Revista UNISAL - Justiça e Misericórdia

Page 1


SUMÁRIO

A Revista UNISAL é produzida pelo Departamento de Comunicação e Marketing do Centro Universitário Salesiano de São Paulo. 0800 77 12345

11

Agosto/Setembro 2016 Reitor P. Ronaldo Zacharias

3 - PALAVRA DO REITOR 4 - POR DENTRO DO UNISAL

Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação Romane Fortes Santos Bernardo

6 - MEU CURSO

Pró-Reitor Administrativo Nilson Leis

7 - MINHA PÓS 8 - TALENTOS UNISAL

Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral Antonio Boeing

9 - SOMOS EXTENSÃO 10 - SOMOS AÇÃO COMUNITÁRIA

Chefe de Gabinete da Reitoria Antonio Wardison C. Silva

11 - SOMOS PASTORAL

Coordenadora de Marketing Luciana Almeida Palhete Xavier

12 - SÓ AQUI 13 - SOU UNISAL

Redatora, Editora e Jornalista responsável Fernanda Ito (MTB 37.986)

14 - EM DESTAQUE 16 - EU, PESQUISADOR

Revisão Íris Gardino

18 - CONSTRUINDO A CARREIRA 19 - SOCIEDADE

Projeto, Capa e Produção Gráfica Lais Yamamoto

20 - CULTURA

Colaboradores Adriana Neves, Elisangela Limoni, Giuliana Andreotti, Juliana Germano, Klaus Werner Lílian de Paula, Luis Fernando Cornacioni, Nara Maciel e Tatyana Giorno.

21 - INOVE E EMPREENDA 22 - RADAR UNISAL 25 - OPINIÃO 26 - ESPECIAL

Impressão Gráfica Resolução

28 - PRA SEMPRE UNISAL

Tiragem 5.000

30 - MOMENTO CULTURAL E LITERÁRIO 31 - AGENDA

10

26

Créditos Fotos: Marketing UNISAL Ilustrações: br.freepik.com

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo faz parte das IUS - Instituições Universitárias Salesianas


Palavra do Aos membros da Comunidade Educativa Não é preciso fazer muito esforço para perceber que do fundamentalismo ao fanatismo o passo é muito pequeno e que, infelizmente, estão crescendo de forma assustadora em todo o mundo expressões tanto de um quanto do outro. Num contexto fundamentalista, o silêncio e a obediência cega impõem-se sobre a pluralidade de vozes, e o conformismo e a resignação, sobre a pluralidade de interpretações. Num contexto fundamentalista, não há lugar para dúvidas e hesitações porque todos os espaços foram convenientemente ocupados por um número sem-fim de diabos ou anjos criados de propósito para controlar tudo e todos. Num contexto fundamentalista, é muito fácil revestir tudo de sagrado e atribuir um caráter ostensivamente religioso àquilo que não passa de expressão de fanatismo. É por isso que entre fundamentalismo e fanatismo existe uma relação de promíscua intimidade. O fanatismo é gerado pelo fundamentalismo. E, como ambos carecem de hermenêutica, tanto um quanto outro perdem a capacidade de colher os dados da realidade de forma objetiva e de submetê-los a uma lúcida interpretação. Nem o fundamentalista, nem o fanático são capazes de distinguir os fatos e, por isso, ambos se nutrem da confusão. É por isso que todo fundamentalista fanático não deixa de ser histérico, paranoico e agressivo. Ao tentar revestir a própria crença com o manto do sagrado ou com a auréola da fé, acabam promovendo o ódio e a intolerância, pois o fundamentalista fanático perde completamente a capacidade de se humanizar e, consequentemente, de respeitar a dignidade e os direitos dos outros. Não há como superar o fundamentalismo e o fanatismo a não ser por meio de uma consciência esclarecida, da abertura à contribuição das ciências, do diálogo respeitoso, do discernimento dos frutos. Uma fé que não admite dúvidas não é mais fé. Uma convicção que gera distância e violência não faz crescer. A fé, pela própria ação do Espírito que sopra onde quer e como quer,

REITOR exige pôr-se em atitude de contínuo discernimento. A convicção, sempre resultado de uma verdade amadurecida pela abertura à realidade, aos outros e aos saberes científicos, possui um caráter dinâmico, gradual, sujeito às crises e dúvidas próprias na fase em que cada um se encontra. O que dizer de uma fé que leva a matar em nome de Deus? O que dizer de uma convicção que precisa proteger-se continuamente para se preservar? Estamos colhendo os frutos de uma fé mal esclarecida e de convicções arrogantes: os da intolerância. Se continuarmos assim, não encontraremos mais espaço para vivermos de bem com a vida! Urge admitir a pluralidade de convicções, a multiplicidade de expressões da fé e, consequentemente, a diversidade. Se quisermos superar a tendência nefasta do fundamentalismo e do fanatismo, precisamos colocar-nos decididamente à escuta do outro, sobretudo dos apelos que provêm dos mais vulneráveis, frágeis, abandonados, exclusos. Não há outro caminho senão o da decisão convicta de acolher novas práticas como possíveis sinais do Espírito a serem interpretados e discernidos. Não há outro caminho senão o da decisão convicta de afirmar que a liberdade de investigação, de pensamento e de expressão é um direito não sujeito à concessão. Não há outro caminho senão o da decisão convicta de abdicar de expressões de fé e de convicções que se travestem de sagradas ou santas, mas que nada mais são do que o reflexo de um “deus” esculpido à própria imagem e semelhança. Esse tipo de “deus” não salva

Prof. Dr. P. Ronaldo Zacharias Reitor

UNIDADES DO UNISAL Americana Campus Dom Bosco Campus Maria Auxiliadora Campinas Campus Liceu Campus São José

Lorena Campus São Joaquim

São Paulo Reitoria

São Paulo Campus Pio XI Campus Sta.Teresinha

Unidade Virtual EaD

WWW.UNISAL.BR SIGA O UNISAL


POR DENTRO DO UNISAL

Workshop “Inova UNISAL”

O

workshop “Inova UNISAL”, realizado na Reitoria, em 22.06.2016, foi direcionado a colaboradores técnicoadministrativos da Unidade São Paulo, Campi Pio XI e Santa Teresinha e gestores da Reitoria.

Leandro Costa, Coordenador do Centro de Empreendedorismo e Professor de Disciplinas de Plano de Negócios e Empreendedorismo da Unidade Lorena/São Joaquim, conduziu a atividade baseada na metodologia Design Thinking. O professor apresentou conceitos de inovação, design, as etapas do Design Thinking (empatia; enquadramento; ideação; prototipagem e teste) e ferramentas do processo de inovação. Conduziu uma Leandro Costa e participantes do workshop dinâmica colocando em prática os conceitos apresentados e depois apresentou indicações de empresas e ações inovadoras, além de referências bibliográficas sobre o tema. O Pró-Reitor Administrativo, Nilson Leis, agradeceu a presença de Leandro e a participação de todos. O “Inova UNISAL” será realizado em todas as Unidades do UNISAL. “O objetivo do projeto é atender ao pedido da comunidade interna, já que, em avaliações de desempenho realizadas na Instituição anualmente, foi relatada a necessidade de desenvolvimento de aprendizado de temas como criatividade e inovação”, comenta Renata Ricci, Supervisora de Recursos Humanos.

Chanceler abençoa novos espaços da Reitoria

O

Chanceler do UNISAL, P. Edson Donizetti Castilho, abençoou as novas instalações da Reitoria, em 03.08.2016. O momento foi acompanhado pelo Reitor do UNISAL, P. Ronaldo Zacharias, pelos Pró-Reitores, Diretores de Operações das Unidades de Americana, Campinas, Lorena, São Paulo e da Faculdade Dom Bosco de Piracicaba, corpo técnico-administrativo do UNISAL, representantes do Centro Inspetorial e do Colégio Liceu Coração de Jesus, engenheiros da empresa responsável pela reforma (NAZS), além de outros convidados. O projeto começou a ser estudado em 2010, com o intuito de redimensionar os ambientes do Liceu. Arquitetos e salesianos foram Bênção do ambiente pelo P. Edson com os participantes envolvidos e participaram de todo o processo. Desde 2015, após várias etapas de aprovação do Inspetor e seu conselho, coube à NAZS Engenharia a execução do projeto. “A bênção dos novos ambientes é a expressão do nosso agradecimento a todos aqueles que colaboraram para que esse projeto fosse concretizado e, ao mesmo tempo, o nosso compromisso de usar bem os espaços a nós confiados, em vista da nobre missão que a Reitoria tem em relação ao UNISAL como um todo”, disse P. Ronaldo.

MATRÍCULAS ABERTAS

unisal.br/ead

Cursos de Extensão

Educação • Gestão e Negócios • Exatas


POR DENTRO DO UNISAL

II Workshop de Formação Acadêmica

A

Unidade Campinas/São José promoveu, em 11.08.2016, o II Workshop de Formação Acadêmica, organizado pela Reitoria, com o intuito de fomentar o diálogo didáticopedagógico e documental entre a Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação, a Secretaria Geral e Procuradoria Institucional (Prof.ª Valquíria Vieira Souza), a Coordenadoria de Tecnologia (Sr. André Nishida) e as Coordenadorias Pedagógicas dos Cursos de Graduação ofertados pelo UNISAL. Houve também a participação do Prof. Dr. Pedro Grosso (Presidente da CPA), que explanou sobre os avanços ocorridos na atuação da CPA e do Prof. Me. Paulo Henrique Ortiz - Coordenador da Unidade Virtual, que expôs pontos relevantes referentes às Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância.

Participantes do Workshop

O evento contou com contextualizações necessárias a respeito de mudanças expressivas ocorridas na legislação educacional e também nos instrumentos avaliativos utilizados pelo MEC – Ministério da Educação. “O saldo do evento foi muito positivo. A intenção da Reitoria é a de que sejam realizados pelo menos dois eventos desta natureza por ano como meio de promoção de ganhos qualitativos expressivos para o UNISAL”, informou Romane Fortes Bernardo, Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e PósGraduação.

Avaliação Institucional 2016

A

Comissão Própria de Avaliação (CPA) programou para o segundo semestre de 2016 as avaliações: disciplinas por alunos e professores, orientação de Estágios Supervisionados e de Trabalhos de Conclusão de Curso por alunos, políticas de pessoal por colaboradores, coordenações por professores e avaliação adicional de disciplinas que usam de forma predominante metodologias ativas.

Os resultados das avaliações realizadas em maio de 2016 já foram disponibilizados para as Unidades. A participação média dos alunos foi de 61% e dos professores foi de 64%. Comparando com as participações das mesmas avaliações realizadas no 1.º semestre de 2015, a dos alunos teve

um aumento médio de cinco pontos percentuais e a dos professores de sete pontos percentuais. Cabe ressaltar que dois significativos avanços na divulgação dos resultados foram alcançados: o acesso, pelos coordenadores e diretores, a um repositório, onde constam todas as avaliações dos cursos e de cada unidade já realizadas, e o acesso aos resultados gerais da avaliação do período, para todos os alunos, via sistema. A CPA conta com todos para divulgação e análise dos resultados e ações decorrentes e informa que as melhorias são divulgadas no Boletim Bimestral da CPA. Prof. Pedro Grosso – Presidente da CPA

Treinamento sobre novo Crédito Educativo

O

s gestores, gerentes-financeiros e colaboradores do UNISAL receberam um treinamento da Fundacred (Fundação de Crédito Educativo), representada pelo consultor comercial, Alessandro Lohmeyer, em 10.08.2016, na Unidade Campinas/São José. O evento anunciou a parceria entre o UNISAL e a Fundação para oferecer a Alunos e novos Alunos o crédito universitário CredIES.

Nessa opção de financiamento, o estudante poderá pagar 50% do valor da mensalidade do ano vigente durante o Curso e 50% restante após sua formação. Entre os benefícios do crédito estão: atendimento personalizado; crédito acessível; baixas taxas e pagamento estendido.


MEU CURSO

Qual é o trabalho dos profissionais nos Jogos Olímpicos?

