Boletim informativo 11

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FLYER DO CATL

Inscrições Abertas 1º ano ao 5º ano

alimentaç ão

trans por te

o r t n e C s e d a d i v Ati

S O P M E T S E R V LI

... atividades extra: extra: Karaté, Ballet, Dança Dança e muito mais

Horário: 7h30 às 19h30 21 211 00 80

infantil@ccqc.pt

www.ccqc.pt


Todos tem o direito ...

C

omemora-se, agora, os 40 anos da Constituição da República Portuguesa. Foi redigida pela Assembleia Constituinte, eleita na sequência das primeiras eleições gerais livres no país, em 25 de Abril de 1975, completando-se o 1.º aniversário da “Revolução dos Cravos”. Os seus deputados deram os trabalhos por concluídos em 2 de Abril de 1976, tendo a Constituição entrado em vigor no muito simbólico dia 25 do mesmo mês. Com as sete revisões, até à atualidade, a Constituição de 1976 é a mais longa constituição portuguesa que alguma vez entrou em vigor! Os dirigentes do Centro Comunitário da Quinta do Conde orgulham-se de ter um “pais da Constituição”. O Capítulo II do Título III da Constituição faz referência aos Direitos e deveres económicos, sociais e culturais, que são consagrados os “direitos de todos”. - Todos têm direito à liberdade e à segurança; - Todos têm direito à segurança social; - Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover; - Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação; - Todos têm direito a um ambiente de vida humano, - Todos têm direito à educação e à cultura; - Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de

acesso e êxito escolar; - Todos têm direito à cultura física e ao desporto... - Todos têm direito ... - Todos tem direito ... Direitos de todos que são inequivocamente direitos fundamentais. E, quase todos, direitos que exigem do Estado comportamentos positivos, passando a estar o conteúdo desses direitos dependente das opções políticas que o Estado siga para a afetação dos seus recursos. E estes dão expressão ao que costuma designar-se por “constituição social”, no sentido de ordem constitucional dos direitos e prestações sociais, conforme ao Estado social assim qualificado no artigo 2.º da Constituição. Os direitos de todos são direitos fundamentais e estão enunciados na Constituição. No seu art.º 82º, a Constituição da República reconhece a coexistência de três setores no que toca à propriedade dos meios de produção: o sector público, o sector privado e o sector social. No seu art.º 63º, nº5, reconhece a existência das Instituições Particulares de Solidariedade Social, enquanto entidades de interesse público sem carácter lucrativo, com competências próprias e originárias. Como diz a Constituição, as competências das IPSS, são próprias e constituem serviço público, consagra o Artigo 73º um conjunto de direitos para a população idosa “ As pessoas idosas tem direito à segurança económica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a sua

autonomia pessoal e evitem o isolamento ou a marginalização social. No dia 6 de Janeiro de 2016 foi debatida a petição Nº 402/XII/3 na Assembleia da República a concretização do Lar de Idosos do Centro Comunitário da Quinta do Conde. O único projeto de resolução 60/XIII apresentado pela Deputada Paula Santos que destacou a carência de equipamentos sociais para responder às necessidades de uma população idosa de 11,7% de um total de 30.000 Habitantes desta freguesia. No que a esta “causa” diz respeito, os comportamentos positivos do Estado serão certamente o de enquadrar o conteúdo desses direitos de todos em opções políticas, afetando os necessários recursos e confirmar que os direitos sejam direitos de todos. Sem se comprometerem com a universalização dos direitos sociais mas disponibilizando-se em participar nas opções políticas, apesar das suas dificuldades (mais do que de fragilidades), as IPSS muito e muito bem contribuem para que os direitos de todos não sejam uma mera utopia e cheguem a muitos. Sempre na expectativa de que o Estado não se demita das suas funções e obrigações. A bem da Constituição …...

JOÃO VALENTE Presidente


LAR DE IDOSOS O Lar do Centro Comunitário da Quinta do Conde, nunca foi deixado na história ainda hoje se afirma como uma causa justa e é para construir!

Trinta anos depois dos primeiros passos para a constituição do Centro Comunitário da Quinta do Conde, continua por construir o Lar de Idosos da rede solidária, um dos mais importantes equipamentos de apoio aos Idosos mais dependentes, que não encontram resposta às suas necessidades nos serviços domiciliários existentes. Um Lar na verdadeira amplitude da palavra, cujo projecto, ainda no papel, tem desde a primeira hora alicerces inabaláveis e fundamentos indestrutíveis – a defesa da dignidade da

vida humana e da solidariedade entre as gerações. Neles e na capacidade de pensar e lutar coletivamente pelo objetivo, encontramos razões de sobra, para jamais desistirmos de concretizar no terreno esta justa aspiração dos Quintacondenses. Se por alguns momentos, a ideia de um Lar de Idosos, esteve apenas na mente dos dez fundadores do Centro Comunitário, depressa foi acolhida por centenas de pessoas e depois por milhares, conforme se comprovou através da Petição apresentada na Assembleia da

República com cerca de 4.500 subscritores, cujo processo deu origem à aprovação de uma recomendação ao Governo que reforça a necessidade do Lar e do seu financiamento estatal. E agora? – Eis, a questão que se nos coloca e que sugere muitas outras: Ficamos à espera que alguém lance a primeira pedra ou tomamos a iniciativa, como sempre fizémos? A resposta é inevitável e tornada pública durante a Festa do 1º MAIO, onde mais uma vez os Quintacondenses afirmaram que o LAR é uma CAUSA JUSTA e é para CONSTRUIR!

