Revista editada césar

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MANUAL DE IMPRESSÃO GRÁFICA UM GUIA DOS ALUNOS DA espm SOBRE AS PRINCIPAIS APLICAÇÕES DE ARTES GRÁFICAS NA PUBLICIDADE

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A HISTÓRIA DAS ARTES GRÁFICAS

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Antes de tudo Grafismo Pintura em rochas e pedras. Pintura corporal.

Século II Criação do papel Ts’ai Lun, na China, é cred-

itado como o inventor do papel. Até à data o material preferencial para registos era o pergaminho, obtido através de peles de animais. Dada a sua durabilidade, o surgimento do papel vem impactar o mundo da escrita e da impressão, ainda que a sua utilização só se viesse a banalizar séculos mais tarde.)

Século VI Xilogravura Pode-se descrever a xilogravura como uma espécie de carimbo. Em seu processo, uma gravura é entalhada na madeira com auxílio de objeto cortante e, na sequência, utiliza-se um rolo de borracha embebida em tinta, que penetra somente nas partes onde está a gravura (entalhe). Então, a parte em que fica a gravura é colocada em contato com a superfície a ser ilustrada.

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Após alguns minutos, retira-se a madeira, que deixa a imagem impregnada no local. Esta técnica é também chamada de impressão em alto relevo e pode ser feita à base de linóleo (linoleogravura) ou qualquer superfície plana.

Século XV - (1450) Prensa Móvel Johannes Gutenberg elaborou técnicas para impressão

de tipos, montados em base de chumbo, em papel. A largura dessa base variava com a dimensão da letra, evitando o efeito individualiza das letras. Ele produziu uma Bíblia em latim, que viria a ser seu trabalho de consagração, embora tenha contraído dívidas por não ter ganho o suficiente para suprir os gastos. Além dos tipos móveis, a técnica de gravação em metal adicionou ilustrações à página tipográfica É utilizado principalmente em talonários de receitas e recibos, cartões de visitas, folhetos e convites de casamento.

Século XVIII - (1796) Litografia É um tipo de gravura que envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária ou placa de metal) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. O desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz. É o mesmo principio usado para a impressão Offset.

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Século XIX - (1800) Impressora Stanhope Primeira imprensa que tem uma armação de ferro em vez de uma de madeira, é mais rápida, mais durável e pode imprimir folhas maiores. A platina continuava a comprimir o papel sobre a forma impressora, mas um sistema de alavancas aumentava consideravelmente a força. Imprimiam-se, portanto, mais folhas e a qualidade de reprodução foi enriquecida pela uniformidade da pressão sobre as folhas de papel.

Século XX - (1837) Cromolitografia Método da litografia através da qual os desenhos são impressos em cores. Os exemplares mais refinados conseguem uma boa aproximação do efeito da pintura.

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Século XIV - (1860) Rotogravura

Impressão aplica quantidade de tintas em diferentes partes do impresso. Isso é possível graças à gravação de células em um cilindro revestido com cobre e cromo. A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das células: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escuros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros. Depois de ser gravada no cilindro revestido com cobre, a imagem é recoberta com cromo para dar maior durabilidade. A impressão é direta pois não existe intermédio entre o papel e a imagem gravada no cilindro, tem alta velocidade de impressão, possibilita frente verso e imprime todas as cores em apenas uma passagem. A rotogravura permitiu a impressão em escala industrial enquanto o estilo ocidental de impressão foi adotado em todo o mundo, tornando-se praticamente o único meio para a impressão em massa da era moderna.

Século XX - (1878) Fotogravura Processo de geração

de matrizes que se utilizam de elementos químicos e a ação da luz para gravação de imagens sobre uma superfície. Para que a fotogravura funcione é necessária uma máscara, geralmente feita de material transparente que recebe impressão em preto.

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Ela é utilizada para “filtrar” a passagem de luz que incide sobre uma superfície fotossensível (sensível à luz). As áreas pretas da máscara servem para não deixar a luz passar para a superfície que será revelada, onde as áreas que permanecem transparentes permitem que a luz atinja a superfície, provocando reação química do material fotossensível. Desta forma, a matriz “esconde” e “exibe” partes da superfície permitindo assim que imagens complexas sejam projetadas e posteriormente sejam utilizadas no processo de impressão. Esse processo é mais tarde usado para reproduzir fielmente o detalhe e os tons contínuos das fotografias.

