De Lobinho a Pioneiro - A Criança e o Jovem com quem Lidamos

Page 1

A CRrANÇAE O JOVEMCOM QUEMLIDAN{OS

UM ESTUDO DO DESËNVOLVIMENTO EVOLUIiVO DA INI.ÂNCIA A JUVENIUDE


MMW

Ã

ixorcs

AI]RESEN"T'A(]AO

C ONCE I T O SG E RA IS

A INFANCIAlNf irlìNlllDìAIìlA

t3

n P'nÉ, AIX)l trS('l'rN('1,\

/-)

A ADOLESCI:N( lA

31

OS P E RI O DO SDE D E SIT N VOL V IM EN T OE O S RA MOS NO E S CO ] ' IS ì \ 4OB R AS ]I,EIR O

:t9


APRESENTAçAO E r t t l9uÍ Ì "a A s o c i a c i ó nd c G tri a sv S c o u l sd c (' l ri l c sol i ci toua unraequi pcdc profissionaisda Educlçìo quc dcscltvolvcsse unl cslrrdosobrco descnvolvimento evoltrlivodc criançasc.jotcttsna fair:t etiÌriacrÌtre7 c 2I anos.buscandocomprcender os proccssosqrrcconstilucrrr l buscdc scrrsconìponarìÌen1os obscn'áveis.r Dcssccsttrdorcsul(outrrttdocurncntodc traballroque vctn oricntandoos esfordaquclrt AssociaçâoparacslabclcccrulrìAcorrespondôuçia rnaisefctivaentresua ços propostÍÌcdrrcativac lìs ciìraclcríslicas das criançasc dos.jorcns chilcnos. O cstLtdodivide lt lltixlt cliiria ltcndida pclo MovirnclìtoclÌ.Ìtrôs periodosdc dcscnvohiurcnto.c:rdl uur dclcscontcndoduasfascs. Pltracadapcríodo.o cstttdoiìprcscrÌliÌtrrrrpcrlìl dc criançlsc.iovcrìsscgulÌdoa ótica das scisrircasdc dcscnvollirrrcntocobcrlaspclo progranraEscolciro. No âllt bit odlt As o c i i tc i ó ttd c C u i l s l S c o u l sd c C hi l e.o estndoservi ude rcfcrô l rciapt r r a: (a) ro istìoc dcl'iniçlìodo ttrirttcroclc Ranrosc dc suassubdivisões. que colsidcrott.alótttdo próprio csttrdo.outrasvariár'cisrclucionadas cotÌÌa nrotivacâoe corl a cstratógiucduclrlivaprópriado Escotisrtro. c (b) Íbrnttrllçìo dosottjclivoscclttcaciortais a scrcrnpcrscgrridos. crììciìd:ìRamo, dc lbrrna Ít tlsscgtlriÌrlt cortqrtisllr dos ObictivosFiulis dcfinidosdc acorclocolìÌ o Pro i c { oE dr r c lr t iv o Etttborltsttascottclustìcs lcttlt:rtttconsidcrado. corrronâopoderiacleixardc scr.a criattçitc o.iovctììrttcclirtttos tursocicdude chilcrra.parcccbltslanlcrazoár'elsupor- crÌì ra zl ìode s t r ltpr Ó pr iaca rl tc l c rís l i cdl rc " u rc d i a " .i s l o é . l rrci ol crrnonrai sÍi cqi i errtccnt tttttttt t itc r s o.dt r sdiv c rs u s i rrri l i (rrc lcc\iss l c rìtc sc n l rci ìssoci cd;rdcs chi l cnacbrasi l ci ra c. p r it t c iplr lt r t c t t ldctr. i d c n ti c l u ddco E s c o ti s rnqou cscprati cl nos r doi spai scs- quc o tììcslÌ.Ìo cslttdo.do'idaurcnlcadiìplado.posstÌscr ulilizado.no ântbitoda Uniâo dos Escolcirosdo Brasil.pltlltoricttt:truìììproccssodc (rc)lontrrrlação do PrograrlaEscotciro quc sc faz absolrrliìlì.tcrì1c inprcscirrdíl'clc. principlrllÌìcrìtc. paraatualiz;rrâs scssÕcsl ' olladlt sao c onl tc c i tttc n ldol tsc ri a rrç acsd o si o l cns.nri ni stradas cm trossos C ursosde Fornração. Assinl.o quc sc ilprcsclìlancslclrabulhoc urnalcntalir,ade validar.par:lo rìosso runir,crso. o cslbrço.flidescnvolvidopelosconrpanhciros chilenos.N:ìo sc rarâ. por1anlo.de Lttttltsilttplcslritdtrçãodo docrrrrrcnlo claboradono Chilc. o processodc traduçâoselcz ltcotttpaltltlrr dc prolìrrrcla rcllcxrìosobrecadaidcia.buscandoaproximar da rcaÌidadcbrlsilcira as cclnclusÒcs c\lnridíÌsdo cxlrrncnrcliculosodc uma outrir rcaIidadc.divcrslr.rnasntìoalìtasôrìi ciì. iì frir ì Ì Ì ) c

lt ) Ì , r , , r ì s r r lÌ llda

r.ìr:' \ l( r Ì ilÌ r s

I

1 '. r r f r [, I ) L) Ì Iì ( ì r r h , ì j, loles s ( J r t lc l , t i r r L r ç i i , ' Ì J i i s i c r

I]\l((ìjrj!r (;rtxl


Sclttttctrhuntreceiodc cstarlÌìosdcscaracterizando a obraoriginal, introduzinros, ondc uosparcccranÌnecessárias, as rnodilìcações ditadaspclasdiferençasde rcalidadc. O rrsodcssapublicaçâouos Cursosdc Fomaçâo hii de pcrmitir. com certeza,scÌl apcrfciçoaruento. nrediantca incorporação dc sugestõcs e modiÍìcaçõesditadaspcla pcssoaisdosquc rrìilìistrâme dosquc freqiientamcsses vivônciac pelascxperiôncias Crrnos . Que não se subtraiam,daquelesqnc claboraranro estudo,ou daquclcsque. ern boa ltora.tiveram a ideia dc cncomcndá-loc colocálo ao alcaucede outrasAssociEscolciras. os rrrcritosc os agradecinìerìtos quc lhcs sâodcvidos.'? luçÒcs Aliás. cssatcntalivadc "queirnarctapas".cxplorandoo cslorço.izidesenr,,olviclo.só c possír,clporqÌlcsc rcconhecea qualidtdc do docurncntooriginal. Foi assim.adotaudo.adaptandoc incorporaudo âsboasidciasquc sc somaramà cortccpçãooriginal dc Badcrt-Po*cll,quc o Escotisnrosc cspalhouc sc consolidou cnr lodo o rnundo. A Dirctorir Nacional

I Ao l cn rp o cl Ìì (l u c r ,\sociaciir n dc ( ìuias I scouts de Chilc co ntr atou r r c al i z aç i r o tl o c s {udo, ( ìc r ar tl o ( ì o t r z al e z [r. o e u p a va o ctr gLr tl.' Comissionaclo ( iencr al; o r ììcs nìo ( i c r ar t]o Gonz al ez I,) .. agor :r c om o l)rrclor Iìegional da OÍìcina Scout IntcrrrÌrcricaua, colocou o eslrrdo à tlisposrção dos tlue liequentaram o curso tlc tt.ncrsão 'Ì'otal para Ìrxcculivos llscotciros. nrinislrado pela OSI em junho/julho de l993.


CONCEITOS GERAIS Inicialrncntc.a paliì\'radcsenvolvitncnlo foi ltnÌ lcnììo crnprcgadoem Biologia pÍìrillralar clocrcscintctrto Íìsicamentcobscniir cl tlo llrrlrrrhoou da cstaturade unr orgltnisnrodurantcurndetcrminldopcríodo. Aplicadoàs ciônciasdo contpoftarÌìcnto" o lcnno dcnotlros proccssos vinculados âo passardo tculpo.aslltcraçõcsprogrcssivas do furrciorrurrrcnlo uduptativo.a passagem gradtraldc unt cstadodc rncnorc:rpacidaclc dc cliÍ'c.rcrrcirrçlìo. cspecialização e para tllìÌ otltÍoclÌì quc sc.janrlior cssacapacidade. a.iustc E trrrrl)roccssodiuâmicoquc ocoÍTeno indir'íduo-sujeiloativo do serrprópriodcscnYoh'iurcrrto. fìotlto proccssogrldturl.cadaplsso culnprco papeldc antcccdcntcparao passo scg tr ir r t co. qt t c c . r pli c lpì o rq l l cn à o c .ri s te rnn.o d e s cnvol vi rncnl o al tcrãçõcs " orrr,l rijti . obscn bntscas.qttcruìoposs:ìltì scrrcllrciorutdas conì conìportanlcnlos anlcriclrcs lrd o sn o r Ì les m oindiv id u o . As lransfortnaçÒcs própriasclo dcscnvolrintcrrtosc lìprcsclrtunrordcnaclusc inlcrclacionadasno lcnìpo. rnasnâo sc subordinarì'Ì A unl calcndlrriopadronizado Hli quc sc considcrarquc cadaindir.íduotcrìl seulcnrÍtoc scrrritnro dc dcscnvoh,i_ rÌìcn to. Enlcudc-scpor tclììpodc dcscnr,olvirncnlo o rnonrcrrto crÌìqlc sc manifcstl rp1 detcrminadocolìlpoíalnclì1o oìl írcorìlccinrcnlo (a prirneiramcnsinraçãoaparccc.clìl nlgtrnrastncninas.por Voltados l0 anos.cnqualÌtoquc"cnt oulrâs.so sc nranifcstalá p cl o s lJ . c ar nbosos l c tn p o ss à oc o n s i c l c n rc lnoosrrn ai s). Por otttrolltdo-o rilrttoclcclcscnrolliurcnto sc rcfcrc iì cÌln a quc caraclcrizaurrr dclenuinadoproccssocltt crtclrincliríchro.Por cxcnrplo:rrrnmcnirioalcançacnr trôs tÌlcsestllÌì grartdc allabclizaçlìoquc outrossó conscgucmalcançarapós qrritscrrrl ano-sctrdoestadifercnçatrntprodrrlodas caraclcrísticas quc lazcnt dc cadnilcliyiduo rrnrscr írnicoç difcrcncircloclctoclosos dcrrrais. Alcnl disso-o dcsc^nlolvirncnto é unl proccssodccorcntc dc rnÍrlliplascausas. Eslit condicionadopor falorcsendógcnos(própriosdc cadaindir'íd1o)ó por lalorcs c.rógcnos(ntcio antbìcttlc).scndoafctadopcli rtraturidadc c pcla aprcldizagcrtr As pcssoltspodcnrâprcsclìlar. c rcalnrcntcaprcscrìtanl. difcrençasiruportlntcs, cotttorcsttltado da inlcraçâodcssas varirivcis.CresccrurrrÌìa pcqucnacidadcirr(criorrura lìão c o llÌesllloqtlc crcsccrnos granclcsccntrosurbanos.-dlinìcslrìa fornra como ó difcreltlc crcsccruulna falcla ou rìurììbairro dc classcnródil alta: as concliçõcscnr qtÌc sc dcscnr-olvcttntacriartçaabandonacla ou cxtrcrÌtíìlÌìcntc reprinridanâo sâo as lìlcslÌìasqtlc Iìì;ìrclìlììo dcscttroltiutcntodc uuta criançlrcri:rclaconrafcto e csliurul a d apc lospais .


C'trclu situaçlìogenrcondiçòcsdilcrcntcsdc dcscnvolvintcntoqtlc. clÌl cadacrianntaior ott tììcnor r,iìorepcrculirdc urrrafomta difcrcuciada.cnse.iando çrrou iclr,crn. qtlc por cxcrnplo.a varie. fazcndo conì c ou daquclc aspccto dcsse clcscrn,olvimento fisicas. cpoc:rdo surgimetttode llguttutscârÍìctcrísticÍts quc. crÌÌtcnÌìosdc dcscuvolvitucttto. a idadcniìo c E irnportantcquc sc dcsllrrlr.rc tteur por nâo cxplica ó cattsadc idadc. si só. A rncdir o tclnpo. fonna de scnãoumu c. l)ol isso.rtrìoc possírcl. qtuttrdosc trata dc idadc. Íìrar rucnl.uur.r colÌ.ÌportalnclÌto l i n ri tc sr í gidos . Para cssecstudo.í-onrrnadotadasalgunrasopçõcsdiladaspcla tcorilt c pcla o c.i ovcns.corrcttdo-sc p rá ti c lrquc o M ov im c n l o .j lci o l ìs o l i d o a u o l i d u r c o rttcri unçl ts risco c a r,ulncrabilidadcrcsultantcsda adoçàodc opçÒcsquc visant simpliÍìcaro trabalho do proccssodc dcsctrtolvirttcttto.forant utilizaParaunra nrclhorcornprccnsâo dos no csludoccrtosrccursosdc orgiìtìiruçlìo.idcntiÍìcltttdopcríodosc fttscs. iÌprcscntlciclos.islo c. há ur.ÌÌrÌìonìcrìtocnì quc âparccclÌì O dcscnvolvirÌìento a s c g u i d a sp o r o u tra sq u c d c c o rÍc urdl s i rntcri orcsc cottsol i datn co u q r r is t lr slogo . dc rttorttctrl os cnì quc o A s s inr .o p ro c c s s oc.(ìrìÌou rÌìto d o .c rrttts o tnl tl óri o cvo l r r ç ão. E sscsntontcrttos sc succdcrn o rg anis nr oc ur Ì ì pr cc c ía s ti rrc l rsd c d c s c u v o l v i ru cnto. ao lorrgoclo tcrnpo.o quc pcrntitc dizcr. por cxcutlrlo.quc o pcríodo da inlância por urììconiuutodcÍ-inidodc itltcrlçÒcsc conintcnncdiáriu(nrourcnlocíìractcrirâdo q u i stas )s c s ilua. c r o n o l o g i c a n ìc l ìtc c l.ìtrc o s s c l c c os dcz arìosc nrci o. rnl ri sotr nìcrìos.lsto sc poclcafirrnlrrporquccxislcurlarcfasdc dcscnlolvirttcrtloquc orglniurrrpcríodo. za n rc dâo s c nlidoa cs s cl ììo rììc n to c p c n n i l c n r c o n si dcni -l o Ao longodc cadapcríodo.por sllÍìr'cz.r'ariuu lonrurcolÌìosc cnfatiz-anì alguns aspcctosdcntrodo proccsso:surgcrÌÌturcftrsnlris prccisamrcnlc dcfinidlìs.quc guarlascsdcntrodc cada danrrclaçiìoconroutras.jlircalizadasou porrculizur.c rììÍrrclÌlìÌ pcríodo. Podc-scafirrnarquc as carÌctcrísticas nurisinrportalÌtcs quc dastransfornraçÒcs colìsti(ucnlo dcscnvolVirncuÍo sâoas scguinlcs. -slìo couuursa todosos indir'ídrrosda cspccic.rìo quc sc rclcrc a cstnrturado Ícnôrnctur,crt]botatuìoo sclanr(lì.1ân1o a colÌÌportalììclìtos colìcrctos: -slìoirrcvcrslrçrs.sllro qulrndoo proccssodc dcscnvolvirncnlo sofrcos efcilos passosde unr avlrnçoprogrcssivomnro à dc qualqucrunorrrurlidldc.rcprcsclÌtiìrìdo organrzaçrìo dc unr conrportalììclìto cfctir o para cnfrcnturas cxigônciasda lida: nrodiÍìcaçõcs. cnr nlrior ou lììclìorgrau. rìaor-siìoqualitativlts.cietcnninando ganizaç:ìoclosistcrtut.corììourÌìlodo.

