Programação Fevereiro 2015

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Programação

Fevereiro 2015


informações Para saber mais sobre o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc e acompanhar a programação, acesse o site: sescsp.org.br/ centrodepesquisaeformacao Inscrições a partir do dia 26/01, às 14h, pelo site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc do Estado de São Paulo. Cancelamentos podem ser feitos em até 48 horas antes da atividade.

Funcionamento Segunda a sexta, das 10h às 22h.Sábados e feriados, das 9h30 às 18h30. Importante Para frequentar os espaços do Centro de Pesquisa e Formação é necessário apresentar um documento com foto na entrada do prédio da FecomércioSP para o cadastro na recepção.

Legenda de preços Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes. Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovantes.

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O Sesc – Serviço Social do Comércio é uma instituição de caráter privado, sem fins lucrativos e de âmbito nacional. Foi criado em 1946, por iniciativa do empresariado do comércio de bens, serviços e turismo, que o mantém e administra. A ação do Sesc é fruto de um projeto cultural e educativo que trouxe, desde sua criação, a marca da inovação social. Ao longo dos anos, o Sesc introduziu novos modelos de ação e sublinhou, na década de 1980, a cultura como pressuposto para a transformação social. A concretização desse propósito se deu por uma atuação no campo da cultura e suas diferentes manifestações, voltada a diferentes públicos, faixas etárias e estratos sociais. Ampliando o compromisso da instituição no campo da cultura, e compreendendo a educação como uma ação permanente, o Sesc implantou em agosto de 2012 o Centro de Pesquisa e Formação, que se constitui como um espaço articulado entre produção de conhecimento, formação e difusão. Contribui, assim, para propiciar trânsitos e trocas entre o saber fazer da instituição, os dados, informações e pesquisas existentes, e as temáticas permanentes, transversais e emergentes envolvendo educação e cultura. O Centro de Pesquisa e Formação é composto por três núcleos: o Núcleo de Pesquisas, que se dedica à produção de bases de dados, diagnósticos e estudos em torno das ações culturais e dos públicos. O Núcleo de Formação, que promove encontros, palestras, oficinas e cursos. O Núcleo de Difusão, que se volta para o lançamento de trabalhos nacionais e internacionais que ofereçam subsídios à formação de gestores e pesquisadores.

CAPA: As artes circenses no Sesc em São Paulo / Espetátulo Fecha de Caducidad (Espanha) Foto: Rafael Pimenta

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EM Primeira Pessoa

Frei David, juventude e cidadania Raquel Trindade, a Kambinda Leci Brandão, samba e política Eliane Parreiras, a gestão cultural em Minas Gerais Denise Stoklos, ação crítica e política sobre a realidade

8 PERSPECTIVAS A multiplicidade de Stuart Hall As mais pedidas: a música mais popular brasileira

13 contextos Educomunicação como intervenção social Oficinas metodológicas de pesquisa em Ciências Sociais Métodos quantitativos em Ciências Sociais Questionários on-line Amostragem e construção de bancos de dados Autoridade e desamparo: Freud, teórico dos afetos políticos O processo de pesquisa: construindo projetos A arte de contar histórias Educação e tecnologias digitais Formas de analisar a cultura Liberdade: realidade e ficções Som na imagem O planejamento na gestão cultural Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV)

22 PERCURSOS urbanos Redes de mobilização coletiva

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Sumário

23 pesquisa em foco Ensino em casa no Brasil: um desafio à escola? Ação e política pública cultural

24 Leitura comentada Lei de acesso à informação

25 AUTOGRAFIAS Favela Toma Conta 2 A mímica total Rotas Literárias de São Paulo O que (não) pode o esporte? Mussum, Forévis - Samba, Mé e Trapalhões Os rebeldes: geração beat e anarquismo místico Pensar juntos a mediação cultural

29 Cine Debate Ó Paí Ó

29 À moda da casa As artes circenses no Sesc em São Paulo

30 ENCONTROS SESC MEMÓRIAS Centros de memórias: conceito e funcionamento Avaliação documental: instrumento da memória institucional O que é vocabulário controlado?

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EM PRIMEIRA PESSOA Conversa com profissionais sobre temas do campo da cultura

Foto: André Luvetama

Frei David, juventude e cidadania

04/02. Quarta, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$ 9

Neste encontro, Frei David conversa sobre sua trajetória de vida, discutindo sobre questões atuais, como a lei de cotas para afrodescendentes e alunos carentes para ingresso nas universidades, bem como as questões relativas à inclusão dos negros em diferentes instâncias da sociedade brasileira. Com Frei David Raimundo Santos, teólogo e filósofo, tendo tido sua ordenação sacerdotal em 1983, na ordem dos Franciscanos. Criador e diretor-executivo da Educafro – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes.

Circuito Fora do Eixo CC BY-SA 2.0

Raquel Trindade, a Kambinda

10/02. Terça, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$ 9

Neste encontro, a ativista da cultura negra, artista plástica, poeta, dançarina e coreógrafa conta sua trajetória profissional de mais de 60 anos. A atividade será um bate-papo sobre sua atuação artística, que tem sido uma grande contribuição para o enfrentamento do preconceito contra o(a) negro(a), a mulher e o nordestino(a) na sociedade brasileira. Com Raquel Trindade, filha do grande poeta negro Solano Trindade, é uma valiosa fonte de conhecimento da cultura afro-brasileira, sendo uma das principais griots desta cultura (guardiã do conhecimento). 6


Manuela d’Ávila CC BY SA 2.0

Leci Brandão, samba e política

19/02. Quinta, das 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$ 9

Leci Brandão conversa com o público sobre sua trajetória como cantora e como deputada estadual, atuando nas áreas da igualdade racial e inclusão do samba na política cultural do Estado de São Paulo. Leci já foi comentarista do Desfile de Escolas de Samba no carnaval do Rio de Janeiro e São Paulo. Gravou mais de 23 discos em 37 anos de carreira. Por sua militância política já foi convocada para cantar em eventos afinados com sindicalistas, estudantes, índios, prostitutas, gays, partidos de esquerda, movimentos de mulheres e principalmente o Movimento Negro. Com Leci Brandão, cantora e deputada estadual. Haverá tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Foto: Gil Leonardi

