ILUSTRAÇÃO E DESENHO
EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
DEZARRANJO ILHÉU Um bucadodicoiza qui dizêmo em Floanopsh
MAURICIO DE SOUSA
20 DICAS DE DESENHO
PORTIFÓLIO MARTA NAEL
PINTURA DIGITAL
EXEPEDIENTE
FICHA TÉCNICA EDITOR
Charlles de Souza
PROJETO GRÁFICO
Charlles de Souza
SELEÇÃO E TRATAMENTO DE IMAGENS
Charlles de Souza
TIPOGRAFIA Birth of hero
Univers LT Std Frutiger LT Std
ASSESSORAMENTO
Ildo Golfetto Israel Braglia Carlos Davi da Silva Bruno Campos Juliana Shiraiwa Inara Wilerding
FORMATO
200 x 280 mm
PAPEL
Couchet 170 e 115 g/m
IMPRESSÃO
Postmix - Gráfica e Editora Laser colorido
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ILUSTRAÇÃO E DESENHO
A REVISTA
All Art
é uma revista que aborda temas de artes visuais em geral. Com linguagem simples e explicativa, procura sempre trazer novidades e asuntos atualizados sobre os mais variados temas relacionados à arte. Em sua 1ª edição mostra as diferenças e semelhanças entre a ilsutração digital e a manual. Em primeira mão temos uma entrevista com o autor do projeto Dezarranjo Ilhéu, que é sucesso nas redes sociais, onde ilustra de maneira cômica e prática os custumes de Florianópolis. Esse trabalho é experimental, sem fins lucrativos e de caráter puramente acadêmico, desenvolvido pelo aluno Charlles deSouza como exercício de projeto editorial p ara a disciplina de Projeto Gráfico II do curso de Design Gráfico da Faculdade Energia no semestre de 2014-2. Não será distribuído, tampouco comercializado.
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SUMÁRIO ILUSTRAÇÃO E DESENHO
06 PORTIFÓLIO 10 MARTA NAEL PINTURA 14 DIGITAL INFOGRÁFICO 18 MÃO X DIGITAL MAURICIO 20 DE SOUSA PERFIL 22 GUSTAVE DORÉ DEZARRANJO 24 ILHÉU ESPAÇO 32 DO LEITOR 20 DICAS DE DESENHO
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DESENHO À MÃO
20 DICAS PARA DESENHAR MELHOR
SELECIONAMOS AS MELHORES DICAS PARA VOCÊ DESENHAR IGUAL OU MELHOR QUE UM PROFISSIONAL Desenho é uma questão de prática e dedicação... Poucas pessoas desenham maravilhosamente a primeira vez que pegam num lápis ou pincel. Para o restante e maioria das pessoas, é uma questão de aprendizagem e não um dom. Pintar e desenhar são atividades que devem ser estudadas e praticadas, assim como se aprende um novo esporte, uma nova língua e até mesmo andar de bicicleta.
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ONDE E COMO DESENHAR
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FORMAS E CORES
O mais indicado é desenhar em locais com boa iluminação, de preferência pertto de janelas e portas com a luz natural do dia, se você for desenhar de noite, procure ter uma luz forte para não prejudicar a sua vista e evitar dores de cabeça.
Em qualquer ambiente que você estiver ocioso, procure observar objetos (analisar figuras geométricas que os compõe, cor, tamanho, proporções entre outros detalhes) o modelo real tem muito mais a agregar do que o próprio desenho.
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FERRAMENTAS E MATERIAIS
Para inicialização no desenho é bom ter os seguintes materiais: caixa de lápis de cor (mínimo 12 cores), lápis de desenho com grafites variados ( de 2H à 8B), borracha branca maleável, estilete para apontar os lápis e papel com de no mínimo 80g/m.
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QUEM COPIA VAI ÀROMA
Não tenha vergonha de copiar um desenho (passar por cima mesmo), é muito difícil você criar um desenho do zero. “Copiar” ajuda você à criar firmeza no traço e ter noção de tamanho e proporções.
OBSERVE TUDO
Não só desenhe, observe bem aquilo que irá desenhar, formas, cores, sombras, proporções, etc. Um dos randes segredos de um bom desenho é a observação.
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NOTE E ANOTE
Use um bloco de anotações e anote suas considerações sobre o seus ou possíveis desenhos, isto irá te ajudar quando estiver sem ideias para fazer algum desenho.
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FORMAS GEOMÉTRICAS
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PROPORÇÕES E TAMANHOS
Pegue uma folha e faça diversas figuras geométricas (círculos, quadrados, triângulo, etc.) procurando fazer cada vez melhores. Isso irá acelerar o desenvolvimento de sua coordenação motora.
Tome sempre cuidado com proporções e tamanhos. Um bom desenho deve obedecer proproções de tamanhos como: a mão do tamanho da cabeça, o corpo deve ter o tamanho de 7 cabeças...
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LADO DIREITO
Tente escrever e fazer outras coisas com a mão esquerda, você acessará algumas modalidades do hemisfério esquerdo do cérebro que são importantes para desenhar.
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ASSISTA UM DESENHO
Pare pra assitir um desenho ou anime, apenas com o objetivo de observá-lo; pause as cenas procurando notar detalhes, características dos personagens e da anatomia dos mesmos.
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DE PONTA CABEÇA
Se você tem dificuldade de representar ou copiar alguma figura, vire-a de ponta cabeça, isso faz com que você não preste atenção nos detalhes que normalmente veríamos e que representamos automaticamente.
