Paraguaçu Paulista
Trabalho Final de Graduação Orientador: Prof. Alfredo Zaia Nogueira Ramos
Edson de Souza Campos Universidade Paulista – UNIP
Assis - SP 2019
EDSON DE SOUZA CAMPOS
CENTRO CULTURAL DA IMIGRAÇÃO JAPONESA EM PARAGUAÇU PAULISTA
ASSIS - SP 2019
EDSON DE SOUZA CAMPOS
CENTRO CULTURAL DA IMIGRAÇÃO JAPONESA EM PARAGUAÇU PAULISTA
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanista apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Alfredo Zaia Nogueira Ramos
ASSIS - SP 2019
Ficha catalogrรกfica
EDSON DE SOUZA CAMPOS
CENTRO CULTURAL DA IMIGRAÇÃO JAPONESA EM PARAGUAÇU PAULISTA
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanista apresentado à Universidade Paulista - UNIP Orientador: Prof. Alfredo Zaia Nogueira Ramos Aprovado em: _____/_____/___________
BANCA EXAMINADORA __________________________________________________________ Prof. Alfredo Zaia Nogueira Ramos Universidade Paulista – UNIP __________________________________________________________ Professor Universidade Paulista – UNIP __________________________________________________________ Professor Universidade Paulista – UNIP
ASSIS - SP 2019
AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar à DEUS por me dar saúde e muita força para superar todas as dificuldades; Aos meus pais Avelino Alves Campos Filho e Maria de Fátima Souza Campos, por todo apoio, educação, ensinamentos e amor que me deram; As Minhas filhas Emilly Talita Lima Campos e Lara Borges Campos, pela compreensão, amor e carinho; A todos meus irmãos, cunhadas, familiares e amigos.
RESUMO Atualmente, o Brasil concentra a maior comunidade nipônica fora do Japão, composta por aproximadamente 1,5 milhão de habitantes. Ao longo do século XX, o Estado de São Paulo recebeu milhares de imigrantes japoneses, que aqui firmaram suas raízes e geraram descendentes. A Estância Turística de Paraguaçu Paulista, na região centro-oeste do estado, foi uma das cidades a receber imigrantes japoneses a partir da década de 1920, e estes se instalaram na próspera colônia Bunka. Ainda hoje, a comunidade nipônica na cidade é forte e participativa, mas carece de espaço específico que permita o desenvolvimento plano de suas atividades culturais. Com a intenção de valorizar esta cultura que é uma importante parte da história da cidade, portanto, este trabalho traz a proposta arquitetônica para um Centro de Cultura Japonesa em Paraguaçu Paulista. Este Centro será voltado para a realização de cursos, aulas e oficinas, realização de exposições e apresentações, preservação da cultura e da memória, e estímulo à convivência. Igualmente, a inspiração para o projeto vem da arquitetura japonesa, o que se reflete no sistema construtivo leve em madeira e bambu, na simetria, na horizontalidade e no contato com o ambiente natural.
Palavras-chave: Centro cultural. Imigração japonesa. Paraguaçu Paulista.
ABSTRACT Currently, Brazil is home to the largest Japanese community outside Japan, with approximately 1.5 million inhabitants. Throughout the twentieth century, the State of Sao Paulo received thousands of Japanese immigrants, who here established their roots and generated descendants. Paraguaรงu Paulista, in the central-western region of the state, was one of the cities to receive Japanese immigrants in the 1920s, immigrants which settled in the prosperous Bunka Colony. Even today, the Japanese community in the city is very strong and participatory, but lacks a specific building that allows the full development of their cultural activities. Therefore, with the intention of valuing this culture that is an important part of the history of the city, this work brings an architectural proposal to a Center of Japanese Culture in Paraguaรงu Paulista. This Center will focus on giving courses, classes and workshops, holding exhibitions and presentations, preserving Japanese culture and memory, and encouraging social living. Likewise, the inspiration for the project comes from the Japanese architecture, which is reflected in the light construction system in wood and bamboo, symmetry, horizontality and contact with the natural environment.
Keywords: Cultural center. Japanese immigration. Paraguaรงu Paulista.
LISTA DE FIGURAS Figura 1 – O Navio Kasato Maru no porto de Santos. ............................................................................... 13 Figura 2 – Uma família de imigrantes japoneses no interior de São Paulo, ano desconhecido. ................ 14 Figura 3 – Crianças nikkeys. ....................................................................................................................... 15 Figura 4 – Idosos da colônia japonesa em Paraguaçu Paulista................................................................... 16 Figura 5 – Localização das principais contribuições da colônia japonesa em Paraguaçu Paulista (sem escala). ........................................................................................................................................................ 16 Figura 6 – Monumento ao navio Kasato Maru. .......................................................................................... 17 Figura 7 – Localização da ACEPP em Paraguaçu Paulista. ....................................................................... 17 Figura 8 – Implantação e cobertura da ACEPP. ......................................................................................... 18 Figura 9 – Planta baixa das edificações da ACEPP. .................................................................................. 18 Figura 10– Japan House São Paulo. ........................................................................................................... 19 Figura 11 – Instalação de arte na Japan House São Paulo. ........................................................................ 19 Figura 12 – Escada de acesso para os pavimentos superiores. ................................................................... 20 Figura 13 – Lâminas de hinoki. .................................................................................................................. 20 Figura 14 – Cobogó de concreto na entrada. .............................................................................................. 21 Figura 15 – Detalhe de uma divisória fusuma. ........................................................................................... 21 Figura 16 – Desenho da fachada do edifício. ............................................................................................. 21 Figura 17 – Planta do pavimento térreo...................................................................................................... 22 Figura 18 – Cafeteria. ................................................................................................................................. 22 Figura 19 – Planta do primeiro pavimento (sem escala). ........................................................................... 22 Figura 20 – Espaço amplo, com flexibilidade de uso. ................................................................................ 23 Figura 21 – Objetos em exposição. ............................................................................................................ 23 Figura 22 – Planta do segundo pavimento (sem escala). ............................................................................ 23 Figura 23 – Conjunto KKKK (após a restauração). ................................................................................... 24 Figura 24 – O Conjunto KKKK no início do século XX. .......................................................................... 24 Figura 25 – Os armazéns. ........................................................................................................................... 25 Figura 26 – O conjunto KKKK na década de 1990. ................................................................................... 25 Figura 27 – Vista do Conjunto KKKK após a intervenção. ....................................................................... 25 Figura 28 – Implantação do Conjunto KKKK............................................................................................ 26 Figura 29 – Planta do Memorial da Imigração Japonesa............................................................................ 26 Figura 30– Planta dos galpões. ................................................................................................................... 26 Figura 31– Espaço expositivo..................................................................................................................... 27
Figura 32 – Interior de um dos galpões. .................................................................................................... 27 Figura 33 - Articulação do Memorial da Imigração Japonesa com os galpões através de cobertura. ....... 27 Figura 34 – Cobertura de ligação entre as edificações. ............................................................................. 27 Figura 35 – Cortes do conjunto restaurado (sem escala). .......................................................................... 28 Figura 36 – Planta do auditório.................................................................................................................. 28 Figura 37 – Cortes do auditório (sem escala). ........................................................................................... 28 Figura 38 – Auditório. ............................................................................................................................... 29 Figura 39 – Acesso de serviços.................................................................................................................. 29 Figura 40 – Praça Tomi Nakagawa............................................................................................................ 30 Figura 41 – Localização e entorno da Praça Tomi Nakagawa. ................................................................. 30 Figura 42 – Vista aérea da praça. ............................................................................................................... 30 Figura 43 – Planta da Praça Tomi Nakagawa e localização dos equipamentos. ....................................... 31 Figura 44 – Chafariz. ................................................................................................................................. 31 Figura 45 – Pavimentação com mosaicos. ................................................................................................. 31 Figura 46 – Portais torii. ............................................................................................................................ 32 Figura 47 – Gazebo. ................................................................................................................................... 32 Figura 48 – Ponte. ...................................................................................................................................... 32 Figura 49 – Vegetação. .............................................................................................................................. 32 Figura 50 – Monumento à Imigração. ....................................................................................................... 33 Figura 51 – Monumento à Imigração (aproximação). ............................................................................... 33 Figura 52 – Festival da cultura japonesa ocorrendo na Praça Tomi Nakagawa. ....................................... 34 Figura 53 – Vista aérea de Paraguaçu Paulista. ......................................................................................... 35 Figura 54 – Localização de Paraguaçu Paulista no Estado de São Paulo (sem escala). ............................ 35 Figura 55 – Paraguaçu Paulista e municípios limítrofes (sem escala). ...................................................... 35 Figura 56 – Estradas de ferro de São Paulo. Em vermelho, a Estrada de Ferro Sorocabana. ................... 36 Figura 57 – Passageiros desembarcando em Paraguaçu Paulista por volta dos anos 1960. ...................... 36 Figura 58– Folha topográfica de Paraguaçu Paulista do ano de 1974 (sem escala). ................................. 37 Figura 59 – A malha urbana de Paraguaçu Paulista em 1983 (sem escala)............................................... 37 Figura 60 – A malha urbana de Paraguaçu Paulista em 2018. .................................................................. 37 Figura 61 – Áreas/Equipamentos de lazer (sem escala). ........................................................................... 38 Figura 62 – Localização dos principais pontos turísticos de Paraguaçu Paulista (sem escala). ................ 38 Figura 63 - Trem Turístico e Cultural “Moita Bonita”. ............................................................................. 39 Figura 64 – A estação ferroviária de Paraguaçu Paulista, em janeiro de 2017.......................................... 39
Figura 65 – Vista aérea do Grande Lago. ................................................................................................... 39 Figura 66 – Grande Lago do Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício. .............................................. 40
LISTA DE QUADROS
Figura 67 – Vista do Grande Lago. ............................................................................................................ 40
Quadro 1 – População nikkey no Brasil. .................................................................................................... 14
Figura 68 – Fonte Luminosa....................................................................................................................... 40
Quadro 2 – Ficha técnica da Japan House São Paulo. ............................................................................... 19
Figura 69 – Fonte luminosa à noite. ........................................................................................................... 41
Quadro 3 – Ficha técnica do Conjunto KKKK. ......................................................................................... 24
Figura 70 – Lago com carpas no Jardim das Cerejeiras. ............................................................................ 41
Quadro 4 – Ficha técnica da Praça do Centenário da Imigração Japonesa Tomi Nakagawa. ................... 30
Figura 71 – Floração das cerejeiras no Jardim das Cerejeiras. ................................................................... 41
Quadro 5 – Ocupação do Solo Urbano. ..................................................................................................... 46
Figura 72 – Principais vias de acesso (sem escala). ................................................................................... 42
Quadro 6 – Médias climatológicas de Paraguaçu Paulista. ....................................................................... 46
Figura 73– Foto do terreno (1). .................................................................................................................. 42 Figura 74 – Foto do terreno (2). ................................................................................................................. 42 Figura 75 - Foto do terreno (3). .................................................................................................................. 43 Figura 76 – Foto do terreno (4). ................................................................................................................. 43 Figura 77 – Dimensões e topografia do terreno. ........................................................................................ 43 Figura 78 – Entorno imediato do terreno (sem escala) ............................................................................... 44 Figura 79 – Uso do solo do entorno. .......................................................................................................... 44 Figura 80 – Localização dos equipamentos educacionais (sem escala). .................................................... 45 Figura 81 – Zoneamento do uso e ocupação do solo da região do projeto (sem escala). ........................... 45 Figura 82 – Categorias de nebulosidade ao longo do ano em Paraguaçu Paulista. .................................... 46 Figura 83 – Horário do nascente e poente em Paraguaçu Paulista ao longo de 2018. ............................... 47 Figura 84 – Estudo de insolação e ventilação para o terreno. .................................................................... 47 Figura 85 – Centro Cultural São Paulo....................................................................................................... 48 Figura 86 – Zonas Bioclimáticas brasileiras............................................................................................... 49 Figura 87 – Programa de necessidades do Centro Cultural. ....................................................................... 50 Figura 88– Elementos da Arquitetura tradicional japonesa........................................................................ 51 Figura 89– Fluxograma. ............................................................................................................................. 51 Figura 90 – Plano de massas....................................................................................................................... 52 Figura 91 – Intenção volumétrica (1) ......................................................................................................... 52 Figura 92 – Intenção volumétrica (2) ......................................................................................................... 52 Figura 93 – Intenção volumétrica (3) ......................................................................................................... 53 Figura 94 – Intenção volumétrica (4) ......................................................................................................... 53 Figura 95 – Vista 3D .................................................................................................................................. 53 Figura 96 – Vista 3D .................................................................................................................................. 53
LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – População residente atual de Paraguaçu Paulista, por cor ou raça. ........................................ 16
SUMÁRIO RESUMO..................................................................................................................................................... 5 ABSTRACT ................................................................................................................................................ 7 LISTA DE FIGURAS................................................................................................................................. 8 LISTA DE QUADROS............................................................................................................................... 9 LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................................................................. 9 SUMÁRIO ................................................................................................................................................. 10 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 11 2 OBJETIVOS......................................................................................................................................... 12 2.1 Objetivo principal ...........................................................................................................................12 2.2 Objetivos específicos ...................................................................................................................... 12 3 IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL E EM PARAGUAÇU PAULISTA............................... 13 3.1 Comunidade japonesa em Paraguaçu Paulista ................................................................................ 15 3.2 Associação Cultural e Esportiva de Paraguaçu Paulista (ACEPP) .................................................17 4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS ........................................................................................................ 19 4.1 Japan House São Paulo ...................................................................................................................19 4.1.1 Ficha Técnica ........................................................................................................................ 19 4.1.2 Arquitetura ............................................................................................................................ 20 4.1.3 Análise do projeto .................................................................................................................21 4.1.4 Considerações finais .............................................................................................................. 23 4.2 Conjunto KKKK .............................................................................................................................23 4.2.1 Ficha técnica .......................................................................................................................... 24 4.2.2. História .................................................................................................................................. 24 4.2.3. Arquitetura ............................................................................................................................ 24 4.2.4. Análise do projeto .................................................................................................................26 4.2.5. Considerações finais .............................................................................................................. 29 4.3. Praça Tomi Nakagawa .................................................................................................................... 29 4.3.1 Ficha técnica .......................................................................................................................... 30 4.3.2. Análise do projeto .................................................................................................................30 4.3.3. Considerações finais .............................................................................................................. 33 5. ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA ............................................................. 35 5.1 Histórico ......................................................................................................................................... 36 5.2 Lazer e turismo ...............................................................................................................................38
5.2.1 Trem Turístico e Cultural “Moita Bonita” ............................................................................38 5.2.2 Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício ........................................................................39 5.2.3 Fonte Luminosa .....................................................................................................................40 5.2.4 Jardim das Cerejeiras ............................................................................................................ 41 5.3 Caracterização da área de estudo .................................................................................................... 41 5.3.1 Localização e justificativa .....................................................................................................41 5.3.2 Dimensionamento e topografia .............................................................................................43 5.3.3 Entorno .................................................................................................................................. 44 5.3.4 Legislação municipal.............................................................................................................45 5.3.5 Clima e ventos predominantes .............................................................................................. 46 6 CONDICIONANTES PROJETUAIS ................................................................................................ 48 6.1 Arquitetura cultural .........................................................................................................................48 6.2 Estratégias de conforto ambiental ...................................................................................................49 7 DIRETRIZES PROJETUAIS ............................................................................................................ 50 7.1 Justificativa e demanda ...................................................................................................................50 7.2 Programa de necessidades .............................................................................................................. 50 8 O PROJETO ........................................................................................................................................ 50 8.1 Conceito e partido arquitetônico .....................................................................................................50 8.2 Fluxograma ..................................................................................................................................... 51 8.3 Plano de massas .............................................................................................................................. 52 8.4 Intenção volumétrica ...................................................................................................................... 52 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 54 APÊNDICES ............................................................................................................................................. 57
11
1
INTRODUÇÃO A cidade de Paraguaçu Paulista é, oficialmente, uma estância turística. Este título é concedido
pelo governo do Estado de São Paulo a municípios que apresentem características turísticas e atendam determinados requisitos como: condições de lazer, recreação, recursos naturais e culturais específicos, e infraestrutura e serviços voltados ao turismo. Paraguaçu Paulista é, também, umas das cidades paulistas que recebeu um grande número de imigrantes japoneses no século XX, mais especificamente ao longo das décadas de 1920 e 1930, na chamada Colônia Bunka. A participação da comunidade japonesa no desenvolvimento da cidade é bastante expressiva, e se evidencia em nomes de bairros, nomes de ruas e espaços temáticos de lazer, como o Jardim das Cerejeiras e a A CEPP - Associação Cultural Esportiva De Paraguaçu Paulista. Mas, mesmo com toda a importância da comunidade nipônica em Paraguaçu Paulista, não há na cidade um centro que reúna todos os espaços específicos necessários para o desenvolvimento pleno da valorização da cultura e preservação da história dos imigrantes japoneses. O arquiteto Pedro Mendes da Rocha, filho de Paulo Mendes da Rocha, discorre sobre o papel dos centros culturais na cidade moderna: se antes eram simplesmente onde se guardavam tesouros culturais e artísticos, hoje são espaços em que convivem teatro, música, fotografia, pintura, instalações, debates, espetáculos de performers. São também muito mais dinâmicos, interagindo com a cidade inclusive nos aspectos da convivência e do encontro de pessoas (ITAÚ CULTURAL, 2014). O presente trabalho, portanto, tem como objetivo desenvolver o projeto arquitetônico para um Centro Cultural em homenagem a imigração Japonesa em Paraguaçu Paulista, que atenda à demanda da população nipônica, bem como os interessados em sua cultura, procurando manter e melhorar os serviços já são oferecidos pela ACEPP, e que sirva também como um novo equipamento de lazer e turismo, atraindo visitantes não apenas de Paraguaçu Paulista, mas também de outros municípios da região. Os procedimentos metodológicos adotados para o desenvolvimento deste trabalho consistem em: pesquisa bibliográfica sobre a imigração japonesa no Brasil e, mais especificamente, em Paraguaçu Paulista; estudo de referências projetuais para um maior conhecimento da arquitetura de centros culturais voltados à cultura nipônica; levantamento de dados relativos ao município e seus equipamentos de lazer já existentes, ao terreno escolhido para o projeto e seu entorno; e descrição das diretrizes e condicionantes que norteiam o desenvolvimento do projeto.
Desta maneira, o trabalho se estrutura em oito capítulos, intitulados: (1) Introdução; (2) Objetivos; (3) Imigração japonesa no Brasil e em Paraguaçu Paulista; (4) Referências projetuais; (5) Estância Turística de Paraguaçu Paulista; (6) Condicionantes projetuais; (7) Diretrizes projetuais; e (8) O projeto.