Eliane Parreiras, a gestão cultural em Minas Gerais

23/02. Segunda, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$ 9

A partir da perspectiva do papel estratégico da cultura para o desenvolvimento da sociedade, Eliane Parreiras apresenta sua experiência como gestora de política de patrocínios culturais na iniciativa privada e como Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais. Com Eliane Parreiras, secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais (2011-2014). Formada em Comunicação Social pela PUC-MG, é pósgraduada em Gestão em Marketing, pela Fundação Getúlio Vargas e em Gestão Cultural pelo IEC – Instituto de Educação Continuada (PUC-MG). 7


Foto: Thais Stoklos

Denise Stoklos, ação crítica e política sobre a realidade

26/02. Quinta, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$ 9

Denise Stoklos é reconhecida por um trabalho autoral, que cunhou como “teatro essencial”, onde se privilegiam as potencialidades do ator em cena e a crítica social. Neste encontro, a atriz compartilha com o público as reflexões e experiências acumuladas em sua trajetória. Com Denise Stoklos, bacharel em Jornalismo e licenciada em Ciências Sociais. Tem mais de quinze peças solos de sua autoria em repertório permanentemente em cartaz. Em 2013 completou 45 anos de carreira.

Perspectivas

Abordagens sobre temas e questões do campo da cultura

Reprodução

A multiplicidade de Stuart Hall 02, 03, 06, 09 e 10/02. Segundas, terças e sexta, 15h30 às 17h30. (5 encontros) R$ 60; R$ 30 ; R$ 18 *O valor da inscrição é válido para todo o ciclo.

Stuart Hall foi um dos fundadores dos Estudos Culturais e tornouse conhecido mundialmente por seus estudos sobre globalização, identidades culturais, mediações, movimentos sociais, entre outros temas do mundo contemporâneo. Aborda-se sua produção intelectual numa série de cinco palestras proferidas por estudiosos da obra do autor.

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02/02 – A trajetória intelectual de Stuart Hall A variedade de questões, níveis de abstração e tipos de abordagem de Hall fazem com que ele seja lido a partir de muitas perspectivas e disciplinas e, assim, esteja sujeito a muitos usos. Esta palestra pretende responder à pergunta Como ler Stuart Hall?, levando em conta uma série de maneiras em que a obra desse teórico da comunicação e da cultura, morto em 10 de fevereiro de 2014, vem sendo recebida no Brasil. Quem era Stuart Hall? Quais são os problemas aos quais se dedicou? Responder a essas perguntas tem o intuito de ajudar seus atuais e futuros leitores a entrar na complexidade e riqueza de seu trabalho. Com Liv Sovik, professora da Escola de Comunicação da UFRJ. Organizou a coletânea de trabalhos de Stuart Hall, Da diáspora: identidades e mediações culturais (Editora UFMG, 2003). 03/02 – Contribuições de Stuart Hall no pensamento sobre feminismo Stuart Hall reconhece o feminismo como uma das rupturas teóricas decisivas e que alterou uma prática acumulada em estudos culturais, reorganizando sua agenda. Adquire especial importância o encontro entre o feminismo e estudos culturais e, por essa razão, é possível refletir especificamente sobre as contribuições de Stuart Hall para os estudos sobre feminismo. O desafio consiste em identificar aspectos da reflexão desse intelectual que podem ter auxiliado na construção, sobretudo, de uma perspectiva onde se reconhece que distintas formas culturais e seus respectivos endereçamentos posicionam as mulheres, produzindo-as como sujeitos, enquanto aparentam apenas descrevê-las. Com Ana Carolina Escosteguy, doutora em Comunicação pela USP. Professora titular e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC-RS. Sua área de interesse concentra-se no campo da Comunicação e Estudos Culturais. 06/02 – Estudos de mídia Embora haja diferenças entre os processos históricos de consolidação dos sistemas de mídia na Inglaterra e no Brasil, algumas questões teóricas são semelhantes. A contribuição de Stuart Hall foi decisiva em duas: 1) o papel da audiência (receptores) na “leitura” das mensagens da mídia (emissor) e (2) a comunicação como campo autônomo de conhecimento. Há quase trinta anos, bem antes da revolução digital e da convergência de mídias, Hall argumentava sobre a inevitabilidade de a articulação teórica acontecer no campo regional das estruturas e práticas sociais. 9


Com Venício Lima, doutor com pós-doutorado na University of Illinois at Urbana-Champaign. É também pós-doutor pela University of Miami-Ohio. Professor titular aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB. Fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política (NEMP) da UnB. 09/02 – Os Estudos Culturais de Stuart Hall e sua utilização na educação É possível dizer que os educadores que têm buscado inspiração em seus textos passaram a atentar para a centralidade que a cultura tem na produção dos modos dos sujeitos pensarem o mundo e de nele se posicionarem. Em outras palavras, as análises conduzidas por este importante autor contemporâneo provocaram rupturas e rasuras em modos bastante consagrados de pensar a educação e o ensino. Hall salientou, por exemplo, a importância de se adentrar no cotidiano, bem como de se atentar para as diferentes manifestações culturais em curso no mundo de hoje para o alcance de entendimentos sobre como se produzem culturalmente identidades e diferenças. Com Maria Lúcia Castagna Wortmann, doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora convidada no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPG-Educação) – Linha de Pesquisa Estudos Culturais em Educação, da Faculdade de Educação da UFRGS. 10/02 – Stuart Hall e relações raciais: entre cor e classe não há como escolher A discussão sobre a racialização da classe e das desigualdades é tão pertinente quanto a persistência das fissuras e tensões de classe no âmbito de todo processo identitário de cunho étnico-racial. A raça, para Hall, era mais que nada a forma pela qual a classe tendia a se manifestar, sobretudo em contextos de industrialização, flexibilização do mercado de trabalho, desemprego e corte dos gastos públicos com os serviços sociais que coexistiam com a imigração das ex-colônias – percebida pelos britânicos como a causa principal do mal estar social. Mas Hall sabia bem que, por quanto fosse necessário ficarmos atentos às velhas e novas formas de discriminação racial, nenhuma identidade étnica seria, como tal, livre de ambiguidades e generalizações. Com Livio Sansone, doutor em Antropologia pela Universiteit van Amsterdan. Professor associado de Antropologia na Universidade Federal da Bahia e pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais da FFCH-UFBA. Integra o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos. 10


