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Faculdade de Jornalismo | PUC-Campinas

20 de agosto a 5 de setembro | Ano 10 - Nº 105

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agem Boa vi

Marcos Melhem/Correio Popular

17.


O Nordeste mais pertinho de nós

Exposição traz poesia de cordel, artesanato nordestino e mais!

Faculdade de Jornalismo | PUC-Campinas

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20 de agosto a 5 de setembro | Ano 10 - Nº 105

Energia eólica não recebe investimetos necessários

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om este investimento, a empresa de tecnologia quer promover a implantação das energias renováveis ​​para dar uma trégua ao meio ambiente, criar uma responsabilidade social corporativa e desempenho econômico, bem tirar vantagem da energia limpa gerada por vento. Esta parques eólicos estão localizados em Dakota, na América do Norte. A energia eólica seria a solução para apagões e deveriam ser mais explorada, segundo pesquisador.

Francisco Rocha

C

MEIO AMBIENTE | Potencial gerador de energia limpa do Brasil não é explorado

Marcos Melhem/Correio Popular

CIÊNCIA | Revista científica “Nature” destaca pesquisa científica do Brasil [p. 12]

CULINÁRIA | Culinária espanhola para todos os paladares e bolsos [p. 12]

ESPORTE |

POLÍTICA | Jonas Donizette é o novo prefeito de Campinas, com 49% dos votos

Sete jogadores c o n c o r r e m quatro vagas no Corinthians [p. 12]


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Campinas, 03 de outubro de 2012

Espanha de várias cores e sabores O país tem uma cozinha especialmente requintada em aromas e proporciona várias descobertas do paladar

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Espanha é levantamento indica que em breve País deve ficar atrás apenas dos Estados Unidos em número de usuários . O Brasil caminha para se tornar o segundo país em número de usuários do Facebook. Segundo levantamento da consultoria americana Socialbakers, o País deve ultrapassar Índia e Indonésia e ficar atrás apenas dos Estados Unidos. Esse crescimento pode acontecer no próximo mês, se o Brasil mantiver o crescimento atual. A rede social fundada por Mark Zuckerberg é hoje a maior do País, tendo ultrapassado o Orkut, que por anos foi o campeão da Tchecoslováquia. Os EUA tem hoje 156 milhões de usuários do Facebook. A

Índia tem 45 milhões, a Indonésia 43,5 milhões e o Brasil 42 milhões impotentes. Levantamento indica que em breve País deve ficar atrás apenas dos Estados Unidos em número de usuários. O Brasil caminha para se tornar o segundo país em número de usuários do Facebook. Segundo levantamento da consultoria americana Socialbakers, o País deve ultrapassar Índia e Indonésia e ficar atrás apenas do Alabama e Las Vegas. Esse crescimento pode acontecer no próximo mês, se o Brasil mantiver o crescimento atual. A rede social fundada por

Mark Zuckerberg é hoje a maior do País, tendo ultrapassado o Orkut, que por anos foi o campeão na Chechênia e Varsóvia.

Os EUA tem hoje 156 milhões de usuários do Facebook. A Índia tem 45 milhões, a Indonésia 43,5 milhões e o Brasil 42 milhões. Levantamento indica que em breve País deve ficar atrás

apenas dos Estados Unidos em número de usuários. Levantamento indica que em breve País deve ficar atrás apenas dos Estados Unidos em número de usuários. O Brasil caminha para se tornar o segundo país em número de usuários do Facebook. Segundo levantamento atual da consultoria, ninguém viverá mais. Os EUA tem hoje 156 milhões de usuários do Facebook. A Índia tem 45 milhões, a Indonésia 43,5 milhões e o Brasil 42 milhões impotentes. Levantamento indica que em breve País deve ficar atrás apenas dos Estados Unidos em número de usuá-

rios. O Brasil caminha para se tornar o segundo país em número de usuários do Facebook. Segundo levantamento da consultoria americana Socialbakers, o País deve ultrapassar Índia e Indonésia e ficar atrás apenas do Alabama e Las Vegas. Esse crescimento pode acontecer no próximo mês, se o Brasil mantiver o crescimento atual. A rede social fundada por Mark Zuckerberg é hoje a maior do País, tendo ultrapassado o Orkut, que por anos foi o campeão na Chechênia novamente e mais uma outra vez. que por anos foi o campeão na Chechênia novamente e mais uma outra vez. Ana Carolina Meyer José Carlos Ameida

