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SĂŁo Paulo



ViagenS BR

sumário 04 Parque do Ibirapuera 09 Arena Corinthians

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14 Avenida Paulista 19 Catedral da Sé

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23 Teatro Municipal 26 Terraço Italia

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28 Centro Cultural 31 Vale do Anhangabau 34 Mercado Municipal

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36 Museu do Ipiranga


Parque do

IBIRAPUERA


Sobre Ano de inauguração: 1954 Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº (Portão 10) – Vila Mariana Subprefeitura Vila Mariana Área: 1.584.000 m² Funcionamento: diariamente das 5h às 0h - Fone: (11) 5574-5045 – Fax: (11) 5573-4180

Infraestrutura Pista de Cooper, parque infantil, lanchonetes, áreas de estar, ciclofaixa, bicicletário com aluguel de bicicleta, fonte multimídia, quadras poliesportivas, campos de futebol, aparelhos de ginástica e Praça

Burle Marx. Funcionam também na área do parque: Escola de Jardinagem, Divisão Fauna, Viveiro Manequinho Lopes, Planetário e Escola Municipal de Astrofísica, UMAPAZ, Herbário, Museu Afro-Brasil, CECCO (SMS), Pavilhão das Culturas Brasileiras, OCA e Bosque da Leitura (SMC), Fundação Bienal, Auditório Ibirapuera, MAC, MAM e Pavilhão Japonês.

Particularidades Inaugurado em 21 de agosto de 1954 durante as comemorações do IV Centenário de São Paulo, o projeto do Parque foi concebido pelos arquitetos Oscar Niemeyer,

Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello, Ícaro de Castro Mello, além do paisagista Augusto Teixeira Mendes. Vegetação implantada constituída de eucaliptal com sub-bosque, bosques heterogêneos, jardins, gramados e alamedas de alecrim-de-campinas, alfeneiro, bambu-chinês, chichá, falsa-figueira-benjamim, guariro ba, ipê-roxo, jerivá e seafórtia. Há conjuntos de carvalho-brasileiro, jaqueira, pínus e sete-capotes e exemplares isolados de espécies como figueira-de-bengala, pau-brasil, pau-ferro e tamareira-das-canárias. Num trecho do Córrego do Sapateiro há vegetação ribeirinha espontânea protegid a

por uma cerca. Foram registradas 494 espécies, das quais 16 estão ameaçadas como a cabreúva, o chichá e o pau-marfim. O Viveiro Manequinho Lopes produz mudas de espécies ornamentais herbáceas, arbustivas, trepadeiras, de interior e plantas medicinais para uso no município, além de receber e distribuir mudas de árvores usadas nos program as de arborização urbana. O parque conta ainda com as coleções de plantas orn amentais, hortícolas e medicinais d o utiliza nas aulas práticas de seus cursos. São 218 espécies que dividem sendo 35 de borboletas, 10 de peixes, oito de répteis (cágados, tigres-d’água e serpentes), uma de anfí

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bio, mamíferos incluindo morcegos e gambá-de-orelha-preta e, 156 espécies de aves. No lago, colhereiro, cabeça-seca e marreca-parda já fora m observadas. Nos gramados, joão-de-barro, canário-da-terra e cardeais. Nos bosques, ouve-se a balburdia de papagaios, maracanãs e periquitos, e melodias de sabiás, que parecem competir com o ruído “urbano”. É possível observar várias espécies de beija-flores, pica-paus, pombos silvestres e papa-moscas e representantes migratórios, que aqui chegam na primavera. Nesse período, araponga, sabiá-ferreiro e os anambés fazem “escala” rápida no parque e seguem viagem para áreas mais florestadas da cidade. A grande quantidade de aves atrai predadores como o gavião-de-cauda-curta, gavião-de-cabeça-cinza, gavião-miúdo, quiri-quiri, falcão-de-coleira e peregrino, além de corujas como mocho-diabo. O “martelar” das arapongas, sem dúvida, é o canto que mais chama atenção do público, formando uma legião de curiosos debaixo de seus poleiros. Também chama atenção a borboleta gema, pela mancha alaranjada sobre o fundo amarelo de suas asas. respaço com milhares de usuários, sendo 35 de borboletas, 10 de peixes, oito de répteis (cágados, tigres-d’água e serpentes), uma de anfíbio, mamíferos incluindo morce-

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gos e gambá-de-orelha-preta e, 156 espécies de aves. No lago, colhereiro, cabeça-seca e marreca-parda já foram observadas. Nos gramados, joão-de-barro, canário-da-terra e cardeais. Nos bosques, ouve-se a balburdia de papagaios, maracanãs e periquitos, e melodias de sabiás, que parecem competir com o ruído “urbano”. É possível observar várias espécies de beija-flores, pica-paus, pombos silvestres e papa-moscas e representantes migratórios, que aqui chegam na primavera. Nesse período, araponga, sabiá-ferreiro e os anambés fazem “escala” rápida no parque e seguem viagem para O parque é um dos destinos mais procurados pela população paulistana e também uma das mais importantes áreas verdes, de cultura e lazer da cidade.

