Indicadores de contexto da aml – 2014 2016

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Relatório INDICADORES DE CONTEXTO AML LISBOA2020 2014 – 2016 (período analisado 2011-2016)

http://lisboa.portugal2020.pt/np4/newsletter

LISBOA, AGOSTO 2017


FICHA TÉCNICA

Título: Relatório INDICADORES DE CONTEXTO AML - 2014 – 2016 Período analisado: 2011-2016 Edição: CCDRLVT - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Presidente: João M. Pereira Teixeira Elaboração e tratamento de dados: Helena Godinho Dias Tavares OADRL - Órgão de Acompanhamento das Dinâmicas Regionais de Lisboa Páginas: 24 Data: Agosto de 2017 Publicação Digital Website: http://www.ccdr-lvt.pt Contacto: Rua Alexandre Herculano, 37, 1250-009 Lisboa Fontes: EUROSTAT – European Statistics IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional INE – Instituto Nacional de Estatística PORDATA – Base de Dados de Portugal Contemporâneo http://lisboa.portugal2020.pt/np4/newsletter Siglas ┴Quebra de série // Dados Preliminares *: Dado retificado (-) Não aplicável

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………..…………………………………………

4

I – ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL ………………………………………………..

5

Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Global Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Competitividade Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Coesão Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Qualidade Ambiental Taxa de crescimento natural, crescimento migratório e crescimento efectivo

II – CONVERGÊNCIA E NÍVEL DE VIDA …………………………………………………………………………………………..…….. Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 Gráfico 9

8

PIB per capita Evolução do PIB per capita - AML, PT, UE28 e PIB/habitante a preços correntes Rendimento per capita Poder de Compra per capita

III – QUALIFICAÇÕES E EMPREGO …………………………………………………………………………………………………..….…

10

Gráfico 10 Proporção da população ativa por nível de escolaridade mais elevado, completo Gráfico 11 Taxa de emprego - AML, PT, UE28 Gráfico 12 Taxa de emprego por nível de escolaridade mais elevado, completo Gráfico 13 Taxa de desemprego - AML, PT, UE28 Gráfico 14 Taxa de desemprego por Grupo etário (15-45+) Gráfico 15 Taxa de desemprego Jovem - 15- 24 anos e desemprego total (15-74), AML, PT, UE28 Gráfico 16 Taxa de desemprego de longa duração Gráfico 17 Taxa de desemprego população ativa Gráfico 18 Proporção de inscritos no IEFP face à população ativa

IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE ……………………..……………………….…

16

Gráfico 19 Produtividade aparente do trabalho Gráfico 20 Valor acrescentado bruto por setor de atividade Gráfico 21 Peso da exportação de bens da Área Metropolitana de Lisboa no total nacional (Portugal =100) Gráfico 22 Taxa de cobertura das importações pelas exportações Gráfico 23 Taxa de sobrevivência das empresas nascidas 2 anos antes Gráfico 24 Proporção de nascimentos de empresas em sectores de alta e média alta tecnologia Gráfico 25 VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia da Área Metropolitana de Lisboa Gráfico 26 Proporção de exportações de bens de alta tecnologia Gráfico 27 Peso de cada atividade na AML em termos de VAB e de pessoal ao serviço Gráfico 28 Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total de pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras Gráfico 29 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia no VAB das indústrias transformadoras Gráfico 30 Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços Gráfico 31 Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no VAB dos serviços

V - INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO …………………………………………….………………….……....

23

Gráfico 32 Despesas em I&D em % do PIB Gráfico 33 Repartição da despesa total em I&D por sector de execução Gráfico 34 Proporção de investigadores na população ativa Gráfico 35 Patentes EPO (por milhão de habitantes)

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INTRODUÇÃO

O relatório de contexto socioeconómico da Região de Lisboa insere-se nos trabalhos de monitorização das dinâmicas regionais e tem como objetivo reportar a evolução de um quadro geral de indicadores que evidenciam as principais linhas de evolução do desenvolvimento social e económico deste território e fornecer uma leitura macro dos efeitos das políticas públicas, designadamente as financiadas por fundos comunitários. O presente relatório de 2017 apresenta, em função da informação oficial disponível, a evolução registada no período 2011-2016, sendo o primeiro relatório de monitorização coincidente com o horizonte de vigência do POR LISBOA2020 - Programa Operacional Regional de Lisboa 2020, nos anos de 2014-2016 e inclui a monitorização do último período do QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional, nos anos de 2011-2013. Note-se que no período em análise 2011-2016, ocorreu um processo de revisão extraordinária das NUTS III do continente, fundamentado pela entrada em vigor, em 2013, de um novo regime jurídico das autarquias locais e das entidades intermunicipais (comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas), que culminou com a aprovação, pelo regulamento (UE) 868/2014, de 8 de agosto, com efeitos de aplicação a 1 de janeiro de 2015, de um novo mapa das NUTS III portuguesas, coincidente com o mapa da organização administrativa. Esta alteração das NUTS III teve como efeito na região de Lisboa a aglutinação das duas anteriores NUTS III – Grande Lisboa e Península de Setúbal - numa mesma NUTS III - Área Metropolitana de Lisboa. A esta alteração foi inerente a interrupção da série estatística produzida com base nas NUTS 2002 e a criação de uma nova série cronológica com base nas NUTS 2013, que foi a utilizada no relatório em apreço. Menciona-se, ainda, a alteração da anterior designação da NUTS II Lisboa que passou a assumir a designação de Área Metropolitana de Lisboa.

