Maria existe há 16 anos, e atende na Quinta da Baroneza há dois. Sabbadini conta que, desde o início, o propósito é o de servir com qualidade,

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conveniência » Edição 52 68 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

oferecendo sabor e produtos mais frescos. “Nós mantemos esse padrão. Repomos as frutas e os legumes toda segunda, quarta e sexta. Já as verduras são reabastecidas todos os dias, e a reposição de produtos perecíveis, como laticínios e carnes, é feita com mais frequência para termos o produto no seu mais alto frescor”, garante o proprietário. O empresário explica que a vantagem de optar pelos produtos da Frutaria é que o cliente ganha adquirindo peças frescas e com preços justos, cultivadas com menos agrotóxicos e, portanto, com mais qualidade e sabor do que as encontradas em mercados e feiras da região e da capital. “Nosso trabalho sempre visa à satisfação plena do cliente. Cliente satisfeito, trabalho perfeito”, defende Sabbadini.

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OS dEz pASSOS pARA uMA VIdA SAudáVEl 1º Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições. 2º Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos (como as batatas) e raízes (como a mandioca) nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural. 3º Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições, e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches. 4º Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes na semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas, e faz muito bem para a saúde. 5º Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis. 6º Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans. 7º Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas. 8º Diminua a quantidade de sal na comida – retire o saleiro da mesa! Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos. 9º Beba pelo menos dois litros – de 6 a 8 copos – de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. 10º Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis. Fonte: Conselho Federal de Nutrição / Ministério da Saúde


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Pelas curvas da Rodovia


Na Estrada

Edição 52 « www.QUINTADABARONEZA.com.br

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das Estâncias Desvendamos os saborosos segredos de Morungaba. E selecionamos três endereços que, por si só, valem a visita Por luana Garcia BonitA, ArBorizAdA e CheiA de CurvAs, a rodovia Eng. Constâncio Cintra também é conhecida como "Rodovia das Estâncias", já que interliga estâncias climáticas como Serra Negra, Amparo, Águas de Lindóia... e Morungaba. Município este que fica um tanto modesto quando descrito assim, ao lado dos demais, tradicionais pontos turísticos do Estado de São Paulo. Mas que reserva, porém, gratas - e saborosíssimas - surpresas, que mais do que justificam uma passadinha sem pressa por lá no final de semana. Você vai adorar o passeio, pode ter certeza. Nossa visita começa em um endereço escondido, ao lado da Igreja de São Benedito - pertinho do centro. A primeira dica para você, leitor, é: chegue em Morungaba para o almoço. Afinal, no número 45 da Rua Santa Isabel, fica o Restaurante e Adega João do Dão, responsável pelo bacalhau mais famoso da região. "Meus clientes são os responsáveis por essa fama. Cozinho muitas outras coisas, como camarão, trutas e cordeiro, mas enquanto vendo 100 quilos de bacalhau, saem apenas três de filet mignon", conta João Ferreira de Godoy, cozinheiro e proprietário. Este brasileiro de ascendência portuguesa de 72 anos soma vasta experiência em restaurantes renomados de São Paulo, como os do Hotel Ca'd'Oro - onde descobriu a aptidão para a gastronomia, em 1954 -, e Maksoud Plaza, mas escolheu Morungaba para concretizar seu derradeiro projeto, um restaurante de culinária portuguesa, no qual recebe pessoalmente os clientes. "Nossa proposta é que o cliente chegue aqui e se sinta em casa. É até engraçado, às vezes

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Na Estrada » Edição 52 72 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

MORuNGAbA resTauranTe e adega JoÃo do dÃo Rua Princesa Isabel, 45, Bairro São Benedito (ao lado da Igreja São Benedito) Tels.: (11) 4014.8008 / 8565.5374 / 7101.5403 Funciona aos sábados e domingos, das 12h às 17h