12
2 2.1
OBJETIVOS Objetivo principal O objetivo principal deste trabalho é apresentar o projeto de um Centro de Cultura Japonesa para
a cidade de Paraguaçu Paulista, município do interior de São Paulo. 2.2
Objetivos específicos O objetivo principal será atingido quando forem cumpridos alguns objetivos específicos, descritos
abaixo: - Traçar uma breve linha do tempo da imigração japonesa para o Brasil ao longo do século XX; - Coletar informações sobre a comunidade nipo-brasileira em Paraguaçu Paulista, desde a instalação da colônia japonesa até os dias atuais; - Descrever a cidade de Paraguaçu Paulista, sua história e seus principais aspectos; - Estudar correlatos arquitetônicos relacionados à valorização da cultura japonesa no Brasil, para embasamento projetual; - Apresentar a área escolhida para o projeto, caracterizando o terreno e seu entorno; - Relacionar as diretrizes que irão nortear o desenvolvimento do projeto do Centro de Cultura Japonesa; - Identificar as condicionantes projetuais; - Apresentar o projeto arquitetônico do Centro de Cultura Japonesa em Paraguaçu Paulista.
13
3
IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL E EM PARAGUAÇU PAULISTA As relações oficiais entre o Japão e o Brasil tiveram início em 1895, com a assinatura do Tratado
de Amizade, Comércio e Navegação em Paris. Em 1907, o governo brasileiro publicou a Lei da Imigração e Colonização, permitindo que cada Estado definisse a forma mais conveniente de receber e instalar os imigrantes. Desta forma, no mesmo ano, a Companhia Imperial de Migração e a Secretaria de Agricultura de São Paulo assinaram o contrato para o translado de 3 mil migrantes, durante um período de 3 anos (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008).
Os recém-chegados do Kasato Maru foram distribuídos em seis fazendas paulistas, mas tiveram dificuldades de adaptação (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). Ocada (2006) descreve: Após o desembarque no porto de Santos, as famílias eram novamente acomodadas em vagões de carga, e, depois de uma breve estada na Hospedaria do Imigrante, eram distribuídas pelas fazendas, ao longo do percurso. As condições de vida e de trabalho que encontraram foram severas. Nas fazendas produtoras de café, os patrões, afeitos ao tratamento autoritário dos senhores de escravo, procedem da mesma forma com os imigrantes (OCADA, 2006, p. 144).
Imigrantes descreveram este período inicial como o “inferno vivo”, no qual enfrentavam Na época, o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão possuía um alto índice demográfico e precisava aliviar a tensão social no país. A imigração, portanto, favorecia os dois países (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). Em 18 de junho de 1908, finalmente, chegou ao porto de Santos o navio “Kasato Maru” (Figura 1) trazendo a primeira leva de imigrantes. A bordo do Kasato Maru, vieram 158 famílias num total de 781 japoneses, que saíram do porto de Kobe 52 dias
problemas como língua, alimentação e baixos salários (BELTRÃO; SUGAHARA e KONTA, 2006). Assim, os imigrantes foram gradativamente abandonando as fazendas. Mesmo assim, no ano seguinte, a segunda leva de imigrantes já estava a caminho: No dia 28 de junho de 1910, o navio Ryojun Maru aportou em Santos com mais 906 trabalhadores a bordo. Eles enfrentaram os mesmos problemas de adaptação que seus antecedentes, mas aos poucos os conflitos foram diminuindo (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008).
antes, em 28 de abril (BELTRÃO; SUGAHARA e KONTA, 2006). Na agricultura, os imigrantes japoneses introduziram novas culturas e novas técnicas, mas estudos Figura 1 – O Navio Kasato Maru no porto de Santos.
apontam que, dos imigrantes que vieram entre 1908 e 1962, apenas 37,9% eram agricultores no Japão. Ou seja, grande parte dos imigrantes veio se tornar agricultores no Brasil (OCADA, 2006). Segundo Hatanaka (2002 apud OCADA, 2006), os dez primeiros navios japoneses que aportaram no Brasil transportavam provincianos de Fukuoka, Kumamoto, Hiroshima, Fukushima, Okinawa, Kagoshima e Kochi; mas, com o passar do tempo, todas as províncias japonesas se integraram ao processo migratório. Em março de 1912, cerca de 30 famílias foram assentadas em terras doadas pelo governo paulista, na região de Iguape, e este foi um dos mais bem sucedidos projetos de colonização dessa fase pioneira. No mesmo ano, os imigrantes atingiram o Paraná, se estabelecendo na Fazenda Monte Claro, em Ribeirão Claro, no norte do Estado. Em agosto de 1913, um grupo de 107 imigrantes chegou para trabalhar em uma mina de ouro, em Minas Gerais, e estes foram os únicos mineiros na história da imigração (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008).
Fonte: BEZERRA, 2018.
14
Figura 2 – Uma família de imigrantes japoneses no interior de São Paulo, ano desconhecido.
chegada do navio Kasato Maru, o número de japoneses e descendentes no país somava 404.630 pessoas, e o príncipe Mikasa, irmão do imperador Hiroito, veio ao país para participar das festividades do cinquentenário da imigração (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). A década de 1960 marcou, finalmente, a integração dos nikkeys (ou seja, imigrantes japoneses e descendentes) à sociedade brasileira. Muitos começaram a despontar na política, na imprensa e nas artes plásticas. Em 1967, foi a vez do príncipe herdeiro Akihito e a princesa Michiko visitarem o Brasil pela primeira vez. Em 1973, chegou a Santos o Nippon Maru, o último navio a transportar imigrantes japoneses (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). O Quadro 1 indica a população total e a população de nikkeys no Brasil nos anos de 1980, 1991 e 2000. Quadro 1 – População nikkey no Brasil.
1980
1991
2000
Área
População total
Nikkeys
População total
Nikkeys
População total
Nikkeys
Norte
3.403.490
21.425
4.949.207
16.434
6.195.965
39.353
Pará
2.477.208
16.883
5.078.156
25.440
6.715.207
54.161
Bahia
9.455.392
35.768
11.867.338
34.836
13.085.769
78.449
Nordeste
25.360.047
110.003
30.626.761
65.427
34.696.719
147.112
13.380.105
25.099
15.743.533
37.977
18.020.341
75.449
2.023.338
1.871
2.600.617
5.899
3.097.497
8.627
11.291.631
22.158
12.807.195
39.879
14.392.105
63.470
São Paulo
25.042.074
600.657
31.588.825
617.614
37.035.456
693.495
descendentes no Brasil. Em 1938, o governo federal começou a limitar as atividades culturais e
Paraná
7.629.849
106.369
8.448.623
113.548
9.564.642
143.588
educacionais dos imigrantes. Em dezembro daquele ano, foi decretado o fechamento de todas as escolas
Sul
11.402.141
16.550
13.680.491
19.062
15.545.705
35.862
estrangeiras, principalmente japonesas, alemãs e italianas – ou seja, dos países do Eixo. Em 1940, todas
CentroOeste
7.545.769
47.391
9.425.045
57.732
11.638.658
85.924
as publicações em japonês tiveram a sua circulação proibida. Até o fim da guerra, os japoneses viveram um período de severas restrições, como o confisco de correspondências e, em alguns casos, de todos os
TOTAL
119.011.052
1.004.174
146.815.791
1.033.848
169.988.064
1.435.490
Fonte: BEZERRA, 2018.
Em 1914, o número de trabalhadores japoneses no Estado de São Paulo já estava em torno de 10
Minas
mil pessoas (Figura 2) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). De
Gerais
acordo com dados compilados por Beltrão, Sugahara e Konta (2006), estima-se que até 1941, período
Espírito
classificado como fase I da imigração, tenham entrado quase 200 mil imigrantes japoneses no Brasil.
Santo
Entre 1953 e 1962, período classificado como fase II, foram 50 mil imigrantes.
Rio de Janeiro
O período da Segunda Guerra Mundial foi muito difícil para os imigrantes japoneses e seus
bens (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008).
Fonte: BELTRÃO; SUGAHARA e KONTA, 2006; adaptado pelo autor.
A partir da década de 1980, o fluxo migratório entre Brasil e Japão foi revertido, com o fenômeno Após o término da guerra, o clima de paz foi reestabelecido. Em 1950, o governo federal anunciou a liberação dos bens confiscados aos imigrantes dos países do Eixo e, em 1951, aprovou um projeto para introdução no país de mais 5 mil famílias de imigrantes. Em 1958, cinquenta anos após a
dekassegui – ou seja, nipo-brasileiros que emigram para o Japão. Tal fenômeno foi impulsionado pela crise econômica brasileira dos anos 1980 e pela posição do Japão entre as potências industrializadas. Aos
15
dekasseguis, couberam aos trabalhos de baixa qualidade, rejeitados pelos japoneses (BELTRÃO;
da Colônia Bunka em Paraguaçu, e serviu como fonte primária para este trabalho. Foi realizada também
SUGAHARA e KONTA, 2006).
uma entrevista 1 com a senhora Celina Nishizawa, descendente de pioneiros japoneses, para a obtenção de informações sobre a colonização em Paraguaçu Paulista.
O ano de 2008 marcou o Centenário da Imigração Japonesa, tendo sido comemorado com festividades em muitas cidades do Brasil onde a presença de nikkeys é forte. Em diversas cidades, as
A chegada dos primeiros imigrantes japoneses em Paraguaçu Paulista, no século XX, provém dos
solenidades contaram com a presença do príncipe Naruhito, herdeiro do trono japonês. Em 2018, na
esforços do pastor presbiteriano Junkichi Mori, do estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Mori
comemoração dos 110 anos da Imigração (Figura 3), foi a vez da princesa Mako percorrer o Brasil.
liderava um núcleo com cem imigrantes japoneses naquele país, e procurava socorrer os compatriotas
Atualmente, a comunidade japonesa no Brasil é composta por cerca de 1,5 milhão de nikkeys,
das perseguições raciais sofridas (ITO, 1986). Em 1919, acompanhado de Tokow Yamada, ele
concentrados nas regiões sul e sudeste, sendo a maior comunidade nipônica fora do Japão
desembarcou no Brasil, onde visitou diversas colônias japonesas nos estados de São Paulo, Rio de
(MINISTÉRIO DO TURISMO, 2017).
Janeiro e Paraná, com o desejo de tornar possível a migração da população de seu núcleo para o Brasil. Em São Paulo, conheceram as regiões da Alta Paulista, Norte e Noroeste, Sorocabana e, finalmente, Figura 3 – Crianças nikkeys.
Paraguaçu Paulista (NISHIZAWA, 2018). Os dois imigrantes adquiriram terras na região de Terra de Canaã, a 20 quilômetros da estação ferroviária de Paraguaçu, e iniciaram os trabalhos em 1926. Tokow Yamada trouxe sua esposa Kazuko Takahashi Yamada e as filhas Yoshi e Midori. A terra foi dividida em lotes que seriam distribuídos aos candidatos que queriam se mudar para o Brasil – os mandatários tentaram impor uma estrutura profissional ao núcleo, dividindo-o em vários setores. Yamada exerceu papel fundamental da administração do empreendimento denominado Colônia Bunka (ITO, 1986). Inicialmente, houve problemas na estruturação do núcleo, problemas que perduraram por mais três anos, causando atrasos no projeto e prejuízo financeiro. Isso fez com que, dos cem candidatos iniciais, pouco mais de uma dezena decidisse pela imigração. Mas quando a cultura do café foi substituída pelo algodão, a produção da Bunka superava a de outras regiões do estado, tornando o nome do núcleo conhecido e fazendo-o prosperar. Como frutos desta boa fase, Bunka chegou a abrigar mais de 200 famílias (ITO, 1986). A comunidade tornou-se bem organizada, com escola, igreja e armazém, e Fonte: MORAES, 2018.
cada imigrante possuía um papel bem definido (NISHIZAWA, 2018). 3.1
Comunidade japonesa em Paraguaçu Paulista À época do fim da Segunda Guerra Mundial, no entanto, o solo tornou-se improdutivo e os Embora a comunidade japonesa em Paraguaçu Paulista seja expressiva, é difícil encontrar fontes
confiáveis que relatem a história dos primeiros imigrantes que se instalaram na cidade. Supõe-se que a história dos antepassados seja repassada oralmente, sem documentação, ou ainda que esteja se perdendo
líderes do núcleo morreram, e a Bunka entrou em declínio. As fortes geadas das décadas de 1970 e 1980, por fim, contribuíram para o êxodo dos colonos, levando à transformação gradual das terras da colônia em pasto (ITO, 1986). Além do pastor Junkichi Mori e do Sr. Tokow Yamada, líderes da colonização,
– o que reforça a necessidade do Centro Cultural, para preservação da história. Ito (1986), no entanto, em seu livro intitulado “O caminho dos imigrantes japoneses – Brasil – Século 20”, traz um breve histórico
1 Entrevista concedida por Celina Nishizawa [nov. 2018]. Entrevistador: Edson de Souza Campos. Paraguaçu Paulista, 2018. A entrevista encontra-se transcrita no Apêndice A desta monografia.
16
muitos descendentes se destacaram pela contribuição para o desenvolvimento de Paraguaçu Paulista.
Figura 5 – Localização das principais contribuições da colônia japonesa em Paraguaçu Paulista (sem escala).
Podem ser citados: Edivaldo Hassegawa, médico e prefeito por duas vezes; Hissagy Marubayashi, vereador; Mitsuo Marubayashi, prefeito; Osvaldo Marubayashi, professor e vereador; Antonio Sassada, vereador; Cesar Kikei Kakinohana, vereador; e Issaburu Suto, incentivador do judô (NISHIZAWA, 2018). De acordo com o último censo (IBGE, 2010), 478 habitantes de Paraguaçu Paulista se declaram de cor ou raça amarela, representando 1% da população da cidade (Gráfico 1). Gráfico 1 – População residente atual de Paraguaçu Paulista, por cor ou raça.
Fonte: IBGE, 2010.
A colônia japonesa de Paraguaçu Paulista é bastante participativa (Figura 4), tendo ela contribuído muito para o desenvolvimento e progresso da cidade. Através de doações, a colônia japonesa colaborou com a construção do Colégio Paraguaçu, da Associação Cultural e Esportiva de Paraguaçu Paulista (ACEPP), do Jardim das Cerejeiras e da Fonte Luminosa (Figura 5) (MOREIRA, 2016).
Fonte: OPENSTREETMAP, 2018; adaptado pelo autor.
No Centro de Convergência Turística de Paraguaçu Paulista há uma praça que abriga um Figura 4 – Idosos da colônia japonesa em Paraguaçu Paulista.
monumento que faz alusão ao navio Kasato Maru, como forma de homenagem à influente colônia japonesa da cidade (Figura 6). Esta praça, no entanto, sofre com o descaso da administração pública e não recebe a manutenção devida, tendo seu potencial negligenciado.
Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018.
17
Figura 6 – Monumento ao navio Kasato Maru.
Figura 7 – Localização da ACEPP em Paraguaçu Paulista.
Fonte: Google Earth, 2018.
3.2
Associação Cultural e Esportiva de Paraguaçu Paulista (ACEPP) No Centro de Paraguaçu Paulista, está localizada a Associação Cultural e Esportiva de Paraguaçu
Paulista (ACEPP). Fundada em 1930, a ACEPP é uma das principais entidades que promovem eventos culturais da cidade, estando muito ligada à comunidade japonesa. Por sua relevância para o tema, é Fonte: Google Earth, 2018; adaptado pelo autor.
indispensável entender sua organização e seu funcionamento.
Anualmente, a ACEPP promove
atividades tais como: confraternização de final de ano e comemoração do ano novo, comemoração do aniversário da cidade, campeonatos de gateball, festivais de karaokê, homenagem aos idosos da comunidade japonesa (Keiro-Kai) e noites do sukiyaki e yakisoba. Os membros da ACEPP participam também dos campeonatos de gateball nas cidades da região da Sorocabana e dos concursos de karaokê da
Atualmente, o complexo da ACEPP é composto por quatro edificações: o edifício principal; um bloco de vestiários; um bloco que abriga a sede administrativa, e uma residência utilizada para acomodar visitantes. Onde antes existia um campo de baseball, hoje existem diversas quadras de gateball, que abrigam os campeonatos deste esporte, uma delas sendo coberta. Há no terreno, ainda, uma torre de telefonia de uso da Claro (Figura 8).
região. O lote urbano da ACEPP foi inicialmente adquirido através de uma doação da Sociedade Agrícola de Paraguaçu Paulista e de uma compra de pessoa física, totalizando aproximadamente 32.200,00 m². Ao longo dos anos, doações e desapropriações para a abertura de ruas reduziram a área do lote para pouco mais de 25.100,00 m² (Figura 7) (ACEPP, 2018).
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Figura 8 – Implantação e cobertura da ACEPP.
O edifício principal conta com um grande salão de eventos, palco para apresentações, camarins, depósitos, cozinha com despensa e bar, uma biblioteca, sala de reuniões e sanitários. O edifício da sede apresenta um programa quase idêntico, mas reduzido em tamanho (Figura 9). Figura 9 – Planta baixa das edificações da ACEPP.
Fonte: ACEPP, 2018; elaborado pelo autor. Fonte: ACEPP, 2018; elaborado pelo autor.
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4
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
4.1.1 Ficha Técnica
As referências projetuais proporcionam subsídios para embasar o projeto de arquitetura do Centro
Quadro 2 – Ficha técnica da Japan House São Paulo.
Cultural proposto, através das análises efetuadas nas três obras apresentadas a seguir. São elas: a Japan
Autoria do projeto
Kengo Kuma e FGMF Arquitetos
House São Paulo, projeto realizado em parceria por Kengo Kuma e o escritório FGMF; o Conjunto
Localização
São Paulo, SP
Ano de conclusão da obra
2017
Área construída
9.900m²
Área do terreno
Desconhecida
KKKK, do escritório Brasil Arquitetura; e a Praça do Centenário da Imigração Japonesa Tomi Nakagawa em Londrina. 4.1
Japan House São Paulo O projeto Japan House (Figura 10) é uma iniciativa global do governo japonês que tem o objetivo
de lançar um novo olhar sobre o Japão contemporâneo, combinando arte, tecnologia, negócios, raízes e tradições (BARATTO, 2016). Para as primeiras Japan House do mundo, foram escolhidas as metrópoles de São Paulo, Londres e Los Angeles, sendo que a Japan House de São Paulo foi a primeira a ser inaugurada, em maio de 2017.
Fonte: MELENDEZ, 2017; elaborado pelo autor.
