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Os direitos que temos e pouco usamos | Sara Camolas – Clube “Eu Participo” – EB Hermenegildo Capelo
Palmelaencontra-seentreogrupo definalistasnosprémios“Municípios do Ano 2019” ,comoprojetointermunicipal“Território Arrábida - Património Partilhado ” , que congrega, também, Sesimbra e Setúbal. Esteconcurso,promovidopelaUniversidadedoMinho,atravésdaplataforma UM-CIDADES, distingue as boas práticasautárquicas,emdiversosdomínios de intervenção.
“Território Arrábida - Património Partilhado ” define-se como um projetoqueunificaapolíticadeimplementação de projetos intermunicipais, num compromisso que concorre para uma gestão integrada e sustentável de um território partilhado, com valores naturais e patrimoniais únicos, em torno de uma marca comum.
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As áreas de atuação estendem-se da rismo sustentável, num investimento global superior a 9 milhões e 200 mil euros, com cofinanciamento de 50 por cento do FEDER sobre o valor considerado elegível e do Fundo Social Europeu, que comparticipou com 765 mil euros.
De momento, estão em curso quatro grandesoperações,frutodestaparceria, em diferentes áreas de atuação e que se consubstanciamnasseguintesintervenções, nomeadamente: - PRARRÁBIDA- Plano de conservação, valorização e promoção do património histórico, cultural e natural da Arrábida; - HUB 10 - Plataforma Humanizada de Conexão Territorial, que tem como eixo central a melhoria da mobilidade e das acessibilidades num troço da Estrada Nacional 10 que conecta os três municípios; - Ciclop 7 - Rede Ciclável da PenínsuladeSetúbal,responsável,porexemplo, pela criação de 32 quilómetros de ciclovias com conexões intermunicipais; -PRIA-Percursosemredeparaainclusão ativa, dedicado às áreas da ” e a “Sustentabilidade Económica e Financeira do Território ” , eixo ligado a questões como eficiênciaenergéticaedescarbonização,o ciclo da água, a mobilidade e os transportes, a capacitação do território, das organizações e das pessoas, a competitividade do tecido empresarial, as economias Azul e Verde, a Economia Circular e a Indústria 4.0.
Recorde-se que na edição de 2016 dos prémios “Municípios do Ano ” , Palmela foi distinguida com o Projeto “Academia da Proteção Civil de Palmela ” , voltando a repetir a distinção em 2017 com o projeto “Centro Histórico de Palmela - Lugar, História e Futuro ” . A cerimónia da entrega de prémios irá decorrer a 15 de Novembro, emArouca, vencedora do prémio 2018.
os direitos que temos e que PouCo usamos
Estive a pesquisar sobre a Unicef e descobri qual o seu significado. Pesquisei sobre a Amnistia Internacional. Descobri coisas em comum. Tinha muita curiosidade de conhecer estas instituições porque sei que no mundo existempessoasquevivemdeformamuitodiferente danossa,quenãotemacessoaosnossosdireitos, aos direitos de todos nós.
Tivecuriosidadeemdescobrirporqueéqueas pessoas protestavam nas ruas, por todas as notícias que temos escutado. Já sabia que algumas manifestações estavam ligadas ao custo de vida, às alterações climáticas e à liberdade política. Mas com esta pesquisa descobri, também, a corrupção. Não sabia que existia.
Vi imagens de casas destruídas ou sem condições e as pessoas a procurarem sair do país. Esta é uma das causas para as pessoas emigrarem. Há situações em que as pessoas não têm comida… Todos nós devíamos ter os mesmos direitos. E porisso,aspessoasprotestam.Estasimagensarrepiaram-me. Porquê é que há pessoas assim? Porque é que nós temos dinheiro, vida e eles não têm? O futuro destas crianças e destas pessoas será uma miséria. Devíamos juntar-nos e ajudar. Criar instituições, como a UNICEF e Amnistia. Devíamos juntar-nos para combater este tipo de situações!
Sabia que existiam protestos, mas aprofundei mais.Fiqueisuperfelizquandosoubequeeraum direito humano. Fico chocada quando há protestosevejoaspessoasaseremagredidas.Ninguém devia morrer por estar a protestar.
Já participei nas manifestações contra as dragagens no Sado e participei nas manifestações sobreasalteraçõesclimáticas,naescolaeemSetúbal. Sinto-me bem, orgulhosa. Sei que estou a fazer o bem! E sinto-me segura porque também tenho o apoio das pessoas adultas!
Quando percebo que as pessoas não se juntam às manifestações, fico chocada. E até com vergonha.Hámuitascriançaseadultosquenãotêm esse direito de mostrar ao mundo o que sentem. Então,porqueéquequempodeusardessedireito não vem à rua? Não ligam a isto? Porquê?
Sara Camolas Clube “Eu Participo” –EB Hermenegildo Capelo