Cláudio Fernandes

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Clรกudio Magalhรฃes Fernandes Portefolio


Clรกudio Fernandes magalhaesfernandesclaudio@gmail.com


Informação Pessoal

Cláudio Magalhães Fernandes 02\11\1988 Nacionalidade Portuguesa 910385777 magalhaesfernandesclaudio@gmail.com

Bairro só Povo Bloco 1B rés do chão direito Torres Novas \ Rua Artilharia 1, nº 67 ,2º direito Lisboa

Experiencia

Programas Autocad Googlesketchup Adobe photoshop Adobe InDesign Adobe Illustrator Kerkytheia

Inglês Experiente

Espanhol Básico

Linguas Francês Básico

Campo TRIENNAL DE ARQUITETURA “A House in Luanda” Lisboa Assistência na Produção e organização TESS(Territorial Empowerment and Social Sustainability) Programa Lifelong Learning Programme Erasmus Intensive Programme Faculdade de Arquitectura de Ferrara Ferrara-Vicenza 2014 CIAMH-CEAU FAUP Seminário Internacional / Arquitectura de Terra 2/5/2013 Ajuda e acompanhamento em requalificação tradicional Serra de Aire e Candeeiros Casa de Familia 1998-2014





Habitação de Emergência “Há uma carência humana à qual a Arquitectura responde”


Habitação de Emergência

O desafio pretende responder a uma situação de emergência, onde seis pessoas terão que coexistir num módulo de àrea reduzida, num edificio composto agregação ou repetição. Tendo em conta que a situação é de emergência, temos que considerar ao maximo a adaptação, não só dos módulos mas de todo o espaço de implantação, pois o tempo de permanência de cada pessoa neste local é indefinido. Numa análise ao local de implantação, rapidamente notamos uma grande influencia Pombalina em praticamente todos os edifícios da rua de São Bento. Sendo as principais características destes a colocação do comércio no piso térreo em ligação direta com a rua, estando a habitação acima do comércio. (servida de grandes vãos de sacada que iluminam e oferecem uma maior ligação com a rua) Em relação à colocação volumétrica, optei por colocar toda a massa o mais junto à rua, de forma a manter uma continuidade da rua, e libertando o máximo de espaço exterior privado possível, utilizando a massa do edifício para privar a nível sonoro e visual a circulação viária da rua S. Bento. (Espaço exterior este, que se torna bastante útil tendo em conta a escassez de espaços abertos numa cidade tão densa como Lisboag


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Elementos Urbanos/ Topográficos -

Inserido numa Malha Radioconcêntrica , numa linha de Festo de Declive acentuado em direcção ao Rio Tejo.



HABITAÇÃO DE EMERGÊNCIA Módulo Habitacional 33 m2 implantação 165 m3 Volume 6 pessoas . O módulo é dividido em dois níveis distintos.. Á cota térrea temos um espaço com uma componente mais colectiva, um espaço aberto e adaptável a várias ocasiões. No piso superior temos um espaço mais reservado, de forma a conseguir alguma privacidade na zona de domir e de higiene. A área do módulo está inserida num rectângulo de ouro, de forma a criar uma maior relação entre os lados, facilitando a relação espacial entre os elementos e o todo

Agregação 18 Módulos 18 Depósitos 150 m2 Comerciais 108 pessoas

À cota térrea encontra-se o comércio, no extremo mais a Sul do edifício, aproveitando o duplo pé direito que aparece por consequência da inclinação do terreno. Com um caracter mais privado a lavandaria e o espaço comunitário estão ambos ligados diretamente ao espaço exterior, sendo este privado para os ocupantes dos módulos. Os arrumos encontram-se estrategicamente posicionados ,de forma a poderem servir de diversas formas. Organizados em linha perpendicular ao edificado, que perfura este com uma rampa de acesso, encontram-se enterrados ao longo do espaço exterior de forma a não obstruir este, e conseguindo dar assim uma função acrescida tanto ao espaço exterior como aos depósitos. O espaço exterior fica então com capacidade para atividades, tanto coletivas como individuais, havendo o apoio dos depósitos para arrumação, e também para armazenar eventuais meios de transporte, como bicicletas ou motociclos, graças a rampa de acesso.

