Relatório INDICADORES DE CONTEXTO DA AML 2007 – 2015
http://www.pofc.qren.pt/areas-do-compete/ciencia-e-conhecimento/os-projectos-que-apoiamos
LISBOA, OUTUBRO DE 2016
Ficha técnica Coordenação Fernanda do Carmo Elaboração Helena Tavares
Fontes: EUROSTAT – European Statistics IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional INE – Instituto Nacional de Estatística PORDATA – Base de Dados de Portugal Contemporâneo
Siglas e Acrónimos ┴Quebra de série // Dados Preliminares (-) Não aplicável
Cofinanciado por:
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 2 de 24
Índice
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………..…………………………………………
5
I – ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL ………………………………………………..
6
Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5
Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Global Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Competitividade Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Coesão Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - Qualidade Ambiental Taxa de crescimento natural, crescimento migratório e crescimento efectivo
II – CONVERGÊNCIA E NÍVEL DE VIDA …………………………………………………………………………………………..…….. Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 Gráfico 9
9
PIB per capita Evolução do PIB per capita - AML, PT, UE28 Rendimento per capita Poder de Compra per capita
III – QUALIFICAÇÕES E EMPREGO …………………………………………………………………………………………………..….…
11
Gráfico 10 Proporção da população ativa por nível de escolaridade mais elevado, completo Gráfico 11 Taxa de emprego - AML, PT, UE28 Gráfico 12 Taxa de emprego por nível de escolaridade mais elevado, completo Gráfico 13 Taxa de desemprego - AML, PT, UE28 Gráfico 14 Taxa de desemprego por Grupo etário (15-45+) Gráfico 15 Taxa de desemprego Jovem - 15- 24 anos, AML, PT, UE28 Gráfico 16 Taxa de desemprego de longa duração Gráfico 17 Taxa de desemprego população ativa Gráfico 18 Proporção de inscritos no IEFP face à população ativa
IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE ……………………..……………………….…
16
Gráfico 19 Produtividade aparente do trabalho Gráfico 20 Valor acrescentado bruto por setor de atividade Gráfico 21 Peso da exportação de bens da Área Metropolitana de Lisboa no total nacional (Portugal =100) Gráfico 22 Taxa de cobertura das importações pelas exportações Gráfico 23 Taxa de sobrevivência das empresas nascidas 2 anos antes Gráfico 24 Proporção de nascimentos de empresas em sectores de alta e média alta tecnologia Gráfico 25 VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia da Área Metropolitana de Lisboa Gráfico 26 Proporção de exportações de bens de alta tecnologia Gráfico 27 Peso de cada atividade na AML em termos de VAB e de pessoal ao serviço Gráfico 28 Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total de pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras Gráfico 29 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia no VAB das indústrias transformadoras Gráfico 30 Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços Gráfico 31 Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no VAB dos serviços
V - INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO …………………………………………….………………….……....
23
Gráfico 32 Despesas em I&D em % do PIB Gráfico 33 Repartição da despesa total em I&D por sector de execução Gráfico 34 Proporção de investigadores na população ativa Gráfico 35 Patentes EPO (por milhão de habitantes)
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INTRODUÇÃO O relatório de contexto socioeconómico da Região de Lisboa insere-se nos trabalhos de monitorização das dinâmicas regionais e tem como objetivo reportar a evolução de um quadro geral de indicadores que evidenciam as principais linhas de evolução do desenvolvimento social e económico deste território e fornecer uma leitura macro dos efeitos das políticas públicas, designadamente as financiadas por fundos comunitários. O presente relatório de 2016 dá continuidade aos relatórios elaborados em anos anteriores e apresenta, em função da informação oficial disponível a evolução registada no período 2007-2014, coincidente com o horizonte de vigência do QREN. Note-se que na decorrência do período 2007-2014 ocorreu um processo de revisão extraordinária das NUTS III do continente, fundamentado pela entrada em vigor, em 2013, de um novo regime jurídico das autarquias locais e das entidades intermunicipais (comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas), que culminou com a aprovação, pelo regulamento (UE) 868/2014, de 8 de agosto, com efeitos de aplicação a 1 de janeiro de 2015, de um novo mapa das NUTS III portuguesas, coincidente com o mapa da organização administrativa. Esta alteração das NUTS III teve como efeito na região de Lisboa a aglutinação das duas anteriores NUTS III – Grande Lisboa e Península de Setúbal - numa mesma NUTS III - Área Metropolitana de Lisboa. A esta alteração foi inerente a interrupção da série estatística produzida com base nas NUTS 2002 e a criação de uma nova série cronológica com base nas NUTS 2013. Esta circunstância, de alteração das NUTS durante o período em análise, teve como consequência a necessidade de apresentar a evolução dos indicadores de contexto no período de referência 2007-2014, recorrendo a duas séries cronológicas. Como regra geral utilizou-se a base NUTS 2002 para o período de 2007 ao último ano disponível (nesta base) e a das NUTS 2013 para o período sequente, até ao ano mais recente. Menciona-se, ainda, a alteração da anterior designação da NUTS II Lisboa que passou a assumir a designação de Área Metropolitana de Lisboa. Esta alteração não teve efeitos estatísticos mas implica que se leiam como equivalentes as designações de legenda “Lisboa” e “Área Metropolitana de Lisboa”, apostas respetivamente na representação gráfica dos indicadores calculados na base NUTS 2002 e na base NUTS 2013.
