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(\ h. o fim 1 ~hegamos na tJitirna edi~ao da Fanz111e Xerada: xerox+ virada . Orgulhosos, surpresos e excitados .
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Orgulhosos nao s6 com resultado do nosso trabalho (confere ai e diz se num ta uma . beleza7). mas principalmente por termos fe1to parte da Virada Multicultural. Conexao Nordeste atraves de uma cobertura marginal do evento: entrevistando poetas, artistas de teatro, policiais eo poi'm que curtia; registran. do com fotos as manifesta~6es de dan~a, de mterven~ao urbana e shows do mais diversos . Surpresos corn a quantidade de coisas que t1vemos para ve1, ouvir e cobrir: a Virada ocupou urn monte de espa~os de Recife enos deixou com vontade de ter clones pra estar em dais lugares ao mesmo tempo. Boquiabertos com as figuras que encorltramos nas ruas, corn a receptividade dos artistas, corn a criatividade e agilidade da nossa equipe que deu seu maximo todos os elias. E excitados - sim, rninha gente l excitaclos . com a oficina de Zine do Centro de Design do Rec1fe (que abriu espa~o para que nascesse o Xerada: xeroX+virada ). com as "conquistas" de conte(rdo magnificas, com as ilustra96es e experirnenta~6es do nosso "veiculo de cobertura underground da Virada''. Foi tanta excita~ao, que a gente ficou divertido e foi pra rua distribuir nosso filhoto com rnaior arnor e carinho , e se voce ta lendo ele agora a gente !rca rnuito "agradicido" e so te pede uma coisa: nao Jogue ele no chao nao ... Eaproveite a sua ultima XERADA I
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COORDINMJ~O IDITORihL
Camilo Maia [ punkmaia@gmail com ]
PRO..ITO GRii.PICO Alexandra Baglioni [ale bgln@gmailcom J I AntOnio Souza [ antonioaugusto_ms@hotmailcom ] I Julia Mendes [ juliamacielmendes@ gmailcom] I Gabriela Araujo [ ga!Jrielaa. araujo@gmailcom] TIXTOS Marilia Feldhues [ marilia feldhues@grnail com ] I Livia Fran~a [ livia_franca@hotmailcom J I Larissa Santiago [ larissantiago@gmailcom J I Rayza Oliveira [ rayzaoliveira @ymailcom J I AntOnio Souza fOTOGRhPih Marilia Feldhues I Marco Pimentel [ marcaopimentel@gmail com J I Rayza Oliveira ILUSTRh4~0 Gabriela Araujo [ gabrielaa.araujo@gmailcom ] 1Eduardo Souza [ souza. ead@grnailcom ] 1 Adeildo Leite [ adeildoleite@ gmailcom J I Thiago Liberdade [ thiagoliberdade@ grnailcom J I Givaldo Santos [ givaldosantos@l ive. corn J COLhii0Rh4~0 Rafael Tenorio wrafaeltenorio@gmailcom ] CINTAO Dl DISIGN DO RICifl Thiago Liberdade I
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Adeildo Leite I Raniele Duarte I rvlaria Gareth Jose Ferreira LOGiSTICh Thiago Liberdade Adeildo Leite
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Par Larissa Santiago, Jtllia Mendes e Antonio Souza
Neste projeto. usamos as tipografias Univers. criada par Adrian Frutiger e Val. criada par Svetoslav Simov. lmprim imos a laser sabre papel kraft grarnatura 80
~ CENTRO OE DESIGN
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DO RECIFE
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Por Marflia Feldhues Os policiais do GATI tazem esca la de Ghoras cada equipe para manter a seguran~a do locaL. Eles dao um ap6io tali co itinerante a Policia Militar. que s6 pode atuar dentro de seu quadrante.
