Cena deletada Aluga-se um Noivo

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Clara de Assis

Antigo capítulo 52

Detestava brigar, mas parecia que ela sempre buscava por isso, que brigássemos, que me enlouquecesse da pior maneira! Ainda estava sob o efeito do álcool quando bati à sua porta. Não deveria. No fundo eu sabia que a atitude mais acertada era pedir um taxi e partir para casa, mas o que eu fiz ao invés disso? — Largo do Machado! — disse ao motorista com o máximo de convicção que consegui reunir naquele momento. Não estava completamente bêbado ou mesmo trocando as pernas ou letras. Era um estágio de embriaguez que me dava a determinação do Capitão América e a ironia do Tony Stark. Aquela fora uma semana complicada, tudo o que eu queria era estar com ela e me enterrar dentro dela, ouvir aqueles gemidinhos profundos que ela emitia conforme a comia devagar. Pensei em levar-lhe flores, uma garrafa de champanhe para comemorar secretamente por querer se casar comigo. Ao invés disso, o que aquela peste de mulher fez? Passou os primeiros cinco minutos da ligação falando bobagens sobre não convidar a tal prima. Foda-se a prima dela! Tudo estava mais que explicado. Durante nossa segunda estadia na pousada, quando pude enfim desculpar-me com sua família e deixar claro que a amava com um pedido de casamento, sem falsa modéstia, mais perfeito de todos os tempos e lá estava ela, novamente dificultando tudo. — Sei que está atrás da porta, Débora. Estou vendo a sombra dos seus pés na fresta — disse a ela com a testa encostada na porta — Abra. Quero conversar contigo. — Preciso dormir, Théo. Quero ficar quietinha aqui, está bem? — Abra, per favore, bambina — retorqui baixinho. — Não gostei, ok? — Você não parava de falar! — exasperei-me, espalmando as mãos na porta de madeira. — Isso não te dá o direito de ficar gritando palavrões pra mim! 2


Aluga-se um Noivo — Abra para que eu te peça desculpas olhando em seus olhos — pedi, secamente, tentando controlar minha vontade de pôr aquela maldita barreira abaixo. — Vai pra casa, Théo. — Porra, abre a porta, cazzo — disse pausadamente, entredentes, em um fio de paciência que se esvaía rapidamente. Provavelmente fora algo em minha voz, mas surtira o efeito esperado e aquela teimosa ciumenta me deixou entrar. Afastouse para o lado, dando passagem, todavia, manteve a porta escancarada. — Fecha essa merda, Débora. Seria pedir demais que ela simplesmente obedecesse? Olhei para aquela cena, a porta aberta, sua cara de descontentamento, aquela maldita camisola branca, transparente. Ela me colocava maluco! Esfreguei as mãos no rosto, dei alguns passos de volta para a entrada, puxei-a pelo braço e bati a maldita porta, trancando-a em seguida. Ainda segurando seu braço com força o suficiente para que não se libertasse, a levei até o quarto, ignorando seus protestos. Não a soltei. Entramos e a joguei sobre a cama. Desabotoando minha camisa em seguida. — O que é isso, Théo? O que pensa que... Não lhe dei chance de permanecer com aquela inquisição sem propósito, por acaso ela não podia sentir o quanto eu a desejava? Presa sob meu corpo, segurei firme seus pulsos contra a cama. Mordiscando a pele de seu pescoço, inalando o cheiro frutado de seus cabelos, apertando minha ereção contra sua pélvis. — Você... Você bebeu...? — Um pouco. — Então para! 3


Clara de Assis — Não! — não, eu não iria parar! Eu precisava dela! Precisava saber que estávamos bem! — Por favor, para! Você não quer me beijar, só quer mostrar quem manda! Por mais que eu te deseje, não funciona assim comigo, Théo. Você não pode simplesmente chegar aqui... Débora tentava se desvencilhar enquanto falava. Falava demais para o meu gosto. Prendi suas mãos acima da cabeça. Ela não podia comigo, maior e mais forte, tapei sua boca com a mão direita e olhei no fundo daqueles olhos assustados e bravos. — Presta atenção, amore, eu vou te comer agora, porque eu preciso e você quer. Vou soltar sua boca e você só terá permissão para usá-la por prazer, seja para me beijar ou me deixar fodê-la. Falar, não. Reclamar, não. Entendeu? — Teimosa, desviou o olhar do meu, faiscando de raiva, mal sabia ela que quanto mais brava ficava, mais excitado me deixava — Olha para mim quando eu falar com você. Ela não retornou o olhar, os fechou, reprimi a vontade de rir daquela mulher que eu amava e se comportava como uma garota malcriada. — Olha pra mim ou eu vou te machucar. Aquela criatura infernal conseguia me desafiar mesmo de boca fechada. Levantou uma das sobrancelhas, conhecia bem aquela expressão, sempre que ela o fazia, seguia dizendo debochadamente “É mesmo?” e sim, eu poderia jurar que conseguia ouvir seus pensamentos, até seu tom de voz. Odiava e amava quando me desafiava. — Certo, você quer pagar pra ver.... — disse e lhe mordi a ponta da orelha. Mantive as mãos e o corpo prendendo-a sobre o colchão, sufocando seu gritinho — O próximo vai ser no seu peito. Ela arregalou os olhos, estava uma fera, poderia apostar como faria qualquer coisa para me dar um belo tapa. Aquele pensamento me fez sorrir e assim que meu sorriso brotou ela virou o rosto. Furiosa.

