Descobertas 2º Trimestre de 2009

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Boletim Trimestral

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Bolsas Criar Lusofonia Foram seleccionados os bolseiros da edição 2008/2009 do concurso Criar Lusofonia do Centro Nacional de Cultura com o apoio da Direcção-Geral do Livro e Bibliotecas, na área de Criação/Investigação literárias. O Júri foi constituído por Leonor Xavier, José Carlos Vasconcelos e António Carlos Carvalho. Cristina Grácio representou a DGLB e Guilherme d’Oliveira Martins,

o CNC. Foi seleccionado um candidato português – Hugo Miguel Coelho – com o projecto “Trinta e tal no campo da morte lenta”, a desenvolver entre Cabo-Verde e Portugal e um candidato brasileiro – David Óscar Vaz – com um projecto de romance baseado na emigração portuguesa para o Brasil nos anos 50 do séc. XX, a desenvolver em Portugal. O programa Criar Lusofonia foi criado

em 1995 e tem por objectivo a atribuição de bolsas no domínio da escrita para estadas em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, pretendendo-se criar oportunidades de contacto aprofundado com outros países lusófonos aos criadores/investigadores de língua portuguesa a fim de produzirem uma obra destinada à divulgação no espaço lusófono.

Redes Sociais O Centro Nacional de Cultura está cada vez mais presente na Internet. Depois do portal www.e-Cultura.pt ter atingido, ao fim de 5 anos, 10 milhões de visitas, o CNC juntou-se recentemente à rede social Twitter, e mantém ainda um blogue, um espaço de discussão e informação cultural onde se podem ler críticas a exposições, filmes e espectáculos, etc. Twitter: www.twitter.com/cncultura Blogue: www.e-cultura.blogs.sapo.pt

Encruzilhadas da Democracia Porque a democracia é também reflexão que interroga, imagina e compõe novas formas de si própria, e não pode deixar de incluir no funcionamento regular das suas instituições a recriação permanente das condições da sua criação, a própria concepção da democracia que presidiu à proposta do tema deste ciclo de debates – Encruzilhadas da Democracia – que lhe propomos e que inspirou a série das questões a debater durante cada uma das suas sessões está, ela própria, em jogo a propósito de cada uma das seis encruzilhadas agora tomadas como ponto de partida, como de muitas outras, não menos importantes, que as questões presentes implicam. Veja o programa completo na página 8.

MECENAS DE OURO

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Notí Notícias CIAS Poesia à Solta na Cidade No passado dia 21 de Março o Centro Nacional de Cultura, em parceria com a Carris e com a Escola Superior de Teatro e Cinema, assinalou o Dia Mundial da Poesia com a iniciativa “Poesia à Solta na Cidade”. Neste dia foram lidos poemas de vários escritores portugueses no interior dos eléctricos 28 e 12 e nos elevadores da Glória e Santa Justa. Nessa semana a poesia de Fernando Pessoa, Luís Vaz de Camões, Sophia de Mello Breyner, entre outros, foi também colocada nos eléctricos e autocarros de Lisboa, em pequenos cartões, que os passageiros puderam levar consigo.

Vanguardas Ruminantes Entre Outubro e Dezembro de 2009, em quintas-feiras alternadas, o Centro Nacional de Cultura será o cenário para um convívio invulgar: escritores portugueses da vanguarda do século XXI recebem os seus artistas favoritos da vanguarda do século XX. A conversa cruzará temáticas, estilos, processos, valores, preocupações e inovações da “nova” e da “velha” vanguardas. Em cada um destes encontros, haverá um apontamento performativo relacionado com os vanguardistas envolvidos. Uma iniciativa da Associação Prado. Apoio: Ministério da Cultura.

Campanha dos Objectivos do Milénio em Lisboa Semana Objectivo 2015 – 8 a 15 de Maio Campanha dos Objectivos do Milénio das Nações Unidas em Portugal. Na sequência do encontro nas Nações Unidas, em Setembro de 2000, entre chefes de Estado e de Governo de 189 países, incluindo Portugal, foi assinada a Declaração do Milénio, onde todos estabeleceram 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM),

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a alcançar até 2015: Erradicar a pobreza extrema e a fome; Alcançar a educação primária universal; Promover a igualdade do género e capacitar as mulheres; Reduzir a mortalidade infantil; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças; Assegurar a sustentabilidade ambiental; e Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento. O projecto “Lisboa, Encruzilhada de Mundos”, da Câmara Municipal de Lisboa, junta-se à Objectivo 2015-Campanha do Milénio das Nações Unidas, que pretende “colocar os Objectivos do Milénio nas ruas das cidades portuguesas”. Uma das iniciativas que desenvolve esta agência é a Semana ODM, que acontece duas vezes por ano em duas cidades diferentes do país. Neste primeiro semestre de 2009, Lisboa será palco da semana temática. Um conjunto de documentários, a serem exibidos na Biblioteca-Museu República e Resistência; a exposição de banda-desenhada «Vencer os Medos»; Fotografar os Objectivos do Milénio, uma actividade a desenvolver com a Embaixada Lomográfica; e o percurso pelos ODM são algumas das iniciativas previstas para a “Semana Objectivo 2015” em Lisboa. O Centro Nacional de Cultura associou-se ao percurso “8 Objectivos do Milénio na Almirante Reis”, que será guiado por João Paulo Cotrim no dia 14 de Maio, às 18h. Inscrições e mais informações: alexandra.prista@cnc.pt

MECENAS DE PRATA Açoreana - Companhia de Seguros, SA | ANA - Aeroportos de Portugal, SA | Banco Espírito Santo | Caixa Geral de Depósitos | Círculo de

Leitores | Correio da Manhã (Presslivre) | CP - Caminhos de Ferro Portugueses | Diário de Notícias | DID - Doc. Informática Desenv. | Duvídeo | Editorial Verbo | EFACEC Capital SGPS, SA | GalpEnergia | Hotéis Plaza, SA | Imprensa Nacional - Casa da Moeda | Instituto Nacional de Estatística | Jornal de Notícias | Lusomundo SGPS | Metropolitano de Lisboa | RAR - Sociedade de Controlo (Holding), SA | REN - Rede Eléctrica Nacional | Semanário, SA | SIVA | Tomás de Oliveira, Empreiteiros | TVI - Televisão Independente