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I – ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO POPULACIONAL Gráfico 1 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) - Global
115
115
110
110 105
105 (-)
(-) 100
100
95
95
90
90 2007
2008
Portugal Grande Lisboa
2009
2010
2011
Lisboa Península de Setúbal
2012 Portugal
2013
2014
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2002) no período de 2007-2011 (NUTS 2013) no período de 2012-2014 Nota: O método de cálculo do ISDR global e por componentes foi alterado com a disponibilização dos resultados de 2011 (NUTS 2013).
O índice sintético de desenvolvimento regional global (ISDR) da Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresenta no período 2007-2014 uma posição significativamente superior à média de Portugal, marcada por uma tendência de decréscimo até 2011 e por uma ligeira recuperação e manutenção a partir daí, até 2014. De notar, nos dados disponíveis até 2011, a elevada diferença registada no ISDR da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, com a primeira destas duas NUTS III a evidenciar um índice superior à AML e a segunda a posicionarse muito abaixo da AML e também abaixo do valor base do país. Não obstante, de 2007 a 2011 as tendências terem sido no sentido de uma aproximação, em resultado do aumento deste índice na Península de Setúbal e da sua diminuição na Grande Lisboa. Decompondo seguidamente, o ISDR global nas suas três componentes – competitividade, coesão e qualidade ambiental – evidenciam-se alguns comportamentos diferenciados. Sendo de destacar: na componente da competitividade, a expressiva vantagem competitiva da Grande Lisboa face à Península de Setúbal, num quadro de ligeiro aumento da competitividade global da AML; na componente da coesão, a relativa aproximação da Grande Lisboa e da Península de Setúbal num quadro de degradação do índice de coesão da AML no seu todo, registada até 2011 e não recuperada, não obstante o território metropolitano continuar a registar, na sua globalidade, uma situação bastante mais favorável do que a média do país; na componente da qualidade ambiental regista-se uma proximidade do índice registado na AML com a média nacional, embora a Península de Setúbal detenha uma situação negativa. Sublinha-se a tendência de descida deste índice na Grande Lisboa e na AML e a su subida da Península de Setúbal.
