somos HFF
PARABÉNS HFF! (1995 - 2015)
NEWSLETTER - HOSPITAL PROF. DOUTOR FERNANDO FONSECA, E.P.E. Novembro 2015
20 ANOS A CELEBRAR EMPENHO E VIDA
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Se comemorar um ano de hospital já é motivo de gáudio, tantos são os desafios que diariamente são ultrapassados, imagine-se chegar à bonita idade de 20 anos. Foram milhares os que aqui nasceram, são aos milhares os que tratámos e continuamos a tratar, foram e são milhares os que por aqui passaram como profissionais.
Mensagem do Presidente
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20 Anos a Celebrar Empenho e Vida
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O 1º Interno
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A Protecção da População Vulnerável
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21 Tecnologia está a mudar a Prestação de Cuidados
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O Hospital: Investigação, Ensino e Formação
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Sons Clássicos
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Profissionais há 20 Anos no HFF
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MENSAGEM DO PRESIDENTE Nos passados dias 29 e 30 de Se-
pelos valores da instituição, entre os quais, a irreverência e
tembro, tive a honra de presidir às
o inconformismo. Tendo sempre presente o interesse supe-
sessões de abertura e de encerra-
rior do Hospital e dos doentes.
mento das comemorações do 20º
A comemoração dos 20 anos de actividade do HFF, foi
aniversário do início de actividade
uma oportunidade de mostrar o nosso profundo agrade-
do Hospital Prof. Doutor Fernando
cimento e reconhecimento, a todos quantos apoiaram
Fonseca (vulgo Amadora/Sintra).
e apoiam o nosso Hospital, ajudando-nos a percorrer o
Criado pelo Decreto-Lei n.º 382/91, de 9 de Outubro, tinha
caminho, nomeadamente, os responsáveis pelo Ministério da
por objectivo a gestão pública do Hospital. Contudo, em
Saúde, em particular o Senhor Ministro da Saúde, Dr. Paulo
1995, o Hospital foi entregue à gestão privada, tendo adqui-
Macedo que teve, ao longo do tempo, em diversos momen-
rido, a partir de 1 de Junho de 2009, o estatuto de entidade
tos, manifestações significativas de apoio institucional, os res-
pública empresarial.
ponsáveis pela gestão autárquica da Amadora e de Sintra e as
O crescimento e desenvolvimento do Hospital, ao longo destes
responsáveis pela gestão dos ACES da Amadora e de Sintra.
20 anos, fizeram-se na procura do cumprimento do seu ob-
A comemoração do vigésimo aniversário de início de acti-
jecto, prestação de cuidados e formação, alicerçado num for-
vidade do HFF, foi também a celebração da “família HFF”
te compromisso institucional; com a população que servimos,
e um momento para respeitar a história. Quisemos recor-
em particular, a dos concelhos da Amadora e de Sintra, com os
dar e mostrar o nosso reconhecimento a todos quantos, mais
nossos profissionais e, desde 2009, com a nossa tutela.
de perto, ousaram e se empenharam para criar, desenvolver,
O compromisso com a população que servimos, esta, em nú-
de forma única e inovadora, o Hospital Prof. Doutor Fernando
mero elevado de habitantes e com grande diversidade, condi-
Fonseca. Fizemos questão de celebrar em conjunto esta Insti-
cionou, desde o início, a sua actividade e moldou o seu perfil.
tuição que nos une, com o Dr. Salvador de Mello, responsável
O Hospital abriu-se à comunidade, aproximou-se dos Cen-
pela José de Mello Saúde, que geriu este Hospital entre 1996
tros de Saúde, das Câmaras Municipais, integra a Rede Social
e 2008, e com todos quantos, até hoje, desempenharam os
dos dois Concelhos, participa na elaboração dos Planos Locais
cargos de Presidentes do Conselho de Administração, Direc-
de Saúde da Amadora e de Sintra, e tem um papel activo no
tores Clínicos, Enfermeiros Directores, profissionais de todas
Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes.