Notí Notícias CIAS As próximas edições do “Jornal Falado” do CNC incidirão sobre os seguintes temas: • A Cidade Romana de Ammaia – dia 28 de Abril, às 18h30. O projecto Ammaia, um laboratório de campo europeu para levantamento “não destrutivo” de sítios arqueológicos. Com o início dos trabalhos arqueológicos em Ammaia, começou a verificar-se que sobretudo a zona baixa da cidade se encontrava bem preservada sob uma uniforme camada de terras e calhaus rolados, transportados a grande velocidade e provenientes das cotas mais elevadas. Começava-se assim a confirmar o que a memória popular tinha guardado – “a cidade foi engolida pela terra”. Por causas ainda não determinadas, verifica-se que entre os séculos V e o IX da nossa era, a cidade de Ammaia, já em decadência, sofreu os efeitos de um qualquer cataclismo que ao soterrá-la a conservou, proporcionando que a uma profundidade média de 80 cm se possam identificar importantes estruturas arquitectónicas, como a grande praça pública lajeada que ladeia uma das portas da cidade. Serão intervenientes nesta sessão o Presidente da Fundação Cidade de Ammaia, Eng. Carlos Melancia, o Prof. Mário Ruivo, o arqueólogo Frank Vermeulen e outros convidados.

face ao património cultural, a convenção aponta o contributo que este pode trazer ao desenvolvimento humano e à promoção da diversidade cultural, desde que, enquanto recurso, seja usado de forma sustentável.(...) Os monumentos e outras construções históricas (...) constituem uma das parcelas mais relevantes do património cultural e talvez aquela que coloca os mais graves e onerosos problemas de conservação. Um edifício histórico é, ao mesmo tempo, uma construção e um bem cultural. As intervenções que o envolvam devem atender, simultaneamente, a uma e outra destas vertentes” – Vítor Cóias, Presidente do GECoRPA. Participarão neste debate o Presidente do Centro Nacional de Cultura, o Presidente do GECoRPA, e arquitectos e urbanistas convidados.

Visita ao Palácio de Belém O Presidente da República recebeu, no dia 1 de Fevereiro, um grupo de sócios do Centro Nacional de Cultura no Palácio de Belém, explicando

detalhadamente as funções de cada uma das salas. O percurso incluiu, para além da sala de audiências e do gabinete oficial, onde habitualmente o Presidente da República se reúne com o Primeiro Ministro, a Sala Dourada, a do Império e a dos Embaixadores. Aníbal Cavaco Silva falou ainda sobre a história do Palácio de Belém, despedindo-se depois dos sócios do CNC na varanda. O grupo continuou a visita na companhia de Diogo Gaspar, director do Museu da Presidência.

Conferência do Movimento Nós Somos Igreja no CNC Decorrerá no dia 4 de Maio às 18h30 na Galeria Fernando Pessoa do CNC uma conferência do Movimento Nós Somos Igreja, sobre a problemática das Mulheres na Igreja. Serão conferencistas as filósofas espanholas Victoria Camps, doutorada em Filosofia e membro da Comissão de Bioética de Espanha e Amelia Valcarcel, doutorada em Filosofia e Presidente da Associação Espanhola de Filosofia Maria Zambrano.

• Em Maio (dia a anunciar brevemente no site do CNC), o Património Arquitectónico e a Reabilitação Urbana estarão em destaque, em colaboração com o GECorPA – Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico. A Convenção-Quadro do Conselho da Europa sobre o valor do património cultural para a sociedade foi assinada em Outubro de 2005, em Faro. Lembrando as responsabilidades individuais e colectivas

ASSOCIAÇÕES MEMBRO AEP - Ass. Empresarial de Portugal | APAI - Ass. Port. de Arqueologia Industrial | ASC - Amigos do São Carlos | ATL - Associação de

Turismo de Lisboa | Ass. Valorização do Chiado | FESPAC - Federação Portuguesa das Ass. e Sociedades Científicas | Fundação Passos Canavarro - Arte, Ciência e Democracia | Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana | SEDES - Ass. para o Desenvolvimento Económico e Social | SLP - Sociedade da Língua Portuguesa

© Luís Filipe Catarino

“Jornal Falado”

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Notí Notícias CIAS o seu valioso património histórico construído e a sua forte identidade cultural, permitindo à população viver melhor a sua cidade, participando nas rubricas “encontros à esquina”, “monumentos vivos”, “portas abertas”, “5 obras - 5 autores”, conferências, concertos, agindo, naturalmente, em articulação com centenas de parceiros institucionais, nomeadamente agentes culturais e comércio.

Na ocasião, será referido o livro “Hablemos de Dios”, publicado por estas duas autoras em 2007.

Núcleo do Porto do CNC Um passeio a Coimbra, guiado pelo Arqº Alves Costa, marcou o início das actividades de 2009 do núcleo do CNC Porto. Em Março, uma visita a Arouca, orientada pelo Dr. Arnaldo Pinho, proporcionou ‘uma paisagem única pela variedade de rios, montanha e cores, pela gastronomia e pela cultura: o convento de Arouca, da Ordem de Cister, é como monumento e pelo seu Museu, o melhor recheio depois da Gulbenkian e segundo o Prof. Pedro Dias “um marco indiscutível do nosso património”. Decorreu ainda, no âmbito do Ciclo de Conferências “Figuras da Cultura do Porto”, uma sessão de homenagem a Ruben A., com a participação da Drª Dália Dias complementada com a visita ao Jardim Botânico guiada pela Arqª Teresa Andresen

Para mais informações: www.cnc.pt - info.porto@cnc.pt, aqfaria@gmail.com ou 96 1371760 (Andreia Faria). Patrocínios: RAR | EFACEC | Mota Engil | EDP Gás Apoios: CMP | Universidade Católica do Porto| Orquestra do Norte

“À procura de um mundo de Ruben A”. A 4ª edição da Festa na Baixa terá lugar entre 27 e 31 de Maio. Esta iniciativa procura revitalizar o centro do Porto,

25 de Abril No dia 25 de Abril o CNC assinala os 35 anos da Revolução com um Encontro à Esquina acompanhado por Guilherme d’Oliveira Martins. Inscrições prévias no CNC. O grupo terá encontro marcado para as 16h00 no Largo do Carmo.

A nova Convenção-Quadro sobre o Valor do Património Cultural para a Sociedade Terá lugar em Lisboa, no último trimestre de 2009, uma conferência organizada pelo CNC em colaboração com o Conselho da Europa e com o IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico sobre a recém-ratificada Convenção-Quadro sobre o Valor do Património Cultural para a Sociedade. Esta conferência surge também no âmbito das comemorações dos 60 anos do Conselho da Europa e dos 40 anos do início da cooperação europeia em termos de património.

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Notí Notícias CIAS é uma realidade dinâmica, envolvendo monumentos, tradições e criação contemporânea. Em representação do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins presidiu no Conselho da Europa ao grupo que elaborou a nova Convenção. Esta obra apresenta reflexões de grande relevância e oportunidade sobre essa experiência.