Foto: Luiz Maximiano

As mais pedidas: a música mais popular brasileira 03, 05, 06, 10, 12, 24 e 26/02. Terças, quintas e sexta, 19h30 às 21h30. (7 encontros) R$ 60; R$ 30 ; R$ 18 *O valor da inscrição é válido para todo o ciclo.

Gêneros musicais extremamente populares como o gospel, o pagode, o axé, o sertanejo, o forró, o funk e o tecnobrega são constantemente julgados como gêneros de qualidade inferior, dissociados da chamada “MPB”. Alguns desses gêneros, em sua vertente contemporânea, ainda são associados à cultura de massa e contrapostos a uma suposta versão “de raiz”. O presente curso objetiva discutir os aspectos sociológicos desses gêneros musicais, problematizando justamente as críticas das quais são alvos, a relação com a cultura de massa, seus impactos econômicos e sua dimensão política. 03/02 – O mercado da música gospel A música gospel tem alcançado espaço crescente no cenário musical brasileiro das últimas décadas, chegando a ser o segundo gênero mais vendido no país, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos. Nesta palestra, coloca-se em discussão esse fenômeno como cruzamento entre religião, política e mercado, abordando as tensões que o constituem. Com Raquel Sant’Ana, historiadora e mestre em antropologia social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. 05/02 – Pagode romântico e samba de “raiz” Nas últimas três décadas, o pagode tornou-se um dos gêneros musicais de maior sucesso nacional. Nesta palestra se tem como objetivo discutir os valores relacionados ao gênero, analisando a crítica musical, a estética e os valores “populares” negociados pelo pagode: felicidade, alegria e negritude. Com Felipe Trotta, musicólogo, doutor em Comunicação, professor de Estudos de Mídia da UFF. Pesquisador do CNPq e da Faperj.

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06/02 – Axé music e as transformações no carnaval baiano Análise da relação do axé com os afoxés baianos, os blocos afros e os trios elétricos; e dos conflitos entre interesses da ordem mercantil e a lógica cultural que se apresentam no carnaval baiano. Com Paulo Miguez, professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade na mesma instituição. 10/02 - Música sertaneja e a história política do Brasil A história da música sertaneja é pouco conhecida. Progressistas estéticos, os sertanejos modernizaram a música rural brasileira flertando com gêneros musicais de outras regiões do Brasil e do mundo. A apresentação trata da invenção da música sertaneja nos anos 1950, a nacionalização do gênero nos anos 1990 e a consolidação do gênero em seu formato universitário nos anos 2000. Com Gustavo Alonso, doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente faz pós-doutorado na Unisinos-RS. 12/02 - O circuito do forró em São Paulo A partir das denominações que se atribuem aos estilos desse gênero musical (como forró eletrônico, pé-de-serra e universitário), o encontro procura discutir os significados atribuídos a tais termos em diferentes contextos e por atores distintos na disputa pela definição e legitimação da maneira de se tocar o forró. Com Daniela Alfonsi, diretora técnica do Museu do Futebol. Doutoranda em Antropologia Social pela USP. 24/02 - Os fluxos e a criminalização do funk Exibição do documentário No fluxo com debate sobre a importância que os bailes funk de rua, reprimidos pela polícia, têm para a juventude de São Paulo. Debate-se também sobre a nova cena funk, que deixou de lado o funk ostentação e criou a grande novidade: o Passinho do Romano. Com Renato Barreiros, diretor e produtor cultural. Dirigiu o documentário Funk Ostentação. Criou o primeiro festival de funk de São Paulo e organizou a primeira Batalha do Passinho do Romano. Com Danilo Cymrot, pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc em São Paulo. Doutorando em Criminologia pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

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26/02 - Estigma, cosmopolitismo local e tecnobrega A aula versa sobre a origem do tecnobrega, gênero produzido/tocado/ dançado predominantemente em espaços da “periferia” urbana de Belém e a forma como diferentes atores envolvidos em seu circuito produtivo preocupam-se em legitimá-lo. Com Paulo Murilo Guerreiro do Amaral, doutor em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Artes da Universidade do Estado do Pará.

CONTEXTOS Atividades relacionadas ao campo da cultura: política pública de cultura, diversidade, identidade, economia da cultura, economia criativa, dentre outras

Instituto Gens

Educomunicação como intervenção social

De 03/02 a 17/03. Terças e quintas, 19h30 às 21h30. R$ 80; R$ 40 ; R$ 24 *17/02 não haverá aula devido feriado de carnaval.

O curso trata das possibilidades da Educomunicação nos processos socioeducativos, abordando os fundamentos histórico-filosóficos da Educomunicação enquanto fenômeno social. Pretende-se também discutir e refletir sobre produções coletivas de comunicação realizadas com crianças, jovens e adultos em espaços de educação formal e não formal. Com Donizete Soares, professor de filosofia e autor de Ideias Libertárias e Educomunicação ambos pela Editora Instituto Gens. Com Grácia Lopes Lima, professora, doutora em Educação pela FE-USP. Coordenadora do Grupo de estudos Educomunicação e Formação de Professores – parceria Lab_arte FE-USP. Ambos são corresponsáveis pelo Instituto GENS de Educação e Cultura, e pelos projetos Cala-boca já morreu – porque nós também temos o que dizer e Trecho 2.8 – criação e pesquisa em fotografia.