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Gráfico 2 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Competitividade
140
140
120
120
100
100
(-)
80
(-)
60
80 60
40
40
20
20
0 2007
2008
2009
Portugal Grande Lisboa
2010
0
2011
2012
Lisboa Península de Setúbal
Portugal
2013
2014
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2002) no período de 2007-2011 (NUTS 2013) no período de 2012-2014
Gráfico 3 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Coesão
110
110
108
108
106
106
104
104
(-) 102
(-) 102
100
100
98
98
96
96
94 2007
2008
2009
2010
2011
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
94 2012
Portugal
2013
2014
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2002) no período de 2007-2011 (NUTS 2013) no período de 2012-2014
Gráfico 4 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) – Qualidade ambiental
(-)
110
110
105
105
100
100
95
(-) 95
90
90
85
85 80
80 2007
2008
2009
2010
2011
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
2012
Portugal
2013
2014
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Índice Sintético de Desenvolvimento Regional - (NUTS 2002) no período de 2007-2011 (NUTS 2013) no período de 2012-2014
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 7 de 24
Gráfico 5 Taxa de crescimento natural, migratório e efetivo
0,8 0,6
0,58 0,23
0,59 0,26
0,57
0,22
0,4 0,35
0,2
%
0,52
0,21
0,33
0,22
0,37 0,29
0,20
0,12 0,22
0,21 0,09
0,0
0,15
0,10 -0,05
0,11 0,03
-0,01
-0,2
-0,31 -0,29
-0,4 -0,6
-0,41
-0,52
2007
2008
2009
2010
2011
2012
0,04 0,09
0,00 -0,07
-0,39 -0,42 -0,32 -0,57
2013
2014
Crescimento migratório - AML
Crescimento natural AML
Crescimento efetivo AML
Crescimento efetivo Portugal
2015
Fonte: INE, Indicadores Demográficos - Taxa de crescimento migratório (NUTS - 2013); Taxa de crescimento natural (%) por Local de residência (NUTS - 2013); Taxa de crescimento efetivo (%) por Local de residência (NUTS - 2013
A AML registou um crescimento populacional significativo no período intercensitário (6%) suportado em taxas de crescimento natural e migratório positivas. De 2007 a 2015 este território apresentou sempre uma taxa de crescimento efetivo superior à nacional, embora acompanhando as oscilações evolutivas da população portuguesa sentidas neste período. Numa primeira fase, de 2007 a 2010, verificaram-se os maiores saldos de crescimento, ganhos sobretudo pelo crescimento migratório; a partir de 2010 registou-se uma inversão desta situação, iniciando-se um período de taxas de crescimento negativas, marcadas pela saída de população emigrada e nacional, associada à crise económica e financeira, e por taxas de crescimento natural muito baixas; em 2014 iniciou-se uma ligeira recuperação que trouxe a AML, de novo, para um crescimento efetivo positivo.
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 8 de 24
II – CONVERGÊNCIA E NÍVEL DE VIDA
30
30
25
25
20
20
(Milhares €)
(Milhares €)
Gráfico 6 PIB per capita
15 10 5
15 10 5
0 2007
2008
2009
Portugal Grande Lisboa
2010
2011
2012
0
2013
2012
Lisboa Península de Setúbal
Portugal
2013
2014 //
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE,Contas Económicas Regionais; Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2011 €), no período de 2007-2011 (NUTS 2013) e no período de 2012-2014 //Dados preliminares
A AML, tal como antes, apresenta ao longo do período em análise um PIB per capita superior ao valor nacional. Este desempenho deve-se à Grande Lisboa uma vez que a Península de Setúbal apresenta valores abaixo da média nacional e significativamente abaixo da média da AML. De registar que na evolução 2007-2014, após os primeiros anos de crescimento, a AML Lisboa iniciou, em 2010, uma descida no valor do PIB que ainda não recuperou, apresentando em 2014 uma posição negativa face a 2007. Na comparação europeia constata-se precisamente uma degradação da posição da AML face à média comunitária, a partir de 2010.
Gráfico 7 – Evolução do PIB per CAPITA: AML, PT, UE28 140 120 100 80 60 40 20 0 2007
2008
2009
PT
2010
2011
AML
2012
2013
2014
UE28
Fonte: PORDATA, com base em Eurostat | Institutos Nacionais de Estatística - Contas Nacionais Anuais
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 9 de 24
1200
1200
1000
1000
800
800 (Euros)
(Euros)
Gráfico 8 Rendimento per capita
600
600
400
400
200
200
0
0 2007
2008
2009
Portugal
2011
2010
Lisboa
2012
Portugal
2013
2014
2015
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego; rendimento Produto interno bruto (B.1*g) por habitante a preços correntes (Base 2011 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2002) no período de 20072010 e (NUTS2013) no período de 2011-2014
Relativamente à população empregada por conta de outrem, regista-se uma subida progressiva do rendimento per capita, acompanhando a tendência nacional. Todavia, embora mantendo-se sempre acima da média nacional a AML apresentou ganhos relativos inferiores aos nacionais no período em análise. Reforçando as conclusões da análise da evolução do rendimento aponta-se a perda relativa de poder de compra per capita da AML face à média nacional, registado de 2007 a 2013.
Gráfico 9 Poder de Compra per capita
(-)
160 140 120 100 80 60 40 20 0 2007 Portugal
2009
2011
2013
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio - Poder de compra per capita por Localização geográfica (NUTS - 2013); Bienal – no período de 2007 a 2013.
