ATIVIDADE TÓPICO 4. MANIFESTAÇÕES POPULARES E CONJURAÇÃO BAIANA; ELITES COLONIAIS E INCONFIDÊNCIA MINEIRA Perfil dos envolvidos na Inconfidência Mineira(1789) .Um dos indicativos de riqueza e posição social era o número de escravos que se possuía. (Inconfidência- traição) O crime de traição contra a Coroa era o crimes mais graves naquela época(crime de lesa majestade -punido com forca). Joaquim José da S. Xavier (Tiradentes): alferes (mais baixa patente da tropa paga), 5 escravos. Luis Vieira da Silva: cônego (profissão ligada ao sacerdócio),culto e erudito.1 escravo. Cláudio Manoel da Costa: poeta, minerador, agropecuarista, advogado. 31 escravos. Francisco Paula Freire de Andrada: tenente coronel. 69 escravos. Joaquim Silvério dos Reis: Contratador de impostos. Seus débitos com a Fazenda Real ultrapassavam os 220 mil contos. Francisco A. Oliveira Lopes: minerador, agropecuarista. 69 escravos. Inácio de Alvarenga Peixoto: minerador, agropecuarista . 132 escravos. Endividado com Lisboa (cerca de 12 contos de réis) e com débitos com João Rodrigues de Macedo e Joaquim Silvério dos Reis. José Aires Gomes: minerador, agropecuarista, grande proprietário de terras. 123 escravos. Carlos Correia de Toledo: Padre, minerador, agropecuarista, rico e culto. 32 escravos. Luiz Vaz de Toledo Piza: minerador. 18 escravos. “Os mazombos naturais da terra, se achavam pobres por lhe tirarem tudo, mas que a haviam de pôr em liberdade, que só esperavam se botasse a derrama, pois a terra não podia pagar e enriquecer mais ainda o Reino. Os naturais da capitania podiam se autogovernar a situação de pobreza é resultado do arrocho tributário pago á Coroa. (...); porque assim poderia suceder, que esta terra se fizesse uma República, e ficasse livre dos governos, que só vêm cá ensopar-se em riquezas de três em três anos, e (...) que são uns ladrões [...]” ”Frases atribuídas a Tiradentes. ADIM, vol. 1, p.124. Luiz Antônio Furtado de Castro Rio Mendonça, mais conhecido com Visconde de Barbacena, governou a Capitania de Minas entre 1788 e 1797. Em 1788, recebeu as seguintes ordens do ministro Martinho de Melo e Castro: 1) Tomar medidas para aumentar a arrecadação proveniente de impostos. 2) Corrigir os abusos do clero, regulamentando e reduzindo os direitos eclesiásticos, julgados extorsivos. 3) Avisar aos membros da Junta da Fazenda sobre a obrigação de garantir 100 arrobas de ouro anuais à Real Fazenda(quinto). Caso isso não acontecesse, o povo devia ceder todo ouro extraído às casas de fundição e, caso não se atingisse a quota, que se cobrasse a derrama (imposto per capita pelo qual se completariam as 100 arrobas com o pagamento sendo feito por toda a população. A derrama era cobrada na proporção dos bens de cada um dos habitantes da Capitania. 4)Os inconfidentes marcaram um motim em Minas Gerais para o mesmo dia da derrama ,mas esse movimento não chegou a acontecer pois o movimento foi traído 4)Apesar dos 24 envolvidos terem sido condenados, apenas Tiradentes recebeu a pena de morte. Tiradentes recebeu uma pena de deveria servir de exemplo aos demais e à sociedade mineira.
RESPONDA: 1• Quais teriam sido os motivos que levaram o Padre Carlos Correia e o cônego Luis Vieira da Silva a se voltarem contra a Coroa? 2• Que motivações levariam homens de grande cabedal, como Inácio de Alvarenga, Francisco de Andrade, e ainda, o contratador de impostos Joaquim Silvério dos Reis e alferes Joaquim S. Xavier, a participarem do movimento? 3•Quais eram as queixas dos inconfidentes e quais suas propostas? 4•Qual o motivo geral da elite mineira se revoltar contra a coroa? ( inconfidência Mineira)
5•Os inconfidentes exigiam a libertação dos escravos? Por quê? 6•O que seria a derrama? 7•O que era o quinto? 8• Quem eram os Mozombos? 9• Segundo a fala de Tiradentes porque os mozombos estavam pobres.
Perfil dos envolvidos na Conjuração Baiana. Os quatro primeiro nomes correspondem às pessoas que foram condenadas à morte. (1798) João de Deus: alfaiate, pardo livre. Luiz Gonzaga das Virgens: pardo livre. Manoel Faustino do Santos Lira: pardo forro, alfaiate Lucas Dantas d’Amorin: soldado pardo Francisco Moniz Barreto de Aragão: professor de gramática latina e membro de uma das mais ilustres famílias do Recôncavo Cipriano Barata: cirurgião e proprietário de lavras de canas, bacharel em filosofia pela Universidade de Coimbra. Inconfidência Baiana •Manifestações contrárias ao monopólio comercial e ao domínio metropolitano, que eram vistos como origem dos males da sociedade. •Livros sobre a Revolução Francesa(com ideais de Liberdade Igualdade e Fraternidade)eram lidos •Foram afixados panfletos em vários pontos de Salvador. O governador da Bahia, decidiu abrir uma devassa para descobrir os culpados. •Os conjurados marcaram uma reunião para iniciarem um movimento de proclamação da república. Essa reunião, no entanto, nunca chegou a ocorrer, tendo sido denunciada dias antes. Nos dias 25 e 26 de agosto, o inquérito levou à prisão os principais indiciados. •Quatro acusados receberam sentença de morte. CONTEÚDO DOS PANFLETOS- Os panfletos afixados na cidade de Salvador propunham: o fim da monarquia e do domínio colonial português; a instauração de um governo republicano; o livre-comércio; elevação dos salários das tropas; igualdade entre indivíduos livres e forros, sem diferença de cor (rompendo com os critérios estamentais de classificação social que impediam que negros atingissem altos cargos no exército). RESPONDA: 1- O que o conteúdo dos panfletos dizia sobre a desigualdade étnica? 2- De acordo com os textos acima, complete o quadro abaixo. Inconfidência Mineira Conjuração Baiana Onde Quando Motivo da revolta O que queriam Opinião quanto à escravidão Classe social dos revoltosos Nº de revoltosos assassinados. Motivo da revolta não ter se concretizado. Principal líder Forma de governo da época
Forma de governo que eles queriam instituir.