Ano XXXIV - Nº 161 - Julho de 2018
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O médico veterinário no trabalho de erradicação da Febre Aftosa no Brasil
CRMV-GO contra Medicina Veterinária via EAD
Sistema CFMV/ CRMVs completa 50 anos
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Editorial
ANO XXXIV n° 161 – Julho de 2018
Médicos Veterinários na erradicação da Febre Aftosa Na última edição do Quirão, falamos sobre o marco na pecuária brasileira: o reconhecimento internacional do Brasil como país livre da Febre Aftosa por vacinação. Nesta edição Méd. Vet. Olízio Claudino da Silva vamos relatar as histórias de alguns médicos veterinários Presidente do CRMV-GO que contribuíram para que o país atingisse esse patamar, que é motivo de orgulho para todos nós. São profissionais que fizeram e fazem história com o trabalho contínuo de educação sanitária que mudou a mentalidade do produtor rural brasileiro. Vale ressaltar também as ações rigorosas de imunização com aumento progressivo dos índices de vacina, vigilância sanitária, fiscalização do trânsito, movimentação de animais e comercialização de produtos e subprodutos de origem animal. O CRMV-GO parabeniza os profissionais e produtores rurais por essa grande conquista! Vamos falar também, nesta edição, das comemorações pelo Dia do Zootecnista, promovidas pelo CRMV-GO, dia 8 de junho, com o VII Ciclo de Palestras da Zootecnia e o Prêmio Zootecnista Destaque 2018. Os eventos reuniram cerca de 200 pessoas no auditório da Faeg, um momento importante para a classe, que preparara para acolher o Zootecnia Brasil, o maior evento da zootecnia do país, de 27 a 30 de agosto, na nossa Capital de Goiás. O Zootecnia Brasil conta com apoio do CRMV-GO, assim como o 1° Conpet, Congresso de Especialidades Veterinárias que acontece em setembro, também em Goiânia. Outro tema interessante é o projeto inédito no Brasil sobre fabricação de derivados lácteos funcionais desenvolvido em Goiás pela equipe comandada pelo professor médico veterinário Edmar Soares Nicolau, da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG. O trabalho científico envolve médicos veterinários, zootecnistas, engenheiros agrônomos e engenheiros de alimentos, e gera a produção de produtos inovadores e sustentáveis, uma visibilidade de Goiás para o mundo. Também aproveitamos esta edição para registrar que o CRMV-GO defende a qualidade do ensino da Medicina Veterinária e Zootecnia e externa a preocupação com o ensino na modalidade à distância (EAD), assunto que vem sendo discutido nos últimos meses. O Sistema CFMV/CRMVs é um órgão de orientação, fiscalização e regulamentação profissional e, portanto, apoia e dá suporte à formação de excelência dos profissionais. É inadmissível a homologação de cursos nesta modalidade (EAD) no Brasil, sob pena dos profissionais egressos não estarem devidamente preparados para a prática dessas profissões que lidam, de diversas formas, com a saúde pública. Esperamos que todos gostem dos temas desta edição. Uma boa leitura a todos!
Mensagens “Na Câmara de Presidentes, realizada recentemente, no Rio de Janeiro, firmamos um acordo que coloca o Sistema como contrário ao ensino a distância. Já solicitamos uma audiência ao Ministro da Educação. Não é possível formar bons profissionais, seja na medicina veterinária ou humana, sem que haja o contato presencial com cirurgias, sintomas de doenças e tratamentos.” Méd. Vet. Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do CFMV.
Quirão A mitologia grega relata que a medicina dos animais teria sido descoberta pelo Centauro Quirão (Chiron), figura metade homem, metade animal, filho de Saturno e da ninfa Fílira. Em sua mão direita conduz a serpente e o bastão, atributos de Esculápio, seu discípulo, símbolo da arte de curar. Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás Avenida Universitária, n° 2169 Setor Leste Universitário. Cep: 74610-100. Goiânia-GO. Fone/Fax: (62) 3269-6500. E-mail: crmvgo@crmvgo.org.br Funcionamento: das 09h às 12h e das 13h às 17h. www.crmvgo.org.br facebook.com/crmvgo twitter.com/crmvgo instagram.com/crmvgo Presidente Méd. Vet. Olízio Claudino da Silva - CRMV-GO 0547 Vice-presidente Méd. Vet. Mércia de Oliveira Silva - CRMV-GO 1136 Secretária-Geral Méd. Vet. Ingrid Bueno Atayde - CRMV-GO 2738 Tesoureira Méd. Vet. Maria Ivete de Moura - CRMV-GO 3459 Conselheiros Efetivos Méd. Vet. Danilo Ferraz Silva - CRMV-GO 2582 Zoot. Fabrício Estrela Mendonça - CRMV-GO 0806/Z Zoot. Isaque Godinho Lopes - CRMV-GO 0583/Z Med. Vet. José Ribamar Privado Filho - CRMV-GO1673 Méd. Vet. Rafael Costa Vieira - CRMV-GO 5255 Méd. Vet. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho - CRMV-GO 2316 Conselheiros Suplentes Méd. Vet. Arthur Francisco Júnior - CRMV-GO 1751 Méd. Vet. Carolina Ribeiro Berteli - CRMV-GO 7227 Méd. Vet. Irineu Batista Júnior - CRMV-GO 1215 Méd. Vet. Isabela Ribeiro Neves - CRMV-GO 3831 Méd. Vet. Osvaldo José da Silveira Neto - CRMV-GO 4227 Méd. Vet. Suzana Rodrigues Severino - CRMV-GO 4092 Jornalista Responsável: Denise Duarte Reg. Prof. GO 917-JP Fotos: Denise Duarte Contato com a Redação Assessoria de Comunicação do CRMV-GO (62) 3269-6531/ 98102-5680 ascom@crmvgo.org.br
Tiragem: 10 mil exemplares Periodicidade: bimestral Impressão: Cir Gráfica (62) 3202-1150
Vet Giro
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Mal da Vaca Louca A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ou Mal da Vaca Louca, é uma das mais importantes doenças da história recente da bovinocultura mundial. A enfermidade, que tem sérias implicações na saúde pública e saúde animal, já foi diagnosticada em diversos países, onde acarretou relevantes prejuízos à pecuária daqueles países com vastas consequências socioeconômicas. A doença é transmitida por meio de alimentos contendo proteínas e gorduras de origem animal, como a farinha de carne e ossos. A cama de frango, quando utilizada para Veja os contatos do disque-denúncia:
alimentação de ruminantes, pode contaminá-los trazendo sérios riscos à saúde pública e a incalculáveis prejuízos a toda cadeia agropecuária do país. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), tem adotado inúmeras medidas para manter o país livre da enfermidade, subsidiando a continuidade do comércio internacional de produtos e subprodutos de ruminantes e conta com a ajuda do produtor rural. Atenção produtor rural, médico veterinário e zootecnista: denuncie o uso de alimentos proibidos (cama de frango) para ruminantes!
