Diagramação - Manual da Plataforma Ergonômica

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manual da

PLATAFORMA

ERGONÔMICA metodologia e aplicação

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Mariana Fonseca Braga Paula Lutiene de Castro e Borges Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília

manual da

PLATAFORMA

ERGONÔMICA metodologia e aplicação


Confederação Nacional da Indústria - CNI Robson Braga de Andrade - Presidente

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

Conselho Nacional Robson Braga de Andrade - Presidente

Departamento Nacional José Manuel de Aguiar Martins - Diretor Geral Regina Maria de Fátima Torres - Diretora de Operações

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG Olavo Machado Júnior - Presidente

SENAI-MG - Departamento Regional de Minas Gerais

Lúcio José de Figueiredo Sampaio - Diretor Regional Luiz Eduardo Notini Grecco - Gerente de Coordenação Operacional Edmar Fernando de Alcântara - Gerente de Educação Profissional José Eustáquio Drumond - Gerente de Inovação e Tecnologia

Gestão, Projeto e Execução

Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Madeira e do Mobiliário Petronio Machado Zica (CEDETEM) - SENAI-MG

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SUMÁRIO 1 Introdução.....................................................................................................................................................................................................................pág.09 Proposta de melhoria dos produtos 2 A plataforma ergonômica: projeto e funcionamento....................................................................................................................................................pág.10 2.1 O que é a plataforma ergonômica?...........................................................................................................................................................................pág.10 2.2.Montagem-desmontagem.......................................................................................................................................................................................pág.10 2.3.Regulagens................................................................................................................................................................................................................pág.11 3 Metodologia de uso da plataforma...............................................................................................................................................................................pág.12 3.1 Fases anteriores ao estudo em laboratório................................................................................................................................................................pág.12 3.1.1 Identificação do contexto......................................................................................................................................................................................pág.12 3.1.2 Definição de posições de teste..............................................................................................................................................................................pág.13 3.1.3 Convite para participar do estudo em laboratório.................................................................................................................................................pág.13 3.1.4 Inscrição dos participantes voluntários.................................................................................................................................................................pág.13 3.1.5 Seleção da amostra por grupos.............................................................................................................................................................................pág.13 3.1.6 Assinatura do termo de consentimento e cessão de imagem...............................................................................................................................pág.13 3.1.7 Estabelecimento da agenda de testes...................................................................................................................................................................pág.13 3.2. Estudo em laboratório com o indivíduo ...................................................................................................................................................................pág.13

Ficha Catalográfica

3.2.1 Informações gerais, questionário prévio de saúde e entrevista.............................................................................................................................pág.13 3.2.2 Medição antropométrica.......................................................................................................................................................................................pág.14 3.3 Fases analítica, de discussão e diagnóstico...............................................................................................................................................................pág.18

Braga, Mariana Fonseca. Manual da plataforma ergonômica : metodologia e aplicação / Mariana Fonseca Braga; Paula Lutiene de Castro e Borges; Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília. Belo Horizonte: FIEMG, SENAI, 2012. xx p. Il. ISBN: XXXX-XXXX Projeto: Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro - Edital SENAI de Inovação 2010. 1. Mobiliário. 2. Ergonomia. 3. Desenho (Projetos). I. Mariana Fonseca Braga. II. Paula Lutiene de Castro e Borges. III Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília. IV. Marcelo Souza Manhago. V. Silvia Resende Xavier.

3.3.1 Análise dos dados coletados..................................................................................................................................................................................pág.18 3.3.1.1 Análise estatística..............................................................................................................................................................................................pág.18 3.3.1.2 Análise fotogramétrica.......................................................................................................................................................................................pág.19 3.3.1.3 Análise dos dados antropométricos: neutro, posição I e posição II..................................................................................................................pág.19 3.3.1.4 Análise das posturas adotadas e confrontação com avaliação do usuário.........................................................................................................pág.19 3.3.2 Discussão dos resultados.......................................................................................................................................................................................pág.19 3.3.3 Diagnóstico e recomendações.............................................................................................................................................................................págs.18 3.3.4 Projeto adequado conforme diagnóstico...............................................................................................................................................................pág.27 3.4 Consolidação do conhecimento e início de novo ciclo...............................................................................................................................................pág.27 3.4.1 Realimentação do banco de dados........................................................................................................................................................................pág.27 3.4.2 Nova demanda......................................................................................................................................................................................................pág.27 4 Conclusão.....................................................................................................................................................................................................................pág.27 Referências bibliográficas.................................................................................................................................................................................................pág.28 ANEXO I - Roteiro do experimento em laboratório

Bibliotecário: Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro (CRB-6/2790)

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.......................................................................................................................................................pág.29

ANEXO II – Percentis da amostra estudada.....................................................................................................................................................................pág.38


1 Introdução Proposta de melhoria dos produtos O Projeto: Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro objetivou desenvolver uma metodologia de adequação ergonômica do conjunto mesa-cadeiras residencial de jantar ou cozinha, visando uma melhor adequação ao usuário. Após a realização do projeto de demonstração, que teve como finalidade testar a proposta metodológica, pretende-se aplicar a metodologia a outros casos. Outros modelos de conjuntos mesa-cadeiras dessa categoria poderão também passar pela adequação ergonômica, que passa a ser um dos serviços integrados ao Núcleo de Design no SENAI CEDETEM. As melhorias propostas dizem respeito à interação do usuário com possibilidades dimensionais do conjunto mesa-cadeira avaliado pelo mesmo em termos de satisfação e conforto no objeto reproduzido em escala real (1:1). Para isso, foi sistematizado um processo de testes e validação ergonômica que contou com suporte interdisciplinar de diversas áreas de conhecimento: da saúde, fisioterapia, e de projeto, design de produto. Por parte da empresa que busca esse serviço é poupado o tempo e desgaste na construção de protótipos completos muitas vezes testados na própria empresa e com uma amostra geralmente irrelevante de usuários, o que leva normalmente à construção de vários protótipos completos até que se chegue ao considerado “adequado”. O serviço de adequação ergonômica desenvolvido no SENAI CEDETEM proporciona maior assertividade, pois conta com uma amostra consideravelmente maior de usuários que avaliam o conforto da cadeira e da mesa estudadas, e a satisfação em relação às diversas dimensões propostas. Além disso, os usuários são observados e analisados conforme os procedimentos metodológicos sistematicamente adotados, como: a coleta e a análise de dados antropométricos da população estudada e a fotogrametria, que permite registro e análise das posturas adotadas.

Trabalho: média de 2h/dia, chegando até 4h para alguns. Para casa: média 1h40min. /dia. Almoço: média de 29 min. Gráfico 1: Atividades realizadas com a utilização do conjunto mesa-cadeiras da sala de jantar ou cozinha. A adequação do conjunto mesa-cadeiras aos seus usuários visa, em um nível básico, reduzir o risco à saúde do usuário e aumentar a segurança para o mesmo. Em outros níveis, busca oferecer maior conforto à população usuária e aumentar a atratividade do produto no mercado para seus consumidores. Na pesquisa identificou-se que o conforto é um atributo primordial nessa categoria de produto (ver GRÁFICO 2).

Outra vantagem para a empresa é o estreitamento do processo de desenvolvimento do produto, pois, antes de fazer um protótipo completo, é feito o assento desmembrado de seu encosto que serão a base para o teste de diferentes posições na plataforma ergonômica (equipamento de apoio aos testes com usuários), sendo adotadas as dimensões consideradas mais confortáveis e satisfatórias para os usuários de acordo com o diagnóstico gerado. Assim, quebra-se o ciclo de fabricação de diversos protótipos por “tentativa e erro”. Vários fatores contribuem para a inadequação dessa categoria de mobiliário, o que pode ser notado no “Guia de ergonomia aplicada a assentos para sala de jantar ou cozinha: uma introdução”, que descreve alguns desses fatores e indica princípios de ergonomia aplicada a assentos residenciais. A leitura desse Guia deve anteceder a utilização da plataforma ergonômica, fornecendo bases para a aplicação metodológica de adequação ergonômica. O Guia também cita algumas consequências à saúde que podem ser relacionadas com o projeto do assento. Além da carência de um banco de dados das medidas antropométricas dos brasileiros, a carência de normatização dessa categoria de mobiliário também contribui para a inadequação dos objetos aos seus usuários. Outro aspecto, identificado na pesquisa com os usuários durante a realização do projeto de demonstração, é o tempo que as pessoas têm estado sentadas diariamente em casa na cadeira da sala de jantar ou cozinha. Enquanto estimava-se que as pessoas utilizavam esse mobiliário apenas para a realização de refeições, notou-se que outras atividades são realizadas no uso cotidiano desse mobiliário (ver GRÁFICO 1). Todos esses fatores fortalecem a necessidade da adequação ergonômica do conjunto mesa-cadeiras para a sala de jantar ou a cozinha.

1 – Conforto e praticidade 2 – Conforto e qualidade 3 – Conforto e estética 4 – Conforto e segurança 5 – Outros Gráfico 2: Fatores de importância do conjunto mesa-cadeiras residencial atribuídos pelos usuários espontaneamente em questão aberta.

