Milady Maquiagem by Cengage Brasil

MAQUIAGEM

MICHELLE D’ALLAIRD • BROOKE BOLES GINA BOYCE • SHEILA MCKENNA SANDRA ALEXCAE MOREN • SUZANNE MULROY ALIESH PIERCE • DENISE PODBIELSKI • SUSANNE SCHMALING

Trata da criação de trabalhos de arte; obras-primas que são exclusivas tanto para cada maquiador quanto a todo cliente individualmente. Os capítulos técnicos começam com as características dos formatos faciais e as suas adequações, criando a tela perfeita por meio de técnicas de avaliação e preparação da pele, camuflagem de imperfeições e da adequada aplicação de produtos de maquiagem. A cada capítulo você terá acesso a procedimentos especiais para transformar cada pessoa em seu próprio estilo. A obra apresenta dicas, técnicas, segredos comerciais e percepções únicas sobre o surpreendente mundo da maquiagem. Aplicações: obra para ser utilizada como livro-texto em cursos de graduação em estética e cosmética, graduação tecnológica em maquiagem profissional e em cursos que tenham as disciplinas maquiagem e visagismo no currículo.

MILADY MAQUIAGEM

Este livro foi projetado para ser tanto um guia a maquiadores iniciantes quanto referência a artistas experientes. Seu conteúdo se origina de profissionais renomados nos diversos setores da indústria da beleza — tudo feito com a paixão, a experiência e o desejo de dar a você conhecimento para “decolar” no fantástico mundo da maquiagem.

MICHELLE D’ALLAIRD • BROOKE BOLES GINA BOYCE • SHEILA MCKENNA SANDRA ALEXCAE MOREN • SUZANNE MULROY ALIESH PIERCE • DENISE PODBIELSKI • SUSANNE SCHMALING

MILADY

MILADY MAQUIAGEM MICHELLE D’ALLAIRD BROOKE BOLES GINA BOYCE SHEILA MCKENNA SANDRA ALEXCAE MOREN SUZANNE MULROY ALIESH PIERCE DENISE PODBIELSKI SUSANNE SCHMALING

Outras obras MILADY COSMETOLOGIA Orientações e negócios Milady® MILADY COSMETOLOGIA Cuidados com os cabelos Milady® MILADY COSMETOLOGIA Ciências gerais, da pele e das unhas Milady® MILADY DICIONÁRIO DE INGREDIENTES PARA COSMÉTICA E CUIDADOS DA PELE – Tradução da 4a edição norte-americana Milady® – M. Varinia Michalun e Joseph C. DiNardo

teoria das cores maquiagens especiais

MILADY LASER E LUZ Milady® – Pamela Hill e Patricia Owens MILADY MICRODERMOABRASÃO Tradução da 2a edição norte-americana Milady® – Pamela Hill

evolução da maquiagem

ISBN 13 978-85-221-2568-5 ISBN 10 85-221-2568-6 ®

® Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br

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GARANTIA DA QUALIDADE NA INDÚSTRIA COSMÉTICA Marcelo de Souza Pinto, Ana Regina Alpiovezza e Carlos Righetti

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MILADY MAQUIAGEM

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Aviso ao leitor A editora não assegura nem garante nenhum dos produtos aqui descritos, nem realiza nenhuma análise independente relacionada a qualquer das informações de produtos aqui contidas. A editora não assume, e renuncia expressamente, qualquer obrigação de obter ou incluir informações diferentes daquelas fornecidas a ele pelo fabricante. O leitor é expressamente notificado a considerar e adotar todas as precauções de segurança que possam ser indicadas pelas atividades aqui descritas, bem como evitar todos os perigos em potencial. Seguindo as instruções aqui contidas, o leitor assume espontaneamente todos os riscos associados a essas instruções. A editora não faz representações nem dá garantias de nenhuma espécie, incluindo, mas não se limitando, as garantias de adequação a um propósito ou uma comercialização específico, nem mesmo essas representações estão implícitas com relação ao material aqui mencionado, e a editora não admite nenhuma responsabilidade referente a este material. A editora não deve ser responsabilizada por quaisquer danos especiais, consequentes ou exemplares resultantes, total ou parcialmente, do uso, por parte dos leitores, ou da consulta a este material.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) M637

Milady maquiagem / Michelle D’Allaird ... [et al.] ; tradução: Solange Visconte ; revisão técnica: Ana Carolina Henriques Ribeiro Machado. – São Paulo, SP : Cengage, 2016. 500 p. : il. ; 28 cm. – (Milady Cosmetologia ; v. 2) Inclui apêndice e índice. Tradução de: Milady standard makeup. ISBN 978-85-221-2568-5

1. Maquiagem (Técnica). 2. Cosmetologia. 3. Beleza. I. D’Allaird, Michelle. II. Visconte, Solange. III. Machado, Ana Carolina Henriques Ribeiro. IV. Série.

CDU 687.553.2

CDD 646.726

Índice para catálogo sistemático:

1. Maquiagem (Técnica) 687.553.2 (Bibliotecária responsável: Sabrina Leal Araujo – CRB 10/1507)

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MILADY MAQUIAGEM Michelle D’Allaird Brooke Boles Gina Boyce • Sheila McKenna Sandra Alexcae Moren • Suzanne Mulroy Aliesh Pierce • Denise Podbielski Susanne Schmaling TRADUÇÃO: Solange Aparecida Visconte REVISÃO TÉCNICA: Ana Carolina Henriques Ribeiro Machado Farmacêutica e especialista em Estética e Cosmética Avançada pela Universidade Anhembi Morumbi. Especialista em Cosmetologia pelas Faculdades Oswaldo Cruz e Mestre em Biomateriais pela Universidade de São Paulo. Docente nos cursos de Maquiagem Profissional, Estética e de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi, e nos cursos do programa de pós-graduação. Coordenadora do Núcleo de Ensino de Beleza da Associação Brasileira de Cosmetologia.

Austrália • Brasil • Japão • Coreia • México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos

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Milady Maquiagem

Michelle D’Allaird, Brooke Boles, Gina Boyce, Sheila McKenna, Sandra Alexcae Moren, Suzanne Mulroy, Aliesh Pierce, Denise Podbielski e Susanne Schmaling

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sejam quais forem os meios empregados, sem a permissão, por escrito, da Editora. Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107 da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Gerente editorial: Noelma Brocanelli Editora de desenvolvimento: Regina Helena Madureira Plascak Supervisora de produção gráfica: Fabiana Alencar Albuquerque Editora de aquisições: Guacira Simonelli Especialista em direitos autorais: Jenis Oh Título original: Milady Standard Makeup ISBN 13: 978-1-111-53959-7 Tradução: Solange Aparecida Visconte Revisão técnica: Ana Carolina Henriques Ribeiro Machado Copidesque, cotejo e revisão: Vero Verbo Serviços Editoriais, FZ Consultoria Educacional e Tatiana Tanaka Projeto gráfico: Megaart Design Diagramação: Alfredo Carracedo Castillo Concepção de capa: Hub 7 Arte final: Raquel Braik Pedreira Imagem da capa: artjazz/shutterstock

Esta Editora empenhou-se em contatar os responsáveis pelos direitos autorais de todas as imagens e de outros materiais utilizados neste livro. Se porventura for constatada a omissão involuntária na identificação de algum deles, dispomo-nos a efetuar, futuramente, os possíveis acertos. A Editora não se responsabiliza pelo funcionamento dos links contidos neste livro que possam estar suspensos. Para informações sobre nossos produtos, entre em contato pelo telefone 0800 11 19 39. Para permissão de uso de material desta obra, envie pedido para direitosautorais@cengage.com

© 2017 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ISBN 13: 978-85-221-2568-5 ISBN 10: 85-221-2568-6 Cengage Learning Condomínio E-Business Park Rua Werner Siemens, 111 Prédio 11 – Torre A – Conjunto 12 Lapa de Baixo – CEP 05069-900 São Paulo-SP Tel.: (11) 3665-9900 Fax: (11) 3665-9901 SAC: 0800 11 19 39 Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br

Impresso no Brasil. Printed in Brazil. 1 2 3 18 17 16

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SUMÁRIO PROCEDIMENTOS: UMA VISÃO GERAL / ix

ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS / xvii

PREFÁCIO / xi

SOBRE OS AUTORES / xix

PROCEDIMENTOS ANTES E DEPOIS DO SERVIÇO / xiii

AGRADECIMENTOS / xxv

RECURSOS DESTA EDIÇÃO / xiv

Parte 1 Princípios da maquiagem / 1 1 A evolução da arte da maquiagem / 2 Por que estudar a evolução da arte da maquiagem? / 5 A imagem da maquiagem / 5 Um futuro na maquiagem / 6 A linha de tempo evolutiva / 7 Uma era em constante transformação / 18

2 Controle de infecções: princípios e práticas / 20 Por que estudar o controle de infecções: princípios e práticas? / 25 Regulamentação / 25 Princípios de infecções / 27 Princípios de prevenção / 35 Precauções padrão e universais / 44 A imagem profissional / 48 Procedimentos / 50

3 Anatomia e fisiologia da face / 60 Por que estudar a anatomia facial e fisiologia da pele? / 65 Ossos da face / 65 Músculos da face / 66 A pele / 68 Condições da pele / 71

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4 Ferramentas profissionais / 84 Por que estudar as ferramentas profissionais? / 87 Pincéis / 87 Acessórios / 95 Ferramentas descartáveis / 98 Estojos de maquiagem / 100

5 Teoria das cores / 104 Por que estudar a teoria das cores? / 107 Teoria das cores / 107 O círculo cromático / 108 Temperatura das cores / 111 Saturação das cores / 113 Harmonia das cores / 114 O verdadeiro círculo cromático / 117

6 Atendimento ao clientes / 120 Por que estudar atendimento ao cliente? / 123 Criando uma boa primeira impressão / 123 O formulário de atendimento / 124 O processo de atendimento / 129 Avaliação do atributos e características dos clientes / 131 Documentação / 134

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Parte 2 Fundamentos da maquiagem / 137 7 Criação da imagem / 138 Por que estudar a criação da imagem? / 141 Preparação da pele / 141 Base / 143 Corretivo / 147 Pó / 149 Blush / 151 Considerações especiais / 153 Formatos faciais / 154 O procedimento com três etapas / 159 Procedimentos / 161

8 Características faciais / 180 Por que estudar as características faciais? / 183 Formatos dos olhos / 183

Cores dos olhos / 191 Produtos para os olhos / 192 Seleção de cores / 195 Sobrancelhas / 197 Cílios / 201 Lábios / 202

9 A aplicação no dia a dia / 210 Por que estudar a aplicação no dia a dia? / 213 Lista de verificação de ferramentas / 214 Lista de verificação de produtos / 215 Alternativas para a aplicação no dia a dia / 216 Considerações especiais / 219 Procedimentos / 220

Parte 3 Maquiagem especializada / 229 10 Eventos especiais / 230 Por que estudar os eventos especiais? / 233 Dicas para fotografia / 233 Visuais especiais para ocasiões especiais / 234 Casamentos / 237 Procedimentos / 242