MAPA www.agricultura.gov.br ou 0800 704 1995
Facilidade para obter Certidão Negativa Com o objetivo de facilitar o acesso às informações, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) disponibiliza uma forma mais fácil e rápida para emissão de certidão negativa de débitos com o Sistema CFMV/CRMVs. Para isso, basta que empresas e profissionais registrados no Sistema CFMV/CRMVs preencham os espaços com número do CPF e data de nascimento. Acesse o banner Certidão Negativa no site www.crmvgo.org.br e confira.
Agrodefesa 0800 646 1122
Indústria Cárnea O Seminário Avançado de Responsabilidade Técnica como o tema “Indústria Cárnea”, que aconteceria dia 22 de junho, foi adiado para 23 de novembro. As inscrições serão abertas 15 dias antes do evento pelo site. Mais informações pelo (62) 32696527 e www.crmvgo.org.br no banner Seminários de RT ou Tudo sobre RT no site.
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Especial
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O médico veterinário no trabalho de erradicação da Febre Aftosa no Brasil Agricultura e representantes da iniciativa privada.
Méd. Vet. Gil Carlos de Medeiros Mendonça, do MAPA, lembra dos Circuitos Pecuários do Centro-Oeste.
O primeiro registro oficial de Febre Aftosa no Brasil ocorreu em 1895, em Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro. A doença foi detectada pela primeira vez na Itália, em 1514. O vírus chegou até aqui depois de ocorrências na Argentina, Chile e Uruguai. Os focos da América do Sul coincidiram com a importação de animais da Europa à época do surgimento da indústria frigorífica no Brasil. Com mais de sete tipos e capacidade para se espalhar facilmente, o vírus causa febre, seguida do aparecimento de aftas, principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendido. Mais de cem anos depois, o Brasil é declarado, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), um país livre de Aftosa, com vacinação. O médico veterinário que atua na Defesa Sanitária Animal é peça importante para esta conquista histórica. As ações empreendidas ao longo de décadas para erradicar a doença do rebanho brasileiro foram solenemente reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE, em Paris, França, de 20 a 25 de maio deste ano. O encontro reuniu delegados dos 181 Países Membros e contou com a presença de chefes de Estado, ministro de
Primeiras ações no Brasil No Brasil, as primeiras ações começaram em 1909, com os trabalhos de reestruturação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento devido à elevada frequência de focos de Febre Aftosa na época. Em 1934 foi aprovado o regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal, contendo medidas de profilaxia para a doença que vigoram até hoje. Em 1963 foi instituída a primeira Campanha contra a Febre Aftosa e em 1965 foi implantado o Programa de Combate à Febre Aftosa, no Rio Grande do Sul. Nos anos seguintes as ações foram implementadas em Goiás, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo. Primeiras ações em Goiás Os primeiros passos na direção ao combate sistemático às enzootias ou doenças animais em Goiás ocorreram por meio do convênio de cooperação técnica e financeira celebrado em 31 de março de 1970 entre, hoje a extinta Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e o Governo Estadual. Foi, então, criada uma Comissão Coordenadora do Programa de Combate à Febre Aftosa, que iniciou os trabalhos. O convênio teria duração de três anos e instituiu a obrigatoriedade da vacinação contra a Febre Aftosa e outras providências zoossanitárias, antecipando-se ao PNCFA (Programa Nacional de Controle da Febre Aftosa), que incluiria Goiás, a partir de 1975. A primeira etapa oficial de vacinação contra a Febre Aftosa em Goiás teve início em 1° de dezembro de 1970. (Fonte: Livro Agricultura de Goiás, organizado por Armantino Alves Pereira, Editora da UCG, gentilmente cedido pelo Médico Veterinário Percy Infante Hatschbach).
Últimas ocorrências No Brasil, o último foco foi registrado em Monte Alegre (PA) e Careiro da Várzea (AM), em 2004. Em Goiás, o último foco de Febre Aftosa foi registrado em 7 de agosto de 1995, no município de Santa Bárbara de Goiás, segundo a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A Méd. Vet. Mércia de Oliveira Silva, vice-presidente do CRMV-GO e atual Coordenadora do Programa Estadual de Enfermidades Vesiculares da Gerência de Sanidade Animal da Agrodefesa, explica que a importância da Febre Aftosa em saúde pública seria mínima, se não considerássemos o seu impacto social e econômico. A ocorrência desta enfermidade incide negativamente nas atividades comerciais do agronegócio, interferindo na disponibilidade e distribuição de alimentos de origem animal, bem como pelas barreiras sanitárias impostas pelo mercado internacional de animais, produtos e subprodutos. O Méd. Vet. José Durval Vieira, que foi coordenador do Serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em Goiás, entre 1996 e 2003, relata alguns acontecimentos da década de 90. Ele conta que, a partir de 1994, houve um incremento das ações em Goiás para combater a Febre Aftosa, com estímulo dos órgãos governamentais, iniciativa privada e exigência dos países importadores. Existiam as zonas-tampão (cinturão de proteção das áreas livres) em todo o país, que indicavam classificação de risco para a doença. Essas zonas-tampão foram abolidas em 1998, quando Goiás passou a deter o título de área livre de Febre Aftosa com vacinação. Em 2005 foi suspenso o status sanitário de Goiás e outros Estados, mas em 2008 o status foi restituído e implantada a Zona de Alta Vigilância (ZAV) em todo Brasil. Já são 12 anos sem registro de ocorrência da Febre Aftosa no Brasil e 23 anos em Goiás, em 2018.
Especial
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Defesa Sanitária Animal Graças a esse trabalho de educação sanitária, que mudou a mentalidade do produtor rural brasileiro, e as ações rigorosas de imunização, com aumento progressivo dos índices de vacinação, vigilância sanitária, fiscali-
Méd. Vet. Mário Antônio Assis Fernandes, da Agrodefesa, com a Revista da Indústria Animal, edição de 1930 que falava sobre a Febre Aftosa, e o Relatório Anual da Secretaria de Agricultura de Goiás, de 1974.
zação do trânsito, movimentação de animais e comercialização de produtos e sub-produtos de origem animal, promovidas pelos médicos veterinários de todo o país, o Brasil conquistou o status de área livre com vacinação em 2018 e pretende alçar o status de país livre de Febre Aftosa sem vacinação até 2023, que é a meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A erradicação da Febre Aftosa visa o atendimento das exigências do mercado mundial, com a valorização da qualidade e segurança sanitária dos produtos de origem animal, propiciando abertura de novos mercados consumidores, bem como a disponibilida-
de de alimentos seguros e adequados para a população brasileira. O trabalho árduo e valoroso dos médicos veterinários que atuaram e atuam na Defesa Sanitária Animal de todo o país é motivo de orgulho para a Medicina Veterinária Brasileira. Esses profissionais cuidam da inocuidade dos alimentos de origem animal e garantem a sanidade do nosso rebanho, exigência da sociedade, condição para a conquista de novos mercados e para a sustentação dos atuais números promissores do agronegócio, pilar da economia goiana e brasileira. O CRMV-GO parabeniza os profissionais e produtores rurais por esta grande conquista!
