Pi 3semestre

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Marketing No contexto atual, com a internacionalização do mercado gerado por intermédio da globalização e suas constantes mudanças, percebe-se a importância do marketing para a sobrevivência das empresas em meio a essa competitividade dos negócios. Ouvir A utilização das ferramentas de marketing com o objetivo de criar necessidades e oportunidades de negócios ainda não explorados é nítido. No entanto, o que é relativamente atual é citar uma nova era do marketing. Era em que se priorizam os valores e ideais tanto das empresas, quanto dos seus stakeholders. Nesse contexto, o principal objetivo deste artigo é analisar a influência do marketing para a rentabilidade das empresas tendo em vista aspectos sociais e econômicos. Buscando-se, desse modo, apresentar o marketing como ferramenta competitiva, mostrar a relevância do consumo para fomentar o composto de marketing, bem como verificar o impacto da moda nos ambientes que o envolvem. Descrevendo a complexidade dos métodos atuais de gerenciamento das ferramentas de marketing e hipóteses, bem como a interação entre as variáveis analisadas, observa-se a relevância desse tema para fomentar a percepção da sociedade no tocante a importância econômica e social da moda e o poder nas mãos dos consumidores apresentando assim o marketing, o consumo e a moda com sua intrínseca ligação e os benefícios dessa agregação.

Marketing emocional é a melhor forma de aumentar o consumo sustentável


Para conectar as pessoas é preciso obter um vínculo emocional, um relacionamento entre marca e cliente Por trás das práticas de sustentabilidade adotadas pela maioria das empresas, existe toda uma afirmação da marca com o seu comprometimento social. Neste caso, para atingir o consumidor é necessário uma conexão com os valores das pessoas e posicionamento forte, ligado a ideologias e causas. Segundo pesquisa anual de Responsabilidade Social, realizada pela Market Analysis, de Florianópolis (SC), o consumo consciente possui demanda real no Brasil, atingindo 30% da população, e seu principal agente difusor é a mídia - televisão, revistas e anúncios. Por isso, para uma marca se vincular ao consumidor por questões ambientais, é necessário chegar até suas emoções e impactar em suas vidas. Bianca Fermiano, Coordenadora e Analista da pesquisa, explicou no comitê de Meio Ambiente, realizado nesta quinta-feira (08/07), na Amcham -Porto Alegre, que o consumidor está cansado do discurso que não convence. "Para conectar as pessoas é preciso obter um vínculo emocional, um relacionamento entre marca e cliente, falando das dificuldades e todo o processo que a empresa passa para se tornar sustentável", explica. Valores reais Para a Coordenadora, o consumidor já percebe quando uma ação é pura propaganda e não perdoa. "O cliente não quer ser manipulado. Ele quer a percepção do porquê a marca é considerada social", argumenta. Assim, o maior desafio da comunicação sustentável é passar uma ideia verdadeira de valores. "Quanto mais emoção o produto agrega, mais ele fica na memória", acrescenta. Mas pensar em responsabilidade social nem sempre traz grandes ganhos para as empresas. Nem todos os brasileiros preferem gastar mais para consumir com consciência e, em grande parte do País, a informação do que é o mais correto ecologicamente não chega pelos meios de comunicação. A preocupação ambiental ocorre apenas pela consciência da empresa e comprometimento de seus colaboradores. "Estes são os casos que acabam virando os de maior sucesso, pois são realmente sustentáveis , logo, mais reais", finaliza Bianca.


Estratégias de consumo

Atuais embalagens de óleo em garrafas PET.

“O mundo não é mais o mesmo” . E as embalagens dos produtos que você consome também não são mais as mesmas. Elas não só mudaram de design, de materiais, texturas e cores , como também são hoje uma das principais vedetes quando o assunto é alavancagem de consumo. É bem verdade, que o consumo é proveniente de uma série associada de “n” estratégias. Mas vamos iniciar essa série “As estratégias de consumo” comentando sobre o uso das embalagens como uma importante vantagem competitiva. Do ponto de vista operacional, a embalagem tem uma função de facilitar a logística, proteger o produto de avarias - enfim - garantir sua preservação. Do ponto de vista visual , suas formas e cores , são essenciais para despertar a atenção do consumidor na hora de realizar sua escolha. Mas esses motivos não são os únicos para explicar a influência da estratégia das embalagens no aumento do consumo de produtos que são velhos conhecidos na mesa do brasileiro. Dúvida? Vamos ao rápido exemplo das antigas embalagens de óleo de cozinha , você recorda?


