SOMOSHFF - Newsletter 16

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somos HFF

NEWSLETTER - HOSPITAL PROF. DOUTOR FERNANDO FONSECA, E.P.E.

Abril 2015

Dia Nacional: PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO

p. 02

Em Portugal, o dia 28 de Abril foi instituído pela Assembleia da República em 2001 (Resolução 44/2001) como Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho, com a recomendação aos Governos para prevenirem os Acidentes de Trabalho e as Doenças Profissionais.

Prevenção e Segurança no Trabalho

p. 02

A Adopção do Conceito de Saúde Ocupacional

p. 02

Análise dos AT 2010-2014

p. 04

Acidentes de Trabalho por LME

p. 05

AT por Exposição a Sangue e Fluidos

p. 05

16

Prevalência de Doenças Profissionais

p. 06

Controlo da Tuberculose

p. 06

Factores de Risco Psicossociais

p. 07

Promoção da Saúde no Local de Trabalho

p. 07

Doenças Evitáveis pela Vacinação

p. 08


Dia Nacional: PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO

AVALIAÇÃO e CONTROLO da Saúde Individual

APOIO ao Indivíduo e Organização Atmosferas de Trabalho Perigosas

Riscos "Ergonómicos"

Prevenção e Controlo Tuberculose Profissional

Avaliação Audiométrica Problemas Auditivos

- Tuberculose Pulmonar - Hepatite C - Hepatite B - Asma - Dermatoses - Pert. Músc-Esquelética

Radiações Ionizantes e Não Ionizantes

Acidentes de Trabalho (Músculoesqueléticos; Picada de Agulha)

Medicina Trabalho:

Riscos Psicossociais

- Exame Inicial - Exame Periódico - Exame Ocasional

Citostáticos

Prevenção Perturbações Músculo-Esqueléticas de Origem Profissional

Problemas do Álcool e Substâncias de Abuso

Trabalho Informatizado

Químicos Desinfectantes

Ambiente Físico do Trabalho:

Avaliação Ocular

- Iluminação - Conforto Térmico - Ruído - Qualidade do Ar

Prevenção Riscos Particulares (anticorpos Hep B -; Tuberculina -; Hep C +; Hep. B +; HIV +)

Riscos Biológicos

Prevenção e Controlo / Exposição Látex

!

Gases Anestésicos (Re)Concepção dos Locais de Trabalho Doenças Profissionais

Vacinação - Tétano - Hepatite B - Influenza - Sarampo Apoio Gestante e Lactante Lombalgias e Cervicalgias Prevenção Cancros (Colo Útero e Mama, Próstata, Colo-rectal) Perturbações Músculo-Esqueléticas (Postura e Movimentos Repetitivos)

Risco Cardiocirculatório - Hipertensão Arterial - Diabetes - Dislipidémias Perturbação Mental Hábito de Fumar Psicopatologia Trabalho - Stress Ocupacional - Prevenção Suicídio - Assédio Sexual - Assédio Moral - Violência Fisica e Verbal

ÁREAS DE ACTIVIDADE DO SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL DO HFF, EPE.

A primeira cerimónia do dia 28 de Abril teve lugar em 1996 nas Nações Unidas, com a inauguração de um memorial dedicado a todos aqueles que perderam a vida enquanto trabalhavam ou por contraírem doenças na sua actividade profissional. Esta cerimónia consagrou como Dia Internacional de Luto o dia 28 de Abril, coincidente com as Jornadas Nacionais de Luto do 28 de Abril do Congresso Canadiano do Trabalho, que logo se disseminou por todos os continentes. A comemoração foi reconhecida e apoiada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) desde 2001. Segundo a OIT, na Europa, em 2008, os custos dos Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais representaram 2,6% a 3,8% do produto interno bruto (PIB), considerando custos humanos para os trabalhadores e famílias, e económicos, para as organizações e sociedade, que o actual ambiente de crise não parece favorecer. Segundo a Direcção Geral de Saúde ocorrem diariamente 4 a 5 mortes relacionadas com o trabalho em Portugal, sendo 6 vezes superior a mortalidade por Doença Profissional.

A ADOPÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE OCUPACIONAL PELO HFF A EQUIPA E OS RECURSOS

2

NUM PRIMEIRO TEMPO

Passados 4 anos da opção por Serviços Internos de Segurança

Necessitávamos de recrutar e selecionar profissionais, inte-

e Saúde do Trabalho no HFF (Março de 2011) e da proposta de

ressados em trabalhar num clima de maior exigência relativa-

Plano de Actividades que previa a adopção do conceito e a de-

mente às práticas do país, mais estimulante, mas mais difícil,

signação de Serviço de Saúde Ocupacional (SSO), de acordo a

orientado para objectivos de saúde, no trabalho em equipa,

Convenção 161 e Recomendação 171 da OIT de 1985, escolhe-

para a Promoção da Saúde e Capacidade para o Trabalho,

mos a intervenção integrada, dirigida ao indivíduo e ambien-

o desenvolvimento de recursos das pessoas para manter a

te de trabalho, abrangendo a organização e as condições de

saúde e da organização, para incluir a saúde na decisão aos

trabalho, orientada por critérios de boas práticas da Organização

diversos níveis. A adesão e partilha à data, até ao presente,

Mundial de Saúde. Contornámos a aparente dicotomia Humana

da missão e visão estratégica do SSO pelo Conselho de Ad-

e Técnica, Homem e Ambiente de Trabalho, integrámos a Segu-

ministração, Direcção Clínica e com o apoio da Direcção de

rança do Trabalho, a Higiene e Toxicologia do Trabalho, apoiados

Recursos Humanos, permitiu ultrapassar as barreiras e cons-

na Ergonomia, Epidemiologia e Biostatística e, iniciámos o nosso

truir uma equipa de Saúde Ocupacional identificada com os

trabalho com a coordenação da Medicina do Trabalho.

objectivos e metodologias do trabalho.