Monumento às Bandeiras O Monumento às Bandeiras (imagem a direita) é uma obra de arte executada pelo escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret, localizada na entrada do Parque do Ibirapuera na cidade de São Paulo, capital do estado brasileiro de São Paulo. Foi erguida na região centro-sul da cidade, na praça Armando Salles de Oliveira, em frente ao

Palácio Nove de Julho, sede da Assembléia Legislativa, e ao Parque do Ibirapuera, tendo sido encomendada pelo governo de São Paulo em 1921. A escultura com 240 blocos de granito, cada um pesando aproximadamente 50 toneladas, com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura, foi inaugurada em 1954, juntamente com o Parque do Ibirapuera para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. A obra representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Além de portugueses (barbados), vemos na obra negros, mamelucos e índios (com cruzes no pescoço), puxando uma canoa de monções, utilizadas nas expedições fluviais. O monumento também é conhecido pela população como Empurra-empurra ou Deixa-Que-Eu-Empurro, que segundo a divisão de preservação da prefeitura, refere-se ao fato da embarcação nunca sair do lugar, a despeito do contingente que supostamente a puxa. A “resposta” estaria no fato de que as figuras à frente da comitiva não estariam, realmente, tentando mover a canoa, pois as correias estão visivelmente frouxas. A única figura que realmente estaria esforçando-se é a última, a empurrar o barco.

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Árvore de Natal A Árvore de Natal montada todo ano em frente ao Parque Ibirapuera é inaugurada todos os meses de Dezembro com fogos e música. A árvore fica iluminada diariamente nesse período do ano. O parque também fica iluminado, com shows. Com 58 metros de altura e 28 metros de diâmetro, a atração mais visitada do Natal paulistano tem dimensões equivalentes às de um prédio de 20 andares. Mais de 200 trabalhadores são responsáveis pela montagem da estrutura todos os anos, que é erguida na Praça Escoteiro Aldo Chioratto e receberá cerca de 200 enfeites, em diversos formatos, com a iluminação especial de 300 refletores de L.E.D., com variações de cores. Para celebrar a época de festas, oparque proporciona um espetáculo gratuito na Fonte Multimídia do Parque do Ibirapuera. O show conta com projeções, sons e cores que formam um show natalino, as apresentações contam com mais de 200 árvores decoradas com um milhão de lâmpadas de LED de alto nível, iluminando o entorno da fonte com mais intensidade e economia. O show conta ainda com a dança das águas e luzes no lago.

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Arena

Corinthians

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Torcida

O Time Às 20h30 do dia 1º de setembro de 1910, à luz de um lampião, na esquina das ruas José Paulino e Cônego Martins, no bairro do Bom Retiro, o grupo de operários formado por Anselmo Corrêa, Antônio Pereira, Carlos Silva, Joaquim Ambrósio e Raphael Perrone fundaram o Sport Club Corinthians Paulista. Com mais oito rapazes, foi formada a reunião dos primeiros integrantes e sócio-fundadores do Timão, que teve seu nome inspirado na equipe inglesa Corinthian-Casuals Football Club, que fazia excursão pelo Brasil. O presidente escolhido por eles foi o alfaiate Miguel Battaglia, que, já no primeiro momento, afirmou: “O Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time”.

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A torcida do Corinthians é chamada carinhosamente de “Fiel”. De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, o Timão possui entre 27 e 33 milhões de torcedores espalhados pelo país, levando-se em conta brasileiros com 10 ou 16 anos de idade e mais, tendo a segunda maior torcida no Brasil, atrás nacionalmente somente do Flamengo Todavia, pesquisas de abrangência nacional mais recentes apontam um forte crescimento da torcida corintiana nos últimos anos, reduzindo a distância em relação aos rubro-negros cariocas. Somente no Estado de São Paulo, estão concentrados cerca de 15 milhões de corintianos. Com isso, o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados de São Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais. Outros 10 milhões de “fieis” estão espalhados pelo resto do Brasil. “Bando de Loucos”, um dos apelidos da torcida corintiana. Um dos momentos mais marcantes protagonizados por seus torcedores ocorreu em 1976, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, quando dezenas de milhares de corintianos foram ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo no Estádio do Maracanã. O acontecimento ficou registrado na história como a “Invasão Corintiana”. Este


nagem. Com 100 dias de trabalhos completados em 6 de setembro, a promessa era de que as obras da arena fossem concluídas em dezembro de 2013. Em dezembro, a arena recebeu as primeiras vigas de sustentação das arquibancadas. Naquele mesmo mês, com 30% das obras concluídas, foram iniciados os trabalhos de assentamento de degraus da arquibancada superior leste. No início de outubro, as obras ultrapassaram a marca de 50% de conclusão. Avanço das obras da arena em meados de 2012. Em abril de 2013, com mais de 70% das obras concluídas, o telão gigante passou pelo primeiro teste noturno e foi aprovado. Em julho, com mais de também foi o maior público registrado em uma partida envolvendo o alvinegro no maior estádio do Brasil. Outro evento marcante que contou com forte apoio de torcedores corintianos foi no Mundial de Clubes da FIFA de 2012, quando mais de 20 mil “fieis” foram acompanhar o clube na sede do torneio, no Japão.