A

Olimpíada Rio 2016 foi um dos assuntos mais comentados neste ano. Trata-se de um marco para os esportes com uma plateia de bilhões de pessoas. Foram 10.500 atletas de 206 países, mais de 20 mil jornalistas, dezenas de chefes de Estado e milhares de turistas visitando a cidade. A mobilização de profissionais das áreas de Tecnologia, Engenharia da Computação, Logística, Educação Física, Psicologia, entre outros, foi fundamental para que o evento fosse realizado com sucesso. A Tecnologia de Informação obteve a maior parte do orçamento: foi R$ 1,4 bilhão para o setor. Foram 5,4 mil profissionais da área de empresas patrocinadoras. Esses profissionais trabalharam em locais de competição e em bases como a Vila Olímpica, o Centro de Imprensa e o Centro de Operações de Tecnologia. As atividades incluíram planejamento, implementação e suporte de vários sistemas (Portal das Olimpíadas, Portal do Voluntário, App Rio2016), além de aplicações de segurança, como programas de resultados e de credenciamento. Na área de segurança de informação, mais de 200 profissionais atuaram com o Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (CDCiber), em parceria com outros órgãos, como a Agência Brasileira de Inteligência e Polícia Federal. “Esses profissionais, entre militares e civis, trabalharam durante o evento monitorando atividades, a fim de evitar o crime cibernético e também atividades terroristas”, disseram os professores Sérgio Yoshioka - Sistemas de Informação (Unidades Americana e Campinas/São José) e Oclair Gallacini Prado - Engenharia de Produção (Unidade Americana). O Engenheiro da Computação foi primordial para operacionalizar e fazer a manutenção de sistemas eletrônicos de monitoramento e transmissão de dados, que exige um conhecimento aprofundado nas áreas de programação de sistemas e eletrônica embarcada. “Como exemplos desses dispositivos tivemos novos contadores eletrônicos, utilizados na natação, os aparelhos de GPS utilizados nas embarcações de canoagem, de velocidade e remo, que permitiram mostrar em tempo real a posição, velocidade e deslocamento do atleta; o sistema eletrônico de pontuação utilizado no tiro com arco, que ajudou na rapidez dos resultados e a captura de imagens de alta resolução em realidade virtual. Em outras modalidades esportivas, houve o novo 6

sistema de pagamento com a tecnologia NFC (Near Field Communication), que funciona por proximidade, permitindo a troca de dados criptografados, sistema que utiliza uma pulseira eletrônica”, disse o Prof. Lino Rosell Valdenebro - Engenharia de Computação (Campinas/São José). Outro profissional importante para a Olimpíada foi o psicólogo clínico do esporte, que faz o psicodiagnóstico esportivo e pratica intervenções clínicas, tanto para o atleta, individualmente, quanto em contextos grupais. Sua função é essencial, pois alguns atletas e praticantes de exercícios físicos desenvolvem graves transtornos emocionais e necessitam de tratamento especial. “No esporte de rendimento como o praticado nos Jogos Olímpicos, os profissionais têm a função de tratar da análise e da modificação dos fatores psíquicos determinantes do rendimento no esporte com a finalidade de melhorar o desempenho e aperfeiçoar o processo de recuperação. Avaliam também esporte e personalidade, interação entre treinador e atleta, estresse psíquico na competição, treinamento de habilidades psicológicas, treinamento mental de concentração, motivação e controle do estresse”, disse o Prof. Dr. Fernando Pessotto - Psicologia (Unidade Americana e Campinas/Liceu Salesiano). O profissional de Educação Física atuou em vários segmentos, desde a organização, gestão, arbitragem até na posição de técnicos esportivos, estatísticos, comentaristas esportivos, voluntários etc. “No aspecto organizacional, o profissional trabalhou na adequação de espaços físicos de cada uma das 42 modalidades esportivas, de acordo com suas particularidades, adaptando e gerindo espaços para treinamentos e competição dos atletas de todos os países. Junto às Federações Internacionais, preparou e organizou toda a logística e recursos humanos envolvidos nas arbitragens das modalidades esportivas. Uma outra área de atuação importante e em franca expansão é a dos estatísticos, profissionais que atuam com programas sofisticados de scoult, para que em tempo real passassem informações aos técnicos relativas a mudanças técnicas e táticas em prol de melhor desempenho de atletas e equipes”, disse a Prof.ª Tathiane Arruda – Educação Física (Unidade São Paulo/Santa Teresinha).


MINHA PÓS

Educação Inclusiva: mais que um direito, uma necessidade

A

escola caracterizou-se historicamente por uma educação que demarca a escolarização como direito de um grupo. A visão excludente dessa escola foi legitimada por políticas e práticas educacionais. Com o processo da democratização explicitase o paradoxo inclusão/exclusão por meio de sistemas de ensino que universalizam o acesso, porém continuam com a exclusão de grupos tidos como não pertencentes aos padrões homogeneizantes da escola.

A efetivação da legislação é um longo caminho, porém é necessário percorrer. É sabido que a estrada é de difícil acesso, todavia muitos são os que se têm empenhado para modificar o estado atual. Resultado disso é a aprovação da nova Lei Brasileira de Inclusão (Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015) que novamente explicita a necessidade de termos uma escola acolhedora das diferenças, que busque, por meio de um olhar não mais normalizador, compreender e trabalhar pela e na diferença.

Diante da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças, das desigualdades e na participação dos sujeitos, ocorre a identificação dos métodos e processos hierárquicos que operam na regulação e reprodução das desigualdades e diferenças. Essa discussão explicita que há processos normativos de distinção dos alunos em razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais, étnicas e linguísticas, entre outras, estruturantes do modelo tradicional de educação escolar.

Diante disso compete a todos: gestores escolares, técnicos administrativos, corpo docente e demais membros da comunidade escolar modificarem as atuais práticas excludentes de inclusão escolar.

O debate traçado dentro da nossa sociedade vem avançando para um ideal democrático de justiça e igualdade, de garantia dos direitos sociais, culturais e humanos para todos, por meio do reconhecimento da pessoa humana como cidadão, do reconhecimento da igualdade de direitos e do reconhecimento do direito à vida. A formação dos profissionais em educação vem sendo abordada na perspectiva do ensino inclusivo, por isso é importante debatermos os aspectos que motivam esses profissionais a participarem de programas de formação continuada e, de que maneira, tais motivações e expectativas, interferem na sua prática pedagógica. Ao nos reportarmos ao processo histórico da educação, visualizamos não só mudanças consideráveis, porém ainda não se atingiu a forma ideal, quando o recorte histórico vem aliado às mudanças empregadas na formação inicial e continuada de professores, como também os avanços nos estudos e pesquisas da área, que nos instigam a considerar novas perspectivas de atuação e a superação das práticas excludentes de inclusão escolar. Diante de muitos desafios, a Pós-Graduação do UNISAL oferta o Curso de Educação Inclusiva nas Unidades Americana e Campinas/Liceu Salesiano. A atualização nos conteúdos de Educação Inclusiva, que sofreram forte alteração legislativa nos últimos anos, provocando novos entendimentos e análise crítica dos conceitos e princípios referentes aos processos de desenvolvimento humano e social, para que se partilhe essa nova sistemática humanística com seus alunos.

Prof.ª Me. Lucinéia C. Pinho Micaela Coordenadora dos Cursos de Pós-Graduação em Educação Unidade Campinas/Liceu Salesiano

RSO!

CU NOVO

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA Inscreva-se:

unisal.br/antropologiateologica

Destaque-se com a escolha certa!

Campus Pio XI - (11) 3649-0200 Rua PioXI, 1100 - Alto da Lapa - São Paulo

Conheça os cursos ofertados nas áreas: Ciências Humanas • Saúde • Exatas e da Terra Sociais Aplicadas • Engenharias Linguística, Letras e Artes • Liturgia Mais informações : unisal.br/pos


Talentos

UNISAL Gustavo Reis Aluno do Curso de Ciência da Computação

A

Revista UNISAL entrevista Gustavo Reis, 27 anos, estudante do 2.º ano do Curso de Ciência da Computação, da Unidade Lorena/São Joaquim. O Aluno, da cidade de Aparecida, nasceu com uma deficiência auditiva, depois que sua mãe foi acometida por rubéola durante a gestação. Ele apresentou a chamada PAC (persistência arterial de canal), e teve de ser operado. Durante o procedimento, houve um equívoco médico, que ocasionou a perda de visão do lado esquerdo. Mesmo diante das adversidades, o Aluno não desistiu de seus sonhos e revela-nos sua trajetória a seguir. Quando você se interessou pela informática? Eu me interessei por informática em 2009, aos 9 anos de idade. Nessa época, vi um computador do meu tio que tinha Windows 95 e não resisti. Foi meu passaporte para explorar o mundo e decidir por minhas profissões iniciais, a de designer gráfico, iconógrafo e tipógrafo. Conte-nos sobre sua experiência com idiomas Sou fluente em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, língua brasileira de sinais, neerlandês e português. Continuo estudando alemão e neerlandês, além de japonês, romeno, hebraico, russo e 4 línguas estrangeiras de sinais. Fui professor de francês e italiano na fazenda “Desafio Jovens Ebenézer, em Jacareí (SP). Também já atuei como tradutor. Quais foram seus principais desafios? Meus desafios foram e serão sempre autodidatismo e persistência. Comecei a aprender inglês quando minha tia me doou o livro de inglês aos 10 anos. Meu padrasto também tinha um dicionário de inglês e fotos de viagens que fez para o Chile, Caribe e Estados Unidos. Além disso, fui aluno de uma professora que me apresentou as primeiras aulas de inglês.

8

Minha família logo percebeu meu interesse por outras culturas e, a partir dali, meus presentes foram sempre dicionários e livros de alemão, espanhol, francês, italiano, japonês. Comecei a estudar espanhol, francês e inglês quando iniciei a 5ª série. Comecei a estudar alemão e italiano quando estava com 13 anos. Em 2008, iniciei os estudos de japonês. Como você pratica os idiomas no dia a dia? Depende da língua, da habilidade, do tempo, da determinação e do limite da pessoa. Eu iniciei sempre com os dicionários e depois com a gramática. Em seguida, pratiquei a escrita com vários estrangeiros a fim de melhorar e tornar-me fluente em cada língua. Eu consegui estudar muitas línguas ao mesmo tempo. Tenho uma família que me apoia não só nos projetos, como também na língua de sinais. Faltam profissionais preparados em vários idiomas? Sim, pois nem todas as pessoas se interessam por esse estudo e não sabem quais idiomas são importantes para o currículo. Imagine uma pessoa formada em Relações Internacionais que não sabe falar mais que 5 idiomas requeridos pela ONU? Imagine taxistas japoneses não saberem inglês para falar com os turistas estrangeiros que forem para os Jogos Olímpicos de Verão em Tóquio 2020? Quanto às diferenças culturais, não adianta mudar a atitude e a mente das pessoas. Isso está na essência de cada um. O que ajuda a quebrar a barreira da comunicação é a oportunidade de sair de casa, fazer viagens, conhecer pessoas diferentes e aprender a conviver com elas. Enfim, a educação é a única salvação e esperança do país e do mundo. Quais são seus planos para o futuro? Pretendo formar-me para ser programador e voltar a trabalhar como tradutor e designer gráfico. Além disso, penso em fazer pós-graduação e mestrado em Ciência da Computação. No futuro, também quero estudar Astronomia e Engenharia Aeroespacial.


SOMOS EXTENSÃO

Núcleos refletem sobre Direitos Humanos, Relações Étnico-Raciais e Sustentabilidade

O

s Núcleos de Educação em Direitos Humanos, Ambiental e das Relações Étnico-Raciais, Cultural e Indígena têm o objetivo de promover reflexões, projetos e atividades práticas que envolvem os temas de Direitos Humanos, Etnia e Sustentabilidade. Por meio de um processo sistemático e interdisciplinar, o Núcleo de Educação em Direitos Humanos desenvolve projetos em prol da construção de uma sociedade comprometida com a promoção da dignidade humana. “Entre as ações desenvolvidas pelo Núcleo em Lorena, por exemplo, estão: “Cartilha de Direitos Humanos”, em sua 6.ª edição, “Direitos Humanos e Cinema”, com a exibição de filmes sobre o tema; “Direitos Humanos em Ação”, com a promoção de atividades de educação para a cidadania, respeito e dignidade, com a arrecadação de roupas, brinquedos, em entidades públicas e privadas que, em 2015, envolveu 280 alunos do Curso de Direito e beneficiou mais de 40 instituições de atendimento a idosos, moradores de rua, crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, impactando em média 2000 pessoas”, diz a Prof.ª Dr.ª Daisy Rafaela – Unidade Lorena/São Joaquim.

O Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais, Cultural e Indígena busca, por meio de projetos e ações, valorizar e difundir as manifestações culturais, potencializar o papel da instituição como difusora da história e da cultura afro-brasileira e indígena, em prol de uma formação para a cidadania responsável, para a construção de uma sociedade justa, de igualdade de direitos e democrática. “Nunca se discutiu tanto temas relativos à etnia, diversidade, raça, mutações culturais como atualmente. Até as mais simples análises de conjuntura brasileira incorporam hoje o quesito cor e temas relativos à desigualdade racial/étnica no país. Por isso, é tarefa dos profissionais em educação propiciar que a história seja contada por diferentes vozes, para que o futuro seja escrito por muitas mãos. É necessário romper o silêncio dos povos negros e indígenas, relegados na historiografia brasileira,” diz a Prof.ª Me. Lucinéia Chrispim Pinho Micaela – Unidade Campinas/Liceu Salesiano. O Núcleo de Educação Ambiental visa reforçar e estimular a inserção de princípios de sustentabilidade ecológica em todas as atividades e projetos desenvolvidos pela comunidade acadêmica, com foco em condições socioambientais de qualidade para a sobrevivência, conforme padrões legais e regulamentares. “O grande desafio para nós, professores e educadores salesianos, é buscar, com o maior empenho possível, o deslumbramento dos Alunos consigo próprios, de modo que se sintam parte desse trabalho e comprometidos com o propósito de não só cuidar do meio ambiente, mas de serem responsáveis pela escolha daqueles que deveriam ser seus representantes na esfera política. Diante de decisões socioeconômicas tomadas a partir de diretrizes sustentáveis, a preservação dos recursos naturais será possível e as gerações futuras serão contempladas”, diz a Prof.ª Me. Marisa Franzoni – Unidade Campinas/São José.

Jornada Salesiana de Antropologia

E

m 08 de outubro de 2016, acontecerá na Unidade Americana/Maria Auxiliadora a Jornada Salesiana de Antropologia. A jornada nasceu com base nas reflexões dos editoriais do Reitor Padre Ronaldo Zacharias, na Revista UNISAL (Ano 15, Edições 70 e 71). Nesses editoriais, duas perspectivas destacaram-se: a importância e urgência de pensar e materializar o modo como entendemos e estamos formando o humano em nossas fileiras universitárias e a necessidade de o UNISAL não só promover mais debates sobre os temas que urgem da sociedade, bem como ser capaz de evidenciar seu posicionamento sobre tais assuntos. O evento pretende ser um marco fundador desse novo espaço de reflexão e de ação. O tema central será: “Que ser humano pretendemos formar na Universidade?”. Entendemos, como UNISAL, que a prioridade de toda ação educativa é colocar a pessoa em primeiro lugar; logo, refletir sobre a pessoa humana, sua natureza, ação e lugar na história. Prof. Me. Fábio Camilo Biscalchin – Unidade Americana. 9


SOMOS AÇÃO COMUNITÁRIA

Resultados do Projeto Adote uma Entidade 2016

C

alouros e veteranos das Unidades Americana e Campinas/São José cumpriram as metas propostas pelo Projeto Adote uma Entidade, juntos, em prol do voluntariado e desenvolveram ações e atividades em Entidades das regiões, como agentes transformadores da sociedade, protagonistas do amor, do bem comum e do compromisso social. Os Alunos do UNISAL apresentaram ao público, no primeiro semestre, as ações realizadas nas instituições, os resultados obtidos e partilharam experiências, reforçando a importância do voluntariado em sua formação acadêmica.

Em Campinas, as entidades beneficiadas foram: Obra Social São João Bosco, Casa de Maria de Nazaré e Associação Franciscana de Assistência Social Coração de Maria. A minha experiência foi inexplicável, pois nunca havia participado de um projeto voluntário”, disse Lucas Roberto Mendes dos Santos, Aluno do Curso de Tecnologia em Automação Industrial. “O projeto Adote uma Entidade possibilita a oportunidade aos alunos de vivenciarem a experiência do voluntariado, de protagonistas da transformação de nossa sociedade num mundo melhor”, disse o Diretor de Operações do Campus São José, Prof. Me. Anderson Barbosa.

As entidades beneficiadas em Americana foram: Casa de Dom Bosco, Centro de Prevenção à Cegueira, Comunidade Jeito de Ser Cristão, Apae Americana, Lar dos Velhinhos São Vicente de Paulo, Centro de Apoio à Criança com Câncer de Santa Bárbara d´Oeste e Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Bárbara d´Oeste, Colorado Esporte Clube de Americana, Comunidade Católica Davi, Centro Cultural Família José, APAASFA, ONG Paz e Liberdade. Para o Diretor de Operações de Americana, Prof. Me. Homero Tadeu Colinas, as ações realizadas pelos Alunos são os primeiros passos para a atuação deles como transformadores em suas profissões. “Vivemos um momento em nosso país que pede a busca por soluções inteligentes, sustentáveis que possam diferenciar-se do que já é feito. Esses projetos, apoiados nos projetos integradores, fazem-nos visualizar o perfil do profissional que a gente desejou para o nosso egresso” – comentou Homero.

Encerramento Adote Unidade Campinas/São José

Aluno apresentando o projeto Adote Unidade Americana

Professor é voluntário na Olimpíada Rio 2016

O

professor dos Cursos de Direito e Psicologia da Unidade Lorena/São Joaquim, Paulo Vasques, foi um dos mais de 50 mil voluntários que participaram da Olimpíada Rio 2016. Paulo atuou no setor de serviço médico, na Barra da Tijuca. “Aceitei esse desafio pelo prazer de participar, que me permitiu, aos 61 anos, crescer profissionalmente e como pessoa”, disse o professor. Paulo havia atuado nos jogos Pan-Americanos de 2007, mas como funcionário público, médico da Polícia Rodoviária Federal de São Paulo. Em 2014, candidatou-se para atuar na Rio 2016. No primeiro semestre de 2015, recebeu a resposta positiva, após passar por uma entrevista do comitê organizador.

Prof. Me. Paulo Vasques

E isso tudo envolve a Logística, profissão fundamental para um evento desse porte. Trata-se dos primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos da América do Sul. Um balanço oficial mostrou que, dos primeiros 50 mil voluntários aprovados, 82% são brasileiros, dos quais 55% são mulheres. Apenas 18% são estrangeiros - a maior parte deles são voluntários dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia e China. O coordenador do Curso de Logística, Prof. Dr. Humberto Felipe, afirma que os atletas, além de locomoção aos locais de competição, necessitam também de que todos os equipamentos esportivos estejam prontos e preparados para poderem preocupar-se apenas em alcançar posições melhores que as de seus concorrentes. Além disso, banheiros, filas, condições climáticas, acesso, estacionamentos, alimentação, atendimento médico são quesitos essenciais para tudo dar certo. Por isso, o profissional de Logística tem espaço de sobra no Brasil do crescimento. 10


SOMOS PASTORAL

JMJ: UMA EXPERIÊNCIA SINGULAR

A

Participantes da JMJ 2016

credito que seja difícil retornar de uma Jornada Mundial da Juventude (JMJ) sem se sentir ainda mais esperançoso de que um mundo melhor seja possível. É lindo participar de uma experiência como essa e voltar com o otimismo renovado sobre a vida da Igreja, santa e pecadora, que tem como fundamento ser reflexo do amor e da misericórdia de Deus aos mais necessitados. É impossível não ser tocado pelas palavras simples e profundas do Papa Francisco, nem se emocionar com os fortes momentos de peregrinação cantante, reflexões cortantes e silêncios orantes, mesmo quando o público ultrapassava a escala de centenas de milhares de pessoas num mesmo local. A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é, sem dúvida, o maior encontro internacional de jovens católicos do mundo. Tal evento tem atravessado gerações e fronteiras, reunindo pessoas dos quatro cantos do planeta para professar explicitamente sua fé em Jesus Cristo: na partilha da fé, na escuta da Palavra de Deus, na participação dos Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia. E, com os jovens, sempre acompanha uma multidão de bispos e sacerdotes, monges, freiras, irmãos consagrados, seminaristas e agentes de pastoral, que compondo também esse lindo movimento. Em julho de 2013, no Rio de Janeiro, o Papa Francisco veio ao nosso país, vivenciou sua primeira jornada na condição de papa, acompanhado vivamente por aproximadamente 3,5 milhões de jovens de todo o mundo e refletiu: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). No final do evento, anunciou que a próxima JMJ aconteceria em 2016, em Cracóvia, na Polônia, com o lema: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7), exortando, assim, toda a juventude a abrir mão da tentação do espírito individualista, que acomoda e esfria qualquer ardor em vista da construção das “pontes” necessárias para um mundo mais humano e fraterno: “devemos abandonar o ‘deus sofá’”... dizia o pontífice.

Participantes da JMJ 2016

Desse modo, cada JMJ exige uma densa preparação de conteúdos de fé a serem meditados pelos jovens, tanto antes quanto durante a celebração de toda jornada, comprometendo-se vivamente a frutificar os ensinamentos ali apreendidos e assumidos. Atualmente, a JMJ divide-se em duas partes: a primeira ocorre nas diversas dioceses do país anfitrião, quando os jovens visitam as várias partes daquela nação a fim de conhecer, integrar-se aos demais e sentir um pouco da cultura local. Nessa etapa organizam-se muitas excursões turísticas, eventos sociais e projetos com caráter missionário. Depois dessa primeira semana, os peregrinos seguiram para a diocese escolhida pelo Santo Padre como o lugar dos Atos Centrais. Assim, começou a semana da JMJ, e não faltaram atividades. No sábado os peregrinos participaram da Vigília para o encontro com o Papa. E no domingo aconteceu a Santa Missa, que encerrou a JMJ. Nos Atos Centrais destacaramse também as áreas de Reconciliação (Confissões) e a Feira Vocacional. Voltar indiferente depois de vivenciar uma semana intensa como essa beira o absurdo. Cada segundo vale muito a pena. Esse gigantesco movimento apresenta-se com muito valor eclesial e missionário. A expressividade numérica e a qualidade das motivações que subjazem o evento revelamse como um verdadeiro Kairós (tempo de graça) para toda Igreja. É bem difícil encontrar alguém que tenha participado de alguma edição da jornada e voltou indiferente, sem se sentir minimamente tocado pela graça do Espírito Santo, ampliando seu sentido de pertença a uma Igreja viva e profética, repleta da generosidade, fé e vivacidade do espírito juvenil ali tão fortemente manifestas.

Prof. Me. P.Tiago Eliomar G. de Morais - SDB, membro da Comissão da Pastoral da Juventude Salesiana. 11


SÓ AQUI

Comitê de Ética em Pesquisa: missão e valores

N

esta edição, o CEP UNISAL destaca aspectos funcionais e operacionais que, por sua vez, atendem às exigências da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), vinculada ao Ministério da Saúde e, que fazem parte do sistema de gerenciamento CEP-CONEP. Essa abordagem inspira reflexões no cotidiano universitário, como exposto a seguir. Hão de se cumprir normas constituintes das Resoluções 466/12, referente às orientações de bioética, e 510/16, pertinente às questões específicas das áreas de Humanas e Sociais, as quais trazem pontuações sobre os procedimentos autorizados ao se admitir a multiplicidade de perspectivas teórico-metodológicas. Os princípios éticos permeiam a condução dos trabalhos de pesquisa em cada área do conhecimento, como parte dos procedimentos de praxe, e a normalização, com diretrizes e normas regulamentadoras, torna explícita a necessidade de cumpri-los. Nessa direção, o CEP assume um papel orientador e de caráter educativo ao alertar e orientar pesquisadores e seus orientandos quanto aos elementos que, fundamentalmente, devem constar em seus projetos, abarcando, em especial, os cuidados e as solicitações dos participantes de determinada pesquisa.

