Pesquisa CNT de rodovias 2011: relatório gerencial. – Brasília : CNT : SEST : SENAT, 2011. 328 p.: il. color. ; mapas, gráficos. 1. Rodovias - Brasil - relatório. 2. Pavimento. 3. Sinalização. 4. Geometria – rodovias. I. Título. II. Confederação Nacional do Transporte. III. Serviço Social do Transporte IV. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. CDU 656.11(81)(047)
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SUMÁRIO......................................................................................................................................................................... 5 APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................................... 9 1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................................11 1.1 CONTEXTO GERAL.............................................................................................................................................11 1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA.......................................................................................................................... 15 1.3 EVOLUÇÃO DA PESQUISA........................................................................................................................... 15 2 METODOLOGIA......................................................................................................................................................... 17 2.1 PLANEJAMENTO.............................................................................................................................................19 2.1.1 PREPARAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PESQUISA.............................................................19 2.1.2 SELEÇÃO DE TRECHOS E PREPARAÇÃO DAS ROTAS DE PESQUISA.............................19 2.2 TREINAMENTO DA EQUIPE DE CAMPO................................................................................................ 21 2.3 COLETA DE DADOS....................................................................................................................................... 21 2.4 ANÁLISE DE DADOS.................................................................................................................................... 23 2.5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS.................................................................................................... 24 3 CARACTERÍSTICAS AVALIADAS.......................................................................................................................25 3.1 PAVIMENTO.......................................................................................................................................................25 3.1.1 CONDIÇÃO DA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTO..............................................................................26 3.1.2 VELOCIDADE DEVIDO AO PAVIMENTO........................................................................................ 27 3.1.3 PAVIMENTO DO ACOSTAMENTO....................................................................................................28 3.1.4 CLASSIFICAÇÃO DO PAVIMENTO..................................................................................................28 3.2 SINALIZAÇÃO.................................................................................................................................................28 3.2.1 PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE............................................................................................30 3.2.2 PLACAS DE INDICAÇÃO..................................................................................................................... 31 3.2.3 PLACAS DE INTERSEÇÃO................................................................................................................. 32 3.2.4 VISIBILIDADE DAS PLACAS............................................................................................................. 33 3.2.5 LEGIBILIDADE DAS PLACAS............................................................................................................34 3.2.6 FAIXAS CENTRAIS............................................................................................................................... 35 3.2.7 FAIXAS LATERAIS.................................................................................................................................36 3.2.8 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA...............................................................................36 3.3 GEOMETRIA DA VIA.....................................................................................................................................38 3.3.1 TIPO DE RODOVIA.................................................................................................................................39 3.3.2 PERFIL DA RODOVIA......................................................................................................................... 40 3.3.3 FAIXA ADICIONAL DE SUBIDA....................................................................................................... 40 3.3.4 ACOSTAMENTO..................................................................................................................................... 41 3.3.5 OBRAS DE ARTE – PONTES E VIADUTOS..................................................................................42 3.3.6 CURVAS PERIGOSAS..........................................................................................................................42 3.4 ESTADO GERAL..............................................................................................................................................44 3.4.1 PONTOS CRÍTICOS.....................................................................................................................................44 3.5 OUTROS LEVANTAMENTOS.....................................................................................................................45 4 RESULTADO GERAL DA EXTENSÃO TOTAL................................................................................................ 47 4.1 RESULTADO GERAL....................................................................................................................................... 47 4.1.1 PAVIMENTO............................................................................................................................................... 47 4.1.2 SINALIZAÇÃO.........................................................................................................................................48 4.1.3 GEOMETRIA DA VIA.............................................................................................................................49
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4.1.4 ESTADO GERAL......................................................................................................................................49 4.2 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS COLETADAS................................................................................................ 51 4.2.1 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA PAVIMENTO......................................................................... 51 4.2.2 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA SINALIZAÇÃO..................................................................53 4.2.3 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA GEOMETRIA DA VIA......................................................58 4.2.4 PONTOS CRÍTICOS..............................................................................................................................63 5 RESULTADOS POR TIPO DE GESTÃO............................................................................................................65 5.1 RESULTADO GERAL.......................................................................................................................................65 5.1.1 PAVIMENTO.............................................................................................................................................. 66 5.1.2 SINALIZAÇÃO......................................................................................................................................... 67 5.1.3 GEOMETRIA DA VIA............................................................................................................................ 68 5.1.4 ESTADO GERAL..................................................................................................................................... 68 5.2 RESULTADOS DAS VARIÁVEIS PRIMÁRIAS.......................................................................................70 5.2.1 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA PAVIMENTO........................................................................70 5.2.2 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA SINALIZAÇÃO...................................................................74 5.2.3 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA GEOMETRIA DA VIA.......................................................81 6 RESULTADOS DAS RODOVIAS FEDERAIS...................................................................................................89 6.1 PAVIMENTO.......................................................................................................................................................89 6.2 SINALIZAÇÃO................................................................................................................................................ 90 6.3 GEOMETRIA DA VIA.................................................................................................................................... 90 6.4 ESTADO GERAL............................................................................................................................................ 90 6.5 RESULTADOS POR RODOVIA FEDERAL...............................................................................................91 6.5.1 ESTADO GERAL DAS RODOVIAS POR RODOVIA PESQUISADA.......................................95 6.5.2 CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS POR CARACTERÍSTICA PESQUISADA.................. 99 6.6 OUTROS LEVANTAMENTOS................................................................................................................... 103 7 RESULTADOS DAS RODOVIAS ESTADUAIS..............................................................................................109 7.1 PAVIMENTO.....................................................................................................................................................109 7.2 SINALIZAÇÃO................................................................................................................................................109 7.3 GEOMETRIA DA VIA..................................................................................................................................... 110 7.4 ESTADO GERAL............................................................................................................................................. 110 8 CORREDORES RODOVIÁRIOS........................................................................................................................... 111 9 RESULTADOS REGIONAIS E POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO.............................................................117 9.1 REGIÃO NORTE.............................................................................................................................................. 120 9.1.1 RONDÔNIA................................................................................................................................................122 9.1.2 ACRE..........................................................................................................................................................126 9.1.3 AMAZONAS........................................................................................................................................... 130 9.1.4 RORAIMA................................................................................................................................................ 134 9.1.5 PARÁ......................................................................................................................................................... 138 9.1.6 AMAPÁ.................................................................................................................................................... 142 9.1.7 TOCANTINS............................................................................................................................................ 146 9.2 REGIÃO NORDESTE.................................................................................................................................... 150 9.2.1 MARANHÃO............................................................................................................................................152 9.2.2 PIAUÍ........................................................................................................................................................ 156 9.2.3 CEARÁ....................................................................................................................................................160
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9.2.4 RIO GRANDE DO NORTE................................................................................................................. 165 9.2.5 PARAÍBA................................................................................................................................................ 169 9.2.6 PERNAMBUCO.....................................................................................................................................173 9.2.7 ALAGOAS................................................................................................................................................178 9.2.8 SERGIPE................................................................................................................................................. 182 9.2.9 BAHIA...................................................................................................................................................... 186 9.3 REGIÃO SUDESTE.........................................................................................................................................191 9.3.1 MINAS GERAIS...................................................................................................................................... 193 9.3.2 ESPÍRITO SANTO................................................................................................................................ 199 9.3.3 RIO DE JANEIRO................................................................................................................................ 203 9.3.4 SÃO PAULO.........................................................................................................................................208 9.4 REGIÃO SUL.................................................................................................................................................. 215 9.4.1 PARANÁ....................................................................................................................................................217 9.4.2 SANTA CATARINA..............................................................................................................................222 9.4.3 RIO GRANDE DO SUL...................................................................................................................... 226 9.5 REGIÃO CENTRO-OESTE..........................................................................................................................232 9.5.1 MATO GROSSO DO SUL.................................................................................................................. 234 9.5.2 MATO GROSSO.................................................................................................................................. 239 9.5.3 GOIÁS......................................................................................................................................................243 9.5.4 DISTRITO FEDERAL.......................................................................................................................... 248 9.6 SÍNTESE DOS RESULTADOS.................................................................................................................. 252 9.6.1 PAVIMENTO.......................................................................................................................................... 253 9.6.2 SINALIZAÇÃO..................................................................................................................................... 255 9.6.3 GEOMETRIA DA VIA......................................................................................................................... 257 9.6.4 ESTADO GERAL................................................................................................................................. 259 10 ANÁLISE SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL DAS RODOVIAS..........................................................261 10.1 INVESTIMENTOS E O SETOR DE TRANSPORTE........................................................................... 262 10.1.1 INVESTIMENTOS FEDERAIS EM RODOVIAS........................................................................... 264 10.1.2 CIDE: ARRECADAÇÃO E USOS.................................................................................................... 266 10.2 POSSIBILIDADES DE VIABILIZAR INVESTIMENTOS.................................................................. 270 10.3 OFERTA E DEMANDA DE RODOVIAS................................................................................................272 10.3.1 OFERTA DE RODOVIAS...................................................................................................................272 10.3.2 DEMANDA POR RODOVIAS.........................................................................................................274 10.4 IMPACTOS DAS CONDIÇÕES DAS RODOVIAS..............................................................................276 10.4.1 CUSTO OPERACIONAL DOS CAMINHÕES..............................................................................277 10.4.2 CUSTO OPERACIONAL: O CASO DA SOJA BRASILEIRA.................................................278 10.5 ACIDENTES EM RODOVIAS.................................................................................................................. 282 10.6 CONDIÇÕES DAS RODOVIAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA...................................................... 285 10.7 INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA E REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES...............286 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................................. 289 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................................... 291 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA........................................................................................................................ 295 APÊNDICES................................................................................................................................................................ 297 ANEXOS.......................................................................................................................................................................308
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Apresentação A evolução econômica observada no Brasil na última década ampliou as demandas por maior eficiência da infraestrutura viária, e explicitou a percepção da necessidade de o país dispor de rodovias de maior nível de qualidade. Estas mudanças têm sido captadas pela Pesquisa CNT de Rodovias ao longo de suas 15 edições, por meio de levantamentos cada vez mais apurados da situação das rodovias federais pavimentadas e das principais rodovias estaduais. A cada nova avaliação, a CNT reforça seu compromisso com o trabalhador em transporte, os empresários do setor e com a sociedade brasileira na busca pelo aprimoramento de nossas rodovias. Em todos esses anos, a Pesquisa tem se consolidado como um importante indicador da necessidade de investimentos e da eficácia das políticas voltadas para a melhoria das condições de tráfego e de segurança. Este estudo envolve equipes de técnicos e de pesquisadores, que avaliam as condições da malha rodoviária em todo o Brasil. O resultado da Pesquisa é apresentado anualmente pela CNT e pelo Sest Senat, em um relatório completo que é referência como fonte de consulta por diferentes segmentos da sociedade, incluindo transportadoras, caminhoneiros, governos e acadêmicos. A Pesquisa CNT de Rodovias é motivo de grande orgulho para o setor de transporte porque demonstra a importância da malha rodoviária nacional. Acreditamos que as informações técnicas aqui contidas são uma valiosa contribuição para que o Brasil possa trilhar seu caminho de desenvolvimento e de prosperidade.
Clésio Andrade Presidente da CNT Presidente do Conselho Nacional do SEST SENAT
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Minas Gerais - BR-116 Lat. 20º 50’ 01’’ S - Long. 42º 19’ 19’’ O
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1. Introdução A Pesquisa CNT de Rodovias atinge em 2011 a sua décima quinta edição. Com o intuito de oferecer um panorama atual da realidade da malha rodoviária brasileira, essencial ao planejamento e à operação de transporte, a Confederação Nacional do Transporte – CNT, o Serviço Social do Transporte – SEST e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT pesquisaram 92.747 km. A Pesquisa compreende todas as rodovias federais pavimentadas, além de trechos das rodovias estaduais mais significativos, o que a configura como o mais completo e atualizado trabalho de análise das rodovias brasileiras. Este relatório está dividido em 11 capítulos. Esta introdução é complementada por uma apresentação do contexto geral dos transportes no Brasil e no mundo, seguida pelos objetivos da Pesquisa e um resumo de sua evolução. O Capítulo 2 aborda a metodologia da Pesquisa e suas etapas. No Capítulo 3, as características avaliadas na Pesquisa são identificadas e detalhadas. O quarto capítulo apresenta os resultados gerais da Pesquisa. O quinto traz um resumo dos resultados por tipo de gestão, dividindo as rodovias em geridas pela administração pública ou pela administração privada (concedidas). O sexto e o sétimo capítulos mostram os resultados das rodovias federais e estaduais, respectivamente. O oitavo indica os resultados dos corredores rodoviários. Em seguida, os resultados consolidados por Região e Unidade da Federação (UF) são apresentados no Capítulo 9. O penúltimo capítulo faz uma análise econômica das implicações das condições apontadas nos capítulos anteriores para o País. Por último, no Capítulo 11, as considerações finais do trabalho são apresentadas. Para o leitor interessado, o relatório traz as referências bibliográficas utilizadas para o seu desenvolvimento, bem como outras publicações úteis – indicadas no item Bibliografia Recomendada. Além disso, os Apêndices e Anexos apresentam outras informações e complementos a este documento. 1.1 CONTEXTO GERAL O setor de transportes é conhecido universalmente como agente indutor de riqueza e desenvolvimento, além de ser o responsável pela integração entre áreas de produção e de consumo, tanto no mercado interno como no externo. No Brasil, o progresso tecnológico e a expansão da infraestrutura de transportes proporcionaram significativo aumento da acessibilidade inter-regional. No processo histórico da expansão dos transportes no Brasil, o progresso se iniciou com a navegação costeira, passando pela expansão das ferrovias nas décadas de 30 e 40, até as ações governamentais de expansão e melhoramento das rodovias, nas décadas de 70 e até metade da década de 80. Hoje, o Brasil enfrenta novos e mais complexos desafios, e, apesar dos avanços expressivos obtidos nessa trajetória, diversos estudos indicam que o setor de transportes é um dos grandes entraves para o desenvolvimento e a competitividade do País no mercado internacional. Cita-se, por exemplo, o relatório de competitividade global do Fórum Econômico Mundial de
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Goiás - BR-020 Lat. 15º 02’ 22’’ S - Long.47º 03’ 37’’ O
2011, que aponta que o Brasil vem aumentando sua competitividade, contudo a falta de uma infraestrutura adequada foi fator crucial para segurar sua posição no ranking. Logo, a infraestrutura logística ainda deixa a desejar, resultado de vários anos de baixos investimentos públicos, que restringem o desenvolvimento do País e das empresas. Observa-se, por exemplo, que em 1975 investiu-se 1,84% do PIB em infraestruturas de transportes, enquanto que de 2000 a 2010 essa média foi de 0,23%. Já os outros países do BRIC – Rússia, Índia e China – investem de 7,0% a 10,0% do PIB em infraestruturas de transporte. Essa diferença é observada embora o Brasil tenha uma contribuição específica para esse fim, a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Em 2010 foram arrecadados R$ 7,7 bilhões, dos quais R$ 4,2 bilhões foram empenhados em transportes. Diante da importância do setor de transportes no Brasil, verificam-se altíssimos custos logísticos incorridos, o que faz com que os produtos brasileiros percam competitividade no mercado externo. Essa ineficiência logística afeta diretamente o chamado Custo Brasil e restringe o crescimento da economia brasileira. Um reflexo desse quadro é o custo do frete rodoviário da soja, que no Brasil é 3,7 vezes maior que na Argentina e 4,3 vezes maior que nos EUA. Na logística, o aumento de eficiência é importante para manter a competitividade do setor produtivo, e a redução dos custos é essencial para desenvolver a indústria e aumentar o valor agregado dos produtos oferecidos.