chego na mesa e o cliente já está tomando vinho – ele mesmo vai até a adega, escolhe a sua bebida, pega as taças e se serve. É um programa de almoço. Ele chega com a família e desfruta da comida, do local, e vai embora quando quiser. Há muitos restaurantes com esse perfil na Europa – o proprietário prepara as comidas, o queijo, o pão, o presunto, etc., e você se sente como um convidado. Aqui é assim também", explica João Ferreira. De fato, já da entrada avistamos a ampla porta da cozinha. É impossível resistir a dar uma passadinha por lá e ver seu prato sendo preparado pelo próprio João e sua esposa, Claucia Mouzani de Godoy, em meio ao corre-corre de pedidos. A decoração é rústica, e bastante aconchegante. Atente para os detalhes. Os livros sobre as riquezas de Portugal estrategicamente dispostos perto dos cardápios. Os souvenires daquele país, que nas paredes se misturam a recordações felizes de outras épocas, como uma foto em que o proprietário exibe satisfeito uma imensa peça de bacalhau - lembrança de um restaurante que João teve em Socorro, em 1997. O nome deste aqui "João do Dão", foi inspirado na principal região vinícola de Portugal, localizada às margens do Rio Dão. Um mapa na parede ilustra essa região. "Escolhi a culinária portuguesa por conta das minhas origens - meu avô era português e veio para o Brasil com meu pai ainda bem pequeno. É uma cozinha bastante rica, sem ser rebuscada. É difícil uma pessoa que não goste. Eu mesmo adoro." Não dispense o couvert: fatias de pão de fabricação própria, manteiga, azeitonas e pastel de bacalhau. E peça uma salada (todas são saborosíssimas e muito bem servidas) para abrir o apetite enquanto aguarda o preparo da refeição. Claucia dá a dica: "folhas de endívias recheadas com um tempero especial composto de azeite, mostarda, mel, sal marinho, um pouquinho de suco de limão, carne de sol, cebola fatiada, finalizada com bolinhas de melão. É especial."

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Perspectiva artística da Reserva da Baroneza.

A MTA Engenharia ajudou a construir um sonho chamado Quinta da Baroneza. E o sonho continua. Muitas das instalações e casas da Quinta da Baroneza têm a assinatura da MTA. Em breve, nosso portfólio vai crescer, com a entrega do Novo Clube e das casas da Reserva da Baroneza. Se você pretende construir na Quinta da Baroneza, não deixe de consultar a MTA. Seu projeto só tem a ganhar.

Tel. (11) 4892-2668 www.mtaengenharia.com.br


Na Estrada » Edição 52 74 » www.QUINTADABARONEZA.com.br Mas é no prato principal e na sobremesa que João Ferreira faz jus à fama que leva o lugar. Todos os ingredientes são adquiridos pessoalmente pelo proprietário, em importadoras. "Elas só vendem em grandes quantidades, mas me aturam pois, na época em que eu trabalhava para o banco, comprava muito produto deles", conta, aos risos. João se refere aos 16 anos em trabalhou como chef exclusivo de um importante banqueiro da capital paulista, cujo nome é guardado a sete chaves. "É um produto de qualidade superior, os exportadores mais tradicionais da Noruega fazem uma série de exigências a essas empresas. Aqui no restaurante só uso um tipo específico de bacalhau, o Cod Gadus Morhua, do Atlântico Norte, que é o melhor que tem." Nem por isso os preços são altos, pelo contrário. No cardápio, Ferreira mantém somente receitas "diferenciadas" de bacalhau, peixes e carnes, servidas a preços justos e aprimoradas ano a ano.

"Afinal, o cliente não vem até aqui para comer o mesmo bacalhau que prepara em casa, né?", diz. Todos os pratos servem bem duas pessoas e são acompanhados de arroz. Ele cita como exemplo o "Bacalhau do Dão": "um lombo de bacalhau marinado no leite, azeite e uma pontinha de alho. Depois de assado, ele recebe uma leve camada de alho frito no azeite, pimentões e um merengue de sal marinho e pimenta do reino. Ele volta ao forno para dourar e, quando sai de lá, parece um suflê." As boas surpresas continuam também na sobremesa. Provamos o "Leite Creme", delícia à base de ovos servida gelada, com açúcar cristal queimado no formato da cruz de malta. Fora do universo português, experimente também a pera cozida com calda de amêndoas, que João "aprendeu a fazer no restaurante do Maksoud Plaza, com um cozinheiro francês". Simplesmente divina. Por conta da alta procura no final de semana, o proprietário recomenda que os visitantes reservem mesa por telefone.