Trata-se assim de salvaguardar os direitos humanos ao se conduzirem com rigor os passos científicos e éticos, buscando-se garantir uma participação livre e ciente por parte daquele que, ao participar de um processo de pesquisa, torna possível a compreensão de fenômenos, em diversos aspectos. Nesse sentido, as autorizações e termos (consentimento e assentimento) são concebidos como condições sine quae non para a efetivação de uma proposta que envolva pessoas. Dessa forma, em termos operacionais, o CEP apresenta ações de rotina, ao verificar documentos enviados, atrelados à proposta principal (o projeto), avaliá-los, emitir pareceres, efetuar revisões em consenso por meio de reuniões frequentes ou periódicas, e efetivar a devolutiva pela Plataforma Brasil, seguindo os trâmites que essa plataforma requer ao lado das exigências e orientações da CONEP. Esta, inclusive, é consultada quando se faz necessário.

Os materiais dizem respeito às Resoluções citadas, além de apresentar os principais passos e elementos a serem cumpridos no encaminhamento de propostas. A consulta por parte dos usuários está com fácil acesso, como forma de enriquecimento, ganho de qualidade e ampliação dos projetos e programas de pesquisa, sendo ainda uma forma de se compreender o “modus operandi” do CEP. Como já sinalizado pelo também Coordenador Prof. Dr. João Carlos C. Messias, na edição de março/abril da Revista, em caso de dúvidas elas poderão ser encaminhadas por e-mail para: cep@unisal.br. É importante esclarecer que, a existência do CEP no âmbito do UNISAL coloca em prática a necessidade de se cumprir e fazer cumprir a ética na produção científica, atendendo os pilares de uma construção acadêmico-profissional comprometida com a qualidade. Em sentido amplo, caminha-se em direção a uma construção social justa, democrática e de direito. Caberá a cada um, na ética vivida e sentida no plano individual, a participação efetiva na consolidação de uma ética coletiva.

“Os princípios

ÉTICOS

permeiam a condução dos trabalhos de pesquisa”

Nessa linha, o CEP UNISAL vem, há meses, colocando em prática as medidas necessárias, fazendo valer sua natureza, qual seja de avaliar, orientar e prestar esclarecimentos de ordem ética e, por vezes, metodológica, tão somente quando questões nessa direção comprometem a qualidade ética das propostas. Como forma de favorecer orientadores e orientandos nas proposições e realização de seus projetos de pesquisa, o CEP UNISAL vem efetuando postagens no ícone “pesquisa” situado na home page, especificamente no espaço destinado ao Comitê. 12

Prof.ª Dr.ª Anelise de Barros Leite Nogueira Coordenadora do CEP.


Sou

UNISAL “Acredito que a melhor relação com os alunos é a transparência. Assim, eles saberão exatamente o que esperar de você. ”

A

Revista UNISAL entrevista a colaboradora Raquel Legnare Barbosa Geraldo (35), pedagoga e especialista em Administração de Empresas, que trabalha na Secretaria Acadêmica da Unidade São Paulo, Campus Pio XI, há três anos. Raquel é casada e tem um filho de quatro anos chamado Enzo, adora correr nas horas vagas e duas vezes por semana faz ginástica funcional. Quem é a Raquel? Sou casada há 10 anos, com meu primeiro namorado. Nós nos conhecemos por meio dos nossos pais, que estudaram juntos no ginásio. Ao todo, estamos juntos há 22 anos. Nos fins de semana levo meu filho ao teatro, parques e aniversários. Você teve a oportunidade de fazer intercâmbio? Sim, fiz intercâmbio na Nova Zelândia (Auckland), em setembro de 2013. Meu objetivo era conhecer uma nova cultura e aprimorar o inglês. Foi um processo de adaptação da cultura, língua, fuso horário e comida. Retornei ao Brasil em setembro de 2014. Esse ano fora do país enriqueceu meu currículo, tanto profissional quanto pessoal. Um sonho de viver e viajar, mesmo que fosse por apenas um ano. Foi o primeiro grande passo nessa jornada de muito conhecimento e aprendizado. As boas lições que trouxe na bagagem serão eternas em minha vida, principalmente a independência, força, liberdade, maturidade, cultura, sem contar os amigos que fiz e lugares por onde passei. A Nova Zelândia é minha segunda casa e o intercâmbio proporcionou-me essa conexão. O que significa trabalhar no Campus Pio XI? Significa comprometimento com o trabalho, porque quando se faz o que gosta o trabalho se torna prazeroso. A minha função como Secretária Acadêmica requer muita responsabilidade, pois está ligada à vida acadêmica do aluno, desde seu ingresso até sua conclusão/colação de grau. A Secretária tem de atender bem e oferecer respostas e soluções com agilidade

e segurança, atributos que fixam uma imagem não só do próprio setor, mas de toda a Instituição. A minha principal tarefa é organizar, planejar e executar todos os trabalhos administrativos da Instituição dentro dos prazos estabelecidos e também participar das reuniões pedagógicas com a Diretoria Operacional. Minhas atividades estão relacionadas com o controle e registros acadêmicos, com atribuições que compreendem essencialmente indicar à Diretoria Operacional decisões de ordem acadêmica a serem adotadas; receber a comunidade; analisar os documentos dos alunos e averiguar se há irregularidades; estabelecer ação conjunta com a orientação pedagógica e demais setores. Na qualidade de Secretária Acadêmica de uma Instituição Salesiana, é preciso evidenciar o bom atendimento, pois nunca haverá um segundo momento para você deixar uma primeira boa impressão da Unidade Acadêmica e uma série de qualidades pessoais e profissionais como iniciativa, dinamismo, segurança, estabilidade emocional, bom senso, cooperação, discrição, organização, liderança, cortesia, responsabilidade e humanização, que são o nosso diferencial. Como é sua relação com o aluno? Acredito que a melhor relação com os alunos é a transparência. Assim, eles saberão exatamente o que esperar de você. Graças a Deus, sempre tive um ótimo relacionamento com os alunos de Teologia. Tento “transformar” a Secretaria Acadêmica num ambiente agradável para que os alunos consigam expressar suas nessecidades acadêmicas, respeitando prazos e regras. Salesianidade para você é... É espírito de amor, valorização da pessoa e sua dignidade. Os encontros (Formação Salesiana) são muito importantes, pois resgatamos os valores, a parceria e principalmente o amor ao próximo. 13


MISERICÓRDIA E

JUSTIÇA

O Papa Francisco afirma que “A misericórdia não é contrária à justiça, mas exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar”. (Bula Misericordiae Vultus, n.º 21)


EM DESTAQUE

T

endo iniciado a celebração de um ano especial sobre a Misericórdia, vemos o multiplicar-se de reflexões bem-intencionadas que colocam mais em evidência a capacidade de perdoar sempre e todos os que erram. Os discursos, entretanto, parecem simplificar a realidade a ponto de fazer parecer que a misericórdia seja uma atitude constante de indiferença diante do mal, às vezes até sem levar em conta que o perdão deve pressupor sempre um pecador que deseja ser perdoado e esteja disposto a emendar-se. O perdão, portanto, mesmo que seja unilateral na decisão, na efetivação será sempre bilateral. Os mesmos discursos fazem parecer que a misericórdia seja incompatível com a justiça. O Papa Francisco, autor do Ano da Misericórdia, faz questão de mostrar que tal pensamento é equivocado: “A Sagrada Escritura apresenta-nos Deus como misericórdia infinita, mas também como justiça perfeita. (...) Poderia parecer que são duas realidades que se contradizem; na verdade não é assim, porque é precisamente a misericórdia de Deus que leva ao cumprimento da justiça autêntica”. (Audiência geral de 3 de fevereiro de 2016). O Papa afirma que “A misericórdia não é contrária à justiça, mas exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar” (Bula Misericordiae Vultus, n.º 21). Na verdade, a misericórdia é um atributo de Deus em razão do qual perdoa aos homens. É um grau excelso de justiça que tem em conta a situação do fiel cristão, com sua natureza humana pecadora e para quem a Igreja busca a salvação. A misericórdia tempera a justiça. Não a destrói senão que, pelo contrário, é sua plenitude e perfeição. São Tiago afirma que a misericórdia triunfa sobre o juízo (Tg 2,13). (cf. Ana Lía Beçaitz de Boggiano, Diccionario General de Derecho Canónico, volume V, verbete Misericórdia, pp. 414-417). Portanto a Misericórdia não se opõe, mas aperfeiçoa a justiça, constitui um passo a mais. E quem não vai além da justiça humana não chega a conhecer a verdadeira justiça. Na ação misericordiosa de Deus está a sua própria perfeição. Diz o Papa Francisco: “Se Deus Se detivesse na justiça, deixaria de ser Deus; seria como todos os homens que clamam pelo respeito da lei. A justiça por si só não é suficiente, e a experiência mostra que, limitando-se a apelar para ela, correse o risco de a destruir. Por isso Deus, com a misericórdia e o perdão, passa além da justiça. Isto não significa desvalorizar a justiça ou torná-la supérflua. Antes pelo contrário! Quem erra, deve descontar a pena; só que isto não é o fim, mas o início da conversão, porque se experimenta a ternura do perdão. Deus não rejeita a justiça. Ele engloba-a e supera-a num evento superior onde se experimenta o amor, que está na base duma verdadeira justiça” (Misericordiae Vultus, n.º 21). A justiça, como mero equilíbrio na administração dos direitos e deveres e regulação de conflitos da sociedade, mostra-se incapaz de realizar o bem comum. Se não fosse assim, as penas de prisão infligidas aos criminosos seriam a solução definitiva, o que está longe de ser verdade! Concretamente falando, a pena, pela sua estrita aplicação, não chega a corrigir o malfeitor. A maioria das vezes, ele não pensa no que fez, não se arrepende e, não raro, está disposto a reincidir nos crimes quando sai da prisão.

Para que a justiça pudesse realmente atingir o seu fim, seria necessário que ele se arrependesse, o que só é possível se alguma coisa for feita no sentido de acessar uma dimensão íntima do ser humano, tão rejeitada nos nossos dias: a consciência.Vivemos numa sociedade que trabalha para eliminar o sentimento de culpa, sobretudo na educação. E, por causa disso, as pessoas se tornam incapazes de arrependimento. A justiça, portanto, entendida como o nosso modo humano de regular os conflitos, não tem a capacidade de ir além disso. Diz ainda o Papa Francisco: “Se pensarmos na administração legal da justiça, vemos que quem se considera vítima de um abuso dirige-se ao juiz no tribunal e pede que seja feita justiça. Tratase de uma justiça retributiva, que inflige uma pena ao culpado, segundo o princípio de que a cada um deve ser dado o que lhe é devido. (...) Contudo este caminho não leva à verdadeira justiça porque na realidade não vence o mal, simplesmente limita-o. Mas é só respondendo com o bem que o mal pode ser deveras vencido” (Audiência geral de 3 de fevereiro de 2016). A Bíblia apresenta como via mestra um outro modo de fazer justiça, um procedimento que evita o recurso ao tribunal e prevê que a vítima se dirija diretamente ao culpado para o exortar à conversão, ajudando-o a compreender que está praticando o mal, fazendo apelo à sua consciência. Desse modo, vendo e reconhecendo o próprio erro, ele pode abrirse ao perdão que a parte lesada lhe está oferecendo. É um caminho difícil. Requer que o ofendido esteja pronto a perdoar e deseje a salvação e o bem de quem o ofendeu. Mas só assim a justiça pode triunfar, porque se o culpado reconhecer o mal praticado e deixar de o fazer, eis que o mal já não existe, e aquele que era injusto torna-se justo, porque foi perdoado e ajudado a reencontrar a via do bem (cf. Audiência geral de 3 de fevereiro de 2016). Pensando de forma utópica, se todos os condenados por um crime chegassem ao arrependimento verdadeiro e consequente propósito de não mais delinquir, a pena seria dispensável. Sem a misericórdia, esse raciocínio tão lógico será sempre apenas uma utopia.

Prof. Dr. P. Rogério A. das Neves Curso de Teologia Unidade São Paulo/Pio XI.

15


EU, PESQUISADOR

Nós, Pesquisadoras! As professoras Me. Juliana Miyoshi, Dr.ª Vanessa Davanço e Dr.ª Wanessa Gazzoni, que lecionam disciplinas associadas a Cálculo em Cursos de Graduação, na Unidade Campinas/ São José, observando a falta de alguns pré-requisitos conceituais e procedimentais de Matemática que dificultavam significativamente a aprendizagem nas aulas inicias de Cálculo I e Geometria Analítica, criaram o projeto “Fundamentos de Matemática.” Com esse projeto, elas contribuíram para a seleção de tópicos, para o estudo de qual a melhor forma de abordá-los e na preparação do material a ser empregado.Vanessa e Wanessa coordenaram mais outros dois projetos aprovados pelo CNPq, em 2014, com o objetivo de analisar a utilização de experimentos de Física Básica em laboratórios didáticos de Física para auxiliar a aprendizagem de Matemática.

