somos HFF
NEWSLETTER - HOSPITAL PROF. DOUTOR FERNANDO FONSECA, E.P.E.
Julho 2016
PREVENÇÃO PARA AS ONDAS DE CALOR
p. 03
Este [Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas] é um instrumento de trabalho para minimizar os efeitos negativos dos períodos de calor intenso para a população, e em que um dos seus pontos fundamentais consiste numa articulação dinâmica e fluida [do HFF] com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), nomeadamente da Amadora e de Sintra.
27
Mensagem do Presidente
p. 02
Verão Não tem de Rimar com Abandono
p. 06
Namoros de Verão
p. 02
Boas Férias em Segurança
p. 06
Prevenção para as Ondas de Calor
p. 03
Idosos no Serviço de Urgência
p. 07
Prevenir os Afogamentos
p. 05
Otites Externas
p. 08
Alimentação no Verão
p. 05
Os Riscos de Acidentes relacionados com Crianças e o Verão
p. 08
MENSAGEM DO PRESIDENTE O Verão é muito uma mancha de
música dos dias sem idade / subitamente como fonte ou ave
calor em que os corpos e mentes
/ rompe dentro de mim – e eu nem sei, / neste rumor de tudo
cansadas do trabalho procuram o
quanto amei, / se a luz madrugou ou chegou tarde”.
repouso. É um interregno entre o
No Verão as coisas têm um ritmo próprio e não é certo que a
Inverno longínquo e cansativo mol-
estação seguinte nos perpetue a leveza desses dias quentes e
dado por Primavera de doces flores
livres. Todos os que trabalham na Saúde, Nós, não têm a in-
e o Outono de folhas amarelas com
genuidade, o encanto do primeiro Verão que todos tivemos na
desejos de novos tempos. Novos olhares. Novos horizontes.
vida, sob o sol dos longos passeios, quando nada pode correr
O Verão é também e muito, um cuidado necessário com o
mal. Mas não ficamos nunca desatentos do que à nossa volta
Sol escaldante e uma necessidade intensa de procurar a água
bem e sempre deverá ser e continuar. Com Saúde. Sobretudo
fresca para os lábios e corpos ressequidos. Um tempo de cui-
quando alertamos e tratamos quem dessa ingenuidade fizer
dados especiais para os que tendo muito trabalhado não de-
abuso (sol na cabeça, sol no corpo, lume na alma,…).
vem por um pouco de lazer ou esforço, adoecer.
Certo certo é que a estação seguinte vai trazer novas prova-
Socorrendo-me de uma poesia de Eugénio de Andrade “Ecos
ções e é preciso saber cuidar dos tempos (à quem lhe chame
de Verão”, esta estação do ano é, aliás como sempre o é em
amores) de Verão para que se ganhe novo ânimo para o Ou-
qualquer momento do ano para os Profissionais da Saúde,
tono e Inverno dos frios e esforços diferentes, mas sempre
nos Hospitais, Centros de Saúde , USF,… um constante olhar e
iguais, pelo Bem Estar de quem tratamos.
prática de dedicação para com doentes e pessoas saudáveis.
E no Verão ainda o fazemos com mais calor Humano.
Ou, para Nós, como escreveu o poeta, o Verão sem doença é como “Quando todo o brilho da cidade / me escorre pelas
Francisco Velez Roxo
mãos, que já não são / mais que fugidios ecos de verão, / a
Presidente do Conselho de Administração
NAMOROS DE VERÃO
2
Recentemente foi publicado no Jour-
e mergulhos porque não recordar al-
O sexo seguro é fundamental para li-
nal of Molecular Epidemiology and
guns cuidados com a saúde?
mitar a possibilidade de apanhar, e/ou
Evolutionary Genetics of Infectious Di-
A prevenção primária é reconheci-
passar o vírus do VIH.
seases, o artigo The global spread of
da como a principal medida de pre-
NÃO ARRISQUE! Vale a pena pensar
HIV-1 subtype B epidemic, que revela
caução contra a infeção por VIH.
que decerto não quererá estragar
que o turismo e o comércio foram
A primeira e das mais importantes
a vida apenas por um momento de
factores-chave para dissemina-
medidas, passa pela mentalização de
sexo impulsivo, que pode ser uma óp-
ção do vírus (VIH-1 subtipo B) no
que cada pessoa está em risco de
tima experiência, mas que se não tiver
mundo inteiro.
contrair o VIH, daí ser essencial a
cuidado, poderá tornar-se numa preo-
Cientistas da European Society for
proteção individual e a conscienciali-
cupação para sempre.
Translational Antiviral Research deline-
zação coletiva.
Diga não à confiança e não tenha re-
aram os «trajetos de disseminação»
Sabe-se que o consumo de drogas
lações sexuais desprotegidas.
que o vírus do VIH atravessou no mun-
intravenosas ilícitas pode aumentar
do todo depois de chegar aos Estados
o risco de infeção pelo VIH, também o
Unidos no início dos anos 1970.
abuso de álcool pode levar à perda
Em termos gerais, o trabalho apre-
de auto-controlo e à tomada de deci-
senta a existência de uma grande in-
sões prejudiciais, aumentando a pos-
ter-relação entre os países europeus
sibilidade de comportamento sexual
como Portugal, Espanha e Alemanha.
arriscado e o risco de contaminação
Em plena época de verão e de férias,
pelo VIH ou outras Doenças Sexual-
entre viagens, piqueniques, gelados
mente Transmissíveis.
