Copenhague é segunda cidade no mundo a tornar obrigatórios os telAno I - Nº 1
REVISTA
Estrutura Ecológica
Distribuição Gratuita. Venda Proíbida
Construção, Arquitetura, Urbanismo, Ecologia e Sustentabilidade.
Casas ecológicas 6 tipos de construção amigas do ambi-
das empresas já inserem a sustentabilidade em suas práticas e gestão, mostra pesquisa da Amcham.
99%
ente que estão voltando a ser tendênCada vez mais as pessoas no mundo todo estão investindo na construção de casas sustentáveis utilizando materiais que não agridem o meio ambiente.
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Paletes - Mil e uma ideias Veja como os peletes podem decorar e serem úteis em qualquer ambiente. Pág. 14
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EXPEDIENTE EDITOR GERAL CÉSAR SILVEIRA | EDITOR CHEFE RODRIGO CAPELLA (MTB XXXXXX) | DESIGN E DIAGRAMAÇÃO: DIRECT COMUNICAÇÃO E MARKETING. | PRODUÇÃO DE CONTEÚDO E CLIPPING NEWS: INTERVIEW COMUNICAÇÃO | IMPRESSÃO: DIGITAL GRÁPHICS EXPRESS) | REALIZAÇÃO ESTRUTURA ECOLÓGICA CONSTRUTORA | TIRAGEM: 5 MIL EXEMPLARES |
Nota Editorial
Edição 1 - Outubro 2014 - Revista Estrutura Ecológica 3
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Estrutura Ecológica Construção, Arquitetura, Urbanismo, Ecologia e Sustentabilidade. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Aliquam in diam ante. Nam sem lorem, dignissim vitae aliquet rhoncus, convallis in sem. Vivamus ac metus neque, sit amet semper quam. Maecenas in lacus justo.
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| Revista Estrutura Ecológica - Edição 1 - Outubro
A melhor energia é aquela que nós conseguimos economizar Por Roberta Romão/Consumidor Consciente
O Brasil é o nono país mais atrativo para investimentos em energia renovável, é o que indica a nova edição do Renewable Energy Country Attractiveness Index (RECAI), ranking da EY que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países. Depois de subir ao top 10 pela primeira vez na última edição do levantamento trimestral, o país conquista mais uma colocação e se consolida como um dos principais destinos de investimentos do mundo. China é a primeira colocada do ranking, seguida por Estados
Unidos, Alemanha e Japão. Atualmente, o Brasil é o segundo colocado em atratividade hidrelétrica (principal matriz energética nacional), quarto em potencial para biomassa, sexto para energia eólica em terra e nono para energia solar. “Um item que influencia nosso país é a chuva. Mas não basta chover, tem que ser no lugar certo”, comentou Pedro Kurbhi, do Grupo EDP, durante a Conferência Ethos 360º. Mário Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY, acredita que o governo brasileiro teve que mudar sua estratégia em
relação à energia solar após a crise enfrentada com a geração hídrica, em razão da seca que castiga a região Sudeste há mais de dois anos. Os dois leilões de energia previstos para este ano ajudaram o país a galgar a nona posição no ranking. “Teremos o primeiro leilão de solar, então estamos esperando colocar a energia solar no grid. O pior lugar do Brasil é melhor que o melhor lugar da Alemanha, que tem a solar no grid”, afirma Pedro.
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Em junho, o Brasil foi o primeiro país a sediar um jogo de Copa do Mundo alimentado exclusivamente por energia solar, no Mineirão. A expectativa, segundo análise da EY, é que o potencial da energia solar no Brasil, somado aos incentivos governamentais, atraia incentivos para o setor. Ainda este mês será realizado o primeiro leilão exclusivo de energia solar, com expectativa de viabilizar até 10 GW de energia. Segundo Lima, ainda é difícil investir no Brasil, pois existem barreiras burocráticas e imprevisibilidade na regulamentação. Apesar disso, empreendedores devem instalar usinas solares em parques eólicos existentes, para reduzir custos operacionais. “A tendência é que com os investimentos feitos pelo governo, o preço da energia solar caia pela metade em quatro ou cinco anos”, afirma.
A exigência elevada em porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é um grande obstáculo para o desenvolvimento da energia eólica.
Lima ressalta que por permitir uma instalação mais rápida, a energia solar passou a ser vista como principal alternativa no Brasil. A exigência elevada em porcentagem de conteúdo local para a concessão de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é um grande obstáculo para o desenvolvimento da energia eólica. Esse e outros gargalos logísticos terão que ser resolvidos para acomodar a geração de 22.4GW esperadas até 2023, visto que atualmente o país dispõe de apenas 3.5GW de capacidade instalada.