Vídeo conta processo de erradicação da doença A história da luta contra a aftosa foi registrada em vídeo divulgado pela primeira vez durante evento realizado na sede da Embrapa, dia 05 de abril, onde foram lançados o selo e carimbo comemorativos dos Correios “Brasil Livre da Aftosa”. Acesse o vídeo “Brasil Livre da Febre Aftosa: do início ao fim, da vacina à erradicação”, que está no menu Imprensa – Vídeos. O material conta o processo de erradicação da doença no país. Vale a pena conferir!
Médicos Veterinários do antigo IGAP, órgão que precedeu a Agrodefesa. Registro da década de 90 Foto: Arquivo Mércia de Oliveira Silva
Médicos Veterinários focados Outro médico veterinário que lembra bem das ações em Goiás é Gil Carlos de Medeiros Mendonça, fiscal federal agropecuário aposentado, que trabalhou no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por 50 anos. Ele conta detalhes sobre a relutância de alguns pecuaristas da década de 70 e 80 que não acreditavam na eficácia da vacinação. “Eles diziam que isso era coisa de Ministério e se negavam a imunizar o gado”, lembra. Já os médicos veterinários da época permaneciam focados no intuito de erradicar a doença em algum momento da história, como conta Gil, ao lembrar dos esforços dos profissionais, especialmente daqueles que participaram do Circuito Pecuário Centro-Oeste, que era parte do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. Ele relata até mesmo as visitas dos técnicos na Ilha do Bananal, no Tocantins, para vacinar o gado dos índios Carajás. Gil foi Chefe de Defesa Sanitária Animal do antigo Instituto Goiano de Defesa Agropecuária (Igap), órgão que precedeu a Agrodefesa. O fiscal estadual agropecuário aposentado, Méd. Vet. Mário Antônio Assis Fernandes também lembra da resistência dos pecuaristas da década de 70. Ele começou a trabalhar na Secretaria Estadual de Agricultura em 1974 e logo no início atuou no trabalho de combate à Febre Aftosa. “Tínhamos de falar dos prejuízos econômicos e das sequelas para o rebanho para alertar os pecuaristas que tinham muita resistência em vacinar o gado”, comentou Fernandes ao explicar o trabalho de educação sanitária feito na época. Ele lembrou que, certa vez, acompanhou 26 focos de Febre Aftosa na região de Goianésia, na década de 70, cenário desolador da agropecuária naquele período.
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Agrodefesa faz treinamentos contínuos em vigilância ativa para Médicos Veterinários.
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Zootecnia
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Comemorações pelo Dia do Zootecnista promovidas pelo CRMV-GO Em comemoração ao Dia do Zootecnista, celebrado dia 13 de maio, o CRMV-GO promoveu diversas atividades este ano, como divulgamos no último Quirão.
VII Ciclo de Palestras da Zootecnia e Prêmio Zootecnista Destaque 2018 O CRMV-GO promoveu o VII Ciclo de Palestras da Zootecnia e o Prêmio Zootecnista Destaque, dia 8 de junho. O evento reuniu cerca de 200 pessoas no auditório da Faeg, no Setor Sul, em Goiânia-GO e foi uma iniciativa da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-GO. O Ciclo de Palestras teve início com um café da manhã para os profissionais e estudantes que estavam presentes. Em seguida, aconteceu a solenidade de abertura com a presença do presidente do CRMV-GO, Méd. Vet. Olízio Claudino da Silva e do presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-GO, Zoot. Elis Aparecido Bento. A primeira palestra do dia foi do Zoot. Prof. Walter Motta Ferreira, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ). Ele falou sobre as compe-
tências profissionais no agronegócio e ressaltou a necessidade do profissional da Zootecnia se preocupar com a Saúde Única, conceito indissociável entre saúde animal, ambiental e humana. As palestras seguintes foram: “A importância da ambiência para a produtividade
na suinocultura”, com o Zoot. Murilo de Sousa Carrijo (BRF - AGS), “Profissional de Agrárias - visão além do óbvio”, com o Méd. Vet. Daniel Brum de Cerqueira Leite Ribeiro, da Agrosabino e “Nutrição de Cães e Gatos”, com a Zoot. Prof. Alessandra Gimenez Mascarenhas, da UFG.
Zootecnia Brasil Sobre o “Zootecnia Brasil 2018”, o Zoot. Bruno de Souza Mariano, da PUC-GO, falou sobre o sucesso do evento com quase três mil inscritos até agora. O 28° Zootec será realizado de 27 a 30 de agosto, em Goiânia-GO. As inscrições podem ser feitas pelo www.sbzzootec2018.com.br. (ver anúncio na página 12) Na hora do almoço, os participantes degustaram um delicioso arroz carreteiro. Logo em seguida, o Zoot. Fabrício Estrela Mendonça, conselheiro do CRMV-GO, membro da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-GO e também sócio da empresa Biox, falou sobre Gestão de Pastagens na Bovinocultura de Corte. O consultor em Nutrição e professor da UEG, Zoot. Renato
Tangari Dib, também da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-GO, falou sobre Calendário Nutricional para a Pecuária de Corte de Precisão. O professor Zoot. Milton Luiz Moreira Lima, da UFG, discorreu sobre Nutrição de
Bovinos Leiteiros e o Zoot. Marinaldo Divino Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) e também professor da UFG, abordou as vantagens da associação a fim de fortalecer a classe.
Zootecnia
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Prêmio Zootecnista Destaque Ao final do evento, houve uma mesa redonda para discussões e o início da solenidade do Prêmio Zootecnista Destaque 2018. O Prêmio foi criado pelo CRMV-GO como forma de homenagear os profissionais que realizaram trabalhos relevantes na área.
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Sessão Solene Foto: Carlos Costa
Os agraciados deste ano foram: Categoria Empreendedorismo: Zootecnistas Ronaldo Vicente Pereira e Raquel Priscila de Castro Oliveira Categoria Ensino: Zootecnistas Marlos Castanheira e Alessandra Gimenez Mascarenhas. Categoria Extensão: Zootecnistas Weder de Lima Vieira e Vanessa Barbosa. Mais fotos em Galeria de Fotos no site www.crmvgo.org.br.
Os homenageados na Assembleia Legislativa foram: Alessandra Gimenez Mascarenhas Bruno de Souza Mariano Elis Aparecido Bento Fabrício Estrela Mendonça Gabriela Riald Iskandar
No dia 10 de maio, aconteceu uma Sessão Solene no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás para homenagear alguns Zootecnistas de Goiás e celebrar o Dia do Zootecnista. A solenidade lembrou a importância desse profissional para o agronegócio, que é a mola propulsora da economia brasileira. A sessão solene foi uma proposta do Deputado Estadual Antônio Caetano de Moraes, em parceria com o Conselho
Regional. Na ocasião, 19 profissionais receberam o certificado de mérito da Alego e do CRMV-GO em reconhecimento aos trabalhos prestados no fomento ao setor agropecuários do Estado. O presidente do CRMV-GO, Méd. Vet. Olízio Claudino da Silva, estava presente no evento. Em Goiás, existem 1.674 zootecnistas inscritos no CRMV-GO e sete instituições de ensino que oferecem o curso. No Brasil são 15 mil zootecnistas inscritos.
