Descobertas_2º Trimestre 2013

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Boletim Trimestral Ciclo de seminários científicos “Ao reencontro da Misteriosa China: 500 anos depois” O Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa (CEPCEP) e o Centro Nacional de Cultura (CNC) organizam quatro seminários científicos em março, abril, maio e junho de 2013. Estes seminários têm lugar no quadro das comemorações dos 500 anos sobre o encontro entre os povos e as culturas dos dois países e precedem a viagem de 2013 do ciclo “Os portugueses ao encontro da sua História” à República Popular da China, que terá lugar entre 31 de agosto e 12 de setembro de 2013 (mais informações sobre a viagem contactar Helena Serra – hserra@gmail.com ou 21 346 67 22 e consultar o programa detalhado em www.cnc.pt ). Os seminários têm entrada livre. Programa completo na página 4 deste boletim.

MECENAS OURO

Educação Artística O Clube Unesco de Educação Artística com o apoio do CNC tem dedicado a sua atenção aos processos de transmissão a crianças e jovens do conhecimento das artes - na área da música, do teatro, da dança, e da expressão plástica – em ambiente escolar ou institucional. Sem descurar a continuidade deste trabalho muito sustentado a nível escolar, chegou o momento de tentar perceber qual é e qual pode ser o papel dos pais e da família na transmissão do saber artístico, quer autonomamente, quer em ligação à própria escola. É nesse sentido que o Clube UNESCO de Educação Artística e o CNC organizam um 4º ciclo de conferências e propõem analisar, através de exemplos concretos, como funciona a educação artística em família, e a partir daí explorar de que formas se podem divulgar e generalizar algumas dessas práticas. Assim, o programa de conferências proposto para 2013 irá reunir, entre abril e novembro, artistas e os seus pais, especialistas em

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questões ligadas à pedagogia, juventude e ambiente familiar, responsáveis por associações de pais, para além de decisores e formadores nestas áreas. O programa detalhado estará disponível brevemente no site do CNC.

Dia Carlos Queiroz

No âmbito da colaboração entre o Centro Cultural de Belém e o Centro Nacional de Cultura, terá lugar no dia 19 de maio, no CCB, uma sessão de homenagem a Carlos Queiroz. Carlos Queiroz (1907-1949) é um dos grandes poetas do segundo modernismo. Autor de “Desaparecido” e de “Breve Tratado de Não Versificação”, foi amigo de Fernando Pessoa e teve decisivo contacto com o movimento da “Presença”. Compreendeu especialmente a força da criação poética e afirmou: “todos os poetas são acompanhados – às vezes mesmo tiranicamente perseguidos – por entes invisíveis que se exprimem numa linguagem desconhecida de natureza mais musical do que idiomática”. Disse-o assim de Pessoa, mas poderia ser um autorretrato. O programa da sessão de homenagem, que terá entrada livre, estará disponível no site do CNC.

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Notí Notícias CIAS Caminhos de Fátima No âmbito do projeto caminhos de Fátima, o CNC e a LAIS – Liga dos Amigos da Igreja de Santiago, estabeleceram um acordo de cooperação que abarca diversos projetos. Recuperar a Igreja de Santiago em Lisboa, abrir um albergue para peregrinos também em Lisboa, apoiar na realização da Semana de Santiago e participar em palestras sobre o Caminho Português de Santiago, são alguns dos principais objetivos. O CNC apoiará a realização destas iniciativas através da facilitação de contactos privilegiados e do fornecimento de informações sobre obtenção de licenças e indicando oradores para as palestras.

Revista Nova Cidadania No seu número da primavera, a Revista Nova Cidadania apresenta um dossier sobre Gonçalo Ribeiro Telles, trazendo ao público grande parte das intervenções apresentadas na sessão de homenagem a ele dedicada em dezembro de 2011, na Fundação Calouste Gulbenkian. Mário Soares, Dom Duarte de Bragança, Rui Vilar, Guilherme d’Oliveira Martins, António Barreto, Margarida Cancela

d’Abreu, Manuela Raposo de Magalhães, Luís Coimbra, Miguel Sousa Tavares, Diogo Freitas do Amaral, Augusto Ferreira do Amaral, Carlos Braumann, Aurora Carapinha, Ário de Azevedo, Viriato Soromenho Marques, Alberto Vaz da Silva, Pedro Roseta e Alexandre Cancela d’Abreu falam-nos do Homem, do Político, do Professor e do Visionário que é Gonçalo Ribeiro Telles.

A QUESTÃO HOSPITALAR MÉDICOS E CIDADE NO SÉC. XVIII Lisboa era, no início do século XVIII, uma cidade muito suja, malcheirosa e com ares "pútridos", do que decorriam frequentes surtos pestíferos. Para controlar a proliferação das doenças contagiosas, os médicos mais esclarecidos propõem várias soluções, insistindo sobretudo no reforço de medidas de saneamento urbano para melhorar a qualidade do ar, tido como factor primordial para a salvaguarda da saúde pública. As propostas desses médicos, dos quais destacamos Francisco Fonseca Henriques e António Ribeiro Sanches, vieram a repercutir-se nas transformações arquitetónico­‑urbanísticas da capital portuguesa implementadas após o Terramoto de 1755. Dia 23 de Maio às 18h30 no CNC conferência de entrada livre por Adélia Caldas.

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MECENAS PRATA ANA ­‑ Aeroportos de Portugal, SA | Banco Espírito Santo | Correio da Manhã (Presslivre) | Diário de Notícias | DID ­‑ Doc. Informática Desenv. Duvídeo | Grupo Babel – Editorial Verbo, SA | Hoteis Heritage Lisboa | Imprensa Nacional ­‑ Casa da Moeda Instituto Nacional de Estatística Jornal de Notícias Metropolitano de Lisboa | Fundação Manuel António da Mota | REN ­‑ Rede Eléctrica Nacional | SIVA | Tabaqueira II, SA


Notí Notícias CIAS Ateliers Infantis Chiado, Chiadinho – Cultura Solidária O Centro Nacional de Cultura irá desenvolver, no âmbito dos seus projetos dedicados à Cultura Solidária, ateliers infantis para crianças do 1º ciclo do ensino básico, em escolas com necessidade de intervenção prioritária. Pretende­‑se promover a interligação de várias artes (património, leitura, escrita, ilustração) para que seja potenciada a expressividade e a criatividade destas crianças, e para que a vivência e o contacto com estas realidades passe a fazer parte do seu quotidiano e lhes permita um melhor desenvolvimento da sensibilidade. Através de Jogos de Apresentação, Leitura de Contos,

Homenagem a Vítor Wladimiro Ferreira O CNC e a Biblioteca Nacional de Portugal vão promover uma sessão de homenagem a Vítor Wladimiro Ferreira, que nos deixou no dia 23 de outubro de 2012. Vítor Wladimiro foi membro do Centro Nacional de Cultura, tendo promovido e proferido palestras, colóquios, seminários e guiado inúmeros Passeios de Domingo. Coordenou também a edição do livro Portugal 45/95 nas Artes nas Letras e nas Ideias. A sessão terá lugar no auditório da Biblioteca Nacional no dia 23 de abril às 18h00 e terá entrada livre.