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BUSCAR REFERÊNCIAS
Sempre é bom buscar referências de posições, formas e texturas. O desenho feito de cabeça sem referências, corre o risco de não ficar bom, isso vem com o tempo e muita prática.
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DESENHO À MÃO
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ACERVO
É legal você criar um acervo de imagens referências de diversos assuntos e temas para que você possa fazer consultas futuras.
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PINTERST E BEHANCE
São duas ferramentas que ajudam muito na hora de buscar referências específicas, e também contém tutoriais de mais dicas bem legais.
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PEGUE LEVE
Pegue leve no lápis, movimentos leves para não marcar o papel, no caso de você errar o papel estará do mesmo estado depois de apagar.
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ARTE NO LIXO
Não jogue fora seus desenhos , tente terminá-los depois , se não ficar bom tente fazer outro, mais não jogue fora.
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DESENHAR SEMPRE
Desenhar sempre, praticar é tudo, odeenho não é apenas um talento e sim bastante prática e insistência, desenhe se possível todos os dias.
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ESTILOS
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NUNCA PARE
Todo mundo tende a dedicar-se mais a um estilo. Interessante é desenvolver um pouco de outros estilos, isso lhe agregará novas técnicas e soluções mais criativas.
Evite ficar sem desenhar por muito tempo, você irá perder a habilidade e terá um sobre esforço para recuperar parte dela novamente.
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O CÉREBRO É O CENTRO DE TUDO
De que adianta você ter um local apropiado, todos os materiais necessários, se você não exercita seu cérebro. Treine muito, muito mesmo o seu cérebro, existem dicas muitos boas na internet para exercitar o lado criativo.
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PORTIFÓLIO MARTA NAEL
EM BUSCA DE MAIS LUZ E COR A DIFÍCIL TAREFA DE CRIAR UM PORTIFÓLIO COLORIDO E ORIGINAL SEM PERDER O REALISMO 01- Underground City Marta Nael.
N martanael.devianart.com Twitter @MartaNael
ão é fácil dominar um estilo de pintura que é, ao mesmo tempo, realístico e muito criativo - o que torna o portifólio da artista digital Marta Nael ainda mais impressionante. Nesta edição, mostraremos como ela desenvolveu sua fantástica técnica de mídia mista e como continua a aprimorá-la. Exploraremos também como Nael promoveu com sucesso a venda de suas obras e traduziu suas impressionantes habilidades com pincel em temas inteiramente diferentes e expressivos.
COMO VOCÊ FAZ PARA CONTINUAR ENRIQUECENDO SEU PORTIFÓLIO? Eu pinto todos os dias, jamais estou satisfeita com o que faço. É isso o que me impulsiona a melhorar meu trabalho. A criação de um bom protifólio é um desafio, especialmente ao se tentar efeitos de luz e cor. Só publiquei minhas primeiras imagens online há cerca de três anos. Meu portifólio é uma das coisas que me ajuda a melhorar, comparando os trabalhos antigos com os mais recentes e mostrando apenas as imagens das quais me orgulho.
COMO A SUA PRODUÇÃO ARTÍSTICA ALIMENTA A SUA PRODUÇÃO DIGITAL? Se você não sabe pintar do jeito tradicional com telas e tintas, terá
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dificudades para pintar digitalmente. Isso é algo que todos os artistas devem ter em mente. Em meu caso, o treinamento tradicional que recebi ao estudar Belas Artes foi extremamente útil. Ele me ajudou a iniciar um método baseado em pinceladas, e não em linhas que é mais comum. Eu sempre cobria a tela inteira com uma cor neutra primeiro e definia as superfícies adicionando cores ou apagando parte dessa base. Assim, tentei aplicar o mesmo processo ao meu trabalho digital, para manter a mesma sensação.
POR QUE VOCÊ OPTOU PELA MÍDIA MISTA? Acredito que o estilo da mídia mista não seja usado por muitos artistas, e graças a isso ele é valorizado. Crio um visual normal-
mente obtido com tinta acrílica, a óleo ou aquarela. Acho que quando as pessoas veem minhas imagens, elas não reconhecem o visual artificial ou aerografado característico de certas ilustração digitais.
COMO O PHOTOSHOP AJUDOU, ESPECIFICAMENTE, A REPLICAR ESSE ESTILO VISUAL? O uso de diversos pincéis texturizados é essencial. Através dos anos, baixei toneldas de estilos que imitam o visual de manchas e cerdas. Também criei alguns do zero. Não uso muitas camadas, já que prefiro aplicar o History Brush para recuperar certas partes e adicionar textura com transparência. Esse processo também é perfeito para retocar uma foto que deve ser integrada em uma pintura matte. EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
02- Héctor - um personagem conceito para um videogame.
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PORTIFÓLIO MARTA NAEL
03 - Earth Matte Marta Nael
COMO VOCÊ TRANSFERIU SEUS CONHECIMENTOS PARA A PINTURA MATTE? As primeiras pinturas que tentei fazer foram realísticas, e logo me dei conta que desejava as mesmas luzes e cores também às paisagens. Meus trabalhos mais recentes, porém, são muito mais coloridos. Estou tentando obter resultados supersaturados sem deixar de seguir a lógica da luz. A pintura matte normalmente parte de uma fotografia, mas acredito que seja muito importatante trabalhar em toda a composição ao criar uma ilustração mais detalhada.