Século XIX - (1886) Linotipo

Métodos mecânicos de fundição e composição de tipos móveis, alternativos à composição manual que funde em bloco cada linha de caracteres tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina de escrever. As matrizes que compõem a linha-bloco descem do magazine onde ficam armazenadas e, por ação do distribuidor, a ele voltam, depois de usadas, para aguardar nova utilização. As três partes distintas — composição, fundição e teclado — ficam unidas em uma mesma máquina. A capacidade de produção é de seis mil a oito mil toques por hora. Suas matrizes (superfícies impressoras) são em baixo relevo, justapostas em um componedor (utensílio no qual o tipógrafo vai juntando a mão, um a um, os caracteres que irão formar as linhas de composição). O próprio operador despacha para a fundição, a 270 graus Celsius.

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Século XX - (1890) Flexografia

Usa o relevo numa placa de impressão de borracha para armazenar a imagem que precisa de ser impressa. Como a tinta que é usada naquela primeira pressão flexográfica esfumaça facilmente. Usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons. Uma de suas virtudes é a flexibilidade para imprimir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferentes.

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Século XXI - (1904) Impressão Offset Consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome off-set - fora do lugar - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa antes por um cilindro intermediário (blanqueta). Todo o processo acaba tornando a impressão de alto custo mas que é dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.

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Século XXI - (1907) Serigrafia Processo de impressão de texto ou figura (gravura planográfica) em uma superfície, no qual a tinta é vazada, pela pressão de um rodo ou espátula, através de uma tela preparada Apesar de popularizada e aperfeiçoada apenas no século XXI, a serigrafia já era usada na China durante a Dinas-

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Século XXI - (1938) Xerografia/foto copiadora - 1938, Xerografia, uma técnica de fotocópia seca. - Copiadora xerográfica comercial é introduzida em 1949.

Século XXI - (1960) Fotocomposição Usava os primeiros computadores para editar a diagramação e o espacejamento entre os parágrafos (primeiro programa de composição de página).

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Século XXI - (1976) Impressora a laser Produz resultados de grande qualidade para quem quer desenho gráfico ou texto, utilizando a tecnologia do laser. Esta impressora utiliza o raio laser modulado para a impressão e envia a informação para um tambor, através de raios laser. O modo de funcionamento é muito semelhante ao das ondas sonoras. Existem impressoras a laser que imprimem colorido, além da cor preta tradicional. O funcionamento das impressoras a laser baseia-se na criação de um tocador fotossensível, que por meio de um feixe de raio laser cria uma imagem eletrostática de uma página completa, que será impressa. Em seguida, é aplicada no tocador, citado acima, um pó ultrafino chamado de TONER, que adere apenas às zonas sensibilizadas. Quando o tambor passa sobre a folha de papel, o pó é transferido para sua superfície, formando as letras e imagens da página, que passa por um aquecedor chamado de FUSOR, o qual queima o Toner fixando-o na página.

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Século XXI - (1993) Impressora Digital As prensas digitais podiam imprimir uma imagem diferente em cada folha, ao passo que os outros tipos de impressão envolviam chapas que eram usadas continuamente, sem a possibilidade de alterar o conteúdo das impressões de um impresso a outro de maneira rápida. Os computadores nessas prensas podem também produzir uma imagem, fornecendo uma prévia de como um livro ou libreto ficará quando for finalizado.

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SÉCULO XIX IMPRESSÃO 3D

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Aplicaçoões para a Publicidade: Impressões para cartazes de formato A3 podem ser produzidos com o auxilío de uma impressora a laser. Cartazes como este servem para fazer divulgações de; eventos; palestras; conversações; cursos; produtos; serviçoes; etc Pode-se citar tambem um dos exemplos que encontramos no cotidiano. Alunos da faculdade ESPM-RIO encomtram diversos cartazes de tamanho A3, nas escadas e nos corredores da faculdade. Os quais os designs foram feitos em programas e softwares como o InDesign, e depois foram enviados para as gráficas para serem impressos de maneira profissional.