as categorias que, entretanto, se reformaram, e também, to-
Mas, para além do forte compromisso institucional com
dos os que hoje, diariamente, vivem, se empenham, dão o
a população que servimos, temos, também, um forte
seu melhor e continuam a sonhar o nosso Hospital, para
compromisso com os nossos profissionais. Nesse senti-
muitos, doentes e profissionais, a segunda casa e, quem
do, promovemos uma cultura baseada em forte disponibili-
sabe, talvez para alguns, a primeira, em afectos.
dade, respeito pessoal, responsabilidade, ética, transparên-
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cia, exigência, esforço, resposta às dificuldades, procurando,
Luís Marques
proactivamente, as soluções, promoção do mérito e respeito
Presidente do Conselho de Administração
20 ANOS A CELEBRAR
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EMPENHO E VIDA
1995
O antes e o agora.
20 ANOS É MUITO TEMPO... Se comemorar um ano de hospital já é motivo de gáudio,
2015
empenho maior seria o de envolver todos os profissionais do Hospital e, simultaneamente, criar umas comemorações que agradassem à maioria deles.
tantos são os desafios que diariamente são ultrapassados, imagine-se chegar à bonita idade de 20 anos. Foram milhares os que aqui nasceram, são aos milhares os que tra-
AS IDEIAS
támos e continuamos a tratar, foram e são milhares os
Logo na primeira reunião, ocorrida em meados de Maio,
que por aqui passaram como profissionais. Todos estes
as ideias surgiram em catadupa: pedir a todos os serviços
motivos juntos são mais do que suficientes para justificar o
a elaboração de um poster que demonstrasse o funciona-
ambiente festivo que, ainda que ,com limitações orçamentais
mento de projectos distintivos, elaborar um livro com his-
e de tempo, quisemos criar no Hospital Prof. Doutor Fernan-
tórias marcantes vividas pelos profissionais, expor a evolu-
do Fonseca, EPE, no último mês de Setembro.
ção das fardas no HFF, organizar um almoço que permitisse
20 anos a celebrar empenho; 20 anos a celebrar vida.
reunir “toda a família” do nosso Hospital, debater assuntos onde nos destacamos – com recurso a moderadores
OS OBREIROS
externos -, promover uma sessão solene com a presença de organismos institucionais (ARSLVT, DGS, Ministério, Câ-
Embora a festa tenha sido de todos, entendeu-se que a
maras, etc), encontrar lembranças (canetas, crachás) para
metodologia correcta para não defraudar expectativas nem
distribuir pelos profissionais de forma a assinalar a data e,
classes profissionais, seria a de criar uma Comissão Organi-
por último, conseguir obter um “mimo” a ser distribuído a
zadora do 20º Aniversário. Esta comissão integrou a vogal do Conselho de Administração, Margarida Rato, a directora do DAAD, Teresa Portugal, os médicos Vasco Geraldes e Helena Vicente, as enfermeiras Lídia Jerónimo e Antonieta Domingues, a responsável pela Comunicação Interna, Rita Miguel e a investigadora do CI2, Inês Valente. O primeiro desafio com que a Comissão se defrontou foi a necessidade de organizar em pouco tempo uma festa digna do XX Aniversário. Logo a seguir, a questão maior foi a que nos “bate à porta” há quatro anos: dignificar a festa com contenção orçamental. Tendo estas duas premissas, está bom de ver que a Comissão necessitou de ser inventiva. Sobretudo porque o seu 3
quantos viram nascer o Hospital, em 1995, e que ainda hoje por cá se mantêm de corpo e alma. Felizmente, quase tudo o que foi programado foi conseguido. É verdade que falhou a exposição de fardas – questões logísticas impediram essa proposta -, o livro também ficou adiado por falta de histórias (ou, melhor, por falta de disponibilidade para escrever as histórias), mas tudo o resto foi conseguido.
OS PONTOS ALTOS Se, institucionalmente, a Sessão Solene de encerramento destas comemorações foi o ponto alto das cerimónias, com o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, a asseverar que os méritos do HFF se devem aos seus profissionais, do ponto de vista interno, a atribuição de lembranças aos profissionais que acompanham o hospital desde o início e o almoço que reuniu todos os que por aqui trabalham, foram os momentos de maior confraternização e demonstração de apego ao Hospital. Em várias telas distribuídas pelo refeitório, foi possível reunir o testemunho de quantos por aqui fazem vida diária. Permita-se usar uma das frases para sintetizar este momento único que vivemos em Setembro: “Parabéns HFF... Juntos para sempre!”.