0 memoria l Chico Science. e um equipamento localizado no Patio de Sao Pedro (casa 21 ). possui uma exposi~ao fixa (que se encontra logo na entrada do loca l) com um painel que taz a retrospectiva da vida de Ch ico Science. e ma is duas salas de video (onde se pode ver os videos de shows dele com a Na~ao Zumbi). 0 equipamento alem de serum espa~o de exposi~ao, tambem e um local de produ~ao e ensino. atraves de oficinas. •
Mas esta em trabalho clara que nao os impede de curtir os shows, ja que estao Ia. Um dos policias inclusive revelou: "Se eu falar que nao curta vou estar mentindo. Mas eu curta parado, s6 ouvindo o sam. Quando come~ar o show do Na~ao Zumbi mesmo. vou Ia para o Marco Zero" . Alem disso, toram todos muito simpaticos e atenciosos .•
\ Por Larissa Santiago Enquanto o vendedor de batata da luz* tazia sua treguesia , a Orquestra Contemporanea de Olinda fazia a festa. Era menino e mo~a velha se acabando ao sam mel6dico e rebolativo cfa Orquestra. Parecia que era carnaval de novo e um monte de gente pulando que nem pipoca com os frevos e marchinhas me lembrou as ladeiras abarrotadas de Olinda. Nao resisti e comprei batata da luz na mao de Josenildo. que alegremente dan~ava enquanto mandava a ver no ketchup. Parecia um ba le combinado entre ele e a Orquestra. que tazia um sam nostalgico de carnaval e de repente colocou todo mundo pra girar como trad icional trevo de Pernambuco- era fel icidade que nao acabava mais. No fina l de tudo, ja era um grupo ao redor da gente com um bale de maos e pernas como quem comandasse a musica do palco dali mesmo do chao: o povo sedento par "mais um" teve seu pedido atendido e dan~ou mais urn frevo, ja se preparando para o proximo carnal/a I. •
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P9r Uvia Franr;a
Para comemorar os 21 anos da casa do carnava l (localizada no Patio de Sao Pedro, n°52), o Centro de Forma~ao, Pesquisa e Memoria Cultural - Casa do Carnaval desenvolveu a exposi~ao Festa , Cidade e Cotidiano (que vai ate Dezembro de 2011 ). A casa apresenta em sua exposi~ao as festas populares das ruas da cidade do Recife, como: o carnaval, Sao Joao, testa da Nossa Senhora da Concei~ao eo ciclo nata lino; onde sao expostos santos, comidas tfpicas, miniaturas de bonecos (que representam personagens de pessoas da testa), recortes de jornais. fotos. e videos de cada testa. A Casado Carnava l fica aberta para visita~ao de Ter~a a Sexta das 09 as 17h. e
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Por Rayza Oliveira 0 grupo de teatro Cia Ani me, com dais anos de estrada, se apresentou na Virada Cultural ontem no Teatro Apolo. Con versei com elas no camarim sabre a virada e, no geral, para elas o festival ta tranqUilo, atra~oes legais, oportunidade de visibilidade de grupos de teatro bans e desmistifica~ao dos palha~os . Urn problema que comparti lhei com as quatro pa lhaps foi o choque de horario de eventos e falta de espa~o entre espetacu los. Apesar disso, quem escolheu assisti r As Levianas em Caban~ Vaudevil le p6de rir basfante, relembrar classicos de divas da mus ica como Madonna e perder o preconceito com palha~os (meu caso). Nao suportava a ideia deter pa l ha~os, pais sempre os achei super sem g r a~ a , talvez por algum trauma oculto de crian~a. mas As Levianas mudaram minha visao. Desde ontem passei a ressignificar os palha~os na minha vida . •