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Oficinas metodológicas de pesquisa em Ciências Sociais Em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), serão realizadas nos próximos meses uma série de oficinas metodológicas de pesquisa em Ciências Sociais, com o objetivo de apresentar formas de análise e investigação da realidade social. Essas oficinas são dirigidas principalmente aos estudantes e pesquisadores das áreas de Ciências Humanas e Sociais, com inscrições independentes para cada atividade.

Gratisography

Métodos quantitativos em Ciências Sociais

04/02. Quarta, 14h às 18h. R$ 30; R$ 15 ; R$9

O intuito da oficina é fornecer aos participantes técnicas que permitam coletar dados sobre atitudes, valores e comportamentos dos indivíduos, tendo noção de suas possibilidades de aplicação, mas também dos seus limites. Esta oficina tem como objetivo introduzir seus participantes no uso dos métodos quantitativos de pesquisa, utilizados nas ciências sociais, e suas técnicas de investigação. Terá como enfoque principal o desafio metodológico dos estudos quantitativos focados nos sujeitos, suas práticas e representações, estudos estes que são realizados através dos surveys. Com Márcia Lima, professora do Departamento de Sociologia da USP, onde leciona há 11 anos a disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa. É pesquisadora sênior do Cebrap, onde coordena o Núcleo de Estudos Desigualdades e Desenvolvimento.

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Picjumbo

Questionários on-line

10/02. Quarta, 14h às 18h. R$ 30; R$ 15 ; R$9

A oficina discute os potenciais e limitações do uso de questionários on-line, bem como analisa quais os modelos de ferramentas são mais adequados para cada tipo de pesquisa. Serão apresentadas e testadas diferentes ferramentas já disponíveis (Google Formulários, Survey Monkey, Sphinx, Qualtrics, entre outras) e suas especificidades para a pesquisa em ciências sociais. Com Danilo Torini, mestre em Sociologia pela USP e pós-graduado em Pesquisa de Marketing, Opinião Pública e Mídia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. É coordenador de pesquisas pedagógicas na ESPM-SP e pesquisador do Cebrap.

Archives New Zealand CC BY 2.0

Amostragem e construção de bancos de dados

24/02. Terça, 14h às 18h. R$ 30; R$ 15 ; R$9

Serão apresentadas e debatidas algumas técnicas de amostragem, a partir das principais pesquisas domiciliares no Brasil: amostragem aleatória simples, estratificada, sistemática e de conglomerados em um ou mais estágios. Apresenta-se também uma introdução à estrutura e à utilização de dados quantitativos nas ciências sociais. Haverá a realização de um exercício prático de aplicação dos conceitos discutidos à análise de uma base de dados socioeconômicos domiciliares. Com Murillo Marschner Alves de Brito, doutor em sociologia pela USP. Pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e do Cebrap.

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Sigmund Freud Museum/AP

Autoridade e desamparo: Freud, teórico dos afetos políticos

10/02. Terça, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$9

Quais são os afetos que constituem e sustentam os laços sociais? Contrariando a tradição de certa filosofia política que responsabilizava o medo pela aquiescência à norma, Freud via o desamparo como afeto capaz de criar laços sociais renovados. Nesta palestra, discute-se a forma como tal temática se desenvolve no interior da obra freudiana através da leitura de alguns de seus textos fundamentais de teoria social. Com Vladimir Safatle, professor livre-docente do departamento de Filosofia e do Instituto de Psicologia da USP, professor-convidado das universidades de Paris VII, Paris VIII, Toulouse, Louvain e Stellenboch (África do Sul).

Dachris CC BY-SA 3.0

O processo de pesquisa: construindo projetos

De 05/02 a 12/03. Quintas, 18h30 às 21h30. R$ 80; R$ 40 ; R$24

Neste curso aborda-se a questão do conhecimento científico e de algumas correntes epistemológicas; como se problematiza um objeto de pesquisa, construindo-se as perguntas fundamentais que nortearão a pesquisa, discorrendo, ainda, sobre a adoção de métodos específicos, tais como a Análise Documental, as Entrevistas e a Desconstrução Hermenêutica.

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Com Marialva Barbosa, professora de Jornalismo da UFRJ e presidente da Intercom, com pós-doutorado em Comunicação pelo LAIOS-CNRS (França).

Ilustração: Tininha Calazans

A arte de contar histórias

De 19/02 a 26/03. Quintas, 18h às 21h30. R$ 80; R$ 40 ; R$24

O curso busca propiciar um caminho de descoberta e reflexão de alguns elementos da arte de contar histórias. A relação estabelecida entre contador e ouvinte no espaço-tempo em que a ação de contar e ouvir acontece realiza um papel fundamental no exercício desta forma milenar e afetiva de comunicação, expressão e transmissão de saberes. Ao longo destes encontros, acompanham-se os passos de: Sherazade, Mãe dos Contos, Mãe Águia, Fátima a fiandeira, Ifá e outras personagens. Com Tininha Calazans, contadora de histórias, atriz e arte educadora, formou-se em Artes Cênicas na Universidade de Brasília e cursou especialização em Teatro e Dança na ECA-USP. Desde 1993 se dedica ao projeto Encantares. Haverá tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

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opensource.com CC BY-SA 2.0

Educação e tecnologias digitais

De 20/02 a 11/03. Quartas e sextas, 14h às 18h. R$ 80; R$ 40 ; R$24

Este curso tem o objetivo de promover a aprendizagem, a troca e a reflexão sobre as tecnologias digitais e suas relações com a educação, a partir de uma perspectiva crítica e criativa da educação popular, por meio de aulas expositivas, rodas de conversa e experimentações práticas. Com Bianca Santana, professora de Novas Tecnologias na Faculdade Cásper Libero. Jornalista e mestre em Educação pela USP. Co-organizadora da coletânea Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas.

