Reriutaba,CE 29 de julho de 2021 Caríssimo D. Vasconcelos, Meu estimado bispo, irmão e amigo. Dirijo ao senhor estas palavras na forma de escrita para expressar aquilo que está em meu coração antes da sua vinda a esta cidade tão já querida e amada, que é a cidade de Reriutaba. “Até meu amigo, em que eu confiava, que comia do meu pão, levantou o calcanhar contra mim” Sl 41(40),10. Senhor bispo, agradeço imensamente sua bondade e paternidade nos dias em que me encontrei doente, tanto física quanto psicologicamente. Deus que vai me julgar no último dia sabe e presenciou que durante a festa eu já não estava me sentindo bem. Amo fazer a homilia. Meus irmãos no sacerdócio sabem perfeitamente que sou apaixonado pela homilética. Com as graças de Deus que tenho, ao longo desses anos, exercido com auxílio do Espírito Santo, sem o qual ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor (1Cor 12,4), o meu encargo de homiliasta. Na festa do ano passado eu coloquei os ministros da Palavra para fazer este papel maravilhoso que é o do homiliasta. Em contato com minha irmã ao terminar a festa, desci para Fortaleza em uma ambulância e junto comigo um técnico de enfermagem que mora aqui em Reriutaba, que em determinado momento, teve que aplicar oxigênio, por que a minha saturação não estava boa. Ao chegar na UNIMED de Fortaleza, fui encaminhado para emergência e a médica de plantão mandou fazer um raio “X” e constatou que eu estava com os pulmões de 30% a 40% comprometido. Fui internado lá e passei 17 dias me tratando. Se foi necessário passar todos estes dias, eu não sei, porque não sou médico e só saí com liberação da médica que me acompanhou esses dias. Ao final de tudo, o último exame não deu mais nada. Tudo isso meu caro bispo, aconteceu e Deus sabe que não foi invenção minha por que não tenho necessidade disso e nem foi como disse por estas terras reriutabense um membro do clero, cujo o nome não mencionarei, que eu tinha viajado e fiquei devendo R$ 100.000,00(cem mil reais) em um comércio. O comerciante que foi mencionado por este clérigo, fez foi rir, por que isso é um absurdo. Talvez o senhor tenha me achado imprudente, ao enviar aquele áudio, para aquele clérigo, mas reafirmo, que tudo o que disse foi muito mais profetismo do que imprudência. Estamos nos preparando para a festa da nossa padroeira e teremos um bingo, que infelizmente, este ano, conta com pouquíssima propaganda, e além do mais com uma concorrência desleal, o clérigo que não mencionarei o nome, por que o senhor já sabe, distribuiu cartela do bingo de sua paróquia nas nossas comunidades e na sede. O que é dele, senhor bispo, com certeza está guardado. Vou enviar para o senhor, na próxima semana, a filmagem do CEPAF (Centro de Pastoral Dom Fernando Saburido) que construí na cidade de Varjota, porque aqui quero fazer um resgate de minha caminhada quanto pároco e administrador.
Assumi a paróquia de Senhora Sant’Ana sem nenhum centavo em caixa. Com a generosidade dos paroquianos, consegui levantar um prédio com estrutura em baixo, para a parte administrativa. A saber: Lojinha de Senhora Sant’Ana, que com a maturidade de Pe. Jacó, entendeu a importância da mesma para as nossas comunidades no que diz respeito a partículas, vinho, incenso, objetos religiosos, sem contar, senhor bispo, aquele padre santo, homem de oração e de um equilíbrio fantástico, não dispensou um funcionário que veio comigo do Aracatiaçu, e que hoje é homem casado e dono de casa. Pe. Jacó ainda hoje conserva aquela lojinha, fruto de tanto suor, de tanto trabalho. Também foi construído uma secretaria paroquial, um escritório do padre climatizado e a parte de cozinha com geladeira. Na parte superior, salas para a catequese e o estúdio de Senhora Sant’Ana. Caríssimo bispo, assumi Varjota sem nenhuma estrutura e sem nenhum salão para catequese das crianças. Me parece, caríssimo bispo, que a capela de Varjota, transformada, então, em matriz por Dom Fernando Saburido, se tornou por muito tempo, aquilo que um dia meus ouvidos escutaram: “Da vaca a gente bate até dá no sangue.” Olharam mais para os ovos de outro, do que para a galinha, e se esqueceram, que os ovos de ouro não existem por si mesmo, e a galinha ficou muito raquítica, ou quase morre. Ao término da festa da padroeira, paguei todas as contas da construção do CEPAF, com prestação de contas com a comunidade paroquial, o Conselho local e com a Cúria Diocesana. Depois me voltei para reforma da matriz, sem nenhum centavo, porque como disse, o dinheiro que arrecadamos foi para pagar as despesas do Centro de Pastoral, que o senhor verá no vídeo em breve. Mais uma vez o povo varjotense foi bastante generoso, e hoje temos uma igreja de referência em toda região, Campanhas foram empreendidas, uma igreja sem colunas e sim, com vigas protendidas, que foi bastante cara. Qual foi o meu erro nesta reforma? Foi ter chegado para um cidadão varjotense e ter pedido emprestado um dinheiro, por que em certa altura da obra, o negócio pegou, e em meio a pressão alta, idas para o hospital (Deus é testemunha disto), fiquei comprometido e aconteceu que depois de tudo, só pude pagar as casas de construção e isso me deixou muito mal, por que não tenho índole de caloteiro, de pessoa que age de má fé. Depois da inauguração que foi realizada por Dom Aldeli, e que tive a oportunidade de prestarmos conta de tudo que se gastou naquela igreja, que por sinal, sem nenhum orgulho doentio, e sem espírito de competição de minha parte, é uma das mais belas igrejas da região. é uma igreja, senhor bispo, como o senhor mesmo, presidiu lá, climatizada. Construí também a capela de São Francisco, inaugurada pelo senhor, Dom Vasconcelos, onde inspirado pela beleza da Lua, o senhor fez um sermão apostólico. Tanto a capela de São Francisco na Vila Naiara, como a capela de Santo Antônio no Transval, foram construídas com o dinheiro do caixa comum, ainda construi a capela de Nossa Senhora Aparecida, nas Capoeiras, na cidade de Varjota. Sempre administrei o dinheiro da festa da Matriz ou capela para o benefício próprio da paróquia.
Meu caro bispo, me responda uma coisa: será que sou só eu que pedia, por que não peço mais, uma vez que estou pagando um preço muito caro, e isso não é culpa do senhor, por que o senhor, em tudo pensou em mim, e no seu povo reriutabense. Quando se pede dinheiro à UNICRED, para comprar carros luxuosos, para reformar a igreja matriz, isso também não é empréstimo? Não deu para deixar uma casa paroquial para acolher o nobre irmão Pe. Jacó. Depois de toda esta luta para construir tudo isto, por que você iniciar uma paróquia do nada, é difícil senhor bispo. Como o senhor mesmo sabe, minha irmã o procurou, e pela primeira vez eu pude experimentar a grandeza do seu coração paterno. Ao dizer esta palavra, não recorro a parte da oratória e nem tão pouco a sofismo. A dívida foi sanada com o rapaz do empréstimo e eu paguei a diocese de Sobral com o meu salário, todas as parcelas e a ecônoma Edna é testemunha disto, assim como o senhor o é. Não obstante o empréstimo não ter sido para construir um patrimônio particular, eu assumi a dívida, por que fui eu que fiz. Encontrei a paróquia de Varjota sem nenhum salãozinho para a catequese e entreguei a este grande sucessor, indicado pelo senhor, e acolhido com alegria no meu coração, o nobre irmão no sacerdócio Pe. Jacó. Ele não teve, senhor bispo, de construir um Centro Pastoral, de reformar na sua igreja uma estrutura decadente, feia, com objetos litúrgicos ultrapassados, não encontrou uma conta quase zerada. É verdade que não foi uma conta muito gorda, mas em contrapartida, deixei uma comunidade evangelizada por quase dez anos para dimensão dizimal, que é capaz de sustentar a paróquia nas suas necessidades. Bom ou ruim, Pe. Jacó encontrou um carro, uma “frontier”. Antes de assumir a paróquia de Varjota, entrei em contato com a coordenadora do conselho, Francisca Sales, e pedi uma reunião com todos os membros do conselho. O assunto em pauta era a aquisição de um carro gol. o pedido foi aprovado por todos os membros, por que, como chegar a Varjota, sem nenhum transporte? Diferentemente de Pe. Bosco Arruda Linhares, que sem consultar o conselho local comprou um carro hilux, por que é próprio dele fazer o que ele quer. O motorista da paróquia (Sr. Caique), pode até negar que as peças do carro que havia na paróquia (strada) eram novas. Uma parte, ele mesmo foi em Ibiapina trocar e outra parte foi o rapaz chamado André, que na ausência do Caique que passou, só de UTI no hospital Regional, dois meses e mais o período de recuperação. O motorista (Caique) quase veio a óbito. Além do mais temos arquivado na secretaria paroquial e na cúria diocesana, recibo por recibo. Pe. Jacó não acabou nada, não destruiu nada que Pe Eufrázio construiu com muito suor, ao contrário, conservou e com seu carisma criou novas coisas e em breve, senhor bispo, sei que ele vai lhe convidar para inaugurar uma grandiosa capela em honra a Santa Luzia, na comunidade de Croatá dos Martins, e com a graça de Deus, também estarei ali para a inauguração. O caríssimo Pe. Jacó, com sua espiritualidade, com seu equilíbrio, foi e é, um homem de uma sensatez muito grande. Para ganhar o seu espaço que já é
garantido no coração dos varjotenses, ele não quis tirar o meu. Pergunte ao reverendíssimo Pe. Jacó, qual foi o momento em que eu quis atrapalhar o seu paroquiato? Ao contrário, senhor bispo, no primeiro ano do paroquiato de Pe. Jacó, eu não pisei os pés na casa dos meus eternos paroquianos. Não fui presidir nenhuma missa na festa da padroeira. Aliás, senhor bispo, durante o período em que Pe. Jacó está, conta-se às vezes que eu fui presidir esta festa. Não por falta de convite. Este ano, Dom Vasconcelos, o nobre irmão no sacerdócio, que por sinal é chamado de “negro besta” por Pe. Bosco, me deu a honra, que geralmente é para o bispo: presidir a última novena da amada Senhora Sant’Ana. Aqui em Reriutaba, ao assumir, me deparei com uma situação precária: casa paroquial com portas velhas, desde o tempo, talvez do monsenhor Ataíde, mal comparado um verdadeiro chiqueiro de porco. E veja bem, o Pe. Ribeiro, até deu uma melhorada na casa, se não fosse ele o telhado de uma boa parte da casa teria desabado. Encontrei também o carro (strada), que aos poucos fui trocando, peças por peças, e no final todas as peças foram colocadas lá em Ibiapina na loja do kico. Esse carro só precisava colocar a capota, e com as peças novas ainda rodaria uns três a quatro anos. o Carro não estava com o motor para bater, conforme afirmou o atual pároco desta paróquia. Senhor Bispo, na primeira paróquia que eu assumi, ainda como diácono, deixei para meu sucessor, o nobre sacerdote Manoelito, uma casa mais digna e mais nobre do que a encontrei, secretaria paroquial reformada, salão paroquial reformado, igreja matriz, um Santuário que se tornou Santuário diocesano, reformas de capelas e início da construção de outras capelas. Com a graça do Senhor, Dom Fernando Saburido entregou a paróquia nas mãos de um padre guerreiro, trabalhador, um pastor que traz o cheiro das suas ovelhas. Também lá, minha primeira paróquia, onde assumi ainda como diácono por pura bondade, do então bispo diocesano dom Aldo di Cillo Pagotto. Também em Aracatiaçu, minha primeira paróquia, e o senhor sabe que o primeiro amor, marca muito, eu em nenhum momento quis tentar atrapalhar ou criticar o trabalho de padre Emanuellito. O referido padre de Aracatiaçu, aperfeiçoou todas as minhas reformas, e deixou o Santuário, a coisa mais linda e mais bela, e que eu recentemente tive a oportunidade de retornar. Parabenizo tanto Pe. Jacó, quanto Pe. Manuelito. Dizendo isto, não estou afirmando que Pe. Bosco não seja um construtor, eu estou falando da realidade das minhas duas ex-paróquias e do comportamento, tanto meu quanto dos meus sucessores. Dom Vasconcelos, será que sou eu que não compreendo, que Pe. Bosco está chegando agora e deve colocar na paróquia o seu rosto? O seu modo de trabalhar? Viví mais de vinte anos numa comunidade da renovação carismática, cujo coordenador era um homem muito rígido na questão da obediência. Por tanto, senhor Bispo, mesmo sendo presbítero, e não assumindo mais o lugar de pároco, eu compreendo muito bem o que é o pároco e o que é o auxiliar. Pergunte a Pe. Bosco se eu já assisti um matrimônio ou fiz algum batizado, sem o devido consentimento dele. Será que eu vivo colocando as comunidades, colocando as pastorais contra o