11 O excitante mundo da alta moda e da alta definição / 264 Por que estudar maquiagem da alta moda e maquiagem de alta definição? / 267 As faces da moda: visuais atemporais e tendências sazonais / 268 Por trás da beleza – Bastidores / 270 Criação do visual – Hora do show / 276 Como entrar no mundo da moda / 278 Fotografia de moda: maquiagem de alta definição / 279 Procedimentos / 286

12 Maquiagem para homens / 304 Por que estudar maquiagem para homens? / 307 A estrutura facial masculina / 308 Trabalhando com pelos faciais / 310 Produtos para homens / 313 Considerações especiais / 314

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Cicatrizes e pigmentação no rosto / 316 Procedimentos / 317

13 Maquiagem para adolescentes / 330 Por que estudar maquiagem para adolescentes? / 333 Atendimento a um cliente adolescente / 334 Cuidados básicos com a pele de adolescentes / 335 Maquiagem básica para adolescentes / 337 Maquiagem para pele manchada / 339 Maquiagem para baile de formatura / 340 Procedimentos / 342

14 Maquiagem para pele envelhecida / 360 Por que estudar maquiagem para peles envelhecidas? / 363 Desafios da pele envelhecida / 364 Ferramentas e produtos para a pele madura / 368 Dicas de aplicação para a pele madura / 371 Opções de cor para pele madura / 372 Considerações especiais / 374 Procedimentos / 375

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Parte 4 Maquiagem avançada / 399 15 Maquiagem para camuflagem / 400 Por que estudar maquiagem para camuflagem? / 403 Técnicas corretivas / 403 Tipos de maquiagem / 404 Problemas de pele a serem camuflados / 407 O atendimento sobre a maquiagem / 409 Procedimentos / 411

16 Maquiagem com airbrush / 426 Por que estudar a maquiagem com airbrush? / 429 Equipamento de airbrush / 430 Métodos e utilização / 431 Técnicas de airbrush / 433 Manutenção do airbrush / 436 Dificuldades com a técnica / 439 Maquiagem de camuflagem com airbrush / 439 Procedimentos / 441

17 Tudo sobre cílios / 460 Por que estudar os cílios? / 463 Crescimento dos cílios / 463 Alongamento de cílios semipermanentes / 464 Prática / 470 Variações da técnica / 471 Remoção de cílios / 473 Permanente de cílios / 473 Coloração de cílios / 476 Procedimentos / 478

18 Técnicas avançadas de maquiagem / 496 Por que estudar as técnicas avançadas de maquiagem? / 499 Maquiagem de vanguarda / 500 Maquiagem artística / 500 Maquiagem definitiva / 502 Maquiagem mortuária / 503 Maquiagem para efeitos especiais / 504 Maquiagem Menhdi / 507

APÊNDICE A Recursos / A1

APÊNDICE B Conversões / A2

GLOSSÁRIO/ÍNDICE / G1 Disponível para download na página deste livro no site da Cengage.

Parte 5 Habilidades em negócios / 511 19 Sua imagem profissional / 513 Por que estudar sua imagem profissional? / 515 Como definir sua imagem profissional / 516 Criação de seu portfólio pessoal / 519 Sua imagem profissional e sua atitude / 521 Como aprimorar sua imagem profissional com educação continuada / 532

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20 O negócio da maquiagem / 536 Por que estudar o negócio da maquiagem? / 539 O potencial de ganho de um artista profissional / 539 Opções de carreira / 541 Como conseguir emprego / 550 Sua própria empresa / 556 Como criar uma boa reputação / 558 Marketing / 559 Guia de introdução / 564

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PROCEDIMENTOS: UMA VISÃO GERAL

2–1 Limpeza e desinfecção de ferramentas e

utensílios não elétricos / 50 2–2 Lavagem apropriada das mãos / 52 7–1 Procedimento pré-serviço / 161 7–2 Procedimento pós-serviço / 166 7–3 O rosto como uma “tela” / 169 7–4 Criando proporção para rosto

arredondado e nariz largo / 174

9–1 Aplicação de maquiagem profissional

para o dia a dia / 220

14–3 Maquiagem para o estágio 3 da pele

envelhecida: visual diurno / 390 15–1 Aplicação de maquiagem para as vítimas

de incêndios / 411 15–2 Como ocultar o vitiligo com a aplicação

manual de maquiagem / 415 15–3 Camuflagem de cicatrizes com

hiperpigmentação / 418 15–4 Camuflagem de marcas de nascença e

tatuagens / 421

10–1 Olhos esfumados / 242

16–1 Aplicação básica de airbrush / 441

10–2 Lábios perfeitos / 246

16–2 Camuflagem de tatuagens / 450

10–3 Bochechas definidas / 249

16–3 Como cobrir vitiligo nas mãos utilizando

10–4 Lábios “maçã do amor” / 252 10–5 Aplicação de maquiagem básica para

noivas / 255 11–1 Maquiagem luminosa em 3D para alta

costura / 286 11–2 Maquiagem mate glamorosa / 291

maquiagem com airbrush / 454 17–1 Alongamento semipermanente de

cílios / 478 17–2 Remoção do alongamento de cílios / 484 17–3 Permanente de cílios / 486 17–4 Coloração de cílios / 492

11–3 Aplicação de maquiagem em HD /296 12–1 Maquiagem natural para homens / 317

Miniprocedimentos

12–2 Maquiagem de passarela para

Olhos asiáticos arredondados / 186

homens / 323

Olhos asiáticos com pálpebra parcial / 188

13–1 Maquiagem básica para adolescentes / 342

Olhos asiáticos clássicos / 189

13–2 Procedimento para pele manchada / 347

Paletas de papel / 277

13–3 Procedimento de maquiagem para baile

Exemplo de como substituir a agulha e o bocal

de formatura / 352 14–1 Maquiagem para o estágio 1 da pele

envelhecida: visual diurno / 375

de um airbrush / 437 Técnica de cobertura / 469 Aplicação individual de cílios postiços / 472

14–2 Maquiagem para o estágio 2 da pele

envelhecida: visual diurno / 382

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PREFÁCIO Você está prestes a iniciar a jornada em uma carreira que pode ser desenvolvida com sucesso e satisfação pessoal. A necessidade de maquiadores profissionais cresce de formas novas e excitantes, proporcionando inúmeras oportunidades de triunfo pessoal em diversos caminhos em sua carreira. À medida que sua experiência escolar inicia, considere estudar com atitude e perseverança – especialmente quando a situação ficar difícil. Permaneça focado em seu objetivo: se tornar um maquiador e começar sua carreira. Nunca hesite em conversar com seu instrutor caso surja qualquer problema que possa impedi-lo de atingir seu objetivo.

Ao que aparece, o ramo da beleza existe há décadas. Anteriormente, diversos aspectos eram considerados como um todo, o ramo da “beleza”, atualmente, cada elemento evoluiu para categorias específicas de profissões; cada especialidade tem as próprias credenciais, educação e seus padrões: estética, serviços de manicure e pedicure, depilação com cera – e a força motriz deste livro... maquiagem. A indústria multibilionária da maquiagem, há muito tempo, vem conquistando seu lugar como profissão; uma profissão que necessita de determinados padrões, expectativas, habilidades e responsabilidades. Atender a essas demandas e estabelecer padrões, expectativas, habilidades e responsabilidades são a principal função deste livro. Você encontrará dezenas, se não centenas, de livros de maquiagem nas prateleiras de livrarias, bibliotecas e salas de aula – todos eles, com ideias, truques, técnicas secretas comerciais e percepções únicos sobre o surpreendente mundo da maquiagem. Este livro tem um pouco de tudo isso: colaborações de líderes, especialistas e profissionais do setor da maquiagem compiladas como um todo para proporcionar uma única fonte, com uma magnitude de informações que conduz os novos maquiadores desde a primeira aplicação ao longo do caminho que leva até o brilho e o glamour da alta moda e das passarelas. A maior parte deste livro trata da criação de trabalhos de arte; obras-primas que são tão exclusivas para cada maquiador como são para cada cliente individual. Os capítulos técnicos começam com os princípios do trabalho com formatos faciais e suas características, criando a tela perfeita com preparação, fundamentos, corretivos, pós e blushes passando diretamente para técnicas de trabalho com recursos de diversas pessoas às quais você terá acesso, cada uma delas, única e bela, de sua própria maneira.

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Michelle D’Allaird

Uma mensagem do autor

Michelle D’Allaird

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Os capítulos subsequentes se aprofundam na aplicação de maquiagens para ambientes e situações específicas: tudo, desde o trabalho com adolescentes, homens e pele envelhecida, até casamentos, fotografia e técnicas de maquiagem de alta definição. Cada capítulo inclui procedimentos passo a passo a serem seguidos em todo o processo de aplicação. Este livro foi projetado para servir como guia para maquiadores iniciantes e como referência para artistas experientes. Seu conteúdo se origina de grande parte da elite da indústria — tudo isso com a paixão, a experiência e o desejo de fornecer a você seu conhecimento, a fim de prepará-lo para entrar, se não decolar, no fantástico mundo da maquiagem. Agradecimentos especiais a Denise Podbielski e Sherry Weiczhowski, esteticistas e maquiadoras licenciadas, que atuam em Nova York, que me forneceram seu conhecimento e sua experiência para serem adicionados a muitos dos procedimentos básicos. Também agradeço a minha família e a meus funcionários que me apoiaram e lidaram com minha louca agenda ao longo do processo deste livro. Aproveite ao máximo e analise os recursos deste livro, que vêm imediatamente a seguir; dedique ainda mais algum tempo para verificar os perfis e as descrições de carreira de todos os nossos excelentes autores colaboradores; observe as infinitas oportunidades que a profissão de maquiador tem a oferecer, e imagine onde você poderá chegar daqui a um ano, cinco ou dez anos de carreira! Sonhe alto, e almeje ir ainda mais alto. O céu é o limite, e você está iniciando na mais ilimitada, criativa e inspiradora profissão que já existiu. Deixe sua mente voar livremente e permita que suas técnicas artísticas se transformem em algo novo a cada dia, com cada rosto novo e cada oportunidade nova! Sonhe alto... e faça acontecer. Michelle D’Allaird

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PROCEDIMENTOS PRÉ E PÓS-SERVIÇO Para tratar da questão de que o pré-serviço de limpeza, a desinfecção e a preparação do cliente são importantes, você descobrirá que um exclusivo procedimento pré-serviço foi criado no Capítulo 7, para lidar especificamente com a preparação de sua estação de maquiagem e receber, saudar e acompanhar seu cliente até sua área de trabalho. Além disso, este capítulo também contém um procedimento pós-serviço, criado para tratar da limpeza, desinfecção e da organização após o trabalho com o cliente.

Por que estudar isso? A Milady conhece, entende e aprecia o quanto os alunos ficam empolgados em se aprofundar nos mais novos e excitantes produtos e equipamentos, e reconhecemos que os alunos, às vezes, podem se sentir inquietos em dedicar seu tempo aprendendo os conceitos básicos da profissão. Para ajudá-lo a entender por que você está estudando o material de cada capítulo e ver o papel que desempenhará em sua futura carreira como maquiador, a Milady acrescentou essa nova seção a cada capítulo, que inclui três ou quatro marcadores que dirão por que o material é importante e como você vai utilizá-lo em sua carreira profissional.