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Fornecedores gráficos do processo: Artecriação RJ - Rua Maia de Lacerda, 719 Estácio - RJ PABX: 021 2273-8324 | E-mail: sac@artecriacao.com.br Tel: 021 98814-1047 Sol Gráfica RJ- Rua João Torquato,289 - Bonsucesso - RJ CEP 21032-150 E-mail:solgrafica@solgrafica.com.br

Copyhouse Rua Sete de Setembro, 34 — Centro/RJ Filial: Travessa do Ouvidor, 15 Loja A — Centro/RJ Email: contato@copyhouse.com.br Tel.: +55 (21) 2508-6000

Bureau Rua do Rosário, 107 - Sobreloja Centro - RJ E-mail: bureaurio@gmail.com Tel: (21) 3852-5184

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ImpressĂŁo digital

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HISTÓRICO Além de um tipo de identificação pessoal usada no mundo todo, a impressão digital é também um tipo de impressão feita diretamente a partir de um arquivo digital, que ao contrário da forma convencional, não usa chapas como matrizes de impressão. Temos contato quase todos os dias com diferentes tipos de impressos feitos a partir desta técnica: panfletos, folders, convites, cartões de visita, dentre muitos outros. Começou a se popularizar na década de 1990, com a evolução dos métodos tradicionais de impressão gráfica. Antes, as impressões eram feitas basicamente através de matrizes de chapas de alumínio, que funcionavam como um negativo do que deveria ser impresso, num processo que existe até hoje e é chamado de offset.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS pressão de pequenas tiragens Recorte Eletrônico, direcionado para adesivos e desenho de letras. A composição de cores da impressão é igual ao da offset, ou seja, em CMYK. O equipamento pode usar somente toner preto ou utilizar as 4 cores: Ciano,Magenta, Amarelo e Preto.

O método da impressão digital é feito a partir de quatro tipos diferentes:

Matricial: mais utilizado antigamente mas que ainda é usado para impressão de documentos com mais de uma via; Jato de tinta: a mais popular do mercado atualmente que é utilizada para impressão de grandes formatos;

Laser: baseada na eletrostática e ideal para im-

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FLUXO DE PRODUÇÃO

PRÉ-

Criação

i m p r e s s ã o

Algumas partes desse fluxo variam em suas especificações, de acordo com o tipo de impressão digital utilizada. Na impressão digital a laser, por exmeplo, o processo de impressão começa antes mesmo da folha ser puxada pela impressora, através de uma imagem eletrostática.

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Acabamento

Impressão

A impressão a jato de tinta, imprime seus documentos jogando pequenos e precisos pontos de tinta no papel, misturando as cores de seus cartuchos para imprimir as imagens e textos da forma mais aproximada ao original. Já o recorte eletrônico, funciona a partir de um procedimento de corte realizado por uma plotter específica.

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OFFSET X DIGITAL Apesar da boa qualidade de impressão, o offset pode sair bem caro para pequenas quantidades de impressões, além de ser um processo mais demorado.

O barateamento das impressões, principalmente para quem deseja fazer uma pequena tiragem do material, foi um atrativo a mais para o crescimento do mercado de impressão digital.

Além de permitir a diminuição dos custos, a digitalização do processo de pré-produção tornou possível fazer suas próprias impressões em casa.

Também passou a ser desnecessário esperar as chapas ficarem prontas, assim como o impresso secar para fazer sua distribuição.

Impressão

Impressão Digital

Offset

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Um diferencial da impressão digital, é que por não usar matrizes e imprimir diretamente do computador, caso o arquivo esteja em RGB, ainda é possível realizar a impressão, pois a mudança de uma gama de cores para a outra não altera tanto, neste caso.

Ter impressões prontas e secas cada vez mais rápido significa que o material impresso será distribuído o quanto antes. Embora a qualidade da impressão digital seja comprovada, a fidelidade de cor não é tão alta e controlada como no offset, pois o laser deixa as cores mais saturadas em algumas situações.