COMO VOCÊ APLICA A LUZ E COR DE FORMA A DEFINIR SEU ESTILO? Sou obcecada por luz e cor quando pinto. Não me preocupo muito com o significado, prefi ro me afastar de toda a pressão, deixando espaço para brincar, derrmando diretamente minhas sensações. Quando os efeitos de luz e cor são pintados adequadamente nos objetos, uam imagem comum torna-se uma bela obra de arte. É por isso que sempre busco
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a vibração em meus estilos mais pictórios e mais realísticos. Brinco com os contrastes complementares alternando tons quentes e frios.
VOCÊ PODE NOS CONTAR EM QUE MOMENTO SEU ESTILO TORNOU-SE COMERCIAL? Quando eu estava terminando minha formção em Belas Artes, tive vontade de experimentar a arte digital. Logo que comecei aquilo que dominei “Impressionismo Digital”, chamei a atenção do público. Pensei que seria interessante misturar arte digital em um estilo de aparência tradicional - parece que as pessoas concordam. Passei a receber mais “curtidas” em redes sociais e as pessoas começaram a comprar minhas impressões.
COMO A VENDA DE SEU TRABALHO AJUDOU A APRIMORAR SEU PORTIFÓLIO? A venda de sua arte em uma impressão ou tela mostra se as pessoas valorizam ou não seu trabalho. Isso também revela quais temas o público mais aprecia.Isso implica em
se expandir e atingir mais pessoas especialmente se você tiver chance de assinar e vender suas criações.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE SEU ESTILO PESSOAL E SEU ESTILO COMERCIAL? Para ser honesta, já faz três anos desde que concluí meu último trabalho pessoal. Mas felizmente, tenho bastante liberdade para pintar no meu dia a dia profissional. Porém, os prazos às vezes me fazem terminar o trabalho antes de estarem finalizado como eu gostaria que fosse.
COMO VOCÊ DIVULGA SEU PORTIFÓLIO JUNTOS AOS CLIENTES EM POTENCIAL? Para se tornar um ilustrador profissional, você precisa serbom em ilustração, mais também capaz de promover seu trabalho em qualquer lugar e de todas as maneiras possíveis. Sempre que eu queria receber encomendas, precisava mostrar meu trabalho. A internet é uma ferramenta muito útil quando se quer atingir muitas pessoas, especialmente em redes sociais. Também ajuda aparecer em revistas e livros de artes, pois você acaba EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
04- Fantasy Picture Matte Marta Nael
sendo reconhecido em um mundo competitivo de artistas - eu enviavaminhas imagens um convite à alguma candidatura.
QUEM OU O QUE FORAM SUAS MAIORES INFLUÊNCIAS EM SUA CARREIRA? Adoro fantasia e ficção científica desde perquena. Passei toda minha infância assistindo filmes e lendo livros baseados nesse gênero. Sua influência aparece quase automaticamente em meu trabalho. Tradicionalmente falando, sempre apreciei a arte de Friedrich e Turner, ou o movimento impressionismo. Sorolla também é um dos meus artistas favoritos. Quanto à arte digital, adoro as obras de Maciej Kuciara, Ruan Jia, Danny Luvisi, Jonas de Ro, Dave Rapoza, Andrée Wallin, Marek Okon e Dylan Cole, dentre outros.
QUAL OBRA MAIS IMAGINATIVA VOCÊ FEZ? Acredito que seja a peça chamada Don’t Be Afraid Monsters. Ela é inspirada na conhecida história “A Bela e a Fera”, mas com uma criancinha como personagem principal e um monte de monstros em torno EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
dela. A ideia por trás da imagem não é julgar ninguém à primeira vista - mesmo um monstro - pois as criaturas podem estar com medo de você ou estra querendo ser suas amigas. Tentei explicar o sentido da cena usando a luz para guiar o olho do espectador pela imagem.As áreas menos importantes da cena recaem na sombra, ao passo que a ação principal é destacada. A figura central e o monstro ao lado dela são facilmente distintas do resto.
QUAL FOI A MAIOR CURVA DE APRENDIZADO NA CRIAÇÃO DE SEU PORTIFÓLIO? Aprendi muito com todas as minhas pinturas. A única maneira de aprender é praticar diariamente, e a produção de imagens comerciais exige a aplicação de várias horas. Minha maior curva de aprendizado nessa experiência foi o uso dos modos de mesclagem de camada. Eles me permitem integrar fotos com pinturas de um jeito bem melhor, especialmente nas pinturas matte, nas quais posso aplicar um modo de mesclagem Screen ou transformar um desenho em escala de cinza em um colorido modo de cor.
05- Capa de Impressions: Meu primeiro livro de imagens.
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PINTURA DIGITAL
COMO COMEÇAR NA
PINTURA DIGITAL
PROGRAMAS, HARDWARE E DICAS A transição dos lápis e pincéis físicos para as suas versões digitais não é tão difícil pra quem já tem prática, mas saber escolher as ferramentas certas sempre ajuda.
A
pintura digital não é exatamente novidade, embora nos últimos anos tenha se popularizado graças a softwares como o Adobe Photoshop, Corel Painter, Gimp e tantos outros.O ideal é reproduzir com meios digitais as mesmas técnicas, texturas e práticas da pintura e desenho tradicional, como no uso de óleos, acrílico, aquarela, gizes, etc. Com ferramentas como pincéis especiais, filtros, aplicação de texturas prontas e especialmente o bom emprego de camadas (layers) que possibilitam correções a qualquer etapa do trabalho, a principal vantagem desse jeito de pintar está na flexibilidade. Funcionando de forma não-linear, sua arte pode ser manipulada e modificado quase sem limites, ao contrário dos métodos “analógicos”, onde um erro - dependendo do material e técnica - lá pelo final pode arruinar a obra. Já faz seus “rabiscos” e tem vontade de começar na pintura digital? Não é preciso muita coisa: com boa vontade, um computador razoável (nem precisa ser uma super máquina, como veremos) e um software que pode até ser gratuito, dá pra pegar uma boa base. A profissionalização vai pedir um pouco mais.