Ligue: 2552-5411
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| Revista Estrutura Ecológica - Edição 1 - Outubro
Arquitetura Sustentável? Benefícios para todos nós!.. A arquitetura sustentável, é um processo em permanente evolução que enfoca estratégias inovadoras e tecnologias para melhorar a qualidade de vida cotidiana, sua abordagem envolve principalmente: diretrizes projetuais formais e espaciais ; eficiência energética na construção e sua manutenção; aproveitamento de estruturas pré-existentes; uso de materiais ecologicamente corretos; e planejamento territorial envolvendo a proteção de contornos naturais. Esse movimento surgiu no final da década de 2000 e concentra-se na criação de uma harmonia entre a obra final, o seu processo de construção e o meio ambiente. Pretende evitar em cada um dos passos agressões desnecessárias para o ambiente, optimizando processos de construção, reduzindo os resíduos resultantes, e diminuindo os consumos energéticos do edifício. Tem ainda como objectivo que a construção atinja um nível de conforto térmico e de qualidade do ar adequado, reduzindo assim a necessidade da utilização de sistemas de ventilação ou aquecimento artificiais.
O projeto de um edifício sustentável deve prever a redução no consumo de água e uma gestão inteligente deste recurso, através de tecnologias de reúso de água, utilização das águas pluviais e equipamentos de redução de consumo tais como torneiras e chuveiros com temporizadores ou sensores. Um aspecto já tradicional da arquitetura sustentável é o aquecimento solar da água. São considerados materiais ecológicos (eco-eficientes) aqueles produzidos com menor impacto no meio ambiente. Entre os utilizados na construção sustentável pode-se citar: blocos de terra comprimida, o adobe, tintas sem componentes voláteis tóxicos, materiais reciclados,
madeira certificada ou de curto ciclo de renovação, tijolo ecológico, entre outros. Os materiais regionais são priorizados na construção sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do comércio/indústria regional. Os resíduos da construção civil têm impacto significativo no volume de resíduos das cidades. Para além do seu grande volume, quando não separados na origem tornam-se de difícil reutilização, impossibilitando muitas vezes a sua reciclagem. A atenção dada a este pormenor é outra das suas características.
Estrutura Ecológica Construtora reforça time para 2015 Iniciaremos uma nova fase de desenvolvimento e inovação com ênfase na elevação de qualidade..
Time de frente da Estrutura Ecológica Construtora acaba de receber novo integrante. Muito conhecido no mercado de construções Ecológicas, Mauriti Vassão é considerado por empresários e investidores do setor um dos mais experientes empreiteiros do Brasil. Com mais de 15 anos de experiência, é especializado em obras ecológicas com uso de tijolos ecológicos modulares produzidos com solocimento. Pioneiro na prática e uso deste padrão construtivo, já ministrou palestras e treinamentos em várias empresas no Brasil e no Exterior.
“Com a chegada de Mauriti, elevaremos o nível de qualidade na execução de nossos projetos e iniciaremos uma nova fase de desenvolvimento e inovação, na busca por soluções ecofriendly para construção civil”, afirma Gerson Marques – Dir. Administrativo da construtora. A Estrutura Ecológica Construtora já possuía uma parceria colaborativa com Mauriti. “Após meses de negociações, agora ele faz parte do nosso departamento de execução de obras. Ele certamente fará a diferença “, comenta César Silveira –
Coord. de Com. e Marketing da construtora. Mesmo recém-chegado, Mauriti já assumiu a coordenação de algumas obras em andamento e outras que estão prestes a serem iniciadas. Com seu perfil proativo e alto grau de exigência na qualidade do trabalho, foi muito bem recebido por todos colaboradores. “Sempre admirei o trabalho e competência do Mauriti. Tê-lo em nossa equipe é saber que estamos formando uma seleção vencedora.” destaca Cilene Cristina - diretora de projetos e arquiteta.
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tipos de construção amigas do ambiente que estão voltando a ser tendência Cada vez mais as pessoas no mundo todo estão investindo na construção de casas sustentáveis utilizando materiais que não agridem o meio
Com diversas formas e tamanhos, as casas sustentáveis voltam a ser tendência sendo construídas com bambu, pedra, madeira, Cob, adobe e até com materiais reaproveitáveis. E ainda provam que há diversas possibilidades de criar moradias sem oferecer impacto ao meio ambiente. Para a filosofia sustentável fazer sentido, arquitetos e construtores estão se preocupando com a origem e a quantidade existente dos materiais para evitar a degradação do meio ambiente e escassez de elementos na natureza.