Segundo informações obtidas no site da instituição, a Japan House São Paulo oferecerá “exposições, shows, workshops, tecnologia, artes tradicionais, experiências gastronômicas, encontros de negócios, estudos acadêmicos, seminários temáticos, informações turísticas, café, biblioteca e muito mais” (Figura 11) (JAPAN HOUSE, 2018).
A preferência por São Paulo se deu porque é no Brasil que vive a maior população de origem
Figura 11 – Instalação de arte na Japan House São Paulo.
japonesa fora do Japão, além da cidade ser o principal centro econômico da América Latina e um polo importante de produção artística e cultural. Além disso, as ligações entre os dois países são estreitas, do ponto de vista econômico, social e humano (BARATTO, 2016). Figura 10– Japan House São Paulo.
Fonte: FONTENELLE, 2017.
Instalada no início da Avenida Paulista, imenso palco cultural de fácil acesso e intenso trânsito de pedestres, o projeto da Japan House São Paulo é de autoria de Kengo Kuma (o primeiro projeto do Fonte: FONTENELLE, 2017.
arquiteto no Brasil) em parceria com o escritório brasileiro FGMF Arquitetos. Este complexo ocupa as
20
instalações de uma antiga agência bancária, que passou por uma intensa reformulação nas áreas internas
4.1.2 Arquitetura
e externas para acomodar o novo programa. Entre as modificações, foram feitas conexões entre pavimentos com rasgos nas lajes; inclusão de circulação vertical (escadas, elevadores e rampas) (Figura 12); e reforço estrutural necessário a um novo tipo de público (MELENDEZ, 2017).
O elemento mais marcante do edifício de três pavimentos é a cortina de lâminas de madeira que recobre a fachada oeste (Figura 13). Confeccionada por artesãos japoneses com 630 lâminas de hinoki (um pinheiro típico do Japão) dispostas ao longo de 36 metros, esta cortina funciona como elemento
Figura 12 – Escada de acesso para os pavimentos superiores.
plástico ao mesmo tempo em que cumpre a função de brise (IMBROISI, 2017). Figura 13 – Lâminas de hinoki.
Fonte: FONTENELLE, 2017.
A entrada principal, por sua vez, é definida visualmente por uma pequena praça e um painel na forma de cobogó, fabricado com concreto leve de alto desempenho (Figura 14). Desta forma, é cumprido o objetivo de marcar o edifício na paisagem da Avenida Paulista, atraindo o público para seu interior (MELENDEZ, 2017).
Fonte: FONTENELLE, 2017.
21
Figura 15 – Detalhe de uma divisória fusuma.
Figura 14 – Cobogó de concreto na entrada.
Fonte: FONTENELLE, 2017.
4.1.3 Análise do projeto Fonte: FONTENELLE, 2017. Figura 16 – Desenho da fachada do edifício.
No interior do edifício, no entanto, houve cuidado para que a arquitetura não disputasse atenção com as exposições. Como não há um programa expositivo definido, os arquitetos optaram por um conceito de “cubo branco”, no qual foram projetados poucos elementos definidores da identidade dos espaços, que são multiuso. Um destes elementos são as estruturas e instalações aparentes, enquanto outro é uma chapa metálica expandida mergulhada em papel denominada fusuma, que combina material contemporâneo com a milenar tradição artesanal japonesa (Figura 15) (MELENDEZ, 2017). Este segundo material, inclusive, é empregado em momentos distintos: ora funciona como forro, ora como divisória, e até mesmo como porta. Além de filtrar a iluminação, este elemento funciona como material acústico (MELENDEZ, 2017). A opção por divisórias deslizantes separando os ambientes, e não paredes fixas, é explicada pela busca de abertura e facilidade de comunicação entre os espaços (BARATTO, 2016).
Fonte: MELENDEZ, 2017.
Segundo Kuma, a arquitetura paulistana está cheia de espaços abertos (como o vão livre do MASP), e o arquiteto buscou tirar partido desta característica no projeto da Japan House. No piso térreo do edifício (Figura 17), quando as divisórias fusuma estão totalmente abertas, o que se tem é um grande vão que comunica o jardim, numa extremidade, e a cafeteria (Figura 18), na outra (BARATTO, 2016).
22
Figura 17 – Planta do pavimento térreo.
previsto, seja uma aula, uma conferência, um debate, etc – as combinações possíveis criam ambientes capazes de receber de 10 a 100 participantes (BARATTO, 2016). Figura 19 – Planta do primeiro pavimento (sem escala).
Fonte: MELENDEZ, 2017; adaptado pelo autor. Figura 18 – Cafeteria.
Fonte: MELENDEZ, 2017; adaptado pelo autor.
Fonte: FONTENELLE, 2017.
O primeiro andar (Figura 19) é ocupado por um salão de seminários que segue o mesmo princípio de flexibilidade de uso (Figura 20). Duas fusuma permitem modular o espaço de acordo com o evento
23
Figura 22 – Planta do segundo pavimento (sem escala).
Figura 20 – Espaço amplo, com flexibilidade de uso.
Fonte: FONTENELLE, 2017.
As mostras e exposições (Figura 21) ocorrem no segundo e último andar (Figura 22), que conta também com uma cozinha para ser usada em recepções e eventos de gastronomia (BARATTO, 2016).
Fonte: MELENDEZ, 2017; adaptado pelo autor.
4.1.4 Considerações finais Figura 21 – Objetos em exposição.
Para a Japan House de São Paulo, Kengo Kuma tinha os desejos de marcar a paisagem local sem agredi-la e de fugir de estereótipos sobre a arquitetura oriental. Desta forma, o projeto resultante combina tradição e modernidade, valendo-se de técnicas nipônicas e regionais (TAGLIANI, 2018). O diálogo entre Brasil e Japão se faz presente em diversos momentos, como, por exemplo, no contraste harmonioso entre as lâminas de hinoki e os cobogós de concreto. 4.2
Conjunto KKKK No ano de 1996, com o apoio da Prefeitura de Registro e do Governo do Estado de São Paulo,
teve início o projeto de recuperação de um importante patrimônio histórico do litoral sul paulista: o Conjunto Arquitetônico Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha – ou, simplesmente, Conjunto KKKK (Figura 23). Além da restauração das construções, foi ali implantado também o Memorial da Imigração Japonesa Fonte: FONTENELLE, 2017.
24
do Vale do Ribeira, um museu com um acervo significativo que conta a história da imigração japonesa
4.2.2. História
na região (FANUCCI e FERRAZ, 2018). Em 1912, lideranças brasileiras e japonesas firmaram um convênio para ampliar a colonização Figura 23 – Conjunto KKKK (após a restauração).
japonesa no Brasil e autorizar o funcionamento de uma companhia de beneficiamento e estocagem de arroz na Vila de Registro. Desta forma, o Estado de São Paulo doou 50 mil hectares de terra para serem distribuídos entre 2 mil famílias japonesas, com a finalidade do cultivo agrícola (XAVIER; RIGANTE; SOUZA, 2012). Em 1913 foi criada em Tóquio a Companhia Ultramarina de desenvolvimento Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha, que tinha o objetivo de apoiar e instrumentalizar os colonizadores japoneses que partiam para a região onde hoje se localiza Registro, no Brasil. A colônia de Registro foi oficialmente instalada em 1917. Em 1919, a KKKK passou a administrar as colônias da região, e no mesmo ano teve início a construção do conjunto arquitetônico KKKK (Figura 24), que incluía o maior engenho de beneficiamento de arroz da América do Sul na época (XAVIER; RIGANTE; SOUZA, 2012). Figura 24 – O Conjunto KKKK no início do século XX.
Fonte: KON, 2001.
4.2.1 Ficha técnica Quadro 3 – Ficha técnica do Conjunto KKKK.
Autoria do projeto
Brasil Arquitetura
Localização
Registro, SP
Ano do projeto
1996
Ano de conclusão
2001
Área construída
725,00 m² +1.108,00 m²
Área do terreno
10.815m² Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018; elaborado pelo autor.
Fonte: NAHAS, 2008.
4.2.3. Arquitetura O conjunto arquitetônico KKKK era composto por quatro armazéns e um edifício com instalações de engenho para o beneficiamento de arroz. Embora o projeto original tenha vindo do Japão, o conjunto pouco se assemelha à tradicional arquitetura nipônica. Ao invés, evidencia a arquitetura
25
inglesa típica do início do século XX, com estrutura de ferro importada da Inglaterra e tijolos e terras de
1999. Além da restauração das edificações, mantendo ao máximo as características originais (XAVIER;
barro da própria região do Vale do Ribeira (XAVIER; RIGANTE; SOUZA, 2012).
RIGANTE; SOUZA, 2012), o programa contemplava ainda uma edificação nova, ao passo que alguns elementos e anexos adicionados às edificações ao longo dos anos foram eliminados (Figura 27)
Os quatro armazéns (Figura 25) possuem arquitetura idêntica, construídos em alvenaria portante
(NAHAS, 2008).
de tijolos, com esteios de ferro e cobertura de telhas cerâmicas sobre tesouras de madeira. A edificação destinada ao engenho, por sua vez, é constituída por três pavimentos, também em alvenaria portante de
Figura 26 – O conjunto KKKK na década de 1990.
tijolos, com cobertura de telhas cerâmicas sobre estrutura metálica. A ligação externa entre os galpões e engenho se fazia através de uma longa cobertura com telhas cerâmicas e estrutura metálica (NAHAS, 2008). Figura 25 – Os armazéns.
Fonte: NAHAS, 2008. Figura 27 – Vista do Conjunto KKKK após a intervenção.
Fonte: NAHAS, 2008.
Em 1939, devido ao início da 2ª Guerra Mundial, a KKKK teve suas atividades suspensas no Brasil, e após a entrada do Brasil na Guerra, a empresa foi dissolvida. O Conjunto KKK teve que ser penhorado em pagamento de dívidas, e durante esse processo o imóvel foi vendido a três compradores de forma irregular. Ao longo dos anos, sofreu muita deterioração com a ação do tempo. Em 1987 o conjunto foi tombado pelo Condephaat por sua importância histórica para a região, tendo sido desapropriado em 1990 (Figura 26) (XAVIER; RIGANTE; SOUZA, 2012). Em 1996 o prédio foi repassado à Secretaria da Educação, e por iniciativa dos arquitetos do escritório Brasil Arquitetura, foi elaborado um projeto para recuperação do conjunto, que teve início em
Fonte: KON, 2001.
26
Figura 29 – Planta do Memorial da Imigração Japonesa.
4.2.4. Análise do projeto Figura 28 – Implantação do Conjunto KKKK.
Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018; adaptado pelo autor. Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018; adaptado pelo autor.
Dois dos armazéns foram convertidos em área para convivência e exposições, contando com sala
O programa estabelecido para a restauração possuía atividades distintas bem definidas – Centro
de exposições, sala de estar, salas administrativas, sala de reunião e sanitários. Os outros dois foram
de Formação de Professores da Rede Estadual, Centro de Convivência dos Habitantes de Registro e
adaptados para abrigar o centro de formação de professores, a ser utilizado por 300 profissionais por
Memorial da Imigração Japonesa do Vale do Ribeira. Estas foram distribuídas nos prédios já existentes
semana, e possuem salas de aula, sala multiuso e sanitários (Figuras 30, 31 e 32). A ligação entre os dois
(Figura 28); mas o auditório, a ser usados por todas as atividades, mereceu uma edificação nova
pares de galpões foi transformada em jardim interno (Figuras 33 e 34) (NAHAS, 2008).
(NAHAS, 2008).
Figura 30– Planta dos galpões.
No edifício do antigo engenho, de três pavimentos, foi instalado o Memorial da Imigração Japonesa, com espaços expositivos, cozinha, sanitários, restaurante e vestiário de funcionários (Figura 29). Neste, foi acrescentada a caixa do elevador, que é devidamente caracterizada como intervenção contemporânea e pode ser facilmente percebida no lado externo da edificação (NAHAS, 2008). O acervo do museu conta com obras cedidas por artistas plásticos de origem japonesa radicados no Brasil, além de fotografias, ferramentas, peças industriais e objetos doados pela população, que contam a história da imigração japonesa na região (FANUCCI e FERRAZ, 2018).
Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018; adaptado pelo autor.
27
Figura 31– Espaço expositivo.
Fonte: KON, 2001. Figura 32 – Interior de um dos galpões.
Figura 33 - Articulação do Memorial da Imigração Japonesa com os galpões através de cobertura.
Fonte: KON, 2001. Figura 34 – Cobertura de ligação entre as edificações.
Fonte: KON, 2001.
Fonte: KON, 2001.
28
Figura 35 – Cortes do conjunto restaurado (sem escala).
Figura 36 – Planta do auditório.
Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018; adaptado pelo autor.
A edificação nova, com 400 m² de área, abriga o auditório (Figuras 36 e 37). Um pouco afastado das edificações antigas, o auditório é uma grande caixa de concreto pintado branco. O programa
Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018; adaptado pelo autor. Figura 37 – Cortes do auditório (sem escala).
contempla plateia para 150 lugares, palco reversível, camarim, foyer, sala de apoio, sanitários, depósito e cabine de projeção (NAHAS, 2008).
Fonte: FANUCCI e FERRAZ, 2018.
As duas faces menores desta “caixa” recebem as principais aberturas da edificação: em uma, a entrada do auditório; e na outra, a abertura dos fundos do palco. Essas aberturas são fechadas por painéis deslizantes (Figura 38). As faces maiores da “caixa” apresentam apenas pequenas aberturas, que
29
correspondem ao acesso de serviços e janelas das salas de apoio e sanitários (Figura 39) (NAHAS,
4.2.5. Considerações finais
2008). A restauração do Conjunto KKKK não apenas resgata o passado histórico e material da cidade de Figura 38 – Auditório.
Registro, mas, através da inserção do Memorial da Imigração Japonesa, valoriza também a origem nipônica de grande parte de seus habitantes, promovendo um espaço de interação, aprendizado e disseminação de cultura que mescla o antigo e o moderno. 4.3.
Praça Tomi Nakagawa A cidade de Londrina, no Estado do Paraná, recebeu muitos imigrantes japoneses ao longo do
século XX. Dos 600 mil habitantes que a cidade possui atualmente, cerca de 20 mil pertencem à colônia japonesa (FOLHA DE LONDRINA, 2017). Em 2008, para comemorar os 100 anos da chegada do navio Kasato Maru ao Brasil, que trouxe o primeiro grupo de imigrantes japoneses para o país, a Prefeitura de Londrina construiu a Praça do Centenário da Imigração Japonesa Tomi Nakagawa (Figura 40), em uma área de intenso fluxo no centro da cidade (Figura 41). A praça recebeu o nome de Tomi Nakagawa em homenagem à última sobrevivente do navio Fonte: KON, 2001.
Kasato Maru, que viveu parte de sua vida em Londrina e faleceu na cidade em 2006, às vésperas de seu
Figura 39 – Acesso de serviços.
aniversário de 100 anos. Além de ser um marco que nos lembra da importância do povo japonês inserido no Brasil, a praça oferece atividades de lazer e entretenimento, tendo sido muito importante na requalificação urbana daquela área de Londrina onde está inserida (LONDRINATUR, 2011). A obra foi inaugurada pelo príncipe do Japão Naruhito (CIDADE DE LONDRINA, 2018).
Fonte: KON, 2001.
30
Figura 40 – Praça Tomi Nakagawa
Figura 41 – Localização e entorno da Praça Tomi Nakagawa.
Fonte: OPENSTREETMAP, 2018; adaptado pelo autor. Fonte: LONDRINATUR, 2011.
Figura 42 – Vista aérea da praça.
4.3.1 Ficha técnica Quadro 4 – Ficha técnica da Praça do Centenário da Imigração Japonesa Tomi Nakagawa.
Autoria do projeto
Marize Cecato
Localização
Londrina, PR
Ano do projeto
2008
Área do terreno
8.950 m² (área estimada) Fonte: CIDADE DE LONDRINA, 2018; elaborado pelo autor.
4.3.2. Análise do projeto De acordo com a arquiteta da Prefeitura de Londrina responsável pelo projeto, Marize Cecato, o projeto tinha o desafio de conciliar as necessidades urbanas com a cultura e a tradição do jardim japonês (ALCANTARA, 2008). Os diversos elementos que compõem a Praça Tomi Nakagawa, portanto, são carregados de simbolismos que remetem à cultura nipônica (Figuras 42 e 43).
Fonte: MAPIO, 2012.
31
Figura 43 – Planta da Praça Tomi Nakagawa e localização dos equipamentos.
Figura 44 – Chafariz.
Fonte: MAPIO, 2018. Figura 45 – Pavimentação com mosaicos.
Fonte: OPENSTREETMAP, 2018; adaptado pelo autor.
Na grande área central há um chafariz cujo elemento água é a representação da vida, e a partir do qual toda a praça se desenvolve (Figura 44). O mosaico que conforma o piso, através de seu traçado, cor e textura, é uma releitura dos desenhos da areia no jardim japonês tradicional (Figura 45). Os grandiosos portais vermelhos chamados torii que representam a passagem do profano ao sagrado, no qual os pilares são o céu, e as vigas, a terra (Figura 46) (CECATO, 2008 apud ALCANTARA, 2008).
Fonte: MAPIO, 2018.
32
Figura 46 – Portais torii.
Figura 48 – Ponte.
Fonte: MAPIO, 2018.
Outros monumentos e espaços repletos de significados são o gazebo do chá (Figura 47), que faz uma referência à cultura e a arte da cerimônia do chá; a ponte, que busca caminhos superiores (Figura
Fonte: MAPIO, 2018. Figura 49 – Vegetação.
48); o espaço de reflexologia que proporciona a busca pelo equilíbrio entre corpo e mente; e as árvores e flores típicas dos jardins japoneses, que evidenciam a transição entre as estações do ano (Figura 49) (CIDADE DE LONDRINA, 2018). Figura 47 – Gazebo.
Fonte: LONDRINATUR, 2011.
Mas o mais importante elemento da praça é o Monumento à Imigração, obra comemorativa de Fonte: MAPIO, 2018.
mais de 20 metros de altura criada pelo artista plástico Yutaka Toyota (Figura 50). Confeccionado em
33
Figura 51 – Monumento à Imigração (aproximação).
aço inox, concreto e pedras naturais, “o monumento é uma obra artística, espiritual e ambiental que carregará em sua alma o mundo da civilização japonesa e que brilhará eternamente” (TOYOTA, 2008 apud ALCANTARA, 2008). Com o nome de 104 pioneiros gravados, o memorial representa o abraço fraterno do povo do norte do Paraná aos imigrantes (CIDADE DE LONDRINA, 2018). Figura 50 – Monumento à Imigração.
Fonte: TRIPADVISOR, 2015.