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Utilização na publicidade Com o aprimoramento das impressões digitais, assim como dos materiais utilizados como suporte (papéis, plásticos, adesivos, vinil, etc), a qualidade dos impressos passou a ser superior. Sem a necessidade de uma matriz física difícil e onerosa de ser feita, tornou-se muito mais fácil confeccionar várias provas do material impresso antes de sua impressão definitiva, facilitando correções de texto, melhorando as combinações de cores e proporcionando mais segurança no processo de criação, principalmente publicitária. Também passou a ser desnecessário se preocupar se o material imaginado realmente poderia se tornar uma matriz, já que a mesma foi extinta do processo, dando muito mais liberdade aos profissionais responsáveis pelas criações. Materiais publicitários que podem ser feitos a partir da impressão digital (em sua maioria, impressos em pequenas tiragens): Folders, Panfletos, Banners, Totens, Cartões de visita

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FORNECEDORES FAVO6 - GRÁFICA E PERSONALIZADOS RIO DE JANEIRO - RJ TEL: (21) 2255-0242 DUART ARTES GRÁFICAS NILÓPOLIS - RJ - CEP 26545-550 PAIOL RUA MAJOR LEITE CASTRO, 67 - LOJA TEL: (21) 3760-2159 / 3681-4236 / 98704-4005 MONTREALGRAF RIO DE JANEIRO - RJ - CEP 22775-060 PIEDADE RUA ELIAS DA SILVA, 13 TEL: (21) 2289-2420 / 2591-5603

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BIBLIOGRAFIA O que é impressão digital? http://www.maxquality.com.br/o-que-e-impressao-digital/ Impressão a laser https://www.tecmundo.com.br/infografico/3066-como-funciona-uma-impressora-a-laser-.htm Impressão com jato de tinta http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2011/03/saiba-tudo-o-que-e-preciso-na-hora-decomprar-sua-proxima-impressora-jato-de-tinta.html Impressão digital com toner http://www.graficacartex.com.br/impressao-digital-com-tonner/

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Serigrafia

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Histórico de moldes feitos de madeira. Anos mais tarde, os japoneses também utilizaram essa forma de gravação. Nessa época, foram criados moldes em papel com fios de cabelo para aplicar padrões em diversos objetos e tecidos.

Há inúmeros registros de culturas que utilizaram técnicas semelhantes à serigrafia para sua comunicação. Os primeiros datam de 3000 a.c. onde nativos das ilhas Fiji faziam impressões utilizando folhas de bananeira. Entretanto, Indícios dessa arte também foram encontrada nas Cavernas dos Pirineus, e no interior de templos e pirâmides egípcias, através

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Anos depois, os franceses aderiram a técnica dos estêncis, mas foi na década de 30, nos Estados Unidos que a técnica começou a serigrafia começou a tomar forma, passando a ser utilizada como método industrial de impressão. Por tratar-se de uma produção prática e de materiais baratos, esse tipo de impressão ganhou fama e, com o tempo, artistas de renome passaram a se interessar pela mesma. Artistas como Marcel Duchamp e Andy Warhol utilizaram da serigrafia em algumas de suas obras.

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técnica A técnica da serigrafia, nada mais é do que a transferência de tinta através de espaços vazados em um molde. No que antes utilizava-se de moldes de madeira e papel, atualmente se usam materiais mais modernos como nylon ou poliéster. A tinta é espalhada pelo molde com o auxílio de um rodo ou puxador. Nos dias atuais, os moldes são a transferência é realizada em uma superfície plana através da reação da luz com a matriz fotossensível, ou seja, onde não há incidência da claridade, será a área vazada em que passara atinta, e as partes expostas à luminosidade ficam impermeabilizados, não entrando em contato com a tinta. O processo pode ser realizado tanto manualmente, quanto automaticamente. Através da tecnologia, foram criados softwares que produzem os layouts, poupando tempo e custo, e trazendo precisão e qualidade a impressão. Em suma, o Silkscreen possibilita a reprodução ilimitada de uma imagem através de seus moldes, facilitando, então, uma produção em larga escala. Ainda, sua técnica permite a aplicação nos mais diversos materiais, como papel, tecidos, plásticos, cerâmicas,

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FLUXO DE PRODUÇÃO

C R I A Ç Ã O

Etapa para correções de falhas no arquivos desenvolvidos pelo designer a fim de obter uma melhora na qualidade de impressão.

PRÉ.IMPRESSÃO

I M P R E S S Ã O

O processo é finalizado e recebe sua forma definida.

O designer projeta e desenvolve os arquivos que devem ser impressos.

O arquivo é impresso tornando as ideias materializadas.