A cobertura é composta por um telhado de duas àguas em zinco intersectado por mansardas da mesma medida que os vãos de todo o edifício, deixando penetrar a luz neste espaço de forma controlada. A escolha da cobertura com águas vem desde o inicio, não só por querer dar continuidade à lógica pombalina da rua de São Bento, mas também por motivos relacionados com as intempéries. Desta escolha resulta um espaço amplo, com muita luz e inúmeras funções ou atividades. Devido à sua dimensão, este espaço pode ser usado de diversas formas, sejam elas atividades coletivas ou simplesmente como espaço de arrumação e apoio ao edifício.


Piso 1 - Espaço de dormir e higiene

Piso 0 - Espaço de estar e de confecção


33 m2 implantação 165 m3 Volume 6 pessoas .


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Rua de

ento

São B

Planta Piso térreo

Rua de São Bento

Espaço exterior privado à habitação - comércio


18 Módulos 18 Depósitos 150 m2 Comerciais 108 pessoas

Alçado Tardoz - corte - Comércio - espaço exterior - depósitos

Espaço exterior privádo à habitação - Lavandaria - Depósitos - espaço comunitário


Piso 0 - Espaço de estar e de confecção




Casa da Àgua no Largo da Oliveirinha Regrar a objecção, quebra-la com a intenção


Casa da Água no Largo da Oliveirinha Regrar a objecção, quebra-la com a intenção.

LUZ ÀGUA PEDRA

O desenho de um espaço como o da casa da àgua,, deve obedecer a uma composição que parte da Natureza assim como qualquer meio que contenha naturalmente àgua. A utilização da proporção entre espaços, da monumentalidade, do desvendar... em jogo com os três elementos resulta num conjunto de diferentes espaços e qualidades, que se tornam num pretexto para quebrar o desenho regrado, sendo esta regra um objectivo programático, e uma consequência da implantação. A utilização da pedra como estrura gere todo o projecto. Após delineados os principais espaços, o desenho destes encaixa sobre uma métrica de piláres ocos de 3x4m, funcionando também estes como espaços. As palavras Largo e Oliveirinha têm tanta importancia quanto o seu significado e a sua história, sendo elas o resultado do espaço publico.


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A concepção dos diferentes ambientes, resultam de diferentes formas de apropriação de Luz Natural. O pé direito é também controlado. Sendo que este vai aumentando à medida que percorremos as termas, até encontrarmos ceu aberto. A maior caracteristica da piscina termal é a sua transição exterior/ interior intersectada pela monumentalidade da sua fachada.





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Planta do Piso TĂŠrreo - Largo da Oliveirinha - Entrada das Termas - Novo parque de estacionamento - Espelho de Ă gua como Simbolo


B

N 1

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1 casa de banho; 2 balneareo feminino; 3 balneario masculino; 4 ponto de reunião; 5 chuveiro; 6 corredor com iluminação zenital p\ piscina, massagens, ginasio; 7 bancada comum; 8 banho turco; 9 frigidário; 10 sauna; 11 chuveiros; 12 entrada segundária funcionários; 13 balnearios funcionários; 14 salas de massagens; 15 ginásio; 16 piscina (vista) ; 17 ponto reunião (piscina,ginásio); 18 chuveiros de apoio à piscina

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A ’

CORTE AA’


Largo da Oliveirinha


CORTE BB’


Firmitas Utilitas Venustas Vitruvio A-MOR

dimensĂŁo meta-fĂ­sica



Habitar no Pólo Universitário “Parte do todo para o particular, e do particular para o todo”


Habitar no Polo Universitário “Parte do todo para o particular e do particular para o todo”

O projecto localiza-se no Polo Universitário da Ajuda, em Lisboa. Consiste na concepção de habitações provisórias para estudantes, e todo um núcleo para actividades académicas. Composto por comércio, um Auditório, uma Biblioteca e um Centro de Estudos. No que diz respeito ao local, este encontra-se entre uma malha urbana densa(maioritariamente habitacional) e o parque Natural de Monsanto. A nível geográfico encontra-se numa das zonas mais elevadas de Lisboa, beneficiando assim de uma vista desafogada sobre o Rio Tejo.


