Realização
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“[...] sou nervoso... muito nervoso... Mas por que vocês insistem em dizer que sou louco?... Escutem-me!” (Edgar Allan Poe).
Um Homem conta sua história para vários interlocutores identificados pelo pronome pessoal vocês. Como se estivesse dando um depoimento, ele explica como e porque cometeu o crime. Iago diz que após ouvir insistentemente o som do coração batendo ficou desesperado, não encontrou outra saída senão se entregar aos policiais. O Homem dá seu depoimento até o final da história. Tal situação faz com que o interlocutor (neste caso os espectadores) assumam o papel de testemunhas da sua história. Esse Homem, que se chama Iago, várias vezes afirma que não é louco. Para provar que está falando a verdade, ele conta os detalhes do crime que cometeu procurando exaltar sua serenidade e lucidez. Adaptação do Conto “Coração Delator” de Edgar Allan Poe, “Olho” é um espetáculo que busca manter a essência narrativa do conto, mantendo toda a atmosfera “noir”, “policial” e terror que o romântico Allan Poe propõe na maior parte de suas obras. O texto em questão é um conto de crime, gênero que fez Edgar Allan Poe ser considerado o criador do romance policial e um mestre do suspense. Para isto, juntou-se ao texto inicial, trechos de algumas obras de autores como Artaud, Shakespeare e Francis Bacon. Para estabelecer ainda maior esta dicotomia “Palavra X Gesto”, no trabalho do Ator, são utilizadas técnicas de Teatro Físico e Dança Contemporânea; e a partir destas técnicas, criam-se cenas em que o ator possa fazer de seu corpo e de suas ações físicas uma espécie de música no espaço, a partir de movimentações minimalistas. 2
Ao acompanharmos o desenvolvimento da peça podemos questionar os acontecimentos, mas não conhecemos sua real medida. Dentro do mundo que conhecemos e interpretamos como nosso, pode acontecer algo insólito e inesperado que nos levará a uma interpretação que pode coincidir ou não com as leis do mundo real. Essa situação acaba por promover a chamada “hesitação”, que percebemos na medida em que a história se desenrola. No espetáculo, a personagem cumpre uma espécie de ritual, fazendo as mesmas coisas durante sete noites no mesmo horário: meia-noite. Esse detalhe nos leva a fazer outros questionamentos: Por que a repetição? O que aconteceu depois? Em cena, teremos a resposta para ao menos uma dessas questões. A trilha sonora também acompanha o minimalismo, utilizando diversos sons a fim de criar uma atmosfera de alucinação e de fuga da realidade, mas ao mesmo tempo dar a noção de “Realismo Fantástico”. A trilha foi composta juntamente com o trabalho de preparação de ator, possibilitando uma troca maior e enriquecendo ambos os trabalhos. O espetáculo é um monólogo que se utiliza da estética contemporânea. A ação do espetáculo é o momento da encenação, e o próprio ato de encenar (Meta – Teatro) também é uma ação, o que faz com que tempo e espaço não sejam completamente definidos, pois estão no plano da realidade e na representação da personagem.
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Adaptação do Conto “Coração Delator” de Edgar Allan Poe, Olho é um espetáculo que busca manter a essência narrativa do conto, mantendo toda a atmosfera “noir”, “policial” e “terror” que o romântico Allan Poe propõe na maior parte de suas obras. Para isto, juntou-se ao texto inicial, trechos de algumas obras de autores como Artaud, Shakespeare e Bacon. Para estabelecer ainda maior esta dicotomia “Palavra X Gesto”, no trabalho do Ator, são utilizadas técnicas de Teatro Físico e Dança Contemporânea; e a partir destas técnicas, criam-se cenas em que o ator possa fazer de seu corpo e de suas ações físicas uma espécie de música no espaço, a partir de movimentações minimalistas.