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I ÍNDICES DE I – ÍNDICES DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL Gráfico 1 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) - Global

110 108 106

108,03 106,65

106,85

106,83

100

100

100

100

100

2011

2012

2013

2014

2015

106,40

104 (-)

102 100 98 96 94

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2013) no período de 20011-2015 Nota: O método de cálculo do ISDR global e por componentes foi alterado com a disponibilização dos resultados de 2011 (NUTS 2013). Índice sintético de desenvolvimento regional (Índice global) é um indicador compósito (Portugal = 100) que pretende acompanhar as assimetrias reg ionais do processo de desenvolvimento regional, em resultado do efeito conjugado do desempenho nas vertentes competitividade, coesão e qualidade ambiental.

O índice sintético de desenvolvimento regional global (ISDR) da Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresenta no período 2011-2015 uma posição significativamente superior à média de Portugal, marcada por uma tendência de decréscimo de 2011 a 2015 com oscilação de cerca de 2 pontos. Este indicador, pretende acompanhar as assimetrias regionais do processo de desenvolvimento regional, em resultado do efeito conjugado do desempenho nas vertentes competitividade, coesão e qualidade ambiental, demonstrando que a AML está claramente acima do país, em termos de desenvolvimento. Decompondo seguidamente, o ISDR global nas suas três componentes – competitividade, coesão e qualidade ambiental – evidenciam-se alguns comportamentos diferenciados. Sendo de destacar:  Na componente da competitividade, a expressiva vantagem competitiva da AML, num quadro de ligeira redução em 2012 e 2015 da competitividade global face ao país, não obstante o território metropolitano continuar a registar, na sua globalidade, um decréscimo face a 2011 (Gráfico 2); 

Na componente da coesão, a AML no seu todo, regista até 2015, uma situação bastante mais favorável do que a média do país e de uma forma sempre crescente (Gráfico 3);

Na componente da qualidade ambiental regista-se uma proximidade do índice registado na AML com a média nacional, detendo uma situação negativa a partir de 2014. Sublinha-se a tendência de descida acentuada deste índice (Gráfico 4).

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Gráfico 2 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Competitividade

120

115,08

113,46

112,65

115

114,16

112,82

110 (-) 105

100

100 95 90 2011

2012

2013

Portugal

2014

2015

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2013) no período de 2011-2015

Gráfico 3 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Coesão

107 106 105 104 103 102 (-) 101 100 99 98 97 96

105,91

105,99

105,42

105,93

106,14

100

2011

2012

2013

Portugal

2014

2015

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (NUTS 2013) no período de 2011-2015

Gráfico 4 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Qualidade ambiental 103 103 102

102,52

102 101

101,40

(-) 101 100

100,51

100

100 99

99,70

99,64

2014

2015

99 98 2011

2012 Portugal

2013

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (NUTS 2013) no período de 2011-2015

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Gráfico 5 Taxa de crescimento natural, migratório e efetivo 2011-2016

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Fonte: INE, Indicadores Demográficos - Taxa de crescimento migratório (NUTS - 2013); Taxa de crescimento natural (%) por Local de residência (NUTS - 2013); e Taxa de crescimento efetivo (%) por Local de residência (NUTS – 2013), no período de 2011 a 2016

A AML registou um crescimento populacional significativo no período intercensitário (6%) suportado em taxas de crescimento natural e migratório positivas. De 2011 a 2015 este território apresentou sempre uma taxa de crescimento efetivo superior à nacional, acompanhando as oscilações evolutivas da população portuguesa sentidas neste período. Entre 2011 e 2013 registou-se uma inversão desta situação, iniciando-se um período de taxas de crescimento negativas, marcadas pela saída de população emigrada e nacional, associada à crise económica e financeira, e por taxas de crescimento natural muito baixas; Entre 2013 e 2016, verificaram-se os maiores saldos de crescimento, ganhos sobretudo pelo crescimento migratório a partir de 2015; A partir de 2014 iniciou-se uma recuperação que trouxe a AML, de novo, para um crescimento efetivo positivo.

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II II –CONVERGÊNCIA C E NÍVEL DE VIDA

ONVERGÊNCIA E NÍVEL DE VIDA Gráfico 6 PIB per capita

23,39

25

Milhares de €

20

22,06

22,32

22,50

23,25

16,69

16,02

16,28

16,64

17,33

2011

2012

2013

2014

2015

15 10 5 0

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Contas Económicas Regionais: Produto interno bruto (B.1*g) por habitante a preços correntes (Base 2011 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual; período de 2011 a 2015.

A AML, tal como antes, apresenta ao longo do período em análise um PIB per capita superior ao valor nacional. De registar que na evolução 2011-2015, após os primeiros anos de decréscimo, a AML Lisboa iniciou, em 2013, uma subida no valor do PIB, apresentando em 2015 uma posição idêntica a 2011 (gráfico 6). Na comparação europeia constata-se precisamente uma degradação da posição da AML face à média comunitária, a partir de 2011 (gráfico 7).