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cOMO cHEGAR EM MORuNGAbA Saindo da Quinta da Baroneza de carro, são apenas 25 minutos de viagem até Morungaba - ou 27,2 quilômetros. O caminho mais recomendado é virar à esquerda na Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, seguindo em direção ao acesso para a rodovia D. Pedro I. Pegue a rodovia D. Pedro I (à direita) e siga em frente por 4,1 quilômetros. Acesse então, à direita, a rodovia Eng. Constâncio Cintra (Rodovia das Estâncias) – sentido Morungaba e Amparo –, na entrada 106, e siga por mais 14,4 quilômetros. Outra boa alternativa é a estrada vicinal Benedicto Olegário Chiovatto. O trajeto é muito bonito, e ladeado por fazendas centenárias e de plantação, dentre elas a Santo Onofre, a Santa Gertrudes e a Adelaide. A Pedreira Conter também está no caminho. Até a Rede Globo de Televisão já ocupou essas belas fazendas como cenários para gravar novelas de época. A via, asfaltada em novembro de 2009, tem 15,9 km de extensão, com início no km 101 da SP-360 (Rodovia Engenheiro Constancio Cintra) e término no km 39,2 da SP-063 (Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira). Para seguir este trajeto saindo da Baroneza, basta virar à direita na Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira (sentido Bragança paulista), percorrer cerca de quatro quilômetros e, no trevo, atentar para as placas de sinalização que indicam a Estrada Benedicto Olegário Chiovatto.


Na Estrada » Edição 52 76 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

E que doces! depois desse BAnQuete dos deuses, prepare-se para mais uma parada obrigatória em Morungaba: os Doces David. Muitos não sabem, mas esta tradicional fabricante de doces de alto padrão foi criada no município, no início da década de 70, e ali se mantém até hoje. Uma loja própria da marca funciona de segunda a segunda na Rua Araújo Campos, no centro. O endereço é disputadíssimo aos finais de semana. São prateleiras e mais prateleiras de doces coloridos de todos os tipos - compotas, doces de corte e cremosos, geleias, frutas cristalizadas... uma ampla gama de produtos fresquinhos, e a preços menos salgados do que os praticados pelos revendedores "de grife" paulistanos. No endereço funciona ainda uma sorveteria e um charmoso café, onde são servidos salgados e doces de fabricação própria. Antonio Benedito Pellison, sócio-fundador dos Doces David, recebeu a reportagem da naBaroneza

em uma quarta-feira, dia de menos movimento na loja. E, muito gentilmente, nos levou para um breve passeio no lugar onde a verdadeira mágica acontece: a fábrica da empresa, em um sítio a menos de cinco minutos do centro. "O David do nome foi meu avô, ele é de Morungaba e começou com a tradição dos doces na família. Em 1950, ele mesmo já fabricava doces de corte, como goiabada, laranjada e bananada, e algumas compotas, como figo em calda. Há quarenta anos, montamos essa loja com uma pequena fábrica nos fundos. Minha mãe preparava os doces naquela época, e criou novas variedades. A loja foi crescendo e, há oito anos, tivemos de mudar a fábrica para cá", conta Benedito. Os Doces David são 100% naturais, sem corantes e conservantes, e mantêm sua característica artesanal apesar do mais de meio século de existência da marca. Na fábrica, há poucas máquinas que auxiliam no processo -


como uma que extrai as sementes das frutas -, e todas as etapas passam, obrigatoriamente, pelas mãos dos colaboradores. Ou melhor, das colaboradoras, já que Benedito é o único homem trabalhando na produção. Benedito checa, pessoalmente, as receitas e o ponto das misturas nos tachos automáticos. "Não deixe este doce de cidra muito tempo parado aqui, ele vai acabar escurecendo", alerta uma das funcionárias,

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OS MAIS VENdIdOS Doces em calda: figo, laranja e abóbora (nesta ordem) Doces de corte: goiabada cascão Doces cremosos: abóbora com coco, doce de leite, banana e goiaba Geléias: morango, amora e damasco