FERRAMENTAS Hardware Não é preciso ter uma super-máquina para começar a fazer suas artes, mas se for trabalhar com arquivos bem grandes (como é comum e até recomendado na pintura digital), um equipamento ultrapassado vai te dar problema. Travamentos após cada pincelada, lentidão e erros podem acontecer com frequência numa imagem enorme e que entope toda a memória disponível. Nesse caso, pense em investir na sua máquina. Quanto maior seu monitor, maior será seu conforto e precisão - o que não quer dizer que seja impossível criar coisas bacanas em telas meno-
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res, vai depender de sua disposição e habilidade. Além disso, uma mesa digitalizadora vai ajudar muito. A utilidade é tão grande que eu diria ser 99% indispensável. Claro que alguns artistas desenvolvem bem suas técnicas usando o mouse, mas fica quase impossível fazer certas coisas com o velho rato. EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
Software Grande variedade de programas podem ser usados para trabalhar com pintura digital, sendo os mais comuns o Corel Painter (específico para isso e riquíssimo em recursos), o Photoshop (principalmente editor de imagens, mas também preparado para pintura digital) e o Gimp, uma alternativa decente e grátis. Outras opções: ArtRage, OpenCanvas. Há também os editores online, como o SumoPaint e o Queeky. “Mas qual escolho??” Se quer aprender pra valer, o mais indicado é ter conforto com o Photoshop e o Painter. Com eles trabalhando em conjunto você vai ter possibilidades infinitas de criação. Na real, mesmo trabalhando com só um deles já se tem bastante coisa.Por exemplo: o Painter tem mais opções como texturas e pincéis, enquanto o Photoshop é mais “esperto” em efeitos de finalização. Mas não há impedimento em conhecer e usar só um dos dois.
Photoshop é um software caracterizado como editor de imagens bidimensionais do tipo raster desenvolvido pela Adobe Systems. É considerado o líder no mercado dos editores de imagem profissionais, assim como o programa de facto para edição profissional de imagens digitais e trabalhos de pré-impressão.
CONHECIMENTOS Ter prática em desenho e pintura tradicional ajuda muito, especialmente desenho, com o básico sobre proporções e afins, senão vai ter que começar do zero. Pra quem usa o Photoshop para editar fotos e aplicar filtros, prepare-se para ir um passo adiante, pois serão usadas ferramentas “novas” como os pincéis, borracha, paletas de cores, conta-gotas, etc . Muito do feito durante a pintura pode depois ser usado também nas foto manipulações, enriquecendo o resultado. Conhecimentos sobre cores complementares, psicologia das cores e gêneros artísticos ajuda, mas se não sabe nada, não se preocupe: praticando com tutoriais e aulas isso vai sendo absorvido, é só procurar as lições certas. Quase qualquer coisa feita na arte tradicional pode ser recriada ou adaptada para o computador. Algumas podem parecer distantes de obter, como o efeito de papel molhado da aquarela, texturas de pincéis e papéis ou as misturas de cores do óleo, mas acredite que dá sim pra converter de algum jeito. EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
SketchBook Pro , é uma aplicação de software gráficos de pixel, que tem uma interface organizada, de pintura e ferramentas de desenho, como lápis, marcadores e pincéis. Usando os recursos sensíveis à pressão de tablet computadores tablet e smartphones, pode ajudar os artistas a esboçar e criar efeitos semelhantes aos materiais tradicionais.
Corel Photo-Paint é um software de edição de gráficos raster ou imagens também chamados de bitmap, que está incluído no conjunto de aplicações conhecidas como o CorelDRAW Graphics Suite corporação Corel.
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PINTURA DIGITAL
VANTAGENS Uso de camadas nos programas permitem manipulação total dos elementos da pintura. Ao dividi-la em camadas o artista pode alterar cores de base, direção e espessura de traços feitos ainda no começo e mais uma infinidade de características, o que dificilmente conseguiria na pintura tradicional. Fácil edição posterior do trabalho. Cores, luminosidade de detalhes ou da peça toda podem ser alterados a qualquer tempo, mesmo depois da arte pronta. Não gostou do tom que usou na pele depois de terminar? Um ajuste que leva 10 segundos resolve e você não perde horas corrigindo. Variedade de pincéis, texturas e outros recursos complementares, servindo de apoio às técnicas. Que tal ter todos os pincéis, todas as variedades de tinta e papéis da loja de produtos artísticos na sua tela? Muito material didático disponível torna o aprendizado questão de disposição e tempo. Há muitos tutoriais e aulas grátis na internet, e pra quem tem dificuldade em estudar sozinho, não faltam cursos online e presenciais . Material barato. Para começar a pintar basta um computador (que você já tem) e um software, que pode ser grátis. O material de pintura costuma ser caro; boas tintas, espátulas, solventes, papéis, telas, têm um valor bem elevado, limitando sua produção se a grana estiver curta, enquanto com o software esse limite é virtualmente infinito. Muito mais limpo e seguro do que pintar com tintas e gizes. Não há contato com materiais tóxicos como alguns pigmentos e solventes, nem sujeira nas mãos, nas unhas, no papel, na mesa (pastel seco e carvão mandam lembranças)... As técnicas e tempos de execução são mais simples e rápidos, já que etapas da pintura convencional como tempo de secagem de camadas de base, mistura de tintas, borrados causados por áreas molhadas ou pó, etc, são eliminados. Lembra do tempo que você preparava uma base e esperava 24 horas de secagem, ou do ritual de prender com fita gomada e molhar o papel antes de pintar? Diga adeus.
