Tholf #04

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A Revista Cultural THOLF tem por objetivo a universalidade do conhecimento, além de promover o enriquecimento em possíveis discussões e debates referentes aos temas que costumamos abordar. Junto de traduções exclusivas para o português, você irá encontrar temas relacionados a misticismo, religião, política, ciência, arte e história. Visamos, como seus idealizadores e editores, não somente a contribuição do enriquecimento cultural dos nossos leitores, mas também usá-la como um espaço para a divulgação de textos elaborados por nossa própria equipe. O fato de cedermos nossa revista para a exposição de traduções não significa que concordemos com tudo o que por seus autores é exposto e defendido – caberá àquele que passeia seus olhos sobre nossas páginas a utilização do seu próprio filtro, tendo total liberdade tanto para concordar quanto para discordar. Não se faz aqui uma apologia a qualquer tipo de discriminação religiosa, racial, política ou cultural, ainda que por vezes abordemos vertentes cujas interpretações que fogem do padrão midiático/acadêmico/oficial sejam, nos dias de hoje, visto como polêmicos senão reprimidos. Lamentamos que na atualidade exista um controle tão grande sobre certas fontes e no intuito de promover uma discussão mais ampla, lançamos a Revista Cultural Tholf.

Uma boa leitura! 1


REVISTA CULTURAL THOLF Ano 01 – Número 04 - 2009

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Em memória de Miguel Serrano “A cada dia serão mais numerosos aqueles que despertam. E, ao final, o inimigo será derrotado, desintegrado; porque como dissera Rudolf Hess, ‘existe no universo um poder superior ao sionista’”. Miguel Serrano

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ÍNDICE

TRADUÇÕES: 06-15

R. G. FOWLER Uma mulher contra o tempo: relembrando o centenário de Savitri Devi 15-21

DIETRICH ECKARDT O Bolchevismo de Moisés a Lênin 21-26

VICENTE PISTILLI Vikings na América 26-29

NATIONAL ALLIANCE A verdadeira história da branca de neve em Auschwitz 29-41

RAMÓN BAU Socialismo 42-54

L.M.A.M. Comunismo: uma arma para a conquista judaica

TEXTOS PRÓPRIOS: 55-58

NOGARET Meditações 59-66

ARJUNA Amazonas na Ásia: a verdadeira história da menina Meiramgul 67-75

THOLF A cumplicidade educacional

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"Onde hรก o maior risco, hรก sempre a maior esperanรงa". Hรถlderlin 5


UMA MULHER CONTRA O TEMPO: RELEMBRANDO O CENTENÁRIO DE SAVITRI DEVI* R. G. Fowler Savitri Devi foi uma filósofa, uma pensadora religiosa e uma ativista incansável em nome do Nacional Socialismo, do paganismo indo-europeu, vegetarianismo, proteção dos animais e ecologia. Ela também era inclinada para escritos de ficção e espionagem. Em 1958, com a publicação de sua obra máxima, The Lightning and the Sun, ela emergiu como uma das mais originais e influentes pensadoras nacional-socialistas do pós-guerra. Nasceu como Maximine Portaz, em 30 de Setembro de 1905, em Lyons, França, às 08h45min da manhã. Faleceu logo após a meianoite, em 22 de Outubro de 1982, em Sible Hedingham, Essex, na Inglaterra. De ancestralidade inglesa, grega e italiana, descrevia sua nacionalidade como "Indo-Européia". As circunstâncias do nascimento de Savitri Devi não eram auspiciosas. Ela nasceu prematura, dois meses e meio antes do previsto, tendo sido concebida na noite de 13 a 14 de Março de 1905. Sua vinda foi dificultosa; ela pesava somente 930 gramas. O doutor disse aos seus pais que ela poderia não viver; tinha, portanto, tudo para ser uma criança debilitada. Sua mãe, Julia Portaz (Nash) tinha quarenta anos e seu pai Maxim Portaz, quarenta e quatro. Temendo as dificuldades de uma nova gravidez, eles nunca mais fizeram amor. Chamaram sua criança de Maximine Julia Portaz. E então, esperaram por ela para que pudessem morrer. Mas a Força Vital foi forte nela. Havia em si algo de grandioso. Savitri Devi logo cedo demonstrou ser dona de uma inteligência inigualável. Ainda quando criança, aprendera francês e inglês com seus pais, e então, por si só, estudou grego moderno e antigo. Com tempo, tornou-se fluente em oito idiomas (inglês, 6


francês, grego moderno, italiano, alemão, islândico, hindi e bengali) e tinha conhecimento em outras vinte (por exemplo, grego antigo, urdo e outras línguas indianas). Ela também era Mestre em Filosofia e Química e Ph.D. em Filosofia pela Universidade de Lyons. Seus dois primeiros livros foram suas dissertações de doutorado: Essai-critique sur Théophile Kaïris1 (Ensaio crítico em Teófilo Kaiiris) e La simplicité mathématique2 (A simplicidade matemática). Savitri Devi também tinha um vasto conhecimento de religião e história, particularmente em história antiga, bem como uma memória incrível, especialmente para datas e nomes. Ela era também uma brilhante e memorável professora, a qual podia falar claramente sobre tópicos incontáveis, sem referências a notas. Descrevendo-se como "nacionalista em cada nação" e pagã indo-européia nostálgica, ela abraçou o Nacional Socialismo em 1929, enquanto estava na Palestina. Em 1935, viajou para a Índia para experienciar o hinduismo como um último remanescente das religiões pagãs indoeuropéias tradicionais. Fixando-se eventualmente em Calcutta, lutou pelo movimento hindu nacionalista, o qual defendia sua tradição de ideologias universalistas e igualitárias como o cristianismo, islamismo, comunismo e a democracia liberal. Em 1939, casou-se com o brâmane bengali e publicitário Pró-Eixo Asit Krishna Mukherji. Durante a Segunda Guerra Mundial, ambos trabalharam como espiões para os japoneses. Em 1935, enquanto estudava na Rabindranath Tagore’s Shantiniketan Ashram de Bangalore, como sugestão de alguns alunos ela adotou o nome Savitri Devi. "Savitri" é um dos nomes no Essai-critique sur Théophile Kaïris. Lyons: Maximine Portaz, 1935. La simplicité mathématique. Lyons: Maximine Portaz, 1935. 3 "Devi", a propósito, não é um sobrenome, mas um título que todas as mulheres arianas na Índia estão aptas a ser nomeadas. Assim Savitri Devi não deveria ser referida simplesmente como "Devi" por pequeno, mas como "Savitri", tal como Saint Paul é referido como "Paul" e não como "Saint". Por si só, títulos como Saint, Mister, Doctor ou Devi não se referem a uma pessoa em particular. 1 2

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sânscrito para sol, e "Devi"3 significa divindade. Foi um nome perfeito, visto que Savitri era uma devota daquilo que considerava como primordial na religião ariana: a adoração da vida e luz. Enquanto estava na Índia, Savitri escreveu vários livros: em 1937, completou L’Etang aux lotus (O lago de Lótus) 4, recordando suas primeiras impressões sobre a Índia. Este livro combina as vívidas travessias suas com reflexões sobre a cultura e tradição indiana. Seu próximo livro, A Warning to the Hindus5 (Um aviso aos hindus), é o seu manifesto do nacionalismo hindu. O hinduísmo é uma religião tolerante radicalmente pluralista e isso cegou seus adeptos para os perigos provindos das religiões bíblicas e seus ramos seculares: democracia liberal e comunismo. Savitri procura acordá-los para esse perigo, demonstrando a necessidade de se cultivar uma consciência nacional hindu unida, que não apenas protege, mas preserva a miríade da Índia e demonstra a necessidade de distinções. Ela também claramente acredita que nessa consciência nacional hindu, existe uma necessidade para a condição de independência indiana. A Warning to the Hindus foi traduzido em seis línguas indianas e ainda é impresso nos dias de hoje. Um terceiro livro, The Non-Hindu Indians and Indian Unity6 (Os indianos não-hindus e a unidade indiana), trabalha com a questão da integração de minorias não-hindus em uma nação hindu, ambas em luta pela independência da Índia. Argumenta-se pelos indianos muçulmanos, cristãos e outros não-hindus para reconhecer que antes de tudo eles são indianos e, portanto, produtos de uma cultura hindu, ainda que não professem a mesma religião. Outro foco do seu interesse enquanto estava na Índia foi o adorador do sol, o antigo e herético faraó Akhenaton (Séc. 14 d.C.) o qual foi certamente uma das figuras mais enigmáticas e marcantes na história. Ele procurou substituir o politeísmo egípcio por uma religião monoteísta que honrava a Força Vital sob a imagem do disco solar que vertia seus raios de vida. E ainda que o monoteísmo de Akhenaton fosse tão intolerante quanto o monoteísmo bíblico que Savitri tanto desprezava, ela ficou fascinada pela vida e caráter de Akhenaton, fortemente atraída por sua religião em questões Calcutta: Savitri Devi Mukherji, 1940. A Warning to the Hindus. Calcutta: Hindu Mission, 1939. 6 The Non-Hindu Indians and Indian Unity. Calcutta: Hindu Mission, 1940. 4 5

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filosóficas, espirituais e estéticas. Certamente, acreditava que a religião de Akhenaton havia sido essencialmente idêntica à religião primordial ariana de vida e luz, e sugeriu que as reformas de Akhenaton haviam sido influenciadas pelos Mitani, um povo ariano que se situava na Babilônia superior. Ele mesmo era descendente desse povo, através de sua avó paterna Mutemwiya e talvez também através de sua avó materna Yuya. Também haviam outros Mitannis presentes na corte egípcia. A primeira publicação de Savitri sobre Akhenaton foi um panfleto entitulado Akhnaton’s Eternal Message: A Scientific Religion 3,300 Years Old7 (A eterna mensagem de Akhenaton: uma religião científica há mais de 3.300 anos). Mais depois, seguiu-se por uma novela infantil, Joy of the Sun8 (Alegria do sol), ilustrado com seus próprios desenhos e pinturas, os quais eram crus e pareciam feitos por uma criança, mas bastante apropriados. Sua maior obra sobre Akhenaton é A Son of God: The Life and Philosophy of Akhnaton, King of Egypt9 (Um filho de Deus: A vida e a filosofia de Akhenaton, rei do Egito). Originalmente publicado pela Sociedade Teosófica, o livro foi reeditado pela Ordem Rosacruz como Son of the Sun10 (Filho do sol). Savitri considerava ambas as organizações como subversivas, mas certamente estava grata por tê-los visto publicar seu livro. Son of the Sun só recentemente parou de ser reeditado, tendo sido traduzido para o francês, holandês e português.

Akhnaton’s Eternal Message: A Scientific Religion 3,300 Years Old. Calcutta: A.K. Mukherji, 1940. 8 Joy of the Sun: The Beautiful Life of Akhnaton, King of Egypt, Told to Young People. Calcutta: Thacker, Spink and Co. Ltd., 1942. 9 A Son of God: The Life and Philosophy of Akhnaton, King of Egypt. London: Philosophical Publishing House, 1946. 10 Son of the Sun: The Life and Philosophy of Akhnaton, King of Egypt. San Jose, California: Supreme Grand Lodge of AMORC, 1956. 7

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E 60 anos após sua publicação, Son of the Sun é ainda um dos melhores livros sobre Akhenaton. É magnificamente bem escrito, com o olhar de novelista para detalhes concretos e coloridos. É rigorosamente pesquisado, conciliado com desenhos e uma literatura que é relevante o tempo todo. E o mais importante, é filosófico. Seus sobre os hinos ao sol de Akhenaton e outros escritos, a iconografia associada com seu culto, e os documentos contemporâneos como as cartas de Amarna, produzem a mais plausível e compreensível reconstrução da cosmovisão que Akhenaton já ofereceu. Em 1948, ela publicou A Play11 (Um jogo), que se situa na destruição do culto de Akhenaton e a perseguição de seus seguidores após a sua morte. Trata-se de uma obra estratégica, disfarçada em alegorias, para expressar para aquilo que estava acontecendo na Alemanha em determinada época. Savitri ficou devastada com a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Em Junho de 1945, próxima de Varkala na Costa Malabar, resolve suicidar-se, andando no oceano. No entanto, quando a água estava sobre os seus ombros, de repente a Força Vital tocou-lhe o coração. Tal como um raio, pensamentos vieram ao seu encontro. Um comando lhe era ditado: “Viva! Viva para abraçar as testemunhas da verdade. Viva para ver o dia da vingança, quando os vitoriosos de 1945 forem lançados em covas! Viva para dizer, ‘Eu estava certa!’”. Ela ilustra sua situação em uma carta a George Lincoln Rockwell datada de 28 de Agosto de 1965, "Eu caminhei para fora do mar pela causa desse possível prazer futuro, apenas por isso, e passei a viver sem esperança, somente pela vingança". Desse dia em diante, ela embarcou sobre uma vida itinerante e ascética. Seus dois grandes chefes eram incansáveis testemunhas em nome do Nacional Socialismo; também davam abrigos a mendigos e animais, especialmente gatos. Reverenciou a Alemanha nacional-socialista como a terra sagrada de todos os arianos. Mas Savitri não a viu em seus dias de glória. Sua primeira visita foi em 1948, encontrando-a em ruínas. Gold in the Furnace12 (Ouro nas fornalhas) é o um obscuro e poderoso 11 12

A Play. London: Philosophical Publishing House, 1948. Gold in the Furnace. Calcutta: A.K. Mukherji, 1952.

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relato de suas experiências na Alemanha ocupada em 1948 e 1949. Mas ela não considerava a destruição do Terceiro Reich como o fim do Nacional Socialismo, e sim uma purificação – como uma tentativa pelo fogo que poderia separar a base metal do ouro – como o prelúdio para um novo começo. Assim, seu livro também contém capítulos com fundos filosóficos e um programa positivo de política nacional-socialista. Em 1949 é presa pelas autoridades da Ocupação Britânica por distribuir cartazes de propaganda nacional-socialista. Ela descreve sua experiência em Defiance13 (Desafio). Em 1953, faz uma peregrinação aos lugares sagrados do Nacional Socialismo na Áustria e Alemanha, descrevendo-os em seu livro Pilgrimage14 (Peregrinação). A grande obra de Savitri é The Lightning and the Sun (1958), a qual sintetiza o Nacional Socialismo, a teoria cíclica ariana de história com a reivindicação de Adolf Hitler como um avatar – uma encarnação humana – do deus hindu Vishnu, sustentador da ordem. De acordo com a tradição ariana, a história se move em ciclos, começando na Era Dourada da verdade e declinando para o ponto onde encontra a Era Obscura ou Kali Yuga, na qual o mal e a falsidade imperam. Nesse ponto, as forças da decadência expiram sua própria corrupção e uma nova Era Dourada ascende. De acordo com a tradição hindu, o presente Kali Yuga será terminado e a próxima Era Dourada inaugurará o décimo avatar de Vishnu, Kalki – o vingador – que é retratado como um guerreiro em um cavalo branco. Quando a estrela de Hitler estava se elevando, Savitri Devi e muitos indianos pensaram que ele era Kalki. Mas, com sua derrota, ela concluiu que Hitler não era o décimo avatar, mas somente seu precursor, e que Kalki ainda virá. Nesta obra ela faz a distinção entre três tipos de homem em termos de suas relações com sua trajetória histórica: Homens no 13 14

Defiance. Calcutta: A.K. Mukherji, 1951. Pilgrimage. Calcutta: Savitri Devi Mukherji, 1958.