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Em relação à intervenção Urbana, procurou-se essencialmente separar os espaços publicos dos privados, através da diferenciação de cotas. Usufruimos da inclinação do terreno para a disposição dos módulos habitacionais, enquanto que todo o núcleo colectivo se encontra à cota terrestre, de forma a criar um circuito que consiga unir os diferentes elementos.




 

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 

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

22,4

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

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3

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

22,4


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Numa segunda fase , os módulos foram repartidos em três unidades distintas. Optei pelo Auditório e pela zona estipulada para espaço publico, na zona mais a sul da área de implantação. Optei por esta escolha no intuito de trabalhar o espaço publico em conjunto com o Auditório, tornando o espaço publico também numa zona de cultura, através da incorporação de um anfiteatro ou auditório exterior.


1 Espaço comum de habitação; 2 Cafetaria ;3 T1; 4 T0 ;5 ponto de reunião; 6 Anfiteatro

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Após o processo de estudo e escolha de soluções para cada problema levantado deparei-me com uma imensão de ideias que formalmente não se conjugavam. Senti portanto necessidade de inserir uma regra que me direcciona-se formalmente o projecto . Com centro no anfiteatro, considerando este ierarquicamente o mais frequentado, estipulei uma regra radial e axial que me apoiou no desenho de todo o projecto.


1 Comércio local, lavandaria, quiosque, fotocópias,; 2 entrada p\ jardim; 3 entrada Auditório; 4 entrada superior para o jardim; 5 habitação comunitária; 6 Habitação comunitária

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Entrada para o espaรงo publico - Anfiteatro - vista do Centro de estudos



Auditório o auditório tem uma particularidade muito importante, que irá facilitar o bom funcionamento de ambos, exterior e interior. assim que entramos no polo da ajuda, somos deparados com um caminho que perfura o terreno, até encontrar o auditório exterior\ anfiteatro. Onde poderão ser dadas palestras de qualquer faculdade, concertos nocturnos\diurnos, etc, pois o armazem tem uma passagem directa para este espaço. Quando este não está em utilização, o palco do autitório exterior passa a entrada do auditório interior, transformando o anfiteatro num jardim, local de espera ou estar.



Habitação Colectiva em Campo de Ourique Como a música, a Arquitectura diz-nos como nos devemos comportar num determinado local.”


Habitação colectiva em Campo de Ourique O projecto consiste na requalificação de uma area degredada a Norte do bairro de Campo de Ourique nas Amoreiras. Após alguma pesquisa e experiência directa com o local, notamos rapidamente que é um local de passagem, tanto pedonal como viário, e que não existem espaços de permanência com qualidade. A grande concentração das pessoas do bairro encontra-se mais a Sul no Jardim da Parada, central ao bairro. A Rua de Campo de Ourique, que liga o Rato e outros locais com grande concentração de pessoas, já não se encontra adequada aos dias de hoje. Com o aumento da circulação viária, os passeios pedonais passaram a pontuais locais de estacionamento, resultanto também em vários edificios de voluto por toda a rua. A presença imponente do centro comercial das Amoreiras, e dos serviços em torno deste também foram importantes para o degradamento desta área, assim como a falta de espaços verdes. A nível geográfico, estamos numa zona plana, que é delimitada por uma encosta de vinte metros,que olha o Parque Natural de Monsanto numa das mais altas zonas de Lisboa.


