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Editorial
2018 chega ao m e novamente temos muito o que comemorar! Estamos, pelo segundo ano consecutivo, entre as 100 melhores ONGs do Brasil! Tamanho reconhecimento serve para reforçar os nossos padrões de excelência, qualidade e comprometimento com o nosso trabalho executado há mais de 52 anos no país. Estar entre as melhores organizações para se doar signica que o trabalho realizado com cada uma das 42 mil pessoas atendidas – crianças, adolescentes, jovens, suas famílias
Gerson Pacheco Diretor Nacional do ChildFund Brasil – Fundo para Crianças
e comunidades – tem um enorme potencial para a transformação de vida. Transformação essa que só é possível com o apoio fundamental dos mais de 34 mil padrinhos que acreditam no nosso trabalho. Ao apadrinhar uma criança, você permite que ela se empodere para abrir novas portas e buscar novas oportunidades para um futuro melhor. Portanto, essa conquista também é sua! Sem você, o nosso trabalho não seria possível. Para fecharmos o ano com chave de ouro, O ChildFund Brasil criou esta edição especial do Boletim Apadrinhar. Assim, você poderá conferir as principais notícias e novidades que preparamos para você. Boa leitura!
Expediente Diretor Nacional: Gerson Pacheco Redação: Alana Fernandes Diagramação: Rodrigo Kirov Revisão gráca: Luena Ferreira Fotos: Arquivo ChildFundBrasil Revisão ortográca: Claudine Andrada Revisão editorial: Luena Ferreira
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Histórias de transformação
Focada no uso da fotograa como instrumento de debate e reexão sobre as problemáticas comunitárias, a tecnologia social “Olhares em Foco” tem o poder de impactar profundamente a vida dos seus beneciados. Nesse sentido, o Ítalo, jovem apadrinhado pelo ChildFund Brasil e atendido na Sociedade de Apoio à Família Carente, a SOAFMC, no município de Missão Velha/CE, compartilha conosco um pouquinho da sua história, por traz das câmeras. “Minha história com a fotograa começou de um jeito meio torto. Eu nunca tive muito interesse pelo assunto porque detestava sair em fotos e me achava feio, mas tudo mudou depois que eu tirei a minha primeira sele, kkk. Passei a me interessar pelo assunto e queria entender mais como funcionava a câmera do celular, a única a que eu tinha acesso. Em 2016, tive a oportunidade de participar das ocinas do “Olhares em Foco” e entendi que a fotograa poderia se tornar uma ferramenta de trabalho no futuro. Foi quando me apaixonei de vez! Graças ao “Olhares em Foco” tive a oportunidade de participar de um concurso fotográco da universidade regional aqui do Cariri, a Urca. Como já tinha uma experiência com fotograa, a Adilma, coordenadora daqui da organização, me incentivou muito a participar. Mesmo só tendo acesso à câmera do meu celular, me arrisquei e quei em primeiro lugar! Recebi um prêmio de 500 reais, duas sacolas de brindes e o prêmio
mais graticante de todos: ter a minha foto exposta na maior feira agropecuária do nordeste, a ExpoCrato. Depois desse concurso, várias outras coisas boas aconteceram na minha vida. Durante a palestra de abertura de um curso de fotograa oferecido na organização, venci a minha timidez e convenci o professor do curso a ver a minha foto vencedora. Ele adorou e cou tão impressionado em saber que ela tinha sido feita com o meu celular que me convidou para ser estagiário em seu estúdio de fotograa. Aceitei na mesma hora! Não quis deixar essa oportunidade incrível de lado. Hoje, passei de aluno para monitor e estou aprendendo muito, pois meu professor acredita muito no meu
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potencial.
completamente em menos de um ano!
Quando passei por um período complicado e depressivo, foi a fotograa que meu deu forças para seguir em frente; sempre acreditei muito que todo o esforço seria recompensado. Nesse período, tive a oportunidade de participar de um concurso de fotograa durante o 1° Cine Cariri. Novamente utilizando o meu celular, para a minha surpresa, quei entre os mais bem colocados. Apesar de não ter vencido, esse momento foi muito importante para mim, pois me mostrou que eu não era apenas um coadjuvante neste universo, mas que tinha muito potencial.