I


- corrcspolìdelÌì a utÌrproccssocorìsliìnlc dc gcncrirlizlrçâo e difcrcnciação.c - ctìdtìconquistasc rìpoiirclìì ìrrÌÌl rrntcriorç tcrrrconlinuidadcctn unìa conquisla subscq[icrrte. Ncstccstttdo,o proccssodc descnvolvinrcnlo cr olutivo clccriançase jovcnsfoi rtttltlisado e rclacionadocol'tìas hrcasdc dcsçnvolvirrrcrÌlo ctìtrlrrcsc faz scntira açâo cducacionaldo Movimento Escoteiro(dcsenvohirncnto l'ísico.intclcctual.social, ItÍctivo"espiritualc do carátcr).tclrdopor rcsultadorrnrconjrrnlodc perfis por árca crn cadalasc ou pcríodo. A lai.ractiiriaob.ictodo esludofoi dcconrposta em lrôs pcríodosdc dosenvolyime n t o: * A inlânc iltin l c rl n c d i l ' rriql .u c v a i d o s 7 a u o saos l 0/l I l rrros. col Ììas fascsde i n Íâ n c iar r r c diltc ilt lâ n c i trtl trd i a . *

A prc-adolcscôncia. que colnprecndcdos l0/l I aos l-lll-5 anos.con as fascsdc pre-pubcrdadc c pubcrdadc. *

A adolc s c ô n c i :r. q u c s c i n i c i a a o s l -l /1 5 a n osc sc prol ongaató os 20121

alì os c olì l as f as c sdc p ri tttc i raa d o l c s c ô rtc c i ai d trd c.i uvcniou l . segutrdu adol cscôncia.

Paraordcuarntclhor o cstudo.u lrbordagcrndc cadlrpcríodo íìtravcssaos scg u i n lc spas s os : l.

Brcvc dcscriçâoclopcríoclo.

2

Dc s c r iç lì odo c l c s c trr o l v i ru c n l ofi s i c o .

.ì . Dc s c r iç âodo d c s c rrr o l r i n tc n l oi n { c l e c l ru rl. - t . Dc s c r iç àodo d c s c rrr o l v i rn c n tos o c i l l . 5. Dc s c r iç iì odo d c s c rrl o l v i n rc n to a fc ti ro 6

Dc s c r iç âodo d c s c n v o l r,i rn c ncl os p i ri tu a l .

1. Dcscriçâodo dcscnvolviurcnlo do canitcr. Fascse ônl-ascs corrcspondcntcs diagnosticadas crrrclrdl pcríodo


úilMrurr{n ilrl

ll


A INFÂNCIAINTERMEDIARIA oo pnníono BREVEDESCRTÇÃo A infânciaintcnncdiariac o pcriodode dcscnrolr irrrcrrloconrprccndido cntraos 7 e o s l( ) / l I anosdc i d a d c .a p ro x i ml d a n rc u tc . s s tcp c río d os â oo rrbnrrrrl ;rrrr.:rrto rrocrcsci rucrrto O s as lt c c t osur a i src l c v l rn tc rìc !orÌì o quc se r,eriÍìcorr corporal.que assurÌìeunì iìsl)cctortt:rissrrrrc. cttt corr[ì-orrtr) ílsiccllbi [rcrrrrrririsacclcrado:a na prinrcinr infância.qrurndoo cicscnvolvinrcnto dr rc r ir r r r ç lx r r rr' :ro rrrrrn c lcortc ri o r.s a i n d od os l i uri l escl o l l rr ou dc i nsti tui Irb cr lr r nr (c rc c l rc sc. s c o l l rsm l tç m a i s o r r.j ardi nsdc i rrl ììrrci l ).a i n{cnsa çò cs qr r co s ir r r r r lurrr (l u c â c ri a rtçlreal r i z;rr:rrtcorrtprtnl tidc a scus a ti r i cladcdc r c c r c : rç l ìo c s o c i i rl i z i rç :ìo c o l Ìc rc to.cnt srrbsti tui çl rur ìo pcrrsl tn.tcttl o co rnpar r hc ir os ir .lr pl rri ç rro c l op c rrs rrn tc rtto rn l i g ic o.c o ir r ic r cdo l p ro c c s s o c l c :rri l o n o rrri d :r l rc ri l nça crrrrcl l rçl i ol rosscuspi ìrsc ao scu lar. A c s c olao os c o l ììp a rìh c i roosc rrl .l l rngrra n c l cp artc dl r vi dl r cl acri l rnç;r.c sul rs rnaiorcsc.rprcssÒcs slìoo gnrndcánirrropurao csÍbrçol'ísicoc a lcndôncil lros.jogos co lctiv osr c gular nc n (l rd o s .

2"

O DESEN\I'OLV IN{E N'[OF'lS l('o

corponrl .A O pc r ioc los c c a rl c l c l i z ap c l o u b rl rn c l l rn i c ndl o cl cscnvol vi rrtçuto t1.u i r.'i rrl t;rrtto s tn trtcul ottl r n i l ti tìl tprogrcssìo.l cl ìdc.tìgora.rì crrn lr dc c r c s c ir r t e' n to l ro ri z or r t r r lir lr rpr t lcr r:rrc l (rrÌi ìr() c u r\o rts c c rtd c rtlpcor r ol l l t dos l 2 artos quc al c os 9/10 anos E s t cabnr r r dir r Ììc l ìto c p c rc c p l i rc l rn a i sc c d o rro srrrcrri nos. u os sd u srttc rti n as. rl rzìopcl a qrurl .por vol ta dos i l p rcs c r ì t arl)Ì Ìc s oc lt l trrn rs rrp c r.ro rc l 0 /l I anos "c c or r ì u l ìì< ;rrc ;rs rrrc rri n i srsc l rl )rc s ç n l cnt rttai orcsdo qLrcos nrcni noscl c rncsntaidadc O abrancllnrcnto do crcscinrcntol-ísicosc lirz lrcorrtplrnhar dc urÌì lÌìâior dcscnvolvinrcntoda nrusculaturl.conì o fortalccirrrcnto dosossosc o arrcdondamcnto das lbrrnas. As urcniuasiìprcsclìlrìrÌÌ rnaior proporçàodc gordunrdo qLrcos nrc-niuos. r;uq u l ìl ì t onc s t c só m aio ru rn i rs s d u c tc c i d on rrrs c u l l rr fJ abrandarncnlo do crcscilìÌcrì1o c l harrnoniacorporalpcmritcrrrà criançlrdcscn l o lv c r unurgnr r t d cl ti v i d l d c fi s i c l . s c m c x p c n rìl crìt:ìr o ci Ìrìsíìço tl rrcscri adc se cspcrardc tanto cslorço.

l3


O desenyolviureutomuscular. o fortalecimentoósseo e a grandc propensãoà atividadefísica fazem com que a crizurça,duranteesseperíodo,necessitede uma boa quantidadede alinentos, quaseseil'ìprcconsumidoscom avidez. Só a má educação alirnenlar.ensejandoo surgimcntode lúbitos não muito saudáveis,explica a falta de apctilcc o alto graudc cxigônciaobsen'adosem algumascrianças. Durante a infância intcnncdiária.a criança saudár,elestá cm excelentescondide se manterem movimcnto,o que se expressa por çÒcsfísicas.c scrìtcncccssidade tuntgrandc entusiastnopelos esportese pelas atir,idadcsao ar lir,re. As tarcfas dc dcscnvolvinrcntodo período devem incluir atividadesc práticas voltadasparaa consolidaçâo do dcscnr,olvimento do organismoe da lrabilidadepara rcgras. coletirros corÌl .jogos

3.

O DESEI\VOLVTMEI{TO INTELECTUAL

Este e o lÌrorììctìtoen.ìque o mundo comcçaa scr cncruadocom objetividadc: a criiutça.iii e capazdc se distanciardas coisasc obscn,á-lascom maior realismo. juslapostas, ainda quc. no conìcçodo periodo.realidadcc fantasiasc apresentem arnbascxcrccndoa lÌìcsllìaatração. E a idacleclasopcraçõcsintclcctuaisconcrctas,isto e. da açâo do raciocinio sobrc os ob.lctosntanipuliivcis.Hri, portanto,ulÌì avarìçouotár'elna capacidadcdc pcnsarrìcnloanalitico.nrasainda aplicadoa ob.jctosconcrctos.Isto faz com que o mundo cxtcrioralcanccntaisitnportânciado que o intcrior,o quc provocauma alteração na imagcm quc a criançatcm do mcio ambicntcc nas rclaçõcsque com ele estabelece. A atençãopassadc flutuantc a Ílxa. c auüìclìtâa capacidadedc conccntração. assimcornoa capacidade de obsen,ação dos fcnômcnosdo meio. Vem daí um maior rcalisrnoe uma boa dosc de precisãodc dctalhcscnÌ seusdesenhos, bem como a dchnição parcialdc scusintercsses. Temrina.por cxcmplo,o inleressepelo contofantasia.quc cedecspaçoao inlcresscpclo rclatode aventnrasreaisou. pclo menos, possl\'crs. Quando.ao final do pcríodo,alcançamaior capacidadcanalítica.a criançachcga a ulÌ.ìtal nír'el dc dcscnvolvitucnlo quc niìo lhc c possír'claceitar.pura c simplesnlenlc, algunsdos fenônrcnosconlunsdo meio antbicntc,c começâa elaborarseu próprio pensânìento.buscandocxplicaçõespârâ os fcnômenosque obsen'a. Aumenta tnuito a capacidadcde mentorização.cspccialmente quandosc trata dc cxperiências rclacionadas conì a ação,isto é. a criançanrcmorizaaquiloque vii,e. TanrbentaurÌìentiìo descnvolvinìcntoe o uso da linguagem.A crialça chamaos ob.jetospclos scus nontcs coffetos,c capa7.de descrer'ô-los,reconhecesua utilidade

14


que os identifìquerrr. A criane. ao lcrnrirìodo período,c câpazdc claborardeÍ-inições diálogocorno nrtrndoc. por nrciodessediálogo.corììprcça e capuzdc cstabclecerunr cndcrc organizaro rneioenì quc sc dcscnr"olvc. O pensamentoanalíticoque alcançanestcnìorìtcnlonlìo c abstrato,c a crilttça ncccssilacontinuaÍ utiliziurdoos sentidosparapodcr conhcccr.O cornprccnderainda é. para a crialça. olhar e tocar. As propricdadcsdos ob.iclos(tarnatúo,forma e cor) sc mais estár'eis, c a crirnçl comprccudec Ìrsaa noçrroclcdislância.1lotcnìaprcscntanÌ po e 1ìocspaço. fazem da criirnça.rrain[ãnciuintemrediária. ulÌr ser Todascssasconquistas plcno dc possibilidadcs. ansiosopor sabere por demonstrarquc sabc,capazdc dcscobrir"dc crìarc dc uranipularscuanrbicntc.Ncstcsentido"a criançapodc c aprcsclìcoln quc o ntcio c nrotivlçrìop:rracnfrcntarc rcsolverprobletttas ta cspecialirrtcrcssc por cxcrnplo.miiquinasou clernentos tecnológicosquc tradua desafia,conccbcndo. problcrnasrcais.Conhrdo.ao Íìnal do pcríodo.a criiìrìzanrsoluçõcsadcquadaspara para lazer ça sc intcrcssamaispor criardo quc por fazer:ctu razâodc suacapacidade coisas.e fazê-lasbcnr. aprcscrìtaíìs lczes rulla ccrta presunçâoitrgônua.quc a fazparccernm slbc-tudoou nnt podc-tudo. Já c capazdc tourarsuasprópriasinicialivasc sç dcdica cour cntpcnltoàs larclasquc cscolhe. Como resultadodc suarnaiorcapacidadcde aterìçÍìoc dc obscnuçrìo.srurs criaçõcsc dcscnhosse tonìamdclallradosc rcflctcnta 1ìovadinrcnsãodo rttundoque cstli vislunrbrando.Tarììbénrcnfrcntacsscmuudo por rncio da clrauutizitçàoc da c rcalismo. nrínriclt.corÌìulÌì bour nivcl dc e.rprcssno Ao lìnal do pcriodo.poclcpcrdcralguuracstabilidadc.cnt rrz-íìodo autucnto dc suacapacidadccríticuc do rrraiorscnsodc ridículoou dc o quc e quc os outrosr'âo d i zcr .

4.

O DESB NV OLV IME NTO S OCIAL

A criançadeixa o anrbientcfamiliar, do lar. da creche.da escolautatental ou do iardim dc infância.pan ampliar seuslìorizorìles.na escolade '''crdadc.rSer membro de unr gmpo dc cotnpatúeiros.e não só dc unrafimília. se lhc aprcscnta r l c l Ììp oq l l c rtngusl i l tnleeoprcssio. co m oalgo c r c i( r r r lcc s c d u to r.A o rÌìe s rÌìo

cr irnçrs mrito r,rvas cpe são ler,adrsa nresrnrcreclre.escolanatenral orr.judirrr rìe rúfutcrr

15


da criançarì csçolaó o inicio dc unt proccssogradualdc dcsligaA itrcoqronrçrìo cnrborasc sintl tnltis rurento dc scrrs1.lris. a criançalcndc a scr tttaisirtdcpcndcnlc. a criitnçao,ita dcos lclìì por pcrto. Dianlc dc seusconrpattltciros. scgrlraqrurrrclo l.tìollstrarcrrrirrlropor scuspais. o quc nào signiÍ'icatlue Itiìo o lcnha ott quc rtìo n ccc s s ilcr c c c bô- lo para A criançu colìlcçaa lbrturtrg,nlllospara iogos cotlt \crts corttprtnltciros. ì ncccssi dadc dc srrti s llr z csr r anc c c s s i d l rddcc g a s l a rc n c rg i ac c o rìl or ttci odc rttctrdcr cl ccol ttptttrtttusoci ccl tdc c l rrcrìl l s c crì tu rn ri n l tarì. p lì1ol a. rrd trlt t lr ç tsì oc o ial.E u s s i rrr n l rerrosc lcunr r nc s r n os c \o c ri ;ol l ri rtc i p aol b i c l i i o ó bri l rcl trc sc cl i vcrttt' . A t t r r ur ir r hu ou l )i ìto tl rs i g n i i ìc l . p rtl r a c ri a u ça.i rtdcpcncl óncici ti ttti tl tçl ìodo panrcorÌìo IInrpo.oporturÌi rc s p o l ìs u b i li dadc : rrrp l rrrl rc i ri scrììo rrru ndodoslr duilosco cotn otÌtrosgnl pos.A o sc d a d csdc div c r s iì o.d c a ti r i d a d c ss o c i l i s c d c c o n rp cti çrìo l ì soci ci n l cglr r lì t ur niir r hao. u l ì l ra l o tl .l c ri n rtç ai tti c i us c rrproccssodc adapl açâo d o s c up ró p ri op ro i c tod c c s c a l acl çr' l tl orcs d a d cc dc c or r s t r r r ç íìo A os r r ov ciÌ lì os .a c ri rn ç ;ri rri c i :rtrrtu rtro v al Ìr scdcrrl rodo Iììcsl Ììopcríododc todl trrntanor i drtdc.passa d cssnroh inr c n( o.O n L rn d oc rl c ri o r.q u c a rìl c sc o l ì sl i tuía it scr. iìgoriÌ.rrrralisldoc criticldo. Scu prolìssor. quc cra pcrÍìilo. ltgorltrrtìolltc p a rcc ct ào pc r lc it o c . s c c o n (i n rupr l rc c c rrd o c. p o r quca cri unçrtfonnou tl tt.i rti zo rrs s i rl .l hc cottccdcl otal uprovl tçl ìo. n l ri s objc t iro lr c c r cldr c s ru rsv i n rrc l c cs . a i n c l rr c rcgul atucntos i l tìtr-tìortììl ts A nr c s r r ì citois l rl rc o n l c c cc o rì]i ì l rl i l u d cc l l tc ri r tttç:r pír11c i rtl cgntnl c do a c c i l o s c o rììo ir r r pos to s a : rìtc ri o n ììc rrl c lhc i p rc s lì o i ogo. rìstìorpiìssiìrÌìc crilicrttlos.c lr criançasc dli ÍìgonÌ.rì scr:utalisltdcls l-rìlìs c os rcgrrlluricrrlos p os d c rÌìc s tl b cl cccrscusprópri osrcgul atrtctttos co n luc lcqr r cc lt rc s c u sc o rìÌp íìn l rc i ro C I ì O TIÌìIÌS .

a ti caartl c Lli pc lo í lnal c l op c río d o .u l c rrrd o d c s c n v o hi rr rcnl ocl r consci ônci cri . c ri u rtç a{ c n d cr ti Ìccl cnl ro ri l rttodc sttasl ti vi dao u traspc s s oiìcs lì lì tco rrrc i os o c i a l rr l t orgl tti zarIttcl horo d cs s oc iaisr c c r c ut i v a sa. a n rp l i u ro c i rc u l od c c o rttpanhci ros" cnl rctal ìto. lì g n l p o e a ac c ilarlr c x i s tô n c i ad c u rn l l i d c ru n ç ld c n l rodcl c. I)rosscguc. por sc.ros. a difcrcrtciltçlìo lcnclônciaa organizargnlposlrrcscrr'rtttdo Corrro pcríodoquascclìccrriìdo.lì crialìçainicilt o proccssodc sclcciottarcttlrc dc b ri n c a d c i raa q u c l c sÇ o rììq u c l crtt tuai saÍìni dadc.dandoos pri o s co r npanhc ir os quc sc vcrillcltrliInaispropriadc anrizltdcs. tìrclrospassosrìÌlìÌoÍìo csttìbclccirììcuto rrrcr.rtc chrrautsa Drc-adolcscôucirt.