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RECURSOS DESTA EDIÇÃO VOCÊ SABIA? Esse recurso apresenta informações interessantes que vão aperfeiçoar sua compreensão do material no livro e atrairão a atenção para os pontos especiais.

ATIVIDADES As atividades descrevem exercícios práticos em sala de aula que o ajudarão a compreender os conceitos explicados.

PARA SUA INFORMAÇÃO As seções para sua informação apresentam informações importantes e interessantes relacionadas ao conteúdo. Geralmente, as seções para sua informação o direcionam a um site ou outros recursos para que você obtenha mais informações.

RECURSOS NA WEB Os recursos na Web oferecem endereços nos quais você pode encontrar mais informações sobre um tópico.

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REC UR SO S DE STA ED IÇÃO

DICA Essas dicas úteis chamam a atenção para situações que podem surgir e mostram meios rápidos de fazer as coisas. Procure por essas dicas em todo o livro.

REGULAMENTAÇÃO

ALERTA Esse recurso alerta para que você verifique as leis vigentes quanto a procedimentos e práticas.

CUIDADO Algumas informações são tão importantes para sua segurança e a segurança de seus clientes que merecem atenção especial. O texto vai direcioná-lo a essas informações nas seções Cuidado, localizadas nas margens das páginas.

FATOS SOBRE CORES Os fatos sobre cores aparecem no Capítulo 5, Teoria das cores, a fim de lhe mostrar fatos interessantes relacionados ao simbolismo e ao significado da cores.

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CONSIDERAÇÕES MULTICULTURAIS As considerações multiculturais fornecem dicas de maquiagem para diversos tons de pele e para mulheres negras, escritas pelos maquiadores profissionais Shimika Kennison e Aliesh Pierce.

Perfil de carreira Cada capítulo inclui um perfil de carreira que apresenta incríveis maquiadores especializados no mundo inteiro. Vinte artistas bem-sucedidos compartilham seus triunfos, os desafios e as oportunidades que encontraram quando iniciaram suas carreiras no ramo da maquiagem. Os perfis dão uma visão geral da experiência e da história pessoal de sucesso desses artistas e de como venceram nesse setor tão competitivo, além de dicas para futuros artistas, como você.

DICA DE SERVIÇO As dicas de serviço atraem a atenção para situações que podem surgir enquanto você desempenha um serviço e fornece meios rápidos de fazer as coisas. Procure essas dicas nos procedimentos.

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REC UR SO S DE STA ED IÇÃO

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ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS Cada capítulo deste livro inclui estratégias especializadas para a apresentação de conteúdo para aprimorar sua experiência enquanto estuda o capítulo e para facilitar o processo de aprendizagem.

Objetivos de aprendizagem No início de cada capítulo, encontra-se uma lista de objetivos de aprendizagem que lhe dirá quais informações importantes você deverá saber depois de estudar o capítulo. Ao longo de cada capítulo, você verá um ícone especial que indica que foi concluída a leitura do material que corresponde a cada um desses objetivos de aprendizagem. OA1

Termos principais As palavras que você precisará saber em um capítulo são mostradas no início, em uma lista de principais termos. Quando a palavra for discutida pela primeira vez no capítulo, aparecerá na cor azul.

Procedimentos Todos os procedimentos passo a passo oferecem instruções claras, fáceis de entender, além de diversas fotografias para você aprender as técnicas. No início de cada procedimento, você encontrará uma lista dos recursos, dos materiais e dos dispositivos necessários, além de qualquer preparação que precise ser concluída antes de o procedimento iniciar.

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M I L A DY M A Q U I A G E M

Todos os procedimentos são apresentados em uma seção especial denominada Procedimentos, no final do capítulo. PROCEDIMENTO

17-3

VEJA A MAQUIAGEM MATE GLAMUROSA PÁGINA 291

Alguns alunos poderão optar por revisar um procedimento no momento em que este for mencionado no conteúdo principal. Para facilitar a localização do procedimento pelo qual você está procurando, o livro apresenta os ícones de procedimentos, nos quais são exibidos o local em que cada um deles é mencionado dentro do conteúdo principal do capítulo, e estes indicam o número da página em que é mostrado o procedimento completo.

424

Questões para revisão Cada capítulo termina com questões elaboradas para testar sua compreensão do conteúdo do capítulo. Seu instrutor pode solicitar que você escreva as respostas a essas perguntas como uma tarefa ou que as responda oralmente na sala de aula. Se você tiver problemas para responder a qualquer questão de revisão, volte ao capítulo, revise o material e, então, tente responder novamente.

Glossário do capítulo Todos os principais termos e suas definições estão incluídas no Glossário do capítulo, no final de cada capítulo, assim como no Glóssário/ Índice, no final do livro.

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SOBRE OS AUTORES Michelle começou sua carreira como educadora e treinadora na East Coast, uma franquia de cuidados com a pele, onde ela contratou e treinou esteticistas em mais de 12 locais. Michelle é uma esteticista e cosmetologista licenciada, e diplomata no CIDESCO (Comitê Internacional de Estética e Cosmetologia, na sigla em inglês). Sua paixão e seu desejo pela educação superior a motivou a abrir a própria escola de estética, em 2003, o Aesthetic Science Institute, situado em Latham, no estado de Nova York. Com mais de 20 anos de experiência na indústria de beleza e cuidados com a pele, o conhecimento de Michelle abrange o ensino; o desenvolvimento de currículos para estética, unhas, estética médica e laser; palestras; desenvolvimento de testes; e autoria. Ela é coautora do livro Salon Fundamentals: Esthetics Textbook (2007), uma colabora dora regular nas revistas Les nouvelles esthétique & spa e Dermascope, além de palestrante e expositora convidada em conferências sobre estética nos Estados Unidos. Desde 2006, Michelle tem atuado como consultora em uma companhia internacional de cosméticos, oferecendo educação e treinamento em mais de 18 países no mundo todo. Ela é diretora de educação na Aesthetics International Association (Associação Internacional de Estética) e membro da AIA, da AACS e da BSA. Michelle foi eleita Mulher do Ano, em 2011, na profissão de cuidados com a pele, pela National Association of Professional Women (Associação Nacional de Mulheres Profissionais). Sua paixão pela indústria de cuidados com a pele e o ideal de elevar o nível da educação têm sido a força motriz de seu sucesso e sua contínua satisfação em fornecer aos outros as ferramentas para crescer, modificar e emergir para um novo nível de profissionalismo.

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Michelle D’Allaird

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M I L A DY M A Q U I A G E M

Hot Pants Cosmetics Model Brooke Boles Courtesy of HedLux

Brooke Boles

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Brooke Boles, criadora da Hot Pants Cosmetics e presidente na HedLux Premium School Products, tem uma ampla gama de conquistas, incluindo uma carreira bem-sucedida como modelo, atriz, filantropa, palestrante motivacional, maquiadora, mãe e, o mais notável: empreendedora. O primeiro empreendimento corporativo de Brooke teve início na faculdade, com a Boo-Boos, uma assessoria em moda, que vendia em mais 300 lojas por todo o país, incluindo a Nordstrom. Oficialmente, Brooke começou no mercado com a Op Art Mineral Shadows e também criou a linha de maquiagem Hot Pants, em 2004, que atualmente vende em salões de beleza, spas e escolas de cosmetologia sediadas no país. Brooke também ganhou destaque por lançar o primeiro brilho labial “iluminador”, para dar volume aos lábios, o Lip Lust. Mais recentemente, ela desenvolveu a primeira coleção profissional completa de High Definition Makeup (maquiagem de alta definição), que, oticamente, limpa e areja a pele, sem o uso ou as despesas de uma máquina de airbrush. Brooke e seus produtos têm sido apresentados em eventos e programas como QVC, The Early Show, da CBS, Good Day LA, o Grammy Awards, e no LA Times, apenas para citar alguns. Além disso, Brooke atuou como porta-voz na AACS (American Association of Cosmetology Schools, ou Associação Americana de Escolas de Cosmetologia) e na iniciativa conhecida como Cut it Out, para lutar contra o abuso doméstico, e também como palestrante convidada pela CEA (Cosmetology Educators of America).

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Designer de moda, Gina Boyce teve um “caso de amor” de uma vida inteira com a indústria da moda e da beleza. Suas abordagens criativas giram em torno das técnicas de artes visuais que ela aprendeu. Sua criação e seu trabalho com cores evoluíram para um pleno amor pela moda, pelos cabelos e pela maquiagem. Iniciando como estilista de cabelos licenciada, Gina começou a se dedicar ao seu interesse na aplicação de maquiagem. Trabalhando com as principais companhias de cosméticos, Gina desenvolveu suas habilidades e seu repertório como maquiadora e progrediu para participações no cinema, na televisão e na mídia impressa. Ao se reinventar mais uma vez, Gina direcionou seu foco para a moda. Seu talento inato para o uso de cores e design criou um sólido entendimento da maquiagem transformadora. Além de sua vasta experiência, habilidade, capacidade artística e especialização, o talento natural de Gina, juntamente com sua percepção das cores e design, a inspirou a criar a própria marca de moda. GEGI é uma coleção de moda contemporânea com um toque clássico. Atualmente, Gina continua trabalhando com o mundo da moda – sempre aberta à criação de algo novo e inovador. É possível encontrar Gina nos bastidores da indústria da moda, trabalhando com uma equipe de maquiadores, envolvida na produção de um show ou um evento, ou na apresentação da coleção GEGI na “passarela” da moda.

Gina Boyce

Sheila McKenna

Sheila McKenna, presidente e fundadora da Kett Cosmetics, é uma veterana da indústria, com mais de 20 anos de experiência em maquiagem artística. Seu trabalho tem sido visto em filmes, televisão, mídia impressa, teatro, e nas passarelas. Ela é especialista no campo da maquiagem com airbrush e, em 2000, criou a linha Kett de produtos e equipamentos de airbrush. Hoje, a Kett Cosmetics é globalmente reconhecida e considerada uma marca essencial para os artistas profissionais, as academias de maquiagem, os estúdios e as redes de televisão.

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M I L A DY M A Q U I A G E M

Sandra Alexcae Moren Sandra Alexcae Moren, bacharel em educação, é educadora, consultora de salões/spas, autora, consultora de maquiagem e imagem na Kyron Spa & Salon Consulting (uma divisão da Chiron Marketing Inc.), e tem mais de 35 anos de experiência na indústria de beleza profissional. Como cosmetologista, educadora, juíza mestre no painel de juízes do Canadá, membro da Cosmetology Industry Association em British Columbia, ex-diretora de spa e autora, foi uma evolução natural auxiliar as pessoas em suas transformações pessoais e profissionais. Sandra vivenciou muitas oportunidades excitantes trabalhando nos setores de modelagem e moda, como estilista, maquiadora, consultora de imagem, coordenadora de eventos e modelo. A vivência, o trabalho e as viagens internacionais permitiram que Sandra descobrisse pessoalmente e pesquisasse a diversidade de mercado nas indústrias de salões/spas, educação, maquiagem, moda e modelagem. Os livros de Sandra, Spa & Salon Alchemy: The Ultimate Guide to Spa & Salon Ownership e Spa & Salon Alchemy: Step by Step Spa Proce dimentos, são vitais para qualquer profissional nessa indústria.