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 10 de 24
III - QUALIFICAÇÕES E EMPREGO
2013
2014
2015
Gráfico 10 Proporção da população ativa por nível de escolaridade mais elevado, completo
AML Portugal AML Portugal AML Portugal
2007
2008
2009
2010
0%
20%
40%
60%
20%
40%
60%
80%
100%
80%
100%
Lisboa Portugal Lisboa Portugal Lisboa Portugal Lisboa Portugal 0%
Nenhum
Básico - 1º Ciclo
Básico - 2º Ciclo
Básico - 3º Ciclo
Secundário e pós-secundário
Superior
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego; série 1998, (NUTS 2002), no período de 2007 a 2010 e série 2011 (NUTS - 2013), no período de 2013 a 2015
De 2007 a 2015 registou-se uma melhoria muito significativa da proporção da população ativa com níveis de escolaridade mais elevados, designadamente com ensino secundário, pós secundário e ensino superior. Em 2015 a AML regista cerca de 66% de população ativa com níveis de escolaridade acima do 3º ciclo do ensino básico enquanto em 2007 registava cerca de 45%. Nesta trajetória de melhoria a AML acompanhou o país embora encontrando-se num patamar significativamente superior.
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%
Gráfico 11 Taxa de Emprego AML, PT, UE28
70,0 68,0 66,0 64,0 62,0 60,0 58,0 56,0 2007
2008
2009
2010
UE 28
2011 Portugal
2012
2013
2014
AML
Fonte: Eurostat – Taxa de Emprego por sexo, idade e região - NUTS 2 regions (%) (15 ou mais anos)
A evolução da taxa de emprego na AML, de 2007 a 2014, acompanha a evolução do país, sendo marcada, em 2011, por uma inversão de posicionamento face à média europeia. Até 2011 Portugal e a AML apresentavam taxas de emprego superiores à média europeia e a partir desse ano passaram a apresentar taxas decrescentes e significativamente inferiores a essa média. Em 2013 iniciou-se uma recuperação do crescimento da taxa de emprego, todavia, em 2014, ainda se registam valores inferiores à média europeia.
Gráfico 12 Taxa de emprego por nível de escolaridade mais elevado, completo
2015 2014
Portugal
AML
2013
Portugal
2011
2012
AML Portugal
2007 2008 2009 2010 Nenhum
AML Portugal
AML AML Portugal 0%
20%
40%
60%
80%
100%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Lisboa Portugal Lisboa Portugal Lisboa Portugal Lisboa Portugal
Básico - 1º Ciclo
Básico - 2º Ciclo
Básico - 3º Ciclo
Secundário e pós-secundário
Superior
Fonte: Taxa de emprego (Série 1998 - %) por Local de residência (NUTS - 2002), período de 2007 a 2010, Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade mais elevado completo; Anual,e (Série 2011 - %) no por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo, Grupo etário e Nível de escolaridade mais elevado completo, no período de 2011 a 2015.
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 12 de 24
Relacionando o emprego com o nível de escolaridade, verifica-se que no período em análise a taxa de emprego na AML apresenta um decréscimo nos vários níveis de escolaridade, acompanhando a descida da taxa de emprego, sendo mais significativo esse decréscimo nos níveis de escolaridade mais baixos, até ao 3º ciclo do ensino básico. Ao nível do ensino superior registou-se uma descida da taxa de emprego a partir de 2009, que apenas mostra alguma recuperação a partir de 2014. Na comparação nacional, a AML continua a apresentar um perfil de população empregada mais qualificada. As maiores taxas de empregabilidade na região continuam a ser da população com ensino secundário, pós secundário e superior, enquanto com níveis de escolaridade mais baixos, apresentam taxas de emprego inferiores aos valores nacionais.
Gráfico 13 Taxa de desemprego AML, PT, UE28
20,0 18,0 16,0 14,0 12,0
%
10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2007
2008
2009
2010 UE28
2011 Portugal
2012
2013
2014
AML
Fonte: Eurostat - Taxa de Desemprego por sexo, idade e Região - NUTS II (%) (15 ou mais), no período de 2007 a 2014.