De propriedade do Sport Club Corinthians Paulista, foi inaugurada oficialmente em 18 de maio de 2014. Com capacidade para 48 234 lugares, é o quinto maior estádio da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol e o 11º maior do Brasil. Construído pela Odebrecht entre 2011 e 2014.

Estádio

Construção

Arena Corinthians, popularmente conhecida como Itaquerão, é um estádio de futebol localizado no distrito de Itaquera, na zona leste do município de São Paulo, Brasil.

Após a assinatura do contrato com a construtora Norberto Odebrecht, as obras do novo estádio corintiano começaram oficialmente em 30 de maio de 2011 com a terrapla-

82% das obras concluidas, os vidros da fachada do prédio oeste começam a ser instalados. Em setembro de a obra atingiu 87% de conclusão, com o início da instalação das primeiras cadeiras na arquibancada inferior leste, a elevação das primeiras estruturas da cobertura e conclusão da demarcação oficial do campo. Em outubro, a arena chegou aos 90% de conclusão, com prédio leste pronto. Ao final de novembro, as obras estavam 95% concluídas quando um guindaste cedeu e acertou parte da arquibancada do estádio. Em 15 de abril, o estádio foi entregue simbolicamente ao Corinthians, embora com 98% das obras concluídas.

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Abertura da Copa de 2014 Após o Estádio do Morumbi ser considerado inadequado pela FIFA, o comitê organizador local procurou alternativas e decidiu oferecer a Arena Corinthians para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo; a FIFA aceitou a sugestão e confirmou a decisão em 10 de outubro de 2011. Para sediar a partida de abertura foi necessário realizar modificações no projeto original, o que elevou o custo original de 335 milhões de reais para 1,07 bilhão de reais para atender aos requisitos da FIFA. Os cortes em custos em equipamentos, mobiliário e construção abaixou o preço. Além disso, devido a acordos da FIFA com o Brasil, todas as construções relacionadas com a Copa do Mundo não podem ser tributadas pelo governo federal brasileiro; o preço final acordado foi de 820 milhões de reais. O sonho da “casa” corintiana começou a se concretizar no dia 30 de maio de 2011, quando tiveram início as intervenções no terreno localizado em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Após quase três anos de obras, o que se vê é uma construção de 189 mil metros quadrados, com duas imponentes fachadas nos lados leste e oeste e dois vãos livres de 170 metros de altura nos setores norte e sul.

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Pela entrada leste, que servirá ao público em geral, chama atenção o painel com dimensões de 170 metros de comprimento por 20 metros de altura, com 34 mil pontos de LED. No lado oposto, que dá acesso aos camarotes, restaurantes, áreas de imprensa e vestiários, a fachada de 240 metros de comprimento por 30 metros de altura é composta por 1.350 placas de vidro extra clear (peças de tonalidade branca, com diferente composição para não ficarem esverdeadas). O maior desafio da construção foi a montagem da cobertura metálica. A estrutura possui 32 mil metros quadrados - equivalente a 4,5 campos de futebol - e pesa 7,2 mil toneladas. São 57 metros de balanço sobre as arquibancadas leste e oeste. A ligação entre os lados é feita por dois “braços”, que podem ser tensionados, permitindo a dilatação do estádio e formando os vãos livres. O “teto” do estádio foi dividido em 38 módulos, com peso entre 250 e 420 toneladas cada. Eles foram içados por guindastes com capacidade para mais de 1.500 toneladas. O projeto da arena está orçado em R$ 820 milhões, com R$ 400 milhões de financiamento federal via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Avenida

Paulista

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Sobre A Avenida Paulista é um dos logradouros mais importantes do município de São Paulo, a capital do estado homônimo. Está localizada no limite entre as zonas Centro-Sul, Central e Oeste; e em uma das regiões mais elevadas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Considerada um dos principais centros financeiros da cidade, assim como também um dos seus pontos turísticos mais característicos, a aveni-

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da revela sua importância não só como pólo econômico, mas também como centralidade cultural e de entretenimento. Devido à grande quantidade de sedes de empresas, bancos, consulados, hotéis, hospitais, como o tradicional Hospital Santa Catarina e instituições científicas, como o Instituto Pasteur, culturais, como o MASP e educacionais, como os tradicionais Colégio São Luís e a Escola Estadual Rodrigues Alves. Movimentam-se diariamente pela avenida Paulista milhares de pessoas oriundas de todas as regiões da cidade

e de fora dela. Além disso,a avenida é um importante eixo viário da cidade ligando importantes avenidas como a Dr. Arnaldo, a Rebouças, a 9 de Julho, a Brigadeiro Luís Antônio, a 23 de Maio, a rua da Consolação e a Avenida Angélica. Com 200 mil moradores, se a avenida fosse uma cidade, estaria entre as 150 maiores do Brasil, próxima de cidades como Praia Grande (244.533) e Boa Vista (249.853).