Suzanne Mulroy

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Suzanne Mulroy tem uma experiência de 25 anos nas indústrias de beleza e bem-estar, que a levaram à sua atual posição como gerente de desenvolvimento de mercado, na Milady. Ela começou sua carreira como maquiadora em Chicago – construindo uma clientela extensa e diversificada – e continua a compartilhar seu amplo conhecimento e compromisso com a indústria, ajudando centenas de pessoas a realizarem seus sonhos. Algumas de suas contribuições incluem: a produção de workshops na Fred Segal Beauty para profissionais e iniciantes interessados em se dedicar a uma carreira no cinema, na TV e na moda; direção de operações em dois spas multimilionários em Beverly Hills; supervisão de um território de vendas avaliado em 5 milhões de dólares; e viagens pelo mundo como palestrante internacional. Sua paixão e inspiração originam do desenvolvimento de programas e produtos projetados para revolucionar a indústria.

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S O B R E O S AU T O R E S

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Aliesh Pierce tem um histórico diversificado em educação, incluindo ter estudado Administração de Negócios na Fisk University. Ela é uma esteticista licenciada, maquiadora e consultora de beleza em empresas fabricantes de cosméticos. A Aliesh compartilha sua experiência com esteticistas em várias convenções/conferências, como ICES Long Beach e ICES Philadelphia, no evento Spa and Resort Expo, em Los Angeles e Nova York, assim como na CEA National Conference. Sua arte em maquiagem tem sido exibida na revista Elle italiana, e nas revistas Vogue, Essence e Les nouvelles esthétique & spa. Como consultora, ela orientou a Jafra Cosmetics International a expandir seu leque de cores para o mercado afro-americano e lançou toda uma gama de cores nos Estados Unidos e na Europa. Ela iniciou sua carreira como escritora entrevistando pessoas que sobreviveram a incêndios para a Burn Survivors throughout the World, uma fundação sem fins lucrativos. Aliesh continua a trabalhar como analista de beleza freelancer, empregando sua experiência em vários projetos de marketing.

Aliesh Pierce

Denise Podbielski atua na gratificante indústria da beleza e do bem-estar desde 1988, quando começou como cosmetologista e maquiadora. Em 1993, Denise se tornou uma Trucco Educator, na Sebastian International, onde ministrou aulas de maquiagem para artistas. Denise também é freelancer em diversas organizações, como Lancôme, Channel e Ultima II. Ela aprendeu suas habilidades como cabeleireira com Giulio Veglio. Em 2001, Denise se tornou uma esteticista licenciada no estado de Nova York, e começou a se dedicar à educação. Em 2003, passou a ensinar em uma escola de estética. À medida que sua paixão pela maquiagem evoluía, ela começou a ministrar treinamentos em maquiagem avançada para estudantes e outros profissionais licenciados. Em 2007, Denise criou a própria empresa, a Making Faces, onde atua como esteticista holística e clínica, maquiadora e consultora para bem-estar e nutrição. Em 2010, Denise continuou seus estudos em herbalismo, com Rosemary Gladstar. Em julho de 2011, Denise se tornou herbalista certificada e atualmente incorpora ervas naturais nos cuidados com a pele para consumidores e clientes. No momento, ela prossegue com sua educação holística e em seus estudos de aromaterapia para a pele, na East-West School for Herbal & Aromatic Studies, e está em processo de desenvolvimento da própria linha de cuidados com a pele baseados em aromaterapia.

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Denise Podbielski

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Susanne Schmaling

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Susanne Schmaling, L. E., é diretora nacional de educação para os Associated Skincare Professionals (Profissionais de Cuidados com a Saúde Associados) e ex-fundadora e diretora no Pacific Institute of Esthetics, situado em Oregon, assim como esteticista licenciada, maquiadora, técnica em unhas e instrutora. Susanne é a autora dos livros Milady’s Aesthetician Series: The Comprehensive Guide to Esthetic Equipment (2009) e Milady’s Aesthe tician Series: Aging Skin (2012), elogiados pela crítica. Com foco em ciências da pele, em terapias da pele dinâmicas e mensuráveis antienvelhecimento, e em técnicas holísticas em cuidados com a pele, o amplo conhecimento e a experiência de Susanne a transformaram em uma popular apresentadora em conferências e seminários no mundo todo. Como ex-criadora e proprietária de um premiado spa diário, sua carreira inclui extensa experiência em todos os aspectos da estética, terapias corporais em spas, maquiagem e tecnologia para unhas, assim como consultoria em spas, planejamento de currículos em escolas e design de spas.

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AGRADECIMENTOS Milady reconhece, com gratidão e respeito, os muitos profissionais que dedicaram seu tempo colaborando com esta edição e deseja estender sua imensa gratidão às seguintes pessoas que participaram desta edição: • Michelle D’Allaird, esteticista, proprietária de escola e consultora, por sua inestimável ajuda durante o processo de desenvolvimento do livro e por compartilhar todo seu tempo e seu conhecimento em maquiagem durante a seção de fotos para este livro. • Daesha Harris e Thomas Dragonette, da Visual Recollection, fotógrafos profissionais, cuja experiência em fotografia ajudou a dar vida a muitas desas páginas. Site: www.visualrecollection.com. • James Piraino, Cheri Rivette e toda a equipe da Hair & Body Essentials, em Clifton Park, Nova York, por dar as boas-vindas aos funcionários, aos modelos e a toda a equipe que participou das seções de fotos para este livro. • Thom Cammer e Kim Collea, maquiadores profissionais, por partilharem sua energia e sua paixão e realizarem a aplicação de maquiagem nos homens, incluindo contorno, maquiagem dos olhos e efeitos especiais, nas seções de fotos. Thom Cammer, www.thomcammer.com, e Kim Collea, www.kimcollea.com. • Alayne Curtiss, maquiadora profissional e proprietária da Make me Fabulous, em Ballston Spa, Nova York, por suas aplicações de maquiagem artisticamente inspiradas. Um profundo agradecimento a toda sua equipe de talentosos artistas e estilistas especializados em cabelos: Amy Bath, Kara Geske, Susan Truax, Angela Nickels e Kyle Garcia. • Diane Casey, proprietária da Esthetiques, em Saratoga Springs, Nova York, por generosamente efetuar o serviço de coloração de cílios nas seções de fotos. • Faith Maus, proprietária da Ginger Lashes, por seu incrível trabalho de aplicação de dramáticas extensões de cílios em nossas modelos, para o capítulo sobre cílios. • Erin K. Longton, estilista profissional, em Artistic Hair Design & Spa, Malta, Nova York, por seu excelente trabalho de ondulação de cílios. • Gina Boyce, designer na GEGI, por ser uma verdadeira inspiração em moda e pelo design de equipamentos e acessórios nos procedimentos de maquiagem fosca e luminosa. Ela também foi fundamental nas seções de fotos, atuando como especialista na aplicação de maquiagens glamorosas.

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• Aliesh Pierce, maquiadora profissional, por toda sua criatividade e orientação ao administrar e, até mesmo, efetuar aplicações de maquiagem nas seções de fotos, além de sua capacidade como escritora e autora – mais especialmente, com relação às técnicas de camuflagem. • Os proprietários e a equipe da Adephi Hotel em Saratoga Springs, Nova York, por sua hospitalidade e por permitir que nossa equipe tirasse fotos em suas belíssimas instalações. • Maria K. Hebert, Cayla Pratt, Sarah Prediletto e Alyssa Hardy, por seu trabalho dedicado em identificar, pesquisar e editar os “Perfis de carreira”, apresentando maquiadores bem-sucedidos em cada capítulo. Agradecimentos especiais aos membros do Painel de Consultoria para Controle de Infecções da Milady, que revisaram o manuscrito: • Barbara Acello, M. S., R. N., Denton, TX • Mike Kennamer, Ed. D., diretor para o desenvolvimento de mão de obra e habilidades de treinamento, na Northeast Alabama Community College • Leslie Roste, R. N., diretor nacional de educação e desenvolvimento de mercado, King Research/Barbicide, WI

Fornecedores de produtos • Your Name Cosmetics por generosamente fornecer uma ampla gama de maquiagem para a seção de fotos deste livro. A maior parte do material e da maquiagem utilizados e representados neste livro foi doada pela Your Name Cosmetics, site: www.yournamepro.com. • Kett Cosmetics por fornecer fotos passo a passo para o capítulo sobre o uso de airbrush, incluindo as fotos de produtos, aplicação de maquiagem básica e tatuagens de camuflagem. • Temptu Airbrush por contribuir com o equipamento de airbrush e suprimentos.

Revisores do livro Maquiagem Linda Bertaut, Bertaut Beauty, CA Peggy Braswell, Southeastern Technical College, GA Robin Roberts Cochran, Gadsden State Community College Ayers Campus, AL Kimberly Coleman, Aspire Beauty Academy, MO Rhonda Cummings, Diretora de Educação Avançada, na Face Forward Inc., MA Alayne G. Curtiss, Make Me Fabulous, NY

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AGRA DEC IME NTO S

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Pamela Earle, presidente da Complections International Academy, Ontรกrio, Canadรก Bianca Felice, Keiser Career College & High Brow Studio & Skin, FL Cindy German-Day, Nuance Skin Boutique, GA Jeanne Healy, Carolina Skin Care Academy, Inc., SC Kim Jarrett, instrutor, B Street Design, KS Helen LeDonne, Santa Monica College, CA Yolanda Matthews, The Cosmetology Connection & Consulting Services, TX Elizabeth Myron, FL Denise Podbielski, Making Faces, NY Denise Sauls, Lurleen B. Wallace Community College, AL Karen Sutera, Karen Sutera Salon, NY Madeline Udod, Eastern Suffolk BOCES, NY Daria Wright, Beauty Aficionado, IL Tamara Yusupoff, Bellus Academy: The Academy of Beauty and Spa, Advanced Skin Care Training Center, CA

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CAPÍTULO A EVOLUÇÃO DA ARTE DA MAQUIAGEM

CAPÍTULO CONTROLE DE INFECÇÕES: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS

CAPÍTULO ANATOMIA E FISIOLOGIA DA FACE

CAPÍTULO FERRAMENTAS PROFISSIONAIS

CAPÍTULO TEORIA DAS CORES

CAPÍTULO ATENDIMENTO AO CLIENTE

PRINCÍPIOS DA MAQUIAGEM

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CAPÍTULO

A evolução da arte da maquiagem

Objetivos de aprendizagem Depois de concluir este capítulo, você será capaz de: OA1 Identificar a introdução dos primeiros produtos para maquiagem. OA2 Conhecer os ingredientes utilizados nas primeiras formulações de maquiagens. OA3 Identificar os principais responsáveis pela inovação e pelo crescimento dos cosméticos. OA4 Compreender a função que a maquiagem tem desempenhado na beleza, no status e na identidade das pessoas, desde 4000 a.C.

