AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO Recursos Humanos 1999/2004
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Título Edição Responsabilidade técnica Coordenação Elaboração Colaboração
As Autarquias Locais da Região de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos Humanos 1999 / 2004 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Direcção de Serviços de Apoio Jurídico e à Administração Local; Divisão para a Administração Local Carla Gonçalves Fernanda Ilharco Maria João Cavilhas; Natália Botelho da Costa; Joaquim Coelho
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Morada Telefone Fax Endereço electrónico Endereço Internet
Rua Artilharia Um, nº33 . 1269-145 Lisboa 21 383 71 00; 21 01 01 300 21 383 12 92; 21 01 01 302 geral@ccdr-lvt.pt www.ccdr-lvt.pt
Impressão Data de Edição
Reprografia da CCDR-LVT Julho de 2009
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Índice Página
Nota de Abertura Parte I. Apresentação do Estudo A. B.
Introdução Objectivos e Metodologia do Estudo
1 2
Parte II. Caracterização dos Recursos Humanos da Região de Lisboa e Vale do Tejo A. B.
Indicadores regionais Diagnóstico dos recursos humanos
7 11
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Nota de Abertura
O estudo “As Autarquias Locais da Região de Lisboa e Vale do Tejo – Recursos Humanos 1999 / 2004” é um importante contributo desta CCDR para o melhor conhecimento da administração local e a melhoria dos serviços de proximidade prestados ao cidadão, ao estabelecer um retrato sobre o seu elemento mais precioso, os recursos humanos. O período a que se refere o estudo permite verificar alguns dos impactos produzidos pela implementação do programa FORAL para a formação autárquica. Aumentaram nos cinco anos analisados não só os quadros técnicos superiores e pessoal dirigente, de forma expressiva, como os níveis de habilitação dos colaboradores da Administração, de forma exponencial, nos municípios, mas ainda mais nas freguesias. Apesar de se manter baixa a percentagem de recursos humanos com habilitação superior, é com muito agrado que registamos fortes tendências positivas, acompanhadas pelo aumento generalizado da participação em acções de formação. A par da simplificação e aumento da eficácia dos serviços, a CCDR-LVT tem vindo a apoiar a modernização da gestão a todos os níveis, da administração central às freguesias. Desígnio para o qual é fundamental apostar no papel basilar da formação e dar continuidade a programas que revelaram ter um impacto muito positivo, como é o caso do FORAL. Este esforço é essencial para dotar as autarquias dos meios necessários às crescentes responsabilidades e desafios, transversais à vida social, do ambiente à educação, do ordenamento do território à inovação. A CCDR-LVT continuará a apoiar as iniciativas que vão nesse sentido.
António Fonseca Ferreira Presidente da CCDR-LVT
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Parte I. Apresentação do Estudo A. INTRODUÇÃO A descentralização administrativa, numa óptica de racionalidade e eficácia dos serviços públicos, legitima, pelo seu nível de administração mais próximo, a prossecução dos interesses das populações locais. Os municípios são os promotores do desenvolvimento regional e local e da gestão dos recursos disponíveis, exercendo competências em domínios essenciais para o desenvolvimento económico e o bem-estar das populações (…).1 Para além dos recursos financeiros, alvo de análise em estudos publicados pela então Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, os municípios munemse de recursos humanos para o desenvolvimento dos seus objectivos de serviço público. As despesas com pessoal representam cerca de um terço das despesas correntes realizadas pelos municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o que valida a oportunidade e interesse do conhecimento desses recursos das respectivas autarquias locais, nas suas vertentes profissional, de relação jurídica de emprego, habilitacional, etária, antiguidade, absentismo e formação profissional. Importa destacar o reconhecido no preâmbulo do Decreto-Lei n.