O 1º INTERNO DO HFF
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JOSÉ CALADO
É público e notório que o Hospital
também. “Foi graças a este Hospital
Prof. Doutor Fernando Fonseca (HFF)
que pude participar em simpósios,
é dos que mais investe na formação
congressos e acções de formação no
de médicos internos. A diversidade
estrangeiro. Hoje, infelizmente, esses
de patologias é o garante de uma for-
meios financeiros são escassos e só
mação diferenciada à qual não é de
com muito empenho é possível ga-
excluir a qualidade dos médicos for-
rantir igual tratamento aos Internos”
madores. Mas foi sempre assim?
– acrescenta Dr. José Calado.
A SomosHFF foi ter com um dos pri-
«Hoje, as necessidades e obrigações
meiros médicos internos do HFF,
são tantas, que um Interno da es-
desse rodar e trabalhar com outros
Dr. José Calado, hoje prestigiado
pecialidade tem de estar preparado
colegas, aprender com eles e parti-
cirurgião do Serviço de Cirurgia C.
em três ou quatro meses para acor-
lhar
Formando na Universidade do Porto,
rer a uma situação mais delicada.
ainda assim, que os Internos tenham
chegou ao HFF em 1997, numa altu-
É verdade que só o faz com a nossa
o maior acesso possível a patologias
ra em que Médicos como Dr. Rocha
supervisão, mas não deixa de ser um
diferenciadas. Nisso ainda somos
Pires (já reformado) e Prof. Eduardo
desafio» – esclarece.
um hospital que dá garantias de
Barroso lideravam a Cirurgia Geral,
Passados 18 anos no HFF, o Dr. José
muito e diferente trabalho, de
tendo aproveitado as oportunidades
Calado continua a considerar que
muita e diferente aprendizagem.
e integra hoje, uma equipa de exce-
esta é uma boa Escola, mas não
Se os Internos actuais tiverem vonta-
lência na área colo-rectal.
deixa de lamentar que a «formação
de de aprender como eu tive, opor-
Os tempos eram outros e os meios
de equipas fixas baliza os conheci-
tunidades não lhes vão faltar» – fina-
disponíveis (sobretudo financeiros)
mentos. Faria todo o sentido que pu-
liza o Dr. José Calado.
conhecimentos.
Procuramos,
CONFERÊNCIAS COMEMORATIVAS DOS 20 ANOS DO HFF
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Três painéis de discussão sobre assuntos onde o Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca tem uma palavra a dizer fomentaram o diálogo e, decerto, despertaram consciências para assuntos onde assumimos um lugar de destaque. A saber: A Protecção da População Vulnerável – um painel moderado pela jornalista da TVI Patrícia Matos; A Evolução dos Sistemas de Informatização no HFF, cuja moderação coube a Vera Lúcia Arreigoso, jornalista do Expresso e um terceiro painel subordinado ao tema O Hospital: Investigação, Ensino e Formação, cujo debate foi moderado pela nossa colega Sofia Macias. A SOMOSHFF PEDIU AOS TRÊS MODERADORES A SUA VISÃO DAS DISCUSSÕES ASSUMIDAS.
A PROTECÇÃO DA POPULAÇÃO VULNERÁVEL Vai além das pessoas que precisam de ajuda Neste debate foi possível perceber que
e a quem é urgente fornecer os
os idosos são agora o grupo que mais
cuidados mínimos de saúde”,
apoio necessita por parte da institui-
referiu. É muitas vezes nes-
ção. De acordo com a Dra. Adélia Go-
tes núcleos (mas não só) que
mes, coordenadora do Serviço Social
surge outro problema que
do HFF, dos 7 mil utentes que o hospi-
ameaça o futuro da socie-
tal recebe todos os meses, “metade
dade - a violência para com
são idosos - doentes, vítimas de maus
as crianças. Por norma, como
tratos, vítimas de negligência, tantas ve-
referiu a Dra. Helena Carreiro,
zes por parte das famílias, para quem
médica pediatra do HFF, são “cri-
o cuidado hospitalar significa ‘o fim
mes praticados por alguém próximo
da linha’ e a única esperança para
da criança, um familiar, um amigo ou
sobreviver de forma digna”. Além dos
até os próprios pais que acabam por
ticas nacionais e que “não é excepção
idosos, a Dra. Helena Cargaleiro, ex-
assumir essa situação quando con-
na vasta população servida pelo HFF
-responsável do ACES Amadora duran-
frontados pelos médicos, no serviço
- as vítimas de violência doméstica”.
