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Agricultura
Floresta para todos Estado traça diagnóstico de toda a sua base florestal Para atender a demanda de matéria-prima florestal, o Rio Grande do Sul precisa ampliar a sua base florestal para um milhão de hectares em 10 anos, o que representa 3% da área do Estado. Atualmente, o Estado destina apenas 600 mil hectares para este propósito. O setor oferta emprego para mais de 600 mil gaúchos e engorda a economia com R$ 6 bilhões anuais em ICMS, o que representa 5% do PIB estadual. O Programa Florestal do RS (leia ao lado) vai traçar, pela primeira vez, o diagnóstico da cadeia produtiva do Estado, devendo estar concluído em meados de 2010. “Respeitando a legislação ambiental, a iniciativa vai organizar o setor”, resume Dirceu Slongo, assistente técnico estadual de florestamento da Emater/RS. O que ocorre hoje é um plantio desordenado. “Mercado existe, mas planta-se de qualquer jeito, resultando em matéria-prima florestal de baixa qualidade. Precisamos de florestas de boa qualidade, que atendam as necessidades da indústria e do mercado”, observa a assistente técnica na Área de Florestas da Emater/RS, Adelaide Juvena Kegler Ramos. O programa cresce em importância porque vai fornecer orientação sobre plantio e legislação, para todos os atores da cadeia produtiva. O programa contempla a recuperação e a conservação de áreas de preservação permanente, degradadas e de reserva legal, por meio de manejo sustentável e a adequação legal e ambiental da propriedade. Prevê, ainda, a ampliação de plantios e a modernização nos segmentos de transformação da matéria-prima florestal e mercado, com a finalidade de agregação de valor e interação entre a cadeia de base florestal. Espécies - Entre as espécies o programa contempla, de forma harmônica, eucalipto, pinus, acácia negra, bracatinga, plátano, araucária, nativas diversas, entre outras. “As espécies irão compor um arranjo florestal, respeitando as particularidades e potencialidades de cada região”, explica. A estratégia é integração lavoura, pecuária e floresta como proposta de
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mudança de uso da terra. Trata-se de um sistema de produção amigável que favorece a biodiversidade e respeita a natureza. A equipe técnica da Emater, como uma forma de implantação das florestas, irá levar as informações sobre os sistemas agroflorestais e agrossilvipastoris ao agricultor.
Quatro eixos servem de base
A proposta do Programa Florestal para o Rio Grande do Sul prevê a inclusão de pequenos e médios produtores rurais e, também, de micro, pequenas e médias empresas e indústrias do agronegócio florestal. “Visa expandir os benefícios sociais, econômicos e ambientais”, explica a assistente técnica na Área de Florestas da Emater, Adelaide Kegler Ramos. O programa florestal tem como base quatro eixos: plano de gestão; plano de adequação legal e ambiental da propriedade rural; plano de produção econômica da matéria-prima florestal e de modernização dos segmentos de transformação e mercado; plano de estabelecimento de base tecnológica na cadeia produtiva florestal. Os programa está estruturado em comitês: Gestor Central, Técnico Central e Comitê Florestal Regional. Este último contempla as dez regionais da Emater. “Cinco comitês regionais estão constituídos. O restante tem prazo até o final do ano”, informa Adelaide. A promoção é da Emater/RS-Ascar, Embrapa Florestas, Sindimadeira, Sindimate, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, Famurs, Ageflor, Seappa, Sema, Agef, Sedai, Fetag, Farsul e Afubra. O programa integra a frente programática “Oportunidades do Agronegócio”, ligada aos programas estruturantes do governo estadual, que visa potencializar a atividade agrícola.
Bampi assume pela sétima vez
Raimundo Bampi assume a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais
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de Caxias do Sul pela sétima vez consecutiva. Ele foi reeleito em chapa única, juntamente com o seu vice, Rudimar Menegotto. A diretoria será empossada em 11 de dezembro. Entre as prioridades, o dirigente destacou a questão ambiental, que está impedindo o agricultor de produzir, e as dificuldades na comercialização da produção. “O desafio é ter rentabilidade, apesar da concorrência desleal, produzindo sem garantia de preços e com problemas climáticos”, destaca. Dos 2.988 associados aptos, 2.508 votaram (83,93%). Destes, 2.366, ou 94,33%, avalizaram a chapa. Do total, foram 102 votos brancos e apenas 39 nulos.
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