A C A B A M E N T O

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fornecedores Carioca SILK R. Regente Feijó, 28 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20060-020 Telefone: (21) 2510-2671 Silk Atelier R. Nogueira da Gama, 16 São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20910-150 Telefone: (21) 2580-2319 site: http://www.silkatelier.com.br Good Silk R. Prof. França Amaral, 42 - Jardim America, Rio de Janeiro - RJ, 21240-010 Telefone: (21) 3346-2490 TintaScreen Produto Serigráficos Tv. São Luís Gonzaga, 813 São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20910-061 Telefone: (21) 2589-2504

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BIBLIOGRAFIA http://blog.embaplan.com.br/sublimacao-ou-serigrafia-o-que-e-melhor/ http://tintascreen.com.br http://goodsilk.com.br http://www.arkiplus.com/historia-de-la-serigrafia https://es.wikipedia.org/wiki/Serigraf%C3%ADa https://estampaweb.com/historia-da-serigrafia-silk-screen/ http://kesmdesigner.blogspot.com/2011/04/historia-dosilk-screen.html

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ImpressĂŁo Offset

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HISTÓRICO A invenção da imprensa só foi possível pela invenção e refinamento das técnicas de fabricação de papel na China ao longo de vários séculos. Desde então os avanços não pararam, foram inventados novos acessórios e chegamos a técnica de impressão offset, técnica que evoluiu diretamente da litografia. É o principal processo de impressão desde a segunda metade do século 20, e o mais usado no mundo, tanto para embalagens como para impressos, garantindo boa qualidade para médias e grandes tiragens e praticamente em qualquer tipo de papel e alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

Litografia

Offset

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TÉCNICA Na segunda metade dos anos 1990, o offset passou a contar com um aperfeiçoamento fundamental que permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos. Apesar de pouco adequado, esta modalidade do processo tem sido chamada de offset digital. Há seis elementos básicos no mecanismo do offset: a chapa, a blanqueta, o suporte (seja papel ou outro), o cilindro de pressão (que pressiona o papel contra a blanqueta), a tinta e a água. A chapa com tinta imprime a imagem na blanqueta e esta a transfere para o papel. A transferência é garantida porque o papel é pressionado contra a blanqueta graças ao cilindro de pressão. A blanqueta é o grande segredo da qualidade da impressão obtida: a imagem impressa no papel fica mais nítida porque a blanqueta trata de conter excessos de tinta; a chapa tem uma durabilidade maior porque seu contato direto é com a superfície mais flexível da borracha; finalmente, o papel resiste bem ao processo porque não tem contato direto nem com a umidade nem com a maior quantidade de tinta da chapa.

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FLUXO DE PRODUÇÃO

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QUALIDADE Embora possibilite uma excelente qualidade de impressão, o mecanismo como um todo é em realidade frágil. Ele é instável: são necessários reajustes freqüentes durante a impressão, para manter níveis adequados de tinta e umidade, tanto para evitar falhas e borrões quanto para manter a maior uniformidade possível nos tons das cores ao longo da tiragem.

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VANTAGENS DA IMPRESSÃO OFFSET O sistema offset é considerado uma das mais eficientes formas de impressão, pois possui rapidez para médias e grandes tiragens e imprime em todos os tipos e gramaturas de papéis, além de alguns tipos de plásticos flexíveis, como o poliestireno (plástico). As máquinas mais modernas permitem ampla liberdade de criação, possibilitando a variedade de formatos, cores e até aromas. Pos quem ainda controles avançados de qualidade, cores e registro, garantindo maior fidelidade de r e p r o d u ç ã o . Para impressões em grandes tiragens, em centenas ou milhares, ou necessidade de uma cor Pantone, a impressão offset é a melhor opção para os impressos promocionais. Este método também permite uma variedade muito maior de trabalhos personalizados e tintas especiais, como o metálico e fluorescentes.

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PROCESSO DE IMPRESSÃO

FLEXOGRAFIA E ROTOGRAVURA


A ORIGEM A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termo flexografia.

É um sistema de impressão de relevo, rotativa, com clichês plásticos e tintas fluidas de secagem rapida.

O MERCADO Nenhum processo de impressão pode traduzir melhor a inventividade do homem do que a impressão flexográfica.A tecninca vem crescendo vertiginosamente de 2% a 3,5% ao ano, no mundo todo.