G Gráfico 7 – Evolução do PIB per CAPITA: AML, PT, UE28 e PIB/habitante a preços correntes 120

110

106,8

106

103,8

103

78

77,5

77,3

76,8

76,8

2011

2012

2013

2014

2015 //

100

100 80 (%)

60 40 20 0

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

europa

Fonte: INE, Contas económicas regionais - Produto interno bruto por habitante em PPC (UE28=100) (Base 2011 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual

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Gráfico 8 Rendimento per capita

1200 1000

948

942

937

958

986

979

811

813

808

813

828

839

2011

2012

2013

2014

2015

2016

(Euros)

800 600 400 200 0

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Inquérito ao emprego - Rendimento médio mensal líquido (Série 2011 - €) da população empregada por conta de outrem por Local de residência (NUTS - 2013) e Profissão; Anual

Relativamente à população empregada por conta de outrem, regista-se uma subida progressiva do rendimento per capita, acompanhando a tendência nacional. Todavia, embora mantendo-se sempre acima da média nacional a AML apresentou ganhos relativos inferiores aos nacionais no período em análise. Reforçando as conclusões da análise da evolução do rendimento aponta-se a perda relativa de poder de compra per capita da AML face à média nacional, atingindo o máximo da diferença, entre os dois, em 2015, de 158 €uros. (Gráfico 8). Ao contrário do rendimento o poder de compra per capita da AML é muito superior ao da média nacional (Gráfico 9), apesar da perda atrás referida.

Gráfico 9 Poder de Compra per capita

160

136,85

134,15

130,97

100

100

100

100

2007

2009

2011

2013

140

125,13

120 100

(-) 80 60 40 20 0

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio - Poder de compra per capita por Localização geográfica (NUTS - 2013); Bienal - INE, Estudo sobre o poder de compra concelhio Nota(s):” A partir do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio 2005, o período de referência do indicador passou a ser coincidente com o momento de referência associado às variáveis de base”

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III QUALIFICAÇÕES E EMPREGO

III - QUALIFICAÇÕES E EMPREGO

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Gráfico 10 Proporção da população ativa por nível de escolaridade mais elevado, completo

AML 0,9

8,5

8,1

Portugal 1,7 AML 1

13,9 9

AML 1,6 Portugal 2,9 AML 1,6 Portugal

AML 2,1 Portugal

3,9 0%

Nenhum

10%

21,8

Básico - 1º Ciclo

15,5

Básico - 2º Ciclo

50% Básico - 3º Ciclo

19,5

24 22,5

40%

26,6 21,4

23

30%

20,5

25,8

14,7 12

20%

23,1

22,1

20,2

28,7

21,7

11,4

22,9

27,3

14,1

13,4

24,4

21,5

19,2

24 32,6

21,5

9,7

12,5

3,4

25,3 27,9

13,3

17,6

25,2 33,7

21,2 20,3

15,6 11,1

26 28,2

12,8

8,9

Portugal 2,3

33,5

20,7 19,2

14,6 9,3

29,2

12,4 8,9

Portugal 1,9 AML 1,1

19,8

60%

25,6 19,9

70%

80%

Secundário e pós-secundário

18 90%

100%

Superior

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego; Proporção da população activa (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual, no período de 2011 a 2016

De 2011 a 2016 registou-se uma melhoria muito significativa da proporção da população ativa com níveis de escolaridade mais elevados, designadamente com ensino secundário, pós secundário e ensino superior. Em 2015 a AML regista cerca de 82,5% de população ativa com níveis de escolaridade acima do 3º ciclo do ensino básico enquanto em 2011 registava cerca de 72,6%. Nesta trajetória de melhoria a AML acompanhou o país embora encontrando-se num patamar significativamente superior (Gráfico 10).

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Gráfico 11 Taxa de Emprego AML, PT, UE28 (15 OU MAIS) 68,0

67,1 65,7

66,6

66,0 64,1 64,0

64,0

64,8

64,0

65,6 65,2

63,8

63,8 63,9

63,8

(%)

61,2

62,0

62,6

60,4 61,4

60,0

60,6

58,0

56,0 2011

2012

2013

Portugal

2014 AML

2015

2016

UE 28

Fonte: Eurostat – Taxa de Emprego por sexo, idade e região - NUTS 2 regions (%) (15 ou mais anos) – período 2011-2016

De 2011 a 2015 Portugal e a AML apresentavam taxas de emprego inferiores à média europeia e a partir desse ano passaram a apresentar taxas crescentes. Em 2013 iniciou-se uma recuperação do crescimento da taxa de emprego, todavia, em 2014, ainda se registam valores inferiores à média europeia. A evolução da taxa de emprego na AML, de 2011 a 2016, acompanha a evolução do país, sendo marcada, em 2015, por um acréscimo no posicionamento face à média europeia (Gráfico 11).

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Gráfico 12 Taxa de emprego por nível de escolaridade mais elevado, completo

AML 8,5 Portugal 11,3 AML 8,1 Portugal 11,8 AML 8,6 Portugal 13,3 AML

9,5

Portugal

15,1

AML 10,1 Portugal

17,2

AML

13,7

Portugal

18,8 0%

Nenhum

24,8

49,1

31,7

45,8

59,5

24,4

52

50,9 60

23,8 33,5 27,2 36,5

39,5 31 42 20%

Básico - 1º Ciclo

30%

72,3

64,7 55,7

40%

Básico - 2º Ciclo

71,3

60,7

50,5 62,7

70,7

59,8 52,5

53,7

70,5

61,2

46,8 60

73,6

59,8 51

51

73,8

63,5

44,3 57,8

29,7

74,6

62,8 51,5

46,2

75,7

64,3

45,2 59,3

75,8

62 52,6

48,9

75

65,5

45,6

32,2

10%

64,1

50%

Básico - 3º Ciclo

74,3

63,4 60%

70%

75,2 80%

90%

Secundário e pós-secundário

100%

Superior

Fonte: INE, Inquérito ao emprego, Taxa de emprego (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual, no período de 2011 a 2016.