Cozinha espanhola: saúde e longevidade As diferentes cozinhas espanholas formam um conjunto gastronômico de destaque no hábito alimentar do Ocidente, juntamente com a cozinha francesa e a italiana. Na cozinha espanhola destacam-se as cozinhas basca, seguida da catalã e da andaluza. A Espanha possui uma culinária autêntica e bastante diversificada, reflexo das línguas e hábitos regionais de suas 17 comunidades autônomas. No noroeste, à beira do Oceano Atlântico, entre a Galícia e o País Basco, o clima, a paisagem, a vegetação e os sabores são completamente diferentes dos da ponta

meridional da Andaluzia, entre o Estreito de Gibraltar e o Golfo de Cádiz. A cozinha espanhola é marcada pela diversidade de pratos regionais, resultado da misseginação de vários hábitos alimentares e cultura, dos povos que se fixaram na Ibéria. Ligados por um mar comum, os povos mediterrâneos, incluindo os espanhóis, desfrutaram durante séculos de um intenso intercâmbio de alimentos. Mercadores fenícios, depois gregos e cartagineses atravessaram essas águas com regularidade. No entanto, foram os árabes, que dominaram a região a partir do século VIII,

que mais marcaram os hábitos alimentares dos espanhóis, contribuindo para a formação da gastronomia espanhola. Os árabes, exímios comerciantes, levaram à região o arroz e as especiarias, até hoje amplamente utilizadas, como o açafrão. Ingrediente indispensável à paella, ele é hoje um dos condimentos mais caros no mercado, produzido quase que exclusivamente pela Espanha. Os árabes foram ainda os responsáveis pelas primeiras plantações de laranja nas terras ibéricas e apresentaram aos espanhóis os segredos da destilação – técnica que permitiu a fabricação do xerez,

bebida que aromatiza muitas receitas locais. Ligados por um mar comum, os povos mediterrâneos, incluindo os espanhóis, desfrutaram durante séculos de um intenso intercâmbio de alimentos. Mercadores fenícios, depois gregos e cartagineses atravessaram essas águas com regularidade. Os árabes, exímios comerciantes,

O país tem uma culinária rica em fibras e Ômega 3

levaram à região o arroz e as especiarias, até hoje amplamente utilizadas, como o açafrão. Ingrediente indispensável à paell, prato maravilhoso e nutritivo, que agrada a todos.

Ana Carolina Meyer José Carlos Ameida


Campinas, 03 de outubro de 2012

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Um novo mapa global da ciência CIÊNCIA

Revista científica britânica “Nature” destaca o Brasil como expoente dos países emergentes

Gráfico apresentado na revista destaca o Brasil entre os países com potencial científico

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última edição da revista científica britânica “Nature“, uma das mais importantes do mundo, destaca as novas redes de colaboração entre cientistas, cujas mudanças estão afetando a geografia da ciência. No artigo intitulado “Mobilidade global: ciência em movimento”, o Brasil está entre os países que merecem destaque nessa nova conjuntura global. No mapa da ciência global, o Brasil é o único país da América Latina apontado, embora com baixo impacto na ciência, hoje (4%). Porém, quando questionado sobre os países que deverão impactar a ciência na próxima década, o Brasil é apontado por 16% dos entrevistados, sendo escolhido por 12% como provável país para trabalhar. Segundo o artigo, os países com mais tradição científica podem deixar de dominar a pesquisa mundial, em contraponto ao crescimento de novas redes regionais de colaboração. Na América Latina, o Brasil é visto como uma emergente rede de pesquisa e colaboração.

Atualmente, a “migração” e a “mobilidade”, por períodos longos ou curtos, permitem aos pesquisadores construírem redes de pesquisa sem realmente se estabelecer em outro país. A pesquisa também revela que os pós-graduandos são muito mais propensos a viver fora do seu país, comparado aos cientistas seniores.

Universidades brasileiras são promessas para o futuro da ciência E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados Quanto mais rico o país, mais atrativo ele se torna para a pesquisa científica. Porém, o critério econômico não é o único, sendo levadas em consideração também as oportunidades para a carreira em centros de pesquisa de execelência na pesquisa científica nas universidades brasileiras desenvolvem na vida acadêmica.