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2 A plataforma ergonômica: projeto e funcionamento 2.1 O que é a plataforma ergonômica? A plataforma ergonômica é um equipamento que oferece suporte à aplicação de uma metodologia para prestação de serviço ao setor moveleiro. Esse serviço visa fornecer à empresa solicitante um melhoramento ergonômico dos produtos avaliados, nesse caso mesa e cadeiras de jantar de uso residencial. Esse equipamento permite avaliar diferentes posições de assento e encosto por meio da movimentação dessas peças, proporcionada pelos mecanismos da plataforma. A ilustração a seguir mostra os eixos de movimentação da plataforma.

Esse processo possibilita maior assertividade no desenvolvimento do produto, uma vez que se testam possíveis posições de assento e encosto antes da construção do primeiro protótipo completo, evitando custos desnecessários, tempo de desenvolvimento do produto (quanto antes se diminuem as incertezas relativas ao projeto do produto no processo de desenvolvimento do mesmo, menores são os custos de adequação) e tempo de produção; pois, já se avalia, antes da prototipagem total do produto, a posição mais adequada das peças visando ampliar a faixa de usuários atendidos.

2.3 Regulagens As regulagens são realizadas por meio de instrumentos que permitem um afrouxamento dos mecanismos, a movimentação das peças da plataforma e o posicionamento desejado do assento e do encosto testados.

Geralmente, na prática das indústrias, os protótipos são testados com uma amostra extremamente pequena (exemplo: cerca de um ou dois colaboradores da própria empresa) após o primeiro protótipo completo, que acaba por ser o primeiro entre outros que são feitos na busca de adequação.

2.2 Montagem-desmontagem A plataforma foi projetada visando sua montagem e desmontagem com o objetivo de facilitar a manutenção (como, por exemplo, a reposição de peças), oferecer flexibilidade para avaliação de diversas categorias de assento por meio da substituição de peças que permitam diferentes avaliações dimensionais (por exemplo, para avaliar bancos altos, pode-se utilizar uma barra maior, que possibilite avaliar alturas maiores comparadas com as alturas de cadeiras comuns).

Figura 5: Medidor de ângulo digital, equipamento utilizado para aferir a angulação entre assento e encosto das posições propostas (a)

As regulagens existentes e utilizadas no projeto de demonstração basearam-se nas principais medidas para assentos presentes na literatura (GRANDJEAN et al., 2005; IIDA, 2005; DREYFUSS, 2005; PANERO e ZELNIK, 2002; INT, 1995; IBV, 1992; WOODSON et al., 1992) sobre ergonomia e posição sentada; e, na norma ABNT NBR 13962:2006 cadeira de diálogo.

Figura 1: Esquema de funcionamento das regulagens possíveis para assento e encosto em teste Desenho de Luiz Felipe Santa Cecília (b) Figura 3: A plataforma ergonômica, mecanismos de montagem-desmontagem e de regulagem

Figura 6: Algumas possibilidades de regulagens da plataforma ergonômica Render de Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília As variáveis possíveis de serem avaliadas com apoio da plataforma são:

variável variável altura do assento (c) Figura 4: (a) Chaves para regulagem da plataforma ergonômica de cima para baixo: chave biela, chaves allen e chave de boca; (b) medidor de ângulo entre duas superfícies digital; (c) medidor de ângulo de uma superfície digital. Figura 2: Imagem ilustrativa da plataforma ergonômica Render de Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília O objetivo dessa adequação, que é resultado da aplicação da metodologia do serviço, é contribuir para que o produto final ofereça maior conforto ao usuário, reduzindo os riscos que esse pode trazer a saúde.

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faixa de regulagem faixa de regulagem 18 cm

Altura do assento 18 cm profundidade do assento 32 cm Profundidade do assento 32 sugerida cm largura do assento conforme medida para teste Largura assento 32 cm conforme medida sugerida para teste altura dodoencosto Altura 32 sugerida cm largurado doencosto encosto conforme medida para teste Largura dodo encosto conforme medida sugeridade para teste inclinação assento até 60⁰ (recomendações ângulos Inclinação do assento até (recomendações de ângulos p para60º assentos: de 0 até 7⁰) para140⁰ assentos: de 0 até 7º)de ângulos inclinação do encosto até (recomendações Inclinação do encosto até 140º (recomendações âne entre assento e encosto: de 90⁰ atéde 120⁰) relação da altura do assento propostogulos com aentre assento e encosto: de 90ºaté 120º) mesa proposta conforme medida sugerida para teste Relação da altura do assento proconforme medida sugerida para teste Tabela 1: Variáveis e faixas de regulagens da platafor posto com a mesa proposta Tabela 1: Variáveis e faixas de regulagens da plataforma

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3 Metodologia de uso da plataforma ergonômica

Como exemplo, podemos citar a importância do conhecimento do mercado em que será inserido o produto. Essa informação gera indicações sobre o usuário final, sobre a estética que é melhor aceita nesse mercado, bem como define o preço esperado do produto final. Essa definição, por sua vez, influencia na escolha dos materiais, dos acabamentos, na adoção ou não de estofamento, entre outros.

A metodologia de uso da plataforma para adequação de cadeiras e mesa residenciais, especialmente as utilizadas na cozinha ou sala de jantar, é baseada em um ciclo de testes com usuários (FIGURA 7) que permite avaliar o conforto ou desconforto de variadas posições possíveis de assento e encosto de um modelo de cadeira antes da fabricação do protótipo completo.

Todos esses aspectos são muito importantes para o trabalho de testes com o produto, pois influenciam não somente nas definições dimensionais, como também em questões da percepção que usuário tem do produto, que podem ser avaliadas nos testes.

Análise estatística Análise fotogramétrica

Realimentação do Banco de Dados

Análise dos dados antropométricos: neutro, posição I e posição II

O ciclo de testes é constituído por 2 posições a serem experimentadas por cada indivíduo por um período de aproximadamente 10 minutos2 . Para cada posição são feitas três fotografias - uma lateral apenas com a cadeira, uma lateral com o conjunto mesa-cadeiras e uma de costas com a cadeira - para posterior análise postural por meio da fotogrametria.

Consolidação do conhecimento e início de novo ciclo

Discussão dos resultados Diagnóstico e Recomendações Fases analítica, de discussão e de diagnóstico

Fases anteriores ao estudo em laboratório

Identificação do contexto Definição de posições de teste Convite para participar do estudo em laboratório Inscrição dos participantes voluntários

Estudo em laboratório com o indivíduo

Seleção da amostra por grupos Assinatura do termo de consentimento e de cessão de imagem Estabelecimento de agenda de testes para cada indivíduo

Informações Gerais Questionário prévio de saúde Entrevista Medição Antropométrica (identificação da estrutura óssea) Testes na Posição I e Posição II ajuste na plataforma conforme dimensionamento proposto teste e medição do usuário na posição sentada fotogrametria avaliação da posição pelo indivíduo através da escala contínua de satisfação-insatisfação e de conforto-desconforto

Figura 7: Ciclo de testes com usuários A variação entre as posições testadas na plataforma está dentro da faixa indicada como adequada de acordo com a norma brasileira ABNT NBR 13962:2006 para cadeira de diálogo fixa, ou seja, a que não possui giro da concha. A opção por essa categoria de cadeira presente na norma se justifica por ser a situação de arquitetura do produto considerada a mais próxima da de cadeiras domésticas, que não possuem, geralmente, giro da concha, regulagens de altura ou de outra natureza. Observa-se que a NBR 13962:2006 indica o uso de dimensões que abrangem uma variedade de sugestões de autores de diversos países. Considerando a ausência de medições da população brasileira em geral, e considerando que as diferenças intrapopulacionais são maiores que as diferenças interpopulacionais, optou-se pelos parâmetros disponíveis na norma brasileira, apesar das limitações observadas (exemplos: ausência de normas consistentes para mobiliário doméstico, algumas vezes as normas baseiam-se em parâmetros dimensionais estrangeiros e da ausência de uma norma específica para cadeira residencial sem regulagens. Assume-se uma série de soluções de compromisso (indeterminações e aproximações inevitáveis para realizar uma proposta de projeto concreta,

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3.1.5 Seleção da amostra por grupos A amostra participante deste estudo foi composta por 40 indivíduos, participantes voluntários, que foram selecionados para participar e divididos em grupos conforme os seguintes critérios: _ Idade; _ Sexo; _ Massa corporal; _ Altura; _ IMC.

Nova Demanda

Análise das posturas adotadas e confrontação com avaliação do usuário

Projeto adequado conforme diagnóstico

3.1.2 Definição de posições de teste

critérios estabelecidos. Com base nesses dados é possível a seleção dos indivíduos que compõem a amostra que participará dos testes.

IBV, 1997, p. 17) combinadas a testes com usuários com o apoio da plataforma, visando o melhoramento da qualidade ergonômica1 dos produtos abordados em consonância com a população usuária desse mobiliário.