º190/96, de 9 de Outubro, diploma que cria a obrigatoriedade de elaboração do balanço social na Administração Pública: “O balanço é, nas empresas privadas, simultaneamente um meio de informação, um utensílio de negociação ou de concertação e um instrumento de planeamento e gestão nas áreas sociais e de recursos humanos. (….) Foi possível observar, com o decurso dos anos, que o balanço social tem fornecido um conjunto de informações essenciais sobre a situação social da empresa, pondo em evidência pontos fortes e pontos fracos da gestão social dos recursos humanos, o grau de eficiência dos investimentos sociais e os programas de acção que visem a realização pessoal dos trabalhadores, a sua identificação com a empresa e a melhoria da sua própria vida.” Conforme o disposto no diploma enquadrador acima referido, os serviços e organismos da administração pública central, regional e local, com um mínimo de 50 trabalhadores ao seu serviço, qualquer que seja a respectiva relação jurídica de emprego, devem elaborar anualmente o seu balanço social com referência a 31 de Dezembro do ano anterior e remetê-lo ao ora Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, até 31 de Março de cada ano. Quanto às autarquias locais e no cumprimento do Despacho nº14-I/97, de 30 de Abril, do então Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, cabe às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) o seu tratamento estatístico e respectivo envio à Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL). Em 20/03/2006, foi esta CCDR informada pela DGAL (ofício n.º EPRI/13/2006, de 15/03) que os municípios, a partir da informação prestada do ano de 2005, passariam a informar dos seus dados através da alimentação de base de dados específica para o efeito (SialNet) disponibilizada pela DGAL no seu sítio (www.dgaa.pt) à qual as CCDR acedem on-line. Em 02/04/2009, a DGAL informou esta CCDR que o mesmo procedimento já se encontrava também disponível para os serviços municipalizados quanto ao ano de 2008. O envio dos dados do balanço social pelas freguesias às CCDR mantém-se em vigor. A CCDR-LVT posiciona-se, assim, como um interlocutor privilegiado para o tratamento dos dados dos recursos humanos das autarquias locais da sua área de actuação, propondo-se produzir um instrumento estatístico de apoio à decisão, não obstante as dificuldades inerentes ao levantamento da respectiva informação nos seis anos em apreço (de 1999 a 2004). 1
Os Municípios na Região de Lisboa e Vale do Tejo - Diagnóstico Financeiro 1986/1999.
1
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Com a publicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que estabelece os Regimes de Vinculação, de Carreiras e de Remuneração dos trabalhadores que exercem funções públicas, da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, que aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, surge uma oportunidade para o reposicionamento deste processo numa óptica de apoio ao planeamento e gestão dos recursos humanos autárquicos.