Nuno Bragança – U Omãi Qe Dava Pulus

Património, Herança e Memória... Está no prelo o novo livro de Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do CNC, a propósito da nova Convenção – Quadro do Conselho da Europa sobre o Património Cultural, assinada em Faro em Outubro de 2005 e já ratificada por Portugal. Trata-se de um instrumento inovador da maior importância, no qual pela primeira vez se reconhece que o património cultural

Passaram 80 anos do nascimento de Nuno Bragança e foi editada a sua Obra Completa (dada à estampa pela Dom Quixote) e o DVD U OMÃI QE DAVA PULUS (Midas Filmes, org. João Pinto Correia). Propomos neste 2º trimestre, no dia 4 de Junho, uma sessão de visionamento do filme na Galeria Fernando Pessoa.

Caminho do Tejo A partir de agora, o início do Caminho do Tejo, tal como indicado no Guia do Peregrino disponível no CNC, está claramente assinalado com um marco junto ao rio, no Parque das Nações, ao lado da conhecida “pala” do Arqº Siza Vieira. Este Caminho foi também sinalizado com setas que

complementam a anterior sinalização feita apenas com marcos. As setas azuis indicam o destino – Fátima – e simultaneamente está sinalizado o Caminho de Santiago com setas amarelas, já que, à partida de Lisboa e até Fátima, os dois caminhos são comuns. Assinala-se uma importante melhoria neste Caminho: o percurso entre Alverca e Vila Franca de Xira que, por falta de alternativa tinha que ser percorrido pela E.N. 1, pode agora, a partir de Alhandra, ser feito junto ao rio por um excelente Passeio Ribeirinho recentemente inaugurado. Chama-se a atenção para o facto de a chegada a Vila Franca de Xira ser feita por uma passagem superior à linha do comboio que encerra às 20h00.

Sessão de Homenagem a Baltazar Lopes da Silva No dia 23 de Abril pelas 18h30 terá lugar na Galeria Fernando Pessoa do CNC uma homenagem a Baltazar Lopes da Silva (1907 – 1989), um dos maiores escritores da literatura cabo-verdiana, autor de “Chiquinho”. Nesta sessão haverá leitura de poemas e um momento musical. A entrada é livre.

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Notí Notícias CIAS Viagem aos Açores | 5 a 12 de Julho Esta nova viagem aos Açores, agora às ilhas mais pequenas, será de novo acompanhada pela Prof. Maria Calado, Vice-presidente do Centro Nacional de Cultura e também pelo Prof. Eduardo Dias, Director do Gabinete de Ecologia Vegetal Aplicada da Universidade dos Açores. Dado não podermos adiantar o preço final da viagem tomamos como ponto de partida o preço da nossa viagem de 2008: 1.9001 por pessoa em quarto duplo e 2.1501 por pessoa em quarto single. Assim, poderá inscrever-se desde já, contactando Helena Serra (21 346 67 22, 96 396 55 25 ou hserra@cnc.pt). A inscrição será considerada efectiva após o pagamento – até ao dia 30 de Abril – de uma primeira prestação fixa no valor de 1.0001 (representa aproximadamente 50% do valor que estimamos). O acerto ao preço final da viagem far-se-á na outra prestação prevista para 22 de Junho. Está contemplada a possibilidade de viajar a partir do Porto, mas sujeita à disponibilidade de voos e horários compatíveis.

VIAGEM AOS AÇORES

[1]

Ilha das Flores e Corvo

De 5 a 8 de Julho

Sedeados nas Flores onde visitaremos toda a ilha, incluindo o seu património construído, daremos belos passeios pé, como por exemplo na Fajâzinha, e também de barco para ter uma perspectiva das ilhas a partir do mar. Deslocar-nos-emos ao Corvo por 1 dia.

[2]

Ilha de São Jorge e Graciosa

De 8 a 12 de Julho

Fajãs, adegas, atafonas, eco-museu, Finisterra e Pico da Esperança, e passeios a pé são algumas das palavras-chave das visitas a São Jorge e Graciosa. Mais uma vez iremos dar a volta às duas ilhas, com maior destaque para São Jorge que, por ser uma ilha maior, requer mais tempo.

Os Portugueses ao Encontro da sua História 2009 Afonso de Albuquerque e o Golfo Pérsico A viagem deste ano do ciclo Os Portugueses ao Encontro da sua História terá como destino o Golfo Pérsico e ocorrerá entre 31 de Agosto e 12 de Setembro. Pode já consultar aqui o resumo do programa provisório.

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Até à data da saída desta edição das Descobertas não nos foi possível reunir todas as informações necessárias para estimar o valor de custo definitivo, mas podemos desde já avançar que o preço final desta viagem rondará os 7.0001. Aceitam-se assim desde já inscrições, através do contacto com


Notí Notícias CIAS Helena Serra (21 346 67 22, 96 396 55 25 ou hserra@cnc.pt). A inscrição será considerada efectiva após o pagamento – até ao dia 23 de Abril – de uma primeira prestação fixa no valor

de 2.0001 (representa aproximadamente 30% do valor que estimamos). Os acertos ao preço final da viagem far-se-ão nas outras 2 prestações, previstas para 23 de Junho e 30 de Julho.

Este programa provisório não inclui bebidas nas refeições, nem despesas pessoais. Uma ou duas refeições terão de ser pagas à parte.

OS PORTUGUESES AO ENCONTRO DA SUA HISTÓRIA 2009

[1]

Lisboa – Mascate (Sultanato de Omã)

[2]

Mascate Visitas na cidade – museu e mercado (souks) e aos fortes Jalali e Mirani

1 de Setembro, Terça-feira

[3]

Mascate – Sur - Mascate Partida em autocarro com destino a Sur para visita ao forte e regresso a Mascate.

2 de Setembro, Quarta-feira

[4]

Mascate – Nizwa – Mascate Partida em autocarro na direcção de Nizwa e visita à maior cidade de deserto no sultanato de Omã.

3 de Setembro, Quinta-feira

[5]

Mascate – Musandam (Sultanato de Omã, no estreito de Ormuz)

4 de Setembro, Sexta-feira

Musandam (Ormuz)

5 de Setembro, Sábado

Voo via Frankfurt (Lufthansa).

Visitas em Ormuz na cidade Khasab.

[6]

Visita para observar à distância a Ilha de Qeshm (Irão) onde está instalado forte.

[7]

Musandam/Ormuz (Sultanato de Omã) – Dubai (Emirados árabes Unidos) – Bahrein

Autocarro até ao Dubai com paragem para visitar o Museu de Ras-Al-Khaimah. Após o almoço, avião até ao Bahrein.

[8]

Bahrein – Petra (Jordânia)

Visita matinal a forte no Bahrein. Partida em avião para Amman (Jordânia) com transfer directo em autocarro para Petra.

