Revista Quintall - edição 3 - dez 2015/jan 2016

Page 1

Revista

Edição nº 3 / dez 2015 / jan 2016

Esses “meninos” são a sorte grande do QuintALL... Como um coringa, eles se encaixam direitinho naquilo que é preciso... Fotografam, filmam, tocam, cantam, fantasiam-se, poetisam, integram o Coral da Dinda e a Banda do QuintALL... Nesse SEGUNDO ANIVERSÁRIO, o QuintALL agradece a todos que o fizeram acontecer homenageando vocês: Gabriela, Zannis, Rui, Fran, Zé, Cláudia, Jacqueline, Jonas, Daniel, Eveline, e outros que não aparecem na foto, mas sabem o lugar deles no coração do QuintALL.


Dois anos de estrada... E seguimos agregando valores positivos na construção de uma Vida mais bonita, saudável, consciente, feliz... Nossas armas são poderosas e se multiplicam cada vez mais... Com sax, flauta, guitarra, violão, baixo, pandeiro, cítara, e tantos outros instrumentos musicais, nós vencemos qualquer tristeza... Com poesia, dança, teatro, nós espantamos qualquer mau-humor... Com nossas vozes, nós abafamos qualquer pessimismo... Com artesanato, desenho, pintura, livros, cosméticos naturais, e tantos outros produtos expostos em nossa Feira Cultural, nós acrescentamos elementos que nos esclarecem e enfeitam qualquer ambiente... Com a nossa troca de comidinhas vegetarianas e sem álcool, nós ganhamos aliados contra qualquer alimentação prejudicial à saúde física e emocional... Com tanta amizade e união, nossos corações vencem a mente... e a colocam no lugar dela: uma perfeita serviçal... O nosso verdadeiro mestre é o CORAÇÃO... Vamos com ele construir o Terceiro Ano do QuintALL... Com todo o meu amor, eu agradeço e conto com vocês... Ana Luiza

O QuintALL é um evento cultural gratuito para o público e sem cachê para quem participa. Acontece uma vez por mês, sempre numa quinta-feira, na Pousada e Bistrô Mon Chateau (visite o site), em Canasvieiras, Rua Antonio Heil, 600 (rua que dá no Trapiche), fone (48) 4009-3883 ... Foi criado por Ana Luiza Brasil, e é coordenado por ela e Luca... A página do QuintALL, no Facebook, contém todas as fotos e os vídeos dos eventos anteriores, e mantém a todos informados sobre as próximas edições. No YouTube, o QuintALL tem o seu próprio Canal: QuintALL Floripa

Confira, e fique por dentro do QuintALL.

Expediente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Textos: Ana Luiza Brasil (Jornalista MTB 2993)Fotos: Rafael Savi, Zannis Andrade, Eveline Fontoura, Ines Lorenzo, Anna Fontoura Projeto Gráfico: Cláudia Schaun Reis e Luca Diagramação: Luca Impressão: Copiart Contatos: analuizabrasilfloripa@gmail.com