Principais termos carmim garotas burlescas

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galena mesdemet

palidez udju (malaquita)

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ESBOÇO DO CAPÍTULO ➤

Por que estudar a evolução da arte da maquiagem?

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A imagem da maquiagem

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Um futuro na maquiagem

➤

A linha de tempo evolutiva Uma era em constante transformação

➤

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M I L A DY M A Q U I A G E M

Perfil de carreira Stephanie Navarro foi intransigente em sua busca por uma carreira de sucesso na maquiagem artística. Quando tinha apenas 17 anos, ela se mudou para Los Angeles e trabalhou durante longas horas para se sustentar e transformar seu sonho em realidade. Nos últimos anos, ela tem realizado maquiagem para importantes fotógrafos, como David Christopher Lee, e em filmes de longa-metragem, como Redenção. Trabalhando atualmente como maquiadora freelance, Stephanie continua aumentando sua lista de clientes e perseguindo o sucesso. “Quando estou trabalhando, adoro encontrar novos grupos de pessoas, ser criativa e sujar meus pincéis de maquiagem. Sou maquiadora e cabeleireira freelance em Los Angeles. Estou no estágio inicial de minha carreira, mas já trabalhei em diversos projetos relacionados a filmes para cinema, televisão, comerciais e sessões de fotos. Quando não estou trabalhando, permaneço produtiva atualizando meu site e meu currículo, colocando minhas contas em dia e mantendo meus contatos. “Iniciei meu trabalho nos arredores de Chicago, Illinois. Eu não tinha a menor ideia de que aplicar maquiagem era algo que podia ser feito como uma carreira fora dos salões de beleza. Quando eu tinha somente 15 anos, ajudei um amigo a fazer um filme de curta-metragem, trabalhando como maquiadora assistente. O trabalho durou muitas horas e não recebi nada por ele; depois de seis dias pediram que eu continuasse e acabei completando quatro semanas no projeto. Fiquei muito empolgada em participar de um processo de filmagem. Continuei trabalhando em filmes de curta-metragem até que me mudei para Los Angeles. “Assim que concluí o segundo grau, e, com a per-

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Stephanie Navarro

missão de meus pais, mudei para Los Angeles, Califórnia, aos 17 anos, para me dedicar à minha carreira de maquiadora. Fiz minha matrícula em um curso de cosmetologia antes de iniciar na escola de maquiagem. Diziam-me que trabalhar como cabeleireira e maquiadora garantiria mais oportunidades de trabalho em um mercado competitivo. Depois que me formei, encontrei emprego em um salão para fazer maquiagens e sobrancelhas e assim me sustentar. Foi então que me inscrevi na escola de maquiagem. “Havia algo a aprender em cada experiência de trabalho. Algumas vezes, um dia que começava de modo estressante me fazia enfrentar um novo desafio e me mostrava novas habilidades que eu nem imaginava ter. Eu costumava não me sentir à vontade fazendo penteados extravagantes, até que comecei a trabalhar com uma modelo que tirava fotos para uma revista, e o fotógrafo decidiu, num piscar de olhos, que queria uma mudança no estilo do cabelo. Terminei criando o visual Maria Antonieta que ele queria, e todos adoraram. “Tive vários mentores ao longo de minha carreira. Auxiliei Lauren Lee em meu primeiro filme, e ela me ensinou os princípios básicos antes que eu tivesse qualquer treinamento ou experiência. Trabalhei com Farrah Moorhouse durante um ano em um salão; ela me treinou habilidosamente em técnicas para depilar sobrancelhas com cera ou retirá-las com pinça, e também a vender a maquiagem que eu estava aplicando. Ajudei Aliesh Pierce, maquiadora experiente, que aprimorou minhas técnicas de maquiagem em várias tonalidades de pele. “Sou grata por ter conseguido viver em Los Angeles e me sustentar como maquiadora freelance. A cada mês que passa, percebo que meus objetivos estão sendo atendidos e que minha carreira continua a progredir. Quer eu esteja colaborando para este livro ou trabalhando com alguém que vi no cinema, sinto que continuo a realizar meus sonhos enquanto minha carreira continua a florescer.”

www.stephanienavarro.com. /Keiroz Photography.

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C A P Í T U LO 1 • A E V O LU Ç ÃO D A A R T E D A M AQ U I AG E M

A maquiagem certamente não é nada nova no mundo moderno. Cosméticos e produtos de higiene pessoal têm sido utilizados desde os tempos antigos. Desde 3000 a.C., os egípcios utilizavam cosméticos feitos de óxido de ferro, delineador, pó de malaquita verde e ocre. Durante alguns dos mais tumultuosos períodos da história, apenas alguns itens permaneceram constantemente disponíveis, e o batom foi um deles. Eventos atuais, entretenimento e indivíduos famosos desempenharam um papel em influenciar as tendências da maquiagem e da moda.

Maquiadores devem estudar e ter um completo entendimento da evolução da arte da maquiagem, porque: à A arte da maquiagem tem sido uma influência cultural desde o ano 4000 a.C. à A compreensão da evolução da maquiagem ajudará os maquiadores a entender e apreciar completamente as tendências da atualidade. à Com a mídia pressionando a ideia de que “imagem é tudo”, os maquiadores devem entender por quê.

A IMAGEM DA MAQUIAGEM Nos muitos séculos de existência da maquiagem, tendências, estilos, cores e técnicas continuam a se modificar, criando um mundo todo próprio para a maquiagem. Atualmente, a sociedade enfatiza demais a imagem e a aparência. As primeiras impressões influenciam o modo como uma pessoa escolherá para interagir com outra. De acordo com a consultora de negócios Carol Kinsey Goman, Ph.D., “em questão de segundos uma pessoa pode estabelecer sua impressão a respeito de outra” (Figura 1–1). Tudo, desde o vestuário, a maquiagem e o cabelo, até o modo como uma pessoa caminha, fala e se posiciona, é avaliado. As pressões da mídia e sociais reforçam a atitude de que “imagem é tudo”, e essa ideia é evidente nos números que representam as vendas de cosméticos. De acordo com a companhia de pesquisa de mercado Euromonitor International, as vendas mundiais de cosméticos coloridos excederam os US$36 bilhões em 2007, e aproximadamente US$10 bilhões resultaram apenas das vendas de maquiagem para os olhos. O desejo de ter uma beleza que não envelhece é fenomenal, especialmente com a maior conscientização por parte dos consumidores, as preocupações em não envelhecer e as publicações de revistas e blogs de beleza. Este é o momento ideal para se aprofundar nessa profissão atemporal.

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Recollection.

POR QUE ESTUDAR A EVOLUÇÃO DA ARTE DA MAQUIAGEM?

igura 1–1 As primeiras F impressões são tudo na indústria da maquiagem.

REGULAMENTAÇÃO

ALERTA No Brasil não existe uma regulamentação para a profissão de maquiador. É importante que o profissional realize cursos de qualificação e atenda às Normas de Biossegurança exigidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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UM FUTURO NA MAQUIAGEM

É bem provável que você esteja atuando como maquiador há muito tempo, praticando em seus amigos e em sua família. Você está em uma busca interminável por pessoas que lhe permiti mudar a aparência delas? Se estiver, então tem talento e está no caminho certo em sua carreira. Existe uma razão pela qual os maquiadores são chamados de “artistas” e não de profissionais da maquiagem ou técnicos em maquiagem. A maquiagem é realmente uma arte e, como arte, requer visão para cores, simetria e definição, e a capacidade de ver e pensar de modo original. Maquiadores habilidosos descobrirão que o caminho de suas carreiras pode levá-los em muitas direções. Neste exato momento, você pode ou não saber exatamente para onde quer conduzir sua carreira de maquiador, mas uma coisa é certa: se mantiver a mente aberta e trabalhar muito, poderá se descobrir em lugares que estão além de seus sonhos. No Capítulo 19, Sua imagem profissional, e no Capítulo 20, O ramo da maquiagem, são discutidos detalhadamente diversos caminhos para sua carreira, mas verifique as muitas opções a seguir.

igura 1–2 Você pode trabalhar F vendendo maquiagem em uma loja de departamentos.

igura 1–3 Trabalhar com alta F moda e fotografia sempre será excitante.

• Maquiador freelancer • Noivas • Fotografia • Vídeo • Shows, concursos, promoções, eventos especiais • Spas, salões e clínicas de estética (Figura 1–2) • Centros técnicos • Artista maquiador internacional • Indústria de cosméticos: • Maquiagem artística • Educador/instrutor • Necromaquiagem • Desenvolvedor de produtos • Especialista em camuflagens • Maquiador especializado: • Foto e passarela (Figura 1–3) • Editoriais • Televisão e HD • Vídeos • Teatro A lista de oportunidades é quase interminável, e diariamente são criados novos conceitos e carreiras em maquiagem. Você pode até mesmo ter a oportunidade de criar sua própria posição na indústria – como técnico da empresa (não como responsável pela produção ou pelo desenvolvimento do produto).

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As profissões mais originais e empolgantes têm uma história em constante transformação e evolução, que inclui inspiração e atitude. A profissão de maquiador tem evoluído ao longo de milhares de anos, em que mulheres e homens vêm se esforçando para criar status e identidade. E esse esforço continua nos dias de hoje.

A arte da maquiagem tem evoluído desde o uso de ingredientes naturais, como cobre, minério de chumbo, arsênio, mercúrio, polpas de frutas esmagadas e fósforos queimados, até o uso de produtos sintéticos e minerais da atualidade. O desejo de ter a beleza ideal – e os produtos cosméticos utilizados para criá-la – resultou no uso de produtos que causam risco à vida, como arsênio, chumbo e mercúrio. Até sanguessugas já foram utilizadas para dar uma aparência pálida, considerada bela em algum momento na história. Para os praticantes e clientes da atualidade, essa indústria de bilhões de dólares já percorreu um longo caminho com seus produtos e técnicas.

Pintura facial africana A pintura facial tribal africana é um aspecto estabelecido e historicamente significativo de uma cultura tribal que data dos tempos antigos (Figura 1–4). Frequentemente utilizados durante cerimônias ou em tempos de guerra, os cosméticos naturais serviam não somente como forma de expressão, mas também como meio de comunicação entre tribos diferentes. Embora os cosméticos fossem mais comumente aplicados na face, algumas tribos iam para as batalhas ou cerimônias usando apenas uma tanga e pinturas cobrindo todo o corpo. As cores tipicamente utilizadas eram vermelho, azul, amarelo e branco. Essas cores eram derivadas de matérias-primas – como raízes, rochas e argila – coletadas no ambiente local.

A LINHA DE TEMPO EVOLUTIVA igura 1–4 Uma forma de F pintura facial tribal africana.

VOCÊ SABIA? Muitas culturas tribais africanas utilizavam pinturas faciais para ocasiões como o nascimento de uma criança, como sinal de amor e pureza, e para significar um rito de passagem para a fase adulta. Essas aplicações ainda são utilizadas hoje em dia por muitas culturas tribais no continente africano.

