Junho 2017

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newsletter junho|2017

nº 14 neste número

Editorial A Cruz Vermelha e a Juventude Testemunhos de jovens do C.A.S.A. Entrevista a João Russo da Voluntiir Um dia na vida de ... Os nossos heróis Conselhos sobre saúde Maio e junho em destaque Agenda de julho e agosto

HUMANIDADE IMPARCIALIDADE INDEPENDÊNCIA NEUTRALIDADE VOLUNTARIADO

UNIDADE UNVERSALIDADE


Editorial

Editorial

Carla Tavares Vice-Presidente Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Setúbal

Cresci nos anos 70 e 80 e a minha geração era tida como rebelde influenciada pelo movimento hippie e a era do “sexo, drogas e rock 'n' roll”. O rock português começou a despontar nessa época e ouvíamos Rui Veloso, Xutos & Pontapés, Heróis do Mar, Táxi , UHF e Trovante, os discos eram de vinil e eram ouvidos no gira-discos. Havia as festas de garagem onde dançávamos slows ao som de “ Angie” dos Rolling Stones. Portugal entrou na CEE e havia uma grande necessidade de conhecer e fazer coisas novas compatíveis com outros países da Europa. Foi uma época de excessos, vestíamos calças à boca de sino e viviam-se as noites loucas do Bar Frágil no Bairro Alto. Vivia-se os efeitos da pós-ditadura com a revolução do 25 de Abril, crescíamos num ambiente em que havia liberdade de expressão, as pessoas já não eram presas por expressarem as suas ideias e já não existia o fantasma da guerra colonial. Havia ainda alguma dificuldade em lidar com essa liberdade, o que gerou alguma instabilidade social . Os jovens centravam a sua vida na música, no cinema e no lazer em geral, só havia uma estação de televisão, a RTP, que tinha 2 canais e as emissões acabavam cedo com o Vitinho a mandar os meninos para a cama. Havia os desenhos animados da Abelha Maia, do Sindbad e do Dartacão, havia o Tom Sawyer, o Huckleberry Finn e o filme “ Regresso ao Futuro”. Víamos séries como o “Espaço 1999”, “O Justiceiro” e a “Rua Sésamo”. Íamos a pé para a escola e brincávamos na rua. Foi também na minha juventude que encontrei uma realidade diferente e muito enriquecedora. Fui viver para o Bahrain, uma ilha no Golfo Pérsico. Frequentei uma escola onde existiam jovens de mais de 60 nacionalidades diferentes. As culturas e os costumes eram diferentes e esta foi a minha primeira verdadeira abordagem do respeito pela diferença. Ainda hoje tenho amigos espalhados pelo mundo e entristece-me quando ouço dizer que os muçulmanos são terroristas ou que o povo islâmico é louco. Convivi com árabes, indianos, americanos, chineses, europeus, africanos e esses jovens de outrora não são decerto os monstros de hoje. São pessoas de bem, como eu. Regressei a Portugal e para trás ficou a melhor experiência da minha vida e a melhor lição para compreender os povos.

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newsletter Editorial

Editorial No dia em que a juventude compreender que as coisas materiais não têm a menor importância e que a preservação e construção de um planeta melhor e com mais igualdade e direitos para todos, serão decerto mais felizes, porque o desapego é difícil, mas é compensatório. Os jovens de hoje começam a sair à noite mais cedo, vivem na era da comunicação digital e das redes sociais, encontram tudo à distância de um clique, são mais informados e mais qualificados, viajam e também acreditam que podem transformar o mundo. Contudo, os jovens de hoje valorizam mais as experiências do presente do que projetos de futuro, que são muito mais difíceis de concretizar . É difícil decidir sair de casa dos pais, comprar casa ou constituir família. Não é fácil ser jovem hoje: é-lhes exigido que sejam sempre os melhores, têm que ser bons alunos, falar várias línguas, fazer desporto e um sem número de atividades, destacar-se nalguma coisa, enfrentar desafios diários. A sociedade de hoje formata crianças e não as educa para serem jovens felizes. No entanto, apesar das inúmeras mudanças e diferenças que há entre os jovens de hoje e os da minha geração, há coisas que não mudam. É enquanto jovens que desbravamos o mundo, descobrimos quem somos e aprendemos com as experiências da vida e são elas que nos irão marcar pela vida inteira. Sejam felizes!