A primeira posição refere-se à proposta do projeto do produto, enquanto a segunda é uma proposta discutida por uma equipe interdisciplinar com a ideia de testar uma posição “contraposta”, diferente da primeira, para avaliar a preferência do usuário entre as duas experimentadas. Essa posição “contraposta” visa explorar oportunidades de conforto não apresentadas na primeira, buscando ampliar a faixa de usuários atendidos por meio da alteração das dimensões e ângulos do assento e encosto que serão empiricamente avaliados pelos usuários na plataforma ergonômica. No projeto de demonstração do uso da plataforma ergonômica foram utilizadas as seguintes posições de teste: Dimensão avaliada Altura do assento (Altura poplítea) Profundidade do assento (comprimento nádega-poplítea) Largura do assento (largura do quadril sentado) Inclinação do assento Inclinação do encosto em relação ao assento Início do encosto (altura da região lombar) Altura do encosto a partir do assento (altura do início das escápulas) Largura do encosto (largura entre axilas)

Posição I 42 cm

Posição II 41 cm

43 cm

40 cm

41 cm

45 cm

3º 99º 18 cm

3º 110º 22 cm

47 cm

49 cm

48 cm

48 cm

Buscou-se na seleção dos indivíduos, inscritos como participantes voluntários, englobar os extremos da população estudada em cada grupo, por exemplo: o indivíduo de maior estatura, outro de menor estatura; um de maior massa corporal, outro de menor massa; um com maior IMC, outro com menor IMC.

3.1.6 Assinatura do termo de consentimento e de cessão da imagem Todos os indivíduos selecionados para participar dos testes receberam e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e também um termo de cessão de imagem, documentando assim sua concordância em participar dos testes e autorizando a reprodução das imagens obtidas para fins do estudo. No caso dos participantes menores de idade, tais termos foram assinados pelos responsáveis legais.

3.1.7 Estabelecimento da agenda de testes Foram definidas as datas e elaborada a agenda para organizar a realização dos testes. Considerou-se um tempo médio de 45 minutos por teste. Os participantes foram contatados e informados do dia e horário para comparecer.

Tabela 2: Medidas ou variáveis em PI e PII avaliadas no projeto de demonstração da plataforma ergonômica.

3.2. Estudo em laboratório com o indivíduo

3.1.3 Convite para participar do estudo em laboratório

3.2.1 Informações gerais, questionário prévio de saúde e entrevista

3.1 Fases anteriores ao estudo em laboratório

Uma outra etapa que antecede a realização dos testes em laboratório é a divulgação do estudo em laboratório e o convite para que as pessoas inscrevam-se como participantes voluntários. Para o projeto de demonstração foi feita uma breve apresentação do projeto e dos procedimentos do experimento, para conhecimento do público. Nessa fase a seleção do público é feita respeitando o escopo geral do estudo, mas buscam-se indivíduos com características bastante diversificadas dentro do universo pretendido, objetivando inserir os extremos da população possível de ser estudada.

3.1.1 Identificação do contexto

3.1.4 Inscrição dos participantes voluntários

A primeira etapa do início do ciclo de testes é o estudo do contexto que envolve o produto a ser testado. O conhecimento de informações como o tipo de produto fabricado pela empresa, suas possibilidades produtivas, tecnológicas e o nicho de mercado em que pretende atuar são importantes para dar subsídio a definições sobre o projeto do produto e outros aspectos do teste.

Uma vez divulgado e explicado o projeto ao público pretendido, foi distribuída uma ficha para inscrição dos indivíduos interessados em participar. A ficha a ser preenchida deve conter dados como: nome completo, sexo, idade, altura e massa corporal aproximadas. O registro dessas informações permite o cálculo do IMC (índice de massa corporal) e possibilita a seleção e a divisão dos possíveis participantes em grupos de acordo com os

Refere-se à garantia de uma boa interação do produto com o usuário, incluindo facilidade de manuseio, adaptação antropométrica e demais itens de conforto e segurança (Iida, 2005, p.316).

Os grupos foram determinados especialmente por faixa etária considerando o desenvolvimento humano, dessa maneira foram estabelecidos os seguintes grupos, constituídos cada um de 5 indivíduos do sexo masculino e 5 indivíduos do sexo feminino: _ Grupo 1: 13 – 18 anos; _ Grupo 2: 19 – 30 anos; _ Grupo 3: 31 – 45 anos; _ Grupo 4: > 45 anos.

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Ao início de cada sessão de teste em laboratório é feita a coleta de informações gerais do participante (nome, dados para contato) e a medição apurada de altura e massa. É também aplicado um questionário prévio de saúde e, ao longo do experimento, é feita uma entrevista abordando aspectos do uso do produto e da percepção do usuário. A entrevista e o questionário utilizados no projeto de demonstração encontram-se no ANEXO I. A entrevista e o questionário visam: _ Coletar informações gerais que permitam caracterizar o indivíduo fisicamente; _ Identificar usos atribuídos ao conjunto mesa-cadeiras de jantar residencial; _ Identificar usos que oferecem risco ao usuário; _ Caracterizar a condição atual da saúde do usuário e um histórico básico de sua saúde; _ “Medir” a satisfação e o conforto do usuário em cada posição testada.

Iida, 2005, p.150 explica que: “Em geral, as avaliações de conforto podem ser realizadas após 5 minutos no assento e não variam muito com as avaliações de longa duração, de 2 a 3 horas.”

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Avaliação por escala contínua satisfação – insatisfação O participante responde sobre cada dimensão avaliada da cadeira e do conjunto por meio da marcação em uma escala satisfação-insatisfação que corresponde a sua percepção enquanto sentado na posição proposta. Da forma como é vista pelo usuário, a escala é contínua. No verso, que é visto pelo avaliador, há gradações para possibilitar o registro numérico aproximado da percepção apresentada pelo usuário. O exemplo da escala utilizada é apresentado nas figuras 8 e 9.

Os segmentos corporais são medidos em três diferentes momentos e posições:

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1) sentado em um banco adaptado a sua altura poplítea para registro de medidas antropométricas; e para posterior análise, comparando com cada posição proposta; 12 13 10

7

8 6

5 4

(c)

14 2

3 1

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Figura 8: Imagem ilustrativa da escala satisfação-insatisfação, da forma como era vista e manipulada pelo usuário Desenho de Mariana Fonseca Braga Figura 12: Tablado com banco em madeira e placas de compensado com 15 mm de espessura para nivelamento dos segmentos corporais em neutro 2) sentado na plataforma ergonômica com assento e encosto posicionados conforme a posição I proposta; 3) sentado na plataforma ergonômica com assento e encosto posicionados conforme a posição II proposta. Figura 9: Imagem ilustrativa da escala satisfação-insatisfação, da forma como era vista e registrada pelo avaliador Desenho de Mariana Fonseca Braga Avaliação por escala contínua conforto – desconforto Da mesma forma, o indivíduo avalia em termos de conforto-desconforto a postura adotada no uso do conjunto. O exemplo da escala utilizada é apresentado nas figuras 10 e 11.

Figura 10: Imagem ilustrativa da escala satisfação-insatisfação, da forma como era vista e manipulada pelo usuário Desenho de Mariana Fonseca Braga

As medidas coletadas no projeto de demonstração foram (para ver os percentis encontrados no estudo com a amostra do projeto de demonstração, consultar o ANEXO II): 1 Altura poplítea; 2 Largura do quadril sentado; 3 Comprimento nádega-poplítea; 4 Altura da parte superior das coxas 4.1 Altura da parte superior das coxas cruzadas 5 Altura do cotovelo a partir do assento 6 Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento 7 Altura dos ombros a partir do assento 8 Altura das bordas inferiores das escápulas 9 Largura do tórax entre axilas 10 Distância entre as bordas inferiores das escápulas Essas medidas são coletadas em cada posição porque a medida do segmento corporal é influenciada pela posição adotada. Especificamente, na posição sentada, seguem as medidas comumente coletadas para aplicação ao projeto de cadeiras (algumas não foram coletadas no projeto de demonstração por não serem consideradas necessárias de acordo com a análise do contexto de uso do produto):

1 Altura poplítea 2 Largura dos quadris sentado 3 Comprimento nádega-poplítea 4 Altura da parte superior das coxas 4.1 Altura da parte superior das coxas cruzadas 5 Altura do cotovelo a partir do assento 6 Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento 7 Altura dos ombros a partir do assento 8 Altura das bordas inferiores das escápulas 9 Largura do tórax entre axilas 10 Distância entre as bordas inferiores das escápulas 11 Largura entre cotovelos 12 Altura da cabeça, a partir do assento, tronco ereto 13 Altura dos olhos a partir do assento, tronco ereto 14 Comprimento do antebraço, na horizontal, até o centro da mão 15 Comprimento nádega-joelho 16 Comprimento nádega-pé, perna estendida na horizontal 17 Altura do joelho sentado

Figura 14: Equipamentos utilizados para medição da amostra estudada: (a) estadiômetro; (b) balança e (c) trena No projeto de demonstração, para cada proposta de dimensionamento do modelo de cadeira, uma amostra de 40 usuários foi medida e experimentou as duas dimensões propostas: posição I e posição II, para a cadeira, avaliando-as por meio de uma escala contínua de satisfação-insatisfação que é aplicada à cada dimensão avaliada; e, por meio de uma escala contínua de conforto-desconforto. O estudo em laboratório teve como foco a situação da realização de refeições em casa. Ambiente de realização do ciclo de testes Além da plataforma, outros instrumentos oferecem suporte para uma adequada análise e avaliação dos dados coletados. A altura dos indivíduos é medida com o auxílio de um estadiômetro (FIGURA 14 a) fixado na parede, e a massa por meio de balança. As demais medidas dos segmentos corporais são coletadas por meio do auxílio de uma trena e da marcação da estrutura óssea (feita com um marcador circular – FIGURA 15) usada também como referência para cada segmento medido.