A taxa de desemprego aumentou de forma muito acentuada a partir de 2008, tanto na AML como em Portugal, registando-se crescimentos do desemprego muito superiores aos verificados a nível da média europeia. No crescimento da taxa de desemprego a AML apresenta valores superiores aos da média nacional, em particular de 2011 a 2013, começando a registar-se uma descida do desemprego a partir deste último ano. Analisando por sua vez o comportamento da taxa de desemprego por grupo etário podemos constatar a elevadíssima expressão do desemprego jovem, sublinhando-se que a taxa de desemprego neste grupo etário atingiu em 2013 os 45%, registando descidas a partir daí e encontrando-se atualmente, em 2015, próximo do valor de 2011. Na comparação com média europeia, quer a AML quer Portugal apresentam a partir de 2010 uma divergência negativa com a evolução europeia, causada pelo crescimento acentuado do desemprego jovem e recuperação de emprego ainda insuficiente.
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 13 de 24
Gráfico 14 Taxa de desemprego por Grupo etário (15 aos 45+)
2015
Portugal
AML AML Portugal
2012
AML Portugal
2011
2013
2014
AML Portugal
Portugal
AML
0%
20% 15 - 24 anos
40% 25 - 34 anos
60% 35 - 44 anos
80%
100%
45 e mais anos
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego - Taxa de desemprego (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013) e Grupo etário; Anual (1), no período de 2011 a 2015.
Gráfico 15 Taxa de desemprego jovem (15-24 anos)
20,0 18,0 16,0 14,0 12,0
(%) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2007
2008
2009
UE28
2010
Portugal
2011
2012
2013
2014
AML
Fonte: EUROSTAT – Taxa de desempregados por sexo, idade e região NUTS 2 (%)
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 14 de 24
Gráfico 16 Taxa de Desemprego de longa duração no total de desemprego
70 60 50
(%)
40 30 20 10 0 2007
2008
2009
Portugal
2010
2011
AML
2012
2013
2014
UE 28
Fonte: Eurostat – Taxa de desemprego de longa duração na percentagem do total do desemprego
Analisando o desemprego de longa duração no total do desemprego registamos que a situação da AML é muito similar à situação nacional, em os casos ambas registam-se, no período 2007 a 2014, valores muito superiores aos da média europeia e não se evidenciam tendências de atenuação. Sendo de referir que o fenómeno de agravamento da duração do desemprego também está patente na evolução da média europeia. Gráfico 17 Taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo
15 10
(%) 5 0 2011
2012
Portugal
2013
2014
2015
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Inquérito ao Emprego - Taxa de desemprego da população activa com ensino superior completo (Série 2011 - %) por Local de residência (NUTS - 2013) e Sexo; Anual, no período de 2011 a 2015.
Gráfico 18 Proporção de inscritos no IEFP face à população ativa 15 10
(%) 5 0 2009
2010
2011 2012 2013 Portugal AML
2014
2015
Fonte: PORDATA; Dados: IEFP/MTSSS/ INE - População activa (Série 2011 - N.º) por Local de residência (NUTS - 2013), no período de 2009 a 2015 (1) Valores calibrados tendo por referência as estimativas da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos 2011.
Em linha com a taxa de desemprego encontra-se a proporção de inscritos no IEFP, face à população ativa. Esta proporção acentua-se a partir de 2011 e atinge o seu máximo em 2013, decrescendo a partir daí, embora o nº de inscritos em 2015 seja ainda superior ao registado no início do período em análise. Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 15 de 24
IV DESEMPENHO ECONÓMICO, ESPECIALIZAÇÃO E COMPETITIVIDADE Gráfico 19 Produtividade aparente do trabalho
2014 // 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 0
10
20 Portugal
30
40
50
AML Milhares de €
Fonte: INE, Contas Económicas Regionais (Base 2011 - €) (NUTS - 2013) e 2002 ????; Anual - INE, Contas Económicas Regionais
A produtividade do trabalho na AML, de 2007 a 2014, é sempre superior à nacional. No horizonte temporal em análise registaram-se crescimentos de produtividade quer neste território quer no país mas registando a AML crescimentos unitários superiores.
Gráfico 20 Valor acrescentado bruto por sector de atividade
2013
Península de Setúbal Grande Lisboa Lisboa Portugal
2007
Península de Setúbal Grande Lisboa Lisboa Portugal 0% Primário
20%
40%
Seundário
60%
80%
100%
Terciário
Fonte: INE, Contas Económicas Regionais; Valor Proporção do valor acrescentado bruto (Base 2011 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2002) e Ramo de actividade (A3); Anual. Primário - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca; secundário - Indústrias extractivas; indústrias transformadoras; produção e distribuição de electricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de residuos e despoluição; construção; Terciário – Serviços, no período de 2007 e 2013.