Goze o verão em SEGURANÇA!
PREVENÇÃO PARA AS ONDAS DE CALOR
!
«É importante (in)formar a população para os riscos do calor intenso.»
PLANO DE CONTIGÊNCIA P/ TEMP. EXTR. ADVERSAS
da Unidade de Saúde Pública António Luz e Coordenador
Anualmente é ativado o Plano de Contingência para Tem-
do Plano de Contingência de Temperaturas Extremas
peraturas Extremas Adversas – módulo calor, entre 15 de
Adversas, descreveram à SomosHFF o que o ACES de-
maio e 30 de setembro e eventualmente noutros períodos
senvolve há vários anos, com os parceiros locais: Serviço
em função das condições meteorológicas.
Municipal Proteção Civil, Serviço Local da Segurança Social,
Alinhado com as restantes instituições, tuteladas pelo Mi-
Bombeiros, Polícia de Segurança Pública, Serviços Municipa-
nistério da Saúde, o HFF, elabora o seu plano de contingên-
lizados de Água e Saneamento, Divisão de Intervenção Social
cia. Este é um instrumento de trabalho para minimizar
e o Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, EPE (HFF).
os efeitos negativos dos períodos de calor intenso para a população, e em que um dos seus pontos fundamentais consiste numa articulação dinâmica e fluida com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), nomeadamente da Amadora e de Sintra. Vamos conhecer algum desse trabalho. ACES AMADORA
«Trabalhar em parceria para maximizar a assistência às populações.» Esta é a perspetiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Amadora para prevenir a população contra as Ondas de Calor, como as que recentemente
Consulta do Índice de Alerta ÍCARO, um indicador do impacto das temperaturas previstas para o próprio dia e os dois dias seguintes, na mortalidade.
afetaram o território nacional. A Diretora Executiva (DE) conjuntamente com o CCS e a USP, de acordo com a monitorização prevista pelo plano e em articulação com o Departamento de Saúde Pública e do Conselho Diretivo da ARSLVT, enviam informação para as Unidades Funcionais do ACES Amadora sempre que a mesma se justifique, realizando briefings com o CCS e a USP, onde são tomadas as decisões e definidas as diligências necessárias para que as medidas previstas no plano sejam executadas e se relembrem os profissionais das mesmas. Consultores institucionais da iniciativa do concelho desde 2010: «Sempre em Movimento, Amadora é resiliente», méPaula Avelar Morgado, Vogal do Conselho Clínico e de Saú-
dicos, enfermeiros e outros profissionais das Unidades
de (CCS), António Carlos Silva, Coordenador da Unidade de
Funcionais do ACES Amadora apoiam as entidades lo-
Saúde Pública (USP) da Amadora e José Luís Dias da Silva,
cais no levantamento, tratamento e análise da infor3
suas ações: «Ninguém faz nada sozinho. Só podemos prestar apoio com a ajuda dos parceiros locais. É uma relação de Win-Win (ganho de ambas as partes) e quem ganha mais é a população.» ACES SINTRA
Também o ACES Sintra activa o seu Plano de Contingência Específico para Temperaturas Extremas Adversas Iniciativa de sensibilização / prevenção junto da comunidade.
– Módulo de Calor, com base nas orientações emanadas pela DGS/Departamento de Saúde Pública da ARSLVT, no período definido, podendo também ser alargado/revisto em
mação existente, relacionada com riscos naturais,
função das condições meteorológicas verificadas.
tecnológicos e mistos, bem como na sensibilização, in-
O objetivo do Plano no ACES consiste em prevenir e mi-
formação e formação da comunidade no que respeita
nimizar os efeitos negativos do calor intenso na saúde
os riscos existentes no concelho. Aqueles profissionais
da população do concelho de Sintra e dos grupos de
cooperam na realização de vistorias a lares e instituições
risco em particular, considerando como grupos de risco
do concelho e a habitações, sobretudo das populações
pessoas alvo de atenção crítica, nomeadamente: as crian-
vulneráveis e juntamente com a Proteção Civil. Aí, avaliam
ças, os idosos, os indivíduos acamados ou dependen-
as temperaturas e condições higieno-sanitárias para pre-
tes, os portadores de doenças crónicas e os turistas.
venir as toxinfeções, como as alimentares. Os assistentes
A sua operacionalização tem sido realizada através da divul-
sociais dão apoio aos idosos vulneráveis, em termos de
gação de medidas adequadas ao nível dos alertas emiti-
aconselhamento sobre roupa, hidratação e outros cuida-
dos, definidos no plano, nas reuniões dos coordena-
dos a ter com o calor.
dores e interlocutores de enfermagem das Unidades
«É na abordagem à população que não estando iden-
Funcionais do ACES, na Intranet do ACES e através de
tificada como vulnerável e que possa necessitar de
reuniões e contactos com a Proteção Civil Municipal,
cuidados, que está o maior desafio», afirma esta equi-
a Divisão de Saúde e Ação Social da Câmara Municipal
pa. Segundo as autoridades locais, e no grupo da popu-
de Sintra, Segurança Social do Sector de Sintra.