Josef.stuefer CC BY 2.0

Formas de analisar a cultura

De 23/02 a 30/03. Segundas, 19h30 às 21h30. R$ 60; R$ 30 ; R$18

Apresentação de um panorama das diferentes disciplinas que, começando na Inglaterra e nos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX, se espalharam por outros países e se tornaram pontos de referência obrigatórios no debate cultural. Partindo da Nova Crítica, passando pelos Estudos Culturais e pelos estudos pós-coloniais, o curso vai se encerrar com uma discussão da mais nova dessas disciplinas, a literatura mundial. Com Maria Elisa Cevasco, professora titular de literaturas em inglês e de estudos culturais no Departamento de Letras Modernas da USP.

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É autora de Para Ler Raymond Williams e Dez Lições de Estudos Culturais, e co-editora de Um Crítico na Periferia do Capitalismo: A obra de Roberto Schwarz, Crítica Cultural Materialista e O Espírito de Porto Alegre.

The School of Athens (detail), 1509, Fresco

Liberdade: realidade e ficções

De 24 a 26/02. Terça a quinta, 14h às 17h. R$ 60; R$ 30 ; R$18

O curso pretende abordar o tema da liberdade seguindo duas vertentes: a primeira delas: histórica, valendo-se de autores como Platão, Epicleto, Agostinho, Spinoza, Hobbes, Kant e Sartre, e a segunda, em conformidade com alguns dos âmbitos tradicionais da filosofia: a metafísica-ontológica, a política e a ética. Com Newton Cunha, pós-graduado em filosofia (PUC-SP). Obteve ainda o D.E.A. (Diplôme d’Études Approfondies) da Sorbonne no curso Sociologia dos Lazeres e da Educação dos Adultos. Autor do Dicionário Sesc, a Linguagem da Cultura (Editora Perspectiva, 2003).

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Dickson Experimental Sound Film, Edison Manufacturing Company, 1894/95

Som na imagem

De 24 a 27/02. Terça a sexta, 10h30 às 13h. R$ 60; R$ 30 ; R$18

O fonógrafo e o cinematógrafo tardaram quase 30 anos para funcionar em sincronismo. A partir desse momento, surgiu o conceito contemporâneo de audiovisual, dando origem à revolução da cultura digital que vivemos hoje, em que som e imagem interagem por diversos modos. Este curso trata tecnicamente e esteticamente destas interações e suas implicações. Com Felipe Julián, músico, artista audiovisual e professor universitário. Com seus projetos musicais (Axial, Julián e Craca) já realizou diversas turnês internacionais e nacionais e ganhou o troféu Catavento da Rádio Cultura pelo Conjunto da Obra na categoria música experimental.

Dafne Cholet CC BY 2.0

O planejamento na gestão cultural

De 24/02 a 05/03. Terças e quintas, 19h às 21h30. R$ 60; R$ 30 ; R$18

O objetivo do curso é apresentar e propiciar reflexão crítica sobre abordagens metodológicas e práticas de planejamento aplicáveis à gestão cultural, considerando o contexto diversificado em que se inserem as políticas públicas, as estratégias das organizações culturais e a produção cultural em seus vários níveis. Nesse sentido, não se pretende apresentar um passo-a-passo aplicável em qualquer situação, mas sim auxiliar os participantes a construírem soluções de planejamento para suas demandas específicas. O curso dirigese a gestores e produtores culturais que atuam em organizações públicas ou instituições privadas, empresas de produção cultural

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ou como representantes de entidades da sociedade civil com atuação na área da cultura. Com José Carlos Vaz, professor da EACH-USP nos cursos de graduação e de pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas. Graduado em Administração pela USP, mestre e doutor em Administração Pública pela FGV- SP. Foi pesquisador e coordenador geral do Instituto Pólis.

Divulgação / Acervo TUOV

Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV)

27 e 28/02. Sexta, 19h às 21h. Sábado, 14h às 17h. R$ 50; R$ 25 ; R$15

Neste encontro, César Vieira discorre sobre a sua experiência como fundador e diretor do TUOV, apresentando a história do grupo e abordando questões como a dinâmica e a gestão do teatro. Com quase 50 anos de existência, o TUOV é um dos mais antigos grupos de teatro do Brasil. No dia 28/02 haverá um encontro coordenado por Graciela Rodriguez na sede do TUOV, com transporte incluído na atividade. Com César Vieira (Idibal Pivetta), advogado e dramaturgo. Ex-Presidente da UNE - União Nacional dos Estudantes e da SBAT – Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. É fundador e diretor do Teatro Popular União e Olho Vivo. Membro da comissão da Verdade da OAB. Com Graciela Rodriguez, artista multimeios, diretora do Teatro Popular União e Olho Vivo. Responsável pela identidade visual do grupo há duas décadas.

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PERCURSOS URBANOS

Contato com formas de organização da cultura por meio de visitas, trocas de experiências, saberes e práticas na cidade de São Paulo.

Divulgação / Grandemidia / Fabio Malini

Redes de mobilização coletiva

Dias 26/02, 05, 12, 19 e 21/03. Quintas, 19h30 às 21h30. Sábado, 10h às 13h. R$ 60; R$ 30 ; R$18

Este curso pretende abordar a noção de mobilização coletiva, articulada atualmente entre as redes digitais de comunicação e seus desdobramentos no espaço e na vida pública. Para tanto serão discutidas estratégias adotadas por grupos como: Transparência Hacker, MPL, Wikileaks, #Occupy, Mídia Ninja, Baixo Centro e outros. O tema será abordado por meio de estudosde casos, análise de teorias e atividades práticas. No dia 21/03, haverá uma vivência em torno do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, região da capital de São Paulo chamada de Baixo Centro. Com Cláudio Bueno, artista, doutorando em Artes Visuais pela USP, seus trabalhos lidam com a relação entre corpo, espaço, participação, redes e informação. Com João Marcelo Simões, graduado em comunicação pela ESPMSP, pós-graduado em mídias digitais pelo Senac-SP, pesquisador em comunicação e redes digitais. Com Thiago Carrapatoso, jornalista, mestre em Estudos Curatoriais pela Bard College (NY) ganhador do Prêmio Estudos e Pesquisas sobre Arte e Economia da Arte no Brasil, concedido pela Fundação Bienal de São Paulo.