Analisando a evolução da estrutura da economia regional e nacional, comparando o primeiro e o último ano do período de referência, no caso 2007 e 2013, constata-se que na AML acentuou-se o grau de terciarização da
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 16 de 24
economia, à custa da perda de peso do setor secundário, tal como sucedeu ao nível nacional. No contexto da AML, a Grande Lisboa e a Península de Setúbal registam evoluções similares no sentido da terciarização, embora esta última mantenha um peso muito mais significativo do setor secundário (relativamente próximo do dobro) e também uma presença maior do setor primário, que reforçou a sua posição neste período.
Gráfico 21 Peso da exportação de bens no total nacional (Portugal =100)
2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 0
10 Grande Lisboa
20
30 40 Península de Setúbal
50
%
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens/ dados tratados pelo OADRL (2016); Peso das Exportações de bens por Localização geográfica (NUTS 2002); Anual - Total Nacional - Portugal =100)(% )
A análise da evolução do peso das exportações da AML no total nacional evidencia um crescimento entre 2007 e 2015. Neste último ano a AML contribuiu com 30.5% das exportações nacionais, sendo que ao seu nível interno, a Península de Setúbal representa cerca de metade desse contributo.
Gráfico 22 Taxa de cobertura das importações pelas exportações
140 120 100 (%)
80 60 40 20 0 2007 Portugal
2008
2009 Lisboa
2010
2011
2012
Grande Lisboa
2013
2014
2015
Península de Setúbal
FONTE: Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens Taxa de cobertura das importações pelas exportações (%) por Localização geográfica (NUTS – 2002- Anual; no período de 2007 a 2015
Embora a AML apresente valores baixos na cobertura das importações pelas exportações face à média nacional, facto associado à sua capitalidade, continua a registar uma melhoria das taxas de cobertura, devida, essencialmente, ao comportamento da Península de Setúbal, onde se registam valores muito acima da média nacional. Regista-se que no horizonte 2007–2015, a Península de Setúbal apresentou algumas flutuações significativas desta taxa, apresentando uma quebra substancial em 2009 e outra mais ligeira em 2014.
Indicadores de Contexto da AML 2007- 2015 (OADRL 2016) 17 de 24
Gráfico 23 Taxa de sobrevivência das empresas nascidas 2 anos antes 60
60
55
55
50
50
(%)45
(%) 45
40
40
35
35
30
30 2007
2008
2009
2010
2011
2012
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
2013 Portugal
2014 Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Demografia das Empresas - Taxa de sobrevivência (%) das Empresas nascidas 2 anos antes por Localização geográfica (NUTS – 2002), no período de 2007 a 2012, e (NUTS2013), no período de 2013 e 2014 e Atividade económica (Divisão - CAE Rev. 3); Anual (1);
Na AML a percentagem de empresas sobreviventes dois anos depois de criadas apresenta taxas inferiores à média nacional em resultado de uma maior dinâmica de empreendedorismo e inerente mortalidade associada, verificando-se uma proximidade de comportamentos entre a Grande Lisboa e a Península de Setúbal. De relevar, no entanto, que esta taxa de sobrevivência decresceu significativamente a partir de 2008, só se invertendo essa trajetória depois de 2012, devendo aqui ser considerados as circunstancias económicas e financeiras negativas instaladas em Portugal neste intervalo. Gráfico 24 Proporção de nascimentos de empresas em sectores de alta e média alta tecnologia 4
4
3
3
(%) 2
(%)2
1
1
0
0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
2013 Portugal
2014 Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Demografia das Empresas Proporção dos nascimentos de empresas em sectores de alta e média-alta tecnologia (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2002), no período de 2007 a 2012 e (NUTS 2013), no período de 2013 e 2014; Anual;
Relativamente à evolução da proporção de nascimentos de empresas nos setores de alta e média-alta tecnologia, regista-se ao longo do período de referência alguma variabilidade. Não obstante é possível registar que os valores mais elevados de nascimentos desta tipologia de empresas foram obtidos em 2011, encontrandose a AML, em 2014, com valores apenas ligeiramente superiores aos de 2007. No cômputo geral refira-se que a proporção de nascimentos atingida pela AML é sempre superior à nacional, sendo esta conseguida, sobretudo,
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pelo desempenho da Grande Lisboa, uma vez que a Península de Setúbal, embora ligeiramente acima, aproximase dos rácios nacionais.