lação considerada vulnerável, foram sinalizadas 580 pes-
De forma mais prática, esta entidade divulga as recomenda-
soas idosas, com mais de 65 anos que vivem isoladas e
ções da DGS para a população em geral e para grupos de
sem apoio institucional identificado. Mas, segundo nos
risco, através dos profissionais de saúde das Unidades Fun-
informou esta equipa: «pode haver mais pessoas que,
cionais do ACES, incluindo as Equipas de Cuidados Integra-
mesmo não classificadas deste modo, necessitem de
dos, da Divisão de Saúde e Ação Social da Câmara Municipal
informação e cuidados. É preciso, por isso, estarmos
de Sintra/juntas de freguesia do concelho.
atentos e bem articulados.» A equipa deste ACES defen-
A Unidade de Saúde Pública do ACES Sintra divulgou um fo-
de que: «este é um trabalho de retaguarda efetiva». Des-
lheto com recomendações, junto de todas as Unidades Fun-
tacaram como um parceiro de “peso”, a Proteção Civil
cionais e parceiros da comunidade assente na mensagem:
e, em especial a brigada estratégica de apoio a idosos
«Verão, Calor, Saúde e Prevenção.»
cujo apoio ao ACES tem sido determinante: «Têm reunido pessoas recém-aposentadas para sensibilizar idosos
AS PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES
institucionalizados, outro dos grupos identificados como
PARA A POPULAÇÃO SÃO:
vulneráveis, a ondas de calor. Daí reiterarem que: «a área
• “Mantenha-se hidratado”
da prevenção é a que a que tem sido mais bem trabalhada, no concelho.» Sobre as medidas adotadas quando a afluência cresce nas unidades deste ACES, aquela equipa é peremptória: «Se a população começar a afluir, só depois da resposta na comunidade é que deve ir ao hospital.» Em conjunto com o HFF, esperam que, na época do calor, a
• “Mantenha-se protegido do calor” • “Mantenha a casa fresca” • “Mantenha-se atento e proteja-se se tiver algum problema de saúde” • “E lembre-se: mantenha-se em contacto e atento aos outros”.
articulação com o Hospital seja ágil e célere como foi
4
recentemente no Plano de Inverno, durante o período
Além das recomendações gerais, são também transmitidas
em que ele vigora, sobretudo na fase de avaliação. Revela-
alguns cuidados a ter em períodos de calor, incluído a Hidra-
ram ainda «a pedra de toque» do retorno positivo das
tação, Alimentação e Arrefecimento.
AFOGAMENTOS
deverá ser uma preocupação especial dos cuidadores de crianças
o uso de braçadeiras em crianças e, sempre que se justifique, o PRINCIPAIS uso de coletes por adultos
1
CUIDADOS A TER PREVENÇÃO DE
AFOGAMENTOS 1
AFOGAMENTOS- -RELATÓRIO RELATÓRIOGLOBAL GLOBAL AFOGAMENTOS
PREVENIR
GARANTIR
1
PREVENIR OS AFOGAMENTOS mergulhos, brincadeiras e outras potenciais situações que podem representar perigo
PRINCIPAISFACTOS FACTOS PRINCIPAIS
PRINCIPAIS CUIDADOS A TER
espaços seguros para as crianças, limitando o acesso a locais com àgua (ex. poços, piscinas, tanques..)
PREVENÇÃO DE
ELATÓRIO GLOBAL
AFOGAMENTOS
pessoas morrem pessoas morrem
VIGIAR
ASSEGURAR
PRINCIPAIS FACTOS NACIONAIS deverá ser uma preocupação
2
especial dos cuidadores de crianças
DEVS.37.PC.06.15
1
o uso de braçadeiras em crianças e, sempre que se justifique, o uso de coletes por adultos
1
EVITAR
ACAUTELAR
o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a ingestão de refeições pesadas antes de entrar na àgua
e verificar se as medidas de segurança estão a ser cumpridas (ex. bóias, varas de salvamento e telefone acessível) 1
1 1 Fonte: World Health Organization 2
Dados não dísponiveis Dados não dísponiveis
Não aplicável Não aplicável
PREVENIR Em caso de emergência ligue:
GARANTIR
2
mergulhos, brincadeiras e outras Em Portugal, 14% das pessoas que morreram afogadas, em 2013, potenciais tinham situações que podem Adaptado OMS, 2014 representar perigo até 24 anos de idade
Em Portugal, no ano de 2013, morreram 110 pessoas por afogamento 1
112
1
DEVS.38.PC.06.15
TAXAS TAXASDE DEAFOGAMENTO AFOGAMENTO
espaços seguros para as crianças, limitando o acesso a locais com àgua (ex. poços, piscinas, tanques..)