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Relacionando o emprego com o nível de escolaridade, verifica-se que no período em análise- 2011-2016, a taxa de emprego na AML apresenta uma descida nos anos de escolaridade mais baixa, acompanhando a descida da taxa de emprego, sendo mais significativo esse decréscimo nos níveis de escolaridade mais baixos, até ao 3º ciclo do ensino básico. Apresenta uma ligeira subida nos níveis de escolaridade mais elevada. Ao nível do ensino superior registou-se uma descida da taxa de emprego até 2013, e uma recuperação a partir de 2014. Na comparação nacional, a AML continua a apresentar um perfil de população empregada mais qualificada. As maiores taxas de empregabilidade na região continuam a ser da população com ensino secundário, pós secundário e superior, enquanto com níveis de escolaridade mais baixos, apresentam taxas de emprego inferiores aos valores nacionais.

Gráfico 13 Taxa de desemprego AML, PT, UE28 20,0

18,5

17,6

18,0 16,0

16,2

15,5

14,0 12,0

14,9

14,1 12,7

11,9 12,4

(%) 10,0 8,0

13,1 13,9

9,6

10,9

10,5

10,2

9,4

6,0

11,1 8,5

4,0 2,0 0,0 2011

2012

2013

Portugal

2014 AML

2015

2016

EU 28

Fonte: Eurostat - Taxa de Desemprego por sexo, idade e Região - NUTS II (%) (15 ou mais), no período de 2011 a 2016.

A taxa de desemprego aumentou de forma muito acentuada de 2011 a 2013, tanto na AML como em Portugal, registando-se crescimentos do desemprego muito superiores aos verificados a nível da média europeia. No crescimento da taxa de desemprego a AML apresenta valores superiores aos da média nacional, em particular de nos anos referidos, começando a registar-se uma descida do desemprego a partir deste último ano (Gráfico 13). Analisando por sua vez o comportamento da taxa de desemprego por grupo etário podemos constatar a elevadíssima expressão do desemprego jovem, sublinhando-se que a taxa de desemprego neste grupo etário atingiu em 2013 os 45%, registando descidas a partir daí e encontrando-se atualmente, em 2016, valores abaixo de 2011 (Gráfico 14). Na comparação com média europeia (Gráfico 15), o desemprego jovem, quer a AML quer Portugal apresentam a partir de 2013 uma redução e uma aproximação da média europeia, causada pela recuperação de emprego jovem. Já no que concerne ao emprego total (15-74), a redução do desemprego é ainda maior, sendo inferior aos valores de 2011 e aproximando-se ainda mais da média europeia a partir de 2013 até 2016.

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2011

2012

2013

2014

2015

2016

Gráfico 14 Taxa de desemprego por Grupo etário (15 aos 45+) AML

27,8

Portugal

14,4

28

AML

12,5

30,9

Portugal

11,9

13,1

AML

36,7

15

Portugal

34,8

15,5

AML

45,3

12,4

19

43,5

Portugal AML

32,6

15

Portugal

30,3

14,1

20% 15 - 24 anos

40% 25 - 34 anos

11,5 10,4 13,2

17,3

15

13,3 11,4 11

60% 35 - 44 anos

9,4

11

14,5

18,1

10,5

11,7

14,4

18,3

37,9

0%

10,2

17,9

38,1

AML

8,5

12,4

32

Portugal

8,6

80%

12,2 14,6 11,4 11,7 9,6 100%

45 e mais anos

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego Taxa de desemprego (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013) e Grupo etário; Anual, no período de 2011 a 2016.

Gráfico 15 Taxa de desemprego jovem (15-24 anos) e desemprego total (15-74)

50,0 43,5

45,0

45,3

36,7

40,0 32,6

35,0 30,0 25,0

37,9

38,1

27,8

34,8 30,3

32,0 23,3

23,8

17,7

18,6

15,8

16,4

21,8

20,0 14,2 15,0 12,9 9,7

10,5

10,9

2011

2012

2013

28,0

22,2 20,4 15,0

10,0 5,0

AML (15-24)

30,9

14,1

13,1 12,6

18,7 11,9 11,2

10,2

9,4

8,6

2014

2015

2016

AML (15-74) Portugal (15-24) Portugal (15-74) EU 28 (15-24) EU 28 (15-74)

0,0

Fonte: EUROSTAT – Taxa de desempregados por sexo, idade e região NUTS 2 (%) (“Unemployment rates by sex, age and NUTS 2 regions (%) [lfst_r_lfu3rt])”

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 13 de 24


Gráfico 16 Taxa de Desemprego de longa duração no total de desemprego

70,0 56,4

60,0 48,4

48,8

50,0 49,3 40,0

57,0

48,8 44,5

47,3

2012

2013

59,7 59,2

57,4

55,4

56,0

55,3

49,4

48,3

46,6

2014

2015

2016

43,0

(%) 30,0 20,0 10,0 0,0

2011 Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

European Union (28 countries)

Fonte: Eurostat – Taxa de desemprego de longa duração na percentagem do total do desemprego (“Long-term unemployment (12 months and more) by NUTS 2 regions ”

Analisando o desemprego de longa duração no total do desemprego (Gráfico 16), regista-se que a situação da AML é muito similar à situação nacional. Em ambos os casos ambas registam-se, no período 2011 a 2016, valores muito superiores aos da média europeia embora se evidenciam tendências de atenuação a partir de 2014 em diante. É de referir que o fenómeno de agravamento da duração do desemprego também está patente na evolução da média europeia, mais ténue a partir de 2014, mas ainda com quase 4% acima de 2011. (Gráfico 16). Gráfico 17 Taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo

14

12,6 11,6

12

10 10

9

10,9

11,5

8,3

8

(%) 6

9,2

8,9 7,7

7,4

8,1

4 2 0

2011

2012 Portugal

2013

2014

2015

2016

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego - Taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013) e Sexo; Anual, no período de 2011 a 2016.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 14 de 24


A taxa de desemprego da população com ensino superior completo, tendo vindo a reduzir-se desde 2013 e um ligeiro agravamento em 2016. Neste nível de ensino o desemprego é claramente inferior na população ativa da área metropolitana de Lisboa, face à média nacional.