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PRÓS & CONTRAS EM RELAÇÃO À PINTURA TRADICIONAL
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DESVANTAGENS Para imprimir é preciso ter mais conhecimento, como espaço de cores, características da impressora, etc. Ás vezes você pinta tudo em RGB e fica aquela cor vibrante e bonita, mas quando converte pro CMYK o tom fica apagado. Tem que saber quais modos de cor são ideais para ter no papel o que viu na tela. O tamanho da pintura pode dificultar a impressão; dependendo do caso o custo fica bem alto ou até inviável. Você pode perfeitamente pintar um painel com 3 metros de altura na “vida real”, mas imagine o trabalho e o preço se for feito no computador e depois impresso? Se você quiser uma pintura realmente grande (na casa dos 5000 x 5000 pixels pra cima), o computador tem que ser melhor do que o básico, aumentando o custo geral: memória, processador. Pense num arquivão desses, ainda por cima cheio de camadas, rodando no seu ancestral Pentium 4 com 1GB de memória... Não tem a mesma valorização de mercado de uma arte tradicional, já que o trabalho será um conjunto de informações digitais e não um item físico, como a pintura em tela ou papel. É vista como modalidade inferior por alguns, por ser mais simples que a pintura convencional. É mais valorizada por economizar tempo e trabalho do
artista, sendo excelente do ponto de vista comercial, mas galerias ainda não lhe dão o devido valor artístico. Para quem pretende imprimir os trabalhos, é preciso ter conhecimento sobre seu equipamento e perfis de cores. Por exemplo, trabalhar no modo de cores CMYK gera documentos com as cores prontas para impressão (as máquinas imprimem em quatro cores, como os canais Ciano, Magenta, Yellow e Black), mas alguns equipamentos são preparados para receber o arquivo no modo sRGB ou AdobeRGB e fazer a conversão, o que (caso se trabalhe com CMYK) pode gerar erro nas cores, ou melhor, cores estranhas ou diferentes do que você queria.
RESUMINDO...
Se você quer começar a pintar digitalmente e não quer gastar muito, o ideal é pegar um software grátis e caçar tutoriais e cursos online. O velho e bom mouse dá conta de fazer algumas coisas, mas uma mesa digitalizadora será de uma ajuda inestimável, pode ter certeza. Adquira mesmo que seja o modelo mais econômico e estará assim dando um passo à frente. O resto é dedicação e paciência, pois só com prática você vai evoluir como artista digital.
DICAS FINAIS
Participe de comunidades artísticas e grupos sobre arte digital em redes sociais, sempre tem gente disposta a ajudar. Além disso, visite galerias de grandes artistas e estude suas pinturas, tente entender as pinceladas e efeitos, como ele conseguiu aquelas texturas, luzes, cores. Não tenha preguiça de seguir tutoriais, são a melhor e mais barata forma de aprender; ilustradores renomados estudaram sozinhos com tutoriais e hoje trabalham como freelas prestando serviço para grandes empresas. Não desista com os primeiros fracassos. Não jogue fora um desenho que começou a ficar ruim; às vezes é só insistir um pouco e ele melhora. Leia bastante sobre o assunto. Como diz o ditado da internet, o Google é seu amigo.
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Ilustração é uma imagem, acompanha um texto de liv tipo de publicação e tem p elucidá-lo ou facilitar a sua
O lápis de cor traz a vida para uma ilustração, ele dá cor e forma ao desenho. Existem tipos variados, os aquareláveis são os que geralmente são usado, por ter a opção de aquarelar, dando um efeito parecido com a própria tinta aquarela.
Os lápis são essenciais para um desenho ou ilustração, são eles que dão o pontapé inicial de um trabalho. São divididos pela dureza ou maciez do grafitte, que partem do H ao B.
Borrachas não servem só para apagar algo que foi feito errado, serve também para fazer detalhes mais delicados que dão mais vida ao seu desenho ou ilustração.São divididas em barras e até mesmo e forma de caneta. A lapiseira pode ser 0.7 ou 0.5 para rascunhos e 0.5 ou 0.3 para arte final. Arte-final é quando você passa o desenho a limpo e apaga os rascunhos. Não recomendado o grafite 2B ou maior para lapiseiras 0.5/0.3, pois é macio e quebra bastante.
A caneta maracdor é usada para finalizar o desenho ou ilustração deixando com cores mais vibrantes e vivas. Assim como o lápis existem modelos variados que tem resultados diferentes, Vale à pena pesquisar.
A HISTÓRIA D LASCAUX - 15.000 A 10.000 A.C. O homem préhistórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma intensa as suas vivências.
LIVRO DOS MORTOS - 1000 A.C. As culturas da antiguidade como a Egípcia e Grega, deixaram marcas da sua história registadas na forma de imagens desenhadas que nos oferecem meios para a compreensão do seu pensamento história e sabedoria.
Adobe Illustrator é um SOFTWARE vetorial desenvolvido pela Adobe Systems. Foi criado inicialmente para o Apple Macintosh em 1985 como complemento comercial de software de fontes da Adobe e da tecnologia PostScript.
desenho ou gravura que vro, jornal, revista ou outro por objetivo adorná-lo, a compreensão.