Antiga embalagem do óleo de cozinha

No passado, essas latas de óleo de cozinha eram consumidas quando com muito cuidado, se realizava um pequeno “ furinho” com a ponta da faca para poder fazer uso do seu conteúdo. Já as atuais embalagens, em geral, substituíram as latas pelas embalagens PET com seus exclusivos dosadores de fábrica. É bem mais prático, é verdade. Não é preciso mais se dá ao trabalho de fazer o “ furinho” com a ponta da faca para utilizar o produto. Porém observe que a vazão do óleo por meio desse dosador é ,sem dúvida alguma, bem mais abundante que o velho furinho com a pontinha da faca outrora utilizado. O que podemos observar é que nesse caso a maior praticidade ( dentre outras possíveis vantagens que a nova embalagem propiciou) também resultou no aumento do consumo. De modo que além de todos os atributos já conhecidos como a segurança, a beleza, a preservação do produto - a estratégia da embalagemvem em diversos segmentos (alimentos, produtos cosméticos, produtos de higiene pessoal e limpeza, outros) estimular o aumento do consumo por meio da disposição ou apresentação de seus produtos. Bom , o assunto não pretende cessar-se aqui, ainda virão outros post’s falando sobre como as embalagens influenciam o consumo. Até lá , espero que as estratégias utilizando o argumento das embalagens possam gerar boas reflexões. A propósito vocês já pensaram que tipo de embalagens as empresas podem criar para aumentar o valor agregado de seus produtos e torna-los ainda mais consumido ?


Psicologia do consumo: Estratégias que afetam o comportamento das pessoas Um artigo muito interessante foi veiculado no site Social Commerce Today, ele explica como as relações sociais interferem nas decisões de compra das pessoas. Na verdade, as pessoas não compram coisas somente porque querem, mas por uma infinidade de outros aspectos conscientes e inconscientes que bombardeiam o cérebro incentivando um Consumo Compulsivo. No artigo, Marsden mostra por que ligar-se às pessoas nos trás vantagens em momentos de compra, em situações de interação, ou em qualquer momento de nossas vidas. Abaixo, confira seis pontos para ilustrar situações que colaboram para as situações em que nossas relações sociais fazem toda a diferença. Essas relações são baseadas a Psicologia do Consumo. 1° Siga a multidão O primeiro ponto é nossa tendência de seguir a multidão, fazer o que a maioria faz. Seguir a maioria nos ajuda a diminuir a incerteza e ansiedade, pois se todos estão tomando a mesma decisão, certamente ela é a melhor. Exemplo: Um candidato e alguns atores são colocados em uma sala e orientados a dizer quais linhas em um papel possuem o mesmo tamanho. Os atores sempre dão a mesma resposta e ela está errada. Para se sentir confortável, o participante, mesmo sabendo que está errado, concorda com os demais. Para sites de venda, a utilização de listas de desejos, de popularidade, depoimentos, análises e recomendações, são ferramentas que auxiliam o usuário a escolher melhor, pois todas as opiniões que estão ali, auxiliam a diminuir as incertezas. 2° As autoridades Além da multidão, é inerente ao ser humano ouvir as celebridades, não importa o que elas dizem. Por acreditarmos que elas são especialistas no assunto, dá-se muito crédito às “autoridades no assunto”. Um exemplo clássico é a participação de dentistas em propagandas de escovas de dente, por exemplo.


No mercado de modo geral, utilizar as opiniões de profissionais, fóruns de debate, recomendações de outros compradores e as avaliações dos fabricantes sobre o produto são ferramentas que auxiliam a construir uma posição acerca de um produto. 3° A raridade A raridade de um produto/serviço também influencia na hora da escolha. Recursos escassos sempre são mais valorizados, por isso, atribuímos mais valor a eles. Isso é visível na antiga lei da oferta e procura, pois quanto maior a procura e menor a oferta, maior é o preço. Portanto, situações onde temos edições limitadas ou ofertas por tempo determinado chamam a atenção. No e-commerce, contagens regressivas para o fim de preços mais baixos para determinado produto, redes de compras privadas e ofertas apenas para membros de tal loja, por exemplo, são valorizados e chamam a atenção. 4° Você gosta do que sua rede gosta Redes sociais são vitrines de personalidades. Quem você segue, as comunidades que participa ou sobre o que você fala, dizem muito sobre você. 5° Coerência com o passado É a coerência com coisas que fizemos no passado. Quando nossos comportamentos não condizem com o que praticamos anteriormente, nos sentimos desconfortáveis e para diminuir este desconforto, acabamos fazendo qualquer coisa para amenizar a situação. No social commerce isto pode ser aplicado em ferramentas de: pergunte à sua rede, compartilhe com sua rede e as avaliações passadas tendem a ser coerentes com o que a pessoa quer no futuro. Exemplos como o Best Buy, Nike+, Stylefeeds e fóruns de marcas como eBay, são algumas aplicações. 6° Retribuir favores A última característica apontada pela psicologia social é o comportamento nato do ser humano em retribuir favores. Se alguém nos faz um favor, é praticamente obrigação retribuir, é a famosa frase “te devo uma”. Temos como exemplo, os download gratuito do primeiro capitulo de livros em livrarias on-line. Assim que baixamos o primeiro capitulo e gostamos do que lemos, nos sentimos obrigados a retribuir o favor e acabamos comprando o livro. Esta técnica funciona muito no e-commerce. Essas são seis estratégias utilizadas pelas empresas para fomentar as compras. A importância de entender a psicologia social é enorme, tendo em vista que a maioria de nossas ações são baseadas tanto no comportamento dos outros, quanto em nossas próprias experiências

Obsolescência programada Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Obsolescência programada é a decisão do produtor de propositadamente desenvolver, fabricar e distribuir um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou nãofuncional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto.1 A obsolescência programada faz parte de um fenômeno industrial e mercadológico surgido nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940 conhecido como "descartalização". Faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar ou tornem-se obsoletos em um curto espaço de tempo, tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por mais modernos. A obsolescência programada foi criada, na década de 1920, pelo então presidente da General Motors Alfred Sloan. Ele procurou atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios. Bill Gates, fundador da Microsoft, também adotou esta estratégia de negócio nas atualizações doWindows.2 Inspirado na Centennial Bulb,3 lâmpada que continua em funcionamento desde 1901, o espanhol Benito Muros, da SOP (Sem Obsolescência Programada)4 desenvolveu umalâmpada de longa durabilidade e recebeu ameaças por conta desta invenção.