te duas décadas, destaca também os
de urgência. Todos os dias, este servi-
Além de prestar apoio imediato a todos
casos dos imigrantes que chegam a
ço do HFF disponibiliza 90 camas para
os doentes que se dirijam ao Hospital, o
Portugal em busca de uma vida melhor
internamento e é aqui que actua tam-
serviço de psiquiatria desenvolve ainda
mas que se depararam com dificulda-
bém o departamento de psiquiatria. A
um trabalho de excelência no exterior,
des e situações de pobreza. “Famílias
Dra. Teresa Maia, directora do serviço
procurando assistência aos doentes
inteiras oriundas de África, da Europa
de psiquiatria, lembrou também outro
mentais sem que seja necessário inter-
de Leste que chegam sem perspectivas
grupo que tem aumentado nas estatís-
namento hospitalar.
TECNOLOGIA ESTÁ A MUDAR A PRESTAÇÃO DE CUIDADOS No Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca muita coisa mudou nos últimos 20 anos O doente deitado na maca com grandes
médico com um clique no computador.
-Sintra), muita coisa mudou desde que
envelopes pardos aos pés é uma ima-
A crescente informatização na Saúde tem
abriu as portas, há 20 anos.
gem que hoje só raramente é vista nos
vindo a mudar e a acelerar a prestação
Por ocasião do 20 aniversário do Hos-
hospitais. Os exames circulam agora
de cuidados e no Hospital Prof. Doutor
pital, o papel da informatização na Saú-
pela rede informática, chegando ao
Fernando Fonseca, EPE, (vulgo Amadora-
de foi um dos vários temas em debate. 5
Responsável pela área das tecnologias de informação no HFF, Carlos Sousa salientou os progressos feitos com a crescente informatização dos procedimentos, desde a porta de entrada com a admissão na Urgência - até à alta do doente. O papel é cada vez menos utilizado e a informação sobre o doente cada vez mais partilhada. A utilização de soluções informáticas facilita as tarefas mas também proporciona maior qualidade na prestação de cuidados, por exemplo ao permitir
diária também há vantagens, mesmo
dedo’. O utente pode hoje aceder a in-
acesso rápido e seguro a resultados
que isso implique algum gasto de
formação clínica, através da PDS, sem
de exames ou ao histórico do doente.
tempo adicional com o registo meti-
sair de casa. O caminho, explicou, deve-
Lucília Gonçalves trabalha no Serviço de
culoso da informação. Um preço a pa-
rá prosseguir com a compatibilização
Anatomia Patológica do HFF e salientou
gar para que a evolução aconteça.
dos sistemas informáticos de todos os
a rapidez com que hoje são obtidos re-
Presidente dos Serviços Partilhados do
hospitais públicos para que possam
sultados de exames, proporcionando
Ministério da Saúde, Henrique Martins,
comunicar entre si. No caminho para
um diagnóstico e um tratamento mais
sublinhou os passos de gigante dados
o futuro há um rumo que não pode ser
imediato. Enfermeira no hospital, Lídia
nos últimos anos, com cada vez mais
perdido: a informatização deverá dar pas-
Jerónimo afirmou que na sua prática
dados de Saúde acessíveis na ‘ponta do
sos de ‘mão dada’ com a humanização.