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A MATRIZ A flexografia é um processo de impressão directo caracterizado pelo emprego de uma fôrma relevográfica (isto significa que seus grafismos ou áreas de impressão estão em relevo) produzida na forma de chapas planas.A última tecnologia na gravação de fôrmas flexográficas são os sistemas de gravação directa a laser em camisas tubulares confeccionadas de fotopolímero (Cyrel Round) e diversos tipos de borrachas (elastómeros) especiais. Apesar de ter sido estigmatizada durante muitos anos como um processo de impressão de baixa qualidade, o avanço tecnológico da flexografia levou-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a impressão rotogravura ou offset, desde que sejam observados os inúmeros controles e monitoramento das variáveis durante o processo.

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APLICAÇÃO DA FLEXOGRAFIA

Comumente utilizado em embalagens de produtos. A flexografia pode imprimir praticamente qualquer tipo suporte, e atua em diversos segmentos, desde a impressão em banda larga (embalagens) até a banda estreita (etiquetas e rótulos).

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Impressão

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A área a ser impressa está em relevo, quando a superfice é entintada.

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A área ao redor, sendo mais baixa não recebe tinta e, portanto não imprime

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A tinta é trasferida do clichê diretamente para o suporte, conhecido como filme de embalagem flexível e comumente utilizado em embalagens de produtos.

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ROTOGRAVURA O processo de impressão rotogravura é chamado também de processo em baixo relevo, porque a imagem na matriz é um baixo relevo em relação à superfície do cilindro.

O sistema rotogravura é indicado para impressão de grandes tiragens em alta velocidade, com a vantagem de se obter impressos de qualidade sobre suportes menos nobres.

FORNECEDORES Arte Criação R. Maia de Lacerda, 719 Estácio Rio de Janeiro - RJ (21) 98814-1047 Gráfica Moderna Av. das Américas, N 5001 Shopping Midtown, Loja 128 Rio de Janeiro - RJ (21) 2561-5866 Edi Gráfica Rua Nova Jerusalém, 345 Bonsucesso Rio de Janeiro - RJ (21) 3882-8400

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Printi Gráfica Online São Paulo, SP suporte@printi.com.br (11) 4130-3799 MR Indústria Gráfica Avenida Tancredo de Almeida Neves, 4040 - B. São Cristóvão (49) 3444.5333


APLICAÇÕES Editoria: A Rotogravura trabalha neste campo mais especificamente no ramo de periódicos (revistas), já que neste tem de cumprir prazos bem restritos. Embalagens: A grande utilização nas embalagens flexíveis, são compostas de substratos, como por exemplo: celofane, plásticos (polietileno, polipropileno, nylon, poliéster...). Neste caso é preciso avaliar que tipo de trabalho será feito, a tiragem, a qualidade doimpresso, o tipo do suporte, já que é possível se utilizar de outros processos como por exemplo Flexografia. Diversos: Neste campo está engajada numa série de trabalhos tais como: Papéis de valores, Papéis de parede, Papéis de presente.

BENEFÍCIOS NA PUBLICIDADE Impressão de alta qualidade e alta tiragem em branco, preto e colorido; Qualidade uniforme em toda tiragem; Pretos mais ricos e gama mais ampla de tonalidades em relação a todos os outros processos de impressão; Mais econômicas nas altas tiragens e altas velocidades. No entanto, com preparação cuidadosa e atenção para os detalhes, as pequenas tiragens podem ser feitas a um custo competitivo; As chapas e cilindros, embora durem mais, custam mais que os tipográficos ou em offset.

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Acabamento gráfico é um processo de finalização de um produto feito em uma gráfica, para tornar o impresso um material nobre e sofisticado, visando torna-lo mais diferenciado ou de maior qualidade.

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Como exemplos de Acabamento gráfico, tem se: Laminação Verniz Corte Vínculo Hot stamping Refile Bordas arredondadas Relevo Bloco Faca especial

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Laminação

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Laminação fosca: propicia um acabamento mais discreto e resistente; é impermeável e minimiza marcas de gordura nos materiais. Tende a deixar as cores mais opacas e não permite a definição de detalhes em elementos pequenos.

Laminação com brilho: aumenta a nitidez e promove cores mais vivas. Entretanto, é mais fácil transferir marcas de digitais no papel, e o excesso de brilho pode dificultar a leitura.

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L a m i n a ç ã o holográfica: tem a característica transparente com diversos efeitos holográficos, passando uma imagem de modernidade e descontração ao impresso. Ideal aplicado sobre superfícies escuras, dando maior destaque sobre a holografia.