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Tempo, Homens além do Tempo e Homens contra o Tempo. Os primeiros são aqueles que seguem o tempo e contribuem para a sua tendência à desintegração. Os segundos, aqueles que tentam elevar-se para além da trajetória da história corrente e se separam da sujeira do mundo. Os terceiros, aqueles que lutam contra a degeneração e procuram restaurar a Era Dourada. Seu objetivo, é claro, não é impossível. Contudo, não podem voltar os ponteiros atrás. Homens contra o Tempo nascem guerreiros. Resistir à decadência é o seu dever, seu destino. Não importa se eles vençam. Mas mesmo se falham em tentar voltar os ponteiros, deverão acelerá-lo, ou seja, deverão acelerar a destruição da Era Obscura e ajudar a vinda de uma Era Dourada. O objetivo de The Lightning and the Sun é devotado à ilustração desses três tipos de homem através de três mini-biografias: Genghis Khan, como pragmático Homem no Tempo; Akhenaton, Homem além do Tempo; e Adolf Hitler, Homem contra o tempo. Uma das muitas formas na qual The Lightning and the Sun é um livro extraordinário refere-se ao fato de ser absolutamente inacreditável e compelido ao mesmo tempo. Provavelmente ninguém que o tenha lido levou-o de forma literal. A própria Savitri Devi provavelmente não o faria. Mas sua visão era dotada de uma beleza poética e poder explanatório. The Lightning and the Sun traz o reinado de um mito. Pessoalmente, acredito que seu objetivo foi criar os fundamentos do mito de uma nova religião. Ela era fascinada por Paulo de Tarso, o qual fundou uma religião por ter falhado como revolucionário político, transformando-se em uma encarnação de deus que havia vindo para salvar o mundo. E em menos de três séculos, a religião que Paulo criou triunfou sobre o Império Romano. Savitri também se considerava uma frustrada revolucionária política e transformou-o em uma encarnação de deus que viria para salvar o mundo. Ela acreditou assim fundar uma religião que poderia servir como veículo para o ultimato triunfante de seus ideais. Ela também foi apaixonadamente uma defensora do vegetarianismo, da proteção animal e ecologia. Ela concentrou suas visões sobre esses pontos em Impeachment of Man15 (Denúncia do homem). Em 1970, muito antes de PETA e Animal Liberation Front, uma anciã e extravagante Savitri Devi, junto de seu servo indiano, 15

Impeachment of Man. Calcutta: Savitri Devi Mukherji, 1959.

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derrubaram a lei que liberava gatos e cachorros destinados a experimentos médicos no Instituto Indiano de Ciências Médicas, de Nova Delhi. Seu outro livro sobre animais é Long-Whiskers and the Two-Legged Goddess16 (Longos bigodes e a deusa bípede) Trata-se de uma autobiografia fictícia, tendo como foco a relação com seus gatos favoritos. Caracteriza-se como o mais bem escrito e excêntrico livro de Savitri. Seus outros escritos incluem Souvenirs et réflexions d’une Aryenne17 (Memórias e reflexões de uma ariana), que vem a ser a mais compreensível apresentação de sua filosofia; e And Time Rolls On: The Savitri Devi Interviews18 (E o tempo avança: as entrevistas de Savitri Devi), com transcrições editadas de dez horas de entrevistas dadas em Nova Delhi, em 1978, trazendo uma breve introdução à vida e ao pensamento de Savitri. Seu aniversário de 100 anos será honrado hoje. Contudo, sê-lo-á de modo quieto. Poucos de seus amigos sobreviventes irão chamar uns aos outros e relembrá-la; aqueles cujas vidas ela tocou e se espalhou pelo mundo. Eles não podem dobrar-se juntos para elevar uma torrada, então irão elevá-las sozinhos. Na Alemanha, a Editora Verlag está publicando um número especial da revista Junges Forum em sua honra. Eles também estão publicando The Lotus Pond e Impeachment of Man traduzidos para o alemão. Na Inglaterra, a Editora Historical Review publicou uma nova edição de Gold in the Furnace. Nos Estados Unidos, a Black Sun Productions está disponibilizando And Time Rolls On: The Savitri Devi Interviews. Na Internet, eu próprio ouso pensar que pessoas de todo o mundo leram suas obras. E também espero que o meu site, o Arquivo de Savitri Devi logo esteja no ar, apesar da demora. Quando o estiver, cópias de And Times Rolls On estarão disponíveis à venda. Como honrar Savitri hoje, se você carrega por ela uma inclinação especial? Em uma carta a um jovem americano, camarada seu, datada de 13 de Abril de 1975, ela discutia como celebrava a vinda do aniversário de Adolf Hitler:

Long-Whiskers and the Two-Legged Goddess, or the true story of a “most objectionable Nazi” and ... half-a-dozen cats. Calcutta: Savitri Devi Mukherji, 1965. 17 Souvenirs et réflexions d’une Aryenne. Calcutta: Savitri Devi Mukherji, 1976. 18 And Time Rolls On: The Savitri Devi Interviews. Atlanta: Black Sun Publications, 2005. 16

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“Esse é apenas um recado que envio para dizer-lhe como tenho pensado em você (e em todos os nossos camaradas e superiores, longe e perto) no grande aniversário que acontecerá na próxima semana. Será em um domingo esse ano, então - por sorte, não terei de ir ao meu trabalho triste; terei a chance de estar inteiramente sozinha e... Poder pensar. Eu me pergunto onde nosso Führer estaria agora - no tempo de uma semana - com 86 anos, se estivesse vivo. E me pergunto se nós, os poucos de seus discípulos em cujas vidas ele ocupa o primeiro lugar, somos tão numerosos e fervorosos quanto os primeiros cristãos em 86 d.C., o que é dizer, sob o Imperador Domitian. Houve uma perseguição espetacular aos cristãos em 64 d.C., sob o comando de Nero. Mas certamente alguém poderia rir explosivamente se ouvisse que "um dia" o desprezado e então perseguido secto iria ditar os dogmas seus a todo o Oeste e mesmo forçá-los para dentro de continentes desconhecidos e terras. Quem imaginaria a personalidade e o poder de Felipe II da Espanha em seus últimos dias? E quem poderia dizer agora, independente se haverá ou não, em 1500 anos, a possibilidade de que um poder ariano racialista por igual se eleve, um adorador de nosso Führer, o nosso equivalente de Felipe II? De certa forma, há algo de bom em pensar que nosso futuro, mesmo que já exista, seja tão bom quanto o passado - é totalmente imprescindível às mentes finitas”. É bom que nós não possamos prever o futuro, porque isso nos fornece esperança. Então, honre Savitri Devi em seu aniversário de 100 anos, através do pensamento e da esperança. Seu aniversário de 100 anos não será celebrado como de outros dois filósofos que também nasceram em 1905: Jean-Paul Sartre e Ayn Rand. Não haverá simpósios escolas internacionais, artigos em jornal, lembranças em camisetas ou canecas de café. Mas isso era de se esperar. Depois de tudo, ambos – um comunista, outro libertário individualista – estão unidos em sua oposição ao nacionalismo

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racial, exceto o judaico (Rand nasceu judeu; Sartre, por sua vez, gostaria de ter sido um). Em outras palavras, ambos foram Homens no Tempo. Suas filosofias são celebradas precisamente porque eles não enfrentaram as forças da decadência, mas não só defenderamnas como as promoveram. Em contraste, Savitri Devi foi uma Mulher contra o Tempo. Ela não encontrará fama nesta Era Obscura, mas na vindoura. Era Dourada. ______________________________________________________ *Escrito em 2005; revisado e corrigido pelo autor em Abril de 2006. Fonte: http://www.savitridevi.org Tradução por Tholf.

O BOLCHEVISMO DE MOISÉS A LÊNIN* Dietrich Eckardt “Sim!”, ele [Adolf Hitler] disse. “Estávamos no caminho errado! Considere que um astrônomo estivesse em uma situação parecida. Suponhamos que ele se dedique, de modo cuidadoso, à observação do movimento de certo grupo de corpos celestes por um tempo. E ao examinar seus registros, ele de repente nota algo extraviado: ‘Maldição!’, ele diz. ‘Há algo errado aqui. Normalmente, esses corpos celestes deveriam estar situados de modo diferente em relação aos outros – e não dessa forma’. Então, deve existir uma força escondida, em algum lugar, que é responsável por esse desvio. E, usando suas observações, ele faz cálculos avançados e 15


apuradamente computa a localização do planeta – ao qual nenhum , quem sabe, nenhum olho tenha avistado – de outro lado. Ele, no entanto, explica a anomalia somente através de termos utilizados por conspícuos estadistas de seu tempo; nunca lhe corre à mente pensar na existência de uma força, à qual não se vê, que fora a responsável pela transformação de determinados eventos. E isso, de certo modo, está presente entre nós desde os primórdios da história do mundo. Você bem o sabe que força é essa: o judeu”. “Sim, certamente”, eu [Dietrich Eckardt] respondi, “mas, ah... provas! Pelos últimos cinqüenta ou cem anos, na medida em que me interesso pelo assunto, isso se torna cada vez mais óbvio; certamente, essa força existe há tempos – talvez existisse mesmo nos tempos précristãos”. “Por certo, meu querido companheiro!”, ele respondeu, “podemos ler em Stabo 1 que mesmo em seu tempo, logo após o nascimento de Cristo, era difícil encontrar algum lugar em todo o mundo que não fosse dominado pelos judeus; dominado, ele escreve, sem necessariamente contar com sua presença. Já décadas depois, Cícero – que naquele tempo era um homem grande e poderoso, meu amigo! – de repente enervou-se quando, na bem argumentada defesa de Capitólio, foi obrigado a apontar a grande e coesa influência dos judeus. ‘Calma, calma! Quero que apenas os juízes me ouçam. Os judeus já me puseram em uma situação desconfortante, pelo fato de contarem com outros cavalheiros. Não tenho o desejo de fornecer mais grãos aos seus moinhos!’. Similarmente, a influência judaica em Augusto foi tão grande quanto a completa intimidação exercida sobre Pilatus, o qual, como deputado do Império Romano, não era ninguém. Assim, ele disse, ‘Por Deus, para longe com essa sórdidas obras judaicas!’, Strabo, geógrafo e historiador grego. Viveu aproximadamente entre 63 a.C. a 24. Geographica.

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alcançando a pia e condenando Cristo à morte, o qual ele considerava inocente2. Levando-se em conta estas coisas, meu amigo, cada criança sabe – ou melhor, poderia saber – quão tarde era naquele instante”. Alcançou o Velho Testamento, uma breve folhada de paginas e – “Aqui!”, disse, “a receita com a qual os judeus sempre realçam seu caldo infernal!”. Com ironia, seguiu adiante: “Nós anti-semitas somos tão distraídos! Empenhamo-nos à procura de tudo, exceto aquilo que é realmente importante”. Palavra por palavra, ele enfaticamente leu com uma voz dura: “E eu irei jogar egípcios contra egípcios: e eles deverão lutar contra seus próprios irmãos e vizinhos; cidade contra cidade e reinado contra reinado. Assim, o espírito do Egito deverá cair em meio ao nada; e eu, por conta própria, destruirei seu Conselho, fazendo-os partir à procura de ídolos, feiticeiros e sábios.”3 “Sim, sem dúvidas,” ele riu um pouco amargamente “agora as pessoas partirão em busca dos Drs. Cuno, Schweyer e Heim4, à parte dos feiticeiros e sábios à sua disposição. Quando perguntar o motivo pelo qual a Alemanha havia se tornado um chiqueiro, esses cavalheiros responderão de forma amistosa, ‘Vocês são os culpados. Vocês não têm mais criação ou fé, apenas egoísmo e julgamento. Agora vocês tentam colocar a culpa nos judeus. Sempre foi assim, quando vocês precisaram de um bode expiatório. Então, todos foram em direção aos judeus e impiedosamente os perseguiram. E tudo porque eles tinham dinheiro, estando desprotegidos. Existe alguma dúvida de que alguns poucos indivíduos judeus se portam agora de modo mais repreensivo? Contudo, ainda há de se encontrar alguma ovelha negra em qualquer grupo. Se, é claro, estes não forem um bom número de judeus decentes! Olhe para a piedade deles, para o sentido que vêem na responsabilidade familiar, na soberana forma de viver, na prontidão para sacrifícios, e, sobretudo, em sua habilidade de unir-se! Diga-me: E vocês? Vêem uns aos outros feito cães e gatos: insanidade completa!”. “Assim os feiticeiros e sábios irão palrar adiante, até que em uma noite um sinal de sangue provenha das casas dos judeus e das João 19:12. Isaías 19:2-3. 4 Três figuras proeminentes na política alemã de 1923: o chanceler alemão, o ministro do interior da Bavária, e o fundador e líder do Partido Popular da Bavária, respectivamente. 2 3

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massas furiosas por eles lideradas; e ardentemente, elas avançarão para ferir novamente a todos os primogênitos na terra, assim como outrora se fizera no Egito”.5 “Você se lembra como estava a situação aqui em Munique, durante a presença comunista?”, complementei. “As casas dos judeus certamente não era marcadas com sangue como as demais. Havia um plano secreto, porque entre todos aqueles que sofreram o infortúnio de procurar por um novo lar, nenhum era judeu. Como fato, um dos estúpidos cavaleiros vermelhos, que me havia me pegado pelo cabelo, respondeu minha questão sarcástica explicando que isso era proibido afetar as casas judaicas. “E em 1871, em Paris, a defesa judaica também aconteceu como planejada. Lá, os comunistas destruíram a tudo o que puderam; entretanto, muitos lugares e casas dos Rothschilds mantiveram-se completamente intactos6. Tudo isso habilita-nos a entender o significado do Êxodo, de acordo com aquela ‘multidão diversificada’ que junto com os judeus, deixou o Egito. “Nele, o esquema dos salafrários sucedeu-se apenas pela metade”, finalizou. “Os egípcios se tornaram verdadeiros mestres da situação vivenciada nos últimos tempos momento e enviaram a ‘multidão diversificada’ para fora de suas fronteiras, junto com os judeus. Deve ter ocorrido uma luta desesperada. O assassinato de primogênitos revela o que é claro. Tendo em vista que fizeram isso conosco também, os judeus haviam ganhado o mais baixo status de população, – ‘Liberdade, Igualdade, Fraternidade! – até uma noite que eles se opuseram à ordem estabelecida, ‘Abaixo à burguesia! Matem a esses cães! ’. Mas tudo não voltaria a ser tão bom quanto eles esperavam. Aquela porção de nação egípcia que 5 6

Êxodos 12:7-13, 29-30. James K. Hosmer, The Jews (New York, 1885), pg. 272.