Gustavo Silva Milanez Moreira Isaque Godinho Lopes Karina Ludovico de Almeida Martinez Lopes Marcelo Luíz Rodrigues de Sousa Maria Madalena da Silva Menezes Marlos Castanheira Naara Franklina de Castro
Paulo Roberto Silveira Filho Priscila Pereira do Nascimento Renato Tângari Dib Rodrigo Medeiros da Silva Sandro de Castro Santos Sebastião Losi Junior Verônica Auxiliadora Alves
CENSURA PÚBLICA O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Goiás – CRMV-GO, Autarquia Federal de fiscalização do exercício profissional, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei Federal nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto nº 64.704, de 17 de junho de 1969, consoante à decisão preferida pelo Plenário do CRMV-GO na 153ª Centésima Quinquagésima Terceira Sessão Especial de Julgamento, nos autos do Processo Ético-Profissional nº 14/2017, vem executar a penalidade de CENSURA PÚBLICA, EM PUBLICAÇÃO OFICIAL, por infração classificada como “SÉRIA”, com fundamento no artigo 33, alínea “c” da Lei Federal nº 5.517/68, aplicada ao Méd. Vet. MURILLO FREITAS BARROSO, CRMV-GO nº 5362, pela violação aos artigos: 1º; 6º, incisos I e VI; 9º, inciso I, V e VI; 17, inciso I, e 19, incisos I e II, da Resolução CFMV nº 1138/2016. Aplicação de multa no valor de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta), com fundamento no § 3º do artigo 5º da Resolução CFMV nº 682/2001. Goiânia, 17 de maio de 2018. Olízio Claudino da Silva Méd. Vet. CRMV-GO 0547 Presidente
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Inovação
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Projeto inédito no Brasil sobre fabricação de derivados lácteos funcionais é desenvolvido em Goiás O soro lácteo, coproduto proveniente da fabricação do queijo, e o leitelho, coproduto obtido após o processamento da manteiga, passam a ser aproveitados na produção de alimentos funcionais, aqueles que produzem efeitos benéficos aos sistemas nervoso, gastrointestinal e cardiovascular, além de suas funções nutricionais básicas. Trabalho inédito no Brasil está sendo desenvolvido pela equipe do Médico Veterinário Prof. Dr. Edmar Soares Nicolau, do Centro de Pesquisa em Alimentos (CPA) da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) da Universidade Federal de Goiás (UFG), dentro do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da EVZ. O assunto foi abordado no último Seminário de Responsabilidade Técnica com o tema Indústria Láctea, dia 11 de maio, no CRMV-GO. O que é descartado na indústria láctea, ao ser reaproveitado, disponibiliza uma riqueza de nutrientes com propriedades funcionais importantes. Além disso, promove o desenvolvimento sustentável, que engloba a esfera econômica, social e ambiental. O reaproveitamento desses coprodutos confere benefícios para a indústria de queijo e manteiga, por viabilizar um destino adequado e lucrativo para resíduos industriais, que causam grandes danos ao meio ambiente. Também beneficia aquelas indústrias que querem processar esses coprodutos por terem acesso à matéria-prima de baixo custo para fabricação de alimentos com alto valor agregado. Os consumidores, que terão acesso a um produto com características nutritivas e funcionais valiosas, também são os grandes beneficiados.
Méd. Vet. Edmar Soares Nicolau e Méd. Vet. Renata Teixeira Pfrimer
As ideias inovadoras sobre reaproveitamento do soro lácteo, do leitelho e da utilização de frutos do Cerrado já interessam empresas do ramo lácteo no Estado de Goiás. Produtos Desenvolvidos O trabalho científico que envolve Médicos Veterinários, Zootecnistas, Engenheiros Agrônomos e Engenheiros de Alimentos é desenvolvido há cerca de três anos no CPA. Já foram desenvolvidos produtos inovadores e sustentáveis como a bebida láctea fermentada saborizada com polpa de araticum e bebida láctea fermentada acrescida de leitelho e saborizada com cagaita. Estão em desenvolvimento outros projetos inovadores como a fabricação de bebida láctea fermentada prebiótica saborizada com gabiroba que utilizará leitelho em sua composição, bebida kefir saborizada com mangaba e um sorvete funcional saborizado com polpa de cagaita, que apresentará leitelho e prebiótico na composição.
Tanto o soro lácteo quanto o leitelho são matérias-primas com importantes funcionalidades e apresentam custo baixíssimo para a indústria láctea. O Brasil é o terceiro maior produtor de queijos do mundo, portanto, existe soro lácteo em abundância no mercado brasileiro. Recentemente, o consumo de manteiga voltou a subir, logo o volume de leitelho produzido também apresenta crescimento. Esses coprodutos são pouco explorados comercialmente, mas possuem características nutricionais, funcionais e tecnológicas importantes. Soro Lácteo O soro lácteo apresenta boa digestibilidade, baixa caloria e se destaca por sua fração proteica, rica em aminoácidos essenciais que atuam no cérebro, por meio de antioxidantes. Ainda possuem ação positiva sobre absorção de minerais, anabolismo muscular, redução de gordura corporal nos tecidos adiposos, além de apresentar propriedades antimi-
Inovação
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crobianas e antivirais. Vale ressaltar que não há gastos com a produção do soro lácteo, já que o custo está incluso no processo da fabricação de queijos. Atualmente, o soro lácteo é utilizado basicamente para garantir a textura de bebidas lácteas, no entanto é subaproveitado em relação ao seu valor nutricional e funcional. Leitelho Já o leitelho é 100% descartado pela indústria. Muitas vezes esse descarte é feito de forma incorreta gerando grandes prejuízos ao meio ambiente, em virtude da sua elevada Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), “altamente poluente”, como explica a médica veterinária Renata Teixeira Pfrimer, que também participa da pesquisa. Esse tipo de resíduo com alta DBO retira o oxigênio do ambiente onde for descartado, prejudicando fauna e flora da região. O leitelho apresenta importância nutricional, funcional e tecnológica. Trata-se de um coproduto que confere propriedades regulatórias no organismo, tem funções estruturais, auxilia a imunidade, ajuda na absorção e transporte de ácidos graxos e apresenta propriedades antimicrobianas. É importante elemento na recuperação do fígado contra lesões provocadas por compostos quími-
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cos como fármacos, álcool e intoxicações e por doenças virais agudas ou crônicas. Também é fonte de colina, que atua no desenvolvimento cerebral. O leitelho também é um excelente emulsificante, melhora o sabor, aroma e textura dos alimentos. Da mesma forma que o soro lácteo, não há gastos com a produção do leitelho, já que o custo está incluso no processo da fabricação da manteiga. Frutos do Cerrado Os frutos do cerrado escolhidos pelos pesquisadores não servem apenas para saborizar os produtos. Eles apresentam rico valor nutricional e funcional. A gabiroba e a cagaita, por exemplo, são fontes de vitamina C, A, B2, cálcio, magnésio, ferro, ácidos graxos essenciais, além de terem potencial antioxidante. São encontrados fartamente no cerrado, entretanto, são plantas pouco exploradas comercialmente. Caso os projetos ganhem escala industrial, as plantações comerciais de frutos do cerrado podem gerar emprego e renda para milhares de pessoas e ainda colaborar na preservação do bioma. Os projetos do CPA da EVZ foram aceitos no maior congresso lácteo do mundo, organizado pelo Ameri-
can Dairy Science Association, que aconteceu entre 24 e 27 de junho, em Knoxville, Tennessee (EUA). Foram apresentadas três pesquisas sobre tecnologia na fabricação de derivados lácteos funcionais. As pesquisas atendem aos objetivos da Agenda 2030, determinada pelos países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU). “Trata-se de produtos inovadores e sustentáveis, com visão de crescimento global”, enfatizou o médico veterinário Edmar Soares Nicolau, que arremata ao dizer que os produtos estão diretamente ligados a seis dos 17 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. De Goiás para o mundo.