Na Estrada » Edição 52 78 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Antonio Benedito Pellison, sócio-fundador dos Doces David

enquanto explica o funcionamento dos tachos automáticos. A produção do dia é anotada por ele à mão, em pequenos cadernos pautados. "Aqui também estão todas as receitas dos doces. Sempre há uma quantidade que precisamos corrigir, por isso acompanho tudo de perto." E acrescenta: "Se formos industrializar, seremos iguais a muitas outras empresas por aí, que não têm qualidade, mas têm preço. Já recebi proposta para fazer doces de R$ 1.99, mas não aceitei. Para produzir com qualidade você tem que fazer devagar, prestando atenção no ponto, sem pressa. Controlando o pessoal, planejando bem cada semana. Contamos com os clientes que sabem valorizar esse tipo de produto." Cada tacho da fábrica exibe uma coloração e um perfume diferentes. Um finaliza o cozimento do doce de cidra. Outro movimenta uma receita de doce de leite cremoso. "Por aí você encontra esse produto misturado com farinha, soro, amido de milho... já o nosso doce de leite só leva leite e açúcar, mais nada. E pouco açúcar, porque se você coloca muito, o rendimento aumenta, mas ele também fica muito forte pra comer, com um gosto ardido...", detalha o sócio-proprietário. Em paralelo aos movimentos dos tachos, observo algumas funcionárias banhando vidros de compota em água fervente. "São goiabas em calda. O banho de água quente pasteuriza - mata os micróbios e faz o produto durar mais. Este procedimento evita a necessidade de se colocar conservantes nos produtos, mas é impraticável em uma grande linha de produção", esclarece Benedito. Pelas mãos cuidadosas das colaboradoras, o doce de cidra sai do tacho e vai ainda quente para os vidros. Aguardará o tempo certo para ser pasteurizados no banho de água quente. Ao final de apenas um dia de trabalho, 500 quilos de doces foram produzidos. E Benedito não poderia se mostrar mais satisfeito com o caminhar dos negócios. "Toda semana temos pelo menos um cliente novo na loja. Isso já é crescimento para nós."

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ONdE ENcONtRAR

MORuNGAbA

Em Bragança Paulista: supermercados Hara e Russi. Em Itatiba: Supermercados Russi, Modelo, Tescarollo e Tulon e Empório Vinis. Em São Paulo (capital): Casa Santa Luzia (tem uma grande variedade de produtos da marca), Zaffari Shopping Bourbon e Supermercado Pão de Açúcar. A empresa aceita encomendas maiores para entrega na Quinta da Baroneza. Basta telefonar para (11) 4014.7597. Mais endereços no site www.docesdavid.com.br

doCes david – loJa própria Rua Araújo Campos, 533, Centro Tel.: (11) 4014.7597 Abre de segunda a segunda. Das 9h às 18h durante a semana, e das 9h às 19h aos sábados e domingos.



Na Estrada » Edição 52 80 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

Companhia das Ervas OS MAIS VENdIdOS Ardência no Regaço, Berinjela à Gabriel; Relish de Pepino (que muitos comparam com o pepino do McDonalds) e Sardela. exclusivos da loja de morungaba Pasta de Pimentas Jalapeños, Lemon Pepper e produtos orgânicos – como o molho murupi e o molho jalapeño.

outrA mArCA fAmiliAr Aos pAulistAnos, e com raízes morungabenses, é a Companhia das Ervas, que há duas décadas mantém na estância sua fábrica de molhos, geleias, antepastos, temperos e pimentas em conserva. A empresa conta com uma loja própria, do outro lado da rua dos Doces David. Nos fundos dela, funcionou a primeira fábrica, inaugurada em 1994. "A empresa começou aqui, bem informalmente. Em 91, meu tio Marcos, sócio-fundador, preparava pessoalmente os produtos para consumo próprio e dos amigos. Aí, em 94, meu pai entrou como sócio", conta o atual proprietário Neder Signorelli Astolfi Semeghini. A Ardência no Regaço (mix de pimentas condimentado com alho e cebola) e a Berinjela à Gabriel (antepasto típico calabrês de berinjela) foram os primeiros produtos desenvolvidos e fabricados

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Na Estrada » Edição 52 82 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

por Marcos Semeghini, e permanecem, até hoje, entre os mais vendidos. A maioria dos ingredientes vem de um sítio da Companhia das Ervas em Morungaba, que tem certificação orgânica. A empresa lançou recentemente uma linha de orgânicos - por enquanto com venda exclusiva na loja própria. "Nossa fábrica é pequena, e queremos manter essa característica no negócio. Temos uma gama diversificada de produtos, todos feitos de maneira artesanal - a Ardência no Regaço, por exemplo, é montada à mão. Então não dá para fabricar em grandes quantidades, perderíamos em qualidade", afirma Neder.