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Editorial

A Cruz Vermelha e a Juventude

A Juventude Cruz Vermelha (JCV) é o departamento juvenil da Cruz Vermelha Portuguesa. Guiada pelas mesmas linhas orientadoras, desenvolve o seu trabalho em conformidade com os Princípios Fundamentais da organização. A JCV apresenta como públicoalvo crianças (5-11 anos), adolescentes (12-17 anos) e jovens adultos (18-35 anos). A JCV apresenta na sua intervenção um pilar fundamental: o Voluntariado! Preservando os valores da cooperação e solidariedade, o Voluntariado estabelece-se como um valor fundamental na sustentabilidade organizacional e interação com a sociedade. Em termos pessoais, o Voluntariado constitui-se como uma oportunidade única dos jovens desenvolverem as suas competências e efetuarem um trabalho de elevado interesse social e humanitário. Assim, se tens vontade em aumentar os teus conhecimentos e competências pessoais e se tens interesse em contribuir para a felicidade dos mais desfavorecidos, não percas tempo e junta-te a nós! Na JCV podes: -Desenvolver as tuas competências e expressar alguns dos mais dignos valores humanitários, como a solidariedade social e a compaixão pelo outro; -Crescer, aprender, partilhar ideias, sugerir iniciativas; -Criar relações, fazer amigos para a vida; -Sentir-te parte integrante e deixar a tua marca.

Na Juventude Cruz Vermelha encontras um espaço aberto à tua energia, às tuas ideias e à tua vontade de fazer mais, tendo sempre por objetivo promover a resiliência das crianças e jovens com quem irás trabalhar.

Ser Voluntário da JCV é: -Trabalhar em equipa; -Ter iniciativa e espírito crítico; -Ter conhecimento sobre a realidade em que vivemos; -Interagir com outras crianças e jovens; -Participar em ações formativas e atividades que a JCV organiza; -Querer mudar mentalidades; -Querer fazer sempre mais e melhor.

O que te pedimos: Compromisso - com os valores da instituição; -Proatividade - ter espírito crítico, tomar a iniciativa, querer fazer mais e chegar mais longe; -Envolvimento - acreditar nos objetivos e propósitos da organização, perspetivando sempre resultados positivos; -Entrega - ter a capacidade de abraçar os diversos projetos, mostrando o melhor de ti. Queres saber mais? Então visita o nosso Facebook ou envia-nos uma mensagem para o email juventude@cruzvermelha.org.pt

Tu podes fazer a diferença!

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newsletter Testemunhos

São jovens com idades entre os 20 e os 30 anos que são apoiados pela Associação C.A.S.A.-Centro de Apoio ao Sem Abrigo, uma instituição que ajuda pessoas em situação de sem abrigo ou com carências várias a nível financeiro e social. A Cruz Vermelha esteve à conversa com o Luís, o João e o Luís C. para saber o que pensam sobre a valorização dos jovens na sociedade atual e questões relacionadas com o seu futuro. O João e o Luís consideram que os jovens são valorizados na sociedade, no sentido em que estão a ser mais apoiados em pequenos projetos e nas suas opções de vida. Há uma maior aceitação das opções pessoais de cada um, existe uma maior liberdade. Luís C.tem uma visão mais pessimista,pois acha que “ não é dada esperança aos jovens, porque acham que os mesmos não se importam com o futuro”. As principais motivações da sua vida são os amigos, a família, a responsabilidade, a liberdade e o amor e Luís C.refere o dinheiro também como uma motivação. A maioria quer continuar os estudos e está otimista em relação ao seu futuro e o Luís chega mesmo a afirmar que está “ ... a melhorar cada vez mais”, considerando ainda que os empregos do futuro são a Informática e Tecnologias. Realçaram que as características que mais valorizam nas pessoas são a honestidade, a simpatia e a bondade. Estes jovens querem só e apenas o que todos nós desejamos para sermos felizes: ter família, amigos e uma vida digna. Num mundo conturbado de grande desigualdade social cabe a cada um de nós ajudar quem precisa de apoio para encontrar uma vida melhor, desejando por isso que o Luís, o João, o Luís C. e todos os jovens que se encontrem numa situação mais vulnerável encontrem o seu caminho e que o futuro lhes sorria. Obrigada pelo vosso testemunho, Luís, João e Luís C.!

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Um dia na vida de...

Editorial

.... António Bello um jovem que escolheu como missão “ meter a mão na massa” e devolver a esperança a famílias carenciadas através de uma habitação digna . Normalmente acordo já atrasado, depois de ter adiado o despertador vezes demais. Quando me vou deitar gosto sempre de pensar que no dia seguinte vou levantar-me mais cedo do que o habitual para ganhar horas ao meu dia e coloco o despertador para uma hora exageradamente madrugadora. Quando toca penso invariavelmente: “Também não preciso de acordar assim tãããooo cedo”. O resultado é adiar o despertador até já estar atrasado. E o processo repete-se todos os dias. Talvez um dia consiga levar a melhor ao meu sono preguiçoso. Depois de me obrigar a tomar o pequeno almoço - nunca tenho fome quando acordo - tomo banho, lavo os dentes e saio para o escritório. Tento sempre chegar antes das 9h para ter um tempo mais calmo antes da azáfama das reuniões e “to-do’s”. O escritório é o da associação Just a Change, uma Associação sem Fins Lucrativos (I.P.S.S.) que reabilita casas de pessoas carenciadas e que tem como principal objetivo a luta contra a pobreza habitacional de Portugal, mobilizando o voluntariado. O Just a Change mobiliza jovens universitários como voluntários nas suas obras de forma a torná-los parte da solução para a Pobreza Habitacional, proporcionando-lhes experiências ímpares que os farão assumir uma posição mais solidária e comprometida com a sociedade ao longo das suas vidas. Reabilitamos casas e reconstruímos vidas, pois uma habitação digna é muitas vezes o ponto de partida para que se opere uma mudança radical em toda uma vida. Recuperar a casa de uma família permite reencontrar laços perdidos e muitas vezes cortar ciclos de pobreza.