[9]

Petra

Visita dia inteiro a Petra.

[10] Petra – Cairo (Egipto)

Partida em autocarro com destino a Sharm El Sheik no Egipto (viagem pelo deserto Wadi Rum na Jordânia e ao longo do Mar Vermelho), de onde voaremos para o Cairo.

[11] Cairo

Museu do Cairo.

[12] Cairo

Pirâmides – Gize e Saqqara (pirâmide da Rainha Sesheshet recentemente descoberta).

[13] Cairo - Lisboa

Voo Cairo – Lisboa, via Frankfurt (Lufthansa).

31 de Agosto, Segunda-feira

6 de Setembro, Domingo

7 de Setembro, Segunda-feira

8 de Setembro, Terça-feira 9 de Setembro, Quarta-feira

10 de Setembro, Quinta-feira 11 de Setembro, Sexta-feira 12 de Setembro, Sábado

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Notí Notícias CIAS Encruzilhadas da Democracia Se todas as sociedades se criam a si próprias, através dos seus usos e costumes, das suas instituições, que são representações e investimentos mais ou menos estabilizados do sentido da acção, dos fins que se propõem e/ou propõem aos indivíduos que (se) formam no seu interior, a originalidade da democracia, a sua novidade histórica e antropológica radical, está no reconhecimento de que as leis, no sentido mais amplo, as instituições e as diferentes cidades são criação humana, criações que não preexistem à acção que as cria, e na transformação deste reconhecimento no projecto da instituição de um corpo de cidadãos que igualitariamente governam e são ao mesmo tempo governados pelas leis que eles próprios se dão, sabendo-o e assumindo a responsabilidade das suas deliberações.

Deste ponto de vista, a emergência social-histórica do projecto de autonomia política confunde-se com essa outra novidade antropológica que é o cidadão democrático, e este pressupõe a criação-formação de um tipo de indivíduo que a cidade ensine a pensar e agir por si próprio, a assumir-se como agente, co-autor responsavelmente participante na recriação quotidiana da cidade que o criou. Coordenação: Miguel Serras Pereira. Apoio: Ministério da Cultura. Este ciclo requer inscrição prévia no CNC e o pagamento de 151 (6 sessões).

CICLO ENCRUZILHADAS DA DEMOCRACIA

[1]

Democracia e Filosofia

15 de Abril, 18h, no CNC

[2]

Exercício e Concepções da Cidadania

29 de Abril, 18h, no CNC

A Questão Religiosa. O Problema Político da Religião

13 de Maio, 18h, no CNC

Fernando Belo, Tito Cardoso e Cunha

Helena Roseta, Guilherme d’Oliveira Martins, José Neves

[3]

Frei Bento Domingues, Joana Lopes, Luís Salgado de Matos

[4]

Repolitização Democrática do Trabalho e da Economia? Alan Stoleroff, José Maria Castro Caldas, António Brandão Moniz

[5]

A Praça da Palavra. Comunicação e Espaço Público José Rebelo, Diana Andringa, Rui Tavares

[6]

As Dimensões Políticas da Criação

Silvina Rodrigues Lopes, Gastão Cruz, Maria Augusta Babo

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7 de Outubro, 18h, no CNC 21 de Outubro, 18h, no CNC 4 de Novembro, 18h, no CNC


Cursos Livres

[I] Viver Bem e Cuidar dos Mortos: uma Viagem pelo Mundo dos Antepassados A morte suscita reacções e sentimentos diversos e ambíguos, que vão da angústia e medo à atracção pelo fascínio do desconhecido, da dor à agressão e ao horror pelo cadáver em decomposição, do receio do retorno do espírito do defunto ao desejo de que este, transformado em antepassado se mantenha presente e proteja os seus descendentes. Os ritos funerários que permitem aos doridos e às sociedades ultrapassar essas angústias são igualmente variados e revelam muito acerca da relação que se estabelece entre o mundo dos vivos e o dos mortos, com formas diferentes em diferentes contextos etnográficos, mas sempre crucial na vida das pessoas. Do meticuloso rito de embalsamamento dos corpos nos Estados Unidos, à limpeza dos mármores nos cemitérios minhotos e aos ritos de embrulhamento dos cadáveres entre os Papel da Guiné-Bissau, o que se

propõe neste curso é uma viagem através das atitudes perante a morte em sociedades diversas, mostrando as formas como se estabelecem rituais e laços entre vivos e mortos e como se transformam os defuntos em antepassados protectores.

3. A Sé e a cidade medieval. Da Rua Nova à Cerca Nova. A capela de Bartolomeu Joanes e a capela-mor da Sé.

Coordenação: Clara

5. De Alcácer-Quibir à Restauração. O sonho da capitalidade Ibérica. A monumentalidade.

Saraiva sextas-feiras; das 18h30 às 20h Duração: 10 sessões – início a 24 de Abril Horário:

[II] Olisipografia Este curso pretende dar uma visão global sobre a evolução da cidade de Lisboa através de 8 sessões com os seguintes temas: 1. Das origens à Conquista de 1147. Breve introdução sobre a Olisipografia. A situação geográfica, o Mar da Palha. A cidade romana. 2. A Cerca Velha. O período muçulmano e a conquista cristã. A lenda de São Vicente.

4. Da Cerca Nova à cidade Manuelina. Lisboa capital atlântica. A abertura ao rio: o Terreiro do Paço.

6. A Corte. Palácios e conventos. D. João V e o ouro do Brasil. 7. A Reconstrução Pombalina. Urbanismo público e privado 8. Da Lisboa Romântica à actualidade. Da Avenida às Avenidas Novas. Da Exposição do Mundo Português à Expo 98. Alvalade, Restelo e Olivais. As pontes e a Área Metropolitana de Lisboa. Coordenação:

José Sarmento de Matos

Horário: quartas-feiras;

das 18h30 às 20h Duração: 8 sessões – início a 22 de Abril

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Passeios de Domingo

[1] Tomás Pereira, um Jesuíta na China de Kangxi - Museu Centro Cultural e Científico de Macau Sábado, 18 de Abril Esta exposição reúne um conjunto de 50 peças dos séculos XVII e XVIII, com o objectivo de dar a conhecer a vida e a obra deste jesuíta, que muito contribuiu para as relações interculturais entre Portugal e a China. A exposição está organizada em três andamentos. O primeiro, entre 1645 e 1666, acompanha os vinte e um anos de vida em Portugal de Tomás Pereira; o segundo, de 1667 a 1672, refere a sua passagem e aprendizagem no Índico e em Macau; o terceiro, até 1708, forma o núcleo dominante da exposição e refere-se à China de Kangxi, à missionação jesuíta nesta época, ao universo cultural da corte imperial (sobretudo, o que implica a acção dos jesuítas, na música, astronomia, geografia, arquitectura, tecnologia), às relações entre Portugal, e a restante Europa, com a China. Guia: Prof. Doutor Jorge Santos Alves, Comissário da Exposição Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Rua da Junqueira nº30