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Fotos: arquivo FontPress comunicação

ONdE ENcONtRAR

EM MORuNGAbA

Em Bragança Paulista: supermercados Big e Hara. Em São Paulo (capital): supermercado Pão de Açúcar, Natural da Terra, Empório SP, Casa Santa Luzia e Varejão OBA. Os condôminos interessados em adquirir produtos específicos podem fazer encomendas diretamente à Companhia das Ervas. A empresa entrega no endereço solicitado, via Sedex – com cobrança do valor do frete. Basta telefonar para (11) 4014.6920.

CompanHia das ervas – loJa própria Rua Araújo Campos, 524, Centro Tel.: (11) 4014.6920 Abre todos os dias, das 9h às 18h – com pausa para almoço, das 12h às 13h www.ciadaservas.com.br



bem Viver » Edição 52 84 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

DivErsão E ExErCíCio soBrE As áGuAs Da reDação

Lago das Palmeiras, perto da prainha, tem recebido praticantes de caiaque e stand up. oficinas organizam o lazer com atividades que fazem bem para o corpo e a mente

A reportAgem dA nABAronezA esteve no Lago das Palmeiras em um sábado ensolarado de setembro, e encontrou o lugar repleto de praticantes de esportes a remo, em especial o caiaque e o stand up. Eles se concentram nas proximidades da prainha –ponto de encontro e de apoio, com uma convidativa sombra de árvores, quiosques e bebedouro. O mesmo cenário repete-se a cada final de semana com sol. O principal argumento de quem se rendeu aos atrativos é que as duas práticas proporcionam o contato direto com a natureza, além de serem atividades físicas coletivas e antiestresse, que proporcionam momentos divertidos na companhia de amigos e familiares. Tanto o caiaque quanto o stand up podem ser feitos em passeios individuais ou em dupla. “O lago da Baroneza nos proporciona um lindo visual, com um ambiente conservado e muita área verde. E as águas são calmas, ideais para a prática desses esportes”, afirma Paulo Cesar de Oliveira Filho, proprietário da Jungle Paintball Adventure, empresa responsável pelas clínicas de caiaque e stand up na Quinta da Baroneza.

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A proprietรกria Alessandra Lati: precursora do stand up paddle na Baroneza


bem Viver » Edição 52 86 » www.QUINTADABARONEZA.com.br

“o lago da Baroneza nos proporciona um lindo visual, com um ambiente conservado e muita área verde. E as águas são calmas, ideais para a prática de esportes a remo”, afirma Paulo Cesar de oliveira Filho.

SERVIÇO Jungle painTBall advenTure paulo Cesar de oliveira Filho E-mail: junglepaintballbp@junglepaintballbp.com.br Tels.: (11) 97405.3128 / 97118.0779

A família do proprietário Antonio Carlos Avallone Júnior é uma das que se renderam recentemente a estas modalidades, e utiliza o lago para começar na prática. Ele, a esposa, Cristiane Avallone, e o filho Pedro Satini estão adorando o desafio. “Queremos começar no esporte, por isso o Pedro pegou essa prancha de stand up emprestada do tio dele. É a segunda vez que praticamos aqui no lago. Nós somos de Santos e já havíamos andado de caiaque, mas aqui é muito gostoso de remar. O lago é tranquilo, é gostoso, grande para praticar esportes a remo. É muito legal, principalmente para quem está começando, como nós”, diz Antonio Carlos.