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No entanto, num País de dimensões continentais como o Brasil, constata-se que o sistema logístico de escoamento da produção, assim como a circulação de pessoas, é fortemente dependente do modo rodoviário. Esse predomínio é observado pela distribuição da matriz de transportes, na qual 61,1% das cargas e 96,0% dos passageiros são transportadas por rodovias 1. As rodovias são o principal meio transportador das riquezas do País. Pode-se dizer que, quase a totalidade dos produtos consumidos no País passa, em algum momento, pelas rodovias brasileiras, uma vez que o serviço porta a porta é realizado, majoritariamente, por esse modo de transporte. Entre as vantagens dessa modalidade, pode-se destacar sua simplicidade, a maior disponibilidade das vias de acesso, a integração de regiões mais isoladas geograficamente, maior rapidez nos embarques e desembarques, maior flexibilidade em relação à infraestrutura oferecida e maior facilidade para transportar cargas menores ou fracionadas. As rodovias têm papel importante tanto para o transporte de bens e pessoas quanto para a integração. E, apesar dessa importância, constata-se uma infraestrutura viária deficiente. Segundo os dados do último Sistema Nacional de Viação - SNV publicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, em agosto de 2011, no País existem hoje 1.581.104 km de rodovias, dos quais apenas 213.909 km são pavimentadas, o que representa 13,5% da malha. Desse total, mais de 15 mil km são de rodovias concedidas. Ao se comparar a malha brasileira com a de outros países de grandes dimensões, em desenvolvimento ou desenvolvidos, como China, Rússia, EUA, Canadá, Austrália, Índia, Argentina e México, percebe-se a sua escassez. A densidade da malha rodoviária do Brasil, medida pelo número de quilômetros de infraestrutura existente dividido pela área do país, foi a segunda menor entre os países avaliados, 42,2 vezes menor que a Índia, ganhando apenas da Argentina por uma diferença irrisória, como se vê no Gráfico 1. Gráfico 01 Densidade do transporte rodoviário
Nota: Elaboração CNT com dados baseados nas informações do SNV para o Brasil e da Agência de Inteligência America (CIA) para os outros países.
1. Segundo os dados divulgados pelo DNIT.
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Outro bom parâmetro para essa comparação da oferta de transporte no País é o Índice de Mortara, que considera simultaneamente o tamanho da malha federal pavimentada, a extensão territorial, a população e a frota, e compara essas variáveis com um grupo determinado de países. Segundo Vianna (2007), o Índice de Mortara brasileiro, comparado ao das 20 maiores economias, é o mais baixo, 31 vezes menor que o da Bélgica, que tem o melhor resultado. Estudo semelhante compara o Brasil com outros 15 países da América Latina, uma análise mostra que o Brasil ficaria na décima posição com um Índice de Mortara inferior a países como Costa Rica, Paraguai, Uruguai, Panamá e Guatemala, que têm uma economia muito inferior à nossa, além de perder também para países com economias fortes, como México, Argentina e Chile (Teixeira, 2008). Ainda em relação à oferta do transporte rodoviário, destaca-se que existem no Brasil 68 milhões de veículos automotores, dos quais 6,1% destinam-se ao transporte de carga , ou seja, 4,1 milhões de veículos. Essa frota foi responsável, em 2010, por 467,5 bilhões de TKU de cargas2 transportadas, segundo dados da FIPE/CNT. Entretanto, um grande número de viagens feitas é por caminhões vazios, fato causado não só pela falta de carga de retorno, como também pela ineficiência do sistema logístico. A consequência da ineficiência logística pode ser observada nas perdas. Segundo avaliação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, a perda na safra de grãos é de até 6,0% devido às más condições dos transportes terrestres. Outra perda considerável do transporte rodoviário é o número de mortos em rodovias federais. Em 2010, foram registradas 8.516 mortes em rodovias, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Logo, no Brasil, a infraestrutura rodoviária necessita de atenção para garantir o escoamento da produção e movimentação de passageiros; melhorar a competitividade dos produtos nacionais, tanto no mercado interno quanto no externo; reduzir as perdas de produtos durante o transporte e o número de mortes; aumentar a eficiência logística, e contribuir para o desenvolvimento do País. Assim, é necessário que o desempenho, a segurança e o conforto dos usuários sejam aperfeiçoados, principalmente nos aspectos técnicos que compõem as rodovias: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Em razão da relevância do sistema rodoviário, é essencial que o País disponha de instrumentos de avaliação que permitam o acompanhamento das condições da infraestrutura disponível. Nesse sentido, a Pesquisa CNT de Rodovias desempenha papel fundamental de realizar uma avaliação externa – do ponto de vista do usuário - dos principais aspectos das rodovias brasileiras. Esse levantamento avalia toda a malha rodoviária federal pavimentada, além de trechos estaduais de grande significância para o transporte de carga e passageiros. O diagnóstico fornecido pela CNT serve de apoio aos usuários das rodovias, quer sejam profissionais do setor de transporte, quer sejam usuários eventuais, fornecendo informações valiosas das características e da situação da malha rodoviária nacional.
2. Foram incluídos nos veículos de carga os veículos definidos como: caminhão, caminhão trator, reboque e semi-reboque, dados do Denatran.
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1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA A Pesquisa CNT de Rodovias tem como objetivo geral avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários, identificando as condições das vias – em relação ao Pavimento, à Sinalização e à Geometria da Via – que afetam, direta ou indiretamente, o conforto e a segurança. O resultado da análise desses três elementos é a classificação do Estado Geral das principais rodovias e corredores rodoviários. Outros objetivos específicos da pesquisa são: • D ifundir informações sobre a infraestrutura rodoviária brasileira e subsidiar estudos para que políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa resultem em ações que promovam o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros no País; • Servir de instrumento de diagnóstico da malha rodoviária do Brasil; • I dentificar as deficiências da malha rodoviária pavimentada e registrar os pontos críticos existentes; • Identificar a infraestrutura de apoio disponível aos usuários existente às margens das vias; • Elaborar distintas classificações da situação viária: por tipo de gestão (pública ou concedida), por Estado e Regiões geográficas, por Corredores Rodoviários e por rodovias federais e estaduais. 1.3 EVOLUÇÃO DA PESQUISA Diante da necessidade de conhecer as condições de conservação das rodovias brasileiras e as consequências econômicas e sociais decorrentes dessa condição, a CNT realizou, em 1995, a primeira edição da Pesquisa CNT de Rodovias – então chamada de Pesquisa Rodoviária CNT. Seu objetivo era avaliar a situação de 15 ligações rodoviárias e identificar as necessidades de manutenção e de recuperação da malha rodoviária nacional pavimentada. Os resultados obtidos pela pesquisa de 1995 confirmaram a relevância do trabalho para o País e a importância de se manter esse tipo de avaliação de forma continuada. Por essa razão, a partir daquele ano, instituiu-se a Pesquisa CNT de Rodovias como um diagnóstico anual, tornando-se a principal fonte de informação sobre a situação das rodovias pavimentadas no Brasil, gerando, desde então, dados imprescindíveis para transportadores e usuários das rodovias. A cada nova edição, a Pesquisa foi sendo desenvolvida, ampliando-se a extensão da malha pesquisada, aperfeiçoando-se em metodologia e utilizando novos recursos tecnológicos e técnicos. O formulário de coleta foi aprimorado, de maneira a ajustar-se a aspectos mais precisos. A inclusão de novas variáveis e a evolução do modelo de classificação geraram resulta-
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dos mais exatos e detalhados. As análises das rodovias foram também enriquecidas, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade do estudo. No que diz respeito à sua abrangência, a Pesquisa contemplou, ainda em 2004, toda a malha rodoviária federal pavimentada. Um exemplo de evolução ocorreu, em 2002, quando se passou a utilizar, de forma inédita em pesquisas rodoviárias, aparelhos GPS em campo. Desde 2005, os pesquisadores saem a campo com laptops para a digitalização dos dados, o que agiliza a conferência e o acompanhamento dos dados. A partir de 2007, foi incluída a análise de corredores rodoviários. Já em 2011, os aparelhos GPS foram modernizados, aumentando a precisão da Pesquisa e a capacidade de armazenamento de dados. Ao longo de suas edições, a extensão total avaliada da malha rodoviária pavimentada tem sido ampliada – conforme pode ser observado no Gráfico 2. Em 2011, confirmando a tendência de crescimento, foram pesquisados 92.747 km de rodovias pavimentadas. A CNT tem o compromisso de melhorar continuamente a Pesquisa CNT de Rodovias, aperfeiçoando sua metodologia, análises e tecnologia, com o intuito de mantê-la sempre atual, tecnicamente correta e confiável. Gráfico 02 Evolução da Pesquisa CNT de Rodovias
Nota: em 1998 e 2008 a Pesquisa CNT de Rodovias não foi realizada
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2. Metodologia Para atender ao objetivo geral da Pesquisa CNT de Rodovias - o de avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas, segundo aspectos perceptíveis aos usuários -, a CNT desenvolveu metodologia própria, que é aqui apresentada. Ressalte-se, inicialmente, que a Pesquisa CNT tem caráter inovador, de forma que não foi encontrada outra organização totalmente independente do governo que avalie as condições das rodovias de maneira imparcial, tanto no Brasil quanto no exterior. Assim, as peculiaridades dessa pesquisa são únicas, apesar de seguir padrões e normas nacionais e internacionais de coleta e análise de informações sobre rodovias. Com intuito de avaliar as rodovias de forma a não privilegiar algumas em detrimento de ou-tras, três características principais comuns a todas são consideradas: Pavimento, Sinalização e Geometria. Essas características são analisadas segundo os níveis de conservação, segurança e conforto perceptíveis pelos usuários. Portanto, a Pesquisa possui caráter qualitativo, no qual as características são avaliadas em Ótimo, Bom, Regular, Ruim e Péssimo. A metodologia concebida pela CNT baseia-se, assim, em critérios, padrões e normas de engenharia viária e em análises estatísticas, evidenciando o padrão técnico da avaliação realizada. O produto final do trabalho é um panorama das condições das principais rodovias do País em 2011. As etapas metodológicas utilizadas para a elaboração do presente estudo são divididas em cinco partes, ou fases de pesquisa: Planejamento; Treinamento da Equipe de Campo; Coleta de Dados; Análise de Dados; e Apresentação dos Resultados. O processo metodológico é apresentado de forma esquemática na Figura 1. A seguir, estão descritas cada uma das etapas metodológicas de maneira detalhada.