Alto índice de satisfação É quase que unânime a satisfação das pessoas que investiram em bioconstrução para terem suas casas sem agredir a natureza, mas também sem abrir mão do conforto e bem-estar em um teto ecológico. Abaixo deixamos seis exemplos de casas sustentáveis construídas com materiais amigos do ambiente.
1. Cobl
Arquitetura milelar volta a ter espaço em tempos de concientização ecológica..
1. Cob Composto por terra, areia e palha, o cob é um material de construção à prova de fogo, resistente às atividades sísmicas e com custo quase nulo. Apesar de estar sendo divulgado recentemente pelos movimentos ecológicos, a construção com cob é uma técnica tradicional usada há milênios e em todos os tipos de clima. Por ser fácil de manusear, o cob é mais utilizado para construções que exigem uma arquitetura mais
artística e escultural.
2. Adobe Um dos materiais de construção mais antigos do mundo, o adobe é composto por terra crua, água, palha e, algumas vezes, por fibras naturais moldadas em forma artesanal. De baixo custo, o adobe é um excelente isolante térmico, suporta altas temperaturas e mantém o interior da casa bastante fresco. Ideal para cidades com calor intenso. No Brasil, as
Interior da casaf
O interior da casa feita de Cob é aconchegante e com a decoração adequada pode ficar cheio de charme. e requinte.
2. Adobe
No Brasil, as casas construídas com adobe são encontradas, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste.
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3. Pedras
Resistentes e abundantes as pedras são utilizadas desde os primórdios da humanidade.
3. Pedras
4. Bambú
Desde a edificação da humanidade, utiliza-se pedras na construção de casas. Além de um custo baixo, as casas de pedra oferecem super resistência climática, são bonitas e o elemento é abundante no planeta.
Uma planta tropical renovável e abundante, que produz o ano inteiro, o bambu é atualmente considerado um dos materiais mais sustentáveis do mundo. Sua reprodução é altamente veloz, é resistente, flexível e com qualidades múltiplas para os construtores e moradores.cipalmente, nas regiões Norte e Nordeste..
4. Bambú
Qualidade e beleza, nas casas feitas com o material na lista dos mais sustentáveis do mundo;
5. Madeira
Madeiras de origem dos reflorestamento ou de reaproveitamento, são uma ótima laternativa e também de baixo custo.
6. Materiais Reaproveitados
Madeira, concreto, vidro e muitos outros materiais podem ser reaproveitados, juntos podem fazer a diferença na demanda por materiais de construção.
5. Madeira
6. Materiais reaproveitados
Mesmo sendo controverso o uso em construções, a madeira é um recurso renovável que cada vez mais tem sido produzido em áreas sustentáveis que comercializam o material plantado em áreas de reflorestamento, com extração feita sem agredir o meio ambiente. Outra opção é reaproveitar madeiras que já foram utilizadas em outras obras e, assim, reduzir a necessidade de novos cortes de árvores.
No projeto destas casas, diversos tipos de materiais são válidos para inovar e construir. As opções vão desde madeiras, concretos e tijolos até vidros, portas e outros objetos válidos para ter uma estrutura segura, das mais simples até às mais ousadas.
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99%
das empresas já inserem a sustentabilidade em suas práticas e gestão, mostra pesquisa da Amcham por Simei Morais (AMCHAM/BRASIL)
34% dos entrevistados afirmam incorporar o tema nos processos de gestão e 26% nas estratégias do negócio. Pesquisa realizada pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio) em agosto com 105 profissionais de diversos setores, mostra que 99% das empresas já inserem a sustentabilidade em suas práticas e gestão. As questões foram respondidas durante o 2º Seminário de Sustentabilidade da Amcham, em São Paulo. Dos participantes, 34% afirmam incorporar o tema nos processos de gestão e 26% nas estratégias do negócio. Outros 21% dizem adotar políticas e procedimentos para atender à legislação, como um custo para fazer negócios, e 18% já influenciam na mobilização para um amplo envolvimento do mercado nas questões de sustentabilidade. Apenas 1% dos entrevistados diz ainda não inserir o tema em suas práticas e responsabilidades. “Podemos ver como o tema da sustentabilidade vem evoluindo dentro das empresas e contribuindo para o desenvolvimento delas. Se fizéssemos essa pesquisa há 10 anos, veríamos a maioria das companhias negando a sustentabilidade ou adotando práticas para atender à legislação”, diz Daniela Aiach, diretora
de Sustentabilidade da Amcham. Entre os principais benefícios citados estão o estímulo à cultura de inovação e visão de longo prazo (33%); maior eficiência na gestão e redução de riscos (32%); o senso de orgulho junto ao público interno e melhoria do clima organizacional (21%); melhoria da imagem e reputação (14%); e acesso a mercado, crédito e financiamentos (1%).