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havia permanecido patriótica mudou o jogo e expulsou Moisés, Cohn e Levi para fora do país, junto com os habitantes que estes haviam incitado. Durante o êxodo, eles levaram consigo tudo o que puderam saquear, como fizeram com os relatos da Bíblia. Isso também mostra, sem muita certeza, que os egípcios também apreciaram vê-los partir com esses fragmentos bíblicos7. O melhor em tudo, penso, foi a recompensa que os judeus deram aos seus estúpidos acompanhantes. De repente, começaram a chamá-los de ‘multidão’8, considerando que formalmente se referiam como ‘camaradas’, fingindo amá-los. Imagine como teriam estado os rostos desses desiludidos, quando ouviram aos judeus”. “Não resta dúvidas de que o assassinato de setenta e cinco mil persas, no Livro de Ester, tinha o mesmo fundo bolchevique”, respondi. “Os judeus certamente não agem em tudo por conta própria”. “Não mais”, ele confirmou, “que o terrível banho de sangue sobre metade do Império Romano, tendo ocorrido durante o reinado do Imperador Trojan. Milhares de nobres não-judeus na Babilônia, Cirenaica, no Egito e no Chipre, foram abatidos como gado – sua maior parte morrera depois de abomináveis torturas!9 E hoje os judeus ainda se alegram disso. ‘Se apenas os vários centros de rebelião tivessem cooperado’, então, de modo triunfante, o judeu Graetz diria que, ‘então talvez eles já seriam capazes de dar ao colosso romano, naquela época, o sopro da morte’”.10 “Os judeus se referem ao nosso Dia de Sedan11 como uma celebração bárbara”, observei. “Entretanto, vêem com bons olhos o Êxodos 12:35-36; Salmos 105:38 Na tradução do hebreu de Êxodos 12:38, essa palavra que é referida por Rei James como "multidão diversificada" aparece na Bíblia alemã como Pöbelvolk. 9 No volume dois, cap. 16 (pg. 384 da edição de 1783, Londres) de sua História do Declínio e Queda do Império Romano, Edward Gibbon afirma: "Do reinado de Nero ao de Antonio Pio, os judeus descobriram uma feroz impaciência do domínio de Roma, o qual repentinamente desencadeou os mais furiosos massacres e insurreições. A humanidade está chocada com o recital de crueldades terríveis que eles cometeram em cidades do Egito, Chipre e Síria, onde eles se mantém em uma amizade traiçoeira com os nativos desconfiados... Na Síria, eles massacraram 220 mil gregos; no Chipre, 240 mil; no Egito, um número muito maior. Muitas dessas vítimas infelizes foram serradas pela metade, de acordo com aquilo que Davi havia sancionado. Os judeus vitoriosos devoraram a carne, lamberam o sangue e torceram as entranhas como uma cinta em volta dos corpos". 10 Heinrich Graetz, Geschichte der Juden von den ÄItesten Zeiten (Breslau, 1853). 11 02 de Setembro. Sedan foi o local da grande vitória prussiana na guerra francoprussiana, em 1870. 7 8

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fato de que a cada dois anos, eles ainda celebram nas sinagogas seu ato, encarado como heróico, feito há tanto tempo: setenta e cinco mil persas mortos, na Festa do Purim”. “Nenhuma dessas evidências parece-nos impressionar, mas, de qualquer forma”, disse ele secamente. “pensam que somos cegos e surdos. Antes do primeiro conflito com os egípcios, um salafrário-mor – o modesto José – tinha um plano bem preparado: as sete vacas magras, todos os celeiros cheios, as pessoas esfomeadas, o reinado do Faraó como um perfeito lacaio dos judeus. E ele dispondo apenas de grãos, ‘comandou toda a terra’!12. Todas as lamentações dos egípcios foram em vão; o judeu assegurou-se o armazém com pulso firme até que eles, aclamando por pão, fossem obrigados a sumir com o seu dinheiro, depois com seus gados e terras, e finalmente com sua liberdade. E de repente o capital passou a ser administrado pelos judeus; o velho Jacó estava lá, e ‘seus filhos e filhas, netos e netas, e toda sua semente’ – a mixórdia completa.13 E José ‘chorou um pouco’ de alegria. Posteriormente, disse aos seus irmãos: ‘vocês consumirão os frutos da terra’, e ‘o melhor de tudo: o Egito será seu!’14 “Mas, certo tempo depois, esse glorioso cidadão egípcio de fé judaica, de cento e dez anos de idade, havia morrido, coincidindo com a morte de um velho Faraó. Seu sucessor, o qual ‘não conhecia a José’, vendo a multidão de judeus, a qual crescia poderosamente, tornou-se completamente amedrontado. Entre seus temores, estava o de que ‘quando não houvessem mais guerras, eles – os judeus – se tornariam até nossos inimigos’;15 assim, ele detinha de um poder inferior a Guilherme II , o qual esperava por seu apoio. ‘Os judeus precisam trabalhar’, ele decidiu. ‘Mas de modo sério, honesto’. ‘Impiedoso’, lamentava o cronista judeu. Não havia dúvidas de que Gênesis 41:43. Gênesis 46:7. 14 Gênesis 45:18,20. 15 Êxodos 1:6-10. 12 13

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eles respiravam vingança. Depois de tudo, para quê serve uma multidão senão parta o trabalho? “Por agora, os egípcios sequer lembram do querido José, o qual foi morto sem que houvessem culpados, responsáveis pelos afazeres do estado – os donos de terras, os industriais, a burguesia. De acordo com os judeus, ninguém foi responsável. ‘Proletários de todo o mundo, uni-vos!”. E as massas acreditavam nisso e davam sua carne e sangue pela causa das ‘pessoas escolhidas’, as quais traziam, onde quer que estivessem, suas angústias particulares em primeiro lugar. Mas, a nosso ver, eles tocavelmente ainda lêem em voz alta, na escola, a linda história de José e seus irmãos. Não há duvidas de que quando as lêem, muitos professores ‘choram um pouco’. É o bastante para que se leve alguém ao desespero. Ele pausou com um olhar obscuro sobre o Livro do Ódio. ____________________________________________________________ *Tradução feita do primeiro capítulo, entre as páginas 04 e 07. Texto originalmente lançado em 1924, sob o título de “"Der Bolschewismus von Moses vis Lenin: Zwiegespräch zwischen Adolf Hitler und mir". Traduzido para o inglês por William L. Pierce, em 1966, sob o título de “Bolshevism from Moses to Lênin – A dialogue between Adolf Hitler and me”. ECKARDT, Dietrich. Bolshevism from Moses to Lenin – A dialogue between Adolf Hitler and me. 1966. Tradução por Tholf.

VIKINGS NA AMÉRICA Vicente Pistilli* Os vikings estiveram em Cuenca del Plata a pelo menos um século antes que Colombo, deixando registros de sua presença. Nas rochas de Cerro Guazú, há uma infinidade de runas gravadas – a 21


escrita viking. A língua guarani possui numerosas palavras do dialeto nórdico os vikings falavam. A toponímia recolhida pelos jesuítas – Weibingo, Storing, Tocanguzir, para citar algumas – têm certamente origem viking. A aldeia guarani é espelhada nas fortalezas vikings. E muito mais.

Qual seria a influência viking nos mitos guaranis? Os sete filhos monstruosos de Tao e Kereana têm seus equivalentes nórdicos com as mesmas funções. Este mito não está incorporado nas tradições da maioria das etnias guaranis, mas que se manteve como um sistema próprio do vale guarani Pytá, antiga terra dos Kari’og (do nórdico Karl – campesino; og – casa) que foram o resultado da aculturação dos Mbyá litorâneos por incursões vikings no século XIII. O Yaguahú (do nórdico Jäger – caçador; hund – cão) corresponde ao Gorm no mito nórdico. O Mbói Tuí é a grande serpente Yormund. O Monai é um elfo escandinavo que esconde seus roubos em cavernas. E em Yasí Yateré, ruivo de olhos azuis, corresponde a Odin, que com uma vareta mágica cria as runas. E Kurupí é o Frei escandinavo, um caçador sensual e desmesurado genitalmente. E Ao Ao é um colosso da mitologia nórdica, capaz de transformar-se em um monstro antropófago. O Huichón é o lobo Fenris, que ronda os cemitérios e se alimenta de cadáveres. Onde mais existem semelhanças? Em tudo: armaduras, códigos, bem como na mensagem do mito. Nas duas mitologias, por igual, o primeiro casal humano é criado com elementos vegetais e minerais. Os espíritos malignos guaranis e escandinavos se casam com filhas do primeiro casal, gerando monstros. Em ambas as mitologias, registra-se uma catástrofe universal: o Ragnarok ou a batalha dos deuses, palavra

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que passou ao guarani como Ronairó e logo Norairó, com o significado de agressão mútua. Mas não existem semelhanças entre todos os mitos do mundo? Neste caso são tantas as semelhanças que devemos descartar a coincidência normal. Existem rastros biológicos de uma presença viking? A gente da virtualmente extinta tribo guayakí descende de um conjunto humano de raça branca e biótipo longilíneo; comprovamos isso cientificamente. Os guayaki são de raça branca, ligeiramente mestiçados com mulheres ameríndias em uma época relativamente recente. Seus homens possuem pele clara, barba comprida; seu cabelo é fino e o microscópio revela ser próprio de raça branca. Com que povo branco você relaciona os guayakis? Com um povo de tipo ariano cuja presença no Altiplano, séculos antes do descobrimento, está provada por nada menos que trezentas múmias ruivas encontradas em Paracas e em outros lugares do Peru. Múmias vikings, você diria? Acreditamos que os incas eram vikings. Mas, existiram vikings no Paraguai ou apenas mestiços seus com americanos? De qualquer maneira que tenha sido, as provas dos vikings no acervo paraguaio são evidentes. Eu, pessoalmente, creio que eles chegaram até aqui com seus barcos, através de rios navegáveis. Também devemos pensar que também o puderam ter feito frente a outros vikings vindos do Altiplano, entoando seus cantos de conquista. Alguma outra coisa vincula os guayaki aos vikings?

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Sim, muitas outras. Por exemplo, o feito de que conservaram como seu símbolo tribal certas inscrições rúnicas e runóides, sendo que por último eles eram capazes de traçá-las sem que compreendessem seu significado. Pode-se falar também sobre o machado de guerra dos guayaki, que um primitivo machado viking: uma pedra afiada e confeccionada em madeira verde, que permanece como se estivesse soldada. Como foram descobertas as inscrições rúnicas? Desde os fins da década de 60, um geólogo do Ministério de Obras Públicas, Pedro Gonzáles, disse algo, estando no departamento de Amambay, a respeito de 157 grutas com as paredes cobertas com essas inscrições. Na década seguinte, o professor Jacques de Mahieu e o runólogo alemão Hermann Munk estudaram 61 dessas inscrições em questão. A que conclusão chegaram? Algumas das inscrições são rúnicas de desenho clássico, enquanto que outras revelam um largo processo de degeneração gráfica. O professor Munk pôde reconhecer também um dialeto medieval que se falava em Schleswig e que era intermediário entre o nórdico e o alemão do sul. Pistilli lança-se, de modo enérgico, à demonstração de até que ponto o guarani, língua de origem malaio-polinésia, compõe-se de palavras nórdicas apenas deformadas através dos séculos, com o seu uso em um meio estranho. Até a palavra guarani devemos aos vikings. Vem de Warini, que quer dizer, em godo, guerreiros.

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Pistilli acaricia um machado guayaki, com ar melancólico. Renega ao desinteresse e toda a oposição que tem sido feita a ele, no que diz respeito às hipóteses traçadas sobre os vikings. O professor de runologia e chefe dos Arquivos Rúnicos da Universidade de Oslo, James E. Knirk, não demonstrou grande entusiasmo ao assinalar que somente com um estudo em sitio a inscrição, sob sei comando, poderia certificar a origem das inscrições nas covas de Cerro Guazú. E sem dúvidas isso é muito importante; é o demonstrativo de que a América não se deve exclusivamente à Espanha tudo que a conquista trouxe do Velho Mundo, nem sequer as primeiras noções cristãs, porque os vikings estavam cristianizados quando chegaram até aqui. Porém, aos paraguaios, nada nos parece muito importante. Nós somos uma raridade! Os ashé Existe um busto de guayaki no Museu Antropológico de Assunção. Estes índios brancos se chamavam a si mesmos de ashé, palavra que provém do viking asch, que significa cinza e denomina a uma das árvores que, segundo a mitologia nórdica, deu-lhes a origem. Os italianos chamavam os vikings de aschcomani: homens da cinza. E o ashé dos guayaki tem o mesmo significado. Esses índios dizem urmá para significar antigo. Em viking, ür é antigo e man, homem. Homem das runas O Dr. Jacques de Mahieu, falecido não há muito tempo, autor entre outros vários livros de “O rei viking do Paraguai”, viveu na Argentina. Nela, fundou o Instituto de Ciência do Homem, tendo sido professor na Universidade Nacional de Buenos Aires. O Prof. Pistilli recorda que, certa vez, Mahieu lhe confessou: “Deveria ter me dedicado plenamente à ciência ao invez da política”. Pistilli supõe que Mahieu esteve muito ligado a Perón. Mahieu realizou quatro campanhas de investigação na terra guarani, vinculadas com os vikings e seus descendentes – os “índios 25


brancos”. Tais campanhas foram declaradas de interesse oficial pelo general Alfredo Stroessner, na época presidente no Paraguai. ____________________________________________________________ *Entrevista dada pelo Professor Vicente Pistilli da Universidade Nacional do Paraguai, feita por Mario Pérez Colman. Fonte: http://www.accionchilena.cl/Historia/pistilli.htm Traduzido por Tholf.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BRANCA DE NEVE EM AUSCHWITZ National Alliance*

De acordo com a propaganda oficial que os judeus constantemente empurram sobre o campo de Auschwitz, os maléficos nazistas “exterminavam as crianças tão logo quanto elas chegavam” com a “seleção na rampa” conduzida pelo Dr. Josef Mengele e outros.

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Isto é, como tudo a mais que os judeus dizem sobre Auschwitz, simplesmente uma mentira. Uma olhada sobre a posse de trabalhos artísticos – sim, trabalhos artísticos – feitas no campo de Auschwitz revelou que não somente havia uma seção para crianças no campo (impossível se a propaganda Judaica original é acreditada!), mas que também havia dentro deste campo um mural da Branca de Neve e os sete anões pintados para alegrar as crianças! A incrível história da seção das crianças em Auschwitz veio à luz com a demanda de apoiadores de uma velha senhora judia, Dina Gottliebova Babbitt, que foi perguntada pelo Dr. Mengele em pessoa para pintar uma série de imagens de Ciganos para ele no campo em 1944.

Foi dito que Mengele queria a pintura para “estudar a raça”, mas isto é claramente falso, já que os cientistas raciais nazistas sempre usariam fotografias para tais propósitos, que poderiam, sempre com eficácia, capturar feições faciais muito mais apropriadamente do que uma pintura. As imagens foram claramente feitas como arte, como pode ser visto abaixo:

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O museu de Auschwitz, que considera as aquarelas como sua propriedade, argumentou que eles são os verdadeiros donos das obras de arte, e recusaram devolve-las para Babbitt, como ela pede. Dina Gottliebova era uma estudante de 19 anos de idade na cidade de Praga em 1942 quando, pela primeira vez, foi enviada a um campo de concentração. Em Setembro de 1943, ela e sua mãe, Johanna, foram levadas à Auschwitz, onde tentou alegrar as crianças presas, pintando um mural de uma encosta montanhosa Suíça e uma “Branca de Neve e os Sete Anões”. O trabalho atraiu a atenção de Mengele, que a tirou de lá em Março de 1944. Babbit diz, de maneira ridícula, que pediu a Mengele que ele “também poupasse sua mãe, ou ela iria cometer suicídio tocando uma cerca eletrificada”. Babbit e sua mãe sobreviveram ao internamento em mais dois outros campos de concentração antes de serem libertadas em Maio de 1945. Em 1973, o Museu de Auschwitz disse a ela que as aquarelas tinham sobrevivido. Os curadores determinaram que ela foi a artista, comparando sua assinatura – “Dina 1944” – com aquelas em trabalhos artísticos que ela fez logo após a guerra para um livro sobre o Holocausto. A artista emprestou dinheiro para voar à Polônia para autenticar o trabalho, carregando uma mala que ela planejava usar para levar as aquarelas para casa. Quando oficiais do Museu recusaram dar as obras a ela, a longa disputa começou. • Incrivelmente, o Museu de Auschwitz admite que exista algo em torno de “2000 obras de arte” nos arquivos do museu! “Existem alguns milhares de artefatos – obras de arte – no Departamento de Coleções do Museu. Algo em torno de duas mil delas foram feitas no campo pelos prisioneiros”, diz o museu de Auschwitz em sua pagina.

Agora deixe-nos ver: • Um campo com uma seção para crianças;

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• Um campo com um mural da Branca de Neve e os Sete Anões pintado nas paredes da seção das crianças; • Um campo com “duas mil obras de arte” feitas por internos...

Isto soa como um “campo de extermínio” para você? ____________________________________________________________ Artigo sobre Babbitt e as obras de arte no New York Times: http://www.nytimes.com/2006/08/30/arts/design/30surv.html Fonte: http://www.natallnews.com/page.php?id=25 Traduzido por Arjuna.

SOCIALISMO Ramón Bau* “A luta contra o capital financeiro e prestamista internacional chegou a ser o ponto programático mais importante do Nacional Socialismo” Adolf Hitler. “Minha Luta” 1. DEFINIÇÕES 1.1. Socialismo é o convencimento ético de que o bem do povo, a sobrevivência da raça, é prioritário frente aos interesses particulares e os desejos de qualquer grupo. 1.2. Deve-se entender como bem do povo tudo aquilo que leve aos seus integrantes uma melhor qualidade humana, tanto física, como ética e espiritual, a uma formação pessoal, artística e cultural superior.