A trilha sonora também irá acompanhar o minimalismo, utilizando diversos sons a fim de criar uma atmosfera de alucinação e de fuga da realidade, mas ao mesmo tempo dar a noção de “Realismo Fantástico”. A trilha foi composta juntamente com o trabalho de preparação de ator, possibilitando uma troca maior e enriquecendo ambos os trabalhos. A trilha é criada especificamente para esta montagem.
O Gênero do espetáculo é Tragicomédia, sendo um monólogo que se utiliza da estética contemporânea. A ação do espetáculo é o momento da encenação, e o próprio ato de encenar (Meta – Teatro) também é uma ação, o que faz com que tempo e espaço não sejam completamente definidos, pois estão no plano da realidade e na representação da personagem.
No espetáculo, a personagem cumpre uma espécie de ritual, fazendo as mesmas coisas durante sete noites no mesmo horário: meia-noite. Esse detalhe nos leva a fazer outros questionamentos: Por que a repetição? O que aconteceu depois? Em cena, teremos a resposta para ao menos uma dessas questões.
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Texto: Edgar Allan Poe Adaptação: João Bosco Amaral
Direção: Ivan Lima
Preparação Corporal: Edelweiss Vieira
Produção: Sol Silveira
Assistente de Produção: Thamis Rates
Iluminação: João Bosco Amaral
Trilha Sonora: Lino Calaça
Maquiagem: João Bosco Amaral
Cenografia: Jeová de Lucena
Figurino: Lino Calaça
Atuação: João Bosco Amaral
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Adaptação do Conto “Coração Delator” de Edgar Allan Poe, “Olho” é um espetáculo que busca manter a essência narrativa do conto, mantendo toda a atmosfera “noir”, “policial” e terror que o romântico Allan Poe propõe na maior parte de suas obras. O texto em questão é um conto de crime, gênero que fez Edgar Allan Poe ser considerado o criador do romance policial e um mestre do suspense. Para isto, juntou-se ao texto inicial, trechos de algumas obras de autores como Artaud, Shakespeare e Francis Bacon.
A trilha sonora também irá acompanhar o minimalismo, utilizando diversos sons a fim de criar uma atmosfera de alucinação e de fuga da realidade, mas ao mesmo tempo dar a noção de “Realismo Fantástico”. A trilha foi composta juntamente com o trabalho de preparação de ator, possibilitando uma troca maior e enriquecendo ambos os trabalhos. A trilha é criada especificamente para esta montagem.
O Gênero do espetáculo é Tragicomédia, sendo um monólogo que se utiliza da estética contemporânea. A ação do espetáculo é o momento da encenação, e o próprio ato de encenar (Meta – Teatro) também é uma ação, o que faz com que tempo e espaço não sejam completamente definidos, pois estão no plano da realidade e na representação da personagem. Para estabelecer ainda maior esta dicotomia “Palavra X Gesto”, no trabalho do Ator, são utilizadas técnicas de Teatro Físico e Dança Contemporânea; e a partir destas técnicas, criam-se cenas em que o ator possa fazer de seu corpo e de suas ações físicas uma espécie de música no espaço, a partir de movimentações minimalistas. O espetáculo é um monólogo que se utiliza da estética contemporânea. A ação do espetáculo é o momento da encenação, e o próprio ato de encenar (Meta – Teatro) também é uma ação, o que faz com que tempo e espaço não sejam completamente definidos, pois estão no plano da realidade e na representação da personagem.
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A Cia Teatral Oops!.. Criada em 2000 na cidade de Goiânia-GO, a Cia Teatral Oops!.. desenvolve um teatro pautado na
pesquisa
de linguagens, que
busca
dialogar com a tradição e a
contemporaneidade, o popular e o erudito, o teatro de rua e o palco. Sempre buscando uma nova forma de se comunicar com o público, a partir de uma linguagem de nosso tempo, que é caracterizado pela velocidade de informações e sinestesias visuais.