NUM SEGUNDO MOMENTO

pamento de protecção individual adequado à protecção dos

Definida a tecnologia requerida de monitorização da saúde

riscos das tarefas e profissional, agentes químicos perigosos

individual e as parcerias internas (Patologia Clínica, Imagiologia,

com efeitos genéticos ou cancerígenos, citostáticos, gases

Cardiologia, Pneumologia, Medicina Física e Reabilitação, Otorri-

anestésicos, radiação ionizante e não ionizante, ambiente so-

nolaringologia, Psiquiatria, Imunoalergologia, Infecciologia, Dina-

noro, risco de doença profissional, látex, exposição a agentes

mizadores da Qualidade e Segurança,…) e externas (CDP Venda

biológicos, risco de lesão osteomúsculotendinosa por micro-

Nova,…), foi necessário adquirir o equipamento de avaliação

traumatismo repetido, posições articulares extremas, sobre-

de parâmetros do ambiente físico do trabalho, que permi-

carga ou postura no trabalho.

te quantificar factores de risco na génese de efeitos precoces

A área de prevenção técnica do SSO é vocacionada para a pre-

reversíveis na saúde dos profissionais, monitorizar preventi-

venção primária dos problemas de saúde relacionados com o

vamente, caracterizar condições de trabalho e avaliar situações

trabalho. Os Médicos do Trabalho vocacionados para os efeitos

com impacto na saúde, no contexto da vigilância médica e da

do trabalho na saúde, são enformados da visão integrada da

presença de sinais e sintomas no local da actividade. O SSO dis-

prestação de cuidados de saúde primários, secundários

põe assim de equipamentos que lhe permitem avaliar os parâ-

e terciários, enfatizando a prevenção primária e o diag-

metros do ambiente físico do trabalho previstos na legislação de

nóstico precoce. A Medicina do Trabalho contribui para os ob-

harmonização (iluminância, conforto térmico, ambiente sonoro,

jectivos de prevenção das doenças evitáveis, risco cardiovascular

compostos orgânicos voláteis – álcool, xilol, … e formaldeído),

(Enfarte do Miocárdio, AVC, doenças do coração, …), Hipertensão

melhorando a fluência do SSO no controlo dos efeitos dos ris-

Arterial, Pré-Diabetes, Cancros que podem ser detetados preco-

cos das tarefas da actividade, limitando a necessidade de aquisi-

cemente. A actividade é desenvolvida por programas de saúde

ção de serviços externos à qualidade da água e do ar (ventilação,

com enquadramento científico e técnico do problema, com me-

renovação do ar), gases anestésicos e radiação ionizante.

todologias e objectivos específicos, com soluções de prevenção

NUM TERCEIRO MOMENTO

integradas e consensualizadas, visando o indivíduo e o ambiente

O trabalho conjunto com os profissionais, individualmente e

de trabalho, e limitação, redução ou eliminação do risco na ori-

entre si, à medida que iam sendo admitidos ou substituídos,

gem, privilegiando soluções e medidas de prevenção colectivas

colocando no terreno metodologias e instrumentos que conso-

e a intervenção no ambiente, organização e condições de tra-

lidam e desenvolvem competências, a identificação e o controlo

balho, segundo critérios de gravidade, facilidade e efectividade,

dos riscos, a investigação, a informação de resultados, tratados

atendendo à relação custo-benefício, à eficácia e à percepção

de acordo com os diferentes tipos de receptores (folha Leia,

individual do impacto do problema. O SSO é orientado para o

Afix, Ao Corrente), a função de apoio às pessoas e organiza-

desenvolvimento e mudança do clima e cultura organiza-

ção. Iniciámos a intervenção pelos problemas mais graves, com

cional, estrutural e funcional, tendo por fim a Promoção da

maior impacto, que produziam ganhos em saúde com menor

Saúde, do Bem Estar e da Capacidade para o Trabalho.

custo e maior efectividade. No início de funções no HFF, a avaliação de saúde, e a vigilância e prevenção de riscos específi-

VALORES DO SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL

cos durante a actividade, Tuberculose, imunização do Tétano

Autonomia | Adesão preferencialmente voluntária por

e confirmação da imunidade da Hepatite B, análise caso a caso

consentimento esclarecido | Equidade e independência |

de determinados tipos de acidentes com causas evitáveis (ex-

Imparcialidade | Privacidade | Confidencialidade

posição ao sangue e músculo-esqueléticos), definição de equi-

3


ANÁLISE DOS ACIDENTES DE TRABALHO (AT) 2010-2014 A BASE PARA O DESENVOLVIMENTO DE ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DE PREVENÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE Análise Estatística Comparada da Sinistralidade no Sector da Saúde 120 100

O Serviço de Saúde Ocupacional (SSO) procede à análise

2010

120

dos Acidentes de Trabalho (AT), para identificar os princi-

100

pais factores de risco presentes na organização e definir

80

medidas correctivas/preventivas que visem a sua elimi-

2011

2012

2014

60

60 40

nação/minimização.