O que é Obsolescência programada: Obsolescência programada (ou planejada) significa reduzir a vida útil de um produto para aumentar o consumo de versões mais recentes. Planejar o envelhecimento de um produto é uma ação praticada deliberadamente por diversos setores da indústria. Funciona da seguinte forma: o produto é desenvolvido para durar apenas um período programado pelo seu fabricante. Com esta prática, o consumidor já compra um produto que tem validade mais curta do que deveria. O próximo passo é não funcionar adequadamente após o limite estabelecido pela fábrica ou parar de funcionar. Essa estratégia aplicada pelas empresas estimula o consumismo através do forte apelo do Marketing que induz à compra de modelos modernos e atrativos, e não ao conserto do produto. Em alguns casos, o conserto se torna propositadamente mais caro para que o cliente não tenha alternativa. Os equipamentos eletrônicos são campeões da prática de obsolescência programada. Por exemplo, os computadores pessoais. Após determinado período começam a ficar extremamente lentos e já não funcionam como era esperado ou se tornam obsoletos. Com isso, a economia não para de crescer. Para as indústrias, é o progresso tecnológico que determina a renovação. A realidade é que com a obsolescência programada os produtos se tornam ultrapassados e quando não são reciclados começam a gerar um grave problema ambiental e social, com os lixões

Obsolescência Programada A Obsolescência programada é uma das grandes responsáveis pelo aumento do consumo e da geração de lixo.


Um exemplo de obsolescência programada são os computadores que rapidamente se tornam velhos e ultrapassados

Obsolescência Programada, também chamada deobsolescência planejada, é quando um produto lançado no mercado se torna inutilizável ou obsoleto em um período de tempo relativamente curto de forma proposital, ou seja, quando empresas lançam mercadorias para que sejam rapidamente descartadas e estimulam o consumidor a comprar novamente. Esse fenômeno é comumente associado ao processo de globalização, entretanto, o seu início pode estar vinculado à Grande Depressão de 1929. Durante a profunda crise econômica que marcou esse período, diante de um mercado consumidor impotente, observou-se que havia muitos produtos industrializados em estoque e que não eram comercializados, diminuindo o lucro das empresas, aumentando o desemprego e, consequentemente, reduzindo o consumo e aumentando a crise. Diante disso, observou-se que produtos duráveis desfavoreciam a economia, pois reduziam o consumo. Entre os economistas norteamericanos, tornou-se popular o jargão “Um produto que não se desgasta é uma tragédia para os negócios”. O exemplo mais citado por estudiosos, críticos e especialistas no assunto foi um cartel organizado por grandes empresas que produziam lâmpadas. Elas se organizaram para reduzirem o tempo de vida útil de uma lâmpada a fim de aumentarem as vendas dos produtos. Sabe-se que a primeira lâmpada inventada durou cerca de 1.500 horas; no início do século XX, as lâmpadas tinham uma vida útil média de 2.500. Entretanto, após a Grande Depressão e a formação do cartel, o tempo de vida útil foi reduzido abruptamente para 1.000 horas. Esse exemplo é retratado no documentário Comprar, tirar, comprar, produzido em 2011, na Espanha, e dirigido por Cosima Dannoritzer. Tal caso é representativo da obsolescência técnica, quando as condições de uso do produto obrigam uma nova compra. Além desse tipo, existe também aobsolescência psicológica, quando o consumidor, mesmo tendo um produto em bom estado de conservação, resolve comprar um novo e descartar o antigo. Outra exemplificação dessa situação foi o caso do lançamento do iPad 4, da empresa Apple, que foi processada pelo Instituto


Brasileiro de Política e Direito da Informática por lançar a versão poucos meses depois de ter colocado em circulação o iPad 3. Os usuários desse produto, diante do lançamento de uma nova versão que praticamente não apresentava diferenças técnicas, viram o seu produto como obsoleto e procuraram comprar a nova versão. Vale lembrar que essa não é uma ação de uma única empresa, mas uma tendência coletiva de mercado. O consenso entre os especialistas em tecnologia e mercado consumidor é estabelecer campanhas de contenção do consumo desenfreado, bem como a adoção de medidas que visem ao combate à obsolescência programada por parte dos fabricantes. Isso porque tal processo pode trazer sérios danos ao meio ambiente, uma vez que mais consumo gera mais lixo, que tem de ser descartado, agredindo, assim, o meio natural.


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