História A avenida foi criada no final do século XIX, a partir do desejo de paulistas em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo às mais movimentadas centralidades do período, por essa época altamente valorizadas e totalmente ocupadas, tais como a Praça da República, o bairro de Higienópolis e os Campos Elísios. A avenida Paulista foi inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, por iniciativa


do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima e do Dr. Clementino de Souza e Castro (na época Presidente do conselho de intendências da cidade de São Paulo, atual cargo de prefeito), para abrigar paulistas que desejavam adquirir seu espaço na cidade.

Naquela época, houve grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que deu início a um período de grande crescimento. As novas ruas seguiam projetos desenvolvidos por engenheiros renomados, e nas áreas mais próxi-

mas à avenida e a seu parque central os terrenos eram naturalmente mais caros que nas áreas mais afastadas; não havia apenas residências de maior porte, mas também habitações populares, casebres e até mesmo cocheiras em toda a região circundante. Seu nome seria avenida das Acácias ou Prado de São Paulo, mas Lima declarou: “Será Avenida Paulista, em homena-

gem aos paulistas”

Características gerais A avenida possui muitos restaurantes que recebem diariamente milhares de pessoas que moram e trabalham na região. Nela se localiza o conceituado Museu de Arte de São Paulo, o MASP, estabelecido outrora na

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Rua 7 de Abril, se instalou nem sua nova sede em 7 de novembro de 1968, sendo inaugurada pela rainha do Reino Unido, Elisabeth II, na presença do então governador Roberto Costa de Abreu Sodré e dona Maria do Carmo de Abreu Sodré. A Feira de Antiguidades do MASP funciona desde 1979, sendo organizada pela Associação de Antiquários do Estado de São Paulo (AAESP) e ocorre no vão livre do museu, aos domingos, das 10h às 17h. Reúne artefatos e uniformes de guerra, condecorações, câmeras fotográficas, porcelanas, cristais, joias, pratarias, entre muitos outros artigos. Na avenida também se locali-

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za o Conjunto Nacional, complexo que abriga área comercial, com variado tipo de lojas, como a Livraria Cultura, a sede da Rede Jovem Pan de rádio, cinemas, e pontos de alimentação, assim como um prédio residencial. Abrange o quadrilátero da Avenida Paulista, rua Padre João Manuel, alameda Santos e rua Augusta. Construído onde ficava o palacete residencial - igualmente projetado por Victor Dubugras ao redor de 1901 - da família de Horácio Sabino, cuja esposa, dona América Milliet Sabino, foi homenageada com a “Vila América”, Jardim America como foi denominada, posteriormente, a região.

O Parque Tenente Siqueira Campos, também conhecido como Parque Trianon. Possui faixas largas para pedestres e é servida pelas estações Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação (da Linha 2-Verde) e Paulista (da Linha 4-Amarela) do Metrô de São Paulo. Tem o edifício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a FIESP, que também abriga o Sesi, que, por sua vez, possui teatro para apresentações gratuitas. Na Praça Oswaldo Cruz, onde tem início a avenida, no lado da Subprefeitura de Vila Mariana (o outro lado pertence à da Sé), existe uma bela escultura do Índio Pescador. Na Praça Marechal

Cordeiro de Farias, no final da avenida, no seu centenário, em 1991, foi encomendada à artista plástica Lílian Amaral e ao Arquiteto Jorge Bassani, a escultura Arcos ou Caminho, (também chamada de Arco-íris metálico), composta por 12 arcos coloridos, seguindo uma sequência tridimensional que explora o espaço, o que permite passagem do público por entre os arcos. Há também a Praça do Ciclista, um espaço localizado no canteiro central da Avenida Paulista, entre a Rua Bela Cintra e a Rua da Consolação, e foi criada no ano de 2007 pelo então prefeito Gilberto Kassab.


Catedral da

SĂŠ

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Sobre A Catedral Metropolitana de São Paulo ou Catedral da Sé, localiza-se na Praça da Sé, no centro da cidade de São Paulo. É um dos cinco maiores templos neogóticos do mundo. A catedral é o templo principal da paróquia de Nossa Senhora Assunção e São Paulo, criada em 10 de agosto de 1591.