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Aluga-se um Noivo — Adoro essa sua camisola. Inclinei o rosto e mordi de leve seu mamilo, senti seu corpo retesar sob o meu, passei para o outro, mordendo-o com um pouco mais de pressão e chupando-o em seguida, sobre o tecido. Ela poderia negar o quanto quisesse, seu corpo a traía, vergonhosamente, para o meu prazer. — Eu vou repetir, amor. Soltarei você para que possa gemer tranquilamente, porque eu pretendo trepar contigo a noite inteira. Quero ouvir seu desespero quando chupar sua bocetinha linda. Quero te ouvir gritar quando meter nela com vontade. Depois vou gozar na sua boca. Que é uma utilidade bem melhor para ela. Conforme eu falava, percebi que o olhar de raiva gradativamente assumia tons de excitação. Soltei seus lábios aos poucos, com a pressão, estavam avermelhados e convidativos. Não rechaçou meu beijo, ainda assim, mantive seus pulsos presos acima da cabeça. No meio do beijo ela me mordeu forte, senti o gosto ferruginoso na língua ao passá-la no lábio inferior, sangue. Estreitei meus olhos, Débora me olhava com satisfação, como um aviso. Acabei por abrir ainda mais o sorriso. — Théo, saia de cima de mim agora! Você é pesado e está me machucando. — Não antes da minha trepada. — Eu não estou afim! Seu grosso! — disse se debatendo sem muita convicção. — Que menina mais arisca — suspirei de maneira teatral — Tudo bem, vai ser do seu jeito. Forte e sem perdão. Os instantes que se seguiram foram os melhores. Havia o sexo de reconciliação e houve aquele. Os beijos eram duros, as mãos possessivas, o corpo esfregava e apertava, não era pra ser gentil e não foi. De certa forma estava de saco cheio daquele ciuminho infantil. Quantas demonstrações de afeto deveria lhe dar? Quantos eu te amo, deveria dizer? E todas as vezes que eu respirei fundo e deixei seus insultos de lado? Estava farto de ter que reafirmar a cada dia que 5


Clara de Assis era louco por ela. Talvez Débora só precisasse sentir na pele o quão apaixonado eu estava. Ela tentou chutar quando lhe arranquei a calcinha, então lhe puxei pelos tornozelos até a beirada da cama, no instante em que me jogava novamente sobre ela, escapou. Gargalhando. — Vai fugir pra onde, amor? Esse quarto só tem 30m². — Acha que pode chegar aqui, como um homem das cavernas e me arrastar pelos cabelos que está tudo certo? — ainda havia um traço de humor quando ela disse aquelas palavras. Desatei o cinto da calça jeans e o botão. Avancei em sua direção, mas a cretina era rápida e pulou sobre a cama para o outro lado do quarto. — Não puxei você pelos cabelos. Ainda. — Nem vai! Pode pegar sua macheza ridícula e se retirar do meu apartamento — com as mãos na cintura e o rosto inclinado para frente ela ficava ainda mais linda. Dei um passo à frente, ela se preparou para fugir mais uma vez. — Tem certeza? — Resolvi uma tática diferente. — Absoluta. Nós brigamos, você bebeu, ainda estou brava por você achar que temos de convidar aquela lambisgoia da Rosane.... Sim, quero que vá embora. Não estou com vontade nenhuma de fazer amor com você. Deixei meus ombros desabarem, respirei fundo e saí do quarto cerrando a porta entre nós. Outra porta mais próxima era a do escritório, abri cuidadosamente e fechei ruidosamente. Daí foi só esperar. Cinco.... Quatro... Três... A porta do quarto se abriu e ela deu grito ao dar de cara comigo. Tentou escapar novamente, mas eu estava perto demais para deixá-la ir. Por trás, segurei firme em sua cintura, enrolando seus cabelos em minha mão direita. — Você me deu uma ótima ideia com isso de puxar pelos cabelos — disse em seu ouvido. 6