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PESQUISA EM FOCO Apresentação de bases de dados, estudos, mapeamentos e investigações relacionadas ao campo da cultura

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Ensino em casa no Brasil: um desafio à escola?

10/02. Terça, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$9

Análise dos principais temas sobre o ensino em casa, bem como sua possível normatização no Brasil. Discussão e reflexão sobre questões como: quais os fundamentos filosóficos e políticos presentes na contestação do Estado em relação à compulsoriedade da educação escolar? É possível compreender o ensino em casa como uma alternativa à escolarização de crianças e adolescentes no Brasil e rejeitar a ideia de que a escola detém o monopólio nas questões de socialização e formação para a cidadania? Com Luciane Muniz Ribeiro Barbosa, possui graduação em Pedagogia, mestrado e doutorado em Educação, todos realizados na Faculdade de Educação da USP. Atualmente é pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas de Educação da FE-USP e professora adjunta da Universidade Federal de São Carlos/Sorocaba.

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Pixabay

Ação e política pública cultural

24/02. Terça, 19h30 às 21h30. R$ 30; R$ 15 ; R$9

Nesta palestra, o pesquisador Lúcio Nagib Bittencourt discute os principais pontos desenvolvidos em sua pesquisa de doutorado As Organizações Sociais e as Ações Governamentais em Cultura: Ação e Política Pública no Caso do Estado de São Paulo, que procurou compreender como funciona um dos arranjos possíveis para a operacionalização de políticas públicas voltadas para o tema da cultura - o das Organizações Sociais. Com Lúcio Nagib Bittencourt, pesquisador do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da FGV-SP. Possui graduação em Administração Pública, mestrado e doutorado em Administração Pública e Governo pela mesma instituição.

LEITURA COMENTADA Leitura didática de documentos orientadores das políticas públicas de cultura

Gautier Poupeau CC BY 2.0

Lei de Acesso à Informação

25/02. Quarta, 14h às 17h. R$ 30; R$ 15 ; R$9

A Lei de Acesso à Informação surgiu para garantir a transparência pública e o direito humano fundamental de acesso à informação. Ao definir a publicidade como regra e o sigilo como exceção, vêm 24


produzindo importantes mudanças na gestão pública e na sociedade em geral. Conhecer os direitos e deveres trazidos pela Lei e o seu uso como instrumento de controle e participação social, especialmente na cultura, é foco da atividade. Com Carlos de Almeida Prado Bacellar, professor do Departamento de História da USP. Coordenou o Arquivo Público do Estado de São Paulo entre março de 2007 e julho de 2013, sendo uns dos principais responsáveis pela implantação da Lei de Acesso à Informação no âmbito da administração estadual paulista. Com Fernando Meloni de Oliveira, mestre em Desenvolvimento Econômico e graduado em Ciências Sociais pela Unicamp. Atua como Especialista em Políticas Públicas na Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo. Com Rodrigo Romeiro, pós-graduado em Gestão Pública (UnB), graduado em Ciência Econômicas (Unicamp) e em Direito (PUC-Camp). Atua como Especialista em Políticas Públicas na Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo.

AUTOGRAFIAS Lançamento de livros e encontro com autores

Divulgação

Favela Toma Conta 2

11/02. Quarta, 19h às 21h30. Grátis.

Escritor de 11 livros, criador da Editora Suburbano Convicto e do Sarau Suburbano Convicto, Alessandro Buzo bate um papo e lança seu mais recente livro autobiográfico: Favela Toma Conta 2 - A Literatura e o Hip Hop Transformaram Minha Vida. Com Alessandro Buzo, um dos diretores do filme Profissão MC, fez o quadro Buzão - Circular Periférico no Programa Manos e Minas da TV Cultura. De 2011 a 2014 apresentou o quadro SP CULTURA, no Jornal SPTV 1ª edição da Rede Globo, sobre cultura da periferia. 25


Foto: acervo da cia Luis Louis

A mímica total

11/02. Quarta, 19h às 21h. Grátis.

Livro que traz o mapeamento da Arte da Mímica e do Teatro Físico no Brasil e no mundo, a sua história, os seus mestres e os processos de comunicação no corpo. Lançado em novembro de 2014, é um resultado de 12 anos de pesquisa téorico-prática. Com Luis Louis, ator-mímico, diretor e dramaturgo. Formado pela Desmond Jones School of Mime and Physical Theatre e mestre pela PUC-SP, foi professor no Royal National Theatre, na School of the Science of Acting e na PUC-SP.

Leonardo Aguiar CC BY 2.0

Rotas Literárias de São Paulo

11/02. Quarta, 20h às 21h30. Grátis.

A palestra Rotas literárias de São Paulo, baseada no livro homônimo da jornalista e escritora Goimar Dantas, aborda 21 roteiros literários da cidade de São Paulo, tais como livrarias, bibliotecas, museus, sebos, bares e até o Cemitério da Consolação. Com Goimar Dantas, jornalista, roteirista, escritora e mestre em Comunicação e Letras pela Universidade Mackenzie com a dissertação O sagrado e o profano nas poéticas de Hilda Hilst e Adélia Prado.

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Pedro Ribeiro Simoes CC BY 2.0

O que (não) pode o esporte?

12/02. Quinta, 19h30 às 21h30. Grátis.

O esporte nasceu com a modernidade disciplinar. Mas já não seria o momento de desconfiarmos de sua benevolência? O que ele faz quando toca, por exemplo, atividades como o skate, o surf ou o parkour? O que sobram dessas utopias juvenis quando se deparam com o esporte? Com Leonardo Brandão, professor do programa de mestrado e doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade de Blumenau (FURB). Doutor em História pela PUC-SP e coordenador do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Lazer e Território - ILINX.

Divulgação / Editora Leya

Mussum, Forévis - Samba, Mé e Trapalhões

24/02. Terça, 19h30 às 21h30. Grátis.

