ÁRVORE DO CONHECIMENTO Carlota Violas Daniel Alves Inês Furtado Maria João Araújo Tiago Sá Neto
EDIFÍCIO ÁRVORE
ARTEFACTO DIGITAL
Àrvore . Percurso . Caixas
O terreno proposto localiza-se no Jardim Botânico, mais propriamente entre a residência de estudantes, as estufas e a Casa Salabert .Entendemos que o nosso edificio teria a forma de uma àrvore, tirando partido da intensa vegetação já existente, que caracteriza o jardim. Um dos aspetos importantes do edifício é a sua composição e a sua inserção no jardim, onde decidimos dividir os programas em duas partes: um que fica no edifício àrvore e o outro, o auditório que ficaria na Casa Salubert mas decidimos alterar o programa existente, colocando o auditório. A casa árvore contem programas alternativos como uma biblioteca, que está localizada junto ao bar/ cafetaria assim como da receção e duas salas interativas e um chillout. O edifício proposto consiste numa forma que valoriza os acessos já existentes através de um corpo mais comprido (salas interativas e chillout) e tirando partido de um jogo de volumes, para que a leitura do interior seja percetível no exterior.
A inserção e volumetria da nova construção estabelece com os edifícios vizinhos uma relação intimista, isto é, a zona de estudo de acesso ao chillout, terá paredes interativas com informação sobre a vegetação e o próprio jardim, com possibilidade de uso para quem percorre o espaço. O recurso a grandes envidraçados/ espelhos, permite a quem está a observar do exterior ter o reflexo da envolvente. O artefacto digital funciona, não apenas como modelo interactivo, mas também como layer do edifício, como dispositivo de sombra/intimidade em relação ao exterior.
ReferĂŞncias
Camilo Rebelo, Tree House (GrĂŠcia)
Tadao Ando, Chichu Art Museum (Naoshima)
Wiel Arets, International Criminal Court (Holanda)
Planta raiz - acesso/percurso por todo o programa . edificado vs. jardim/natural
. organização fragmentada, como jardim botanico
Corte pelo acesso de nível (desde as estufas) . relação de volumetrias vs. planta de um piso - distintas altimetrias numa planta de um piso . percurso por todo o programa - percurso raiz . cotas vs. função - cada cota de acesso corresponde a um programa diferente
Acessos . descendente - desde a Casa Andresen, pela Casa Salabert . de nível - pelo jardim, desde as estufas
Artefacto digital Objectivo: Criar painéis interativos educacionais que contenham informação sobre a paisagem exterior. Localização: Zonas de circulação e salas interativas Pretende-se que este artefacto proporcione experiências sensórias e visuais e essencialmente educacionais. Como tal, a ideia nasce de trazer o exterior para o interior. Desta forma, propõe-se a criação de um espaço de interação que nos acompanha ao longo do espaço de circulação do edifício que é contaminado até as salas interativas. Este dispositivo além de retratar a paisagem exterior, pretende informar acerca da vegetação envolvente. À medida que nos vamos deslocando no edifício, este dispositivo vai-se modificando através do crescimento de vegetação sendo ela, arborização ou floral. À medida que nos deslocamos existe uma sensação de privacidade retratando a envolvente exterior. Estes podem se modificados através do toque. Pretende-se explorar três dos cinco sentidos humanos: tacto, visão e audição. Nestes painéis , esta sempre presente a função Educacional. Há medida que a vegetação vai nascendo, existe uma legenda associando a sua espécie e as características. Desta forma, temos conhecimento das espécies existentes no Jardim Botânico, de uma forma lúdica. Toda a informação referente ao Jardim Botânico, é possível aceder através dos painéis assim como através de uma aplicação para outros dipositivos electrónicos. Assim pretende-se criar uma base de dados digital possa fluir e modificar-se consoante as necessidades do espaço em que se insere.
cĂŠlulas individuais: flower concept
“Casa em Movimento”
CELULA INDIVIDUAL