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1.3. O sentido do desenvolver que se considera “positivo” é aquele que é coincidente e adequado ao caráter popular, a sua idiossincrasia racial. 1.4. Ser socialista é, portanto, trabalhar para que este desenvolvimento positivo alcance a todo povo, sem que interesses particulares (os do dinheiro são os que mais poderosamente se destacam) nem os de grupo (e nestes devemos enquadrar os interesses democráticos de partido, os das Finanças, ou os interesses de outras raças) se oponham a isto. 1.5. É necessário enfatizar que a base do socialismo é uma atitude ética frente aos problemas, ou seja, um modo de se fazer as coisas, mais que uma lei matemática. Existem muitas formas práticas de ser socialistas, mas somente um sentimento socialista. 1. SOCIALISMO E ECONOMIA 1.1.Erros básicos 1.1.1. A mais grave corrupção da idéia socialista é sua constrição, sua limitação ao campo econômico. Este é o principal motivo de todos os mal-entendidos sobre o tema socialista. 1.1.2. A razão desta mistificação está na materialização imposta pela campanha mundial sionista (marxismo-capitalismo). Em um mundo dominado tais idéias é lógico confundir ética com interesse, bem com proveito, povo com classe e socialismo por marxismo. Não se deve, desta forma, confundir em absoluto socialismo com uma discutível teoria econômica baseada na propriedade estatal, e muito menos com a repugnante idéia de que somente importa o econômico, o dinheiro e a economia para a felicidade, formação e elevação dos povos. E ainda menos com a lamentável teoria de que a ética, a cultura, são somente produtos (superestruturas) do poder econômico. É um erro próprio do materialismo democrático confundir o bem do povo com o seu bem estar material, com a busca do cômodo e fácil, com a satisfação do egoísmo da maioria. O bem material é desejável entanto enquanto favorece, possibilita a ascensão ética e cultural do povo. É um erro crer serem totalmente independentes a economia e a elevação cultural e espiritual do 30


povo. Uma carência dos elementos materiais conduz o homem à brutalidade, rebaixam-no a escravo do econômico, o impedem a cultura. Com fome e sono não se pode pedir um povo são física nem moralmente, por mais que em determinadas individualidades se possa dar este caso. A inter-relação cultura-economia existe, mas não é determinante, nem unidimensional. 2.2.

Socialismo na economia

2.2.1. O Socialismo se aplica a todos os campos da atividade humana, inclusive no econômico. Todo sistema econômico que cumpra com os requisitos éticos básicos, ou seja, que seja útil para levar o povo a uma meta de superior qualidade humana, é válido e pode considerar-se socialista. Não há então um sistema econômico socialista, mas vários sistemas econômicos que podem ser socialistas se são dirigidos e utilizados neste sentido. Os sistemas econômicos são ferramentas, meios, não o fim dessa política. Portanto, os sistemas econômicos podem trocarse e modificar-se, segundo as circunstâncias. Apenas os princípios éticos socialistas são imutáveis. Evidentemente existem elementos econômicos anti-socialistas em si mesmos, como todos aqueles que são contrários à ética: usura, anonimato, luta de classes, igualitarismo, exploração, etc. 2.3.

Socialismo e finança

2.3.1. Finança é propriamente tudo o que está relacionado com o uso do dinheiro. O dinheiro é um instrumento de troca no sistema econômico. Portanto, os meios financeiros deveriam estar a serviço da economia, e esta ao serviço da política do povo. A base do socialismo econômico é que a economia e a finança são apenas ferramentas dos princípios inspiradores da política socialista. O dinheiro e a economia não podem, portanto, controlar nem determinar a política nem os fins que se propõe um povo.

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2.3.2. No capitalismo democrático, o dinheiro se converte em um bem, uma mercadoria imprescindível, monopolizada por umas poucas “fábricas” e “lojas” que especulam com ele, fazendo-o escasso e caro. Este mercado do dinheiro é o que chamamos politicamente de “Finança”, e suas fábricas que monopolizam a criação do dinheiro são os Bancos, mediante ao crédito. 2.3.3. É uma demonstração de total desconhecimento econômico crer que o dinheiro é “fabricado” pelo Estado ou pela Fábrica de Moeda. O Estado capitalista não é mais que um cliente dos bancos, que criam o dinheiro por meio dos créditos. Embora parte deles sejam oficiais (estatais, no sentido que seu proprietário é o Estado), atuam neste termo como os demais Bancos, criando dinheiro creditício a alto interesse. Para esclarecer mais toda esta montagem é imprescindível a leitura dos livros “Finanza y Poder” e “Enigma capitalista” de Bochaca. 2.3.4. O poder político e a influência no destino do povo, que obteve a Finança por meio do controle do dinheiro, são os principais inimigos do socialismo. Este poder político do dinheiro se dirige de forma predeterminada em direção à obtenção de uma sociedade materialista na qual o dinheiro já não é, portanto, um bem necessário, mas o único desejado. Com isto, o poder do dinheiro se faz total. O marxismo é a “elevação” em nível de ideologia, a divinização do poder econômico. 2.3.5. O interesse da “Finança” em uma sociedade materialista é até certo ponto lógico, desde o momento em que deixou de ser uma ferramenta ao serviço do povo, se emancipou e tomou o controle do povo. Isto se passou sempre que o povo deixou de dar o poder político aos melhores, aos homens honrados. 2.3.6. No Estado Socialista somente o trabalho será fonte de riqueza, do dinheiro. O dinheiro não pode gerar dinheiro: detém-se, portanto, proibidas a especulação, o interesse, as mais valias, a criação do dinheiro por meio de crédito a bancos privados.

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O dinheiro se criará, logo, em função dos bens reais existentes, de forma que sirvam a sua função de meio de cambio para comprar-los e vendê-los. Desta forma, para criar o dinheiro não é preciso ouro nem bancos, apenas um povo trabalhador, um país com riqueza natural, e um Estado socialista que tome as rendas da finança ao serviço do povo. 2.3.7. O crédito deverá ser função do Estado, posto que a criação de dinheiro lhe está reservada. Sendo assim, se elimina o domínio dos bancos privados de dirigir o crédito em direção a onde convém seus interesses, chantageando as empresas e até mesmo ao Estado, obtendo graças a isto o poder político. 2.3.8. A Finança é o verdadeiro inimigo atual. Frente à tática marxista de apresentar o trabalhador como oprimido pelo empresário, frente à idéia da luta de classes, o Nacional Socialismo apresenta a realidade: a Finança oprime tanto a trabalhadores como empresários; é ela a responsável pela criação do ambiente burguês que posteriormente causa as tensões na empresa. 2.4.

Socialismo e propriedade

2.4.1. A desigualdade natural, tanto física quanto psíquica e ética entre os homens e as raças é um feito, uma realidade, não uma opinião. Opor-se a isto é inútil, além de negativo, conduzindo somente a utopias impossíveis por serem antinaturais, ou à nivelação pelo inferior. 2.4.2. Nosso socialismo não tende a esta nivelação pelo inferior, nem pretende uma impossível nivelação pelo superior. Buscamos assim, a seleção dos melhores, eticamente falando, para os cargos dirigentes da sociedade, evitando que outros princípios (como o dinheiro, as influências, a pertinência a partidos, etc.) sejam os que imponham à seleção. Neste sentido, nosso socialismo é hierárquico e anti-igualitário. 2.4.3. As diferenças econômicas entre as pessoas apenas devem estar em função de seu trabalho, responsabilidade e iniciativa. Mesmo o mais simples trabalho deve estar suficientemente remunerado para 33


levar uma vida digna. Enquanto o Estado não possa garantir este mínimo a todos os elementos do povo, toda atividade estatal deve estar dirigida a isto. 2.4.4. Nas sociedades brancas a obtenção deste mínimo é totalmente possível, sem mais problemas que apartar pequenas minorias de desempregados e delinqüentes. 2.4.5. A propriedade privada é perfeitamente compatível com o socialismo. Nosso apoio aos princípios de responsabilidade pessoal favorece a propriedade privada. Mas não é um principio inalterável, e sim apenas uma possibilidade interessante, contanto que não se oponha ao desenvolvimento positivo do povo. Por isto, a propriedade é limitada e está a todo o momento sujeita a ser usada em prol do bem comum. 2.4.6. Os bens de produção podem também ser privados, coletivos, coorporativos, etc., dependendo das circunstâncias. Quando os bens não podem ser controlados pelo dono mediante seu próprio trabalho, a propriedade privada perde grande parte de sua função de apoio à personalidade, e periga em cair em uma monopolização de meios inútil para o povo. 2.4.7. O anonimato na propriedade é contrário ao socialismo. Os proprietários são sempre responsáveis de suas possessões e de seu uso. O sistema de “ações” em sociedades anônimas, aonde a responsabilidade esta limitada a uma participação na propriedade e um voto é inadmissível. Pode-se participar somente com o dinheiro (inversão) em uma empresa, mas só se tem assim direito a participar nos benefícios, nunca na direção e menos na propriedade. 2.5.

Socialismo agrário

2.5.1. O princípio de que a terra deve ser daquele que a trabalha é, no socialismo que propomos, uma exigência completa. Nós nos opomos à propriedade privada de quem não trabalha nela (nos bens de produção), e, do mesmo modo, somos contrários à propriedade anônima do Estado como padrão burocrático. Mas, no campo, a propriedade da terra tem, além disso, a característica de ser ao mesmo tempo a de seu habitat familiar. 34


2.5.2. O problema atual da agricultura não é econômico, mas político. O marxismo e a democracia tem imposto como escala de valores: (de maior a menor) Sistema/Banco – Administração pública – Comércio – Indústria – Mineração/Agricultura. O Estado socialista tomará as opostas: A Agricultura tem de ser uma das bases do país, de suas decisões políticas, de seus comandos. Quantos agricultores existem no governo? Nenhum. Na França chamada “socialista” o ministro da Agricultura é uma milionária que jamais saiu da cidade. O campo não existe nas sociedades burguesas. 2.5.3. O poder de decisão deve deslocar-se das grandes macrocidades ao campo e a pequena cidade. O poder do dinheiro e a igualdade de voto têm dado o poder à cidade e seus bancos. O subúrbio domina ao campo. Para voltar a uma agricultura, ao campesinato, deve-se acabar com a democracia e o poder político do dinheiro. 2.5.4. É utópico, e um engano comum, apoiar o campo sem que se pense em levar-lhe a cultura, o desenvolvimento e fazer pagar à cidade um preço aos produtos do campo que permitam ao camponês viver honestamente. Mas, enquanto isso, o Estado somente se preocupa com o voto, os dispersos camponeses não receberam mais do que promessas e abandono. 2.5.5. Os sistemas marxistas e democráticos para regular os preços agrícolas são absurdos. Destruir colheitas é não querer solucionar nada. Promover a propriedade estatal do campo é eliminar o camponês e sua vida independente. A solução é política: dar prioridade à vida camponesa por sua qualidade, e fazer a cidade pagar os produtos do campo, de forma que não sejam os comerciantes da cidade os que vivam bem a custa dos camponeses e seus produtos. 35


3. SOCIALISMO E SINDICATOS 3.1. Por Sindicato deve entender-se toda agrupação de indivíduos com interesses profissionais comuns, que se organizam para a defesa desses interesses. 3.2. A primeira grande falha dos Sindicatos é que a de que estes estão criados para “defender os interesses de seus associados”, não para defender a justiça, favoreça esta ou não os seus associados. Isso marca uma diferença fundamental entre os sindicatos marxistas ou empresariais e a idéia Nacional-socialista de sindicato. O conceito de luta de classes, de que cada uma deve tentar conseguir o máximo de benefício sobre as outras, independente de onde se esteja, é o que envenena a base do sindicato atual. 3.3. O segundo problema vem dado pelo feito de que os Sindicatos apenas lutam por aquilo que afeta a seus afiliados no sentido material ou profissional. O Sindicato elimina a participação da força do trabalho em outras faces e aspectos. Centra todo o esforço do trabalhador em ganhar mais profissionalmente, mas quita sua luta por valores exteriores aos de suas margens profissionais. 3.4. Como solução ao problema criado pela luta de classes, os “fascismos” tentaram criar a solução a partir de “Sindicatos Verticais”, que, em teoria, deveriam julgar os temas laborais e abordar-los com base à justiça de alguns Tribunais Laborais, sem atender à luta de classes. Na Espanha é notório o fracasso desta tentativa. A razão básica de seu fracasso é que ao estarem os Sindicatos Verticais sob o domínio do Estado que os criava e fomentava, era impossível separar a política estatal daquela do sindicato. Desta forma, somente com uma política estatal socialista teria sido possível que alguns Sindicatos Verticais fossem medianamente efetivos. Por isto, toda a idéia sindicalista baseada no verticalismo deve compreender que somente pode ser útil dentro de um Estado socialista, que atue como juiz entre os interesses, de forma justa e socialista. 36


O Nacional Socialismo criou a Frente do Trabalho, autêntica revolução no mundo do trabalho, que acaba de uma vez por todas com o conceito de “Sindicato” e suas limitações, dando ao mundo trabalhador algumas perspectivas infinitamente maiores. A Frente do Trabalho não apenas agrupa todas as classes trabalhadoras, mas é a ponta da lança da luta Nacional-socialista. A Frente de Trabalho não apenas abrange a ação no mundo laboral, mas pretende ser a manifestação dos trabalhadores em todos os aspectos da vida popular. Assim, os trabalhadores dessa frente formarão agrupações ecológicas de ajuda ao campo, de apoio a mães jovens, de serviços de limpeza popular, de embelezamento de empresas, de concertos em dois nas fabricas, de Arte no trabalho, etc. 3.5. O conceito de Frente do Trabalho é uma superação total do conceito de Sindicato e implica na intervenção organizada dos trabalhadores na sociedade. 3.6. A Greve e o Fechamento patronal são os métodos de agressão à comunidade a que recorrem os sindicatos nas sociedades burguesas. Ambas estão legalizadas, pois em todas as sociedades burguesas está legalizada a luta de classes definida como, de principio, pelo marxismo. A Constituição espanhola legaliza a luta de classes totalmente; o Nacional Socialismo, por sua vez, repudia totalmente estes métodos. Durante a etapa de luta pelo poder tampouco se usará em geral da greve como meio de chantagem ou pressão, à exceção de casos especiais. Nesta etapa, uma greve poderia ser aceitável sempre que os trabalhadores a façam para obter melhorias em toda a comunidade, não apenas a si próprios. 4. SOCIALISMO ÉTICO 4.1. Os atos econômicos injustos devem ser considerados delitos comuns. Não existe diferença entre furtar ou enganar na questão econômica, e fazê-lo em outras questões.

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4.2. É tão anti-socialista um empresário sem escrúpulos, ou um banqueiro, quanto um trabalhador irresponsável. Pertencer a uma classe não dá licença para a injustiça. O Socialismo é patrimônio de uma só classe: a dos homens honrados. 4.3. Não devem considerar-se luxos nem atitudes anti-sociais aquelas que levam a uma maior elevação espiritual do homem: A Arte, o bom gosto, os concertos ou os esportes, etc. O fato de que certos meios culturais tem estado até agora fechados às pessoas sem meios econômicos não quer dizer que devam estar-lo, nem que para estes a arte deva ser negada. A negação é a política elitista e antipopular que tem se seguido na Arte. Luxo é tudo aquilo que é inútil para o desenvolvimento positivo do homem. 4.4. Em um Estado Socialista devem tender a desaparecer os impostos indiretos generalizados, aqueles que se imprime nas coisas independentemente de para que, e por quem se usem. Hoje em dia um cego que deseje comprar um equipamento de alta fidelidade vai pagar 40% de imposto de “luxo”. Nos países comunistas não existe este problema: não há equipamentos de alta fidelidade para o poder aquisitivo dos cegos, nem dos não cegos. 4.5. A política está enquadrada pelo possível. As idéias impossíveis não somente são inúteis, mas também errôneas na política. As medidas econômicas que se tomem devem ser desta forma, possíveis, isto é, adaptadas aos meios disponíveis. Por isso não é possível pedir melhoras e mais melhoras sem pensar em sua possibilidade. O que deve pedir-se é um modo, com ética e honestidade, boa vontade. Os êxitos virão depois, cedo ou tarde. 4.6. É produto da mentalidade materialista atual a redução de todos os serviços dos cidadãos a pagarem impostos, ao dinheiro. O Exército, que é o único serviço não pagável, está se substituindo pelo profissionalismo. A criação da Frente do Trabalho, de Serviços de embelezamento popular, ações civis, etc., lutam contra esta tendência.