O HOSPITAL: Investigação, Ensino e Formação que procurem incrementar conhecimento, responder a questões, ou resolver problemas, para benefício das famílias e comunidades.» Por isso, foi com orgulho que partilhou o caso da experiência de uma doente que, no momento do parto, contou com o apoio e conhecimento diferenciado de enfermeiros da nossa instituição. Corroborando o Dr.Tiago Velho na necessidade de uma cultura e condições laborais dos profissionais de
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Os três oradores deste painel de encer-
na criação de infra-estruturas (hu-
saúde mais favoráveis à Formação,
ramento - Senhora Enfermeira Graça
manas e materiais) que incentivem
Ensino e Investigação, o Dr.Vitor Nu-
Nascimento, Enfermeira-Chefe, Serviço
os internos a participar em progra-
nes referiu um caso que exemplifica
de Urgência Obstétrica e Ginecológica,
mas de investigação.»
a maior informação, exigência e inte-
Dr.Vitor Nunes, Director do Serviço de
«Para os enfermeiros, a formação ao
resse dos doentes em participarem
Cirurgia B e do Internato Médico e Dr.
longo da vida e a investigação estão
em estudos e incluírem a investiga-
Tiago Velho, Interno do Ano Comum e
indissociáveis à sua prática, com vis-
ção no seu processo de tratamento.
estudante de Doutoramento, (Ph.D.),
ta a exercê-la de forma sustentada e
Para este diretor de Serviço: «É preci-
no Instituto Gulbenkian de Ciência - fo-
adequada às necessidades dos cida-
so criar um projeto transversal de
ram unânimes no papel da investiga-
dãos.» A par daquela convicção, a En-
investigação para todo o HFF. Bem
ção como reforço das competências
fermeira Graça Nascimento acredita
regulado, com regras bem definidas
dos profissionais de saúde para tratar
que: «a Investigação pode identifi-
para hospital, profissionais e doentes
e cuidar dos doentes.
car as áreas prioritárias, nas quais
e critérios éticos.» Ou não tivesse sido
Dr. Tiago R. Velho referiu: «a necessi-
devem ser desenvolvidos processos
o Dr. Vitor Nunes membro da Comis-
dade de as instituições investirem
sistemáticos, científicos e rigorosos
são de Ética do HFF.
SONS CLÁSSICOS Para o Bem-Estar de Doentes e Profissionais Um dos pontos altos da celebração do 20º Aniversário do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, foi o concerto de música de cordas levado a cabo por quatro músicos. Com recurso a um reportório que recorreu a peças clássicas reconhecidas por todos, estes músicos culminaram a vinda ao Hospital com um concerto no Auditório, mas não sem antes passar por algumas enfermarias. Procurámos saber a opinião dos músicos sobre esta iniciativa e ela não podia ser mais favorável. Considerando que a música
gamos trazer um pouco de conforto e contribuir para o
“serve de terapia para todas as idades e contribui para o
bem-estar daqueles que passam por momentos difíceis.”
bem-estar geral”, os músicos consideraram que o seu sin-
Pela nossa parte, agradecemos o contributo e podemos
gelo contributo promoveu “a humanização dos espaços,
garantir isso mesmo: o contributo dado serviu, de certeza,
contribuindo para um ambiente mais acolhedor propor-
para o bem-estar de todos.
cionando alegria e felicidade. “
Para que conste, fique em letra de forma o nome e instru-
A motivação que trouxe estes quatro músicos ao Hospital
mento destes quatro músicos: Liviu Scripcaru – 1º Violino;
pode ser sintetizada na avaliação de um deles: “A minha
Lilit Khachatryan – 2º Violino; Jean Aroutiounian – Viola de
esperança é que através deste momento musical consi-
Arco e Ana Cláudia Serrão - Violoncelo.