CENSURA PÚBLICA O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Goiás – CRMV-GO, Autarquia Federal de fiscalização do exercício profissional, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei Federal nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto nº 64.704, de 17 de junho de 1969, consoante à decisão preferida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, nos autos do Processo ÉticoProfissional nº 26/2016, vem executar a penalidade de CENSURA PÚBLICA, em publicação oficial, com fundamento na alínea “c” do artigo 33 da Lei Federal nº 5.517/68, infração reclassificada para “SÉRIA”, aplicada ao Méd. Vet. DANIEL GUIMARÃES GODOI, CRMV-GO nº 3865, pela violação aos artigos: 1º; 3º; 4º; 5º; 6º, inciso X; 13, incisos IX, XI, XV; 14, incisos I, II e III e 25, inciso II, da Resolução CFMV nº 722/2002. Aplicação de multa no valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), com fundamento no artigo 5º, § 3º, da Resolução CFMV nº 682/2001. Goiânia, 12 de junho de 2018. Olízio Claudino da Silva Méd. Vet. CRMV-GO 0547 Presidente
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Defesa Sanitária Animal
ANO XXXIV n° 161 – Julho de 2018
Médicos Veterinários devem ficar atentos para a normativa sobre processo de vacinação contra a Brucelose
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) publicou no Diário Oficial do Estado de Goiás, dia 17 de abril, a Instrução Normativa (IN) nº 03/2018, que dispõe sobre o processo de vacinação contra Brucelose no Estado de Goiás, em atendimento às novas diretrizes do Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), revogando assim a Instrução Normativa Agrodefesa nº 005/2005. Uma das atividades compulsórias do Regulamento Técnico do PNCEBT é a vacinação obrigatória contra Brucelose, a ser realizada a cada semestre, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19), efetuada sob responsabilidade técnica obrigatória de um médico veterinário cadastrado no serviço veterinário oficial estadual. O serviço veterinário oficial possui mais de 2,3 mil profissionais cadastrados para executar a vacinação contra a Brucelose em Goiás.
Vacina RB 51 A Instrução Normativa 03/2018, estabelece que a vacina B 19 poderá ser substituída pela vacina RB 51, somente em bezerras de três a oito meses da espécie bovina. As bezerras, bovinas e bubalinas, que forem vacinadas entre três e oito meses de idade com a amostra B19 passarão a ser marcadas com o algarismo final do ano de vacinação no lado esquerdo da cara, podendo ser utilizado ferro candente ou nitrogênio líquido. Já as bezerras bovinas que forem imunizadas com a amostra RB51 entre três e oito meses de idade deverão ser identificadas apenas com um V na face esquerda. Fêmeas destinadas ao registro genealógico continuam dispensadas da obrigatoriedade de marcação, desde que estejam devidamente identificadas e que o atestado de vacinação contra Brucelose – modelo específico – seja arquivado e acompanhe qualquer trânsito do respectivo animal. É proibida a utilização da vacina amostra B19 em fêmeas com idade superior a oito meses. Já para a utilização vacina amostra RB51 não há restrição de faixa etária, no entanto, o médico veterinário deverá orientar o produtor que descumprir a medida obrigatória de vacinação das fêmeas, na idade preconizada (3 a 8 meses), a procurar a Unidade Local do município, antecedendo o procedimento de vacinação para regularização, e nesta situação a marcação das fêmeas com “V” é obrigatória.
Atestado O prazo máximo para apresentação do Atestado de Vacinação contra Brucelose, tanto com uso da amostra B19, quanto de RB 51, é de 30 dias após a compra da vacina contra Brucelose. A comprovação da vacinação contra Brucelose se fará mediante o atestado de vacinação, emitido por médico veterinário cadastrado, em três vias e nota fiscal eletrônica emitida obrigatoriamente em nome do produtor rural. O Médico Veterinário Cadastrado (MVC) como responsável técnico para realizar a vacinação contra Brucelose deverá atender às modificações e aos novos modelos de atestados e receituários instituídos. Para tanto, existe a necessidade do MVC providenciar seu recadastramento junto à coordenação estadual do PNCEBT. Outra modificação da Instrução Normativa da Agrodefesa refere-se à quantidade de auxiliares de vacinação por médico veterinário cadastrado, devendo o profissional promover a atualização da sua equipe, mantendo no máximo cinco auxiliares de vacinação, devidamente treinados por MVC. A Instrução Normativa Estadual está disponível no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br) – Menu LEGISLAÇÃO - INSTRUÇÃO NORMATIVA>ANIMAL>Nº 03/2018> DATA DE PUBLICAÇÃO EM 06/04/2018. Diário Oficial/GO Nº 22.790 – 17/04/2018 PÁG. 25 – 27. Mais informações pelo (62) 3201-3575/3576
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Pequenos Animais
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Anclivepa Goiás completa 30 anos A Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa Goiás) completou 30 anos de existência dia 14 de abril deste ano, com grandes motivos para comemorar. Dentro da política implementada pela Anclivepa Brasil, a regional de Goiás tem se revelado referência no país em educação continuada, com ampla oferta de cursos e palestras para suprir as necessidades de aperfeiçoamento do clínico de pequenos animais. O presidente da Anclivepa Goiás, Méd. Vet. Ronaldo Medeiros de Azevedo, lembra da ousadia dos pioneiros da Anclivepa Goiás: Domício Soares da Silva (primeiro presidente), Dionísio Armando Lobo Lopes, Maria Elisa Rizzini de Andrade, Wilson Carvalho Ribeiro, Antônio Carvalho, Randal Barbosa de Moura e o próprio Ronaldo, que fizeram parte da primeira gestão da Anclivepa Goiás, de 1988 a 1993. Na época, eles detectaram essa necessidade de atualização e decidiram criar a associação, que hoje conta com cerca de 200 filiados, sede própria no Centro de Goiânia, e ainda oferece uma média de três atividades de educação continuada por mês. Plantonista Veterinário Destaque para o Curso de Plantonista Veterinário que não só qualifica o recém-formado, como oferece atualização para o médico veterinário experiente. Mostra novos protocolos de atendimento, tecnologias disponíveis e discussões sobre inovações no setor de