ASSOCIAÇÕES

Jogos de Escrita Criativa/ilustração e de Observação propomos desenvolver nas crianças o interesse pelo património artístico e cultural, dar-lhes a conhecer uma Lisboa com História, desenvolver a sua criatividade, integrar outras atividades de expressão no processo “leitura” e estimular o seu “mundo do imaginário”.

CONFERÊNCIA “Da ascendência árabe dos Senhores da Maia” Terá lugar no Centro Nacional de Cultura no próximo dia 13 de Maio, pelas 18 horas, uma conferência intitulada “Da ascendência árabe

dos Senhores da Maia (sécs. X-XIII)” promovida pela Associação Portuguesa de Genealogia e em que será orador o Prof. Doutor António Rei. A partir de uma releitura do Livro Velho de Linhagens do ponto de vista da linguística árabe, e da análise de fontes árabes, que tratam linhagens árabes e relatam factos históricos do século X, o relato genealógico da origem dos Senhores da Maia ganha uma evidente nitidez histórica e uma coloração cultural moçárabe. O Livro Velho de Linhagens é uma fonte textual medieval, que tem sido muito trabalhada, quer do ponto de vista histórico quer do ponto de vista genealógico. Serão abordados alguns aspetos e resultados que surgiram a partir de uma releitura do mesmo Livro Velho.

Atas do Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen A Porto Editora está a preparar a edição das Atas do Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen, que se realizou em janeiro de 2011, na Fundação Calouste Gulbenkian promovido e coordenado por Maria Andresen com o apoio do CNC. A obra literária de Sophia, o imaginário que lhe corresponde e a sua relação com outros grandes autores portugueses são aqui analisados por estudiosos, críticos e tradutores nacionais e estrangeiros.

APAI ­‑ Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial | ASC ­‑ Amigos do São Carlos | ATL ­‑ Associação de Turismo de Lisboa | Associação de Valorização do Chiado | FESPAC ­‑ Federação Portuguesa das Associação e Sociedades Científicas | Fundação Passos Canavarro ­‑ Arte, Ciência e Democracia | Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana | SEDES ­‑ Associação para o Desenvolvimento Económico e Social | SLP ­‑ Sociedade da Língua Portuguesa

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Notí Notícias CIAS Roteiros Turísticos do Património Mundial – No Norte de Portugal

Ciclo de seminários científicos “Ao reencontro da Misteriosa China: 500 anos depois” 1º Seminário [1541-1552] Xavier e o sonho de cristianização da China: O Padroado Português do Oriente Data: 21 de março de 2013,

das 14h30 às 18h30 horas Local: Universidade Católica Portuguesa, Sala de Exposições (Edfº da Biblioteca João Paulo II, 2º piso) Oradores: Luís Filipe Barreto, João Paulo Oliveira e Costa e Isabel Pina

A Imprensa Nacional Casa da Moeda lançou no final de fevereiro os Roteiros Turísticos do Património Mundial – No Norte de Portugal, uma iniciativa do Turismo de Portugal cujos conteúdos foram coordenados pelo CNC. Participaram na equipa a Professora Maria Calado, a Professora Teresa Andresen, Arquiteta Paisagista, Professora associada da Universidade do Porto, a Dra. Leonor Botelho (historiadora) e o Arqº. Pedro Nogueira (paisagista). Os bens patrimoniais agora apresentados são o Centro Histórico do Porto, o Centro Histórico de Guimarães, o Parque Arqueológico do Coa e o Douro Vinhateiro. Estes Roteiros No Norte do Portugal, surgem no seguimento da produção dos Roteiros No Coração de Portugal, dedicados ao Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça e Convento de Cristo, em Tomar, também coordenados, ao nível dos conteúdos, pelo CNC. O CNC trabalhará em 2013 as regiões de Lisboa, Sintra e Alentejo, tendo em vista a organização do 3º número da coleção.

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APOIOS

[Século XXI] Duas línguas de futuro no mundo: português e mandarim Data: 18 de abril de 2013, das 14h30 às 18h30 horas Local: Universidade Católica Portuguesa, Auditório 3 (Edifício 1, Piso 1) Oradores convidados: Ana Paula Laborinho, Irene Rodrigues

[2000-2025] O Império do Meio renasce para a economia global: oportunidades para intermediar e triangular Data: 9 de maio de 2013, das 14h30 às 18h30 horas Local: Universidade Católica Portuguesa, Sala 427 (Edifº da Biblioteca João Paulo II, Piso 2) Oradores convidados: José Félix Ribeiro, Carla Fernandes, Joaquim Aguiar, representante da AICEP, representantes de empresas exportadoras para a China

[1511-1515 ] Malaca, China, Ormuz, e a Suma Oriental de Tomé Pires (“que trata do Mar Roxo até aos Chins”) Data: 6 de junho de 2013, das 14h30 às 18h30 horas Local: Universidade Católica Portuguesa, Sala de Exposições (Edfº da Biblioteca João Paulo II, 2º piso) Oradores convidados: Luiz Filipe Thomaz, Paulo Pinto e Manuel Lobato

Aristides de Sousa Mendes A Fundação Aristides de Sousa Mendes e o Centro Nacional de Cultura promovem no dia 11 de abril, pelas 18h30, uma sessão sobre os Direitos Humanos, tomando por referência a ação de Aristides de Sousa Mendes. Serão intervenientes Irene Pimentel, José Leitão e Guilherme d’Oliveira Martins. A sessão realiza-se no Centro Nacional de Cultura e tem entrada livre.