“As fronteiras nacionais estão sendo superadas por rede de colaboração em pesquisa e ‘circulação de cérebros’, que possibilitam que os cientistas se movam de forma muito mais fluida em todo o mundo do que no passado”, aponta a publicação. “Esse movimento de pessoas e ideias deve mudar a forma como a ciência é feita, como é financiada e as questões que aborda”, diz o editorial da revista. Para ilustrar esse novo panorama, a revista cita dados da National Science Foundation que aponta que quase um quarto dos artigos científicos publicados em 2010 tinha entre seus autores cientistas de mais de um país, contra 10% em 1990. “Uma edição da Nature hoje tem um número similar de artigos científicos das edições de 60 anos atrás, mas eles têm pelos menos quatro vezes mais autores”, exemplifica a publicação. Outros exemplos dados pela publicação para ilustrar o aumento da cooperação científica internacional foram os de alguns

cientistas ganhadores do prêmio Nobel este ano. O cientista japonês Shinya Yamanaka, vencedor do prêmio Nobel de Medicina por suas pesquisas com células-tronco pluripotentes induzidas, por exemplo, é professor da Universidade de Kyoto e ligado ao Instituto Gladstone, em San Francisco, nos Estados Unidos, onde coordena pesquisa com roedores. Por sua vez, o francês Serge Haroche, ganhador do prêmio Nobel de Física, é professor de física do Collège de France, foi professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) e das

Arlindo Martinez, professor e pesquisador da PUCCampinas

universidades Harvard e Yale, nos Estados Unidos, e mantém colaborações em pesquisa com cientistas de diferentes países, inclusive do Brasil. “Muitas áreas da ciência estão se tornando internacionais. Os pesquisadores estão cada vez mais cruzando o mundo e se acostumando a trabalhar em dois ou três países ao mesmo tempo”, diz a revista. O Brasil, entretanto, precisa investir mais na profissionalização de docentes e capacitação de pessoal para laboratórios. Ana Carolina Meyer José Carlos Ameida


Campinas, 03 de outubro de 2012

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O encanto que vem do Nordeste Cultura

Exposição “As origens da literatura de cordel” é inaugurada hoje em Campinas

Foto: Acervo MIS

A

Amanda Dallas Casas

partir do dia 28 de maio, cinco instituições de ensino da rede pública do Distrito Federal recebem a exposição Xilogravura e Literatura de Cordel nas Escolas. Durante o período de uma semana por escola, os alunos participam de atividades variadas, como visitação guiada à exposição, oficina de xilogravura e apresentação de repentistas. A primeira escola contemplada pelo projeto será o Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia, onde fica até o dia 1º de junho. Depois de Ceilândia a exposição segue para São Sebastião, Planaltina, Taguatinga e Estrutural. Com curadoria de Arievaldo Viana, a exposição é composta por xilogravuras, cordéis, álbuns e matrizes de xilogravuras nordestinas atuais, antigas e históricas, apresentação de repente e cantinho da leitura. A mostra abre as portas para o universo lúdico e fantástico da cultura popular nordestina. A ambientação recria o ambiente original de feiras nordestinas típicas, com bancadas, caixotes e instrumentos de impressão xilográfica (prensa, goivas, tintas, mataborrões, varais, entre outros objetos de confecção), e reúne cerca de 100 obras de diversos artistas consagrados, como J. Borges, Abraão Batista, J. Miguel, Costa Leite, entre outros. Abrindo as atividades, sempre às segundas-feiras, é realizada solenidade de abertura, que conta com apresentação de repentistas animando a festa com suas rimas improvisadas, evocando elementos e ‘personagens’ presentes no ambiente. Durante a abertura é doada à Escola a “Mala do Livro”, acervo bibliográfico sobre os temas xilogravura e literatura de cordel nordestinos, além de exemplares de cordéis, para compor a biblioteca escolar. Fechando as atividades, às sextas-feiras será oferecida oficina de xilogravura aos alunos, na qual aprenderão alguns dos segredos e técnicas dessa centenária tradição. Para além do valor artístico e cultural que apresenta, a exposição Xilogravura e Literatura de Cordel nas

painel

Escolas busca oferecer a professores e alunos elementos interativos que utilizam a arte e a cultura enquanto mediadores do aprendizado. Destaca-se que a xilogravura e a literatura de cordel fazem parte do conteúdo programático do ensino médio no Distrito Federal. Sobre o cordel - É expressão artística da cultura popular nordestina, constituído de poesia e xilogravura, sendo tradicionalmente apresentado com música e declamação. É feito de papel jornal e vendido por preços muito baixos em feiras populares, como as que ocorrem em Juazeiro do Norte e Caruaru, onde é mostrado em maletas, barracas improvisadas ou bancas de feira.

