«SAY CHEESE!»
Benedita Sampaio, Francisco Pereira, Rita Moreira, Teresa Sousa, Xavier Silva
E-learning Center
Grupo C | CAAD 2 | 2012-2013 Benedita Sampaio | Francisco Pereira | Rita Moreira | Teresa Sousa | Xavier Silva
|Memória Descritiva O terreno proposto para a implantação do e-learning center é composto pela casa Salabert e o terreno contíguo a esta edificação. Os seus limites desenham uma área triangular com algumas árvores espalhadas irregularmente ao longo da pendente. A nossa proposta acompanha esses limites: projetou-se um edifício que ocupa quase a totalidade do terreno, mas sem remover as árvores preexistentes, o que se conseguiu através da criação de alguns vazios no volume. Estes pátios têm o objectivo de serem fontes de luz, organizando ao mesmo tempo o programa
no interior do edifício. Relativamente ao programa, é distribuído organicamente pelo volume, sempre com relação aos diversos pátios. A biblioteca e o auditório são desenhados no volume da casa pré-existente de forma a aproveitar a sua ortogonalidade. Finalmente, para que o volume perdesse um pouco a grande escala que apresentava ao estender-se por todo o terreno, seccionámo-lo em três partes, cada uma com o seu pé-direito, o que possibilita que no contacto entre as diferentes lajes se façam entradas de luz zenital.
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|Conceito
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|Implantação
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|Interiores
biblioteca
sala de trabalho individual
sala de trabalho de grupo
wc
audit贸rio
cafetaria e chill-out
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|Cortes
Corte AA’
Corte BB’ 6|
Corte CC’
Corte DD’
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|Artefacto Digital Na concretização do Artefacto Digital parecia-nos essencial que a proposta passasse por uma estrutura interativa com utilidade para os visitantes do e-learning, além de dinamizadora do espaço em si. Assim, pensámos num Balcão Informativo colocado na entrada, que, reagindo à aproximação dos utilizadores, permitiria a consulta de informações gerais - como a lotação das salas ou as atividades a decorrer; bem como outras mais gerais como notícias ou meteorologia. O Artefacto é, então, um balcão com ecrã táctil, passível de ser uti-
lizado por várias pessoas em simultâneo, dispensando, desse modo, a presença constante de um recepcionista. Ao mesmo tempo, ao aproximar as pessoas à chegada do e-learning, esta estrutura poderá propiciar momentos espontâneos de encontro e troca de ideias, ampliando a interação com o Balcão às próprias pessoas que visitam o local. Com este Artefacto conseguimos alterar o conceito de entrada no espaço, que deixa de ser algo individual, em que cada um procura por si o que pretende, para se tornar um
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|Células Individuais
Optámos por unir as Células de Estudo através da sua localização, colocando-as numa mesma zona, mas sugerindo diversos percursos de chagada ao E-learning Center.
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T R
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17| Francisco Pereira
O projeto tem como objetivo a criação de um espaço de estudo polivalente que possa ser deslocado ao longo dos diversos percursos do Jardim Botânico. A estrutura móvel suporta todo o compartimento que se divide em três espaços distintos. O espaço de entrada permite a reunião de várias pessoas ao redor de uma mesa central, a zona de pédireito mais baixo deita o utilizador ao longo de um estrado e por fim a mesa escondida atrás da porta de entrada. As diferentes perfurações ao longo do compartimento controlam a luz direta do sol e orientam o olhar do utilizador para diferente pontos do jardim sem perderem a noção de que se encontram num espaço com qualidades distintas deste mesmo.
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19| Rita Moreira
A Célula de Estudo procura marcar um percurso de aproximação ao E-learning Center uma vez que é a partir deste que vai surgir o conceito: considerando a “base” do queijo, a forma cilíndrica representa o positivo correspondente ao negativo dos seus buracos. A materialidade é escolhida em função das árvores: os painéis de madeira protegem e criam zonas de sombra a um espaço com um alçado totalmente envidraçado que, por sua vez, permite vistas constantes interior-exterior e viceversa, além de reflexos da e na natureza. No interior, o chão é libertado com a utilização de cadeiras suspensas, procurando uma maior flexibilidade do espaço, tornado “seu” por cada um.
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21| Teresa Sousa
Este espaço de estar/estudar inserido numa zona calma e quase selvagem do Jardim Botânico, cheia de caminhos entre árvores, caracteriza-se pelo contacto direto mas protegido com a Natureza. É um abrigo para quem procura um local sossegado sem frio ou chuva, mas sem perder o contacto com a relva e a envolvente arborizada. Consiste em painéis metálicos e vidro, que transparecem e refletem a luz coada pelas árvores. Os seus visitantes podem-se deitar imediatamente na relva ou sentar-se num banco. A porta em vidro roda pelo interior do objeto, podendo ser completamente aberto ou cerrado.
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