Fonte: LONDRINATUR, 2011.
Todos os elementos que compõem o monumento expressam significados relacionados à imigração japonesa no Brasil (Figura 51): as duas torres que se encontram no cume representam à força do povo japonês; as ondulações nas torres representam a passagem do tempo em décadas; a proa de navio faz referência ao navio Kasato Maru, e a pedra localizada sobre a mesma representa o espírito japonês. A água projetada a partir da proa do navio é a força que sustenta a pedra, representando as dificuldades passadas pelos imigrantes. O monumento está implantado na direção leste-oeste, o que
Infelizmente, notícias recentes trazem relatos de descaso e abandono do local. Em 2017, o jornal Folha de Londrina apurou que o espaço apresenta diversas pichações, mato alto entre os pisos, sujeira e um forte cheiro de urina, e os bancos estão sendo usados por moradores de rua como abrigo. A população reclama da falta de manutenção e da falta de segurança, e por isso está deixando de utilizar a praça (MARCONI, 2017). 4.3.3. Considerações finais
permite que o sol nascente atravesse a fenda entre as torres e sua luz se projete sobre a pedra (CIDADE DE LONDRINA, 2018).
A Praça Tomi Nakagawa honra e valoriza as raízes japonesas de parte da população da cidade de Londrina ao traduzir elementos de sua cultura para um contexto brasileiro e atual. Mais do que um espaço de passagem, a praça possui elementos marcantes que a transformam em um cartão postal da cidade, além de possuir um amplo espaço aberto capaz de receber feiras, exposições, festivais, apresentações e outros eventos (Figura 52) – embora sua gestão não esteja sendo feita da forma ideal.
34
O monumento criado pelo artista plástico japonês Yutaka Toyota, além de ser um importante marco visual de contemplação, homenageia os imigrantes japoneses no Brasil com grande sensibilidade. Figura 52 – Festival da cultura japonesa ocorrendo na Praça Tomi Nakagawa.
Fonte: FOLHA DE LONDRINA, 2013.
35
5.
ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA
Figura 54 – Localização de Paraguaçu Paulista no Estado de São Paulo (sem escala).
Figura 53 – Vista aérea de Paraguaçu Paulista.
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2017. Figura 55 – Paraguaçu Paulista e municípios limítrofes (sem escala).
Fonte: GUIA DO TURISMO BRASIL, 2018.
A cidade de Paraguaçu Paulista (Figura 53), localizada na porção centro-oeste do Estado de São Paulo (Figura 54), possuía 42.278 habitantes em 2010, com previsão de aumento para 45.455 habitantes em 2018 (IBGE, 2010). Ainda segundo dados do IBGE (2010), Paraguaçu Paulista possui uma área territorial de 1000 km2, sendo um dos maiores municípios da 11ª Região Administrativa de Marília. O município limita-se ao Norte com os municípios de Quatá e Borá, ao Sul com Maracaí e Assis, a Leste com Lutécia e Assis e a Oeste com João Ramalho e Rancharia (Figura 55) (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018).
Fonte: GOOGLE EARTH, 2018; elaborado pelo autor.
36
Em 1997, a cidade de Paraguaçu Paulista foi transformada em Estância Turística em lei
Figura 56 – Estradas de ferro de São Paulo. Em vermelho, a Estrada de Ferro Sorocabana.
sancionada pelo então Governador de São Paulo, Mário Covas. Atualmente, a Estância Turística de Paraguaçu Paulista é composta pelos Distritos de Conceição de Monte Alegre, Sapezal e Roseta (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2013). De fato, a cidade vem se firmando no cenário Turístico do Estado de São Paulo como um potencial polo de desenvolvimento do setor de entretenimento cultural, natural, rural e de lazer. O nome Paraguaçu significa “Água Grande” na língua tupi-guarani (“Para” – Água, e “Guaçu” – Grande), em referência à abundância de águas em todo o município. A cidade é conhecida pelas atividades aquáticas de lazer e esporte, como o Resort Parque das Araras, originado de uma fonte natural de água quente, e o Grande Lago do Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício, com uma praia pública surgida do encontro dos rios Água das Mortes e Cachoeira (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018). 5.1
Histórico Fonte: ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS DO BRASIL, 2018.
A história de Paraguaçu Paulista tem início com o posseiro José Teodoro de Souza. Em 1871,
O tráfego ferroviário, aberto efetivamente em 1916, possibilitou o desenvolvimento das
Souza vendeu a Antônio de Paiva e a Manoel Pereira Alvim terras situadas na localidade de Conceição
propriedades rurais da região e também de toda a produção agrícola, o que atraiu novas famílias e novos
de Monte Alegre, que compreendia uma área das barrancas do rio Paraná, entre os rios Paranapanema e
povoadores (Figura 56). Desta forma, o povoado de Moita Bonita passou por um intenso crescimento
Peixe. Entre as primeiras famílias a se instalarem na região, vieram os Paiva, os Pereira Alvim, os Silva,
demográfico e econômico (Figuras 57 a 60) (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE
os Vieira, os Carvalho e os Moreira. Mas a ocupação não foi pacífica, e os pioneiros se viram obrigados
PARAGUAÇU PAULISTA, 2013).
a travar combates com os habitantes originais da região: as tribos Caiuás, Xavantes e Coroados (IBGE, Figura 57 – Passageiros desembarcando em Paraguaçu Paulista por volta dos anos 1960.
2017). No início da década de 1910, a então Estrada de Ferro Sorocabana fez a locação dos trilhos na Alta Sorocabana, e Domingos Paulino Vieira realizou o loteamento de suas terras circunvizinhas à estação ferroviária em construção, na localidade que ficou conhecida como Moita Bonita, a cerca de seis quilômetros de distância de Conceição de Monte Alegre (IBGE, 2017). “Moita Bonita” é atribuído como o primeiro nome dado à cidade de Paraguaçu Paulista, embora não corresponda propriamente ao núcleo urbano que deu origem à cidade (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2013).
Fonte: ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS DO BRASIL, 2018.
37
Figura 58– Folha topográfica de Paraguaçu Paulista do ano de 1974 (sem escala).
Figura 60 – A malha urbana de Paraguaçu Paulista em 2018.
Fonte: IBGE, 2018. Figura 59 – A malha urbana de Paraguaçu Paulista em 1983 (sem escala).
Fonte: OPENSTREETMAP, 2018.
Em 18 de dezembro de 1923 foi criado o distrito de Paraguaçu, subordinado ao município de Conceição de Monte Alegre. Em 30 de dezembro de 1924, Paraguaçu foi elevado à categoria de município, tendo sido instalado em 12 de março de 1925. Em 1944, o município Paraguaçu passou a denominar-se Araguaçu, e em 1948 Araguaçu passou a denominar-se Paraguaçu Paulista (IBGE, 2017). Em 5 de março de 1997, Paraguaçu Paulista foi transformada em Estância Turística através da Lei Estadual 9.646, assim permanecendo até os dias atuais (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2013). Conforme consta no Artigo 11 do Plano Diretor de Paraguaçu Paulista (Lei Complementar nº 10/1998), uma das diretrizes sociais para o desenvolvimento do município é “o incentivo à realização de Fonte: IBGE, 1983.
atividades de caráter cultural e de lazer, que propiciem o encontro, em Paraguaçu Paulista, da população de outros municípios” (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 1998).
38
5.2
Lazer e turismo
Buscando atrair para a cidade a atenção de investidores e empreendimentos, e com a intenção de gerar emprego e renda, Paraguaçu Paulista passou a investir na cultura e no turismo – algo evidenciado
O mapa abaixo (Figura 61) ilustra a localização das áreas e equipamentos de lazer existentes em Paraguaçu Paulista, públicos e privados. Observa-se uma concentração de equipamentos no centro da cidade, enquanto não existem muitas opções na região sul. Figura 61 – Áreas/Equipamentos de lazer (sem escala).
por sua elevação à categoria de Estância Turística em 1997. A seguir, portanto, serão caracterizados os principais atrativos turísticos da cidade: o Trem Turístico e Cultural “Moita Bonita”; o Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício; a Fonte Luminosa e o Jardim das Cerejeiras (Figura 62). Figura 62 – Localização dos principais pontos turísticos de Paraguaçu Paulista (sem escala).
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
5.2.1 Trem Turístico e Cultural “Moita Bonita” A história de Paraguaçu Paulista está intrinsecamente ligada à Estrada de Ferro Sorocabana, e uma das principais atrações turísticas da cidade está relacionada a ela. O Trem Turístico e Cultural “Moita Bonita” (Figura 63) é uma iniciativa do Departamento de Turismo da Prefeitura da Estância Turística de Paraguaçu Paulista com a missão de estimular o turismo na cidade. Conduzido pela Maria Fumaça “Dona Lina”, uma locomotiva a vapor de fabricação britânica de 1879, o trem composto por dois vagões de passageiros faz uma viagem até o distrito de Sapezal, relembrando os tempos dos pioneiros que, através da Estrada de Ferro Sorocabana, fizeram surgir diversas cidades da região (ÁGUA DAS ARARAS, 2018). Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2017.
39
Figura 63 - Trem Turístico e Cultural “Moita Bonita”.
5.2.2 Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício Desde que o Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício (Figura 65) foi reaberto, em 2017, em pouco tempo se tornou a grande atração de Paraguaçu Paulista e da região, tanto para moradores quanto para os turistas. Seu público não vem apenas da região de Paraguaçu Paulista, atraindo também diversas famílias de visitantes do Paraná e do Mato Grosso do Sul, que elogiam a beleza, o sossego e a tranquilidade (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018). Figura 65 – Vista aérea do Grande Lago.
Fonte: PAIVA, 2018.
No entanto, impasses entre a e a concessionária Rumo, empresa responsável pela linha ferroviária onde o trem opera, fizeram com que o passeio do Trem Turístico fosse suspenso há mais de um ano e meio. Em junho de 2018 foi anunciado que o contrato finalmente havia sido renovado, e o Trem Turístico poderia voltar a operar. Mas antes que isso seja possível é necessário fazer a manutenção da via, ficando a Rumo responsável pela manutenção nos trilhos e dormentes, e a Prefeitura responsável pela sinalização de nível, pintura das plataformas e pelos ajustes necessários na máquina (Figura 64) (PAIVA, 2018). Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018. Figura 64 – A estação ferroviária de Paraguaçu Paulista, em janeiro de 2017.
Em sua infraestrutura, o parque oferece espaço para shows, parquinho infantil, área de convivência, pista de caminhada, quadras e campos poliesportivos, estacionamento para carros e ônibus, bicicletário, quiosques, restaurante, lanchonete, entre outros (Figura 66). Mas o grande destaque é o Grande Lago com 70 alqueires de espelho de água, com prainha e marina para embarcações como pedalinho e jet ski (Figura 67) (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018).
Fonte: ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS DO BRASIL, 2018.
40
Figura 66 – Grande Lago do Parque Aquático Prefeito Benedicto Benício.
5.2.3 Fonte Luminosa Localizada na Praça João XXIII, a Fonte Luminosa (Figura 68) foi inaugurada em 1967, inspirada na arquitetura moderna da nova capital, Brasília. Na década de 2000, a Fonte Luminosa foi totalmente reformada e modernizada, recebendo novo revestimento em pastilhas de vidro e substituição do equipamento mecânico por um eletrônico (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018). Figura 68 – Fonte Luminosa.
Fonte: I7 NOTÍCIAS, 2017. Figura 67 – Vista do Grande Lago.
Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018.
Concluídas as reformas, em 12 de março de 2007 foi reinaugurada como Fonte Luminosa “Prefeito Jayme Monteiro” em homenagem ao prefeito que a construiu na década de 60. O novo equipamento possibilita um espetáculo de jatos d’água, luzes e som que encanta a muitos moradores e visitantes, tornando-se um ponto de encontro agradável nas noites paraguaçuenses (Figura 69) (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018). Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018.
O complexo está localizado na Estrada Kiujiro Marubayashi em Paraguaçu Paulista, e, para maior conforto e comodidade dos visitantes, o parque possui rígido controle de acesso, além de segurança interna com salva-vidas e equipe de funcionários sempre alertas. O parque funciona de terça a domingo e a entrada é gratuita, sendo taxados apenas alguns serviços como estacionamento, quiosques e restaurante (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018).
41
Figura 69 – Fonte luminosa à noite.
Um dos grandes cartões postais da cidade, anualmente o Jardim das Cerejeiras apresenta aos moradores e turistas o grande espetáculo da floração das cerejeiras, que ocorre durante apenas uma semana do mês de julho (Figura 71). Em 2008, como parte das comemorações do centenário da imigração japonesa, o Jardim das Cerejeiras recebeu um novo adorno, a réplica do Gojunoto, um monumento inspirado em um templo budista de cinco andares, localizado em Nikkô, província de Nara, no Japão. O monumento possui cinco níveis em seu telhado, que representam os seguintes elementos da natureza: terra, água, fogo, vento e céu (PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018). Figura 71 – Floração das cerejeiras no Jardim das Cerejeiras.
Fonte: MAPIO, 2018.
5.2.4 Jardim das Cerejeiras O Jardim das Cerejeiras é um jardim em estilo japonês (Figura 70), criado por iniciativa da colônia japonesa de Paraguaçu Paulista no final dos anos de 1950, no governo de Jayme Monteiro. Foi reformado na década seguinte, e desta vez seu planejamento e execução foram orientados por um paisagista japonês, que procurou caracterizar desenhos significativos da cultura nipônica (SPCIDADES, 2018). Figura 70 – Lago com carpas no Jardim das Cerejeiras. Fonte: ALINE, 2018.
5.3
Caracterização da área de estudo
5.3.1
Localização e justificativa O terreno escolhido para a implantação do Centro de Cultura Japonesa está situado no bairro
Jardim Tênis Clube. Os limites do terreno são a Avenida Hissagy Marubayashi e as ruas Polidoro Simões e Presidente Costa e Silva. O local é próximo ao centro de Paraguaçu Paulista e é de fácil acesso pela Avenida Hissagy Marubayashi e pela Rodovia Prefeito José Gagliarde (SP-284) (Figura 72), tendo este sido um dos fatores que levaram à escolha deste lote para o projeto. Fonte: CARVALHO, 2010.
42
Figura 72 – Principais vias de acesso (sem escala).
O terreno é de propriedade particular do Sr. Hissagy Marubayashi e não está loteado, sendo necessário o desmembramento. Para tal, será utilizado um dos instrumentos do Plano Diretor: a desapropriação mediante pagamento por títulos da dívida pública, para a aquisição do lote. Figura 73– Foto do terreno (1).
Fonte: Acervo do autor, 2018. Figura 74 – Foto do terreno (2).
Fonte: OPENSTREETMAP, 2018; adaptado pelo autor.
Outros fatores que levaram à escolha deste terreno são o fato de que o mesmo possui dimensões que possibilitam um programa arquitetônico amplo, espaçoso e ambientalmente confortável, sem deixar de respeitar as condicionantes previstas nas leis de zoneamento e uso e ocupação do solo. Sua topografia é praticamente plana, o que favorece a acessibilidade de acesso para idosos e pessoas com deficiência. Além disso, não existem no terreno construções a serem demolidas, arborização a ser removida ou corpos hídricos (Figuras 73 a 76). Fonte: Acervo do autor, 2018.
43
Figura 75 - Foto do terreno (3).
5.3.2
Dimensionamento e topografia O terreno, de formato irregular, é quase um quadrilátero, possuindo 11.526,45 m² de área (Figura
77). As maiores arestas possuem 92,11 metros, 99,22 metros, 116,31 metros e 118,73 metros. Há também um pequeno chanfro em uma das esquinas, com arestas de 4,87 metros e 2,86 metros, enquanto a outra esquina é boleada, com raio de 5 metros. O terreno é praticamente plano, não apresentando saliências ou ondulações. Possui pouco mais de 2,5m de desnível ao longo de seu sentido longitudinal (Figura 76), distribuídos ao longo dos mais de 100 metros de comprimento dos maiores lados. A inclinação média é de 2,5%, o que não representa problemas de acessibilidade e não exige movimentações de terra. Figura 77 – Dimensões e topografia do terreno.
Fonte: Acervo do autor, 2018. Figura 76 – Foto do terreno (4).
Fonte: Acervo do autor, 2018.
Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2017; elaborado pelo autor.
44
5.3.3
Figura 79 – Uso do solo do entorno.
Entorno A Figura 78 ilustra o uso dos principais lotes do entorno imediato do terreno escolhido, e suas
edificações. À esquerda, estão a Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista e um posto de saúde; à direita, a Seicho-No-Ie e o Paraguaçu Tênis Clube. É interessante a presença da Seicho-No-Ie: esta é uma instituição religiosa de origem nipônica, que realiza todos os seus cultos no idioma japonês. A proximidade da instituição com o Centro Cultural favorecerá, ali, a consolidação do local como um polo de valorização da tradição e cultura japonesa em Paraguaçu Paulista. Figura 78 – Entorno imediato do terreno (sem escala)
Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2017; adaptado pelo autor.
Reduzindo a escala para observar o uso do solo mais além, nota-se que o terreno se localiza num bairro de uso predominantemente residencial, mas existem também alguns estabelecimentos de comércio ou prestação de serviços, moradias estudantis e instituições. Nota-se, também, a existência de grandes terrenos ociosos nas proximidades (Figura 79).
Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018; elaborado pelo autor.
Aqui, vale destacar também a localização dos equipamentos de educação existentes na cidade, como mostra a Figura 80. As escolas são grandes polos de concentração de pessoas, e seus alunos podem ser muito beneficiados com a construção do centro cultural.
45
Figura 80 – Localização dos equipamentos educacionais (sem escala).
sendo permitidos também usos considerados como acessórios, de apoio ou de complementação (PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 1998). Figura 81 – Zoneamento do uso e ocupação do solo da região do projeto (sem escala).
Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018; adaptado pelo autor. Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018; elaborado pelo autor.
5.3.4
Legislação municipal Como definido no Código de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo Urbano do município de
Paraguaçu Paulista, lei complementar nº 11 de 08 de dezembro de 1998, o lote escolhido para o projeto se encontra na Zona Habitacional Três (ZH3) (Figura 81). Conforme especificado nesta lei, a ZH3 possui a finalidade de atender predominantemente o uso residencial de baixa densidade, individual ou coletivo,
O Quadro 5 apresenta os parâmetros de ocupação do solo urbano em Paraguaçu Paulista, com destaque para a ZH3.
46
Quadro 5 – Ocupação do Solo Urbano.
Quadro 6 – Médias climatológicas de Paraguaçu Paulista.
Fonte: PREFEITURA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PARAGUAÇU PAULISTA, 2018.