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4.7. Todo membro do povo tem direito a um posto de trabalho. Este princípio está escrito em todas as constituições burguesas para desdém e escárnio da democracia e de seus milhões de desempregados. O Estado Socialista não pode tolerar o desemprego, nem a mendicidade. Desde que não demonstre uma má intenção, uma vagância, etc., todo mendigo ou desempregado deverá ter um trabalho ou um soldo digno. Isto é prioritário a toda consideração. Se um povo não pode dar trabalho a todos seus membros, deve ser apoiado pelos demais povos arianos, e em último termo deve implantar-se a necessidade de um maior espaço vital para permitir este mínimo. 4.8. Se o demitido não é procedente na justiça, de modo algum pode considerar-se lógico que, pelo pagamento de uma quantidade de dinheiro, se aceite a legalidade deste demitido, tal como ocorre atualmente no mundo capitalista. As baixas em uma empresa por causa de necessidades de produção, nova tecnologia, ou perda de mercado são as mais duras de enfrentar, pois lamentavelmente estes casos são muitas vezes impossíveis de solucionar de outra forma. Mas o problema do desemprego perde, sem embargo, o seu rigor quando o Estado Socialista se compromete a dar trabalho e pagar um soldo decente a quem o solicite. Certamente a delinqüência, a má vontade no trabalho, o não cumprimento dos deveres que implica o trabalhar, faz com que se perca este direito ao trabalho. 4.9. Este sentido ético socialista deve ser aplicado em todos os âmbitos da vida e não apenas na economia. O Socialismo na Arte implica na tomada de consciência por parte do artista de que, mediante sua obra, devem-se expressar sentimentos que elevem ao povo, não apenas a uma elite a qual lhe paga. O Socialismo é, desta forma, a vontade de trabalho à comunidade racial em todos os seus aspectos. 39


A luta revolucionária a favor dos oprimidos pela finança ou pelo amo estatal é uma obrigação ética socialista. Apoiamos os movimentos de liberação de todos os oprimidos pela injustiça. Não lutamos a favor da debilidade, mas sim contra a injustiça. Devemos usar a força, ser fortes, para evitar a opressão. 5. SOCIALISMO E INTERVENÇÃO ESTATAL 5.1. No mundo atual se identifica o socialismo econômico com a intervenção estatal nos bens de produção e em toda a vida econômica em geral, até chegar pedir a onipotência estatal em toda a vida humana. Aparece como ideal um Estado onipresente, com milhões de funcionários e muitos mais milhões de súditos dentro de si. 5.2. O socialismo não implica em uma burocratização da vida, mas se exclui a idéia liberal de um Estado “neutro”, de um “mal necessário” que mantém o livre “jogo” econômico. Para a política socialista precisa-se um Estado popular, capaz de intervir firmemente contra qualquer intento anti-socialista, capaz de marcar um ambiente ético, uma honradez geral. Para tudo isso, o Estado precisa contar com o apoio e a vigilância dos elementos mais honrados e íntegros do povo. A missão do movimento Nacional Socialista é, precisamente, formar estes quadros dispostos a servir ao socialismo. O êxito da política socialista está TOTALMENTE em contar com estes homens nos postos de direção. Por isto, o Estado socialista deve mudar a idéia de funcionários e burocratas superabundantes, por uma minoria seleta. A corrupção de um funcionário deve ser, desta forma, um delito gravíssimo, penado com os máximos castigos, e por sua vez, as infrações contra o Tesouro Público, contra qualquer Lei devem ser

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também fortemente reprimida, ali onde existia a má vontade, mais do que onde haja a oposição à “letra” da Lei. 5.3. O Estado deve garantir uma aposentadoria igual e digna para todos que trabalharam durante sua vida laboral, independente de qual fora seu salário. Sendo todos trabalhos de igual dignidade do Estado, todos merecem uma mesma aposentadoria, uma vez que as diferenças de responsabilidade, dedicação e trabalho chegam a seu fim com a aposentadoria. O trabalho do Estado é desta forma, importante em todo o sistema socialista, mas o é mais, enquanto à direção ética do que enquanto à intervenção material e burocrática. 5.4. Consideramos a propriedade privada como atributo inalienável da pessoa humana. Todos devem ter acesso à propriedade, e não apenas alguns. Para os casos convenientes, a propriedade comunal compartilhada dos meios de produção é ideal. Esta meta não deve impor-se imediatamente. Todos aqueles que trabalham em uma empresa seriam – segundo sua capacidade, interesse, etc. – coproprietários. Incluindo um recém chegado que se iria convertendo em co-proprietário a base de deduções parciais de seu salário. Estas formas de co-propriedade são ideais para grandes empresas. “A verdadeira força da S.A. está naquilo que a compõe em sua essência: o elemento proletário. Mas este feito também constitui em uma garantia de que com ela, todo o Movimento Nacional Socialista não se deslizará nunca rumo a uma corrente de compromisso burguês. O proletariado, e em especial dentro da S.A., dá sempre ao Movimento o ímpeto revolucionário.” Joseph Goebbles “A Conquista de Berlim” ____________________________________________________________ *Texto integral do Capítulo I da obra “Nuestras ideas”, sob o título de “Socialismo”. Esta obra é resultado da coordenação de Ramón Bau Fradera, que foi o último dirigente do grupo de estudos CEDADE, iniciado em 1969 na Espanha. Nela, segundo as palavras de quem a coordenou, “estão contidas as normas oficiais que definem perfeitamente o caminho onde se circula a liberdade, a honra e a boa vontade”. Traduzido por Arjuna. 41


COMUNISMO – UMA ARMA PARA A CONQUISTA JUDAICA* L.M.A.M. M. Cohan escreve em “The communist”, nº 72.: Kharkov, 12 de Abril de 1919. “Sem exagero, deve-se dizer que a grande Revolução Socialista russa foi afetada pelas mãos dos judeus. Teriam podido eles mesmos – a obscura e oprimida massa de trabalhadores e granjeiros russos – ser capazes de destruir a burguesa? Não. Foram precisamente os judeus os quais dirigiram o proletariado russo ao amanhecer da Internacional; e agora, dirigem a causa soviética que ainda pertence às suas mãos. Devemos estar tranqüilos, porque o Exército Vermelho está sob controle do camarada Leon Trotsky. É verdade que não existem judeus nas filas desse exército, mas nos comitês e organizações soviéticas, como comissários, eles dirigiram as massas proletárias russas à vitória. Não sem razão, durante as eleições de todas as instituições soviéticas, os judeus vencem por uma esmagadora maioria. O símbolo do judaísmo, que lutou contra o capitalismo durante séculos, converteu-se no mesmo símbolo do proletariado russo, o qual se pode notar na adoção da estrela vermelha de cinco pontas, que, na Antigüidade, como bem se sabe, foi símbolo do sionismo e do judaísmo. Ele traz a vitória; com o seu sinal, vem a morte dos parasitas da burguesia”. *** O rabino Lewis Browne, em seu livro “How odd of God”: “Nós pretendemos fazer com os gentis o mesmo que os comunistas estão fazendo na Rússia”. *** O professor Niebur, em certa fala no Instituto Judaico de Religião: Nova Iorque, 03 de Outubro de 1934. “O marxismo é a forma moderna da profecia judaica”.

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*** M. Hermalin, judeu comunista: Nova Iorque, 1917. “A Revolução Russa foi feita por judeus. Nós temos criado as Sociedades Secretas e planejado-as ao reinado do terror. A Revolução triunfou por nossa propaganda convincente e com nossos assassinatos em massa – tudo com o propósito de formar um governo verdadeiramente nosso”. *** Angelo S. Rappaport em “The pioners of the Russian Revolution”, publicado por Stanley, Paul & Co., na pg. 250: Londres, 1918. “Na Rússia, os judeus foram totalmente responsáveis pela Revolução”. *** Moritz Rappaport, na Revolução de 1918 na Alemanha: “A Revolução recorda-nos novamente a importância da questão judaica, posto que os judeus são o seu elemento condutor”. *** A. S. Rappaport em “The pioners of the russian revolution”: “Através da história, o espírito judaico tornou-se revolucionário e subversivo, mas com a idéia de construir algo sobre as ruínas”. *** “The Maccabean”, orgão sionista judaico, pg. 250, sob o título de “A jewish revolution”: 43


Nova Iorque, Novembro de 1905. “A Revolução na Rússia é uma Revolução judaica – também uma crise na história judaica. É uma Revolução judaica porque a Rússia é o lugar de cerca da metade dos judeus do mundo, e a derrocada de seu despótico governo deve ter uma influência muito importante no destino de milhões que vivem ali, bem como nos muitos milhões que emigraram recentemente para outros países. Porém, a Revolução na Rússia é uma Revolução judaica também porque os judeus são os mais ativos revolucionários do império do Czar”. (Em 1905, quando a primeira Revolução judaica na Rússia aconteceu, o Comitê Central compôs-se dos bem conhecidos revolucionários: Lênin (Ulianov), Rykov, Krassin (Vinter), Bogdanov e Postalovskii). *** Em “Jewish Chronicle”: Londres, 04 de Abril de 1919. “Há um feito importante no bolchevismo: é o de que muitos dos judeus são bolcheviques. Os ideais desse princípio estão em consonância com muitos dos mais altos valores do judaísmo”. O sábio judeu londrinense Dr. Oscar Levy, em “The world significance of the Russian Revolution”: “Nós, os judeus, estamos gravemente equivocados. Nós, que temos alardeado de ter dado ao mundo o salvador, não somos hoje mais que trapaceiros, seus destruidores, incendiários e executores. Temos prometido um novo paraíso, mas damos um novo inferno”. *** Zinovief, Presidente da III Internacional Comunista, no Congresso 19 de Dezembro de 1925:

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“Temos exterminado os capitalistas e aos proprietários na Rússia. Vamos fazer o mesmo com a inteligência da Europa e América”. *** B.A.M. Shapiro, um novaiorquino que se autodenomina um cristão por fé e judeu por raça, em seu folheto “America’s great Menace”: “Chegou o momento em que os patriotas judeus da América devem sentir a grande responsabilidade pelo feito diabólico do comunismo, planejado e realizado por Israel”. *** O rabino Judah L. Magnes: Nova Iorque, 1919. “Quando o judeu realiza seu projeto, sua devoção à causa dos trabalhadores, dos miseráveis e deserdados do mundo, sua caridade radical o leva ao fundo das coisas. Na Alemanha, se convertem em um Marx e em Lasalle, Haas e Edward Bernstein; na Áustria, em um Victor e Friedrick Adler; na Rússia, em um Trotsky. Perceba, por um instante, a situação nesses países. A Revolução libera uma força criativa; perceba que grande parte dos judeus conseguiram para si serviços imediatos. Revolucionários socialistas, mencheviques e bolcheviques, minorias e maiorias socialistas ou como quer que se denominem, eles se encontram entre os líderes dos trabalhadores de rotina de todos estes partidos revolucionários”. *** “Kennan Rettels History” comentando como Jacob H. Schiff financiou a propaganda revolucionária no Exército Czarista, no “New York Times”: Nova Iorque, 24 de Março de 1917

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“Mr. Kenan falou do trabalho dos Amigos da Liberdade Russa na Revolução. (...) Disse que durante a guerra russo-japonesa, estava em Tókio e que permitiu-se-lhe fazer visitas a doze mil prisioneiros russos em mãos nipônicas, ao término do primeiro ano de guerra. Concebeu a idéia de que a propaganda revolucionária penetrasse no exército russo. (...) As autoridades japonesas ofereceram e deram-lhe permissão, depois da qual pediu à América toda a literatura revolucionária que tivessem em mãos. Disse que um dia, tal Dr. Nicolás Russel viria vê-lo em Tókio; disse-o que havia sido enviado para ajudá-lo no trabalho. (...) O movimento foi financiado por um banqueiro nova-iorquino, ao qual todos conhecem; tão logo, recebemos uma tonelada e meia de propaganda revolucionária russa. Ao fim da guerra, cinqüenta mil oficiais e soldados russos voltaram às suas terras sentindo-se ardentemente revolucionários. Os Amigos da Liberdade Russa espalharam 50.000 sementes de liberdade em 100 regimentos russos. Não sei quantos desses oficiais e soldados estavam na fortaleza de Petrogrado na última semana, porém é certo que o exército esteve na Revolução.” Então, leu-se um telegrama de Jacob H. Schiff: “Diria, de minha parte, aos presentes na reunião desta noite, o quanto lamento por estar impossibilitado de celebrar com os Amigos da Liberdade Russa a atual recompensa daquilo que temos esperado e lutado por tantos anos”. *** Em “The American Hebrew”: 10 de Setembro de 1920. “Fora do caos econômico, o judeu descontente organiza o capital com seu instrumento de trabalho – o sistema bancário. (...) Um dos mais impressionantes fenômenos de nosso tempo é a revolta dos judeus contra o Frankenstein que eles próprios conceberam, que suas próprias mãos modelaram. (...) O logro da Revolução bolchevique russa, destinada a figurar na história como o sombrio resultado da guerra mundial, saiu de mentes judias, do descontentamento judaico, do seu esforço por reconstruir-se. (...) O 46


que o idealismo e o descontentamento judaico contribuíram tão poderosamente aos logros na Rússia, são as mesmas históricas qualidades do coração e mente judaicos que tende a provocar em outros países. (...) Os judeus oprimirão a América, como a Rússia dos czares, com falsa repreensão de serem os destruidores do poder na posição de um inimigo irreconciliável? Ou se aproveitarão de seu gênio e dos gênios peculiares de cada raça? Esta é a questão que o povo americano deve contestar”. *** James Waterman Wise, filho do rabino S. Wise, em “Free Synagogue”, questionando se a crescente onda de corrente fascista haveria de prejudicar os judeus: 28 de Janeiro de 1934. “O que fazemos, como judeus, é enfrentar duramente o fascismo, em qualquer forma sua. O próximo passo que temos de dar assim que possível, pelo interesse dos trabalhadores, é o de agarrar todas as indústrias das nações e não deixar nada em pé, mesmo que tenhamos de usar a violência”. *** Alfred Nossig em seu livro “Integrales Judentum”: Berlim, 1922. “O socialismo e a Lei Mosaica não são opostos; todos os grupos judaicos possuem um interesse vital na vitória do socialismo, não somente por seus princípios, nem também por sua identificação com sua doutrina, mas, sobretudo, pelo terreno tático. Ao judeu socialista, reserva-se um lugar de papel importante no partido terrorista comunista”. *** Hermann Bernstein:

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“A questão judaica está intimamente ligada com todas as fases da vida industrial, social e política do povo russo, e sem a emancipação dos judeus, o rejuvenescimento da Rússia é inconcebível”. *** Theodor Herz, líder sionista, em “The jewish state”: “Quando nós judeus nos arruinamos, convertemo-nos no proletariado revolucionário (comunista); quando nos levantamos, também se levanta nosso terrível poder de riqueza (capitalista)”. *** O escritor Alter Brody, em “New Masses”, pg. 14: 12 de Maio de 1936. “O inegável problema do judeu pode somente ser resolvido em uma sociedade socialista”. *** Anotações do livro “How odd of God” por Rabbi Lewis Browne: “Nenhum agitador desejou com tanta vivacidade a Revolução Francesa de 1848 que dois judeus: Heinrich Heine e Ludwig Borne. Foi um judeu, Leon Trotsky, quem dirigiu o Exército Vermelho e salvou a causa comunista na Rússia. Foi um judeu, Karl Liebnecht, ajudado por uma judia, Rosa Luxemburg, que dirigiu a sublevação espartaquista na Alemanha. Foi um judeu, Bela Kuhn, que implantou o regime vermelho na Hungria. Foi um judeu, Kurt Eisner, quem dirigiu o golpe socialista na Bavária. Para o judeu, a atividade revolucionária parece ser o único caminho para a autêntica liberdade”. ***