Neste encontro se conversa sobre os principais pontos abordados no livro Mussum, Forévis - Samba, Mé e Trapalhões, que conta a história de um dos mais criativos atores do país, consagrado por sua inventividade linguística, entre outras performances que marcaram sua passagem na cena artística brasileira. Com Juliano Barreto, formado em jornalismo pela FIAM, com pósgraduação em estéticas tecnológicas (PUC-SP). Atualmente trabalha na operação brasileira do site de e-commerce Amazon. Escreve no julianojubash.wordpress.com.

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Divulgação L&PM

Os rebeldes: geração beat e anarquismo místico

25/02. Quarta, 19h30 às 21h30. Grátis.

Nesta palestra o autor conversa sobre seu livro e a importância desta geração beatnik, que, segundo o autor, forjou uma outra forma de pensar a política. Reflete sobre a crítica que construíram à prosperidade norte-americana e sobre as influências das filosofias místicas orientais na produção literária, ressaltando a contribuição deste movimento literário que determinou parte das criações artísticas, que emergiram a partir da 2º metade do século XX. Com Claudio Willer, poeta, ensaísta e tradutor. Doutor em Letras na USP.

Divulgação

Pensar juntos a mediação cultural

28/02. Sábado, 10h às 13h. Grátis.

A obra traz as marcas de processos colaborativos. Reúne textos de integrantes do Grupo de Pesquisa em mediação cultural: contaminações e provocações estéticas, coordenado por Mirian Celeste Martins no Programa de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Na versão impressa ou em e-book, o que conta é a escolha do leitor no traçado de sua própria leitura, deixando-se contaminar pelas narrativas, pelos conceitos que vão se materializando e se concretizando em proposições. Com Mirian Celeste Martins, doutora pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professora da Universidade Mackenzie. 28


CINE DEBATE Exibição de filmes seguida de debate

Divulgação

Ó Paí Ó

07/02. Sábado, 15h às 18h. Grátis.

Exibição do filme Ó Paí Ó (Brasil, 2007, 98min), sobre a vida dos moradores de um animado cortiço do Pelourinho, coração de Salvador, no último dia de carnaval. Após a exibição haverá um debate sobre as transformações socioculturais do carnaval baiano. Com Paulo Miguez, professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade na mesma instituição.

À MODA DA CASA Apresentação de como o Sesc realiza suas ações socioculturais nas diferentes áreas de atuação

Foto: Adauto Perin

As artes circenses no Sesc em São Paulo

23/02. Segunda, 14h30 às 19h. Grátis.

Por meio de quatro linhas de atuação, o Sesc em São Paulo visa contribuir com o desenvolvimento do pensamento sobre as artes circenses no país. Assim, será apresentado aos participantes o trabalho institucional com o fomento e difusão do amplo universo 29


estético dessa produção cultural - desde as manifestações do circo de lona até as novas criações e fazeres circenses; as parcerias nacionais e internacionais com pesquisadores, escolas, festivais e plataformas de circo; a programação permanente; e a realização do CIRCOS-Festival Internacional Sesc de Circo, desde 2013. Com Carolina Garcez, assistente da Gerência de Ação Cultural do Sesc em São Paulo para a área de circo.

ENCONTROS SESC MEMÓRIAS Encontros sobre temas das áreas de Arquivo e Patrimônio, História e Memória

Archivo-FSP CC BY SA 3.0

Centros de memórias: conceito e funcionamento

03/02. Terça, 14h às 17h. R$ 30; R$ 15 ; R$9

Abordagem sobre a definição e funcionamento (aspectos teóricos e técnicos) de Centros de Memórias, bem como as diferenças existentes entre instituições públicas e privadas. Com Carlos Henrique Metidieri Menegozzo, sociólogo e bibliotecário especialista em arquivologia. Trabalha atualmente como documentalista na Fundação Perseu Abramo.

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Dilvulgação / Sesc Memórias

Avaliação documental: instrumento da memória institucional

De 10/02 a 24/03. Terças, 14h às 17h. R$ 80; R$ 40 ; R$24 *17/02 não haverá aula devido ao feriado de carnaval.

O processo de análise e seleção de documentos visa fixar prazos para sua guarda ou eliminação, contribuindo para a racionalização e a preservação da documentação permanente. Este curso tem entre suas intenções apresentar as etapas da avaliação documental, orientando seus participantes sobre as etapas fundamentais e sobre suas relações com a gestão institucional. Com Rachel Ferreira Bueno, especialista em Gestão Documental e graduada em Biblioteconomia e Documentação, ambas pela FESPSP. Docente na graduação e pós- graduação em Introdução à Organização de Arquivos e Gestão Documental na FESPSP desde 2002.

Gabitogol CC BY 2.0

O que é vocabulário controlado?

26/02. Quinta, 14h às 18h. R$ 50; R$ 25 ; R$15

Neste encontro pretende-se apresentar um panorama teórico e metodológico da elaboração de vocabulários controlados; estrutura e relações lógicas, semânticas e pragmáticas entre termos de vocabulários controlados e suas formas de apresentação. Com Nair Yumiko Kobashi, docente da ECA-USP no curso de Biblioteconomia e Documentação e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da mesma instituição. Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA-USP.