Figura 13: Medidas antropométricas (Baseado na norma alemã DIN 33402 (1981) apud Iida (2005, p. 118) – Medidas em antropometria estática: 2 corpo sentado) Fonte: Adaptado de Iida, 2005, p. 118. A ideia da coleta de dados antropométricos neutro visa à formação de um banco de dados de medidas antropométricas que é constantemente realimentado, de acordo com a aplicação da metodologia de uso da plataforma ergonômica a diferentes modelos de cadeira, ou seja, a cada prestação de serviço. Antes de experimentar cada posição de assento e encosto os indivíduos que constituem a amostra são medidos com auxílio de instrumentos, como: estadiômetro (estatura), balança (massa) e trena. Uma régua pediátrica antropométrica pode ser usada, substituindo a trena, para a medição da maioria dos segmentos corporais na posição sentada.

Figura 15: marcadores circulares utilizados para marcar a estrutura óssea dos indivíduos Todos os elementos de apoio que constituem o ambiente dos testes apresentam meios para serem nivelados: uma base de apoio com sapatas, que permitem nivelar o piso que suporta a plataforma, um quadro graduado em material rígido (PVC) fixado com auxílio de nível, assim como o piso. A plataforma também possui sapatas para qualquer necessidade de adequação.

Figura 11: Imagem ilustrativa da escala satisfação-insatisfação, da forma como era vista e registrada pelo avaliador Desenho de Mariana Fonseca Braga

3.2.2 Medição antropométrica Medições dos segmentos corporais (a) Cada vez que é solicitado o serviço de adequação ergonômica com o uso da plataforma ergonômica a amostra estudada tem suas medidas coletadas. Inicialmente são coletadas as medidas de massa corporal e altura em pé. Outras medidas são coletadas em momentos distintos.

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(b)

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Figura 16: Ambiente onde se realizou o estudo com a amostra de usuários. Fotogrametria O que é? Para realizar a fotogrametria é essencial observar as distâncias a serem adotadas, nivelar o piso ou tablado com auxílio de um nível, o piso ou tablado deve coincidir com a primeira linha horizontal do quadro graduado (5 cm x 5 cm), que também deve ser fixado anteriormente com auxílio do nível. Após isso, são feitas as marcações dos posicionamentos da plataforma e da máquina fotográfica. Determinados o posicionamento e a altura da máquina no tripé, o mecanismo deve ser travado. Assim, evitam-se distorções entre um teste e outro, mantendo algumas variáveis controladas para posterior avaliação e comparação. A marcação da estrutura óssea no corpo da pessoa é realizada com um adesivo circular, redondo, de diâmetro 12 mm laranja ou verde-limão para permitir contraste com a pele do usuário e consequente visualização no processo de fotogrametria. O indivíduo a ser medido deve estar vestido com roupas que permitam maior fidelidade possível ao posicionamento desses pontos marcados, por isso são indicados o uso de top e de short de ginástica para mulheres, e, short de ginástica para homens que podem ser marcados, preferencialmente, sem blusa. No caso do projeto de demonstração, o foco principal foi a análise da posição e dimensões do tronco e dos membros superiores, que são sobrecarregados na postura sentada, desse modo o uso das calças utilizadas no dia-a-dia não influenciam significativamente nas análises e avaliações. Portanto, a fotogrametria foi realizada com mulheres usando top e calça de uso habitual, e homens sem blusa e com calça de uso habitual, todos descalços. O indivíduo é medido e fotografado em três momentos em cada posição de teste: sentado na plataforma ergonômica com assento e encosto posicionados conforme a posição testada: 1) de lado com a cadeira; 2) de lado com o conjunto mesa-cadeira; 3) de costas na cadeira.

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Figura 17: Exemplo de imagem para análise fotogramétrica, retratando um usuário na posição I

Figura 18: Exemplo de imagem para análise fotogramétrica, retratando um usuário na posição II

Figura 19: Exemplo de imagem para análise fotogramétrica, retratando um usuário na posição I

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Para comparação dos escores numéricos na posição neutra e nas posições PI e PII, foi utilizado Teste t pareado. É um teste estatístico para definir o nível de semelhança ou diferença entre dois momentos de uma mesma amostra ou população. O nível de significância a ser considerado nos testes estatísticos foi fixado em 95% (p<0,05).

3.3.1.2 Análise fotogramétrica

Figura 20: Exemplo de imagem para análise fotogramétrica, retratando um usuário na posição II

3.3 Fases analítica, de discussão e de diagnóstico 3.3.1 Análise dos dados coletados 3.3.1.1 Análise estatística Todos os dados coletados foram digitalizados num programa de estatística SPSS®, versão 18.0, para Windows® e, posteriormente, foram submetidos a tratamentos estatísticos específicos. As variáveis categóricas independentes foram submetidas ao teste do qui-quadrado, que é um teste de hipóteses que se destina a encontrar um valor da dispersão para duas variáveis nominais, avaliando a associação existente entre variáveis qualitativas. O princípio básico deste método é comparar proporções, isto é, as possíveis divergências entre as frequências observadas e esperadas para um certo evento.

valor antropométrico neutro, e, entre o valor do percentil encontrado em PII e o valor antropométrico neutro, valores estes referentes ao percentil recomendado em cada dimensão da cadeira. Nos casos em que não ou nos casos em que há diferença estatística entre os valores antropométricos encontrados em PI e PII comparados com o valor antropométrico neutro na medida avaliada (ou seja, PI e PII = valor antropométrico neutro ou PI e PII ≠ valor antropométrico neutro), prioriza-se o valor numérico da medida do objeto, ou seja, da cadeira, que esteja mais próximo da medida antropométrica neutra do percentil recomendado. Quando um valor indica semelhança com o neutro e o outro não, prefere-se estatisticamente aquele que tende a semelhança com o neutro.

A fotogrametria é uma importante técnica utilizada há mais de 100 anos para diagnóstico, análise do movimento e registros variados das posturas assumidas pelos indivíduos. A partir da fotogrametria é possível realizar uma avaliação postural detalhada, o que é fundamental no diagnóstico do alinhamento dos segmentos corporais de um indivíduo e, além disso, esta técnica é amplamente utilizada por diversos profissionais, constituindo um passo inicial e de acompanhamento para a avaliação do corpo humano em relação ao objeto.

3.3.1.4 Análise das posturas adotadas e confrontação com avaliação do usuário

Para medir a angulação dos segmentos corporais dos indivíduos foi utilizado um Software para Avaliação Postural - SAPO, que é um programa de computador gratuito que auxilia a avaliação postural a partir de um banco de dados. A forma mais objetiva e fidedigna de avaliação postural consiste no registro de fotografias do corpo inteiro do indivíduo em diferentes planos e posturas para depois analisar a posição relativa de referências anatômicas dos segmentos corporais por um profissional capacitado. O SAPO permite a digitalização das posições de certos pontos nas fotografias (espacialmente calibradas) do sujeito sob avaliação; estes pontos tipicamente correspondem às referências anatômicas sobre o corpo do sujeito. A partir dos pontos digitalizados, o SAPO fornece uma série de medidas precisas relevantes para avaliação postural.

As posições propostas foram analisadas na fotogrametria observando as posturas adotadas pelo usuário, a posição do corpo e suas alterações dimensionais em relação à medição antropométrica neutra; e, as posições das estruturas ósseas marcadas (no caso do projeto de demonstração conjunto de cadeiras e mesa de jantar - foram marcadas as bordas inferiores das escápulas e a quarta vértebra lombar). Essas posturas foram registradas por meio da fotogrametria e foram coletadas medidas dos segmentos corporais nas duas posições, além da avaliação subjetiva feita pelo usuário cerca de 10 minutos após o uso da cadeira em cada posição proposta. Em alguns casos, a satisfação e o conforto do usuário são utilizados como meio de verificação de uma análise fotogramétrica e dos dados antropométricos aplicados.

3.3.1.3 Análise dos dados antropométricos: neutro, posição I e posição II

3.3.2 Discussão dos resultados

Cada dimensão avaliada foi comparada estatisticamente e numericamente. Estatisticamente foram comparados os valores dos percentis recomendados para cada dimensão da cadeira encontrados em PI e PII com o valor antropométrico neutro correspondente ao percentil recomendado para a mesma dimensão da cadeira. O teste utilizado foi o t pareado, que diz sobre a semelhança ou diferença entre o valor do percentil encontrado em PI e o

Todos os dados coletados e analisados foram discutidos, sendo que o critério principal estabelecido para a tomada de decisões sobre cada medida é: priorizar a saúde dos usuários no contexto estudado, dessa maneira, independente dos resultados estatísticos, que servem apenas para indicar relevância, a dimensão recomendada pode ser diferente das adotadas para a cadeira em PI ou PII, com o apoio da análise fotogramétrica, das medições antropométricas realizadas e dos indicadores de satisfação e de conforto.