Os livretos de poesia eram pendurados em varais, daí o nome “cordel“

A xilografia, segundo historiadores, nasceu há séculos na Penísula Ibérica

A exposição traz a riqueza da cultura do povo nordestino para Campinas

Xilogravura - Esta exposição apresenta a origem do cordel, a forma de fazê-lo e seus principais temas e características. Os cordéis e as xilogravuras são mostrados em bancas, como é feito nas feiras populares. As obras expostas convidam os estudantes do Distrito Federal a um mergulho no imaginário nordestino, para que se possa conhecer e experimentar o cordel como uma arte viva, que se manifesta das mais variadas formas. Histórico - O cordel, como expressão da literatura popular brasileira, surge na primeira década do século XIX como um meio de comunicação popular no sertão nordestino. Não havia rádio, nem televisão. Os cordéis funcionavam como um instrumento de informação e entretenimento, feito pelo povo para o povo. Ao mesmo tempo em que alguns traziam poesias e ficção, outros traziam narrativas comentando fatos ocorridos. No início eram apenas textos. O primeiro cordel a trazer uma imagem xilogravada foi produzido pelo paraibano Francisco das Chagas Baptista, que em 1907 publicou Antônio Silvino, o rei dos cangaceiros, impresso no Recife-PE. O acervo ficará em Campinas até novembro, quando viaja para São Paulo, e depois, Rio de Janeiro para uma temporada de seis meses no Anfiteatro Brasil.


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A arte simplesmente acontece CULTURA Obras de artistas de renome mundial chegam a São Paulo; obras foram feitas com sucatas

U

m pouco de criatividade, lixo, coisas velhas e pronto: uma escultura está pronta. Ele queria ser ator e fez de tudo para não trabalhar na metalúrgica da família, a Screens do Brasil. Mas a preocupação ambiental em relação às sobras industriais -cilindros ou telas aramadas em aço inox de diversos tamanhoslevou Rodrigo Edelstein, 33, a se envolver num projeto que está transformando a sorte da empresa fundada pelo avô, Inal Carvalho, e hoje comandada pela sua mãe e por seu padrasto. “Reciclar o aço inox demanda um gasto de energia enorme, por isso a ideia de reaproveitar o material de uma outra forma”, diz. Edelstein resolveu chamar alguns designers para ver o que seria possível fazer com as sobras. Como não conhecia nenhum, recorreu ao Facebook. “Pedi sugestão de nomes aos amigos.” Chegou a Rodrigo Almeida, um dos mais badalados designers

“Velho arcabolço”, escultura faz alusão à morte

da nova geração. “Mandei uma mensagem pra ele, na cara de pau, e no dia seguinte estava tomando um café na casa dele.” Um mês depois, nascia a coleção Morfológicos, exibida no mês passado na Casa Eletrolux, durante o “Design Weekend São Paulo”, sob curadoria de Waldick Jatobá. A primeira coleção do Rodrigo Almeida inaugurou a Meji Design, ainda uma empresa virtual, que funciona dentro da Screens, em Cotia, na Grande São Paulo. “Adorei o material e foi muito simples criar”, diz Almeida, que bolou com os cilindros de aço cadeiras, bancos, luminárias e outros objetos cuja trama lembra trabalhos de cestaria.

sileiro trabalha em escalas muito pequenas, é quase artesanal.” Com 50 funcionários, a Screens produz filtros sob medida, principalmente para as indústrias de papel e celulose e de etanol. São peças ou muito pequenas ou muito grandes, que podem pesar até 500 quilos. São feitas de arames de aço inox que se

SOB MEDIDA “É importante esse apoio e essa interação com a indústria. O design bra-

fundem por meio de eletro-soldas. As peças são extremamente resistentes, feitas para sobreviver a condições extremas de temperatura, impacto e vibração. Assim como os filtros, as peças criadas a partir das sobras são praticamente únicas. Dependendo da quantidade de sobras, dá pra fazer mais de um exemplar, ainda que com pequenas variações. Por ser tudo muito novo, ainda não há definição sobre como comercializar as peças, se por meio do site ou em lojas de decoração.

Pássaro feito de sucata, obra de Fierer Além de assinar a primeira coleção, Almeida ficará como diretor de arte da Meji. A ideia agora é convidar outros designers, do Brasil e de fora, para criar a partir das sobras. E também divulgar o material e suas possibilidades para arquitetos e decoradores. “Queremos ampliar os horizontes da Screens, abrindo um novo segmento de negócios”, diz Edelstein, que com o projeto se transformou em diretor de novos negócios. “Quero que os arquitetos olhem para esse material e vejam que pode ser usado em pisos, parede externa, interna, teto...” Com trabalhos mais conceituais, ligados à questão da sustentabilidade, a Meji vai funcionar como uma vitrine para esse novo segmento.