1 2
Em caso de emergência ligue:
112
Adaptado OMS, 2014
Os dados apresentados acima foram reunidos pela DGS através do INE, OMS e APSI. 1
2
1
2
2
Em caso de emergência ligue: Até aos 24 anos, 80% das mortes por afogamento, o consumo excessivo de bebidas e verificar se as medidas de segurança são no sexo masculino alcoólicas e a ingestão de refeições estão a ser cumpridas (ex. bóias, varas de pesadas antes de entrar na àgua salvamento e telefone acessível)
EVITAR
2
A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE DAS CRIANÇAS 000 de AMundialmente PRINCIPAL CAUSA372 DE MORTE DASpessoas CRIANÇASmorrem por afogamento Número de mortes de crianças abaixo dos 15 anos
todos os anos (Organização Mundial de Saúde, 2015).
Número de mortes de crianças abaixo dos 15 anos
TUBERCULOSE
1
69 648
DEVS.37.PC.06.15
Até aos 24 anos, os afogamentos são a segunda causa de morte a seguir aos acidentes rodoviários
112
ACAUTELAR
dentes ocorre por não ter sido calculada a profundidade da 1 1 Fonte: World Health Organization 2
Em caso de emergência ligue:
água nos locais de mergulho.
Em Portugal no ano de 2013, mais de 100 pessoas perderam Quer seja em praias, rios,112 ribeiras, lagoas, tanques, poços ou 80% dos afogamentos de crianças até As crianças até aos 4 anos, em 2012,
TUBERCULOSE SARAMPO A SF A O RG AA M M PE O NTO
AFOGAMENTO SIDA
12 5
69 813
648
14 0
12 5 219
813
14 0
219
217
580
9 0 71 representaram 50%19das mortes por 71 217 0 519 09 0anos afogamento entre -824
aos 4 anos de idade, entre 2005 e 2012,
a vida devido a acidentes por afogamento. 14% destasocorreram pes-em piscinas, piscinas, os acidentes por afogamento e os mergulhos de cabetanques e poços
MSEINDIAN G I T E
MENINGITE
69 648
2
DEVS.36.PC.06.15
TE DAS CRIANÇAS
Não aplicável DEVS.38.PC.06.15
Dados não dísponiveis
soas tinham até 24 anos de idade. 12 5
813
14 0
219
19 9
0 71
217
580
1 Fonte: INE - CID101 codigos W65 a W74 + Y21, 2013 2 Fonte: World Health Organization 3 2Fonte: APSI - Afogamento em crianças e jovens em Portugal, 2013
Em caso de emergência ligue:
A perigosidade dos afogamentos não se limita aos casos
112com que originam morte, muitas pessoas são hospitalizadas
3
ça são causas de acidente e podem ser evitados, sendo a prevenção fundamental. A maior parte desses acidentes acontece devido à má avaliação dos riscos, nomeadamente:
prognóstico reservado. Em Portugal, a Associação para a
• Estado do mar (correntes, ventos, rebentação);
Promoção da Segurança Infantil (APSI) estima que, para cada
• Profundidade dos locais de mergulho;
criança que morre afogada, 2 a 3 sejam internadas na se-
• Sobrevalorização das capacidades do nadador;
quência de um afogamento (Direção Geral de Saúde, 2015)
• Realização de desportos sem a devida proteção;
A ocorrência dos traumatismos vertebro medulares por
• Consumo excessivo de álcool;
mergulho ocorre nas faixas etárias mais jovens frequente-
• Consumo de drogas ilícitas.
mente associados a mergulhos de cabeça durante atividades
Dar preferência a locais vigiados é mais seguro por terem os
desportivas e recreativas na água. A maior parte desses aci-
sinais das bandeiras e as instruções dos Nadadores Salvadores.
ALIMENTAÇÃO NO VERÃO Finalmente chegou o Verão e com ele
em betacaroteno, precursor da vita-
a necessidade de alterarmos os nos-
mina A e que actua directamente na
sos menus diários. É essencial uma
produção de melanina, é fundamen-
boa nutrição e hidratação durante
tal. Todos os frutos e legumes de cor
estes meses de altas temperaturas.
alaranjada como a cenoura, abóbora,
Beber mais água é fundamental.
manga, papaia, são fonte natural des-
Refeições equilibradas, saudáveis
te pigmento. Cereais integrais, prin-
e refrescantes, ricas em frutas e le-
cipalmente a aveia e a quinoa devem
gumes frescos, são as opções certas.
ser contemplados.
Combinar diferentes frutas e legumes
Alimentos ricos em vitamina C e E
é uma escolha magnífica para hidratar,
têm uma acção antioxidante e são
refrescar e alimentar a qualquer hora
imprescindíveis para manter a firme-
do dia. Com estes alimentos repomos
za dos tecidos. Alimentos ricos em
no organismo os sais minerais que
Vitamina C, (laranja, kivi, abacaxi,
perdemos com o suor. São ainda óp-
morango, brócolos), mantêm a pele
timas fontes de fibras e vitaminas.
uma refeição ligeira e refrescante mui-
mais jovem. Sementes e frutos secos
Uma bela salada colorida, temperada
to apreciada em dias quentes.
são fontes de vitamina E que pode-
com um fio de azeite para garantir a
Para obter e manter um bronzeado
mos facilmente adicionar às saladas
absorção das vitaminas lipossolúveis é
natural, a ingestão de alimentos ricos
ou ao iogurte. 5
VERÃO NÃO TEM DE RIMAR COM ABANDONO xamos entregues à sua sorte os que
existir estruturas que são capazes de
de nós dependem? Porque será que
cuidar de quem está a nosso cargo
o calor nos desperta instintos que
quando não podemos estar presen-
habitualmente não temos durante
tes. Tomar conta dos nossos é uma
o resto do ano?