Hoje, só tenho a agradecer por todo o apoio que tenho recebido, ao meu professor de fotograa, à Adilma, ao meu padrinho, à SOAFMC e ao ChildFund Brasil, porque tudo isso não seria possível se não fossem as ocinas do “Olhares em Foco”. Com todas essas experiências, eu aprendi a agarrar todas as oportunidades que aparecerem no meu caminho, aprendi a não desistir!
Agradeço muito ao meu professor por ter acreditado no meu potencial e ter me emprestado a sua câmera professional, o que me proporcionou participar do concurso em comemoração aos 252 anos da minha cidade. O prêmio foi a oportunidade de ter a minha foto exposta durante a festa de aniversário do município, o que foi maravilhoso! Assim, com o apoio dele, fui fazendo alguns trabalhos fotográcos (books, fotos de eventos, etc.) para ter condições de comprar a minha própria câmera. Após retornar do 3° Encontro Nacional da Rejudes*, fui ao estúdio devolver a câmera que o professor havia me emprestado para o evento e após compartilhar com ele que havia sido eleito como membro do Comitê Nacional, ele me deu a melhor notícia da minha vida: a câmera, que até então era emprestada, era um presente para mim!!! Minha vida mudou
O meu mais sincero MUITO obrigado a todos que me ajudaram! Vocês são demais!” *Saiba mais sobre o 3° Encontro Nacional da Rejudes nesta edição do Boletim Apadrinhar.
Uma das fotos vencedoras de Ítalo
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Sou Padrinho Um sonho realizado
No início de outubro, Suiane e Ana, crianças apadrinhadas pelo ChildFund Brasil, tiveram a oportunidade de vivenciar momentos muitos especiais. Elas receberam a visita do seu padrinho Jim, um americano, natural de Toano, na Virgínia, que é padrinho desde 2007. Durante a visita, Jim esteve em Solonópole, Estado do Ceará, para conhecer a organização social parceira do ChildFund Brasil no município, a Associação Recreativa de Solonópole, na qual sua alhada Suiane participa das atividades. Ele esteve também em Limoeiro do Norte, também no Ceará, para conhecer a Associação Unidos do Progresso e sua alhada Ana. Durante as visitas, todos passaram bons momentos juntos. Conra o depoimento do padrinho sobre como ele cou impactado com a visita!
“A visita foi maravilhosa! Muito mais do que eu podia imaginar. Conhecer os coordenadores e funcionários das organizações em que as minhas alhadas estão inscritas, aprender mais sobre tudo está sendo feito em suas comunidades, a recepção feita pelas outras crianças de cada organização, conhecer e passar o tempo com a Suiane e a Aninha (a alhada mais doce do mundo), conhecer suas mães foi a realização de um sonho! Um sonho que se tornou realidade! Muito obrigado a todos que me ajudaram a realizar essa viagem! Serei eternamente grato a todos. Espero que, no futuro, eu consiga apresentar à minha Igreja o belíssimo trabalho que o ChildFund Brasil está realizando e como é maravilhoso ser um padrinho! Com carinho, Jim Sivells”
Emocionante o depoimento dele, não é mesmo? Sabia que você também pode visitar o seu alhado? Baste agendar com o setor de apadrinhamento pelo telefone 0300 313 0110 ou pelo e-mail apadrinhamento@childfundbrasil.org.br.
Notícias ChildFund Brasil entre o TOP 100 de Melhores ONGs Novamente estamos entre as 100 melhores ONGs do Brasil! O prêmio, concedido pelo Instituto Doar, considerou um universo de mais de 1700 organizações participantes. As eleitas no Ranking irão fazer parte do Guia Melhores ONGs 2018, uma publicação que destacará o trabalho de cada uma das vencedoras. Criando em 2017, o ranking avalia critérios como Gestão, Transparência, Financiamento e Comunicação, indicadores que permitem avaliar a organização e a qualidade do trabalho executado. A premiação tem como objetivo principal reforçar a seriedade do setor, dando destaque para as organizações que seguem os mais altos padrões de transparência e gestão. Espera-se, assim, que outras organizações busquem seguir os mesmos critérios de qualidade. A premiação aconteceu no dia 1° de novembro no Museu de Arte Moderna, em São Paulo, e contou com a presença da equipe do ChildFund Brasil.