São Paulo - BR-334 Lat. 21º 03’ 27’’ S - Long.47º 41’ 33’’ O
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Figura 1 Etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias 211
Planejamento Revisão dos itens analisados
Revisão do formulário
Revisão dos procedimentos
Revisão dos trechos de Pesquisa
Definição das Rotas de Pesquisa
Teste dos novos procedimentos
Finalização dos formulários escrito e eletrônico Treinamento
Elaboração dos Mapas de Rotas
Consolidação do Manual de Treinamento
Seleção dos pesquisadores Treinamento teórico e prático
Coleta de dados
Acompanhamento da pesquisa de campo Recebimento de dados parciais Validação dos dados coletados
Análise de dados
Análise de consistência dos dados Consolidação do Banco de Dados Aplicação do Modelo CNT de Clasificação de Rodovias Obtenção dos resultados
Apresentação dos resultados
Análise de resultados Preparação do relatório Divulgação da Pesquisa
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2.1 PLANEJAMENTO A fase de Planejamento consiste das atividades prévias à execução da Pesquisa, que reavaliam todo o seu processo de execução, desde os conceitos teóricos até os procedimentos operacionais. Logo, o planejamento é subdividido em duas etapas principais e não sequenciais: i) Preparação dos Procedimentos de Pesquisa e ii) Seleção dos Trechos e Preparação das Rotas de Pesquisa, que estão descritas a seguir. 2.1.1 PREPARAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PESQUISA O primeiro passo é avaliar os procedimentos de pesquisa, quando é elaborado um planejamento detalhado das etapas a serem realizadas. É feita também uma revisão e atualização de normas, procedimentos e referências, garantindo que a Pesquisa CNT de Rodovias se mantenha sempre atualizada. Além disso, é realizada uma revisão do instrumento de coleta de dados. Nessa etapa avalia-se a necessidade de reestruturação do formulário, inclusão de novos itens a serem levantados na pesquisa e/ou remoção de itens. O objetivo é manter um constante aperfeiçoamento da Pesquisa. Esses novos procedimentos são, então, verificados e testados em campo, para em seguida serem finalizados e validados. Consequentemente, o formulário final de coleta é consolidado, tanto em formato impresso quanto digital. O formulário utilizado na Pesquisa CNT de Rodovias 2011 pode ser observado no Apêndice A. Na fase de planejamento também acontece o treinamento dos pesquisadores. Para tanto são elaboradas seis rotas-teste que apresentem a maior diversidade possível de características, de forma a auxiliar na fixação dos procedimentos teóricos e operacionais de campo. Finalmente, é estruturado um novo manual de treinamento, considerando as mudanças propostas, de forma a assegurar a qualidade da coleta de dados e a execução, com precisão, dos trabalhos em campo. 2.1.2 SELEÇÃO DE TRECHOS E PREPARAÇÃO DAS ROTAS DE PESQUISA Paralelamente ao trabalho de preparação e revisão dos procedimentos de pesquisa ocorre a revisão dos trechos a serem pesquisados e de suas respectivas extensões. Definidos os segmentos de análise, parte-se para a seleção das Rotas de Pesquisa, obtidas por meio da otimização dos caminhos a serem percorridos pelas equipes de campo. Por fim, a partir da determinação dessas rotas, são elaborados os mapas de pesquisa. A Pesquisa CNT de Rodovias abrange, desde 2004, toda a malha pavimentada de rodovias federais e rodovias estaduais coincidentes, que são as rodovias estaduais cujo traçado está na diretriz definida pelos pontos de passagem de uma rodovia federal planejada, constante do SNV. Também são avaliados trechos de rodovias estaduais selecionados de acordo com critérios de relevância – como volume de tráfego de veículos (obtido de órgãos oficiais), importância socioeconômica e estratégica para o desenvolvimento regional e contribuição para
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a integração com outros modos de transporte (ferroviário, aquaviário e aeroviário). Destaque-se que, a cada edição da Pesquisa, a extensão total pesquisada aumenta em função tanto da expansão da malha federal (pavimentação e/ou construção) como da inclusão de novos trechos de rodovias estaduais. Após a revisão da extensão da pesquisa, são definidos os trechos a serem avaliados no levantamento de campo. Assim, obtêm-se uma estimativa teórica da extensão total a ser percorrida (em quilômetros). Partindo-se de informações geográficas específicas de cada região, é elaborado o planejamento das atividades em campo, por exemplo, a definição do número necessário de rotas de pesquisa, sendo, em 2011, 16 rotas. Os trechos são, então, alocados na base de dados e, a partir de um processo de otimização, são estruturados os roteiros de pesquisa. O ordenamento dos segmentos rodoviários visa a minimizar o tempo de coleta e os custos da Pesquisa. A Tabela 1 mostra as 16 rotas de pesquisa, com as respectivas Unidades da Federação (UFs) abrangidas e a extensão total avaliada, separadas por rodovias estaduais e federais.
Tabela 01 Rotas da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 Rota 1
UF Pesquisadas RS
Extensão das Rodovias (Km) Estaduais
Federais(2)
Total
768
3.730
4.498
(1)
2
RS, SC, PR
1.135
3.432
4.567
3
MG, MS, PR, SP
5.584
1.178
6.762
4
MG, RJ, SP
2.226
3.920
6.146
5
BA, ES, MG, RJ, SP
2.197
4.217
6.414
6
GO, MS, MT, PR, SP
1.522
5.011
6.533
7
AL, BA, PE, PI
1.451
4.672
6.123
8
CE, MA, PA, PI, TO
1.167
4.213
5.380
9
AC, AM, MT, RO
719
5.540
6.259
10
AL, BA, CE, PB, PE, SE
1.594
4.089
5.683
11
CE, PB, PE, PI, RN
1.364
5.105
6.469
12
BA, DF, GO, MT, TO
2.151
3.414
5.565
13
AM, AP, MT, PA, RR, TO
1.428
3.699
5.127
14
BA, MG
2.246
4.461
6.707
15
DF, GO, MG, MS
1.839
3.823
5.662
16
RS, SC
1.825
3.027
4.852
29.216
63.531
92.747
Extensão Total Pesquisada
(1)Incluindo as rodovias coincidentes (2)Incluindo 497 km já pavimentados, mas identificados como: planejados (PLA) ou implantados (IMP) ou em obra de pavimentação (EOP) no Sistema de Trechos Unitários STU pelo DNIT.
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O passo seguinte é a elaboração dos mapas, um para cada rota de pesquisa. O mapa de rota auxilia a orientação do pesquisador em campo, destacando os caminhos a serem seguidos, os trechos a serem efetivamente pesquisados e demais deslocamentos necessários. Além disso, o mapa identifica a rodovia a ser pesquisada e a localização de infraestruturas de apoio, que auxiliam no planejamento da produção diária de coleta. Para a Pesquisa de 2011, os mapas utilizados foram produzidos a partir de uma base de dados própria da CNT, organizada a partir dos registros de campo das edições anteriores da Pesquisa e de fontes como DNIT e o Centro de Excelência em Engenharia de Transporte CENTRAN. Portanto, foram adotadas nesta edição da Pesquisa CNT de Rodovias as informações disponíveis mais recentes sobre a malha rodoviária brasileira para o direcionamento dos pesquisadores em campo. 2.2 TREINAMENTO DA EQUIPE DE CAMPO A fase de treinamento dos pesquisadores é uma das mais importantes da Pesquisa. É essa fase que garante a qualidade das informações obtidas em campo. Seu principal objetivo é proporcionar o perfeito entendimento dos conceitos envolvidos, promovendo a maior uniformidade de percepção possível da equipe de campo quanto às características e aos elementos analisados. Para tanto, essa fase é desenvolvida em quatro etapas: a seleção inicial dos candidatos, o treinamento teórico, o treinamento prático e a efetiva seleção dos pesquisadores. O treinamento dos pesquisadores tem duração de aproximadamente um mês e compreende diversas técnicas de aprendizagem e ensino. O treinamento teórico introduz aos pesquisadores os conceitos de Engenharia Viária necessários para a observação e a análise das características diagnosticadas na pesquisa, detalhando o preenchimento do formulário, o método de análise de cada uma das variáveis de coleta e a forma de preenchimento de cada campo do formulário. Nessa fase, os pesquisadores também aprendem sobre o levantamento da localização de infraestruturas de apoio, os conceitos e a utilização dos aparelhos GPS, a familiarização com o mapa de rotas, o uso do notebook, fotografia e todos os procedimentos operacionais da pesquisa. O treinamento prático, supervisionado em campo, simula todo o procedimento de coleta de dados em um dia típico de pesquisa. Nessa etapa, são reforçados os conceitos do planejamento da coleta, de observação das variáveis, da dinâmica da pesquisa, da velocidade de coleta e do entendimento dos mapas. Além disso, é testado o desempenho e o perfil do pesquisador em campo, e, principalmente assegura-se a forma correta de preenchimento do formulário. Por último, faz-se a seleção final daqueles que efetivamente irão a campo. 2.3 COLETA DE DADOS Cada pesquisador, junto com um motorista, forma uma equipe de coleta. Eles são alocados em uma das 16 rotas de pesquisa, recebendo as instruções específicas para o seu trajeto. Existe ainda,
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uma equipe de checagem, o que totaliza 17. A equipe de checagem percorre, por amostragem, trechos de cada rota, visando aferir os resultados das demais equipes, auxiliar os pesquisadores em campo e validar as informações coletadas. Assim, as informações coletadas por essa equipe não são contabilizadas nos resultados finais, pois são trechos redundantes. A coleta de dados é realizada por meio de inspeção visual, de forma dinâmica, com o veículo de pesquisa deslocando-se em baixa velocidade – de no máximo de 50 km/h, desde que seja respeitada a velocidade mínima da via. O pesquisador realiza a inspeção de maneira contínua e preenche o formulário de coleta com questões fechadas. A coleta de dados ocorrerá apenas quando houver luz do dia e sob boas condições de visibilidade. Dessa forma, em situações adversas, por exemplo, chuva ou neblina, a análise é suspensa até que as condições ideais de pesquisa sejam restabelecidas. A avaliação dos diversos aspectos das vias (variáveis de coleta), segundo a ocorrência ou a predominância, é registrada no formulário para cada unidade de pesquisa. A ocorrência é utilizada nas variáveis em que se observa a presença ou ausência de um item específico ou uma situação pontual. A predominância se refere à incidência de determinado aspecto em maior quantidade que os demais em uma unidade de pesquisa. As variáveis analisadas são descritas de forma detalhada no Capítulo 3, que também identifica quando cada uma das formas de coleta é utilizada. Como exemplo de predominância, cita-se a situação em que, ao percorrer uma unidade de pesquisa, verifica-se que a legibilidade das placas é predominantemente legível. Isso significa que a maioria das placas observadas apresenta pictogramas e cores em perfeitas condições, sendo, portanto, as placas, completamente identificáveis. O fato de a predominância indicar placas totalmente legíveis não exclui a possibilidade de existir uma ou mais placas desgastadas ou ilegíveis nessa mesma unidade de pesquisa. Vale ressaltar que os procedimentos utilizados para a coleta dos dados são fundamentados em normas do DNIT e em outras referências técnicas consagradas. As principais normas utilizadas são a Norma DNIT 008/2003 – PRO, que fixa as condições exigíveis na avaliação da superfície de pavimentos flexíveis e semirrígidos pelo processo de Levantamento Visual Contínuo e a Norma DNIT 009/2003 – PRO, que estabelece critérios de avaliação subjetiva de pavimentos quanto ao conforto e à suavidade de rolamento. Outra referência adotada é o Manual para Identificação de Defeitos (MID) e o HCM (Highway Capacity Manual), literalmente “Manual de Capacidade das Rodovias”. Durante a coleta de dados, as equipes recebem o apoio constante e diário da coordenação da pesquisa. Os pesquisadores se comunicam diariamente com a coordenação, que dá todo o suporte necessário, previne e mitiga qualquer problema e garante que os Mapas de Rotas estejam efetivamente sendo seguidos. Além disso, os dados são enviados periodicamente para a coordenação, que faz uma análise inicial de consistência. Em 2011, a coleta foi realizada entre 27 de junho e 04 de agosto – totalizando 39 dias em campo – com a participação de 17 equipes. Assim, foram pesquisados 92.747 km de rodovias, excluindo-se a extensão da rota de checagem e os deslocamentos necessários. Antes de de-
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talhar a forma de análise em campo empregada pela Pesquisa na coleta de dados, faz-se necessário explicar o que é uma unidade de pesquisa. A unidade de pesquisa, de acordo com a metodologia desenvolvida pela CNT, é um segmento rodoviário que possui até 10 km de extensão, identificado pelo nome da rodovia e pelas marcações quilométricas próprias de cada UF na qual está inserida a via. Assim, quando há mudança de rodovia e/ou de UF, a unidade de pesquisa é necessariamente “encerrada” naquele ponto, podendo, nesse caso, ser inferior a 10 km. Outros motivos que podem gerar unidades de pesquisa inferiores a 10 km são a alteração do tipo de gestão (concessionária, estadual, federal), comprometimento das condições de visibilidade, desvio na pista, entre outros. 2.4 ANÁLISE DE DADOS Com o término da coleta de campo, os dados coletados passam por vários processos de análise de consistência. Esse processo tem como referência o SNV 2011, divulgado pelo DNIT, que detalha as quilometragens das rodovias pertencentes ao próprio SNV. Em seguida, é consolidada a base de dados da Pesquisa, que passa então pelo Modelo CNT de Classificação de Rodovias. O método da CNT compara as observações das condições de campo com um “trecho padrão” (“ideal”). Considera-se como “trecho ideal” aquele que apresenta as melhores condições em relação a todos os atributos considerados na Pesquisa. A quantificação de semelhança é feita, então, por meio de coeficientes de parecença, utilizados na técnica estatística de “Análise de Agrupamento”, para medir a semelhança ou disparidade entre dois objetos quaisquer. É importante esclarecer que os itens constantes do formulário de pesquisa são variáveis primárias de coleta – apresentadas na Tabela 2. A combinação delas é que, de acordo com a metodologia, gera variáveis de análise que recebem uma nota – que representa a medida da similaridade com o trecho rodoviário “ideal”. As combinações e suas respectivas notas são apresentadas no Apêndice B. Assim, a nota de cada uma das três características é formada a partir da soma dos valores atribuídos às variáveis analisadas. Nesse contexto, vale explicar que tanto rodovias de pista simples, como duplicadas, podem receber avaliação Ótimo, desde que apresentem adequadas condições de segurança e desempenho nos demais aspectos analisados.