SketchBook Pro , é uma aplicação de software gráficos de pixel, que tem uma interface organizada, de pintura e ferramentas de desenho. Usando os recursos sensíveis à pressão de tablet, computadores e smartphones. Photoshop é um software caracterizado como editor de imagens bidimensionais do tipo raster desenvolvido pela Adobe Systems. É considerado o líder no mercado dos editores de imagens profissionais. Corel Photo-Paint é um software de edição de gráficos raster ou imagens também chamados de bitmap, que está incluído no conjunto de aplicações conhecidas como o CorelDRAW Graphics Suite corporação Corel.
A mesa digitalizadora é um dispositivo periférico que permite desenhar imagens diretamente no computador, geralmente através de softwares vetoriais e de tratamento de imagem.
DO DESENHO IDADE MÉDIA
DA VINCI - ESTUDO DE PERSPECTIVA 1604-1605 O desenho da idade média transportanos para o ambiente da época com as suas personagens ingénuas e espaços “impossíveis” por ausência da perspectiva.
No renascimento o desenho ganha pujança e força com as suas perspectivas sublimes e a sensibilidade grandiosa dos mestres da época.
MAURICIO DE SOUSA
GRANDE ILUSTRADOR BRASILEIRO
UM POUCO DA HISTÓRIA DE MAURÍCIO DE SOUSA E SUAS CRIAÇÕES
Bidu, primeiro personagem
COMO TUDO COMEÇOU...
N
ascido em Santa Isabel, São Paulo, no dia 27 de outubro de 1935. Filho de poetas, passou parte de sua infância em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Mais tarde passou a ilustrar pôsteres e cartazes para os comerciantes da região. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo, onde trabalhou, durante cinco anos, no jornal Folha da Manhã, escrevendo reportagens policiais.
Em 1959, quando ainda trabalhava como repórter policial, criou seu primeiro personagem - o cãozinho “Bidu”. A partir de uma série de tiras em quadrinhos com “Bidu e Franjinha”, publicadas semanalmente na Folha da Manhã. Ambos foram baseados na própria infância de Mauricio sendo o Franjinha baseado nele mesmo e o Bidu no seu cãozinho de estimação Cuíca. No ano seguinte em 1960 por meio de um editor os personagens
ganharam espaço através da revista infantil Zaz Traz, pela Editora Outubro posteriormente recebendo seu próprio gibi intitulado “Bidu” pela Editora continental, porém no mesmo ano as revistas foram canceladas. Após isso os personagens retornaram as tirinhas de jornal onde foram se desenvolvendo com cada vez mais personagens que foram se destacando e ganhando séries próprias como o Cebolinha, Piteco,
Mauricio de Sousa e seus personagens
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EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
A Turma da Mônica
Astronauta, Horácio, Penadinho, além de Zezinho e Hiroshi (atualmente chamada Chico Bento). Porém depois de tanto tempo, Maurício recebeu uma reclamação devido a falta de mulheres em seus quadrinhos. Então para evitar mais polêmicas a partir de 1963 Mônica surgiu a princípio como uma personagem secundária nas tirinhas do Cebolinha baseada na sua filha real Mônica Sousa. Com o tempo, o sucesso e o carisma da personagem fez ela ser a protagonista da série ao lado de Cebolinha que passou a ser seu coadjuvante. Os personagens só voltaram a ser publicados em uma revista em 1970 pela editora Abril a princípio com o título provisório de “Mônica e Sua Turma”, mais tarde sendo realterada para Mônica e Turma da Mônica, sendo a última apenas em merchadising. Com isso vários dos personagens já criados por Mauricio nas tirinhas de jornal também passaram a aparecer nas revistas junto com a Turma da Mônica. Naquela época a área dos quadrinhos já estava muito disputada no Brasil, inúmeros desenhistas brasileiros tentavam conquistar seu espaço nas bancas, juntamente de publicações de quadrinhos estrangeiros como o Pato Donald, Zé Carioca, Luluzinha, e muitos outros. Mesmo com essas novidades seus quadrinhos permaneceram firmes nas bancas com direito até a uma revista do Cebolinha três anos depois.
TURMA DA MÔNICA A série foi originada como uma série de tirinhas de jornal da qual os personagens principais eram Bidu e Franjinha, porém na época ainda não era a Turma da Mônica. Somente a partir do final dos anos 60 para o começo dos anos 70 é que a série começou a ganhar identidade com o lançamento de comerciais e revistas das quais Mônica e Cebolinha passaram a ser os protagonistas. Embora a maior parte das histórias giram em torno das aventuras de Mônica, Cebolinha e seus amigos do bairro do Limoeiro o termo do título se refere também aos demais personagens criados por Mauricio de Sousa, que são derivados de
outras séries como o Chico Bento, a Tina, a Turma da Mata, o Penadinho, entre vários outros. Desde 1970 a série já foi publicada por diversas editoras como a Abril (1970-1986), a Globo (1987-2006)2 e desde 2007 sendo publicada Panini Comics, somando quase 2.000 revistas já publicadas entre cada personagem. Além disso também conta com publicação especial de tiras no formato de bolso pela própria Panini. Em 2008 foi produzida uma série spin-off baseada no estilo do quadrinho japonês (mangá), intitulada Turma da Mônica Jovem se passando futuramente com os personagens já adolescentes em várias aventuras cômicas.