passeios de domingo Passeios de Domingo 2º Trimestre 2013

1] [Fundação Arpad Szenes –

Vieira da Silva | Exposição “Os Desastres da Guerra” Sexta, 12 de abril

Os Desastres da Guerra, pintura e desenho de Graça Morais, inaugura o ciclo de exposições temporárias do ano de 2013, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. (...) O trabalho de Graça Morais trata do Tempo e do Lugar. Ela construiu a sua imagem investigando memórias e transformando realidades: a do Portugal rural que mudava e perdia o seu tempo e o seu lugar no Mundo. Através dela vimos Trás-os-Montes agarrando-se à longura do céu, à dureza do ar, à antiguidade da voz, à violência de uma beleza esquecida. As duas séries que agora se apresentam (…), surgem claramente como sobressalto cívico. Graça Morais reage, já não apenas a um presente que perde o seu passado mas a um presente que perde também o seu futuro. As longas e intensas cenas rurais de Graça Morais olhavam um mundo que lentamente se desagregava, eram uma acção de conservação, uma homenagem. Agora, são uma denúncia, um alerta. O tempo, aqui, é imediato e o espaço também – e ambos desabam vertiginosos sobre nós.

de Música, essa por sua vez criada em 1835 por José Domingos Bontempo e herdeira da velha Escola joanina da Patriarcal. O ensino da música e do teatro coexistiram no velho Convento dos Caetanos até finais do século passado, no edifício setecentista, devidamente modernizado sem destruir a traça arquitetónica que resistiu ao Terramoto. O edifício atual foi assim valorizado por sucessivas adaptações à atividade cultural. Destaca-se designadamente o salão de concertos, com tetos de Malhoa, o estúdio de teatro, os painéis de Domingos Rebelo evocativos de músicos e dramaturgos e a antiga biblioteca. No final da visita haverá um breve programa musical no salão nobre. Guias: Duarte Ivo Cruz e Maria José Borges Horário: 10h30 Duração: manhã Limite: 35 pessoas Local de Encontro: Rua dos Caetanos, nº 29

3] [Mude – Museu do Design

e da Moda | Exposição “100 anos de arquitetura de interiores em Portugal” Sábado, 20 de abril

[Excerto do texto de João Pinharanda, em catálogo] Guia: Graça Morais Horário: 15h Duração: tarde Limite: 20 pessoas Local de Encontro: Fundação Arpad Szenes

– Vieira da Silva | Jardim das Amoreiras

2] [Ciclo história do(s) Teatro(s) Conservatório de Lisboa Sábado, 13 de abril

O Conservatório foi fundado por Garrett em 1836, com a designação de Conservatório Geral de Arte Dramático, e absorveu, desde o início, a Escola

Trata-se de uma exposição dedicada aos 100 anos de criação multidisciplinar em ambientes arquitetónicos que, dada a sua efemeridade, não só a seu tempo revelaram mais rapidamente o ar do tempo, como foram particularmente dados ao desaparecimento e a uma rápida e letal substituição. Para além de uma perspetiva histórica consistente do Design e da Arquitetura dos Interiores Contemporâneos em Portugal, a exposição fornece uma visão abrangente da própria evolução industrial, convocando, para além do mobiliário, o vidro, a cerâmica, a porcelana, o design gráfico e de comunicação, os têxteis e a moda, bem como a própria Arquitetura e as Artes Visuais. Em cada um dos núcleos temáticos correspondentes ao percurso cronológico do século, faz-se, por um

lado, a reconstituição fotográfica e tridimensional de um espaço público arquétipo, devidamente acompanhada por documentação e objetos da época, e, por outro, a criação de um diorama de um espaço privado onde o público assume a posição de voyeur de um passado desaparecido. Guia: Rui Afonso Santos – Comissário Científico da Exposição Horário: 15h00 Duração: tarde Limite: 30 pessoas Local de Encontro: MUDE – Rua Augusta, 24

4] [“Trafaria praia” – Pavilhão

Português na Bienal de Veneza Sábado, 27 de abril

A artista plástica Joana Vasconcelos apresentou no estaleiro da Navaltagus, no Seixal, o cacilheiro que será, a partir de final de Maio, o “pavilhão flutuante” de Portugal na 55ª Bienal de artes plásticas de Veneza. O “Trafaria Praia”, já desativado, está a sofrer obras de adaptação e será revestido a azulejos que mostram Lisboa vista a partir do rio – uma ideia inspirada pelo Grande Panorama de Lisboa que se encontra no Museu do Azulejo e apresenta a cidade, vista a partir dessa mesma perspetiva, antes do terramoto de 1755. No interior terá uma instalação têxtil com a qual Joana Vasconcelos pretende criar um “ambiente uterino”. Na parte superior do cacilheiro será instalado um palco onde a artista e o comissário do projeto, Miguel Amado, pretendem apresentar uma programação de música, debates e conferências com diferentes convidados. Guia: Joana Vasconcelos Horário: 10h00 Duração: manhã Limite: 35 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)

PHILIPS apoia a Galeria do CNC

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Passeios de Domingo 5] [Atelier-Museu Júlio Pomar Sábado, 4 de maio

O Atelier-Museu Júlio Pomar está instalado num antigo armazém do século XVII, próximo da Igreja de Nossa Senhora de Jesus, às Mercês. O projeto de recuperação do edifício é da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira e a requalificação do espaço prolongou-se por vários anos; em 2010 foi decidido, em conjunto com o artista, transformar o edifício num museu, sendo o principal objetivo conservar e divulgar a sua obra. Pintor e escultor nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar é um dos mais importantes criadores da arte moderna e contemporânea em Portugal. A criação do atelier-museu é da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa e da Fundação Júlio Pomar, que pretendem fazer dele um espaço de discussão crítica, onde é possível receber outros criadores e pensadores encontrar um acervo de várias centenas de obras, doadas pelo artista à Fundação Júlio Pomar, com pintura, escultura, desenho, gravura, cerâmica, colagens e assemblage. Guia: Sara Antónia Matos – Diretora Horário: 10h Duração: manhã Limite: 35 pessoas Local de Encontro: Rua do Vale, nº 7

destaca-se o Palácio dos Henriques, reconstruido em 1751. Vendido a J. Pedro Barbosa e depois legado à família Pereira Soares, foi adquirido para Paços do Concelho, inaugurados em 1949. Inclui o jardim municipal das Quatro Estações e a Mata Municipal. Visitaremos também o Palácio Gorjão, construção inacabada do século XVI com portal brasonado, que pertenceu aos Cunhas e Coimbras. A fachada apresenta certa imponência, com austera decoração de cantaria. Após aquisição pela Câmara Municipal e obras de restauro e adaptação, nele foram instalados ateliers, o Museu Municipal e o Posto de Turismo. Teremos ainda tempo para visitar o Buddha Eden Garden, um espaço idealizado e concebido pelo Comendador José Berardo em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi um dos maiores actos de barbárie cultural e apagou da memória obras primas do período tardio da Arte de Gandhara. Guia: Lourenço de Almeida e José Manuel Vieira (Presidente da Câmara do Bombarral) Horário: 09h00 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