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Notícias
Você pode ajudar na Ajude o ChildFund Brasil a ampliar as Hortas Comunitárias, um projeto em que se planta alimento e se colhe cidadania Ter uma geladeira cheia de frutas e verduras é um privilégio que, infelizmente, muitas famílias no Brasil ainda não têm acesso. O fantasma da fome e da falta de opções adequadas para a alimentação ainda é uma questão que assombra mais de 5 milhões de brasileiros, segundo a ONU. Neste cenário, as crianças são as mais afetadas: uma alimentação inadequada nos primeiros 5 anos de vida pode causar danos irreparáveis nos desenvolvimentos físico e mental. Visando contribuir para a erradicação deste problema, o ChildFund Brasil trabalha com o projeto “Sustentabilidade do Lar”. A iniciativa contribui para que as famílias das crianças inscritas conquistem o direito de sobrevivência digna, assegurando-lhes acesso a meios de vida sustentáveis. Uma das metodologias utilizadas nesse projeto é o incentivo à criação de Hortas Comunitárias. Por meio do plantio coletivo de vegetais, frutas e hortaliças, os participantes do projeto colhem muito mais do que alimentos, colhem cidadania, já que uma
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erradicação da fome! dieta equilibrada é fundamental para a autoestima comunitária, além de incentivar que todos trabalhem em conjunto pelo bem comum. Em paralelo às hortas comunitárias, o ChildFund Brasil também realiza ocinas de educação nanceira e de incentivo ao empreendedorismo. Assim, a comercialização dos excedentes da plantação se torna uma oportunidade de geração de renda, melhorando a qualidade de vida como um todo. Para ampliar a implementação das hortas comunitárias em 2018, o ChildFund Brasil conta com a preciosa doação dos seus padrinhos. Por isso, junto com esse Boletim Apadrinhar Especial, você recebe um boleto de arrecadação. A contribuição é livre e voluntária e cada centavo doado será usado integralmente para melhorar a alimentação das crianças inscritas, mesmo as que ainda não são apadrinhadas. Cada kit de Horta Comunitária contém sementes vegetais como alface, repolho, cenoura, beterraba, hortaliças verdes, couve-or e espinafre. Além disso, as famílias beneciadas contam com apoio técnico para um cultivo correto e otimizado.
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Horta Comunitária
Poder da transformação A pequena comunidade de São João da Chapada, próxima a Diamantina, é beneciada pela Horta Comunitária desde 2011. Desde a implantação do projeto, a transformação na vida das pessoas é bastante visível. Já há sobra de produção comercializada nas escolas, gerando renda para as famílias. Com alimentação regular e balanceada, houve queda no número de pessoas doentes e melhora da autoestima, com as crianças tendo melhor comportamento e aproveitamento escolar. O espaço de convivência possibilitou o convívio social, a criação de conselho de jovens e a manifestação cultural, como a dança “chula”, típica da comunidade, entre outras manifestações sociais antes inexistentes.
Atualize seus Dados Atualize sempre os seus dados cadastrais, como e-mail, telefone, endereço e CPF. Sem essas informações atualizadas, não podemos efetivar a sua doação mensal ou entrar em contato para repassar informações importantes. Isso pode impactar no investimento previsto junto às Organizações Sociais Parceiras, consecutivamente, nos projetos sociais dos quais seu(sua) alhado(a) participa. Não que de fora!
Faça parte de uma corrente do bem
Queremos fazer um convite a você! No Brasil, existem mais de 2,4 milhões de crianças em situação de pobreza, e o ChildFund Brasil ainda tem muito trabalho pela frente. Você, que já é padrinho e acredita no nosso trabalho, pode nos apoiar mais ainda nessa missão, indicando um amigo para se tornar um padrinho e proporcionar a uma criança a alegria de brincar que ela merece.