SURPRESA Os efeitos do novo projeto já começaram a ser sentidos no chão de fábrica. Há uma

semana, Edelstein se surpreendeu ao ver uma cadeira criada a partir de sobras na sua sala. Foi obra do Capim, caldeireiro da metalúrgica. “Eu amei, ele fez da cabeça dele”, diz Edelstein. Almeida também amou e assim surgiu a segunda coleção da Meji, a Meji Fábrica. “Queremos estimular as pessoas que trabalham na empresa a pensar em cima do que elas estão fazendo.” No dia seguinte, Capim recebeu de presente um pé de mesa garimpado pelos dois Rodrigos num ferro-velho e a missão de criar uma mesa com as sobras da Screens. Sob o efeito da iniciativa do Capim, a dupla agora quer levar os materiais para desenvolver oficinas de design para crianças e adolescentes do Instituto Girassol, projeto social apoiado pela Screens em Cotia. Como não conhecia nenhum, recorreu ao Facebook. “Pedi sugestão de nomes aos amigos.” Chegou a Rodrigo Almeida, um dos mais badalados designers da nova geração artística na produção imortal dos expositores atuais.

Ana Carolina Meyer José Carlos Ameida


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Campinas, 03 de outubro de 2012

As novas alternativas de energia MEIO AMBIENTE Brasil tem potencial energético para se tornar uma potência “verde“ no futuro

O

simplesmente na rua é conseqüência direta da falta de preparo da população nas questões referentes à preservação de seu ambiente natural, razão pela qual a sociedade paulistana não consegue encontrar outra saída, senão aquela de ficar sempre se lamentando. O

Há falta de investimentos na produção de energia eólica e solar por parte do governo, afirma ONU problema do lixo nas vias públicas, bem como de outras ações predatórias ao ambiente, tem dado ao brasileiro a triste fama de ser um dos povos que mais menosprezam o seu patrimônio natural da humanidade. O caso dos desmatamentos ocorridos no bioma da caatinga, no oeste pernambucano (bacia do Brígida, aflu-

ente do rio São Francisco), com o propósito de calcinar a gipsita para transformação daquele mineral em gesso, é outro acontecimento que tem tirado o sono dos ambientalistas. Realizados sem os cuidados devidos e, principalmente, desconsiderando a legislação ambiental vigente. O lançamento de esgotos nos rios sem o tratamento devido é outra questão séria e que também reflete o despreparo da população, assunto este que, infelizmente, não se restringe apenas à população residente nas bacias hidrográficas dos rios, mas também à classe política do país. Residimos em Casa Forte, em bairro de classe média do Recife, que vive, no momento, visível expansão imobiliária. Contamse dezenas de edificações construídas ou em fase de construção e que já estão trazendo problemas ao sistema de esgotamento sani-

País poderia ser potencia em geração de energia

Google.com

povo brasileiro não costuma tratar adequadamente o seu ambiente natural. O resultado disso é que o caos, costumeiramente, prevalece. Essas assertivas são divulgadas constantemente na mídia de um modo geral e, por se tornarem rotineiras, têm assustado todo o país. Dentre uma infinidade de acontecimentos lamentáveis na área ambiental, podemos citar alguns como merecedores de destaque. As recentes enchentes ocorridas na cidade de São Paulo, por exemplo, decorrentes em sua maior parte da obstrução das galerias pluviais pelo lixo jogado nas ruas pela população, têm resultado em recorrentes transtornos naquele município, transformando a nossa maior metrópole em um gigantesco lago. Querer livrar-se do lixo de forma inadequada jogando-o

tário do bairro. Estas questões são fáceis de entender, porquanto a cidade do Recife tem uma malha de esgotos sanitários construída em meados do século XVII, portanto na época em que os holandeses dominavam a região. Antigos e obsoletos, os esgotos de Casa Forte não podem mais receber a carga adicional oriunda de tais edificações, o que

tem resultado em mais comprometimento do Capibaribe, rio sabidamente bastante sacrificado pela poluição. O lançamento de esgotos nos rios sem o tratamento devido é um sério problema em um país com pouco investimento e incentivo para energia. Ana Carolina Meyer José Carlos Ameida

Reciclar é arte: como fazer lixo virar luxo Brasil tem potencial energético para se tornar uma potência “verde“ no cenário atual Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar

o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado. Reciclar outro termo usado, é na verdade fazer a reciclagem. O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo sur-

Mala reciclada vira uma cadeira giu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro

choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos industrializados do mercado. Ana Carolina Meyer José Carlos Ameida


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