VISITE-NOS EM ...

Sede: Rua José Relvas, lote 640 | Cod. Postal: 2975-325 Qta do Conde | Tel.: 212 137 730 | Mail: geral@ccqc.pt

Propriedade Centro Comunitário da Quinta do Conde | Coordenação, Redação, Fotografia, Composição Gráfica Centro Comunitário da Quinta do Conde | Impressão Gráfica, Lda | ISSN 2183-846 | Tiragem 1000 exemplares | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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BOLETIM INFORMATIVO

Centro Infantil: Rua Rio Liz, Parcela G | Cod. Postal: 2975187 Qta do Conde | Tel.: 212 110 080 | Mail: infantill@ccqc.pt


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1991

“A abertura da cozinha marcou o início do funcionamento da resposta social Centro de Dia”

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quin·tal

substantivo masculino

Terreno com horta e jardim próximo ao lar.

Há cerca de meia dúzia de anos, mais coisa menos coisa, Vítor Antunes então presidente do CCQC, desafiou-me a desenhar uma proposta para a vizinhança próxima do Centro Infantil. O local era baldio, de terra, onde se estacionavam carros, sobre o olhar de dois sobreiros. Este conjunto de lotes está programado no Plano de Urbanização da Quinta do Conde como espaços verdes, ou espaços livres como teimosamente gosto de chamar. Os espaços livres são locais de encontro, onde a comunidade pode tecer os seus laços afetivos. O teatro da comunidade. Estes locais podem e devem transformar-se palcos importantes, fortalecer afetos, valores, tradições e identidades.

POMAR E HORTA “Cada um colhe o que semeia”

Através do contacto com a terra, potenciam-se os sentidos: o olfato, o tato, a visão, … cultivam-se valores, como a paciência, a dedicação e a responsabilidade. Promove-se a consciência de que cuidando da natureza, cuidamos de nós e cuidamos de quem nos rodeia.

Outrora local de estacionamento, este espaço foi programado e renovado, porque não dizer, libertado e, devolvido aos cidadãos. É um privilégio um equipamento como o Centro Infantil ter à porta este palco de lazer, de contemplação, de encontro, de criação e de divertimento. Assim, apesar de todas as condicionantes e dificuldades inerentes a este tipo de intervenções, nomeadamente quando envolve “ o culto sagrado do automóvel” (perdoem-me a ironia) o QUINTAL do Centro Comunitário é uma realidade. Que seja uma ideia a crescer e a ser encarada como um encontro na igualdade, de oportunidade, e de liberdade para todos! Agradecer ao CCQC a oportunidade de colaborar com este projeto a que fui desafiado. Dizer que, o urbanismo não é um somatório de coisas antes uma narrativa de factos e relações, de modo a ser verbo da comunidade, de pessoas para pessoas. “... vou só ali ao Quintal e já volto! ” Domingos Miguel

ESPAÇO DE REUNIÃO “A conversar é que a gente se entende”

Onde a palavra, o diálogo e a reflexão são os ingredientes fundamentais para aprender a respeitar, a ouvir, a falar e a partilhar. Local privilegiado para organizar pensamentos, apresentar ideias e desenvolver o espírito crítico.


ESPAÇO JOGO

“A brincar descobrimos as verdades”

A brincar se aprendem as mais importantes regras da vida. Aqui aprende-se: Que é necessário planificar e organizar; Que é fundamental respeitar as regras definidas; Que é muito mais divertido quando não brincamos sós. Que todos têm lugar neste Jogo, apenas é necessário entendermo-nos!

ESPAÇO FRUIR “A imaginação é o limite”

Onde o impossível se torna realidade! Neste espaço as palavras Criatividade e Imaginação andam de mãos dadas, elas são a chave para aprender, explorar, pensar, resolver problemas e interagir com o mundo. Um espaço livre onde todos podem experimentar diferentes papéis e criar diversas realidades.


UMA ASSOCIAÇÃO O Centro Comunitário da Quinta do Conde nasceu da vontade de um conjunto de pessoas, com objetivos comuns, que reuniram esforços para alcançar um fim – criação de uma Instituição de Apoio à 3ª Idade – Um Lar. Assim se constituiu uma Associação. Os fundadores da Associação assumiram um papel fundamental, mas não menos importante tem sido o contributo dos seus associados ao longo dos (quase) 29 anos de existência, que não desistindo do objetivo primordial, têm colaborado no crescimento da Associação através da criação de respostas a outras necessidades da população.

ASSOCIATIVISMO

“O Associativismo é a expressão organizada da sociedade” que facilita o exercício da cidadania de forma responsável através da sua intervenção na comunidade.