tarefa a que alguns se propõem para
Provavelmente até haverá explica-
que possamos usufruir dos momentos
ção científica para isso. Não vou por
de lazer a que temos direito.
aí. Prefiro (embora me desagrade)
Sim, eu sei. A maior parte das institui-
pensar que o egoísmo que todos
ções cobra dinheiro por esse trabalho.
experimentamos alguma vez na vida,
Mas façamos assim: quando come-
leva-nos a privilegiar o nosso sossego
çarmos a programar as férias, con-
Já nos habituámos, neste país dado a
em detrimento do sossego dos que
temos com essa despesa adicional.
criativos, a considerar que Verão rima
dependem de nós. Afinal, o abando-
Se porventura, chegado o momento
com férias, rima com descanso e rima
no no hospital deixa-nos descansados
de descanso pessoal, não se justificar
com despreocupação. Infelizmente, na
na justa medida em que deixámos os
esse gasto, pois bem: teremos um me-
maioria dos casos, rima com desleixo
que de nós dependem numa institui-
alheiro adicional para dar luxúria ao
e, aí, o descanso de uns é o martírio de
ção que cuida deles. Afinal, o nosso
descanso; se, ao invés, o tivermos de
outros. É disso que quero falar.
fiel amigo há-de continuar a ser fiel
utilizar na protecção dos que nos es-
Há maior prova de que somos tempo-
quando regressarmos – ainda que
tão a cargo, não vai custar tanto. Num
ralmente desleixados quando as esta-
não cuidemos de saber se ele por cá
caso ou no outro, faremos o que os
tísticas nos mostram que é no Verão
ainda está quando regressarmos.
outros esperam de nós: que cuidemos
que aumentam os casos de abandono
Esta é uma boa altura para pensarmos
deles até quando o corpo nos pede
de idosos nos hospitais? Ou que dei-
nisto. Afinal, mal ou bem, começam a
descanso e ausência!
BOAS FÉRIAS EM SEGURANÇA CONSELHOS DO CHEFE MARTINS O excesso de à-vontade de quem
mantenha a calma, entregue de forma demorada, sem ges-
passou um ano a trabalhar e quer
tos bruscos, os objectos que lhe estão a exigir e “estude”
disfrutar de dias de férias, contras-
bem os traços fisionómicos do ladrão, se puder, ligue: 112.
tam com pessoas, que anseiam por aquela postura de boa-fé, para vigiar e planear apoderar-se de objetos que não lhes pertencem.
quadra da PSP ou GNR da sua área; | Não diga a estranhos que vai de férias; | Veja se portas e janelas ficam bem fechadas; | Guarde bens valiosos em lugares seguros. Lembre-se
Sendo responsável pelo Departamento Policial do Hospital
que investir em solidariedade e boa-vizinhança todo o ano
e atendendo às estatísticas policiais, deixo alguns conselhos
,são a sua segurança mais próxima e inibe os gatunos.
úteis a utentes e colaboradores:
6
Residências: Instale alarme contra intrusão; | Informe a es-
Viaturas: Nunca deixe documentos ou objetos valiosos, no
Pessoas: Não exiba jóias ou adornos com aspeto valioso,
porta-luvas ou à vista - ex: computador, telemóvel ou auto-rádio
pode ficar sem eles ou com ferimentos se os tentarem
- pode ficar sem os objetos, com vidros partidos ou sem viatura
roubar; | Traga a bolsa ou carteira junto ao corpo, do lado
| Substitua os fechos de segurança das portas, por hastes fixas
interior do passeio; | Caminhe sempre no sentido contrá-
sem cabeça, mais difíceis de puxar com arame ou destrancar as
rio ao trânsito, não de costas; | Não vá “à boleia”de des-
portas | Deixe sempre o carro estacionado com o motor virado
conhecidos; | Evite atalhos pouco frequentados; | Se fôr
para o local mais visível, se lhe mexerem será facilmente detec-
seguido(a) ou atacado (a) não ofereça resistência. Fuja, se
tado; | Mesmo numa ausência breve, nunca saia do carro com o
puder, em direção a um local com pessoas (cafés, paragens
motor a trabalhar | Em caso de paragem prolongada, leve con-
de autocarro, etc.); | Se lhe apontarem uma arma, nunca
sigo as bagagens mais pesadas. Se as deixa no porta-bagagens,
pense que é herói, não ofereça resistência e, se possível,
nota-se do exterior que o carro está carregado na parte traseira.
IDOSOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA que, se conseguida com êxito, pode ser muito compensadora em termos de recuperação futura da autonomia;
· sub-dimensionamento da resposta da Segurança Social e/ou das instituições de solidariedade social (em especial nas áreas metropolitanas);
· escassez de vagas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados que, no entanto, já funcionam como Portugal apresentou nas últimas
diagnóstico que, por vezes, prolongam
décadas um duplo envelhecimento
internamentos aumentando o risco de
– redução da natalidade e aumento
iatrogenia (associados a procedimentos
da população idosa.
ou medicamentos) e os riscos nosoco-
Os maus tratos a idosos são identifica-
Este fenómeno tem amplas implica-
miais (riscos associados ao ambiente
dos no S.U., por vezes, como sendo a
ções sócio-familiares, económicas e de
hospitalar – infecções e quedas, por ex.).
primeira vez e podem ser físicos mas,
sustentabilidade da segurança social e dos serviços de saúde. Os idosos são
valência do Serviço Nacional de Saúde. MAUS TRATOS
e muito importante, os profissionais EVITAR O USO DO S. URGÊNCIA
devem estar alerta para os aspectos
a população com a maior fragilidade
Diminuir a vinda ao S.U. e reservá-la
psico-afectivos, dinâmica de relação
e consequente recurso aos serviços
nos casos indispensáveis deve ser um
com o cuidador, sinais de negligência
de saúde. Apesar de se verificar uma
objectivo das organizações, sendo es-
e até de abuso económico.
contracção das morbilidades (adia-
tratégias para o conseguir:
A prevenção pré-hospitalar é essencial.
mento da prevalência e respectivas
· a visitação domiciliária na dimensão
Uma vez identificados, os serviços devem
consequências associadas às doenças
sanitária e social;
accionar medidas preventivas recor-
crónicas/incapacitantes), em paralelo,
· a visitação de Lares/Residências pe-
rendo-se dos alertas sociais e medidas
regista-se uma maior utilização dos
las autoridades de saúde, identificando
simples como o descanso do cuidador
cuidados de saúde e em particular dos
fragilidades corrigíveis;
(critério legítimo de motivo de interna-
serviços de urgência (SU).
· ligação ao médico de família, supor-
mento), visitas domiciliárias, propor alar-
te paliativo e consultas regulares para O USO DO S. URGÊNCIA
as doenças crónicas.
As vindas ao S.U. são um dos contactos mais usados pelos doentes, por
ABANDONO NO HOSPITAL
diferentes razões:
Assiste-se a um aumento de frequência
· a alteração estrutural das famílias,
ao protelamento da alta clínica (e mesmo
leva a que muitos idosos percam
abandono) quer aquando da vinda ao
laços familiares e esta falta de rede
S.U. ou durante o internamento, por mo-
de suporte pode implicar a percep-
tivos sociais, devido essencialmente a:
ção de sintomas simples como sen-
· perca de condições do idoso regres-
do urgentes; igualmente, o isola-
sar ao domicílio onde, previamente,
mento (em particular o afectivo) gera
residia sozinho ou com escasso apoio;
medos e ansiedades que podem ori-
· agravamento de dependências de
gar a rede de suporte e de cuidados, até
ginar sintomas físicos;
terceiros (ou novas dependências) para
à sinalização ao Ministério Público.
· os mecanismos de triagem hospitalar
as quais o apoio familiar e os respectivos
Qualquer nível de intervenção deverá,
não estão adaptados a situações clí-
encargos acrescidos, não existem;
tanto quanto possível, respeitar o meio
nicas complexas e de multipatologias;
· ausência de motivação do suporte
familiar e a relação de confiança entre
· a complexidade das doenças fazem
familiar para ultrapassar uma fase pós-
o idoso e o profissional de saúde que
os profissionais pedirem exames de
-alta que pode ser mais exigente, mas
identifica a situação de mau trato.
É nosso dever inverter o risco que as sociedades actuais correm o sentido de subestimar a dignidade do idoso. 7
OTITES EXTERNAS Ocorre mais frequentemente de-
que afectem o seu sistema imunitário
pois do contacto com água estagna-
são particuarmente susceptíveis a es-
da (por exemplo de piscinas) ou de
sas infecções graves, que podem atin-
manipulação do ouvido externo (com
gir a base do crânio. Pode reduzir-se a
cotonetes ou outros instrumentos), o
frequência deste tipo de afecções do
que expõe a pele aos patogéneos pre-
ouvido evitando a sua manipulação
sentes no meio ambiente.
com instrumentos, usando gotas aci-
Este tipo de otite, tão frequente nos
dificantes antes e depois do banho em
meses de Verão, deve ser tratada
lugares de risco - como piscinas - se-
rapidamente por um otorrinolarinPREVENÇÃO PREVENÇÃO DE DE Muitos de nós conhecemos a sensagologista (ORL), evitando que a in-
cando o ouvido de forma não traumá-
ção desagradável de ter AFOGAMENTOS os tão esperafecção progrida e se vá espalhando PRINCIPAIS FACTOS NACIONAIS PRINCIPAIS FACTOS para NACIONAIS dos dias de férias arruinados por uma os tecidos em volta do ouvido. 2
2
tica (por exemplo, com o secador do cabelo), ou evitando a entrada de água no ouvido em doentes susceptíveis. É
otite. A dor intensa, o ouvido tapado,
Não é apenas pelo desconforto que o
fundamental procurar a assistência
o desconforto constante que ocupa
utente veraneante se deve preocupar
de uma urgência ORL após os primei-
completamente a nossa atenção em
com esta infecção: apesar de, na maior
ros sinais de otite externa. Com estes
dias que deveriam ser de fruição.