5.

A FE I'I V O O DESE NV OLV IN,IE NÏ'O

cl ar i dtte pcl o i nrci odo d o s cuti tttcrtto t ru rìì;n rrììc n to O pc r iodos c c a ri l c tc ri /.lI)o e o rr lr c c ir r r c rdc t t os i p ró 1 l ri o .

i6


AtllììcnllìIìacriruìça a capaciúìdcpíuiì cs{abclcccrrclaçõcs de câmaradtÌgcrÌì. Essâs rclltçÒcscrcscctììquantilativarrìcntc no corìÌcçodo pcríodo.pararcstringir-sccrn nírrììcro"c crcsccrcnrprofundidadc.ao final. A criançaconìcçaa lcr lttaiorcapacidadc puraclirigirvoluntariamente scusinrptrlsosc proccssos psicológicose agir dcntrodos lirnitcsc dc acordocorÌìos padrões fixadospclos adultos.scndo,portaÌìto.capazdc sc conrporttrr bcnr. A alctividade.tìo scu lodo, baixa dc iutensidadc.colìì :r ônlascc a energiado dcscnvolvintcnlocanalizadas parao crcscinrcnto intclcctual.rnuitonolório c forle. e para a socializaçl'io. cont a abcrturac a prcocupaçãoconro rrrrrndoe.rterior. Vcrifictt-sc.tltrrtbónr. unut íbr1cvalorizaçãodos companlrciros c dasrnanifcstac solidaricdadc.pois ls criançlrssc corìccrr[rzìm çÒcsdc cotupltrtltcirisrtro cl"r.r sgtì capacidadcpitrrtsc rclltciolutrc sc cornunicarcolÌì aquclcsquc lhcs sìo rtraissignilìca tiros : os s c usc orrrp tu rl rc i ro s E trln pcríodo impor1urrlc. rico clctransfonnaçõcs ditadaspcla abcrturapara o nrttltdocrtcrior. pcla variaçiìorcÍìrcntc ao espaçodas rcllrçõcs.pclo aumenlo do nír'cl dc cxigônciado alnbicnlc.TLrdoissopodepror ociìrrìlìcriirnçarcaçõcsdc ansicdldc. angúsli:r.nrcdoc tclììor. Conrocortscqtiònçia do dcscnvohirncrttoda capacidadcaualítica.I criançacolÌìcçaa lprcsctttarttrnaatilttdctnaìscríticr frcntc uo mundoquc a crtr.olyc.frcltc ir stt:tpropriapcssoa.aos dclììíìis.as rìonììasinrpostlsc ltos prolcssorcs.Esla lr{ilrrdc cn ti c a c nur isar nplad o q u c p ro l ìrn d a . Tattrbirnc própriadcsscpcríodol rÌcccssidíÌdc dc evitaro insuccsso a qualqucr ctlstoc dc sc íÌtzcrttolar.rtlcançltndo rcconhccinrcnto c iìprovação.Estc ó unr tlrço cn ì q uc s c $idc nc ia rn a s d i l -c rc rrç i cÌsrìl rco s s c .\ os.durantco pcríodo..j l iquc os ttrct t ir t os pr oc Ì lr at ìsì a ti s l ììrctu r l n c c c s s i d a dpco r mci o dc provasdc dcstrcza..l ogos c contpcliçõcs.clìqualìloas Ittcrtiltasdâo prclcrôncil a fazô-lopor ntcio das rclaçõcs itrlctpcssoltis. Trala-sc,poíalìto"dc uur nrorr.rcnlo inrpoÍantcno dcscnvolvirncnlo da attlo-cslintac da cortÍìaltçacnt si próprio.csscnciais paraa conquisladc unraadcqrrada afctil idadc adulta. No qtrc sc rcfcrc âs rclaçÒcscollì os pais. cslascr,olucnrpara ulìì nivci rcalista dc dcpcndÓncia naquclcsaspccloscrÌ1quc tal dcpendôncia c nccessiriac desc.ilivcl. c a criançase colÌlportalìos oÌltrosaspcctos.Iarìtoiìrìtc scuspais colÌÌo Íìr.rtcoÌttros adr,rltos. dc tttna fornta ntais igualitiiria.plcitcandoos tÌìcsÍììosdireitos lìo quc se rcfcrc aos cspaçosdc circulaçrìo.ao rcspciloâos lìorários.rì cscolhadc roupas.c iì salislÌtçâodos scusgoslosc interesscs. a criarìÇa corììcÇa a ton'Ìarconsciôrrcia dc sua própriapcssoac do senaspcctoe.rtcrior,r,,alorizando o rnododc vcstir.o pcnlcado.e outrossiuais.

t7


de afeto, as criançasquc se encontramnapriNo que diz rcspeitoàs expressÕcs nrcira fasc do período são mais expansir,ase espontâncasdo que aquelasque já se crìcontrailÌna scgundafase. mais rescn'adasc seletivas.

6.

O DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL

voltada Nos anosque constituema inlância intcrnrcdiária.a criançasc erÌcol.Ìtra para fora.dispostaà conquistaespiritualdo mundo,emborasuasfaculdadesespirituais nâo cste.iamconrpletttncntcdcscnvolvidas. gradualdo pcnsado pcríodoc o desaparccimento Uur dostraçoscaraclcrísticos mento mágico.tão rico c consistentctÌos âllos antcriores.deixandocspâçoparâ o pcnsan.Ìen1o opcracionalconcrelo. c aosque a rodciant.Quer sabero sentiA criançase questionacontinnanrcntc. do das coisas.e tcnt uma certadificuldadccm acrcditarnaquclasquc não lhc sâo quc só sc I'isír,eis.Ainda nâo cstáplcnaurentcinstaladasrn capacidadcdc abstraçâo. conÌ o passardo teurpo. desenr,olr,crá Diantede fatosqÌle se aprescntamconìoinexplicávcisc de fenômenosnaturais ou hnmanos,a criançapcdc c buscaerplicaçõcs.Por issoc qttc a vida c a tnorte,por cxcn-rplo,atracnì tanto sÌla curiosidadc Mas. com a nìcsma rapidez com quc slìo formuladas.as pcrgulÌtascaclÌìlìo csqrrccinrcnlo.pararcssurgirmais adianle. selÌìprc quc a criançanão obtemrespos{as satisfatórias. A espiritualidadcpodc sc rclacionar.cnrboraisso ncrn scrììprerconteça.com a consciônciarnoral A cs{aírllirnasc podc dcfinir como "a I'isâo das condiçõcsquc açõcsscrâojulgadasde dasaçõcs.rìossas dctcrminama rctidãoda r,idac a siìrìtidadc acordocolÌÌ cssavisão". Vista dcssaurancira.a cspiritualidadclcnr algo a ver con.t ulÌì corpovalórico c. por cssecarninho.sc podc chcgarà es[erarcligiosa. Nonnalmente.a criançavai chcgandoa Dcus por mcio dasperguntasque faz e uur papel muito ilÌìportante das respostasque recebc:ncsteaspecto,desenrpcnhanr Isto leva a os adultos quc a rodcianl. cplc lhc transmitenìsuíìsidcias c irr.tpressões. credo uma rclaçãomaisdircta con'rDcrrs.do mesntotnodoquc com um deterrninado por rcligiosidadc mais Scr Supremo. a inleressar cstc criança chcga a sc a Quando dçve se cxprcssardc fonna corìcrc(iì.sc posstvelilustradac representada. amplo Conr csscsclementos.a criançavai constnrindoum nlarco suÍìcientemente ullla ciÌnacornoparatornarpossir''cl e claro.larìtopâracxprcssarsuaespiritualidadc lizaçãode suasirrquietudes. Por isso.não se dcr,ecstranlìarperguìlassobrca religiâo ou sobrea igreja. Pode scr quc. em muitos casos.a criançafrcqiicntca igrc.la.lo'ado pclos pais. mas logo percebcráque aqucl:t não c a útrica. quc cxistem outras.com oulros personagcnse principios e. se as condiçõese o meio são favoráveis,descobriráoutrasreligiões.

l8


Ao fitutl.o cou.itrnlo dc idcias.pr:ilicasc:rtitrrclcs rcligiosasprovclicntesclafarnília c dc ttttttttcioItlaisarttplofitrii conrqLrca rcligilìosc aprcscntòaosolhosda crialça colÌìounìarcspostarìssuaspcrguntas.

7.

O DESENVOLVIMENTO DO CAIìÁ'I'BR

Na infânciainlerlucdiária.o carátcrsc oricntanrclhorprrraa linha da yontadce do scntidodc valorcs. Unr aspcctonraisclaro, e quc Irâo sucediana prinrcirainlância.e o maior conltecintenlode si nresmo.A criançaconìeçaa rcconhecersrurscapncidades e limitações.c Yai adquirindottraisconsciônciado descrtvolvimcnto quc cxpcrimcnta. surgc l adcsâoa ccrtosr,alorcs.tais çouro a rrerdadc,a e outros.Na .iLrstiça rcalidadc.a criançanão faz nraisdo quc clescobrira impoíánòia da .lustiça.que c, para ela. um valor absolrrtlrnrcrrlc inÍlc.rír'cl. Por outro lado. sc dcscttvolvcrnuito rapidamcnteo scr social.em dccorrôncia do aÍastarnento do lur para Íicqticnlara cscola Outro aspccloó a passagcmda ltctcrouomiaparaa autononria(o cgrrrcçara scr capazdc sc dcsligarda opinião dos adullos).Alc rcccntenìentc. os adultosrcgulalÌìcnlaÏanì scus.iogos,enquâlìtoâgorlt.cnì conjunlo conì seìlscompanheirot.a .iiança cstabclccestrasprópriasrcgrasou disposições. E difcrentcdo que ocoÍrc colìì ll autoridadc.da qual ainda ó depcndcnte. Gradualnrcntc. a criltttçrtcolììcçrÌu nssurnirsuaprópria indiyidualidadc,rcconhccendo-scigual aos otltl'os(idclìtil'icaçâo conr scui companhciros)c. ao mcslÌro tclnpo.difcrcntedclcs(ull. cntrc rnuilos).Surge.aqui.uma fortc lcndônciaà própria valorização.e o nundo sc lhç lornlrrnaisamplo, cnr muitosaspcctos. No conhccinrctrto de si própria.a criançatanrbómdo,c sc scparzìr do mundo,c por issosc lala dc unta objctivaçiìodo mundo.

8.

FASES P NNNASESNA INFÂNCIA TNTERMEDTÁRIA

O período de dcsenvollirncnto da inlzìnciaintcrmedi:iria comprcendeduas fascsdistintasque. guardandoas caracteristicas conults do periodo.áprescntanr algumas peculiaridades: a infânciarnódia.quc sc estcndeaproximadamêntc dos I aos ç :ìrìos,e a inl-ânciatardia.quc vai daí atc os l0i ll anos. Consideradas as iircasdc descltvolvirnento. sãoas scguintcsas difcrcnÇascxisterìtcselltrc as duasfascs:

ìO


a) Desenvolvimentofísico: Na infância media, sc inicia Ììm proccssode encorpamelìto.que se enceÍïa na inlância tardia. Durantc a infância rnedia, meninos e meninas apresentamo n.Ìcsmotamanho. que, na infância tardia, as neninas costumamscr maioresdo que os menier.ìquânto nos. b) Desenvolvimentointclcctual: Durante a infância módia.a criançase scntemergulhadano mundo e se confunde com ele, ao passoque.na infância tardia. comcçaa ver-seafastadado entornoe e capazde elaboraralgum pensamcntoanalítico a rcspeitodo mundo. Com relaçãoaos objetos,a criança que se cncontrana infância media mancja con facilidade os conccitos de distância e pcso. adquirindo, na infância tardia. a capacidadcde matejar. conr a meslÌla tacilidade, os conceitosde volume c tempo. Na infância media, aunìcnlanl criançaI capacidadede usar a linguagem,ampliando-seo vocabulárioe a capacidadede distinguir objetospor suascaracterísticas c iúilidades. Na infârcia tardia, a criiurça iir e capaz.dc dcfinir os ob.ictos.tomando por baseo quc há nelesde tnaiscsscncial. No que se referc iì expressão,a criançatende a scr mais espontâneana inlância média, ellquantoque.na infânciatardia, começa a âparecero sensode ridícrúo,o quc provocrì unla certâ inibição. Por outro lado. durante a infância média, a criauça, quando se expressa.ainda sc dcixa levar pela fantasia. enquantoque, na infância tardia. tende a scr mais concretac rcalista. c) Desenvolvimentosocial: Na infàrcia media, a criança descobreo rnundo exterior e a elc se incorpora, aceitando-ocomo é. ao passo que, na infância tardia, começa a contemplá-lo de forma crítica. Como decorrôncia,a criança da infância media aceita as normas do mundo sem qucstioná-las,cnquantoque. na infância tardia, e capazdc criticá-las e tende a estabelecersuasprópriasrcgÍas. Com rclação aos seusconpanheiros.a criançada infância média corlive com elcs sem fazer maiorcs discriminaçõcsou seleções.e essaconr.ivênciase efetua de forma inorgânica.Na infânciatardia, a criançaconreçaa discrirninarentreseuscompanheiros.escolhcndoe selecionandosuasrelações.e tende a organizatseusgrupos de convivência. Nos jogos, a criança da infância mcdia aceitapaÍicipar regendo-sepor regÍas pre-estabelecidas, mas a infância tardia prefere fixar suasprópriasregrasparajogos e brincadeiras.

20


d) Descnvolvimcntoafctivo: Dttrtutlca infârtciantedia.a criançacxprcsstìscuslrfclos com nìaior esporìtancidadec a ultrnúnterontaiordcpessoâs. pâssando a controlarsuasexpressõcideaÍèto. na infânciatardia.ao nìesmotenìpoem queas canalizuclcnraneiramais seletiva. Cotn rclaçãoaos pais.a criançada infanciamcditrcorrtinuasendodependente dclcs e e capazde cxpressare reccberpublicarncntcrruniltstaçõcsde afeto. Na inlância tardia, a criar-rçatende a se ton"Ìarmais indcpcndcntc c as manifestações públicas de afeto cheganta constrangê-la. Durante a infância rncdia.a criançavir,e numerosaserpcriênciasdc camaradagenì e conìpanhcirismo,ntais intcressadacm buscar lomas de rccrcaçào.ao passo que. l.ìâ infância tardia. ó capaz.alént disso,de traduzir seuscusodc ciu'naradascme de companheirismopor nrcio de atitudcsde solidariedadepara colìì o grupo. E próprio da infância nrócliao dçscasocom seu aspectofísico cxtenro e. frcqticntemente,a roupa sc aprcsclì(lìsuja c deslcixada.Jii na intância tardia. começaa srrgir uma ccrta preocÌrpaçâo coÍìra aparência,qrÌe sc traduz cm cuidadoscom a ro u p a c c om opc nt c a d o . c) Descnvolvimcntoespiritull: Durantea in-fânciamcdia,ainda subsistealguna coisado pcnsarìcnlomágico do periodo anterior, quc r.ai ccdendocspaço,na mcdida cnl que a criança adentraa infânciatardia.ao pcrìsamento analíticoconrrelaçãoa coisascolìcrctas. Na infância nrcdia.a criançalcnde :r se perguntarsobrea origern do mundo e a criação, cnquantoque na ilrfâtrciatardia se nìostra mais intercssadacnr couhccera dinârnicados fcnônenos naturaisdo quc em dcscobrirquem criou o unil,erso. E próprio da infância nrccliaquc a criança se sinta inquieta c insegurasobre a origern da vida, sobre o significado da norte e sobrc o que cxiste dcpois dcla. Í)

Desenvolr.imentodo caráter:

Duraltc a infância média. a criançaé dependcntedas normasdetcrminadaspelos adultos. quc rrão ser questionadasna infância tardia" quandoa criança começaíì estabelecersuaspróprias nornlas.às vczes mais rígidas e categóricasdo que as dos adullos. Com relação à autoridadc.a criança é mais depcndentee submissana infância média, tomando-semais crítica e tcnderrdoà autononria.na inÍância tardia. Diante de seuscompanheiros,a criançasc vê como um a mais entreeles,durante a infância ntédia,e corìlcçaa distinguir os aspcctosquc sãoconÌunsa todos daqueles que lhe são próprios durantea infáncia tardia. quando se faz mais conscientêde sua individualidadc.