Embora as culturas tribais africanas provavelmente tenham utilizado cosméticos durante muitos séculos antes dos egípcios, seu primeiro uso registrado remonta aproximadamente ao ano 3000 a.C., no período da primeira dinastia egípcia. Os egípcios da classe alta acreditavam que decorar os olhos de uma pessoa, assim como outras características faciais, era um meio de embelezar e de se distinguir das classes inferiores. A maquiagem nos olhos era utilizada diariamente por homens e mulheres e fazia parte de sua rotina de preparação no dia a dia (Figura 1–5).

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Os egípcios

Figura 1–5 Maquiagem de uma mulher egípcia.

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Os antigos egípcios não eram os únicos a usar maquiagem, a qual não se restringia somente aos olhos. As antigas mulheres na Mesopotâmia esmagavam joias semipreciosas e as utilizavam para decorar seus lábios. Argila vermelha misturada com água era empregada para colorir suas bochechas, e a hena era utilizada para tingir suas unhas de laranja ou amarelo.

VOCÊ SABIA? O termo cosmetae (em latim) era utilizado para descrever escravos romanos que eram responsáveis por banhar, vestir e adornar homens e mulheres daquela era.

VOCÊ SABIA?

Figura 1–6 Paleta de maquiagem do Egito antigo.

Na verdade, o uso de maquiagem nos olhos estava associado a aspectos espirituais, por isso, até mesmo os pobres faziam tudo o que podiam para decorar seus olhos. A separação de classes não ocorria necessariamente do uso da maquiagem nos olhos, mas das despesas e da qualidade dos produtos em si, especialmente os aplicadores e os frascos. As primeiras cores de maquiagem nos olhos foram o preto e o verde. A mesdemet foi a primeira sombra negra para os olhos criada pelos egípcios com a utilização de galena, minério de chumbo de cor cinza-azulado que, nos tempos antigos, era extraído da região costeira do Mar Vermelho. Os egípcios utilizavam udju, também conhecido como malaquita, minério de cobre verde-escuro, extraído do Deserto do Sinai, nos tempos antigos, para delinear as pálpebras inferiores. Apesar de aplicarem maquiagem nos olhos para se embelezarem, os egípcios acreditavam que sua limpeza e beleza os conectavam à sua espiritualidade e os ajudavam a afastar o mal. É interessante observar que o mesdemet não apenas era utilizado para afastar os espíritos indesejados, mas também atuava como repelente de insetos e desinfetante, mantendo insetos afastados e reduzindo infecções nos olhos. Para escurecer ainda mais os olhos e delineá-los, os egípcios criaram a maquiagem kohl – produto cosmético feito de minérios de chumbo e cobre, amêndoas queimadas, cinzas e vários outros ingredientes – e a utilizavam como um delineador (Figura 1–6). O kohl tinha uma consistência de pó, e, utilizando um pequeno bastão, ele era cuidadosamente aplicado em torno dos olhos em um formato de amêndoa, acentuando o tamanho e o formato dos olhos. OA1

Os gregos e os romanos Os gregos também se aprofundaram no uso de cosméticos. Eles eram completamente fascinados pela aparência e beleza dos egípcios, e logo adotaram os usos, as técnicas e os produtos egípcios. No entanto, o uso de cosméticos pelos gregos ocorria por motivos estéticos, em vez de espirituais.

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Os romanos adoravam cosméticos, cores, extravagância e o embelezamento do corpo inteiro. De banhos luxuosos a excêntricas formulações cosméticas (eles fabricavam polidores de unhas a partir de sangue e gordura de ovelhas aquecidos), os romanos impulsionaram o uso de cosméticos para uma nova era.

A Idade Média À medida que a popularidade da maquiagem aumentou, também cresceu a emergência dos cosméticos como símbolos de status. Do século V ao XV em diante, a pele pálida era sinal de riqueza e status. Essa aparência tão almejada levou muitas mulheres europeias do século XIX a tomar medidas drásticas; elas faziam sangria nelas mesmas para ficarem pálidas utilizando sanguessugas. Por outro lado, influenciadas pelo desejo da alta classe de alcançar a palidez, prostitutas espanholas, durante esse período, utilizavam maquiagem cor-de-rosa para ressaltar seus traços. Apesar de a maquiagem ser um símbolo de status durante a Idade Média, líderes religiosos desaprovavam com veemência o uso de cosméticos, acreditando que essa prática era pecaminosa e imoral.

VOCÊ SABIA?

A Renascença italiana

Os índios americanos também aplicavam cosméticos naturais em seus cavalos para comunicar seu posto durante períodos de guerra.

O período da Renascença italiana, assim como a Idade Média, idea lizava compleições pálidas. Como sinal de riqueza e status social, homens e mulheres usavam pinturas à base de chumbo e pó feito de arsênio para empalidecer a fisionomia (Figura 1–7). As mulheres no século XIII acentuavam sua aparência pálida com batom rosa-claro. Essa aplicação mais óbvia da maquiagem mostrava que uma família tinha os meios para pagar por cosméticos sintéticos.

Cosméticos dos índios americanos

O aumento dos mercados de comércio no século XV levou ao financiamento de expedições para descobrir novas rotas comerciais marítimas.

Figura 1–7 Uma mulher com rosto pálido da Renascença italiana.

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Figura 1–8 Um exemplo de pintura facial dos índios americanos.

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VOCÊ SABIA? Durante a Era Elisabetana, na Europa, o desejo de ter uma fisionomia pálida continuou (Figura 1–9). No final da Era Elisabetana e no início da Era Stuart, um surto de doenças deu às pessoas uma nova admiração por bochechas rosadas e uma cor saudável.

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Foi durante uma dessas expedições, no ano de 1492, que Cristóvão Colombo viajou para os continentes americanos e descobriu os nativos daquelas terras. Antes de a palavra escrita ser transcrita na superfície de pedras, as tribos de índios americanos cobriam seus corpos com padrões e cores para comunicar status e intenções. A aplicação de cosméticos no rosto e no corpo de membros das tribos era realizada em todas as ocasiões especiais, de cerimônias religiosas a declarações de guerra. Cada tribo tinha um estilo e um visual exclusivos de pintura facial que seguiam uma aplicação ritualística, de acordo com a tradição de seus ancestrais (Figura 1–8). De modo similar à cultura tribal africana, a cultura das tribos de índios americanos incluía cosméticos feitos de materiais naturais brutos coletados em seu ambiente. Alguns dos materiais mais comuns incluíam várias plantas, polpas de frutas, argila e, até mesmo, fezes de patos.

A Era Stuart

Figura 1–9 A rainha Elizabeth.

Enquanto uma nova cultura estava sendo estabelecida nas Américas, a cultura europeia continuava a evoluir. Durante a Era Stuart e o reinado de Carlos II, o desejo de ter uma fisionomia pálida teve uma breve pausa, quando cosméticos mais pesados e bases mais escuras se tornaram populares. Nesse período, muitas pessoas tinham a pele pálida em decorrência de permanecerem muito tempo dentro de suas casas, devido a doenças ou epidemias. A aparência um pouco mais escura e as bochechas rosadas, que se tornaram populares nesse período, significavam tom e cor de pele saudáveis. (Figura 1–10).

O século XVIII: a Restauração Francesa

Figura 1–10 A esposa do rei Carlos II exibindo a aplicação de cosméticos pesados.

No século XVIII, as pessoas tinham opiniões diferentes a respeito do uso da maquiagem. Os cosméticos utilizados para empalidecer as faces eram produzidos a partir de ingredientes tóxicos, incluindo chumbo e carbonita, e muitos problemas e doenças de pele eram atribuídos ao seu uso. Nesse período, surgiram o ruge e o batom, mas seu uso não era popular entre as classes mais altas. As mulheres saudáveis, espirituosas e divertidas eram as únicas a utilizar ruge e batom vermelhos, e muitas pessoas daquela época consideravam essas características um símbolo de prostituição e devassidão.

O século XVIII: Inglaterra Como a maquiagem tinha uma reputação tão terrível, como símbolo de prostituição e decadência moral, no final do século XVIII, o Parlamento britânico aprovou uma lei que determinava que a mulher seria levada a julgamento pela prática de bruxaria, caso usasse batom. Uma

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segunda lei foi aprovada para permitir a anulação de um casamento se a noiva usasse batom antes do dia seu casamento.

As gueixas são, reconhecidamente, figuras históricas, que usavam maquiagem complexa. Desde seu distinto estilo de vestuário (quimonos) até sua maquiagem facial com um branco típico da porcelana, essas mulheres se tornaram figuras duradouras e emblemáticas na história da arte da maquiagem. As gueixas dedicavam horas de preparação e aplicação para conseguirem a aparência desejada de sua profissão como artistas e artesãs na sociedade japonesa. Primeiro, as mulheres removiam suas sobrancelhas, geralmente utilizando uma técnica conhecida como rosqueamento. A cor branco-porcelana de sua pele era criada com o uso de pós à base de arroz ou chumbo, misturados com água para formar uma pasta, que era aplicada como uma camada espessa cobrindo a face e a nuca. A partir dessa camada básica, os traços dramáticos ficavam bastante realçados. A aplicação final de cosméticos incluía sobrancelhas pretas pintadas no alto da testa, lábios corados de vermelho com suco de cártamo, e olhos delineados com carvão (Figura 1–11).

Gueixas

Figura 1–11 Uma jovem gueixa.

Durante a Era da Regência, enquanto a maioria das mulheres usava maquiagem diariamente, a maior parte dos homens não usava mais. A maquiagem havia sido feminizada, e os únicos homens que continuavam a usá-la eram os da classe alta. Nessa era, a palidez ou aparência embranquecida, sem cor, permanecia desejável porque representava uma vida de lazer. Costumava-se dizer que a pele bronzeada era sinal de que a pessoa trabalhava externamente e, desse modo, representava ser de classe econômica inferior. Pessoas ricas – que podiam ficar dentro de suas casas, sem tomar sol – eram premiadas com uma pele pálida, que simbolizava riqueza e uma classe superior (Figura 1–12). Quando as mulheres, mesmo aquelas que viviam nas regiões rurais, saíam de suas casas, procuravam cobrir todas as áreas expostas de sua pele: usavam gorros, luvas, cachecóis, e carregavam guarda-sóis. Os clareadores de pele ainda eram produzidos a partir de ingredientes tóxicos, como chumbo e mercúrio, e ainda representavam uma ameaça à saúde — porém, muitas pessoas continuaram a utilizá-los na tentativa de ter pele branca. Outras receitas de maquiagens dessa época usavam ervas, flores, gordura, conhaque, vegetais e polpas de frutas esmagadas. Alguns dos primeiros cosméticos produzidos comercialmente foram desenvolvidos nos idos de 1800 por farmacêuticos locais, conhecidos como boticários. Mesmo que os boticários geralmente trabalhassem para manter as pessoas saudáveis, muitas de suas criações

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A Era da Regência

Figura 1–12 Mulher da classe alta com uma compleição pálida.