B. OBJECTIVOS E METODOLOGIA DO ESTUDO Ao dispor do poder decisório na definição das políticas públicas de âmbito local e regional, o presente estudo visa ser mais um instrumento de trabalho para análise da evolução dos recursos humanos nos últimos seis anos cuja recolha dos Balanços Sociais da totalidade do universo autárquico (municípios e respectivos serviços municipalizados e freguesias) estava a cargo desta Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Efectivamente, através da sistematização da informação dos Balanços Sociais disponibilizada pelos municípios, serviços municipalizados e freguesias da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com um mínimo de 50 trabalhadores ao seu serviço, pretendeu-se, não obstante as limitações existentes quanto à informação prestada, retratar os recursos humanos existentes nessas entidades autárquicas e criar indicadores ilustrativos da situação e evolução desses recursos. A informação foi sistematizada através dos temas: 1. Grupos profissionais, 2. Relação jurídica de emprego, 3. Estrutura etária, 4. Antiguidade na função pública, 5. Estrutura habilitacional, 6. Absentismo, 7. Formação profissional, 8. Participação em acções de formação profissional por grupos profissionais e 9. Despesas com pessoal. No âmbito da informação disponibilizada2, convém referir que: • Não obstante o Decreto-Lei n.º 244/2002, de 5 de Novembro, ter conferido alterações à constituição das NUTS II, criadas pelo Decreto-Lei n.º 46/1989, de 15 de Fevereiro, o presente estudo agrega no seu universo de análise a área de actuação da CCDR-LVT: as NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal (integradas na NUTS II – Lisboa), as NUTS III Oeste e Médio Tejo (integradas na NUTS II – Centro) e a NUTS III Lezíria do Tejo (integrada na NUTS II – Alentejo); • Apenas são compatibilizados os dados dos municípios, serviços municipalizados e freguesias, com um mínimo de 50 trabalhadores ao seu serviço e que foram disponibilizados a esta CCDR em tempo oportuno; • Não foi possível, por vezes, a discriminação de algumas variáveis, como o género, pois a informação disponibilizada pelas entidades não permitia essa análise; • A amostra, apesar de incompleta face ao universo da RLVT, considera-se como representativa do universo em estudo; • Constatam-se algumas incongruências que decorrem da consolidação dos dados fornecidos pelas entidades autárquicas; • Por último, refira-se que seria desejável que, a curto prazo, os procedimentos de recolha de informação ao nível do sistema de informação para os municípios e serviços municipalizados (SialNet) fossem alargados também às freguesias da RLVT; a esse nível, a validação dos conteúdos dos dados fornecidos nos balanços sociais merecem um maior controlo técnico e informático (por exemplo, no caso do SialNet poderiam ser criadas validações informáticas que detectassem irregularidades previsíveis como a variação do número de efectivos em alguns quadros). Por último, a necessidade de adequar os conteúdos dos Balanços Socais às alterações resultantes da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, e da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, poderá ser vista como um oportunidade para a promoção da reengenharia deste processo. 2
Vide Anexo 2.
2
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Parte II . Caracterização dos Recursos Humanos da Região de Lisboa e Vale do Tejo A. INDICADORES REGIONAIS Tendo como base a generalidade dos dados tratados nas suas diversas vertentes e anos, procurou-se realçar alguns indicadores que, de uma forma fotográfica, caracterizam os recursos humanos autárquicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo e que, previamente, se resumem quantitativamente: 2 00 4 Nº d e tr ab alh ad o re s * p o r N UT S III
pe s o na R LV T / na N UT S III
N.º G ra n d e L isb oa
20 0 3
2 00 2 pes o n a RL V T / n a NU TS III
N .º
2001 p es o n a RL V T / na N UT S III
N.º
20 0 0 pe so na R LV T / n a NUT S III
N .º
1 99 9 pe s o n a RL V T / n a NU T S III
N.º
p e so na RL V T / n a N UT S III
N.º
2 2 .65 7
53%
22 .0 71
53 %