DANIEL

Foto

Daniel De Moraes Ferreira é o seu nome completo. Em seus 40 anos bem vividos, ele conta um pouquinho de sua trajetória que começou em Porto Alegre - RS, passando pelo Bairro Tristeza, Morro Santana, Cavalhada, Restinga, Medianeira, até chegar ao Centro. Traz consigo ensinamentos de Eli Luiza, sua mãe, mulher determinada, e de Nadir, seu pai, homem introspectivo : “Minha mãe era de arregaçar as mangas, dava um gás pra todo mundo, segurava a onda da casa, além de trabalhar como cuidadora de idosos e costureira. Meu pai, por ser barbeiro, profissão que lida com o perigo da navalha, sempre foi mais atento, calado, observador, traços que aprendi com ele. Hoje sou eu quem corta o cabelo e faz a barba dele”. Para o menino Daniel, que vivia numa casinha humilde no pé do Morro Santana, tudo era festa: “Eu brincava muito de bolinha de gude, jogo de taco, esconde-esconde, mas o meu brinquedo favorito era me empoleirar na seringueira do meu quintal. Eu sinto até hoje o cheiro da terra”. Em sua adolescência, passou pela rebeldia, usou cabelos compridos, jeans rasgados e camiseta de banda de rock. Parou de estudar, mas ficou em boa companhia: “Um dia, eu descobri um violão jogado num canto da minha casa. Meu pai me ensinou alguns acordes básicos, comprei revistinhas da Legião Urbana e outras, e passava o dia inteiro tocando violão. Ele foi um amigão, é um instrumento feminino, e fez por mim o que oTai Chi faz hoje”. Mesmo assim, foi inevitável que Daniel passasse por uma depressão forte e que durou um ano. Ele não era comum e havia outros universos à sua espera: “Eu vivia trancado no meu quarto até que um dia o meu pai me mostrou uns panfletos das Forças Armadas. E como eu sonhava em ser piloto, entrei para a Aeronáutica. Não fui aprovado para pilotar principalmente porque tinha problema de visão, mas retomei os estudos e permaneci trabalhando lá no serviço burocrático. Nas horas vagas, acabei me envolvendo com duas garotas em épocas distintas e que me trouxeram dois filhos queridos e que moram com as mães em Porto Alegre: Lucas, 15, e Carolina, 14”.

Daniel não desistiu de pilotar e se inscreveu em aulas particulares, e viveu uma das suas maiores emoções: saltar de paraquedas: “É uma coisa de outro mundo. Eu berrei na imensidão do céu. Sempre tive uma ligação com o AR e foi boa demais a sensação de liberdade”. Mas, outra vez os ventos sopraram em outra direção para Daniel e ele teve que interromper suas aulas particulares por falta de dinheiro: “Fiquei tão frustrado que entrei em depressão. Engordei. Só dormia. Muito raramente eu tocava violão ou cozinhava alguma coisa com a minha mãe. Meus pais me respeitavam muito e me deixavam em paz, dizendo pras pessoas: “Deixe ele no casulo dele. Só Deus sabe o que está acontecendo”. Dessa vez foi o livro “O Futuro da Humanidade”, de Augusto Cury, que lhe deu um chacoalhão: “Eu me apaixonei com o jeito dele de abordar problemas, e li mais de 20 de seus livros”. Pra quem queria ser Piloto de Caça e sentir o poder de um deus, tendo nas mãos algo tão grandioso, tudo que lhe aconteceu foi uma bênção. Nessa época e já morando em Florianópolis, onde está há 13 anos, ele estava depressivo e com 20 quilos a mais. Um dia, resolveu dar uma caminhada, simulando um possível retorno ao mundo aqui de fora, e uma Plaquinha de Tai Chi chamou a sua atenção: “O Mestre Chinês Li Hon Shui, que mora no Estreito, milagrosamente estava disponibilizando uma turma no Rio Vermelho. Quando o conheci pessoalmente, eu tive um encontro de almas. E o Tai Chi, que eu só conhecia pela TV, passou a ser o meu Norte. Na segunda aula, eu já saí flutuando, como se tivesse acessado outra dimensão. Depois de um ano de prática, o Mestre me disse: “Agora, você já pode ensinar”. Daí pra frente, nós já sabemos: Daniel foi se sutilizando cada vez mais e se conectando com seres elevados de luz. É vegano. Pratica e ensina Tai Chi, Chi Kung e Lian Gong. Dá aulas gratuitas nos Ingleses, todos os sábados, na Escola Municipal Herondina Medeiros Zeferino, das 16 às 18 horas, e particulares, na Trindade, Kailash Yoga, todas as segundas e quartas, às 9 horas: “Vivo presente no Presente. Adoro conversar com os bichos. Amo a natureza. Não deixo escapar as boas oportunidades. E o QuintALL foi – e é - muito importante pra mim”. E você, querido, é mais que importante. A sua contribuição é necessária para todos nós que estamos caminhando rumo à evolução espiritual.