VOCÊ SABIA? A conhecida cortesã Catherine “Kitty” Fisher, falecida em 1767, provavelmente morreu por usar produtos para embranquecimento da pele que continham toxinas.

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VOCÊ SABIA?

Durante muitos séculos, os homens comumente usavam uma variedade de cosméticos. O rei Jorge IV, por exemplo, não somente usava maquiagem, mas também investia uma pequena fortuna em cold creams, pós e misturas de pastas.

Figura 1–15 Uma mulher da Era Vitoriana.

Carmim, ácido vermelho brilhante produzido por cochonilhas, era utilizado como colorante cosmético em batons desde o século XIX. As cochonilhas vivem em cactos no México e na América Central e produzem essa cor para afastar outros insetos (Figura 1–13).

VOCÊ SABIA?

Figura 1–13 Cochonilhas em uma folha de cacto.

Figura 1–14 Frascos de boticários.

cosméticas continham ingredientes altamente perigosos e venenosos, como mercúrio, ácido nítrico e beladona. Atualmente, os boticários ainda são conhecidos por produzirem remédios homeopáticos; contudo, agora utilizam ingredientes naturais, como ervas, flores e plantas, para produzir cremes e remédios medicinais para problemas e doenças de pele (Figura 1–14).

A Era Vitoriana A Era Vitoriana durou de 1837 a 1901, e nesse período a rainha Vitória fez diversas declarações associando o uso de cosméticos a atrizes e prostitutas, duas classes de pessoas que eram amplamente consideradas sinônimos. Qualquer alteração na cor natural da pele era desaprovada, por isso, cosméticos comerciais não estavam amplamente disponíveis. Por causa disso, as mulheres esfregavam suco de beterraba em suas bochechas para criar uma aparência corada natural. As mulheres também costumavam tirar suas sobrancelhas com pinças, massagear óleo de castor nos cílios e usar pó de arroz para empoar o nariz. Apesar de batons coloridos não serem utilizados, uma pomada clara era aplicada aos lábios para dar a eles um brilho acetinado. Outras mulheres, mais discretas, simplesmente davam alguma cor às faces com ligeiros beliscões, quando ninguém estava olhando. O uso da maquiagem começou a conquistar aceitação e popularidade sociais. A maquiagem de cores intensas, cobrindo todo o rosto, ainda era desaprovada por muitos e, até mesmo, considerada um sinal de moral questionável, mas a maquiagem que dava uma aparência saudável e natural, com beliscões nas bochechas, estava rapidamente ganhando aceitação (Figura 1–15). OA2

O século XIX A virada do século viu amplas mudanças acontecerem no mundo da beleza e dos cosméticos. O desejo de ter uma aparência jovem, saudável e

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natural continuava, levando a aumentar os investimentos no cuidado pessoal e na aparência. Em 1896, foi produzida a primeira marca comercial de creme facial. Uma mulher empreendedora, conhecida como sra. Francis Henning, abriu um dos mais famosos salões da história, o House of Cyclax, em South Molton Street, Londres. Nessa época, a prática de ir aos salões de beleza não era aceita, e as mulheres tinham de entrar furtivamente pela porta dos fundos para não serem vistas e reconhecidas em sua tentativa de ganharem uma aparência mais bela e natural. A sra. Henning vendia suas próprias misturas de cremes e cosméticos faciais, que logo passaram a ser comercializadas como a marca da Cyclex Cosmetic. A marca Cyclex Cosmetic não apenas continua sendo comercializada, como também em 1961 recebeu (e ainda detém) a Royal Warrant (Certificação Real), concedida por sua majestade, a rainha Elisabeth II. A Royal Warrant é um selo de distinção e reconhecimento, e é dado somente a companhias que fornecem produtos para a família real.

O século XX Durante o início do século XX, ocorreu a verdadeira revolução da maquiagem, que se tornou moda nos Estados Unidos e na Europa, devido à influência das estrelas do balé e do teatro, e passou a ser ainda mais popular com o surgimento da indústria do cinema e das estrelas de Hollywood. Essas eras lançaram as bases para a liberdade criativa das mulheres, aumentando sua própria beleza. A pele pálida das eras antigas passou por uma reviravolta completa. A riqueza e a elite começaram a passar seu tempo livre viajando e se divertindo nas praias e nas estâncias recém-criadas. Como resultado, uma fisionomia bronzeada se tornou um sinal de riqueza e prosperidade.

1901-1920 No início do século XX, avanços nas aplicações de cosméticos começaram a surgir rapidamente. Durante anos, as mulheres haviam utilizado máscaras feitas em casa. Esse método cosmético feito em casa consistia em colocar grânulos quentes de cera nas pontas dos cílios para aumentar seu comprimento, espessura e cor. No princípio do século XX, T. L. Williams produziu a primeira máscara para venda no varejo, que recebeu o nome de sua irmã, Maybel. Atualmente, essa companhia é conhecida como Maybelline. Nesse período, os batons deram um salto e passaram a ser apresentados em um novo estojo de metal, que foi projetado por Maurice Levy, e foram lançados os primeiros pós compactos, acompanhados de seu espelho e aplicador – um produto que ainda hoje é utilizado. A confiança das mulheres continuou a aumentar, juntamente com seu desejo de criar uma aparência mais jovem e mais bonita. Os cosméticos não eram mais vendidos secretamente em salões particu-

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VOCÊ SABIA? A California Perfume Company foi fundada em 1886 por um ex-livreiro, David H. McConnell, que queria dar às pessoas a oportunidade de deixar de trabalhar em empregos na agricultura e em fábricas para se tornarem os próprios chefes. Em 1939, a California Perfume Company passou a se chamar Avon, que hoje é vendida em 134 países e rende aproximadamente US$ 8 bilhões em vendas anuais.

VOCÊ SABIA? A maquiagem permanente, que hoje em dia é considerada uma tendência avançada, na verdade teve seu início há mais de cem anos. No começo do século XX, um inglês chamado George Burchette se tornou um dos primeiros artistas profissionais em tatuagem amplamente conhecidos. Também conhecido como “O Doutor Beleza”, Burchette foi um dos primeiros a tatuar batom em lábios de mulheres.

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lares; em vez disso, aos milhares, as mulheres usavam cosméticos abertamente. Como resultado, as vendas de serviços em salões aumentaram vertiginosamente. O primeiro salão a exibir abertamente e a vender cosméticos no varejo, Selfridges, foi aberto em 1909, em Londres, por um cidadão de Wisconsin, Harry Gordon. A loja principal de Selfridges ainda hoje está aberta, monopolizando 50 mil metros quadrados em Oxford Street, e tem de tudo, desde produtos cosméticos e para salões até roupas, sapatos, brinquedos, mobílias, joias e utilidades domésticas.

Figura 1–16 Os lábios em forma de “arco de cupido”, perfeitamente formados.

Figura 1–17 Uso do primeiro curvador de cílios para maquiagem.

Figura 1–18 Uma bela mulher aplicando batom vermelho-escuro, um símbolo de maturidade, na década de 1930.

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A década de 1920 Os “Loucos Anos Vinte” pertenceram às garotas burlescas, um novo tipo de mulher! As garotas burlescas eram mulheres do norte dos Estados Unidos, urbanas, solteiras, jovens e de classe média, da década de 1920, que tinham os próprios empregos, renda disponível, e eram independentes. O estilo burlesco – que era caracterizado por olhos negros, batom vermelho e unhas pintadas de vermelho – contribuiu para a liberação das mulheres e para o início da venda massiva de cosméticos. Coco Chanel, uma famosa designer que passava seu tempo de folga se divertindo em Monte Carlo e na Riviera Francesa, criou a crença generalizada de que a pele bronzeada representava grande sofisticação. Nessa época, produtos para falso bronzeamento foram desenvolvidos e se tornaram uma moda popular entre a elite e os ricos. Os batons também passaram a representar um papel totalmente novo nessa década. Foram criadas novas cores de batons, e vários tons de vermelho começaram a ser utilizados. Utilizando a técnica do “arco de cupido”, os batons eram cuidadosamente aplicados aos lábios, com base na inspiração da atriz Clara Bow, a fim de criar um formato perfeitamente feminino (Figura 1–16). Durante a década de 1920, de modo muito semelhante ao que ocorre hoje, os lábios e os olhos passaram a receber maior atenção quanto ao uso de cosméticos. Durante anos, as mulheres utilizaram diversos ingredientes para realçar os olhos. Essa era introduziu os primeiros curvadores de cílios, Kurlash (Figura 1–17). Embora fossem caros e difíceis de utilizar, ganharam instantaneamente uma posição no mercado — poucos clientes se dissuadiam comprá-los por causa do preço! A década de 1930 Na década de 1930, Elizabeth Arden abriu um salão de beleza; um novo tipo de salão que ajudou as mulheres comuns a ter acesso a uma variedade de cores e tipos de maquiagem, e isso impulsionou outras companhias de cosméticos a criar uma vasta gama de cores de batons. A contínua disponibilidade, a ampla escolha e aceitação do batom o posicionaram como um símbolo de sexualidade e maturidade femininas (Figura 1–18). Nessa época, o uso de batom por

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garotas adolescentes certamente era desaprovado pelos adultos e visto como um ato de rebeldia. Uma edição de 1935 da revista Vogue apresentava mulheres turcas delineando seus olhos com hena de cor intensa em um formato amendoado, de modo muito semelhante ao que os antigos egípcios faziam (Figura 1–19). A popularidade da revista decolou na indústria da alta moda e levou à criação do termo vamp, por causa da semelhança entre os olhos apresentados pelas modelos da revista e os dos vampiros, delineados em preto.

A década de 1950 Na década de 1950, os cosméticos passaram a ser considerados de enorme importância para muitas mulheres, criando a necessidade de uma ampla variedade de tipos de cosméticos; e a publicidade cresceu juntamente com essa diversidade. Por um curto período, foram utilizados recipientes descartáveis para batons, mas rapidamente o foco mudou dos lábios para os olhos, como resultado dos olhos de gato de Audrey Hepburn (Figura 1–20). As garotas glamorosas de Hollywood, como Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor, causavam um enorme impacto nos estilos de beleza. Bridget Bardot, atriz francesa, captou a atenção do mundo com seus olhos sensuais, escuros, e seus lábios pálidos. Para acentuar ainda mais os olhos, foram introduzidas diversas cores no mercado. Azul, verde e até mesmo maquiagem púrpura ganharam popularidade em relação às cores mais comumente utilizadas, o marrom e o preto. A década de 1960 Os anos 1960 foram uma década voltada para a juventude, com o nascimento dos baby boomers (crianças nascidas durante a explosão populacional nessa década) e a definição desse período como sua própria era. Cada contracultura desse período tinha seu próprio estilo inovador. Surgiu uma variedade de visuais populares de maquiagem

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F igura 1–19 Uma mulher moderna do Oriente Médio com os olhos delineados com hena.