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newsletter UmEntrevista dia na vida de...

Estamos ligados a várias entidades de assistência social como Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, e IPSS’s que conhecem verdadeiramente as famílias em situação de vulnerabilidade e é através delas que encontramos aqueles que têm maior necessidade de ajuda. Os nossos parceiros funcionam como intermediários, visitamos as famílias e delineamos as intervenções a fazer. Como Diretor Executivo da Associação, o meu dia é sempre muito variado. Começo por abrir a caixa de email e tentar responder aos emails que tenho por ler. Geralmente tenho sempre alguma reunião com alguém da minha equipa sobre a área a que está alocado. Muitas vezes são apenas pontos de situação, outras vezes reuniões de trabalho. Em vários dias tenho também reuniões fora do escritório, geralmente com parceiros ou financiadores atuais e potenciais. Nas horas vagas entre reuniões ocupo o meu tempo a tratar da gestão financeira da associação. Geralmente o dia no escritório acaba às 18h e isso é uma política que tentamos cumprir. Acreditamos que o trabalho não deve consumir quase a totalidade das horas úteis de um dia, infelizmente ao contrário de algumas organizações. São 18h30/19h e chego a casa ainda com tempo para fazer alguma coisa antes de jantar - desporto, encontro com amigos, arrumar a casa, etc.. Chega a hora de deitar e desta vez decido que no dia seguinte vou acordar mais cedo que o normal para ganhar umas horas ao dia :). António Bello Diretor Executivo Associação Just a Change

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Editorial

Entrevista

João Russo é um dos jovens mentores da Voluntiir, a par com Raquel Gomes e Pedro Cunha. A Voluntiir é uma Cooperativa de Solidariedade Social sem fins lucrativos, responsável pela promoção do voluntariado nas suas diversas vertentes e áreas, quer ao nível nacional como internacional, afirmando-se como o ponto de encontro entre os voluntários e as instituições que necessitam de trabalho voluntário através de uma plataforma online. 1.Como é que este projeto da Voluntiir surgiu e porquê?

causa e por outro lado que as instituições consigam cada vez mais realizar os seus projetos.

Os fundadores da Voluntiir desde muito cedo se interessaram e colaboraram com entidades que estão intimamente ligadas ao mundo do voluntariado. No decorrer destas experiências sentimos algumas dificuldades. Por exemplo, identificamos que regularmente existem dificuldades em obter informações sobre oportunidades de voluntariado em vigor e de acordo com a preferência/disponibilidade de cada um, bem como o mapeamento inexistente das mesmas, é para jovens como nós um entrave enorme. Barreiras como a disponibilidade horária, deslocações ou também falta de resposta das instituições contribuem também para esta dificuldade existente na nossa sociedade, quando simplesmente queremos ser voluntários por uma causa. Por outro lado, as entidades possuem várias dificuldades na divulgação dos próprios projetos e na angariação de trabalho voluntário (ocasional ou permanente), tanto por falta de meios de comunicação ou por falta de recursos dedicados a esta área, não conseguem dar resposta às suas necessidades. Assim sendo, numa conversa entre amigos, eu, o Pedro e a Raquel julgamos que uma plataforma online, jovem, intuitiva e acessível por todos, será uma mais valia para a nossa sociedade, ajudando por um lado que mais pessoas consigam ser voluntários por uma

2.O objetivo da Voluntiir é tornar o trabalho voluntário acessível a todos, mas promove o voluntariado essencialmente junto dos mais jovens. Acreditas que o voluntariado é uma forma de crescimento no sentido em que permite desenvolver o percurso pessoal, académico e profissional dos jovens? Sim, sem dúvida! Na minha perspetiva e experiência enquanto voluntário, posso afirmar que o voluntariado nos torna cidadãos mais conscientes e, consequentemente, torna-nos jovens com um maior número de “skills” o que nos ajuda tanto no dia-a-dia, bem como incrementa a nossa competitividade profissional pelas competências e experiência adquiridas. 3. Através da vossa plataforma online conseguem juntar voluntários e instituições em torno de uma causa comum. Como é que isso funciona? A Voluntiir é um ponto de encontro entre os voluntários e as instituições que necessitam de ajuda voluntária. Através da plataforma online www.voluntiir.com, disponibilizamos várias oportunidades de voluntariado associadas a oito diferentes áreas de ação: Educação, Desporto, Ambiente, Social, Saúde, Animais, Cultura e