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Tabela 02 Grupo de variáveis de coleta por característica Característica
Variáveis Pesquisadas
Geometria da Via
Tipo de rodovia Perfil da rodovia Faixa adicional de subida e condição Obras de arte e condição Curvas perigosas e condição Acostamento
Pavimento
Condição de superfície Velocidade devido ao pavimento Pavimento do acostamento
Sinalização
Faixas centrais Faixas laterais Placas de limite de velocidade Placas de indicação Placas de interseção Dispositivos de proteção contínua Visibilidade das placas Legibilidade das placas
2.5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Esta etapa consiste na elaboração de relatório que exibe todos os resultados da pesquisa de forma sistematizada, analítica e detalhada. Esses resultados são disponibilizados em versão impressa e eletrônica – neste caso, pelo Portal do Sistema CNT, no endereço eletrônico: www.cnt.org.br.
Minas Gerais - BR-381 Lat. 18º 51’ 38’’ S - Long. 41º 49’ 33’’ O
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3. Características avaliadas São três as características avaliadas na Pesquisa CNT de Rodovias – Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Para cada uma delas será feita uma breve descrição e ponderações acerca de sua importância na avaliação, considerados os aspectos perceptíveis ao usuário da via, além do detalhamento das variáveis primárias de coleta. Cabe ressaltar que grande parte das definições adotadas pela CNT é baseada nos conceitos apresentados nos Manuais Brasileiros de Sinalização de Trânsito 3, elaborados pelo Conselho Nacional de Trânsito - Contran, Volume I, II, III e IV, no Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER e nos estudos do DNIT, como as Diretrizes Básicas para Estudos e Projetos Rodoviários, o Manual de Pavimentação e as terminologias rodoviárias usualmente utilizadas. 3.1 PAVIMENTO O pavimento é uma estrutura projetada e construída para suportar o volume de tráfego dos veículos automotores, e para melhorar as condições de segurança e conforto em relação ao rolamento. A necessidade do pavimento se dá pela incapacidade de o solo natural resistir à repetição de cargas de roda sem sofrer deformações significativas. Logo, o pavimento é construído sobre o subleito, de forma a distribuir a carga às suas diversas camadas e ao subleito. Vale destacar que o pavimento pode ser formado por várias camadas, a citar: subleito, regularização do subleito, reforço do subleito, sub-base, base e revestimento (ou capa selante). Além de cumprir as demandas estruturais e funcionais, o pavimento deve ser projetado de maneira eficiente e eficaz para suportar o fluxo de veículos. A manutenção do pavimento é necessária em razão do desgaste causado pelo uso, pelas intempéries e pelo esforço sobre sua estrutura, o que faz decrescer a sua serventia. Assim, uma recuperação ou restauração mal executada acarreta em melhora pouco efetiva do conforto do rolamento ou da sua capacidade de sofrer tensões. A ausência de manutenção e conservação no pavimento das rodovias gera defeitos e irregularidades em sua superfície, o que influencia diretamente nos custos operacionais, relacionados a maiores gastos com peças de manutenção dos veículos, com consumo de combustível e de pneus e com o tempo de viagem. Em situações mais críticas, a constante redução de velocidade provoca maior emissão de gases poluentes, atrasos nas entregas e até mesmo avarias nas cargas transportadas. Os veículos mais pesados, ao trafegarem sobre as irregularidades do pavimento, têm sua carga estática acrescida, devido a efeitos dinâmicos e que atuam por um curto período de tempo nas proximidades da irregularidade, aumentando ainda mais a sua magnitude (Fernandes Jr.
3. Trata-se dos seguintes volumes: Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação; Volume II – Sinalização Vertical de Advertência; Volume III – Sinalização Vertical de Indicação; Volume IV – Sinalização Horizontal; Volume V – Sinalização Semafórica; e Volume VI – Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares.
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e Barbosa, 2000). De acordo com os dados do 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, de 2011, a participação de caminhões de carga na frota de veículos pesados aumenta a cada ano. Em 1999 essa proporção era de aproximadamente 16,0% e, em 2009, foi de 32,0%, o que confirma uma tendência de aumento da participação de veículos de maior porte na busca por maior eficiência no transporte rodoviário de cargas. Similarmente, o clima contribui para a deterioração do pavimento, uma vez que a água da chuva pode provocar queda de capacidade de suporte, e a temperatura também afetam o comportamento dos materiais. Dessa forma, constata-se que operações periódicas de manutenção, com o objetivo de preservar as características técnicas e físico-operacionais do pavimento, são fundamentais para manter ou elevar os níveis desejáveis de desempenho da rodovia e os padrões de serviço estabelecidos. Em relação à superfície do pavimento, a metodologia da Pesquisa CNT de Rodovias utiliza como referências o Manual para Identificação de Defeitos – MID, do ano de 1993, de Domingues; a Norma DNIT 009/2003 – PRO 4, e o livro “Pavimentação Asfáltica: formação básica para engenheiros”. As obras estabelecem critérios de avaliação subjetiva de pavimentos, não pressupondo a obrigatoriedade do uso de equipamentos de aferição. Assim, na Pesquisa, a identificação dos tipos de defeito é feita visualmente, replicando a percepção do usuário ao trafegar pela via. Destaque-se que a caracterização do Pavimento é formada pela avaliação das variáveis primárias quanto aos aspectos da Condição da Superfície, da Velocidade Devido ao Pavimento e do Pavimento do Acostamento (ver Apêndice B). Nos itens a seguir são detalhadas essas variáveis. 3.1.1
CONDIÇÃO DA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTO
A avaliação da superfície da pista de rolamento tem a finalidade de identificar os principais defeitos encontrados no pavimento – tais como: desgaste, trincas em malha, remendos mal executados, afundamentos, ondulações, buracos e ruína, entre outros. Cabe destacar que os grupos de defeitos considerados na avaliação resultam do agrupamento dos diferentes tipos apresentados na Norma DNIT 005/2003 – TER e no livro Pavimentação Asfáltica, em função dos respectivos fatores de ponderação atribuídos pela Norma DNIT 006/2003 – PRO. A avaliação é, então, realizada a partir da observação da Condição da Superfície do Pavimento em relação ao defeito ou grupo de defeitos apresentados a cada quilômetro pesquisado. Assim, em cada unidade, a Pesquisa CNT de Rodovias registra a predominância da condição da superfície de acordo com as seguintes categorias: • T otalmente perfeito: existe perfeita regularidade superficial no pavimento e não se percebe nenhum tipo de trepidação dentro do veículo durante o deslocamento; 4. PRO e TER referem-se a normas tipo Procedimento e Terminologia, respectivamente.
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• D esgastado: o pavimento apresenta irregularidades superficiais, consegue-se perceber o desprendimento de agregados da superfície ou a perda de mástique junto aos agregados, mas não há buracos; • T rinca em malha/remendo: observa-se a presença de trincas em malha ou de remendos no pavimento, gerando trepidação no interior do veículo, mas ainda não há presença de buracos; • A fundamento, ondulação ou buraco: o pavimento apresenta afundamentos causados pela infiltração de água e/ou ondulações pela deflexão gerada pelo tráfego de veículos e/ou buracos; e • T otalmente destruído: o pavimento apresenta elevada ocorrência de buracos ou ruína total. 3.1.2 VELOCIDADE DEVIDO AO PAVIMENTO Essa variável refere-se à velocidade desenvolvida pelos veículos em função do estado de conservação da superfície do pavimento. Dessa forma, quando o pavimento está em condições desejáveis, os veículos conseguem desenvolver a velocidade regulamentada da via, sem dificuldades ou custos adicionais. Já quando o pavimento apresenta irregularidades acentuadas, embora consigam atingir as mesmas velocidades, os veículos sofrem um desgaste maior, o que gera prejuízos adicionais durante o percurso. Dessa forma, a ocorrência ou a intensidade de determinados defeitos pode levar à redução da velocidade, visando, com isso, evitar a avaria dos veículos e acidentes. Pode-se citar como exemplo o caso de pavimentos destruídos, que requer dos usuários da via o deslocamento em baixíssima velocidade. Assim, a Velocidade Devido ao Pavimento é avaliada conforme a predominância de eventos que geram a redução da velocidade em cada unidade de pesquisa, nas seguintes categorias: • Não obriga a redução de velocidade: trata-se do pavimento que permite um deslocamento contínuo segundo a velocidade regulamentada da via; • Obriga a redução de velocidade: decorrente de casos em que o pavimento apresenta um estado de conservação considerado deficiente, abrangendo graus severos de desgastes, afundamentos, ondulações e/ou buracos, obrigando à redução da velocidade do veículo; • B aixíssima velocidade: nesses casos o pavimento está destruído ou em péssimo estado de conservação, comprometendo a fluidez do tráfego de veículos. • É importante observar, contudo, que existem outros fatores que podem levar à redução da velocidade, tais como o fluxo elevado de veículos, a geometria da via ou situações em que se verifiquem ocorrências de retenção de tráfego (congestionamentos). Esses fatores, entretanto, não são contemplados na análise da variável Velocidade Devido ao Pavimento.
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3.1.3 PAVIMENTO DO ACOSTAMENTO O acostamento é um elemento adjacente à pista de rolamento, destinado a ajudar veículos desgovernados a retomar a direção correta, proporcionar área de escape para os veículos acidentados, com defeitos, ou, ainda, para auxiliar o motorista que por algum motivo esteja incapacitado de dirigir momentaneamente a estacionar em local seguro, fora da trajetória dos demais veículos; serve igualmente ao tráfego provisório de veículos em casos de emergência. Além disso, o acostamento contribui para a proteção da estrutura do pavimento contra os efeitos da erosão e estimula que os motoristas usem a largura total da faixa mais próxima a ele, fazendo-os sentir mais protegidos. O Pavimento do Acostamento é avaliado conforme a predominância do estado de conservação da superfície, em cada unidade de pesquisa, da seguinte forma: • P avimentado perfeito: o acostamento é considerado pavimentado sempre que houver algum tipo de tratamento sobre o solo que seja percebido em toda a seção do acostamento; nesse caso, será assim classificado se a superfície for homogênea, sem a predominância de qualquer tipo de defeito; • N ão pavimentado perfeito: o acostamento é considerado como tal quando não tem nenhum tipo de tratamento de pavimentação (leito natural), mas apresenta regularidade em toda a seção; • M ás condições: seja o acostamento pavimentado ou não, é assim classificada a superfície que apresenta buracos, fissuras, presença de mato ou desníveis acentuados entre a pista de rolamento e o acostamento, mas mantém as condições de uso, apesar da redução no nível de segurança; e • D estruído: seja o acostamento pavimentado ou não, o estado de conservação da superfície compromete a utilização do acostamento, apresentando grande incidência de buracos, erosão, presença constante de mato e/ou grandes desníveis em relação à pista de rolamento. Nesse caso, não há condições de usar o acostamento com segurança para manobras de escape ou paradas de emergência. 3.1.4 CLASSIFICAÇÃO DO PAVIMENTO Por fim, conforme a metodologia adotada na Pesquisa CNT de Rodovias, a classificação final dos trechos em relação ao Pavimento é o resultado da soma das notas atribuídas às variáveis Condições da Superfície, Velocidade Devido ao Pavimento e Pavimento do Acostamento. 3.2 SINALIZAÇÃO Conforme o Código de Trânsito Brasileiro - CTB de 2008, o sistema brasileiro de sinalização é composto por um conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na
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via pública – como placas, painéis, marcas no pavimento e elementos auxiliares – que, operacionalmente, regulam, advertem e orientam os usuários da via, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres. Além disso, segundo o artigo 88 do CTB, o trânsito de veículos em vias pavimentadas só será permitido desde que essas vias estejam devidamente sinalizadas, vertical e horizontalmente, de maneira a garantir as condições adequadas de segurança na circulação. Diante do exposto, a avaliação da Sinalização constitui-se em um elemento viário obrigatório e essencial na verificação das condições de segurança oferecidas pelas rodovias brasileiras. A sinalização – que engloba as sinalizações vertical, horizontal, semafórica, de obras e dispositivos auxiliares – possui normas e regulamentos a serem adotados em todo o território nacional. A sua concepção e implantação deve considerar os critérios técnicos e especificações descritos nos Manuais Brasileiros de Sinalização de Trânsito e na legislação complementar. Conforme o referido conselho, para ser eficaz, a sinalização viária deve seguir os seguintes princípios: • Legalidade - estar conforme o CTB e legislação complementar; • S uficiência - ser de fácil percepção do que é importante e quantidade compatível com a necessidade; • Padronização - seguir o padrão legalmente estabelecido; • Uniformidade - utilizar os mesmos critérios para situações iguais; • Clareza - ter mensagem objetivas e de fácil compreensão; • P recisão e confiabilidade - ser precisa, confiável e ter credibilidade, de forma que corresponda à situação existente; • V isibilidade e legibilidade - poder ser compreendida e vista em tempo hábil para tomada de decisão; • A tualidade - acompanhar a dinâmica do trânsito, sendo adequada a cada nova realidade; e • Manutenção e conservação - estar sempre limpa, conservada e visível. A caracterização da Sinalização considera a existência dos diversos elementos que compõem a sinalização rodoviária, em função das características de geometria e de operação do tráfego. Assim, a Pesquisa CNT de Rodovias avalia em campo somente os elementos indispensáveis em toda e qualquer situação, ou seja, apenas as sinalizações horizontais e verticais, descritas a seguir.