Conforme o quadro, os índices urbanísticos são: Área mínima dos lotes de 125 m²; taxa de ocupação máxima do solo de 80%; índice máximo de aproveitamento do solo de 2,0; recuo frontal de 2,0 metros, e recuos laterais e dos fundos de 1,5 metros. Por outro lado, o Código de Obras do município, Lei Complementar nº 16, de 08 de dezembro de
Fonte: CLIMATEMPO, 2018.
1998, no artigo 37º, alínea a, descreve a obrigatoriedade de reserva mínima de área permeável. Para lotes
A precipitação está diretamente relacionada à nebulosidade, como é possível concluir pela Figura
com área superior a 400 m², como é o caso do terreno para o Centro de Cultura Japonesa, esta área
82 seguir. Os meses de céu mais encoberto vão de meados de outubro a meados de março, e os meses de
mínima é de 12% da área do lote (PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE
céu menos encoberto vão do final de março a outubro.
PARAGUAÇU PAULISTA, 1998). 5.3.5
Figura 82 – Categorias de nebulosidade ao longo do ano em Paraguaçu Paulista.
Clima e ventos predominantes Dados coletados pelo Climatempo ao longo dos últimos 30 anos permitem calcular as médias
climatológicas de temperatura e precipitação para a cidade de Paraguaçu Paulista, conforme demonstrado no Quadro 6. A partir da interpretação do quadro, a menor temperatura mínima média identificada é de 14ºC, em julho, enquanto a maior temperatura máxima média é de 31ºC, em outubro e novembro. É possível perceber que a estação quente dura boa parte do ano, indo de setembro a março, enquanto a estação mais fria é de abril a agosto. Os meses mais chuvosos são dezembro, janeiro e fevereiro, correspondentes ao verão, e os meses mais secos são junho, julho e agosto, correspondentes ao inverno.
Fonte: WEATHERSPARK, 2018.
47
Na Figura 83, as linhas pretas significam, de baixo para cima, o horário da meia-noite solar, o
Figura 84 – Estudo de insolação e ventilação para o terreno.
horário do nascente, o horário do meio-dia solar, o horário do poente e o horário da meia-noite solar. O dia em que o sol nasce mais cedo ocorre em outubro, e o dia em que nasce mais tarde ocorre em fevereiro – as datas coincidem com o início e o final do horário de verão. O dia em que o sol se põe mais cedo ocorre em junho, e o dia em que o sol se põe mais tarde ocorre em janeiro. Figura 83 – Horário do nascente e poente em Paraguaçu Paulista ao longo de 2018.
Fonte: Elaborado pelo autor (2018).
Fonte: WEATHERSPARK, 2018.
A Figura 84 apresenta a área do projeto juntamente com um estudo de insolação e ventilação. De acordo com o site Climatempo (2018), em Paraguaçu Paulista o verão é longo, quente, abafado, com precipitação e céu quase encoberto; e o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Para o estudo dos ventos, foram consideradas as quatro estações do ano. Durante todo o ano, a direção dos ventos predominantes é de Oeste para Leste.
48
6
CONDICIONANTES PROJETUAIS
6.1
Arquitetura cultural
Figura 85 – Centro Cultural São Paulo.
Segundo Pedro Mendes da Rocha, a grande contribuição da arquitetura para os centros culturais é a integração com a cidade e a ampliação do conceito de espaço público. Para tanto, o edifício deve ser pensado de forma que tenha condições de amparar às diversas atividades que lá ocorrem. O projeto do centro cultural transcende o edifício e o terreno no qual se insere, sendo necessário levar em consideração a cidade como um todo e não como uma colcha de retalhos (ITAÚ CULTURAL, 2014). Definir o conceito de um centro cultural é difícil, pois o próprio significado de cultura é sempre objeto de discussão e polêmica, mas pode-se dizer que “os centros culturais são instituições criadas com o objetivo de se produzir, elaborar e disseminar práticas culturais e bens simbólicos, obtendo o status de local privilegiado para práticas informacionais que dão subsídios às ações culturais” (NEVES, 2013). Não existe um modelo a ser seguido para o projeto de um centro cultural. Muitas vezes a vontade de ser projetar um “edifício-espetáculo”, ideal para o consumo, resulta em um edifício fechado em si, que não dialoga com a cidade e que não se integra à paisagem e à sociedade (ITAÚ CULTURAL, 2014). Fonte: WIKIPEDIA, 2013.
Para Neves (2013), os centros culturais devem realizar ações que integrem três campos comuns
Neves (2013) argumenta:
ao trabalho cultural: a produção de bens culturais, por meio de oficinas, cursos e laboratórios; a circulação de bens culturais, pois assim evita-se que os eventos transformem a casa de cultura em espaço de puro lazer; e a preservação do campo do trabalho cultural, resguardando o bem cultural e a manutenção da memória daquela coletividade.
Um espaço cultural, além de exercer atividades culturais diversificadas, deve possuir no programa de necessidades atributos ambientais essenciais para o seu bom funcionamento e qualidade de bem-estar do usuário. Esses atributos estão relacionados a democratização do espaço, acessos, integração do público, comunicação do interior com as atividades exercidas, dentre outros, por meio de salas de aula, praça e áreas de convivência, iluminação adequada, etc (NEVES, 2013, p. 1).
No Brasil, a construção do Centro Cultural São Paulo (CCSP) (Figura 85) na década de 1980 representou um marco na arquitetura de espaços culturais. O edifício possui sete entradas em diferentes níveis, uma delas exclusiva pelo metrô, e a calçada avança para dentro do centro. Estas decisões de projeto fazem com que o edifício se integre à cidade e convide as pessoas a adentrarem. O CCSP não é um palacete para apenas os letrados e estudiosos, mas sim um espaço privilegiado e democrático (ITAÚ CULTURAL, 2014).
Comumente, as atividades exercidas nos espaços culturais condicionam um programa de necessidades amplo, composto por ambientes como bibliotecas, salas de internet, teatro, salas de exposição, espaços de convivência e eventos, lanchonetes, salas de reunião, salas de jogos, salas de múltiplo uso, ateliês, oficinas de arte e etc, podendo contar também com ambulatórios, consultórios de odontologia, além de quadras de esportes e piscinas (NEVES, 2013). Para o bom funcionamento do centro cultural, o programa de necessidades deve contemplar ainda espaços de apoio que proporcionem suporte para as atividades principais, como dependências administrativas, almoxarifado, reservas técnicas e sanitários. Outros espaços que estendem o programa de necessidades visam atender a demanda relacionada aos interesses econômicos, tais como: as cantinas, restaurantes, lanchonetes, livrarias, lojinhas de artesanatos, dentre outros (NEVES, 2013).
49
Entre os atributos desejáveis para um centro cultural, a partir de decisões arquitetônicas, Neves
aberturas em paredes diferentes e certo conhecimento da orientação dos ventos desejáveis nos períodos
(2013) cita a possibilidade de vários acessos, democratização dos espaços, integração das diversas
quentes”. Com o posicionamento correto das aberturas para a direção dos ventos predominantes, a
atividades através de visuais livres, adequação ambiental nas salas de exposições, e integração do
ventilação cruzada possibilita o esfriamento da edificação e o conforto dos usuários.
público. Lamberts (2014, p. 267) esclarece ainda que “a especificação dos materiais construtivos [...] deve 6.2
Estratégias de conforto ambiental
observar a transmitância térmica do fechamento desejado, pois isto representa seu desempenho em termos de trocas térmicas entre os ambientes internos e externos”. O autor observa também a importância
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na NBR 15220-3, intitulada “Desempenho térmico de edificações”, apresenta as diferentes Zonas Bioclimáticas existentes no território nacional,
da transmitância visível do material que permite a passagem de luz natural, economizando energia, além das seguintes variáveis:
além das estratégias de conforto que são ideais para cada região. De acordo com esta norma, a cidade de Paraguaçu Paulista está localizada na Zona Bioclimática 6 (Figura 86). Para esta zona, recomenda-se que as edificações possuam aberturas para ventilação médias e sombreadas; vedações externas com paredes pesadas e coberturas leves isoladas; e que se adotem medidas de resfriamento evaporativo e ventilação seletiva no verão, e vedações internas pesadas no inverno. Figura 86 – Zonas Bioclimáticas brasileiras.
[...] a resistência térmica dos materiais, variável relacionada ao isolamento térmico que cada material proporciona. O fator solar é outra variável e é relacionado à quantidade de radiação solar que efetivamente penetra no ambiente pelo fechamento. A inércia térmica do material pode ser estimada através de sua capacidade térmica. Da mesma forma, o atraso térmico diz quanto tempo o calor levará para atravessar o material. A absortividade é uma função da cor do material e indica o quanto do calor solar será absorvido e poderá ser emitido para o ambiente [...]. Já a refletividade, que também depende da cor do material, diz o quanto do calor e da luz incidente serão refletidos para fora ou para o interior da edificação (LAMBERTS, 2014, p. 267).
Portanto, o edifício deve ser adequado ao clima do local, com a finalidade de ser eficiente do ponto de vista energético e de oferecer conforto térmico aos seus usuários. Segundo Lamberts (2014, p. 295), “o conhecimento dessas variáveis e de como manipulá-las e considerá-las é fundamental [...] no processo de cada projeto direcionando os resultados na busca de maior conforto ambiental, eficiência energética e sustentabilidade”.
Fonte: Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LABEEE), 2018.
Uma forma de dissipação do calor produzido internamente é a ventilação cruzada, que segundo Lamberts (2014, p. 185) “é uma das técnicas mais eficazes de ventilação num ambiente, pois exige duas
50
7
DIRETRIZES PROJETUAIS
7.1
Justificativa e demanda
Figura 87 – Programa de necessidades do Centro Cultural.
A Colônia Bunka foi muito importante para a origem de Paraguaçu Paulista, e a comunidade japonesa contribuiu intensamente para o desenvolvimento da cidade. Ainda hoje, a comunidade japonesa possui atuação expressiva em Paraguaçu Paulista, promovendo atividades culturais e esportivas; mas estas, no entanto, são limitadas aos espaços existentes e carecem de infraestrutura adequada. A construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa, além de permitir o pleno desenvolvimento das atividades ligadas à cultura nipônica, dá a Paraguaçu Paulista mais um polo de atração turística, intensificando o crescimento do setor de entretenimento na cidade. O Centro Cultural projetado, portanto, possui os objetivos de: - Divulgar a cultura japonesa; Fonte: Elaborado pelo autor.
- Documentar e preservar a história dos imigrantes japoneses que se instalaram em Paraguaçu
Com este programa de necessidades, espera-se que o Centro Cultural tenha a capacidade para
Paulista;
promover eventos tais como: Festa em homenagem à chegada do navio Kasato Maru - Japão Fest, jantar - Criar espaços de convívio, lazer e aprendizado;
7.2
dançante, festa das cerejeiras, festival de cosplay, entre outros; e fazer parte do Circuito Cultural
- Oferecer palestras, cursos, aulas, exposições e apresentações.
Paulista.
Programa de necessidades
8 8.1
O PROJETO Conceito e partido arquitetônico
Nishizawa (2018), em entrevista, afirma que gostaria que fossem desenvolvidos no Centro Cultural: Aulas de japonês para os filhos de descendentes e outras pessoas com interesse em aprender a língua; aulas de taiko; e cursos ou palestras sobre a cultura japonesa. Além destas atividades, foram
O conceito do projeto está fundamentado no estilo estético da arquitetura tradicional japonesa aliado ao sistema construtivo convencional brasileiro.
adicionados ao programa espaços específicos para determinadas aulas, espaços de convivência e espaços de documentação.
Quanto ao partido, por se tratar de um centro ligado à cultura nipônica, é justo que sejam utilizados materiais típicos da arquitetura japonesa no sistema construtivo. A madeira será amplamente
Desta forma, o programa de necessidades resultante é extenso, e pode ser dividido em seis setores, conforme demonstrado na Figura 87: Administração, apoio, estudos, acervo, social e serviços.
utilizada; nos pisos, áreas externas, elementos decorativos, nas fachadas, pilares estruturais além de estar presente em todas as portas e esquadrias. O projeto arquitetônico é baseado no tatame ou “ken” como principal unidade de medida 1:2, os edifícios foram projetados utilizando essa modulação, o tamanho de cada tatame ficou estabelecido que seria 0,90X1,80m, variando de materiais como madeira e granito.
51
Figura 88 – Elementos da Arquitetura tradicional japonesa.
como o objetivo de aproveitar recursos como a iluminação e ventilação natural. Assim, o partido arquitetônico adotado no projeto explora, principalmente, a horizontalidade e a simetria. 8.2
Fluxograma A Figura 88 demonstra um esquema dos fluxos pretendidos no Centro Cultural, indicando os
acesos e interligações. Figura 89– Fluxograma.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Amplas varandas são projetadas não apenas para sombrear o interior dos edifícios, mas também para que o usuário possa admirar a natureza. Os telhados foram inspirados nos antigos templos japoneses
52
8.3
Plano de massas O programa de necessidades foi distribuído em blocos térreos de acordo com o uso. A Figura 89
ilustra a disposição destes blocos no terreno. Figura 90 – Plano de massas Figura 91 – Intenção volumétrica (1)
Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 9288 – Intenção volumétrica (2)
Fonte: Elaborado pelo autor.
8.4
Intenção volumétrica As figuras 90 a 93 demonstram a volumetria pretendida para o Centro Cultural. Seguindo o
conceito de horizontalidade, todos os blocos são térreos, com pé direito variando entre três e cinco metros de acordo com a necessidade.
Fonte: Elaborado pelo autor.
53
Figura 95 – Vista 3D
Figura 93 – Intenção volumétrica (3)
Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 894 – Intenção volumétrica (4) Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 96 – Vista 3D
Fonte: Elaborado pelo autor.
Fonte: Elaborado pelo autor.
54
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56
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Paraguaçu
Disponível
em:
Paulista. 2018.
57
APÊNDICES Apêndice A – Entrevista realizada com a senhora Celina Nishizawa, em novembro de 2018. Entrevista: Pergunta: Como ocorreu a imigração japonesa para Paraguaçu Paulista? Resposta: A primeira viagem ao Brasil ocorreu no ano de 1919, quando o pastor Mori, junto a Tokow Yamada, vieram procurar terras para serem adquiridas. Viajaram por vários locais no Estado de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. No interior do Estado de São Paulo, foram para a região da Alta Paulista, Norte e Noroeste e finalmente vieram para a Sorocabana e em Paraguaçu Paulista. Em 1925, após retornar aos EUA, Tokow Yamada, juntamente com sua esposa Kazuko Takahashi Yamada e suas filhas Yoshi e Midori viajaram para o Japão e logo em seguida vieram para o Brasil. Se instalaram na fazenda Bunka. Na fazenda Bunka, havia escola, igreja, armazém. Era uma comunidade bem organizada, onde cada um tinha a sua função. P.: Como os imigrantes japoneses contribuíram para o crescimento da cidade? R.: Tivemos grandes lideres descendentes de japoneses, a começar com os lideres da colonização pastor Mori e o Sr. Tokow Yamada. Tivemos também: Edivaldo Hassegawa – médico e prefeito por duas vezes; Hissagy Marubayashi – vereador e grande incentivador; Mitsuo Marubayashi – prefeito; Osvaldo Marubayashi – professor da ESAPP, vereador; Antonio Sasada – vereador; Cesar Kikei Kakinohana – vereador; Issaburu Suto – grande incentivador do judô. P.: Quais as principais atividades realizadas pela ACEPP anualmente? R.: As atividades anuais da ACEPP são poucas: em 01/01 é feita a comemoração do ano novo; em março há o campeonato de gateball, em comemoração ao aniversário da cidade; são feitas promoções de yakissoba e sukiaki, sem data definida; no mês de outubro ou novembro de cada ano é feita uma homenagem aos idosos acima de 75 anos; e há a confraternização de final de ano. Os membros da ACEPP participam também dos campeonatos de gateball nas cidades da região da Sorocabana e dos concursos de karaokê da região. P.: Quais atividades você gostaria que fossem desenvolvidas no Centro Cultural?
R.: Aulas de japonês para os filhos de descendentes e pessoas que tenham interesse em aprender a língua; aulas de taiko; cursos ou palestras sobre a cultura japonesa.
AV. HISSAGY MARUBAYASHI
C ACESSO PEDESTRES ACESSO PEDESTRES
512,5
514,5
514,0
515,0
ENTRADA PRINCIPAL
J2
10,8
0,15
1,5
1,6
0,1
0,1 1,5
3,55
4,95
0,25
1
0,15 17,89
1,58
ESCALA: 1/400
8,1
1,6
0,15 PROJEÇÃO COBERTURA
1,6
+0.02
0,1 0,15
59.08m2
4,3
0,1 1,5 1,57
projeção construção
9,9 3,6
P4
P4
A
0,15 27,75
P4
3,6
P4
WC F.
+0.04
14.94m2 p. cerâmico
Telha Cerâmica Incl.: 20%
J5
J1
1,57
0.00
MULTIUSO 71.28m2 p. granito
Telha Cerâmica Incl.: 45% J1
J1
J6
J1 7,2
0,15
J1
J1 7,2
0,15
22,2
projeção construção
1,5
J6
51.84m2 p. granito
7,2 0,15
+0.02
+0.02
OFICINAS CUMEEIRA
51.84m2 p. granito
Telha Cerâmica Incl.: 45% 1
B
J5
P4
P1
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 20%
VARANDA p. madeira
PROJEÇÃO COBERTURA
B
1,5
0,1
P4
Telha Cerâmica Incl.: 45%
J1 2
P1
OFICINAS
J7
Pista de caminha e contemplação
1
1,57
1,5
0,1
513,0 cedrinho
Sibipuruna (Astronium spp)
banco
512,5 cedrinho Cupressus lusitanica
Pista de caminha e contemplação banco
cedrinho Cupressus lusitanica Cupressus lusitanica
PROJETO DE ARQUITETURA Folha:
01 / 11
banco
Implantação Projeto Final de Graduação:
1,5
cedrinho Cupressus lusitanica
511,5
ÁREAS Terreno: Edificíos: Total de Área Construída: Total de Área Livre: Área Permeável (8%):
512,0
0,1 1,5
1,6
Área Permeável Projetada:
11.037,21m² 4.247,45m² 5.372,95m² 5.664,26m² 882,97m² 51%
Pista de caminha e contemplação
ENTRADA SECUNDÁRIA
C
O R O LID O P RUA
S E Õ SIM
Av H issa
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550 Desenho:
Edson Souza Campos
Data:
17/06/2019
gy M aru
Rua Marechal Costa e Silva
1
0,15
0,1
1,57
0,15
7,2
J1 2
0.00 0,15
14.94m2 p. cerâmico
P4
0,1
Telha Cerâmica Incl.: 20% PROJEÇÃO COBERTURA
3.20m2 p. cerâm.