2 2.9 7 3
5 4%
2 3 .77 4
55%
24 .3 8 9
60 %
2 3.3 2 1
m u ni cíp io s
2 0 .76 2
92%
19 .3 07
8 7%
2 0.0 1 1
87%
2 0 .75 6
87%
20 .1 0 1
8 2%
2 0.2 2 2
87%
se rvi ç o s mu n ic ip al iz a d o s
1 .31 8
6%
2 .3 46
1 1%
2.3 2 3
10%
2 .40 2
10%
3 .8 6 6
1 6%
2.7 7 1
12% 1%
fre g u es ia s
5 7%
57 7
3%
4 18
2%
639
3%
61 6
3%
422
2%
328
3 .54 6
8%
3 .2 88
8%
3.4 5 4
8%
3 .21 9
7%
3 .1 0 7
8%
3.3 2 7
8%
m u ni cíp io s
3 .39 6
96%
3 .1 32
9 5%
3.2 9 7
95%
3 .05 3
95%
2 .9 3 1
9 4%
3.1 5 0
95%
se rvi ç o s mu n ic ip al iz a d o s
15 0
4%
1 56
5%
157
5%
16 6
5%
176
6%
177
5%
fre g u es ia s
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
2 .06 1
5%
2 .2 33
5%
2.7 1 6
6%
2 .52 1
6%
2 .0 0 9
5%
2.4 6 0
6%
m u ni cíp io s
1 .89 4
92%
1 .7 29
7 7%
2.5 5 4
94%
2 .35 4
93%
1 .8 4 5
9 2%
2.3 0 3
94%
se rvi ç o s mu n ic ip al iz a d o s
16 7
8%
5 04
2 3%
162
6%
16 7
7%
164
8%
157
6%
fre g u es ia s
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
4 .23 0
10%
4 .2 16
10 %
3.6 1 1
9%
3 .78 6
9%
3 .5 6 7
9%
3.7 8 1
9%
m u ni cíp io s
4 .05 0
96%
3 .8 30
9 1%
3.2 2 5
89%
3 .29 8
87%
3 .1 6 2
8 9%
3.3 8 7
90%
se rvi ç o s mu n ic ip al iz a d o s
18 0
4%
3 86
9%
386
11%
48 8
13%
405
1 1%
394
10%
fre g u es ia s
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
1 0 .20 6
24%
9 .9 87
24 %
9.7 2 7
2 3%
1 0 .01 8
23%
7 .2 5 5
18 %
7.8 6 8
1 9% 95%
L e zíria d o T e jo
M é d io T e jo
O e st e
P e n ín s ula de S e tú b a l m u ni cíp io s
9 .33 3
91%
9 .2 28
9 2%
9.0 7 8
93%
9 .11 9
91%
6 .3 7 3
8 8%
7.4 9 2
se rvi ç o s mu n ic ip al iz a d o s
87 3
9%
7 59
8%
649
7%
89 9
9%
882
1 2%
376
5%
fre g u es ia s
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
4 2 .70 0
100%
41 .7 95
1 00 %
4 2.4 8 1
1 0 0%
4 3 .31 8
10 0 %
40 .3 2 7
1 00 %
4 0.7 5 7
1 0 0%
m u ni cíp io s
3 9 .43 5
92%
37 .2 26
8 9%
3 8.1 6 5
90%
3 8 .58 0
89%
34 .4 1 2
8 5%
3 6.5 5 4
90%
se rvi ç o s mu n ic ip al iz a d o s
2 .68 8
6%
4 .1 51
1 0%
3.6 7 7
9%
4 .12 2
10%
5 .4 9 3
1 4%
3.8 7 5
10%
T o ta l RL V T
fre g u es ia s M é d ia d o gé n e ro RL V T
57 7
1%
4 18
1%
639
2%
61 6
1%
422
1%
328
1%
H
M
H
M
H
M
H
M
H
M
H
M
56%
4 4%
58%
42%
58%
42 %
5 9%
4 1%
62%
38%
63%
37 %
* D a d os do s q u ad r os 1 . G ru p o s p ro fis si o na is
3
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO De forma a retratar os recursos humanos nas autarquias locais da Região de Lisboa e Vale do Tejo, seleccionaram-se 34 indicadores que caracterizam a situação:
1. NUTS III – crescimento dos recursos humanos (comparação entre 2004 e 1999) grande lisboa
lezíria do tejo
médio tejo
7%
- 3% oeste
-16% península de setúbal
12%
30% efectivos entidade autárquica 2004 x 100 ( -1) efectivos entidade autárquica 1999
2. Entidades autárquicas na RLVT – crescimento dos recursos humanos (comparação entre 2004 e 1999) municípios
serviços municipalizados
8%
-31%
freguesias
76%
efectivos entidade autárquica 2004 x 100 ( -1) efectivos entidade autárquica 1999
3. Municípios na RLVT (2004) 92% efectivos municípios x 100 efectivos totais
4. Recursos humanos – taxa de feminização (2004) 44%
efectivos género feminino 2004 x 100 efectivos totais 2004
4
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO 5. Recursos humanos – crescimento do género feminino (comparação entre 2004 e 1999) 23% efectivos género feminino 2004 x 100 ( -1) efectivos género feminino 1999
6. Recursos humanos – crescimento do género masculino (comparação entre 2004 e 1999) - 6% efectivos género masculino 2004 x 100 ( -1) efectivos género masculino 1999
7. Grupos profissionais – índice de enquadramento (em 2004) 2%
dirigentes 2004 x 100 efectivos totais 2004
8. Grupos profissionais – índice de tecnicidade, em sentido restrito (em 2004) 15%
técnicos superiores, técnicos 2004 x 100 efectivos totais 2004