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SINALIZAÇÃO VERTICAL A Sinalização Vertical se utiliza de placas, painéis ou dispositivos auxiliares – implantados à margem da via ou suspensos sobre ela – com o objetivo de estabelecer comunicação visual, transmitindo mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável, mediante símbolos e/ou legendas preestabelecidas e legalmente instituídas. Essa sinalização tem como principais funções regulamentar o uso da via, advertir o condutor sobre situações potencialmente perigosas e indicar direções, localizações e serviços, orientando motoristas e pedestres em seu deslocamento. A Sinalização Vertical fornece informações de forma a permitir que os usuários da via se comportem adequadamente, aumentando a segurança, ordenando o fluxo e orientando os usuários. A sinalização vertical é classificada segundo a sua função ou mensagem que transmite, podendo ser de regulamentação, advertência ou indicação. Assim, constituem variáveis de análise dessa característica na Pesquisa: • Placas de Limite de Velocidade; • Placas de Indicação; e • Placas de Interseção. Para efeito de coleta dos dados em campo, a Pesquisa CNT de Rodovias avalia a presença desses dispositivos, bem como sua Legibilidade e Visibilidade (quando presentes) e, nesses casos, a análise é feita de acordo com a predominância. 3.2.1 PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE A velocidade máxima permitida em uma rodovia é um dos parâmetros que condicionam a elaboração do projeto rodoviário, considerando que é a partir dessa velocidade que se derivam os valores mínimos para definição de determinadas características geométricas, conforme estabelecido pelo Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do DNER. Nesse contexto, a placa de limite de velocidade (R-19) regulamenta a maior velocidade que um determinado segmento da via pode ser percorrido com segurança, quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas características geométricas. Além disso, essa é uma placa de regulamentação, tendo caráter imperativo, e seu desrespeito constitui infração de trânsito. Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume I: Sinalização Vertical de Regulamentação, o sinal R-19 deve ser utilizado nos seguintes casos: • E m vias em que seja necessário informar ao usuário a velocidade máxima regulamentada;
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• Em vias fiscalizadas com equipamentos medidores de velocidade; e • Q uando estudos de engenharia indicarem a necessidade e/ou a possibilidade de regulamentar a velocidade menor ou maior do que as estabelecidas no artigo 61, § 1º do Código de Trânsito Brasileiro – CTB. Dada à necessidade de informar a velocidade máxima permitida da via, a Pesquisa registra a ausência ou presença de pelo menos uma placa de Limite de Velocidade em cada unidade de pesquisa. 3.2.2 PLACAS DE INDICAÇÃO A sinalização de indicação tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar os motoristas quanto aos percursos, destinos, acessos, distâncias e serviços auxiliares, podendo também ter a função de transmitir mensagens educativas. Suas mensagens possuem caráter informativo.
São Paulo - SP-300 Lat. 22º 02’ 06’’ S - Long. 49º 23’ 57’’ O
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As placas de indicação, de acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume III: Sinalização Vertical de Indicação - estão divididas nos seguintes grupos: • Placas de identificação; • Placas de orientação de destino; • Placas educativas; • Placas de serviços auxiliares; • Placas de atrativos turísticos; e • Placas de postos de fiscalização. A Pesquisa CNT de Rodovias avalia apenas as placas que contêm informações indispensáveis aos usuários das rodovias 5, tais como as placas de identificação de municípios, de regiões de interesse de tráfego, de divisa e as placas de orientação de destino, registrando a ausência ou a presença de pelo menos uma dessas placas em cada unidade de pesquisa.
3.2.3 PLACAS DE INTERSEÇÃO Interseção é a região em que duas ou mais vias se unem ou se cruzam no mesmo nível, abrangendo todo o espaço destinado a facilitar os movimentos dos veículos que por ela circulam. Por constituírem elementos de descontinuidade, em qualquer rede viária, as interseções representam situações críticas e devem ser tratadas de forma especial. O projeto de interseções deverá assegurar circulação ordenada dos veículos e manter o nível de serviço da rodovia, garantindo a segurança nas áreas em que as suas correntes de tráfego sofram a interferência de outras correntes, internas ou externas. Nesse contexto, a sinalização de advertência adquire um papel fundamental na segurança e eficiência da operação dessas interseções, uma vez que essa sinalização tem a função de alertar os usuários sobre condições potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via ou adjacentes a ela, indicando a natureza dessas situações e geralmente exigindo uma redução de velocidade. O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II: Sinalização Vertical de Advertência prevê, conforme as características geométricas de cada interseção, os seguintes subgrupos de sinais (ver Anexo A): • Cruzamento de vias, sinal A-6; • Vias laterais, entroncamentos oblíquos e confluências: 5. As demais, embora também importantes, não chegam a comprometer a direção e o nível de segurança oferecido aos motoristas.
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• A-7a: via lateral à esquerda; • A-7b: via lateral à direita; • A-10a: entroncamento oblíquo à esquerda; • A-10b: entroncamento oblíquo à direita; • A-13a: confluência à esquerda; • A-13b: confluência à direita; • Interseções em “T” (sinal A-8) ou bifurcação em “Y” (sinal A-9); • Interseção em círculo, sinal A-12; • Junções sucessivas contrárias: • A-11a: junções sucessivas contrárias, primeira à esquerda; • A-11b: junções sucessivas contrárias, primeira à direita. O levantamento feito em cada unidade de pesquisa registra a presença ou a ausência das referidas Placas de Interseções, onde estão previstas as situações a seguir: • P resente em todo percurso: quando todas as interseções identificadas apresentam a devida sinalização vertical de advertência; • A usência de placas: quando é constatada a ausência de sinalização em pelo menos uma interseção identificada; e • N ão ocorrem interseções: ausência de placas devido à inexistência de casos de interseções. Desde 2010, a Pesquisa passou a avaliar apenas as interseções com rodovias pavimentadas, diferentemente dos anos anteriores, quando também eram considerados os cruzamentos com rodovias não pavimentadas (uma vez que estejam sinalizados). 3.2.4 VISIBILIDADE DAS PLACAS Para garantir a eficácia da sinalização vertical, é necessário que os sinais e suas mensagens e símbolos sejam vistos a uma distância mínima de segurança, possibilitando a tomada de decisão do motorista em tempo hábil. Um dos aspectos que mais comprometem a Visibilidade das Placas em rodovias brasileiras é a existência de interferências visuais, como árvores e mato cobrindo as placas – seja parcial ou totalmente. Nesse contexto, todas as placas de sinalização vertical do Código de Trânsito
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Brasileiro são avaliadas e, segundo a predominância em cada unidade de pesquisa, são registradas as seguintes situações: • I nexistência de mato cobrindo as placas: quando a presença de vegetação não interfere na identificação e na leitura do dispositivo; • A lgum mato cobrindo as placas: quando a presença de vegetação pode interferir na leitura da legenda, porém não comprometendo totalmente a visibilidade e a interpretação da informação; • M ato cobrindo totalmente as placas: quando a presença de vegetação dificulta a leitura da placa à distância e compromete sua identificação e/ou a interpretação da mensagem; • Inexistência de placas: quando não há placa de sinalização vertical no trecho. 3.2.5 LEGIBILIDADE DAS PLACAS A legibilidade das placas está relacionada à facilidade de leitura dos seus caracteres, letras e símbolos. Esse é um dos princípios fundamentais da sinalização rodoviária, que deve ser assegurada a fim de garantir condições adequadas de percepção e reação dos usuários da via. A análise é feita a partir da avaliação do estado de conservação das placas e de seus pictogramas. A Pesquisa CNT de Rodovias avalia a legibilidade de todas as placas de sinalização vertical do Código de Trânsito Brasileiro sejam elas suspensas ou fixas às margens da rodovia, e, segundo a predominância do estado de conservação dessas placas em cada unidade de pesquisa, registra os seguintes aspectos: • T otalmente legíveis: quando os pictogramas e cores estão em perfeitas condições, sendo, portanto, completamente identificáveis; • D esgastadas: quando se percebe a descaracterização parcial de cores e formas, mas é possível reconhecer os pictogramas e identificar a mensagem; e • T otalmente ilegíveis: quando a condição de deterioração não permite a leitura da informação e/ou o reconhecimento de mensagens dos pictogramas. Cabe destacar que, na avaliação da variável Legibilidade, são consideradas apenas as placas que, segundo o critério de Visibilidade, são classificadas como situações de inexistência de mato cobrindo as placas ou de algum mato cobrindo as placas. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL A Sinalização Horizontal utiliza-se de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento da via para organizar de forma objetiva os limites espaciais, na
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pista de rolamento, destinados à circulação viária. Essa sinalização tem a função de ordenar o fluxo de veículos e pedestres, aumentando a fluidez do trânsito, canalizando e orientando os usuários da via, por meio da transmissão de permissões, proibições e informações. Além disso, aumenta a segurança nos casos de neblina ou chuva, bem como durante o período noturno, contribuindo para a redução de acidentes. Uma vantagem da sinalização horizontal é estar no campo de visão do condutor, de forma que ele não precise desviar a atenção para ver e interpretar a mensagem. Além disso, no período noturno, ela é mais visível e legível, pois recebe maior quantidade de luz dos faróis. Contudo, tem menor durabilidade quando submetida a tráfego intenso e menor visibilidade em situações climáticas adversas. A sinalização horizontal é composta por combinações de traçado e cores que definem diversos tipos de marcas viárias. As larguras das linhas e seu correto dimensionamento são definidos em função das características físicas e operacionais da via, do tipo de linha e/ou da velocidade regulamentada para a via. Segundo o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, para uma melhor visibilidade noturna, a sinalização horizontal deve ser sempre retrorreflectiva. Em relação às diferentes marcas de Sinalização Horizontal, na Pesquisa, são avaliadas em campo apenas as marcas longitudinais, que separam e ordenam as correntes de tráfego. São elas: • Faixas centrais: linhas de divisão de fluxos (de mesmo sentido ou de sentidos opostos); e • Faixas laterais: linha de bordo. • Ressalta-se que, na Pesquisa CNT de Rodovias, a análise do estado de conservação, tanto das Faixas Centrais como das Faixas Laterais, é feita em cada unidade de pesquisa considerando a predominância das situações descritas a seguir: • P intura visível das faixas: quando a seção da faixa se encontra inteira e totalmente preenchida e pode-se perceber a sua refletividade; • P intura das faixas desgastada: quando a seção da faixa não se apresenta inteira e/ou a forma está irregular (incompleta), embora seja possível sua identificação; e • P intura de faixa inexistente: quando não há marcações no pavimento (ausência total) ou quando a condição de desgaste impede sua identificação.
3.2.6 FAIXAS CENTRAIS As Faixas Centrais são linhas de divisão de fluxos de veículos que se deslocam no mesmo sentido ou em sentidos opostos. Sua principal função é regulamentar as ultrapassagens de veículos em rodovias, sendo um elemento imprescindível para a segurança dos usuários.
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3.2.7 FAIXAS LATERAIS Já as Faixas Laterais têm como principal função a delimitação da parte da pista destinada ao deslocamento de veículos, definindo seus limites laterais. Essas faixas são recomendadas para rodovias nos seguintes casos: • Quando há acostamento não pavimentado; • Q uando há acostamento pavimentado, mas esse apresenta cor semelhante à superfície de rolamento; • Antes e ao longo de curvas mais acentuadas; • Na transição da largura da pista; • E m locais onde existam obstáculos próximos à pista ou apresentem situação com potencial de risco; • Em vias sem guia; • E m locais onde ocorram, com frequência, condições climáticas adversas à visibilidade, tais como chuva e neblina; • Em vias com iluminação insuficiente; • Em rodovias e vias de trânsito rápido; e • Nos trechos urbanos em que se verifica significativo fluxo de pedestres. 3.2.8 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA Os Dispositivos de Proteção Contínua são elementos de segurança, colocados longitudinalmente à via para conter e redirecionar os veículos de forma segura. Outras funções são: prevenir que veículos desgovernados se choquem com objetos fixos próximos à via, tombem em aterros com taludes íngremes ou invadam a pista contrária em rodovias de pista dupla, dificultando a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo oposto. Esses sistemas de proteção contínuos possuem forma, resistência e dimensões projetadas para redirecionar veículos eventualmente desgovernados à pista, amenizando danos aos motoristas e ocupantes do veículo, sendo, assim, eficientes na redução da gravidade e na fatalidade dos acidentes rodoviários. Podem ser dotados de uma única superfície de deslizamento ou duas, sendo denominadas, respectivamente, defensas ou barreiras simples ou duplas. Quanto ao seu material, podem ser de concreto (denominados barreiras) ou metálicos (chamados de defensas). As barreiras de concreto apresentam algumas vantagens quando comparadas às defensas
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metálicas. Dentre elas, destacam-se a sua longa duração, um custo de manutenção quase nulo, um melhor encaixe no contexto urbano e o fato de, teoricamente, não se poder passar sobre elas. Ao se falar em desvantagens, as barreiras de concreto não são recomendadas para locais onde possa ocorrer o choque de veículos com ângulos superiores a 25º, já que não amortecem fortes impactos. Já as defensas metálicas têm como principal vantagem minimizar o custo dos danos e o impacto provocado aos ocupantes do veículo, em caso de choque. Além disso, as defensas têm menor custo de implantação. Entretanto, não têm a mesma resistência que uma barreira, e são facilmente derrubadas ou danificadas, perdendo assim sua função. Ao mesmo tempo, se o corpo humano se chocar contra esse tipo de proteção, o impacto pode provocar consequências fatais para a vítima, como em casos de acidentes com veículos de duas rodas. Segundo a metodologia adotada na Pesquisa CNT de Rodovias, é analisada a presença desses dispositivos, segundo a norma da ABNT de projeto e implantação de defensas, nos casos em que há: • Barrancos; • Pilares de viadutos; • Rios e lagos; • Pórticos; e • Pilares de passarelas de pedestres. Nesse contexto, são registradas em cada unidade de pesquisa as seguintes situações: • P resente quando necessária em todo o percurso: quando se constata a presença de defensas nos locais necessários – como barrancos e pilares de viadutos ou de passarelas de pedestres; • P resente quando necessária em parte do percurso: quando se observa pelo menos uma ausência em situação necessária; • A usente, mas necessária em todo o percurso: quando se verifica a ausência do dispositivo em todos os locais necessários – como barrancos e pilares de viadutos ou de passarelas de pedestres; e • A usente e não necessária: quando não ocorrem situações em que o dispositivo deva ser empregado.