3.3.3 Diagnóstico e recomendações Segmento do corpo

Percentil recomendado

Medida antropométrica neutra

Medida cadeira em PI

Medida cadeira em PII

Diagnóstico

Altura poplítea

50 mulher Aconselha-se adotar para cadeiras fixas, sem regulagem, o percentil 50 sob a justificativa de que é muito desconfortável para as pessoas com a altura poplítea maior, ou mais altas, ficarem com as pernas soltas na cadeira, e, considera-se que as pessoas com altura poplítea menor, ou mais baixas, podem utilizar apoio para os pés. Adota-se aqui o percentil 50 das mulheres e não dos homens por priorizar as condições vasculares dessas, que costumam apresentar com maior frequência problemas dessa natureza, o que pode, por exemplo, resultar em varizes e refluxos vasculares.

40 cm

42 cm

41 cm

(s. c. PI 43 cm)

(s. c. PII 42 cm)

Estatisticamente s. c. em PI e s. c. em PII são considerados iguais ao valor antropométrico neutro, ou seja, não há diferença estatística significativa. Prioriza-se adotar o valor numérico da altura do assento mais próxima da medida antropométrica neutra. Dessa maneira, recomenda-se utilizar a altura do assento adotada em PII, que corresponde a 41 cm. Não se optou por diminuir a altura do assento da cadeira para 39 cm porque a relação entre a altura do assento e a altura da mesa poderia prejudicar os usuários ao provocar maiores abduções e flexões dos membros superiores e elevações dos ombros ao apoiar os braços sobre a mesa, uma vez que a altura do assento da cadeira é fixa, não possuindo mecanismos de regulagem.

(altura do assento)

Fotogrametria

s. c. = medida que representa o percentil recomendado baseado nas medidas coletadas dos segmentos corporais dos usuários na posição referida.

18|

|19


Segmento do corpo

Percentil recomendado

Medida antropométrica neutra

Medida cadeira em PI

Medida cadeira em PII

Diagnóstico

Largura do sentado

95 mulher Especialmente o quadril feminino costuma ser maior que o masculino, pois as mulheres apresentam maior acúmulo de gordura nessa região. Assim, para proporcionar conforto a maioria da população aplica-se o percentil máximo das mulheres que se optou a utilizar no projeto de acordo com o ponto de corte adotado.

46 cm

41 cm

45 cm

Sugere-se utilizar a medida antropométrica neutra, ou seja, 46 cm.

(s. c. PI 42 cm)

(s. c. PII 44 cm)

Segmento do corpo

Percentil recomendado

Medida antropométrica neutra

Medida cadeira em PI

Medida cadeira em PII

Diagnóstico

Comprimento ga-poplítea

5 mulher Um assento de grande profundidade pode esmagar, comprimir, as pernas das pessoas mais baixas, de comprimento nádega-poplítea menores, obstruindo a circulação sanguínea, trazendo consequências à saúde do sujeito. Sugere-se o uso do percentil 5 das mulheres (recomenda-se subtrair uma tolerância de 3 cm (INT, 1995, p. 34) ou 2 cm (IIDA, 2005, p. 151), pois essa distância entre a borda do assento e a cavidade popliteal evita que a borda do assento comprima a parte posterior da perna, proporcionando maior conforto e proteção), pois, mulheres de uma população costumam ser mais baixas que os homens de uma mesma população.

40 cm

43 cm

40 cm

(s. c. PI 43 cm)

(s. c. PII44 cm)

Estatisticamente s. c. em PI e s. c. em PII foram considerados diferentes do valor antropométrico neutro. Recomenda-se o uso da profundidade presente em PII, 40 cm, subtraindo uma tolerância de 2 cm por margem de segurança para redução do risco de dificultar a circulação das pernas, ou seja, a medida recomendada é 38 cm, proporcionando maior conforto e proteção para os indivíduos de menor estatura.

quadril

(largura do assento)

náde-

(profundidade do assento)

20|

Fotogrametria

Fotogrametria

|21


Segmento do corpo

Percentil recomendado

Medida antropométrica neutra

Medida cadeira em PI

Medida cadeira em PII

Diagnóstico

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento

95 mulher O encosto deve funcionar como um apoio lombar, oferecendo suporte a partir, aproximadamente, da quarta vértebra no caso de assentos de trabalho que, geralmente, possuem encosto revestido com espuma; já para os utilizados em casa na cozinha ou sala de jantar, além de não possuírem normalmente mecanismos para regulagem, podem não possuir revestimento no encosto, o que pode dificultar ou obstruir a acomodação das nádegas maiores, que ficam muito próximas das vértebras lombares L4 e L5 na postura sentada, fazendo o usuário não usar o encosto e se curvar para frente, por esse motivo, no caso desses assentos, recomenda-se fornecer apoio entre as vértebras lombares L1 e L3. Um vão livre abaixo do início do encosto, ou seja, entre o assento e o encosto, permite acomodar as nádegas.

20 cm

18 cm

22 cm

(s. c. PI 20 cm)

(s. c. PII 21 cm)

Os dois valores propostos em P1 (18 cm) e P2 (22 cm) são diferentes da medida antropométrica neutra (20 cm) do percentil 95 feminino. Após análise da postura adotada pelos indivíduos na fotogrametria, observou-se a medida antropométrica neutra do percentil 95 feminino acrescida de uma estimativa de apoio entre L1 e L3, que permite melhor acomodação das nádegas e maior conforto ao sentar, movimentar e levantar da cadeira (24 cm). Este vão livre (24 cm) permite um apoio lombar entre as vértebras sugeridas, iniciando o contato do encosto com o corpo do usuário entre L3 e L2, conforme observado nos testes simulando esta distância de vão livre na plataforma com os ângulos diagnosticados (assento 3º e entre assento e encosto 105º). Esta posição também foi considerada mais confortável pelos usuários da amostra que representavam os extremos mínimo e máximo IMC.

Segmento do corpo

Percentil recomendado

Medida antropométrica neutra

Medida cadeira em PI

Medida cadeira em PII

Diagnóstico

Altura das bordas inferiores das escápulas

5 homem No caso da cadeira residencial para sala de jantar, prioriza-se apoiar a borda inferior das escápulas, que não devem ficar completamente apoiadas para permitir o movimento das mesmas. Assim, o indivíduo pode movimentar ombros e braços com maior conforto. Não foi sugerido o percentil 5 das mulheres porque pode-se não englobar a população masculina, uma vez que essa medida é geralmente menor nas mulheres. Em caso de parte da população não ter nenhuma parte da escápula apoiada, considera-se melhor que tê-la apoiada por completo, o que restringe a movimentação dos braços e ombros causando desconforto.

39 cm

47 cm

49 cm

(s. c. PI 36 cm)

(s. c. PII 36 cm)

Estatisticamente s. c. em PI e s. c. em PII foram considerados iguais ao valor antropométrico neutro. Recomenda-se a medida de 39 cm, ou seja, a aplicação do valor antropométrico neutro conforme a foto, que mostra a altura adequada da altura do encosto.

(início do encosto)

(altura do encosto)

22|

Fotogrametria

Fotogrametria

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Segmento do corpo

Percentil recomendado

Medida antropométrica neutra

Medida cadeira em PI

Medida cadeira em PII

Diagnóstico

Distância do tórax entre axilas

95 homem Sugere-se o percentil máximo (conforme o ponto de corte utilizado no projeto) dos homens para que o encosto ofereça apoio, permitindo que mesmo as pessoas de tórax maiores consideradas (percentil 95 masculino) possam recostar as costas de modo confortável.

48 cm

48 cm

48 cm

(s. c. 46 cm)

(s. c. 42 cm)

Estatisticamente s. c. em PI e s. c. em PII foram considerados iguais ao valor antropométrico neutro. Sugere-se manter a medida proposta, que pode ser considerada satisfatória para esta dimensão da cadeira. Conforme observado na foto, a largura do tórax entre axilas do indivíduo percentil 95 masculino corresponde a largura do encosto da cadeira.

(largura do encosto)

Fotogrametria

Tabela 3: Diagnóstico

Inclinação do assento

Inclinação do assento em relação ao encosto

Baseado em recomendações da literatura e considerando as medidas propostas para a cadeira em PI e PII, escolheu-se adotar o ângulo de 3º(graus). Considerando o uso da cadeira, que é distinto de uma poltrona na qual as pessoas sentam para relaxar ou esperar etc. sem realizar atividades com suporte de uma mesa, aconselha-se uma angulação que permita estabilidade da coluna, mas que facilite o sentar-levantar das pessoas, por isso se recomenda uma angulação suave, de 3° (graus), e não maiores como as utilizadas em poltronas. As referências da literatura indicam uma faixa entre 0° e 7° (graus), sendo que a estabilidade no assento é possibilitada a partir de uma inclinação de 2°(graus) em cadeiras fixas, sem regulagens. Observa-se na Figura 21 um detalhamento da medida adotada no estudo.