2.400.000 crianças precisam de nós
VÍNCULO NOTA 10 Estamos em busca de padrinhos e madrinhas que tenham um forte vínculo com os seus alhados, ao ponto de que esse relacionamento tenha impactado a vida de ambos de forma positiva e notável. Procuramos por casos de histórias marcantes, visitas emocionantes ou aquela cartinha que você recebeu e mostra para todo mundo! Tem alguma história incrível que queira compartilhar conosco? Envie um e-mail para comunicacao@childfundbrasil.org.br e converse conosco.
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Desenvolvimento Social Alegria de brincar: um
Quando foi a última vez que você sentiu a alegria de uma brincadeira? Sentou no chão para jogar bolinhas de gude, correu para se esconder do pique-esconde ou até mesmo se encantou com a simplicidade de um barquinho de papel? Com certeza, essas brincadeiras trouxeram boas lembranças da sua infância, não é mesmo? Além da diversão, brincar proporciona inúmeros benefícios para o desenvolvimento das crianças, como estímulo ao autoconhecimento, aumento da atenção e criatividade, e pode, até mesmo, inuenciar no desenvolvimento de laços de afetividade. Ao mergulhar no mundo lúdico da diversão, as crianças encontram equilíbrio para as situações difíceis que possam vivenciar. Justamente por isso, o ChildFund Brasil lançou a campanha “Alegria de Brincar”, focada no mês das crianças, mas se estendendo até o m do ano. A iniciativa tem o objetivo de promover o apadrinhamento. Ao ganhar um padrinho, a criança tem a sua participação nas organizações sociais parcerias garantida e, assim, acesso a inúmeras atividades lúdicas que contribuirão para o seu desenvolvimento. Segundo estudos, até os 12 anos de idade, as crianças precisam ter acesso a ambientes saudáveis, seguros e estimu-
lantes para o desenvolvimento de um brincar apropriado para a sua faixa etária. Nesse momento, elas estão criando habilidades que serão fundamentais para a sua base acadêmica e social. O assunto é tão sério que brincar é um direito garantindo pelo artigo 31, da Convenção dos Direitos da Criança (CDC), documento criado pela ONU em 1989 para assegurar os direitos da infância.
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direito básico da infância Em todas as 45 organizações sociais parceiras do ChildFund Brasil, espalhadas em 7 estados da federação, a brincadeira faz parte de diversas Tecnologias Sociais (nome dado às nossas metodologias de desenvolvimento social). Em cada uma delas, é brincando que as crianças inscritas aprendem sobre educação nanceira, direitos e deveres sociais, cidadania e, até mesmo, ferramentas de proteção contra diversos tipos de violência e violações. Assim, entre uma brincadeira e outra, o ChildFund Brasil está construindo um futuro melhor para mais de 42 mil crianças, adolescentes e jovens!
alegria de
br ncar
Nós apoiamos!
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Advocacy
Na última edição do Boletim Apadrinhar, explicamos um pouco mais sobre o que é Advocacy, não é mesmo? Nesta edição, convidamos o Marcelo Issa, fundador da Pulso Público – consultoria que apoia o ChildFund Brasil nesse assunto –, a aprofun-
dar um pouco mais na importância do Advocacy para a nossa bandeira de proteção infantil. Ah, caso você tenha perdido a última edição do boletim, o texto sobre Advocacy está no nosso blog!