40

Em Portugal, o nº de AT apresenta tendência crescente desde

20

20

2011 (ACSS, 2014), com justificação multifactorial: complexida-

0

2010

0

de das tarefas, diversificação e especialização dos profissionais

2011

2010

2012

2011

profissional de saúde/doente.

2013

2012

Mono/Politrauma5smo Exposição a Agentes Físicos Mono/Politrauma5smo Exposição a Agentes Físicos Exposição Microbiológica

por introdução de novas tecnologias e diminuição do rácio

2014

2013

2014

LME Exposição a Agentes Químicos LME Exposição I5nerário a Agentes Químicos

Exposição Microbiológica

I5nerário

Gráfico 1 – N.º de participações de AT no HFF de 2010 a 2014

No HFF, os dados são coincidentes com a estatística nacional, com um aumento do nº de participações de AT de 2010 a 2013, e redução em 2014 (gráfico 1).

35

Os AT por lesão músculo-esquelética (LME) originaram o

30

2010

2011

25

15

20

10

15

dos membros superiores (54%). As categorias profissionais

5

10

que registaram maior nº de AT foram os Enfermeiros (38%),

0

contusões (42%) e feridas (33%), maioritariamente ao nível

Tx de Frequência os Auxiliares de Acção Médica (AAM) (37%) e os Médicos Tx de Gravidade

2013

2014

30

20

porária Absoluta (ITA). As lesões mais frequentes foram as

2012

35

25

maior nº de dias de trabalho perdidos por Incapacidade Tem-

(10%). Os AT ocorreram maioritariamente na Urgência

2013

80

5

2010

0

13.45847925

Tx de Frequência

Tx de G0.611993756 ravidade

2011

2012

2010

18.39634291

13.46 13.45847925

2013

2011

2012

18.40 18.39634291

33.99 33.99007144

33.99007144

2014

2013

28.45263709

2014

26.08266386

28.45 28.45263709

26.08 26.08266386

0.607331321 0.635729557 1.115922072 0.612 0.61 0.64 1.12 1.046895912 1.05 0.611993756 0.607331321 0.635729557 1.115922072 1.046895912 Geral N.º Horas Trabalhadas* 4086643 3968180 3471602 3471602 4147243 4147243 4179021 N.º Horas Trabalhadas* 4086643 3968180 4179021

N.º Dias ITP (12%), devido ao ritmo de trabalho intenso, com múltiplos

N.º Dias ITP

procedimentos invasivos. 60% dos sinistrados apresentavam N.º AT com ITA

N.º AT com ITA

N.º Dias ITA 2521

N.º Dias ITA

915

915 935

935

2521 2410

2410 2207

2207 4628 69

55

horário por turnos, sendo no turno da manhã que se regis-

55

73

73

69

996 118

996

1090 1090

4628

4375 4375

118

109

109

Gráfico 2 – Índices de Sinistralidade no HFF 2010 a 2014

taram maior nº de ocorrências, devido à maior percentagem

*Dados fornecidos pela DGRH; ITP – Incapacidade Temporária Parcial / ITA – Incapacidade Temporária Absoluta

de procedimentos e maior nº de profissionais na instituição. O estudo dos índices de sinistralidade revela que em 2012

da necessidade de participação de todas as ocorrências,

ocorreu o aumento da Taxa de Frequência dos AT, não

independentemente do dano (acontecimento perigoso, in-

acompanhado pela Taxa de Gravidade1, com maior nº de

cindente e acidente de trabalho), quer seja pela consciência

acidentes mas com menos dias de absentismo e, portanto,

do próprio da responsabilidade civil, da reparação e cober-

menor gravidade. Em 2013, o aumento da Taxa de Gravidade

tura de danos, quer pela crescente compreensão do papel

foi acompanhado da redução da Taxa de Frequência, pois um

do SSO e da análise multifactorial das causa de AT, cru-

menor nº de AT originou maior nº de dias de trabalho per-

cial para o desenvolvimento das condições de trabalho.