Foram testados dois ângulos: 99º em PI e 110º em PII. Observou-se por meio da fotogrametria a necessidade de recomendar um ângulo intermediário a estes, 105º. Foi analisada a fotogrametria dos dois extremos do índice de massa corporal – IMC do grupo total (homens e mulheres de todas as faixas etárias da amostra do estudo), ou seja, o indivíduo de maior IMC e o de menor IMC. Observou-se que os dois indivíduos analisados adotaram posturas inadequadas a fim de compensar o desconforto das inclinações propostas em PI (99º) e PII (110º). O indivíduo de maior IMC apresentou um aumento da sua curvatura torácica (hipercifose) em PI e um aumento da sua curvatura lombar (hiperlordose) em PII. O indivíduo de menor IMC apresentou uma retificação da coluna lombar e um aumento da curvatura torácica a fim de proteger suas vértebras do contato com o encosto da cadeira, que é rígido (de chapa metálica sem revestimento) nas duas posições: PI e PII, ou seja, ambos ângulos causaram desconforto. Além disso, notou-se grande número de indivíduos insatisfeitos nas duas angulações sugeridas em PI e PII. 50% dos indivíduos demonstraram insatisfação com o ângulo 110º de PII e 25% demonstraram insatisfação com o ângulo 99ºproposto em PI.

Figura 21: Foto - ângulo proposto para o assento

24|

(a)

(c) Figura 22: Fotogrametria - (a) aumento da curvatura torácica em PI; (b) retificação da coluna lombar em PII e (c) postura adotada com a inclinação entre assento e encosto de 105°

(b)

|25


Altura da mesa Recomenda-se deixar a altura total da mesa com tampo em 72 cm. Pois, essa altura de superfície foi avaliada junto às cadeiras na fotogrametria e observou-se que para um assento de altura de 41 cm a altura da mesa com 72 cm é satisfatória, permitindo a movimentação das pernas da maior parte dos usuários. O vão livre entre o assento e o início da estrutura da mesa é de 25 cm, o que permite a acomodação e movimentação das pernas de 95% da população estudada e a altura livre sob o tampo da mesa deve ser de 66 cm, o que está de acordo com a norma ABNT NBR 13966:2008. A mesa foi testada com os usuários com um tampo de MDF de espessura 15 mm, apresentando a altura total com tampo de 72 cm. No caso do uso do tampo de vidro, deve-se prever uma “subida” de cerca de 10 mm na estrutura metálica da mesa, mantendo a altura total da mesa com tampo em 72 cm. Ao utilizar o tampo de pedra, deve-se também manter a altura total da mesa com tampo em 72 cm.

Sugere-se a exclusão do tubo superior horizontal do encosto, que durante a fabricação, devido aos processos produtivos disponíveis, acaba projetando-se a frente da chapa do encosto causando incômodo e fazendo o indivíduo curvar-se para frente, evitando o contato das costas ou escápulas com o tubo.

Figura 26: Imagens ilustrativas dos produtos com as recomendações propostas inseridas no projeto Render de Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília

Outras recomendações sobre o design: (a)

A estrutura tubular do encosto da cadeira pode formar pontos de pressão em contato com a massa glútea em pessoas com maiores valores antropométricos do quadril, pois esta estrutura tubular do encosto situa-se nas laterais do assento, mas isso pode ser evitado ao posicionar essa estrutura atrás do assento.

3.4 Consolidação do conhecimento e início de novo ciclo Figura 25: Foto - estrutura do encosto da cadeira testada

3.4.1 Realimentação do Banco de Dados 3.3.4 Projeto adequado conforme diagnóstico O projeto foi adequado às recomendações diagnosticadas. Foi também identificada a importância do estampo decorativo no encosto da cadeira, pois, muitas pessoas associaram o estampo simples, em linha reta ou a ausência de estampo, com móveis institucionais, utilizados em escritórios e hospitais.

A cada projeto de adequação ergonômica com o uso da plataforma é gerado um relatório que contém os dados coletados, a descrição da aplicação da metodologia, as análises e o diagnóstico. A experiência de um projeto registrada auxilia a manutenção do conhecimento construído pelo mesmo. Além disso, os dados antropométricos da população estudada a cada projeto formam um banco de dados acumulativo de medidas antropométricas mais utilizadas na posição sentada.

3.4.2 Nova demanda A cada demanda há oportunidades de ampliar o conhecimento sobre a posição sentada e as diversas situações de uso envolvidas. Com o crescimento do banco de dados antropométricos será possível reduzir a amostra a ser estudada na plataforma, reduzindo os custos da prestação de serviço de adequação ergonômica com apoio da plataforma no futuro.

(b)

4 Conclusão

Figura 24: Fotogrametria – estrutura tubular do encosto e massa glútea do indivíduo de largura do quadril percentil 95% feminino

A plataforma ergonômica e sua metodologia de aplicação cumprem o objetivo de melhoramento do produto estudado, principalmente no âmbito da aplicação de medidas antropométricas, visando redução do risco ao usuário e maior conforto. Influenciar as práticas industriais, possibilitando maior assertividade no projeto do produto é o maior benefício desse equipamento e metodologia, que permitem uma mudança possível, positiva e real no processo de desenvolvimento dos produtos industriais. Este é um passo inicial na aplicação prática da ergonomia ao produto industrial no setor mobiliário.

Agradecimentos

(c) Figura 23: Fotogrametria - (a) aumento da sua curvatura torácica (hipercifose) em PI; (b) aumento da sua curvatura lombar (hiperlordose) em PII e (c) postura adotada com a inclinação entre assento e encosto de 105°.

26|

Agradecemos a todos os voluntários inscritos e participantes da amostra do estudo no projeto de demonstração, a todos que colaboraram para a concretização do projeto e do estudo em laboratório no SENAI CEDETEM, especialmente: Hermes Silvio Lopes, Roginaldo Gonçalves da Silva, Geraldo Tadeu Marques da Cruz Júnior, Fábio Danza Santos Frazão pelo apoio na instalação e montagem do ambiente de testes em laboratório e suporte na fabricação de protótipos e Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro pelas revisões dos textos deste projeto.

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Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13966: móveis para escritório - Mesas - Classificação e características físicas dimensionais e requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13962: móveis para escritório - Cadeiras - requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 2006. DREYFUSS, H. As medidas do homem e da mulher: fatores humanos em design. Porto Alegre: Bookman, 2005. GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Tradução de Lia Buarque de Macedo Guimarães. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

INSTITUTO DE BIOMECANICA DE VALENCIA. Guia de recomendaciones para el diseño de mobiliario ergonómico. Valencia: IBV, 1992. INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA. Ergokit: manual de aplicação dos dados antropométricos. Rio de Janeiro: INT, 1995. 1 CD-ROM. PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referência para projetos. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. WOODSON, W. E.; TILLMAN, B.; TILLMAN, P. Human factors design handbook. 2 nd. New York: McGraw-Hill, 1992.

ANEXO I Roteiro do experimento em laboratório Projeto: Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro – Edital SESI/SENAI de Inovação – 2010

I. Introdução

VIII. Posição I Medidas Escala de satisfação – insatisfação Escala de conforto - desconforto

II.

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

III.

AUTORIZAÇÃO DO USO DE IMAGEM

IV.

Informações gerais

IX. Posição II Medidas Escala de satisfação – insatisfação Escala de conforto - desconforto

V.

Dados antropométricos

X.

Índice de satisfação

VI.

Entrevista – Parte I

XI. deira

Queixa de desconforto/dor após o uso do conjunto mesa-ca-

VII.

Questionário prévio XII.

Entrevista – Parte II

I. Introdução O experimento de laboratório realizado e orientado por este roteiro é parte do desenvolvimento do projeto: Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro – Edital SESI/SENAI de Inovação – 2010. Este roteiro contém: entrevistas e questionários que contribuem para a coleta de informações úteis ao projeto. O que é o projeto? O projeto Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro busca melhorar a qualidade do mobiliário residencial, especificamente do conjunto mesa-cadeiras de jantar (ou cozinha) que atendem ao público no mercado popular. Como isso poderá acontecer? Por meio do desenvolvimento de uma ferramenta de apoio a indústria que produz esse tipo de mobiliário. Essa ferramenta (nomeada “plataforma ergonômica”) deve ajudar a orientar o projeto de um novo produto antes que o mesmo seja prototipado (ou que seja fabricada a primeira peça de teste), auxiliando na definição de dimensões e ângulos adequados ao uso do produto, contribuindo para o conforto e a segurança do produto. Como ajudarei a atingir o objetivo do projeto? Você, que participa como voluntário, é fundamental, pois as informações que você nos fornecerá, incluindo as suas medidas, serão a base que apoiará este estudo, contribuindo assim para que façamos uma ferramenta que proporcione maior conforto oferecido pelo produto final e que os riscos de acidentes com os produtos tratados aqui sejam reduzidos. Suas medidas ajudarão a formar nosso banco de dados de medidas antropométricas e sua participação (também relatando os incômodos ou desconfortos sentidos ao utilizar o conjunto) será essencial para a avaliação do risco ergonômico dos produtos (conjunto mesa-cadeira) e guiarão as medidas propostas na ferramenta (plataforma ergonômica) para adequações preventivas, ainda no projeto do produto. Dessa maneira, é importante que sua participação seja consciente e verdadeira para que os resultados da pesquisa sejam realmente benéficos e cumpram seus objetivos.