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newsletter Entrevista

Internacional. As organizações promotoras de voluntariado podem publicar as oportunidades disponíveis e angariar interessados para desempenhar atividades voluntárias. Na ótica dos candidatos que estão interessados a ser voluntários, permite que estes pesquisem e tenham acesso às oportunidades de voluntariado em vigor. Podem pesquisar por área de interesse, por preferência geográfica e por data de disponibilidade. 4. Ser voluntário é uma moda ou o mindset das pessoas está realmente a mudar no sentido de um mundo mais justo e solidário? Não diria que é uma moda porque o voluntariado veio mesmo para ficar e já não veio dos dias de hoje. Diria que é um estilo de vida. Uma forma de conseguirmos preencher (ainda mais) as nossas vidas tão ocupadas, mas com algo que realmente importa. Vemos o impacto das nossas ações na vida de quem mais precisa ou numa causa em que acreditamos. A sensação de dever cumprido torna-nos cidadãos mais participativos, preocupados com o que nos rodeia e preenche “o buraco” do que podemos fazer pela nossa comunidade. 5. Recentemente juntaram-se à Academia de Voleibol de Praia (AVP) e desenvolveram uma iniciativa de solidaridade, “Desafio Solidário” , no qual as equipas participantes ajudaram instituições durante seis semanas. Queres explicarnos em que consistiu este desafio, quais as instituições envolvidas e quais os resultados? A Voluntiir e a AVP (Academia de Voleibol de Praia), juntaram-se para criar o Desafio Solidário em Setúbal.

De abril a maio, ao longo de seis semanas, as equipas participantes desempenharam desafios semanais e ajudaram instituições sem fins-lucrativos da região. Ao todo foram seis organizações parceiras: CASA Setúbal, APPACDM Setúbal, Quintinha ABC, Cruz Vermelha de Setúbal, Liga Portuguesa Contra o Cancro de Setúbal e Feel4Planet. Tivemos um total de 32 participantes distribuídos por 5 equipas que realizaram as mais diversas atividades de voluntariado. Conseguimos um impacto muito positivo e corresponder às necessidades das instituições: 318 refeições distribuídas no Centro de Apoio ao Sem Abrigo de Setúbal; 274kg de ração angariado para a Quintinha ABC; 187 bonecos feitos à mão para o projeto “Sorrisos Mágicos” da Liga Portuguesa Contra o Cancro; 33810 tampas angariadas para APPACDM de Setúbal e ainda 16 328 beatas recolhidas na ação de sensibilização da Feel4Planet. O objetivo foi envolver a comunidade em causas solidárias e, por outro lado, divulgar os projetos das instituições/organizações presentes na região. Incentivar à prática do voluntariado responsável e regular, assim como a sua divulgar a sua importância. “Tornar o voluntariado acessível a todos e para todos”, é a principal missão da Voluntiir. 6. Já pensaram em alargar as vossas ações a instituições que cuidam de idosos? Sim, inclusive já temos algumas instituições em Lisboa e no norte do país que desenvolvem voluntariado com idosos. A Associação Mais Proximidade Melhor Vida e Associação de Apoio Social de Perafita são algumas das instituições inscritas na nossa plataforma.

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Entrevista

7.Atualmente vivemos num mundo de soluções imediatas, tudo é muito rápido e mais tecnológico e os jovens acabam por construir as suas personalidades baseadas na falta de espaço para a espera e para o amadurecimento. Como é que exigimos a um jovem que tem à sua disposição todas as facilidades do mundo moderno , que lute pelos seus ideais e que encare as frustrações que todas as conquistas requerem? Podemos considerar que os jovens hoje em dia têm todas as facilidades. Eu sinceramente, acho que os jovens hoje têm muito mais desafios do que facilidades. Hoje já não basta falar só uma língua. Hoje já não basta seres bom aluno. Hoje, tens que te diferenciar de alguma maneira. Hoje as pessoas “exigem-te” coisas. Penso que devíamos dar mais liberdade aos jovens, para seguir o que realmente querem. Devíamos criar uma cultura de “coaching”, isto é, de incentivar, motivar e guiar os jovens os objetivos reais da vida destes. O que realmente acontece na sociedade é que esta impõe e exigem “coisas” ao jovens, que estes realmente não querem seguir na sua vida, afastando assim dos seus ideais e criando frustrações nos mesmos.

ideias nos dias de hoje. 9. Muitos " velhos do Restelo" dizem que a geração mais jovem está mal preparada, é ignorante, não arrisca e não tem objetivos nem experiência de vida. Concordas com esta visão sobre os jovens de hoje? Não acho que esta geração seja melhor ou pior que as outras nestes aspetos. Acho que independentemente das gerações, devia apoiar-se sempre os mais jovens, porque deles é o futuro. Os jovens de hoje são considerados a geração mais bem qualificada, viajada e informada que alguma vez existiu. Temos a informação à distância de um clique e o mundo é a nossa casa, sem limitações ou barreiras. Penso que também as gerações futuras irão ser diferentes como as do passado foram. Como sabemos, essas diferenças podem ser mal interpretadas criando “GAPs” entre gerações e “velhos/novos do Restelo”. Neste aspeto o voluntariado pode funcionar como ferramenta minimizadora desta dificuldade ligando gerações, através dos conceitos de viver o momento em comunidade, participação em novas experiências e envolvimento em causas em que acreditam.