Vi, ouvi e amei Ela escolheu o filme “Monstros S.A”, porque traz uma lição de moral incrível para a sociedade que costuma dar ibope às coisas assustadoras: “A história era de que o grito criava muita energia e, por isso, para serem aceitos e reconhecidos na Escola dos Monstros, eles tinham que passar susto nas crianças. No entanto, havia um deles que era tão desajeitado no esforço de ser mal que o máximo que ele conseguia arrancar das crianças era a risada... Foi, então, que descobriram que o riso libera três vezes mais energia do que o grito... Eu adoro essa mensagem!”. Outro filme que ela destacou foi “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”: “A cena dela com as mãos no saco de feijão, demonstrando um prazer enorme, é inesquecível pra mim. É lindo o recado do filme nos mostrando que a alegria está nas coisas simples da vida, nas miudezas, no cotidiano”. Débora S. Garcia

Feijoada Vegana (por Zannis )

4


E T R A ALEXANDRA FABÍOLA DIAS, há 43 anos, começou a sua trajetória de vida em Cedral, uma pequenina cidade do interior de São Paulo. Lá, nem hospital tinha, por isso o seu primeiro contato com a Terra foi via São José do Rio Preto. Ainda bebê, Alexandra foi pra capital paulista; aos 6, voltou pra Cedral e, aos 11, de novo, São Paulo. É filha de Antonio, 1:90, ariano, carismático, e cheio de energia; e Cida, de família mineira, que sempre envolveu Xanda com os agrados da culinária de Minas. Seu pai morreu quando Alexandra tinha 12 anos: “Nós dois tínhamos uma ligação muito forte. Senti muito a falta dele, mas, desde bem pequena e naturalmente, eu sempre soube aceitar as decisões da espiritualidade. Algo superior me confortava. Meu pai fugia dos padrões comuns e, quando o puseram em Colégio de Padre, ele fugiu com o Circo. Virou ateu, embora sua mãe fosse benzedeira das boas. Sempre teve veia artística, herança dela também, que era uma artesã de mão cheia e vivia assobiando e cantando. A minha boneca predileta foi a Emília, de pano e feita por ela. Meu pai tinha uma oficina de carros, mas seu hobby era os barcos, e o primeiro barco que ele fez chamou-se Alexandra”. Estudou balé clássico, dos 7 aos 10, e há pouco tempo teve notícias de sua professora, dona Vera, que já está bem velhinha: “Minhas 3 irmãs e eu sempre gostamos de música e arte. Elas fizeram parte da Fanfarra da Cidade, tocando surdo e corneta, e eu participava também do Corpo de Dança. Vivíamos inventando um teatrinho pra apresentar pro meu pai, principalmente quando queríamos que ele nos levasse ao parquinho. Nós tínhamos uma babá que mais parecia um anjo de guarda. Rosinha era uma baiana arretada e muito carinhosa. Acho que tenho essa pegada descolada por causa dela”.

O primeiro trabalho de Alexandra foi na Feira do Verde, do seu tio Zé, com quem ela aprendeu a conhecer e gostar das plantas. Aos 15 anos, além de ajudar sua irmã solteira a criar o seu filho, ela trabalhou numa Firma de Peças de Caminhão, conferindo notas fiscais. Aos 18, arrumou um emprego no Shopping, mas achou horrível!: “Eu precisava do trabalho; então, pra suportar a futilidade, eu me responsabilizava pela vitrine. E, assim, tingia pano, criava cenários, usava de criatividade”. Quanto aos estudos, ela desabafa: “Eu não conseguia estudar. Achava tudo um saco. Só curtia as aulas de educação física, música, artes e filosofia. O meu lance era ser artista. Mas, concluí o Ensino Médio”.