Pe. Bosco? Será que eu vivo falando mal do padre para seus paroquianos? O que eu entendo por auxiliar senhor bispo é um padre que seja o suporte para o outro, um irmão na caminhada, o senhor mesmo foi bispo auxiliar de Fortaleza e segundo o Pe. Bosco, o senhor disse que não gostava do estilo de dom José porque ele era centralizador. Caríssimo bispo e o que dizer de Pe. Bosco? É o homem do diálogo? É o homem do sentar para planejar a festa da padroeira com seu auxiliar? Pe. Bosco sempre foi e sempre será um homem de determinar, é como ele quer. Senhor bispo, são vinte e seis anos de uma longa caminhada. Eu falo com propriedade e digo que Pe. Bosco é um homem cego em relação aos seus defeitos e tem desculpas bem construídas, que quem não o conhece bem, dá razão a ele que não ajudarão Bosco a crescer na vida. Segundo Freud, a expressão ato falho lapsus linguae, lapsu - linguagem - é usada frequentemente para indicar um erro verbal, engano de pequena gravidade, mas capaz de revelar o inconsciente. Todas, uma boa parte das ações de Pe. Bosco revela as ações de seu inconsciente. Ele tem uma aptidão muito grande para ver os defeitos dos outros e jamais consegue refletir sobre alguns defeitos que são frutos da sua personalidade. O jovem sacerdote que esteve alguns dias com ele em Alcântara, percebeu vários erros no seu modo de pastorear, e quando o jovem sacerdote quis ajudá-lo a enxergar esses erros, ele fechou a questão recorrendo a idade dele. Dom Vasconcelos, uma pessoa que caminhou vinte e seis anos com a outra conhece um pouco não é mesmo? Pe. Bosco tem uma habilidade muito grande de fazer o outro pensar como ele, de se safar de determinadas situações e de mentir muito. Quantas reuniões, quantos não a um convite de almoço de uma pessoa mais simples ele não dá, criando justificativas inexistentes. Voltemos, senhor bispo, a Reriutaba. Evidentemente não encontrei nenhuma dívida deixada por Pe. Ribeiro, mas encontrei uma conta com apenas R$ 48,00 (quarenta e oito reais) no banco do Bradesco e no Banco do Brasil, nenhum centavo. Pe. Ribeiro deixou uma igreja pintada, evitando que a casa paroquial fosse desabar. Com certeza, assim como todos nós, apesar dos seus limites, é um bom rapaz. Não persegue, não fala mal do seu sucessor e é alvo de impiedosas críticas, tanto da parte de Pe. Bosco, que inclusive, senhor bispo, sabe detectar na vida dos presbíteros tantos defeitos e deles se afasta. qual a minha diferença? É que eu também detecto os defeitos, mas sou capaz de sentar-me à mesa com todos eles, mesmo com os poucos que meu coração não suporta. Pe. Bosco, com relação aos padres, desenvolve um verdadeiro fechamento, por conta das suas imperfeições e dos seus limites. Adjetivos como: homens com água na canela, homens que não rezam, que não tem profundidade, não tem espiritualidade, que não criam laços, que nadam no seco. Pe. Bosco, senhor bispo, como ele mesmo diz atualmente, só tem três amigos, e eu penso que eu já não estou mais incluído nesta lista. “Eu não quero saber dessas criaturas, porque são homens secos…” palavra de Pe. Bosco. E qual o chavão do Bosco Linhares em relação ao bispo diocesano? É muito comum da boca de Pe. Bosco sair estas palavras: “O bispo não sabe congregar o seu clero. Se a
cabeça não move o corpo é um corpo parado. Já vamos para o meio do ano e este homem não reúne o seu clero, nem de uma forma on-line. Ele poderia, já que agora voltou ao normal fazer a reunião por região.” Dom Vasconcelos, Pe. Bosco sabe perfitamente enxergar que, segundo ele, o negro César é autossuficiente, ele consegue exergar que segundo ele mais uma vez, o “negro é orgulhoso”. Mas Pe. Bosco não consegue enxergar essa loucura que ele faz, quando por exemplo, um dos que está na lista dele, faz a homilia, na hora do Pai nosso, o Pe. Bosco faz outro sermão. Para que chamar alguém para pregar? A gente tem que dizer o que ele diz, compreenda dom Vasconcelos, que quando eu o chamei naquele áudio de peste, isso diante do que ele diz dos irmãos de sacerdócio e também de mim mesmo ao longo desta caminhada, eu fui chamado por ele de desequilibrado. Eufrazio, diz ele, “tu é um doente, tu faz fita para estes homens”. O senhor sabe perfeitamente, senhor bispo, que todo ser humano tem a sua medida. A primeira vez, desde que Bosco assumiu o paroquiato, que eu fui para cima dele, com aqueles áudios, foi essa. Tem horas que o senhor também explode, e é compreensivo, porque o senhor é humano. O senhor vai entender por que é que eu enviei aqueles áudios. Desde que Bosco assumiu a paróquia, que a única vez que eu batizei, foi um domingo que eu nem mais me lembro. Em outras paróquias os batizados são revezados entre os dois padres. Pe. Bosco com toda a sua sagacidade vai dizer que é por que ele está chegando agora. A pergunta fundamental que não quer calar: por que nas comunidades sou eu que batizo e raríssima vezes ou quase não, Bosco não batiza? Senhor bispo, se a justificativa para eu não presidir uma missa dominical, num domingo pela manhã e só presidir de quinze em quinze dias, na matriz a noite, e isso porque ele vai para Amanaiara, também, duas vezes no mês. Na catedral, na sua catedral, existem dois padres, só que o pároco é ajuizado, sabe caminhar com o seu auxiliar, sabe planejar com o seu auxiliar. Eu fiquei impressionado quando vi a foto de João Paulo e o seu auxiliar, que por sinal, são dois irmãos que juntos batalham com um só objetivo, o crescimento da paróquia da Sé. Tanto na catedral, quanto em outras paróquias, não existe esta de quem está chegando, se tem duas missas no domingo, uma é presidida por João Paulo e a outra é presidida por seu auxiliar, o qual não recordo o nome. Um mês um batiza e no outro mês o outro. Este argumento que se está chegando agora cai por terra, quando se volta para Alcântara, se eu não estou enganado e se quem me informou, lá, na época do Pe. Marconde e na época do Pe. Erivaldo, estes homens não celebravam a missa nem pela manhã e nem pela noite, salvo engano algum domingo em que ele não podia ou não estava, o que era coisa rara. Eu não imagino o Pe. Denilson tendo um auxiliar e a caminhada pastoral e os sacramentos não ser divididos e nem partilhados. E assim acontece com os demais padres que contam com o apoio e a presença de outro padre. Digamos que, se lá em Alcântara, aconteceu essa escala, da mesma forma de Alcântara, o que eu acho
humanamente impossível, a pergunta que eu faço é quando Pe. Bosco vai realmente terminar de chegar na paróquia? Senhor bispo, com cinco ou seis meses, nós já vamos nos encaminhar para o meio do ano. Quantas vezes Pe. Bosco Linhares visitou as comunidades? Não estou dizendo que Bosco ainda não visitou as comunidades, mas a presença de Pe. Bosco na comunidade é uma presença igual a "coice de bacurim”, é bem rapidinha. O que dizer de um pároco, que em uma comunidade, está tendo um tríduo, aliás foram quatro dias de missas e ele não pisou os pés nessa comunidade? Dom Vasconcelos, eu não acho nada ruim Pe. Bosco não ser tão presente, não ter ainda deixado, durante meio ano, praticamente, o seu cheiro de pastor nas nossas comunidades. Caro bispo, quem ganha na história sou eu. O senhor fique sabendo que nesta paróquia, existem dois párocos, um no papel e o outro no coração, e penso que isto já seja parte deste problema que estamos vivendo. As ovelhas procuram muito mais a mim do que o pároco jurídico. Será que é o Pe. Eufrazio que atrapalha o paroquiato de Pe. Bosco ou será que não é o Pe. Bosco que não tem de fato conquistado um lugar no coração dos paroquianos? Senhor bispo, vou contar ao senhor a minha experiência e o segredo de ter entrado no coração de tanta gente, quer seja da sede ou das comunidades. A partir do domingo, que é o dia do Senhor, eu liberava a secretária do lar para o descanso semanal. Nós não estávamos na pandemia, todos os domingos eu ia almoçar na casa de um paroquiano, tanto na casa de pessoas de condição social boa, quanto na casa de um pobre lá no Açude do Mato, que é um dos bairros mais pobres de Reriutaba. Dom Vasconcelos, veja o quanto o Pe Bosco é incoerente, e contraditório. Eu já escutei Pe Bosco condenar o fato de que a sua secretária trabalha no domingo. Eu sei dom Vasconcelos que o senhor tem uma mãe que já é idosa, que precisa de cuidados especiais, sei também que como bispo, o senhor almoça em tantas paróquias. Outra pergunta que não quer calar: porque a secretária do lar do Pe. Bosco trabalha no domingo? Aí ele vai dizer: “Ela já folga segunda e terça feira.” Acontece dom Vasconcelos, que a folga dominical tem um cunho religioso e não a segunda e a terça. Existe um mandamento: “Guardar domingos e festas”. O Senhor tem uma mãe idosa, mas e o Pe. Bosco? Será que tem uma idosa em casa? e por que senhor bispo ele não aproveita o domingo para ir almoçar na casa dos seus paroquianos? Ele não está reclamando do espaço dele? Ele não diz que chegou agora? Até hoje, dom Vasconcelos, se espírito não me engano, a única casa que Pe. Bosco veio tomar café e almoçar, agora dia trinta, sábado, é na casa de D. Magnólia, que por sinal é membro do conselho e é uma pessoa extraordinária, maravilhosa e muito atuante na igreja. Com relação às comunidades, em Amanaiara, durante a primeira festa que eu estive a frente, eu fiz a seguinte experiência para conhecer e ser próximo daquela gente: almoçava numa casa e jantava noutra, e assim durante a festa eu entrava em contato com vinte famílias, saia de Reriutaba, almoçava em Amanaiara e a
tardezinha ia novamente para confessar e depois jantava em outra família. E assim, senhor bispo, nas outras comunidades, eu sempre jantava em uma família ou então ia almoçar na casa de um paroquiano em alguma comunidade. Em seis meses, dom Vasconcelos, eu já estava familiarizado com tantas pessoas, nesta querida paróquia. Pe. Bosco, ao escutar esta experiência de almoçar e jantar em Amanaiara, se fechou para a mesma. Dom Vasconcelos, praticamente nos três dias que Pe. Bosco passa aqui, o homem é de casa para a matriz, da matriz para casa, aliás, aquela casa paroquial é o rosto do pároco atual. Eu não vejo aquela casa sendo muito frequentada, por algum coordenador de pastoral, que por sinal, Bosco lhe condena, por que nós não temos nenhuma reunião on-line, a cabeça que é o senhor não promove nenhuma reunião on-line. Eu lhe pergunto: como é que um pastor está chegando agora e durante, já praticamente seis meses, não promoveu uma reunião, ainda que seja on-line, individualmente com cada pastoral. Conhecendo Pe. Bosco, ele vai ter, naquela cabeça brilhante dele, tantas justificativas para isto, que não convence nem um pinto morto, quanto mais quem o conhece por vinte e seis anos e também os demais padres que o conhecem muito bem. A justificativa é que não gosta de reunião on-line. O mundo mudou, tudo mudou com esta pandemia, e a forma do pastor se aproximar das suas ovelhas é através do mundo virtual. O que dizer de um retiro do clero, que pela primeira vez na história será on-line? Senhor bispo, como é que este padre diz que está chegando agora e por quase seis meses não conhece a equipe dirigente do ECC da sua paróquia? Não promoveu ainda uma reunião de círculo? Não conhece quem é a coordenadora da pastoral da pessoa idosa, da pastoral da saúde? Eu, sem ele saber desta situação, me reuní, uma única vez, com a pastoral da saúde para animá-los na caminhada, com a pastoral da pessoa idosa por que estava percebendo que eram pastorais que estavam desativadas. Deus sabe que não estou mentindo, que não estou querendo macular a imagem de Bosco, tirar o seu tapete, o seu espaço, ele já é o pároco oficial. Me parece que estes três dias que Bosco passa na cidade, ele não se envolve tanto na vida do seu rebanho, das nossas pastorais. Dom Vasconcelos, Reriutaba é muito diferente de Alcântara. Penso que lá, territorialmente falando, é bem menor do que Reriutaba. Será que estou falando mal de Pe. Bosco ou será que estou constatando uma realidade? Se eu conheço bem o Bosco Linhares, ele vai lhe dar uma bela justificativa pelo fato de não jantar nas comunidades. Alegará que está de dieta, então pergunto: e por que esta dieta não existe na comunidade do Oitizeiro? Eu respondo ao senhor: é por que no Oitizeiro tem o “Oitilanche” (um restaurante conhecido e conceituado) e que ao terminar a missa ele vai com seu motorista jantar lá, e ao chegar, vai direto sentar-se à mesa com o motorista e não vai falar com o povo, como eu mesmo presenciei, porque fui com ele também, em certa vez.