Gráfico 25 VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia da Área Metropolitana de Lisboa
50
50
40
40
30
30
(%)
(%)
20
20
10
10 0
0 2007
2008
2009
2010
Portugal Grande Lisboa
2011
2013
2012
Lisboa Península de Setúbal
2014 Portugal
AML
Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas - Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2002), no período de 2007 a 2012 e (NUTS2013), no peródo de 2013 e 2014; Anual.
O peso do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia na AML apresenta os seus valores mais elevados em 2009 e 2012. Comparando a Grande Lisboa e a Península de Setúbal, a segunda apresenta sistematicamente desempenhos muito superiores, contribuindo significativamente para o posicionamento positivo da AML.
Gráfico 26 Proporção de exportações de bens de alta tecnologia 8 7 6 5
(%) 4 3 2 1 0 2007 Portugal
2008
2009 Lisboa
2010
2011
2012
Grande Lisboa
2013
2014
2015
Península de Setúbal
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de bens - Última atualização destes dados: 08 de abril de 2016 -Proporção de exportações de bens de alta tecnologia (%) por Localização geográfica (NUTS - 2002); Anual, no período de 2007 a 2015.
O peso das exportações de bens de alta tecnologia, face ao total das exportações na AML, apresenta uma evolução muito positiva de 2007 a 2009 crescendo em sentido inverso ao do país. Depois de 2009 regista-se um decréscimo até 2013 e a partir desse ano um crescimento acentuado que coloca, em 2015, a proporção das exportações dos bens de alta tecnologia, na AML, em valores já superiores aos 2007.
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Gráfico 27 Peso de cada atividade na AML em termos de VAB e de pessoal ao serviço (2014)
Agricultura Hotelaria e restauração Atividades administrativas e serviços Cultura e Desporto Atividades de consultoria e científicas Informação e comunicação Saúde Atividades imobiliárias Água Comércio Construção Educação Energia Indústrias extrativas Indústrias transformadoras Outras atividades de serviços Transportes e armazenagem 0
5 VAB
10
15
20
25
(%)
Pessoal ao serviço
Fonte: INE, Sistema de Contas integradas das Empresas / dados tratados pelo ORLVT - Taxa de valor acrescentado bruto (%) das empresas por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Atividade económica (Divisão - CAE Rev. 3); Anual - INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE); Pessoal ao serviço (N.º) das Empresas por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Atividade económica (Divisão - CAE Rev. 3); Anual - Dados tratados pelo ORLVT
Em 2014 a AML continua a evidenciar ao nível do VAB e do emprego a sua especialização no sector terciário, destacando-se as atividades de administração e serviços e de comércio, ambas com um peso muito significativo no emprego e, no caso do comércio, também no VAB, bem como, as atividades de consultoria e ciência que apresentam elevada expressão nas duas variáveis em análise. As atividades da indústria transformadora consideradas de forma agregada e as dos transportes e armazenagem detêm, também, um peso significativo em VAB e especialmente em emprego, tal como a hotelaria e a restauração no que diz respeito ao emprego. De evidenciar ainda o peso significativo da construção e da saúde.
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Gráfico 28 Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total de pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras
40
40
35
35
30
30
25
25
(%) 20
(%) 20
15
15
10
10
5
5
0 2007
2008
2009
2010
2011
0
2012
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
2013
Portugal
2014
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas -Proporção de pessoal ao serviço nas indústrias de alta e média-alta tecnologia no total do pessoal ao serviço nas indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2002), no período de 2007 a 2012 E (NUTS – 2013), no período de 2013 e 2014
Gráfico 29 Proporção do VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia no VAB das indústrias transformadoras
50
50
40 (%)
40
30 (%) 20
30 20
10
10
0 2007
2008
2009
2010
2011
2012
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
0 2013
2014 Portugal
AML
Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (CAE 3) - Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2002), no período de 2007 a 2012 e (2013); no período de Anual;
Analisando em particular o peso da indústria de alta e média-alta tecnologia no universo da indústria transformadora, em termos de pessoal ao serviço e VAB, evidencia-se que a AML mantêm uma posição privilegiada no contexto nacional uma vez que apresenta valores superiores nesta proporção, quer em termos de emprego quer de VAB. No contexto da AML realça-se significativamente a Península de Setúbal que se posiciona sempre acima da média da AML em ambas as variáveis, embora a Grande Lisboa se posicione sempre acima da média nacional.