21


rl.|0|A ff,AD0LESC


A PRÉ-ADoLESCÊrucn r.

BREVE oescnlçÃoDo psníooo

A pre-adolcscência e o periodoque sesilua enlrea inlancia e a.juventude.Dcfiníla como um período intcrmediário entrc duas idadestão imponantcspara o ser humarlo acarÌtuao seu carálcr de pcríodo de transição. Em termos cronológicos.ó difícil fixarlhe os limites, que sc superpõemcom o final da infância e com o início da juventudc, respcctivamcnte.Ntprática. apreadolescência se inicia em tomo dos l0/l I anose se prolongaaté os lìl15 anos. Paraatenuaros riscos da firação dcsseslimites, c necessáriolevar em consideração que. desde a últinta fasc da infância intermcdiária,as mulheres apresenran.r umâ ccrta accleraçâocrÌì seudcscnvoh'imento,o quc lhes assegurauma vantagemde aproximadanrsnteum arìo. em rclaçâo aos scuscoctâneosdo scxo masculino. Descritivamente,a pre-adolescônciaó a idade da pró-puberdadee da puberdade. caracterizaldo-sepclo descquilibrioe pcla qucbrada harmoniaalcançadaanteriormento, ern dccorrênciado grandc dcsenvolvimcntofísico, quc vai muito alcm do mero crcscimclìtopara sc traduzir em verdadcirasmodificaçõesdc naturezaqualitativa, e da maturaçãofísica dos órgãossexuaise do aparelhoreprodutor. Psicologicamente.e ur.rìmonìclìto dc desestruturaçâo, dc ambivalências.de dúvidase de solidões,mastarnbémde maior capacidadc de análisee de pensamento, de sensações.de emoçõesc cxperiônciasnovas,tanto no plano dos afetos como no das rclaçõescom scusamigos e cotìì o outro scxo.

2.

O DESENVOLVIMENTOFÍSICO

saltam aos olhos, no irrício do período, as variaçõesque experimentao aspecto corporal e as modificaçõesna configuraçãoÍísica da criança.Rompc-seo cquiiibrio alcançadona infância intermediária.substituídopor um crescimentoimpctuoso. A accleraçãodo crcscimentosc iuicia, nas meninas,entre os l0 c os I I anos. enquantoos meninosa cxperirneutarììnas proximidadcsdos l3 anos.O maior ritrno de crescimentoe alcançado,pelasmeninas.cm tonÌo dos l2 anos,e por volta dos l4 anos,pelos meninos. o crescimento se traduz, principalmcnte, pelo aumeÍÌto da estaturae, enì menor grau.do peso.

25


Na estatnra. o crcscitncntoc poucoharrnonioso. muito rcduzidono troncoe bastantesigni-fìcativo nosbraçosc naspenìâs.c a criançasetonìa dcscngonçada. A dcsrtrnroniana conltguraçãocorporal sc une iì dcsarnronilìrÌlotora.Braços c pcnìastttrritocontpridoscm rellçào ao rcstodo corpoprovociurìrnorirnentosbruscos e rigidos. rcpcrcutindosobrcashabiliúrdcsmanuais,que seressclÌlcnrdcssadesannonia. As Inodi-ficitçõcs na configuraçãodo corposc fazcnracomparilrar pclo surgimcnto incipicrttcdascaracteríslicits scxuais.Nasureninrs.osprirncirossinaisda rnaturaçrio sclral aparcccrnpor volla dos I I anosc. nos nrcninos.urÌ.Ìpotrcodcpois. (mcnarca).ua mcnina.c a priureirapolLrçào, A printeirattrenstruaçâo no urcniuo. assinalamo início da puberdadc.a scgundafasc dcsscpcríodo. Embora scja nruilo variár'cla idadc clÌì quc sc produzcrncsscsfcnônlcnos.ó costumesiluá-lacm lonro dos l2 anos.rìo casodasmeuinas.c dos l3 anos,para os mcniuos. Na pubcrdadc. o crcscinrcntocorporal cor.rlinua.rÌìátscontcça a se accl"Ìtuaro dcscnvolvimcnlodo tronco. cnquantoo dos braçosc das pcntasexperimentauma ccrta rnodcraÇão. Cotn o bnrscocrcscimcntodo tronco.auÍììcrltiìtìì de tan.ranho os pnlmõcse o coração.Poroutro lado.sc accrìluanÌas Íbrnrasnritsculinas c fcntiuinas.

].

O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL

O prc-adolcsccnte próprioda infância.dc opeoscilacrìtrcurììpcnsânìcrìlo raçõcscorìcrclase racionaliraçÒcs sobre ob.jctosmanipulár'cis,c unì pcrìsanìcnto adulto"que sc caracterizapor ulÌ.rnivel nraior dc abstraçâo.Ainda quc o nír,cl de abstraçãonâo 1erúasido tolalnrcntcalcançado,o pró-adolcsccnte.iii c capazdc realizar rcílcxÒcsdistauciadas dos ob.jctoscolìcrctos. E o ntorncnlocnl quc sc inicia a capacidadcdc fazcr associaçõcs c dc lidar com a noçãodc proporção.e o pró-adolcsccnte alcançaum raciocíniodedutiYoclcrnclìlar.sclÌl tcr chcgado.ainda.iì plcnitudcdo pensamcnloabstrato. No final do pcríodo. surge â capacidadcdc desenvolvertcorias, c o preadolcscenleingressano rnundodasidéiasc dasrclaçÒcsentreelas,ao lÌÌcsmotelììpo cn'ìquc completaa capacidadcdc uso dasopcraçõcs.jii donrinadas. A capacidadcdc ordcnação. por crcnrplo,.jhnâo ó só urnaquestâolidar cour cl ctttc lt losr c lac ionlt d ocsrttrcs i . rttrrsl :rrrrb c rrr l l rc s c n c pl nr orgl rrri zar l rscoi sassi sl etrtaticamcntc. O.jovcm corneçaa courprccndcrrnelhoras rclaçõcsgeontetricase os probletnasrclacionadoscoln as proporçõcs.e pode sohlciorìarsituaçõcscâda\,ez nìais complcxas.presentesenì scrrrlcio ambientc.

26


a rclatiadquiridaslhc pcrrni{cmconÌprcendcr Alóm disso.astìoviìscapacidadcs corììquc sc dcfronta.c o.iovcrttconìcçatcr uma nova visâo do r.idadcdas sitrraçõcs meio físico c socialque o rodeia. os fatoscrnpiricossupcrlìcirris. .lli nirolhc intercssanr lroispodeestruturarpossisobrestlascattsas. r cis cxpliclçÕcsntaisproful.ìdas E capat.de conccntrarseu interessetiìrìto no conjuttto global cottto lìos tÌìr.ìis insignificantcsdctalhes,c comcçaa conhecere utiliz-aro doruíuiodo possívcl.Na prática. c uma r.nistnradc criançae dc.iorrent.Tem prcocupâçÒcsc conìportâIrìelìtos conflilantcse contraditórios:podc brincar conìo luÌìír criançltpcqlrcnac rcfletir e situaçõcs. rcagir cornoadultoantc detenninadas Amplia o ârnbilodc scusinlcrcsscsc. como c círpttzc ncccssitapro\rar-sc.prod1z, às vezcs,criaçõcsc inventosimporlantcs.Nccessita.por isso.qì-lcsc colìfiecül sua capacidadce qtrc sc dçnrotrslrçcssacollÍÌauça. Apresentacspecialintcrcsscpor conslnrirc criar c. uaslircasdc scttinlcrcssc.sc c se cnr olvc dc coqto c alttta. corììprorÌìctc No lcrrcno dtrs lrrtcs. lìclÌÌ scl.Ììprcc capaz dc criar stutspróprias obras, tluts interprclaas alhcias.rescn'andosÌlacapacidadcdc criar paraâquclcsnìonìclìtoscl'tì qnc precisae\lcnìâr scusprópriosproblcntas.principalntcntcos dc natureziìfantiliar. fazcndo-o senlprc colì.ìprccistioc agtrdcza.

4.

SOCIAL O DESENVOLVIMENTO

não sc O pcriodosc clractcrizapor ulÌì colìstalìtccolìleçar.O prc-adolescentc.lá sclìtcglììa criança.nus nâo chcgaa sc scnlirunr adulto.Começaa buscaras pccttlida infânaridadcsprópriasda ictadcedulta.nìrìscolìscn'amuilusdas caractcrísticas cia. O pré-adolcscentcconÌeçaa voltar-scparaderttro.brtscandocncolltrarsttaidenlidadc c constnrirsua autonolÌlia.lsso o lo,a a quercr tcr suasprópriasopiniõcs. í ì pc ns arp o r s i trtc s n to . co rrrc ç ando Contcntplandoo mundo dos adultos.o pre-adolcscelìtccomcça a procttrar discriminaro quc 1áexistede positivo e dc ncgativo.Procuraclassificaros adultospor suasvil1udcse por scusclefcitos,e e assim que chcga â cncolìtrarscus próprios rnodelosou idolos. sc.jamclcs r uhos históricosoÌl pcssoÍìsvivas. Os ntodclosqtte mais irúuenciam suasatitudessâoaquclesquc lhe estãomais próximos.ntn atttigo ou um jovem pouco maisr,elho. procura libertar-scdo nrzrrcofamiliar. construindourn nìunO pre-adolcscerìte daquclcdos settspais c inuiìosmaisuovos.O grupodc cornpatüeido indepcndcnte

27


ros se torna Ínais ilÌìportântee consomegratdc parte do seutcmpo. A pre-adolescência é, por cxcclôncia,a idade da patota, integradapor comparúeirosseleciomados e numcricalncnlcrcduzida.O.iovem sc integraà patotae tenìc scr diferentedos demais cornp:uilrciros. com os quaissc identifica,buscandovcstir-sccomo elese, até, lalar urrr idioma próprio do grupo a quc cscolheupertenccr. Nonnalmentesoho.alcgrcc descontraido" quandono scio dc suapalola.o préadolcsccnte tendea se rÌlostrarrcserv'ado e inibido em outrosanbienlcs.alc pâra se rcsguardardas gozaçõcsdc quc c alvo. por parte de algunsadultos,que zornbarndc scu aspectodesengonçadoc dc suavoz de timbrc instár,ele oscilante.

5.

O DESENVOLVIMENTO AFETIVO

A pré-adolcscôncia c ur'Ììn.ìonìcnlodc altcraçõese transformações qualitativas importantes.Pcrdetn-sco cquilíbrioc a harrnoniaalcançados na irfância inlermediária. Produz-scunìa dcseslnrlrrnrçlìo rrolcrrcnopsicológìco.quc se traduzpor comp o rt anÌ enlosins t á r' c i s "i n tp rrl s i v o s c ul g rrrru rs v c zcs srrpcrfi ci ai s. E o pc r í odoc l an ra tu ra ç ãsoc x rr;rlq.ru rrr<ol oo rgl rni srrro al cançaa capaci dade dc rcproduçâo"ao tlìesnìolempo cnr qrrco.iorcrrrsc r oltrrl);rr:ro sclrinlcrior,iniciando u n l pr oc es s odc dcs c o b ri m c trto c c l cc o rrl rc c i l rrc ncl l ocsi rrrcsrrr< 1. prcocr4)rìcsllccilrlrrrcrrtc Ao pre-adolcsccntc. srrr irrtrqerrrcoqroral,o que se cotttplicarnuito em razãodo novo írnpctodç crcscinrcnto. O dcscontcnlâmcnto com o colpo produz inscgurançac angúrstia. O jovern tem consciônciadas alteraçõesfísicas por que estápassaldo, mas nâo sabequal seráseu resultadofinal, c o teme. Do ponlo de vista dc suasexpressões emocionais,sãofrcquentesas explosões tcnlperanÌentais.nem senÌprecomprccndidaspor ele próprio nen pelos adultosque o rodeiarn. Muda muito rapidarnentede intcrcssc.chegandoa situaçõcscnÌ quc não marifcsta intcrcssepor nada. Reduz-sco ritmo de atir,idades,aumcntandoos momentos de apatia. Apesar disso, e durantc a fase da pre-puberdade,é possír'elobsen'ar-se umâ ccrta hipcratividade,motivada pela necessidadedc viver novas experiências, cmboraa atividadc e.rcessiva nâo pareçaestardirigida a nenlum ob.ietivocspecífico. O grupo de amigos tambcnr se desestrutura,cmbora inscrido rluna patola, o prc-adolescentesó se sçnte afctivamenteligado a unì paÍ de unrigosou amigas dc verdade.com os quais podc compartilhare disculir scusscgrcdoso sÌns dúvidâs. E comun encontrarno.jovcmatitudcsdc oposiçiìoc dc rrcgativismo.espccialmcntediute de normas.r,alores.costunìcsc tradiçocssustcrìtldas por adultos,particularmenteos pais.Ao rncsnlolernpo,o.iovcnrncccssilac cspcraque lhe se.iamfixados os limites que não se senlecapazde Íìxar por suaprópria conta.

28


Os namorosr:ápidos,comunsncsscperíodo.sãomaisplatônicos,conÌ ÌÌma carga sextnl muito mcnor do quc nasctapaspostcriorcs.A condutado jovem, nesteaspccto, e fortemcnlc inÍluenciadaporvariáveistais como o nivcl sócio-econômico,o grupode refcrôncia.o gostopor deterninado tipo de música clc. A instabilidadepsicológicado períodoproduz corrrlraslantcfrequônciasentinlcntos de infclicidade e de solidão, assim como comportanlcntosmarcadospela timidez e pela rebcldia; dos adultosque o rodeiamo jovenr cspcra,nessesmomentos, carinho, compreensãoe respcito ao seuisolamento. (e todo.jovcm)necessitade espaNo ambienteem quc vivc, o pró-adolescente que pcmitam prescn'ar privacidade, lhe sua livrc dc violaçõesdesnecessárias c ços levialas. Diante de um mundo quc sc lhc apresentahostil, o .jovcrn qucr um lugar paÍa os sonhosque o ajudamcllì suíìncccssidade dc a.justcsocial.c issolhe deve ser facrúlado.sernpree quandonão o faça pcrder o contatocom a rcalidadc. Na prática, o jovem aprcscnta.na alctividadc colììo cm outrasárcas,comportanìentoscontraditórios.Podcpassarnruito facilmentedo riso ao pranto, ou mostriÌr-se como uma criinça pcqucnac, ao mcsnìotctrìpo,ser capazde enfrentar,como aduho. outras situações.Ele mesmonão se entende,e não e fácil entendêlo e contentá-lo. E comum quc sc nlostrc hipcrscnsir,cldiantc do mcnor estímulopara, logo em seguida.se aprcsentarvcrdadeiramcnlcencantador.buscandoc conseguindoencontrar seu espaçoentre os adultos. Pode passarhoraspreocupadoconsigo meslÌlo c voltado para seus intercsses: suamúsicapreferida,scuscscritos.pcnsanrcntos c diário,ou a conversâsériacom os amigos,não muito frcqucntcrììasscrÌìprcrnuiloprofunda. i n rl ìo rl ;u rl c r;rrc o a j udaaal cançarumaj ustaapreci aO c s pc lhoót r ntc l c n tc rrl () 'l'crrrnrrrilonrcdode se mostrârcomo e, fisica e psicoçâo de srurinragcrrrcorllonrl nrìosc conhccce teme a respostae as expectativas logicamentc,pois clc rÌrcslrìo dos adultos.