Aluga-se um Noivo — Para, Théo! — gritou. Mas não dava para levar a sério quando ela falava rindo daquele jeito. — Calma, onça. Eu vou parar... depois. Só para esclarecer, não bebi mais que três doses de Uísque e, não vim aqui pra fazer amor. Conduzi minha caça novamente até a cama, inclinando-a sobre o colchão. Ainda segurando seus cabelos, usei a mão esquerda para descer a braguilha e colocar o pau para fora, não aguentava mais a pressão dura contra a cueca. Mordisquei seu ombro enquanto deslizava os dedos em seu sexo. Safada. Estava molhada. Meus dedos escorregaram para dentro dela, que gemeu ao meu contato. — Assim que você não quer? Explica isso — pedi movendo meus dedos dentro dela, excitando-a ainda mais. — Théo... — Além de molhada, quente. Hum... Minha vontade agora é deixar você assim, sabia? Pra você aprender a não mentir pra mim. — Théo... Não... — Não o quê? Ela respirou fundo, empurrando as mãos contra a cama. — Vai embora — disse sem a menor certeza. — Quer que eu vá embora, mesmo? — inquiri desfazendo a pressão em seus cabelos e me posicionando em sua entrada. Ela demorou a responder, talvez estivesse tentando coordenar os pensamentos, mas não facilitei as coisas para ela com a cabeça do meu pau entrando e saindo. — Théo... — choramingou meu nome. Eu adorava ouvi-la assim, me deixava duro como pedra. — Responde, quer mesmo que eu vá embora? Ela respondeu. Empinou a bunda me dando acesso. A vista era linda, minha carne, dura, exigente, desesperada. A dela, macia, quente, implorando. 7


Clara de Assis Uma estocada forte e ela gemeu alto. Soltei seus cabelos e me desfiz do restante da minha roupa e sapatos. Tornei a segurar seus cabelos e puxar seu quadril para mim enquanto a fodia gostoso sem nenhuma gentileza. Comê-la por trás era desesperador. Sentir que eu batia fundo. Fazê-la gritar. Ouvir o som dos nossos corpos se chocando em um ritmo marcado era ao mesmo tempo hipnótico e sedutor. Nossas respirações aceleradas e corações saltando loucamente no peito. As primeiras gotas de suor. O modo como ela me engolia corpo adentro e em seguida me liberava. Meu nome proferido entre um gemido e outro. Tudo nela era entorpecente. Em dado momento eu precisava senti-la por inteiro, já não me era suficiente tomar seu sexo, eu queria o corpo inteiro. Puxei a camisola por cima, deitando sobre sua pele nua, misturando nossa transpiração, sentindo sua inspiração, ouvindo o orgasmo chegar. Primeiro apenas um tremor. Depois um espasmo acompanhado por lamúrias. Nem pensar que eu sairia daquela posição, ela estava quase surtando embaixo de mim. Lamentei apenas não tê-la tomado de frente pra mim. Aquela carinha de quem iria gozar era a melhor recompensa. Não falei nada, só queria curtir aquele momento, fazê-la se desmanchar sob meu corpo, cravando fundo e forte, apertando seu clitóris e mordendo seu pescoço. Inspirando e expirando contra sua pele, soltando gemidos roucos que eram impossíveis de controlar, ela estava tão quente, tão molhada, tão receptiva... Suas mãos seguraram firmes na cabeceira gradeada, quase gozei quando ela me apertou por dentro, pressão macia, pressão, entrando, saindo, mais apertada e eu não conseguia suportar, estava quase... Ambos extremamente excitados. Acabei implorando, não queria que acabasse tão rápido: — Goza, goza... — Não... — Goza, porra! Goza! Estoquei mais forte, minha mente voou para contratos e até tentei pensar no meu vizinho peludo, qualquer coisa que me fizesse adiar... Mas estava bom pra caralho. Mais forte, mais 8