Eu também estou de dieta Dom Vasconcelos, um nutricionista, gentilmente aqui, está me acompanhando. Já perdi quatro quilos, só que entrei em contato com a coordenação de cada comunidade e pedi, para no jantar, fazer um sanduíche, um chá ou uma sopa, mas não deixo de ao terminar uma missa, ficar um tempo na comunidade. Só deixei de ir para as comunidades e até a penúltima ou última novena na Oiticica dos Agapitos, que recentemente fui visitar e pedir perdão, porque eu estava psicologicamente, fisicamente liquidado. Será, senhor bispo, que na segunda ou terça- feira, Bosco está de dieta e deixa de ir para os restaurantes requintados de Sobral? Senhor bispo, a primeira reunião que eu fiz com os coordenadores das pastorais e comunidades, aqui em Reriutaba, constatei a precariedade do prédio chamado CEFORM (Centro de Formação Missionária). Este prédio foi construído pelo Emídio Moura com uma verba vinda da Alemanha. A estrutura do prédio era terrível. Se via rachaduras por todo lado, ferros desgastados e com avaliação do mestre de obras, a torre(e caixa d'água) estava para desabar. Como sempre, sem querer dar testemunho de mim mesmo, o zelo pelas coisas da paróquia me consumiu, e ao mostrar a estrutura para os coordenadores, pedi ajuda, um grito de socorro para salvar um dos poucos patrimônios dessa paróquia. S enhor bispo, nossa paróquia era possuidora de várias casas, terrenos que hoje não se sabe para onde foi, e eu não serei irresponsável para julgar ninguém. Penso que seja a única paróquia que não tem um livro de tombo, por que o mesmo sumiu misteriosamente. Tudo o que posso dizer é que encontrei uma casa paroquial, não obstante, só não desabou, e isso se deve ao trabalho ágil de Pe. Ribeiro. Também no CEFORM com a torre para desabar, a minha prioridade não foi reformar a casa paroquial, ou trocar logo o carro. minha prioridade foi salvar um dos quatro patrimônios que nos restou: igreja, CEFORM, casa paroquial e o antigo Lar da Providência, que posteriormente passou a ser chamado GEM’S PARK e por algum tempo foi assumido por terceiros, e que mais uma vez, no paroquiato de Pe Bosco, saiu da direção e da condução da paróquia. As capelas colocaram suas reservas para o início da reforma. no vídeo, o senhor verá como ficou o CEFORM. Lá, hoje funciona a secretaria paroquial, o escritório do padre, por sinal climatizado, com porta de vidro. Nossa secretaria paroquial é muito ampla, climatizada, com internet, com acolhimento, passa pelo cafezinho, temos salas para catequese, crisma, auditório também climatizado, salas ampliadas, a Lojinha de nossa Senhora do Perpétuo Socorro que facilitava nossa comunidade a terem o vinho, a partícula, o incenso, objetos religiosos, era uma estrutura tão maravilhosa, balcões de vidro, Ali trabalhavam duas pessoas, um jovem casado começando sua vida com um filho e outro um jovem universitário que penso que interrompeu sua faculdade por ter de conseguir outro trabalho que não o proporciona acompanhar os estudo dado o horário que a empresa exige.Estes jovens faziam parte da PASCOM.
Sempre investi, desde Varjota, na PASCOM. Entendo que o trabalho pastoral é voluntário, mas também compreendo que o Santuário de São Benedito, tem toda aquela mega estrutura de transmissões de missas, retiros, adoração, cerco de jericó, por que o Pe. Antonio Irineu investe, no bom sentido da palavra pesado na comunicação, e são pessoas remuneradas. Me causou estranheza, que uma das primeiras providências do pároco atual, Pe. Bosco, foi demitir estes dois jovens, alegando que a paróquia não tinha dinheiro. Algumas perguntas, caríssimo bispo, a paróquia não tem dinheiro para ter mantido pelo menos o Gerardo Neto (um dos membro citados) que há pouco tempo se tornou pai, e que graças a ajuda da sogra, da avó e da mãe, conseguiu se manter. Agradeço imensamente a Pe. Jacó, que ainda hoje, com sua caridade e com seu respeito, ao trabalho do irmão no sacerdócio, derramou tanto suor para construir a estrutura do CEPAF em Varjota, ainda hoje existe a Lojinha de Sant’Ana, ainda hoje existe toda estrutura de estúdio, temos a liderança de João Paulo e que o senhor o conhece muito bem e que sabe que também é remunerado. Hoje caríssimo Bispo, não temos mais a Lojinha de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o pároco atual vendeu, sem consultar ninguém, porque isto é próprio de sua personalidade. Eu até compreenderia que Pe. Bosco fez tudo isto para evitar despesas e pagar a dívida com a diocese, no entanto, vi Pe. Bosco gastando tanto com tintas, com pintores, com mesas, lustre, parcela de carro, despesa com carro de segunda mão e que segundo o dono de uma concessionária disse que este carro vai dar muito trabalho ao Pe. Bosco. Fiquei escandalizado quando o padre Bosco me viu com um pouco de incenso que estava levando para Amanaiara. Ele me olhou, perguntou “para que era aquilo”, e disse: “Amanaiara tem que comprar o incenso”, e eu falei a ele:”pois traga para a secretaria, partículas, vinho, incenso e só assim as comunidades compram”. Tudo isso eu fui me segurando, porque aqueles áudios que eu enviei, foi por que o cálice transbordou e no decorrer da carta o senhor compreenderá o por que esse cálice transbordou. não se preocupe por que eu, Pe. Eufrazio, não vou viver me degladiando com Pe. Bosco e nem tão pouco colocando as ovelhas contra o seu pastor. Senhor bispo, eu tenho personalidade, e o Eufrazio de hoje, voltou a ser o Eufrazio de antes da covide e de antes da minha condição psicológica que me deixou acabado. Hoje eu voltei a viver, a ter brilho nos olhos, a ser feliz, a ser dono de mim mesmo, a não deixar que uma irmã minha tome as rédeas e faça o que ela fez lá em Fortaleza. Nunca mais, senhor bispo, o senhor verá o Pe. Eufrazio, como o senhor viu em Fortaleza e sou muito grato por que o senhor foi ao meu encontro, não desistiu de mim. Agradeço, senhor bispo, por ter vindo a Reriutaba, confesso que fiquei passado, morto de vergonha quando o senhor, que tinha o controle do portão da minha casa, entrou no meu quarto, como eu tive vergonha por estar dando trabalho ao meu bispo. O senhor não imagina como eu fiquei naquele dia.
Acompanhando a paróquia de Varjota, vejo que em todas as atividades, a PASCOM está atuante, porque tem um João Paulo que é remunerado. Eu vejo aqui, nossos jovens da PASCOM, são brilhantes, maravilhosos, antes de eu me encontrar naquela situação, a lojinha funcionava bem, os dois meninos eram ativos, na festa passada nós tivemos o terço das famílias on-line, quantas pessoas pela telinha não viram sua família rezando o terço, mas depois que eu adoeci e fiquei naquele estado, porque realmente mexe muito com o psicológico da gente e também estava sob outro peso que logo mais mencionarei. Gerardo Neto é um jovem com muitos dons. A vinda do Pe. Bosco ainda me encontrou com alguns resquícios, e eu não tive como me posicionar, até mesmo por que, como eu o conheço bem, para aceitar uma correção, é muito difícil. Com todas as notas fiscais, com tudo arquivado na secretaria paroquial e prestado contas com o conselho paroquial e notas enviadas a Cúria, gastamos R$ 500.000,00 (quinhentos mil) nesta reforma (do CEFORM). Fica aqui um prédio moderno e admirável aos olhos do nosso povo. Aquele que vai me julgar, sabe que não superfaturei nada. Em seguida foi a vez da reforma da Matriz, que o senhor veio inaugurar. Sem pretensões de cair neste perigo, de exaltar-me, nossa matriz, graças à ajuda dos filhos da terra e dos nossos dizimistas, se tornou ainda mais bela. Acontece, senhor bispo, que um certo dia, fui chamado pelo Carlinho (que administrou o restaurante do Centro Juvenil por um período) que tomava de conta do Hoje chamado, São João Paulo II, nome dado por mim (Antigo Lar da Providência) que contou com a presença de um Monsenhor que ainda hoje é tão amado e querido, monsenhor José Ataíde Vasconcelos, cuja a memória está perpetuada na Praça da cidade de Varjota, nome escolhido por mim, que exigi da prefeita, após reforma da matriz e reforma da praça. Alí se encontra o busto deste querido e amado e perpetuado Mons. Ataíde. O Jovem Carlinhos que depois o senhor pode procurá-lo, me apresentou uma realidade triste, e que depois foi apresentado ao coordenador de obras do nosso conselho chamado Bertulino, um dos candidatos ao diaconato permanente. O prédio estava desabando. Naquele ano o inverno foi forte, caíram duas salas e eram próximas a parede do corredor da entrada principal, onde passavam as pessoas para a hidroginástica. a cozinha e outras salas estavam por desabar. Na ânsia de salvar o prédio, cai com unhas e dentes, sem me permitir o descanso. Confira com Carlinho neste número (88)99942-0041. Ao chegar na paróquia, quis dá um tempo para colocar o prédio sob nossa responsabilidade, com o intuito de gerar renda para nossa paróquia. e daí senhor bispo, começou meu martírio: Eu na ânsia de salvar o prédio e não deixar a outra sala desaber, pois a parede do corredor prestes a desabar tudo, correndo o perigo de cair sobre quem passasse pelo corredor de entrada. O senhor pode conferir tudo isso com as professoras de natação e hidroginástica Lanna Kelle, que por sinal é membro do nosso conselho e da Auxiliadora, ou então com o próprio Carlinho.
Mais uma vez o zelo pelo bem daquilo que me é confiado me levou à loucura. Busquei “socorro” do Silvino, para salvar este prédio. Não me vejo diferente de alguns que recorrem a UNICREDE para comprar carros, ou reformar a igreja, que por sinal, como é o caso do carro desta paróquia, que já está dando despesas para a mesma e que não está do agrado de Pe Bosco. Juntamente com o coordenador de obras Bertulino, empreendi uma reforma, primeiro salvando as outras salas e o corredor. Ampliamos a sala do lado do prédio. Nosso projeto era transformar as salas em centro comercial para gerar mais rendimentos para a paróquia, a localização, como todos que conhecem afirmam, é espetacular e com certeza, geraria para nossa paróquia uma fonte de renda considerável, sem contar a movimentação durante o dia. Fizemos um palco maravilhoso, com camarim, por que o projeto era transformar aquele local em um bufê. Excelência, um prédio como aquele, não se encontra em todo lugar, e um casal do conselho, Ismael e Lanna kelle, iria administrar este bufê(confira isto com o Ismael do conselho e sua esposa Kelle, confira também com o coordenador de obras Bertulino. Acontece, senhor bispo, que em plena pandemia, sem a presença de um fiel na igreja, ano passado, eu dei meu sangue, para que a festa fosse um sucesso. Fui as comunidades, promovi visitas com a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro às comunidades, busquei prendas no carro da paróquia, subí a Serra, várias vezes, não tinha horas para chegar em casa., mobilizei pastorais, comerciantes, filhos de Reriutaba que moram em Fortaleza, promovi lives, tanto de abertura como a live da saudade, leilão virtual, neste prédio que tanto mencionei e que agora vejo tanto o projeto indo pelo ralo, isso claro, não tiro a razão de Pe Bosco. Cada padre tem seu modo de agir de conduzir a sua paróquia. O Senhor hoje me ligou e me disse que eu não deveria me preocupar se o padre usa evangelho do dia, se tem um subtema geral, meu caro bispo, não foi isso que falei no áudio. o que eu disse foi que Pe. Bosco, quando vem celebrar na paróquia de poucos padres, ele não quer saber do tema da nossa paróquia, do evangelho do dia, ele escolhe tudo, é tudo do jeito dele…. mas agora, quando se vai celebrar na paróquia dele, o tema tem que ser o dele, entenda, que Pe. Bosco sempre foi assim, pergunte aos pouquíssimos próximos dele, converse com quem já esteve na paróquia dele. Dentre tantos serviços, montei uma equipe para delivery. Tivemos o tríduo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nas Capelas, que por sinal, se eu pedi ajuda das capelas para salvar o CEFORM, eu também, com a reforma da igreja Matriz, com tudo novo, como o senhor mesmo viu, eu abençoei capelas como a do Mufumbal com altar de granito, cadeiras para o presbitério, ambão, abençoei, capela do Campo Lindo com o sacrário muito lindo de granito, a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de São Sebastião em resina, a capela de Oitizeiro com tochas e cruz processional, a capela de Palmeira com imagens de Santa Inês, cheguei a repassar dinheiro para a construção da capela de São João Batista no Riacho das Flores.
O que eu dei para cada capela supera o valor do que recebi de ajuda para a reforma do CEFORM. Aqui meu caro Bispo, eu faço uma pergunta ao senhor: Como é que eu sou pároco e tenho uma única missa de São João Batista, padroeiro de uma comunidade, que não teve o tríduo devido a pandemia, e lá eu não piso os pés para ficar na igreja matriz onde eu já celebro todos os domingos pela manhã e noite, só me ausentando duas vezes ao mês para ir a Amanaiara?. Mais uma vez eu volto a pergunta: Sou eu Pe. Eufrazio que estou tirando espaço de Pe. Bosco Linhares ou será que é ele que não está ganhando espaço próprio? As capelas promoveram alguma atividade social, bingo de uma fan 0km, conseguimos em plena pandemia, sem a presença fiéis na igreja, tudo on-line, com as pastorais todas articuladas, uma PASCOM 100% a serviço das transmissões, quer seja das missas, quer seja das promoções das nossa queridas pastorais, sem contar é claro, com o apoio total dos membros do nosso conselho que esteve presente em várias reuniões preparatórias. Nosso bingo, quer seja do ano passado, seja em plena pandemia, quer seja dos anos anteriores, era arrojado. Dois meses antes, acontecia a divulgação, quer seja nas rádios, inclusive na Rádio Educadora, quer seja na Vox de Ipueiras, porque lá tem um amigo do ECC, que sempre nos apoiou, quer seja em outras rádios como em Santa Quitéria ou Guaraciaba, carro de som circulando na sede e nas comunidades, o resultado de tanto esforço, foi R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais). Ninguém tem o direito de culpar a pandemia, se o resultado da festa deste ano não for satisfatório. O que o senhor acha, excelência, de uma festa grande do porte desta de Reriutaba, só ter tido uma reunião com o conselho de forma on-line e uma outra presencial para mostrar apenas a blusa da festa e uma outra reunião com os coordenadores de comunidade para entregar as cartelas do bingão, faltando menos de um mês para realização do mesmo e da festa? Dom Vasconcelos, por algumas vezes eu me coloquei à disposição de Pe. Bosco para conseguir a moto com os empresários e não obtive êxito, porque Bosco dizia que não queria ocupar os empresários com isto por que ele iriam ajudar em outras coisas na festa, como leilão e etc. Bingo aqui, só é chamativo e só tem recorde de vendas se tiver uma moto fan. Para minha surpresa, o Bosco conseguiu as premiações do bingo exatamente com vários empresários que eu ia falar para aquisição da moto, isto não é uma contradição? E o que está por trás de tudo isto? A única reunião de planejamento efetivo, que Bosco Linhares fez com o conselho foi virtual, Dom Vasconcelos, eu sabia que Bosco era imaturo, é um homem que está perto dos sessenta anos, mas é portador de uma imaturidade tremenda, com medo de perder espaço, e isso com certeza ele vai provar ao senhor por A mais B que não é verdade, não se esqueça, que o conheço por vinte e seis anos e quem é próximo dele sabe perfeitamente disso.