Profissionais há 20 anos no HFF, EPE (1995 - 2015) 7
CALENDÁRIO DE ACTIVIDADES/EVENTOS NOVEMBRO / DEZEMBRO 2015 DIA MUNDIAL DA VISÃO COMEMORAÇÃO NA CONSULTA EXTERNA (HFF) O Dia Mundial da Visão, é celebrado anualmente na segunda quinta-feira de Outubro, tendo sido esta data criada pela Organização Mundial da Saúde com o objectivo de chamar a atenção à cegueira global, pois a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo. O serviço de Oftalmologia do HFF não quis deixar passar esta data, sem a realização de uma pequena comemoração que de forma simbólica assinalasse essa preocupação. Assim , com a colaboração da Drª. Lucília Gonçalves, da Srª. Enfermeira Fernanda Dantas e do Hospital de Dia da Psiquiatria, que forneceu e distribui os bolinhos, foi realizada na Consulta externa de Oftalmologia uma pequena sessão lúdica com a distribuição de folhetos informativos sobre várias patologias do foro oftalmológico acompanhados de alguns “mimos” para os doentes que aguardavam a consulta.
20 NOVEMBRO
9 DEZEMBRO
WORKSHOP: ENVELHECER HOJE!
CURSO: LEVANTE E TRANSFERÊNCIAS DE DOENTES
No dia 20 de Novembro, irá realizar-se o workshop “ Envelhecer Hoje: Um Olhar sobre o Envelhecimento no séc. XXI” no anfiteatro do nosso Hospital. Esta iniciativa irá abordar temas como: envelhecer no século XXI, as alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento, a preparação para a alta hospitalar e os desafios colocados à Sociedade neste contexto. A inscrição é gratuita necessita do apenas que envie os seus dados (Nome, Profissão e Instituição) para o e-mail: envelhecerhoje@hff.min-saude.pt
O curso é dirigido a Enfermeiros e tem como objectivos: rever postura corporal e técnica correta no levante e transferências de doentes e saber executar técnicas de mobilização do doente: no leito, transferência e levante. Irá decorrer no Centro de Formação do nosso Hospital, sendo as inscrições obrigatórias.
15 DEZEMBRO | CURSO: PREVENÇÃO E CONTROLO do Risco de Acidente de Trabalho com Exposição Microbiológica O curso coordenado pela Saúde Ocupacional tem como objectivos: fomentar a prevenção do risco de infecção associada à actividade; conhecer os diversos tipos de agentes, risco de transmissão, medidas de protecção adoptadas, circuitos e o papel da Saúde Ocupacional; Conhecer responsabilidades, obrigações e direitos de protecção e vigilância da saúde: e divulgar os circuitos funcionais de prevenção e de reparação de danos. Prazo de Inscrição: 9 Dezembro.
INQUÉRITO SOMOSHFF A DECORRER, PARTICIPE! O Conselho Editorial está a promover um inquérito para percepcionar a sua opinião sobre a newsletter SomosHFF. A avaliação dos resultados obtidos por este inquérito irá permitir melhorar este meio de comunicação do HFF. A sua participação é muito importante! ( Se é utente e gostaria de dar-nos a sua opinão através do inquérito, envie-nos um email para: somos.hff@hff.min-saude.pt )
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FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO GERAL Conselho de Administração EDIÇÃO Conselho Editorial SOMOSHFF Dr.ª Margarida Rato, Dr.ª Arminda Sustelo, Enf.ª Lídia Jerónimo, Dr.ª Lucília Gonçalves, Dr. Paulo Barbosa, Dr.ª Sofia Macias
COLABORARAM NESTE NÚMERO P.2 Dr. Luis Marques (Presidente do Conselho de Administração) P.4 Em baixo: Dr. José Calado (Assistente Graduado, Cirurgia C) P.5 Em cima: Patrícia Matos (TVI, Jornalista) Em baixo: Vera Lúcia Arreigoso (Expresso, Jornalista) P.7 Em cima: Liviu Scripcaru (1º Violino); Jean Aroutiounian (Viola de Arco) P.8 Em cima: Dr.ª Isabel Prieto (S. Oftalmologia, Directora; Unidade de Colheita, Preservação e Transplante de Córneas, Responsável) DESIGN | Inês Valente INFORMAÇÕES / SUGESTÕES SOMOS.HFF@HFF.MIN-SAUDE.PT
ÍNDICE DE IMAGENS P.2 Em baixo (2º e 3º fotografia): Autor - Hélder Afonso P.3 Em cima (2º fotografia): Autor - João Nabais P.4 Em cima (4º fotografia): Autor: Bruno Gago
somos HFF nยบ 21 | Novembro 2015
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