1

didos. Em 2014 houve uma redução do nº de AT com ITA, bem como do nº total de dias de trabalho perdidos, que nos transporta para índices de sinistralidade mais reduzidos, situados na escala de referência Bom, de acordo com a OIT (gráfico 2). No contexto de Saúde Ocupacional, valorizamos o acréscimo de AT sem dias perdidos, em correspondência com o aumento da percepção

160 160 160 140 140 140 120 120 120 100 100 100 80 80 80 60 60 60 40 40 40 20 20 20 0 0 0

148 143 148 143 131 143 148 131 131 99 99 87 99 87 87

28 28 28

< 11 ddia ia < < 1 dia

49 48 49 48 49 48

77 72 77 77 72 72

17 13 17 11 10 13 11 11 10 17 11 11 10 13 11 1 aa 33 0 0 ddias ias 1 1 a 30 dias

12 12 12 9 7 9 3 12 12 12 3 9 7 7 3

31 aa 66 0 0 ddias ias 31 31 a 60 dias 2010 2011 2011 2012 2012 2010 2010 2011 2012

61 aa 99 0 0 ddias ias 61 61 a 90 dias 2013 2014 2014 2013 2013 2014

5 3 2 4 4 5 4 4 3 4 5 3 2 2 4 91 aa 11 20 20 ddias ias 91 91 a 120 dias

10 8 3 2 3 3 10 8 3 10 8 2 3 2 3 dias > 1121 21 > dias > 121 dias

Gráfico 3 – Dias por Incapacidade Temporária Absoluta por Acidentes de Trabalho no HFF 2010 a 2014

1 - Taxa de Frequência - exprime a probabilidade de risco e permite monitorizar se a sinistralidade está ou não sob controlo | Taxa de Gravidade - revela o impacto da sinistralidade

4


ACIDENTES DE TRABALHO (AT) 2010-2014 POR LESÃO MÚSCULO-ESQUELÉTICA Factores condicionantes da adopção de posturas desaconselhadas na realização das tarefas

10

10 10

9

8

88

7

7 66 5 44 3 22 1 00

Verifica-se uma tendência crescente da incidência de lesões osteomúsculotendinosas (LME) na Europa e em particular no contexto hospitalar, constituindo uma das principais causas de

7

1

Adopçãode $Mobiliário/ Mobiliário/ 1Inexistência/ Inexistência/ Inexistência Adopção QEEspaço spaço ddee Inexistência Posturas Equipamento Nº Insuficiente Trabalho de P Pausas Posturas Equipamento N.º Trabalho de ausas Incorrectas Disfuncional Ajudas Técnicas Inadequado Incorrectas Disfuncional Insuficiente Inadequado de AEnfermagem judas Gráfico 1 - Percepção das Chefias de Relativa aos Factores Técnicas desenvolvido pelo Grupo de de Risco de LME (Respostas ao Questionário

incapacidade, com impacto significativo no desempenho e na qualidade de vida. No HFF, registou-se um aumento progressivo do nº AT por LME, por esforço postural (movimentação de doentes, cargas e movimento intempestivo com aplicação

Trabalho “Prevenção das Lesões Músculo-Esqueléticas”)

de força), originando 33% do total de dias com Incapacida-

mais afectadas. As práticas improvisadas de trabalho (movi-

de Temporária Absoluta (ITA), devido à gravidade da lesão e

mentação de doentes pesados e/ou não colaborantes, por um

à necessidade de repouso e tratamento prolongado. A análise

único profissional; não utilização de ajudas técnicas; adopção

dos factores de risco da actividade revela uma maior percenta-

de posturas incorrectas) constituem a principal causa de AT,

gem de AT no trabalho por turnos (67%), principalmente no tur-

sendo a sua prevenção o próximo desafio.

no da manhã (58%); nas categorias profissionais de AAM (60%)

Na perspectiva de prevenção das LME, têm sido desenvolvidas

e Enfermeiros (32%); em tarefas de movimentação de doentes

diversas abordagens multidisciplinares: intervenções da Saúde

(96%) e de manipulação de cargas (74%); nos serviços de inter-

Ocupacional, actividades do Grupo de Trabalho “Prevenção das

namento (64%) e na Urgência Geral (7,3%); sendo os membros

LME” e acções de formação realizadas pelos Enfermeiros de Re-

superiores (50%) e a coluna lombar (31%) as regiões corporais

abilitação e Fisioterapeutas/SSO.

ACIDENTES DE TRABALHO (AT) 2010-2014 POR EXPOSIÇÃO AO SANGUE E FLUIDOS CORPORAIS CONTAMINADOS Particularidades dos AT por picada, corte ou projecção ou contacto com mucosas MARCADORES VIRICOS DO UTENTE FONTE 19

Desconhecido

1 1

31

6 21

242

Marcadores Víricos do Utente Fonte

Negativo -Nega0vo AcHIV+ e AcHVC+

guidos dos Médicos (22%) e Auxiliares de Acção Médica (20%), nas tarefas de

12

AcHIV+ e AcHVC+ AcHIV+ AcHIV+ AgHBs+ eeAgHBs+

As categorias profissionais mais afectadas foram os Enfermeiros (52%), se-

Desconhecido

administração de terapêutica injectável,

521

acto cirúrgico, colheita de sangue. A Urgência Geral (17%) e o Bloco Operatório

1 15

AcHCV+ AcHCV+

(10%) foram os serviços onde se regista-

21 9

ram maior nº de AT.