6.

O DESENVOLVIMENTO ESPI RITUAL

Na pre-adolescência,o.jovcrn alcançaum gradualamadurecimentopsico-espiritull. graçasao descobrinrcntodo scu mundo interior e do mundo dosvalores e dos idcais. E unìâ etapade buscadc valorcs quc vão auxiliálo a dar sentidoà vida. Ao longo de todo o período.o jovem vai adquirindoum crescentedistanciamento com relaçâoâo pensamentodos adultos,o pcrìsamenlo.dos mais velhos não lhe parcce suficicnte ou, pclo nìcnos, tâo claro conìo antes.E importante insistir que cssa atitude varia cm cada uma das lasesdo período: na pre-puberdade,o ntenino ou a nreninaacalâ o que lhe dizcm ou impõem; na puberdade,o rapazolae a mocinhajá

29


não acatat.Ììlâo lÌrcilmenteas úrmaçõcs c imposições,senlindo-secâpazesde decidir por si próprios. que os intcrcsscs r.'ãosc dcfinindocornnilidez: o jovcnr lr rrlrlrrc-adolescência futuro c dc tudo o quc clc podcriilÌtzcrp:rramoldlt-lo. lì torììar consciência do corÌìcçrì provocarìdorrrrrabusca Scrrcspíritocstáinquicto c crÌì colìstÍìntecrescinrcnto, clorcligiosoe do rnisterioso.rìlcsnìosc apareutaabsolutodcsintcrcssc. As scitas.sabedoriìs dcssuinquictude.lançam suasredcs sobrcos prc-adolcscclìlcs.quc clregarna cÍìplrìrconr bastantefacilidadc.Os nraisjovens se deixanr scduz.irconÌ fÍequônciac rrclrb:rmintcgrandoos muitos adcptosde doutrinasexóticas c dc modosde vida atrÍìcrìlcs. Aliils. e aindana pubcnlrdc <lrrco .jolcrn corììcçaa qucstionaro seureÌacionanìerìtoconl a rcligiâodos scrrsplis. rlrrcrtlclìrrirsozinhosuaposiçãoantc a fc c pcnsa o tl u :rli rnagi napoder se rel aci onarpor e rtì ullì Dc us c c nlra d oc rn s i rìrL s rr(ì1 1 rrrr rcl i gi ão. c u c p rc s c i rtrlrlc c tl rrtl r l rrcr r.n c iodc ur nar c ligi o s i d a d q l c l i g i o s o o.j . ovcrrrsc cxpl i catnui tasoutras A s s it l c onr oo fa z c o m o s c rrti rrrc rrto p c s s u rris. sc'j i r por rrtci ocl l ti nl crprcl ação de co is ass. c . japor m c i o d c s u a sd c s c o b c rl rrs que orrdc i ttfornutções cxplic aç õc sf om eci d a sp o r a d rrl l o sc. l cl c i l rrr:rsc.l ccorrvcrsas buscacom acentuadoinlcrcssc.

7.

DO CARATER O DESENVOLVIMENTO

quc trapelo prc-adolcsccnte. As nolóriasmodificaçõcsí'ísicascxpcrimcntadas zenÌ corì1oconseqiiênciaa clcsannonia,produzeruunta dcsintcgraçãona conduta, que oscila cntrc nìonìelìtosde agitaçãoc outros dc vcrdrtdciraapatia. Enquantono rrrcninocssadcsintegraçâo se exprcssapor ntcio da rebeldiae da brusquidão,o n.ÌcsrlìoÍcnômenose manifesla.na nrcnirra.pcla inconstânciaepela passir,idade. No sexo fcnrinino.a dcsintcgração da condutalcndc a dinrirtuir.aiuda na presc prolonga,lìos rapaconì a apariçãoda prinreiramcnstmaçâo.r.Ììas adolcscêucia. zcs ,at é os l5/ l( r a n o s . da infânciaintcnncdihriaainda sc fazem prcscnlcs. Muitas das características E o que succclc. curborarrrodiÍ'ic:rdas. de algurn modo. durantea pré-adolescênçia. por cxcn.rplo,con relaçâoà subnrissâo à autoridadc.qrrcvai dimiuuindona tììcsrììa c aulÌìcrìtaa aulouorriia.Ao mcsnrolcrììpo, mcdida crìl que diminui a dependôncia :ìurììcntaa capacidade de criticarc dc cn{cndcra si próprio c aosdenrais. Elrúora tenda a rechaçara autoridadcr.crtical c imposta.ate corÌlo dccorrôncia

30


o iovcnraccilucorrrrratrrralidade urnaautoridadededo aurricntodc suautr{orrorrria. os lirnitcs,neccssários, sobtodos mocnitic:tc dispostuao dililogo.cupazdc cstrrbclcccr quc o Icla a lormar suasproprias os porìtosclcvisllr.scrninrpcdiro dcscnvolr,irììcrìto c scu dcsejode medir opiniòcsc crrlcndcndosua rcbcldianatur:rl.sur irrstlrbilicLrclc Íbrçrrs no csforçopam rcorgarìizaro rnundoquc trollxc da infânciainterLtrnpcnhado o prc-adolcsnrcdiririae que,dc uma foma ou de onüa, acaboÌlpor sc dcsorgrrrtizar, à sua ccntc.quc aderiuna -infânciaa uma cscalade valores.prccisl. ugora.a.justá-la prcocupaçãocoma nranciradc cnfrentarÌÌmnrÌndoquc sc lÌÌoslntcadavcz-nraiorc mais complicado. dc a.iustc cncâraessitnc,;cssid;tdc Conr bastantcfreqiiência,o pró-adolcsccrltc valorcs.o que constitirirruis rrrrradiÍìculdadc ÇolÌÌoul11dcsrcspeiloàquelesillcsrÌ1os a scr supcradâdurantca transiçàoparlÌa adolescência.

B.

NA PRÉ-ADOLESCENCIA FASESE ÊNPESES

Ainda quc deÍìnida colìÌo ulìì pcríodo dc transiçãodentro do processode dcscnvolvimento.a prc-adolcscônciaapresentaduasfascsbastantedistintas.enì funçâo da ônfascassunrida.ao longo do tcnìpo" por algumasde suascaracterísticas.A primeira[asc.tradicionalmente se estcnds,cronoloconhccidacomopró-puberdade. gicanente.atc os I I/12 anos,quandosc inicia a scgundafase,a púerdadc, conhcciquc sc prolongaaté os 14/l-5zutos. da. por notivos óbvios.cornoaborrecência. Enr c:rdaáreade descnvolvimcnto" sâocrfatizadas.nasduasfascs.as scguintcs caractcristicas:

a)

DesertvolvinìerìÍ0 l'islco:

No llrirrrcirr rrrorrrcnIo" lui urn crescirÌ-Ìcnto físico acclcrado,com pronunciadoalongurrrcrrto rlos nrcrnbros.quc rolìrpc subitamcntea harmoniaquc pâÍa unìiì Todo o organisurosc prcpÉìra marcou o final da inlância irrlcrrrrccliliria. definiçâoc maturaçâoscxrurl.bcrrrrrurisaccntuadanas mcninas. A segurrdalìrscc rrlrrcadapcla conquislado amadurccimento físiquc sc tr.aduz pcla chcgadada prinrciramcnstnração c da co dos ôrgâosreprodutorcs. poluçlioc pelo surginrentoduscrrnrctcrísticas scxuaissccundiirias. tais como o aparccimentode pelos e a rnudauçlrdc voz. b)

Des env olv im e n to

i n te l e c tu a l :

A ê n fa s c ó rn c n o s n o tó ri a p o rqrÌe. do ponto de r,i sta da intelectualidade.há urÌìa píìssiÌgcmmnito gradual do pensamentocorÌcreto.prcso iì realidadepalpár'el dos ob.ictos.para o pensamenloabstrato.No primeiro momento,

3l


clÌlbora comecea surgir o psrÌsamentoabstrâto,a criança ainda não alcançouuma separaçãototal dos obietos,em rclaçâo aos quaistece suasprineiras abstrações.Só na segundalase a criança se distanciadas coisaspara começara rcflctir sobre seus própriospensamentos. no primeiro rnonrcnto,os interesses da criançasc vclllluttnraisparaa Enqrranto, possamsolucionarproblcntasda vida criaçãornaterialde coisasquc. cvcntualnìente. na scgundafasc.começama se deslocarpâra o lcrrcno das real. csscsinteresses, na segundafascc it dcscoideiasc dasteorias.Um ar,ançonruilograndeconquistado bcrla da relatividadc das coisas.closfatos e das situaÇões.

c)

social: Desenvolvinrenlrr

Há uma clara difcrcrrci;rçriodc inurgcrts.c se pode falar dc crialças, quando se \ ivcn(lo:t ltritttcintfttsc.e de jovens, em relaçãoàqueles lrata dc pré-adolescentes que.lá adentraralna scgundu. c rc;r(:lrììclìto da autoridade,na priDiante dos pais. ainda cxistc clcpcrrrlcrrcirr espaçoparamani mc ir a f as e.âo pas s oq u a .n Írs c g rrrrc lor..j o rc n r[rrr scrt:tvi cl l ttttcntc a s o z i rrl rocortl . tcccc tnrttti pul seus espaços fe s t ars ua indepc n d ô n c i as :c n ro r,i rrrc rrt;r claqrrclcs closscusp;tis como diferentcsc distiurciados a criançacstrcitac aprofundascu círculo Com relaçãoaos seuscompanhciros. dc arnigos.ate que o jorrem seleciorìaunr ou dois amigosíntimos e vcrdadcirossobre o s q uaisc onc c nlÍas u a sa l e n ç ò c s .

d)

Desenvolvimento afetivo:

A crialça conservâ.na pré-puberdade,alguns traços da espontaleidade infantil, quc sc perdem na pubcrdade.A procurapelo convívio com o outro sexo, que surge na primeira fase,passaa ser.na segunda,uma verdadeirapreocupação. As modificaçõesfísicas, que produzem alguma inquictaçãoduranlc a pre-puberdade.dcscncadeiamconfusãoeprofunda comoção,cour a chcgadada pubcrdade, quando os scntimentose as emoçõescontraditóriasenr,olvcruo.iovcttt c provocam uma enorïnc insegurança.

e)

Desenvolvimentoespiritual:

Na primeira fase, o relacionamentoconì Deus aiuda prcssupõeum Dcrrs conr aspectosbastanteconcretos,que assinalaos limites c cslabclccea diferençacrÌtrc o bem e o mal. As pniticasreligiosassãoaceitasc repetid:rsscrììque sejamqucs{ionadas. Na segundafase,a relaçãocom Deus é maispersonalizadae individualizada.O jovem começaa questionarposhrlados e princípios.Surgemas inqúetaçõesdiantedo 3Z


religiosoc do rrristcrioso. c o.jovcrnconìcçaa por cr'Ììdrividaas expressões e práticas da relieião

0

Desenvolvimento do caráter: Ii ondc mais se evidenciaa triìnsitoriedadedo periodo.

Na primeirafase.por escmplo.seapresentâm dc gnrndcanrbir,alência: expressÒcs c o nìonìentoenì que se misturam.cornrnuita facilidade,as canrclcrísticasda criança c do.iovem, dando a impressâodc quc scrá eterna a indcfinição cntre essasduas posiçõcs. Ao se iniciar a scgundaÍasc,hri um gradualdcscrlvolvinrcnto da cousciência nroral, c o iovcrn passaa entcndcrconr nraiorprecisãovalorcscorììoa .iustiçac :r pro\rocâconflitosintcmos conr a visâo verdade.Nâo raramcntc.cssccn{cndinrcnto inflcxír'el desscsvalorcs.qÌrca criançalrouxe do periodoalterior. na prirncirafasecomeçaa se anpliar o campodas Em relaçãoà autoridadc..jli autononrias.embora a criança airrdaconsen'ebasicamentea dependênciatípica da infância intcnnediiiria Na scgundafase.o.jor cm começaa dcfinir suamanciradc scr,a rcchaçaro quc lhc parccc in'rposto,ÍÌ se rebelarcontrâa autoridadce as nonÌÌasc a conquistarcspaço p a rils ua ir r dc pc r t d é rtc i a . Tambem é nessafasç cruco ìor,crrrdcscnr,olvcrnaiorconsciênciasocial.

aa JJ


AD0tEsc cl{ T

35


A ADOLESCENCIA I.

DE S C R IC ÃD OO P E R íO DO BREVË

quc vai dos l -tl l -5aos co n rp rc c n doc p c río d od a ri d a d o.j ovcrrr A adolc s ç ônc ilr biológica 2012I anosdc idadc.O pcríodoó nrarcadopor Ìlrììprocgssodc Irurturaçâo c sc apeÍfciçoanla drrranlco qual sc corìslroctÌì quc 1rârìscclìdc u lirca psicossocial. p crsonalidadc c o s c t tti c l do c i d c n ti d a d c . sual crni rri l i No lc r r c r r odo dcs c rtv o hi n rc rrtoc o rp o n rla. s n u l l tcrcsconl ìgttrant ocon' cni nos " p a s s o q u c nurscrrl i ni dadc a c o n Í' i g rrn rç da l ìo a o d l rcl ctrlcos l( r / 17ar ì o s . da s s s c x o s .obscn,a-sca harrrtoni zaçâo ra p tÌr c s .c r ì lr cos l8/ 1 9 a n o s .En r l rrrrb o o csl rrcs s ioc da c ot t dt ttrt. dcÍìni ti vl tPor out r ollt do.c a l c q rrcs c c rìc c rrco p c ri o d o .o :rdol csccnll ctl crtttça quc trlttttdo conslnrindo ttttt vai rÌìcslììo tcnìpo clìì iìo l1ìcrì1c tÌ rnalrrridadc 1tsíqrrica. c sobrcos adul l ostcttdcttta p cssoaldc r alor c s A . s o p i n i ò c ss o b rcs c u sc o n rp a n h ci ros sçr.d u r anlco pc r í odo b" c tti rtta i sl o l c ra n tc s . (J dc s c nv ohir r r c n toc l ua rrto n o n riaal c l rn ç as c Ìra p ogcu.A nrpl i a-scconsi dcrl ìvcl tttai sl trofrrndl ts a l ììcn 1 ca c ons c iônc ian ro n rlc o .l o v c rttp o d c s c d l r cxpl i caçÒcs rcsp c it oc lc[ t los c s ilrrttç ò ccso n ìq tl es c d c fro ttl l t. q u c s c l a z cl ìl rcatììorc scrl o.l to Icl Ìl po No plt r r r oalc liv o .ó i i s írc l :r i rrtc g n rç l ìo osda prccrttoci otutlprópri . crìì q u c o. jov c nrs r r l)c nsì c u sc s ta c l odsc i u s ta tri l i d udc l ììcsl Ììo. q rrc i d c n li fi caçl ìo cortsi go n ra i o r l l c a u ç a r r r r r r c c l i dcurÌÌ a d o l c s c ór r c iu. c o .i ovcttt lrl c l n ç u .p o r o u tro l u d o .u rn u l l o ni vcl dc abstraçâo. O lt c ns anr c nlo colìscr lcoriasou lcvartlrtrhipótcscs.O ttdolcsccrttc podc faz-craruiliscs.clcscrrvolr corttclc. Jli podc sc c\prcssiìr trói scrrproprio nrarcodc iclciasc agc crÌìconsonlirtcia p o r n r c iodc s r utpr óp ri rtc ri l tç ìo .s c n ìd c p c l ìd c cr l l tc riati vi dadcdc tcrcci ros. b rrs c as c u l u g a rrto ntundodosl dul tos. ao qttl tl N o plano s oc ial .o l rd o l c s c c u tc qìriuìtolro tuodo dc lÌrzô-lo.E o tttotncltloda curtronrirrscgtrro clcscjasc incor-1torar. csco l ln dc r r r r urpr ol ìs s l ìoc d o i rre rc s s ou o rtrc rc u dodc l rl bl l l ro. A ssi nr..l l intl ri s c de conrpctórrci as. d c cl cntcttl os c d o tu d od c rrl ri o rrrú rrtc ro uur isnr adrrro cq rri plr do. pr oc r tn ìs c i rrs c ri rrro rrrrrn c l d oa . n d oo rttcÌhordc si ntcsnto.E tttbora o i td o lc s c c nlc o rçcottl tccccortto l ìrÇ ld c s s cr r r r r r r clrlolro c ìcs u ;ìsc o rì1 i l ìl racsri { i c l tso- â dol csccl ì(c scrtd oo s c r rniut t do.