Verniz É uma tinta

transparente de alto brilho que gera um aspecto sofisticado e profissional aos impressos. É uma camada sintética, aplicada sobre a superfície de um impresso para proteção e/ou melhora da aparência. É muito usado em cartões de visita, cardápios de luxo e capas de livro. Pode ser usado em papeis de gramaturas baixas e em partes mais especificas do impresso. A aplicação de verniz também pode ser feita no processo de serigrafia, bastando montar a tela de acordo com o grafismo da arte.

Verniz UV (verniz ultraviolet): Seu uso pode aumentar a durabilidade do material, deixando-o mais resistente ao calor e à chuva. Outra vantagem de optar pelo Verniz UV é dar um toque mais sensitivo ao material. Porém, o verniz pode quebrar se aplicado em áreas de dobra. Para usar é necessário montar um fotolito e/ou chapa com o grafismo localizado na área desejada. O verniz UV localizado é usado quando o verniz cobre somente algumas partes especificas do impresso. Essa união gera um contraste entre as cores brilhantes e foscas. Neste acabamento, usa-se o silkscreem para aplicar verniz somente nas áreas escolhidas. 54


Corte Feito para moldar papeis, criando efeitos personalizados. É muito usado para confeccionar caixas e embalagens personalizadas. Para isso são usados metais pré-moldados, chamados de “facas”, ou equipamentos a laser, que não precisam de um objeto pré-moldado e consegue mais detalhamento que as facas.

Vinco A vincagem é a marca feita no local da dobra de uma peça gráfica. Ela facilita a realização de dobras. Não são todos os papéis que precisam desse processo. Em alguns casos a dobra é feita manualmente sem o vinco. Na verdade quanto mais espesso for o papel (maior gramatura), mais marcada será a área de dobra, ou seja, maior o vinco.

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Corte e vinco Os maiores distribuidores

tĂŞm oferecido este tipo de acabamento a custo relativamente baixo, conseguindo usar uma mesma faca para um grupo de clientes. Produtos como embalagens de papel cartĂŁo, envelopes, pastas e folhetos usam desta pratica.

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Hot stamping No processo de Hot Stamping quando a camada metálica é

pressionada pela chapa quente, a fita se desprende e adere ao material a ser impresso, formando assim a frase, os detalhes desejados ou um relevo. Apesar de ser encontrado em diversas cores, as mais comuns são prata e dourado. Este método não utiliza nenhum tipo de tinta para fazer a gravura, é apenas necessário aquecer o material para gravar o conteúdo desejado.

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Refile É um acabamento de corte reto, feito através de uma guil-

hotina ou estilete, para aparar a sobra de impressão que não serve do material. Ele é responsável por deixar o impresso no formato final, eliminando as margens e marcas de impressão. A principal função deste acabamento é garantir que os lotes de impressos terão as mesmas proporções. Um refile mal feito pode gerar perda de informações e bordas brancas. Muito usado em panfletos, folhetos e cartão de vista.

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Borda Arredondada Não é necessário confeccionar

facas para esse processo. Há no mercado equipamentos que fazem esse procedimento por um preço baixo. Dessa forma, algumas gráficas oferecem esse serviço gratuitamente.

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Relevo É usado quando

se quer oferecer uma experiência tátil diferenciada. pode escolher entre o relevo alto ou profundo, que é a direção para onde o papel é pressionado. Porém, este acabamento não pode ser aplicado em qualquer tipo de papel e é preciso que a gramatura do papel seja maior que 180 gramas. Esta tática é muito usada em convites e cartões de visitas.

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Bloco Algumas

distribuidoras gráficas oferecem impressão colorida em papel comum e entregam blocos, direcionando o produto para atender profissionais como dentistas, médicos e advogados.

Faca Especial

Existem cortes e/ou vincos que necessitam de facas especiais. Essas facas são lâminas montadas em uma superfície de madeira no formato do corte a ser realizado. São usadas no corte e/ou vinco de produtos como envelopes, pastas, embalagens, adesivos, etiquetas.

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Aplicações na publicidade Cartões de visita Banners Panfletos

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Fornecedores

EZIPA

A R FACAS

H & D SOLUÇÕES

LUXRELEVO

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COLABORADORES Ana Carolina Manhães Bruna Ayd Ravenna Ramos Lucca Soares César Lopes Larissa Alunos da ESPM turma CSPP3B

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