P4
P1
0.00
0.00
projeção construção
1,5
banco
J6
+0.04
WC F.
0,1
J6 12,6
3.20m2 p. cerâm.
+0.04
'
p. madeira
1 7,5 1
0,1 1,5
0,15
J6
0,15 1
Telha Cerâmica Incl.: 45%
+0.04
WC M.
Telha Cerâmica WC M. Incl.: 45%
P2
projeção construção
0.00
0,15
1
1,5 1,57 0,15
7,5 PROJEÇÃO COBERTURA 7,2
0,15 1,5 7,75
Telha Cerâmica Incl.: 20% VARANDA
1,5 PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
Telha Cerâmica Incl.: 20%
banco
PROJEÇÃO COBERTURA
projeção construção p. madeira
VARANDA
PROJEÇÃO COBERTURA
84,87m2
1,57
ACESSO
18,6
+1.65
10,8 J8
projeção construção
1
ACESSO
11,08 ACESSO
banco
37.66m2 p. granito
ESPELHO D'ÁGUA
Espelho Dágua
Telha Cerâmica Incl.: 20%
A
J1
J8
+0.45 arquibancada p. concreto
projeção construção 10,95
B
banco
IMPLANTAÇÃO
24.30m2 p. granito +0.04
+0.04
Telha Cerâmica Incl.: 20%
1,6 1
P1
P2
Ponte
J1 0
P6 0.00
A
511,0
Pista de caminha e contemplação Pista de caminha e contemplação
J2
1
P5
0,15 P3
0,15
2,7
+0.02 145.80m2 piso EVA
J1 0
Telha Cerâmica Incl.: 20%
cedrinho Cupressus lusitanica
0,15
+0.02
p. madeira
0,1
1,5
13,5
27,45
PROJEÇÃO COBERTURA
J6
VARANDA
Espelho Dágua P6
J1 0
J1 0
P6
P6
0,15
projeção construção 0,1
TAEKWONDO
+0.05
JUDÔ
145.80m2 piso EVA
+0.05
5,4
7,2
9
arquibancada p. concreto
13,5 PROJEÇÃO COBERTURA
1,6
1
SALA DE VÍDEOS
J1
P1
+1.25
P5
P5
+0.85
P2 +0.02 P2
+0.25
+0.45
+0.65
+0.85 0,15
1,6 0,15 1,5
1
0,1
P1
85.86m2 p. granito
p. madeira
J8 10,8
J8
Telha Cerâmica Incl.: 45%
P1
Telha Cerâmica Incl.: 45%
J1
Telha Cerâmica Incl.: 45%
0,15
p. madeira
Telha Cerâmica Incl.: 45%
J1 2
P1
J4
banco
Telha Cerâmica BIBLIOTECA/ Incl.: 45% MANGÁ
VARANDA
CUMEEIRA
+0.02
+0.02
Telha Cerâmica Incl.: 20%
PROJEÇÃO COBERTURA
J1
4,5
20.92m2 p. granito
TROFÉUS
+0.04
COPA
16.20m2 p. granito
B
P5
J1
J1
+0.04
0,1
CONJUNTO ESPORTIVO
18,6
projeção construção VARANDA
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
banco
1,6 0,1
J1 2
71.28m2 p. granito
Telha Cerâmica Incl.: 45%
512,5
J2
10,8
1,5 0,15
1
4,5
1,5
J6
P2
5,4
0,15
P2
19,5
0,15
12.55m2 p. cerâmico
0,1
MULTIUSO
J4
P1
1,5 1,57
J1
51.84m2 p. granito
51.84m2 p. granito
PEDAGÓGICO
0,15
4,05
P2
WC F.
J1
Telha Cerâmica Incl.: 20%
banco
1
IDIOMAS CUMEEIRA
KARAOKE
J7
0,15
0,15
+0.02
J4
Telha Cerâmica Incl.: 45% +0.04
J5
1,6
P1
'
24.30m2 p. granito
P1 3.04m2 p. cerâm.
P4
P4
Telha CerâmicaÁREA DE LEITURA Incl.: 20%
0,1 1,6
PROJEÇÃO COBERTURA 3,6 0,15
0,15
16.20m2 p. granito
ADMINISTRAÇÃO
+0.04
DEPÓSITO
+0.04
P1
62.77m2 p. madeira
CIRCULAÇÃO
J4
3.04m2 p. cerâm.
WC F.
+0.04
3,6
P4
P4
P4
P4
P4
+0.04
WC M.
22.86m2 p. cerâmico
P4
0,15
J1
+0.02 P2 +0.04
3.04m2 p. cerâm.
WC M.
J4
P4
P4
P4
P4
P4
P4
3,6
Telha Cerâmica Incl.: 20% J5
3,6
1
0,15
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 45%
0,15 3,6
0.00
2,7
P3
0,15
16.20m2 p. granito
0.00
1,9
P2
WC M.
0,15
+0.04
22.86m2 p. cerâmico
J5
B
3,1
+0.04
PROJEÇÃO COBERTURA
21.86m2 p. madeira
WC F. P4
A 0,1 1,5 1,6
1
0,15
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA
projeção construção 27,45
J1
A
BIBLIOTECA
ACESSO
J1
0,1
projeção construção
CIRCULAÇÃO
5,4
SALA DE JOGOS
J4
J1
3,1
1,6
P2 P4
A
Telha Cerâmica Incl.: 20%
J1
0,15
P2
PROJEÇÃO COBERTURA
1,6
P4
J2
0.00
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 45%
PROJEÇÃO COBERTURA
7,2
Telha Cerâmica Incl.: 45% 0,15
0.00
banco
1,5 1,6
0.00
3.04m2 p. cerâm.
cerejeira Prunus serrulata
1 0,15
J2
WC M.
511,5
1,6
p. madeira PROJEÇÃO COBERTURA 4,5
7,2
0,15
P3
12.55m2 p. cerâmico +0.04
J5
P4
cedrinho Cupressus lusitanica
0,1
0,15
WC M.
0,1
Pista de caminha e contemplação
1
VARANDA
2,65
0,15
J1
Telha Cerâmica Incl.: 45%
1,5
projeção construção ACESSO 12,9
1,9
0,15
1
3,1
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
projeção construção 0.00 22,2
'
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Ponte
P2
511,0
1,5
PROJEÇÃO COBERTURA
B
0.00
0,15
1
B
1,57
banco
19,5
0,1 1,6
1,5 1 1,6
7,2
0,15
1,57
Telha Cerâmica VARANDA Incl.: 20% p. madeira
1
0,1
512,5
0,1
Telha Cerâmica Incl.: 20%
513,0
0,15
0,1 0.00 projeção construção
p. madeira
VARANDA
J1 1
banco
P6
A
1,5 0,1
projeção construção
0,1
p. madeira
PROJEÇÃO COBERTURA
banco
1,5
projeção construção
0,1
B
PROJEÇÃO COBERTURA
TelhaVARANDA Cerâmica Incl.: 20%
0.00
projeção construção
513,5
0,1 1,5
1
P.I.
1,6
1,5
0,25
Espelho Dágua
0,1
1
1,6
0,15
B
1,5
512,0
1,6 0,15
3,6
0,15
banco
1.80x2.10
5,4
0,15
15,15
2
13,6
cerejeira Prunus serrulata Prunus serrulata
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
14,7
P6 38.88m2 p. granito +0.02
CAFÉ
14.97m2 p. cerâmico
CANTINA
+0.04
J2
0.00
ACESSO
Telha Cerâmica Incl.: 20%
1,6 J1
1,5
A
banco
'
3,6 0,15
J1
4,5
0,25
2,8
banco
banco
CUMEEIRA
J2
J8
0,15 1,2
2,34
banco
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 45%
24.30m2 p. granito
5,02
11,44 0,26
0,15
SECRETARIA
16.20m2 p. granito
ACESSO SERVIÇOS
Telha Cerâmica Incl.: 20%
1
PROJEÇÃO COBERTURA
1
ADMINISTRAÇÃO
p. madeira
01 02 03 04 05 06
513,0
cerejeira
0,1
1,58
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
VARANDA
0.00
Telha Cerâmica Incl.: 20%
2,28
0,15
514,0
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
0,1
1,57
21
projeção construção
1,5
15.75m2 p. cerâmico
COZINHA
+0.04
J2
11.16m2 p. cerâmico
13,2
0,15
P2
0,25
-1.10
RAMPA
projeção construção
J1 1 96.97m2 p. granito +0.02
EXPOSIÇÃO
90.00m2 p. granito +0.02
SALÃO PRINCIPAL J4 +0.04
WC F.
P4 P4
P4
3.20m2 p. cerâm. P2
WC F.
+0.04
P4
+0.04
P2
p. cerâm. +0.04
WC M.
J4
1
P4
J5
0,15
WC M.
11.16m2 p. cerâmico
3,1
P2
0,15
P2
2
B p. madeira
VARANDA PROJEÇÃO COBERTURA
1 1,8 11,4
Telha Cerâmica Incl.: 20%
3,6
0,15
+0.04
2,7 0,15
3,6
4,05
2,7
0,15
0,15 1
A
N
i = 8,3%
0,1 J7
J7
J7 J1 1 P6 0,15 J2
1,5
Telha Cerâmica Incl.: 45%
J5
1,5
1,8 0,15
J2
P1
+0.04
4,5
12.15m2 p. granito
12.15m2 p. granito
1,5
ENTRADA SECUNDÁRIA
P1
+0.04
P3 J8
0,15
P1
+0.04
+0.02
26.73m2 p. madeira
J9
Telha Cerâmica ALMOXARIFADO Incl.: 45% MANUTENÇÃO
1
P1 J8
1,6
1
1,6 0,1
P1
J9
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA 11,4
+0.04
CUMEEIRA CIRCULAÇÃO ADMINISTRAÇÃO P1
Telha Cerâmica Incl.: 45%
1,58
0,1
0.00
+0.04
2.97m2 p. cerâm. P2
0.00
1,5
Telha Cerâmica Incl.: 45% J8
W.C.
J3
0,15
B
28.35m2 p. granito
+0.04
J2
4,5
PROJEÇÃO COBERTURA
B
projeção construção
banco
REUNIÃO
16.20m2 p. granito
0,15
P1
J1
4,5
4,5
+0.04
J1
COZINHA
P1
12.15m2 p. granito
J2
J2
+0.04
4.86m2 p. granito
1,6 0,1
0,15
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 45%
J2
DESPENSA DML Telha Cerâmica Incl.: 20%
6,3
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA
J2
3,6
0,15
1,5
0,1
0,15
1,8
0,15
1
projeção construção
2,7
0,15
0.00
0,1
1
0,11,6
projeção construção
PROJEÇÃO COBERTURA 15,15
ACESSO
p. madeira
1
1
0,1 1,5 1,6 1,5
PROJEÇÃO COBERTURA
3.20m2
Telha Cerâmica VARANDA Incl.: 20%
RAMPA
SOBE
11,83
A
banco
banco
CAFÉ/EXPOSIÇÕES CUMEEIRA
P4
511,0
P4
P7
p. cerâm.
i = 8,3%
Telha Cerâmica Incl.: 45% ACESSO
0,15 PROJEÇÃO COBERTURA 9
Telha Cerâmica Incl.: 20%
1,58
0,15
Telha Cerâmica Incl.: 45% '
14,7 ACESSO
Pista de caminha e contemplação
i
J4
WC M. J5 12.96m2 p. cerâmico P4 P4
+0.04
COXIA
SAÍDA A NCI EMERGÊ
3.06m2
P2
0.00
512,5
20,7
0,15
0.00
PROJEÇÃO COBERTURA
511,5
WC F.
+0.04
J5
P2
A RA=MP 8,3%
36,67
0.00
PROJEÇÃO COBERTURA
ESCALA: 1/60
1
1,58
0,1
WC F.
17.80m2 p. cerâmico
A
J7
1,58
1,5
0,1
Telha Cerâmica PLANTA BAIXA TÉCNICA VARANDA RESTAURANTE Incl.: 20%
assento p.m.r. P2
5.89m2
A
N
P4
ACESSO
PROJEÇÃO COBERTURA
12.96m2 p. cerâmico P4 P4
0,15
A
PROJEÇÃO COBERTURA
Telha Cerâmica Incl.: 20%
P4
Telha Cerâmica Incl.: 45%
J5
10,05
0,1
1,5
projeção construção
1,6 1
WC F.
+0.04
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
11,1 ACESSO
+0.02
1
0,15
9,62
+0.04
1,57
2,88
2,85 0,15
AUDITÓRIO
B
15.48m2 p. madeira J2
1,5
1,5 0,15
PROJEÇÃO COBERTURA
+0.03
0,1
1,8 0,15
1
centro palco
mateial refletor 4,61m²
CUMEEIRA
1,6 1,5
P4
1
PROJEÇÃO COBERTURA P3
P3
0,15
512,0
1,6
6,1
5,5
p. madeira 0.00
-1.18
P4
ESCADA
J7
VARANDA
-1,03
1,5
Telha Cerâmica Incl.: 45%
-0.88
SO BE
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
4,48
7.70m2 p. cerâmico
J2
-0.73
0.00
p. cerâmico
CAMARIM
P2
0,1
ILVA AES COST RES. RUA P
7.62m2 p. cerâmico
J4
+0.02
-0.58
+0.05
CIRCULAÇÃO
22,5 77.76m2 p. granito
DESPENSA SECOS
CUMEEIRA
-0.43
assento preferencial
1,6
4.01m2 p. cerâm.
J2
SALÃO DE DANÇA +0.04
DESPENSA FRIOS
-0.28
SOBE
P2 +0.04
W.C.
P3
-0,13
Telha Cerâmica Incl.: 20%
COPA
P2
estrutura cobertura
1,5
1,2 2,68
J7
P1
+0.03
P2
Telha Cerâmica Incl.: 45%
0.00
PALCO
espelho acústico teto
11
0,1
+0.04
4.81m2 p. cerâmico
0,1
projeção construção
+0.04
DEP. LIXO
0,15
12.62m2 p. cerâmico
249.05m2 p. acústico
+0.02
50.60m2 p. acústico
2,5
+0.04
AUDITÓRIO ENTRADA
PROJEÇÃO COBERTURA
3,6 0,15
CANTINA
8.31m2 p. cerâmico
0,15
cerejeira
Telha Cerâmica P2 D.M.L. 9.00m2 Incl.:p. cerâmico 45%J2
102.38m2 p. acústico
P5
0,15
P2 estrutura cobertura
+0.02
+0.02
79.57m2 p. madeira
0.00 P1
P3
B
B
+0.04
Telha Cerâmica CIRCULAÇÃO Incl.: 45%
1,6
J2
Telha Cerâmica Incl.: 45% 1
ACESSO
Telha Cerâmica Incl.: 20%
24.89m2 p. cerâmico
P2
1
18.50m2 p. madeira
20,25
'
5,15
P2
J2
DEPÓSITO CÉNICO
P2
assento p.o.
FOYER
COZINHA
P2
+0.04
COXIA
0,15
P4
SAÍDA EMERGE NCIA
i = 8,3%
P2
59.08m2
P7
RAMPA
p. cerâm.
CIRCULAÇÃO
3,6
P4
3.06m2
06
3,6
P4
WC M.
+0.04
05
0,25
WC M.
04
1
3.40m2
03
02
0,25
p. madeira
J4
P2
15.95m2 p. cerâmico
ACESSO
3,54
17.53m2 p. cerâmico
11,17
J7
WC F.
0,15
15,45
projeção construção
P2
P2
P2
VARANDA
0.00
01
3,06m2 p. madeira
Telha Cerâmica RESTAURANTE Incl.: 45%
J4
+0.04
J1
ACESSO SERVIÇOS
1,2
CUMEEIRA
ACESSO SERVIÇOS
B
cedrinho
06
1,6
3.40m2
J5
ELEV.
514,5
0,1
projeção construção
ELEV.
1,5 1,6
0,25
PROJEÇÃO COBERTURA
513,0
20,25
P4
05
04
assento preferencial
2.75m2 p. cerâm.
P4
03
SOBE
02
WC F. P4
3,6 0,15
projeção construção 01
-1.10
'
J5
2 0,15
11,56
Telha Cerâmica Incl.:BILHETERIA 20%
2.75m2 p. cerâm. +0.04
Telha Cerâmica Incl.: 20%
1
1,1
1,5
Telha Cerâmica Incl.: 20% PROJEÇÃO COBERTURA
i = 8,3%
0.00
+0.04
cerejeira Prunus serrulata Prunus serrulata
4,9
0,25
P4
J4
0,15
1,2
0,26
PROJEÇÃO COBERTURA
0,25 2 0,15
J7
WC M.
Entrada
11,42
13,6
PROJEÇÃO COBERTURA
P4
P.I.
A
2,8
PROJEÇÃO COBERTURA
P4
1,8
+0.02
0,15
3,54
P4
2,3
0,15
RAMPA
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
0,1
J6
184.68m2 p. granito
Telha Cerâmica Incl.: 45%
P2
4,95
0,15
1,5 1,6 0,15
P3
RESTAURANTE
WC M.