Wanessa Gazzoni (à esq.),Vanessa Davanço (ao centro) e Juliana Miyoshi (à dir.)

Das primeiras oportunidades de melhorias no material desenvolvido para Fundamentos de Matemática, mais as lições aprendidas durante as atividades do projeto CNPq, surgiu a ideia de divulgar o trabalho de forma mais abrangente e, em 2015, elas publicaram, em parceria com outros dois colegas, o livro “Matemática: Pré-Requisitos para o Cálculo Diferencial e Integral”. Neste ano, as autoras apresentaram o artigo “Análise qualitativa da implementação de modelos de metodologias ativas no ensino de cálculo para cursos de engenharia”, apresentado e publicado na Conferência LACCEI 2016, realizado em julho, na Costa Rica. Para as professoras, o estudo do processo de ensino e aprendizagem das disciplinas de Cálculo é um processo contínuo, muito rico pelo seu fim e muito motivador pelo seu desenvolvimento.

Professor utiliza a ferramenta Moodle para auxílio à aprendizagem ativa do aluno

O

professor dos Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Recursos Humanos da Unidade Lorena/São Joaquim, Wagner Godoi, utiliza o Moodle, uma ferramenta de auxílio à aprendizagem ativa do aluno, para construir avaliações individualizadas e tornar o grupo formado por 200 Alunos futuros pesquisadores. Entre os desafios apresentados aos Alunos está a solução de problemas financeiros de grandes empresas, utilizando histórias em quadrinhos. Esse exercício com o Moodle fez Jaqueline da Silva Honório, Aluna do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, gostar de cálculos. “Gosto do método utilizado pelo professor Wagner por ser de uma dinamicidade para quem encontra dificuldade com números”, disse a Aluna.

Prof. Wagner Godoi

Para o Professor e Pesquisador do Laboratório de Metodologias Inovadoras, projeto que integra o LIA (Laboratório de Inovação Acadêmica) do UNISAL, Diego Amaro, todas as IEs precisam de exemplos assim de inovação para incentivo à pesquisa dentro e fora da sala de aula. O professor Wagner Godoi afirma que, além de aprenderem a trabalhar em grupo, descobrem o gosto pela pesquisa

16


EU, PESQUISADOR

Alunos conquistam o 2.º lugar na LACCEI 2016

O

projeto “A Engenharia de Produção e a Inclusão Social:Viabilizando um Playground para Cadeirantes”, dos Alunos Daniely Rosa, Gustavo Lanceloti Torricelli, Maria Fernanda Braga Pereira, Marina Alves Freitas, Pâmela C. Silvério Silva e Talita Vanessa Vidal, do 7.º semestre de Engenharia de Produção da Unidade Americana/Dom Bosco, conquistou o 2.º lugar na Conferência Internacional de Engenharia, Educação e Tecnologia LACCEI 2016 (Latin American and Caribbean Consortium of Engineering Institutions), que aconteceu de 20 a 22 de julho de 2016, na Costa Rica. Participaram da competição 44 artigos científicos. Graças ao bom resultado, o grupo recebeu um convite da ACOFI (Associação Colombiana de Faculdade de Engenharia) para participar de sua reunião anual, que acontecerá em outubro/2016.

Grupo com o protótipo

O conceito do Balanço Include, que é um brinquedo para um playground, permite a inclusão social de cadeirantes. O Balanço Include tem como objetivo promover a independência do cadeirante, uma vez que permite ser operado por ele mesmo, possibilitando-lhe entrar, acomodar-se e colocar o brinquedo em movimento sem auxílio de terceiros. O desenvolvimento do Include partiu da confecção de um conjunto mecânico, utilizando componentes que não dispõem de partes elétricas, motorizadas ou pneumáticas, que elevam o custo de produção e, consequentemente, o preço do produto final. “Foi muito gratificante estabelecer diferentes contatos com estudantes e decanos de universidades, que geraram convites de intercâmbio, importantes para fomentar a política de internacionalização do UNISAL”, afirmaram os Alunos.

Vem aí a XVI Mostra PIBIC e PIBITI/CNPq de Produção Científica! 2016/2017

A

Mostra tem o objetivo de incentivar o interesse de discentes para a produção científica e qualificação para o ingresso em programas de pós-graduação, além de promover o intercâmbio de aprendizado de seus Alunos nas praças de atuação do UNISAL em Americana, São Paulo, Campinas e Lorena, e nos vários níveis (Graduação, Especialização e Mestrado), ampliando também o relacionamento da comunidade educativa com as mais diversas áreas de produção acadêmica. Fiquem atentos ao Calendário: Divulgação dos trabalhos aprovados: até 05.10.2016. Inscrição para ouvintes: até 09.10.2016. Realização: 21 e 22.10. 2016. Local: UNISAL Campinas/São José.

O

A Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e PósGraduação do UNISAL divulgou, em 08.08.2016, o resultado da avaliação das propostas enviadas para o processo de seleção para bolsas de iniciação científica do PIBIC e PIBITI/CNPq, exercício 2016/2017. No total, foram 16 projetos aprovados. “Parabenizamos os docentes responsáveis e os discentes bolsistas aprovados”, dizem Romane Fortes Bernardo, PróReitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação do UNISAL, e Eduardo José Sartori, Coordenador Institucional de Incentivo à Pesquisa. Confira os resultados em: unisal.br/pesquisa

Mais informações: unisal.br/mostracientifica 17


CONSTRUINDO A CARREIRA

Psicologia x Coaching : qual é a diferença?

A

vida é feita de escolhas, reza a máxima existencialista. Nossa história vai sendo escrita à medida que trilhamos caminhos, em variadas esferas de nossas vidas. Como isso não é nada fácil, buscamos referências que nos ajudem, como bússolas, a chegarmos aonde queremos. Pode-se dizer que o coaching é uma dessas bússolas. Trata-se de um processo que visa ajudar um cliente (ou equipe) a atingir resultados desejados em áreas de interesse que podem ser muito variadas, como atuação profissional, carreira, saúde, vida pessoal, entre outras. O vocábulo coach está associado à figura do cocheiro das carruagens de antigamente (numa metáfora que indica aquele que conduz alguém a um destino) e ao treinador esportivo, que, à beira da quadra, incentiva e orienta a equipe.

O coaching surgiu no final do século passado com base perspectiva criada por Timothy Gallwey, autor da obra The Inner Game (ou “O jogo interior”). A partir de sua experiência como tenista e treinador, Gallwey criou uma maneira inovadora para que seus treinandos pudessem desenvolver-se e nasceram, então, as bases do processo. Hoje em dia, esse termo é amplamente consagrado e tem sido empregado de tal forma que causa a sensação de mais um modismo, o que é uma pena. No mercado, mesclam-se profissionais muito sérios e grandes oportunistas, o que implica a necessidade de cuidado ao verificar referências. Há formações cuidadosas, que trabalham ferramentas e atitudes dos novos coaches, do mesmo modo que também se encontram institutos que oferecem certificados online de qualidade questionável. Existem excelentes coaches com formações em diversas áreas, pois não há restrições para o exercício profissional. Entre esses, muitos são formados em Psicologia. Nesse caso, há dois lados da moeda. Muitas competências do psicólogo são bastantes úteis no coaching, porém é importante não confundir papéis. O processo de coaching pode ser terapêutico, no sentido de mobilizar energias e emoções, mas não é terapia. A proposta de cada processo é diferente, ainda que haja pontos de semelhança. De modo superficial, pode-se afirmar que o primeiro visa a uma intervenção pontual em relação ao alcance de metas e objetivos enquanto o segundo busca uma reestruturação da personalidade. Um cliente pode passar por um processo de coaching enquanto está em terapia, porém, se aconselha que seja com profissionais diferentes. Temos tido a grata satisfação de testemunhar belíssimos resultados em ambos os processos. Pessoas assistidas por coaches e por psicoterapeutas têm revolucionado suas vidas, encontrado novos caminhos e superado velhas barreiras. Em resumo, são recursos diferentes para objetivos diferentes. Para os clientes, recomenda-se buscar um profissional bem formado. Para os profissionais, buscar uma boa formação!

“O coaching surgiu no final do século passado com base na perspectiva criada por Timothy Gallwey.” Prof. Dr. João Carlos Messias Coordenador do Curso de Psicologia Unidade Americana. 18


SOCIEDADE

Quais são as Políticas Sustentáveis existentes no Brasil?

N

ão há como falar em desenvolvimento, sem pensar em sustentabilidade. Até a metade do século passado éramos ainda leigos sobre o preço do crescimento a qualquer custo - medido em termos de renda per capita ou produto interno bruto, ou pelo aumento do lucro e da riqueza, sem a preocupação com o meio ambiente (natureza) e dissociado da necessidade de garantir a qualidade de vida individual, em comunidade e da própria sociedade. Hoje, os tempos são outros, e consegue-se entender a diferença entre crescimento e desenvolvimento. Isso exige compreender e mensurar (medir) como nossas decisões (ou a falta delas) e comportamentos afetam o planeta, as pessoas e a prosperidade econômica, a fim de que seja possível interferir de maneira proativa e positiva para garantir a permanência da nossa espécie no planeta. Sustentabilidade significa aquilo que se sustenta ao longo do tempo (longo prazo); por isso, quando nos referimos ao desenvolvimento sustentável, estamos falando em algo durável, passado de geração em geração, e então percebemos que sustentabilidade tem que ver também com educação e envolve ética e respeito, partes intrínsecas nesse processo. E como fazer esse desenvolvimento com crescimento econômico, respeitando e cuidando do planeta e das pessoas? Percebemos que desenvolvimento sustentável é uma jornada, um caminho, e não um ponto de chegada, pois as futuras gerações sempre estarão por vir e necessitarão de recursos do planeta e de uma vida digna. E como as paisagens são diferentes ao longo da jornada, não se tem uma receita pronta, nem universal, embora necessitemos ter estratégias para saber se estamos no caminho certo. Para isso existem as políticas públicas que propõem estratégias de desenvolvimento sustentável no contexto de uma nação. No Brasil, como exemplos de estratégias para o desenvolvimento sustentável, podemos citar as políticas de meio ambiente para a proteção de recursos naturais (solo, água e ar) para a prevenção e controle da poluição (do ar, das águas e do solo) e do desmatamento; as políticas de conservação da biodiversidade e de mitigação; das mudanças do clima, entre tantas outras, que atendem à dimensão ambiental da sustentabilidade. Na dimensão social, temos as políticas de proteção e promoção social para atender às parcelas da população mais suscetíveis ou expostas a riscos sociais, as políticas educacionais e de inclusão social, as políticas de saúde, de trabalho, de emprego e renda, as políticas para as mulheres, as de atenção aos povos indígenas, políticas de habitação, entre outras.

A dimensão econômica é constituída por políticas econômicas e de mercado que valorizam a sustentabilidade, como é o caso dos incentivos fiscais visando à conservação ambiental (ICMS ecológico e IPTU Verde, por exemplo), e das reduções certificadas de carbono (mercado de carbono) dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que foi criado a partir do Protocolo de Quioto. Há políticas que envolvem incentivos à produção de energias renováveis no país. Essas, ainda que incipientes, contribuem para a sustentabilidade sócio-econômico-ambiental. Também os Pagamentos por Serviços Ambientais, os chamados PSAs, recursos geralmente provenientes de entidades públicas que visam à geração de serviços ecossistêmicos. Os PSAs, entre outras coisas, contribuem para a existência e manutenção dos leitos e nascentes dos rios, melhorando a qualidade dos recursos hídricos. E, por fim, as políticas públicas, sobretudo municipais, que envolvem o manejo e descarte dos resíduos sólidos, também são de suma importância para que possamos garantir às presentes e futuras gerações um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Prof.ª Dr.ª Denise Santos da Silva – Cursos de Graduação em Engenharia Ambiental, Civil, de Produção e de Pós-Graduação Unidade Americana.