II. Termo de consentimento livre e esclarecido Eu, abaixo assinado, concordo em participar, na qualidade de entrevistado, da pesquisa, que é parte do projeto: Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro – Edital SESI/SENAI de Inovação – 2010, cujo objetivo é desenvolver uma ferramenta de avaliação antropométrica para a confecção de protótipos no setor moveleiro, beneficiando o produto final. Declaro estar ciente e ter sido esclarecido acerca dos objetivos do presente estudo, e que tenho o direito de retirar-me por qualquer razão e a qualquer momento, posso também recusar-me a responder qualquer questão, sem qualquer prejuízo ao meu trabalho e a minha pessoa. Estou ciente que minha participação consiste em simular a utilização do mobiliário desse estudo; responder a questões propostas em entrevistas e questionários, permitir que os mesmos sejam gravados; permitir que sejam realizados registros de imagens por meio de fotografias e vídeos; permitir que realizem medições dos segmentos corporais. Tenho a garantia de que não serei pessoalmente identificado, a despeito da publicação ou divulgação dos dados genéricos do estudo, e que terei a minha privacidade resguardada, e que minha identidade será mantida no mais rigoroso sigilo. Autorizo, portanto, o registro de imagens do processo de avaliação durante a realização das minhas funções. Declaro, ainda, que estou ciente e concordante com todas as condições que me foram apresentadas e que, livremente, manifesto a minha vontade em participar do estudo supramencionado. Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser esclarecidas pelo(s) profissional(is) responsável(is) no telefone (31) 3357 6286 – CEDETEM / Núcleo de Design. Consinto em participar deste estudo e declaro ter recebido uma cópia deste termo de consentimento.

_______________________________________________________ Nome participante

_______________________________________________________ Nome do profissional responsável pelo estudo

_______________________________________________________ Assinatura

_______________________________________________________ Assinatura

_______________________________________________________ Nome do responsável pelo participante

_______________________________________________________ Local e data

_______________________________________________________ Assinatura

28|

|29


III. Autorização de cessão de imagem

V. Dados Antropométricos

Eu, abaixo-assinado, autorizo a utilização de minhas imagens no projeto: Desenvolvimento de Plataformas de Testes Ergonômicos para Utilização em Projeto de Produto para o Setor Moveleiro – Edital SESI/SENAI de Inovação – 2010. Tenho a garantia de que não serei pessoalmente identificado, a despeito da publicação ou divulgação dos dados genéricos do estudo, e que terei a minha privacidade resguardada, e que minha identidade será mantida no mais rigoroso sigilo. Autorizo, portanto, o registro e divulgação das imagens do processo de avaliação durante a realização das minhas funções. As imagens do estudo acima referido serão utilizadas com a finalidade de contribuir com o estudo e divulgar seus resultados. Fica expressamente proibida a veiculação destas imagens para outros fins, a não ser mediante novo acordo entre as partes. Belo Horizonte, _________________________________ de 2012.

6. Medidas antropométricas (Baseado na norma alemã DIN 33402 (1981) apud Iida (2005, p. 118) – Medidas em antropometria estática: 2 corpo sentado)

11 9

Nome do participante: __________________________________________________________________________ Nome do responsável : ________________________________________________________________________ RG:_______________________________ CPF:_____________________________ Rua: _____________________________________________________, n_______ Bairro: _________________ Município: _____________________________________________ Estado: _______________________________ Telefone: ____________________________________ Celular: _________________________________________

12 13 10

7

8 _____________________________________________________ Assinatura do participante

6

5 4

14 2

3 _____________________________________________________ Assinatura do responsável

IV.

1

16

Informações Gerais Segmento corporal

Data_____/_____/______ Horário experimento – início: ________ final:_______ Local: __________________________________________________________ __________ Dados entrevistado Nome:__________________________________________________________ __________ 1. Sexo do Entrevistado: ( ) Masculino ( ) Feminino ( ) N. R. 2. Estado civil: ( ) solteiro ( ) amasiado ( ) casado ( ) separado/ divorciado ( ) viúvo ( ) N. R. 3. Qual é a renda familiar? ( ) Até R$ 622,00 ( ) de R$ 622,00 até R$ 1.866,00 ( ) de R$ 1.866,00 até R$ 6.220,00 ( ) de R$ 6.220,00 até R$ 12.440,00 ( ) Acima de R$12.440,00 ( ) N. R. 4. Quantas pessoas vivem dessa renda? _________________ ( ) N. R. 5. Em qual país você nasceu? ( ) Brasil ( ) Outros países (especifique) _________________________ ( ) N. R.

30|

17

15

1.

Altura poplítea

2.

Largura dos quadris sentado

3.

Comprimento nádega-poplítea

4.

Altura da parte superior das coxas

6. Em qual região do Brasil você nasceu? ( ) Região Norte ( ) Região Nordeste ( ) Região Sudeste ( ) Região Sul ( ) Região Centro-Oeste ( ) N. A. ( ) N. R.

4.1 Altura da parte superior das coxas cruzadas 5.

Altura do cotovelo a partir do assento

6.

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento

7.

Altura dos ombros a partir do assento

8.

Altura das bordas inferiores das escápulas

7. Escolaridade: ( ) 1º grau incompleto ( ) 1º grau completo ( ) 2º grau incompleto ( ) 2º grau completo ( ) Superior incompleto ( ) Superior completo ( ) N. R.

9.

Largura do tórax entre axilas

10.

Distância entre as bordas inferiores das escápulas

11.

Largura entre cotovelos

12.

Altura da cabeça, a partir do assento, tronco ereto

13.

Altura dos olhos a partir do assento, tronco ereto

8. Idade: _________________ ( ) N. R. 9. Altura: _________________ ( ) Recusou medição 10. Massa (peso): _________________ ( ) Recusou medição 11. IMC: _________________

14.

Comprimento do antebraço, na horizontal, até o centro da mão

15.

Comprimento nádega-joelho

16.

Comprimento nádega-pé, perna estendida na horizontal

17.

Altura do joelho sentado

Medida em cm

|31


VI. Entrevista – Parte I Intensidade

Uso do mobiliário

1

O que você faz (quais atividades realiza) no conjunto mesa-cadeira (de jantar ou utilizado na cozinha) em sua casa? Quanto tempo cada atividade dura (exemplo: por quanto tempo permanece sentado sem levantar durante o almoço)? ATIVIDADE

2

3

4

5

Nenhum Algum Moderado Bastante Intolerável desconforto/ desconforto/ desconforto/ desconforto/ desconforto/ dor dor dor dor dor

TEMPO (min.)

Escala progressiva de desconforto/dor

Tronco Pescoço (0) 1

Observações: _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________ ( ) N. R.

VII. Questionário Prévio 1. Você teve ou tem qualquer um dos problemas de saúde (relacionados a seguir) diagnosticado(s) ou tratados(s) por um médico? É possível assinalar mais de um item. ( ) doença pulmonar. Qual? ____________________________________________________________________ ( ) doença cardíaca. Qual? _____________________________________________________________________ ( ) problema de coluna. Qual? __________________________________________________________________ ( ) diabetes ( ) acidente vascular cerebral ( ) câncer ( ) outro (especifique): ________________________________________________________________________ ( ) N. A. ( ) N. R.

1

4

5

1

3

2

3

2

3

4

4

5

1

5

1

2

3

4

5

3

4

5

Bacia (5)

4

2

Mapa de regiões corporais

Lado esquerdo

Lado direito

Ombro (6) 1

2

3

4

Ombro (7) 5

1

0 1

Braço (8) 1

2

1

2

3

4

5

4

Antebraço (12) 1

2

3

4

5

Punho (14) 1

2

3

4

5

Mão (16) 2

3

4

1

2

3

4

3

4

10

3

12

4

14 16

5

5

3

4

5

1

11 13 15 17

5

1

4

5

22

23

24 25 26 27

2

3

4

5

2

3

4

5

4

5

4

5

4

5

Punho (15) 1

2

3

Mão (17) 1

21

3

Antebraço (13)

19

20

2

Cotovelo (11)

9

5

Perna (20, 22, 24, 26) 2

2

18

Coxa (18)

1

7

8

5

2

Braço (9)

6

Cotovelo (10) 3

5

Costas-inferior (4)

Costas-superior (2)

1

32|

2

1

1

2. Por favor, marque a região (segmento) do diagrama do corpo humano abaixo onde você sente desconforto/dor. Em seguida, tome como base a escala progressiva de desconforto/dor (abaixo) e assinale o número que você acha correspondente ao grau de intensidade sentido de desconforto/ dor (marque com um X ). Por favor, mesmo que você não tenha tido problemas em qualquer parte do corpo, marque como o grau de intensidade “1” (nenhum desconforto/dor). ( ) N. R.