37


2.

O DESENVOLVIMENTO FíSICO

No início da adolescência, ojovenr.sobretudodo sexonrasculino, aindasc apresentacorÌìo aspectodesengonçado tipico da pre-adolescôncia. Ao longo do período, ntodcra-sco crescimentolongitudinal,cnquantose acelerao erìgrossamento das fornras.ató que se chegucà hamonização da figura. Por meio da maluraçâoprópria dc cadasexo c da configuraçãoda forrrrafísica do homem e da mulhcr. o.jovcnt alcançaa plena constituiçãode sua feminilidlrdç o1 ntasculinidade, o quc ocoÍTepor volta dos l6lI7 anos,rìa mulher,c dos I8/I9 anos, tto hontem. A hannonizaçâoda figura e da expressãosc faz acompanharda harmonização da conduta.Decrescea inquietudedo final da pre-adolescência. e o.iovemapresenta unì conìponamentomais tranqiiilo.progrcdindoscnsivelrncnte enì seu relacionamento coll.Ìa sociedadc. No início da adolescôncia.c cotno conscqüôncia do esforçods crescinrcnto descnvolvidodurantca pre-aclolescôncil. o.jovcm se lììostrafatigado e orguticameIìtccsgotado.Emborasc alcrìueurììpoucona rncdidacrìtque âvançaa adolescência, a sensaçâode esgotarÌìcnto prosscgÌlc.agonÌ conrodecorrênciado consunrodc energiarequeridopelo engrossarììcrìlo das lbrnras.e só dcsaparcccrá quardo for aÌcançadasttaplcna ltannottia.I)or isso.nuritasvczcs o :rdolcsccnte pode ser visto .iogadosobrculìÌa catÌtaou urrtsolìi.dandoscrnprea idcia de fortc tcndênciaà inatividadc.

3.

O DES E N V O LV IME N TO IN T E L E CT UA L

Do ponlo de vista do dcscnvolvinrcntodo conhccimclìlo.a adolescônciac o lÌìolÌìclltocnì qtlc sc alcattçito írltirttonír'cldo pcrÌsanÌcrìto: o pensântcrìto abstratootr fornral. O scr ltunrattoconquisll. finrlrrrcnlc.a capacidadedc pensarc raciocinar alónrdos limilcs do nuutdoconcrcloe real. Só na tdolcscênciao.lovcrrìc capazdc sedislanciartotalnìelìtedosobjetosrcais e rcflctir, consolidandoÌlnì proccssoque sc iniciou ao final da infiìnciaintermediária. Esscc, portanlo.o pcríodoerÌìquc chcgaao mii.rinrode cficiônciaa capacidade dc adquirir c utilizar cotrhccinrenlos. Alcurçada a capacidadcdc raciocinarsobre hipótescs.o.fovcrt.tconquistaunì rtovoinstrunrcnto pâraconìpreender o mundofísico c as relaçõesque nclc se dcscnt.olr,cnt. A rcalidadcsc lonta sccurtd/trir. dirurtcda possibilidadec, na buscada conquista do possíveì.o.iovemsç cornprolÌìctee sc cnvolvcpor inteiro.Arnplir. ussinr,sua perspectivade ternpo.preselìto.passadoe futuro.

38


o anrbicnlefísico adquirenovos matizes,na rnedidaenl que ojovem descobre quc o senticlodos ob.ictos,parao homem,guardarclaçãocom o sistemade valoresque o sustcrìtrì. O.jovcm alcançao pensanÌentodedutivo. e podc pensarde forma ob.jetivae cicntífica, cmbora costunìeaprcserÌtâr,notadamentcno iuício do período,quedasna ltlcttçâoe no rendimcnto.por conta das irúluônciasquc outras:ireas,em particular a aíctividade.exerccl.n sobreo pcnsatÌìento c a criatividadc. A capacidadede desenvolverteorias se traduz na construçãoe na claboração dc sistemaspara a transtbnnaçãodo mundo. nos terrcnos filosófïco, político, moral, etc. E a cpocada livrc atividadedc rcflexão espontânea. a idade da metafísica, por excelôncia. A capacidadcde pensanrento reccm alcançadapcrrniteao.jovcm levantar hipóteses.confrontá-las,lirar conclusõesc diferenciaro [also do verdadeiro,enlendcndo-sea si próprio c comprccndendo nrclhoro mundo quc o rodeia. A aquisiçãodesscinstnrmentalpcrmiteao.jovcmenfrentarc concluira tarefa dc constntir scu próprio conjuuto dc idéias.valorcs c crençasoricntadoras,que darãoordcnr.consistência c coerênciarìssuasfuturasdccisõese açõcs Do ponto de vista prático,o.jovcntcontacom um anrploinstruntentalpara pcnsar.criar c dcscnvolvero quc lhc intcrcssae aquiloquc sepropõc.E a idadc dos pro.jctose das açõcsaudazcsc criativas.Na scgundafasc do período,quandojá não tclÌÌ que dispcndcrenergiatto scu conltecirncntoíntirno c na construçãode sua identidade.o.jovenrauÌÌìcnt:ìsuapreocupaçãocorn o social.e passaa pensíÌrc agir enr rclação ao nundo quc o cerca.E o rnomentoda participaçãocm gruposdc trabalho, paíidos políticosc organizações lnaiores. Tanrbólnnesteperíodoo.joventdo'e definir c orientarsuavocaçâo,identificandoe equilibrandoseusintcrcsscse expcctativas no conjturtode possibilidadcse altcmativasque o rnciolhc ofcrccc.Deve,porlanlo.exerccra capacidadcde seleção, opçãoc decisâoquc vcnì desenlolvcndodesdca infância. Quantoà exprcssâoaíistica. ojovem já dcscobriu.ncssafase da vida, se tcm ou nâo aptidâo para algrrnraarte. Quando tcnì. se cxpressÍìcom cspecial criatividade,buscandoatclìdcrlì necessidadcdc dar a conhecerseusconteúdosinterlÌos c suaforle emolividade.dc um modo gcral, nâo só sâo ercelentesinterprctcsda criaçãoalheiacomo criadoresdc suasprópriasmanifcslações.

4.

O DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Na adolcscêtrcia. o.iovenlsedá contade quc o ntundoinfantiÌ.liinão e o seu, enquanto quc o mundo dos adultos. tal como sc lhc apresenta,não e querido ou gratificante.E espccialrncnte critico ao mundo dos scuspais e depreciatudo aquilo que rcpreserÌta o mtrndodos "r'cllìos".

39


Pcrscguccottt afitrcosuaindcpcudôncia.qucr cscollìerscuspróprios ob.ietivosc fazcro quc lltc agradl.c ó por issoquc rossaltanr crÌÌseì-r conlpoíametrtoas tcndôncias lì irtsubordirurçíìo e à oposiçâo.ruaniÍ-eslitdas cspccialmcnlcnos anrbientcslÌuniliar c cscolar.Ilssastttatrifçstaçõcs sc trlduzcurpor rncioda bnrsquidãoe da grosscritr. rros nrpirzcs.c clac.rtrcmlsuscclibilidade. lìaslììoças. A inc apac id i tddcc s c s i tu a rn o rn rrrrd o d a s cri ançasc no dos adrrl tosl cva o l tc lolc s c c t tat cs c id c n ti l ìc l u ' i rìtc l ìs i ìn ìc ctÌloLrì.ì - s c ì rscorììparìl rci ros. B uscaunl r cornpletlrincorporaçàoao grlpo clccolcgas.qÌrcsrtisfÍìr suancccssiditdc dc pcrtcrrce-r. c co lr r palibilizsac u c o tììp o l l rttttc ucto o l ììi l s c r.i g ô n ci l rs dcsscrntrndo. Qucrpassl rr(ocl o o lc lÌ ì poc t t t c ot r t p a ttl tidl to su ttti g o sÍrg . o ri rrra i sscl cci onl rdos. ì c dos companl tci r.os. Difcrcntcrrtcrttc tlo rluc ocorïc IÌospcriocloslrntcriorcs.os glllposdc adolcscenlcs tcttdcutit scr ntistos.lÌtcrìu[Ì-sc lr urarcircla clifcrcrrciaçlìo clìlrcgruposdc horncrrsc <l cI t t ullt c r c so. qt t crti ìoi rrrl rc c q l ctrca s rrrc l l ro rcrc s l uçÒcs cl cl rnri zadc sc dcscl ì\' ol varÌì crÌ1Í cl) c s s olls do r r rc s rusoc ro . [ ] lt t bonts c . ilìl Ìl u i toc ríti c od n ttttcd o rtrtru c ldoosadrrl tos. o acl ol csccrrtc sabcquLttc lc dc r c ç r ì c or ì trasrc u c s p rç o .O .i o rc rrrc o rÌìc ç:Ì a sc col ocl rri ì rìcccssi dadc dc cottl tc c c r - s cr t t c llt or.c x p l o ra n d os ru rsa p ti d tìc sc h a bi l i dacl csIr por i ssoquc o adol cscc lt { c .r t l. lc s r t r cslc u :ai tttc l ts ;r v i rL re rrrp rrlg. o s tad c l Ììol Ììcrìl os dc sol i dl ìoc dc qui ctud c . pur a c oulc t t t l rl usr c rri n tc ri o r S ìo rrn ri top r(rpri osrl l r ucl ol cscôrrciatrbuscado c rìrs o tr' )" . scnlidoda v ida c o p c rg ,u rÌ1 1 ìÍ-s q rrc A o ir t ic iodr ts c g rru c l rr ìrs cd o p c río tl o p . o rl o l trr rl ersl l ì i ìrìos.o.i ovcurcol ÌìççllÌì . rrqrrc,n:r rcl rl i dl rl c.o rrrci osoci al sc t lc Í ì r r irr t o s c r r{ i c ldort p n rl ' i s s i o ru tl i z l tç irìo ti trd rttt r t ls olic it cc s s lrd c l ìn i ç :ìurti n tl rrtl rl ìrs cl ìrìtc ri or.qrnrrtl o;rl gurrs i or crrsj l i rni ci unr stu tr idlt ur t iv c r s i l i i r.i lrtrs s ;tru r{ c c i p l ç rìo c l l c x i g cnci l rsocrulcrpl i ctras nrzcìcs tl uc l cvlr lt tt t t t i er ; t t t d cl ìÌn ììc rod c i o r c rrsl r i rttc rr-o nrpt r' ìuìì eur' ç(ìsrrl l r:ri or i ni ci l tdorrl r o r o u tro .cscol l ri dorrui cl rrcl c.j rrl cni l . adolc s c c rtc i a s rrtl . s ti trri rrd op-o [)r t t ì ì c lr iì [ : lt c s s as c gtrttc lÍìrs l t cc l l trtd o l c s c ô rrcrlrrrrco i ovun corìrcçilìr i rrrscl rr rcsposl âs p l tr [ Ìí ì s c r r ( ic lt sqttc l l ttr rììc rc c co Ittrrn c ldoo s a drrl l os.l )cstc rrrocl o. os probl crni rs so c it t ì spolí . t ic osc c c o rìô rÌ.ìi crloosp i ti sl rtra c rìì s u rìrìtcrrÇ i irl o.:rrrrcsrntr l -orrnicorrro ì ;rs i clc ologi: rquc s s c { tp ru s c rìti ucìì o rììol )ro p o s ti ìs pl trl tcsscsprobl cnras. d c sol rrçl ìo

5.

O DES E N V OLV IME N TO A FET I V O

O dc s c r t r olril ììc l ttol l Íc ti \' orÌd (l u i rctu . tu c l o l cscónçirrrnl rr. itrrrpoíi nci al odrrcsp c c ill. lant o pc la i rtÍl rrô rrc iql rrcc s trtri rc l c x c rc cnl r r ìdrrcl o.j orcrn corri opcl rrsrri r trl t t t s c c ndót t cp; iat n tl t c o rtq u i s tlcrl uc s l a tl i l i c l l d c rnoci onalql rcsc cspcri rl r o;trl rrl to. propri l rsda l rdol escônci-a Q r t ar t dos c an l l i s a tul Ìs ti ìrc l l ìsc l crl c s c rrv o l l i nl crìto i n d c pc r t dônc ilt c it u to tro tttifrc a tttcrro s1 .l a ics a [urrri l i a.a.j ustcsoci l rl .aj rrstcsc.rual . rclaçitoclc ig,ualdrdccolìì os corrrpunhciros. rlcscoÌrrirncrrto cllridcnlicllrclc c dl r,oca-

40


çâo c constntçãodc unl corpo dc nonnas c valores - percebc-sequc a maioria delas cstáfortcrncntcrclacionadaconto desenvolvirncnto afelivo. Ertrborasc.iacstcttm dospcríodosdo descnvolvinrcnto maissensívclàs inÍluênciasdo tttcio sócio-cultural.c possír'eldistingrrirc idcntiÍicaralgunsproblemasque sào corttttnsa todosos adolescentcs, indepcndentenìcntc do nreio em qlÌe se descnvolr''atu.As diferençascstarãomuilo mais nasidadcsc nas forrnasetìÌ que tais caraclcrísticasou neccssidadcs sc cxpressam. E assimqrtetodosos adolescentes vivcncianra neccssiclade dc conquistarindependônciac autonomiacrn rclaçãoaospais c à família O.iovcntnecessita provar-sc c nìostrârquc é capazdc caurinharsozinhopclo nrundo.Para tanto, dcverá cuntprir sua principal tarefa dc desenvolr,'imerìto. que e alcançar sua própria idenlidade. a identidadcdo eu. conhccendo-sc a si rncsmoe reconhecendo-se como ser Íurico e distintorìo cspaçoc no tcrnpo,tanto tìâ csfcraindividualcotnona social. E trcsternonìclìtoquc o.iovcmr'ìr'co pcrigoda difusãodo eu (ou da desintcgraçào, conro antônimoda idcntidadc).quc superaapoiadopela solidaricdadee pclo sentido dc pqlcucer c buscandoaccrìtuaras difercnças entrc o gnrpo .lovcn c o mttndoadulto (usodc utttalinguagcmcon'ìurÌì. que os rnaisvelhossó cornprcendcm com nluita dihculdade.gcstos c vestimcnlasscmelhantcs, cstranhoscortcsdc cabcIo e otttrosnranciristttos). Tudo issoaponlaa buscadc uma rcspostasatislatóriapara a grandcpcrgulìtado nronrcntoquc c "Qucrn sou cu'/". O gnrpo" os companhciros.apóianto .jovcnrc o fazcm sc sctrtirscguro.pcla scgl-trança dc estarc scr utÌrlr uÌlriscÌìtrcoLrtros. O.jorcrn ncccssilafoícmente podcr cottlpartilhar.scr acolhidoctlì suascmoçõcs.suasdin'idas.scussonhosc solidõcs. Tudo isso ó ttttt nrarcocquilibradodc dcpcndôncia-indcpendôncia diautcdc companheirosc iguais. A bttscada idcntidadcc da autonouriasc dá rììcsrÌìocm rncio às contradiçõcs próprias da idadc. O.lovcm ncccssitatorÌìarsuasprópriasdccisõcs.rtrastaurbónr necessilaque alguómestabclcçalimitcs que o auxilicnÌa provar suacapacidadee a deÍìnir os cspaçosdc indcpcndônciac autonomiaquc lhc sãopossívcis. No comcçodo pcríodo,o jovcur prccisadispordc modcloscoüì os quuispossa sc identil'icar.Paraalguns.csscsmodclosscrãopcssoaspirblicas:para outros.serão os dirigentcsadultosdos gruposa qÌrepcrtcrìçanr.Mas. corììoregra gcral, não scrão os pais. estcs.ao corttrário,st'iounta fontc dc rebcldia. pelo domínio quc exercclÌ.re pela inlromisstìoquc rcprcscntalìÌ na vida do.iorrcnt. O adolesccrtlc e analitico.ilrstrospectivo. autocritico.com ganasdc modifrcaro mundo enl que vit'c. Ao nìcsllìo terÌìpo,se scntc e se dcscreveconro solile'rrio,cheio de dúvidas.ansioso.tílnido. scntiurenlalc romântico. O.iol'cnt ncccssila.tambónt.fazcr uur ujusteentrc ser-rs impulsossc.ruais,quc stlrSctÌìconrmuila força. c os lirnitcsc c.rigôncias que o mcio socialaprescntancssc lcrrclìo.Dcixa-selcvar courcntusiasrno pelo amor c pcla anrizadcc. por cssestloti-

41


vos, outra das tarefasde dcsenvolvitnentotípicas da adolcscênciaé lograr inteerar sexo e arììor.assurÌlindo. em sentidoarnplo.os papcisdo homerne da-nrulher.Éa epocado "fìcÍÌr com" e do nantoro,difcrenciadoi entresi pelo grau dc compromisso envolvido en'rcada situaçâo.A vir.ônci:rclo amor e do ic.ro ãcmanda um grandc trabalho.pois o .jovem devc aprcndcra irrlegraros impulsosc as cnroçõe,ã. suu própria idcntidadecom as exigônciasdo mcio. aí inclLrídas aquclasquc llic sãoaprescntadaspelospais.pclos conrpanhciros c pcla sociedade.cornou,ri tndo Do ponto dc visla closconflitosc problcmas.o adolcscenlclenr tcnclôrrcitr a sc dcprilnir dianledos lracassos. cspecialnrcntc cm razâoda intolcriìnciac clapoucarcsislônciaàsfmstraçõcsc lìs diÍìculdadcs.