Além disso, 17% afirmam que dificuldades com o resultado financeiro não permitem avanço com o tema. E 19% destacam também a falta de incentivos governamentais. “A sustentabilidade não é prioridade para o governo e todos os processos que envolvem o tema, como aprovação e regulamentação de produtos mais sustentáveis, são muito burocráticos”, diz.
Principais desafios
Prêmio Eco
Na pesquisa, 25% dos respondentes disseram que o descompromisso de executivos é o principal desafio para o avanço da sustentabilidade nas empresas. A falta de visão e comprometimento da alta liderança (conselheiros, CEO, acionistas e diretores) vêm em segundo lugar, com 14%. Para 25%, a maior barreira é a falta de incentivos de mercado (clientes, fornecedores e consumidores), crédito e financiamentos que estimulem a gestão para a sustentabilidade. “O mercado não está fechado para a sustentabilidade, mas é preciso incentivar a capacitação dos fornecedores e stakeholders para que possam atender às novas demandas das empresas por operações mais sustentáveis”, explica Daniela.
As inscrições para o Prêmio ECO 2014, realizado pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio) desde 1982, foram prorrogadas até 12 de setembro. Podem candidatar-se empresas de todo o país, públicas, privadas ou de economia mista, e de todos os portes. Ao longo de três décadas, o prêmio mobilizou 2.211 companhias nacionais e multinacionais, responsáveis por inscrever 2.698 projetos. Informações sobre inscrições, regulamento, julgamento e cases vencedores das edições anteriores estão no site www.premioeco.com.br. A cerimônia de premiação acontecerá em 5 de dezembro, na sede da Amcham, em São Paulo.
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Brasil ocupa 18ª posição entre economias verdes entre 60 países avaliados Por Gisele Garcia/Agência Brasil
A quarta edição do Índice Global de Economias Verdes, publicada hoje (20) pela consultoria Dual Citizens, apresenta o Brasil na 18ª posição entre as 60 nações avaliadas pela performance na área de sustentabilidade, atrás da Costa Rica, do Peru e da Colômbia e à frente do Reino Unido, da Holanda e dos Estados Unidos. O índice, publicado em 2010, utiliza 32 indicadores para medir a performance dos países analisados. Esses indicadores são divididos em quatro dimensões: liderança e mudanças climáticas; setores eficientes; mercados e investimento; e capital natural e ambiental. Além da performance, o relatório também apresenta o ranking de percepção sobre o tema, captado por meio de uma pesquisa feita entre julho e agosto deste ano, com especialistas e pessoas que atuam na área em todos os continentes do mundo. Nesse quesito, o Brasil aparece em 15º lugar, uma posição atrás da Costa Rica, e uma à frente da Índia. No relatório, o Brasil é citado como um país atrativo para investimen-
tos nas áreas de tecnologias limpas e energias renováveis. A consultoria aponta que, com a abundância em recursos naturais e o crescimento de seu poder econômico, o país poderia assumir uma liderança maior na promoção de um crescimento econômico mais sustentável, que permita o desenvolvimento futuro. “Essa liderança será fundamental para o Brasil melhorar seu desempenho no relatório, especialmente na dimensão da gestão de seu capital natural e ambiental, particularmente no que diz respeito a florestas e água”, ressalta o documento. Não é possível comparar os resultados do relatório deste ano com os de 2013, já que foram incluídas, nesta edição, 33 nações às 27 já analisadas. Mas no comentário específico sobre o Brasil, a consultoria responsável pelo índice observa que não houve grande alteração no desempenho do Brasil em relação ao período anterior. Quando analisado globalmente, o relatório mostra a Suécia no primeiro lugar no ranking de performance, seguida da Noruega e da Costa Rica, país latino-americano incluído este ano na pesquisa e que surpreendeu pelo excelente desempenho. Já no ranking de percepção, a Alemanha assume a liderança, seguida pela Dinamarca e a Suécia. Muitas das nações em desenvolvimento, de acordo com a consultoria, precisam reorientar suas economias para um crescimento mais sustentável. Entre elas estão a China, a Tailândia, o Vietnã, o Camboja, o Catar e os Emirados Árabes Unidos. O relatório enfatiza que em países desenvolvidos como a Austrália, o Japão, a Holanda e os Estados Unidos, a percepção sobre sustentabilidade é muito maior do que a performance no setor. “São países que parecem receber mais crédito do que merecem, uma falta de informação que requer uma análise mais profunda”. A pesquisa também avaliou 70 cidades consideradas sustentáveis ao redor do mundo. Copenhague, capital da Dinamarca, manteve a posição apresentada no relatório anterior de cidade mais sustentável do mundo. Para conferir o relatório completo em inglês, estão no site da Dual Citizens.