Alexandra foi professora de dança de salão, e os ritmos que ela ensinava eram o zook (influência africana na França), lambada e samba. Quando adolescente ela gostava de frequentar as Domingueiras do Reggae Night, onde se apresentavam bandinhas tais como Ira, ou Plebi Rudi. Mais tarde, ela voltou a frequentar a casa apresentando-se como dançarina. Mais tarde, sua próxima parada foi Florianópolis: “Floripa me quebrou muitos tabus. E pude ser mais autêntica com aquilo que gostava e queria pra mim. Vendi canga de tay-day na Mole e na Joaquina, andava de bicicleta com walk-man pra todo lado”. Um belo dia, em que Alexandra estava até com passaporte pronto pra ir pra Austrália, ela conheceu André, seu amor há 17 anos: “Minha irmã e eu fomos a um marceneiro pra lhe encomendar uma escada. Fiquei deslumbrada com a casa dele, toda feita por ele; parecia casinha de boneca. E os pés da mesa me chamaram a atenção porque eram exatamente iguais aos meus desenhos. Lá, havia também muita coisa em patchwork, que era da empresa de sua ex-esposa e que ele estava zerando o estoque. Eu comprei um vestido que guardo até hoje como lembrança. Além do mais, quando eu o vi tocar e cantar, foi como se visse o Lenine. Amei!”. André e Alexandra são almas que se reencontraram e precisavam viver essa história de amor. Com ele, tem Ioná e Peri; e considera como filhos os seus enteados Samé, Irê e Aream . Todos são musicais e, na casa deles, há muitos instrumentos. Alexandra cria e vende suas Eco-Joias, acessórios feitos com matéria prima natural; cursa a Escola Livre de Música, em Técnica Vocal, e apresenta-se cantando com seu marido, André Luersen. Quando o assunto é gratidão, diz ela: “Um dia, eu pedi ao Universo um professor de canto. Eu achei o Luca pela internet. Pra mim, ele é uma das pessoas mais especiais aqui na Ilha. Ele não é um professor comum, ele é um Mestre Transcendental, porque me ensinou além da música. Ele me fez enxergar a luz que tenho dentro de mim. E me dizia sempre: “Você é capaz de brilhar”. E é mesmo, querida. Seu brilho ilumina o QuintALL e por onde você for...


Em 2015, muita Gente DAZANTIGA fez algo novo, e muita Gente NOVA fez sua estreia no QuintALL... Queremos bis, tris, tudo que a ARTE merece e tem direito...

6


7


Que acolhe,inspira,encoraja, realiza...

ANDRÉ SALOMÃO

André é músico mineiro, compositor e cantor de canções belas e com conteúdo de grande valor. Atualmente, aperfeiçoa-se na BITUCA – Universidade de Música Popular Brasileira, em Barbacena-MG. Lançou, em 2015, seu CD “Planos e Muros” em algumas cidades brasileiras, tendo sido o primeiro lançamento em Araguari-MG, sua cidade de origem, e o segundo em Florianópolis-SC, no QuintALL, com quem tem afinidade afetiva e de proposta. André encantou e divertiu a todos. Foi um PRIVILÉGIO tê-lo entre nós. Ainda em Floripa, André fez um show privé no Restaurante João de Barro, e deu uma palhinha na Lorenzo´s Pizzaria.

Gabriel tinha um sonho: ter algumas das músicas de suas bandas preferidas interpretadas pelos amigos e reunidas num CD. Ele tem 18 anos e, desde sempre, é um apaixonado por música. Gabriel nasceu com paralisia cerebral e sua mãe, Paula Braga, foi sua voz ao apresentar GABRIEL BRAGA DIAZ seu Projeto no QuintALL. Naquela mesma noite, foi feita a promessa: nós vamos realizar o sonho do Gabriel! E REALIZAMOS! Reunimos músicos que frequentam a Domingueira da Dinda, com os afilhados afetivos de Ana Luiza, e amigos e familiares de Gabriel, e Luca assumiu a produção e gravação do CD. Desde setembro, a casa de Ana Luiza & Luca passou a ser uma extensão do QuintALL, reunindo nas tardes de domingo toda a turma envolvida no Projeto. Gabriel estava sempre presente, participando de todo o processo e opinando com enorme alegria. Em dezembro, o CD já estava pronto, e apresentamos uma das músicas (Whisky A GoGo, do Roupa Nova) no QuintALL de Fim de Ano, no Teatro Dionísio. Foi EMOÇÃO EM DOSE MÁXIMA! Na continuidade, iniciaremos turnê, divulgando essa realização em diversos espaços e eventos da Ilha.