Advocacy em defesa de crianças e adolescentes
Por Marcelo Issa*
Ainda que se possam questionar os alcances e limites conceituais da democracia, é inequívoco que a aplicação de estratégias legítimas e éticas para promover e defender interesses congura seu próprio exercício. Nas democracias mais consolidadas, metodologias e práticas de participação nas instâncias decisórias com vistas a incrementar os níveis de eciência da interlocução com o poder público já são adotadas há décadas por empresas e organizações da sociedade civil. No Brasil, as grandes empresas, companhias multinacionais e as maiores associações setoriais, cada vez mais, se valem de estruturas, ferramentas e recursos humanos dedicados exclusivamente a gerenciar seus interesses junto a nosso intrincado e interferente setor público. Muitas organizações da sociedade civil que geram importantes impactos positivos, no entanto, ainda não aproveitam totalmente os meios – éticos e legítimos – que nossa democracia coloca à sua disposição para que efetivamente participem e inuenciem na formulação da legislação e das políticas públicas que impactam suas atividades ou as causas que defendem. Algumas, inclusive, atuam diretamente no atendimento a demandas sociais ou na realização de direitos, não raramente em parceria com o poder público e são, portanto, diretamente afetadas pelos processos de formulação das políticas públicas e dos marcos legais associados, mas, ainda assim, não participam de maneira efetiva dos respectivos processos decisórios.
*Marcelo Issa é cientista político e advogado. MBA em Relações Governamentais pela Fundação Getúlio Vargas. Mestre em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com extensão em políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha). Acumula experiência em consultoria em relações governamentais em São Paulo/SP e Brasília/DF. É fundador e diretor-executivo da Pulso Público e cofundador e coordenador do Movimento Transparência Partidária e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Advocacy Essas organizações não têm, portanto, seus interesses e suas demandas devidamente representados e defendidos perante o setor público e acabam cando em posição de desvantagem competitiva, especialmente quando comparadas àquelas que se utilizam de estruturas prossionais para alcançar esses objetivos, as quais – normalmente – são empresas. Se consideramos que o processo de armação democrática deve estar a serviço da construção de uma sociedade ética, plural, solidária e consciente, temos de admitir que quanto mais atores promoverem a defesa ética e republicana de interesses junto ao setor público, mais se fortalece a democracia e se aprimora o processo legislativo, o desenvolvimento e a implementação das políticas públicas. A plenitude da democracia participativa apenas se alcançará quando as organizações da sociedade civil estiverem ecientemente engajadas nos debates que denem quais e como serão as políticas públicas a serem desenvolvidas e implementadas pelos governos. Trata-se, portanto, de fazer Advocacy, isto é, de desenvolver e implementar uma estratégia de promoção e defesa de causas perante o poder público com vistas a concretizar agendas, mobilizar a opinião pública, engajar atores relevantes e incidir politicamente junto aos tomadores de decisão. Nesse contexto, as atividades de participação política sistematizada e, por vezes, prossionalizada, surgem como campo de atuação e pesquisa autônomos, cujos objetivos podem
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ser resumidos em concretizar agendas apresentadas ao setor público, antecipar e contrapor-se a retrocessos. A realização legal e eciente desses objetivos, contudo, demanda a articulação entre diversas habilidades e competências. Parte desses conhecimentos e habilidades envolve especialmente o domínio sobre as regras de funcionamento do poder público. Outra parte diz respeito à adoção de critérios e métodos para identicação e levantamento de informações relevantes sobre cada um dos atores que se relacionam com os processos decisórios, além de rotinas para o constante monitoramento dos assuntos de interesse e de uma adequada dinâmica analítica e comunicacional dos cenários políticos envolvidos. Articulados tais conhecimentos e habilidades, pode-se, então, conformar uma estratégia, inclusive com denição de metas e respectivos planos de ações, a serem subsidiados por análises políticas imparciais e fundamentadas em ferramentas cientícas para orientar as decisões e o relacionamento com o poder público. A atuação política das entidades de defesa dos direitos e interesses de crianças e adolescentes guarda desde logo especial relevância em face das atuais circunstâncias políticoeleitorais, que evidenciam resistências e riscos à concretização das principais demandas dessas organizações. Urge, portanto, que se conforme uma ampla frente de Advocacy a reunir instituições privadas e órgãos do poder público pela garantia dos avanços já obtidos no âmbito da proteção à infância e à juventude.