6.

O D ES E N V OLV IME N TO E S P I RI T UA L

Nesscperíodo.sobrcïudona idadc.juvcnir.últirtlaclapapcla qual o.ioycnrdq,e trarrsilaraulcsde passarà idrrdcadulla.r'ui sc consurrundoa rnaturáçâo psiquica. Tanlbemvai tomandclfontta. cadavcz corn rnaiornitidcz. trnracscalapcssoal de Valorcse Ìrnìacolìccpç;ìotcchlda do nrundo:cspccialntcntc forte trosprinrciros anos da adolescôtlcia. csscproccssolambcnr c piÌr1cdl constnrçâoda pr:rlrrridadc cspiritual. F ccío qtle cste anlitdttrccirticnlo nlìo cslli iscntodc criscsc clc díu'idas.algurtr r sf or t c sc quc p ro v o c :rnar b a k rsr i o l c n l o s o . .j ovcrrrcol ocrrcrrri ul garrrento a fZ s tu d o aqt r iloc lt t ca c n v o l r" c a . p n rti c i rrc l i g i o s u .; rsnl tni fcst;rçÒcs dc dq.ocìo c os conr pr or r r is s cos orrr;r i g rc i ;r O adolcsccnte tcndca \icr unì rurivcrsocstrcitocnr si nrcsrno.no plano religioso co nì oI ì o polí t ic o"o q ttcn l ttttri tl tttc tttc o l c r a u s ó ri osconfl i l osconrni udrrl l os. Dcsdcos l(r c atc os llÌ anos.aprorirnldanìcnlc.os crcdossc 1orr.ìíì1ì llars rrbstratos.Dcuspodcservistoort intclprctadouiuito nurisconìourììâForçado q1e como nm Pai. o adolesccnlcsc âgarralì idóirrclc nnra rcligião pcssoal.crn oposiçâoà rcligião institucionalizada. ou rcvcstcscu scnlirncrìto rótigiosodc rrnraprcocupação tucssiânica: estabelecc coltloquc unl pacloconrDcus.cornpronrclcuclo-sc a scn í-Lo scm rcconìpclìsâ.lÌìâs espcrandodcsclttpcnltar utn papcl clccisiro rÌa Çallsl qpc sc dispõea defcndcr. O adolesccnte c fiel aosscusidcuisc a clcssc atirade corpodc alnta:colocacm nivel muito alto. por cxenrplo-o anlor c r lcaldadc.E lípico ào .iorcm lomar conìo excu-rplos os lteróisdo sctttcnìpo.escolhidoscrn qualqucrplanoda r,i{a n1cio1al.clo nlesnìo modo. c tipico quc sc dcsespcrcquandodcscobrcos pcs dc barro dcl scrr hcrói Dcntro do seu csqtlcmacspiritualc enì suasnrotivaçõcsmaisprofundls. ó comrÌnìo adolesccnte pcrseguiro ôxito e o status.Suametapodc ser,côntudo.a simplcs amizade,por excrnplo.Podcdcslunrbrar-se diantede um aclultoem quc dcscubrafir-

42


nìczada viìlorcscorÌìoÍianqrrczac lcaldadc. N a lr c lolc s c ônc o .j o rc ÌÌÌc o rl Ìc ç il ì rc r i s a rp ro frr ndarncntc i :r. os val orcsc çrçrìçi 1,.. assinrcorrroas atitudcsc condulasquc lhc foranrincrrlcadas cur suaformaçiìocsçol'ri leva a frequcr'Ìtcs c farrrilirrr.Esscqucstiotramento conlrorìtoscom pais e profcssclrtr:; D iir r r t cda nr or t c p . o r c .re n rp l op.o d eto m a ru n raa li trrclrrrui topcssoalA. rrrorl r: c c ltrdoo quc a cnvolr,'c. o lcr':ra instrospccçâo. iì rcfornruluçrìo dc princípios.Srrrli,. rrr rrssirn.outrasintcrrogaçocs.colìÌo a cxistônciade Dcus corrroprincípio criucfi,r,I quc. el.Ì.ì o.fovenrseiutegreâ g,nposrcligiosos.Íìlosó!iir'' cornurÌ'r buscade resposta. que considcracapazcsde solucionrrrsrursinquicluç()cs ou mor,irnentros esotéricos. , l O lem a r c ligiâopo d c s c r i n rp o rta n l cn c s s ac ta p ada vi da. por vczcsassrrrri i rri ncccssiluclarcligirìo.rlrr;rrr contonÌosdram:ilicos.Podc-scaÍìrnrarqrrco adolcsccutc do optapor cla. ntasnão da teologia.poisriiìoâcci1adoglÌìÍìsautoritririos. atc ll(ìr(lÌ,i n l ìo d cs c jas c s ubr nc t clr a u to ri d a d cdso g n ri i ti c a sn.:ìose dcvcndocl assi l ìcrrr L.!ri ,,, irrcligiosouquclcquc nâo licqÍicntaigrc.jaalgurna. N âo ó c ont unlqu c o a d o l c s c c n tc b rrs i l c i rob u s qrrcna l grcj a ou na B i trl i ;rrr. parasuâsangústias.Corúudo.quandoo faz. esperaquc a lgrc.jasc pronurìrcspostas cic diantc dc situaçÒcscorìcrctÍìs. c a Bibliir sc 1onìa.com frcqüôncia.origcrrrdc urrivcrsais. cnrboravadenrde inlcnsidadcc duraçiro. dúr,idasquc tôm caractcrísticas

7.

DO CARATER O DESENVOLVIMENTO

No tcrrenodo carátcr.a adolcscôrrcia c nrarcadapcllr conquistada rrraiorarrton o mi a .c s t ct r aç o.qr r cli n h l r s c l rc c rrl rrrrrddoc s d ço p c r i odoautcri or.sc torrìa.agonì. s c s c rìtcd o n o d o scrrprópri onari z c rcchaça co n rp lc lanr c ntvcis ilc l. O a d o l c s c c n tc c . peri n c i p a l n rc n ldaqucl adi l rtori al .cnrbonrcsl rl cn a nr c ntos c r ì ì ir r c ods :rl rrrl o ri d :rd tcj a cl i s pos tao ac c i( aru u rrto ri rl ;rtlc c;rp u zd c d i a l o g a r.cornprccusi va c quc consi dcrc iì sul altura. É conr,ull quc adrrllosruìosrriblrrrr sc rclacionrrcom adolcsccnlcsc assÌrnlanÌ Nâo c quc o.jovuri sc.jaanárquico:clc atitudcsmuito rrbitnirias.nlìorirr()()l)rcssoras. necessilaquc ponharnlinritcsrì srurlrtulçâo"rÌlasuão aceitalinritesrígidose inrposto s',,er t ic alm enteede f o n n a p o rrc oc rp l i c i ta . rrrnaidcrrtidadcprópria. dcnronstrandomaior O adolcsccntcvai adqrrir-irrclo auto-conhecin.rento. Desscarrto-conhccimcnto surgcrrnìaconsciônciantoral em quc as noçõcsdc bcm c rnal sâo rìì:ìrcÍÌntcs c profundas. Ern razãoda nraiorcupacidadc ro,isa a analíticaquc adqrrirc-o adolcscente escaladc valorcspcla qturlsc g,rrialaatc agora Por vczcs.rcchaçaos r,alorcsherdados do nreio social:crÌì outriìsclqrsiõcs.crilica-osc introduzliseirasrnodiÍ-rcacões:

43


rìlasc [ Ì ìr ì c lÌ lì unìc a s oo s a c c i l ac tìs s i tÌìi ldao c i l rncnl c. O ldolcscenlclìcccssilacltros rcfcrcnciaispclosqulrissc posslrguiarou :Ìos q uais dc v lr s c op o r. c o n q tri s ta n d oo c q rri l íb r i oquancl ocorrsti óiscus própri os rcfcrcllciltis.aosquaisacabaincotporanclo algunsdos clcrrrcnros rcchlrçrrclos. iìo lrìdo dc orrtrosquc inovou ou dcscuvolvcullor si próprio. Diatlte dc l'alosc sitrraçÒcs intpaclantcs.o adolcsccntccxigc cxplicaçõcs tttltisprofundas:.ili nâo sc colì1cntacorìì as rcspostassingclas,do lìpo cscollrr.O lrdolcsccntccspcraÌmìa rrgurrrcnlaçìoprccisa.podcrosa"capazdc convcncô-lo. Nâo chegalt scr cstratilut.na adolcscelnciu. lr adcsìoa rnorinrcntosrclisiosose políticosquc. dc algurnaforrna.dâo scrúiclo:ìr'ida do iovcnr.

B.

FASES E ENFASES NA ADOLESCÊruCIN

O periodo da adolcscônciatambcrncnvolrc cluasfascsdistintas.nitidamcntc scparadas pclo lltarcodo clrccrrlmcntoda lida cscolar"durantcas quaisó difercntea ônÍìsc cntprcsladarìsdifcrcnlcslarcfasclcclcscnvolvinrcnto. A primcira adolescênci a . qt r cs c inic ioua o s l 4 l l -5 a rto s s. c p ro l o n g al rl c os I7l l l J anoi . ql ando sc i l i ci a a se gunc la adolc s c ô n c i ao.u i d l td cj u v c n i l .q Ìrc s c crìccrrariqul t yrdo.ao rcdor dos 2l i l l ìos .o. jov c r nc c d c rl u g a ru o a d u h o . Nlts diYcrsas:ircasdc dcscrttoh'inrcnto.as cluasfascscnfatizanias scguintcs ci r r ;crtc r is li c its : a)

Des env o l v i me n to fís i c o :

A o inic io c lap ri rn c i raftts c .a tc o s l 6 1 1 7a n o s.o acl ol csccntc ai ndaconscrvaas caractcrísticas dit prc-adolcscôncirt. sobretudoaquclascla pubcrcladc:1o caso dos râpiìzcs.c colììtllÌìqtlc as caraclcristicas trazidasclapubcrdadcsó ao lìnal claprimcira adolcscôncia sciartrsubstituidas pcla corrrplclaconÍ'iguraçâo da masculilidácle. rapaz.talÌto qllatÌtoa tììoçiì.ltìostrasinlis dc cansaçoc inapctêtrcia 1os pri. O ntcirosanosda âdolcscôltciit. pois o crcscirncntoacclcradodos anosanteriorescolsrr r r r irbo; r tplt r t cdc s rr;rs c n c rg i trs . Nessaprintcira Íìsc. o adolcsccrtlc closcxo masculinoaindanâo colìscprÌluarrnar corctanìcntcsuafigura. c sc rìlos(raunì talì10dcsaíicrrlado. Na scgrtndafasc.tanrbenìos rapazcssc conÍìguranrcom ntaissolidcz.c o udolcscctìlc.ltotnclltott ntulltcr.alcartçaa harnronizaçâo dit cxprcssâoc da condrrta. Ao sc apro-rintar dos20 anos.o adolcsccntcé urn serntelhordeÍ'inidoc nraduro. no scntidocolporal.c o cngrossalttcnlo das f'onnassc faz. agora.de ntodoparcllo e nÍìnado. AÁ


b)

Des env olv in re n to i n te l e c tu a l :

Nlt prirrrciraadolcscôncia. cslcaspcctotuìolrssrrnrc ncnhunrarclcr,ânciaespecial. O.iovcrrrprogridcÌlrÌÌporrconraisna dircçlìodc rrrrrpcnsarncnlo fonnal e analítico. podc raciocinarunÌ pouco mais alóm do concrctoc do rcal c tem capacidadede rrbstnrçâo supcrioriì quc havia alcartçadono pcríodoanlcrior.Usandouma linguagcrrrÍ'igurada.o.jolcm. na prinrciraadolcscôncia. atira cnr torlaslts dircçÒcs":busca pro.lctar-sc por mcio de suascapacidadcs. lìlas sua criatividudcsc c\pressa.basicaqrrcnão sâodc suaautoria. rììcnte.por lììeio dc nrauifeslaçõcs que o adolçsccntçalcauçao cstiigionraisar,ançado E na idade.frn'enil do pensalÌìclìlo. quando aplica os conhecinrentosacunrulados:lo anla hipótcscse pode confrontá-lascolÌl outras:constróisuasprópriasidéias c agc dc acordo com elas. Srrrgc.agora.urÌì.iolenìntaiscomplcto.nraisnraduro.quc pcnsaconrprofundidadc. O intcrprctcdas criaçòcsalhciasda prirrrciraÍìsc sc transfornra.na scgunda Í'lsc. c cle nìcsnlocria c dli a cortltcccrsuascriuçòcs Tanrbcuró ncssascgrrndalasc quc o jor,crnalcançaurììaccrla intcgraçiìodo 1odo.o quc lhc pcrmitc sc lììostraruraisscgrrrodc si. E capazdc cstabclcccrtcorias. Moslrl inlercsscpcla rcligiâo c pcll politica c. qurrndoadcrca cssâscoÍTclÌtcs. o firz conr plcna capacidadcdc dccisiìoc total consciónciu. c)

Des env olv im e n to s o c i :ìl :

Dcsdc a prirncirl Íasc da adolcscêrrcia o .iovcrn.jli r ai dcscrrvolr,'cndo sell scr rrãolhc social.o qìrco Íìrzcnrcrgaro rnurrdocorÌroÌltrosolhos.O rnundoiuÍ-irntil.jii diz nada.c o.jor,cnrsc prcocupacnr cnfrentaro nrundodo qull c partícipce ondetcm rnnitoo quc ftrzcr.Dc prclcrôncia.laz aquiloquc llrc agrada.Assimvai integrandoo rìcssaprirrrcirafascdl adolescônc rcprcscntada. cÌr corìÌa socicdadc.E a sociccludc ci a . p e lo gnr po a quc a d c ri rrc q u c c s c u h o ri z o n tcrnai sproxi nroc i mcdi al o.A s pcrguntasquc utaissc lonttulltslìo"Qucnr sorrcu'Ì" c "Qull c o rììcr.r lugArno nrunc lo'