AgHBs+ AgHBs+ 33

14

AcHIV+ AcHIV+

Os principais factores de risco identificados foram a inexistência de sistema

Nº Profissionais que Iniciaram PPE HIV Nº Profissionais que Não Realizaram PPE Nº de Profissionais que Realizaram Imunoglogulina an0-­‐HepB Nº Profissionais que realizaram imunoglogulina anti-HepB Nº Vacinação HepB

N.º de Profissionais que Iniciaram PPE HIV N.º Vacinação Hepa0te B

Gráfico 1 - Nº de AT com Exposição Microb. no HFF de 2010 e 2014 - Serologia do Doente Fonte e profilaxia pós-exposição

de segurança nas agulhas intravenosas

N.º de Profissionais que Não Realizaram PPE

(20%), o incorrecto descarte de dispositivos cortantes e perfurantes (20%) e a

Em Portugal, os AT com dispositivos

No HFF, registou-se um aumento progres-

não utilização de equipamento de pro-

cortantes e perfurantes são os mais

sivo do nº de notificações de AT por Exposi-

tecção individual (15%).

prevalentes entre os profissionais

ção Microbiológica entre 2010 a 2013, com

A opção por dispositivos médicos com

de saúde (39%), podendo originar

redução significativa em 2014, originando,

mecanismos de segurança integrados

doenças infecciosas graves (Hepatite

por norma, menor nº de dias de trabalho

e validados pelos utilizadores e a for-

B, Hepatite C, VIH, …), consequências

perdidos (média de 23 dias nos quatro

mação/informação profissional a profis-

psicossociais (angústia, ansiedade, in-

anos), comparativamente com outra tipo-

sional, nos serviços mais afectados e em

sónias, depressão, pânico, …), com cus-

logia de AT. Contudo, subsiste uma sub-

sala, constituem linhas estratégicas de

tos humanos e financeiros significativos.

notificação à luz dos dados internacionais.

prevenção de acidentes desta natureza. 5


PREVALÊNCIA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS 2005-2015 14

12

12

liação e caracterização do nível de risco(s) de exposição ocupacional que

11

estão na génese da doença e do nexo

10 8

4

4 2 0

de causalidade, e estabelece as medidas

6

6

1

0

Dermite Alérgica das mãos

4

4

0 Dermite de Contacto

Escabiose

1

1

HIV/VHC

1

1

1

1

2

2 0

Perturbação Perturbações Síndrome Ocular Neurológicas Canal Cárpico

Participada

Tendinite Quervain

1

de vigilância da saúde e das condições de

4

1

Tuberculose Ganglionar

1 Tuberculose Pleural

Tuberculose Pulmonar

1

Tuberculose Sistémica

Confirmada

Gráfico 1 – Doenças Profissionais participadas e confirmadas no HFF 2005-2015

trabalho e soluções de prevenção mediadas com a organização de trabalho, destinadas a reduzir ou eliminar o risco de exposição na actividade, evitar o agravamento, diminuir danos e os custos humanos e financeiros associados.

A Doença Profissional resulta direta-

que presume o diagnóstico, ao Depar-

No HFF, foram participadas 36 doenças

mente das condições de trabalho, é

tamento de Protecção Contra os Riscos

profissionais de 2005 a 2015, sendo con-

originada pela actividade, e pode causar

Profissionais, organismo responsável

firmadas 24 (67%) até ao momento (Gráfi-

incapacidade ou morte. No sector da

pela sua confirmação, e pela determina-

co 1), com destaque para a Tuberculose,

saúde são mais frequentes as lesões os-

ção do direito à reparação (incapacidade

em particular no Serviço de Urgência.

teomúsculotendinosas e as doenças

permanente), em espécie ou pecuniária.

Das doenças profissionais confirmadas,

cutâneas. A Doença Profissional pode

A Saúde Ocupacional procede à vi-

46% (11) tiveram direito a reparação por

ser participada por qualquer médico

gilância específica da saúde e à ava-

incapacidade permanente.

FACTORES CRÍTICOS DO CONTROLO DA TUBERCULOSE anual na população hospitalar será 3-4

nal da Tuberculose/ DGS e CDP da Ven-

vezes superior à da população geral. A

da Nova, com rastreio activo da TB em

avaliação do risco no local de trabalho

indivíduos assintomáticos, envolveu

está fortemente associada às tarefas exe-

1270 estudos individuais, correspon-

cutadas (ex. laringoscopias, broncosco-

dendo a 1046 profissionais de saúde.

pias, aspiração de secreções, entubação,

A taxa de infecção tuberculosa (prova

nebulizações, autópsias e actividades em

tuberculina > 10mm) no HFF é de 49%,

laboratórios de micobacteriologia) e aos

coincidente com outros hospitais no

meios de protecção utilizados. Nos esta-

país. Os testes IGRA confirmaram TB

belecimentos de saúde deve existir uma

infecção recente em 54 casos, com in-

estratégia eficaz que permita a detecção

dicação para quimioprofilaxia.

A Tuberculose (TB) permanece como

precoce de casos de tuberculose activa e

A Saúde Ocupacional caracteriza a per-

um importante problema de Saúde Pú-

infecção tuberculosa latente.

cepção do risco de contrair TB na ac-

blica a nível mundial pela elevada mor-

O Programa de Prevenção e Controlo

tividade profissional, e a utilização de

bimortalidade. Em 2014, a incidência

da Tuberculose iniciado no HFF pela

equipamentos de protecção individual

em Portugal situou-se nos 18,7/100.000

Saúde Ocupacional em Maio/ 2011,

(doente e profissional) na presença de

habitantes. No concelho da Amadora, a

em parceria com a Coordenação Nacio-

doentes respiratórios não esclarecidos.