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Gráfico 30 Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços
6
6
5
5 4
4 (%)
(%)
3
3
2
2
1
1
0
0
2007
2008
2009
2010
Portugal Grande Lisboa
2011
2012
2013
Lisboa Península de Setúbal
2014 Portugal
AML
Fonte: : INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE) - Proporção de pessoal ao serviço em serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no total do pessoal ao serviço em serviços (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS – 2002), no periodo de 2007 a 2012 e (NUTS2013) NO PERIODO DE 2013 E 2014; Anual;
Gráfico 31 Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no VAB dos serviços
18 16 14 12 (%) 10 8 6 4 2 0
18 16 14 12 (%)
10 8 6 4 2
2007
2008
2009
2010
2011
2012
0 2013
Portugal
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
Portugal
2014 AML
Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas - Proporção do VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no valor acrescentado bruto dos serviços (CAE Rev. 3 - %) por Localização geográfica (NUTS - 2002), no período de 2007 a 2012 e (NUTS2013), no período de 2013 e 2014, Anual;
Analisando agora o peso dos serviços intensivos em conhecimento no universo dos serviços na AML em termos de pessoal ao serviço e VAB, evidencia-se que a AML mantêm, igualmente, uma posição privilegiada no contexto nacional uma vez que apresenta valores superiores nesta proporção, quer em termos de emprego quer de VAB. No entanto, no contexto da AML constata-se que no caso dos serviços é a Grande Lisboa que se posiciona sempre acima da média da AML em ambas as variáveis, enquanto a Península de Setúbal se posiciona em valores muito inferiores e abaixo da média nacional.
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V - INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Gráfico 32 Despesas em I&D em % do PIB
3 2,5 2
% 1,5 1 0,5 0 2008
2009
2010
2011
UE 28
Portugal
AML
2012
Fonte: Eurostat/INE, no período de 2008 a 2012
A AML apresentou um crescimento significativo das despesas em I&D em % do PIB entre 2008 e 2009 posicionando-se acima da média europeia e muito acima da média nacional. No entanto, a partir de 2009 e pelo menos até 2102, encetou-se um caminho de desinvestimento que trouxe a AML para valores abaixo da média europeia e para uma aproximação à média nacional.
Gráfico 33 Repartição da despesa total em I&D por sector de execução
2012
UE 28 Portugal AML
2008
UE 28 Portugal AML 0% Empresas
20% Estado
40% Ensino Superior
60% 80% 100% Instituições privadas sem fins lucrativos
Fonte: Eurostat /dados tratados pelo ORLVT, período de 2008 e 2012
Analisando a evolução da repartição das despesas em I&D, entre 2008 e 2012, por setores de execução, e comparando a AML, Portugal e a EU verifica-se que quer em Portugal quer na AML o investimento em I&D realizado pelas empresas é significativamente inferior à média europeia e, em contrapartida, ganha expressão o investimento realizado por instituições privadas sem fins lucrativos que ao nível da UE tem pouco significado. No plano interno a AML apresenta um perfil idêntico ao nacional quanto à repartição por setores de investimento, embora o setor Estado tenha um peso relativo mais significativo na AML, associado ao facto de esta ser uma região capital. Na comparação 2008-2012 quer na AML quer em Portugal evidencia-se uma trajetória de redução relativa do investimento por parte do Estado e de crescimento relativo por parte do setor Ensino Superior.
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Gráfico 34 Proporção de investigadores na população ativa 1,6 1,4 1,2 1
(%) 0,8 0,6 0,4 0,2 0 2007
2008 ┴ Portugal
2009
2010
2011
2012
Área Metropolitana de Lisboa
Fonte: INE/Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Proporção de investigadoras/es equivalente a tempo integral (ETI) (%) na população ativa por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual (2), no período de 2007 e 2012.
No período em análise observou-se uma tendência crescente do número de investigadores na população ativa até 2010, iniciando-se depois uma regressão. Na comparação face à média nacional a AML assume um a expressão significativamente superior.
Gráfico 37 Patentes EPO (por milhão de habitantes)
[milhoes de hab]
25 20 15 10 5 0 2007
2008 Portugal
2009 AML
2010 G. Lisboa
2011
2012 (p)
P. Setúbal
Fonte: Eurostat – Patentes EPO por milhões de habitantes por NUTS III, no período de 2007 a 2012
Entre 2007 e 2012 regista-se um decréscimo muito significativo do nº de patentes por milhão de habitantes, quer na AML quer no país.
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