parte dos casos, se tratar com alguma
cuidados simples evitam-se situa-
A otite externa é também conhecida
facilidade, há situações em que esta in-
ções complexas - e garante-se que
Em no de Portugal, das que como o “ouvido nadador” e Em corEm Portugal, Portugal, no ano anode de 2013, 2013, Em Portugal, 14% 14% das pessoas pessoas que externo pode condufecção do ouvido
o utente possa, sem preocupações,
morreram morreram 110 110 pessoas pessoas por responde uma infecção poraafogamento afogamento 1
1
da
2
2
morreram morreram afogadas, afogadas, em em 2013, 2013, tinham tinham anos idade pele do até ade consequências até 24 24 zir anos de idade 1
1
segmento mais exterior do ouvido.
dramáticas. Doen-
tes diabéticos ou com outras doenças
regressar rapidamente às suas merecidas férias! PREVENÇÃO DE
PREVENÇÃ
AFOGAMENTOS OS RISCOS DE ACIDENTES RELACIONADOS PRINCIPAIS CUIDADOS A TER AFOGAM PRINCIPAIS CUID COM CRIANÇAS E O VERÃO 2
2
Até Até aos aos 24 24 anos, anos, os os afogamentos afogamentos são são aa segunda segunda causa causa de de morte morte aa seguir seguir aos aos acidentes acidentes rodoviários rodoviários
Até Até aos aos 24 24 anos, anos, 80% 80% das das mortes mortes por por afogamento, afogamento, são são no no sexo sexo masculino masculino
As As crianças crianças até até aos aos 44 anos, anos, em em 2012, 2012, representaram representaram 50% 50% das das mortes mortes por por afogamento entre 0 24 anos afogamento entre 0 - 24 anos
80% 80% dos dos afogamentos afogamentos de de crianças crianças até até aos aos 44 anos anos de de idade, idade, entre entre 2005 2005 ee 2012, 2012, ocorreram em piscinas, tanques e poços ocorreram em piscinas, tanques e poços
DEVS.36.PC.06.15 DEVS.36.PC.06.15
2
1 Fonte: INE - CID101 codigos W65 a W74 + Y21, 2013 21 Fonte: Fonte:World INE - CID10 W65 a W74 + Y21, 2013 Health Organization 1 codigos Fonte:APSI World Health Organization - Afogamento em crianças e jovens em Portugal, 2013 32 2Fonte: 3 2Fonte: APSI - Afogamento em crianças e jovens em Portugal, 2013
1
2
2
2
1
2
2
VIGIAR
ASS
deverá ser uma preocupação especial dos cuidadores de crianças
3 3
o uso de bra e, sempre uso de co
Os dados apresentados foram reunidos Em caso acima de emergência ligue:pela DGS através do INE, OMS e APSI.
Em caso de emergência ligue:
112
O regresso do verão acompanhado por dias solarengos
PREVENIR nossas crianças principalmente neste período específico
famílias e em especial pelas crianças. As férias escolares
do ano. Relembramos
associadas à possibilidade de usufruto de espaços am-
tantes como o acompanhamento constante da crian-
plos e verdejantes onde as crianças e os jovens podem
ça por um adulto, uso de bóias e braçadeiras, uso de
brincar ou praticar desporto propiciam à convivência com
protetor solar com elevado indíce de protecção, pre-
alguns perigos específicos desta época. Segundo o relató-
ferência por permanecer à sombra, uso de chapéu ou
rio mais recente, apresentado pela Associação Portuguesa
boné, evitar os períodos de maior calor (das 11 às 16h)
maior número de afogamentos registados em crian-
e oferecer líquidos com frequência EVITAR por forma a evitar a desidratação. Barreiras
Adaptado OMS, 2014
DEVS.37.PC.06.15
de Junho, Julho e Agosto corresponderam à altura de
mergulhos, brincadeiras e outras assimpotenciais algumas medidas imporsituações que podem representar perigo
GA
espaços segu limitando o àgua (ex. poç
1
DEVS.38.PC.06.15
de Segurança Infantil (APSI), no ano de 2015, os meses
o consumo excessivo de bebidas de alcoólicas proteção impeçam o fáe a que ingestão de refeições pesadas antes de entrar na àgua
ACA
e verificar se as estão a ser cump salvamento
principalmente em piscinas, tanques e poços. Desta for-
cil acesso devem ser consideradas em qualquer situação de emergência ligue: de piscinas, de Em usocaso particular ou pública. Em caso de emergência ligu Em suma, uma vigilância contante e a promoção de me-
ma, pretendemos despertar a consciência de cada um
didas de segurança, são essenciais para que o verão seja
para a necessidade de prevenção de eventuais acidentes
um momento repleto de lazer para todas as crianças.