[2] A Evolução de Darwin Domingo, 19 de Abril

A Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com o Museu de História Natural de Nova Iorque, organiza a exposição “A Evolução de Darwin” que dá a conhecer a teoria da evolução do naturalista inglês no ano do bicentenário do seu nascimento e da comemoração dos 150 anos da publicação de “A Origem

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das Espécies”. A partir de uma recriação da viagem do Beagle, percebemos como Charles Darwin chegou à teoria da Evolução por Selecção Natural e convenceu o mundo de que todas as espécies evoluíram a partir de um ancestral comum. Guia: Fernando Catarino Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Edifício principal

da Fundação Gulbenkian (junto às bilheteiras)

[3] Camélias em Flor – Vila do Conde Sábado e Domingo, 25 e 26 de Abril Das 1400 espécies de Camélias conhecidas, a Quinta Vilar de Matos em Vila do Conde tem 1310. Esta colecção constitui por isso uma das mais importantes em todo o mundo. A primeira exposição realizou-se em 1994 e desde então, Paulino Curval, o responsável pela criação destas plantas, não mais deixou de as mostrar ao público. A povoação de Vila do Conde é muito antiga, anterior à fundação de Portugal, e o seu topónimo não sofreu alterações. Constitui um exemplo acabado de como um pequeno burgo marítimo pôde ultrapassar, no século XVI, as suas próprias dimensões e limitações – geográficas, políticas e demográficas, aproveitando circunstâncias e conjunturas que lhe foram favoráveis: as da expansão marítima portuguesa. O Mosteiro de Santa Clara, fundado em 1318 por D. Afonso Sanches e D. Teresa Martins, é um dos seus mais emblemáticos monumentos, mas percorrer o Centro Histórico e conhecer as casas onde viveram Eça de Queiroz e Antero de Quental ou explorar a Igreja Matriz de Azurara são óptimos motivos para este Passeio.

Guia: Anísio Franco Horário: 7h15m (o comboio parte

às 8h)

Duração: fim de semana Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Átrio da Estação

de Sta. Apolónia (junto às bilheteiras) Transporte; alojamento; quatro refeições

[4] Lisboa Desconhecida Terça-feira, 28 de Abril

A Igreja da Nossa Senhora da Oliveira e a Capela de São Roque, nas instalações do Arsenal de Marinha, são dois tesouros lisboetas, que vale a pena conhecer. A primeira situa-se em pleno coração do comércio e do trabalho e foi sempre motivo de particular devoção e afeição do povo. A construção actual está integrada num prédio de rendimento urbano, na Rua de São Julião e a sua traça deve-se, provavelmente, ao arquitecto Eugénio dos Santos, responsável pelo plano geral de urbanização da Baixa de Lisboa. Da autoria do mesmo arquitecto é a Capela de São Roque que deixou de estar votada ao culto a partir de 1913, mas foi recuperada aquando da instalação, no seu espaço, dos serviços assistenciais religiosos da Armada. No interior conserva-se o altar-mor em talha dourada e tela com cena da vida de São Roque, vários painéis de azulejos azuis e brancos, pinturas a fresco e estuques. Terminamos no edifício dos Paços do Concelho, uma obra grandiosa, do ponto de vista arquitectónico e artístico, de que se destacam a fachada, com o seu frontão escultórico, as suas varandas e a sua cúpula. Guia: Adélia Caldas Horário: 10h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Igreja de N. Sra.

da Oliveira – Rua de São Julião, 140


passeios de domingo Passeios de Domingo [5] Uma Tarde no Museu – Fundação Arpad Szenes/ Vieira da Silva Sexta-feira, 8 de Maio Dedicamos esta tarde à pintura abstracionista no Museu da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Instalada na antiga Real Fábrica dos Tecidos de Seda (século XVIII), a Fundação foi inaugurada em Novembro de 1994 com o objectivo de estudar e divulgar a obra daqueles dois pintores. A sua colecção permanente integra trabalhos de Arpad Szenes produzidos entre 1911 e 1985 e de Maria Helena Vieira da Silva, de 1926 a 1986. Guia: Adélia Caldas Horário: 15h Duração: tarde Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Praça das

Amoreiras 56-58

[6] Palácios de Algés Sábado, 9 de Maio O Palácio Anjos, recentemente remodelado, é um edifício do século XIX e um verdadeiro ex-libris da Arquitectura de Veraneio de Algés. Apesar da sua antiguidade é arte contemporânea que hoje ali se expõe. Desde Novembro de 2006 é a sede da colecção de arte contemporânea do galerista Manuel de Brito, onde estão expostas as obras de alguns dos mais importantes artistas portugueses como Paula Rego, Graça Morais, Júlio Pomar, Palolo, entre outros. Neste dia vamos conhecer um pouco mais a obra de António Palolo, através desta mostra que reúne obras que o galerista e livreiro foi reunindo ao longo da carreira do artista. Construído no século XVIII por D. Francisco Paula Portugal,

Conde do Vimioso, o Palácio Ribamar veio a ser usado como convento franciscano, adquirindo nessa altura o nome de Convento de São José de Ribamar. Em 1834, na sequência da aplicação do decreto liberal determinando a expulsão das ordens religiosas, o Convento é vendido. Nessa altura, grande parte dos seus terrenos foram acrescidos à então Quinta da Maruja, mais tarde conhecida por Quinta de São João do Rio. Hoje é uma das mais frequentadas bibliotecas do concelho, bem como um centro de dança e de difusão de música antiga. Também o Palácio Foz, com uma história de quase 500 anos, foi inicialmente um Convento. Da sua história consta que D. Francisco de Gusmão, Cavaleiro da Casa da Infanta D. Maria, donatário de vastos terrenos na orla do Reguengo de Algés, doou esses terrenos aos monges, em 1559, para a fundação de um Convento evocando S. José. Mais tarde, o Cardeal D. Henrique ainda Infante, construiu nesse local três casas com uma Capela, e em 1595, o Provincial - Frei António da Anunciação, pela terceira vez erigiu o Convento, com uma albergaria de excelência para a época. Em 1834 todo o conjunto foi vendido a João Marques da Costa Soares, um capitalista que em 1850 vendeu toda a propriedade a Andrade Neri, o qual mandou restaurar a encantadora Casa dos Arrábidos, assim como a bela Igreja. Em 1872, o Conde de Cabral comprou tudo e fez a muralha e a bela construção dos arcos que fica sobranceira à entrada. Guia: Anísio Franco Horário: 10h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