História A história da catedral de São Paulo começa em 1589, quando se de-

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cidiu que uma igreja principal (Matriz) seria construída na pequena vila de São Paulo de Piratininga. Esta igreja, situada no local da catedral atual, foi terminada em torno de 1616. São Paulo transformou-se em sede de diocese em 1745, e a partir dessa data, a antiga igreja foi demolida e substituída por uma nova, construída em estilo barroco, terminada em torno de 1764. Esta modesta igreja seria a catedral de São Paulo até 1911, quando foi demolida. A catedral atual foi cons truída por iniciativa de Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo. Os trabalhos começaram em 1913 no local da catedral colonial demolida. O arquiteto responsável foi o alemão Maximilian Emil Hehl, que projetou uma enorme igreja em estilo eclético, por possuir vários elementos de estilos distintos, como a cúpula e o arco ogival, mas que predomina claramente o neogótico, inspirada nas grandes catedrais medievais europeias. Todos os mosaicos, esculturas e mobiliário que compõem a igreja foram trazidos por navio da Itália. Entretanto, devido às guerras mundiais, houve grande dificuldade para se concluir a obra. Assim, a inauguração da nova catedral ocorreu somente em 1954, com as torres ainda inacabadas, mas a tempo para


a celebração do quarto centenário de São Paulo, no dia 25 de janeiro. As torres foram terminadas somente em 1967. As obras foram tocadas inicialmente por Alexandre Albuquerque, e, a partir de 1940, por Luís Inácio de Anhaia Melo. Após um longo período de deterioração, a catedral foi completamente renovada entre 2000 e 2002. Com o fim de reparar o edifício, muitos pináculos sobre o nave e as torres foram terminados. As plantas originais, datadas de 1912, foram encontradas dentro do próprio edifício, permitindo uma restauração fiel ao projeto original. A restauração incluiu reparos nos vitrais, revitalização dos sinos, manutenção das redes hidráulica e elétrica, resolução de problemas que ameaçavam a estrutura - como rachaduras e infiltrações - e lavagem e pintura do prédio. Restaurada, a catedral ganhou 14 torreões novos, previstos no projeto original de 1912 de Maximilian Emil Hehl. Em 2002, reabriu as portas após obras que consumiram R$ 19,5 milhões.

O edifício A catedral é a maior igreja de São Paulo, com 111 metros de comprimento, 46 de largura, duas torres com 92 metros de altura e uma enorme cúpula. Tem capacidade para abrigar 8.000 pessoas. No acabamento foram usadas 800 toneladas de mármore. Suas medi Em termos arquitetônicos, a igreja tem forma de cruz latina, com cinco naves e

das a tornam uma das maiores igrejas do Brasil e do mundo. Em termos arquitetônicos, a igreja tem forma de cruz latina, com cinco naves e transepto com cúpula sobre o cruzeiro. A fachada, dotada de um portal principal e uma grande rosácea, é flanqueada por duas altas torres. O estilo elegido foi o neogótico, então em voga no Brasil, mas a cúpula é inspirada por estruturas renascentistas como o célebre domo da Catedral de Florença. A catedral é a maior igreja de São Paulo, com 111 metros de comprimento, 46 de largura, duas torres com 92 metros de altura e uma enorme cúpula. Tem capacidade para abrigar 8.000 pessoas. No acabamento foram usadas 800 toneladas de mármore. Suas medidas a tornam uma das maiores igrejas do Brasil e do mundo. A fachada, dotada de um portal principal e uma grande rosácea, é flanqueada por duas altas torres.

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O estilo elegido foi o neogótico, então em voga no Brasil, mas a cúpula é inspirada por estruturas renascentistas como o célebre domo da Catedral de Florença.

Cripta A Cripta da Catedral da Sé é uma espécie de capela cavada bem debaixo do altar principal. Somente quem faz a visita monitorada à igreja consegue ver o salão inferior. A cripta tem 619 metros quadrados e sete metros de altura, piso de mármore de Carrara, em preto-e-branco, e o teto, cheio de arcos com tijolos, parecidos com os da catedral. Nela estão sepultados quinze corpos de bispos portugueses e brasileiros que atuaram na cidade de São Paulo. Entre os trinta túmulos disponíveis em volta da área, o mais procurado está localizado atrás das escadas de acesso e é do cacique Tibiriçá, um dos primeiros índios a ser catequizado e um importante nome da história. Ainda dentre os “moradores” da cripta, está o corpo do primeiro bispo brasileiro, Antônio Joaquim de Mello, de 1861. As visitas monitoradas à cripta da Sé acontecem às segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, das 9 às 17h30; sábados, das 9 h às 16h30 e domingos, das 8 h às 13 horas. O ingresso custa R$ 4,00. A catedral da Sé fica na Praça da Sé, s/nº.

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Teatro

Municipal

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Sobre O Theatro Municipal de São Paulo nasceu embalando os sonhos de uma cidade que crescia com a indústria e o café e que nada queria dever aos grandes centros culturais do mundo no início do Século XX. Como em 1898 a cidade perdera para um incêndio o Teatro São José, palco das suas principais manifestações artísticas, tornava-se imperativo construir um espaço à altura das grandes companhias estrangeiras. O arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em