Gráfico 18 Proporção de inscritos no IEFP face à população ativa

16% 13,39%

14% 12% 10%

12,40% 10,17%

12,05%

12,23%

11,11%

11,01% 10,79% 9,61%

9,10%

10,10% 9,07%

8% 6% 4% 2% 0% 2011

2012

2013 Portugal

2014

2015

2016

AML

Fonte: PORDATA; Dados: IEFP/MTSSS/ INE - Desempregados inscritos nos centros de emprego e de formação profissional / INE, Inquérito ao emprego População activa (Série 2011 - N.º) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual no período de 2011 a 2016. (1) Valores calibrados tendo por referência as estimativas da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos 2011.

Em linha com a taxa de desemprego encontra-se a proporção de inscritos no IEFP, face à população ativa. Esta proporção acentua-se a partir de 2011 e atinge o seu máximo em 2013, decrescendo a partir daí, sendo o nº de inscritos em 2016 idêntico ao registado no início do período em análise e muito ligeiramente abaixo (Gráfico 18). IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 15 de 24


IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETETIVIDADE Gráfico 19 Produtividade aparente do trabalho

€ (Milhares)

2015

34,226

2014

42,511

33,54

2013

42,878

33,655

2012

41,228

32,165

2011

41,738

32,29 0

5

10

15

20

25

Área Metropolitana de Lisboa

30

35

42,985

40

45

50

Portugal

Fonte: INE, Contas económicas regionais: Produtividade aparente do trabalho (Base 2011 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual (período 2011-2015)

A produtividade do trabalho na AML, entre 2011 a 2015, é sempre superior à nacional, rondando os 42%. No horizonte temporal em análise registaram-se crescimentos de produtividade quer neste território quer no país mas registando a AML crescimentos unitários idênticos (Gráfico 19).

2011

2012

2013

2014

2015

Gráfico 20 Valor acrescentado bruto por sector de atividade

AML 0,4

13,3

Portugal 2,3 AML 0,4

22,3

87 21,5

76,2

13

86,6 21,8

76

13,4

Portugal 2,1 0%

76

12,7

Portugal 2,2 AML 0,4

87 21,6

Portugal 2,4 AML 0,4

75,4

12,6

Portugal 2,3 AML 0,4

86,3

86,2 22,1

10%

75,8

20%

30%

Primário

40%

50%

Secundário

60%

70%

80%

90%

100%

Terciário

Fonte: INE, Contas Económicas Regionais; Proporção do valor acrescentado bruto (Base 2011 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Ramo de atividade (A3); Anual (Período 2011-2015); Primário - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca; secundário - Indústrias extractivas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de residuos e despoluição; construção; Terciário – Serviços.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 16 de 24


Analisando a evolução da estrutura da economia regional e nacional, comparando o primeiro e o último ano do período de referência, no caso 2011 e 2015, constata-se que no país, acentuou-se o grau de terciarização da economia, à custa da perda de peso do setor secundário, tal como sucedeu ao nível nacional. No contexto da AML, registam-se evoluções similares no sentido da terciarização, tendo esta última um peso muito menor no setor secundário (relativamente próximo de metade dos valores nacionais) e também uma presença menor do setor primário, que reforçou a posição nacional neste período.

Gráfico 21 Peso da exportação de bens no total nacional (Portugal =100)

2016

25,68%

2015

27,98%

2014

31,97%

2013

34,16%

2012

33,49%

2011

32,78%

0%

20%

40%

Portugal

60%

80%

100%

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens/ dados tratados pelo OADRL (2016Exportações (€) de bens por Localização geográfica (NUTS - 2013), Tipo de comércio e Tipo de bens (CGCE); Anual – (Total Nacional - Portugal =100)(% ) (1)

Dados definitivos de 2005 a 2015 e preliminares de 2016.

A análise da evolução do peso das exportações da AML no total nacional evidencia um crescimento entre 2011 e 2013 e um decréscimo de entre 2014 e 2016. Em 2013 a AML atinge o pico das exportações, contribuindo com 34,16% das exportações nacionais.

Gráfico 22 Taxa de cobertura das importações pelas exportações

(%)

90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

80,2

82,97

81,4

50,89

48,15

82,54

82,3

44,60

42,39

2015

2016

71,92

41,44

2011

46,72

2012 Portugal

2013

2014

Área Metropolitana de Lisboa

FONTE: Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens: Taxa de cobertura das importações pelas exportações (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual; no período de 2011 a 2016 (1) Dados definitivos de 2004 a 2015 e preliminares de 2016

Embora a AML apresente valores baixos na cobertura das importações pelas exportações face à média nacional, facto associado à sua capitalidade, regista uma melhoria das taxas de cobertura até 2013 e uma queda acentuada a partir deste ano até 2016,próximo dos valores de 2011, facto bastante positivo.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 17 de 24


Gráfico 23 Taxa de sobrevivência das empresas nascidas 2 anos antes 70 60

60,55 48,84

48,55

50,55

52,35

42,89

43,75

46,07

47,48

2011

2012

2013

2014

50

(%)

40 30

51,55

20 10 0

Portugal

2015

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Demografia das Empresas Taxa de sobrevivência (%) das Empresas nascidas 2 anos antes por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no período de 2011 a 2015 (1) No âmbito da implementação do SEC 2010 nas Contas Nacionais e da necessidade de distinguir as Sociedades Gestoras de Participações Sociais (Holdings) das Sedes sociais (Head-offices) procedeu-se a uma atualização das estatísticas da demografia das empresas. Estas alterações tiveram reflexos imediatos na delimitação do setor empresarial, pelo que, de modo a aumentar a consistência com as Contas Nacionais, se procedeu a uma r evisão da série das estatísticas da demografia das empresas para o período 2008-2015. Os dados de 2008 e 2009 revistos de acordo com SEC são divulgados pela primeira vez.