(junto ao Largo de Jesus)

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Bombarral

7] [Tesouros de Braga

Sábado e Domingo, 11 e 12 de maio

Domingo, 5 de maio Pensa-se que o topónimo do Bombarral tem origem no facto de se extrair bom barro do seu solo. Para além da sua riqueza histórica, materializada sobretudo nas capelas e solares espalhados pelas várias freguesias, o concelho apresenta belezas naturais como a mata municipal, a lagoa do Ruão e a gruta do Rio com corrente subterrânea. Dos antigos Solares

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Há sempre bons motivos para voltar a Braga. Desta vez a nossa atenção centrar-se-á em Museus desconhecidos da maioria do grande público. No entanto, não podemos deixar de voltar ao Mosteiro de Tibães e ao Museu dos Biscaínhos. Começamos pela Casa-Museu Nogueira da Silva, onde encontramos o espólio daquele pintor que foi doado à Universidade do Minho em 1975,

composto por pintura, escultura, ourivesaria, mobiliário e cerâmica. O Museu D. Diogo de Sousa dedica a sua coleção à arqueologia; num espaço moderno da autoria dos arquitectos Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro, realiza-se uma viagem no tempo - do Paleolítico até à Alta Idade Média, com especial destaque para a vivência da época romana, em “Bracara Augusta”. Vão também merecer a nossa visita o Museu Pio XII, com uma notável coleção de pintura, e o novíssimo Museu da Sé. Visitaremos ainda a Casa de Sezim, edifício particularmente significativo, onde contamos que se realize uma das refeições. Guia: Anísio Franco Horário: 06h15 (o comboio parte às 7h) Duração: fim de semana Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Átrio Estação Santa

Apolónia (junto às bilheteiras) Transporte; 3 refeições

8] [Ciclo história do(s) Teatro(s) Teatro D. Maria II Sábado, 18 de maio

Importa lembrar que o Teatro D. Maria II foi fundado por iniciativa de Almeida Garrett, que no texto da reforma do teatro em Portugal, encomendada em 1836 por Passos Manuel, inclui, logo no art.º 2º, a criação de uma “Sociedade para a Fundação de um Teatro Nacional”. A chamada “sociedade de capitalistas” demorou tempo a constituir-se e acabou por ser o Conde de Farrobo o grande impulsionador do projeto, da autoria do então jovem arquiteto italiano Francesco Lodi - não por acaso, primo da Condessa de Farrobo… Em qualquer caso, o Teatro D. Maria, chamado de Almeida Garrett durante a primeira República, constitui hoje um exemplo magnífico da melhor arquitetura teatral e de espetáculo do seculo XIX, valorizada ao longo do tempo: destaca-se por exemplo o teto de Columbano. E tudo


passeios de domingo Passeios de Domingo isto resistiu ao terrível incêndio de 1964. Devidamente restaurado, modernizado no ponto de visita técnico e valorizado pela instalação de uma sala estúdio, o TNDM II concilia a tradição da sua traça com a modernização técnica que faz dele uma sala referencial, histórica e artística. Constitui ainda uma espécie de galeria de arte, com um acervo insubstituível de quadros, livros, manuscritos, cenários, trajes de cena. Guia: Duarte Ivo Cruz e Ana Ascensão Horário: 11h00 Duração: manhã Limite: 25 pessoas Local de Encontro: Teatro D. Maria II –

Largo D. João da Câmara

9] [Caricaturas da estação de metro do aeroporto Domingo, 19 de maio

A caricatura chegou ao metropolitano alfacinha. António desenhou um conjunto de figuras portuguesas para a nova estação de metro do Aeroporto de Lisboa que passou a ter pelas paredes personagens bem conhecidas do público português: Fernando Pessoa, Amália, Eusébio e Zé Povinho estão entre a galeria criada pelo cartoonista António. Ao todo, são 53 figuras, desenhadas em pedra cortada a laser, com mármores, preto e branco, incrustados em pedra lioz. O premiado caricaturista, reconhecido pelo seu traço acutilante, dedica-se também ao design gráfico, à escultura e à medalhística, sendo diretor do salão de humor gráfico World Press Cartoon. Guia: António (artista autor das

caricaturas) e João Paiva Boléo Horário: 11 h Duração: manhã Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Estação de Metro Aeroporto (acesso ao metro dentro do edifício do Aeroporto, junto às chegadas)

10 ] [Espaços náuticos do passado e do presente: presenças fenícias no Baixo Mondego Sábado, 25 de maio

Palavras-chave: Fenícios, arqueologia da paisagem, arqueologia náutica, portos e complexos portuários. Depois do primeiro passeio na zona oeste, tendo como objetivo um entendimento da paisagem, distinguindo, para lá do que hoje é visível, alguns espaços náuticos do passado, vimos introduzir com este 2º passeio uma temática nova: contactos fenício-púnicos em território português; este será o início de um ciclo específico dedicado aos vestígios destes contactos mediterrânicos que precederam a romanização da Península Ibérica. O percurso inclui algumas das antigas formas do paleo estuário do Mondego e dos respectivos afluentes, com o caso específico do sítio de Santa Olaia na história dos contactos fenício-púnicos – da IIª Idade do Ferro (séc. VIII-VI antes da nossa era) – ilustrando-se a cultura material correspondente através da visita às expressivas coleções de cerâmicas de origem fenício-púnica provenientes de Santa Olaia e conservadas no Museu Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz. Guia: Maria Luísa Blot, arqueóloga do meio aquático Horário: 8h30 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) | Transporte; almoço)

11 ] [Ciclo história do(s) Teatro(s) | Teatros e edifícios históricos no Alto Alentejo

Guia: Duarte Ivo Cruz e Anísio Franco Horário: 9h00 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em frente

ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) | Transporte; almoço)

12 ] [Património da Marinha Sábado, 1 de junho

Domingo, 26 de maio

Nesta nova visita ao Alto Alentejo temos como tema o(s) Teatro(s) mas não deixaremos de visitar a Fundação Eugénio