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3.3 GEOMETRIA DA VIA A determinação espacial da Geometria da Via consiste na avaliação das condições locais, topográficas, geotécnicas, hidrológicas e ambientais de determinada região. Os elementos geométricos espaciais das rodovias são definidos a partir da análise conjunta de quatro elementos: estudos relacionados às leis do movimento, às características de operação dos veículos, aos comportamentos dos motoristas e à composição do tráfego. Cabe ressaltar que as características geométricas são primordiais para determinar os níveis de segurança, de conforto e de eficiência da via. Nesse contexto, é desejável que as rodovias sejam projetadas para um padrão homogêneo de comportamento operacional do motorista, proporcionando os níveis desejáveis de segurança e de conforto. Como isso nem sempre é possível, do ponto de vista prático, tornase necessário minimizar os eventuais efeitos negativos das características geométricas. Citase, por exemplo, em curvas perigosas a adoção de recursos que alertem o condutor e aliviem o impacto negativo dessas curvas, ou seja, é necessário implantar elementos de sinalização de advertência e dispositivos de proteção contínua. A avaliação da geometria é, então, realizada pela interpretação de elementos do alinhamento horizontal 6, do alinhamento vertical 7 e da seção transversal8, que, direta e indiretamente9, têm impacto na segurança e nas condições de fluidez da rodovia . A amplitude dessa análise considera a percepção do usuário da via, que interpreta esses elementos de uma forma diferente de um projetista, que considera diversos outros aspectos, inclusive custos. Diante dessas considerações, para a caracterização da Geometria, o Modelo CNT de Classificação de Rodovias considera as seguintes variáveis, detalhadas nos itens a seguir: • Tipo de Rodovia; • Perfil da Rodovia; • Faixa Adicional de Subida; • Acostamento; • Pontes/Viadutos; e • Curvas Perigosas. 6. De forma simplificada, diz respeito aos elementos geométricos que definem o traçado horizontal da rodovia, ou seja, aos trechos em tangente (retas) ou em curvas horizontais (à direita ou à esquerda). 7. Trata-se dos elementos que definem o traçado vertical da rodovia: aclives, declives e trechos em nível. 8. São elementos típicos da seção transversal, definidos a partir de normas e recomendações: a(s) faixa(s) de trânsito, o(s) acostamento(s), as sarjetas, os taludes de cortes e de aterros e a(s) faixa(s) de domínio, entre outros. 9. Assim, são considerados, além do tipo de rodovia propriamente dito (de pista simples ou dupla), elementos que interferem no fluxo normal dos veículos, como pontes e/ou viadutos construídos sem acostamento e, no caso de rodovias de pista simples, também as condições da sinalização horizontal e do acostamento.
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Vale destacar que os elementos da Geometria da Via são passíveis de melhoria. É comum a alegação de que a geometria da via é constante e imutável. Contudo, as variáveis de geometria da via, de maneira geral, são de médio a fácil adequação. Como exemplo, cita-se que um trecho com a presença ou não de curvas perigosas, porém com placas de advertência legíveis e visíveis e defensas completas, tem a mesma nota. Desse modo, apesar do alinhamento vertical ser de complexa alteração, a implantação e manutenção de dispositivos de proteção contínua e placas são procedimentos simples e/ou baratos. Do mesmo modo, a alteração do alinhamento vertical pode ser trabalhosa e onerosa. Contudo, a implantação e manutenção de faixas adicionais de subida é mais incipiente. Dessa forma, não somente o Tipo de Rodovia e o Perfil da Rodovia são variáveis determinantes para uma boa avaliação da Geometria. As condições dos demais elementos, especialmente aqueles que impactam na segurança dos motoristas, são fundamentais para a classificação final dessa característica. 3.3.1 TIPO DE RODOVIA O tipo de rodovia ideal a ser implantada em cada local – seja ela de pista simples ou de pista dupla – é determinado de acordo com o nível de serviço10 predefinido para atender à demanda, além de outros condicionantes – como fatores econômicos relacionados ao desenvolvimento nacional ou regional. Em geral, os elementos de projeto das rodovias de pista dupla apresentam maior rigidez técnica do que aqueles das rodovias de pista simples, em que o fluxo de veículos é menor. Ademais, as rodovias de pista dupla tendem a proporcionar maior mobilidade e segurança aos usuários. Por outro lado, rodovias de pista simples apresentam condições satisfatórias de segurança quando dotadas de sinalização horizontal em boas condições e de acostamento, que são um refúgio para veículos em situações de risco na faixa em que trafegam. É fundamental destacar, aqui, que não apenas as rodovias duplicadas podem obter notas elevadas, resultando em classificação como Ótimo ou Bom na Pesquisa CNT de Rodovias. Além disso, rodovias de pista simples que oferecem boas condições de segurança e de desempenho também podem receber essa avaliação. Nesse contexto, a Pesquisa CNT de Rodovias faz distinção entre cinco configurações geométricas, que são analisadas de acordo com a predominância em cada unidade de pesquisa. São elas: • R odovia de pista dupla com canteiro central: rodovia com duas ou mais faixas de rolamento em cada sentido, sendo o canteiro central a separação física dos sentidos opos10. Trata-se do conjunto de condições operacionais que ocorrem em uma via, faixa ou interseção, considerando-se os fatores velocidade, tempo de percurso, restrições ou interrupções de trânsito, grau de liberdade de manobra, segurança e conforto, entre outros. Dessa forma, o nível de serviço descreve a qualidade do desempenho oferecido pela rodovia, com base em critérios técnicos.
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tos; • R odovia de pista dupla com barreira central: rodovia com duas ou mais faixas de rolamento em cada sentido, sendo a separação física dos sentidos uma barreira de concreto; • R odovia de pista dupla com faixa central: rodovia com duas ou mais faixas de rolamento em cada sentido, sendo a separação operacional da rodovia uma faixa; • R odovia de pista simples de mão-única: rodovia com duas ou mais faixas de rolamento a qual não se consegue enxergar o outro sentido, seja por ser uma via com um único sentido ou por ser uma pista dupla independente; e • R odovia de pista simples de mão-dupla: rodovia com apenas uma faixa de rolamento em cada sentido, sem separação física ou operacional dos fluxos opostos. 3.3.2 PERFIL DA RODOVIA O traçado de uma rodovia é definido em função das condições topográficas da região. Podese dizer que, especialmente em terrenos ondulados e montanhosos, rampas com inclinação longitudinal acentuada são mais comuns, o que diminui a distância de visibilidade e a oportunidade de ultrapassagem de veículos lentos, afetando a operação de tráfego nas vias. A avaliação do Perfil da Rodovia é realizada segundo a predominância em cada unidade de pesquisa, conforme as seguintes características: • Plano: não ocorrem mudanças na rodovia em relação às subidas e descidas com grandes inclinações; e • O ndulado ou montanhoso: ocorre grande mudança de elevação do terreno natural da rodovia, apresentando subidas e descidas com inclinações maiores. Comumente, verifica-se a presença de cortes nas montanhas para a construção da via ou até mesmo a presença de barrancos. 3.3.3 FAIXA ADICIONAL DE SUBIDA De acordo com o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do DNER, a Faixa Adicional de Subida – também denominada “terceira faixa” – é um dispositivo que deve ser implantado em rampas ascendentes que resultam na diminuição da velocidade, sobretudo de veícu-
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los pesados. Esses dispositivos têm a função de ampliar a capacidade viária e as oportunidades de ultrapassagem, reduzindo o risco de acidentes durante essas manobras e o tempo de viagem de veículos mais leves. Em rodovias com terceira faixa, os veículos mais lentos são motivados a trafegar sobre a faixa mais à direita, liberando a faixa principal para os veículos mais rápidos. Assim, a implantação de faixas adicionais de subida está associada à necessidade de minimizar os efeitos topográficos e os impactos nas condições operacionais da rodovia – em termos de velocidade, fluidez e custos. Essas faixas se justificam quando a inclinação do aclive, o volume de tráfego e o percentual de veículos pesados se combinam para degradar a operação da rodovia. Tão importante quanto à existência desses dispositivos, do ponto de vista da segurança e do conforto dos usuários da rodovia, é a condição de trafegabilidade na faixa adicional – representada, entre outros elementos, pelo estado de conservação do pavimento. A estrutura do pavimento desses Pará - PA-150 dispositivos deve ser pelo menos igual à da pista principal, Lat. 05º 53’ 24’’ S - Long. 49º 12’ 23’’ O em decorrência da maior intensidade dos esforços tangenciais e longitudinais. Por essa razão, os tipos de defeitos analisados, nesse caso, devem ser similares àqueles observados em relação ao pavimento das faixas de rolamento. Na Pesquisa CNT de Rodovias, a Faixa Adicional de Subida é uma variável avaliada, primeiramente, em relação à sua presença. Quando existente, é realizada a análise da condição da superfície do pavimento dessa faixa, segundo a predominância das condições em cada dispositivo. São registradas as seguintes situações: • P avimento em boas condições: quando o pavimento da terceira faixa está perfeito ou apresenta leves sinais de desgaste; • P avimento deficiente: quando se observa a existência de trincas, remendos, afundamentos, ondulações e/ou buracos, mas que não impedem a sua utilização; e • P avimento destruído: quando se verifica a existência de trincas, remendos, afundamentos, ondulações e/ou buracos que, em termos de segurança, inviabilizam a sua utilização. 3.3.4 ACOSTAMENTO De acordo com o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do DNER, a largura de um acostamento deve ser suficiente para abrigar um carro e uma pessoa trabalhando ao
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lado dele. Além disso, a seção do acostamento deve ser visível para o motorista e contínua ao longo dos trechos – inclusive naqueles com obra de arte, possibilitando manobras de escape e paradas de emergência. Ademais, em situações de estreitamento, esses pontos devem ser bem sinalizados. Outro aspecto importante é a preocupação com os desníveis entre a pista de rolamento e o acostamento. Esses requisitos visam melhorar as condições de segurança e fluidez do tráfego, além de reduzir o risco na execução de manobras de escape e paradas de emergência. Conforme o critério adotado na Pesquisa, para que um acostamento apresente condições consideradas ideais, é necessário que esse elemento faça parte do projeto rodoviário, possua largura suficiente para abrigar com segurança um veículo de passeio e apresente um padrão de regularidade – sendo ele pavimentado ou não. Na caracterização da Geometria da Via, o Acostamento é uma variável avaliada somente em relação à presença. Quando identificado, é realizada a análise da condição da superfície do pavimento desse acostamento. Essa avaliação está inserida na caracterização do Pavimento. 3.3.5 OBRAS DE ARTE – PONTES E VIADUTOS As Obras de Arte Especiais são estruturas necessárias à plena instalação de uma via e, por suas proporções e características peculiares, requerem projetos específicos. Particularmente as pontes e os viadutos são projetados e construídos para sobrepor barreiras físicas – tais como cursos d’água (ponte) ou outras vias ou desníveis topográficos (viaduto). Muitas vezes a presença desses dispositivos interfere nos aspectos de segurança e de fluidez do tráfego, quando projetados sem acostamento ou com largura inferior à pista da rodovia. Dada a importância dessas estruturas, a Pesquisa CNT de Rodovias registra a presença de Pontes e Viadutos, além de analisar o acostamento e a integridade das defensas laterais, aqui denominados dispositivos de segurança (defensas ou barreiras). Vale ressaltar que esses dispositivos só serão considerados caso estejam completos durante toda a seção da ponte ou viaduto. Os registros são realizados considerando as seguintes circunstâncias: • P onte ou Viaduto com acostamento E defensas completas: ambos os dispositivos de segurança da ponte ou viaduto estão presentes; • P onte ou Viaduto sem acostamento OU sem defensas completas: somente um dos dispositivos de segurança da ponte ou viaduto está presente; e • P onte ou Viaduto sem acostamento E sem defensas completas: não há nenhum dos dispositivos de segurança. 3.3.6 CURVAS PERIGOSAS Um aspecto importante a ser considerado em relação à Geometria da Via é a sequência harmônica de trechos em curva ou em tangência (retas). Alinhamentos com longas tan-
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gentes são indesejáveis em rodovias, uma vez que estimulam o excesso de velocidade, além de tornarem a viagem monótona, podendo levar o motorista à sonolência. Por outro lado, trechos excessivamente sinuosos, sobretudo com curvas de raios pequenos, oferecem menores distâncias de visibilidade e tendem a forçar a redução da velocidade para níveis indesejáveis – a menos que a seção transversal, sobretudo em termos de superelevação11 e de superlargura12 , seja devidamente projetada. Diante disso, um elemento importante a ser considerado, na avaliação da Geometria da Via, é a presença de Curvas Perigosas. Segundo a metodologia adotada na Pesquisa CNT de Rodovias para avaliação de curvas, são consideradas como perigosas: • A s curvas precedidas de sinalização vertical de advertência de curvas acentuadas, conforme o Código de Trânsito Brasileiro – CTB (ver Anexo B); • As curvas acentuadas precedidas de balizadores de curvas e/ou defensas; e • As curvas que, embora não sinalizadas como curvas perigosas, apresentem pequena distância de visibilidade à frente do veículo, exigindo redução na velocidade para que o deslocamento ao longo de seu traçado seja feito de forma segura. Além de registrar a presença de Curvas Perigosas, a Pesquisa CNT de Rodovias avalia a Visibilidade e a Legibilidade da sinalização de advertência e a integridade das defensas dessas
Paraná - BR-373 Lat. 25º 10’ 50’’ S - Long. 50º 43’ 27 ’’ O 11. Superelevação é a inclinação transversal da pista de rolamento nas curvas horizontais – com caimento orientado para o centro da curva – cujo objetivo é contrabalançar o efeito da força centrífuga sobre os veículos (DNIT, 2005). 12. Superlargura é o acréscimo da largura da pista, ao longo das curvas de concordância horizontal, cuja função é proporcionar acomodação e segurança aos veículos que transitam na faixa de tráfego (DNIT, 2005).