Na AML a percentagem de empresas sobreviventes dois anos depois de criadas apresenta taxas inferiores à média nacional em resultado de uma maior dinâmica de empreendedorismo e inerente mortalidade associada, verificando-se uma proximidade de comportamentos. De relevar, que esta taxa de sobrevivência cresceu significativamente a partir de 2011, atingindo o seu pico em 2016, estando a AML 9% abaixo da média nacional, a maior diferença desde o início do período em análise (Gráfico 23).

Gráfico 24 Proporção de nascimentos de empresas em sectores de alta e média alta tecnologia 3,50 2,91

2,90

3,00 2,50

2,61 2,10

2,62

2,02

2,00

1,46

(%)

1,66

2,51 1,82

1,50 1,00 0,50 0,00 2011

2012 Portugal

2013

2014

2015

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Demografia das Empresas: Proporção dos nascimentos de empresas em sectores de alta e média-alta tecnologia (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no período de 2011 e 2015; Nota(s): (1) – a mesma do Gráfico 23.

Relativamente à evolução da proporção de nascimentos de empresas nos setores de alta e média-alta tecnologia, regista-se ao longo do período de referência ligeira variabilidade. Não obstante é possível registar que os valores mais elevados de nascimentos desta tipologia de empresas foram obtidos em 2011 e 2012, tanto na AML como a nível Nacional, encontrando-se a AML, com valores sempre acima dos nacionais com a maior diferença a ser atingida em 2013.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 18 de 24


Gráfico 25 Proporção VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia da AML

35,00 30,00

33,33

32,07

33,05

32,53

29,16

25,00 20,00 (%)

23,14

23,20

22,96

23,13

22,88

2011

2012

2013

2014

2015

15,00 10,00 5,00 0,00

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas - Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no peródo de 2011 e 2015; Anual.

O peso do valor acrescentado bruto (VAB) das indústrias de alta e média-alta tecnologia na AML apresenta os seus valores mais elevados entre 2012 e 2014, apresentando sistematicamente desempenhos muito superiores aos nacionais, contribuindo significativamente para o posicionamento positivo da AML.

Gráfico 26 Proporção de exportações de bens de alta tecnologia 7,25

8,00 7,00

5,67

6,00 5,00

4,27

4,23

3,91

4,27

(%) 4,00

4,43

3,00 2,00

3,07

3,30

3,40

2011

2012

2013

3,62

3,79

2014

2015

1,00 0,00

Portugal

2016

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens Proporção de exportações de bens de alta tecnologia (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual, no período de 2011 a 2016.

(1) A localização geográfica corresponde à localização da sede do operador. A componente Extra-Regio inclui dados para os quais não é possível dispor de informação sobre a localização da sede do operador, no operadores estrangeiros), estimativas das transações abaixo dos limiares de assimilação efetuadas nas estatísticas do Comércio Intra-UE e dados sujeitos a segredo estatístico. Até 2009 a componente Extra-Regi Comércio Intra-UE. (2) Dados definitivos de 2004 a 2015 e preliminares de 2016

O peso das exportações de bens de alta tecnologia, face ao total das exportações na AML, apresenta uma evolução muito positiva de 2014 a 2016 crescendo em sentido inverso ao do país. De 2011 a 2013 regista-se um decréscimo e a partir desse ano um crescimento acentuado que coloca, em 2016, a proporção das exportações dos bens de alta tecnologia, na AML, em valores muito superiores aos nacionais, com 7,23%, quase o dobro da média nacional (Gráfico 26).

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 19 de 24


Gráfico 27 Peso de cada atividade na AML em termos de VAB e de pessoal ao serviço (2015)

Agricultura, produção animal, caça, floresta e… Indústrias extrativas Indústrias transformadoras Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar … Captação, tratamento e distribuição de água; … Construção Comércio por grosso e a retalho; reparação de… Transportes e armazenagem Alojamento, restauração e similares Atividades de informação e de comunicação Atividades de informação e de comunicação Atividades de consultoria, científicas, técnicas e… Atividades administrativas e dos serviços de… Educação Atividades de saúde humana e apoio social Atividades artísticas, de espetáculos, … Outras atividades de serviços 0 Portugal VAB

Portugal Pessoal ao serviço

20 AML VAB

40

60

80 (%)

AML Pessoal ao serviço

Fonte: INE, Sistema de Contas integradas das Empresas Pessoal ao serviço (N.º) das Empresas por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Atividade económica (Divisão - CAE Rev. 3); Anual e Taxa de valor acrescentado bruto (%) das empresas por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Atividade económica (Divisão - CAE Rev. 3); Anual / dados tratados pelo OADRL (1) Ainda no âmbito da implementação do SEC 2010 nas Contas Nacionais, nomeadamente da necessidade de distinguir as Sociedades Gestoras de Participações Sociais (Holdings) das Sedes sociais (Head-offices) procedeu-se a uma atualização das estatísticas das empresas. Estas alterações tiveram reflexos imediatos na delimitação do setor empresarial, pelo que, de modo a aumentar a consistência com as Contas Nacionais, se procedeu a uma revisão da série das estatísticas das empresas para o período 2008-2015, unicamente no setor de atividade onde estas empresas estão classificadas, ou seja na Secção M da CAE Rev.3 - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. Os dados de 2008 e 2009 revistos de acordo com SEC são divulgados pela primeira vez. E a informação de 2014 foi também revista para a secção L da CAE Rev.3 - Atividades imobiliárias, na sequência da atualização da informação de uma empresa de grande dimensão.