A Cia. Teatral Oops!.. centraliza o ator e suas possibilidades cênicas no seu trabalho de pesquisa, buscando desenvolver trabalhos tanto de consolidação do elenco como de formação de novos artistas, através de oficinas
e workshops, onde são aplicadas as
pesquisas desenvolvidas, buscando a difusão do trabalho realizado nas salas de ensaio. 8
Ao longo de sua trajetória, a Oops!.. desenvolveu diversos espetáculos e projetos importantes, como o Festival Nacional de Teatro de Goiânia, atualmente com o nome de Festival de Teatro Oops!.., onde cria um intercâmbio entre artistas de todo o país com o público local, buscando criar novos diálogos. Dentro do desenvolvimento das pesquisas, o grupo desenvolve seu próprio método de criação, denominado “Teatro que é”, que dialoga com métodos de criação de grandes mestres do Teatro mundial. Edgar Allan Poe – O Autor Poeta, escritor, crítico e contista norte-americano, nasceu em janeiro de 1809 em Boston, Massachusetts -1849) e é considerado o pai e mestre da literatura de horror. Poe é considerado, juntamente com Jules Verne, um dos precursores da literatura de ficção científica e fantástica modernas. Algumas das suas novelas, como The Murders in the Rue Morgue (Os Crimes da Rua Morgue), The Purloined Letter (A Carta Roubada) e The Mystery of Marie Roget (O Mistério de Maria Roget), figuram entre as primeiras obras reconhecidas como policiais, e, de acordo com muitos, as suas obras marcam o início da verdadeira literatura norte-americana. Em 1827, lançou seu primeiro livro de poesias. Expulso da Academia Militar de West Point, entregou-se totalmente à literatura, publicando contos em revistas. O poema "O Corvo", de 1845, é talvez o mais famoso poema da literatura dos Estados Unidos. Ivan Lima – O Diretor Formado como Ator e Diretor Teatral pelo Conservatório Nacional de Teatro do Rio de Janeiro, tendo estudado também com os Professores Ziembinsky e Eugenio Kusnet. Estréia em 1965 com a Comedie Française, na peça de Feydeau, Um Fil a La Patte, logo após participando de A Peregrina de W.B.Yeats, Santa Joana de Bernard Shaw, e em 1968, um Gosto de Mel de Shelai Delaney, onde ganha o Prëmio de Revelação. Em São Paulo, estréia em 1970 com Os Mistérios do Amor de Eduardo Borsato, participando entre outros espetáculos de O Comprador de Fazendas, com Dulcina de Morais, A Vida Escrachada com Marília Pera, A Ratoeira, com Irene Ravache e Joana Fomm,Tem Banana na Banda, com Darlene Glória, A Viagem, Antonica da Silva , Bye Bye Pororoca,Boy Meets Boy, HAIR, A Paixão de Drácula, GENI, Afinal Uma Mulher de Negócios, Perfume de Camélia,A Barca de Veneza, Tartufo, com Paulo Autram, São Paulo Nigth Andei, Vison Voador, 1789 Revolução 9
Francesa,entre outros. Como Diretor Teatral fez Como é chato ser Deus, OsMistérios do Amor, A Paixão de Drácula, Amor de Poeta, Na Alemanha dirigiu DICHTERLIEBE na Ópera de Dusseldorf, em Goânia LAIO. Participou como ator de vários filmes longa-metragem como Uma Rosa para Todos, O Leito da Mulher Amada, Legião Estrangeira, Jeca Macumbeiro, com Mazzaroppi e outros, e já participou de mais de 300 comerciais para TV em todo o Brasil, e fez várias novelas, na TV TUPI, TV RECORD, TV Bandeirantes e TV Globo. João Bosco Amaral – O Ator Ator, Diretor e pesquisador Teatral, João Bosco Amaral é fundador da Cia. Teatral Oops!.. e participou de diversos espetáculos de diferentes Cias no Estado de Goiás, tanto como ator, quanto como diretor. Ganhou diversos prêmios em Festivais por todo país como ator, iluminador e dramaturgo. É Criador e organizador do Festival Nacional de Teatro de Goiânia, atualmente Festival de Teatro Oops!.., criador da Temporada Casa das Artes e das Oficinas de Férias. Desenvolve cursos e oficinas por todo o país, participando também como jurado em festivais de teatro nacionais. Participou de centenas comerciais para TV e curtasmetragens por todo o Brasil, e é reconhecido pelo trabalho de pesquisa desenvolvido no campo do Teatro Contemporâneo, tanto do ponto de vista da encenação quanto da atuação.