VIVIANE CORAZZA

GIOVANNA MASSARO

8

Viviane, um dia, aceitou a um convite de uma amiga e foi ao QuintALL. Foi amor à primeira vista. Ela encontrou o que procurava: pessoas envolvidas e querendo o que ela tem para oferecer e que – até então – estava na gestação. Vivi é farmacêutica convencional, mas depois de estudar mais a fundo as plantas e de conviver com gente bem íntima delas, ela teve vontade criar a sua marca e lançar cosméticos naturais, baseada na ideia de que a nossa pele é um órgão e só devemos passar nela o que poderíamos comer. E, assim, a Ecovie nasceu no QuintALL, mostrou sua carinha pela primeira vez no QuintALL, e a Família QuintALL foi a parteira desses produtos tão preciosos. Há muito tempo que Giovanna, argentina, fotógrafa e massoterapeuta nutria um desejo de lançar um livro de Contos, que fosse pequeno pra levar até mesmo no bolso, e bilíngue (português & espanhol), especialmente para preencher uma necessidade de turistas que, na temporada, não encontram opções de leitura. E idealizou “A Ilha da Magia – em 100 palavras”, com contos sobre Florianópolis. Foi só ela apresentar o seu Projeto no QuintALL que - na mesma noite - a partida foi dada. Com o apoio de Ana Echevenguá, amiga íntima de Giovanna e madrinha do QuintALL, e de pessoas que frequentam o QuintALL, as coisas aconteceram rápido. Logo, nós conseguimos 50 contos e, no QuintALL de Fim-de-Ano, apresentamos o Boneco pronto para a impressão. BRAVO!!!


NITA SAIDELES MARTINS

Nita é artista plástica de muita cor, originalidade e sensibilidade. Viveu da sua arte muitos anos mas, de uns tempos pra cá, havia se afastado dela por falta de motivação emocional, devido principalmente a problemas de saúde que gerou uma perda da audição. Conta ela que o QuintALL trouxe de volta essa motivação, porque ela queria tanto ouvir o que se passava ali que ela começou a ouvir outra vez. A partir daí, Nita criou a sua Mostra Carnaval Brasileiro, com 30 personagens das nossas marchinhas carnavalescas e em comemoração aos seus 30 Anos de profissão. Expôs no Salão da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, e no Shopping Beira Mar. No QuintALL, ela levou a Camélia e o Pierrô, e nos deu esse relato dela cheio de gratidão, e que tanto nos EMOCIONOU!

ANDRÉ SALOMÃO

BÁRBARA TRELHA

GABRIEL BRAGA DIAZ

Bárbara é musicoterapeuta e uma pessoa envolvida em - e com - valores bonitos. Tanto que ela não titubeou em cortar os seus longos e belos cabelos, e ficar careca, para o Vídeo Clipe “Fios de Felicidade” que foi filmado, por Théo Rocha, em vários pontos do Rio de Janeiro, com o objetivo de apoiar crianças no Tratamento Contra o Câncer. Bárbara, também, foi quem compôs a letra e música da trilha sonora. E, para a nossa completa alegria, Bárbara escolhe o QuintALL para lançar esse vídeo em Florianópolis-SC. SHOW DE VIDA!!! O QuintALL da Criança esteve em conexão e apoiando o Evento “Olhares do Cuidar no Mês da Criança”, realizado em Natal, por Jonas Sâmi Albuquerque, doutor em Enfermagem, membro da Família QuintALL, e afilhado afetivo de Ana Luiza que, inclusive, recebeu o avental da equipe envolvida e com ele gravou uma mensagem em pleno QuintALL, e que foi passada no Evento em Natal. De Floripa, Bárbara Trelha (musicoterapeuta) e Rui Florêncio (psicomotricionista), ambos da Família QuintALL, levaram suas valiosas contribuições com palestras e vivências. LINDO DEMAIS DA CONTA!