ças com idades inferiores aos 4 anos. Estes ocorreram
8
que possam colocar em perigo a saúde e o bem-estar das
incita a uma maior procura de atividades ao ar livre pelas
1 2
1 1 Fonte: World Health Organization 2
112
112
CALENDÁRIO DE ACTIVIDADES/EVENTOS JUNHO / JUNHO / AGOSTO 2016 NOVOS EQUIPAMENTOS DE RM E TAC JÁ CHEGARAM AO NOSSO HOSPITAL
FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO GERAL Conselho de Administração EDIÇÃO Conselho Editorial SOMOSHFF Dr.ª Margarida Rato, Dr.ª Arminda Sustelo, Enf.ª Lídia Jerónimo, Dr.ª Lucília Gonçalves, Dr. Paulo Barbosa, Dr.ª Sofia Macias
COLABORARAM NESTE NÚMERO
A Ressonância Magnética foi inserida pelo telhado diretamente para o S. Imagiologia
A TAC foi transportada através do S. Consulta Externa até ao S. Imagiologia
O Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca adquiriu recentemente para o Serviço de Imagiologia novos equipamentos de Tomografia Computorizada (TAC) e Ressonância Magnética (RM), os quais chegaram nos passados dias 14 e 15 Julho. Tratam-se de equipamentos de topo que permitem obter os melhores resultados clínicos, garantindo ainda um maior conforto ao paciente, graças à abertura do túnel de 70 cm de diâmetro, face aos 60 cm que possuía anteriormente. No caso da TAC, o paciente passa a receber uma menor dose de radiação, Já a RM inclui um sistema informático de alta performance, com elevadas velocidades de reconstrução de imagem, abrangendo assim um maior número de aplicações clínicas e permitindo um aumento da produtividade de 50%.
DIA DO HOSPITAL SEM INTERNOS As relações interpessoais surgem e são alimentadas por experiências vivênciadas. Ao longos dos útimos anos, o HFF sempre reconheceu o empenho dos seus internos. O Dia do Interno surge então como forma de mostrar a sua mais valia e de aproximá-los, fora de um ambiente clínico, para um melhor conhecimento interpessoal. Este ano ocorreu o VIII Dia do Interno, a 21 de Junho, na serra de Sintra - Azenhas do Mar, com a presença de 90 internos. Pelas actividades desenvolvidas (Paintball, Arborismo, Slide/Escalada) potenciou-se a cooperação, trabalho de equipa e convívio entre todos. Fruto deste dia surgem novas sinergias entre serviços que são reforço na práctica clínica!
CURIOSIDADE O BLOG DE NUTRIÇÃO DA DGS: NUTRIMENTO.PT
Quer ter um estilo de vida saudável? Consulte o blog nutrimento.pt, criado pela própria Direcção Geral de Saúde e que tem “(...) a função de alimentar a troca de informação, de ideias, o debate sobre temas da atualidade relacionados com a alimentação, a divulgação das boas práticas e da investigação sobre esta temática.” Encontrará dicas, receitas, cartazes e manuais como: “Alimentação e Nutrição na Gravidez”, “Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável”, “Nutrição e Doença de Alzheimer”, entre outros. Consulte a lista completa no site do projecto “Alimentação Saudável”, dentro do qual se insere o blog nutrimento: http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/cartazes-e-manuais-de-referencia/
P.2 Em cima: Dr. Francisco Velez Roxo (Presidente do Conselho de Administração) P.3 ACES AMADORA: Dr.ª Vanessa Gouveia (ACES Amadora, Diretora Executiva) Dr.ª Paula Avelar Morgado (ACES Amadora, Vogal do Conselho Clínico e de Saúde), Dr. António Carlos Silva (USP da Amadora, Coordenador e Autoridade de Saúde do Concelho), Dr. José Dias da Silva (USP António Luz, Coordenador do Plano de Contingência de Temperaturas Extremas Adversas) ACES SINTRA: Unidade de Saúde Pública do ACES Sintra P.5 Em cima: Enf.ª Katherine Santos (S. Urgência e VMER, Enf.ª Chefe Equipa) Em baixo: Dr.ª Conceição Sousa (S. Alimentação e Dietética, Coordenadora) P.6 Em cima: PM (Jornalista) Em baixo: Chefe Luís Martins (Posto Policial do HFF, Comandante) P.7 Dr. Fernando Gomes, (Oncologia Médica, Assistente Graduado) P.8 Em cima: Dr. Leonel Barbosa (S. ORL, Interno do 5º Ano), Dr. Pedro Henriques (S. ORL, Assistente Graduado) Em baixo: Enf.ª Joana Romeiro (S. Urgência Pediátrica, Enfermeira Graduada Especialidade em Saúde Infantil e Pediátrica), Enf.ª Teresa Vidal (S. Urgência Pediátrica, Enfermeira Chefe) P.9 Ao centro: Dr. Alberto Silva (Serviço de Urologia, Interno do 4º ano de Urologia) DESIGN | Inês Valente INFORMAÇÕES / SUGESTÕES SOMOS.HFF@HFF.MIN-SAUDE.PT
ÍNDICE DE IMAGENS P.2 | Em baixo: Photostock (freedigitalphotos.net) P.3 e 4 | Em cima: Fotos pela equipa da Unidade de Saúde Publica do ACES Amadora, no âmbito dos planos de contingência. P.5 | Em baixo: Apolonia (freedigitalphotos.net) P.6 | Em cima: Cave Digital P.7 | Cave Digital P.8 | Em cima: Stockimages (freedigitalphotos.net) P.9 | Em cima: ícone por Freepik (www.flaticon.com)
9
somos HFF nยบ 27 | Julho 2016
10