'\, Por Larissa Santiago Dona Debora mora em Recife ha 15 anos e tern o mesmo tempo de frequentadora do Mercado da Boa Vista . Eu a econtrei sentadinha tomando uma ge lada corn duas amigas que, supus eu, erarn amigas da velha guarda, quando fui surpreendida por Dona Rejane: "A gente se conheceu tern uma hora. Bate o olho procurando urna cadeira pra sentar e voce sa be, mulher experiente, encontrei essa menina". A nossa garga lhada contagiou a conversa que corne~ou a revelar a re la~ao como Mercado, que nao -e de hoje nao: "- Minha filha, eu venho aqui todo sabado, tomo cafe, fa~o compras, tomo uma, me divirto e depois vou pra casa ." Contou Dona Rejane feliz e contente porter o Mercado no quintal de casa . Segundo elas, todo dom ingo o Bar de Leleu fica cheio, porque rola uma banda chamada "lnc lusao Socia l' - Ia todo mundo da urna canja, inclusive Leleu que e o ideal izador do projeto e incentiva o povo a cantar. A Virada s6 destacou ainda mais a prolifera~ao de cu ltura e arte que rola no Mercado da Boa Vista, ponto de encontro de varias gera~oes e de difusao das manifesta~oes populares do Recife. •
sos ritmos e pessoas de varios estilos. A noite come~ou com o show do cantor de MPB R6mulo Fr6es que ja havia se apresentado com voz e violao no Recife no ano passado, mas na noite de ontem veio acompanhado de banda e fez urn show massa pra urn pequeno pub lico que parecia curti o show (ja que no inicio da noite poucas pessoas entraram na sala). Logo depois, veio a banda de Chicago The Sea and Cake, com seu p6s rock e com uma voz que emba lou as poucas pessoas que estavam interessadas em assistir o show da banda. A te rce ira e tambem uma das atragoes rna is esperadas da noite foi Ch ina, que tocou pe la prime ira vez no Festival e fez o lanGamento do seu novo CD, o Mota Continuo . Ele com suas musicas (do CO Mota Continuo e Simulacra) e dancinhas, fez o publico levantar da cadeira e dan~ar muito. Ao final do show ele chamoo a plateia pa ra dan~ar no palco ao som de seu hit "S6 Serve pra Dan~ar" e muita gente correu para subir e se entregou na dan~a . Por ultimo (e nunca menos importante) fechan do os shows do Coquetel Molotov, o show mais esperado de toda cidade, Racionais MC's. Os fas estavam super loucos com uma espera de anos pelo show dos rappers na cidade e toda essa espera valeu . Eles subiram ao palco com toda energia possfve l e toda vontade de tocar pra aquela multidao que se encontrava no teatro. Mesmo com problemas tecnicos no som, os rappers nao para ram e a gal era muito menos, todos muito empolgados cantando as musicas, o que tornou o show memoravel pra hist6ria do coquetel molotov e do Teatro. da UFPE (que terrninou sofrendo agressoes ffsicas a sua estruturai. •
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0 Festival Coquetel Molotov reuniu nesta noite de sabado diver- '
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Par AntOnio Souza
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Com a dire~ao de Victoria Th ierree Chaplin e protagoniza~ao de sua filha Aurelia Thiern~e. que tern o "titulo" de neta do memoravel Charlie Chaplin a "pe~a de tea tro circense" que trad uzida para o portugues significa Sussurros das Paredes, levou urn publico de cerca de 700 pessoas a Iota rem o Teatro Santa Isabel de forma calorosa- tendo ern vista tambem que oar condicionado foi parcial mente des ligado por requisito do espetaculo. Apesar da "revela~ao" de alguns truques que puderam ser vistas por quem ootava no terce ira ou quarto piso, a ilumina~ao impecavel, a cenografia bern articu lada, a performance da Aurelia e dos "coadjuvantes", apagaram qualquer possibilidade de falhas. Ao fina l da apresenta~ao, alguns acharam que a personagern era louca, outros doente, e uns que ela estava apenas submersa nas paredes do seu mundo imaginativo de garota solitaria. Mas o envolvimento do espetaculo dispensou entendimento. Etodos aplaudiram deslumbradamente, e de pe.e
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PREFEI TU RA
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