Revista Porto Alegre, 12 12/05/2012 Edição Número 1
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Coluna O tempo da Páscoa é indescritível. Por José Modena Primeiro porque não é um tempo finito. Em tudo que há na Páscoa, nada se acaba. A presença de cada rito, de cada fato revivido permanece em nós e não se acaba e nem se enfraquece até que chega a hora de viver isto tudo de novo. É o tempo da renovação, de refazer e renovar tudo que há em cada um. Como o próprio Jeus diz: “Vês, eu faço nova todas as coisas!” É tempo de desapego com o velho e afrontamento com o que é novo mas, principalmente, com o que é diferente. Eu sempre entendo a Páscoa, a Páscoa desde a vitória e dor na cruz até a glória do Pentecostes, como uma oportunidade, uma oportunidade que Jesus renova para que agente possa matar o que existe de ruim em nós para deixar ressurgir o que há de Deus em nós. É incrível como a Páscoa tem poder transformador, não há quem viva a Páscoa que não sinta até o ambiente mais sombrio e cauteloso da sexta-feira, ou a ansiedade da quinta. Nada comparado, é claro, à alegria do Sábado, que, como foi dito, é infinita, permanece, é o motivo da nossa fé e de tudo que temos. Já estive dos dois lados. Já vivi e assisti a Páscoa. É indescritível se sentir ao lado de Jesus no calvário e depois viver a alegria da sua volta. É como ver o milagre acontecer dentro de nós. Pobre de quem assiste somente a Páscoa. Pior ainda: Pobre de quem um dia viveu a Páscoa e passou a somente assistir. De quem viveu a alegria da ressurreição e desistiu. Sejamos nós, sinal da Páscoa de Jesus, sejamos sinal da renovação, da ressurreição da graça de Deus. A Páscoa é uma chama que não se apaga em ninguém e tem na Eucaristia o combustível e no Espírito Santo, que para nós está por vir, o alimentador. Mesmo que nos esqueçamos ela está lá. Deixemos ser alimentados pelo Espírito Santo e que o Corpo de Deus seja nosso alimento de vida. Que a Páscoa se eternize em nossa alma e no nosso coração. Shalom
Entrevista N
esta edição da revista entrevistamos o Padre Márcio da Paróquia Dom Bosco e fizemos algumas perguntinhas em uma conversa descontraída, confere só. REVISTA – Como o senhor se sentiu tocado a seguir sua vocação? PE. Márcio – Eu nasci em uma família de índole religiosa acentuada, fiz a primeira comunhão, catequese... E com nove anos houve as missões de padres e para uma criança isso tudo era muito bonito e interessante. Porém, na minha adolescência a vontade de querer entrar para o seminário acabou indo embora e voltou pelos meus 15, 16 anos e eu fiz um encontro vocacional em Joinville co outros jovens, e a partir daquele encontro decidi fazer uma experiência de 20 dias no seminário, gostei e então começou a história da minha caminhada vocacional.
REVISTA- E o senhor chegou a sofrer algum preconceito ou julgamento diante dessa sua decisão? PE. Márcio – Meus irmãos mais velhos eram contra porque achavam que eu não iria aguentar por eles acharem que eu ficaria todo o tempo rezando e acreditavam que atrasaria bastante os meus estudos esta minha decisão. Já os meus pais me deram uma plena liberdade de escolha! REVISTA - Qual a sua cidade natal? PE. Márcio – Sou natural do Paraná, cidade de Guarapuava, cidade mais alta de toda a região Sul do Brasil.