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Receitas da nossa terra
Com o apoio de todos os nossos padrinhos, logo mais, as crianças beneciadas pelo projeto Sustentabilidade do Lar, do ChildFund Brasil, estarão enchendo seus pratos com vegetais das hortas comunitárias. Cada kit é composto por sementes como alface, repolho, cenoura, beterraba, hortaliças verdes, couve-or e espinafre. Mantendo o tema, compartilhamos com você uma receita que utiliza parte desses ingredientes. Quem sabe você não se anima e também começa uma pequena horta? Assim, você e o seu alhado podem cultivar ainda mais o relacionamento de vocês!
Receita de salada de legumes cozidos com macarrão Ingredientes Ÿ 500 gramas de macarrão tipo penne; Ÿ 2 colheres de sopa de maionese; Ÿ 1 colher de sopa de vinagre de maçã; Ÿ 1 pitada de sal; Ÿ 1 pitada de pimenta branca; Ÿ 1 xícara de couve-or; Ÿ 1 cenoura descascada e picada; Ÿ 1 batata descascada e picada; Ÿ 1 berinjela picada com casca; Ÿ 3 tomates grandes picados.
Modo de preparo: Cozinhe o macarrão até car al dente, escorra e reserve colocando azeite para não grudar. Corte a batata, a cenoura e a couve-or em cubos e coloque para cozinhar até carem macias, escorra e reserve. Corte a berinjela em cubos e refogue com os tomatinhos numa panela com um pouco de azeite. Reserve. Incorpore todos os ingredientes em uma saladeira e adicione maionese, vinagre de maçã e tempere com sal e pimenta. Leve para gelar na geladeira até a hora de servir.
Comunicação entre Padrinhos e Afilhados O vínculo entre padrinhos e alhados é muito importante e valioso. É por meio dele que serão criados laços que têm o poder de transformar vidas e relacionamentos. Contudo, é de extrema importância que toda a comunicação entre as crianças e seus padrinhos seja monitorada pelo ChildFund Brasil. Isso acontece para que possamos garantir a segurança e a integridade de ambas as partes. Conra ao lado as regras para o contato com o (a) seu (sua) alhado (a):
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É estritamente proibido o encontro, telefonemas ou a troca de correspondências entre padrinhos/madrinhas e alhados sem a presença/acompanhamento de um funcionário da organização conveniada. As visitas são realizadas somente em locais públicos. É vetada a visita à residência da criança, mesmo com o acompanhamento de um funcionário da organização conveniada. É vetado a padrinhos/madrinhas levar a criança apadrinhada para suas residências. É vetado ao padrinho informar seu endereço, número de telefone e/ou e-mail. Além da troca de correspondências e visitas, as ligações telefônicas podem ser realizadas via ChildFund Brasil.
Você tem se correspondido com o seu alhado? As crianças precisam de incentivos, de palavras de afeto e de demonstrações de conança. Elas anseiam por receber suas cartas e cam muito felizes quando elas chegam! Ao trocar cartas com a criança que você apadrinha, você a incentiva a ter um futuro melhor. Acesse o site www.childfundbrasil.org.br/padrinho/escreva e envie uma mensagem on-line que será encaminhada para o(a) seu(sua) alhado(a) ou envie a sua carta para a caixa postal 6982 – CEP 30120-972 – Belo Horizonte/MG.
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Rejudes 3° Encontro Nacional da Rejudes Durante 4 dias, representantes de todos os jovens atendidos pelo ChildFund Brasil se reuniram em São Paulo para discutir o que signica ser empreendedor.