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bem Viver » Edição 52 88 » www.QUINTADABARONEZA.com.br Pedro, entusiasmado, revela que sem ondas é bem melhor para remar. “Também não tem muita gente, o que facilita. Aqui é uma delícia, um paraíso”, afirma o garoto. Antonio faz comparações, e lembra que o mar sempre tem muitos banhistas, o que dificulta a prática. Contudo, para ele chega a ser um incentivo encontrar outras pessoas remando no Lago das Palmeiras. “Nós somos de Santos e lá todo mundo rema (risos)”, compara o filho Pedro. O aproveitamento tem sido produtivo, e Antonio Carlos revela que pretende remar por muito tempo na Baroneza. Eles já estão até mesmo pensando em comprar uma prancha e um caiaque para reservar na casa. “Tenho duas filhas menores, e para elas o caiaque é uma delicia”, diz. A família Avallone fez boas escolhas. A atividade com o caiaque é aeróbica. Exige resistência e trabalha toda a musculatura do

À dir., a proprietária Laura Constantini e a filha Helena

corpo, membros inferiores e superiores. Paulo Filho, instrutor nas oficinas, diz que a dica para não sentir muita fadiga é manter a boa hidratação acompanhada de uma alimentação balanceada, e caprichar nos alongamentos. Já a modalidade de stand up paddle, também conhecida como SUP, compreende a utilização de uma prancha com remo, e a pessoa fica em pé no equipamento – que pode ser utilizado para travessias de lagos ou na prática do surf. Além dos benefícios físicos, o SUP é considerado uma ótima terapia para a mente. “Ajuda a esquecer os problemas, propõe um contato incrível com a natureza e é uma ótima oportunidade para curtir um dia de sol junto aos amigos.

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ORGANIzE A bRINcAdEIRA - Os caiaques demandam o uso obrigatório do colete salva-vidas, e recomenda-se o acompanhamento por parte de um amigo ou monitor especializado, independentemente da idade. - No stand up, além do colete salva-vidas é preciso usar o lash, corda presa na prancha que liga o equipamento ao tornozelo da pessoa. - Antes de praticar caiaque ou stand up, a dica é ter uma alimentação balanceada, fazer alongamento e reconhecer os limites que o corpo pode suportar com a carga de exercício. - No caiaque não há referências para idade; já no stand up até uma criança de três anos pode praticar o esporte, desde que com o colete salva-vidas e acompanhada de um adulto com prática – ou de um monitor especializado. - O passeio individual no stand up requer a idade mínima de 7 anos, sempre com o colete salva-vidas e supervisão de um monitor.


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Também é ótimo para passar um tempo consigo mesmo”, recomenda o proprietário da Jungle Paintball Adventure. A condômina Alessandra Lati prefere o stand up, há um ano pratica a modalidade no Lago das Palmeiras. Foi praticamente a precursora. “Sempre gostei muito de água, de mar e de qualquer esporte que envolva esse cenário. Conheci o stand up na Praia de Laranjeiras e adorei. Comprei os equipamentos e comecei a praticar aqui. Fiz do Lago das Palmeiras, aqui na Baroneza, o meu mar”, revela. Para ela, o momento é de relaxamento total. “É o que eu mais gosto de fazer aqui na Baroneza. Meus filhos vão brincar, meu marido vai jogar golfe e eu escuto música brasileira no lago. É um momento que me dá paz, sinto muita tranquilidade. Costumo vir aos sábados e domingos, à tarde, por volta das 17 horas – no pôr do sol –, quando não está muito frio. Fico cerca de 40 minutos e percorro toda a extensão do lago. É uma ótima atividade física”, recomenda.

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Praticantes de esportes a remo no Lago das Palmeiras


mais

BARATO O melhor

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RÁPIDO

Estrada Itatiba / Jundiaí, 1550 Bairro do Engenho - Itatiba - SP


bem Viver » Edição 52 92 » www.QUINTADABARONEZA.com.br A proprietária indica a atividade a todos os condôminos da Baroneza. Na opinião dela, “quanto mais gente comparecer, melhor será”. A defesa é de que, além de ser uma atividade gostosa de praticar, faz muito bem à saúde por exercitar os braços e o abdome. A vista também ajuda. “Quando eu chego no pôr-do-sol, é muito bom. Adoro a natureza, a água... é uma linda vista, então pra mim é perfeito. Esse lago aqui é tudo pra mim, é o meu canto”, confessa.

