Revista+Helipa+Número+1-Correção+4

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O projeto Alconscientes é formado por um grupo de jovens com idades entre 14 a 19 anos, todos moradores de Heliópolis. Segundo os próprios participantes “...é um grupo unido, focado e aplicado, o que fundamental na hora de superar os desafios.” “Também somos divertidos, alegres e agitados, porque não da pra ser sério o tempo todo, mas o que todo mundo concorda, sendo do projeto ou não, é que somos lindos,” brinca Bruno, um dos integrantes do coletivo, fã de filmes de comédia, usa um tom descontraído para falar de temas sérios como a prevenção no abuso do Álcool. “O nosso objetivo é conscientizar os adolescentes sobre os problemas causados pelo álcool e aos donos de bares a não vender bebidas alcoólicas para menores ou pra quem já estiver bêbado. Tentamos fazer isso através de eventos e ações como a Balada Black, o site Alconscientes, a revista virtual Helipa, o 1º Festival de Musica, palestras, oficinas nas escolas e CCCAs”, explica Bruno.








Por Beatriz Lima e Eduardo Silva

Campeonato de música sobre o consumo responsável de álcool é sucesso em Heliópolis O Festival Helipa Music foi realizado no dia 25 de julho de 2010 no CEU Meninos. O tema escolhido foi sobre o álcool e foi aberto para toda a comunidade de Heliópolis e com participação de grupos de outras comunidades. O principal objetivo era fazer letras conscientes sobre o uso abusivo do álcool. A programação começou como a apresentação do projeto Jovens Alconscientes para um público de mais de 400 pessoas. A competição foi feita por grupos formados nos núcleos dos CCCA(Centro Condutor da Criança e Adolescente) grupos de rap e funk. Outro elemento do hip hop presente foi a dança de rua com o b.boy Daniel. O festival foi um sucesso e também contou com a presença de Gilberto Dimenstein, colunista da folha de São Saulo, Lais Fonseca, jornalista, cantora de MPB e uma das diretoras da Unas, Arlete Persoli, coordenadora do Centro de Convivência

Educativo e Cultural de Heliópolis e Alexandre de Maio, jornalista do site Catraca Livre e quadrinista que atuaram como jurados do festival. O campeonato foi divido em três categorias: Rap, Samba e Funk. Um dos prêmios foi entregue pelo Sandro, um dos diretores da Ambev. Nos intervalos Mayele, Beatriz e a Gabriela, integrantes Jovens Alconscientes declamaram poesias sobre a questão do álcool. O festival teve apresentação de DJ Reginaldo e do Bruno (Jovens Alconscientes) e a discotecagem ficou com o DJ Daymon. No final do evento um show especial do rapper MAX B.O. , apresentador do programa Manos e Minas que fechou a festa em grande estilo, fazendo rimas de improviso com o R.G. da platéia. Também teve graffiti ao vivo com o 08 80, show do grupo Avante o Coletivo e recital de poesias com Fanti Manumilde e Ivon. Sandrinho Mc e Mc Gabi encerraram o evento cantando a música do projeto.

Quem participou do Festival Categoria CCCA

Por Gabriela e Tamily

O Festival foi d ivid ido em 3 categorias: CCCA ( Centro da Criança e Centro do Adolescente), Funk e Rap.

Na categoria CCA os grupos formado por crianças são alunos de Bruno, rapper da comunidade conhecido com o “U-China”, ele trabalhou durante 2 meses com os garotos e garotas. Além do rapper Liu MR que trabalhou na unidade Sacomã. CCCA Heliópolis: Produziram uma música com o nome “Beba com moderação e consciência” CCCA Imperador: Um grupo formado por três adolescentes fizeram uma interpretação de teatro com uma frase que comoveu a platéia “Paz e igualdade para as

crianças, com muito amor e muito esperança“ CCCA Mina: Formado pelo grupo “Pequenos Mc's Conscientes” eles apresentaram uma música com o refrão (Tomou um gole/uma dose/segundo gole/outra dose/terceiro dose/três doses/Cuidado causa Cirrose ) CCCA Lagoa: Grupo formado por três meninas e tiveram uma performance muito atrativa.


Os Jurados Texto por Bruno e Sandrinho Para avaliar os grupos tivemos a participação de Gilberto Dimenstein, jornalista formado pela faculdade Cásper Líbero, é colunista no Folha de S. Paulo e da rádio CBN. Gilberto foi apontado pela revista Época como uma das cem figuras mais influentes do país. Outra integrante do corpo de jurados é Arlete Persoli, Coordenadora do Centro de Convivência Educativo e Cultural de Heliópolis. Alexandre de Maio, Cartunista, professor de design gráfico do projeto Jovens Alconscientes e jornalista també teve a difícil missão de julgar os grupos junto com Lais Fonseca, cantora de MPB, jornalista e diretora da Unas. Os jurados avaliaram nos participantes a musicalidade, performance, criatividade e tempo.