1,7
0,15
0,1 1,5
1,6
1
0,15
1
11,1 10,8
0,15
p. madeira
17.53m2 p. cerâmico
1,7 0,25
2,34
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
P2
17,89
0,1
projeção construção ACESSO
0.00
+0.04
1
1,6
J6
J5
513,5
0,1
4,45
3,85
Saída
PROJEÇÃO COBERTURA 2,55 0,15
0,15
portal portal
9,63 6,78
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
ACESSO VEÍCULOS
1 1,6
0,1
1,5
PROJEÇÃO COBERTURA
1,5 1,5
Cupressus lusitanica
portal portaltorii torii
A
Telha Cerâmica Incl.: 20%
0.10
cedrinho 511,5 cedrinho Cupressus lusitanica
A
513,0
cedrinho Cupressus lusitanica Cupressus lusitanica
1,6
512,0
511,0
baias
hy
Rua Polidorio Simoes
Situação ESC.: 1/2000
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO: Lote:16
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP Quadra: 1085
Setor:01
3ª Zn
C
AV. HISSAGY MARUBAYASHI
ACESSO PEDESTRES
512,0
511,0
cedrinho Cupressus lusitanica
portal torii
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 45%
portal
513,0
Telha Cerâmica Incl.: 20%
'
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
CUMEEIRA
Telha Cerâmica Incl.: 45%
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
CUMEEIRA
A
projeção construção
cerejeira Prunus serrulata
514,5
projeção construção
'
514,0
ILVA AES COST RES. RUA P
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
512,0
513,5
Telha Cerâmica Incl.: 20%
513,0
512,5
banco
Telha Cerâmica Incl.: 20%
banco
cerejeira Prunus serrulata
'
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
banco
Telha Cerâmica Incl.: 20%
513,0
banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
512,0 Telha Cerâmica Incl.: 20%
cerejeira Prunus serrulata
Pista de caminha e contemplação
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção banco
projeção construção
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Espelho Dágua
banco
Telha Cerâmica Incl.: 20%
banco
Ponte
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
'
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
CUMEEIRA
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
'
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
513,0
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
B
CUMEEIRA
banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 20% banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
512,5
'
cedrinho Cupressus lusitanica 511,5
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 45%
511,0
banco
CUMEEIRA
Ponte
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
banco
banco
CUMEEIRA
B
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 20%
CUMEEIRA
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
512,5
projeção construção
banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
projeção construção
'
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Telha Cerâmica Incl.: 20%
banco banco
projeção construção
'
projeção construção
banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
projeção construção
projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
CUMEEIRA
CUMEEIRA
Pista de caminha e contemplação
Espelho Dágua
banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
511,5
511,0
Telha Cerâmica Incl.: 20%
projeção construção
projeção construção
projeção construção
A
ACESSO VEÍCULOS
511,5
515,0
513,5
513,0
cedrinho Cupressus lusitanica
514,5
514,0
512,5
Pista de caminha e contemplação
Sibipuruna (Astronium spp)
banco
512,5
banco
cedrinho Cupressus lusitanica
Pista de caminha e contemplação banco
cedrinho Cupressus lusitanica
banco
Telha Cerâmica Incl.: 45%
Espelho Dágua
512,0 projeção construção
Telha Cerâmica Incl.: 20%
511,0
cedrinho Cupressus lusitanica
511,5
Pista de caminha e contemplação
cedrinho Cupressus lusitanica
S
banco
Pista de caminha e contemplação
C
N
COBERTURA ESCALA: 1/400
0
5
10
20
40
MÕE I S O R O D LI O P RUA
Projeto Final de Graduação: Terreno: Edificíos: Total de Área Construída: Total de Área Livre: Área Permeável (8%):
Edson Souza Campos
Data:
51%
17/06/2019
02 / 11
Cobertura
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa
882,97m²
Área Permeável Projetada:
Desenho:
11.037,21m² 4.247,45m² 5.372,95m² 5.664,26m²
Folha:
PROJETO DE ARQUITETURA
PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
LOCALIZAÇÃO: Lote:16
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP Quadra: 1085
Setor:01
3ª Zn
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
DESPENSA 4.86m2
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
1,5
DML
DESPENSA REUNIÃO
12.15m2 p. granito
16.20m2 p. granito
J8
4,5
4,5
DML
28.35m2 p. granito
COZINHA
P1
CIRCULAÇÃO
+0.04
24.30m2
16.20m2
VARANDA p. madeira
PROJEÇÃO COBERTURA
P1
P1
+0.04
SECRETARIA
ADMINISTRAÇÃO
24.30m2 p. granito
16.20m2 p. granito
12.15m2 p. granito
12.15m2 p. granito
P1
+0.04
+0.04
MANUTENÇÃO
ALMOXARIFADO
J8
B
4,5
P1
+0.04
1,6
0,15
J9
26.73m2 p. madeira
P3
ESCALA: 1/100
0,15
J9
+0.02
1,8 11,4
CIRCULAÇÃO
PLANTA LAYOUT ADMINISTRAÇÃO ACESSO
0,15
P1
N
0,15
+0.04
0,1
2.97m2 p. cerâm. J3 P2
J2
4,5
SECRETARIA
ADMINISTRAÇÃO
12.15m2
0.00
+0.04
J8
1,8
11,4 PROJEÇÃO COBERTURA
MANUTENÇÃO
12.15m2
PROJEÇÃO COBERTURA
P1
P1
26.73m2
ALMOXARIFADO
W.C.
+0.04
PROJEÇÃO COBERTURA
J1
+0.04
4.86m2 p. granito
ACESSO
1,6 0,1
0,15
J1
J2
J2
J2
6,3
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA
J2
3,6
0,15
1,5
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
1,8
0,15
1
PROJEÇÃO COBERTURA
1
2,7
W.C.
2.97m2
1
p. madeira
0,15
0.00
PROJEÇÃO COBERTURA 15,15
0,15
1,6
VARANDA
1 0,11,6
PROJEÇÃO COBERTURA
28.35m2
16.20m2
12.15m2
1,5
B
REUNIÃO COZINHA
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
p. madeira
PROJEÇÃO COBERTURA
A
J8
2,7
3,6
0,15
1
0,15
J1 5,4
0,15
ELEVAÇÃO
1,6 0,15
15,15
1
1,5
1
2,7
J1
0,15
J2
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
0.00
0,1
0,1
1,5
p. madeira
PROJEÇÃO COBERTURA
N
1,5
0,15
J2
1,6
1,5
1
0,1
1,6
J2
1,6
0,15
0.00
A
PLANTA BAIXA TÉCNICA ADMINISTRAÇÃO
VISTA
ESCALA: 1/50
sem escala definida
N LOCAÇÃO Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira Viga
VARANDA
0.00
+0.04
Verga
VARANDA 1,5 4
2
7,38
3,9
1,2
2,1
2,85
4
4
4
ÁREA DE LEITURA
+0.04
+0.04
+0.04
+0.04
0.00
altura
J1 J2 J3 J8 J9
2.00 1.50 0.80 1.00 1.00
0.00 p. madeira
+0.04
CORTE B-B
CORTE A-A
ESCALA: 1/100
ESCALA: 1/100
p. granito
+0.04
p. granito
largura 2.50 1.50 0.60 4.00 2.00
peitoril 1.20 1.60 2.30 2.30 2.30
tipo correr correr max-ar correr correr
qtde. 04 08 01 04 02
tipo correr abrir abrir
qtde. 08 01 01
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
PORTAS
Contraverga
1,2
2,1
4
4
3,85 2,84
Contraverga
Viga
SALA DE VÍDEOS
VARANDA
2
7,37
VARANDA
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
1,6
WC. M.
WC. M.
cód.
4
WC. F.
JANELAS
2,1
Verga
WC. F.
ÁREA DE LEITURA
Projeto Final de Graduação:
BLOCO ADMINISTRAÇÃO
0,8
0,8
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
Paraguaçu Paulista - SP
p. madeira
0.00
cód.
altura
P1 P 2 P 3
2.10 2.10 2.10
largura 1.80 0.90 1.70
material madeira madeira madeira
PROJETO DE ARQUITETURA Administrativo
Folha:
03 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
Laje Pré tipo forro
10,8
P3
J6
1,6
2 4
1,5
3,85
1
0,15
0,15
4,45
0,1
Contraverga
VARANDA
PROJEÇÃO COBERTURA
+0.02
0.00
p. granito
J6
CORTE A-A
p. madeira
ESCALA: 1/100
0.00
RESTAURANTE 184.68m2 p. granito
0,15
+0.02
WC M.
J7
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
17.53m2 p. cerâmico
J4
WC M. 2.75m2 p. cerâm. +0.04
Verga
9,14 3,88 2,84
Contraverga 1,2
WC F. P4
+0.04
p. cerâmico
p. cerâmico
+0.02
VARANDA
p. granito
0.00
3,54
J4
CORTE B-B
P2
P2
J5
+0.04
0.00
2.75m2 p. cerâm.
P4
Viga
RESTAURANTE
VARANDA
+0.04
P4
CANTINA
COZINHA
2
0,15
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
4
P4
2,1
P4
0,8
P4
P2
P2
2
+0.04
1,2
3,54
J5
4
PROJEÇÃO COBERTURA
+0.02
0.00
4
3,85
6,78
0,15
11,1
VARANDA
1,2
1,6
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA 2,55 0,15
2,85
9,63
1,6
1
0,15
1,5
Viga
VARANDA
9,58
ACESSO
RESTAURANTE
Verga
SALÃO DE DANÇA
0,8
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
2
1,5
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
1,2
0.10
A
J7
+0.04
ESCALA: 1/100
WC F.
22,5
B
B
+0.04 3,6
J1
COZINHA 0.00
CANTINA
P1
P2
1,2
12.62m2 p. cerâmico
+0.03
CIRCULAÇÃO
ELEVAÇÃO
J7
P1
8.31m2 p. cerâmico
PROJEÇÃO COBERTURA
ACESSO PROJEÇÃO COBERTURA
P2
P2
+0.04
+0.04
2,68
DEP. LIXO
4.01m2 p. cerâm.
DESPENSA FRIOS
DESPENSA SECOS
7.62m2 p. cerâmico
7.70m2 p. cerâmico
VARANDA
77.76m2 p. granito +0.02
RESTAURANTE 184.68m2
WC M. 17.53m2
WC M. 2.75m2
WC F.
J4
J2
2.75m2
J2
0,15
J2
SALÃO DE DANÇA +0.04
+0.04
W.C.
4.81m2 p. cerâmico
P2
P2
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
ACESSO SERVIÇOS
0,15
24.89m2 p. cerâmico
PROJEÇÃO COBERTURA
15,45
0,15
17.53m2 p. cerâmico
WC F. 17.53m2
COZINHA 24.89m2 p. cerâmico
J7
1,5
1
0,15
1,5 0,15
2,88
2,85 0,15
9,62
0,15
0,15
1,8
10,8
0,15
ACESSO SERVIÇOS
LOCAÇÃO
SALÃO DE DANÇA DEP. LIXO
W.C. 4.01m2
4.81m2
DESPENSA FRIOS
DESPENSA SECOS
7.62m2
7.70m2
VARANDA
PROJEÇÃO COBERTURA
77.76m2
P3 PROJEÇÃO COBERTURA ACESSO
1,6
0,15
11,1
1,6
1,6
PROJEÇÃO COBERTURA ACESSO
1
1,5
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
ACESSO
PROJEÇÃO COBERTURA
0,1
N
PLANTA LAYOUT
RESTAURANTE
ACESSO
1,5
ESCALA: 1/100
0,1
0,1
ÁREAS PROJEÇÃO COBERTURA
Terreno: Edificío:
BLOCO RESTAURANTE
A
N
Projeto Final de Graduação:
8.31m2
PROJEÇÃO COBERTURA
6,1
p. madeira 0.00
N
12.62m2
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
5,5
VARANDA
P3 0,1
CANTINA CIRCULAÇÃO
PLANTA BAIXA TÉCNICA
RESTAURANTE ESCALA: 1/60
cód. J1 J2 J4 J5 J6 J7
altura 2.00 1.50 0.80 0.80 2.00 2.00
cód. P1 P2 P3 P4
altura 2.10 2.10 2.10 2.10
JANELAS largura peitoril 2.50 1.20 1.50 1.60 1.00 2.30 3.00 2.30 3.80 1.20 4.80 1.20 PORTAS largura material 1.80 madeira 0.90 madeira 1.70 madeira 0.70 metal
tipo correr correr max-ar max-ar correr correr
qtde. 01 03 03 02 02 04
tipo correr abrir abrir abrir
qtde. 02 09 03 06
11.037,21m² 632,07m²
PROJETO DE ARQUITETURA Restaurante
Folha:
04 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa
VISTA
sem escala definida
PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira Laje Pré tipo forro
VARANDA
2,1
2,85
1,2
CORTE B-B
+0.04
0.00
2,65
0,15
sem escala definida
1
PROJEÇÃO COBERTURA 4,5
1,5
0,15
1,6
0,1 BLOCO BIBLIOTECA
0,15
0,15
0,15
0,1
p. madeira
P2
WC M.
J4
SALA DE JOGOS CIRCULAÇÃO 21.86m2 p. madeira
3.04m2 p. cerâm.
+0.04
24.30m2 p. granito
0,15
J2 P1 +0.02
P4
P4
4,05
+0.04 J5
largura 2.50 1.50 1.00 3.00 3.80
peitoril 1.20 1.60 2.30 2.30 1.20
tipo correr correr max-ar max-ar correr
qtde. 05 04 02 02 03
cód. P1 P2 P3 P4
altura 2.10 2.10 2.10 2.10
largura 1.80 0.90 1.70 0.70
material madeira madeira madeira metal
tipo correr abrir abrir abrir
qtde. 03 04 01 06
VISTA
0,15
WC F.
3.04m2 p. cerâm.
altura 2.00 1.50 0.80 0.80 2.00
PORTAS PROJEÇÃO COBERTURA
P4
P4
0.00
P2
WC M.
P4
cód. J1 J2 J4 J5 J6
J2
PROJEÇÃO COBERTURA
P4
JANELAS
5,4
4,05
J5
0.00
ELEVAÇÃO
P3
12.55m2 p. cerâmico +0.04
p. madeira
1,6
1,6
VARANDA
1
1,9
0,15
p. granito
1,5
0,1 1,5
3,1
0,15
+0.04
p. granito
ESCALA: 1/100
ACESSO
0.00
+0.04
0.00 p. madeira
CORTE A-A
12,9
1,6
+0.04
PROJEÇÃO COBERTURA
1 1
0,1
+0.04
B
ESCALA: 1/100
1,5
1,5 4
2
7,38
3,9
4
4
2,1 +0.04
+0.04
0.00
VARANDA Contraverga
1,2
2,1
4
4
4
3,85 2,84
Contraverga
Verga
VARANDA
2
7,37
VARANDA
Viga
SALA DE VÍDEOS
ÁREA DE LEITURA
1,6
WC. M.
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
Viga
WC. M.
4
WC. F.
0,8
Verga
WC. F.
ÁREA DE LEITURA
0,8
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
J4
P2
sem escala definida
P1
WC F.
PROJEÇÃO COBERTURA
12.55m2 p. cerâmico
J2
ACESSO
VARANDA PROJEÇÃO COBERTURA
5,4
0,15
P2
SALA DE VÍDEOS
J2
24.30m2 p. granito
A
SALA DE JOGOS WC M.
A 0,15
+0.04
3.04m2 p. cerâm.
CIRCULAÇÃO
24.30m2
21.86m2 p. madeira
WC F.
PROJEÇÃO COBERTURA
12.55m2
PROJEÇÃO COBERTURA
J1
WC M.
19,5
1.80x2.10
19,5
P1
3.04m2
0.00 WC F. 12.55m2
J1
10,8
J1
N
8,1
85.86m2 p. granito
PROJEÇÃO COBERTURA
LOCAÇÃO
BIBLIOTECA/ MANGÁ ÁREA DE LEITURA
J6
12,6
0,15
1,6
1,6
1
0,15
1
0,15
0,15 1,6
J6
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
37.66m2
PROJEÇÃO COBERTURA
0,1 VARANDA p. madeira
ESCALA: 1/60
1,5
PROJEÇÃO COBERTURA
Terreno: Edificío:
11.037,21m² 373,27m²
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
PROJETO DE ARQUITETURA
0,1
0,1
1,5
p. madeira
PLANTA BAIXA TÉCNICA B BIBLIOTECA
ÁREAS
PROJEÇÃO COBERTURA
0.00
PROJEÇÃO COBERTURA
Projeto Final de Graduação:
85.86m2
J1
PROJEÇÃO COBERTURA
J1
J6
N
Edson de Souza Campos RA: C2442A-9 Proprietário
+0.04
1,6
PROJEÇÃO COBERTURA
24.30m2
37.66m2 p. granito
ÁREA DE LEITURA
0,1
SALA DE VÍDEOS
BIBLIOTECA/ MANGÁ
Biblioteca
N
PLANTA LAYOUT BIBLIOTECA ESCALA: 1/100
Folha:
05 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
B
3,6
0,15
1,6
J5
J5
+0.65
P4
P4
P4
P4
2
Contraverga 1,2
+0.85
J8
0,15
J8
4
4
4
3,85
0,1
2,1
0,15
1,65
3,6
2,65
0,15
2,85
10,8
1,5 1
0,15
1 1,6
18,6
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
1,6
1
0,1
1 1,6
1,5
8,66
0.00
p. madeira
Viga
Verga 1
1,5
VARANDA
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
0,1
1,5
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
JUDÔ
0.00
VARANDA
CIRCULAÇÃO
DEPÓSITO
VARANDA
0.00
+0.45
WC M.
22.86m2 p. cerâmico
9
+0.04
P4
P4
PROJEÇÃO COBERTURA
ESCALA: 1/100
P4
P4
P4
P4
+0.04
7,2
3,1
5,4
P6 Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
0.00
P5
P6
+0.04
p. granito
+0.04
p. granito
+0.04
p. granito
+0.02 p. madeira
p. granito
2 +0.04
+0.04
0.00
p. granito
CORTE B-B
J1 0
0,15
ESCALA: 1/100
+0.04
A J1
+0.04
P6
sem escala definida
ADMINISTRAÇÃO 16.20m2 p. granito
J1
0,15
J1 0
3,6
P1 P5
VISTA
0,15
0,15
16.20m2 p. granito
3,6
DEPÓSITO
27,45
P1
+0.02
16.20m2 p. granito
0.00
3,6
145.80m2 piso EVA
J1
COPA
P6
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA PROJEÇÃO COBERTURA
WC M.
arquibancada p. concreto
0,15
J1 0
PROJEÇÃO COBERTURA
TAEKWONDO
PROJEÇÃO COBERTURA
P1 13,5
ELEVAÇÃO
+0.04
+0.05
9
WC M.
22.86m2 p. cerâmico
22.86m2
N
+0.04
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
7,2
WC F. 3.04m2
TROFÉUS
4,5
arquibancada p. concreto
P5
WC M. 3.04m2
Projeto Final de Graduação:
JUDÔ
145.80m2
20.92m2 p. granito
+0.45
Edson de Souza Campos RA: C2442A-9 Proprietário
LOCAÇÃO
5,4
CIRCULAÇÃO
ACESSO
A 27,45
+0.04
2,1
2,1
2,7
P3
0.00 p. madeira
ACESSO
CIRCULAÇÃO 62.77m2 p. madeira
2,84
0,15
JUDÔ
145.80m2 piso EVA
VARANDA
4
VARANDA
J4
4
J4
+0.02
Viga
VESTIÁRIO M.
WC. M.
WC. M.
4
3.04m2 p. cerâm.
CIRCULAÇÃO
0,8
WC M.
3.04m2 p. cerâm.
DEPÓSITO
ADM
COPA
TROFÉUS
2,3
P2
1,9
WC F.
+0.02
+0.05
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
3,9
P2
+0.04
4
+0.04
P2
8,76
13,5
P4
4
P4
P2
0,15
J1 0
1,9
PROJEÇÃO COBERTURA
CORTE A-A
22.86m2 p. cerâmico
0,15
arquibancada p. concreto
WC M.