Turma da Mônica Jovem
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PERFIL
A PERFEIÇÃO EM TONS DE
CINZA GUSTAVE DORÉ, UM DOS MAIORES ILUSTRADORES DE TODOS OS TEMPOS
Doré retratado pelo lendário Nadar
L
ouis Auguste Gustave Doré nasceu na região francesa de Estrasburgo, no ano de 1832. Começou muito jovem sua carreira artística: com apenas 15 anos, suas primeiras ilustrações foram publicadas em Paris pelo Journal pour Rire. Anos mais tarde, após descobrir sua aptidão para a arte, começa a trabalhar sistematicamente com xilogravura. Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, inicia-se na pintura e na escultura, mas seus trabalhos em telas e esculturas não fazem tanta vista como suas ilustrações obscuras em tons acinzentados e altamente detalhadas. Com cerca de 25 anos, começa incansavelmente trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Já que não dominava outra língua a não ser o francês, Doré utiliza uma tradução francesa em prosa que posteriormente foi relançada
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por ele mesmo, pois não encontrou nenhum editor que se interessasse pelo seu trabalho. Mas para a sua própria surpresa, o trabalho foi um grande sucesso e, em 1868, o artista terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso, e publicou uma segunda parte incluindo todas as ilustrações d’A Divina Comédia. Suas paixões eram mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de 120 obras, como Don Quixote, de Cervantes, O Paraíso Perdido, de Milton, Gargântua e Pantagruel, de Rabelais, O Corvo, de
Edgar Allan Poe, A Bíblia, A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge, contos de fadas de Perrault (Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adomercida, Cinderela etc...) entre outras obras– primas. Ilustrou também alguns trabalhos do poeta inglês Lorde Byron, como As Trevas e Manfredo, por ocasião da publicação de sua obra-completa em francês. Em 1869, Gustave foi contratado para ilustrar o livro Londres: Uma Peregrinação, muito criticado por, supostamente, retratar apenas a EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
“Paraíso Perdido”
“Merlin e vivien” Abaixo temos um passo à passo de como é realizado o processo de fabricação de uma placa de xilogravura.
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“O Limbo”
pobreza da cidade. Mas apesar de todas as críticas, o livro foi um sucesso de vendagem na Inglaterra, valorizando ainda mais o trabalho de Gustave pela Europa, à essa altura um dos artistas mais importantes de sua época. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalho desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal. Seu status chegou a tal ponto que diversos tablóides europeus da época divulgam supostos casos amorosos de Doré com atrizes e cantoras famosas. EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
Gustave Doré morreu no mês de janeiro de 1883, aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganhado com o seu trabalho fora utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos. Doré pôde usufruir ao máximo de sua carreira e de sua glória, seus trabalhos eram devidamente reconhecidos e agradavam a todos os gostos e estilos e não é supresa que tenham marcado a história da arte mundial.
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DEZARRANJO ILHÉU
O Manezêsh ilustrado A ILHA DE UM JEITO QUE VOCÊ NUNCA VIU
DOUGLAS FERREIRA douglaspf.tumblr.com/ www.behance.net/douglaspf facebook.com/dezarranjoilheu
Ao lado teremos uma entrevista com o autor do projeto Dezarranjo Ilhéu, dizendo como começou na área da ilustração á mão e digital, e como surgiu a ideia do projeto.
Designer gráfico nascido e criado em Florianópolis, manézinho nato, atualmente trabalha na marca de presentes Uatt?, como ilustrador profissional.
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empre teve o dom e gosto pelo desenho e artes visuais. Graduado em Design Gráfico, arranjou um jeito de juntar seu dom ao trabalho, fazendo exatamente o que gosta. Há algum tempo, tinha em mente um projeto de fazer desenhos e ilustrações que mostrassem um pouco mais da sua cultura e da cidade onde nasceu e vive (Florianópolis). Com isso ele criou o “DEZARRANJO ILHÉU”, uma série de ilustrações com as falas e situações mais comuns dos manézinhos. Esse projeto é todo baseado em causos, histórias e falas típicas da cidade da grande Floríanópolis. A cultura “manézinha” tem total influência açoriana em suas raízes, onde Douglas usou as cores dos azulejos portugueses em seus desenhos dando ainda mais vida às suas ilustrações.
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HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ JÁ FAZ ESTE TIPO DE ILUSTRAÇÃO? Sempre gostei de desenhar, desde de criança, isso foi uma coisa que sempre tive gosto em fazer. Aos 12 anos, comecei a fazer os primeiros testes digitalmente falando, no paint, Rsrsrsrs. Mas foi só em 2009 que fui ter a primeira experiência com softwares específicos para desenho digital e uma mesa digitalizadora, desde então não parei.
COMO VOCÊ CONCILIA O DESENHO À MÃO E A ILUSTRAÇÃO DIGITAL? Hmm, bem, normalmente eu faço os sketches a mão, com o lápis no papel e posteriormente finalizo no digital. A ilustração digital te dá uma infinidade de possibilidades. Os softwares estão muito avançados, podendo simular com fidelidade os mais diversos tipos de plataformas, como papel, tela, carvão, pincel.. enfim… Mas nada substitui o prazer de fazer o desenho no papel… EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
QUE MATERIAIS E SOFTWARES VOCÊ UTILIZA PARA FAZER SUAS ILUSTRAÇÕES? Atualmente uso o tradicional mesmo, lápis, papel comum , caneta, nanquim na parte inicial. Na parte digital uso os softwares que me dão mais possibilidades de criar ilustrações, no caso o Adobe Photoshop e o Adobe Illustrator.