Categoria Rap

Categoria Funk Foram 4 grupos, sendo 3 da comunidade e um da zona norte, sempre com estilo divertido o Funk empolgou a platéia com letras conscientes sobre o tema álcool. O primeiro grupo a se apresentar foi o Mc Cb e Will moradores do Jd. Patente que agitou a galera. Na seqüencia quem se apresentou foi Sandrinho Mc e Mc Rodrigo que fizeram uma interpretação de sua música com um pequeno teatro que comoveu a platéia. Logo depois se apresentaram Mc Éf e Vinny, que trouxe as estatísticas do álcool na adolescência através de matérias de Jornais. E encerrando a categoria Funk, o último a se apresentar foi o Bonde do Nego Tom, formado por Tom, Lusi, B e Bezinho, moradores da Jd. Peri Alto localizado na zona norte.

O grupo formado por Igor e Ruam chamado “Meninos do Rap” apesar de fazerem oficina no CCCA Pam, resolveram participar na Categoria Rap e provaram o seu talento com um o refrão forte. O segundo grupo foi o Morro em Ação que fizeram um pequeno teatro e o último a se apresentar foi Raça Forte que no começo da apresentação fizeram um pequeno debate e assim encerrou-se esta categoria.


Ganhadores

Texto por André Rodrigo Vieira

Os vencedores ganharam uma gravação em estúdio profissional e um videoclipe.

Categoria Funk O ganhador da categoria Funk foi o grupo: Bonde do Negro Ton. Que teve em sua letra a intenção de mostrar os perigos que o álcool causa na vida das crianças e mostrar que em apenas um gole a vida pode ser destruída.Os quatro jovens ganhadores vieram do bairro Jardim Imperial, localizado na Zona Norte de São Paulo. Isso indica que para a vontade e criatividade não há fronteiras.

Categoria rap O ganhador do estilo Rap foi o grupo Meninos do Rap, seus integrantes Igor e Juan surpreenderam a todos com o seu talento e entrosamento ao apresentarem sua música, receberam bastante elogios, além de garantirem o prêmio no estilo rap. Eles são moradores de Heliópolis e já cantavam juntos, foram inscritos na categoria rap, mas poderiam participar pelo CCCA. Mas decidiram participar de forma independente concorrendo com grupos mais experientes.

Categoria CCCA Os vencedores foram as crianças do CCCA Lagoa, eles abordaram o tema de forma atual envolvendo a questão da educação. Com o refrão “Vai estudar/se informar/pra se formar/pelo caminho da escola/ esqueça o rumo do bar”


Avante Coletivo Texto da Stefany e Cintia

O Avante Coletivo é um grupo de rap formado por U-China, Jota-Be e Tó, DJ Regis (toca-discos), Luiz Motta (percussão), B-Boy Daniel (Break) e 08ou80 (Graffiti) todos moradores de Heliópolis eles se expressam com versos criativos, rimas inteligentes, ritmos marcantes e estilo autêntico. Eles são envolvidos em vários trabalhos como shows, oficinas, palestras e encontros de hip hop e no festival eles abriram o show do rapper Max B.O. O público gostou muito da apresentação do Avante pois eles cantaram músicas em que fala da comunidade, da paz e etc. Eles usaram a percussão e o grafiteiro 08 e 80 fez um desenho em o homem aponta para o copo de álcool como se ele tivesse se afogando nos vários problemas do álcool, e que pode ter várias sensações boas ou ruins.

Próxima Balada Black Francilene Fabiola da Silva A próxima Balada Black vai ser dia 28 de agosto realizada por nós do projeto Jovens Alconscientes. A Balada Black tem como objetivo mostrar para a comunidade e os jovens que é possível se divertir sem o consumo do álcool. Acontece frequentemente na quadra da Unas no bairro de Heliópolis e começa às 7h e acaba aproximadamente a meia noite. Cada vez mais aparecem mais jovens interessados em conhecer esse novo estilo de balada curtindo sem álcool. Na balada tem vários tipos de musicas como Funk, Psy e Black, além de sorteios e a discotecagem fica com o Dj Reginaldo. “É legal porque você pensa que não vão comparecer muitos jovens porque é sem álcool, mas muitos jovens comparecem. É legal porque você se encontra com vários amigos lá e se diverte” fala André.

DJ Daymon Texto por Sandrinho Daymon José conhecido como Daymom tem um programa na rádio Heliópolis chamado Padaqui Padilá além de ser DJ e tocar na Balada Black e em eventos como o Helipa Music. No festival Daymom fez performances e colagens.


