Tendo em mente a obra do arquitecto Shigeru Ban, Paper House, o grupo desenhou um projecto baseado no conceito de movimento.As curvas e con- tracurvas dinamizam os espaços, criando percursos fluidos e interactivos. No learning-center, a casa Salabert intersecta-se com a entrada do edifício, simbiose entre o antigo e o moderno. A zona em confronto com a residência conclui com uma empena que curva em direcção ao terreno,ideia de fusão com o mesmo. Este espaço torna-se mais subtil com as aberturas para cada árvore. Desenhamos na zona do bar um espaço curvo exterior, possibilitando um contacto com o exterior de forma indirecta, uma ventilação natural e presença de luz zenital.O edifício é marcado por um pátio no seu centro que abraça a grande árvore que lá existe. No artefacto digital, achamos essencial promover a interactividade entre o vis- itante e o edifício, partindo da ideia base do movimento, consistindo na criação de planos horizontais interactivos. O primeiro contacto com o artefacto é o registo dos utilizadores no balcão de entrada, que a partir desse momento conseguem ser localizados, permitindo assim a interacção entre utiliza- dores.Também é possível visualizar a lotação das salas e as actividades a decorrer. Outro ponto a mencionar é a existência de mesas interactivas, que conforme a sua localização premitem uma actividade diferente.
ALEXANDRA SALGADO | ANA FILIPA GOMES | DANIEL FERREIRA | VANESSA DUARTE