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PALETES – MIL E UMA UTILIDADES Por Redação/RecicladoIdeias Palete é um estrado de madeira utilizado para movimentação de cargas. A função do palete é a otimização do transporte de cargas, que é conseguido através da empilhadeira. Normalmente descartáveis, podem ser reaproveitados e adaptados a decoração de forma muito criativa .
Como trabalhar com paletes Embora as paletes não sejam feitas com madeira de grande qualidade, são muito resistentes e com alguns arranjos ficam ótimas em casa. Por isso para melhorar a sua aparência deve sempre: Lixar as peças da palete, isto permite eliminar lascas e aperfeiçoar a sua aparência, tornando-as muito mais bonitas. Aplicar um verniz, que pode ser transparente ou colorido no caso de as querer modificar. Isto ajuda a proteger a madeira e a dar-lhe brilho. Se preferir pode deixá-las no seu estado natural e omita este passo. Como trabalhar com paletes Embora as paletes não sejam feitas com madeira de grande qualidade, são muito resistentes e com alguns arranjos ficam ótimas em casa. Por isso para melhorar a sua aparência deve sempre: Lixar as peças da palete, isto permite eliminar lascas e aperfeiçoar a sua aparência, tornando-as muito mais bonitas. Aplicar um verniz, que pode ser transparente ou colorido no caso de as querer modificar. Isto ajuda a proteger a madeira e a dar-lhe brilho. Se preferir pode deixá-las no seu estado natural e omita este passo.
Fotos: www.reciclandoideias.com.br
Mesa baixa com paletes Este é um dos usos mais populares que se tem dado às paletes para decoração. Trata-se de móveis muito simples de fazer que dão vida a qualquer espaço da sua sala ou refeitório. Para fazer uma mesa baixa com paletes, pegue numa palete com as medidas que deseja para a sua mesa, lixe e neste caso em vez de envernizar por optar por pintar com alguma cor que combine com a decoração da sua casa. Muitas pessoas instalam quatro rodas nos pés para permitir uma melhor mobilidade, outras preferem manter tudo mais simples. Também pode colocar um vidro cortado à media por cima ou deixar tudo mais rústico. O que lhe parece este resultado? (Foto abaixo).
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Copenhague é segunda cidade no mundo a tornar obrigatórios os telhados verdes Por EcoD.
Melhorar o ar que se respira e diminuir o consumo de energia são apenas alguns benefícios dos telhados verdes, que começaram a ganhar espaço na Alemanha como meio de cultivo e, posteriormente, alternativa para moradores que não possuem muito espaço nas grandes cidades. Recentemente, Copenhague (capital da Dinamarca) tornou-se a segunda cidade do mundo na implementação de uma legislação relacionada aos telhados verdes. A primeira foi Toronto, no Canadá, onde se adotou uma lei similar que resultou em 1,2 milhão de metros quadrados verdes em diferentes tipos de construções, assim como na economia de energia de mais de 1,5 milhão de kWh por ano para os proprietários dessas edificações. A meta de Copenhague, cidade mundialmente conhecida como referência em mobilidade urbana – sobretudo pelos altos índices de utilização da bicicleta – é cobrir de vegetação os terraços das cidades com o objetivo de ser carbono zero no ano 2025. Entre os benefícios dos telhados verdes, destacam-se:
com superfícies verdes. Existem atualmente 30 edificíos com estas instalações, mas com a nova lei é previsto o aumento anual de cinco mil metros quadrados. Em cidades da Suíça os telhados verdes são obrigatórios em todos os edifícios novos, e na Cidade do México as pessoas que adotam esta iniciativa recebem 10% de desconto no imposto.
Saiba mais O conceito das coberturas verdes consiste em substituir as coberturas artificiais dos edifícios por coberturas vivas. A mistura do concreto com a implantação da
cobertura verde tornou-se, nas últimas duas décadas, uma resposta viável em relação a problemas que a rápida urbanização passava a produzir, como ilhas de calor e excesso de poluição. A mestre em Ambiente Construído da Universidade Federal de Juiz de Fora, Christiane Gatto, destaca que o Brasil produz um impermeabilizante para a produção de coberturas à base de óleo de mamona, que é uma matéria-prima barata, não-tóxica e possui impacto ambiental praticamente zero. “Nós somos ricos em fontes naturais e temos criatividade para aplicá-las com a mesma eficiência e produtividade que os materiais disponíveis no exterior”, ressalta a especialista.