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Rabbi Abba Hillel Silver, em seu livro “O impulso democrático na história judaica”: 1928. “O impulso democrático na história judaica recalca a persistência e dominação, igualmente na esfera política, econômica e religiosa, e admite, na vida nômade do deserto, que seus antepassados, em tribos, eram de estrutura comunista”. *** Artigo de James Waterman Wise, filho do rabino chefe S.S. Wise. “New Masses”, controlado por judeus: 19 de Outubro de 1935. “’Os judeus não são comunistas’ é o refrão emitido em conjunto por Dr. Cyrus Adler, presidente do Comitê Judaico Americano, Alfred M. Cohen, presidente da B’Nai B’rith e B.C. Kladek, presidente do Comitê Laboral Judaico. (...) Esses senhores negam histericamente que o comunismo é judaico e repudiam freneticamente os judeus que são comunistas. (...) Sua declaração difama a Rússia soviética e mente sobre o povo judeu. (...) Por trás de frases altissonantes, existe um mascaramento às potências nacional-socialistas da América para o assassinato de judeus. (...) Vamos analisar sua declaração. A primeira tenta demonstrar que os judeus da Alemanha e de outros países não eram e não são comunistas. A segunda, que o comunismo e a União Soviética são inimigos dos judeus e do judaísmo. Dizem que a Rússia Soviética que entre os 36 comissários que a constituem somente dois são judeus. (...) É possível que os chefes do Comitê judaico-americano, a B’nai B’rith e o Comitê Laboral Judaico não tenham nunca sequer ouvido de Litinoff, Yaroslovsky, Kaganowitch, Radeck, Bella Kun? Os judeus que negam que muitos dos seus congêneres são judeus, burlam coisas deles próprios. (...) Os senhores que hoje negam os judeus comunistas, negarão amanhã os judeus socialistas? Ultimamente, esses super-patriotas consideram verdadeiros americanos somente os judeus que estão dentro de organizações fascistas e grupos de vigilância. (...) Está suficientemente claro que 49


os autores que essa peça perfídia não representam as verdadeiras massas de judeus americanos. Para contrastar, seu veneno que aclama por repetição, os judeus devem tomar ativas e positivas medidas. Deve existir um estreitamento da frente unida contra o fascismo. E, ao tomar parte na forma dela, os judeus da América se auto-proclamarão comunistas”. *** Raffes, bem conhecido líder bolchevique judeu: “O ódio do czarismo contra os judeus estava justificado, desde 1860 em diante. Em todos os partidos revolucionários, o governo teve de contar aos judeus como os membros mais ativos”. *** M. J. Olginm, em seu iídiche “Morning Freiheit”: Nova Iorque, 07 de Agosto de 1936.

“As tendências judaicas da Frente Popular na Espanha declaram que esta é a maior anfitriã contra o anti-semitismo e pela defesa dos direitos do povo judaico. (...) Fazem-se coletas nas casas de lá para ajudá-la. Elas são tão importantes para os aqueles que lutam na Espanha, como para as massas nos Estados Unidos. Os espanhóis que lutam podem estar seguros de que um grande número de trabalhadores na América toma parte de uma ação de solidariedade internacional tangível. (...) Trata-se de algo necessário que deverá se desenvolver em uma base, pela organização de Frente Popular. Porém, isso é o que alguns judeus me disseram sobre a atitude do recolhimento de contribuições. Quando se deu início, o pedido de fundos para a Revolução espanhola em uma casa de roupas de Nova Iorque, 50


alguns dos trabalhadores, uma minoria, protestaram que não podiam contribuir porque ‘não haviam esquecido o que a inquisição espanhola havia feito aos judeus.’ (...) Não é necessário recordar aos judeus que os ‘rebeldes’, como são chamados pela imprensa, colocaram todos os judeus no Marrocos espanhol, que está sob seu controle, em campos de concentração. (...) A questão, sem dúvida, é mais ampla. A guerra que se leva a cabo na Espanha, abarca algo a mais que o território espanhol. É de vida ou morte para os judeus do mundo. (...) Quando a Frente Popular vencer definitivamente na Espanha, se reforçará a frente francesa e dará um ímpeto para as outras frentes populares de todo o mundo. (...) Isto fará mais segura a posição dos judeus nos países capitalistas, de onde ainda existe a democracia burguesa, e acelerará o final do fascismo naqueles países onde a suástica e a camisa negra são agora donos supremos. (...) Por isso, cada judeu deve apoiar a luta da Frente Popular na Espanha. *** No “New York American” de, citando uma conexão da Agência Telegráfica judaica desde Paris: Nova Iorque, 14 de Abril de 1936. “O judaísmo internacional está definitivamente ao lado do governo espanhol”. *** Em “New York American”, no comentário feito por David Dublinsky, Presidente da União Radical Internacional de Trabalhadores de Confecção: Nova Iorque, 05 de Agosto de 1936. “Supri a necessidade de ajudar a Frente Popular na Espanha, ordenando a nossas centrais que lhes enviasse cinco mil dólares”. O mesmo periódico publicou, em 10 de Outubro de 1936, uma fotografia do cheque.

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*** O cientista judeu Einstein anunciou seu apoio ao governo vermelho espanhol, em Fevereiro de 1937, assim como o judeu Charlie Chaplin (Levinsky). *** Otto Weininger, em seu livro “Sexo e caráter”: Viena, 1921. “A idéia da propriedade está indissoluvelmente unida com a individualidade. Esta é uma das razões pela qual os judeus se unem em grande número ao comunismo”. Pg. 406. “O judeu é um comunista”, pg. 413. “O judeu é totalmente incapaz de compreender a idéia de Estado”, pg. 407. *** Kadmi Cohen, em seu livro “Nomads”: 1928. “O instinto de propriedade, resultante do amor pela terra, não existe para os semitas; esses nômades nunca possuíram e nunca irão possuí-la. Resultam disso suas indiscutíveis tendências comunistas, desde a velha antiguidade”. Pg. 85 “Somente se necessita lembrar os nomes dos grandes judeus revolucionários do século XX, como Karl Marx, Lasalle, Eisner, Bela Kuhn, Trotsky e Leon Blum, para assim enumerar os teóricos do socialismo moderno. Os judeus têm dado muitos líderes aos 52


movimentos marxistas e têm estado como que jogando em uma parte considerável deles. (...) As tendências judaicas acerca do comunismo, à parte de toda cooperação material às organizações de partido, são a surpreendente confirmação que encontraram na aversão que um grande judeu, o grande poeta Heinrich Heine, sentia pela lei romana. As causas subjetivas e passionais da revolta de Rabbi Akiba e Bar Kocheba no ano de 70 a.C. contra a Pax Romana e o Jus Romanum, compreendidas e sentidas, subjetivamente, por um judeu do século XIX, o qual, aparentemente, não tinha ligação com sua raça. (...) E os judeus revolucionários, e os comunistas judeus, que lutam contra o princípio de propriedade privada, como é o Codex Juris Civilis de Justiniano e Vulpiano, não fazem a mesma coisa que fizeram seus antepassados que resistiram a Vespasiano e Tito?”. Pg. 86 *** Em “L’Univers Israelite”: Paris, 05 de Setembro de 1867. “A Revolução, com sua igualdade e fraternidade, é a estrela de Israel”. *** Em “Archivens Israelites”: Paris, 06 de Julho de 1889. “O ano de 1789 é um novo passo: a Revolução Francesa tem um surpreendente caráter hebreu”. *** Elie Eberlin em seu livro “Jews of today”: Paris, 1928. “O Paleosionismo segue seu labor na Rússia, Palestina e em as todas partes; nesta hora aparece como o único partido proletário 53


internacional. Uma de suas frações se une à internacional comunista, enquanto que a outra à internacional socialista”. Pg. 24 “Através de sua existência autônoma, o povo judeu experimentou muitas formas de governo. Porém, nem a ditadura paternal do grande Moisés, nem a Monarquia regida por uma constituição religiosa, nem a república dos fieis, sob presidência do sumo sacerdote, nem sequer o despotismo dos últimos reis de Roma podem satisfazer um povo sonhador. Os judeus sempre tiveram um governo, porém nunca o suportaram”. Pg. 134. “Por certo, os judeus não puderam manter seu próprio Estado entre os Estados da Antigüidade e fatalmente tiveram de converterse no fermento revolucionário do mundo”. Pg. 142 “No bolchevismo existe a idéia judaica, tal como a renúncia unida à recompensa no outro mundo e a busca da felicidade neste. Porém, esta idéia, que marca o triunfo dos valores judaicos sobre os mistico-cristãos é, agora, comum a todos os povos”. Pg. 155 *** Bernard Lazare, em seu livro “Anti-semitismo e suas causas”: Paris, 1894. “Os judeus tomam parte nas revoluções e nelas mantêm-se como jogadores. Seu espírito é consciente e essencialmente revolucionário. Ou, de outro modo, pode-se dizer que o judeu é um revolucionário nato”. __________________________________________________ *Esta obra é resultado da Liga das Mulheres Anticomunistas de Montreal, tendo sida reeditada por Ediciones Wotan de Barcelona, Espanha, afiliada ao grupo CEDADE. VÁRIOS AUTORES. Os judeus sobre si mesmos – A questão judaica exposta e explicada pelos próprios judeus. Ediciones Wotan. Barcelona, Espanha. Tradução por Tholf. 54


MEDITAÇÕES Nogaret* Entre o nascimento e a morte, nem o tempo, nem as perdas, nem os amores podem determinar coisa alguma sem o consentimento interior. Porque o corpo é um barco, a vida é um rio caudaloso, que desemboca na morte-oceano, com ou sem guia: o espírito. *** Através das estrelas, um homem pode ascender. Acima dos fadados à derrota, muito acima dos corpos sem almas. Em um mundo decaído ele será sua própria glória, e no seu sangue purificado a fé dos seus ancestrais renascerá para fazer dele um espírito vitorioso, que se eleva aos céus pelo seu sacrifício. Os homens não podem mais tocá-lo: ele se tornou um eleito dos deuses. Através das terras ensangüentadas em guerra, em uma noite estrelada, um outro homem desperta pela visão do deus, guia dos homens do oeste, que carrega escudos e armas para defender a Europa espiritual. Sua mão divina apontará o caminho, elevando-o aos céus pelo seu triunfo, onde os homens não mais poderão tocá-lo, porque ele se tornou um eleito dos deuses. Cavalgando rumo às estrelas, para longe do mundo decaído. *** A guerra é necessária quando o inimigo se faz de surdo e ouve apenas a própria voz, os próprios interesses. Ela é um meio de se dizer que toda ação tem sua reação, e um meio para se dizer: ninguém ofenderá o meu orgulho e sairá ileso. 55


*** Este não é mais o mesmo planeta, não é mais o mundo que sonhamos criar. Este mundo que temos diante dos olhos tudo aquilo que tentamos evitar, por desprezo ou dignidade. Ele está apodrecido pela ganância que permitirmos crescer e todos somos um pouco culpados. Fracassamos como homens? Anos de predação e destruição pela mais grosseira vaidade. O ar que respiramos é morte, os alimentos e a água que consumimos é morte. Os deuses que cultuamos são moribundos porque a fé que temos é medo e ambição. Fracassamos como homens? Não, porque faz um longo tempo que desconhecemos isto, o homem. Somos meros empregados, que destroem o mundo por vaidade, de patrões, que destroem o mundo por poder. *** Uma ideologia só triunfa quando pode contar com o fanatismo de homens que não hesitam em morrer, e, principalmente, em viver por ela. Sacrifícios são inerentes e apenas aqueles que os fazem, sem obrigação ou medo, serão honrados com a verdadeira vitória: a interior. Pois para o mundo pode até parecer que o fraco lutou com afinco, mas dentro dele a verdade se tornará amarga e o impedirá de saborear a glória. Deixar este mundo e retornar um dia com uma nova missão e um novo corpo ou se libertar definitivamente do samsara, são coisas que apenas os verdadeiros despertos poderão escolher. *** Se você por suas mãos na água, o rio levará seu espírito até o mar e então, no horizonte distante, onde o azul do mar e o azul do 56


céu se encontram, você encontrará seu barco para cruzar o KaliYuga. É preciso sutileza e pureza para encontrar seu pequeno barco flutuando no azul imenso, sem nuvens, sem ilhas, seu pequeno barco é azul. Mas isso não quer dizer que ele não esteja lá, embora solto e disperso, ele certamente está lá. Como uma flor de lótus boiando num lago, seu corpo será esquecido por um tempo e você voará até o azul infinito com seus segredos, percorrendo séculos de fé renegada (e séculos de fé renegados). Verá como a Sinarquia controla o mundo, temerá seus poderes místicos e desejará voltar. Mas se você persistir e atravessar sua carne, vencer sua alma que apenas compreende a matéria, e cruzar as florestas escuras para despertar o Sol, levará consigo os heróis sagrados de nossa raça. Eles o protegerão das forças inimigas, cortarão as cabeças dos vampiros sinárquicos, conterão os gritos desesperados que tentarão a todo custo desviá-lo. Na noite do seu inconsciente, onde o céu é negro e o mar escuro cintila, você verá, à luz do luar, seu pequeno barco azul e começará, de verdade, a viver como um espírito desperto, e nada no mundo o vencerá, porque enquanto esta Lua brilhar, preso a um corpo ou não, seu espírito será de Hiperbórea. *** Você permanecerá sozinho porque todos se intimidam diante do seu destino. A estrada que você percorre é longa demais, tem pedras demais, então você continua sozinho. Alguns acreditam poder acompanhá-lo até o fim, mas sua vida é dura demais, e eles o deixam sozinho. Com eles ou sem, não importa, o seu destino é apenas seu.

*** Deixe um pouco de lado sua busca por conforto e ouça a voz do sangue que você carrega. Esqueça o prazer egoísta que 57


fundamenta cada ato seu, abandone os vícios, pare tudo o que esteja fazendo de inútil, deixe de dar atenção aos seus algozes sutis e, por um instante que seja, escute o que ele tem a dizer. Este sangue que chegou até você através dos seus pais, seus avós, foi testemunha viva de crimes cometidos contra sua raça, contra nossa raça, e é uma ponte que nos liga às origens da criação e além! É a materialização do espírito, e a única forma de elevação se encontra na sua pureza. O seu sangue é sua razão de ser, dele nasce a consciência, por ele a resistência e a luta e através dele a salvação. Este sangue viu os deuses serem mortos e os espíritos serem aprisionados, ele viu a fé niilista do oriente substituir, a custo de morte e traições, nossa fé ancestral, e desonrar nossos deuses e nossa religião e mais! Ele viu as fogueiras serem acesas por nossa própria gente, enfeitiçada pelo falso Cristo, ele ouviu os gritos e as maldições na hora da morte, ele viu os assassinos rezarem e serem santificados por seus crimes, seu sangue viu a verdade quando o Rei do Sangue foi guerreado pelo mundo inteiro, controlados pelas garras da Sinarquia, o seu sangue presenciou a injustiça e conheceu a face dos criminosos. Se você deixar um pouco de lado suas ambições mesquinhas e permitir ao seu sangue se fazer ouvir, tudo mudará, pois, ser humano algum, dispondo de um mínimo de dignidade e caráter, permanecerá indiferente aos gritos dilacerantes de milhões de mortos exigindo vingança. Em cada gota do seu sangue há um espírito pedindo justiça, há um velho homem que civilizou o mundo, que tornou a vida melhor e que solucionou os problemas que pôde em nome da humanidade, que teve seu nome e sua memória vilipendiados pelos corruptos e corruptores. Ouça seu sangue, reviva os seus deuses, vingue seus mortos e eleve o seu espírito a Hiperbórea! ___________________________________________________________ *Meditações lançadas originalmente na Revista Cultural Tholf #04, em Agosto de 2009. Escrito por Nogaret. 58


AMAZONAS NA ÁSIA: A HISTÓRIA DA MENINA MEIRAMGUL *Arjuna As Amazonas clássicas O historiador grego Homero foi o primeiro a registrar na história a existência de uma tribo de mulheres cujas habilidades como guerreiras eram tão grandes, ou maiores, quanto à dos homens que frequentemente entravam árduos em combate com elas; estas vorazes guerreiras foram chamadas por ele de Antianeirai – aquelas que acompanham os homens na guerra. O mesmo fato foi posteriormente registrado por outro grego, Heródoto, que chamou estas guerreiras de Androktones – aquelas que matam os homens. Em muitos murais e em antigas peças de cerâmica vindas da península Ática são retratadas cenas de combates dos povos desta região com uma valente raça de mulheres guerreiras, que normalmente são representadas combatendo os homens de forma árdua e direta. A mais conhecida destas imagens foi achada no Parthenon – templo que foi construído em honra à deusa Athena, que além de ser a divindade da guerra, também é da sabedoria, estratégia, razão, etc. Nesta imagem, reproduzida no escudo da estátua da deusa, é representada a cena de um violento combate entre os gregos e estas guerreiras. Este tipo de arte que retratava as guerras entre os gregos e as guerreiras amazonas foi nomeado de Amazonomachy – a batalha das amazonas. Heródoto reconheceu esta tribo de mulheres que batalhavam com os homens como sendo habilidosas e valentes guerreiras, e, em seus registros, narrou que nem sempre os exércitos vindos da Grécia saíam vitoriosos do combate contra esta raça de mulheres.