Prof.ª Dr.ª Patrícia Bianchi Mestrado em Direito e membro do Núcleo de Educação Ambiental Unidade Lorena. 19


CULTURA

Na escola dos Jogos Olímpicos: lições, atitudes e aprendizado

O

início do segundo semestre foi marcado pelos Jogos Olímpicos. Desde a sua retomada, em 1896, as Olimpíadas ultrapassaram a ideia de uma recordação de um fato histórico e tornaramse um espaço para o encontro entre povos e culturas. Essa ideia de confraternização universal que fundamenta e dá sentido aos Jogos Olímpicos parece, porém, não subsistir ao cenário que se apresenta a nós quando lemos os jornais, assistimos televisão ou acompanhamos as redes sociais: doping, seletivas, negócios milionários envolvendo empresas e marketing etc. Uma pergunta passa a nos incomodar: como falar de fraternidade e interação entre povos e culturas se a característica que mais fica evidente é a competitividade? Por detrás do espírito de competitividade, pode haver duas coisas distintas: o outro é visto como alguém a ser vencido ou o outro é alguém que possibilita a existência de um jogo? Se escavarmos e avançarmos por entre essas duas possibilidades, chegamos a uma raiz comum que é anterior à competitividade e ao estabelecimento de relações de jogo. Descobrimos que existe uma condição essencial originária e essa é a percepção, o reconhecimento e a aceitação da existência de um outro ser humano: uma pessoa com a qual se pode estabelecer relações de competição é, anteriormente, “um semelhante a mim, com o qual tenho responsabilidades e devo zelar e proteger por sua vida e sua integridade” (para os atletas que percebem este valor e o exercitam durante os Jogos, o Comitê Olímpico outorga a Medalha Pierre de Coubertin). As manifestações esportivas carregam dentro de si esse imperativo da intersubjetividade, porque sem o outro, mesmo em esportes chamados individuais, elas deixam de existir e de fazerem sentido. Isso significa que a competitividade não é a origem da vida esportiva, consequentemente nem dos Jogos Olímpicos. A essência da vida esportiva é o comum acordo que se estabelece entre as pessoas para o descobrimento das potencialidades e os limites individuais e coletivos num determinado tipo de jogo. Portanto, tudo o que se alcança durante a realização de um evento esportivo acaba por ser um patrimônio comum da humanidade porque explica, conserva e revela alguma dimensão do mistério que é a pessoa humana como ser individual e comunitária.

20

Tudo isso, porém, pode ser anestesiado porque a vida esportiva pode ser instrumentalizada e usada para outros fins não tão nobres nem humanitários. Podem entrar em cena interesses corporativos que, embora estejam maquiados com as cores olímpicas, pretendem apenas extrair lucros e vender aquilo que é não comercializável (pessoas, projetos de vida, sonhos etc.). A vida esportiva pode-se tornar um anestésico quando é apresentada como a única opção ou tábua de salvação para que as pessoas se ergam de situações menos favoráveis para um estado de vida social e econômica dignamente humanas. Nesses casos, instalam-se dinâmicas predatórias nas pessoas, em que o outro precisa ser derrotado, tornando-se o “número dois”, custe o que custar. Embora a vida esportiva seja uma autêntica alavanca no estabelecimento de uma sociedade justa e com condições comuns de sobrevivência, existem outras possibilidades que precisam estar disponíveis para as pessoas optarem e estas, quando a vida esportiva é tornada um anestésico, estão-lhe sendo propositalmente negadas ou escondidas. Como exemplo oportuno e autêntico de inserção da vida esportiva no processo de formação da pessoa humana, podemos citar o Sistema Preventivo de Educação de Dom Bosco, que assinala os esportes e os jogos como uma autêntica dimensão constitutiva da educação integral: o pátio é o espaço onde se formam física e moralmente as relações e onde os jovens podem “se encontrar como amigos e viver com alegria” (cf. Constituições Salesianas, art. 41). Quando olhamos superficialmente os Jogos Olímpicos, podemos ficar entorpecidos negativa ou positivamente, semelhante a alguém que se fixa na imagem de um espelho... Não podemos ser idealistas, realistas ingênuos, muito menos pessimistas porque os Jogos Olímpicos são uma tentativa de manter viva a chama da convivência fraterna entre as pessoas, povos e culturas, por isso, têm uma preciosa lição a nos ensinar: o imperativo da intersubjetividade e da dignidade da pessoa humana é o tecido sobre o qual se bordam os arcos olímpicos. Aí mora o bem mais precioso e tão necessário aos homens e mulheres de hoje que vivem ameaçados pela intolerância, pelos conflitos e pela rigidez interna (psicológica, preconceitos etc.) e externa (política, sociológica etc.), que não desejam encontrar uma solução para as guerras e para as opressões cotidianas.

Prof. Me. Eduardo Dalabeneta Curso de Teologia Unidade São Paulo/Pio XI.


Aluno desenvolve projeto de impressora 3D O Aluno de Engenharia Mecânica da Unidade Campinas/São José, Luciano Lopes, desenvolveu um projeto de impressora 3D. Ele se baseou no processo de Prototipagem Rápida (PR), que tem como base o sistema CAD 3D, que depois se traduz para um arquivo “.STL”, cujas superfícies dos modelos são convertidas em pequenos triângulos, e depois se convertem num arquivo “.SLI”, o qual divide o modelo em várias camadas de construção, depositadas umas sobre as outras para a construção do modelo 3D. As impressoras 3D funcionam pelo processo FDM (Fused Deposition Modeling) ou modelagem por fusão e depósito; nesse processo um filamento de plástico, Acrilonitrila Demonstração da impressora 3D Butadieno Estireno (ABS), ou Poliamida (PA), vindo de uma bobina, é puxado por um motor tracionador, o qual faz o filamento ser empurrado para dentro do extrusor aquecido. A máquina é composta por uma mesa que se movimenta nas direções x y; o cabeçote de extrusão está montado no eixo z. Ao final da impressão de cada camada, o cabeçote eleva-se na espessura previamente especificada, para a impressão de uma nova camada. “Hoje, a impressora 3D encontra-se operando, completamente funcional, e servirá para projetos futuros de engenharia, ou mesmo para atividades lúdicas”, informou o Aluno.

In Pulso 2016-2017 Tem interesse em ciência, inovação e empreendedorismo? Tem ideias na cabeça e/ou projetos no papel? Então essa é a hora colocá-las na In Pulso! A In Pulso – Incubadora de Ideias & Projetos de Alunos do UNISAL foi criada em 2012 para estimular e apoiar os Alunos em pesquisa, desenvolvimento, inovação e empreendedorismo (PDI&E). Todos os Alunos e docentes dos Cursos da Unidade Americana, bem como as empresas e instituições da região, estão convidados a participar da iniciativa! Para saber mais sobre a In Pulso, acesse: unisal.br/inpulso

21


Radar

UNISAL UNIDADE AMERICANA

V Fórum de Políticas Públicas para a Juventude Em 12.08.2016, dia internacional da Juventude, a Unidade de Americana/Maria Auxiliadora, por meio do Curso de Serviço Social e da Pastoral da Universidade, realizou o V Fórum de Políticas Públicas para a Juventude, com o tema “Da periferia ao centro: participação política, educação e direitos sociais”. Esse tema partiu de considerações e observações feitas pelos jovens e avaliadas pela equipe organizadora como uma perspectiva salesiana que considera o jovem como protagonista de sua ação no mundo. Participaram do Fórum Alunos da Graduação (Serviço Social, Direito, Administração, Psicologia e Pedagogia) e membros da comunidade externa. O evento foi dividido em três momentos. Membros da mesa de debates no fórum Iniciou-se com uma mesa de debates, na qual foram tratados os temas: “Da periferia ao centro” – Prof. Me. Fabio Camilo Biscalchin, “Políticas Públicas locais para a Juventude” – Bruno Henrique dos Santos (Presidente do Conselho Municipal da Juventude de Americana), “Ações de empoderamento juvenil” – James Stive Ribeiro (Educador Social), “Participação Política” – Prof.ª Dr.ª Ana Maria Giusti Barbosa e “Democracia” – Prof. Dr. Daner Hornich. No segundo momento, os participantes foram divididos em grupos temáticos, que discutiram os direitos abordados no Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013). Ao final, retornaram ao auditório e explanaram o que cada direito necessita melhorar e de que forma o protagonismo juvenil pode auxiliar nessa conquista. A Prof.ª Me. Maria Isabel Prezotto Vicente, finalizou o Fórum, provocando todos a pensarem sobre o papel consultivo e deliberativo dos conselhos.

UNIDADE CAMPINAS/LICEU SALESIANO

15.ª edição da Semana de Estudos Jurídicos Entre 15 e 19.08.2016, a Unidade Campinas/Liceu Salesiano realizou a décima-quinta edição da Semana de Estudos Jurídicos. Com grande presença dos Alunos e comunidade externa, o evento atingiu mais uma vez seu objetivo de agregar conteúdo relacionado a áreas variadas do Direito. O tema escolhido para a abertura da Semana Jurídica foi o Garantismo Penal, com a presença do Promotor de Justiça do Estado de São Paulo, Rogério Sanches Cunha. Na terça-feira, segundo dia de palestra, abordou-se - com o Dr. Paulo Negrão - a legislação vigente sobre a contaminação de solo e águas subterrâneas em ambientes urbanos. Emanuelle Alkmin Leão, Prof.ª. Dr.ª Ana Maria Negrão e Prof. Dr. Samuel Pacheco

Na quarta e na quinta-feiras, os assuntos foram as políticas de inclusão para pessoas com deficiência e o Direito de família, com a Secretária Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Emanuelle Alkmin Leão e pelo professor de Direito Civil da PUC-Campinas, Jamil Miguel. No último dia, houve a realização de Jogos Esportivos, organizados pelo Centro Acadêmico de Direito ‘V de Outubro’. “Nosso intuito é sempre trazer variados assuntos e atividades aos Alunos, para que possam ter uma experiência diferente das aulas em sala. Cremos que os profissionais que trouxemos foram essenciais para o objetivo ser cumprido exemplarmente”, comenta a Prof.ª Dr.ª Ana Maria Negrão, Coordenadora do Curso de Direito. 22


RADAR UNISAL

UNIDADE CAMPINAS/SÃO JOSÉ

Dia do Estudante: “Qual é o papel do aluno na Universidade Salesiana?” A Unidade Campinas/São José realizou um momento de reflexão no Dia do Estudante, em 11.08.2016, no Auditório Artêmides Zatti. Dentro do tema: “Qual o papel do aluno na Universidade Salesiana? ”, a Assessora da Pastoral, Lenir Moreira Valério, e os professores Nasser Mahmoud Hasan e Marcio José Silva de Oliveira explicaram aos Alunos do 2.º e 4.º semestres que a condição para alcançar os objetivos é “acreditar em si mesmo”, dando sempre o melhor no trabalho, no encontro com os amigos, nos estudos, na família, seguindo os passos e ensinamentos de Dom Bosco, fundador da obra salesiana, considerado pai e mestre da juventude. Assessora da Pastoral Lenir Moreira Valério

UNISAL prestigia lançamento da empresa Skillzone A Unidade Campinas/São José prestigiou o lançamento de um novo conceito para treinamento de futebol, desenvolvido pela empresa Skillzone Sports, do Ex-Aluno Marcelo Montedori, do Curso de Engenharia de Automação e Controle. O evento ocorreu em 13.08.2016, na Unidade da Escola de Futebol do Boca Juniors, em Barão Geraldo – Campinas/SP e contou com a presença do atacante Amoroso (ex-jogador da seleção Brasileira, Guarani, São Paulo), convidados e alunos, que tiveram a oportunidade de conferir a novidade. Ex-Aluno Marcelo Montedori (à esq.) e atacante Amoroso (à dir.)