- Absorção de até 80% da água da chuva, ajudando a reduzir problemas de inundação; - Redução das temperaturas urbanas; Proteção das edificações dos raios UV e das mudanças bruscas de temperatura; - Cultivo de produtos para consumo próprio, reduzindo custos para os habitantes e negócios; - Contribuição para uma melhor qualidade do ar nas cidades. Copenhague tem aproximadamente 20 mil metros quadrados Foto: Imagebank
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Telhado verde é o uso de vegetação na cobertura de casas, prédios comerciais ou residenciais, indústrias etc., com o objetivo de melhorar o conforto termo-acústico do imóvel e a relação entre a edificação e o meio ambiente. A implantação do Telhado verde contribui também para reduzir a poluição ambiental comum às grandes cidades e para estabilizar a umidade relativa do ar no entorno.
Benefícios gerais Dentre muitos benefícios listados, o Telhado verde: . Melhora as condições termoacústicas do imóvel, no inverno e no verão, dispensando ou minimizando o uso de sistemas de ar condicionado ou climatização. . Contribui para a manutenção da umidade relativa do ar no entorno e para formação de microclima, melhorando a qualidade de vida no imóvel e vizinhança. . Contribui para formação de um mini-ecossistema, atraindo borboletas, joaninhas e pássaros. . Contribui no combate às chamadas ‘ilhas de calor’, formadas nos centros urbanos pela presença excessiva de estruturas de concreto . Contribui no combate ao aquecimento global, aumentando a área verde e o seqüestro de carbono da atmosfera pela vegetação. . Ajuda no combate às enchentes em locais onde o solo é asfaltado e impermeabilizado; aumenta o tempo de detenção da água da chuva, reduz a velocidade da água e também seu impacto geral. . É um excelente atrativo para pontos comerciais e residências, tornando-os mais vistosos. traz mais harmonia, bem-estar e beleza para os moradores e/ou ocupantes da edificação.
Composição do Telhado verde O sistema de Telhado verde consiste no fornecimento de ecomantas, fabricadas a partir de PET reciclado, leves, drenantes e não-degradáveis em contato com a terra e a matéria orgânica. As ecomantas vegetadas são instaladas na cobertura das edificações, resultando em belos projetos de jardinagem e paisagismo sustentável. Dentre suas vantagens principais estão: . Fácil instalação; fácil manutenção . Ótima drenagem . Substrato (“terra”) leve, balanceado e aerado, contendo nutrientes adequados para as plantas . Excelente enraizamento pelas plantas, o que aumenta sua vida útil . Máximo de 50kg por m2, mesmo com água; sem riscos a
estrutura existente . Outros elementos que compõem o Telhado verde, como plantas e substrato, acompanham o sistema completo, instalado. Plantas para Telhado verde As plantas para Telhado verde atendem às diretrizes de paisagismo sustentável e tropical, obedecendo as seguintes características: . Fácil adaptação às condições climáticas do país . Resistência a excesso ou falta de água; resistência a variações de temperatura . Forrações que cobrem rapidamente a superfície plantada e beleza . Indicadas de acordo com a posição da área de implantação em relação ao sol: plantas para áreas de sol pleno; meia-sombra ou sombra.
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Aspectos conceituais do direito ambiental O direito ambiental, como qualquer outro ramo do direito, tem por finalidade, regular a atividade humana. Esta, em relação ao convívio do ser humano com o meio ambiente. Através de normas ambientais, busca regular essa relação, garantindo ao meio ambiente proteção, já que as degradações ocasionadas pelas atividades humanas causam impactos ambientais de grandes proporções. Não só na preservação, mas também na melhoria ou recuperação de um ambiente, a fim de garantir melhor qualidade de vida a todos os seres que aqui habitam. Muitos são os conceitos fornecidos pelas doutrinas sobre Direito Ambiental, observa-se, o “conjunto de normas jurídicas que regem a preservação, melhoria
ou recuperação de um ambiente sempre que este foi meio para garantir a sadia qualidade de vida humana e a manutenção da vida em todas as suas formas”.[1] E, ademais, mas não menos importante,
assim a diferença entre a extinção e a perpetuação da espécie humana. Uma saudável qualidade de vida esta ligada diretamente a qualidade do meio ambiente que se freqüenta ao longo de toda vida.
