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iluminação desportiva
by cie
O setor da iluminação está num processo de migração para o LED e as instalações desportivas em ambientes interiores e exteriores não são exceção quer no setor privado ou público.
Para se garantir resultados luminotécnicos satisfatórios, é necessário ter-se em consideração os seguintes fatores:
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1. Níveis de iluminação exigidos de acordo com o tipo de utilização versus níveis desejados. Adequar o nível de iluminação ao tipo de utilização de acordo com as normas europeias permitirá um correto dimensionamento da iluminação podendo não só evitar o excesso de iluminação como o decorrente excesso de investimento. Para isso há que perceber quais as necessidades do complexo em termos de utilização desportiva.
2. Número de horas de funcionamento para garantir o retorno do investimento com base na poupança obtida. Naturalmente o retorno será mais rápido nos casos em que o complexo desportivo seja mais utilizado, para treinos, jogos ou eventos extra desportivos.
Com tempos de payback cada vez menores, existem uma série de fatores que devem ser considerados como sejam os regulamentos em vigor, níveis de iluminação pretendidos, número de horas de funcionamento previsto, tipo de instalação, entre outros.
As vantagens da substituição de uma iluminação convencional por uma LED são significativas relativamente a uma poupança energética, maior longevidade do equipamento, possibilidade de regulação e gestão remota para além do direcionamento da luz mais eficiente através dos vários grupos óticos disponíveis.
Atualmente não restam dúvidas da rentabilidade imediata da mudança para LED em instalações desportivas. Para se proceder à alteração da iluminação de um complexo desportivo para LED, é imprescindível o recurso a profissionais que estudem o projeto para dimensionar adequadamente as instalações e realizar simulações luminotécnicas prévias. Caso contrário, o resultado pode não satisfazer as expetativas inicialmente previstas, com níveis de iluminação abaixo do desejado, falta de uniformidade, sombreamentos ou mesmo contaminação luminosa. A escolha de equipamentos de qualidade evita problemas que podem surgir ao longo do tempo, como avarias prematuras e degradação luminosa precoce.
3. A forma e design da instalação, assim como outros elementos presentes, como colunas, suportes ou outros obstáculos, que podem condicionar os pontos de luz e influenciar o investimento. Aqui devem ser feitos cálculos mecânicos tendo em conta o peso adicional que se poderá vir a colocar no topo dos suportes dos equipamentos de iluminação.
4. Regulamentos vigentes. Dependendo do tipo de utilização, existem diversos regulamentos com indicações não só de níveis de iluminação, por forma a assegurar a correta utilização dos espaços desportivos. Destes regulamentos destacam-se: Regulamentos das Federações Desportivas Nacionais e Internacionais (FPF, FIA, entre outros) e a Norma Europeia para iluminação desportiva, interior e exterior: EN12193.
Cada projeto é único e existem empresas, como por exemplo a TELEVÉS, que dispõem de um gabinete técnico para oferecer aconselhamento no design da iluminação profissional, para garantir que os resultados sejam os esperados e equipamentos de iluminação que possam dar a salvaguarda não só dos resultados dos estudos, como da qualidade de construção adequada a este tipo de utilização.