8. Existe um grupo, Os Global Shapers, constituído por jovens com menos de 30 anos que já se destacaram nas suas áreas e que querem contribuir para o bem comum e para uma sociedade melhor. Eles acreditam que "... mais do que abraçar a tolerância, promovemos a consideração, o reconhecimento, o respeito e a inteligência, porque a multiculturalidade e a diversidade alimentam e enriquecem a sociedade e os indivíduos". Partilhas desta visão do mundo? Claro que partilho desta visão. A multiculturalidade e a diversidade estão cada vez mais enraizadas na nossa sociedade e num mundo cada vez mais global. Hoje em dia, não devemos criar grupos homogéneos, tanto de pessoas, como de ideias. O voluntariado vai de encontro esta lógica, incluindo e diversificando ideias, ações e pessoas na sociedade, sendo uma ferramenta muito importante para estreitar relações e partilhar

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newsletter Entrevista

10. Que mensagem gostarias de deixar aos nossos leitores? Poderia aproveitar para incentivar a fazerem voluntariado, mas quero deixar uma mensagem diferente. Pensem numa causa que vos preocupe, seja ambiental, animal, sem-abrigo no vosso bairro, ou outra qualquer. Agora pensem no que poderão fazer para amenizar ou melhorar esse problema. Pode ser tempo, trabalho, ideias, dinheiro ou qualquer outro recurso. Encontrem a vossa causa e envolvam-se em algo que acreditem, porque no final do dia isso vai ser tudo o que interessa para sermos felizes.

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Os nossos Heróis

Quem são os nossos HERÓIS? A rúbrica deste mês é dedicada aos JOVENS e à JUVENTUDE! Embora o assunto JOVENS E JUVENTUDE, já tenha sido bastante falado aqui nesta rúbrica, aquando do tema VOLUNTARIADO E ESTAGIÁRIOS, o assunto não se esgota numa só edição. Se por um lado parecem viver a mil à hora, sem tempo para olhar para o outro, isso não é integralmente verdade! Poderá sim, ser para alguns, mas outros tantos estão despertos para ir mais além! Tão mais além! A Juventude dos tempos modernos tem preocupações ambientais, sociais e pessoais, que sabemos ser fruto da modernidade e das dificuldades atuais que vivemos, mas também pelo ganhar de consciência que devemos ser cada vez mais apoiantes de causas, que amanhã poderão ser as nossas! E isso vê-se por aí nas campanhas de limpeza de praias, nas pinturas das fachadas das cidades,

nas recolhas de alimentos nos supermercados, no voluntariado noturno de apoio aos semabrigo, na proteção aos animais abandonados, nos eventos de apoio a idosos e poderiam ser enumerados tantos outros, em que participam, nos diferentes momentos, da conceção de projetos à sua execução e avaliação! Os jovens de hoje querem alcançar um mundo melhor, não apenas vendo, mas participando ativamente, dando o exemplo aos demais, modificando mentalidades das próprias famílias, criando laços fortes com instituições que apoiam outras pessoas!! Acrescentam, adicionam, melhoram tudo em que se envolvem, e é de corpo e alma que abraçam as causas em que acreditam! Bem hajam HOMENS E MULHERES DO FUTURO QUE COMEÇA HOJE!

Rita Ferreira Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Setúbal

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newsletter Conselhos

Cuidados a ter na prevenção de um incêndio Os incêndios, seja qual for a sua dimensão, têm consequências graves para todos nós. Consequências ambientais, consequências a nível do património seja ele individual ou colectivo, consequências financeiras e consequências a nível da vida humana. Está ainda muito presente o terrível incêndio de Pedrogão onde tantas pessoas perderam a vida e muitas mais ficaram feridas e com as suas casas e bens completamente destruídos. As causas estão ainda por apurar e não cabem neste pequeno texto. No entanto, serve de alerta para que todos tenhamos consciência das consequências de um fogo e também da importância de conhecermos atitudes preventivas que possam impedir a deflagração de um incêndio. Principalmente para quem vive em áreas florestais, há um conjunto de procedimentos que podem fazer a diferença. crie uma faixa de proteção à volta da casa. O perímetro é de 50 metros, calculados a partir da parede exterior da habitação; caso tenha um jardim, as árvores e os arbustos devem estar a 5 metros da casa. Faça regularmente a manutenção das copas, queestar separadas entre si, no mínimo por 4 metrosque não se projetem sobre os telhados. o desrame das árvores deve ser feito 4 metros acima do solo. Se a árvore tiver menos de 8 metros de altura, desrame apenas a metade inferior (50% da árvore). Se está a considerar cortar alguma árvore, dê preferência à que estiver enfraquecida ou doente; garanta que nos 10 metros à volta da casa não cresce vegetação mais inflamável, como silvas ou canas; evite acumular lenhas, sobras de exploração florestal ou agrícola esubstâncias inflamáveis(como o gasóleo) dentro da faixa de proteção. Mas se não tiver outro local para guardar esses materiais, acondicione-os em compartimentos isolados; à volta da habitação, mantenha uma faixa com 1 a 2 metros de pavimento não inflamável (como cimento ou mosaico);