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A diversidade tanto de vivências como de diferentes extratos sociais na envolvente foi um ponto crucial para a intervenção urbana. A oeste é desenhado um espaço de cedência que irá responder essencialmente às dificuldades economicas e sociais desta zona (Casal Ventoso). Criando um segundo Polo dos bombeiros, com uma componente de apoio social. Constituído por um armazém ,e um espaço exterior avantajado, onde decorrerão actividades, como mercados, ou no caso exterior hortas urbanas. Todo o restante projecto procura essêncialmente responder a um problema geral quando se actua no meio urbano, a falta de espaço exterior publico. De forma a criar uma forte ligação com a envolvente proxima, e suavizar a passagem entre o antigo e o novo mantivemos algum do edificado pré-existente, requalificando o piso térreo deste para comércio. De forma a promover a permanência nos espaços publicos criados, assim como a segurança, introduzimos entre o edificado novo e antigo uma ciclo-via, que continua até encontrar a ciclo-via pré-existente em Campolide. Um dos objectivos programáticos é também a recolocação do quartel de Bombeiros. Introduzimos então uma banda comercial que separa o terreno em dois espaços distintos e a nivel urbano resulta numa barreira que conclui o bairro de Campo de Ourique. Elevando os módulos habitacionais de cota, para além das vantagens interiores, é criada também uma maior permeabilidade entre espaços à cota terrestre.


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1- Recolocação dos Bombeiros, 2 - Comércio (Lojas, Restauração)3- comércio (Loja, Restauração) , 4 - Acesso Blocos Habitacionais 5 - Comércio (Loja, Restauração), 6 - Comércio + Acesso a Serviços (17) ,7 - Elevador de Acesso entre Patamares através da banda comercial, 8 Aproveitamento da Escarpa como elemento de Ligação entre desniveis(Ciclovia + passeio) , 9 - Espaço exterior de cedência para Centro Ludico de apoio à população, 10 Edificado de Cedência, Polo/associação, Extensão Bombeiros, 11 - Espaço Exterior Semi-Privado à habitação, 12 - Ciclo-via , 13 - Re-qualificação do Edificado com a possibilidade de adaptação do piso térreo a comércio, 14 Pequeno comércio de esquina, 15 - Extensão do passeio da rua de Campo de Ourique, 16 - Extensão dos passeios como forma de apoio ao comércio e ligação com Jardim da Parada, 17 - Torre de Serviços






Planta Piso 0 - Galerias comerciais - Restauração - Acesso Hhabitacional + galeria - Acesso à cobertura privado à habitação


Planta Piso 1 - Serviços - Restauração Planta Piso 2 - Espaço Privado à habitação e Serviços - Acesso à cobertura da banda comercial - Espaço comunitário central


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Na Habitação optei por uma lógica de “esquerdo/direito”, de forma a conseguir oferecer o máximo de insolação e ligação com o exterior. Foram concebidas 4 tipos diferentes de habitação; 1 - Tipologia grande 2 - Tipologia pequena 3 - Variante 4 - Especial

A tipologia Variante e a Especial, são as que mais se afastam da lógica normal de habitar. No caso da variante, esta nasce pela sua proximidade com a cobertura. De forma a dar uma função à cobertura esta habitação irá beneficiar de uma Sala no segundo Piso que abre para um terraço. Encontrando-se este a 25m de altura do chão, a vista sobre Lisboa e Monsanto é notável. No caso da Habitação Especial, também esta nasce por consequência da torção no final do edificio, mas a sua principal característica é que graças a esta torção este módulo habitacional contem dois acessos distintos. O que ocasiona uma situação de adaptação espacial a várias funções, como por exemplo no caso do individuo optar por ter o seu trabalho em casa. E nesse caso há uma serie de restrições que com esta solução ficam resolvidas,

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magalhaesfernandesclaudio@gmail.com 910385777 Rua Artilharia 1, nยบ 67 ,2ยบ direito, Lisboa


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