JONAS SAMI ALBUQUERQUE

E a Pousada MonChateau, a casa que é palco do QuintALL, mudou de dono pela segunda vez depois da proprietária original. Assumiram Sara & Márcia, duas pessoas lindas que se apaixonaram pelo QuintALL, e nós nos apaixonamos por elas. Resultado: elas mantiveram a adoção ao nosso Evento, permitindo que ele aconteça lá – todo mês – livre de qualquer despesa. GRATIDÃO, queridas!!! SARA & MÁRCIA

VIVIANE CORAZZA

ACPCC premia o QuintALL

A Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses, na solenidade comemorativa aos seus 20 anos de fundação, incluiu o QuintALL como um dos seus homenageados entregando, nas mãos de Ana Luiza e Luca, Medalha e Certificado de Honra ao Mérito, pelos serviços culturais prestados a Florianópolis e ao povo catarinense. Esse prêmio teve um sabor especial, tanto por seu o primeiro, quanto por ter vindo de uma Associação que nos trouxe muitos escritores que participam da Família QuintALL e que são pessoas envolvidas e comprometidas GIOVANNA MASSARO em construir uma Vida mais plena, bonita e feliz. UM GRANDE MOMENTO!!!

9


Diretamente da Europa para o QuintALL NITA SAIDELES MARTINS

Naty e Princia

Olá, queridos, dessa vez a poesia será um pouco mais curta, porém não menos sincera. Sem ser uma descrição com muitos detalhes, ela fala dos sentimentos vividos durante uma de minhas brincadeiras com aquarela. GABRIEL BRAGA DIAZ

MÃE TERRA Christian S. Wunderlich Em silêncio, Sento-me ao seu lado, amigo. Não há palavras a serem ditas, Somente contemplação a ser compartilhada. Em queda livre, Me entrego a ti, Mãe. Mergulho em sua água E VIVIANE brilho aCORAZZA sua imagem. A correnteza me leva, e através dela Emano imensa paz. Amigo, ou estranhos, não importa Essa água é inerente a todos. Por fim, olho para o céu e descanso, E assim surge o mais perfeito reflexo. São as infinitas estrelas do universo Exterior, interior. Mãe Terra, a ti sou eternamente grato. GIOVANNA MASSARO

10

GRA_TI_DÃO.......................................... PRINCIA BELI O que trago pra esta festa ? Passei pelo QuintALL – de quinta, de todos; lugar de várias expressões. E fui olhar bem de pertinho o que havia plantando. Ver os frutosgerminados. Surpresa e faceira trouxe coisas da minha arvore particular: borboletas internas – leves e coloridas, o perfume das flores de gerânio, o cheiro de hortelã, de café e da tinta das poesias e contos escritos. E olhei um pouco além: haviam outros quintais, outras semeaduras ! Vi amigos cantarem, dançarem, contarem, meditarem exercitando emoções – permitindo a alma voar. Vi gente nova, comidinhas à mesa. Dona Ana mineira é quem comandava... Luca, seu parceiro, a acompanhava. E hoje nesta festa maior de confraternização estamos no sagrado, no palco de Dionisio – Lugar de festa, de natural prazer onde frutifica alegria, amorosidade, sorrisos, passos largos, dança solta, voz ao vento entre cadeiras de aqui e de acolá - na sala da pousada. Estive com o QuintALL de primavera, da criança, do bem novembro; de poetizas, contistas, cantoras, dançadores, tocadores. Teve,também, Tai chi chuan, Cuenco de cristal. Pura festança! E desta colheita levo o prazer de estar celebrando a cada mês a exaltação da vida. O que levo ? GRA_TI_DÃO. Ao celebrar cada momento. Celebrar o que conquistamos juntos. Também o que não se conquistou. Sim, isso nos deu novo caminhar.Celebrar o que se tem. E o que se quer. Celebrar quem somos. Celebrar a vida. Ce.le.brar: a mais bela forma de se agradecer. Grata QuintALL por te re_conhecer ! P.S.: As duas se conheceram na noite do QuintALL de Fim-deAno no Teatro Dionísio. O sonho de Naty era subir ao palco.E Princia não pensou duas vezes para realizar o sonho dela.