[7] Património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Museu de São Roque Domingo, 10 de Maio Reaberto depois de dois anos de encerramento para obras de remodelação e ampliação, que surgiram da vontade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em requalificar o seu património, vamos conhecer o novo Museu de São Roque. Da obra realizada, resulta a beneficiação de grande parte do edifício, através da recuperação da traça arquitectónica de origem do claustro seiscentista da antiga Casa Professa de São Roque, tendo também sido reforçada a ligação entre o espaço do Museu e o da Igreja, o que permite colocar os dois espaços no mesmo entendimento museológico. Também o percurso expositivo foi renovado, encontrando-se agora organizado em cinco núcleos, nos quais se expõem colecções de extrema representatividade no cômputo da arte portuguesa, europeia e luso-oriental, ao longo dos quais se percorrem mais de 500 anos de Arte e História: Núcleo da Ermida de São Roque, Núcleo da Companhia de Jesus, Núcleo da Capela de São João Baptista e Núcleo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Com esta intervenção, a área expositiva duplicou, o que permite exibir uma série de obras que se encontravam em reservas, factor que permitiu melhorar e actualizar as condições de apresentação das colecções, bem como diversificar o espólio em exposição permanente. Guia: Anísio Franco e Teresa Freitas Morna Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Largo Trindade Coelho, Lisboa

[8] Arqueologia no Alentejo Sábado, 16 de Maio A Cidade Romana de Ammaia, no coração do Parque Natural da Serra

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Passeios de Domingo

de S. Mamede, localiza-se numa zona de grande beleza, atestando a sua grandeza patrimonial. Em 1995 iniciaram-se no local as escavações arqueológicas que colocaram a descoberto cerca de 3.000 m2, pensando-se que a área original da cidade contaria com cerca de vinte hectares. O curioso destas ruínas é que nos séculos V e IX terão sofrido os efeitos de um cataclismo que terá soterrado a parte baixa da malha urbana, pertencendo assim a uma das poucas cidades do império que, por efeitos provavelmente naturais, ficou conservada e sobre a qual não se desenvolveram outras urbanizações ao longo da história. No local, o Museu Monográfico da Cidade de Ammaia pretende mostrar a vida quotidiana da população que aqui viveu, bem como os diversos objectos encontrados e inventariados, possuindo mesmo uma das mais importantes colecções de vidros romanos da Península Ibérica. Grande parte da área ocupada pelas ruínas localiza-se em terrenos da Fundação Cidade de Ammaia, que tem como objectivo primordial o estudo, recuperação e preservação deste importante Monumento Nacional, através de métodos e tecnologias inovadoras. Vão acompanhar-nos o Presidente da Fundação, Engº Carlos Melancia e o Arqueólogo responsável, Dr. Joaquim Carvalho. As “Portas do Ródão” constituem o ex-libris natural de Vila Velha de Ródão, onde o Tejo corre entrincheirado entre gigantes quartzíticos pré-históricos. Encontra-se em vias de classificação a Monumento Natural, pelos seus valores geológicos, paisagísticos, arqueológicos, históricos e biológicos. Guia: Fundação Cidade de Ammaia Horário: 8h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

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[9] Património Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Cemitério dos Prazeres Domingo, 17 de Maio Nesta visita a mais um exemplo do património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vamos aprender sobre a arquitectura funerária em monumentos classificados, que se integram na tipologia mediterrânica de cemitério, o qual transfere as diferenças sociais da vida para a cidade dos mortos, negando a igualdade perante a morte do Antigo Regime. O jazigo-capela familiar, de influência francesa, do cemitério parisiense de Père Lachaise, foi transferido para a realidade portuguesa através de gravuras e de fotografias, muitas vezes décadas depois de terem sido construídos, reagrupando a família na morte, demonstrando a valorização desta unidade social pela nova ordem liberal. Estes jazigos apresentam modelos artísticos fundamentados na Antiguidade clássica e medieval, adaptados ao carácter pitoresco do cemitério, recuperando no passado modelos estéticos que funcionavam como garante da eternidade do monumento e, por consequência, da memória dos defuntos. Acompanha-nos a antropóloga Clara Saraiva que refere: (...) “A ideia subjacente em praticamente todas as culturas de que existe um mundo análogo, paralelo ao mundo dos vivos para onde o indivíduo vai após a morte, implica uma série de rituais que asseguram a boa passagem de um mundo ao outro, isto é, que a viagem do espírito para esse espaço se faça de acordo com os ideais vigentes. Na morte, o que antes era um todo inseparável constituído por uma componente física e outra espiritual, desliga-se e os destinos dessas diferentes partes divergem. Na maior parte das culturas considera-se que o cadáver constitui o suporte material do espírito. O primeiro desaparece com a morte; o segundo é imortal”

Guia: Clara Saraiva e Anísio Franco Horário: 10h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Cemitério

dos Prazeres

[10] Alto Alentejo – Crato e Alter do Chão

Sábado e Domingo , 23 e 24 de Maio Fundada pelos Romanos em 204 a.C., Alter do Chão passou no século VI ao domínio Visigótico e, no século VIII, ao domínio Muçulmano. Conquistada por D. Afonso III, recebeu foral em 1249, o qual foi depois confirmado por D. Dinis. No início do século XV, o senhorio da vila pertenceu a D. Nuno Álvares Pereira, passando depois a integrar os bens da Casa de Bragança. Iremos ao encontro do longo passado histórico de Alter do Chão através do itinerário patrimonial que passa, por exemplo, pela Estação arqueológica de “Ferragial d’el-rei”, Castelo, Igreja de Nª Srª da Assunção e Capela do Sr. Jesus do Outeiro. O Crato, conquistada aos Mouros por D. Afonso I, em 1160, foi doada aos Hospitalários (posteriormente Ordem de Malta) por D. Sancho II, em 1232, recebendo nesse mesmo ano, o seu primeiro foral. Os Hospitalários fortificaram a povoação e, no reinado de D. Afonso IV, converteram-na na sede da sua Ordem (até então instalada em Leça do Bailio). Foi nesse período que D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira, o prior da Ordem, mandou construir o Mosteiro da Flor da Rosa. Guia: Adélia Caldas Horário: 8h Duração: fim de semana Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; alojamento; três refeições


passeios de domingo Passeios de Domingo [11] Observação Astronómica Nocturna Sábado, 30 de Maio Vivemos rodeados por fenómenos Astronómicos que regulam a nossa vida diária. Os ciclos que utilizamos para dividir a passagem do tempo – dia, ano, estações do ano – estão directamente relacionados com os movimentos da Terra. E quando olhamos o céu atentamente muitos objectos captam a nossa atenção, o Sol, a Lua, os Planetas, as estrelas... O mundo moderno, com a sua compulsão em tudo iluminar, polui a nossa visão do céu nocturno. Actualmente, especialmente nas grandes cidades, o nosso conhecimento é muito mais teórico do que prático. Neste passeio procuraremos aprender um pouco a um nível teórico e transportar directamente para o que podemos observar no firmamento. A actividade de astrónomo amador é feita pelo prazer da observação, pela satisfação de ver objectos belos e interessantes, pelo desejo de os fotografar ou de fazer medições. Estas actividades podem ter diferentes níveis de complexidade ou ser feitas de acordo com os interesses e as possibilidades de cada pessoa. Guia: Alberto Vaz da Silva e Associação