3

Região cervical (1)

Você utiliza a mesa ou cadeira de seu conjunto para fazer outras coisas que oferecem algum risco de acidente ao realizar a ação (por exemplo: subir na cadeira para alcançar objetos no alto de armários e sentir-se desequilibrado)? ( ) Sim ( ) Não ( ) N. R. Se sim, marque a seguir quais atividades você realiza: ( ) Subir na cadeira para alcançar partes altas de armários, estantes etc.; ( ) Subir na cadeira para trocar lâmpadas; ( ) Colocar a cadeira em cima da mesa e subir para trocar lâmpada; ( ) Empilhar cadeiras para que sirvam como escada; ( ) Outras. Cite quais: _____________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________ ( ) N. A. ( ) N. R.

2

Costas-médio (3)

2

3

Coxa (19) 1

2

3

Perna (21, 23, 25, 27) 1

2

3

4

5

|33


3. Há quanto tempo? Caso não tenha sentido nenhum desconforto/dor em qualquer parte do corpo não é necessário responder esta questão. ( ) Até 1 mês ( ) De 1 a 3 meses ( ) De 3 a 6 meses ( ) Acima de 6 meses ( ) Não se aplica ( ) N. A. ( ) N. R. 4. O que você sente melhora com o repouso? Caso não tenha sentido nenhum desconforto/dor em qualquer parte do corpo não é necessário responder esta questão. ( ) À noite ( ) Nos finais de semana ( ) Durante o revezamento em outras tarefas ( ) Férias ( ) Não melhora ( ) Não se aplica ( ) N. A. ( ) N. R. 5. Você tem tomado medicamento ou colocado emplastros ou compressas ? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) N. A. ( ) N. R.

Segmento corporal 1.

Altura poplítea

2.

Largura dos quadris sentado

3.

Comprimento nádega-poplítea

4.

Altura da parte superior das coxas

Medida em cm

4.1 Altura da parte superior das coxas cruzadas 5.

Altura do cotovelo a partir do assento

6.

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento

7.

Altura dos ombros a partir do assento

8.

Altura das bordas inferiores das escápulas

9.

Largura do tórax entre axilas

10.

Distância entre as bordas inferiores das escápulas

Escala de satisfação – insatisfação Posição I 1. Em relação à altura do assento: _____ ( ) N. R. 2. Em relação à profundidade do assento: _____ ( ) N. R. 3. Em relação à largura do assento: _____ ( ) N. R.

6. Você já fez tratamento médico alguma vez por algum distúrbio ou lesão em membros superiores, coluna ou membros inferiores? ( ) Sim – Para qual distúrbio? ____________________________________________________________________ ( ) Não ( ) N. R.

4. Em relação à inclinação entre assento e encosto: _____ ( ) N. R. 5. Em relação à altura do apoio lombar: _____ ( ) N. R.

VIII. Posição I

6. Em relação à altura do encosto da cadeira: _____ ( ) N. R. 7. Em relação à largura do encosto: _____ ( ) N. R.

Medidas

8. Em relação ao uso da cadeira com a mesa: _____ ( ) N. R.

9

10

7

8 6

5 4

3

2

1

Escala de conforto - desconforto após o uso do conjunto mesa-cadeira Posição I ( ) ________ ( ) N. R.

34|

|35


IX. Posição II Medidas 9

10

7

8 6

5 4 2

3

Escala de conforto - desconforto após o uso do conjunto mesa-cadeira Posição II ( ) ________ ( ) N. R.

1

X. Entrevista – Parte II Segmento corporal 1.

Altura poplítea

2.

Largura dos quadris sentado

3.

Comprimento nádega-poplítea

4.

Altura da parte superior das coxas

4.1 Altura da parte superior das coxas cruzadas 5.

Altura do cotovelo a partir do assento

6.

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento

7.

Altura dos ombros a partir do assento

8.

Altura das bordas inferiores das escápulas

9.

Largura do tórax entre axilas

10.

Distância entre as bordas inferiores das escápulas

Escala de satisfação – insatisfação Posição II 1. Em relação à altura do assento: _____ ( ) N. R. 2. Em relação à profundidade do assento: _____ ( ) N. R. 3. Em relação à largura do assento: _____ ( ) N. R. 4. Em relação à inclinação entre assento e encosto: _____ ( ) N. R. 5. Em relação à altura do apoio lombar: _____ ( ) N. R. 6. Em relação à altura do encosto da cadeira: _____ ( ) N. R. 7. Em relação à largura do encosto: _____ ( ) N. R.

Medida em cm

APÓS EXPERIÊNCIA DE USO (a partir da imagem ilustrativa do produto) O que você achou do conjunto, quanto: 1. A aparência (ou estética, beleza). Justifique. ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________ ( ) N. R. 2. Ao conforto. Justifique. ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________ ( ) N. R. 3. A qualidade. Justifique. ___________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________ 4. Você gostaria de acrescentar, comentar, algo mais a respeito do conjunto mesa-cadeira? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________ ( ) N. R. 5. O que você espera de um conjunto mesa-cadeira (de cozinha ou jantar)? ___________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ( ) N. R. 6. Você compraria para sua casa este conjunto de mesa-cadeira? ( ) Sim ( ) Não ( ) N. R. 7. Qual valor você estaria disposto a pagar por esse conjunto de mesa-cadeira? R$ _____________ ( ) N. A. ( ) N. R.

8. Em relação ao uso da cadeira com a mesa: _____ ( ) N. R.

36|

|37


ANEXO II Percentis da amostra estudada Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

38|

Altura poplitea neutro 34,1000 40,0000 43,9500

Altura poplitea PI 40,0500 42,7500 48,3250

Altura poplitea PII 39,0500 41,5000 44,9750

Largura do quadril sentado neutro 28,1000 36,0000 45,8000

Largura do quadril sentado PI 32,0000 37,2500 41,9000

Largura do quadril sentado PII 31,0250 38,0000 43,9500

Comprimento nรกdega-poplitea neutro 40,0250 46,0000 51,8500

Comprimento nรกdega-poplitea PI 42,5250 45,7500 53,9750

Comprimento nรกdega-poplitea PII 43,5250 46,0000 50,9500

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

Altura da coxa neutro 11,5250 15,0000 19,9750

Altura da coxa PI 9,5250 13,0000 18,4500

Altura da coxa PII 10,0500 13,5000 18,4500

Altura das coxas cruzadas neutro 19,0000 23,0000

Altura das coxas cruzadas PI ,0000 21,0000 30,4250

Altura das coxas cruzadas PII 17,0000 22,0000

Altura do cotovelo a partir do assento neutro 15,0750 24,7500 30,0000

Altura do cotovelo a partir do assento PI 20,1000 24,7500 29,4750

Altura do cotovelo a partir do assento PII 16,3000 25,0000 36,9750

|39


Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Feminino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Masculino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Masculino

40|

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento neutro 13,5250 15,7500 20,0000

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento PI 9,1000 15,5000 19,4500

Altura da 4ª vértebra lombar a partir do assento PII 10,53 16,50 20,98

Altura dos ombros a partir do assento neutro 50,0500 58,5000 62,9500

Altura dos ombros a partir do assento PI 47,0500 54,2500 59,9250

Altura dos ombros a partir do assento PII 46,60 54,00 59,98

Altura das bordas inferiores das escápulas neutro 39,0250 45,0000 49,9750

Altura das bordas inferiores das escápulas PI 35,5750 42,0000 45,9250

Altura das bordas inferiores das escápulas PII 36,05 40,00 44,93

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Masculino

Percentis 5 50 95 a. Sexo do Entrevistado = Masculino

Largura do tórax entre axilas neutro 30,1100 40,5000 47,9000

Largura do tórax entre axilas PI 29,5250 34,0000 45,8750

Largura do tórax entre axilas PII 28,53 33,00 41,98

Distância entre as bordas inferiores das escápulas neutro 14,1000 21,5000 31,4850

Distância entre as bordas inferiores das escápulas PI 13,0000 18,0000 30,6500

Distância entre as bordas inferiores das escápulas PII 10,07 18,00 29,70

|41


Coordenação:

Petrônio José Pieri Gerente SENAI CEDETEM

Revisão Técnica e Ortográfica

Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Coordenador do Núcleo de Informação Tecnológica SENAI CEDETEM

Apoio Técnico

Marcelo Souza Manhago Coordenador do Núcleo de Design Silvia Resende Xavier Assistente de Tecnologia Hermes Silvio Lopes Técnico Industrial Fabio Danza Santos Frazão Auxiliar Técnico Roginaldo Gonçalves da Silva Instrutor Geraldo Tadeu Marques da Cruz Junior Instrutor

Elaboração de conteúdo

Mariana Fonseca Braga Bolsista de Desenvolvimento Tecnológico Industrial CNPq - DTI 1 Paula Lutiene de Castro e Borges consultora de Ergonomia Luiz Felipe Coutinho Santa Cecília consultor de Desenvolvimento de Produto

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica

Núcleo de Design e Inovação - CFP Sérgio de Freitas Pacheco SENAI/CECOTEG-MG Direção de Criação Gisele Ribeiro Ramos Direção de Arte Gustavo Gomes de Freitas Estagiário Cleber Monteiro de Almeida

42|

|43



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