REVISTA – Quanto que o senhor se identifica com a figura do seu padroeiro? PE. Márcio - Eu conheci Dom Bosco na paróquia salesiana da minha cidade, mas conhecia superficialmente por não frequentar tanto a paróquia. Naquele tempo haviam 2 padres que trabalhavam com os jovens de um jeito muito legal e isso me encantava muito, e a partir dessa competência, do trabalho deles com os jovens foi que esses 2 sacerdotes me atraíram para a congregação salesiana. Então quando eu conheci realmente Dom Bosco vi que eu queria seguir tudo o que havia no Padre, que procurava compreender a situação do jovem e a viver sua própria fé. REVISTA – O que o senhor gosta de fazer no seu tempo livre? PE. Márcio – Gosto muito de pedalar, como tenho folga nas segundas feiras e o transito é muito intenso, é mais difícil de pedalar em Porto Alegre tranquilamente, então me dedico bastante a leitura de livros e quando há tempo gosto de visitar alguns pontos da cidade, procuro sempre mudar a minha rotina, cada dia fazer alguma coisa diferente no meu tempo livre. REVISTA – Em sua opinião qual o papel do jovem na igreja hoje? PE. Márcio – O jovem não é o futuro da igreja, ele é o presente. Ele precisa desenvolver seu lugar como uma “ peça” de grande valor na “engrenagem” da igreja, Quem nos guia é Jesus Cristo, e o papel do jovem é se tornar cada vez mais discípulo missionário, o que no CLJ os jovens obtém como lema: “ Jovem evangelizando jovem”. REVISTA – Quais são os maiores desafios que a evangelização enfrenta nos dias de hoje? PE. Márcio - Na capital porto alegre, o desafio maior é a participação das pessoas nos momentos da igreja, não se referindo somente as celebrações, mas nas pastorais e movimentos possuem muitas dificuldades de adesão das pessoas nas paróquias, esse fenômeno não é culpa da paróquia ou do padre, é que a sociedade passa por uma um momento de revisão dos seus valores e princípios e as instituiç~eos estão sendo
questionadas, a escola, o governo estão sendo questionados. Essa revisão se chama secundarização, que é um fenômeno saudável desde que ela não se torne radical, quando ela se torna ela cai em um fanatismo e na negação da fé. O papel da igreja atualmente é acentuar a identidade, que na minha opnião é o desafio maior da evangelização. REVISTA – Qual é a sua opinião sobre a polêmica dos crucifixos que está sendo comentada tanto pela sociedade no momento? PE. Márcio – A proposta de retirada dos crucifixos é mal colocada, pois o crucifixo não está nas salas de audiência como símbolo religioso, mas sim como símbolo da maior injustiça que já fizeram pela humanidade, a morte de Jesus. E pelo lado filosófico, existe uma campanha contra a fé, então toda a noticia na religião, polêmicas, imediatamente “caem” na imprensa, as vezes até situações que nem são realmente verídicas. Portanto deveriam ter uma cautela melhor, uma revisão com um caráter ideológico, sobre o assunto, para terem uma decisão correta sobre a situação. REVISTA – Uma Dica de livro e filme PE. Márcio – Um livro que eu sugiro como leitura é “ O peregrino e o convertido” retrata a situação da fé do peregrino. Livro: O Peregrino e o Convertido - A religião em movimento - Danièle HervieuLéger Filme: “Homem e Deuses”
Pós Os Dogmas da Igreja Católica Por Pedro Guterres Nossos amados monitores de Pós nos falaram a duas semanas atrás, um pouco sobre os dogmas da Igreja Católica. O termo Dogma vem do Grego e significa "o que parece uma opinião ou crença", ou "a pensar, supor, imaginar". O Interessante é saber que as três grandes crenças monoteístas, Cristianismo, Judaísmo e Islamismo têm nos dogmas como parte importante em suas crenças. A Filosofia trabalha com dogma em contra partida ao termo “criticismo”. Neste caso dogma se refere à pessoa crê sem ter prova, como forma da mais pura sinceridade que o individuo possua. Já o Criticismo, justamente, é ao contrário, porque a razão é centro deste pensamento por isso, sempre requer uma prova material para acreditar em alguém ou algo. Na Igreja Católica dogma quer dizer a verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável, sendo assim todo o Católico é obrigado a acreditar e crer. São Vários os Dogmas da Igreja e eles se dividem desta forma: Os Dogmas sobre Deus, Dogmas sobre Jesus Cristo, Dogmas sobre a Criação do Mundo, Dogmas sobre o ser Humano, os Dogmas Marianos, Os Dogmas sobre o Papa e a Igreja, os Dogmas sobre os Sacramentos e os Dogmas sobre as ultimas coisas. Os mais importantes dogmas, que tratam de assuntos como a Santíssima Trindade e Jesus Cristo, "foram definidos nos primeiros concílios ecumênicos o Concílio Vaticano I foi o último a definir verdades dogmáticas (primado e infalibilidade do Papa)". As definições de dogmas "mais recentes estão a da Imaculada Conceição (1854) e da Assunção de Nossa Senhora [...] (1950)". Os dogmas marianos são justamente uma dos mais polêmicos, pelo fato de nós católicos sermos os únicos que acreditamos e damos a real importância que Nossa Senhora tem no mundo. Essa é uma das maiores criticas das outras religiões cristãs ao catolicismo. Os Dogmas não foram feitos para ficarem de canto e serem esquecidos. Eles fazem parte da nossa fé e cabe a nós manter a nossa fé os mais perto de Deus. O fato é que o tema é amplo e importante, é nós no CLJ temos sempre que estudar sobre nossa religião para podermos defendê-la.