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curvas. Assim, mesmo que o trecho seja sinuoso, se houver dispositivos de segurança como defensas e placas de advertência, elas são consideradas seguras, equiparadas a um trecho sem curvas perigosas. Entretanto, se houver mato cobrindo totalmente ou parcialmente a placa ou se as placas estiverem ilegíveis, elas não serão consideradas. Nesse contexto, as situações possíveis, em ordem crescente de riscos são: •
Curvas perigosas com placas legíveis e visíveis e com defensas completas;
•
Curvas perigosas com placas legíveis e visíveis, mas com ausência de defensas;
•
Curvas perigosas com ausência de placas, mas com defensas completas; e
•
Curvas perigosas com a ausência de dispositivos.
3.4 ESTADO GERAL O resultado da avaliação do Estado Geral dos trechos rodoviários é formado pela média das notas recebidas nas avaliações das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. 3.4.1 PONTOS CRÍTICOS Os Pontos Críticos representam situações que podem causar danos aos veículos, aumentando o tempo de viagem, as despesas com combustíveis e manutenção, além de comprometer as condições de segurança para os usuários da rodovia e para o tráfego. Assim, a Pesquisa CNT de Rodovias registra a presença das seguintes ocorrências, consideradas como Pontos Críticos: • B uraco grande: são depressões, cujas dimensões são maiores que a roda de um veículo, decorrentes da perda ou expulsão de material de superfície, obrigando o deslocamento fora da faixa de rolamento. Têm como causas mais frequentes, a ação conjunta da água da chuva, as cargas dos veículos rodoviários e a adoção de materiais e/ou espessura inadequada/ insuficiente; • E rosão na pista: é a queda da pista de rolamento ou do acostamento por efeito da ação do intemperismo, principalmente da água da chuva. A erosão compromete a estabilidade da pista e a segurança dos veículos; • P onte caída: é quando ocorre dano estrutural, causado pelo homem ou pelo meio ambiente, que impossibilitam a transposição e ocasionam a interrupção total do fluxo de tráfego; • Q ueda de barreira sobre a pista: é o deslocamento do material de encostas e taludes, obstruindo um ou os dois sentidos de circulação; e
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• O utros: situações críticas observadas e registradas em campo, como por exemplo, pontes com uma única faixa ou outros pontos críticos na infraestrutura. A validação das ocorrências classificadas como Outros é realizada pela Coordenação da Pesquisa, que avalia individualmente cada um dos possíveis casos encontrados, e decide pela caracterização ou não da ocorrência como um Ponto Crítico. Embora os itens Passagem de Nível 13, Obra no Pavimento 14 e Balança em Operação 15 sejam registrados no grupo referente à Ponto Crítico do formulário (ver Apêndice A), essas informações não são consideradas na avaliação dos trechos, ou seja, não penalizam os trechos. O levantamento dessas ocorrências consiste exclusivamente em mapeá-las e a sua inclusão na estrutura do formulário tem como único propósito facilitar a coleta de dados em campo. 3.5 OUTROS LEVANTAMENTOS A Pesquisa CNT de Rodovias faz, também, o levantamento de outros tipos de infraestrutura – denominadas Infraestruturas de Apoio - entre as quais se destacam: • Quebra-molas; • Postos de abastecimento; • Borracharias; • Concessionárias e oficinas mecânicas de caminhões ou ônibus; • Restaurantes e lanchonetes; • Telefone de atendimento; • Controlador de velocidade; e • Posto policial ou posto fiscal. É importante destacar que a Pesquisa CNT de Rodovias apenas constata a presença ou a ausência de cada uma dessas infraestruturas, não as considerando durante a pontuação das unidades de pesquisa. Contudo, existe a preocupação em auxiliar o planejamento das viagens dos transportadores, em especial dos autônomos, identificando a presença de locais para descanso, suporte mecânico, alimentação e abastecimento. Além disso, foram listadas todas as Unidades Operacionais do SEST/SENAT localizadas nos 13. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, trata-se do cruzamento, no mesmo nível, de uma rodovia com uma linha férrea ou trilho de bonde. 14. É constatada pela presença de máquinas em operação e de homens trabalhando, gerando desvio do tráfego. 15. Em todas as balanças verifica-se se as mesmas estão em funcionamento, registrando-se somente as que estiverem funcionando.
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grandes centros urbanos e em postos de abastecimento das principais rodovias do País. As Unidades Operacionais oferecem assistência e apoio ao trabalhador de transporte nas áreas de educação, prevenção da saúde em fisioterapia (saúde da coluna), psicologia (dependência química) e odontologia, além de atividades esportivas e diversas ações educativas, culturais e sociais realizadas durante o ano. Vale ressaltar que as Unidades do SEST/SENAT atuam de forma integrada para que o transportador e seus dependentes possam iniciar tratamentos de saúde em uma cidade e continuá-los mesmo estando em outro Estado (ver Anexo C).
São Paulo - BR-050 Lat. 21º 05’ 47’’ S - Long. 47º 47’ 31’’ O
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4. Resultado Geral da extensão Total Nesse capítulo são apresentados os resultados da extensão total avaliada na Pesquisa CNT de Rodovias 2011, para cada uma das características: Pavimento, Sinalização e Geometria da via, e suas variáveis. O capítulo foi dividido em duas partes. Na primeira são apresentadas as classificações das rodovias para as três características, bem como para o Estado Geral – formado pela avaliação conjunta dos três atributos. Na segunda parte é feito um detalhamento de todos os resultados das variáveis coletadas em campo. 4.1
RESULTADO GERAL
Aqui são apresentados os resultados para os 92.747 km de rodovias pesquisadas, que incluem as rodovias federais e estaduais, sob gestão estatal ou sob concessão. Os resultados são apresentados para as três características avaliadas: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via, bem como para a classificação do Estado Geral das rodovias.
4.1.1 PAVIMENTO O pavimento é característica importante para a segurança e o conforto do usuário da rodovia. No Brasil, os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 mostram que 46,6% das rodovias apresentavam pavimento Ótimo e 5,5% pavimento Bom, o que totaliza 52,1% de pavimento em condições favoráveis, como demonstra o Gráfico 3. Outros 47,9% foram classificados como deficientes (Regular, Ruim ou Péssimo), isto é, são pavimentos que necessitam de algum tipo de melhoria, seja a restauração do pavimento ou sua total reconstrução. Esse resultado indica que 44.479 km de rodovias significativas para o Brasil precisam de reparos, como pode ser observado na Tabela 3. Além disso, se observa que uma parcela pequena das rodovias pesquisadas apresentou classificação péssima, apenas 2,8% e 11,2% foram classificadas como Ruim. Contudo, uma grande parcela do total avaliado recebeu classificação Regular, 33,9%. Esse resultado indica que o pavimento das rodovias, em geral, apresenta defeitos, mas, ao mesmo tempo, o pavimento não se encontra em ruína total. Entretanto, 14,0% estão em condição precária, o que prejudica a atividade de transporte de cargas e de passageiros no País. Nota-se também no Gráfico 3 uma grande dispersão dos resultados da característica Pavimento, já que 80,5% das unidades de pesquisa tiveram seu pavimento classificado como Regular ou Ótimo. Os outros 19,5% foram distribuídos para as outras três classificações. Apesar dessa discrepância entre as classificações, esse resultado era esperado.
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Tabela 03 Classificação do Pavimento
Gráfico 3 Classificação do Pavimento - Extensão Total
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Pavimento Ótimo
Extensão Total km
%
43.233
46,6
Bom
5.035
5,5
Regular
31.429
33,9
Ruim
10.432
11,2
2.618
2,8
92.747
100,0
Péssimo Total
4.1.2 SINALIZAÇÃO Os dados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 mostram uma distribuição bastante uniforme das classificações nessa característica, como pode ser observado no Gráfico 4. Da extensão avaliada, 16,6% tiveram sua sinalização classificadas como Ótimo; 26,5% como Bom; 28,7%, Regular; 14,3%. Ruim e 13,9%, Péssimo, o que demonstra um resultado bastante uniforme entre as classificações, e uma baixa variância. Esse resultado demonstra que 43,1% estão em condições favoráveis. A sinalização classificada entre Ótimo e Bom totalizou 40.009 km, consideravelmente inferior aos 52.738 km de sinalização deficiente (Tabela 4). Logo, pode-se concluir que, de maneira geral, a sinalização das rodovias brasileiras não está transmitindo de maneira eficiente e correta as informações ou advertências necessárias aos usuários. Dentre as variáveis coletadas, a sinalização é a que apresenta maior facilidade de melhora, mas também de variação de um ano para outro. A sinalização, especialmente a vertical, é muitas vezes danificada pela própria população - pichações, tiros, rasuras e até mesmo remoção das placas. Igualmente, o clima - sol, chuvas e ventanias - pode comprometer, temporária ou permanentemente, a legibilidade das placas. Ao mesmo tempo, os custos de implantação e manutenção da sinalização são consideravelmente menores que os custos de alteração da geometria da via ou de recuperação do pavimento. Entretanto, os resultados mostram que 28,2% do total avaliado apresentaram sinalização precária e 56,9% da sinalização necessitam Tabela 04 Classificação da Sinalização
Gráfico 4 Classificação da Sinalização - Extensão Total
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Sinalização
Extensão Total km
%
Ótimo
15.382
16,6
Bom
24.627
26,5
Regular
26.576
28,7
Ruim
13.257
14,3
Péssimo
12.905
13,9
Total
92.747
100,0
49
de melhorias. Vale destacar que uma sinalização bem feita pode minimizar ou até mesmo eliminar, em alguns casos, o impacto das deficiências na geometria da via. 4.1.3 Geometria da Via A variável Geometria da Via identifica as soluções de engenharia implantadas nas vias para atenuar o impacto das condições de topografia e relevo sobre o deslocamento de veículos, aumentando a segurança dos usuários. A Geometria da Via está diretamente relacionada à capacidade da rodovia, ao nível de serviço e à velocidade operacional. A Pesquisa CNT de Rodovias 2011 identificou que 4,2% da extensão avaliada tiveram sua geometria classificada como Ótimo (3.895 km). Outros 19,0% foram classificadas como Bom, como se observa no Gráfico 5. Por outro lado, 71.192 km (76,8%) necessitam de intervenções para se alcançar níveis aceitáveis de segurança, e uma Geometria da Via que proporcione maior segurança ao usuário da rodovia e uma velocidade operacional mais compatível com sua necessidade. Além disso, indica que 49,5% das rodovias têm dimensionamento geométrico abaixo do padrão de utilização. Logo, melhorias do tipo duplicação, implantação ou melhoria da faixa adicional de subida, e melhoria da sinalização e proteção das curvas e pontes precisam ser urgentemente empregadas. Esse resultado mostra a condição das rodovias no País, com projetos antigos que adotavam rodovias de pista simples de mão dupla como padrão, com muitas curvas e rampas fortes. Tabela 05 Classificação da Geometria da Via
Gráfico 5 Classificação da Geometria da Via - Extensão Total
Ótimo Bom Regular
Geometria da Via
Extensão Total
Ótimo
3.895
4,2
Bom
17.660
19,0
km
%
Regular
25.310
27,3
Ruim
Ruim
16.158
17,5
Péssimo
Péssimo
29.724
32,0
Total
92.747
100,0
4.1.4 ESTADO GERAL A avaliação do Estado Geral, formada pelas avaliações das três características, indica a situação geral das rodovias. Essa avaliação classifica a rodovia de forma que a represente nos seus três aspectos mais importantes: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Assim, é possível afirmar que a avaliação do Estado Geral da rodovia é uma medida indireta de avaliação de sua segurança.
50
Em 2011, observou-se que 12,6% das rodovias pesquisadas foram classificados como Ótimo, em termos de segurança e conforto, e 30,0% foram classificados como Bom, o que totaliza 42,6% das rodovias em condições favoráveis, como mostra o Gráfico 6. No entanto, 57,4% das rodovias estão em condições desfavoráveis, das quais 26,9% estão em situação crítica. Logo, 53.226 km de rodovias necessitam de reparos (Tabela 6), o que denota uma situação deficiente em uma larga extensão da malha rodoviária brasileira. Esses resultados comprovam as dificuldades encaradas pelos usuários das rodovias, e os grandes desafios a serem enfrentados para capacitar a principal infraestrutura de transporte utilizada no País e o principal meio utilizado para o transporte de cargas e passageiros. Tabela 06 Classificação do Estado Geral
Gráfico 6 Classificação do Estado Geral - Extensão Total
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Estado Geral Ótimo
Extensão Total km
%
11.743
12,6
Bom
27.778
30,0
Regular
28.327
30,5
Ruim
16.751
18,1
Péssimo
8.148
8,8
92.747
100,0
TOTAL
O Gráfico 7 apresenta os resultados da classificação para as características avaliadas, bem como para o Estado Geral, para todos os 92.747 km de rodovias pesquisadas.