OBJETIVO

A Associação Centro Comunitário tem como finalidade prestar diversos serviços que respondam às necessidades sociais da população e dos seus associados. Não visa o lucro e, quando este existe, é reinvestido na melhoria da qualidade dos serviços prestados.

INTERVENÇÃO/AÇÃO Os associados têm o dever e o direito de participar na vida da Associação, pois é também através da manifestação das suas vontades e conhecimentos que é possível gerar mudança, gerar respostas a necessidades sociais, melhorar a Associação.

PRINCÍPIOS DO ASSOCIATIVISMO Liberdade, cada um é livre de se associar, bem como de deixar de ser sócio Democracia, participação equitativa de todos os associados “um associado, um voto” Solidariedade, congregação de esforços de todos os associados

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MAS COMO? O sócio do Centro Comunitário assume o compromisso da cooperação e entreajuda. Mensalmente contribui com a sua quota mínima (1€), o que lhe confere os direitos e os deveres inerentes ao seu estatuto, nomeadamente: participação e votação nas Assembleias Gerais, participação na organização e dinamização de atividades que acrescentem valor à Associação e aos seus associados, participar de forma construtiva na melhoria dos serviços e respostas proporcionadas aos associados, ser eleito para os corpos sociais da Associação.

BENEFICIOS

Para além do exercício livre, democrático e solidário, associado ao poderem colaborar para a melhoria e para o avanço da Associação, os sócios beneficiam de um conjunto de regalias – acesso a serviços (Respostas Sociais do CCQC, Lavandaria, Centro de Ajudas Técnicas, Serviço de Alimentação, Serviço de Reparação de Computadores) e a atividades promovidas pela Associação e pelos seus Parceiros. Atualmente a Associação Centro Comunitário da Quinta do Conde tem 3368 sócios ativos. Para mais informações poderá consultar os Estatutos do Centro Comunitário da Quinta do Conde disponíveis no Edifício Sede, no Centro Infantil e em www.ccqc.pt.

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Sócia nº 365 desde 9 Dezembro de 1997 Voluntária ativa nas atividades CCQC. O que a faz sorrir…

Ter alegria!

O que mais valoriza na vida…

A saúde.

O seu maior sonho é…

Ver crescer a minha neta! Sente-se feliz quando…

Tudo corre bem!

O que mais valoriza nas pessoas…

A sinceridade.

CESALTINA

O que a tira do sério…

Quando as coisas não me correm bem, por exemplo nas marchas!

Adoro … Participar, ajudar as pessoas, tanta coisa..! Detesto…

Pessoas falsas. O que mais gosta em si é…

de ser frontal, de ser honesta! Quando penso no CCQC…

Penso em ajudar o próximo. Associativismo significa…

Poder ajudar e colaborar nas atividades do CCQC. Envelhecer ativamente é…

Ocupar o tempo com mais atividades! Ser sócia do CCQC significa…

Ajudar o Centro Comunitário. Um dia mais tarde poderei precisar de outra ajuda.

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NOVO ANO LETIVO O Centro de Atividades de Tempos Livres vai abrir

NOVO CATL

as portas no dia 1 de Setembro com um novo modelo de funcionamento – um CATL à sua medida! Para que possamos responder de acordo com as necessidades das crianças do 1º ao 5º ano de escolaridade e suas famílias, o CATL vai proporcionar um conjunto de serviços, nos quais se incluem: Transporte, Alimentação, Currículo (estudo acompanhado por Professor, com correção dos trabalhos de casa e esclarecimento de dúvidas), Atividades lúdicas e Programa de férias letivas. ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTE PROGRAMA DE FÉRIAS LETIVAS

ATIVIDADE LÚDICAS

CURRÍCULO

As crianças têm ainda a possibilidade de usufruir de outras atividades, de acordo com os seus interesses e necessidades. Estas atividades têm um custo adicional e incluem: Explicações individuais e/ou de grupo – com Professor; Preparação para exames; Atividades extracurriculares – como Karaté, Música, Dança Criativa, Atelier Digital, entre outras. Venha descobrir-nos, temos o melhor para suas nossas crianças!

WE move é o nome do Projeto que irá cativar jovens italianos a viajarem até à Quinta do Conde! O CCQC, em parceria com a Anime, realizou uma candidatura ao Programa Erasmus+, no âmbito do Serviço Voluntário Europeu (SVE), para que durante um ano, um ou uma jovem possa usufruir de uma experiência única.

SVE

WE move

O SVE é um projeto internacional de voluntariado, para jovens entre os 17 e os 30 anos, que durante duas semanas a 12 meses, desenvolvem atividades noutro país. É uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, na qual os voluntários irão desenvolver novas capacidades, aprender uma língua, criar redes de relação e desenvolver o sentimento de pertença à Europa, através do contacto com uma cultura diferente. A primeira etapa desta candidatura já foi superada. Esperamos que as seguintes também o sejam, em prol dos benefícios para o voluntário, Centro Comunitário, seus parceiros e comunidade local!

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