IMATURIDADE: haja visto senhor bispo, ele ter enviado para o senhor, aquele áudio onde eu o chamei de peste, e como eu disse, isso é fichinha diante daquilo que ele fala dos padres e do que ele me chama também. Para Pe. Bosco, o Vigário Geral não deveria ser Pe. Agnaldo, por que, segundo ele, Agnaldo é frio, não congrega, não reúne, eu quero é ver Bosco ter a coragem de dizer que isto não é verdade, e agora, eis que um dia estando na cúria, eu me deparo com Bosco estando na sala do vigário geral. Só Deus sabe o que estava lá fazendo. Tudo o que sei é que Bosco é brilhante para se safar, sempre foi assim, e nunca vai mudar. Ao entrar na sala virtual, Bosco fez a oração e depois me pediu para dizer como era que funcionava a festa. Quando eu mencionei que tivemos o tríduo nas capelas, e essa experiência foi desde o ano que assumi, por entender paróquia como rede de comunidades, assim como a diocese é uma rede de paróquias e todas as paróquias se voltaram para as atividades alusivas para o centenário da nossa querida e amada diocese, assim também, no meu pequeno entendimento, no que seja paróquia, eu sempre, desde Aracatiaçu, Varjota e aqui enquanto esteve sob o meu pastoreio tentei envolver as comunidades na festa de nossa querida Padroeira, que também é tão amada pela Vossa Reverendíssima. Pe. Bosco Linhares, se dirigiu a mim, como sempre, com a voz altiva, porque em muitos momentos, ele fala ordenando, ditando. Diga-se de passagem, sempre foi assim. No clero, ele só tinha quatro amigos: Eu, Antonio José, Ítalo e João Paulo. Hoje, eu caí dessa lista e ele só diz que no máximo tem três e sinceramente, posso descobrir que o tempo é revelador, não tenho menor pretensão, o menor desejo, nessa “amizade” pois como diz a escritura “o amigo ama em todo o tempo e na desgraça se torna irmão”. Geralmente senhor bispo, os amigos são assim, nos defende diante dos outros e para o nosso crescimento, nos corrigem pessoalmente. Me desculpe a sinceridade, mas eu não entendo amizade, como Bosco entende. O amigo, não ama, apesar de nossos defeitos, mas com nossos defeitos. Bosco parece que não se dá conta, que ele fala de mim para os outros e falava dos outros para mim, o António José por exemplo, Bosco diz que ele não é espiritual, que não prega bem, que só trás por ser amigo, até mesmo suspeitou do que António José estava com uma doença por que as mão estavam amarelas. João Paulo não reza, já chegou a falar do Ítalo para mim. Se a pessoa não “rezar na cartilha dele”, porque sempre foi assim, se você contrariar Bosco, aí é um problema. Fiquei todo desarticulado, na única reunião, a festa já as portas, aliás tudo é muito em cima, não tem uma propaganda do bingão nas comunidades, mas como o senhor disse, cada padre tem o seu jeito de ser. Bosco, em meio a reunião, ele disse que “tinha quinze anos de padre” - eu já vou caminhando para os dezenove - “e nunca vi uma coisa desta”. Um dos conselheiros, chamado Ismael, quis explicar a importância e como acontecia esse processo de tríduo, para a surpresa de todos, Bosco, com um gesto de indelicadeza, sem se despedir de ninguém, saiu da reunião e ainda teve a coragem de falar para um acólito que saiu da reunião por que “eles falaram de um tríduo que nem sei o que é”.
MISERICÓRDIA Excelência! Já pensou se vossa excelência fosse sair de uma reunião virtual por determinados motivos, não tive mais condições psicológicas para levar a frente a reunião, por que não tenho poder de decisão e dei a benção. Essa foi a única vez que o pároco daqui se reuniu com o seu conselho, para planejar a festa. Em seguida recebo uma ligação do Bosco, dizendo que eu devia fazer a mea-culpa, porque agora, as coisas são diferentes. Neste dia eu chorei e disse assim: “Pe. Bosco, eu quero tanto que esta festa dê certo, para você pagar uma dívida que eu fiz, muito embora tenha sido para salvar o pouco que restou dessa paróquia”. Chorei e disse a ele: “Você pensa que não sofro ao ver o povo de Alcântara no atual estado, ao ter colocado meu bispo numa situação difícil?" Excelência de agora em diante eu não me sinto mais responsável por essa dívida com a diocese, por que a primeira eu paguei, centavo por centavo e o senhor e a Edna, são testemunhas vivas. Estou, meu caro bispo, muito bem e com minha consciência tranquila. Sei que não deveria ter pedido dinheiro emprestado para depois pagar, assim como também sei que não se deve pedir a UNICREDE, dinheiro emprestado. Não se afirma que só deve começar uma reforma se tiver dinheiro no caixa? Será que também a UNICREDE não cobra juros? Entre deixar este grande prédio desabar, e não pedir dinheiro emprestado, uma vez que o inverno foi pesado, preferi, caro bispo, colocar meu pescoço na guilhotina. Salvei o que amo e perdi o que amo. Mas a vida é assim, vida que segue. Agradeço profundamente sua preocupação e seu zelo, em pensar em mim, ao colocar Bosco para ser o pároco, sei perfeitamente, dos seus grandes motivos, da sua real preocupação comigo. O senhor quis e sempre quer o melhor para mim e para os seus padres. Evidentemente que eu não estava com forças, nem físicas e nem psicológicas de me posicionar e também nem com o direito, mas eu sabia perfeitamente que seria muito difícil, porque conviver lado a lado com uma pessoa da natureza de Pe. Bosco, não é fácil. O importante para mim, hoje, é continuar a presidir a Eucaristia, e me desculpe a expressão, é um “orgasmo espiritual”. Amo a Eucaristia com todo o meu coração e isso o senhor Deus sabe. obrigado excelência por tamanha bondade apostólica. Ainda estando a frente da paróquia e doente naquela casa paroquial, tão decadente, mas uma coisa não podemos deixar passar eu ainda reformei a capela da casa paroquial, que se o senhor já entrou lá, a única coisa que foi acrescentada da reforma foi a central de ar que o Pe. Bosco tirou do estúdio da PASCOM que hoje não existe, e colocou na capela. Ademais tudo o que tem alí fui eu que reformei. Modesta a parte é linda a capela, é o coração da casa, e alí Pe. Bosco reza e prepara o seu sermão para o domingo.. Palavras de Pe. Bosco com relação aos irmãos no sacerdócio: “Eufrazio, são homens incapazes de fazer um elogio ao nosso trabalho, ao que a gente faz na paróquia.” Qual foi o momento, dom Vasconcelos, que Pe. Bosco elogiou alguma coisa da igreja matriz? Só eu sei como era o ostensório, as alfaias, a sacristia, a via sacra, o altar, a cadeira do presidente, como estava a pintura, e com o assalto do banco, as paredes racharam, só eu sei como era o som da matriz. Quando fui
reformar a matriz, com todo o apoio da Magnólia, membro do conselho, com um grupo criado, chamado FILHOS DE RERIUTABA, ventilou-se mudar o piso da igreja, senhor bispo, houve um “dilúvio”, por que o pessoal de Reriutaba não aceita mudar nem as portas da igreja, pois a mesma já conta com 86 anos. Um belo dia recebi uma foto enviada por Pe. Bosco, do presbitério de Alcântara e ele foi enfático em dizer: “Eu vou fazer do mesmo jeito”. Não dei nenhuma opinião pois ele é o pároco, não é verdade? Aconselho ao senhor, na festa da padroeira, fazer algum elogio ao presbitério e dizer que o mesmo não deve se mexer, afinal o que é que falta naquele presbitério? Tenho que transportar Alcântara para Reriutaba? Senhor bispo, me permita um questionamento: Bosco sempre dizia, quando éramos “amigos” que o seu coração não está na diocese, questionava suas inúmeras viagens, e que eu também questionava, por que sentia falta de sua presença mesmo sem o senhor ser presidente do regional, bem como para Recife. Pergunto:? Será que verdadeiramente ocoração de Bosco está aqui? ou só veio em nome da obediência. Senhor bispo, quando entro em uma cidade, eu procuro logo criar raízes com aquele povo, procuro logo amar aquela paróquia. veja bem, eu entrei no Aracatiaçu uma estrutura decadente, uma casa paroquial só o lixo, deixei outra estrutura e com certeza não deixei R$ 48,00 (quarenta e oito reais) mas um dinheirinho a mais para o padre seguir sua vida. Entrei na cidade de Varjota, não encontrei nada, somente a igreja, cuja a torre era um “caixãozinho de anjo” e saí da paróquia e ela ficou com outra estrutura, comecei com “golzinho”, e bom ou ruim, deixei uma frontier, que por incrível que pareça, como também fui imprudente, comprei de um ministro da Eucaristia. Este carro deu muito trabalho pois as peças para ele eram difíceis, mas não sabia, como também deixei, não uma conta gorda, mas também um dinheirinho e, como disse, uma comunidade evangelizada para aquilo que dá sustentabilidade à paróquia: o dízimo. A pergunta, Dom Vasconcelos, que não quer calar, onde foi parar o dinheiro da festa do ano passado? Evidentemente que durante a festa eu não pego em nenhum dinheiro. Os três tesoureiros, a saber: Magnólia, Messias (que hoje não é mais do conselho) e Marcos Brito, hoje nosso candidato ao diaconato permanente, recebiam a prestação de contas das pastorais, do noitário, de bingos, rifas, o leilão, e outras promoções. Marcos Brito, no outro dia, ou ia para Varjota depositar no Bradesco ou depositava aqui mesmo no Banco do Brasil. Sr bispo, Marcos Brito é um homem íntegro, honesto, confiável. Foram pagas algumas despesas, pois era impossível fazer festa sem despesas, e o restante depositado nos respectivos bancos. Parece-me senhor Bispo, que no dicionário de Bosco, não existe o perdão, a misericórdia, eu Pe. Eufrazio, ministro de Cristo, administrador do sacramento do perdão, eu não tenho que fazer fitinha para Fábio Nascimento, para Pe. Emanuel e para os demais. Senhor bispo, aí na cúria, recentemente, eu me encontrei com Pe Fábio Nascimento, e olhando nos olhos do meu irmão, que eu quero bem, porque para o Bosco, Fábio Nascimento não existe. Abracei Pe Fábio com um abraço de pai e hoje
estamos tão bem, e com esta graça que o senhor colocou em Santa Quitéria, chamado Pe. Josivam que eu já tinha contato com ele desde Tauá, agora vamos ser bem mais próximos. Pe Fábio já me ligou, conversamos, achamos graça, quando for em santa Quitéria vou almoçar com eles e ele vem a minha casa, por que, senhor bispo, Pe Fábio não será bem vindo e nem bem acolhido na casa de Pe Bosco por que ele não quer saber dessas “figuras”, como assim ele intitula os irmãos. Na parábola do filho pródigo eu identifico Pe Bosco como filho maior em relação aos irmãos no sacerdócio. Bosco é um homem íntegro, moralmente falando é ilibado, que reza, homem que vai para a capela da Rainha da Paz, que tem uma capela reformada por mim e que lá reza e que traz o santíssimo sacramento, a Eucaristia, para o quarto dele. O Bosco reza nesta capela, reformada por mim, alí, com uma folha na mão ele estuda. decora o sermão e diga-se de passagem ele prepara muito bem, Ele só teria que baixar mais o volume da voz, meu bispo é muito grito, muito sapateado, mas cada um tem o seu jeito e o seu modo de ser. Isso não tira o mérito de um sermão bem preparado, parabéns para Pe. Bosco, que após um ano de idas a Fortaleza, fazendo terapia conseguiu superar o seu medo de falar em público. Lembro-me que no dia em que fomos receber o acolitato, Pe. Bosco não conseguiu chegar à Catedral, teve uma diarréia, e digo isto não com zombaria, diferentemente dele e de Antônio josé que vieram me visitar e deles o senhor recebeu uma foto desta visita. O senhor não imagina a zombaria depois desta visita, ao sentar à mesa ele não comeu se quer uma tapioca que já estava servida, e Antônio José ainda, com muita dificuldade conseguiu comer, sei que ele , se pegar esta carta, irá matutar um modo de justificar todas as ações, infelizmente não vai se converter, morrerá assim, e o senhor se prepare porque vai ser um velho trabalhoso. dom Aldo não quis ordená-lo e dom Fernando o ordenou. Eu fui membro do conselho paroquial na paróquia de São Benedito em Fortaleza. Era um grupo de sacramentinos, entre ele o padre Aldo que mais tarde se tornou bispo e me ordenou. A ele minha eterna gratidão. Pe Marcos Uchoa, que por sinal é rotulado pelo Pe. Bosco de um desequilibrado, e nem vou tocar no aspecto moral, que aí, já se sabe o que Bosco pensa dele. Como sempre, Pe. Bosco é muito “caridoso” para com os irmãos nos sacerdócio. Recentemente a nossa região do Araras promoveu um encontro, onde Pe. Marcos era o assessor. Nesse mesmo dia eu deveria acolher na sala virtual da Escola Santo Estevão o Pe. Tallys, da diocese de Crateús. Pe Bosco me disse que eu participasse do encontro porque ele iria olhar o cemitério. Eu tinha que dizer que o Bosco estava ocupado, por que ele sempre foi mestre em mentir, para ele isso não é pecado, mas para mim ele disse que não tinha estômago de escutar Marcos Uchoa, porque “aquele desequilibrado do Marcos, só dá comunhão a quem está sentado na cadeira da paróquia”. Aliás seu bispo, a paróquia de Reriutaba, vai ser uma paróquia difícil de manter comunhão com a região, por que para Bosco, estas figuras são incoerentes, o vigário episcopal, ele não engole.