9. Grupos profissionais – índice de tecnicidade, em sentido lato (em 2004) 27%
dirigentes, téc. super., inform., téc. e téc. prof 2004 x 100 efectivos totais 2004
10. Grupos profissionais – taxa de feminização dirigente (em 2004) 49%
dirigentes do género feminino 2004 x 100 dirigentes totais 2004
5
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO 11. Grupos profissionais – peso dos administrativos, auxiliares e operários por NUTS III (em 2004) grande lisboa
lezíria do tejo
médio tejo
65%
83%
79%
oeste
península de setúbal
80%
75% administrativos, auxiliares e operários 2004 x 100 dirigentes, téc. super., inform., téc. e téc. prof 2004.+ administrativos, auxiliares e operários 2004
12. Grupos profissionais – crescimento médio dos grupos profissionais (comparação entre 2004 e 1999) administrativos, auxiliares e operários administrativos, auxiliares e operários ano x 100 administ., auxiliares e operários ano anterior 5 dirigentes, téc. superiores, informático, téc. e téc. profissional
1,4%
6%
dirig., téc. super., inform., téc. e téc. prof ano x 100 dirig., téc. super., inform., téc. téc. prof ano ant. 5
13. Relação jurídica de emprego – taxa de nomeação: média dos 6 anos municípios
serviços municipalizados
82%
90%
freguesias
69% média dos 6 anos das nomeações da entidade autárquica x 100 média dos 6 anos de todas as relações jurídicas de emprego da entidade autárquica
14. Relação jurídica de emprego – taxa de contratação a termo (em 2004) 8%
contratados a termo 2004 x 100 efectivos totais 2004
6
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO 15. Estrutura etária – taxa de emprego jovem (em 2004) 3%
efectivos com idade inferior a 25 anos 2004 x 100 efectivos totais 2004
16. Estrutura etária – peso dos recursos humanos dos 35 aos 49 anos (em 2004) 48%
efectivos nos escalões entre 35-49 anos 2004 x 100 efectivos totais 2004
17. Estrutura etária – índice de envelhecimento (em 2004) 13%
efectivos com idade maior ou igual a 55 anos 2004 x 100 efectivos totais 2004
18. Antiguidade na função pública – peso dos recursos humanos até 9 anos de antiguidade por entidade autárquica (em 2004) municípios
serviços municipalizados
42%
42%
freguesias
59% efectivos até 9 anos de antiguidade 2004 x 100 efectivos totais 2004
19. Antiguidade na função pública – peso dos recursos humanos até 9 anos de antiguidade por NUTS III (em 2004) grande lisboa
36%
lezíria do tejo oeste
47%
47%
médio tejo península de setúbal
44%
52%
efectivos até 9 anos de antiguidade por NUTS III 2004 x 100 efectivos totais por NUTS III 2004
7
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO 20. Estrutura habilitacional – taxa de habilitação superior (em 2004) efectivos bach.,lic.,mest.,doutor. 2004 x 100 efectivos totais 2004
18%
21. Estrutura habilitacional – estado das habilitações superiores: bacharelato, licenciatura mestrado e doutoramento por entidade autárquica (comparação entre 2004 e 1999) municípios
serviços municipalizados
freguesias
-14%
62%
188% efectivos bach.,lic.,mest.,doutor. 2004 x 100 ( -1) efectivos bach.,lic.,mest.,doutor. 1999
22. Estrutura habilitacional – taxa de habilitação básica (em 2004) 61%
efectivos com habilitações iguais ou menor 9º ano 2004 x 100 efectivos totais 2004
23. Absentismo – índice de absentismo (em 2004) RLVT dias de ausências 2004 (excluindo mapa de férias) x 100 total de dias potenciais de trabalho (dias úteis ano*rh totais) 2004
8%
Nota: 254 dias úteis
24. Absentismo – n.º de dias de ausências por efectivo (em 2004) RLVT
19
dias de ausências 2004 (excluindo mapa de férias) efectivos 2004
25. Absentismo – ausências por doença, incluindo doença prolongada por entidade autárquica (comparação entre 2004 e 1999) municípios
serviços municipalizados