O Direito Ambiental, assim, constitui o conjunto de regras jurídicas de direito público que norteiam as atividades humanas, ora impondo limites, ora induzindo comportamentos por meio de instrumentos econômicos, com o objetivo de garantir que essas atividades não causem danos ao meio ambiente, impondose a responsabilização e as conseqüências penalidades aos transgressores dessas normas.[2] Disciplinar a convivência do ser humano com o meio onde vive, faz
Referências: [1] REISEWITZ, Lúcia. Direito Ambiental e Patrimônio Cultural: direito a preservação da memória, ação e identidade do povo brasileiro, p.3. [2] SILVA, Anderson Furlan Freire da; FRACALOSSI, willian. Direito Ambiental- Rio de Janeiro, 2010. p.41
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Por Felipe Teodoro Guerino Bacharel em Direito pelo ILES/ULBRA
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Especialistas propõem readequação dos espaços públicos nas cidades por Cinara Lima Especialistas propõem readequação dos espaços públicos nas cidades Encontro em São Paulo debate alternativas que priorizem a gestão e planejamento dos espaços públicos nas cidades, valorizando a convivência entre as pessoas
experiências efetivas nos espaços públicos. “Se criarmos boas pontes de comunicação entre os diferentes setores da sociedade já teremos uma discussão produtiva, eficiente e capaz de desenvolver soluções urbanas”, explicou o presidente do CBLP, Ricardo Birmann.
Locais destinados a interação entre cidadãos, os espaços públicos têm sido cada vez mais desprivilegiados no modelo urbano atual. O uso de áreas como praças, ruas, calçadas e meios de transporte coletivos, se tornou uma experiência desagradável, que se resume apenas em pontos de passagem de um lugar privado para o outro. Pensando nesse amplo debate que envolve todos os setores da sociedade, será lançado nesta segunda-feira (6), no auditório do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), o Conselho Brasileiro de Lideranças em Placemaking (CBLP). O Conselho pretende se tornar um fórum de discussão iniciativas que contemplem a humanização dos espaços públicos nas cidades brasileiras.
A intenção é que Conselho sirva como um autofalante, um amplificador desses assuntos para divulgação de iniciativas e experiências, além de um polo de capacitação, com especialistas e palestrantes. “Ou seja, o objetivo é trazer promover a pauta do Placemaking e trazê-la para a realidade das cidades brasileiras”, frisou Jeniffer Heelman, fundadora do Bela Rua e secretária executiva do CBLP.
O Placemaking é a construção, gestão e planejamento dos espaços públicos que privilegie a convivência entre as pessoas, a escala humana e a qualidade de vida. Para que ele seja incorporado à realidade brasileira, a ação do Conselho envolve inciativa privada, setor público, entidades do terceiro setor, meio acadêmico e a sociedade. A ideia é que a junção desses agentes possam impulsionar as
O primeiro encontro dos especialistas contará com a presença de Fred Kent, presidente da Project for Public Spaces, uma das organizações mais ativas na promoção do Placemaking internacionalmente, considerada a principal referência no tema atualmente. Gabriela Tenório, professora de Arquitetura da Universidade de Brasília (UNB), também participará do encontro. Para a especialista, a inciativa da criação do Conselho é de extrema importância para dar visibilidade a um movimento contra o desperdício dos espaços públicos que já vem ocorrendo em vários setores, além de ser uma preocupação da população. “A proposta é que os governos despertem para isso e que nós tenhamos a possibilidade de dis-
seminar esse campo de conhecimento, e desenhar os espaços da cidade de forma que sejam atrativos para que as pessoas nele permaneçam e desenvolvam diversas atividades. Só no espaço público isso pode acontecer”, explicou a professora. Conselho Brasileiro de Lideranças em Placemaking (CBLP) O Conselho surgiu durante a conferência Future of Places, realizada pela ONU em Buenos Aires, no início de setembro deste ano, quando o grupo de brasileiros presente à conferência teve a iniciativa de criar uma espécie de assembleia voltada para a criação de cidades para pessoas. Integram os objetivos do CBLP a transformação de espaços públicos como ruas, calçadas, parques e praças em locais que estimulem mais interação entre as pessoas tornando as comunidades mais saudáveis e felizes. “Queremos que os técnicos dos governos municipais, estaduais e federal estejam capacitados para pensar sobre Placemaking e que os políticos defendam esse olhar de uma cidade mais humana com uma prioridade para os seus governos”, defendeu Marcelo Rebelo, fundador da CrowdPlaces e também secretário executivo do CBLP. “Uma das principais motivações do conselho é conseguir pautar os diplomatas brasileiros que vão representar o Brasil na maior conferência sobre o desenvolvimento urbano do mundo, a Habitat III, que acontecerá em 2016”, completou.