Recentemente o vigário episcopal perguntou quem queria os livros do mês de setembro, Pe. Bosco me liga, e não sei por que me ligou, e disse que não queria fazer teatrinho e eu o aconselhei a pegar os livros e num ato falho, ele mencionou a irmã que deu um curso de bíblia lá em Alcântara. Bosco tem a moeda da casa, por que eu gosto de bíblia, não tenho a pretensão de dizer que sei tudo de bíblia, quando mencionei que se ele quisesse, porque quando Bosco disser que eu o enfrentei, celebrei casamentos, batizados, missa sem o consentimento dele, isso é gravíssimo. Quando me ofereci veio com uma justificativa, por que se lembrou da irmã, será que isto não é um ato falho? Será que Pe Joãozinho do Ipú não dá liberdade para seu novo auxiliar? Infelizmente, senhor bispo, o reverendo Pe. Bosco não me entrega nenhum aspecto da paróquia e me deixa livre.. Aprendi com os sacramentinos e com os filhos de Sant’Ana o valor de se trabalhar em conjunto. Assim o tempo da festa, as semanas eucarísticas, os padres sacramentinos se reúnem com os conselhos para planejar estes momentos. Fico feliz quando vejo o Pe João Paulo da Catedral junto com seu auxiliar, lado a lado, batalhando para vender as cartelas. Na Diocese de Crateús, na cidade de Tauá e de Ipueiras, os dois padres se revezam nas missas dominicais. Sei que não sou mais pároco e nem serei mais, mas compreendo, que se o pároco de Reriutaba tivesse maturidade, equilíbrio, fosse como Edmilson Eugênio, Fábio Nascimento, Pe. Jacó, Josivan, a situação seria bem diferente. Quando um bispo chega na diocese ou um padre na paróquia, ele tem um ano para formar o seu conselho. Eu por exemplo só formei um conselho, que o senhor mesmo deu posse na matriz, depois de um ano. Em relação a festa da Padroeira, eu conservei tudo aquilo que Pe Ribeiro criou e inovei, eu consultei, perguntei, Bosco não sentou comigo para planejar a festa, e até fez encontros com secretários de saúde e outras reuniões sem a presença dos dois padres, mas como o senhor disse, ele é o pároco. A justificativa para a minha não presença com o secretário de saúde foi por conta das confissões de sexta-feira. Senhor bispo, eu não confessei cinco pessoas nesta sexta-feira e ele já determinou que o padre convidado irá presidir a missa e nós vamos confessar. Só que acho uma indelicadeza deixar o padre sozinho presidindo a missa e por isso eu não irei, durante a missa, confessar, ele tem que entender que eu não sou um empregado dele, mas um irmão de caminhada. Uma das primeiras coisas que ele fez foi tirar minha fotografia da secretaria e andar com ela debaixo do braço, não teve nem a delicadeza de me entregar. Acabou com a missa chamada pelos paroquianos, de Missa do Santíssimo Sacramento e começou a experiência, que por sinal está de parabéns, nas quartas, quintas e sextas-feiras. Quando se tem dois padres, fica bem mais fácil de se trabalhar e também de dar uma maior assistência às nossas comunidades. Essas missas semanais me dão a oportunidade de pelo menos dois dias na semana, eu ir a matriz.
Me permita colocar uma situação, e perguntar ao senhor, se estou certo ou errado. Fui uma vez para Alcântara ‘que por sinal tem um grande anjo chamado Joaquim, braço direito da paróquia, homem criativo, e também Vleudócio ( candidato ao diaconato), fui para descansar poucos dias, por que desde o seminário, Bosco sempre gosta de dar as cartas, de controlar. Senhor bispo, esta história é inegável. Quando eu terminei a homilia, que por sinal é um dom de Deus, e na hora que Ele quiser, Ele me tira este dom, Pe. Bosco, depois falando com muita seriedade disse: “Você acabou comigo”. Acabar com ele, é no sentido de que a minha pregação na cabeça dele foi superior a do mesmo. Como um homem que reza tanto, que vive na capela da casa paroquial tem estas atitudes? Não tenho pretensão de me achar superior a nenhum ser humano. “Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm alto e desce do Pai das luzes” (Tg 1,16). Quando me dirijo a sua pessoa, chamando-o de caro bispo, eu digo na sinceridade de meu coração. Vejamos: primeiro, fui ordenado por dom Aldo e fui membro do conselho presbiteral. Fui vigário episcopal e cheguei inclusive a dar posse a um pároco da região sede que hoje se encontra na cidade de Alcântara, Pe. Lucione. A experiência não foi muito boa pela presença de algumas figuras, como diria Pe Bosco no referido conselho, Eu era padre novo em relação a ordenação. Não suportava ver certos irmãos que eu hoje os vejo como irmãos, muito embora para alguns eu não tenha este afeto, este carinho, mas são irmãos. Eu não quero ter o comportamento do filho mais velho da parábola do filho pródigo ao se dirigir ao pai: “ “Porque este teu filho” e o pai lembrou: “Porque este teu irmão estava perdido e reencontrou-se”. Depois veio o senhor e eu fui o indicado pelo bispo para participar do conselho presbiteral. Quanta honra e quanta responsabilidade! Para não dar um não a vossa excelência, aceitei este pesado encargo, que mais uma vez me deparo com alguns discursos moralistas e que com toda franqueza me dava nos nervos. Não sou santo e longe estou de ser, mas creio com toda a segurança que sou um ser altamente provido de retas intenções. Antes de passar para os tópicos finais quero retomar a questão do dinheiro da festa. Ao retornar, fui ao Banco do Brasil e saquei R$ 90.000,00(noventa mil) para efetuar o pagamento as casas de construção, do material referente ao prédio, ele é gigantesco, pagamento de funcionários, e também para enviar a cúria a porcentagem (10%) que lhe é de direito. Recibos enviados à cúria diocesana e arquivado na secretaria paroquial. No Banco do Bradesco estava depositado R$ 50.000,00 (cinquenta mil) que Pe. Bosco transferiu para nova conta em Sobral, na Caixa Econômica. Encontrei a paróquia com um patrimônio sucateado, com R$ 48,00 (quarenta e oito reais) na conta, e entreguei um centro de pastoral, uma igreja reformada, capelas em andamento, e dinheiro em caixa, e se Pe. Bosco tivesse o espírito paulino “Sei viver modestamente, e sei também como haver-me na abundância; estou acostumado com toda e qualquer situação: viver saciado e passar fome; ter abundância e sofrer necessidade" (Fl 4,12), evidentemente, que jamais na paróquia, pelo menos daqui, um sacerdote passaria fome.
A atitude correta do Pe. Bosco, que tinha o conhecimento de uma dívida com a cúria, era ter esperado para pagar esta dívida e só depois ver a questão da casa e do carro.. Acontece que a strada, para o estilo dele, não combina, inclusive Pe. Bosco fez um texto para apresentar no grupo ‘Filho de Reriutaba” a motivação para o chá de casa nova: “Encontrei a casa paroquial sem nada” ele até enviou, senhor bispo, o texto que infelizmente apaguei, possivelmente ele dirá que é minha mentira, porque nisso ele é mestre. Um paroquiano achou indelicado esse texto porque me comprometia. Na casa paroquial, sobretudo na cozinha, ficou tudo, mas faço uma ressalva, nada era no estilo Bosco Linhares. Bosco, chegou aqui de hilux, repito mais uma vez, estes cinquenta mil, serviu ou está servindo para pagar prestações deste carro que está dando despesas e que ele falou para um empresário aqui de Reriutaba, que assim que terminasse de pagar a hilux, iria comprar um carro igual ao deste empresário, o que levou o mesmo a se escandalizar. Em Alcântara ele vendeu um terreno, por um preço inferior ao do mesmo, e sei perfeitamente que ele não utilizou o dinheiro desta venda para benefícios próprios e sim para o bem desta paróquia. Disso Pe Nonato Timbó sabe muito bem, Bosco tem estas loucuras. Eu gastei aproximadamente R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) para modernizar o som da matriz de Reriutaba e Bosco chega já ventilou a trocar o som. Dom Vasconcelos, como é que a paróquia não tem dinheiro para manter um funcionário na Lojinha Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mas tem dinheiro para comprar tantas coisas como mesa vinda da cidade de Marco, lustres, cristaleiras, pagar a prestação de um carro velho, que na avaliação de um dono de concessionária, chamado recentemente por Pe Bosco para uma avaliação e que o resultado foi este: “O Padre deveria ter consultado melhor, por que este carro é velho e não presta.” conhecendo a paróquia de Reriutaba e aquilo que marcou por muito anos de uma forma negativa os paroquianos, pelo bem dele, da igreja, pelo dízimo, eu diria, não cometa essa loucura. No estilo de Pe Bosco, no que diz respeito a “granfinagem” ao não ser inserido no povo simples, nas famílias pobres e a ir e vir numa pisada só, lembra muito o passado e isso, evidentemente, com claras diferenças, mas que lembra, lembra sim. Quero sintetizar esta história que estou vivendo. O senhor, na sua paternidade quis me conservar aqui, depois que vivi esse período pós UNIMED. Foi um período de crises psicológicas e de constrangimentos e que pela segunda vez, tive infelizmente que enfrentar esta questão de dívidas, como, lhe expliquei, e este foi o modo que encontrei de salvar o pouco patrimônio que a paróquia ainda possui. Eu nunca quis vir para Varjota, porque sabia o terreno em que ia pisar. Aracatiaçu foi tão difícil, excelência, quase seis anos, lutando, construindo, reformando, a última coisa que faço em uma paróquia é reformar a casa paroquial e trocar um carro e isto não seria diferente aqui em Reriutaba. Como disse, Pe. Manuellito encontrou uma casa diferente da que encontrei. Quando Pe. Agnaldo foi transferido queria ir para a paróquia dele porque sabia que ia encontrar uma estrutura toda montada e que iria me ocupar mais da pastoral e aquilo que meu