A década de 1940 A Segunda Guerra Mundial tornou necessário que as mulheres trabalhassem em um universo tipicamente dominado por profissões masculinas, tais como engenharia e pesquisa científica. Hazel Bishop, especialista em química orgânica que atuava em Nova York e Nova Jersey, focou suas habilidades nos cosméticos e, no final da década de 1940, criou o primeiro batom de longa duração, chamado batom que não borra (no-smear, em inglês). Com a ajuda de um anunciante local, Raymond Specter, o negócio de batons de Bishop prosperou. Durante a guerra, muitas pessoas procuraram uma fuga em filmes e teatros. Como resultado, os visuais e os estilos das estrelas de cinema começaram a definir tendências para o visual e o estilo da população em geral.

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Figura 1–20 Audrey Hepburn.

VOCÊ SABIA? Na década de 1930, em Hollywood, profissionais começaram a ser contratados especificamente para aplicar maquiagem; foi quando teve início a carreira de maquiador.

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Figura 1–21 Uma jovem mulher no estilo da década de 1960 exibindo um visual de tendência modernista (mod).

VOCÊ SABIA? A Max Factor & Company é uma empresa de cosméticos fundada em 1909 por Maximilian Faktorowicz (1877–1938), cosmeticista judeu-polonês a quem se credita a criação do termo maquiagem. Ele dedicou anos à elaboração de formulações para cosméticos e, quando chegou a Los Angeles, ficou chocado com a aparência e a maquiagem dos atores e das atrizes. Como resultado, a Max Factor criou a primeira maquiagem projetada para não rachar ou endurecer nem mesmo durante as performances mais longas; atualmente esse produto é conhecido como maquiagem pancake.

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– desde a aparência natural dos hippies até os visuais intensos e dramáticos da tendência modernista (mod). Representando a luta pela liberdade, pelo amor livre e a liberação social, a maquiagem pretendia dar uma aparência natural (nos casos em que se usava maquiagem), mas o uso de cores vibrantes e imagens pintadas no rosto e no corpo certamente foi popular. As contraculturas das décadas de 1960 e 1970 usavam maquiagem como uma forma de expressão, particularmente, com o crescente movimento para a liberação feminina. Algumas pessoas envolvidas no movimento feminista usavam bem pouca maquiagem, porque associavam os cosméticos ao fato de se tratar as mulheres como objetos sexuais, e não como indivíduos; elas acreditavam que a maquiagem colocava as mulheres em um status de segunda classe. Outras feministas acreditavam que a maquiagem podia acelerar a revolução, liberando-as dos papéis estáticos e submissos que suas mães desempenharam nas décadas de 1940 e 1950. Um grupo maior de mulheres seguia as tendências de ícones dessa moda, como Twiggy e Edie Sedgwick. Uma maquiagem pesada e uma expressão dramática dos olhos se tornaram populares em virtude das mulheres associadas à tendência modernista. Essa tendência da década de 1960 começou em Londres e cruzou fronteiras por intermédio das revistas de moda, da música, da arte e de celebridades como Edie Sedgwick. Twiggy, adolescente britânica e “it girl” (termo que se referia a mulheres, geralmente muito jovens, que criavam tendências), conhecida como a primeira supermodelo, era um ícone desse visual em particular. Ela perpetuou um visual em que ou os cílios eram falsos ou era aplicada um camada de máscara para cílios tão intensa que fazia os cílios parecerem falsos. Os lábios eram mantidos pálidos, atraindo a atenção para a maquiagem dramática nos olhos. As bochechas ficavam com uma aparência de “ocas”, para fazer as modelos parecerem ainda mais magras. Durante a década de 1960, foi inventado e lançado o tubo de máscara para cílios com pincel aplicador. Antes dessa nova técnica de aplicação, a máscara para cílios era aplicada utilizando-se um pincel molhado embebido em um pó colorido. Depois que a máscara era aplicada, a mulher tinha de esperar até a pasta endurecer. A década de 1960 foi rica em novas tendências e formas de expressão, e a maiorias delas foi aprimorada pelo uso inovador da maquiagem (Figura 1–21). OA3

A década de 1970 O desejo dos hippies de terem um visual mais natural continuou na década de 1970. Antes desse período, a maioria dos cosméticos era destinada a tons de pele clara, caucasiana. Nos anos 1970, diversas companhias de cosméticos começaram a atender às necessidades das mulheres por produtos para tons de pele mais escuros, que ficavam com aparência cinzenta e pálida ao se utilizar as cores de bases mais

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claras (Figura 1–22). As grandes empresas de cosméticos perceberam essa oportunidade de um mercado inexplorado e lançaram produtos cosméticos importantes, como base e pó formulados para peles mais escuras. Essa tendência floresceu; as atuais opções de cores de cosméticos atendem a uma ampla gama de tons de pele encontrados nas diversas culturas. OA4

O século XXI

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Figura 1–22 A maquiagem da década de 1970 para mulheres afro-americanas foi especializada.

Do final do século XX até este início do século XXI, a maquiagem continua entre os produtos que mais rapidamente se modificam no mercado consumidor (Figura 1–23). E a maquiagem continua a crescer como um item básico na rotina diária de preparação e cuidados da maioria das mulheres e até mesmo dos homens. Muitas aplicações ritualísticas de maquiagem ainda são praticadas hoje em dia por gueixas, índios e membros de tribos africanas que se dedicam a manter as tradições. Mesmo nessas culturas, a maior parte das maquiagens atualmente é composta de materiais sintéticos. Contudo, uma tendência mundial voltada para maquiagens orgânicas está rapidamente ganhando popularidade, como resultado da crescente conscientização ambiental. Em 2007, as vendas mundiais de cosméticos orgânicos atingiram os US$ 7 bilhões. As tendências de maquiagem da atualidade se modificam de tempos em tempos. Com novos desenvolvimentos na tecnologia e nas redes sociais, a arte da maquiagem tem a capacidade única de passar por novos desenvolvimentos quase que diariamente. As tendências da moda e as metas da indústria no século XXI não mais envolvem a prática de imitar a celebridade favorita; hoje, as novas tendências estão relacionadas à autoexpressão. A maquiagem é aplicada para acomodar as características únicas de cada indivíduo. O uso de maquiagem já não é mais um símbolo de status, e a maquiagem é usada por pessoas muito diferentes em inúmeros e diferentes grupos culturais e sociais ao redor do mundo. Em termos de vendas anuais, os Estados Unidos lideram a indústria de cosméticos, com US$ 52,761 bilhões, cerca de 42% do total global. A lista “Top 100” (“100 maiores” companhias globais) classifica as principais fabricantes de cosméticos do mundo de acordo com as vendas de produtos de beleza. Em 2004, as vendas anuais totais somaram US$ 124,539 bilhões, e os principais países, juntamente com o número de empresas líderes em vendas de cosméticos de cada país, são os seguintes: Estados Unidos: 34; França: 16; Itália: 11; Alemanha: 10; Japão: 9; Reino Unido: 6; Rússia, Coreia do Sul e Suíça: 3; Espanha e Brasil: 2; Suécia: 1. À medida que a demanda por cosméticos de qualidade continua, um mercado de cosméticos de primeira linha e de prestígio vem se tornando mais estabelecido. O relatório Euromonitor International Colour Cosmetic Report, de 2009, informou que as vendas anuais de cosméticos coloridos de primeira linha foram de US$ 3,4 bilhões,

Figura 1–23 No século XXI as tendências mudam todos os dias.

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VOCÊ SABIA? Em 1963, Mary Kay Ash, empresária de Dallas, Texas, deu início a um negócio de vendas de cosméticos sediado na própria casa. Atualmente, a linha de Mary Kay é vendida em mais de 33 países, tem mais de 900 mil distribuidores independentes e gera uma renda de mais de US$ 1 bilhão por ano em vendas.

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criando um mercado de nicho não apenas para ingredientes e cosméticos de qualidade, mas para produtos com preços elevados.

UMA ERA EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO Cada era e cada década apresentam novos estilos, tendências, produtos, cores e técnicas para os usuários de maquiagem e maquiadores profissionais. Uma coisa, porém, nunca se modifica: cada cliente é diferente, e cada cliente tem seu próprio visual desejado. Sua responsabilidade profissional é se manter informado quanto às mais recentes tendências e cores, e aprender como incorporá-las em seu trabalho diário. A cada dia a história está sendo construída, e na profissão da maquiagem você está prestes a se tornar parte dessa história. Na verdade, você está fazendo história em uma profissão com poucas regras ou diretrizes difíceis e rápidas. De fato, você pode criar suas próprias regras, inspirado pelo artista e pela percepção que existem dentro de você. Seus dons criativos e seus olhos perspicazes para cores vão elevá-lo, juntamente com suas habilidades, a um nível único; outros irão surgirão, mas, como não existem dois maquiadores iguais, eles também continuarão em sua jornada independente. Viva sua vida através dos olhos de um artista, e dê ao mundo o dom da beleza. Este livro fornecerá a pedra fundamental de suas habilidades e o ajuste ideal de seus traços artísticos exclusivos. Use as informações e os recursos nas páginas que se seguem para moldar seu próprio futuro na maquiagem.

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Questões para revisão 1. Por volta de 3000 a.C., quais ingredientes os egípcios utilizavam para criar maquiagem? 2. Qual era a renda total gerada pelas vendas de cosméticos coloridos em 2007? 3. Enumere algumas possíveis opções de carreira para um maquiador. 4. Que visual cultural incluía a aplicação de sobrancelhas pretas pintadas no alto da testa, lábios vermelhos e olhos delineados com carvão? 5. Por que os índios americanos cobriam seus corpos com padrões e cores? 6. Durante a Idade Média, qual visual significava saúde? 7. O que era usado para clarear o rosto durante a Renascença italiana? 8. No século XIX, os farmacêuticos locais fabricavam muitos cosméticos; como esses farmacêuticos eram chamados? 9. Em que século teve início a verdadeira revolução da maquiagem? 10. Como foi chamado o primeiro curvador de cílios? 11. O sobrenome de Clara Bow foi utilizado para descrever o quê? 12. Durante as décadas de 1960 e 1970, qual movimento político representou um papel importante em minimizar o uso da maquiagem para muitas mulheres?

Glossário do capítulo

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carmim

Ácido vermelho brilhante produzido por insetos do tipo cochonilha; utilizado como colorante cosmético em batons desde o século XIX. As cochonilhas vivem em cactos no México e na América Central e produzem essa cor para afastar outros insetos.

galena

Minério de chumbo de cor cinza-azulado que, nos tempos antigos, era extraído da região costeira do Mar Vermelho (utilizado para produzir mesdemet).

garotas burlescas

Mulheres do norte dos Estados Unidos, urbanas, solteiras, jovens e de classe média, da década de 1920, que tinham os próprios empregos, renda disponível, e eram independentes.

mesdemet

Primeira sombra negra para os olhos criada pelos egípcios com a utilização galena.

palidez

Uma fisionomia ou aparência pálida, sem cor.

udju

Também conhecido como malaquita, minério de cobre verde-escuro, que nos tempos antigos era extraído do Deserto do Sinai e utilizado pelos egípcios para delinear suas pálpebras inferiores.

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MAQUIAGEM

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MILADY MAQUIAGEM

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MILADY

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