UNIDADE LORENA

Revista Direito & Paz é elevada em nível de qualidade pela CAPES A Comissão Qualis de avaliação dos periódicos jurídicos nacionais elevou o nível de qualidade da Revista Eletrônica do Programa de Mestrado em Direito da Unidade Lorena/São Joaquim, Direito & Paz. A decisão da classificação e reclassificação dos periódicos foi divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) da área de Direito, em 09 de agosto de 2016. A Revista Direito & Paz, que se encontrava no estrato B2, foi reclassificada como B1. Segundo a coordenação de Direito da CAPES, o procedimento de avaliação dos periódicos jurídicos nacionais teve início em 11 de janeiro de 2016, quando foi aberto o prazo para o envio de pedidos de classificação/ reclassificação, sendo obrigatório para os periódicos jurídicos nacionais dos estratos B3 e superiores. Ao todo foram recebidos 143 pedidos. A avaliação de responsabilidade da “Comissão Qualis” - sistema utilizado para classificação da produção científica - teve como base o atendimento às regras publicadas na página da área de Direito do site da CAPES. Saiba mais em: unisal.br/pesquisa/centro-de-publicacoes

23


RADAR UNISAL

UNIDADE SÃO PAULO/ PIO XI

Celebração do Dia de Dom Bosco

Missa de celebração do dia de Dom Bosco

Momento de recreação com jogo de vôlei

O Curso de Teologia da Unidade São Paulo/Pio XI celebrou o dia do nascimento de São João Bosco, fundador dos Salesianos, em 16.08.2016. Participaram do evento, além dos Alunos da Graduação, professores e colaboradores do UNISAL, que assistiram a uma missa solene, no período matutino, e depois tiveram um momento de integração e recreação com jogos esportivos. À tarde, houve uma programação especial para todos os colaboradores, com uma palestra de Formação: “Dom Bosco e sua vocação”, ministrada pelo palestrante Salesiano convidado, Denis Dutra (BBH). A data também foi comemorada nas outras Unidades do UNISAL.

UNIDADE SÃO PAULO/ SANTA TERESINHA

NCI apresenta ações à comunidade educativa O NCI (Núcleo de Criatividade e Inovação Luiza Helena Trajano), da Unidade São Paulo/Santa Teresinha, inaugurado em 29 de março de 2016, está a todo vapor, promovendo reuniões mensais com professores, Alunos da Graduação e Pós-Graduação, Ex-Alunos e representantes da madrinha Luiza Helena Trajano, para organizar eventos que fomentem o empreendedorismo, a criatividade e a inovação, visitas a atuais e futuros parceiros e divulgação de temas relativos ao setor, à comunidade e Alunos. “No primeiro semestre de 2016, visitamos a fábrica da Cacau Show para alinhar parceria; participamos da Francal, a maior feira calçadista da América Latina, onde fomos Visita à fabrica da Cacau Show recebidos pelos gestores da feira e pela presidência da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Calçadista e assistimos a uma palestra sobre Marcas e Patentes. No segundo semestre, em novembro, promoveremos no UNISAL o Sisapem (Simpósio Salesiano Empreendedor), com o tema “Negócios de Alto Impacto Social.” Em 2017, haverá muitas novidades e ações”, informou José Carlos Niero, professor dos Cursos de Graduação em Gestão da Unidade.

24


OPINIÃO

A escolha profissional: um processo em construção

É

incrível constatar que o futuro de uma pessoa depende de certos “sins” e de certos “nãos”, pronunciados em determinada época de sua vida, principalmente durante a adolescência e juventude. A adolescência é, sobretudo, a época das decisões que norteiam definitivamente uma existência, com a importância temporal e “eterna” de decidir.

e agradável. Mas um título, que não corresponda a uma inspiração pessoal, garantindo real satisfação, nada vai significar na vida, após a conclusão do curso. Dentro desse cenário, é essencial que o jovem utilize-se de conhecimentos e de competências, no momento da decisão profissional: conhecer a si próprio, analisar as suas características pessoais, identificar as suas motivações e interesses, detectar potencialidades e habilidades, reconstruir valores e aspirações, avaliar conflitos e ansiedades, medos e fantasias relacionadas ao futuro profissional, integrando-os ao conhecimento dos aspectos externos: identificar os objetivos da profissão, comparar as atividades específicas de diversas ocupações e analisar o mercado de trabalho. A escolha profissional é um processo em construção, que considera fatores individuais, sociais, as características das profissões e, ainda, as relações do mundo do trabalho historicamente contextualizadas.

Para alguns, esse dilema compara-se a um jogo de azar, o que seria inadequado não fossem as trágicas consequências. Escolher uma profissão é definir um caminho para a sua vida. Fazê-lo com a atitude de quem não mede as consequências de seus atos, apenas por adesão ao modismo, às sugestões ou a qualquer exemplo, na ânsia de se livrar da responsabilidade de uma deliberação que compromete gravemente quem a assume, é, no mínimo, uma postura irresponsável. Prova da inexperiência alarmante em matéria de escolha é o número elevado de estudantes que desistem do curso ao longo do currículo universitário/profissionalizante. São muitos os que iniciam o primeiro ano de um curso superior, mas, em alguns desses cursos, é bem reduzido o número dos que chegam a concluí-lo. Essa desorientação, bastante comum, é apenas um aspecto da desinformação costumeira dos jovens diante dos problemas vitais. A opção por uma carreira não se reduz a uma questão de seleção de emprego. Uma carreira é uma escolha com reflexos no tempo e no espaço. A escolha profissional não é uma decisão isolada, mas um processo contínuo, composto por uma série de decisões tomadas ao longo de vários anos da vida. A maioria dos nossos jovens, envolvidos pelo ambiente familiar e intoxicados por uma espécie de busca do “triunfo pagão da vida”, procura no curso profissionalizante um título que lhes faculte melhor rendimento econômico, garantia aparente de uma vida fácil

Escolher uma profissão não é só decidir o que ser e quanto se vai lucrar. Escolher uma ocupação é optar por um estilo de vida, encontrar um modo de se sentir útil e, sobretudo, uma razão de viver. Pode-se afirmar que profissão e vida muitas vezes fundem-se e confundem-se como aborda Freire (1987, p. 74) “...quando alguém nos pergunta quem somos, inevitavelmente respondemos o que fazemos, tamanha a repercussão de nossa atividade profissional em nossa vida pessoal.”

Prof. Me. Homero Tadeu Colinas - Diretor de Operações Unidade Americana

Prof.ª Dr.ª Regiane Rossi Hilkner - Coordenadora do Curso de Pedagogia – Unidade Americana 25


ESPECIAL

Das barbáries da Guerra aos Jogos Paralímpicos

A

história dos Jogos Paralímpicos foi construída Pós-Segunda Grande Guerra. Sir Ludwig Guttmann, um médico alemão designado para tratar, no Hospital de Stoke Mandeville na Inglaterra, de soldados lesionados iniciava um movimento que tinha como único objetivo reabilitar pessoas com lesões de coluna. Contudo, das atividades e esportes recreacionais, Guttmann passou a incentivar as competições. Provavelmente o médico não imaginava, naquele momento, que estaria inscrevendo seu nome na história promovendo o que viria a se tornar o que conhecemos hoje como Jogos Paralímpicos. Sua primeira edição oficial foi em 1960, em Roma, e dessa edição até a realização dos Jogos Rio 2016, muitas foram as mudanças que colocaram o evento entre os maiores do mundo. É verdade que nem sempre foi assim. O próprio nome remete ao conceito proveniente da palavra grega “para” que significa ao lado, ou paralelo aos Jogos Olímpicos e, apesar de ocorrerem sempre no mesmo ano, nem sempre utilizavam as mesmas instalações e locais de competição. Após um tratado de 1988 em Seul, na Coreia do Sul, os jogos passaram a ter a garantia definitiva de contar com as mesmas condições dos olímpicos. Pela regra atual, um patrocinador não pode investir em apenas um dos eventos; deve-se comprometer com os dois em condições de igualdade. Ao longo dos anos, pudemos atestar que, a cada edição, os Jogos Paralímpicos têm conquistado e cativado cada vez mais as pessoas que passam a enxergar o deficiente sem o viés assistencialista, mas como um atleta que, assim como o olímpico, busca defender com orgulho a bandeira de seu país em nome da nação. O conceito do “coitadinho”, que pratica esporte, agora dá lugar a uma pessoa com algum tipo de deficiência, mas que, durante quatro anos ou mais, dedica-se a seus treinamentos diariamente focado no resultado mais almejado por todo atleta: a medalha de ouro. Percebi esse sentimento crescente em 2004, quando tive a oportunidade de trabalhar na preparação da delegação brasileira em São Paulo para os Jogos de Athenas na Grécia. Havia uma oportunidade pairando no ar a partir de uma nova visão por parte dos dirigentes do Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB: eles perceberam que, para trazer à tona esse universo fantástico do movimento paralímpico aos olhos do público brasileiro, era necessário investir os poucos recursos nos momentos e lugares certos.

26

Deu-se início a um trabalho de profissionalização, focando os esportes que mais teriam chances de trazer medalhas; no caso, atletismo e natação no primeiro plano, visando à construção da imagem de ídolos paralímpicos que pudessem atrair a atenção da mídia como Clodoaldo Silva e Fabiana Sugimori (natação). Mas, para funcionar, a imprensa precisaria estar presente para registrar o desenvolvimento dos jogos e o desempenho de nossos atletas. Quatro anos mais tarde, recebo talvez uma das maiores oportunidades que o esporte poderia proporcionar-me: a convocação para integrar a equipe paralímpica brasileira nos Jogos de Pequim 2008, como membro da missão. Estar num grupo tão seleto e especial, trabalhando pelos atletas paralímpicos naquele momento foi uma grande emoção, quase indescritível. Algumas semanas depois, estávamos todos do outro lado do mundo para iniciar uma jornada que levaria o deporto paralímpico do Brasil para níveis ainda maiores. O Brasil, mais uma vez, valorizou as conquistas entrando pela primeira na vez na história entre as 10 maiores potências paralímpicas com a 9.ª colocação. Para o próximo ciclo, novas surpresas e muitos desafios: manter o Brasil entre os 10 do mundo e ir em busca da 7.ª colocação. Novos ídolos despontaram como: Daniel Dias (natação), Antônio Tenório (tetra campeão de judô), Alan Fonteles (atletismo – desbancando seu ídolo, Oscar Pistórius), entre outros. Já não tão desconhecidos começaram a incentivar e motivar a busca pelo esporte jovens com deficiência que agora passaram a ter novas referências. É importante destacar que o Brasil parte da posição de 37.º em Atlanta 1996 para 24.º em Sidney 2000, 14.º em Athenas 2004, 9.º em Pequim 2008 e 7.º em Londres 2012 com a meta de 5.º na Rio 2016. Penso que devemos ampliar nosso olhar e focar mais o verdadeiro potencial das pessoas. As deficiências existem de fato e não podem ser negadas, mas devemos lutar pelas igualdades, apesar das diferenças. O que o Dr. Guttmann começou em 1944 continua transformando-se e transformando a vida das pessoas. Sejam elas deficientes ou não.

Prof. Me. Artur Squarisi Curso de Educação Física Unidade Campinas/Liceu Salesiano.


ESPECIAL

Como escrever uma boa redação?

O

ato de ler, interpretar e produzir textos não é instintivo, mas aprendido e, por isso, deve ser trabalhado e aperfeiçoado ao longo da nossa vida. Considera-se uma boa redação aquela que permite ao leitor uma leitura prazerosa e de fácil compreensão. Um texto é estruturado em três partes essenciais: introdução, desenvolvimento e conclusão, e deve haver sempre um elo entre as partes. Na introdução, o tema é apresentado, e sugere-se que tenha apenas um parágrafo. O desenvolvimento é o “corpo” do texto e, consequentemente, a parte mais importante dele. É onde acontece a argumentação e a discussão do tema proposto, tomando-se cuidado para que ela aconteça de forma lógica para que o leitor acompanhe o raciocínio e envolva-se com o texto. Nesta parte, a sugestão é que se faça uso de, no mínimo, dois parágrafos. A conclusão é o fechamento das ideias. Mas é válido lembrar que a introdução, desenvolvimento e conclusão são ligados e dependentes entre si para que a coesão e coerência textuais sejam mantidas e o texto faça sentido. Para que seja possível produzir um texto, seguindo-se o exposto, é importante cumprir estas etapas: 1. Brainstorming ou Chuva de Ideias: escreva, num papel-rascunho, todas as palavras que forem surgindo em sua mente e que se relacionem com o tema a ser desenvolvido. Na sequência, utilize-se das palavras que considerar mais importantes e adequadas ao tema e inicie a escrita do texto. 2. Rascunho: comece a organizar as ideias, tomando cuidado com os elementos de coesão e buscando sempre construir um texto coerente. Utilize-se da linguagem formal de modo claro e objetivo evitando frases longas. Evite, também, frases prontas, clichês, chavões, jargões e modismos.