coração mas se inclina, sem nenhum fingimento ou hipocrisia, posso dizer que amo ir aos bairros, tanto em Varjota, quanto em Reriutaba, eu criei os chamados setores, institui celebração da palavra aos sábados, outros momentos celebrativos, a chamada pré-festa, que por sinal foi uma da poucas coisas que foi conservada, isto foi um ponto positivo. Amo ir às comunidades, quando não fui foi por falta de condições, amo ser missionário senhor bispo, mas infelizmente o bispo da época, dom Fernando Saburido, a quem tenho também amor filial, não obstante não ser mais meu bispo, continua a ser no meu coração. Também, sem nenhuma hipocrisia, ou pretensões, e mesmo correndo o risco de ser julgado, por alguns dos irmãos no sacerdócio, digo que o senhor é o Bispo no papel e no coração. Quero sinceramente, distância de cargos na diocese. Se me devolverem de novo a direção da escola diaconal ficarei imensamente feliz, isto até que haja um diácono para assumir. Defendo que assim que tivermos diáconos, um deles deve ser diretor. O restante dos cargos, fica para outros sacerdotes mais ajuizados do que eu. O senhor me ofereceu tantas paróquias e eu por causa da casa do DNOCS, “meu único patrimônio" e pelo amor que ainda nutro pelo povo varjotense, optei por Reriutaba. Depois da turbulência o meu real plano era ir para o Rio de Janeiro, morar com meu irmão e não dar mais notícias. nunca pensei em tirar a minha vida, como eu disse, numa mais o senhor verá o Eufrazio naquela situação. Depois que fui levado , enganado para um hospício, conduzido por minha irmã, que ligou para mim, pedindo que fosse a Fortaleza, porque o senhor sabe, quando ficamos vulneráveis, ficamos sem forças para reagir. Fui pensando que era um local de terapias, de palestras, mas seu bispo, quando eu entrei no local, fecharam o portão e pegaram minha bolsa, Deus sabe que não estou mentindo, e me deparei com doidos, olhe seu bispo , a primeira coisa que ví foi um doido nú, não me leve a mal, mas vou até ser um pouco humorista, aquela visão daquele velho com testículos do tamanho do peito de uma cabra, eu imagino o padre Nonatão Timbó lendo isto e achando graça e também o Pe Agnaldo. Depois excelência, de uma experiência desta, eu percebo que não vale a pena colocar minha cabeça na guilhotina, para perder o que tanto amo: a paróquia, o meu povo, as comunidades, os setores, sei que seria pretensão demais sonhar com outra paróquia mediana, nem muito menos aceitar Jaibaras como me foi proposto, sugerido ou perguntado. Deus me livre também de assumir determinadas paróquias e não preciso dizer o por que, prefiro a morte, senhor bispo. tenho 54 anos e sou diabético, hipertenso, igual ao Pe. Nonatão Timbó a quem quero muito bem. Evidentemente não foi o senhor que me sugeriu a paróquia de Jaibaras. A referida paróquia, Excelência, não tem como manter outro funcionário, (motorista) isso implica carteira assinada, é uma paróquia para outros sacerdotes jovens, que estão iniciando seu ministério, saibam dirigir como o Pe. Elano, além do mais, tenho minha mãe que precisa morar em uma cidade que tenha pelo menos um hospital,
ainda que seja de pequeno porte. Até quando ela vai viver? Não sei. Só sei que conhecendo a minha realidade familiar, como dizem os italianos, “toca a me”, cuidar até o dia que o Senhor a levar. Até os religiosos deixam por um tempo a congregação para cuidar da sua mãe, e também Jesus contou com João para cuidar de Maria e levá-la a sua casa (Jo 19, 25-27). Não é falta de humildade não aceitar Jaibaras e sim ser consciente da realidade. Pois bem, passemos mais uma vez ao assunto Bosco. A pergunta final é: quem é este homem que está aqui em Reriutaba? Será que este homem veio enganado em relação a dívida da paróquia e não minha? Eu sabia, Pe. Bosco tem uma imaturidade terrível. Olhe senhor bispo, quando ia para Alcântara na festa da padroeira se eu chegasse atrasado por causa de compromissos aqui da paróquia de Reriutaba, Bosco quase não falava comigo, nem na chegada e nem na hora do jantar, isso por que nos comunicavamos quase que diariamente. Bosco sempre foi assim, se não rezar na cartilha dele, se não for como ele quer não dá certo. Ainda bem que eu saí do conselho, porque ao final de cada reunião, o meu celular tocava e era ele para saber tudo o que se passou na reunião e se eu não contasse, Bosco mudava comigo, e era um grande problema. Não tenho nenhuma pretensão que alguém ache que agi certo. Só não podem me acusar de uma coisa: não sustento homem, não tenho carro luxuoso e nem simples. Senhor bispo, por duas vezes, a poupança da minha mãe foi esvaziada, o único cartão que sumiu da minha bolsa foi o do Bradesco. Minha irmã sabia a senha e com aquela reforma que ela está fazendo sacou tudo da conta e eu fui descobrir depois. Já era para ter comprado o carrinho e não ficar na dependência dos outros. Porque este assunto do carro entrou? Aqui está minha primeira decepção com aquele que vivi por 26 anos, uma vida não é senhor bispo? Quero que saiba, que não estou querendo tirar o tapete dele, até mesmo por que eu perdi a paróquia, é dele a paróquia, como todos nós, Pe. Bosco também tem inúmeras incoerências. Bosco não quer que eu me relacione com o Pe. Emanuel Franklin, Fábio Nascimento e, no entanto, no dia do aniversário do Pe Emídio, Pe Bosco liga parabenizando-o! Quantas vezes fui repreendido por ele, por estar sentado à mesa com Emídio, achando graça com ele. Um dia tive que ir a Sobral levar minha mãe para uma consulta, minha mãe colocando gasolina. Foi a primeira e última vez que pedi este carro emprestado, pois ele disse: “compre um carro para você porque não quero misturar as coisas.” naquele dia a minha “amizade” com este sacerdote, caiu por terra, fique tranquilo porque eu não estou aqui para destruí-lo, não falarei dele nas comunidades, setores, pastorais, não haverá entre eu e ele brigas, aquele audio que enviei hoje não será repassado para o povo da paróquia. Como um padre não empresta o carro da paróquia para levar a mãe de um outro sacerdote para uma consulta?. Graças a Deus, senhor Bispo, aqui tem pessoas caridosas e por isso já contei com ajuda de ministro para passar quatro dias em Fortaleza, e isso durante o período mais forte da pandemia. Estou enviando um áudio onde o membro do conselho de uma das
comunidades enviou agradecendo a minha presença nas comunidades, ainda que fosse on-line, por que Pe Bosco, nunca pisou neste período, nas comunidades, uma vez que esta era uma forma dele conquistar a comunidade e o povo. Por que ele celebrava de uma forma on-line na matriz e nas comunidades que tinham internet ele não o fazia? Ele não está dizendo que está chegando agora e que eu devo dar espaço a ele? O que acho interessante, senhor bispo, é que uma vez, indo almoçar na casa dele, porque Bosco, só teve de vir aqui, uma única vez, foi no dia da benção. Já o convidei umas quatro vezes para almoçar comigo e sempre tem desculpas que não justificam. Ele sempre dizia, Pe. Edmilson Eugênio vai a Alcântara e não pisava na casa dele. Mas o que dizer de um sacerdote que passa em frente a casa do outro e aqui não pisa, o que dizer de um padre que não faz uma visita ao outro? É sempre eu que o visito e infelizmente sou recebido na maioria das vezes como se fosse um estranho. Depois da posse Pe. Bosco mudou muito, não é mais o Bosco que conheci há 26 anos. Qualquer outra pessoa, ao chegar lá, Bosco tem outra cara. Aquilo que mais gostaria é que Bosco me dissesse o que foi que fiz para tanta indiferença? Quando fui almoçar na casa de Bosco, a secretária do lar agradeceu a Pe. Bosco pelo mesmo ter arranjado uma consulta para a filha dela, faltava o carro para levá-la, e de prontidão o pároco de Reriutaba ofereceu o carro da paróquia. Como pode, o carro da paróquia está disponível para a filha da secretária doméstica e não está disponível para a mãe de um outro padre? Certamente Pe. Bosco dirá com a cabeça brilhante, que fez isto para me estimular a comprar um carro. E ele, senhor bispo, que passa uma boa parte da semana fora da paróquia, trabalhando, por que ele também não deixa de misturar as coisas, e não compra seu carro? Eu confesso senhor bispo, tenho saudades da strada, que realmente era um carro da paróquia, servia para ir às missas de sétimo, trigésimo, um ano e outras mais. Agora Bosco não disponibiliza o carro da paróquia para aquilo que ele chama de “missas particulares”, o carro só vai se for uma missa que esteja na agenda programada por ele. Tivemos a pré festa aqui em Reriutaba nos bairros, tivemos que pedir carro emprestado, em uma das noites, a coordenadora teve que pagar um carro para trazer as cadeiras e o som! Dom Vasconcelos, a comunidade vai percebendo e vendo isto. Senhor bispo até onde entendo, missa de corpo presente, sétimo dia, trigésimo dia, um ano faz parte da assistência pastoral às famílias enlutadas. Pois aqui em Reriutaba, essas missas são intituladas, missas particulares e é a comunidade que vem me pegar e me deixar. O carro da paróquia fica na garagem e o motorista desocupado, mas a família tem que buscar. A coordenadora do Oitizeiro questionou esta atitude e eu disse, “minha filha venha me buscar, a capela paga o combustível”. Na Primeira Várzea, em pleno domingo pela manhã uma família teve que vir me buscar para uma missa de falecido que Bosco marcou, eu perguntei a filha da senhora se eles tinham carro, ela me disse que a mãe não tinha, mas o cunhado, que veio do Rio de Janeiro teve que vir buscar, se não fosse isto, a família
teria que dar um jeito. Dom Vasconcelos, o senhor foi pároco e sabe perfeitamente do nosso ofício, em toda paróquia o padre vai para estas missas no carro da paróquia. Pe. Bosco vai para a comunidade, celebra e volta para casa. Fui para uma comunidade chamada Saçá que é distante da Sede. Levei uma senhora chamada Maria das Graças. Ao terminar a missa, mesmo estando de dieta, fico na comunidade, janto o que a nutricionista recomendou e fico a vontade, converso um pouco com as pessoas e quando cheguei fui deixar D. Maria das Graças em casa, que fica num bairro aqui próximo e vim para casa. Quando o motorista chegou, Pe. Bosco perguntou por que ele chegou naquela hora (umas 22h) e o motorista explicou. Pe. Bosco disse ao motorista que iria conversar comigo. Ainda bem que até agora ele não veio, conversar, por que o senhor não acha um absurdo? O motorista tem o controle do portão e poderia entrar sem problemas. Bosco fica trancado naquela casa, e raríssimas vezes ele faz visita. Ele afirma para o senhor e talvez para o vigário geral que eu tenho que entender que ele está chegando agora. Dom Vasconcelos, ele está em todos os grupos da paróquia e sabe quando acontece algo de bom ou de ruim na vida de algum membro de pastoral, de setores e de comunidades. è um pastor que não vive as alegrias e as dores de seu povo. Hoje dia trinta e um de julho, não tem missa marcada na agenda, e eu não gosto de passar o dia inteiro em casa, acabei marcando a missa em ação de graças pela recuperação de um coordenador da comunidade de Mufumbal, que passou muitos dias hospitalizado e venceu a covid. Tinha notícias constantemente de Luiz (o nome dele) e acompanhava toda trajetória e por isso achei por bem fazer esta celebração pela vida, onde Bosco, ao invés de aproveitar para ir visitar uma comunidade ou presidir a Eucaristia e isso levaria o mesmo a se tornar mais conhecido e familiar na paróquia, ele prefere senhor bispo, presidir sozinho naquela capela da casa paroquial, a Eucaristia. Ele não se insere nas alegrias e dores, problemas que são colocados em cada pastoral nos grupos de whatsApp. As raríssimas vezes que ele faz uma postagem, se trata de pedir ajuda ou de postar o pix. Em relação ao clero, Pe Bosco, infelizmente tem a misantropia e também, pelo menos aqui ele tem com o povo. Vamos para dois exemplos: O coordenador dos ministros da Eucaristia chamado Maquinelle, adoeceu de covid e chegou a óbito. Trata-se, dom Vasconcelos de um grande amigo, que juntamente com sua esposa foi o primeiro casal que eu conheci. Foi para minha despedida em Varjota, me acompanhou na minha primeira missa em Amanaiara. Eu frequentava muito a casa dele, e eles a minha. A morte desse ministro sensibilizou toda a cidade. Rezamos o terço desde a entrada de Reriutaba, sentido Amanaiara, era multidão, não obstante a pandemia. Comércios fecharam. A única vez que Pe. Bosco apareceu, foi no patamar da matriz para fazer a recomendação. Eu fui até o último momento, no cemitério. Não era esta uma boa oportunidade para Pe. Bosco ganha o seu espaço no coração dos paroquianos ou ele pensa que o povo não percebeu a ausência dele durante a caminhada até o cemitério?