Coorganizadores

NÚCLEO PORTO

de Almeida, com um novo espaço aberto ao público e outros tesouros relevantes pelo seu valor artístico e patrimonial, como a Sé ou o antigo Paço de D. Manuel. O Teatro Garcia de Resende foi inaugurado em 1892 na sequência de um moroso e complicado processo de construção e de colaboração com entidades locais. Apesar de algumas alterações introduzidas na sala e sobretudo na fachada, o Teatro constitui ainda hoje um modelo de arquitetura de espetáculo infelizmente raro em Portugal. Destaca­‑se ainda o interessante pano de boca da autoria de Manini, cenógrafo do Teatro de São Carlos na época da inauguração. Nas suas três ordens das frisas e camarotes, o Teatro Garcia de Resende constitui um dos poucos exemplares devidamente conservados e em atividade da rede arquitetónica de espetáculos do século XIX. Em plena atividade, lá funciona hoje o CENDREV. Destino diferente teve o Teatro Curvo Semedo de Montemor-o-Novo, inaugurado em 1879, mas posteriormente sujeito a obras de adaptação que, no ponto de vista arquitetónico, o descaracterizaram. Mas ainda assim, a intervenção realizada em 1960 por Raul Lino permitiu recuperar a sala numa linha modernista que salvaguarda a qualidade dos projetos de Lino, autor, como sabemos, do Tivoli e de outras salas de espetáculo.

Começamos por visitar a pequena e desconhecida Capela de São Roque nas instalações do Arsenal da Marinha em Lisboa. De seguida, atravessamos o rio de Patrocinador

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passeios de domingo Passeios de Domingo Passeios de Domingo cacilheiro para irmos ao encontro da bonita Fragata D. Fernando II e Glória. Em 1821 o Chefe de Esquadra (Almirante), Intendente da Real Marinha de Goa e Inspector dos Arsenais de Goa propôs ao Rei D. João VI, por intermédio do Governo Geral, a construção de uma nova Fragata em Damão. Só três anos depois chegou a Goa a boa nova de que Sua Majestade havia aprovado a construção de uma Fragata de Força, o que deveria ser feito em Damão. O financiamento da sua construção far-se-ia desde logo com os rendimentos do tabaco e alguns subsídios do Governo de Macau. Inicia-se assim em 1824 a compra de madeiras e são recebidos em Damão, provenientes de Lisboa, os desenhos e instruções para a construção da Fragata, mas só em 1840 se procede em ritmo acelerado aos trabalhos da construção da “Fragata Nova de Damão”, como então era conhecida. Ainda com alguns trabalhos no interior por realizar, a Fragata, com 273 pessoas a bordo, largou de Goa a 2 de Fevereiro de 1845 e, após uma viagem de 5 meses sem incidentes, chegou ao Tejo em 4 de Julho. Terminamos no Paço Real do Alfeite, um pequeno palácio do séc. XV, que foi residência do Infante D. Francisco, mais tarde utilizado como pavilhão de caça. Esse imóvel, pertencente hoje à Base Naval de Lisboa, instalada no Alfeite, situava-se na antiga Quinta do Antelmo, devido à sua aquisição pelo infante ao desembargador António de Maia Aranha, após o que passou a casa do Infantado. Guia: Anísio Franco Horário: 10h00 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Terreiro do Paço

(Torre Poente)

13 ] [Santa Maria de Belém

– Palácios e Conventos Domingo, 2 de junho

A história do Convento do Bom Sucesso começa por volta do ano de 1630, quando chega a Portugal o Padre irlandês Daniel O’Daly com a missão

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de fundar uma comunidade religiosa que pudesse receber os filhos dos nobres cristãos do seu país, perseguidos naquela altura pelos protestantes ingleses. Fundou para os rapazes a Comunidade do Corpo Santo e mais tarde, em 1639, o Convento abre também as suas portas às primeiras religiosas. A Igreja da Memória foi fundada por D. José I, num gesto de gratidão por se ter salvo de uma tentativa de assassínio dois anos antes, em 1758, no local quando regressava de um encontro secreto com uma dama da família Távora. Pombal aproveitou a desculpa para se livrar dos seus inimigos Távoras, acusando-os de conspiração. Em 1759, foram torturados e executados. Em estilo neo-clássico, a igreja é pequena com o interior em mármore e nela está sepultado o Marquês de Pombal. No final deste dia teremos ainda oportunidade de visitar o Jardim­ ‑Museu Agrícola Tropical. Criado em 1906 sob a denominação de Jardim Colonial, tinha como objectivo “divulgar conhecimentos sobre a origem, valor, importância e aplicação dos produtos agrícolas e florestais do Ultramar português, estudar técnicas e cientificamente esses produtos, fornecer todas as informações sobre assuntos da sua especialidade e contribuir para o progresso dos estudos superiores de agronomia e silvicultura”. No seu interior podemos encontrar um belo edifício conhecido pelo Palácio dos Condes da Calheta, e posteriormente, já cerca de 1845, por Palácio das Secretarias de Estado, por aí terem funcionado algumas das Secretarias de Estado, quando o Rei D. José I habitava o Paço Velho, edificado provisoriamente na Ajuda. Por fim, pelo Palácio do Pátio das Vacas. Foi, ao que se conhece, seu primeiro proprietário o 4° conde da Calheta. Guia: Adélia Caldas Horário: 10h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Jardim Botânico

da Ajuda – Calçada da Ajuda

14 ] [Cantanhede – os romances

de Carlos Oliveira Sábado, 15 de junho

Eis a vila deserta. Luar. Setecentos, oitocentos fogos dispostos em ruas mais ou menos radiais. No centro, em redor do parque, ficam os Paços do Concelho, a Matriz, duas ou três casas apalaçadas, entre elas o Solar de D. Álvaro. Carlos de Oliveira, in Pequenos Burgueses. O testemunho do escritor neorrealista acerca de Cantanhede apoia o nosso objetivo em realizar este itinerário literário pelo território singular da Gândara. É sempre agradável percorrer os locais referidos numa obra invulgar que se acaba de ler e é o que nos propomos fazer em torno das narrativas de Carlos de Oliveira, Casa na Duna e Uma Abelha na Chuva. Efetuaremos uma visita ao concelho de Cantanhede que apresenta um conjunto de locais que vale a pena visitar relacionado quer com a obra, quer com a vivência do escritor: Febres, S. Caetano, Olhos de Fervença, Praia da Tocha e Ançã. Nas suas palavras: “o meu ponto de partida, como romancista e poeta, é a realidade que me cerca.” (In O Aprendiz de Feiticeiro). Guia: Paula Oleiro Horário: 7h15 (o comboio parte às 8h) Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Átrio Estação Santa