“Eu NITA SAIDELES MARTINS

ISADORA TILLMANN HAAS completou 9 anos em 20 de janeiro último. Passou pra 5ª série e quer ser Bioquímica, profissão do pai, e Administradora, profissão da mãe. Nasceu em Floripa, onde seus pais, Leonardo Paz Haas e GABRIEL BRAGA DIAZ Cátia Tillmann, têm um Laboratório de Análises Clínicas. Deles diz o seguinte: “O que eu mais gosto neles é o companheirismo. Tudo que minha irmã Cecília e eu queremos, eles nos acompanham e nos incentivam”. Na escola, o que Isadora mais gosta é a Geografia, porque a avó foi professora dessa disciplina, e é com ela que Isa costuma estudar para as provas. Já a Matemática, que ela não gosta, quem a ensina é seu avô, mas, pra ela entender, ele tem que criar situações práticas como seVIVIANE fossemCORAZZA reais. Isadora não tem pressa de ser adulta. Gosta de ser criança, mas não é igual à maioria: “Na minha escola, eu sou a única menina que joga futebol, enquanto minhas colegas preferem pular corda. Adoro subir numa árvore que tem lá e de me atirar de galho em galho. Para isso, eu tenho companhia, mas um dia nós fomos proibidas, porque havia um ninho de passarinho. Incomodamos tanto que o ninho foi trocado de lugar”. Bonecas não são o GIOVANNA MASSARO forte de Isadora que só as usa para que sirvam ao seu brinquedo predileto: brincar de Escritório:

ado

ro m

e ap

res e

nta r!

“Eu tenho uma Caixa cheia de papel e assim invento uma porção de coisas que acontecem num escritório. E as bonecas às vezes me servem como pacientes de um hospital onde eu estivesse trabalhando no setor administrativo”. Isadora também gosta de skate, roller, bicicleta e piscina. É da bagunça, mas é também distraída: “Se passa uma mosca, eu acompanho, e fico pensando por quanto tempo ela ainda vai viver, e quem vai matar ela”. Medo? Só de cobra e de barata. Um sonho? Conhecer a Inglaterra: “Minhas amigas sonham em conhecer a Disney. Eu não tenho a menor vontade. Quero mesmo é conhecer a Inglaterra. Acho lindas as casas construídas com arte, as cabines de telefone! Meu pai, com 15 anos, participou de intercâmbio e foi para o Canadá. Eu também quero fazer, um dia, e ir lá. Nova Iorque é outro lugar que eu gostaria de ir”. Isadora adora a música, cinema, a arte em geral! Não tem a menor vergonha de se apresentar. E se o papel dela for o principal, ela fica mais feliz ainda: “Eu sou quem mais incentiva minhas colegas a se apresentarem. Se elas ficam nervosas, eu digo: “Pra que isso? Se a gente esquecer a fala, a gente pergunta pra professora, como eu fiz quando tinha uns 3 ou 4 anos numa peça de teatro em homenagem ao Dia das Mães!”. Se há uma coisa que irrita Isadora é quando alguém a cutuca: “Eu digo: ei, é a boca que fala; não é a mão”. No QuintALL, Isadora é a nossa estrela mais nova, mas que nos encanta feito gente grande. Tem estilo próprio, presença de palco, e muitos fãs. Sobre ele, ela comenta com os mesmos olhinhos brilhantes que conduziram toda a entrevista, dizendo:“O QuintALL é superlegal!”.

11


O QuintALL gera momentos assim... Verdadeiros,felizes,

NITA SAIDELES MARTINS

cheios de emoção

GABRIEL BRAGA DIAZ

VIVIANE CORAZZA

GIOVANNA MASSARO


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.