Segurança Para manter a segurança, o suporte proposto pela Jungle Paintball inclui cinco pranchas, remo e colete salva-vidas. Há o apoio de monitores, em parceria com a empresa Santa Maria Lazer. Nas atividades são ensinadas técnicas de remadas nas duas modalidades. Quando o praticante está começando e não tem prática alguma, deve seguir acompanhado. A organização da oficina requer o mínimo de cinco participantes, e o tempo de duração médio é de quatro horas. A proprietária Laura Constantini teve uma ideia bem diferente. Ela optou por comemorar o aniversário de seis anos da filha Helena com um piquenique


na prainha, e uma clínica de stand up e caiaque no lago. “Queríamos fazer uma coisa diferente, que não fosse em São Paulo, e veio a ideia de fazer esse evento aqui no lago com os caiaques e as pranchas de stand up. Temos vindo muito pra cá por conta da construção da nossa residência, que está em andamento. A gente vem, dá uma olhada nas obras, passeia com as crianças e então tivemos essa ideia de comemoração”, conta. A família já usou muito as pranchas de stand up na praia, mas para eles o caiaque tem sido uma boa novidade. Entusiasmada, ela conta que os momentos como este para a família são o máximo. “É ímpar estarmos todos reunidos aqui, nossas famílias e amigos em um lugar maravilhoso e sossegado como a Baroneza”, conta Laura. As modalidades atraem todas as idades. O condômino Lucas de Vito Cury também aproveitou o final de semana para remar com amigos no Lago das Palmeiras. Eles curtiam a tarde em dois caiaques. A oportunidade surgiu com a organização de uma festa na residência dos pais. “Vim pra cá remar com os amigos. Também pratico stand up, gosto de andar a cavalo e curtir a sede do Clube Hípico”, diz Vito. Ele avalia que a moda do caiaque chegou há pouco tempo na Baroneza. “Temos casa aqui há quatro anos, e percebo que

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dEtAlHES técNIcOS - Os remos para caiaque podem ser de fibra de carbono regulável – mais leves e frágeis – de fibra com haste de alumínio (bastante utilizados) ou de plástico, usado por iniciantes. - Há caiaques individuais e duplos. O individual mede 2,5 metros, e pesa mais ou menos 25 quilos; já o duplo mede 4 metros, e tem cerca de 40 quilos. - A prancha de stand up tem várias medidas, e é feita de acordo com o peso da pessoa – por exemplo: 9.6 pés para 70 quilos; 9.8 para 80 quilos, e 10.3 para 95 quilos. - Ela é maior, mais larga e mais espessa que a prancha de surf. Essas diferenças são necessárias para dar mais estabilidade ao remar.


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o caiaque começou a ser praticado com mais frequência este ano”, observa. Vito já praticou a modalidade em Ilhabela, mas prefere o lago da Baroneza por não ter ondas ou barcos atrapalhando. Quem já tem bastante prática no caiaque e stand up pode se aventurar em ações mais radicais. A Jungle Paintball Adventure administra expedições na represa de Bragança Paulista com passeios em cachoeiras e um total de 15 a 17 quilômetros de remada. Contudo, na opinião de Paulo Filho, o lago da Baroneza é excelente para as atividades aquáticas porque a água é pura e tratada. “O visual é magnífico, e o local oferece abrigo a ventos fortes o que ajuda muito na prática de caiaque e stand up”, diz.

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cOMO tudO cOMEÇOu - Os Enóis e as tribos dos Aluitas na região ártica da América do Norte foram os primeiros povos a construir e a usar um caíque. No inicio existiam dois modelos básicos de caiaques. O primeiro era construído de madeira leve, e o outro, composto por peles de animais, revestindo uma estrutura de ossos de baleia. - Os caiaques chegaram na Europa na primeira metade do século 19. Em 1931, um homem chamado Adolf Andu Le foi o primeiro a descer de caiaque as corredeiras de Salzachofen. Em 1936, foi incluída a

modalidade nas Olimpíadas. Na prática do caiaque destacam-se diferentes estilos: freestyle, canoagem oceânica, caiaque-pólo, maratonas, canoagem velocidade, canoagem slalom e a canoagem de rápidos. - O stand up paddle, também conhecido como SUP, surgiu no Havaí por volta do ano de 1940, na praia de Waikiki. No local, os beachboys, professores de surf da região, usavam pranchas de madeira naval e remos para acompanhar de perto os alunos que treinavam nas primeiras ondas.