Prova de Tuberculina (Mantoux)

incidência em 2012 foi de 45,4/100.000 habitantes, com tendência crescente, por razões de natureza sócio-económi-

- Formação e informação dos profissionais de saúde;

ca, insuficiência das medidas preven-

- Medidas de protecção colectiva eficazes;

tivas, de diagnóstico e de tratamento.

- Adopção de práticas de trabalho seguras;

Nos profissionais de saúde, a incidên-

- Colocação de dispositivos de protecção individual na presença de doentes

cia de TB acompanha os números da

de risco com tosse (máscara cirúrgica em doentes de risco até à exclusão

população da área geográfica em que se inserem, acrescido do risco específico da actividade. No HFF, a incidência 6

MEDIDAS CHAVE DE PROTECÇÃO CONTRA A TUBERCULOSE

diagnóstica; respirador P2 para o profissional nas tarefas de risco); - Diagnóstico e isolamento respiratório precoce de doentes suspeitos; - Rastreio activo dos profissionais de saúde na Saúde Ocupacional.


FACTORES DE RISCO PSICOSSOCIAIS RISCOS EMERGENTES NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE A vida profissional na Europa está a mudar a um ritmo ace-

Agressão Física Agressão Física

lerado: a reorganização do trabalho e a insegurança laboral (72%), os horários de trabalho alargados e o volume de tra-

risco (OSHA, 2010). Constrangedoras das vivências, individual

Outro Outro

to da incidência de problemas físicos, abuso de substâncias, conflitos e violência, depressão e ansiedade. gentes (ESENER, 2009) mostra que o sector da saúde é um dos mais problemáticos, originando ausências ao trabalho

10 10

Ameaça de Agressão Física Ameaça de Agressão Física

e relacional, estas condições são responsáveis pelo aumen-

O inquérito europeu de empresas sobre riscos novos e emer-

35 35

Agressão Verbal Agressão Verbal

balho excessivo (66%), a intimidação e o assédio no trabalho (59%) são apontados pelos trabalhadores como factores de

13 13

17 17

3 3

No#ficação Ocorrências No#ficação AT No#ficação Ocorrências No#ficação AT Gráfico 1 – N.º de Acidentes de Trabalho e Ocorrências Notificadas no HFF em 2014, por Factor de Risco Psicossocial

superiores a 14 dias. Em Portugal, a Direcção Geral de Saúde (DGS) disponibiliza uma plataforma online para notificação de

No presente ano, numa perspectiva multidisciplinar inte-

violência contra profissionais de saúde, revelador do cresci-

grada Saúde Ocupacional/ Psiquiatria, prevê-se desenvolver

mento de situações desta natureza no sector da saúde.

no HFF um programa de gestão preventiva dos factores de

No HFF, à semelhança dos dados apontados pela DGS (2013),

risco psicossociais com envolvimento dos trabalhadores e

o nº de participações de AT por agressão tem vindo a au-

respectivas chefias: (a) introdução dos factores de risco psicos-

mentar desde 2010, com impacto significativo na Urgência

social na avaliação das condições de trabalho, (b) definição con-

Geral. A análise conjunta com os dados fornecidos pelo Gabi-

junta de estratégias de intervenção, (c) vigilância da saúde dos

nete de Gestão de Risco reportados na Notificação de Ocorrên-

trabalhadores com encaminhamento para outras estruturas de

cias revela que 1% dos profissionais foi alvo de agressão verbal,

apoio, se necessário, (d) desenvolvimento de acções de forma-

0,5% de agressão física e 0,3% sofreram ameaças à integridade

ção em áreas consideradas críticas. Esta intervenção tem como

física. Os agressores foram os utentes, os familiares e outros

objectivo planear, desenvolver e coordenar acções de prevenção

profissionais da instituição. Os Enfermeiros foram a categoria

e protecção do bem-estar geral e da saúde mental dos profissio-

profissional que mais reportou situações desta natureza (85%)

nais, intervindo no indivíduo e nas causas que possam potenciar

devido à proximidade com os utentes e familiares, seguindo-se

os efeitos adversos dos factores psicossociais e psicossomáticos,

os AAM (11%), Médicos (3%) e TDT (1%).

com impacto na saúde e desempenho dos trabalhadores.