o acesso à casa deve estar sempre limpo e desobstruído. Se for possível, crie também uma zona que permita aos carros fazerem a inversão de marcha; os telhados, as caleiras e os passadiços de madeira acumulam erva esecas. Limpe essas áreas regularmente; instale uma rede de retenção de fagulhas nas chaminés da casa. Em caso de incêndio, esteja atento às frestas das portas e das janelas por onde as fagulham possam entrar. caso tenha plantações, separe as culturas com barreiras corta-fogo (por exemplo, um caminho); se precisar trabalhar com combustíveis, evite os dias muito quentes e as horas de maior calor; caso esteja a trabalhar com ferramentas motomanuais ou corta-matos, evite que toquem em pedras e metais avise as autoridades se existir lixo acumulado próximo das habitações; prepare e treine com a sua família um plano de evacuação de casa, assim como um ponto de encontro ou um modo de contacto, para não ficarem separados durante um incêndio. Tenha sempre à mão algo com que possa extinguir um foco de incêndio (extintor, mangueira, enxadas, pás). Convém ainda ter de reserva um rádio, uma lanterna a pilhas (e pilhas a mais), material de primeiros socorros e sapatos fortes e isolantes do calor. Em caso de incêndio, deve ligar para o número nacional de emergência (112), para a linha de proteção à floresta (117) ou os bombeiros da sua área. Nota: A autora deste texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

Isabel Machado Direção Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Setúbal

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Maio e Junho em Destaque

Sabia que...? No dia 8 de maio celebrou-se o dia Mundial do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, pelo aniversário do seu fundador Henry Dunant. Como parte integrante do Movimento, a Cruz Vermelha Portuguesa associou-se à campanha internacional “Sabia que?” com o objetivo de enaltecer e reconhecer o esforço e valor dos milhares de voluntários que todos os dias se empenham no apoio aos mais vulneráveis contribuindo para uma comunidade mais forte e mais segura.

Homenagem à Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Setúbal No âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2016, o Município de Setúbal homenageou no dia 24 de maio várias instituições e empresas que contribuíram para o sucesso desta organização do ano transacto. A Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação Local de Setúbal, prestou apoio pré-hospitalar através da sua área de emergência a diversos eventos desportivos, que decorreram na cidade, tendo igualmente sido homenageada nesta cerimónia que decorreu no Fórum Municipal Luísa Todi.

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newsletter Maio e Junho em Destaque

Comunicado O incêndio que deflagrou no passado dia 17 de junho no concelho de Pedrógão Grande e se alastrou por três concelhos no centro do país tornou-se num dos mais mortíferos das últimas décadas, com 64 mortos e mais de 254 feridos. A Cruz Vermelha Portuguesa esteve, desde as 18h30 do último sábado, a prestar apoio a esta situação, tendo registado 116 emergências médicas, 235 transportes/evacuações da população civil, 334 serviços de apoio psicossocial, e efectuado a distribuição de máscaras, apoio à mortuária e restabelecimento de laços familiares, com o envolvimento de 37 estruturas locais e mais de 330 voluntários. Neste âmbito, foi também activado o apoio logístico de garantia da sobrevivência, com a distribuição de água, alimentos, camas e mantas; e a montagem de um Posto Médico Avançado, em Figueiró dos Vinhos. A instituição prossegue ainda com estas actividades, até que já não exista ameaça crítica à vida e à saúde das pessoas. Nesta fase de recuperação pós-emergência, existem equipas multidisciplinares criadas pelas autoridades competentes que estão a fazer o levantamento das necessidades no terreno. , será iniciada a fase de reabilitação das comunidades afectadas por esta tragédia. Apelo para o Fundo de Emergência Continuamos a apelar à solidariedade da sociedade em geral para o reforço do Fundo de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa, que foi logo activado para garantir a rapidez e a eficácia da resposta de emergência da instituição face aos incêndios. O Fundo de Emergência é uma reserva de dinheiro sem afectação especial que está disponível para financiar a resposta de emergência a catástrofes, desastres e a outras situações excepcionais, permitindo levar os recursos e a ajuda necessária, de forma rápida e eficiente, junto das pessoas que têm a sua a vida, saúde ou dignidade ameaçadas.Desta forma, a CVP pode estar apta a distribuir alimentação adequada, fornecer água potável, instalar sistemas de higiene e saneamento básico e abrigo temporário, bem como prestar cuidados médicos, incluindo apoio psicológico, nas horas imediatamente a seguir à ocorrência de uma catástrofe. E, depois de a ameaça passar, dar o apoio necessário na reabilitação das pessoas e comunidades afectadas.