Senhor bispo, o senhor tem por direito a presidência da Eucaristia, mas já presenciei o senhor sendo até mesmo um “acólito”. Pois bem dom Vasconcelos, eu não tive direito de presidir o sétimo dia, não de um paroquiano, mas de um amigo. Pe. Bosco dizia no sermão: “o saudoso Maquinelle...”. Para celebrar o trigésimo dia que caia num sábado e ele iria para uma comunidade, era visível que não era de seu agrado, porque ele queria celebrar em um domingo, (ao modo dele). Aqui ao invés de melhorar a assistência às comunidades, ele quis piorar, querendo tirar uma missa em duas comunidades maiores, em relação a outras e disse que essas capelas não eram nem paróquia para ter tanta missa. Dom Vasconcelos, qual o conceito de paróquia existe na cabeça de Bosco? Para mim, paróquia é aquilo que os senhores bispos pensaram em uma assembleia, é uma rede de comunidades. O senhor não sabe, como foi difícil entrar na casa da mãe do Maquinelle na noite em que o nosso ministro e meu amigo faleceu. Lá fora estava Bosco, eu, Magnólia e Francineide (uma paroquiana amiga nossa e da família), quando de repente só se escuta o choro da mãe do Maquinelle que Bosco nem conhecia. Francineide disse que nós, padres, deveríamos entrar e dar a notícia à mãe do ministro. Pe Bosco disse que não entraria e eu fiquei num dilema, sem querer tomar a vez do pároco, Até que Francineide disse: “São os padres que têm que dar a notícia”. Se ele tivesse passado quinze a vinte minutos, foi muito, de repente ele saiu sem nem despedir-se, da mãe do “saudoso” Maquinelle, e nem de mim. Aliás, senhor Bispo, ainda bem que eu desisti de convidar alguém para dar formação na paróquia, se espírito não me engana, Bosco me deixou responsável pela formação e ele dirá que é mentira, pois é próprio dele. Mais uma vez, não esqueça que antes de o senhor o conhecer, eu já o conhecia assim como os poucos que convivem com ele, mas que o clero conhece e vê todos estes aspectos. O segundo acontecimento que comoveu a cidade de Reriutaba, foi o suicídio de um jovem advogado que por sinal fazia academia comigo, seus pais muito amigos de minha mãe e virce e versa. Este jovem de nome Adilson, que por sinal era muito próximo de mim, convivemos e nos comunicamos. Em um dia cruciante de desespero, ele tirou a própria vida e eu passei a tarde inteira ao lado do pai, da mãe, tentando consolá-los, fui presidir numa comunidade, depois retornei e fiquei até após a meia noite com eles. A pergunta é : Se sou eu que não compreendo que ele está chegando agora? Por que não aproveitou este momento para ganhar o espaço dele? só foi aparecer nas exéquias, no outro dia, e lá se encontrava Pe. Ribeiro. Pe Bosco ao término foi imediatamente para casa. Ainda bem que depois de dois dias, salvo engano ele foi na casa dos pais do Adilson. Dom Vasconcelos, como dizia Santo Agostinho “ Deus não é o autor do mal, mas pode tirar daí um grande bem”. por causa daqueles áudios, fruto de proibições sem sentido com relação ao batismo, ou seja, se não for no segundo domingo, sendo eu que batizei, é um problema. diante de Deus eu posso dizer o senhor que a mãe da criança não queria batizar com Pe Bosco. Eu atualmente, só batizei nas
comunidades, porque na matriz é sempre Pe Bosco, com exceção de uma única vez. Em outras paroquias há o revezamento e a justificativa é que está chegando agora, e por que que esse mesmo critério ele não tem em relação a Amanaiara e as outras comunidades? Ele mesmo senhor bispo, este mês já batizou sem ser no segundo domingo, por que ele tudo pode, os padrinhos eram de Sobral. Eu não sou padre de promover a cultura do particular, mas também não compreendo a igreja, como a alfândega. Se o Pe. Bezerra, da Arquidiocese de Fortaleza, tivesse a personalidade de Pe. Bosco, eu não teria crismado o meu afilhado de batismo, por que Pe Bosco geralmente não divide a presidência da celebração. Pois bem, graças a Deus eu presidi a missa de sétimo dia do Adilson, que é filho desse casal muito amigo de minha mãe e que tem muita proximidade a mim. Qual a justificativa que Pe. Bosco usou para não vir presidir a missa de sétimo dia? Mandou avisar que estava com dor de cabeça. Só que nesse mesmo dia, à noite ele foi presidir em um bairro aqui de Reriutaba. Não pude celebrar a missa de sétimo dia, de meu amigo e ministro Maquinelle, e se não fosse por causa daquele áudio, também não teria presidido a missa do jovem amigo que suicidou-se. Somente eu vou a casa de Pe . Bosco, que por sinal me recebe com grande “simpatia”. Dom Vasconcelos, durante o período que eu fiquei em Varjota, se não fosse a bondade e a caridade de nosso ministro da Eucaristia, Bertulino, eu não teria vindo às comunidades e nem as mesmas teriam tido missas, por que estava na pandemia e Pe. Bosco só presidiu a missa on-line na matriz. O senhor imagina o que é pegar uma anciã de 84 anos como minha mãe e meu irmão que é especial e trazer para as capelas? Ocupei tanto nosso ministro Bertulino que é candidato ao diaconato permanente, que a sua esposa, segundo Pe. Bosco falou, reclamou para ele dessas inúmeras viagens feitas pelo nosso ministro às comunidades que pagavam a gasolina do carro, que se fosse depender da sensibilidade pastoral de Bosco Linhares, teria ficado três meses naquela casa de Varjota, sem sair ao mundo. Eu tinha medo que me acontecesse alguma coisa, só fui sair quando tive a certeza que a Diocese assumiu a dívida que não foi para coisas particulares e sim como eu disse para salvar um dos pouquíssimos patrimônios que esta paróquia ainda tinha. O senhor, com seu zelo e amor paternal, algumas vezes me recomendou procurar um psiquiatra. Acontece, senhor bispo, que um psiquiatra não teria a solução para meu problema, só iria me entupir de remédios. A solução para meu problema, o senhor com o coração paterno, mais uma vez encontrou, e eu a partir dali, fiquei livre e estou livre para nunca mais cair numa desgraça desta. Promovi dois cursos aqui na paróquia, e isto com a permissão de Pe. Bosco: uma formação para os coroinhas, e outra para a pastoral do dízimo. Convidei Pe. Bosco para estar presente e dar a sua palavra de apoio ao Pe. Josivan e ficar um tempo na formação na telinha. Todos viram um pároco caminhar de um lado para o outro, num grande desassossego, ele é assim, tudo que é promovido pelos outros é muito demorado, o senhor fala muito nas missas da catedral, ele não fica
sossegado, conversa com um e com outro, não tem uma reunião do CETRESO que ele fique até o fim. Se eu fosse almoçar no apartamento dele, eu teria que sair às pressas, antes de terminar tudo. Dom Vasconcelos, como se dá uma formação para coroinhas em hora e meia ou como se faz uma formação para o dízimo neste tempo? De repente o padre de Reriutaba saiu da reunião sem se despedir e agradecer ao Pe. Josivan pela formação. Me chamou atenção pelo tempo da formação. Quis chamar o Edimar uma vez ao mês para uma formação aos ministros da eucaristia, mas Pe. Bosco sempre colocando empecilhos e até que o Edimar se colocou à disposição no terceiro sábado, que seria excelente, mas pela falta de apoio deixei para lá. pois ele é o pároco e quem sabe das coisas é ele, pois em tudo aqui, não digo em Alcântara, mas aqui, o ritmo ficou muito parado. Mais uma vez eu digo que o fato de estarmos em pandemia, não é justificativa para uma paróquia não fazer a sua formação. o que dizer do Patrocínio, que de forma on-line faz seu café bíblico e tantas outras paróquias que realizam estas formações, ele não promove uma reunião, nem se quer on line, com suas pastorais ou com o ECC. Me causou estranheza o fato de que o pároco atual de Reriutaba não teve a delicadeza de vir comprimentar os candidatos ao diaconato da região do Araras no dia daquele almoço, e olhe que eu não diria nem vir almoçar, por que com certeza, ele não iria gostar do almoço da minha casa. Me lembro, que todas as vezes que fazíamos o retiro na Serra de Santo Estevão em Quixadá, o bispo daquela diocese subia para cumprimentar o senhor e para almoçar conosco. Convidei Pe. Bosco para almoçar naquele dia, porque aí ficaríamos conversando, brincando, achando graça, mas como ia ter as “figuras” como Emanuel, Marcos Uchoa, eu não suporto, aí não veio e disse que este almoço, era coisa para os diácono, ele não vinha. Senhor bispo, a paróquia tem dois candidatos ao diaconato e ele nunca fez menção de nenhum dos dois na paróquia. A não ser o motorista da paróquia no dia anterior do nada apareceu aqui perguntando se iria precisar de alguma coisa como por exemplo , cadeiras e mesas, Pe. Bosco em nenhum momento chegou aqui perguntando se eu iria precisar do carro para transportar alguma coisa. Espero que ele não vá dizer que foi ele quem mandou o motorista, por que não foi. Eu até disse ao motorista que este não era o papel do mesmo. Graças a Deus dom Vasconcelos que eu tenho amigos em Reriutaba, tive a disposição amigos que arranjaram o carro, cadeiras, mesas, alguns enviaram comidas prontas e tudo deu certo, porque o Senhor tem misericórdia. Dom Vasconcelos, eu não tenho o menor direito de exigir que fique eu ou ele. O senhor, no dia da posse de Bosco Linhares, se dirigiu para ele e disse: “Pe. Bosco o que o senhor fez por mim, eu não poderei te pagar nunca.” O correto seria sentar com Pe. Bosco e ajudá-lo a refletir sobre todas estas atitudes insanas, imaturas, sem justificativas. O que Davi fez com Saú, para Saú persegui-lo? Ele falou que Pe. Fábio Nascimento fez de tudo para Pe. Erisvaldo sair de Santa Quitéria. Desde que tomou posse, Bosco, em relação a mim é igual a um “embuá”, o homem é ríspido, muitas vezes, fala por cima da carne seca, a casa paroquial hoje, como disse tem o
rosto do seu pároco, ele chegou até dizer para mim que na festa da padroeira “não queria um entra e sai de gente”. Hoje, Dom Vasconcelos, dia 30 de julho, Magnólia, que é uma paroquiana maravilhosa, na semana, convidou a Pe. Bosco e eu almoçamos na casa dela, por ocasião dos trinta e nove anos de vida matrimonial. Pe. Bosco apareceu neste almoço? Não. Qual a justificativa? Mandou avisar que estava com dor de cabeça. Senhor Bispo, ele não foi porque eu iria estar lá, mais uma vez lhe repito, são vinte e seis anos e sei que quando ele não quer uma coisa ou ir para algum lugar, ele inventa uma mentira. Ele sabe condenar a atitude de um irmão de sacerdote que é intrigado com outro, mas não se dá conta, que nessa área esse Pe. Bosco é incoerente. Será que não está no tempo de Pe. Bosco retornar às terapias? Desde seminarista, já se percebia o aspecto da misantropia em relação aos demais seminaristas da diocese. Na filosofia, Bosco morou fora do seminário, em um apartamento, cedido pelo Pe. Lira, e com os seminaristas da diocese de Sobral, mantinha pouquíssimos contatos. É bem verdade que eu também fiz filosofia fora do seminário, mas eu era leigo e pertencia a uma comunidade carismática. Dom Vasconcelos, eu não diria que eu também em alguns momentos, não comentei sobre suas idas a Fortaleza ou a Recife, porque, evidentemente, a gente sente falta da cabeça, nós que somos os membros, e nem tão pouco, eu vou dizer que não fiz comentários em relação aos irmãos do sacerdócio. No nosso meio, quem é que não fala mal de ninguém? Mas essas práticas, na vida do Bosco, já se torna algo muito comum. O senhor, quando recebeu o áudio que enviei para o Bosco, me recomendou que eu tivesse prudência, por que sou ministro de Cristo, e eu concordo plenamente com o senhor, mas quando olho as imaturidades, mentiras, falta de misericórdia, espírito de julgamento para com os irmãos no ministério, inclusive sair do grupo do clero, que por sinal eu também cometi o mesmo equívoco, mas recentemente retornei, para não mais sair. Atitudes más, dentre elas negar o carro da paróquia para seu auxiliar levar a mãe idosa para uma consulta. E o que dizer dessa outra atitude que mencionarei aqui? Pe. Bosco Arruda Linhares inaugurou, promovendo um café da manhã com alguns membros da igreja por ocasião da bênção da casa paroquial que ele mandou pintar, trocou as portas e nesse dia não convidou o seu auxiliar, e eu já sei que ele vai dizer porque aquilo encontra saída para explicar todas as suas loucuras, mas quem o conhece, sabe perfeitamente que suas atitudes são injustificáveis. Ao inaugurar esta casa que hoje me encontro e que vossa Excelência esteve nela para o almoço com os futuros candidatos ao diaconato, quis fazer diferente e convidei Pe. Bosco para vir a minha casa, e esta foi a última vez que os pés daquele ministro de Cristo pisaram, não obstante, tenha sido convidado por mim, várias vezes. No dia da bênção, esteve presente a diretoria do apostolado da oração, ao final de tudo, quando a diretora do apostolado me avisou que uma representação só do apostolado da oração viria me visitar, e tomar um cafezinho comigo, e assim aconteceu. Tiraram fotos e colocaram no grupo do apostolado. Pe. Bosco foi adicionado em todos os grupos da sede paroquial. Como o apostolado veio aqui, eu
tive a liberdade, pro que estava na minha casa, de também ir gradativamente convidando outras pastorais para tomarmos um cafezinho e conversamos, uma vez que não sou tão fechado e por que a minha casa não é a “caverna do batman" como é a “casa do Bosco” é muito esporádico a ida de um membro de pastoral na casa de Bosco e isso ele vai negar para o senhor, porque Bosco é assim, vai continuar assim e vai morrer assim. Cada pastoral, senhor bispo, vinha aqui, não era para reunião da paróquia ou para tratar assuntos da pastoral e sim para um chazinho da tarde, com uma conversa descontraída e cada pastoral tirava a foto e botava no grupo de sua respectiva pastoral. Pe. Bosco conversou comigo no escritório, e me questiono o porquê daquelas fotos e das vindas das pastorais, confesso senhor bispo, olhei para Bosco e tive vontade de dizer a ele algumas verdades, mas como ele disse que para não enfartar, falou com Pe. Ítalo na Espanha e disse que Pe. ítalo disse que eu estava errado. Pe. Bosco disse pra mim que eu nunca tinha feito aquilo e por que estava fazendo agora? Pe Bosco não entendeu que eu não tinha nenhum motivo de fazer chazinho da tarde naquela casa velha, suja, eu não estava inaugurando a casa paroquial, mas aqui era uma casa nova e tinha motivos para tal, mas como entendo que não devo enfrentar Bosco Linhares e como na minha posição de auxiliar do Bosco Linhares eu só fiz dizer que ele estava certo e que eu ia cancelar a vinda das outras pastorais. Para não falar que a minha decisão foi fruto de um mal estar do pároco, que nem promoveu um encontro de cada pastoral com ele na casa paroquial para tomar um chazinho fez até agora. Ele não está chegando agora? Ele não está querendo o espaço dele? Pois estas são atitudes que vão cativando as suas ovelhas, e não ele ter o monopólio da missa dominical pela manhã, dos batismos na matriz. Para qualquer pessoa equilibrada, isto seria a coisa justa e nenhum dos dois reclamaria de felicidade, senhor bispo. Dom Vasconcelos, estou tanto feliz nesta casa, na paróquia, mesmo não sendo titular, a casa é tão boa, minha mãe gosta tanto desta casa, está com pouco tempo que ela foi inaugurada, minha mãe tem suas amigas por aqui, eu tenho toda uma estrutura montada por pessoas caridosas. Graças a Deus não compro pão, leite, água a até mesmo a carne, por que tem pessoas que me ofertam isto gratuitamente, bem como não compro frutas. Eu sei, que desde que o senhor me tirou de Varjota, que um sacerdote não foi ordenado para uma paróquia e sim para a Igreja, mas sair assim tão rápido por conta dos desequilíbrios de Pe. Bosco, que é tão cego, obcecado por uma coisa que está no seu inconsciente e que ele vai negar, mas que as atitudes dele levam a contradição performativa. Eu não quero deixar o senhor numa situação difícil, já basta o que eu fiz, que mais uma vez, repito, não foi para comprar fazendas, sítios, carros, vou mandar para o senhor na próxima semana a filmagem daquele prédio que para não desabar por completo, coloquei minha cabeça na guilhotina. Não quero causar constrangimento e nem mal estar ao pároco atual desta paróquia, sei que minha presença, mesmo antes daquele áudio em que eu o chamei de peste, não é uma presença que cause