Pré
Conhecendo o Pré
Entrevistador: Qual seu nome completo? Entrevistado: Carlos Henrique Flores Entrevistador: Quantos anos você tem Henrique? Entrevistado: 14 Entrevistador: Onde você estuda? Entrevistado: Lacerda. Entrevistador: Onde mora? Foto não identificada
Entrevistado: Jardim Itu Sabará, Porto Alegre. Entrevistador: O que gosta de fazer em quanto não está frequentando a Igreja? Entrevistado: Gosto de jogar futebol e andar de skate. Entrevistador: Cai bastante de skate, correto? Entrevistado: Não. Entrevistador: Joga bem futebol? Entrevistado: Pra valer!!! Entrevistador: Quanto você tem de altura? Entrevistado: Eu tenho 1,64m de altura. Entrevistador: Qual o nome dos seus pais? Entrevistado: O nome da minha mãe é Lídia, e o meu pai faleceu.
Reportagem
JAJ-2012
N
o dia primeiro de abril, dia internacional da juventude foi realizado o encontro arquidiocesano em Porto Alegre, onde tivemos uma preparação rumo à jornada mundial da juventude, que será realizada no próximo ano, na cidade do Rio de Janeiro, com a Presença do Santo Padre, o Papa Bento XVI; com a estima de aproximadamente cinco milhões de jovens de toda a parte do mundo. A jornada arquidiocesana foi um encontro com muita preparação, de oração e de muita música, com bandas diversificadas, porém, todas voltadas para o mesmo propósito. Jesus Sacramentado! Encontravam-se aproximadamente oitocentos jovens dos vicariatos da arquidiocese: Gravataí, Guaíba, Porto Alegre e Canoas todos com o mesmo objetivo, de ter uma formação mais aprofundada sobre diversos assuntos referentes à nossa Santa Igreja. O encontro começou com uma celebração eucarística que foi presidida pelo Arcebispo Dom Dadeus Grings. Após a celebração os jovens que se encontravam na Catedral Metropolitana seguiram em procissão ao colégio La Salle Dores. A frente da procissão estava o Cruz e o quadro de Nossa Senhora, carregados pelos jovens participantes do encontro. A procissão foi conduzida pelos jovens com a oração do terço.
Procissão da Catedral Metropolitana até a JAJ
Outro grande momento na JAJ 2012 foi o encontro no colégio La Salle Dores, com quase seis horas de atividade, com momentos de muita musica, louvor, adoração, painéis e oficinas temáticas. Estavam também presentes, livrarias, movimentos e congregações religiosas parceiras da JAJ, mostraram seus estandes para divulgar seus produtos e carismas congregacionais. Durante o dia todo a JAJ teve uma capela com o santíssimo exposto para quem se sentisse a vontade de visita-lo. A parte da tarde foi mais dedicada as oficinas temáticas, aos quais oportunizou aos jovens que participavam do evento treze oficinas com diversos assuntos dentre elas : João Paulo II, o amigo da juventude, Pró vida, a juventude em pró da vida!, Namoro, faculdade e vida social, dentre outras. Todas as oficinas foram muito bem preparadas por jovens leigos e religiosos, que levaram os temas propostos numa linguajem bem jovem e dinâmica.
Jovens reunidos no pátio do Colégio La Salle Dores
A parte da tarde foi mais destinada as oficinas temáticas, aos quais oportunizou aos jovens que participavam do evento treze oficinas com diversos assuntos dentre elas : João Paulo II, o amigo da juventude, Pró vida, a juventude em pró da vida!, Namoro, faculdade e vida social, dentre outras. Todas as oficinas foram muito bem preparadas por jovens leigos e religiosos, que levaram os temas propostos numa linguajem bem jovem e dinâmica.
Jovens reunidos no pátio do Colégio La Salle Dores
Banda do Doug ...
A Jornada Arquidiocesana foi concluída no final da tarde de domingo com adoração e benção do santíssimo.