O “B.O.” do nome significou Boletim de Ocorrência, em referência ao seu primeiro grupo de Rap mas ele saiu do grupo e as siglas tiveram outro sentido muito mais forte "Brasileiro Original". Seu show finalizou o evento, ele apresentou suas músicas e contou sua história, falou sobre o bar do seu pai e como a bebida já matou muita gente, mas também era o sustento da família. Também fez improvisos com alguns R.G.´s e chamou Bolinha, do C.C.C.A para improvisar com ele.

MAX BO Por Mayelle


Livia Cruz Por Thays Foge Jascintho

Lívia Fontoura Silva Cruz , que nasceu em Recife no dia 11 de outubro. Desdo 14 anos ela compõe, rima ,canta e versas,quando jah participava do grupo de rap iniciantes em sua cidade natal. Ainda adolescente, mudou-se para o Rio de Janeiro, o maior berço cultural do país em busca da profissão. Foi no trabalho com o Coletivo Brutal Crew, que gravou a sua primeira música, “Viúva Rainha”, de produção de DJ Babão. Lívia Cruz é a chama da novidade do rap até a última ponta. Para quem já tinha se acostumado com a mistura do hip hop com outros estilos, a cantora ousa ainda mais transpondo para suas músicas a romântica face dos sentimentos provocando sentidos nos sonhos dos ouvintes. No dia 25 de julho, no domingo , Livia participou do festival Helipa Music cantando uma música com Max B.O.


Tenho 14 anos e resolvi ir a uma balada com minhas amigas. Estávamos nos divertindo muito até que as garotas resolveram comprar bebidas. Elas compraram vodka e redbull, até me ofereceram, mas eu disse que não queria. Elas insistiram, disseram que eu iria me divertir mais, que os garotos gostam de meninas que bebem. Resolvi experimentar, até ai tudo bem, mas elas insistiam para eu beber mais, pensei já que eu tomei o primeiro gole e não senti nada, que mal teria se eu beber o segundo. Acordei sem saber onde estou, parece um quarto, minha cabeça dói, ouço meu celular tocar, é minha mãe, ela esta chorando, perguntou onde eu estou e eu descrevi o lugar para ela, ela disse que sabia onde era e veio me buscar. Procurei diversão e achei responsabilidade, naquele dia fui violentada e tive uma filha.







Não acredito no que aconteceu. O passado, não posso mudar. Achei que estava sozinho, que todos virariam as costa para mim, eu tinha certeza que ninguém ia me ajudar. Porque uma coisa tão boa, poderia me prejudicar. O tempo foi curto e doloroso. Uma noite, num bar, enchia a cara e fiquei alegre demais, resolvi dirigir, para ir na balada. Uma noite chuvosa com a pista escorregadia e eu bêbado, não deu outra. Quando me dei conta vi minha família, amigos e conhecidos ao meu redor, não entendi, estou sonhando, porque não acordo, não acredito, mas é realidade. Agora que percebo, prejudiquei a mim e as pessoas que estavam do meu lado e sinto uma dor grande, que nunca vai curar, é pior que facada ou ser baleado, não sei como explicar, não pude amar e nem senti a verdadeira felicidade ou não pude amar, mas fui amado.







Luciana Alvarez - O Estado de S.Paulo Uma pesquisa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) com 18 mil universitários do País comprovou que eles usam mais drogas lícitas e ilícitas, como o álcool e a maconha, que a população em geral. Mais de 60% dos entrevistados tinham consumido álcool nos últimos 30 dias (entre a população em geral o índice é de 38,3%) e 25,9% usaram drogas ilícitas (na população o índice é de 4,5%).

Dos entrevistados, 18% disseram que já dirigiram embriagados, 27% pegaram carona com pessoas embriagadas e 43,4% admitiram ter usado álcool simultaneamente com outras drogas.

Os pesquisadores esperavam que existisse uma diferença entre os dois públicos, mas se surpreenderam com o tamanho do degrau. O levantamento, obtido com exclusividade pelo Estado, foi feito em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e é o primeiro de abrangência nacional.

Obrigações. A psicóloga Ilana Pinsky, da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo, diz que os jovens consomem mais drogas porque eles ainda têm menos obrigações e mais fácil acesso que os adolescentes.