Apolónia (junto às bilheteiras) Transporte; almoço

[Jazz15em]Cascais –

uma história de 80 anos Domingo, 16 de junho

Cascais e Jazz são dois sinónimos na história deste género musical entre nós. A relação entre ambos remonta a 1928 – há precisamente 85 anos – data em que se realizou no Grande Casino Internacional do Monte Estoril um histórico concerto pelos Robinson’s Syncopators, a primeira banda norte-americana de jazz a actuar


passeios de domingo Passeios de Domingo em Portugal. Os anos 30 e 40 trouxeram várias orquestras europeias, mas foi a partir das décadas de 60/70, através de Luís Villas­ ‑Boas, que tocaram no concelho os grandes nomes do «som da surpresa», como Oscar Peterson, Keith Jarrett, Miles Davis, Duke Ellington, Sarah Vaughan, Charles Mingus e Dave Brubeck. Os palcos preferenciais foram o Luisiana Jazz Clube, o mítico Cascais Jazz – epicentro de vários incidentes políticos, incluindo a detenção de Charlie Haden pela PIDE/DGS – e, já nos anos 80/90, os festivais Jazz num Dia de Verão e Estoril Jazz. É toda esta rica e interessante história que o Roteiro do Jazz em Cascais revela através da visita a cerca de 15 edifícios/ recintos, terminando no Cascais Jazz Club, a mais recente morada do jazz no concelho. A condução do passeio é realizada por João Moreira dos Santos, autor de oito livros sobre a história do jazz em Portugal e do programa “Jazz a Dois” (RDP – Antena 2). No final teremos um pequeno concerto com repertório de Frank Sinatra.

as tampas de panelas com provérbios de Cabinda; máscaras e marionetas do Mali; instrumentos musicais populares portugueses; as talas de Rio de Onor (núcleo dedicado a um objeto) e a escultura de Franklim (núcleo dedicado a um autor). É uma exposição que, permanente pelo espaço que ocupa e pela sua permanente referenciação ao museu e ao seu acervo, se traduz num instrumento dinâmico que se transforma e vai revelando novos conteúdos que aí podem ser apresentados e desenvolvidos à medida que novas coleções ou a perspetiva sobre um autor se sucedem. É com esta exposição permanente que propomos o reencontro e a conquista de novos públicos que acreditamos ela irá induzir e diretamente atrair. Guia: Joaquim Pais de Brito – Diretor Horário: 14h30 Duração: tarde Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Museu de Etnologia –

Av. Ilha da Madeira (ao Restelo) Guia: João Moreira dos Santos Horário: 14h30 Duração: tarde Limite: 25 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) | Transporte

16 ] [Museu de Etnologia – A nova exposição permanente “O museu, Muitas Coisas” Domingo, 23 de junho

A exposição permanente do Museu Nacional de Etnologia vem mostrar a diversidade das suas coleções. É por isso constituída por 7 núcleos, com uma vigência rotativa, cada um dedicado a uma temática, sendo que dois deles enfatizam, independentemente, um objeto específico e um determinado autor: o teatro de sombras de Bali; as bonecas do sudoeste angolano;

[CNC17Porto ] | Ponte cultural Lisboa-Porto | Alto Douro vinhateiro sob a égide da Ferreirinha

(Sexta), sábado e domingo (28) 29 e 30 de junho O Alto Douro, que faz parte, a Sul, da província de Trás-os-Montes e Alto Douro, no dizer lapidar de Miguel Torga “O reino maravilhoso”, abrange as margens do rio Douro, no seu percurso exclusivamente português, integrando na sua margem direita a província de Trás-os-Montes e Alto Douro e ocupando na margem esquerda o território da Beira Alta. O que se designa por Alto Douro vinhateiro corresponde à região demarcada do Douro, criada pelo Marquês de Pombal e que constitui a mais antiga região demarcada do mundo. A importância da produção básica desta

região foi antevista pelo Marquês, que antecipou um gigantesco trabalho de preparação dos terrenos durienses, tirando partido das condições do solo e das características do terreno. Esta verdadeira epopeia, que em termos de investimento na natureza foi a maior até agora feita no nosso país, exigiu pesados sacrifícios dos trabalhadores, entre os quais se contaram, no século XIX, milhares de espanhóis, provenientes da Galiza. De entre os investidores na produção e negócio de exportação do vinho do Porto, a grande maioria ingleses, dos quais se destacou o Barão de Forrester, avulta, como maior empresária do sector, D. Antónia Ferreira, a “Ferreirinha”, cuja Quinta principal, a Quinta do Vesuvio, (onde Manoel de Oliveira faz passar o enredo do seu admirável filme “Vale Abraão”) será objeto de uma visita detalhada. Destacamos ainda o fascínio que esta região exerceu sobre escritores, não só, naturalmente, Miguel Torga, mas também outros, oriundos de outras regiões, como Manuel Mendes, Alves Redol e José Saramago. Guia: Gaspar Martins Pereira

Professor catedrático do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) Horário: em Lisboa: 18h30m (o comboio parte às 19h) – sexta no Porto: 8h30 – sábado Duração: fim de semana Limite: 30 pessoas (15 de Lisboa | 15 do Porto) Local de Encontro em Lisboa (28/06): Átrio da Estação

de Sta. Apolónia (junto às bilheteiras) no Porto (29/06): Palacete dos Viscondes de Balsemão, Praça de Carlos Alberto 71 Transporte; alojamento; três refeições (para os sócios de Lisboa estão incluídas 4 refeições); entradas monumentos ORGANIZAÇÃO: CNC Porto APOIO: Symington Family Estates – proprietários da Quinta do Vesuvio CONTACTO SÓCIOS PORTO: 961 371 760, aqfaria@gmail.com (Andreia Faria)

Números de telefone para contacto no dia dos Passeios: 965 271 877 • 966 911 997 • 969 082 566 9


Cursos Livres

[I]

para entender a história da alimentação Em portugal Fazer reflexões sobre o aparecimento de produtos e técnicas alimentares em Portugal. As razões históricas e sociais que levaram à instalação de tradições alimentares portuguesas. Os fundamentos do regionalismo alimentar e como nos chega o mapa das cozinhas portuguesas. Os problemas da identidade e o confronto com a evolução e a modernidade. Coordenação: Virgílio Gomes Horário: terças; das 18h30 às 20h00 Duração: 5 sessões – de 16 de abril a 14 de maio