Entendendo as gerações Baby Boomer - Pessoas nascidas entre 1946 e 1964 e, atualmente, ocupam cargos de chefia nas corporações. Gostam de emprego fixo e estável, disciplina e de respeitar autoridades. Foram adeptos do feminismo, do movimento hippie e são os inventores do comportamento “workaholic” — vício em trabalho. Geração X - Filhos dos Baby Boomers, nasceram entre o início dos anos 1960 e o início dos anos 1980. Atualmente são funcionários ou ocupam cargos de chefia em empresas. Gostam de trabalhar em equipe, lidam bem com a tecnologia e buscam equilíbrio entre a carreira e a qualidade de vida. Vivenciaram as Diretas Já e o fim da ditadura no Brasil. Geração Y - Indivíduos nascidos entre 1980 e 1990, ainda recentes no mercado de trabalho. Buscam ascensão rápida, novas experiências, autonomia, qualidade de vida e conforto financeiro. Concebidos na era digital, são capazes de fazer várias coisas ao mesmo tempo e têm dificuldade de compreender o mundo sem a tecnologia. Geração Z - Gerados a partir dos anos 1990, esses jovens ainda não estão completamente inseridos no mercado de trabalho. São considerados individualistas, antissociais e imediatistas. Gostam de zapear e são multitarefas. Por terem nascido na era da internet, não se imaginam desconectados e consideram o mundo tecnológico e virtual.
“Millennials”, “Geração da Internet”, “Geração Y”, não importa o nome, mas o desafio que têm pela frente: eles mesmos. Já ouvi muitas expressões, como “esses jovens são dinâmicos e cheios de ideias para transformar as empresas” ou “são as pessoas que nasceram em época de grande prosperidade econômica e tecnológica”. Mas o que entendemos por prosperidade econômica e tecnológica? Quais são os números sérios que comprovam essa prosperidade? Se ela existe, hoje a base da pirâmide social está sendo ignorada descaradamente em nossa economia, baseada pelo consumo de poucos. Também faço parte dessa geração. Somos filhos de pais que se iludiram com a possibilidade de oferecer uma vida melhor acabaram por dar tudo o que podiam (e o que não podiam) para poupar os filhos de quaisquer vontades. No entanto, esses pais deixaram de lado um ensinamento imprescindível, que é a capacidade de lidar com frustrações. Quando fiz 28 anos de idade, me vi tomada pelos questionamentos da vida, a inquietação de transformar aquele estado que parecia imutável. Hoje, com 33, ainda vejo alguns amigos insatisfeitos com seus empregos, convivendo com a sensação de que há alguma coisa errada. Os bares estão cheios, mas com conversas pouco produtivas, que acabam em reclamações sobre chefes, as funções, seus salários, suas vidas. Eles acabaram se tornando pessoas que odeiam tudo a sua volta e contribuem para esse sentimento de desânimo geral. A capacidade de sair do estado da frustração, ou melhor, entender o porquê estamos nesse estado ao qual, de certa forma, nós mesmos nos colocamos, é a chave para pararmos de nos sentir especiais. Precisamos nos tornar o sujeito dessa história, não mais o objeto. Os desafios que temos sob nossa responsabilidade estão ligados às mudanças de valores em nome da sustentabilidade. Esse modelo de pensamento nos trouxe a importância de olharmos para as incongruências com as quais convivemos em relação ao ambiente. Saber que nossos recursos naturais estão escassos, nos manter informados e abertos para aprender e compreender quais aspectos contribuem para a situação em que nos encontramos são algumas diretrizes que devemos seguir nesse novo rumo. Acredito muito na capacidade de mudança do ser humano, mesmo que de forma tímida nos primeiros passos. Recentemente li um texto que traduz um pouco sobre como acessar um senso de urgência nas pessoas, que diz: “Acredito que há momentos específicos da vida das pessoas em que elas estão mais abertas a (…) mudanças. São como janelas que se abrem de vez em quando (…) ainda resta compreender melhor a leitura desse momento de quando ela se abre, para poder entrar e travá-la para não mais fechar”. Espero, ao menos, ter aberto a janela aos “Millennials” que estão lendo este texto, e que se encarreguem de colocar uma trava para nunca mais fechá-la. * Roberta Valença é CEO da Arator, consultoria especializada em projetos de sustentabilidade com inovação. - Via Envolverde.