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AGENDA – FEVEREIRO 2015 2 / SEGUNDA 15h30 às 17h30 A multiplicidade de Stuart Hall *19h30 às 21h30 Os cinco Brasis de Darcy Ribeiro

6 / SEXTA *14h às 21h30 Curso Sesc de Gestão Cultural 15h30 às 17h30 A multiplicidade de Stuart Hall

3 / TERÇA

19h30 às 21h30 As mais pedidas: a música mais popular brasileira

*10h às 12h30 Literatura para crianças e jovens: viagens e desafio

7 / SÁBADO

14h às 17h Centros de Memórias: conceitos e funcionamento

*10h às 17h30 Curso Sesc de Gestão Cultural

15h30 às 17h30 A multiplicidade de Stuart Hall

15h às 18h Ó Paí Ó

19h30 às 21h30 As mais pedidas: a música mais popular brasileira **19h30 às 21h30 Educomunicação como intervenção social

9 / SEGUNDA

4 / QUARTA

15h30 às 17h30 A multiplicidade de Stuart Hall

**14h às 18h Métodos quantitativos em Ciências Sociais

*19h30 às 21h30 Os cinco Brasis de Darcy Ribeiro

19h30 às 21h30 Frei David, juventude e cidadania

10 / TERÇA

*19h30 às 21h30 Os cinco Brasis de Darcy Ribeiro

**14h às 17h Avaliação documental: instrumentos de memória institucional

5 / QUINTA

**14h às 18h Questionários on-line

*14h30 às 16h30 Ciclo O mercado de livros no Brasil

15h30 às 17h30 A multiplicidade de Stuart Hall

**18h30 às 21h30 O processo de pesquisa: construindo projetos

19h30 às 21h30 Autoridade e desamparo: Freud, teórico dos afetos políticos

19h30 às 21h30 As mais pedidas: a música mais popular brasileira

19h30 às 21h30 As mais pedidas: a música mais popular brasileira

**19h30 às 21h30 Educomunicação como intervenção social

**19h30 às 21h30 Educomunicação como intervenção social

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19h30 às 21h30 Ensino em casa no Brasil: um desafio à escola?

19h30 às 21h30 Leci Brandão, samba e política

19h30 às 21h30 Raquel Trindade, a Kambinda

20 / sexta

11 / QUARTA

*14h às 21h30 Curso Sesc de Gestão Cultural

19h às 21h A mímica total

**14h às 18h Educação e tecnologias digitais

19h às 21h30 Favela toma conta 2 *19h30 às 21h30 Os cinco Brasis de Darcy Ribeiro 20h às 21h30 Rotas literárias de São Paulo

21 / sÁbado *10h às 17h30 Curso Sesc de Gestão Cultural

12 / QUINTA *14h30 às 16h30 Ciclo O mercado de livros no Brasil **18h30 às 21h30 O processo de pesquisa: construindo projetos 19h30 às 21h30 As mais pedidas: aspectos sociológicos da música popular brasileira **19h30 às 21h30 Educomunicação como Intervenção Social 19h30 às 21h30 O que (não) pode no esporte?

23 / segunda 14h30 às 19h As artes circenses no Sesc São Paulo 19h30 às 21h30 Eliane Parreiras, a gestão cultural em Minas Gerais **19h30 às 21h30 Formas de analisar a cultura

24 / terça 10h30 às 13h Som na imagem **14h às 17h Avaliação documental: instrumentos de memória institucional

19 / Quinta

14h às 17h Liberdade: realidade e ficções

**18h às 21h30 A arte de contar histórias

14h às 18h Amostragem e construção de bancos de dados

**18h30 às 21h30 O processo de pesquisa: construindo projetos

**19h às 21h30 O planejamento na gestão cultural

**19h30 às 21h30 Educomunicação como intervenção social

19h30 às 21h30 Mussum, Forévis Samba, Mé e Trapalhões

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19h30 às 21h30 Ação e política pública cultural

19h30 às 21h30 As mais pedidas: a música mais popular brasileira

19h30 às 21h30 As mais pedidas: a música mais popular brasileira

**19h30 às 21h30 Educomunicação como intervenção social

**19h30 às 21h30 Educomunicação como intervenção social

**19h30 às 21h30 Redes de mobilização coletiva

25 / quarta

27 / sexta

10h30 às 13h Som na imagem

10h30 às 13h Som na imagem

**14h às 18h Educação e tecnologias digitais

*14h às 21h30 Curso Sesc de Gestão Cultural

14h às 17h Lei de acesso à informação

**14h às 18h Educação e tecnologias digitais

14h às 17h Liberdade: realidade e ficções

19h às 21h Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV)

19h às 21h30 Os rebeldes: geração beat e anarquismo místico

28 / sábado

26 / quinta

*10h às 17h30 Curso Sesc de Gestão Cultural

10h30 às 13h Som na imagem

10h às 13h Pensar juntos a mediação cultural

14h às 17h Liberdade: realidade e ficções 14h às 18h O que é Vocabulário Controlado?

14h às 17h Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV)

**18h às 21h30 A arte de contar histórias **18h30 às 21h30 O processo de pesquisa: construindo projetos **19h às 21h30 O planejamento na gestão cultural 19h30 às 21h30 Denise Stoklos, ação crítica e política sobre a realidade

*Atividade iniciada em meses anteriores. **A atividade continua em março.

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IMPORTANTE O Centro de Pesquisa e Formação estará fechado nos dias 16, 17 e 18 (até as 12h).


T de 2015

30 SE 10 AGO a

esquisa ntro de P e C l: a c o m São L do Sesc e eto o ã ç a rm o eF Barr a Dr. Plínio Paulo. Ru r. nda 285, 4º a ira, 2ª a 6ª fe Horário: h. 10h às 19 esso s do proc Inscriçõe o 1º de març seletivo: 015. arço de 2 m e d 1 2 a

?

ntário e docume d o t je o ra r de um p sários pa o s ã e ç c e a d n e s r o na er uma lement bordadas a Como faz lmar os e o fi ã r e e r s a s n cio stõe nça). Como sele stas e outras que aran (Fra V E s ? r r e e li s e a t e do A um t a equipe m o o! c , a in c Ofi sso seletiv e c o r p o s para es aberta õ iç r c s in das. Em breve s vagas são limita ,a Não perca is:

Saiba ma

acao

aeform depesquis o tr n e c r/ .b sescsp.org sp.org.br @cpf.sesc n ra a v rs e ateli

Realização:


Centro de Pesquisa e Formação Rua Dr. Plínio Barreto, 285, 4º andar, prédio da FecomércioSP CEP: 01313-020 Trianon-Masp 700m Anhangabaú 2000m TEL.: (11) 3254-5600 sescsp.org.br/centrodepesquisaeformacao centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br /centrodepesquisaeformacao @sescformacao

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