Aluga-se um Noivo rápido, gemi mais alto e ela finalmente colaborou, me apertou tanto que eu achei que explodiria dentro dela. — Maldita boceta quente! Foi por pouco, mas consegui sair de dentro dela e fazer o que eu queria desde o início. Arrumar uma utilidade mais benéfica para aquela boquinha encrenqueira. — Abre a boca, abre — pedi de maneira sôfrega. Não foi tudo na boca. Um pouco no lado direito do seu rosto, no queixo e pescoço. Meu prazer saiu com um urro gutural. Puxando o ar entre os dentes, buscando voltar à realidade, tentando me acalmar. Foda. O pau não abaixava e tudo piorava conforme eu admirava aquele rostinho melado. — Você é minha gatinha. — Depois disso tudo você diz que sou sua gatinha? — Tudo o quê? Eu só te alimentei. Gatinhas precisam de leite. — Você é sujo, Théo — disse terminando limpar o rosto no lençol amarrotado. — Sabe que olhando você aqui de cima deu vontade de fazer amor. — Vontade de fazer amor... E o que foi isso que a gente acabou de fazer? — Trepar. Ajoelhei-me na cama, segurando seu rosto e lhe beijando. — Aposto que está sentindo seu gosto — ela disse com ironia. — Estou sim. Mas vou sentir o seu. Logo. Como eu previ, gosto bom. Olhando por baixo dos cílios, outra vista maravilhosa, observar seu rosto estando entre suas pernas era perfeito. Suas mãos acariciando meus cabelos. Minha língua chupando delicadamente, era uma pele que merecia ser 9


Clara de Assis degustada, sem pressa, abocanhando por inteiro, beijando, deslizando a língua, rotacionando, tornando a chupar e puxar aquele botãozinho entre os lábios. Qualquer idiota com conhecimentos básicos conseguiria fazer uma mulher gozar, bastava estar atento. Mas fazê-la jorrar era apenas para os experientes e eu... me enquadrava naquela categoria. Não era uma questão de me achar “o cara”, era um fato. Minha garota estava dando os gemidos mais perfeitos, agarrando meus cabelos com força e enchendo a minha boca. — Oh, meu deus, Théo... — Eu sei. Montei nela novamente, dessa vez, de frente, olhando-a nos olhos enquanto fazíamos amor, enquanto nos embalávamos para dentro do corpo e da alma do outro. Débora estava tão fundo no meu coração que eu me perguntava como era possível sentir algo assim. Não era normal, era intenso demais pra ser natural. Pensava nela o dia inteiro, entre uma tarefa e outra lá estava ela, brotando em minha mente. Uma cor, uma música, um assunto qualquer, ela sempre estava lá. Depois de fazê-la gozar pela terceira ou quarta vez, não tinha como precisar, me deixei levar por suas palavras... — Dentro, amor... Fundo. Foi fundo, foi quente e foi gostoso. — Ainda vou te engravidar fazendo desse jeito. — Não vai, mas pode continuar tentando, será um prazer. — Eu te amo — disse ainda dentro dela e me virando, desabei sobre a cama, repetindo mais para mim que para seus ouvidos: eu te amo. — Também te amo — sussurrou. Abraçados, puxei Débora para que deitasse em meu peito, o lugar certo para ela descansar, ouvindo meu coração — Hein, Théo? — O quê? — perguntei ao notar que havia perdido parte do que ela falara por estar viajando em meus pensamentos. — Muito, pouco ou mais ou menos? — O quê? Muito o quê? — Me ama muito, pouco ou mais ou menos? 10


Aluga-se um Noivo Eu sorri, beijando-lhe os cabelos em seguida, refletindo sobre sua pergunta. — Está decidindo? — perguntou com certo espanto, levantando a cabeça e me encarando. Continuei com os lábios curvados em um meio-sorriso. — Não. Estou tentando entender como se ama mais ou menos. Minha querida, ti amo. Sem escalas. Ti amo. O que eu sinto por você, não sinto por mais ninguém. Entende? Não dá pra medir, é único, não tem parâmetros. Deve ser amor mesmo, porque dói tanto no peito e é uma dor que eu não quero me livrar. Ela ficou em silêncio por um tempo, depois senti meu peito molhado e ela fungou, apertando-me em um abraço. — Hey, não chora, bambina. — Fico louca quando te vejo tão à vontade com outras mulheres, piora quando são mais jovens... Desculpa, Théo eu só... Virei de lado, ficando de frente para ela, calando sua boca na minha. Entrelaçando nossos dedos à altura de nosso peito. — Tente ficar louca apenas por mim, do mesmo jeito que eu fico louco só por estar com você ou esse casamento vai ser tenso. — Eu sei, me desculpa. — Mas se quiser fingir que está brava só pra eu te caçar outra vez, sem problemas. O sorriso dela encontrou o meu e nos beijamos ainda sorrindo. — Preciso ir agora, linda, o voo é amanhã às dez, eu ainda não terminei de arrumar minhas coisas... — Dorme comigo — ela fez aquela voz manhosa que me desestruturava por completo. — Ambos sabemos que se eu ficar não será pra dormir. — Só mais um pouco. — Está bem — Não era nenhum sacrifício tornar a deitá-la sobre meu peito e acariciar seus cabelos até fazê-la dormir. Deixei seu quarto às três. Antes de atravessar a porta, uma única certeza: Ela era a minha vida.

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Clara de Assis

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