3. Revisão: reler o texto é fundamental.Veja se o tema foi desenvolvido na integralidade.Verifique a ortografia, a pontuação e se a sua letra está legível. A dica é fazer a releitura várias vezes, pois nem sempre conseguimos detectar imediatamente um erro. Lembre-se aqui de que a apresentação visual e a legibilidade de sua redação são essenciais para que ela seja lida e, sobretudo, compreendida. Por fim, aqui vai a última “dica” que deve estar presente a todo o momento: leia textos diversos sempre e, em seguida, escreva! Lembre-se de que a melhor técnica para escrever melhor é cultivar a leitura.

“Texto é um tecido de relações de sentidos, expostas na superfície pelos recursos de coesão. Bordado que se frui pelo lado direito, mas que depende da tessitura do jogo linguístico e da tecelagem trabalhosa dos fios de pensamento do avesso.” (Therezo, Graciema Pires)

Prof.ª Me. Marta Mancini Coordenadora de Pedagogia Unidade Americana. 27


#eufizUNISAL

pra sempre Programa de Relacionamento com o Ex-Aluno

Sou Flávia Chollet Boni. Eu me formei em 2012 no Curso de Pedagogia, na Unidade São Paulo/Santa Teresinha. Desde o primário, no Colégio Salesiano Santa Teresinha, tinha o sonho de tornar-me professora. Por isso, em 2006, decidi fazer o Curso de Magistério no Ensino Médio. Então, estudei em outra Casa Salesiana, o Instituto Madre Mazzarello. Aprendi que devemos fazer nosso melhor e trabalhar bastante, sempre com muito amor, carinho, respeito, ética e honestidade, porque, quando fazemos aquilo de que gostamos, o sucesso é consequência.

Durante o Magistério, tudo fez muito sentido na minha vida: eu amava os estágios, mergulhava e envolvia-me em projetos voluntários e sempre procurei ser uma boa aluna. Antes mesmo de concluir o Magistério, já trabalhava em escolas de pequeno porte da Zona Norte de São Paulo, como Auxiliar de Classe e já havia decidido que cursaria a faculdade de Pedagogia. A escolha pelo UNISAL foi rápida e simples, pois sempre fui muito grata a toda comunidade Salesiana pela formação e oportunidades que me proporcionaram. Após terminar Pedagogia, decidi que ficaria com a Recreação e com a Educação e assumi uma turma de período integral na Escola de Extensão do Colégio Salesiano Santa Teresinha. No primeiro ano de formada, dediquei-me à Magic Star Eventos, e foi quando consegui a primeira sede da empresa, numa sala comercial, na zona norte de SP. O próximo passo foi buscar mais conhecimento e, então, fiz duas pós-graduações: a primeira de Educação Infantil, no UNISAL, e a segunda de Recreação e Lazer, na FMU. Esse foi um período de enorme aprendizado, adquiri muita bagagem pessoal e profissional, conhecendo pessoas incríveis que muito me ensinaram. A área acadêmica e a possibilidade de lecionar para adultos começaram a fascinar-me. Ministrei cursos e palestras no SENAC, na Faculdade Gama Filho, no Instituto Acolher, no UNIESP, no Seminário Nacional de Buffets Infantis e na casa que me criou e sempre me recebeu de braços abertos, o UNISAL. Em 2013, a Magic Star Eventos foi reconhecida nacionalmente pelo ENAI (Encontro Nacional de Buffets Infantis) como a melhor empresa de animação infantil do Brasil. Atualmente, a Magic Star foi ampliada, conta com uma equipe interna, coordenadores de eventos, monitores em restaurantes. Hoje eu me sinto plenamente realizada como empresária do segmento de entretenimento infantil, à frente da Magic Star Eventos. Não tenho palavras para agradecer aos meus mestres (Tathiane Cecília Arruda, Silvio Guarde, Karen, Beatriz, Alexandre de Paula Franco, Flávio Camilo, Adalgisa). Com certeza, foram vencedores em formar tantos profissionais com altíssima competência, que hoje atuam com excelência no mercado de trabalho!

Ex-Alunos são premiados pela Sociedade Brasileira de Computação Os Ex-Alunos Jéssica Aparecida Paulino de Freitas (2015) e André Ricardo de Melo Ulle (2014), do Curso de Sistemas de Informação da Unidade Americana/Dom Bosco, foram premiados como “Alunos-Destaque” pela Sociedade Brasileira de Computação, em maio de 2016. O objetivo do prêmio é prestar uma homenagem aos estudantes de Computação que se sobressaem no desempenho acadêmico ou na área de pesquisa e extensão universitária. “Sinto-me orgulhosa com essa premiação. Essa conquista veio de muito esforço e dedicação. Consegui ser a primeira mulher a receber o prêmio e tenho a sensação de dever cumprido”, diz Jéssica.

Entrega do certificado aos Ex-Alunos

“Nos quatro anos em que estudei no UNISAL convivi com pessoas admiráveis, tanto professores quanto alunos. Ser indicado para o prêmio foi uma alegria imensa; ser escolhido foi uma surpresa fantástica. O certificado sempre me fará lembrar do quanto essas pessoas foram importantes para o meu crescimento”, diz André. 28


PRA SEMPRE

Ex-Aluna lança livro na 24.ª Bienal do Livro A Ex-Aluna do Curso de Engenharia de Automação e Controle da Unidade de Campinas/São José, Camila Borges Kaihatu, lançou o livro: “Retalhos: Almas em Versos”, no segundo dia da 24.ª Bienal do Livro em São Paulo, que aconteceu de 26 de agosto a 04 de setembro, no Pavilhão do Anhembi. O livro Retalhos é uma antologia poética com temática livre, composto principalmente por poemas sobre a vida, sentimentos inerentes à condição humana e que enfatizam as mazelas sociais. O UNISAL é um dos patrocinadores do livro e segundo o Ir. Marcelo dos Santos Oliveira, Gerente Financeiro do Campus, é importante esse apoio a Ex-Alunos, que são referências e desenvolvem trabalhos de destaque na sociedade.

Ex-Aluna realiza trabalho diferenciado com atletas de Tênis de Mesa Maria Fernanda Rodrigues, Ex-Aluna da Unidade Lorena/São Joaquim, formada em Psicologia em 2010, é uma das voluntárias do Matos TT de Tênis de Mesa, projeto existente há 13 anos, cujo idealizador é Fábio Matos e que conta atualmente com 327 inscritos, com idade de 6 a 80 anos. Eles participam de treinos gratuitos três vezes na semana. Foi por acaso que Maria Fernanda conheceu a equipe Matos TT, por intermédio de sua prima,Vera Silva, uma atleta profissional. Fernanda atua de forma coletiva, com conceitos da Psicologia. Entre eles, o da Psicomotricidade, quando trabalha a consciência corporal e o reconhecimento sobre sua força. Quando o caso exige mais cuidado, ela encaminha o atleta para um atendimento individual. A equipe é bicampeã do Troféu Eficiência 2014 e 2015 da Liga Valeparaibana de Tênis de Mesa (LVTM), como melhor equipe de Tênis de Mesa da Região Metropolitana do Vale e Litoral Norte, além de ser referência pela Confederação como um Centro Nacional de Tênis de Mesa, título conquistado em 2013. “As pessoas nos visitam para saber o que fazemos de diferente”, diz Fernanda. Algumas regras são semelhantes às de outras equipes. Enquanto um jogador não está à mesa durante uma competição, ele se transforma em árbitro, até para enxergar os erros de seu adversário. A disciplina no esporte é tanta que influencia até na torcida. “Em vez da gritaria ouvida em torcidas de futebol, por exemplo, no tênis de mesa tudo é muito contido. E, se alguém sai do script, rapidinho a gente já o coloca na linha”, afirma Fernanda.

29


MOMENTO CULTURAL E LITERÁRIO MAGISTÉRIO E DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA - CONTINUIDADE E DESAFIOS Organizadores: Ronaldo Zacharias - Reitor do UNISAL e Rosana Manzini Diretora de Operações - Unidade São Paulo/Santa Teresinha O livro oferece elementos de reflexão, à luz do rico patrimônio humanístico da Igreja, por meio de seu Magistério, utilizando a doutrina social como instrumento de evangelização, com o aprofundamento de temas importantes como política, economia, família e ecologia.

A SAGA DO SIRI SOB AS ESTRELAS,O QUASE E A VARINHA MÁGICA Autor: Prof. Severino Antônio Mestrado em Educação - Unidade Americana As obras infantis fazem parte da coleção Crescer em paz, de autoria dos educadores Severino Antônio e Katia Tavares, que trazem histórias em que as ideias têm vida nas próprias personagens, nos diálogos e nas tramas do enredo.

ADMINISTRAÇÃO: AVANÇOS E DESAFIOS Participação: Prof. Me. Paulo Ortiz Coordenador dos Cursos de Administração e Tecnologia - Unidade São Paulo/Santa Teresinha O livro reúne experiências práticas e os principais conceitos, ferramentas e tendências do mundo da Administração Profissional, com uma linguagem atrativa para o leitor.

MARIA JOAQUINA DE ALMEIDA, A SENHORA DO CAFÉ Autor: Prof. Diego Amaro Curso de História - Unidade Lorena/São Joaquim A obra foi lançada em 23 de julho de 2016, na Fazenda Boa Vista, Bananal, residência oficial da mulher que dá nome ao livro. O trabalho teve como intuito documentar, analisar e compreender melhor a vida da fazendeira de café do Vale do Paraíba.

QUAL DEMOCRACIA? Autor: Prof. Eduardo Luiz Santos Cabette Curso de Direito - Unidade Lorena/São Joaquim O livro propõe uma análise sobre a principal forma de governo do Brasil e sobre os aspectos problemáticos apresentados pela democracia.

30


Institucional 08.10 – Jornada Salesiana de Antropologia (Americana/M.ª Auxiliadora) 21-22.10 – XVI Mostra de Produção Científica (Campinas/São José) 24-26.10 – XIII Mostra de Responsabilidade Social (Americana) 24-26.10 – IV Mostra de Ação Comunitária (Americana) 29.10 – XXII Jornada Salesiana de Sexualidade (São Paulo/Pio XI) 05.11 – III Sem. de Educação das Rel. Étnicos-Raciais (São Paulo/S.ta Teresinha) 05.11 – I Sem. de Educação em Direitos Humanos (São Paulo/S.ta Teresinha) 05.11 – I Sem. de Educação Ambiental (São Paulo/S.ta Teresinha) 29.11 – CONSU (São Paulo/Reitoria)

AGENDA DE OUTUBRO E NOVEMBRO

Americana/Dom Bosco 03-07.10 – Semana de Publicidade e Propaganda 20-21.10 – Mostra e Palestra - In Pulso

Americana/Maria Auxiliadora 13-14.10 – Celebração do Dia dos Professores 18-19.10 – Educador em Ação 19-20.10 – Fórum de Oncologia 05.11 – Ciclo Fé e Razão 07-10.11 – Projeto Moderação 07-11.11 – Propai /Propicci (Apresentação de trabalhos - Ciências Contábeis e ADM) 07-18.11 – Mostra de Estágios - Psicologia

Campinas/Liceu Salesiano 03-05.10 – Semana da Vida

Campinas/São José 03-07.10 – Semana Cultural de Extensão 10.10 – Encontro de Empresários 10-14.10 – Campeonato Relâmpago de Pebolim 17-19.10 – Semana em comemoração ao Dia do Livro 26.11 – Encerramento do Projeto Adote uma Entidade 28.11 a 03.12 – Semana de Projetos Integrados e TCC

Lorena/São Joaquim 31.10 -06.11 – Módulo Internacional “Gestão de Empresas Globais” no Chile 11-15.11 – Visita Técnica para a Usina Hidrelétrica de Itaipu 21.11 – Encontro de Ex-Alunos – Pra Sempre UNISAL

São Paulo/Santa Teresinha 08.10 – Decida-se 29.10 – Seminário sobre o Cotidiano Escolar e Pedagógico 26.11 – Mostra de Trabalhos Pedagógicos 31


64

VESTIBULAR 2017

de

Inscrições Abertas

no Unidades em: Americana, Campinas, Lorena e São Paulo

unisal.br/vestibular

O alvo é seu futuro!

Siga nossas redes sociais /unisal

unisal/linkedin

/unisal

centrounisal

0800 77 12345


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.