juntas de freguesia ausências por doença incluindo doença prolongada 2004/total de ausências x 100 ( -1) ausências por doença incluindo doença prolongada 1999/total de ausências
-19%
-15%
12% 8
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
26. Absentismo – peso das ausências por doença, incluindo doença prolongada, por NUTS III (2004) grande lisboa
59%
lezíria do tejo
médio tejo
65%
oeste
60%
59%
península de setúbal
50% ausências por doença incluindo doença prolongada por NUT III 2004 x 100 total de ausências por NUT III 2004
27. Formação profissional – taxa de participação RLVT 2004
RLVT 1999
49%
40%
participações na formação no ano x 100 efectivos totais no ano
28. Formação profissional – taxa de participação por NUTS III (2004) grande lisboa
44%
lezíria do tejo
oeste
21%
médio tejo
34%
22%
península de setúbal
participações na formação 2004 x 100 efectivos totais 2004
44%
29. Formação profissional – duração média das acções de formação (em horas) RLVT
22
somatório horas da formação 1999 a 2004 somatório participações 1999 a 2004
9
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO 30. Participações em acções de formação por grupo profissional em 2004 dirigente
técnico superior
informática
técnico
154%
82%
61%
administrativo
63%
técnico profissional
53%
69%
operário bombeiros
participações na formação por grupo prof. 2004 x 100 efectivos por grupo profissional 2004
auxiliar outros grupos
14%
21%
18%
24%
31. Formação profissional – taxa de investimento (2004) RLVT
0,4%
total despesa em formação 2004 x 100 total despesas com pessoal 2004
32. Formação profissional – encargo por efectivo (2004) RLVT 51,97 €
total despesa em formação 2004 efectivos totais 2004
33. Despesas com pessoal – despesa por efectivo (1999 e 2004) RLVT 1999
RLVT 2004
10.520,80 €
14.025,46€ despesas com pessoal 1999
despesas com pessoal 2004 efectivos totais 2004
efectivos totais 1999
34. Despesas com pessoal – peso da remuneração base (2004) municípios
74%
serviços municipalizados
79%
juntas de freguesia remuneração base por entidade autárquica 2004 x despesas com pessoal 2004
82% 10
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
B. DIAGNÓSTICO DOS RECURSOS HUMANOS 1. Grupos profissionais Tendo em conta as entidades autárquicas em estudo, municípios, serviços municipalizados e freguesias, verifica-se que o conjunto dos grupos profissionais dos dirigentes, técnicos superiores, informática, técnicos e técnicos profissionais apenas representam, em média para os anos analisados, 27% do total face aos 73% do grupo dos administrativos, operários e auxiliares. Contudo é uma tendência que tem vindo a ser contrariada desde 2002.
35.000 100%
30.000
administrativos, operários e auxiliares
90% 80%
25.000
70%
20.000
60%
15.000
50%
10.000
40%
dirigentes, técnicos superioes, informática, técnicos e técnicos profissionais
30%
5.000
20%
0
10%
1999
2000
2001
2002
2003
2004
0% M unicí pio s
dirigentes, técnicos superioes, informática, técnicos e técnicos profissionais administrativos, operários e auxiliares
11
Ser viços municip alizad o s
F reg uesias
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
2. Relação jurídica de emprego É por nomeação que os recursos humanos nas entidades autárquicas são afectos às suas funções representando, na média dos seis anos, 83% do total. Das restantes relações jurídicas de emprego, o contrato a termo certo assume 50% deste universo. Os recursos humanos dos municípios nomeados representam 82%, dos serviços municipalizados, 90% e freguesias o seu peso é de 69%. A evolução da nomeação no conjunto dessas entidades é tendencialmente decrescente a um ritmo constante, enquanto que a variação das restantes relações jurídicas de emprego é marcada por oscilações inversas e com tendência crescente.