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os JArDiNs NA EstAÇão DAs CorEs estAmos, enfim, nA primAverA! Que bom que a estação das cores chegou novamente, trazendo alegria e beleza. Nesta época, os jardins, que antes estavam apagados por causa do período de dormência que a maioria das plantas enfrenta no inverno, começam a se transformar e, de repente, quase todas as plantas estão cheias de brotos e flores. Não dá para imaginar que aquele cenário desolador pode se recuperar de tamanha falta de vitalidade. É lindo de se ver! Porem, é preciso dedicarmos ao jardim cuidados especiais para desfrutarmos de tudo que esta estação tem a oferecer às plantas. Comece com as regas – elas

Luiza Blazakis é paisagista Tel.: (19) 9771.1000; e-mail: contato@blazakis.com.br

têm de ser frequentes. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade maior e perdem mais água pelas folhas. Também é necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes. Inicie a adubação com uma dosagem mais baixa, e vá aumentando à medida que as plantas forem atingindo seu auge de crescimento. Esse é o momento ideal para fazer novas mudas, transplantar e reformar os vasos. Nessa época a planta se revela mais tolerante e mais preparada para suportar as mudanças. Não podemos esquecer que a primavera trará uma nova onda

de infestação de pragas e doenças. Essas infestações, que até então se desenvolviam com moderação, explodem de repente, causando grandes estragos ao jardim. Os pulgões, por exemplo, assim como outros insetos, adoram os brotos e botões florais. Você pode usar a calda de fumo para combater os insetos e a calda bordalesa para evitar alguns tipos de fungos e ácaros. Agora seu jardim está pronto para se desenvolver bem nos próximos meses. Entre outras, florescem nesta época as gardênias, as petúnias, as quaresmeiras, os jasmins, as lantanas e os ipês – uma atração à parte na Quinta da Baroneza. Desfrute!



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CAMPANhA DA trANquiLiDADE: uMA rEGrA DE BoA CoNvivêNCiA E CiviLiDADE A trAnQuilidAde é umA CArACterístiCA inerente à Quinta da Baroneza – e a mais valorizada, em paralelo à natureza preservada, pelos proprietários. Mas a manutenção deste diferencial depende da atenção e cumprimento de todos às regras de boa convivência, em especial à Lei do Silêncio. Esta vigora das 22h às 9h, com exceção das datas festivas oficiais. Vale salientar, porém, que mesmo fora dos horários estipulados pela Lei do Silêncio, o respeito pelos vizinhos deve prevalecer na Baroneza, que se notabiliza por valorizar as boas práticas de uma convivência civilizada. Daí a razão do apelo que se fará ao bom senso dos proprietários na utilização de máquinas e outros aparelhos sonoros que podem eventualmente gerar desconforto aos vizinhos. Uma campanha pela manutenção da tranquilidade. Já vem sendo rigorosamente aplicada na Baroneza a regra relativa ao uso de equipamentos ruidosos, tais como máquinas de pressão d’água, cortadores de grama e podas, entre outros, que devem ser utilizados

estritamente nos dias de semana, em horário comercial – após as 9h da manhã. Trabalhos ruidosos em obras também só podem ser executados após as 9h. Mas temos um desafio maior nos fins de semana e feriados, ocasião de aniversários, casamentos e demais comemorações em família. O ato de receber também é uma característica das famílias na Baroneza. No entanto, a diversão jamais deve se sobrepor ao senso de vida em comunidade, e os proprietários seus familiares e convidados devem permanecer atentos aos excessos, de forma a, senão garantir a plena tranquilidade dos vizinhos, ao menos minimizá-los. Respeitar os limites sonoros com bom senso não é uma mera questão de etiqueta; é um gesto de respeito e educação que se espera de todos aqueles que pretendem viver em uma sociedade civilizada. Cordialmente, Conselho Deliberativo

membros do Conselho deliberativo da sociedade residencial quinta da Baroneza e Clube Hípico quinta da Baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg




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