Foram entrevistados alunos de cem instituições particulares e públicas de ensino superior nas 26 capitais do País, mais o Distrito Federal. A intenção agora é usar os resultados da pesquisa para a criar políticas específicas contra o uso de drogas. "O governo vem realizando uma série de ações voltadas a populações mais vulneráveis, como é o caso dos universitários", afirmou a titular da Senad, Paulina Duarte. "O levantamento foi fundamental para que pudéssemos conhecer qual é a exata situação de uso de drogas nessa população e, a partir disso, planejar, em parceria com as universidades, intervenções eficazes." Para o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, da USP, um dos responsáveis pelo estudo, o desafio será encontrar uma forma de mobilizar os universitários. "A informação já existe. Mas o fato de eles conhecerem os malefícios não faz com que consumam menos drogas", afirma. Segundo o médico, além da quantidade, os universitários consomem álcool e outras drogas de forma perigosa. "Os jovens estão fazendo uso de múltiplas drogas simultaneamente. Além disso, um em cada quatro bebe de forma exagerada e 3% apresentam padrão de dependência, algo que costumávamos encontrar só em alguém com 40, 50 anos", diz o médico. O exagero no álcool, de acordo com pesquisas científicas, deixa a pessoa exposta a riscos como acidentes de trânsito, intoxicação, atos de violência, sexo desprotegido, além de potencialmente prejudicar o desempenho acadêmico, profissional e social do usuário.

Das drogas ilícitas, as mais consumidas foram maconha, haxixe ou skunk (26,1% dos universitários já consumiram alguma delas), anfetamínicos (13,8%), tranquilizantes e ansiolíticos sem prescrição médica (12,4%), além de cocaína (7,7%).

"Nessa fase também há uma tolerância maior, já que os prejuízos costumam ser menores, os problemas crônicos ainda não apareceram", afirma. Mas a idade não deve ser vista como desculpa para o consumo de drogas e o exagero na bebida. "Existe na sociedade a ideia de que é uma fase, de que é normal, mas isso é falso", afirma. "Se a gente considerar só a quantidade de mortes e incapacitações em acidentes causados por motoristas alcoolizados, já temos um problema muito sério." Renan Rebello, de 23 anos, estudante de Economia em São Paulo, reconhece que o consumo de álcool o coloca em situações de risco. "Chega a ser perigoso, especialmente quando bebo e dirijo", afirma. Rebello, que começou a beber aos 13, conta que na adolescência era mais comum tomar porres. "Antes bebia mais em quantidade. Hoje bebo com mais frequência, mas às vezes ainda fico bem louco." Para ele, beber é importante como fator de integração social. A aluna de Direito Carol Korte, de 20 anos, relata que seu consumo de álcool aumentou muito - em quantidade e frequência - desde que entrou na faculdade. "A gente chega estressado depois de um dia inteiro trabalhando e estudando e acaba se reunindo no bar para conversar, descontrair", afirma. "Quem não bebe é um estranho no ninho."

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/ 20100623/not_imp570596,0.php





Tenho, ou melhor, já tive família, mulher e dois filhos, um bom emprego com um bom salário, mas é incrível com as coisas podem mudar de um dia para o outro na sua vida. Certo dia fui demitido, a empresa que eu trabalhava, estava falindo e já não podia mais pagar meu salário. com o emprego da minha mulher dava para pagar as contas e por comida em casa, mas como estávamos com pouco dinheiro, tive que demitir a baba, cortar a tv a cabo, a internet e até vendi meu carro. Procurei outros empregos, e por muitas vezes ouvi não como resposta, não agüentava mais essa situação, resolvi procurar a solução para meus problemas e minhas mágoas em qualquer bar. Cheguei em casa bêbado e briguei com minha mulher. No dia seguinte acordei com muita dor de cabeça, só ouvia minha mulher reclamando, falando que eu deveria tomar uma atitude e que eu não podia ficar parado. Depois disso ela saiu pra o trabalho dizendo que alguém tinha que trabalhar e eu fiquei tomando conta das crianças, eu me sentia muito mau, passei o dia com meus filhos me pedindo coisas que eu não poderia dar, isso me deixava extremamente desanimado e mal minha mulher chegava em casa eu já ia para os "bares da vida" e quando chegava a noite a história se repetia. Até o dia em que acordei e não vi minha mulher do meu lado, fui no quarto dos meus filhos e também estava vazio, abri os guarda-roupas e não encontrei nada, ela tinha partido e levado as crianças com ela, fui para cozinha quase chorando e achei uma carta que dizia: "Vou para o norte, para casa de minha mãe, me cansei dessa vida, cansei de esperar você chegar em casa de noite e ver você entrar bêbado em casa enquanto eu tentava resolver as coisas, é difícil ver você jogar sua vida fora. Não venha me procurar vou estar bem melhor sem você." Depois dessa carta me dei conta de que eu via a realidade, mas não fazia nada para mudá-la, só reclamava e bebia para esquecer. Mas agora por causa disso perdi minha família, minha dignidade, minha esperança e pior de tudo perdi minha vida. Tenho, ou melhor, já tive família, mulher e dois filhos, ...














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