130%
100%
Média 80%
110% Municípios
60%
40%
20%
120%
Serviços municipalizados Freguesias
100% 90% 80% 70% 60%
0%
nomeação
2000/1999
outras relações jurídicas de emprego
2001/2000
2002/2001
2003/2002
nomeação outras tendência das outras relações jurídicas de emprego téndência das nomeações
12
2004/2003
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
3. Estrutura etária Ao agregar-se os escalões etários dos 35 aos 49 anos, verifica-se que, em 2004, 48% dos recursos humanos das entidades autárquicas da RLVT situam-se nesse patamar. Nos municípios o escalão etário com um maior número de efectivos é o 40-44; nos serviços municipalizados e nas freguesias é o 45-49. O índice de envelhecimento dessas entidades é, respectivamente, de 13%, 14% e 20%, face á taxa de emprego jovem de 3% para as entidades municipais e de 5% para as freguesias.
70 ou mais anos 65-69 anos
21%
60-64 anos
18%
55-59 anos
15%
50-54 anos
12%
45-49 anos
9%
40-44 anos
6%
35-39 anos
3%
30-34 anos
0%
25-29 anos 18-24 anos
até 18
18-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70 ou
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
mais anos
% trabalhador
até 18 anos
Municípios 0%
3%
5%
8%
10%
13%
15%
18%
20%
13
Serviços municipalizados
Freguesias
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
4. Antiguidade na função pública Em 2004, 42% dos recursos humanos têm até 9 anos de serviço, sendo nas freguesias que este posicionamento mais se acentua, atingindo os 59%. Quanto ao género, o feminino representa nesses dois escalões (até 5 anos e 5 a 9 anos) mais de 50% dos efectivos.
Antiguidade na função pública na RLVT 10000
0 - 9 anos em 2004
8000 6000
59% 42%
4000
42% 2000
Municípios
Serviços municipalizados
Freguesias
0 até 5 anos nº de trabalhadores
14
5a9 anos
10 a 14 15 a 19 anos anos
20 a 24 25 a 29 anos anos
30 a 35 anos
36 ou mais anos
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
5. Estrutura habilitacional No período em análise verifica-se que, em média, cerca de 63% dos recursos humanos na RLVT têm entre 4 a 9 anos de ensino, 19% possuem entre 11 e 12 anos de escolaridade e curso médio e apenas 14% do universo possui habilitações literárias ao nível do bacharelato e licenciatura (destes 87% possui licenciatura). Em termos evolutivos, verifica-se um acréscimo do nível habilitacional com ritmos diversificados uma vez que se assiste, no período em estudo, a uma redução de 52% do analfabetismo do pessoal afecto á administração local, a escolaridade dos 4-9 anos somente decresceu 5%, as restantes habilitações cresceram entre 2004 e 1999 e o conjunto do mestrado e doutoramento viu o número de efectivos triplicar.
crescimento 2004/1999 3,50
média 2004/1999 0,25% 2%
12%
0,03%
3,00
3%
1%
2,50
33%
11%
2,00
1,50
0,3% 15%
16%
1,00 < 4 anos
< 4 anos
4 anos
6 anos
9 anos
11 anos
curso médio
bacharelato
licenciatura
mestrado
doutoramento
12 anos
0,50
-
15
4 - 9 anos
11 - 12 anos
curso médio,
mestrado e
bacharelato e licenciatura
doutoramento
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
6. Absentismo As faltas por doença destacam-se no número de ausências ao trabalho dos recursos humanos autárquicos na RLVT, sendo que, em média, cerca de 57% dessas ausências referem-se a doença, valor que atinge os 63%, se a essas acrescermos as de doença prolongada. A média de dias de ausência por trabalhador nos anos de 1999 a 2004 é de 18 dias por ano.