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12 de Setembro de 1911, o Theatro Municipal foi aberto ante de uma multidão de 20 mil pessoas, que se acotovelava às suas portas. São Paulo se integrava, então, ao roteiro internacional dos grandes espetáculos. Pelo palco do Theatro Municipal passaram nomes como Maria Callas, Enrico Carus o, Arturo Toscanini, Claudio Arau, Arthur Rubinstein, Ana Pawlova, Nijinsky, Isadora Duncan, Nureyev, Margot Fonteyn, Baryshnikov, Duke Ellington, Ella Fitzgerald. Tantos nomes, tantos espetáculos e ainda o cenário do movimento que promoveu uma grande transformação cultural


no Brasil: a “Semana de Arte Moderna de 22”. A construção do Theatro Municipal foi considerada arrojada para a época: recebeu influência da Ópera de Paris e sua arquitetura exterior tem traços renascentistas barrocos do século XVII. Em seu interior, muitas obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, paredes decoradas, cristais, colunas neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores garantem um banquete para os olhos do espectador mais atento. Duas grandes obras marcaram as mudanças e renovações no Theatro: a primeira, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos mais modernos. Para celebrar o Centenário, em 12 de Setembro de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo sofreu a terceira obra, esta bem mais complexa que as demais, por restaurar todo o edifício e modernizar o palco. Para tal, as fachadas e a ala nobre foram restauradas, 14.262 vidros que compõem os conjuntos de vitrais recuperados, as pinturas decorativas resgatadas com base em fotos antigas e o palco foi equipado com os mais modernos mecanismos cênicos. O Theatro Municipal de São Paulo passou de departamento da Secretaria Municipal de Cultura à Fundação pública de Direito público em 27 de maio de 2011, o que confere maior agili-

dade e autonomia à gestão. O corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo é composto pela Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano, a Escola Municipal de Música e a Escolas de Dança de São Paulo. Atualmente, com mais de 100 anos, o Teatro Municipal de São Paulo é considerado um dos palcos de maior respeito no país, tendo abrigado apresentações dramáticas e óperas de grandes nomes nacionais e internacionais. Passou por um novo restauro em 2011, durante seu aniversário de 100 anos, que foi feito na fachada, Salão Nobre, além da reconstituição do Bar da Diana, através da restauração total das pinturas parietais e de teto e na volta das poltronas de cor vermelha, devolvendo a este espaço as características da época da inauguração em 1911.

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Terraรงo

Italia

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Sobre O Terraço Itália é um restaurante situado no topo do Edifício Itália. Sua fama está na ampla visão da cidade em todas as direções que sua posição elevada proporciona, tornando-o um dos maiores pontos turísticos da capital paulista. O estabelecimento é especializado em culinária italiana. No fim da construção do Edifício Itália, ao visitar seu empreendimento projetado por Franz Heep, o empresário italiano Evaristo Comolatti ficou surpreso com a incrível vista do topo do prédio, que na época ainda era o maior de São Paulo. Foi então que decidiu abrir ali um luxuoso restaurante para que os visitantes e moradores da cidade pudessem vê-la de seu ponto mais alto. E praticamente nada mudou em relação ao “gabarito” do lugar, que continua sendo para poucos bolsos. Mas a alternativa é que existe uma visita gratuita ao Terraço Itália, de segunda a sexta, entre 15h e 16h. O visitante que for ao local neste horário pode curtir a incrível vista da cidade do mezanino do restaurante e curtir a imensidão de São Paulo em quase 360º. Uma pena é que seja só durante a semana.

O que me chamou atenção nessa visita foi o número de turistas estrangeiros, que já sabiam que durante a semana não precisariam deixar ali vários dólares em um almoço ou jantar com uma das vistas mais bonitas da cidade. Mesmo sem provar a luxuosa cozinha do Terraço Itália, a experiência é inesquecível – e de graça. É um dos restaurantes mais caros da cidade. Mas o público que lota seus salões parece não se importar com a conta salgada. O que vale ali é desfrutar o ambiente reestilizado anos atrás pelo arquiteto Jorge Elias, de onde se aprecia um skylin Basta. De cozimento na medida, o risoto de peito de galinha-d’angola vem com a ave cortada em pequenos cubos e misturada a molho de tomate. Uma delícia que custa R$ 92,00. Também cai bem a paleta de cordeiro assada com batatinhas cozidas e salteadas no azeite (R$ 94,00). Mancini faz ainda dois menus degustação, um com pescados, a R$ 170,00, e outro de produtos da terra, por R$ 184,00. No almoço, opera também em sistema de bufê. Preços checados em 16 de abril de 2014.

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Centro

Cultural

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Sobre Espaço público de cultura e convívio, o Centro Cultural São Paulo (da Secretaria Municipal de Cultura) recebe o público em quatro pavimentos de uma área de 46.500 m² localizada entre as ruas Vergueiro e a 23 de maio, e entre as estações Vergueiro e Paraíso do metrô. Inaugurado em 13 de maio de 1982, a partir da necessidade de uma extensão da Biblioteca Mário de Andrade, transformou-se em um dos primeiros espaços culturais multidisciplinares do país. O projeto concebido por um grupo de arquitetos coordenado por Eurico Prado Lopes e Luiz Telles deu origem a um