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ANO: 2010
Agosto – Estreia do Espetáculo na abertura da 1ª Grande Revirada Cultural de Goiânia;
Setembro – Espetáculo convidado da 3ª Semana de Teatro de Goiás, evento este que também homenageou a companhia por seus 10 Anos;
Outubro – Apresentações do Espetáculo na Temporada Casa das Artes – Prefeitura de Goiânia;
Novembro – O Espetáculo participou do 10º TENPO (Mostra Nacional de Teatro de Porangatu) como espetáculo selecionado. Evento realizado pelo Governo do Estado de Goiás;
Dezembro – O Espetáculo “Olho” foi considerado a melhor estreia de 2010.
ANO: 2011
Março – Apresentações do Espetáculo na Temporada Casa das Artes - Prefeitura de Goiânia;
Abril – Apresentações do Espetáculo na Temporada Casa das Artes – Prefeitura de Goiânia;
Junho – Apresentação do Espetáculo no Centro Cultural Goiânia Ouro;
Julho – Apresentação na mostra Paralela do III Festival Nacional de Teatro de Goiânia;
Novembro – Apresentação na IV Edição da Temporada Oopsessões da Cia Teatral Oops, no Centro Cultural Goiânia Ouro;
ANO: 2012
Janeiro – Selecionado para participação na mostra competitiva do FIT – Festival Nacional Ipitanga de Teatro em Lauro de Freitas – BA.
Vencedor da 6ª Edição do FIT - Festival Nacional Ipitanga de Teatro como: Melhor Espetáculo Adulto - Olho
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Melhor Ator – João Bosco Amaral Melhor Diretor, Ivan Lima Melhor Cenário de Jeová de Lucena Melhor Trilha Sonora de Lino Calaça Melhor Iluminação de João Bosco Amaral Indicação ao prêmio destaque para Edelweiss Vieira pela preparação corporal da peça “Olho”.
Agosto – Selecionado para o 13º Festival Nacional de Guaçuí – ES, na mostra palco, onde recebeu indicações aos prêmios de melhor iluminação e melhor cenografia.
Setembro – Espetáculo convidado para o Festival Cultural do Gama – DF
Outubro - apresentação no SESC Faiçalville de Goiânia, dentro da programação do SESC Aldeia Diabo Velho 2012 – Território livre das artes – GO
Novembro - apresentação no SESC Cidadania de Goiânia – GO Novembro - apresentação no Teatro Goiânia Ouro.
ANO: 2013 Março – apresentação no Teatro Goiânia Ouro. Agosto – Selecionado para a Mostra Nacional de Teatro Na Lona 2013 - Prêmio de Teatro em Hortolândia –SP. Setembro – Selecionado para o XII EncontrArte – Encontro de Artes Cênicas da Baixada Fluminense– RJ. Novembro – apresentação no Teatro Goiânia Ouro.
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ANO: 2014 Abril – Convidado para apresentar na IX Semana do Teatro no Maranhão – MA. Abril – Apresentação na “Mostra Solo Cerrado”, no Teatro Sonhos em Goiânia – GO. Selecionado para o FESTOL – Festival Otra Latidud em Tuxtla Gutiérrez – México.
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