Evolução das faltas por doença e totais / nº trabalhadores
Ausências por doença, inluindo doença prolongada
900.000
44.000
800.000
43.500 43.000
500.000
700.000 42.500 600.000
Serviços municipalizados
200.000 100.000
Freguesias
42.000
500.000
41.500
400.000
41.000
dias
300.000
40.500
300.000
40.000
0
200.000
1999
2000
2001
2002
2003
39.500
2004 100.000
39.000
0
38.500 1999
2000
2001
faltas por doença
16
2002 total faltas
2003 trabalhadores
2004
trabalhadores
Municípios
400.000
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
7. Formação profissional O número das participações em acção de formação, em média, atinge quase metade do número de trabalhadores. No ano de 2000 esta relação atingiu o seu maior expoente com uma taxa de participação na formação de 51% por oposição ao de 2002, cuja taxa foi de 32%; quanto aos custos associados às participações e às horas, ambos seguem uma tendência decrescente.
14,00 €
300,00 €
nº de participações na formação / nº trabalhadores
12,00 €
250,00 €
2004
10,00 € valor / participação
2003 2002 2001
8,00 € 150,00 € 6,00 € 100,00 € 4,00 €
2000
50,00 €
2,00 €
1999 - €
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
- € 1999
2000
2001
valor por participação
17
2002
2003
valor por hora
2004
valor / hora
200,00 €
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
8. Participações em acções de formação por grupos profissionais O grupo dos dirigentes que representa, em termos médios, cerca de 2% dos funcionários autárquicos da RLVT, é aquele que, em termos relativos, mais participa em acções de formação; com excepção do ano de 2002, o número de participações em acções de formação é superior ao número de dirigentes. Os auxiliares e operários, cujo conjunto representa cerca de 55% dos funcionários autárquicos, apresentam as mais baixas taxas de participação na formação, respectivamente de 16% e 13%. Quanto à evolução no número de participações por grupo profissional verifica-se uma quebra generalizada em 2002 e consequente retoma a partir do ano seguinte.
Evolução das participações por grupo profissional
Participações na formação por trabalhador (2004/1999) 180% 140%
dirigente
160% 120% 100%
técnico superior
140%
informática
80%
120%
60%
100%
40%
80%
técnico profissional administrativo
20%
60%
operário
40%
auxiliar
20%
bombeiros
di r ig té cn en ico te su pe r io in r fo rm át i ca té cn té ico cn ico pr of iss io ad na m l in ist ra tiv o op er ár io au xi b o l iar mb eir ou os tr o s gr up os
0%
técnico
outros grupos
0% 1999
18
2000
2001
2002
2003
2004
AS AUTARQUIAS LOCAIS DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
9. Despesas com pessoal Ao longo dos seis anos em análise, a tendência das despesas com o pessoal foi crescente; não obstante as oscilações verificadas no decorrer dos anos, o valor das despesas com o pessoal apresentadas em 2004 representa um aumento de 40% face às de 1999. Tendo como referência esses dois anos e quanto ao número de efectivos, o crescimento é de 5% e as despesas por trabalhador aumentaram 33%. Da média anual das despesas com pessoal, 77% referem-se a remunerações base. Evolução das despesas 43.500
650.000.000,00 €
43.000
600.000.000,00 €
42.500
550.000.000,00 €
42.000
500.000.000,00 €
41.500
450.000.000,00 €
41.000
400.000.000,00 €
40.500
350.000.000,00 €
40.000
300.000.000,00 €
1999
2000
2001
2002
2003
despesa total
tendência (nº de trabalhadores)
tendência (despesa total)
1.001,82 €
894,09 € 779,71 € 751,49 €
2004
nº de trabalhadores
1.024,52 €
964,22 €
19 9 9
2000
2001
2002
2003
2004
despesa por trabalhador / m ês (14 m eses) tendência da despesa por trabalhador / m ês (14 meses)
19