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Exemplos de Amazonomachy. A primeira é o escudo de Athena, e, ao lado está uma imagem que mostra as amazonas combatendo em sua montaria. De acordo com registros dos historiadores citados, juntamente com outras fontes, as amazonas eram exímias cavaleiras, e quando seus cavalos morriam em combate, estas faziam cerimônias de cremação para eles.

Na epopéia de Tesseu – presente no conto referente aos doze trabalhos de Hércules –, as guerreiras amazonas são novamente citadas, principalmente sua rainha Hipólita, como sendo grandes guerreiras, que proporcionaram combates extremamente violentos ao exército deste herói, e, além disso, eram capazes de lutar de forma igualitária com qualquer um de seus guerreiros. Outros antigos relatos citam que as valentes guerreiras certa vez tentaram invadir a península Ática, mas não foram capazes de vencer os combates, sendo derrotadas pelos exércitos desta região; o que talvez tenha acarretado na decadência de seu povo e de sua cultura. Sendo elas grandes adoradoras de Artemis, a deusa virgem da caça, e do deus Ares, da guerra em sua forma mais brutal; alguns relatos também contam que estas amazonas eram descendentes diretas do próprio deus Ares.

Acima: Nos registros posteriores aos dos gregos, vindos dos romanos, ainda se encontram referências a estas guerreiras combatendo brutalmente contra os legionários romanos.

Registros de guerreiras amazonas na América Além destes relatos da antiguidade clássica, existem também vários relatos de guerreiras com estas mesmas características no período pré-colombiano da America do Sul em variados lugares, como no Peru, Bolívia e até mesmo no Brasil; fato que o antropólogo 60


e historiador francês, Jacques de Mahieu estuda em seu conhecido livro “Os Vikings no Brasil”. Mesmo após a chegada dos primeiros exploradores espanhóis, que seguiam o curso do rio que hoje conhecemos como “amazonas”; que foi primeiramente chamado de “Rio de Orellana”, em honra ao explorador espanhol, Francisco de Orellana; mas que, por sua vontade, quando retornou à sua pátria, pediu para que os cartógrafos que gravavam os mapas do recém descoberto continente americano retirassem seu nome da denominação do rio, pois, frente aos vários relatos vindos de diversas fontes de bravas guerreiras de pele alva e cabelos claros às margens das águas, preferiu que este rio recebesse o nome de “amazonas”, em referência às antigas crônicas clássicas que falavam de guerreiras com estas mesmas características das que foram encontradas no novo mundo. Uma nova visão da história Durante muito tempo acreditou-se que estas histórias de valentes guerreiras amazonas não passassem de uma antiga lenda proveniente dos gregos, até que a arqueóloga americana Jeannine Davis-Kimball, que durante muito tempo estudou detalhadamente a saga completa destas guerreiras, seguindo os registros deixados por Heródoto. Um destes registros relata o fato de que no século 5 a.C., os gregos derrotaram estas guerreiras na batalha de Thermodon, e que após este feito, elas foram escravizadas pelos vencedores. Mas durante a viagem de navio, de regresso à Grécia, local onde seriam vendidas como escravas comuns, as guerreiras tomaram o controle da embarcação e, após isso, mataram todos os marinheiros que as tinham mantido cativas. Mas logo após este feito, uma grande tempestade as surpreendeu dentro de sua embarcação, e elas foram parar em uma praia, onde encontraram o povo de Scyths, com quem estabeleceram uma paz duradoura, que, como resultado, fez com que algumas destas guerreiras se unissem aos homens desta tribo. Heródoto relatou que este povo finalmente se refugiou em um lugar desconhecido para os povos Gregos, e assim, para todo o mundo; pensamento que permaneceu ativo até que Jeannine descobriu a localização do local de repouso destas guerreiras, que se situava ao sul da Rússia, próximo à fronteira com o Cazaquistão. Utilizando as pistas deixadas por Heródoto, a americana chegou a um local chamado de Pokrovka, onde junto com uma 61


equipe de arqueólogos, começaram a procurar no solo indícios arqueológicos destas guerreiras da antiguidade. Neste local, a arqueóloga deparou-se com várias tumbas subterrâneas com formatos circulares, sendo todas perfeitamente ordenadas, e que juntas somavam um total de mais de cem túmulos. As escavações duraram por mais de quatro anos, e a equipe de Jeannine, juntamente com a Academia de Russa de Ciências, neste período fizeram grandes descobertas de valor inestimável. Todos os túmulos encontrados eram do século 6 A.C. e continham, além dos esqueletos, vários adereços utilizados por este povo. Mas a descoberta mais chocante foi a de que todas as tumbas presentes eram de mulheres, exceto por um único túmulo, e que todas as mulheres tinham pernas arqueadas, sinal de que passavam grande parte de seu tempo cavalgando.

Acima: O padrão das tumbas encontradas, juntamente com a imagem de uma Guerreira em sua tumba, com pernas arqueadas, fato que prova que esta mulher passava muito tempo sobre um cavalo.

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Acima: O único túmulo pertencente a um homem, que foi enterrado pelas mulheres com honras, e ao lado dele se encontra um esqueleto de criança.

Muitas destas mulheres encontradas nas tumbas apresentavam grandes marcas de fraturas e contusões de origem em batalhas, e todas elas foram enterradas juntas às suas jóias, armas e outros pertences. Outra evidência do caráter guerreiro desta tribo são as centenas de pontas de flechas encontradas juntamente com adagas, armaduras e escudos. Um dos achados mais interessantes foi o de conchas cuja origem era nos mares salgados que se encontram a milhares de quilômetros do sítio em que elas foram encontradas, o que demonstra que estas guerreiras eram uma tribo que tinha vindo do mar, e que ainda possuía muitos laços com este passado marítimo, apesar de estarem longe dele. Também foram encontrados artefatos que demonstram que além de terríveis combatentes, estas mulheres eram vaidosas; dentre estes artefatos estão colares, jóias de ouro, espelhos, brincos, e também alguns estranhos e complexos adornos de ouro que demonstram que não se tratava de apenas uma tribo de bárbaras selvagens, mas sim de um povo que possuía o conhecimento para produzir tais complexos adornos, e não apenas para guerrear.

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Imagens guerreira enterrada com jóias; conchas e pontas de lanças encontradas; complexo adorno feito completamente em ouro; punhal encontrado em uma das tumbas.

Acima: Outros artefatos encontrados. Destaca-se o espelho à direita, que demonstra que estas mulheres também possuíam outros conhecimentos, além daqueles bélicos, para produzir artefatos como estes. A Grande Surpresa Para ter-se completa certeza da identidade dos esqueletos descobertos, algumas amostras de material biológico foram coletadas e mandadas para laboratórios de DNA, na intenção de serem testadas para finalmente ter-se certeza do sexo e, principalmente, para descobrir as características específicas daquela raça perdida de guerreiras. Após muitos testes descobriu-se que aquela população não pertencia a nenhum grupo genético conhecido daquela região. As mulheres pertenciam não somente a uma cultura desconhecida, mas a um grupo genético completamente desconhecido, de origem Indo-Européia. Com estas novas descobertas, Jeannine continuou seguindo as pistas deixadas por Heródoto, que diziam que algumas destas Amazonas recusaram-se a deixar sua cultura nômade, e que ao contrário das outras guerreiras que se assentaram; este grupo descrito por Heródoto continuou com seu antigo costume nômade até sua extinção. A equipe da arqueóloga então foi à Mongólia, onde até os dias atuais a cultura nômade é preservada, procurando por todos os acampamentos destas características, tentando encontrar algum sinal cultural ou genético, por menor que aparentasse desta tribo perdida de um passado distante. Em algumas destas populações, achavam-se mulheres que eram grandes peritas no arco

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e flecha, mas nada que comprovasse alguma ligação com as antigas guerreiras. Na imensidão das planícies mongóis, Jeannine procurou por muito tempo algum perfil que lembrasse, mesmo que de forma distante, alguma característica deste povo perdido. E após esta longa procura, achou o que estava procurando. Em uma destas pequenas aldeias de costumes nômades, ela encontrou a pessoa que parecia diferente de todas as outras do local; a pessoa que destoava dentre todas as tribos que hoje ocupam aquela distante região, e esta pessoa foi encontrada justamente em um grupo de antigos nômades, que estão a centenas, talvez milhares de anos vagando pela imensidão das estepes da Mongólia. Esta pessoa que destoava dentre todas as outras era uma menina; Meiramgul era o seu nome, e possuía características completamente distintas daquelas do povo nômade no qual habitava; seus cabelos eram loiros e seus olhos, azuis. Nem sua mãe, nem qualquer um de seus familiares conseguiam explicar a razão disto; porque esta menina tinha nascido tão diferente de seus pais, avós, e de todos ao seu redor. Meiramgul era considerada uma aberração por todos aqueles ao seu redor; o que provavelmente era agravado pelo fato desta menina saber montar o cavalo de uma maneira excepcional, sendo até mesmo melhor do que muitos dos homens adultos, detentores de uma grande experiência na montaria, que conviviam no acampamento juntamente com ela. Jeannine, assim como toda sua equipe, ficaram perplexos; eles não sabiam como isto era possível; não esperavam encontrar alguém que destoasse tanto daquela população nômade do local. Para esclarecer o mistério da existência de alguém tão diferente naquela comunidade nômade, que aparentava ser completamente homogênea, foram coletadas amostras de DNA da menina, que foram logo enviadas para testes nos mesmos laboratórios em que foram realizados os testes de DNA das tumbas das antigas guerreiras encontradas ao sul da Rússia.

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Acima: algumas imagens de Meiramgul. Após alguma espera, a resposta finalmente chegou, e foi mostrado que o DNA mitocondreal colhido de Meiramgul, uma menina nômade da mongólia, era o mesmo contido nos esqueletos das guerreiras descobertas por Jeannine ao sul da Russia, que haviam morrido há mais de dois mil anos! Meiramgul é uma descendente direta daquelas amazonas de milênios atrás, que através de suas grandes habilidades no combate, geraram um grande e genuíno respeito por parte dos gregos, que reconheceram-nas como duras e valentes guerreiras em sua mitologia e em suas crônicas. Meiramgul, que é a representação viva da herança de suas ancestrais e de seus genes, que ficaram adormecidos durante milhares de anos, mas que, de alguma forma, maravilhosamente se manifestaram nesta menina loira de olhos azuis, que habita a vastidão das planícies e estepes mongóis, e cavalga da mesma forma grandiosa, assim como suas ancestrais faziam há milênios no passado.

____________________________________________________________ *Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #04, em Agosto de 2009. Escrito por Arjuna.

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A CUMPLICIDADE EDUCACIONAL *Tholf Introdução Difícil é conter-se em paz, confesso, diante de palavras que por vezes sussurram ao meu ouvido às mais inesperadas horas. Contudo, bem o sei não ser insignificante a causa de minha inquietude. Atribuo-a simplesmente à mesma categoria de preocupação de alguém que preza pelo bem estar e pela sanidade de um familiar seu, de um ente querido. O que sinto, no fundo, serveme de estímulo. Um escritor a quem muito admito revelara, quando perguntado sobre o que o teria incentivado à construção de sua primeira obra, que ela era nada mais que sua tentativa de esclarecer determinados acontecimentos por ele vivenciados. Horrorizado com o que os seus netos estavam aprendendo sobre a Segunda Guerra Mundial, Norbert Toedter, curitibano filho de alemães, resolveu dar início à sua fantástica obra “E a guerra continua!”16. Com uma escrita simples e rica, através de uma narrativa invejavelmente equilibrada17, Toedter descreve bons e maus momentos que vivenciou tanto no Brasil18, em menor escala, quanto na Alemanha. Mantivera guardadas suas memórias. Por vezes, provavelmente, contara a amigos próximos, ao longo de sua vida, aquilo que experienciara. Afinal, lembranças de tempos tão significativos para si, e comentados pelo mundo afora, dificilmente TOEDTER, Norbert. E a guerra continua. S:E. Curitiba, 2001. Quando falo de equilíbrio, refiro-me aqui, por exemplo, ao seu posicionamento sobre o tão explorado “Holocausto”. Toedter, seguindo à lógica de autores como Norman Finkelstein e Roger Dommergue de Menasce, não nega a morte de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, mas ressalta a idéia de que não foi uma exclusividade – todos sofreram com a guerra. 18 Inclusive, seu trabalho é uma ótima ponte para quem deseja conhecer os bastidores da chamada Campanha de Nacionalização, ocorrida durante o Estado Novo. 16 17

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conservar-se-iam em absoluto segredo. Contudo, não podia ou mesmo não desejava revelá-las a alguém que não lhe fosse íntimo; sem que se desse conta, esperava por um momento ideal. Por muitas vezes pensou, reuniu materiais que acumulou ao longo da vida – o senso-crítico nunca lhe abandonara –, mas, por conta de suas ocupações cotidianas, tornava a fechá-los em sua gaveta. Mesmo que assolado por uma torrente de absurdas invenções e falsificações grotescas sobre os tempos da Alemanha nacional-socialista, esteve em silêncio. Entristecia-se com tudo, mas ainda, quem sabe, algo não lhe tocava o coração. Foi justamente ao perceber o que seus netos aprendiam é que tomou a iniciativa de escrever sua obra. Não o fizera por si, por seus colegas, por apreciadores de temas que envolvam Segunda Guerra mundial – fizera-o por seus netos, seguindo a voz de seu sangue19. Deveria, portanto, descrever os bastidores daquilo que vivenciou e, na esperança de que seus netos não se voltassem contra si20. Feliz foi ele, que passando dos sessenta e cinco anos pôde, de modo extraordinário, esclarecer muitas coisas. E sem que fosse sua verdadeira intenção, tornou-se, tanto como escritor quanto testemunha viva, um grande nome do Revisionismo Histórico. Em outras palavras, por vezes cônscios estamos do perigo exercido pela manipulação sionista nas mais diversas esferas; por vezes, também, dispomos de argumentação, disposição, materiais e mesmo coragem para mudarmos essa situação; contudo, parece-nos que apenas quando a voz do sangue vem ao nosso encontro, é que sentimo-nos decididamente dispostos. Já dizia uma amiga, de origem polonesa e comportamento também polonês, que sua quietude e calmaria somente é interrompida quando um familiar seu é prejudicado. Um sábado de triunfo sionista Pois bem, dias atrás fui ao encontro de minha mãe. Era Sábado. Comumente a visito neste dia e, dentre outras coisas, tenho a oportunidade de saborear a alguns dos pratos que de forma hábil Referência à expressão “Voz da memória do sangue”, imortalizada pelo célebre escritor chileno Miguel Serrano. Para isso, ver: SERRANO, Miguel. Nacional Socialismo: a única solução para os povos da América do Sul. Editora Thule. 2009. 20 É possível fazer, nesse sentido, um paralelo com a história de Hans Frank e seu filho que ficara órfão. Para isso, ver: CASTAN, S. E. SOS Alemanha. Editora Revisão. 1987. 19

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e amorosa, somente ela é capaz de satisfazer-me. Ainda era cedo para o jantar. Havia, portanto, um precioso tempo à minha disposição, para que pudéssemos conversar à volta de seu fogão à lenha – era Outono. Há algum tempo, atrelado a um despertar inquestionavelmente tardio, tenho procurado valorizar com mais intensidade a estas situações. E estando junto minha mãe, por diversas vezes desfrutamos de conversas que se resumem a coisas bastante simples – da vida, como diriam alguns – mas que envoltas a uma atmosfera familiar, tornam-se encantadoras, mágicas. Sentei-me à mesa. E enquanto descascava a alguns pinhões que saboreava, disserame ela, sem que me olhasse nos olhos: “Sua irmã está estudando agora, nas aulas de História, sobre Adolf Hitler. Ela veio conversar comigo sobre isso. ‘Mãe’, disse ela, ‘a senhora sabia que Hitler matou milhões de pessoas? E que inclusive chegava a gazear algumas delas? ’, ‘Eu sei’, respondi. Ela continuou. ‘Ah, e professora disse que se acaso ele tivesse ganhado a guerra, somente eu e mais três meninas da minha sala teríamos sobrevivido, porque somos loiras; as outras, por sua vez, seriam mortas’. ‘Eu sei disso também’, respondi a ela, que logo me perguntou: ‘Mas e por que o meu irmão gosta dele, se sabe de tudo isso também?’”. Eu tremia àqueles instantes, tão logo que ouvi de sua boca as palavras “Hitler” e a “História oficial”21, que comumente se chocam. Tentei responder-lhe algo, mas com argumentos que ela estava Vale lembrar que a corrente historiográfica brasileira é profundamente influenciada pelos Annales, originados na França, sob comando do judeu Marc Bloch. Dentre suas características principais está, certamente, o anti-germanismo, bem como, na posteridade, ter dado início às discussões acadêmicas voltadas às chamadas “minorias”, cujo objetivo, por fim, vem a ser a fomentação da culpa coletiva – claro oposto daquilo que Jung considerou como “Inconsciente coletivo”, quando um povo, sem que possa explicar, se une por um mesmo orgulho e sangue.