[II]

cursos livres

o papel histórico da literatura infanto-juvenil 1. Imaginário, narrativa, sonho e realidade – o começo da literatura Por Guilherme d’Oliveira Martins 2. Donde tudo parte… Por Rosário Alçada Araújo 3. Lembranças e Imagens Por Rosário Alçada Araújo 4. Dos Quadradinhos à BD Por João Paiva Boléo 5. A Ilustração Por Jorge Silva, especialista em Ilustração 6. A voz de um ilustrador Por José Ruy 7. Autores de Outrora e de Agora: Adolfo Simões Muller, Maria Isabel Mendonça Soares e Matilde Rosa Araújo Por Rosário Alçada Araújo 8. Literatura Infantil – abordagem literária e pedagógica Por Maria Isabel Mendonça Soares 9. A Magia de Sophia – o imaginário de Sophia de Mello Breyner Andersen Por Rosário Alçada Araújo 10. Vale a Pena Guardar o Passado Por Rosário Alçada Araújo

10

Coordenação: Guilherme d’Oliveira Martins e Rosário Alçada Araújo Horário: das 18h30 às 20h00 Duração: 10 sessões (24 e 26 de abril; 3, 6, 8 ,13, 15, 22, 24 e 29 de maio)

Coordenação: Paula Oleiro e Maria de Lurdes Riobom Horário: terças-feiras; das 18h30 às 20h00 Duração: 6 sessões – de 21 de maio a 18 de junho | sessão prática no MNAA no dia 22 de junho

[a III ] literatura de viagens [IV] e a coleção a maçonaria: história, do museu nacional de arte antiga

Os Descobrimentos fizeram “nascer” um conjunto de obras que projetaram universalmente a nossa Literatura. Nas palavras de Jacinto do Prado Coelho: “Todo o ciclo dos Descobrimentos foi propício a uma literatura que reflete, ao mesmo tempo a epopeia, na sua dupla face de glórias e de misérias, e a variedade original das terras novas.” Este curso constitui a forma articulada de promover o conhecimento e o desenvolvimento de competências nas diferentes áreas do saber, centrando a Arte e a Literatura como elementos unificadores do conhecimento e interligando a literatura de viagens e as coleções do Museu das Janelas Verdes. Constituindo um momento enriquecedor de articulação, duas formadoras das áreas da Literatura Portuguesa e da História de Arte, numa abordagem interdisciplinar, analisarão um conjunto de obras literárias, pictóricas e escultóricas relacionadas com o período áureo ao Expansão. 1ª Sessão – Auto da Índia e Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente / O Julgamento das Almas e O Inferno. 2ª Sessão – Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Mensagem, de Fernando Pessoa / Relicário e a Custódia de Belém. 3ª Sessão – História Trágico-Marítima, de Bernardo Gomes de Brito / Representações de naufrágios nas artes plásticas. 4ª Sessão – Carta do Achamento do Brasil, de Pêro Vaz de Caminho / Representações das terras de Vera Cruz nas artes plásticas. 5ª Sessão – Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto / Contador Mongol e Biombos Namban. 6ª Sessão – Visita guiada ao Museu Nacional de Arte Antiga.

filosofia, rito, símbolo, espiritualidade e poder Entre a teoria e a prática

Numa época em que se tem falado muito de alguns problemas em torno de algumas organizações maçónicas (em Portugal e no mundo), convém estudar a história e a filosofia da Ordem maçónica, os seus rituais e símbolos, a sua espiritualidade e o seu indesmentível poder. Assim serão focados os seguintes temas: • Maçonaria operativa medieval e Maçonaria especulativa moderna • Templários, Rosa-cruzes e Maçons; os primeiros maçons “aceites” • Ao Antigos e os Modernos, Teísmo cristão e Deísmo iluminista • Ritos e rituais do século XVIII e do começo do século XIX: graus simbólicos e altos graus • A Maçonaria europeia, da Grã-Bretanha para o continente: França, Países Baixos, Alemanha, Áustria, Suiça, Países escandinavos, Itália, Portugal, Espanha. • A Maçonaria no Novo Mundo: da Grã­ ‑Bretanha para os E. U. A. , da Península Ibérica para as Américas Central e do Sul • A Maçonaria em África, no Médio Oriente e na Ásia (Índia, etc.) Além destes temas básicos afloraremos outros como: • Maçonaria feminina • Música e Maçonaria; Mozart maçon • Maçonaria e Serviços secretos Coordenação: José Manuel Anes Horário: quintas-feiras; das 18h30 às 20h00 Duração: 6 sessões – de 16 de maio

a 20 de junho


2.º Trimestre 2013

Regras para Marcação de Passeios • As reservas podem ser feitas pelo telefone 213 466 722 das 11.00h às 13.00h e das 14.30h às 17.00h, ou pessoalmente das 17.00h às 19.00h, nos dias 04 e 05 de abril de 2013. • A partir de 08 de abril, os sócios poderão inscrever-se por telefone durante a semana anterior a cada passeio, no caso de haver vagas. • Os passeios são atribuídos por ordem de inscrição e os pagamentos deverão ser feitos nos dias 08 e 09 de abril. • Os sócios-participantes nos Passeios devem sempre comparecer no

local de partida com antecedência, de maneira a não pôr em causa a hora de partida e os horários estabelecidos. • Se em vez de vir pessoalmente levantar as senhas para os Passeios e para os Cursos, preferir que elas sejam enviadas pelo correio, bastará que nos envie, incluída no cheque com o pagamento, a quantia de 0,75€ para despesas postais. • Números de contacto no dia dos passeios: 966911997 ou 965271877 ou 969082566

Caro(a) Sócio(a)

O Centro Nacional de Cultura vem chamar a atenção para as regras de marcação dos passeios, designadamente no que diz respeito aos prazos de pagamento e a confirmação da participação nas atividades. Sendo sempre marcados dois dias destinados aos pagamentos, solicitamos o cumprimento desta regra. Tendo em conta a logística de organização dos Passeios, designadamente os de dia inteiro e de fim de semana, em que é necessário adiantar pagamentos junto de restaurantes e hotéis, não é possível esperar até à véspera para ter confirmação de número de participantes. Assim, seremos rigorosos na aplicação da regra da confirmação do passeio apenas com o pagamento integral (no caso dos passeios de

meio dia ou de um dia) e de um sinal de 50% no ato da inscrição e o restante com 15 dias de antecedência (no caso dos passeios de fim de semana). Apenas nos passeios de meio dia poderão ser admitidos sócios sem inscrição prévia no próprio dia do passeio, ficando sempre sujeitos à existência de vagas, sendo neste caso o pagamento da senha feito no local do passeio. Os pagamentos dos passeios poderão fazer-se no CNC, por cheque enviado por correio, por multibanco ou por transferência bancária, sendo neste caso obrigatório enviar documento comprovativo por correio ou email (info@cnc.pt)