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A Delegação de Setúbal da Cruz Vermelha também esteve no teatro de operações em Pedrogão no apoio às populações e forças presentes no terreno, com uma ambulância, uma viatura logística e 6 operacionais do âmbito de saúde e apoio logístico à mortuária. O pedido foi despoletado pela Coordenação Nacional de Emergência da CVP em colaboração com a Autoridade Nacional de Proteção Civil. O Jornal Setubalense relata na sua 500ª edição o horror vivido por alguns elementos da Cruz Vermelha de Setúbal: “ André, Claudete e Andreia chegaram perto da meia noite à Delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa, depois de 27 horas a acudir à população nas aldeias fustigadas pelo fogo em Pedrógão Grande. A missão dos elementos da Cruz Vermelha de Setúbal deu-se essencialmente junto a Castanheira de Pera, onde tinham como objetivo desde a evacuação de aldeias, o socorro e transporte de vítimas e operacionais, o apoio de retaguarda a serviços 112 por indisponibilidade dos bombeiros da zona empenhados no combate às chamas. “Aquela estrada da morte, com ambulâncias a passar para cima e para baixo, deixou-nos perplexos”, admitem os elementos, referindo-se à Estrada Nacional 236, entre Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, onde dezenas de carros foram apanhados pelas chamas e causaram a morte aos passageiros, famílias inteiras. (...) “Saímos de lá sem o sentimento do dever cumpridos. Por mais meios que coloquem no local, são insuficientes para acudir aquela população”, lamenta Claudete, apoiada pelos colegas. A mensagem que Andreia Caetano encontrou em Pedrógão Grande “Tão fácil de chegar, tão difícil de partir”, ficará para sempre marcada na consciência dos elementos da Cruz Vermelha de Setúbal.”

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newsletter Maio e Junho em Destaque

Desfile de Moda Sénior No dia 18 de maio realizou-se a Moda Sénior no Centro Multicultural, um desfile de moda com a utilização de materiais reciclados e cuja organização esteve a cargo da L.A.T.I., do Centro Comunitário de Vanicelos, a Venerável Ordem Terceira do Carmo e a Cruz Vermelha Delegação de Setúbal. A Cruz Vermelha participou no desfile com o tema “ As Varinas”. Com criação da estilista Rita Ferreira e desfile da modelo Mimi, o fato pretendeu recriar uma tradição antiga das varinas, mulheres de força e coragem que vendiam peixe porta a porta, e também reforçar a simplicidade e a identidade do povo de uma forma muito genuína. Foi um evento onde a criatividade, a alegria e as emoções estiveram ao rubro.

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Maio e Junho em Destaque

Ação de Sensibilização em Suporte Básico de Vida A aplicação de técnicas de primeiros socorros nos primeiros minutos após um acidente ou doença súbita podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Assim, no passado dia 6 de Junho foi promovida na Escola Secundária de Bocage, uma ação de sensibilização em Suporte Básico de Vida para os alunos de 9º Ano, tendo tido a participação de 2 tripulantes e de um formador da Estrutura Operacional de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Setúbal. Sempre a zelar pela proteção da Vida!

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Apoio às Marchas Populares de Lisboa No âmbito da Festa dos Santos Populares em Lisboa, a Cruz Vermelha Portuguesa Setúbal colaborou através da Coordenação Nacional de Emergência com o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, no dispositivo de emergência pré-hospitalar deste evento com o apoio de duas ambulâncias de emergência e 5 tripulantes. Juntamente com a nossa delegação participaram ainda a Delegação de Aveiras De Cima e a Delegação da Amadora da Cruz Vermelha Portuguesa.

S

A marcha é linda!!!

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ÚBAL

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Festival da Liberdade

Fest´Asso

Durante os dias 16 e 17 de junho, estivemos presentes no apoio préhospitalar ao Festival da Liberdade, organizado pela Associação de Municípios da Região de Setúbal e que decorreu no Parque Urbano da Albarquel. A Estrutura Operacional de Emergência desta delegação empenhou duas ambulâncias de socorro, uma ambulância de transporte, 1 posto médico avançado, uma moto-4 e uma viatura logística e 12 operacionais entre tripulantes, enfermeiros e médicos nos dois dias do festival para que tudo corresse em segurança. O apoio foi coordenado pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Setúbal, onde estiveram igualmente presentes elementos e viaturas dos Bombeiros Voluntários de Setúbal e Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal.