Em 2015 a AML continua a evidenciar ao nível do VAB e do emprego a sua especialização no sector terciário, destacando-se as atividades de educação (acima dos 60%) e administração e serviços de apoio (com cerca de 58%) e atividades artísticas e outras com cerca de 50,33%, todas com um peso muito significativo no VAB, bem como, as atividades de comércio que apresentam elevada expressão nas duas variáveis em análise. As atividades da indústria transformadora consideradas de forma agregada e as do comércio detêm, também, um peso significativo em emprego. À exceção das indústrias extrativas, construção e saúde, a AML apresenta um VAB sempre superior e raramente idêntico ao da média nacional.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 20 de 24


Gráfico 28 Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total de pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras

35,00 30,00 25,00

28,08

28,53

28,39

28,38

15,36

15,88

16,09

16,19

16,47

2011*

2012*

2013*

2014*

2015

26,80

20,00 (%) 15,00 10,00 5,00 0,00

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas -Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total do pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013), no período de 2011 e 2015

Gráfico 29 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia no VAB das indústrias transformadoras

35,00 30,00

32,07

33,33

32,53

33,05 29,16

25,00 20,00 (%)

23,14

23,20

22,96

23,13

22,88

2011*

2012*

2013*

2014*

2015

15,00 10,00 5,00 0,00

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (CAE 3) - Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013), no período de 2011-2015; *: Dado rectificado (1) Ainda no âmbito da implementação do SEC 2010 nas Contas Nacionais, nomeadamente da necessidade de distinguir as Sociedades Gestoras de Participações Sociais (Holdings) das Sedes sociais (Head-offices) procedeu-se a uma atualização das estatísticas das empresas. Estas alterações tiveram reflexos imediatos na delimitação do setor empresarial, pelo que, de modo a aumentar a consistência com as Contas Nacionais, se procedeu a uma revisão da série das estatísticas das empresas para o período 2008-2015, unicamente no setor de atividade onde estas empresas estão classificadas, ou seja na Secção M da CAE Rev.3 - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. Os dados de 2008 e 2009 revistos de acordo com SEC são divulgados pela primeira vez. E a informação de 2014 foi também revista para a secção L da CAE Rev.3 - Atividades imobiliárias, na sequência da atualização da informação de uma empresa de grande dimensão.

Analisando em particular o peso da indústria de alta e média-alta tecnologia no universo da indústria transformadora, em termos de VAB e de emprego, evidencia-se que a AML mantêm uma posição privilegiada no contexto nacional uma vez que apresenta valores superiores nesta proporção, quer em termos de emprego quer de VAB. Em 2015 a AML apresenta o valor mais baixo, desde 2011. A média nacional mantém-se estável ao longo do período em análise (Gráficos 29 e 30).

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 21 de 24


Gráfico 30 Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços 6,00 5,00

5,65

5,57

5,48

3,47

3,52

3,64

3,33

2012*

2013*

2014*

2015

5,40 5,02

4,00 (%) 3,00 3,13 2,00 1,00 0,00 2011*

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: : INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE) - Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013), Anual no periodo de 2011 a 2015; *: Dado rectificado (1) Ainda no âmbito da implementação do SEC 2010 nas Contas Nacionais, nomeadamente da necessidade de distinguir as Sociedades Gestoras de Participações Sociais (Holdings) das Sedes sociais (Head-offices) procedeu-se a uma atualização das estatísticas das empresas. Estas alterações tiveram reflexos imediatos na delimitação do setor empresarial, pelo que, de modo a aumentar a consistência com as Contas Nacionais, se procedeu a uma revisão da série das estatísticas das empresas para o período 2008-2015, unicamente no setor de atividade onde estas empresas estão classificadas, ou seja na Secção M da CAE Rev.3 - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. Os dados de 2008 e 2009 revistos de acordo com SEC são divulgados pela primeira vez. E a informação de 2014 foi também revista para a secção L da CAE Rev.3 - Atividades imobiliárias, na sequência da atualização da informação de uma empresa de grande dimensão.

Gráfico 31 Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no VAB dos serviços 18 16 14

16,3

16,76

16,03

15,05

15,06

10,57

10,05

9,86

2013*

2014*

2015

12 (%)

10 8

10,6

11

2011*

2012*

6 4 2 0

Portugal

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas - Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no valor acrescentado bruto dos serviços (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2013) , Anual no período de 2011 e 2015; *: Dado rectificado (1) (Idem Gráfico 30)

Analisando agora o peso dos serviços intensivos em conhecimento no universo dos serviços na AML em termos de pessoal ao serviço e VAB, evidencia-se que a AML mantêm, igualmente, uma posição privilegiada no contexto nacional uma vez que apresenta valores superiores nesta proporção, quer em termos de emprego quer de VAB. No entanto, no contexto da AML e a nível nacional, constata-se que no caso dos serviços, há um ligeiro decréscimo a partir de 2012, acentuando-se em 2014, e tornando a recuperar em 2015 na AML.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 22 de 24


V INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO V - INOVAÇÃO E DESNVOLVIMENTO TECNGICO Gráfico 32 Despesas em I&D em % do PIB 2,5 2,04

2,03

2,01

2,03

1,97

2

2,1 1,8

1,5 (%)

1,46

1,68

1,58

1,38

1,33

1,29

1,28

2012

2013

2014

2015

Portugal

AML

1

0,5

0 2011

EU28

Fonte: Eurostat: Total R&D expenditure % of GDP (UE28 E Portugal)- (extraído agosto/2017), no período de 2011 a 2015 e INE/DGEEC, Potencial científico e tecnológico nacional (sector institucional e sector empresas): Proporção da despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no PIB (%) por Localização geográfica, e Sector de execução; Anual (NUTS - 2002) no período 2011-2012 (AML) e (NUTS - 2013) no período de 2013 a 2014 (Portugal e AML). Dados não disponíveis para a AML em 2015.