bem estar ao Bosco, e isto ele vai negar, por que sei que Pe Bosco precisa de tratamento. Pelo amor de Deus, esta paróquia não pode ficar só com Pe. Bosco, por que ele fica somente três dias nela, ele precisa de um auxiliar, para que ele fique na parte administrativa, com os cartões, mas que o outro seja pároco solidário, assim como foi Pe. Agnaldo e Pe. Valter em Santana do Acaraú. O pároco solidário ficaria à frente dos sacramentos, das adorações, porque assim como é da natureza do escorpião ferroar, é da natureza do Bosco Linhares comandar, como ele já disse quatro ou cinco vezes que “quem está com o cajado é ele”. A coordenadora de Amanaiara, chamada Janete, está marcada para sair da coordenação, pois questionou o Bosco, por que comprar uma caixa de retorno para presbitério, uma vez que a capela já estava gastando com a pintura e isso compreende tintas, pintores que Bosco trouxe de fora. Se isso é mentira, então foi o próprio Pe. Bosco que mentiu, pois ele me disse que chegou para a mesma e disse: “ Janete, eu não preciso pedir nada a ti Janete…”. Senhor bispo, eu aconselho ao senhor, já que para mim o senhor ligou por duas vezes, recentemente, dizendo que eu faça assim, que eu faça assado, e o senhor está certíssimo, eu obedecerei. Mas também o aconselho, para o bem de nossas comunidades, que Bosco não faça o que ele está determinado a fazer: Pegar o dinheiro das capelas e ele mesmo fazer um depósito em uma conta onde somente ele terá acesso, ou seja, na conta da paróquia. Sei perfeitamente da honestidade, da integridade de Bosco Linhares, mas se isto funcionou em Alcântara ou outras paróquias quero lembrar para o senhor que ainda paira, por conta de experiências passadas, uma nuvem de desconfianças, para com o pároco, seja ele quem for, e tenho certeza absoluta que serão muitos coordenadores que entregarão seus cargos. Não sei para onde vou ou em que paróquia serei auxiliar, só sei, que minha presença por aqui, não agrada Bosco Linhares. O filho maior de minha mãe e também o outro mais velho que eu, e os dois de Jaibaras que são irmãos somente por parte de pai irão perguntar por que fui embora ou por que tirei minha mãe desta casa. Como disse, sei que não vou me eternizar por aqui, mas sair tão rápido, de uma casa que me faz bem e que faz tão bem a minha mãe. Sair tão rápido é duro viu dom Vasconcelos, mas eu não vou negar nada a meus irmãos e nem para minha família, e não vou poder controlar as reações deles. Nós não somos cães sem donos. Esta carta chegará nas mãos dos membros da minha família e me perdoe, eu tenho o dever de dar satisfações a alguns irmãos no clero que eu estimo e quero bem, e por isso, esta carta chegará nas mãos de alguns. Uma vez escutei Pe. Bosco dizer, que durante estes quinze anos, toda vez enquanto vai pregar, ele se treme, porque tem medo de não ser coerente com aquilo que ele prega, na verdade, ele está camuflando o real motivo do ainda tremer: o seu inconsciente tem medo, insegurança e é exatamente por isso que de segunda a sexta-feira ele está com o papel em mãos, lendo o sermão. Dom Vasconcelos eu não digo isso com ironia, sarcasmo ou me sentindo superior, isso é só uma constatação de quem o conhece por vinte e seis anos. Por que estes gritos, por que caixas enormes de retorno? É
porque ele tem necessidade, segundo um psicólogo que consultei para escutar a própria voz. Peço a Jesus que cure este sacerdote. Que o senhor tenha piedade de Pe. Bosco por este crime que é fruto de suas inseguranças. Ele vai negar, morrer negando, por que aquela mente é doentia, por que também é ciumento, coisa que ele condena no clero. “Eufrazio” dizia sempre ele são homens ciumentos, doentes, desequilibrados, sem espírito de humildade”. Dom Vasconcelos, lealdade a gente tem com verdadeiros amigos. Eu tenho amigos em uma comunidade carismática que frequentei e hoje temos trinta anos de caminhada nesta amizade, o que dizer de um “amigo” como Bosco Linhares, que fala mal dos próprios amigos, fala mal de Antônio José, João Paulo e Ìtalo? como não o tenho como amigo, mas também não o tenho como inimigo, porque como o senhor disse nós somos ministros de Cristo, eu vou mencionar alguns comentários acerca de alguns padres que Bosco condena, aliás aquela criatura não tem uma alma misericordiosa. Qual o conceito daquele jovem sacerdote que tem várias virtudes que o senhor colocou para ser reitor da filosofia em sobral? O chamado Pe. Denilson? Assim se expressa Bosco em relação a ele: “...Aquela criatura está matando os meninos do seminário…”, como disse lealdade a gente tem com amigos, e Bosco Linhares deixou de ser “meu amigo” no dia em que ele negou o carro para uma consulta da minha mãe em Sobral. O Fabio Soares Soares da Meruoca, o que é que ele diz daquele menino tão bom que quero muito bem? Assim diz Bosco Linhares que não poupa nenhum de seus filhos espirituais, e que pergunta: "Onde está o Bispo que não toma providências? ”Fabio Soares: explora as comunidades, pedindo 50% das taxas.” Na frente dos meninos é uma coisa, “o vigário geral é um homem seco, os padres não criam laços, são funcionários do altar, até mesmo do melhor amigo dele, chamado Antônio José ele fala, desconfiou que o mesmo estaria doente com as “mãos amarelas” que não tem espiritualidade, “o Jairo é um desequilibrado, desajustado”, “Pe. Joãozinho do Ipú, construiu uma casa palaciana, um escândalo..." e nem vou dizer o que ele pensa do Joãozinho e de outros na linha moral. Senhor Bispo, eu compreendi perfeitamente a recomendação que o senhor me deu, lembrando que sou ministro de Cristo. Mas vou lhe dizer uma coisas, diante da palavra “peste”, o que este rapaz diz dos padres, o senhor nem imagina, e essa palavra “peste” se torna café pequeno Dom Vasconcelos, Pe. Ribeiro começou uma experiência aqui na paróquia de mutirões de confissões, eu mesmo, quando estive em Varjota, vim algumas vezes para estes mutirões e também promovia na paróquia de Varjota, os mesmos, como cheguei a ir para Forquilha na época que Pe. Agnaldo era pároco de lá. Era uma experiência maravilhosa, isso dá à região uma unidade. Em plena reunião virtual, eu falei para Pe. Bosco, e isto os membros do conselho podem testemunhar que seria bom, depois desta pandemia, continuarmos com a experiência dos mutirões de confissões. Eu tive vergonha, senhor Bispo, o posicionamento do pároco atual: “Não quero isto, porque depois estas figuras vão querer que eu vá para as paróquias deles.”
Nada desta festa da padroeira, nós pensamos juntos. O problema senhor Bispo, não por eu ser auxiliar, não é o cargo, é de quem estou sendo auxiliar. Eu não gostaria nem de ser vizinho, é por isso que durante vinte e seis anos, a amizade continuou, porque cada um estava no seu quadrado. O senhor imagina que este ano, Pe. Renato, Pe. Domício e até mesmo Pe. Emídio Moura, que mesmo com todas as reservas que tenho a ele, já cheguei a convidá-lo para esta festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Domício, Renato e nenhum padre desta região foi convidado, a não ser o grande amigo Pe. Antônio José da Groaíras e Pe. Josivan por que está chegando agora e é um auxiliar. Por que os demais não foram chamados? por que são estas as palavras dos Pe. Bosco ARRUDA LINHARES: “Eu mesmo é que não vou para a paróquia destas figuras, e por isso, não vou promover este negócio de mutirão." Senhor bispo, sou eu que não quero ser auxiliar de um sacerdote, com a personalidade de Pe. Bosco Arruda Linhares, no entanto, eu já disse para os meus irmãos, sem mencionar o porque que sairia daqui no início do próximo ano, ou seja, em janeiro. Eu penso também que sou padre desta diocese, tenho dezenove anos de sacerdócio e cinquenta e quatro anos de idade. Eu mal acabei de ajeitar a casa e já vou desarrumá-la, por conta de desequilíbrios de Pe. Bosco? O senhor é pai espiritual dos dois, se eu tivesse cometido um escândalo moral, roubado, assassinado alguém caído na pedofilia, aí sim eu sairia as pressas, mas graças a Deus, não querendo ser melhor do que ninguém e nem acusando ninguém de tais coisas, eu não fiz nada disso. Ficarei em minha casa e vou esperar o general, o coronel João Bosco Arruda Linhares mandar a agenda do mês, e vou como soldado raso, que não participou de reunião com secretário, não fizemos a chamada da festa juntos, tendo a PASCOM filmando, foi necessário duas filmagens, uma as 10:30h com o padre Bosco e outra a tarde comigo, por que se fosse em qualquer paróquia onde o padre não tivesse as doenças que têm Pe. Bosco, ele e o padre auxiliar fariam a chamada juntos, como já presenciei na paróquia de Tauá com Pe. Josivan e Pe. Talis. Na filmagem que fiz, mencionei o nome do pároco, não vi ainda a chamada que ele fez, mas só se tiver enganado, é muito difícil ouvir da boca daquele homem sair o meu nome na chamada dele. Os outros é que não são profundos, que são água na canela, segundo afirma Bosco Linhares. Quando retornar as reuniões da Região do Araras, eu irei sempre pedir um carro da prefeitura, quer seja daqui de Reriutaba ou de Varjota, para participar dessas reuniões, por que senhor bispo, independente deste maluco está assim comigo, eu não vou para a reunião da Região e sair antes de terminar como o Bosco faz com as reuniões da diocese. Bosco já me disse aqui em Reriutaba, que quando chegar em certo horário que vai se levantar e dizer a Pe. Emanuel, que conclua o assunto por que ele já vai embora. Na missa do Crisma eu não irei com ele por que é um agoniado e este criatura não sabe ficar relaxado nos cantos, como ele mesmo disse “suas missas são longas”, ele diz “pra que isto?” Ele não aguenta uma manhã de formação, Não sei quem indicou ele para ministrar a disciplina de homilética, mas ele chegou e me
entregou o material e disse que não ia mais dar esta disciplina por que isso aí é pela manhã e pela tarde. cá pra nós excelência, graças a Deus, que não será mais ele, por que primo muito pela nossa escola diaconal e não obstante ele preparar e estudar a semana inteira para a homilia de domingo, senhor bispo é grito demais é sapateado demais. hoje dom Vasconcelos, se eu levo minha mãe para a igreja matriz, eu recorro para os paroquianos amigos, porque Bosco foi taxativo em dizer que não iria em outra palavra arranjar mais o carro por que não quer mais misturas as coisas. Pergunto: isto não é pior do que chamar de peste? Finalizo dizendo que irei fazer uma visita na casa dos nossos candidatos ao diaconato permanente, e lá tomarei café na casa de um e almoçarei na casa de outro. Eis as datas: Dia 14 de agosto, se Deus quiser, estarei na casa do Denis e do Edivan em Cariré, será um dia de sábado; dia 21 de agosto, estarei às 8h na casa do Francisco Sampaio e do Gilvan na Catunda; dia 23 de agosto, na casa do Ivanilson e do Márcio Marques na cidade do Ipú, dia 28 de agosto estarei em Hidrolândia na casa do Dionízio; dia 04 de setembro, estarei em Groaíras na casa do José Maria; dia 05 de setembro, estarei no Oitizeiro, na casa do Marcos Brito, paróquia de Reriutaba e dia 12 de setembro estarei na casa do Bertulino, aqui em Reriutaba, sede paroquial. Se Bosco fosse homem equilibrado, ajustado, eu podia contar com o “carro da paróquia”, uma vez que está muito mais a serviço dele do que da própria paróquia, mas eu vou procurar o secretário do município de Reriutaba e de Varjota que me ajudam muito para chegar até estes destinos. Quando dom Fernando soube que estariam na paróquia Bosco e Eufrazio, ele ficou contente, porque assim como o senhor que teve boas intenções, pensou em mim, quis me preservar, assim também dom Fernando, com seus 84 anos e com início de alzheimer, pensava que a casa que Pe. Bosco mais iria frequentar, seria a minha. Dom Vasconcelos, eu fiz um voto de obediência, no dia da minha ordenação, a dom Aldo e aos seus sucessores, mas o senhor me desculpe, eu só saio daqui no final do ano, e fique tranquilo que quem quer sair sou eu. Quanto a conversar com Pe. Bosco e o senhor, me desculpe, mas eu não vou, o que eu tinha de conversar com o senhor, já está tudo nesta carta. Aconselho ao senhor a conversar com o Nonato Bastos que é psicólogo e até mesmo com Pe. Jairo, que também é psicólogo, e outros padres mais sensatos que estão perto dele e que são pouquíssimos, como ele mesmo diz, são apenas três. Tudo isso, eu escrevi, diante da minha consciência e diante daquele que um dia eu irei me apresentar, para prestação final de contas, peço sua bênção paternal, e por último quero lembrar ao senhor, que o ciúme patológico leva uma mulher ou a qualquer pessoa a ver chifre em cabeça de galinha e a se comportar de acordo com a sua visão, me leva também a esquizofrenia. OBSERVAÇÃO: Esta carta também será enviada a alguns membros do conselho paroquial, porque me sinto devedor de revelar a alguns, que comigo suou tanto, batalhou tanto, desde que foram nomeados por vossa excelência. Naquele
dia, estávamos na cúria, Pe. Bosco perguntou se eu havia comunicado ao conselho, acerca do empréstimo. Pois bem, chegou a hora de revelar a alguns dos conselheiros esta história inegável, porque o prédio viria a ser totalmente demolido. Agora eu devolvo a pergunta a Pe. Bosco Linhares: “Pe Bosco, o senhor comunicou aos membros do conselho administrativo paroquial a venda da strada, a compra da hilux. a venda de todo material da lojinha, do studio?” Excelência, Nasci para ser sacerdote e quero morrer como sacerdote, amém! Um abraço e um cheiro Pe. Eufrazio da Silva Filho