COMO SURGIU A IDEIA DE CRIAR ILUSTRAÇÕES COM FALAS E SITUAÇÕES TÍPICAS DA ILHA? Surgiu de repente, assim do nada… não tem? Na verdade, a idéia inicial era fazer cenas do folclore ilhéu com um aspecto mais sombrio,narradas por personagens fictícios. Falando de bruxas, lobisomen, boi tatás, etc… Mas nunca consegui achar um estilo que eu curtisse. Depois de um tempo, comprei um pacote de brushs para o photoshop, e testando alguns, veio a idéia de fazer apombinha dentro da balada, como
naquela expressão aqui de Florianópolis que diz “mofas com a pomba na balaia”. E ficou engraçadinho até. Daí veio a idéia de fazer essas cenas de forma mais humorada. E o resultado ficou bem legal.
COMO FOI SUA EVOLUÇÃO NA ILUSTRAÇÃO (MÃO/ DIGITAL), E COMO VOCÊ CHEGOU A SEU ESTILO ATUAL? Ainda estou no processo de evolução, sempre na verdade. Ainda (e sempre) acho que tenho muuuuuuuuito o que evoluir, seja no tradicional ou no digital. Eu sempre achava que não tinha um estilo definido, apesar das pessoas falarem que o meu “estilo”era muito legal. Há muito tempo eu vinha “copiando” outros ilustradores que eu admirava na esperança de desenvolver um estilo legal. Mas foi só quando eu parei de me preocupar em fazer um estilo diferente que o Dezarranjo nasceu. Pensei: “ Ah, vou fazer de qualquer jeito mesmo, e o estilo veio sozinho…
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DEZARRANJO ILHÉU
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ONDE VOCÊ BUSCA INSPIRAÇÕES PARA FAZER SUAS ILUSTRAÇÕES?
arte para os seu negócio com o estilo do Dezarranjo.
O que me inspira bastante são as histórias e causos que meu pai e meus tios contavam, e como nasci na ilha, sempre tive contato com gente que falavam o “manezêsh”, então isso sempre me inspirou. Quando penso no que desenhar, as idéias aparecem uma trás da outra, como uma diarréia…não da pra segurar. Daí que surgiu o nome do projeto: Dezarranjo Ilhéu.
COMO ESTÁ A ACEITAÇÃO DO PÚBLICO EM RELAÇÃO À SUAS ILUSTRAÇÕES?
QUAL A IMPORTÂNCIA QUE ESSAS ILUSTRAÇÕES TEM PARA SEU PORTIFÓLIO? É importatnte para o meu portifólio, porque é algo relacionado ao lugar onde nasci e vivo, e a maioria dos trabalhos que pego como Free-lancer são daqui, isto me dá uma visibilidade maior na área. E também já aconteceu casos de pessoas que queriam fazer alguma
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Do Dezarranjo? Está tendo uma aceitação muito legal. Acho que esse tipo de ilustração ganha mais força quando vem acompanhada de uma mensagem, e no caso do Dezarranjo, muitas pessoas se identificam com os dizeres que aplico lá, pois são dacultura e do cotidiano de muita gente. Acho que isso é que faz as pessoas gostarem.
VOCÊ PRETENDE PARTIR PARA A ÁREA COMERCIAL, QUE PRODUTOS VOCÊ PRETENDE FAZER? Sim, já parti na verdade. Hoje já estou comercializando canecas e quadrinhos. Mas pretendemos lançar também camisetas, porta copos, cartões, chaveiros.
Produtos que são para presentear alguém que você gosta, e também para decorar casas e até mesmo estabelecimentos comerciais.
EXISTE OUTRO PROJETO EM MENTE ALÉM DO DEZARRANJO? No momento não… Esse já está dando bastante trabalho, mais quem sabe pro futuro não surja algum outro projeto.No momento estou me dedicando só ao Dezarranjo Ilhéu.
QUE DICAS VOCÊ DÁ PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO A ILUSTRAR AGORA, E TEM IDEIAS DE PROJETOS COMO O SEU? Que não desista no começo, pois é sempre é dificil. E o negócio é riscar, riscar e riscar. Praticar bastante, quanto mais você praticar, melhor você vai ficar. Isso não é só pra desenho, é pra tudo. Mas o mais importante é não desistir.
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DEZARRANJO ILHÉU
FAÇA VOCÊ MESMO Nas páginas 32 e 33 temos dois POSTERES das ilustrções do Dezarranjo lhéu para você recortar e por em uma moldura de seu gosto, para decorar sua casa, escritório ou qual lugar você preferir. Basta você comprar uma moldura no tamanho máximo de 18 X 24cm, e colocar o poster.
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Siga as instruções abaixo. 1. Destaque cuidadosamente o poster da revista com tesoura ou estilete.
2. Pegue a moldura, e abra a parte de trás dela, deixando-a apenas com o vidro.
3. Coloque o poster e feche a parte de tráz da moldura, e depois é só você decorar sua casa ou escritório com as ilsutrações do Dezarranjo Ilhéu.
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ESPAÇO DO LEITOR
ANGLER FISH Por DOUGLAS FERREIRA
HID EYE Por CHARLLES DE SOUZA
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PESCADORES PUXANDO REDE Por DOUGLAS FERREIRA
SAMURAI MONKEY Por CLAUDIO ESPINAR EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
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ESPAÇO DO LEITOR
HAMBURGUER Por CHARLLES DE SOUZA
EZIO AUDITORE Por ARNALDO CONCEIÇÃO
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EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
DAVY JONES Por DOUGLAS FERREIRA
GAS MASK Por CHARLLES DE SOUZA EDIÇÃO 1 DEZEMBRO - 2014
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