PROMOÇÃO DA SAÚDE NO LOCAL DE TRABALHO JUNTAR ANOS À VIDA E VIDA AOS ANOS É importante que as organizações de-

lho saudáveis, sadias e seguras, no

senvolvam estratégias de promoção da

âmbito da vigilância da saúde, regida

saúde no local de trabalho, num pro-

por código de ética e estrita confi-

cesso integrado de esforço conjunto

dencialidade, procura fomentar junto

entre chefias e trabalhadores, visando

dos profissionais práticas de traba-

melhorar a organização e o ambiente

lho e estilos de vida saudáveis, re-

de trabalho, promover a participação

forçando a preocupação de diversos

activa dos trabalhadores, permitir esco-

sectores do HFF, desde a sua génese

lhas saudáveis e encorajar o desenvol-

- prevenir cancros que podem ser de-

vimento pessoal.

tectados precocemente (mama, colo

A Saúde Ocupacional, a par da missão

do útero, colo-rectal, …); risco cardio-

e visão de trabalhar para incluir, em to-

vascular, Hipertensão Arterial e Pré-

dos os níveis de decisão, a promoção

-Diabetes; promoção e incentivo da

de ambientes e condições de traba-

prática do exercício físico, etc. 7


DOENÇAS EVITÁVEIS PELA VACINAÇÃO VACINAÇÃO ANTI-HEPATITE B

VACINAÇÃO ANTI-GRIPAL A vacinação anual dos profissionais de saúde contra a Gri-

A Hepatite B é a doença ocupacional infecciosa mais impor-

pe Sazonal é imperativa, de modo a obter o efeito de protec-

tante para os profissionais de saúde prestadores de cuida-

ção de grupo (adesão> 75%), reduzir ao mínimo a possibilida-

dos directos ao doente, pela elevada probabilidade de contágio

de de transmissão a doentes internados e as consequências

após exposição percutânea ou mucocutânea, sendo a vacina a

da morbimortalidade intrahospitalar no Outono/Inverno,

medida mais segura e efectiva na prevenção da doença, com

responsabilizando individualmente cada um dos profis-

confirmação da resposta pós-vacinal através da titulação de

sionais de saúde pelas consequências de não a fazer.

anticorpos anti-HBs (> 10 UI/L). No HFF, a Saúde Ocupacional

No HFF, os Médicos são o grupo profissional que, de ano para

verifica de forma sistemática e informa da resposta imu-

ano, mais adere à vacina (26,3%), os Auxiliares Acção Médica

nitária à vacina da Hepatite B, de modo particular aos não

(AAM) vêm a seguir (19,5%), Enfermeiros (15,4%) e Técnicos de

respondedores (título de anticorpos < 10 UI/L após 6 doses da

Diagnóstico e Terapêutica (TDT) (14,5%). O gráfico 1 mostra a

vacina), por forma a reduzir preventivamente a possibilidade de

adesão tendencialmente crescente de todos os grupos profis-

transmissão e optimizar a indicação de profilaxia (imunoglobu-

sionais no HFF, à excepção dos AAM, o que nos aproxima da

lina específica, vacinação) após exposição acidental (Gráfico 3).

adesão nos restantes hospitais do SNS (28,7% em 2013). 26%

26% 0.224

26% 0.192

0.149

0.149

14.9% 0.071 0.07 0.065

2010/2011

0.143

0.192

7% 6.5%

0.224 0.219

22.4%

0.202

0.202 0.155

0.124 0.143 14.3%

0.124 20.2%

19.2%

0.071

0.07 7.1% 0.084 0.065

0.26

0.086 0.084

8.4%

12.4% 0.091 0.086

8.6%

0.26 0.263 0.219 26%

0.7

0.154 19.5%

0.3

15.4% 0.145

0.1

15.5%

0.145 0.091

Auxiliares

Gráfico 1 – Adesão a vacina anti-Gripal no HFF 2010-2014

70.5%

0.4 0.2 0

2011

14.5%

9.1%

64.1%

41.6%

0.5

0.155 0.154

21.9%

59.5%

0.6

0.195

2011/2012 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Enfermeiros Médicos Auxiliares Enfermeiros Médicos Auxiliares TDT 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Médicos

26.3%

0.8

0.195

2010/2011 2011/2012

Enfermeiros

0.263

2012

2013

2014

Gráfico 2 – Evolução da taxa de imunidade conhecida para a Hepatite B no HFF 2011-2014, nos profissionais com risco de exposição ao sangue e fluidos corporais (n=2336). 2014/2015 TDT 2014/2015 TDT

Imunidade Protectora Pós-Vacinal Imunidade ImunidadeProtectora ProtectoraPós-Vacinal Pós-Vacinal Imunidade Natural Pós-Doença ImunidadeNatural NaturalPós-Doença Pós-Doença Imunidade

O nível de cobertura vacinal para conferir a proteção de grupo é o desafio de todos, prestadores ou não de cuidados diretos, para acrescentar valor para o doente internado,

22%

21,7% 22%

melhorar a segurança do doente e a performance no HFF.

VACINAÇÃO ANTI-SARAMPO A ocorrência actual de surtos de Sarampo em vários países europeus e nos EUA, e as relações estreitas de Portugal com vários países asiáticos e africanos onde é endémico, coloca o país em risco de importação de casos de Sarampo, e em particular o HFF. A medida mais eficaz e segura para prevenir a

8

68% 68% 67,7%

8% 8% 8% 1% 1% 1%

Portadores da Doença Portadores Portadoresda daDoença Doença Não Respondedores Não Não Respondedores Respondedores %Em Esquema Vacinal/ Aguarda Em esquema Aguarda %Em Esquema Vacinal Vacinal//Aguarda Resultado Resultado Resultado de Título de Anticorpos Desconhecidos Desconhecida Desconhecidos

0% 1%

0% 1% 0,3% 1,3%

Gráfico 3 - Distribuição dos profissionais do HFF com risco acrescido de exposição, de acordo com a imunidade para a Hepatite B (n=2336).