espaço caracterizado pela arquitetura do encontro, que atualmente oferece... Um conjunto de bibliotecas com acervo multidisciplinar de reconhecida relevância, entre elas a Sérgio Milliet, segunda maior biblioteca pública da cidade de São Paulo e a única que é aberta aos domingos e feriados. Expressivas coleções da cidade de São Paulo - Coleção de Arte da Cidade, Discoteca Oneyda Alvarenga, Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, Arquivo Multimeios e Coleção Memória do Centro Cultural São Paulo. Uma programação que pode ser desfrutada gratuitamente ou a preços populares, com espetáculos de teatro, dança e música, séries voltadas à literatura e à poesia, mostras de artes visuais, atividades ligadas aos acervos, projeções de cinema e vídeo, oficinas, debates e palestras. Jardins com árvores sobreviventes da construção do metrô que estabelecem um contraponto ao visual, à sonoridade e ao ritmo urbanos. E a simples e rara oportunidade de parar, estar, criar em um espaço público amplo, vivo, democrático. Em 1982, São Paulo possuía aproximadamente 8,5 milhões de habitantes, grande parte deles espalhada pela periferia. A intenção do centro cultural que nascia era a de agregar essa população heterogênea, fornecendo um espaço em que todos tivessem acesso aos mais variados gêneros culturais.

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Serviços Bibliotecas As Bibliotecas do CCSP possuem cerca de 120 mil livros e documentos, divididos em diferentes áreas de conhecimento: Ciências Sociais e História, Filosofia e Religião, Filologia e Literatura, Ciências e Tecnologia, Conhecimentos Gerais e Arte. Balcão de empréstimos de livros (Biblioteca Sérgio Milliet, Biblioteca de Arte Volpi e Gibiteca Henfil) Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados (exceto Carnaval e Páscoa), das 10h às 18h. A entrada de usuários só é permitida até 30 minutos antes do término do expediente. Para retirada ou devolução de livros, no Balcão de empréstimo, o atendimento é feito até 15 minutos antes do término do expediente. Para cadastro de novos usuários o atendimento é feito até 45 minutos antes do término do expediente. Biblioteca Louis Braille Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 19h; sábados e feriados, das 10h às 18h. A entrada de usuários só é permitida até 30 minutos antes do término do expediente. Arquivo Multimeios O Arquivo Multimeios faz parte do Acervo Documentação e Conservação e conta com cerca de 950 mil docu-

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mentos visuais, sonoros e escritos, sobre arte brasileira contemporânea, nas seguintes especialidades: Arquitetura, Artes Cênicas (circo, dança, teatro), Artes Gráficas, Artes Plásticas, Cinema, Comunicação de Massa (imprensa escrita, publicidade, rádio e televisão), Fotografia, Literatura e Música. O acesso aos documentos é feito com hora marcada. Reproduções e empréstimos de materiais são realizados de acordo com o regulamento interno do Arquivo. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 17h. Folhetaria: espaço de criação gráfica artesanal Apropriar-se de equipamentos considerados obsoletos e tomá-los como ferramentas criativas - este é o gesto que dá sentido ao novo setor gráfico do Centro Cultural São Paulo, a Folhetaria, espaço inaugurado dia 7 de dezembro de 2012. Concebida em 2002, por ocasião do fechamento da antiga Gráfica Municipal, a ideia de criar um espaço de expansão da atividade gráfica do CCSP foi retomada dez anos depois, com apoio da atual gestão do CCSP. Com coordenação da Divisão de Informação e Comunicação, em parceria com a Divisão Administrativa do CCSP, abriga oficinas de serigrafia, gravura e tipografia, abertas a funcionários da instituição, ao público e a artistas convidados.


Vale do

AnhangabaĂş

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em 1910, tornou-se o Parque do Anhangabaú, dividindo a nova São Paulo da velha. A primeira grande reforma do espaço foi nos anos 40 com a criação das ligações subterrâneas às Praças Ramos de Azevedo e Patriarca - hoje conhecida como Galeria Prestes Maia. O centro é lugar de grande agitação e cresceu tanto quanto a cidade. Preocupada com a revitalização da área, na década de 80, a Prefeitura de São Paulo organizou um concurso que resultou no novo visual do local. Jardins, esculturas e três chafarizes compõem o quadro charmoso do local. Devido à sua extensão, muitas manifestações culturais ocorreram nes-

Sobre Quem mora ou passeia pela cidade não pode deixar de conhecer o Vale do Anhangabaú. Além de ter muito a contar sobre a história paulistana, o lugar é com certeza um dos mais belos cartões postais de São Paulo. Localizado no centro, entre os Viadutos do Chá e Santa Ifigênia, reúne o prédio da Prefeitura de São Paulo, o Teatro Municipal, a Escola Municipal de Balé, o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e um campus universitário e é rodeado por grandes edifícios. O nome Anhangabaú é indígena e significa, em tupi, rio ou água do mau espírito. A história mais provável é que tenha sido batizado assim por conta de