Sede da Anclivepa Goiás, no Centro de Goiânia
diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças que afetam os pequenos animais. Tudo para atender à demanda do mercado pet, que cresce a cada ano. “O nível de exigência do tutor de cães e gatos é altíssima e o médico veterinário precisa estar preparado para atendê-lo, não só no aspecto técnico, como também no marketing pessoal e de comunicação da clínica”, ressaltou Ronaldo Medeiros ao lembrar da imensa concorrência que existe hoje na área, daí a necessidade de melhor posicionamento do profissional diante dos clientes. Estrutura A maioria dos cursos da Anclivepa Goiás tem formato “100% práticos”, com turmas reduzidas para melhor capacitação do profissional, um grande diferencial da associação, cuja sede própria oferece estrutura de salas climatizadas, auditório para 80 lugares, salas para aulas práticas com projeção de todo o curso por dois aparelhos de TV, copa,
cozinha, ambiente seguro e fácil acesso, na Avenida Contorno, no Centro de Goiânia, nas proximidades de hotéis e restaurantes para comodidade de quem vem de outras localidades. 1° Conpet Além dos cursos e palestras oferecidos na sede da Anclivepa Goiás, que estão disponíveis no site www. anclivepago.com.br, a associação organiza também congressos importantes, como o 1° Conpet – Congresso de Especialidades Veterinárias e Fórum Goiano de Mercado Pet, que será realizado de 6 a 8 de setembro, no Centro de Convenções de Goiânia. Diversas especialidades estão contempladas no evento. A programação já está disponível pelo site www.conpet2018.com.br, com valores especiais para estudantes e profissionais. As inscrições podem ser feitas pela internet até 22 de agosto. Submissão de trabalhos científicos até 1° de agosto. 100 95 75
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ANÚNCIO QUIRÃO 02 CV segunda-feira, 18 de junho de 2018 09:22:48
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Congressos
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Ciência em Animais de Laboratório reúne cerca de 500 pessoas em Goiânia O 15° Congresso da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL), realizado em Goiânia entre 16 e 19 de junho, reuniu cerca de 500 profissionais da Medicina Veterinária, Zootecnia, Biólogos e outros profissionais, além de estudantes. O evento foi realizado no Centro de Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e contou com o apoio do CRMV-GO. A programação foi ampla e discutiu temas importantes que trataram do ensino, pesquisa e testes em animais de laboratório em todo o mundo. O congresso da SBCAL foi realizado juntamente com a Reunião Anual do International Council on Laboratory Animal Science e o 4° Encontro Latino-Americano de Ciência em Animais de Laboratório. Os maiores especialistas da área estiveram em Goiâ-
nia e trocaram importantes informações com os congressistas. Para a médica veterinária Ekaterina Akimovna Botovchenco Rivera, presidente do congresso e também da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-GO, a área é carente de profissionais qualificados mesmo depois de dez anos da Lei Arouca, que rege a experimentação animal e que exige a presença de profissionais capacitados para exercerem a função de responsáveis técnicos (RTs) nesses locais, daí a importância da realização de eventos como o congresso para estimular os profissionais que desejam atuar no segmento. Para mais detalhes sobre o assunto, consulte o site da SBCAL www. www.sbcal.org.br. Veja também as fotos do 15° Congresso em www.crmvgo.org.br (Galeria de Fotos).
Méd. Vet. Ekaterina Akimovna Botovchenco Rivera durante a solenidade de abertura do 15° Congresso da SBCAL, em Goiânia-GO.
Zootecnia Brasil será em agosto Mais de três mil profissionais e estudantes estão inscritos, até agora, no 28° Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootecnia Brasil), o maior evento da Zootecnia do país, que acontecerá de 27 a 30 de agosto, no Centro de Eventos da PUC-GO, em Goiânia-GO. Este ano, o Zootec traz várias novidades, entre elas o VI Congresso Americano de Cunicultura (ARC), o 5° Formuleite Simpósio Internacional em Formulação de Dietas para Gado Leiteiro, além dos
ZOOTECNIA
Jogos Universitários da Zootecnia e a 55° Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. O presidente do Zootecnia Brasil, Zoot. Bruno de Souza Mariano, de Goiás, informou que algumas atividades já estão com vagas esgotadas, portanto, os interessados devem acessar a programação para conferir as palestras ainda com vagas disponíveis. “Esta edição está sendo um sucesso”, disparou Bruno Mariano.
A programação também contempla o Simpósio de Animais de Estimação, Simpósio de Produção de Suínos, Simpósio de Equideocultura, Simpósio de Produção e Conservação de Animais Silvestres, Simpósio de Marketing e Empreendedorismo Rural, Novas Perspectivas no Melhoramento Genético Animal e palestras sobre Transformações do Mercado de Produtos de Origem Animal. A programação completa pode ser conferida pelo site www.sbzzzotec2018.com.br.
BRASIL
CONSTRUINDO SABERES, FORMANDO PESSOAS E TRANSFORMANDO A PRODUÇÃO ANIMAL Centro de Convenções da PUC-GO | Goiânia-GO
27 a 30 de agosto de 2018
Novas vagas foram abertas em algumas atividades do programa! Confira no site.
WWW.SBZZOOTEC2018.COM.BR Promoção e Realização
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA
28º CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOTECNIA
Apoio Institucional:
Informações: 62 3241-3939 | mailson@wineventos.com.br
Organização:
EAD na Saúde
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Inviabilidade dos Cursos de Medicina Veterinária à Distância
O ofício foi protocolado pelo presidente da Comissão de Ensino da Medicina Veterinária do CRMV-GO, Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho, depois da reunião do Fórum dos Conselhos Regionais de Saúde de Goiás com a Procuradora da República, Mariane Guimarães de Melo.