VACINAÇÃO ANTI-TÉTANO

ocorrência futura de surtos de Sarampo é a vacinação com 2

A vacinação dos adultos contra o tétano, disponível na

doses de vacina VASPR, para quem não teve a doença ou não

Saúde Ocupacional, é um objetivo particularmente impor-

foi vacinado. No âmbito do Programa Nacional de Eliminação

tante do Programa Nacional de Vacinação pois, apesar do re-

do Sarampo da DGS, a Saúde Ocupacional caracteriza a

duzido número de casos e de óbitos, a prevenção da doença

situação serológica relativamente ao Sarampo, particular-

reside na proteção individual conferida pela vacina. O Té-

mente em profissionais de saúde que têm contacto próximo

tano é grave e potencialmente fatal, e a sua eliminação só é

com doentes, para em breve iniciar a vacinação.

possível se todas as pessoas se vacinarem de 10 em 10 anos.


CALENDÁRIO DE ACTIVIDADES/EVENTOS ABRIL / MAIO 2015 v

WORKSHOP: MEDIÇÃO DO RETORNO DOS PROJECTOS

MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO DE PROJECTOS No passado dia 17 Abril, realizouse no nosso Auditório, o workshop "Medição do Retorno dos Projectos" com o Prof. Leandro Pereira. Algumas ideias chave transmitidas para a gestão de projectos, garantindo o ROI (Retorno do Investimento) foram: 1- Alguns benefícios garantidos logo à partida, que compensem o investimento no projecto (ROI); 2 - Uma boa definição de requisitos é crucial (tendo sempre em atenção ao defini-los, que cada área profissional tem um modo de pensar e comunicar diferente, o qual pode gerar erros de compreensão dos requisitos); 3 - Todos os projectos devem ser geridos por uma equipa orgânicamente independente (PMO - Project Management Office) que assegure a avaliação inicial do investimento, do contexto clínico ou de gestão e garanta a monitorização das variáveis (custo, prazo, resultados, benefícios alcançados, etc).

FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO GERAL Conselho de Administração EDIÇÃO Conselho Editorial SOMOSHFF Dr.ª Margarida Rato, Dr.ª Arminda Sustelo, Enf.ª Lídia Jerónimo, Dr.ª Lucília Gonçalves, Dr. Paulo Barbosa, Dr.ª Sofia Macias COLABORARAM NESTE NÚMERO Eng. Carlos Sousa (DGTI, Director)

Ficou assim, lançado o desafio ao nosso Hospital para a criação de um PMO independente e transversal, que responda aos objectivos acima definidos.

Serviço de Saúde Ocupacional

Dr.a Fernanda Louro (Directora)

INQUÉRITO SOMOSHFF

Téc. Isabel Fernandes (Técnica Superior de Segurança no Trabalho)

PARTICIPE!

Adm. Patricia Contim

O Conselho Editorial vai promover um inquérito para percepcionar a sua opinião sobre a Newsletter SomosHFF. A avaliação dos resultados obtidos por este inquérito irá permitir melhorar este meio de comunicação do HFF.

A sua participação é muito importante!

(Assistente Técnica Coordenadora) Dr.a Rita Pereira (Médica do Trabalho e Especialista de Medicina Geral e Familiar) Enfª Sara Alexandre

12 e 14 MAIO*

28 MAIO e 9 OUTUBRO

ATENDIMENTO, RELAÇÕES INTERPESSOAIS E COMUNICAÇÃO à pessoa/cliente/família

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO?

Nesta formação, serão abordados diversos conceitos fundamentais para relações interpessoais como: respeito, dignidade, autonomia, confiança, valores e crenças. *(acontece também em Junho, Outubro e Novembro)

A formação tem como conteúdo programático a identificação dos tipos de artigos aceites na Revista Clínica do HFF, o Planeamento da redação de um artigo, bem como a análise de artigos de investiação. O prazo de inscrições é até 1 mês antes da data da formação.

30 MAIO

FITNESS OUTDOOR

I JORNADAS DE CARDIOPNEUMOLOGIA DO HFF

CLUBE WELLNESS

AS

Esta primeira edição das Jornadas, terá como tema principal o papel do Cardiopneumologista no Serviço de Urgência. Este evento é uma oportunidade de divulgação de diversas realidades, experiências e partilha de conhecimentos.

(Enfermeira do Trabalho) Téc. Sofia Pires (Técnica Superior de Segurança no Trabalho) DESIGN Inês Valente INFORMAÇÕES / SUGESTÕES SOMOS.HFF@HFF.MIN-SAUDE.PT

A partir do mês de Maio e durante 6 meses, o Clube Wellness HFF lança a nova aula “Fitness Outdoor”, às Terças e Quintas-Feiras entre as 13:00 e as 13:50 horas no jardim do Serviço de Medicina Física e Reabilitação. Para mais informações contacte o Gabinete de Comunicação e Imagem.

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somos HFF nยบ 16 | Abril 2015


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