3,1
+0.25
62.77m2
+0.85 +1.25
DEPÓSITO 16.20m2
0,15 0,15
4,5
0,15
18,6
VARANDA p. madeira
1 ACESSO
N
1,6
0,1 1,5
cód. J1 J4 J5 J8 J10
altura 2.00 0.80 0.80 1.00 0.50
cód. P1 P2 P3 P4 P5 P6
altura 2.10 2.10 2.10 2.10 2.10 2.50
PROJEÇÃO COBERTURA
PLANTA BAIXA TÉCNICA CONJUNTO ESPORTIVO ESCALA: 1/100
B
JANELAS largura peitoril 2.50 1.20 1.00 2.30 3.00 2.30 4.00 2.30 4.00 2.70 PORTAS largura material 1.80 madeira 0.90 madeira 1.70 madeira 0.70 metal 3.60 madeira 4.00 madeira
tipo correr max-ar max-ar correr correr
qtde. 03 02 02 04 04
tipo correr abrir abrir abrir correr correr
qtde. 03 04 02 12 04 04
ADMINISTRAÇÃO 16.20m2
ÁREAS TAEKWONDO
COPA
145.80m2
16.20m2
PROJEÇÃO COBERTURA
2,7
BLOCO ESPORTIVO 1
0,15
1,5
0.00
P3
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
P5
1,5
10,8
1 1,6
1,5
J8
0,15
0,1
1,6
1
0,1
+1.65
0,1 1,6
0,15
J8
Terreno: Edificío:
11.037,21m² 678,70m²
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
PROJETO DE ARQUITETURA TROFÉUS
arquibancada p. concreto
20.92m2
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
ACESSO
Esportivo
Folha:
06 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa
PROJEÇÃO COBERTURA
N
PLANTA LAYOUT CONJUNTO ESPORTIVO ESCALA: 1/100
PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP
P2
VARANDA
p. cerâmico 0.04
0.00
3,6
J5
WC M.
11.16m2 p. cerâmico P4
1
Viga
p. cerâmico 0.04
0.04
p. cerâmico
p. cerâmico 0.04
4
2
4 0.04
0.04
p. cerâmico
p. cerâmico
p. granito
+0.02
VARANDA
0.00
CORTE B-B P4
P4
ESCALA: 1/100
J4
P2
J7
0,15
3.20m2 p. cerâm. +0.04 +0.04
ELEVAÇÃO
WC F. 3.20m2 p. cerâm.
SALÃO PRINCIPAL P2
0,15
90.00m2 p. granito +0.02 J7
0.00
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
COZINHA
sem escala definida
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
15.75m2 p. cerâmico
CANTINA
+0.04
Verga
4
4
14.97m2 p. cerâmico
Contraverga
2,5
2,84
3,88
7,78
21
A
CANTINA
Viga
VARANDA
+0.02
0.00
J2
EXPOSIÇÕES
VARANDA
20,7
+0.04
PROJEÇÃO 13,2 COBERTURA
VISTA
BLOCO CAFÉ/EXPOSIÇÕES
J2
VARANDA
PROJEÇÃO COBERTURA
11.16m2 p. cerâmico
VARANDA
+0.04 PROJEÇÃO COBERTURA
J5
WC F.
sem escala definida
J4
P2
P4
P4
3,6
P4
PROJEÇÃO COBERTURA
CAFÉ
CANTINA
COZINHA
+0.04
WC M.
A
WC. F.
4
1,58 J1 1
WC. F.
4
0,1
WC. M.
1
1,58
WC. M.
1
P6
0,15
Laje Pré tipo forro
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
4
0,15
0,15
1,5
2
2
0,15
PROJEÇÃO COBERTURA 9
1
4
3,1
0,15
1,57
14,7 ACESSO
2,2
1,58
1
1 0,1
0.00
p. madeira
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
4
VARANDA 1,5
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
1,5
0,1
B
p. cerâmico
+0.02
p. granito
JANELAS cód.
altura
J2 J4 J5 J7 J11
1.50 0.80 0.80 2.00 1.00
cód.
altura
P2 P4 P6
2.10 2.10 2.50
peitoril 1.60 2.30 2.30 1.20 2.30
tipo correr max-ar max-ar correr correr
qtde. 02 02 02 04 03
tipo abrir abrir correr
qtde. 04 06 03
PORTAS
0.00
CORTE A-A
largura 1.50 1.00 3.00 4.80 3.00 largura 0.90 0.70 4.00
material madeira metal madeira
ESCALA: 1/100
J7
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA p. madeira ACESSO
PROJEÇÃO COBERTURA
EXPOSIÇÃO WC M.
96.97m2 p. granito +0.02
11.16m2
WC M. 3.20m2
WC F.
SALÃO PRINCIPAL 90.00m2
J7
PROJEÇÃO COBERTURA
P6
11.16m2
VARANDA
WC F.
38.88m2 p. granito +0.02
PROJEÇÃO COBERTURA
CAFÉ
N
COZINHA
VARANDA
ACESSO
3.20m2
15.75m2
LOCAÇÃO
Edson de Souza Campos RA: C2442A-9 Proprietário
CANTINA
1,58
p. madeira
ACESSO
96.97m2
CAFÉ
0,15
38.88m2
1,58 0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
0.00
ÁREAS VARANDA p. madeira
ACESSO
PROJEÇÃO COBERTURA
B
PROJEÇÃO COBERTURA
0,1
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
PLANTA BAIXA TÉCNICA CAFÉ/EXPOSIÇÕES ESCALA: 1/50
14,7
EXPOSIÇÃO
1,5
N
P6
VARANDA
1,57 1
0,1
J1 1
1,58
0,15
J1 1
Projeto Final de Graduação:
ACESSO
0.00
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
14.97m2
N PLANTA LAYOUT CAFÉ/EXPOSIÇÕES ESCALA: 1/200
11.037,21m² 439,51m²
Terreno: Edificío:
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
PROJETO DE ARQUITETURA Café / Exposição
Folha:
07 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
B
Laje Pré tipo forro
7,2
0.00
0,15
0,15
1,57
p. madeira
0,1
GUARDA CORPO
J1
J1
J1
J1
J1
p. madeira
0,8
p. madeira
p. cerâmico
VARANDA
2
2,3
4
4
4
0,8 +0.02
0.00
0,5
0,15
J1
2,3
2,1
2,44
1,5
0,15
0,15
2,94
1,57
7,2
1
PROJEÇÃO COBERTURA 1
1,57
1
22,2
7,2
0,15
1,57
0.00
p. madeira
VARANDA
VARANDA
2,1
0,1
VARANDA 1,5
1,5
VARANDA
1
Viga
WC. M.
WC. M.
4
6,26
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
3,97
1,5 0,1
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
+0.04
0.00
p. cerâmico
ESPELHO D'ÁGUA
CORTE A-A
7,5 PROJEÇÃO COBERTURA 7,2
PROJEÇÃO COBERTURA
ESCALA: 1/100
J6
IDIOMAS
KARAOKE
J7
51.84m2 p. granito
51.84m2 p. granito
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
MULTIUSO 71.28m2 p. granito
WC. F.
WC. F.
2
4
4
4
4
4
4
2
p. cerâmico +0.04
p. granito
p. cerâmico +0.04
p. cerâmico +0.04
p. cerâmico +0.04
1,2
1,2 +0.04
1,2
Contraverga
3,2
2,94
Viga
MULTIUSO VARANDA
0.00
+0.04
p. granito
0.00
+0.02
p. madeira
P1 1,5
WC. M.
VARANDA
3,98
6,16
P1
VARANDA
0.00
WC. M.
1,2
0,15
J1 2
P1
MULTIUSO
Verga
J6
1
ACESSO
+0.02
+0.02
J1 2
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
2
9,9
Laje Pré tipo forro
CORTE B-B
10,95 0,15
ESCALA: 1/100
JANELAS
P2
WC M.
+0.04
+0.04
P4
A
3.20m2 p. cerâm.
+0.04
WC F. J4
3.20m2 p. cerâm.
P4
P4
P4
J1 J4 J5 J6 J7 J12
2.00 0.80 0.80 2.00 2.00 1.00
cód.
altura
P1 P2 P4
2.10 2.10 2.10
largura 2.50 1.00 3.00 3.80 4.80 5.00
peitoril 1.20 2.30 2.30 1.20 1.20 2.30
tipo correr max-ar max-ar correr correr correr
qtde. 12 02 02 04 02 04
tipo correr abrir abrir
qtde. 06 04 08
PORTAS
0,15 27,75
84,87m2
P4
altura
largura 1.80 0.90 0.70
material madeira madeira metal
ELEVAÇÃO
P4 3,6
7,75
ESPELHO D'ÁGUA
P4
WC M.
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
11,08
A
P4
3,6
P2 J4
J5
14.94m2 p. cerâmico
cód.
P2
WC F.
+0.04
14.94m2 p. cerâmico
J5
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
IDIOMAS
KARAOKE
51.84m2
51.84m2
MULTIUSO 71.28m2
P1
VARANDA
0.00
0,15
1
p. madeira
J1 2
+0.02
J6
J1 2
P1 +0.02
VARANDA
ACESSO
1,57
ACESSO
1,5
0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
0,15
P2
P1 WC M.
+0.02
14.94m2
ESPELHO D'ÁGUA
3.20m2
LOCAÇÃO
Edson de Souza Campos RA: C2442A-9 Proprietário
VARANDA
MULTIUSO
Projeto Final de Graduação:
71.28m2
OFICINAS
OFICINAS
51.84m2
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
51.84m2
PROJEÇÃO COBERTURA
J1
J1
J1
7,2 0,15
1
7,2 0,15
J1 7,2
0,15
22,2
J1
PROJEÇÃO COBERTURA 0.00
VARANDA
ÁREAS
PROJEÇÃO COBERTURA
N
0,15
1
1
J1
1,57
0,15
0.00
1,57
1
71.28m2 p. granito
51.84m2 p. granito
51.84m2 p. granito
WC F.
14.94m2
J6
1,57 0,1 1,5
OFICINAS
J7
3.20m2
WC F.
ACESSO
7,2
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
7,5
MULTIUSO OFICINAS
WC M.
10,05
84,87m2
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
0.00
1,57
1,5
0,1
PLANTA LAYOUT PEDAGÓGICO
Terreno: Edificío:
11.037,21m² 686,43m²
ESCALA: 1/200
VARANDA 1,5 PROJEÇÃO COBERTURA
0,1
0,1
1,5
p. madeira
PROJETO DE ARQUITETURA
B
N PLANTA BAIXA TÉCNICA PEDAGÓGICO ESCALA: 1/70
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
Pedagógico
Folha:
08 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa
VISTA
sem escala definida
PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de madeira
3,65
CIRC.
PALCO
p. madeira +0.02
-1.18
p. madeira +0.04
+0.02
0.00
0.00
VARANDA
p. acústico
0.00
1,2
p. acústico
8,35
3,35
5,29
7 +0.03
1,15
+0.02
2,5
+0.02
VARANDA VARANDA
1,2
p. acústico
p. madeira
7,2
4,79
Contraverga
orador
mateial refletor 3,05m²
2,1
0,15
2,1
espelho acústico parede
AUDITÓRIO
2,1
3
3,5
SAÍDA EMERGENCIA
p. acústico +0.02
0.00
Verga
8,35
ENTRADA 6,35
5,38
ENTRADA
VARANDA
CAMARIM
7,22
7,15
p. madeira
FOYER
ESCADA
Estrura de Ferro para equipamentos
Viga
MEZANINO
MEZANINO
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
1,2
12,38
Espelho Acústico
1,2
1,2 7,05
p. acústico
Laje Pré tipo forro
Viga
Laje Pré tipo forro
1,5
3,5
3,5
1,5
SALA DE PROJEÇÃO
AUDITÓRIO +3.75
Laje Pré tipo forro
P.I.
7,22
ÁREA VIP
Telha Cerâmico Incl.: 20% Estrutura de madeira
-1.18
p. acústico
CORTE B-B CORTE A-A
ESCALA: 1/100
ESCALA: 1/100
P.I. 17,89
1,6
1,7
0,1
1,7
0,15
0,25
4,95
0,15
2,34 2,3
0,15
A
2,8
11,42
13,6
1,2
0,26
4,9
1
1,1
0,25
2
3,6
0,15
1,6
0,25
0,15
1,5 0,1
PROJEÇÃO COBERTURA
11,56
3.40m2
ELEV.
3.40m2
WC M.
15.95m2 p. cerâmico P4
P4
P4
WC M. 3.06m2
+0.04
p. cerâm.
59.08m2
P7
RAMPA
SAÍDA EMERG ENCIA
i = 8,3%
P2
CIRCULAÇÃO
+0.04
J2
DEPÓSITO P2 CÉNICO
COXIA
P2
18.50m2 p. madeira
assento p.o.
2,37
0,15
3,6 0,15
sem escala definida
ELEV.
3.40m2
3.40m2
MEZANINO 31.49m2 p. acústico
5,26
0,15
J2 0,15
P2
BILHETERIA
estrutura cobertura
3,06m2
-0.58
-0.73
-0.88
-1,03
-1.18
mateial refletor 4,61m²
0,15
0,15
+0.03
B
0,15
P2 +0.02 +0.04 estrutura cobertura
P4
p. cerâmico P4 P4
i = 8,3%
11,83
P4
RAMPA P2
i = 8,3%
PROJEÇÃO COBERTURA
VARANDA
0.00
SOBE
1,6
RAMPA
p. madeira
ACESSO SERVIÇOS
0,1
3,55
4,95 0,15
2,28 0,15 17,89
11,44
1,2
0,26
2,34 36,67
N
2,8
0,25
A
4,5
1,5
2
13,6
0,15
P.I.
3,6 0,15
1,6 0,25
1
0,1 1,5
4,48 0,1 1,5
N
1,6
ESCALA: 1/100
31.49m2 p. acústico
3,55 0,25 1
MEZANINO AUDITÓRIO ESCALA: 1/100
PLANTA BAIXA TÉCNICA AUDITÓRIO
Projeto Final de Graduação:
MEZANINO
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA 0,25
20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
5.89m2
1,5
01 02 03 04 05 06
Edson de Souza Campos RA: C2442A-9 Proprietário
LOCAÇÃO
DE SC E
ESCADA
0,1
-1.10
0.00
1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
N
0,25
J4
SOBE
P4
0,25
P2
P4
P7
p. cerâm.
+3.30
1
3.06m2
12.96m2 p. cerâmico
1,5
J5
5.89m2
WC F.
+0.04
COXIA
SAÍDA ÊNCIA EMERG
i = 8,3%
WC M.
+3.45
1
17.80m2 p. cerâmico
ESCADA
1
+3.60
0,15
WC F.
RAMPA
+3.75
3,6
+0.04
P2
J5
0,25
assento p.m.r.
1,6
P4
PROJEÇÃO COBERTURA
P4
PROJEÇÃO COBERTURA
P4
P2
p. madeira P2
assento preferencial
SO BE
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
4,48
WC F. J5 12.96m2
95.39m2 p. acústico
3,6
assento preferencial
0.00
4,7
20,25
ÁREA VIP
+0.04
A
J2
0,15
-0.43
+0.02
50.60m2 p. acústico
P3
-0.28
16.76m2 p. madeira
J5
2,86
ENTRADA
-0,13
15.48m2 p. madeira J2
A
PROJEÇÃO COBERTURA
249.05m2 p. acústico
centro palco
CAMARIM
20,25
AUDITÓRIO
0.00
4,3
P5
79.57m2 p. madeira
J2
+0.05
p. cerâmico
59.08m2
FOYER
ACESSO
espelho acústico teto
11
+3.30
PROJEÇÃO
+3.75
COPA
P2
CIRCULAÇÃO
+0.02
+0.02
B
PALCO
102.38m2 p. acústico
5,02
ACESSO 11,17
P3
9.00m2 p. cerâmico J2
+0.04
1,2 1
+3.45
D.M.L.
2,5
assento preferencial
20,25
+3.60
P2
p. madeira
1,6
ELEVAÇÃO
assento preferencial
P4
0,1 1,5
0,26
0,25
ELEV. 2
01 02 03 04 05 06
J4
P2
1,7 0,15
0,15
ELEV.
J5
1,7 0,25
0,25
p. madeira
-1.10
1,6
0,1
1
VARANDA
0.00
PROJEÇÃO COBERTURA
1,5
0,1
ACESSO SERVIÇOS
10,33
5,15
PROJEÇÃO COBERTURA
i = 8,3%
0.00
SOBE
RAMPA
PROJEÇÃO COBERTURA
PROJEÇÃO COBERTURA
1,8
0,15
2
0,25
1
1,6
0,1
01 02 03 04 05 06
1
1,6
1,5
1,5
1,5
1
1
1,5
1,5
12,25
Telha Cerâmico Incl.: 45% Estrutura de aço
2,37 0,15
3,6 0,15
10,33
ÁREAS
0,26
Terreno: Edificío:
11.037,21m² 946,65m²
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
PROJETO DE ARQUITETURA Auditório
Folha:
09 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP
510,5
512,0
511,5
511,0
512,5
513,5
513,0
RESTAURANTE
514,5
514,0
AUDITÓRIO
CORTE GERAL A-A ESCALA: 1/400 0
5
10
20
511,0
510,5
40
511,5
ADMINISTRAÇÃO
512,0
512,5
BIBLIOTECA
PEDAGÓGICO
512,5 513,0
514,0
513,5
CORTE GERAL B-B ESCALA: 1/400 0
5
10
20
40
Situação ESC.: 1/2000
Projeto Final de Graduação: Av H issa
gy M arub
Rua Marechal Costa e Silva
aiash
y
Rua Polidorio Simoes
511,5
511,0
512,0
BIBLIOTECA
512,5
CAFÉ
513,0
ÁREAS
RESTAURANTE
Terreno: Edificíos: Total de Área Construída: Total de Área Livre: Área Permeável (8%): Área Permeável Projetada:
11.037,21m² 4.247,45m² 5.372,95m² 5.664,26m² 882,97m²
Universidade Paulista Rua Myrtes Spera Conceição, 301 Conj. Nelson Marcondes Assis - SP CEP 19813-550
Edson de Souza Campos RA: C2442A-9 Proprietário
51%
PROJETO DE ARQUITETURA Corte Geral
CORTE GERAL C-C 5
10
20
10 / 11
PROJETO: Projeto para Construção de um Centro Cultural da Imigração Japonesa
ESCALA: 1/400 0
Folha:
40
PROPRIETÁRIO: Universidade Paulista Assis - SP LOCALIZAÇÃO:
Av Hissagy Marubayashi / R. Presidente Costa e Silva - Jardim Alvorada Paraguaçu Paulista - SP