Portuguesa de Astrónomos Amadores Horário: 21h30 Duração: cerca de 2h Limite: 20 pessoas Local de Encontro: Observatório da Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (junto ao Planetário Gulbenkian, em Belém)

[12] Chafarizes de Lisboa Domingo, 31 de Maio

É evidente o importante papel que a água desempenha como modelador da cidade. Não só as grandes superfícies de água, como os rios e o mar, configuram os seus limites, obrigando-a a contorná-los, como mesmo os cursos

mais pequenos definem o desenho das suas ruas às quais vêm a ceder o lugar. Mas mesmo os pontos de acesso à água potável desempenham este papel: pela importância crucial que têm, a eles são reservados espaços que lhes confiram boa visibilidade e fácil acesso, um vazio com dimensões reservadas para poucos mais equipamentos da cidade. E o desempenho desta função vital que se atribui às fontes e chafarizes constata-se por serem uma importante referência na imagem e identidade de uma cidade. Grande parte dos seus chafarizes, ao desempenharem uma função vital para a cidade, constituem uma obra que exigiu grande esforço e recursos, pelo que eram também celebração e memória deste feito. Por consequência, ainda que a sua função de abastecimento já se tenha tornado obsoleta, estes equipamentos vêm a converter-se em monumentos, continuando hoje a ser importantes elementos da imagem da cidade. Através deste percurso, idealizado pelo Museu da Água em homenagem a Helena Vaz da Silva, vamos conheceralguns dos mais bonitos exemplares. Guia: Museu da Água Horário: 10h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Chafariz da

Esperança – Av. D. Carlos I

[13] Coimbra

Sábado, 6 de Junho A bela cidade do Mondego, musa inspiradora de sucessivas gerações de estudantes e de poetas, tem um longo passado histórico, desde as origens pré-históricas ao século XX. O nosso itinerário, que tem como pretexto o restauro do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, visa compreender a evolução da cidade desde a época da Romanização – altura em que se designava por Aeminium – à Idade Média (época das invasões

Bárbaras, da conquista Islâmica e da posterior reconquista Cristã) e desta à Idade Moderna, tendo como ponto alto o ano de 1537, altura em que, por decisão de D. João III, a Universidade Portuguesa aqui se fixou definitivamente. Guia: Adélia Caldas Horário: 8h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

[14] Museu da Carris Domingo, 7 de Junho A Companhia Carris de Ferro de Lisboa nasce no Brasil em 1872 e só se muda definitivamente para Lisboa em 1876. Este ano comemora 125 anos de existência. O Museu, criado há 10 anos na Estação de Santo Amaro em Lisboa, mostra toda esta evolução. Dos “Americanos”, carros de tracção animal mas que se deslocavam sobre carris, aos carros eléctricos, apelidados de “Laranjas” nos anos 70, passando pelos autocarros, antigos e modernos e por todo o tipo de maquinaria utilizada por esta transportadora aqui se reúne grande parte da história da Carris, da história da cidade e da nossa memória, possibilitando ao visitante uma viagem no tempo através de documentos e objectos, como fotografias, uniformes, títulos de transporte ou equipamento oficinal. O CNC associa-se à comemoração do 10º aniversário do Museu com uma viagem histórica desde a Praça do Comércio até Santo Amaro. Guia: CARRIS Horário: 9h45 (o eléctrico parte

impreterivelmente às 10h) Duração: manhã Limite: 22 pessoas Local de Encontro: Praça do Comércio (junto à Estátua de D. José)

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Passeios de Domingo

[15] Trás-os-Montes: Bragança - Rio de Onor - Guadramil Sábado e Domingo, 20 e 21 de Junho O projecto de um Centro de Arte Contemporânea de Bragança, nascido de acordos de cooperação transfronteiriça entre aquela cidade de Trás-os-Montes e a cidade espanhola de Zamora, tornou-se o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. O centro, que ocupa o antigo Solar dos Sá Bragas, foi recuperado pelo arquitecto Souto Moura e inaugurado em Junho de 2008. Para além de exposições temporárias, concebidas em parceria com a Fundação de Serralves, mostra uma extensa exposição permanente dedicada ao desenho e à pintura da conhecida artista transmontana, que nos vai acompanhar. O Museu Abade de Baçal, instalado no antigo Paço Episcopal do séc. XVIII, que encerra tesouros únicos da pintura arqueologia ou etnografia, ou ainda o Castelo, são mais dois bons motivos para esta visita a Bragança. Vamos tentar chegar a Rio de Onor e Guadramil – onde ainda se mantem o dialecto Guadramilês – duas aldeias históricas, com as suas típicas casas de xisto, de paredes escuras, sem reboco e de aparelho miúdo, preservam um carácter arcaico e rústico que se enquadra perfeitamente na belíssima paisagem natural. Guia: Anísio Franco Horário: 7h30 Duração: fim de semana Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; alojamento; três refeições

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[16] Rio Maior – Sal sem Mar

[17] Recuperação do Património

Domingo, 27 de Junho

Domingo, 28 de Junho

As Salinas, ou Marinhas de Sal, como também são conhecidas, distam 3 km de Rio Maior e encaixam-se num vale no sopé da Serra dos Candeeiros, rodeadas de arvoredo e terras de cultivo. O conjunto apresenta-se como uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, junto à qual se destacam uns curiosos tanques de formas e dimensões irregulares, que a partir da Primavera se enchem de água salgada dando origem a alvas pirâmides de sal. Pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito na Pré-história e a interrogação natural de quem visita o local é saber como, inesperadamente, a cerca de 30 km do mar e ocultas pelas encostas circundantes, surgem as Salinas. Este é o ponto de partida para uma visita a esta região, que passa pela Villa Romana, o Dolmen de Alcobertas ou ainda a Igreja da Misericórdia.