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incapacitada de compreender; falando-lhe sobre os interesses que existiam por trás de todo o cultivo dessa errônea imagem de monstro. Mas, como eu deveria presumir, ela pouco compreendeu – faltava-lhe não somente o raciocínio, sem que eu esteja parecendo severo, bem como o interesse em ouvir-me. Talvez dissesse, “Olha,”, interrompendo minha fala, “eu não tenho interesse em ficar ouvindo suas argumentações entediantes. Apenas contei-lhe aquilo como alguém que fala sobre qualquer curiosidade familiar, sem que espere ouvir, como resposta, conceitos científicos.”. Senti-me vazio por um instante. Não poderia imaginar que não só a verdadeira lavagem cerebral sionista havia chegado ao lar de meus familiares, como, através de sua absorção, fora mesmo capaz de jogá-los contra mim. Contudo, algo a mais me corroia: a incapacidade de síntese, tão necessária a quem se compromete a rejuvenescer os olhos daqueles que ainda não vêem22. Após o silêncio, sequer havia palavras em minha boca. Onde estava meu empenho, esforço e dedicação para com o Revisionismo histórico? Assimilava finalmente, naqueles instantes de eufórica inquietude, ao que um amigo certa vez me dissera, relembrando a um conselho que lhe fora dado: “Sempre carregue seus livros principais consigo... Por mais sentido que exista naquilo que você fale, parece-me que as pessoas só irão se convencer, ou ao menos dar-lhe ouvidos, quando estiverem diante de uma prova”. Como eu desejava dispor de qualquer instrumento que de imediato mostrasse o quão nobre era o Führer para com as mulheres, crianças, homens e animais; como eu desejava, naqueles instantes, que um instinto inexplicável viesse ao meu encontro e me fizesse não apenas lembrar, como pronunciar claramente certas palavras de Leon Degrelle sobre Hitler, em um texto que, por certo, despertou-me para a necessidade de levar uma vida mais bela, digna e proveitosa: “Após 1945, Hitler foi acusado de toda e qualquer crueldade, mas não fazia parte de sua natureza ser cruel. Ele amava crianças. Era bastante comum para ele, parar o carro e servir-se de sua comida junto de jovens ciclistas ao longo da estrada. Certa vez, ele deu sua capa de chuva a um trabalhador abandonado que estava encharcado. À meia-noite, ele interrompia o seu trabalho para preparar comida para o seu cão Blondi.” 23 Relação proposital entre as frases “Quem rejuvenesceu a meus olhos?”, de Nietzsche, e “Os homens possuem olhos para ver e, no entanto, não vêem”, de Isaías, citado por Erich von Däniken. 23 DEGRELLE, Leon. Hitler: Born at Versailles. 22

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Mas nenhum instinto inexplicável trouxe-me palavras. E a cada situação dessas, relembro a figura de meu pai que diante das mais complicadas questões, respondia aos outros sempre com ironia, mas de uma ironia tão sábia que eu mesmo, sangue de seu sangue, em uma convivência quase que diária consigo, era incapaz de identificar. Quando perguntava-se-lhe sobre sua opção religiosa, sem tremores ou rodeios, não procurava relembrar a citações belas, de uma filosofia transcendental, ou um compilado de nomes das mais diversas origens; dizia-se ser, simplesmente, adorador do Sol, da Lua, dos animais, plantas e tudo aquilo que compunha o panteão dos nossos ameríndios24. Mas eu, ainda jovem e inexperiente neste sentido, desconhecia o que responder. E quando tomado pela persistência de argumentar meus posicionamentos, vi-a, um pouco confusa, abruptamente mudar de assunto. E mesmo que fosse capaz de respondê-la, minha mente dava indícios de que o que há instantes ela havia dito, viria inevitavelmente ao meu encontro, tornando-me inquieto tal qual estive à frente sua, tal qual, passados dias, ainda me encontro. E fora necessariamente esta inquietude que me servira de estímulo para dar início ao texto que escrevo. Relembro as palavras de Heidegger25, quando dissera que, tal como na literatura, faz-se má Filosofia com bons sentimentos. O caso da professora Causa-me tristeza perceber a forma com muitos professores pretendem atrair a atenção de seus alunos, através de truques tão baixos e imorais. Criticam ferozmente aos meios de comunicação em massa, atribuindolhes uma naturalização da violência e nudez prejudiciais aos mais novos. Contudo, raras são as vezes em que ao falar de Segunda Guerra Mundial e Nacional Socialismo, deixam de lado as Leve-se em conta que naquela época, eu sequer fazia idéia da existência de povos arianos anteriores a Colombo nas Américas, bem como a existência dos Deuses Brancos no panteão ameríndio. 24

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PENSADORES, Os. Martin Heidegger. Editora Abril. São Paulo, 1979.

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conotações absurdamente violentas. Não apenas expõem seus posicionamentos pessoais, tendo como base a eficiente instrução sionista através de sua inegável penetração nos cursos de História, como utilizam relatos, imagens e filmes como poderosa ferramenta auxiliar de convencimento. Contudo, maldito aquele que as questionar! Maldito aquele que se propor a examinar cientificamente tais tesouros! Maldito também será aquele que questionar o tão massificado Holocausto! Malditos, postos à mesma categoria, aglomerados em um mesmo caldeirão, todos aqueles que colocarem em discussão este termo que engloba o sofrimento judaico. Malditos os que simplesmente se interessarem em conhecer “o outro lado”, porque questionar dói26, não apenas nos sobreviventes como em seus descendentes e nos descendentes dos seus descendentes. Outro ponto curioso está relacionado à forma com que à espera do convencimento, faz-se um jogo com seus alunos. Observando as características físicas, comportamentais, junto da checagem de sobrenomes, alguns passam a ser expostos como possíveis vítimas do nazismo, caso estivessem a viver na Alemanha em sua época. Nisto, qualquer cor de cabelo, descendência ou religião passa a ser usado para se exemplificar o padrão daqueles que "provavelmente seriam mortos". Aponta-se para um menino e diz-se: "Você, por exemplo, que é oriental, seria gazeado... Afinal, os nazistas odiavam aqueles que não eram arianos"; "Você... tem olhos e cabelos claros, mas, pelo que chequei, você é descendente de italianos com alemães... Isso para eles era inaceitável... Você seria morta também"; "E você, apesar de ter sobrenome alemão, nasceu no Brasil... Logo, também seria morta!"; "Você, ah... Nem se fale!"; "E você, aí no canto? Sim, você com certeza seria morto pelos nazistas!". E a esta altura, tomados pela enérgica e empolgante forma de dar a entender que praticamente todos aqueles diante de si seriam mortos, o professor sequer recorda as velhas lições de que "não é papel do historiador fazer juízo de valor" e que "a exposição das opiniões mais contrastantes só tende a contribuir com a riqueza das discussões em sala de aula". Eu me pergunto: o que leva os leva a seguir adiante com esse tipo de postura? Se acaso não se sentem qualquer simpatia pelo Nacional Socialismo, que ao menos façam críticas coerentes. 26

Referência a certa entrevista de Eliel Wisel. Quando perguntando sobre o porquê do questionar-se sobre o holocausto caracteriza um crime, sua resposta, em outras palavras, foi a de que “questionar dói”.

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Contudo, desde os tempos de Ensino Fundamental e Médio, não me lembro de ter tido um só professor que ao tratar de Segunda Guerra Mundial, fosse capaz de expor seus pontos de vista senão através de uma violência simbólica. Seria fruto da ingenuidade? Ou são puramente conscientes de sua cumplicidade para com um poder maior que há tempos domina a esfera educacional? Enquanto professores muitas vezes famintos, descontentes com sua profissão, se desgastam na teatralidade cujo apelo emocional pretende convencer, pela irracionalidade, seus alunos de que "o nazismo foi terrível", o sionismo torna-se mais eficiente a fazê-los da mais descartável massa de manobra. Miseráveis, obrigam-se a um trabalho que por vezes chega a três turnos. E em todos, bem como em todas as suas turmas, se acaso estiver a trabalhar com Segunda Guerra Mundial, forçar-se-á ao exercício doentio de sentar-se frente à tevê e por incontáveis vezes assistir a cenas que, ao que parece, somente os sionistas são capazes de imaginar. Há um nível de sadismo em suas produções artísticas que não se compara a qualquer outro povo. Basta que relembremos a morte de setenta e cinco mil persas pelos judeus, a qual até os dias de hoje é comemorada e que, dentre outras coisas, bolachas em formato de orelha são saboreadas para relembrar àquelas arrancadas dos persas. Mas, quanto a isso, certamente o professor se esquivaria, dizendo: "Ah, você precisa compreender que isso é uma questão cultural". Claro, sem dúvidas; também é imensamente "cultural" que para comemorar a eficiência em assassinar palestinas grávidas, o exército de Israel tenha lançado camisetas com o slogan: "One shot, two kills" – um tiro, dois mortos. O bastante ponderável Toedter não exclui aquelas pessoas que tenham motivos pessoais para opor-se ao Nacional Socialismo, mas afirma que, nos dias de hoje, o grande problema está em torná-los públicos e coletivos. Muitos, inclusive, fazem dessa exposição sua única fonte de renda. E assim como sua disposição "cultural" para o sadismo, também a 73


forma com que os sobreviventes dos Campos de Concentração se relacionam com a memória é, se não doentio, um fato curioso. Superação é uma palavra que voluntariamente é extinta de seu vocabulário. “Ah, aqueles tempos... aqueles malditos tempos!”. “Mas se foram tão malditos, por que você ainda insiste em lembrálos?”. “Não o faço conscientemente... As lembranças daqueles tempos parecem nunca me abandonar... Minha mãe, meu pai... Ah, meus parentes queridos!”. E por mais que muitos deles não se dêem conta estarem a cada instante reinventando suas histórias, torna-se um crime questioná-los. “A montanha de livros sobre Hitler, baseados em ignorância e um ódio completamente cego, pouco descrevem ou explicam o mais poderoso homem que o mundo já viu. Eu pergunto: como esses milhares de retratos de Hitler assemelham-se à figura do homem que eu conheci? O Hitler sentado ao meu lado, levantando-se, falando, ouvindo. Tornou-se impossível de explicar às pessoas, alimentadas por fantásticas lendas que se perpetuam ao longo de décadas, que o que elas leram ou ouviram na televisão não corresponde com a verdade. (...) As pessoas aceitaram esta ficção como realidade, repetida mil vezes, mesmo que nunca tenham visto Hitler, nunca tenham falado com ele, nunca sequer ouvido uma só palavra de sua boca. O nome de Hitler automaticamente designa um demônio amedrontador, o fundo de todas as emoções negativas. 27

Foram-se os tempos em que a educação exercia um papel primordial na luta contra a alienação, sobretudo infantil; hoje, o sionismo chegou a tamanha eficiência que ao lado dos meios de comunicação, as escolas são as maiores fomentadoras da prática do sexo cada vez mais cedo. Do mesmo modo, foram-se os tempos em que se necessitava a um professor dedicar-se ao estudo do assunto que ensinará aos seus alunos; hoje, para falar sobre os gloriosos anos de uma flor secular chamada Nacional Socialismo28, lhes basta complementar com datas, através um perturbado apelo à sensibilidade e um senso quase que teatral, o que se traz à bagagem caseira, frente à televisão. Dirão as crianças, cuja educação é em grande parte exercida pela gama de canais abertos: “Hitler? Ah, sim, professora! Eu conheço! Foi aquele que tinha um bigode no meio, que matou um bocado de gente”, “Eu... Eu, professora... Eu cheguei DEGRELLE, Leon. Hitler: Born at Versailles. Savitri Devi em “O filho do sol” faz um paralelo entre Akhenaton e a Flor Secular, uma bela flor originada a partir do cacto. Seu aparecimento dá-se a cada cem anos, durando alguns poucos segundos.

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a ouvir dizer que ele mandava fazer sabão de judeus” e coisas do tipo. Pessoalmente não consigo acreditar que exista de fato uma ingenuidade, ou talvez eu não consiga mesmo me forçar a aceitar, frente à verdadeira montanha de publicações e filmes donos de um sadismo, de uma patologia bastante características dos judeus talmúdicos. Parece-me que quando estes professores assumem esta postura de cumplicidade, disfarçada em sua ingenuidade, fazem-na envolta a uma certeza quase que religiosa. “Está tudo bem, eu colaboro com o domínio que vocês pretendem exercer no mundo, pois sei que quando vocês jogarem povos contra povos, religiões contra religiões, sexos contra sexos e classes contra classes, eu terei, ao menos, o meu lugar garantido. Não posso vencê-los; sou pequena demais e covarde o suficiente para não correr o risco de perder o meu emprego, tentando libertar meus alunos. Ao menos de todos os conflitos que hão de surgir, sairei ilesa”. ____________________________________________________________ *Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #04, em Agosto de 2009. Escrito por Tholf.

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EDIÇÕES ANTERIORES

THOLF #03 - 2009 SAVITRI DEVI – O último filho da luz; KARL BRUGGER – O reino dos deuses; MIGUEL SERRANO – Os centros SS de iniciação hitlerista; HANS F. K. GÜNTHER – As características mentais das raças européias; NATIONAL ALLIANCE – O caso de John Demjanjuk; ARJUNA – Os Smurfs arianos; ARJUNA – Odiadores da diversidade?; THOLF – O símbolo da prosperidade e os formadores de opinião.

THOLF #02 - 2009

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SAVITRI DEVI – A prisão; ALFRED ROSENBERG – Raça, alma e religião Indo-ariana; MIGUEL SERRANO – Führer e Jung; GOBINEAU – A história não existe senão entre nações brancas; THOLF – O sacrifício revisionista

THOLF #01 - 2009 MIGUEL SERRANO – A iniciação; LEON DEGRELLE – O enigma de Hitler; SAVITRI DEVI – O trem vazio; THOLF – A sede por números.

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