O CRMV-GO protocolou, dia 29 de junho, na Procuradoria da República em Goiás (MPF) o ofício n° 1066/2018 pedindo providências para revogação da autorização dos cursos de Medicina Veterinária oferecidos exclusivamente pela modalidade de Ensino à Distância (EAD). O presidente do CRMV-GO, Méd. Vet. Olízio Claudino da Silva, explica que a modalidade não atende às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) por não oferecer condições de formar um profissional capaz de atender às demandas da sociedade. Esse tipo de modalidade de ensino pode expor os animais ao risco de erros médicos-veterinários com maior frequência. O documento foi protocolado pelo presidente da Comissão de Ensino da Medicina Veterinária do CRMV-GO, Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho, depois da reunião do Fórum dos Conselhos Regionais de Saúde de Goiás com a Procuradora da República, Mariane Guimarães de Melo. Já existem mais de 20 mil vagas em cursos de Medicina Veterinária ministrados na modalidade EAD au-
torizadas pelo Ministério da Educação (MEC), a partir de 2017. O CRMV-GO manifesta preocupação com a formação desses futuros profissionais. “Não bastasse a realidade dos cursos presenciais atuais, muitos dos quais sequer possuem condições mínimas necessárias à ministração do ensino de qualidade, o MEC autoriza instituições que oferecem o curso via EAD, uma verdadeira ameaça à sociedade”, ressaltou o presidente da Comissão de Ensino da Medicina Veterinária do CRMV-GO. O documento protocolado informa que a ministração do curso de Medicina Veterinária com qualidade necessita da existência de estrutura bastante complexa, destacando as diversas instalações de um Hospital Veterinário com equipamentos adequados, laboratórios de diferentes áreas, além de fazenda de ensino com estruturas modernas e emprego de tecnologias atuais na produção de diferentes espécies animais. Durante o período de graduação, o estudante de Medicina Veterinária deve ter a oportunidade de vivenciar diferentes ambientes de aprendizagem, especialmente aqueles que possibilitem a interação próxima com os animais a fim de desenvolver o “olhar clínico” que deve ser exercitado na
avaliação de diferentes espécies animais. Portanto, a estrutura do curso de graduação em Medicina Veterinária deve assegurar a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão. “Como articular ensino com pesquisa e extensão em cursos ministrados na modalidade à distância?”, pergunta o presidente da Comissão de Ensino da Medicina Veterinária do CRMV-GO, Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho, que repudia a atitude do MEC em autorizar o funcionamento desses cursos.
Nota de repúdio sobre o assunto também foi assinada na última Câmara de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs, dia 06 de junho, em Brasília-DF. Veja em destaque no site www.crmvgo.org.br o ofício CRMV-GO n° 1066/2018 na íntegra.
Reunião do Fórum dos Conselhos Regionais de Saúde de Goiás com a Procuradora da República, Mariane Guimarães de Melo, dia 29 de junho, no MPF.
Saúde Pública
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Seminário sobre Saúde Pública em agosto A Comissão de Saúde Pública do CRMV-GO promove o Seminário “Saúde Única em Foco: o papel do Médico Veterinário e as políticas públicas”, dia 14 de agosto, no auditório da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG, em Goiânia-GO. O Público-alvo são médicos veterinários, gestores da área da saúde, profissionais e estudantes da área da saúde. O evento é gratuito e as inscrições devem ser feitas pelo site www.crmvgo.org.br. Vagas limitadas!
SAÚDE ÚNICA EM FOCO: SAÚDE ÚNICA FOCO: O papel do Médico Veterinário EM e as políticas públicas O papel do Médico Veterinário e as políticas públicas
14DEDEAGOSTO AGOSTODEDE2018 2018 14 LOCAL: AUDITÓRIODADAEVZ/UFG EVZ/UFG LOCAL: AUDITÓRIO
SAÚDE ÚNICA EM FOCO:
08h - Confirmação da inscrição
TAR DE
MA NH MA Â NH Â
08h08h30 - Confirmação O papel da do inscrição Médico Veterinário e as políticas públicas - Abertura 08h30 - Abertura 09H10 - Importância do Médico Veterinário na Saúde Única 14 DEna AGOSTO 2018 09h40 - Vigilância em no Estado de Goiás 09H10 - Importância doSaúde Médico Veterinário SaúdeDE Única LOCAL: AUDITÓRIO DA EVZ/UFG 10h10 - Intervaloem Saúde no Estado de Goiás 09h40 - Vigilância 10h30 - Saúde no trabalho do Médico Veterinário 10h10 - Intervalo 11h - Sistema de Inspeção Municipal 08h da inscrição 10h30 -- Confirmação Saúde noCarne trabalho do Médico Veterinário 11h30 - Projeto Clandestina do MPGO 08h30 - Abertura 12h Intervalo do almoço 11h09H10 - Sistema de Inspeção Municipal - Importância do Médico Veterinário na Saúde Única 11h30 - Projeto Carne do MPGO 09h40 - Vigilância emClandestina Saúde no Estado de Goiás - Intervalo 12h10h10 - Intervalo do almoço
TAR DE
TAR DE
MA NH Â
10h30 - Saúde no -trabalho doVigilância Médico Veterinário 13h30 Normas da de Zoonoses no Brasil 14h30 - Unidades de Controle de Zoonoses e 11h - Sistema de Inspeção Municipal Responsabilidade Técnica 11h30 - Projeto Carne Clandestina do MPGO 15h Epidemiológica 12h- -Situação Intervalo do almoço das Zoonoses no Estado de Goiás 13h30 - Normas da Vigilância de Zoonoses no Brasil 15h30 - Intervalo 14h30 - 15h50 Unidades de Controle de Zoonoses - Leishmaniose Visceral Canina e 16h20 - UVZ – ExperiênciaResponsabilidade do Município de Goiânia Técnica 13h30 - Normas da Vigilância16h50 de Zoonoses no Brasil Encerramento 15h - Situação Epidemiológica das Zoonoses no- Estado de Goiás
14h30 - Unidades de Controle de Zoonoses e 15h30 - Técnica Intervalo Responsabilidade 15h - Situação Epidemiológica das Zoonoses noDE Estado 15h50 - Leishmaniose Visceral Canina INSCRIÇÕES ABERTAS NO SITE A PARTIR 27/06de Goiás 15h30 - Intervalo 16h20WWW.CRMVGO.ORG.BR - UVZ – Experiência do Município de Goiânia 15h50 - Leishmaniose Visceral Canina - Encerramento 16h20 - UVZ – Experiência do16h50 Município de Goiânia Público Alvo: REALIZAÇÃO APOIO 16h50 - Encerramento
Médicos Veterinários Gestores da área da saúde Profissionais da área da saúde INSCRIÇÕES ABERTAS NO SITE A PARTIR DE 27/06 INSCRIÇÕES ABERTAS NO SITE A PARTIREstudantes DE 27/06na área da saúde*
COMISSÃO ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA
CONTATO - (62)3269-6500
WWW.CRMVGO.ORG.BR WWW.CRMVGO.ORG.BR
REALIZAÇÃO REALIZAÇÃO
APOIO APOIO
COMISSÃO ESTADUAL
DE SAÚDE PÚBLICA COMISSÃO ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA
CONTATO - (62)3269-6500
CONTATO - (62)3269-6500
*Vagas Limitadas
Público Alvo: Público Alvo:
Médicos Veterinários MédicosdaVeterinários Gestores área da saúde Profissionais áreada dasaúde saúde Gestores dadaárea Estudantes na área da saúde*
Profissionais da área da saúde Estudantes na área da saúde*
*Vagas Limitadas
*Vagas Limitadas
I Workshop sobre Ensino de Saúde Pública Mais de 70% das doenças da lista de notificação obrigatória do Ministério da Sáude são zoonoses, ou seja, transmitidas de animais para seres humanos. Existe desinformação dos profissionais de saúde, em geral, sobre o entendimento do conceito de Saúde Única, termo que traduz a união indissociável entre a saúde animal, humana e ambiental. O assunto foi discutido dia 16 de maio, no I Workshop sobre Ensino de Saúde Pública nas instituições de Ensino da Medicina Veterinária, evento promovido pela Comissão de Ensino da Medicina Veterinária e Comissão de Saúde Pública do CRMV-GO e realizado no auditório do Conselho Regional. Para o presidente da Comissão de Ensino da Medicina Veterinária do CRMV-GO, Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho, a intenção do evento é estimular professores e coordenadores de curso a ampliar o assunto dentro das instituições de ensino a fim de melhorar a qualificação do Médico Veterinário, que passou a fazer parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), desde 2011, atuando ao lado de outros profissionais que trabalham pela qualidade da atenção básica à saúde nos municípios brasileiros. O presidente da Comissão de Saúde Pública do CRMV-GO, Méd. Vet. Geraldo Edson Rosa, também ressaltou a importância de melhorar a qualificação do Médico Veterinário frente à demanda atual do mercado, com ocorrências de diversos tipos de zoonoses registradas no Brasil como Leishmaniose Visceral Canina (LVC), Dengue, Chikungunya, Raiva animal e humana, Febre Amarela, entre outras. “O médico veterinário precisa estar preparado para este nicho de mercado, ter habilidades e competências para planejar, desenvolver ações e tomar decisões que podem mudar o cenário de uma região”, enfatizou Geraldo Rosa. O I Workshop sobre Ensino de Saúde Pública nas Instituições de Ensino da Medicina Veterinária discutiu o papel e a importância do Médico Veterinário na saúde pública, experiências registradas em Goiás, demonstrativo da situação atual do ensino de saúde pública em Goiás, discussão em grupo e apresentação de propostas. Participaram do evento coordenadores e professores das instituições de Medicina Veterinária do Estado de Goiás.