“Os monumentos e outras construções históricas (...) constituem uma das parcelas mais relevantes do património cultural e talvez aquela que coloca os mais graves e onerosos problemas de conservação. Um edifício histórico é, ao mesmo tempo, uma construção e um bem cultural. As intervenções que o envolvam devem atender, simultaneamente, a uma e outra destas vertentes” – Vitor Cóias, Presidente do GECoRPA (Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico). Através de um percurso a pé, desde a Baixa Pombalina ao Bairro Alto, vamos conhecer bons e maus exemplos de reabilitação de património construído, lembrando as responsabilidades colectivas e individuais.

Guia: Lourenço de Almeida / Câmara Municipal de Rio Maior Horário: 9h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

Guia: GECoRPA Horário: 10h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Estação do Rossio

(Largo D. João da Câmara)


passeios de domingo Passeios de Domingo 2.º Trimestre 2009

Regras para Marcação de Passeios As reservas podem ser feitas pelo telefone 213 466 722 das 11.00h às 13.00h e das 14.30h às 17.00h, ou pessoalmente das 17.00h às 19.00h, nos dias 13 e 14 de Abril de 2009. Cada sócio poderá reservar até um máximo de 3 passeios. A partir de 15 de Abril, os sócios poderão inscrever-se por telefone durante a semana anterior a cada passeio, no caso de haver vagas (os passeios de fim de semana têm que ser pagos com a antecedência mínima de uma semana, sob pena de a inscrição não ser considerada). Os passeios são atribuídos por ordem de inscrição e os pagamentos deverão ser feitos nos dias 15 e 16 de Abril.

Admitem-se sócios sem inscrição prévia no próprio dia do passeio, mas ficarão sujeitos à existência de vagas, sendo neste caso o pagamento da senha feito no local do passeio, por cheque nominal traçado. Os pagamentos dos passeios poderão fazer-se no CNC ou pelo correio, sempre por cheque nominal traçado. Se em vez de vir pessoalmente levantar as senhas para os Passeios e para os Cursos, preferir que elas sejam enviadas pelo correio, bastará que nos envie incluída no cheque com o pagamento a quantia de 0,75 1 para despesas postais. A inscrição nos Passeios só é efectiva após o pagamento.

Tabela de Preços – Passeios e Cursos PASSEIOS DE DOMINGO PASSEIO

DATA

SÓCIO

JOVEM SÓCIO

[1]

CCCM – Expo Tomás Pereira

18 Abril

6,50 1

6,50 1

[2]

A Evolução de Darwin

19 Abril

8,50 1

8,50 1

[3]

Camélias em Flor

25 e 26 Abril

375 1

300 1

[4]

Lisboa Desconhecida

28 Abril

6,50 1

6,50 1

[5]

Uma Tarde no Museu

8 Maio

81

81

[6]

Palácios de Algés

9 Maio

60 1

48 1

[7]

Património SCML – Museu de São Roque

10 Maio

91

91

[8]

Arqueologia no Alentejo

16 Maio

85 1

68 1

[9]

Património SCML – Cemitério Prazeres

17 Maio

8,50 1

8,50 1

[10]

Alto Alentejo – Crato e Alter do Chão

23 e 24 Maio

375 1

300 1

[11]

Observação Astronómica Nocturna

30 Maio

12 1

9,50 1

31 Maio

10 1

10 1

[12] Chafarizes de Lisboa [13]

Coimbra

6 Jun

85 1

68 1

[14]

Museu da Carris

7 Jun

6,501

6,50 1

[15]

Trás-Os-Montes

20 e 21 Jun

435 1

348 1

[16] Rio Maior – Sal sem Mar

27 Jun

80 1

64 1

[17]

28 Jun

10 1

10 1

Nº DE SESSÕES

ADULTO

JOVEM OU › 65 ANOS

8

120 1

96 1

10

150 1

120 1

Recuperação do Património

CURSOS LIVRES

CURSO

[I]

Olisipografia

[II]

Viver Bem e Cuidar dos Mortos

15


SERVIÇOS Serviços 1. Café No Chiado do almoço à ceia, no interior ou na esplanada, um café literário de segunda a sábado das 10h às 2h

2. Galeria Fernando Pessoa

Descobertas n.º2, Ano II - Nova série DEPÓSITO LEGAL N.º:

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125 483

para almoços de negócios, para apresentação de produtos, para jantares de anos, ou para lançamentos de livros, com ou sem “surpresa musical”, com ou sem catering

N.º REGISTO ERC:

3. Ciber-Chiado

DESIGN:

uma ligação ao mundo num ambiente de requinte português

IMPRESSÃO: Textype, Estrada de Benfica, 212A, 1500-094 Lisboa

de segunda a sexta das 10h30 às 19h00

4. Residência de artistas “apartamentos de charme” no Chiado (mínimo 1 semana máximo 2 meses)

5. Loja Atelier 55 mesmo ao lado do CNC um espaço de acolhimento para turistas, onde pode encontrar as nossas edições e peças únicas, artesanato e mobiliário português

6. Festas-Surpresa um maneira leve de animar festas, com qualidade, com ou sem catering

7. GRAF - Consultas Grafológicas análises para empresas, para admissão de pessoal análises individuais para orientação

Propriedade / Administração / Redacção: Director:

CNC

Guilherme d’Oliveira Martins

Atelier B2

Tiragem deste n.º: Periodicidade:

3.500 exemplares

3x/ano (Janeiro, Abril e Outubro)

Distribuição Gratuita

CNC Lisboa Rua António Maria Cardoso, n.º 68 | 1249-101 Lisboa Tel: +351 213 466 722 | Fax: +351 213 428 250 E-mail: info@cnc.pt Horário de atendimento ao público: 2.ªs a 6.ªs feiras das 10h00 às 19h00 CNC Porto Palacete Viscondes de Balsemão Pça. de Carlos Alberto, n.º 71 | 4050-157 Porto Telemóvel: +351 961 371 760 E-mail: info.porto@cnc.pt | aqfaria@gmail.com Horário de atendimento ao público: 2.ªs e 4.ªs feiras das 9h30 às 13h00

8. Gabinete de Tradução de e para várias línguas, rápido e com qualidade

9. Lisbon Walks passeios a pé, para portugueses e estrangeiros, guiados em várias línguas

Homepage:

www.cnc.pt www.e-cultura.pt

Portal e-cultura:

10. Gincanas para Crianças para escolas e aos Sábados mediante inscrição

O CNC gostaria de entrar em contacto consigo mais vezes. Envie-nos do seu e-mail uma mensagem para lmendes@cnc.pt com o seu nome e número de sócio para que registemos o seu endereço electrónico, ou devolva-nos este boletim por correio ou fax:

16

Nome: N.º sócio: Endereço electrónico: Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249-101 Lisboa - Fax 213 428 250


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