Entre os dias 24 de junho e 1 de julho decorreu mais uma edição da Fest´asso, uma organização da junta de freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal. Gastronomia, música e muitas atividades preencheram os 16 dias do Fest´asso que decorreuno Largo José Afonso em Setúbal, uma festa de promoção e divulgação do movimento associativo da União das Freguesias de Setúbal. A Cruz Vermelha esteve presente na 1ª semana com a sua tasquinha onde não faltou a alegria, muitos petiscos, muita música e animação. Obrigada à equipa de voluntários da Cruz Vermelha que durante 8 dias trabalhou para angariar fundos para continuar a ajudar os que mais precisam. E obrigado a todos os que visitaram a nossa tasquinha e contribuiram para esta causa.

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O Desafio Solidário é uma iniciativa que tem como objetivo envolver a comunidade em causas solidárias e, por outro lado, divulgar os projetos das instituições/organizações presentes na cidade. A Voluntiir e a AVP (Academia de Voleibol de Praia) juntaram-se para criar o Desafio Solidário e convidaram a Delegação de Setúbal da Cruz Vermelha a fazer parte desta iniciativa.

Transcrevemos o texto escrito pela Voluntiir no final do desafio: “Foi um longo e gratificante percurso. Semana após semana, cada desafio foi superado de forma surpreendente pelas equipas com empenho, dedicação e espírito solidário. É gratificante olhar para trás e perceber que conseguimos ajudar cada instituição nas suas necessidades, mas também na própria promoção dos seus projectos e causas que defendem. Um obrigado a todas as instituições participantes: Casa Setúbal, Quintinha ABC - Associação Protetora dos Animais, Appacdm de Setúbal, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Feel4Planet e Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação Local de Setúbal.” Mais palavras para quê? São jovens, são de Setúbal, são voluntários! Um agradecimento à AVP-Academia de Voleyball de Setubal e à Voluntiir por nos terem escolhido para fazer parte do desafio solidário. Parabéns!

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Ultramaratona Melides-Troia No dia 25 de junho estivemos presentes na Ultramaratona Atlântica. Foram 43km pela praia, desde Melides até Tróia! Este percurso, todo ele percorrido em areia, teve início na Praia de Melides e terminou na Praia do Bico das Lulas em Tróia . Para este evento, contámos com a ajuda da Delegação de Faro-Loule, tendop sido montado um Posto Médico Avançado apoiado por três moto4, duas ambulâncias de socorro e duas ambulâncias de transporte. Tivemos ainda o apoio de duas viaturas do Instituto de Socorros a Náufragos— I.S.N., da Polícia Marítima e da Organização da Maratona.

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Santos Populares Grupo EnvelheSeres Para comemorar os Santos Populares, no dia 26 de junho o Grupo EnvelheSeres organizou uma iniciativa no Parque Santiago em que a decoração do espaço ficou a cargo dos idosos assim como os enfeitos das marchas das instituições. Algumas das instituições presentes desfilaram com os seus idosos ao som da marcha que cada uma criou para este momento e foi maravilhoso ver a criatividade e a beleza postas em cada detalhe, desde os enfeites, aos fatos e às músicas. Bravo!!!

Outro dos momentos altos do dia foi quando os técnicos presentearam os idosos das instituições pertencentes ao Grupo Envelheseres com uma marcha ao som da música da Grande Marcha de Setúbal “ Setúbal Passa, ‘ah pois é!”, com letra de Natália Abreu Laureano e Bruno Frazão. Os fatos cedidos pelo Grupo Desportivo“O Independente”formaram um espetáculo de cor e alegria que foi muito apreciado por todos. Um agradecimento especial ao Grupo Independente e ao Bruno Frazão que ensaiou os técnicos. O culminar da iniciativa foi assinalado com a entrega de diplomas pelo Senhor Vereador Dr.Pedro Pina.

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Na edição de abril, na entrevista a Fernanda Pina de Abreu do Espaço Integrar, na resposta à pergunta 8, onde se lê: “Portugal é de facto o 8º país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa.”

Deverá ler-se: “Portugal é de facto o 1º e, no caso de algumas doenças o 2º país , com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa.” O nosso sincero pedido de desculpas à autora pelo erro.

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newsletter agenda Atividades em destaque no mês de

julho e agosto 21 de Junho Caminhada Glow Setúbal

Ficha Técnica Coordenação: Fátima Henriques Edição: Fátima Henriques Revisão: Carla Tavares Isabel Machado Rita Ferreira Colaboraram nesta edição: Carla Tavares Isabel Machado Rita Ferreira

Contactos Delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa

Design Gráfico:

Largo da Misericórdia, nº1 2900-502 Setúbal Tel.: 265535353 / 965394386 E-mail: dsetubal@cruzvermelha.org.pt Web page: www.cvpsetubal.pt

SAD ( Serviço de Apoio Domiciliário)

Telmo Ferreira

Quem nos ajuda a ajudar

Largo Eduardo Maria Duarte, nº3 Bairro 2 de Abril 2910-481 Setúbal Tel: 967423675

Estrutura Operacional de Emergência Central - 918 500 112

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