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Recursos Tecnológicos
SERINGUEIRA
BOAS PRÁTICAS DE CULTIVO
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• As sementes devem ter origem genética conhecida e ser adquirida de fornecedores idôneos, que garantam sua procedência e que possuam, preferencialmente, o
RENASEM (Registro Nacional de Sementes e Mudas);
Escolha dos clones
• Escolher os mais adaptados para região de plantio;
Seleção de mudas
• Escolher as mais vigorosas, com lançamentos maduros, livres de pragas e doenças;
Transporte das mudas
• Transportá-las em veículo adequado, tomar cuidado no carregar e descarregar para não danificar os brotos e para não abalar as mudas;
Plantio
• No plantio evitar áreas sujeitas a geadas e ventos frios; • O plantio deverá ser feito em solos profundos e bem drenados. Evitar o plantio em solos com camadas de impedimento (lages e rochas) e solos com problemas de excesso de umidade. • O plantio deverá ser feito no início da estação chuvosa. • Devem ser realizadas práticas de conservação de solo (terraceamento, curvas de nível), além de plantação e nível, já que se trata de uma cultura permanente e, portanto, sujeita a processos de erosão; • Fazer análise de solo e se necessário realizar as práticas de calagem e adubação; • O plantio das mudas deverá ser feito respeitando o espaçamento mínimo de 18m2, fazendo-se adubação com fósforo na cova;
Respeitar os seguintes cuidados no plantio das mudas
• Cortar o fundo da sacola, juntamente com a pivotante se estiver enovelada no fundo do saquinho; • Fazer um corte longitudinal no saquinho, colocando a muda no fundo da cova ainda envolta pelo saco plástico, com a brotação voltada para o leste (nascer do sol); • Colocar terra até a metade da muda ainda envolta pelo saco plástico; • Retirar o saco plástico e acabar de chegar terra na muda, sem “socar” essa terra; • Evitar de todas as maneiras a quebra do torrão, responsável pela morte das plantas; • Fazer “coroa” com capacidade para no mínimo 20 litros de água; • Irrigar logo após o plantio, para acomodação da terra junto ao torrão, evitando formação de bolsas de ar. • Fazer quantas replantas for necessário para que não fiquem falhas no plantio ainda no primeiro ano; • Fazer a substituição de plantas fora de padrão.
Desbrotas
• Não descuidar da desbrota. Fazê-la nos brotos laterais até 2,50 m de altura.
Distribuição Geográfica de área cultivada e número de produtores
Área Plantada (ha) • SERINGUEIRA
0,2 - 158,0 158,1 - 461,8 461,9 - 926,3 926,4 - 1606,8 1606,9 - 3242,5 Regional Agrícola Divisão Municipal
Plantas daninhas
• Não descuidar, principalmente em épocas secas. Fazer capinas e/ou aplicações de herbicidas. No primeiro ano proteger as mudas se fizer uso de herbicidas.
Pragas e doenças
• Realizar monitoramento periódico. Se houver ocorrência realizar controle rapidamente.
Indução de copa
• Prática não recomendada. Deixar que a copa se forme naturalmente.
A abertura de painel
• Deve ser feito quando 50% das plantas do talhão atingirem 45 cm de perímetro, a 1,30 m do solo e a sua extração for viável economicamente.
Tratamento painel
• Logo após a abertura do painel fazer tratamento preventivo com fungicida.
Gerenciamento de sangria
• Uma das práticas de maior importância dentro de um seringal. Deve ser feito por pessoa capacitada.
COLHEITA E ARMAzENAMENTO
O método de coleta de coágulos permite que se façam coletas a cada duas ou mais sangrias, quando a produção ainda não é muito elevada, com economia de mão de obra. Após a coleta, os coágulos são transportados a um Centro de Coleta, onde são pesados e colocados em recipientes abertos (caixas de colheita), em local fresco, à sombra, onde aguardam o embarque para o beneficiamento. Os recipientes destinados a armazenar os coágulos devem ser de material não corrosivo. Por desidratação, durante o tempo de armazenagem, os coágulos chegam a perder 20 a 30% de seu peso inicial.