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algum malefício feito pelos bandeirantes aos índios nas imediações desse rio, que hoje passa sob o asfalto no vale. Já no século XVII, as pessoas usavam a água do rio para lavar roupas e objetos e até mesmo tomar banho. Até o ano 1822 a região era apenas uma chácara de propriedade do Barão de Itapetininga, onde os moradores vendiam chá e agrião. Para chegar ao outro lado do morro era preciso atravessar a Ponte de Lorena, que em 1855 se transformou na Rua Formosa. A urbanização só veio a partir do projeto de construção do Viaduto do Chá, em 1877, que resultou na desapropriação das chácaras que ficavam ali. Depois de um período de descaso, o lugar foi jardinado, o rio canalizado, e,

se endereço. A mais significativa foi o comício das Diretas Já, em 16 de abril de 1984. Cerca de 1,5 milhão de pessoas se reuniram para o maior comício público da história brasileira. Atualmente o Vale do Anhangabaú recebe eventos diversificados, incluindo muitas das atrações da Virada Cultural, maratona paulistana de 24 horas de cultura pelos quatro cantos da cidade. Quem passa por lá também pode eventualmente presenciar apresentações teatrais. De fácil acesso pelo metrô, o Vale o Anhangabaú é um ponto de lazer, esporte e entretenimento aberto a todos.


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Mercado

Municipal

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Sobre O Mercado Municipal de São Paulo é um importante mercado público da cidade de São Paulo, Brasil. Foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933 para ser um entreposto comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios. O mercado localiza-se no centro antigo de São Paulo, capital do estado homônimo brasileiro, sobre uma área ganha ao rio Tamanduateí, no bairro Mercado na antiga Várzea do Carmo.1

História O edifício, em estilo eclético, foi construído entre 1928 e 1933 pelo escritório do renomado arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, sendo o desenho das fachadas de Felisberto Ranzini. No interior, magníficos vitrais de Conrado Sorgenicht Filho mostram vários aspectos da produção de alimentos. Um dos 72 vitrais do artista russo Conrado Sorgenicht Filho, visão interna. O entreposto foi totalmente reformado em 2004. A fachada foi recuperada, os vitrais foram restaurados e foi construído um mezanino, de autoria do arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, com diversos quiosques de comes e bebes. Graças à reforma, o Mercado é hoje um ponto de encontro dos paulistanos. Atualmente está sendo cogitada a construção de um estacionamento subterrâneo para facilitar o acesso dos visitantes,

mas ainda não há data prevista para o início das obras.

Atrativos Passear pelo Mercado Municipal de São Paulo é um deleite para quem busca novos sabores. Uma verdadeira Meca de ingredientes finos e raros para os principais restaurantes da capital paulista, o galpão com mais de 12 mil metros quadrados guarda um pouco de cada parte do mundo em suas barracas.Ao lado de presuntos e queijos finos encontram-se lagostas, sorvetes e sanduíches de mortadela, convivendo harmoniosamente. O colorido das frutas se mistura com o vermelho opaco dos alimentos defumados, criando uma paisagem que não se vê em todos os lugares. Lanche de Mortadela: com mais de 200 gramas de mortadela fatiadas bem fininhas, o sanduíche é um dos principais chamarizes de turistas para o Mercadão. Presente no lugar desde a sua inauguração, o lanche ganhou diversas versões desde então, como esta do Hocca bar. A harmonização de frutas desidratadas com sorvetes, cafés e até mesmo com cachaças é um dos diferenciais do lugar. As castanhas e amêndoas incrementadas com chocolates e caramelos também são destaque, além das massas artesanais que também misturam sabores doces e salgados. Depois de um passeio desses, você se sentirá um gourmet realizado – e com a sacola cheia de ingredientes especiais.

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MUSEU do

Ipiranga

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Sobre

ou Morte”.

O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, conhecido também como Museu do Ipiranga ou simplesmente M useu Paulista, é um museu localizado na cidade de São Paulo, sendo parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência. É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista. É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma relação com a Independência do Brasil e o período histórico correspondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro de 1888 do artista Pedro Américo, “Independência

Acervo O Museu Paulista tem em seu acervo de mais de 125 mil artigos, entre objetos (esculturas, quadros, joias, moedas, medalhas, móveis, documentos e utensílios de bandeirantes e índios), iconografia e documentação arquivística, do século XVI até meados do século XX, que servem para a compreensão da sociedade brasileira, com especial concentração na história de São Paulo. Os acervos têm sido mobilizados para as três linhas de pesquisa as quais o museu se dedica: Cotidiano e Sociedade, Universo do Trabalho História do Imaginário O acervo do Museu Paulista

tem sua origem em uma coleção particular reunida pelo coronel Joaquim Sertório, que em 1890, foi adquirida pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que a doou, juntamente com objetos da coleção Pessanha, ao Governo do Estado. Em 1891, o presidente do Estado, Américo Brasiliense de Almeida Melo, deu a Albert Löfgren a incumbência de organizar esse acervo, designando-o diretor do recém-criado Museu do Estado. As coleções, ao longo dos mais de cem anos do museu, sofreram uma série de modificações com o desmembramento de parte de seus acervos e incorporações. O acervo do museu se encontra tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

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