Tabela de Preços – Passeios e Cursos PASSEIOS DE DOMINGO PASSEIO

DATA

SÓCIO

JOVEM SÓCIO

[1] [2]

Exposição Graça Morais – FASVS

12 abril

91

91

Ciclo História do(s) Teatro(s) – Conservatório Nacional

13 abril

71

71

[3]

Exposição 100 anos arquitetura – MUDE

20 abril

71

71

[4]

“Trafaria Praia” – Pavilhão Português na Bienal de Veneza

27 abril

71

71

[5]

Atelier-Museu Júlio Pomar

4 maio

71

71

[6]

Bombarral

5 maio

55 1

44 1

[7]

Tesouros de Braga

285 1*

228 1*

[8]

Ciclo História do(s) Teatro(s) – Teatro D. Maria II

18 maio

71

71

[9]

Caricaturas Estação de Metro do Aeroporto

11 e 12 maio

19 maio

71

71

[10] Espaços Náuticos do Passado – Baixo Mondego

25 maio

75 1

60 1

[11] Ciclo História do(s) Teatro(s) – Alto Alentejo

26 maio

75 1

60 1

[12] Património da Marinha

1 junho

45 1

36 1

[13]

Santa Maria de Belém – Palácios e Conventos

2 junho

35 1

28 1

[14]

Cantanhede – os Romances de Carlos Oliveira

15 junho

71

71

[15]

Roteiro do Jazz em Cascais

16 junho

45 1

36 1

[16]

Museu de Etnologia – a Nova Exposição Permanente

23 junho

8,5 1

8,5 1

[17]

CNC Porto | Ponte Cultural Lisboa-Porto: o Douro Vinhateiro

(28) 29 e 30 junho Sócios Lisboa (partida dia 28) Sócios Porto

307 1** 170 1***

* suplemento single 30 1

**suplemento single 55 1

245,60 1** 136 1***

***suplemento single 20 1

CURSOS LIVRES

CURSO

[I]

Para entender a história da alimentação em Portugal

[II]

O papel histórico da literatura infanto-juvenil

[III] [IV]

Nº DE SESSÕES

ADULTO [ S | NS ]

‹ 25 OU › 65 ANOS [ S | NS ]

5 [3as feiras] 16 abr/14 mai

90 1 | 108 1

72 1 | 86,40 1

10 24 abr/29 mai

150 1 | 180 1

120 1 | 96 1

A Literatura de Viagens e as Coleções do MNAA

6 [3as feiras] 21 mai /18 jun 22 jun – visita MNAA

108 1 | 129,60 1

69,12 1 | 86,40 1

A Maçonaria: História, Filosofia, Rito, Símbolo, Espiritualidade e Poder – Entre a Teoria e a Prática

6 [5as feiras] 16 mai/20 jun

108 1 | 129,60 1

69,12 1 | 86,40 1

[ S ] Sócio [ NS ] Não Sócio

11


SERVIÇOS Serviços 1. Café No Chiado do almoço à ceia, no interior ou na esplanada, um café literário todos os dias das 10h às 2h

2. Galeria Fernando Pessoa

Descobertas n.º2, Ano VI ­‑ Nova série DEPÓSITO LEGAL N.º:

para almoços de negócios, para apresentação de produtos, para jantares de anos, ou para lançamentos de livros, com ou sem “surpresa musical”, com ou sem catering.

N.º REGISTO ERC:

3. Ciber­‑Chiado

DESIGN:

uma ligação ao mundo num ambiente de requinte português de segunda a sexta das 10h30 às 19h00

4. Residência de artistas “apartamentos de charme” no Chiado (mínimo 1 semana máximo 2 meses)

5. Loja Atelier 55 mesmo ao lado do CNC um espaço de acolhimento para turistas, onde pode encontrar as nossas edições e peças únicas, artesanato e mobiliário português

6. Festas­‑Surpresa uma maneira leve de animar festas, com qualidade, com ou sem catering

7. GRAF – Consultas Grafológicas análises para empresas, para admissão de pessoal análises individuais para orientação

282 473/08

125 483

Propriedade / Administração / Redacção: Director:

CNC

Guilherme d’Oliveira Martins

Atelier B2

IMPRESSÃO: Multitipo – Artes Gráficas Lda,

Rua Sebastião e Silva, 19, 2715-311 Queluz

Tiragem deste n.º: Periodicidade:

3.000 exemplares

3x/ano (Janeiro, Abril e Outubro)

Distribuição Gratuita

CNC Lisboa Rua António Maria Cardoso, n.º 68 | 1249­‑101 Lisboa Tel: +351 213 466 722 | Fax: +351 213 428 250 E­‑mail: info@cnc.pt Horário de atendimento ao público: 2.ªs a 6.ªs feiras das 10h00 às 19h00 CNC Porto Palacete Viscondes de Balsemão Pça. de Carlos Alberto, n.º 71 | 4050­‑157 Porto Telemóvel: +351 961 371 760 E­‑mail: info.porto@cnc.pt | aqfaria@gmail.com

8. Gabinete de Tradução de e para várias línguas, rápido e com qualidade

9. Lisbon Walks passeios a pé, para portugueses e estrangeiros, guiados em várias línguas

10. Gincanas para Crianças

Homepage:

www.cnc.pt FACEBOOK: www.facebook.com/centronacionaldecultura TWItter: www.twitter.com/cncultura Portal e­‑cultura: www.e­‑cultura.pt

para escolas e aos sábados mediante inscrição

O CNC gostaria de entrar em contacto consigo mais vezes. O papel é um produto renovável e reciclável. Todos os papéis provenientes de florestas com gestão sustentável são ambientalmente responsáveis.

12

Envie­‑nos do seu e­‑mail uma mensagem para lmendes@cnc.pt com o seu nome e número de sócio para que registemos o seu endereço electrónico, ou devolva­‑nos este boletim por correio ou fax: Nome: N.º sócio: Endereço electrónico: Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249­‑101 Lisboa ­‑ Fax 213 428 250


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