INTERNACIONAL
O sistema atual só pode ser derrubado e substituído por um sistema social superior, o socialismo/comunismo, por intermédio do qual a propriedade social dos meios de produção sob poder dos trabalhadores, o planejamento científico e centralizado para a satisfação das necessidades do povo, o controle dos trabalhadores sobre todos os órgãos administrativos e a sua participação em todos os órgãos de poder, de baixo para cima, poderão levar à prosperidade do povo, à paz e ao progresso da humanidade. * Membro da Seção de Relações Internacionais do Comitê Central do KKE (Partido Comunista Grego).
ESPANHA / SPAIN
A unidade das forças populares para derrotar a ofensiva imperialista The unity of the popular forces to defeat the imperialist offensive
Revista Princípios
nº 159 JUL.–OUT./2020
José Luis Centella*
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Ninguém pode duvidar de que estamos em um momento da luta de classes que se reflete na ofensiva que o imperialismo desenvolve ao colocar todos os seus instrumentos econômicos, militares e de propaganda a serviço da recuperação do terreno perdido no início do século XXI e da eliminação da possibilidade de abrir caminho para um mundo multipolar. Trata-se de um plano desenhado globalmente e que se aplica localmente segundo as condições de cada região. Dessa forma, por um lado a Lei de Segurança Nacional dos Estados Unidos propagandeia sem pudor esse plano, afirmando que os “EUA responderão à disputa política, econômica e militar que enfrentam, porque China e Rússia desafiam o poder estadunidense, sua influência no mundo e seus interesses, tentando corroer a prosperidade americana”. Ao mesmo tempo, recupera-se a Doutrina Monroe para tratar de derrubar — por todos os meios possíveis — os governos progressistas da América Latina, aproveitando-se do fato de que a década de avanços progressistas não consolidou as posições alcançadas e da ativação de conflitos na região da Ásia, para debilitar as relações entre China e seus vizinhos e justificar a entrada da frota dos EUA na zona ou a instalação da Otan nas fronteiras da Rússia e manter ativos os conflitos do Oriente Médio, apoiando a política agressiva de Israel.