Comemoração
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Campanha 50 anos do Sistema CFMV/CRMVs O Sistema CFMV/CRMVs, criado pela Lei 5.517, de 23 de outubro de 1968, completa 50 anos este ano. Para celebrar a data, o CFMV vai lançar uma campanha, a partir de setembro, que inclui, entre outras peças, um selo comemorativo, que já está sendo divulgado. A campanha vai contemplar outdoor, mídia digital, endomarketing com ações de integração entre os regionais, vídeos institucionais, placas comemorativas, publicidade em veículos de comunicação, entre outros materiais. Além disso, está programado um ato oficial na Câmara dos Deputados, dia 23 de outubro, em Brasília-DF, evento que será organizado pelo CFMV com a participação dos presidentes dos CRMVs e também um jantar comemorativo, cujos detalhes ainda serão divulgados. Na próxima edição do Quirão vamos falar mais sobre as comemorações dos 50 anos do Sistema CFMV/CRMVs, criado com o objetivo de fiscalizar o exercício do Médico Veterinário e do Zootecnista.
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anos
sistema CFMV/CRmvs
VALORIZE SEU
DIPLOMA
INSCRIÇÕES ABERTAS Av. T2, 1.993 / Av. T1, 363 – Setor Bueno – Clínica Veterinária – Jardim da Luz – Goiânia – (62) 3607 9000 – www.suafaculdade.com.br /faculdadesobjetivo
/faculdadesobjetivogo
GRADUAÇÃO • PÓS-GRADUAÇÃO | PRESENCIAL • SEMIPRESENCIAL
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Eventos
ANO XXXIV n° 161 – Julho de 2018
06 a 10
JULHO
03 a 06
Curso de Medicina Veterinária do Coletivo Local: Belo Horizonte-MG Informações: www.itecbr.org (veja outras datas deste curso)
09 a 13
Curso de Treinamento para Habilitação de Médicos Veterinários para o Diagnóstico de Brucelose, Tuberculose e noções sobre Encefalopatia Espongiforme Bovina (consulte outras datas deste curso) Local: Goiânia-GO Informações pelo (62) 3521-1582 e 99977-5012 e www.evz.ufg.br
30/07 a 03/08
Noções de Boas Práticas Laboratoriais e Gestão Laboratorial aplicadas às Análises de Alimentos Local: Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG, em Goiânia-GO Informações: www.evz.ufg.br e (62) 3521-1576.
30 e 31
Lançamento do edital do segundo ciclo de Acreditação dos Cursos de Medicina Veterinária Local: Brasília-DF Informações: www.cfmv.gov.br
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Curso de Cirurgia Bucomaxilofacial em Pequenos Animais Local: Anclivepa Goiás, em Goiânia-GO Informações: www.anclivepago.com.br e (62) 3565-4608
Seminário “Saúde Única em Foco: O papel do Médico Veterinário e as políticas públicas” Local: Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG, em Goiânia-GO Informações: (62) 3269-6500 e www.crmvgo.org.br.
18 e 19
Curso de Neurologia Veterinária Local: Anclivepa Goiás, em Goiânia-GO Informações: www.anclivepago.com.br e (62) 3565-4608
27 a 30
28° Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootecnia Brasil) Local: Goiânia-GO Informações: www.sbzzootec2018.com.br ou (62) 3241-3939
06 a 08
03
Seminário Avançado de Responsabilidade Técnica Tema: Comércio de Produtos Agropecuários Local: Jataí-GO Informações: (62) 3269-6527 e www.crmvgo.org.br
04 e 05
XX Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária (XX CBPV) Local: Londrina-PR Informações: www.xxcbpv.com.br
SETEMBRO
AGOSTO
Início do Curso para Plantonista Veterinário Local: Anclivepa Goiás, em Goiânia-GO Informações: www.anclivepago.com.br e (62) 3565-4608
17 a 19
Microbiologia Aplicada a Alimentos de Origem Animal – Módulo II Local: Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG, em Goiânia-GO Informações: www.evz.ufg.br e (62) 3521-1576.
1° Conpet – Congresso Goiano de Especialidades Veterinárias e Fórum Goiano de Negócios Pet Local: Goiânia-GO Informações: (62) 3214-1005 e www.conpet2018.com.br.
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Seminário Avançado de Responsabilidade Técnica Tema: Comércio de Produtos Agropecuários Local: Formosa-GO Informações: (62) 3269-6527 e www.crmvgo.org.br
22 e 23
28
Seminário Avançado de Responsabilidade Técnica Tema: Comércio de Produtos Agropecuários Local: Goiânia-GO Informações: (62) 3269-6527 e www.crmvgo.org.br
OUTUBRO
27 e 28
Curso de Ozonioterapia em Pequenos Animais Local: Anclivepa Goiás, em Goiânia-GO Informações: www.anclivepago.com.br e (62) 3565-4608
NOVEMBRO
23
Seminário Avançado de Responsabilidade Técnica Tema: Indústria Cárnea Local: Goiânia-GO Informações: (62) 3269-6527 e www.crmvgo.org.br
DEZEMBRO
01 e 02
Curso de Cirurgia de Hérnias e Retalhos Musculares Local: Anclivepa Goiás, em Goiânia-GO Informações: www.anclivepago.com.br e (62) 3565-4608
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