Essabuscasc intcnsificaao sc iniciar l scgundaftrsc.qrrandoo .jorcnr vai sc iucorporandoao ntuudodos adLrltos conrdecisiìoc capacidadccrcsccrìtcs. Parao.jovcnr.a cscolhado trabalhoou o ingrcssono carnpoprofissionaldcsempcnhaurn papcl muito irnportantc:dcl c tonraro nuìrodaquclaslircascnr quc se sinta scgurocomo adulto.pror ido dc aptidÒcsc corììulììa nrisslìoa cunrprir. Nada dis s oim pc d c q u c o .j o v c u r s u b mc l aa c rí l i caso urrrndoadul l o cnr quc procurasc inscrir.Mcsnrodcpoisdc conquislada cssainscrção.lcrììo vigor c u cncrgiu prôprios da "iur.cntudc: podc critrcrr. rcchaçarorr accitarsittraçÒcs orr nrancirasdc pcrlsardos adrrllos. A<


(l)

Desenvolvimentoafetivo:

Na primeiraadolcscôncia, o.jovcrrrncccssilafortcnrcntescr acolhidoc colìÌprccrtclido.rcssenlc-sc nruitoda.irtdifcrcnçu orrcloabandono.quc podernlcr,â-loa lrliludcs dcprcssir,as ou de fuga.E cvidcnlca instabilidadc.e o adolcsccntc podc sc nìostrar tnuilo scutimcntal,rotnânticoc çorrrtcrrdônciatì introspecçâo. Ainda lxi rrrna a ccn lt ut da am bir , al ô n c icarl ì s u l rttt:rrre i ldl rc s ò r.O .i ovcm ai ndanâo i nl cgrascxo c Itntor.Exigc rnodelosenì quc l)ossirsc llrrrr c nos quaissc pro.ieta.dc algunt rnodo. Na scgundafase.todlrcssrrsitrr;rç;ìo sc rrrocliÍìca. c o adolcsccnlcsc translornta clìì unì.io\'grìrcot'nrrtaiscrprcirl;rtlcdc dccisrìo.Alcançlrnraioridcntidadedo cu. e e ca pazdc int c gr aro i ìtÌìo rc o s c \o Srrp e rr.c rrl ìrr r.as i nstabi l i dadcs quc trouxeda p u bc r dadcc qr r cpc rs i s ti r,l ìn l riì rl ìrs cl rrl er i o r e)

Des env ol v i n l e rìl o c s p i ri l u :rl :

Nào s c pc r c c b cl t ttu ttu t-i tl ;rtl c scp i ri trr;rl rr;rp riruei r:rl ;rsctl ;r;rcl ol cscônciAa. te ccrc ados I 7lt t t t - r so. l td o l c s c c rtl{cc ttt{ c ttd ú rtc ri i ì Ì\c Ì o rrrrrntltluc rrr;urui nr unr l l rnl o cstrc it a. ' J ' alt t bcrtlrttrc s ti o rta rto sl rtl rrl tooss v l rl o rc sc corrdrrtltl rsuc cl cs rcprcscrìl i ìtìì. Di a nlcdc idc lis . o. i o v c ttts c rtro s Ir'nuìu i torL -s p o rÌsl i vcl c btÌstatÌ1c conrl rrorrrcti do. E colÌìurìÌquc lilurirc lÌgurasda r idlr uacional.quc eler,a.por Ïcrcs. iì categoriadc h e ró is .A dc r c c or nJh c i l i d a d a c u ro ri n ' rc n l orc s l i g i ososou dc Íbi çàoori cntal . fasc.o rtdolcsccntc psíquica.c vai tourando Jli rtascgrurda alcunçaa nurturidadc fomta sua escalÍlpcsso:rldc r alorcs.Sc o adolçsccntcc rcligiosoc aclcrca algtrnta igrcja. cspcradcla pronunciuntcntos nraisclarosdiirntcdc siluaçÒcsclc inlusliçaou dc violaçõcsa direitosfundanrcntais da pcssoa.Craçasà cxpcriônciaacunrulada.o jovcrn passaa ter ÌlrÌìar.isâorrraisarnpla c nuris lrbcr1ado rnundo.o quc o lorrìa lolcrautccolÌÌ scuscon.ìpalìhciros c colÌì os adultos. O

Des env ol v i me n to d o c a rá te r:

Nos pr im c ir osa n o sc l aa d o l c s c ô n c i a o ..i o v o rrconti nuaI dcscnvol vcr. agorâdc lonrl rtraisrápida.a autonotttia quc.jiivinhaconslnriudodcscleos pcriodosantcriorcs. Tatttbeursc anrpliasua consciôtrcia uroral.Ernboracxistaurna tcndôncianalural a rccltaçara autoridadc. o adolcscerìte cstridisposloa dillogar corììos rrraisvclhosquc a representalì1. Ainda nâo c a horadc alcançlrrrrnraidcnlidadcclcÍìnida. Ent coutraparticla, na scgundafaseda adolcscôncia .jli sc podc pcrceberunìâ g ra r t deaut or t om iac: a d av c z o .j o v c rrtd c p c n d cl ììe r ìosdosscrrspai sc sabel i dar com o ttt undo.J a podc s c d a r c x p l i c a ç Ò cnsÌl ìi sp ro l u n dassobrcos fal os c l s si ttutçÒcs da vida. E. assirn,\'?ìicorìscguinclo clc manciri.rdcfinitira rrmaidcntidadcnraior c mais concrctiìc se clìciìrììiuha. rcsolulo.paraa ctapascguitìlc:a vida adulta.

/+o


Dt Dt$lllì/0trlll Pill0D0s 0$ ffc0ll$ilI0 ll0 Bn15l[ln [Alll0l Í0l

A1 -tt


OSPERIODOS DEDESENVOLVIMENTO E OS RAMOSNO ESCOTISMO BRASILEIRO A orgauizaçitodo proccssodc dcscttvolviurcnto, na lìri.ractáriaatcndidapelo fvlovitttcntoEscoteiro.clu lrôs pcríodosdistintos.ciìdaunì dclcs integradoporduas ÍÌtscsctu que o proccssoconscn'acaractcrísticas scrnclhallçs.cnrboraemprcstando ôrtÍasedifcrentca algumastarefasquc do,cur sercumpridaspclo organismocm busca do amadurccitrtcttlo.parcccrecontcndara organizaçãodo PrograuraEscoteiroem 1rêsdifercntçsscgltìcntos. ltabilualrncnlcdcnominados Rnnros.cadaurn delcsvoltado para urn dos trôspcríodoscstudados. Dcntro dc cadaRartto.o Progranursc dcscnrolariâcnì torrìodc unr nÍrcleocolÌltllìì.por ntcio de atividadcsquc. conì mlior ou nìelìorintcnsidadc.scgurrdoa pirâmidc ctária da Seçãoconsidcrada. :rtcndarnàs êrúrscscplc.clÌì Çadafasc.dçr'c scr cnrprcstada :ìs tarcfasdc desenvolvilncnlo. Ocorrc.clìtretalìto,qrrcu (rartsiçiìo cnlrc as fases,na adoÌescência. nâose faz da ntanciratranr;iiilac qurìscirrrpcrccptivclcornose passarra inffurciaintcrntediáriae na pre-adolescôncia. O final da printeiraadolcscôncia c o ingrcssoruridadc.juvenilc nrarcadopor unì choqucque só é mcnor do quc lquclc soliido pclo homcm quandoabandonao interior do irlero nratcrnopara scr violcnlarnentclançadolì luz Conto sc rrãolhc baslrtssc o final da lasc colcgialquc rìÌarcaessatransiçâo.a vida do adolcsccntcsolÌc rrrrlrirnportantclrlteração,ditadapclo início da vida profi ssi o nalon dos es lud o su n i rc rs i tri ri o sEn . r a l g u n scrìsos.l antbcm é essco mornclìto cttì qtle ocoÍïc a rnttduttçrt do cstrtdocilil ou. pclo rnenos,a passagcmda dcpendônciaparaa indcpcndôncilr errrrcllrçlìoao lar patcrno. Assittt.ctttbontse.jattt corttrrrrs lrsc;rnrctcrísticas do.jovolì clÌì unìaotr outrafase da adolesccncia. as ônfìrscs tlts t;rrclìrsdc dcscnvolvinrento na prirnciraadolescência c na idztdc.iuvcnil sc aprcscrìtiÌrÌr dc trrl Íbrnradísparcsque scriatcntcrárioconceberse rtntnúcleocolÌìÌtllldc Proentttrrlt scr:rplicadoaosque se crìcotìtrâmcnt ambasas fascs.agnrpudosna rucsuutScçlio Em algurtrasAssociaçocsEscolcimsquc adotanrcssasoluçâo.r,crihca-seuma accntttadact'asàodos.jolcnsqrrclrlirtgcma prinrciralrdolcscôncia, ou suainsistência cnì pcnÌìalÌcccr.iunto aosscusconrpanhciros da pubcrdadc.scnÌprequc as atividadcs do Ramo dcstirtadotì adolcscôncilcrnprcstanr ênfascàs nccessidadcs da idade.iuvettil. Ao conlriirio.aquclasAssocirrçtìcs nãosc nroslriÌuìcapazes de atcndcraoslurscios út idltdc.iuvcnilscnrprcquc cnlìrlizurrr asatividldcsrcqueridaspcla primciraadolcscôncia. Por cssaritziìo.o EscotistttoBrasileirooplou pclo dcscnvolvimentodo scu Progr;lnllìclÌ'tqtlalro Ralììos.orclctutttdo-os scgrrndoo csqucrÌÌaaprcsentado no quadro i ìrìc\o .

49


Pa rt qtte p ossa lì .sì c r lc v adas c r ì ì c or ì la as c ur a c {c r í s l i c a si n d i l 'i d u a i s . o s l i n r i t c s crìlr c o s Ra tuo s. qu e s ào apr c s c r t t adosr ì o c s quc r ì ì l ìd c r r r r u rl b n n a r í g i d a e p r c c i s a , cor.tìosc a da ta dc aniv c r s lir io dc v c s s c r t s s it lr llr r ' I. r r r r r b c r r ra. d l r l a d a s r n u d a n ç i t sd c Rartto.p rccisilrÌìscr c ons idc nr dosc olr r s r r Í ic ic r r { cllc r i b i l i t l r r d c . d c n r o d o u l r t c n c l c rl ì s cxigô rrcia sd itad asp c lo r i{ r ì ì o dc dc s c r r lolv inr c r r lod c e ; r t l ; rc r i r r n ç l ro u . i o v c t ì ì . Alcrl dc efcttr adltI ì lnì ì : ì c l) oc ir c or ì r l) ; r lre\ I eor r r( ) r 'r l r Ì r oc l c c l e s e n v o l v i n r c n l o .a tttttdltttçadc R:rn to d c r , e s c r pr c c c r lit l: rpr ' l; rp; r s s ; r ler ì r l ) o r u n r l l c r i o d o d c t r a n s i ç à o - a T rilh a Esco lcira . lt R ola Súr r ior or r ; rl' ot t { c l) ior r Lir : r ( ì r ì ( l r ' s c n ì s c a f â s l a r b n t s c a n ì c l ì tcdocon r'ír'iod esurìSc ç lr ot le ot ilt ' nr ; r t ' r i: r r r ç ;or r r o i o r c r ì r l l t \ ', i t t t n r c o n l a l o i n i c i a l ( l c s c r ì \ 'o l v i r n c n l o c v o l u t i v o . cortto tipo dcvid aq ttc o; t gr r ; r t t l; r . t lt nlr ot lopr o, r ' s s o( l ( Tõo ou rìlilis ilìì por liì r t lest lo { lr r r ' ( ì l) r ( ) r ' r . r r r ;;rr p l i , : r r l o; r e ; t t l l ìl ì l t n t o , o s p e r í o d o s dclra nsiçâ on lìop od c r r r t le' ir : r r , l, nl( r r ' ! r ' r . r ; r l( r Ì \ : r o t r i l c r i r r s ; rt l o s l l s c o l i s l a s c n v o l I idos, so b pctttt dc vc r - s c 1t t ' r t lit l( () ) r ' ' , 1( ) r \ ( r ! ; r li/ ; r ( l {) r t ; r S t ç ; t o r l c o r i e c n t o t t d c s e colÌìpro nÌclcl irt'crtt et li: tct lr t r t r t ll ilr r . r lr lr rrt po: , : , ilr i l i i l ; r t l tr l t ' t r i l o n o l n r b l r l l r o a s c r dcscrtlo lvid o tt:t Sc ç : r ot lc t lt s t ir r o Asstttt cttttttt tt ; t t tlt t t t lc s r ' r r les t r r t t lr t t l;er r lc t v t tl ; t r t o s ; t t t o ti l r r s r l r l l c r r l t l l r c l c s( l u c lo rlos o s r lr r cs c t let lr . ; r r r r; r o lr ; r t r : r llt or olr r r r t l i r i oc o r n o Í : s c c l t i s t a si.t c o r r d r r cttlì-cttl:rttt Ç rì odri lt'rllt;r l:sco tc uiÌ . t l: t [ ì ot ; r Sc r r r ole diì [ ) or ì 1cP i o n e i r a d c l c s c r f c i t a c o n r a t l s o Irrtrrrcsisterrerì iì tcr ì t iì ç r ì ot lc . s ot i l) r ' c ( c \ t odc c v it ar c h o q u c s t r a u n r á t i c o sp a r a o s q l l c rrrrrdrrrrr d c Scç;ìo .str t r r nc t ô- losl r r r r urr c r dadc ir a c lc l r o c u ç â o . p o r n r c r o d a a p r a s c l ì l a çrìo sú bi1 ;r.iru rdcqrr ; r c Lr c ir r lc nr pc s lir r Ì c lc lodour Ì ìc o r ì t c ú d o c l c s l i r r a d o a s c r v i v i d o a o longo d c-trôs o rr qu r ì lr o iì r ì os Firurln rcn te.u rna pr ì Lr v r iìdc adr c r lônc il. o c or r l r c c i r n c n l od o . j o v c r n . d a o r g l r n i ./ÍÌçrìodo Prognrnra Escotciro crrr [ìrrrnosiìdcquiìcloslìs cxigôncilrs dc cada csltlgio do proccsso cr olrrtivo c dos c r r idr t c los a ot r s c r l, lr r r ospcr í o d o s d c l f t r r r s i ç ã o .n l ì o c o r r s t i t u i grt ntrt(irtsrrÍlcicnlc d c t y r r co [ : s c ot is t u c s lc ' jupr c pr r r a d op a n r l r p l i c a r c o r Ì ì s u c c s s o o P rogn rrrr;rI :sco lciro . fiu ltlttrr-ìltc"u rr r c lr .r r r t t uv is iio c onr plc liì do Pr o g n l l n u L s c o t c i r o . o d o l n i n i o d a srutp:trccilt clcslirltc lltlu Rit r t t o c lr ì ( luc lai r r t r ilr rc . r r u r i si r r r p o r t : i r r t c l o q u c t u d o r s s o . o clc scrtvo lvittictttodlt s ir pt ic lt ) c s( llr c c r Ì r iÌ c t c r i/ . ar ìoì \ c r c l ; r c l c i r rl rl d r r c a d o r . Só assirrro Es c ot is llt ó c r r plr zdc c oloc r r r , Ì o lr l c l r Ì c c d l r c r i a r r ç a c d o . j o v e m o valioso iu stn rnrcnto pr ì r a o dc s c n\ olr ir nc n{ o c olì c c b i d o p o r [ ì l r d c n - P o u 'c l l .

50


o DESENVOLVIMENTO EVOLUTIVO I)l i l ÌIOD OS

lt)AÌ)lls

R A ÌúOS

& IIA S N S

2l 20 Ì

l9

Irì

4

t

17 3

l6 l5 t4

d

l3

E

2

l2 ll b

l0

I

q

8

a

1

LEGENDA RAMOS: | - l.olr inlr o 2- l' lsçolcir o - Ì- Scnior 4- I' ionc ir o PERÍODOS

& 1,,\SI,lS:

A- InËncia

hrtenDediária

a-InÍãncia Média b-Inlìncia 'farclia B - Pró-Arlolcscência c-Pró-l'utrerdadc d-l'ube rtlade C -Adolescênci:r c- Pr im eir a Atlolc 's c ênc i a Í'-Idadc juvenil

51


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.