A programação contou com a presença Imagine a energia de uma sala em que de nomes como Sandro Magaldi, um dos 140 jovens, entre 15 e 24 anos, em situação maiores nomes no Brasil quando o assunto de vulnerabilidade social discutem temas é liderança, e Eduardo Lyra, fundador da como atitude empreendedora, negócios ONG “Gerando Falcões” e um dos 30 sociais, elaboração de projetos e econojovens mais inuentes do Brasil, com mia criativa. Em um cenário desse, sem menos de 30 anos, segundo a Forbes. dúvidas, o que não falta é entusiasmo e Ambos zeram palestras inspiradores para sede de conhecimento. Foi exatamente os jovens, compartilhando o conceito de assim que representantes da Rede de que o importa não é de Juventude em Defesa dos “Foi uma experiência onde você vem, mas, sim, seus Direitos Sociais, Rejudes, transformadora estar para onde você vai. conduziram a 3ª edição do entre tantos jovens Encontro Nacional da Rede. Magaldi destacou o empocomprometidos com um deramento dos jovens em Com o tema “Jovem futuro melhor. Para mim, buscar transformar seus Empreendedor – Ideias que foi uma honra muito contextos sociais. “Foi uma Transformam”, escolhido a grande compartilhar experiência transformadora partir do grupo de trabalho com eles um pouco do estar entre tantos jovens empreendedorismo, o que sei” comprometidos com um encontro deve toda a sua futuro melhor. Para mim, foi uma honra programação voltada ao embasamento muito grande compartilhar com eles um dos jovens no assunto. O objetivo principal pouco do que sei”, destacou. foi levar os jovens a pensarem sobre o futuro e como podem transformar suas Um dos pontos altos do encontro foi a Feira realidades, utilizando o empreendedorismo como ferramenta.
Rejudes
Empreendedora, momento em que todos os jovens compartilharam as ações que têm realizado neste sentindo em suas comunidades. Representando bem a variedade cultural que existe no Brasil, foram exibidas iniciativas de artesanato, apresentações culturais, sustentabilidade e, até mesmo, uma ação que não tem como objetivo a geração de renda, mas, sim, a melhoria na qualidade de vida da comunidade: a distribuição gratuita, por um grupo de jovens, de alimentos com data próxima do vencimento para famílias carentes. Outro momento muito esperado pelos jovens foi a eleição do novo Conselho Nacional. Foram escolhidos 8 jovens titulares e 8 jovens suplentes, 2 casais por unidade de campo, respeitando assim, a parida-
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de de gênero e a representação geográca da Rejudes. Os jovens também votaram uma alteração na governança da rede – criada pelos próprios participantes –: a renovação dos membros do conselho não será mais de 100% a cada 2 anos, mas, sim, de 50% anualmente, garantindo a continuidade dos projetos. Todos os jovens participaram de uma tarde de ocinas sobre o tema do encontro, zeram um passeio por São Paulo e entregaram ao diretor nacional do ChildFund Brasil, Gerson Pacheco, uma carta com as principais reinvindicações para o ano de 2019. Assim, com um grande sentimento de comprometimento e renovação, todos os participantes consideraram o 3° Encontro Nacional da Rejudes um grande sucesso.
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Contribuições Extras
O apadrinhamento é um pilar fundamental para o funcionamento do ChildFund Brasil. É por meio dos valores doados que existem os fundos coletivos que nanciam as atividades diárias, não só do seu alhado, mas também de todas as crianças inscritas na mesma organização social parceira da dele. Como mágica, o apadrinhamento se transforma em oportunidades para crianças em situação de privação, exclusão e vulnerabilidade. Mas às vezes você quer fazer mais pelo seu alhado, não é mesmo? E você pode! Em quatro datas especiais - aniversário, Páscoa, dia das crianças e Natal, você recebe na sua
casa um boleto de DFC (sigla em inglês para Fundo Designado), os valores são livres para você escolher com quanto quer presentar o seu alhado. Vale reforçar que essa contribuição é opcional e será 100% repassada para o seu alhado. Caso você não possa contribuir, não tem problema! Após um ano, não enviaremos mais nenhum boleto extra, assim, você só receberá na sua casa as mensagens de carinho e gratidão do seu alhado. Lembre-se de que, mais importante que qualquer presente monetário, é o acesso a ocinas e atividades que contribuirão para um desenvolvimento completo e saudável do seu alhado.
O nosso time de atendimento ao doador está pronto para te atender e ajudar com todas as suas dúvidas referentes ao Apadrinhamento. Estamos disponíveis de segunda a sexta pelo telefone 0300 313 0110, de 09 às 18h, ou pelo e-mail: apadrinhamento@childfundbrasil.org.br
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