A AML apresentou um decréscimo das despesas em I&D em % do PIB entre 2011 e 2015 posicionando-se acima da média europeia apenas em 2011, mas sempre acima da média nacional no período em análise. Este desinvestimento trouxe a AML para valores cada vez mais baixos com uma aproximação à média nacional.

Gráfico 33 Repartição da despesa total em I&D por sector de execução

2014

AML

0,15

Portugal 0,08 UE 28

0,68

0,6 0,25

AML 2013

0,68

1,3

0,17

0,79

Portugal 0,09 UE 28

0,63

0,25 0%

Estado

10% Empresas

1,29 20%

30%

40%

Ensino superior

50%

60%

70%

80%

0,05

0,59

0,02

0,48

0,02

0,69

0,04

0,59

0,02

0,48

0,02

90%

100%

Instituições privadas sem fins lucrativos

Fonte: Eurostat: Total intramural R&D expenditure (GERD) by sectors of performance and NUTS 2 regions [rd_e_gerdreg]/dados tratados pelo OADRL, período de 2013 e 2014 Eine: Proporção da despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) no PIB (%) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Sector de execução; Anual

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 23 de 24


Analisando a evolução da repartição das despesas em I&D, entre 2013 e 2014, por setores de execução, e comparando a AML, Portugal e a EU verifica-se que quer em Portugal quer na AML o investimento em I&D realizado pelas empresas é significativamente inferior à média europeia e, em contrapartida, na AML, ganha expressão o investimento realizado por instituições privadas sem fins lucrativos que ao nível da UE tem pouco significado. Em termos de ensino superior os valores nacionais e da AML são igualmente superiores aos da média europeia nos dois anos. No plano interno a AML está sempre acima da média nacional quanto à repartição por setores de investimento, embora o setor Estado tenha um peso relativo mais significativo na AML, associado ao facto de esta ser uma região capital. Na comparação 2013-2014 quer na AML quer em Portugal evidencia-se uma trajetória de redução relativa do investimento por parte do Estado e de crescimento relativo por parte do setor Ensino Superior. Gráfico 34 Proporção de investigadores na população ativa 1,60

1,40

1,35

1,40

1,18

1,20 1,00

0,81

0,79

0,73

0,72

(%) 0,80

1,16

0,60 0,40 0,20 0,00 2011

2012 Portugal

2013

2014

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: MCTES/GPEARI, Potencial científico e tecnológico nacional (sector institucional e sector empresas) - Proporção de investigadoras/es equivalente a tempo integral (ETI) (%) na população ativa por Localização geográfica (NUTS - 2013), Anual; (2), no período de 2011 e 2014. Nota(s): (1) A partir de 1 de janeiro de 2015 entrou em vigor uma nova versão das NUTS (NUTS 2013). Ao nível da NUTS II ocorreu apenas uma alteração de designação em "Lisboa" que passou a ser designada por "Área Metropolitana de Lisboa".(2) Em 2008 deu-se uma quebra na série decorrente do processo de articulação da informação do IPCTN com o sistema de monitorização dos docentes do ensino superior - REBIDES, passando a quantificar-se no Setor Ensino Superior a atividade de I&D desenvolvida pelos docentes não reportados pelos centros de I&D. Os dados relativos aos recursos humanos em I&D e à despesa em I&D, para 2010 e 2011, baseiam-se numa interpretação do conceito de investigador, diversa da interpretação nacional originalmente utilizada nos anos em apreço, pelo que foram alterados em outubro de 2014, de forma a aumentar a sua comparabilidade internacional bem como a comparabilidade com os restantes anos da mesma série temporal (iniciada em 2008).

No período em análise observou-se uma tendência decrescente do número de investigadores na população ativa de 2011 a 2014, sendo um período de regressão. Na comparação face à média nacional a AML assume um a expressão significativamente superior, também explicada pela nota (2) do presente indicador.

(Milhões de habitantes)

Gráfico 35 Patentes EPO (por milhão de habitantes) 18,000 16,000 14,000 12,000 10,000 8,000 6,000 4,000 2,000 0,000

16,094 13,388

13,452 11,712

10,904

2008 Portugal

8,73

8,945

2009

2010

11,164 8,641 8,634

2011

2012

Área Metropolitana de Lisboa

Fonte: Eurostat – Patent applications to the EPO by priority year by NUTS 3 regions [pat_ep_rtot] (Patentes EPO por milhões de habitantes por NUTS III), no período de 2008 a 2012

Entre 2008 e 2012 regista-se um decréscimo do nº de patentes por milhão de habitantes, quer na AML quer no país, com exceção do ano de 2011 em que há uma subida significativa de patentes na AML e uma ligeira subida a nível nacional.

Relatório Indicadores de Contexto da AML LISBOA2020 – 2014-2016 24 de 24


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