Gráfico 07 Resumo das Características Avaliadas - Extensão Total
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
51
Vale destacar que não apenas as rodovias duplicadas recebem classificações favoráveis. Rodovias de pista simples, com boas condições de segurança e conforto, também foram classificadas como Ótimo e Bom. Na Pesquisa de 2011, 5.837 km de vias de pista simples de mão dupla foram classificadas como Ótimo e outros 24.704 km receberam classificação Bom, representando juntas 37,3% das rodovias de pista simples de mão dupla que receberam classificações positivas. Como exemplos específicos, pode-se citar a BR-116, que apresentou 3.211 km classificados como Ótimo e Bom, dos quais 2.330 km de pistas simples de mão dupla, representando mais da metade do total dessa rodovia - de pistas simples - com classificação favorável (50,6%). Desse valor, 608 km foram classificados como Ótimo. Outro exemplo é a BR-285, que possui uma extensão de 528 km de pista simples de mão dupla, classificados como Bom ou Ótimo, constituindo 82,6% dessa rodovia. Por último, cita-se a BR-153, que apresenta uma extensão de 1.349 km de pista simples identificados como Ótimo e Bom, desses, 336 km receberam avaliação Ótimo e 1.013 km Bom. Nota-se que outros 298 km dessa rodovia foram classificados como Bom ou Ótimo. 4.2 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS COLETADAS Nessa seção serão apresentados os resultados gerais para cada uma das variáveis de coleta, que compõem os resultados da classificação das características anteriormente apresentados. Os resultados das variáveis demonstram a característica das rodovias, conforme foi observado em campo pelas equipes de coleta; e colaboram para a percepção da condição da malha rodoviária brasileira, conforme todos os aspectos da infraestrutura. 4.2.1 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA PAVIMENTO O resultado das variáveis que compõem a característica Pavimento é aqui apresentado. 4.2.1.1 CONDIÇÃO DA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTO Segundo o Gráfico 8, 36,0% das rodovias foram analisadas como totalmente perfeitas, enquanto 42,9% foram classificadas como desgastadas. Outros 21,1% foram de pavimentos com deficiências mais graves, como trincas em malha – do tipo “couro de jacaré” –, remendos mal executados, afundamentos, ondulações ou buracos. Observa-se que o pavimento desgastado pode se referir tanto a desgastes superficiais quanto a desgastes mais graves, que causem a trepidação do veículo.
52
Gráfico 08 Condição da superfície do pavimento
4.2.1.2 VELOCIDADE DEVIDO AO PAVIMENTO Como pode ser observado no Gráfico 9, 96,8% do pavimento pesquisado não obriga à redução de velocidade. Logo, 2.932 km de rodovias obrigam à redução de velocidade, dos quais 865 km são de baixíssima velocidade. Porém, ressalte-se que nos 89.815 km que não obrigam à redução de velocidade pode-se encontrar pequenos trechos que causam a redução de velocidade, mas que não predominaram em uma unidade de pesquisa. Destaque-se, ainda, que a redução da velocidade aqui observada refere-se apenas às condições do pavimento.
Gráfico 09 Velocidade devido ao pavimento
53
4.2.1.3 PAVIMENTO DO ACOSTAMENTO O Pavimento do acostamento é um sinal do nível de usabilidade do acostamento. Conforme mostra o Gráfico 10, 88,5% dos acostamentos existentes estavam na condição Ótimo, com o acostamento pavimentado e perfeito, e 0,8% tinham acostamento não pavimentado, mas perfeito, o que representa 48.023 km de acostamentos classificados como Bom. Já 5.723 km de acostamento não tinham condição de uso com segurança, o que totaliza 10,7% da extensão pesquisada que tinham acostamento, pois apresentavam problemas como buracos, fissuras, presença de mato, desnível acentuado em relação à rodovia, entre outros. Gráfico 10 Pavimento do acostamento
4.2.2 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA SINALIZAÇÃO As variáveis da característica Sinalização são aqui apresentadas juntamente com os resultados obtidos. 4.2.2.1 FAIXAS CENTRAIS A avaliação das Faixas centrais em 2011 mostrou que 67,4% delas estavam visíveis, ou seja, cumpriam totalmente sua função de separar o tráfego e regulamentar ultrapassagens. Todavia, 25,2% das faixas estavam desgastadas e 7,4% inexistente, como aponta o Gráfico 11. Logo, em 6.853 km de rodovias não era possível ver as faixas. Esse é um número preocupante, pois o motorista não sabe se sua localização no tráfego está correta, e essa situação pode atrapalhar o fluxo de veículos, causar uma redução da velocidade operacional, gerar invasão de pista e acidentes, reduzindo a segurança e exigindo alto nível de atenção por parte do condutor.
54
Gráfico 11 Faixas centrais
4.2.2.2 FAIXAS LATERAIS A Pesquisa CNT de Rodovias 2011 indicou que 59,2% das Faixas laterais estavam com pinturas visíveis; 24,4%, desgastadas e 16,4%, inexistentes, o que pode tanto indicar ausência total, como, ainda, desgaste, o que impede a identificação da faixa, como apresentado no Gráfico 12. Dessa forma, 37.802 km têm suas faixas laterais não completas ou visíveis. As faixas inexistentes totalizaram 15.221 km, o que implica em o motorista não saber seu correto posicionamento na faixa de rolamento. Além disso, as faixas laterais balizam o veículo em curvas e locais sem acostamento, sendo assim, importantes para uma condução segura. Gráfico 12 Faixas laterais
55
4.2.2.3 PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE Foi constatado, em 2011, que em 67.002 km de rodovias havia a presença de pelo menos uma placa de limite de velocidade em cada unidade de pesquisa, ou seja, 72,2% da extensão percorrida. Consequentemente, nos outros 27,8% da extensão total pesquisada não foi encontrada nenhuma placa de limite de velocidade, conforme indica o Gráfico 13. Gráfico 13 Placas de limite de velocidade
4.2.2.4 PLACAS DE INDICAÇÃO Segundo os resultados observados em campo, foi encontrada pelo menos uma placa de indicação de localização ou distância em 64,8% da extensão total avaliada, como aponta o Gráfico 14. Logo, em 32.626 km de pesquisa não havia nenhuma placa de indicação em uma unidade de pesquisa. Esse resultado demonstra que mais de um terço das rodovias não tinha sinalização de indicação, o que pode gerar atraso nas viagens, em razão de os usuários ficarem perdidos ou sem informação, obrigando-os a parar o veículo para se localizar. Gráfico 14 Placas de indicação
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4.2.2.5 PLACAS DE INTERSEÇÃO Em relação às placas de interseção, os dados de 2011 revelam que em 27,0% da extensão avaliada ocorreram interseções. Nessa extensão, 67,8% estavam sinalizadas e 32,2% não estavam. Gráfico 15 Placas de interseção
4.2.2.6 VISIBILIDADE DAS PLACAS Na avaliação da visibilidade das placas, constatou-se que 82,1% da extensão pesquisada estavam na condição ideal, sem mato cobrindo as placas. A pior condição - a inexistência total de placas - foi observada em 4,3% da extensão total e a mesma quantidade estava também em situação bastante crítica, com mato cobrindo totalmente as placas. Em 9,3% foram encontrados mato cobrindo parcialmente a placa. A situação demonstra que, no caso da poda não ser realizada rapidamente, o mato estará cobrindo totalmente as placas. Identificou-se que, no mínimo, 12.571 km de rodovias necessitam de um serviço de poda urgente, providência que não gera altos custos de manutenção. Gráfico 16 Visibilidade das placas
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4.2.2.7 LEGIBILIDADE DAS PLACAS A análise da legibilidade das placas só foi efetuada na extensão da pesquisa onde foi encontrada pelo menos uma placa, e que não estava totalmente coberta pelo mato. Foram excluídos, portanto, os 4.027 km de rodovias que não tinham placas e os 4.026 km cujas placas estavam totalmente cobertas pelo mato (Gráfico 16). Assim, em 84.694 km avaliados, 67,4% das placas estavam totalmente legíveis e em 30,5% se conseguia identificar o pictograma, embora esse elemento já se encontrasse desgastado. Em 1.777 km de rodovias, ou 2,1%, predominaram as placas totalmente ilegíveis, não atendendo ao seu objetivo de regulamentar, indicar ou advertir o condutor, como se vê no Gráfico 17. Gráfico 17 Legibilidade das placas
4.2.2.8 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA A última variável de sinalização apresentada é a presença de dispositivos de proteção contínua, aqui denominados defensa, que podem ser tanto defensas metálicas quanto barreiras de concreto. Em 2011, foi verificado que em 26,4% da extensão total não havia a necessidade de defensas e, em 11,7%, as defensas estavam presentes sempre que necessárias. Todavia, em 11,2% do trajeto, as defensas estavam presentes em apenas parte do percurso, e em 50,7% da extensão total pesquisada - um número bastante alto - não havia defensas em locais necessários. Esse resultado é preocupante, pois as defensas são dispositivos importantes para contribuir na redução da gravidade de um eventual acidente, principalmente em locais onde um veículo desgovernado pode chocar-se com um obstáculo fixo próximo à pista (postes e pilares) ou sair da pista e rolar o talude de um aterro íngreme (barrancos altos e rios). Os dados podem ser observados no Gráfico 18.
58
Gráfico 18 Dispositivos de proteção contínua
4.2.3 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA GEOMETRIA DA VIA A seguir serão detalhados os resultados de cada uma das variáveis da característica Geometria da Via. 4.2.3.1 TIPO DE RODOVIA Entre as variáveis de Geometria da Via, a variável Tipo de Rodovia identifica se uma rodovia é duplicada ou não. Dos 92.747 km pesquisados, observou-se que a grande maioria, 88,3%, é de pistas simples de mão dupla, conforme indica o Gráfico 19. Tal situação pode gerar acidentes, redução da velocidade operacional e redução da capacidade da rodovia, principalmente em rodovias congestionadas ou com grande volume de tráfego. Em relação às rodovias duplicadas, considerando-se as pistas simples de mão única como pistas duplas independentes (a rodovia foi duplicada longe da rodovia inicial) foram observadas que 72,7% tinham canteiro central, 18,9% barreira central, 6,5% faixa central e 1,9% foram de pistas simples de mão única. Gráfico 19 Tipo de rodovia
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4.2.3.2 PERFIL DA RODOVIA A variável Perfil da Rodovia caracteriza o alinhamento vertical das vias, dando uma idéia da topografia. Vale lembrar que se refere ao perfil da rodovia e não do terreno próximo. Assim, 32,2% da extensão pesquisada foi caracterizada como plana e nos 67,7% restantes dos casos havia mudanças consideráveis de aclives e declives, como pode ser observado no Gráfico 20. Gráfico 20 Perfil da rodovia
4.2.3.3 FAIXA ADICIONAL DE SUBIDA A faixa adicional de subida é um elemento que aumenta a capacidade operacional da rodovia e do seu nível de segurança e conforto, além de servir de instrumento de compensação do perfil da rodovia. Nesta edição da Pesquisa, constatou-se que 85,7% da extensão analisada não tinham faixa adicional de subida, sendo que 67,7% tinham perfil ondulado ou montanhoso. Isso é um resultado preocupante, pois indica a possibilidade de, em grandes extensões, os caminhões mais pesados e lentos estarem dificultando a passagem dos veículos mais leves, aumentando o tempo de viagem do transporte rodoviário, tanto de veículos leves quanto de pesados. Essa é uma situação de risco de acidentes para os veículos que tentam efetuar a ultrapassagem em aclives ou declives acentuados. Os dados podem ser observados no Gráfico 21. Dos 14,3% da extensão pesquisada que tinham faixa adicional de subida, verificou-se que 89,3% estavam em boas condições, contra 10,7% que não atendiam às suas funções completamente, apresentando defeitos acentuados ou até mesmo ruína total.
60
Gráfico 21 Faixa adicional de subida
Gráfico 22 Condição da faixa adicional de subida
4.2.3.4 OBRAS DE ARTE: PONTES E VIADUTOS Desde 2005, a Pesquisa faz um levantamento de todas as obras de arte especiais e de suas defensas e acostamentos. Quando as pontes não são dotadas de acostamento geralmente a pista de rolamento sofre um estreitamento, o que causa uma sensação de insegurança no condutor, que pode reduzir sua velocidade bruscamente nesses locais. Além disso, as proteções laterais das pontes são imperativas para um tráfego seguro. Nas pontes e viadutos sem proteção lateral ou com defensas incompletas, a segurança dos usuários é severamente comprometida, podendo ser locais de acidentes graves. Em 2011 foi observado que em 47,8% da extensão pesquisada não foram encontradas pontes ou viadutos. Nos trechos onde ocorrem, foi identificado que apenas 24,0% tinham acostamento e defensas completas, 66,3% tinham um tipo de problema, como ausência de acostamento ou defensas completas, e 9,8% não apresentaram nem defensas nem acostamentos, conforme indica o Gráfico 23.
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Gráfico 23 Obra de Arte - pontes e viadutos
4.2.3.5 ACOSTAMENTO O acostamento exerce papel fundamental na segurança viária, especialmente em vias de pista simples de mão dupla (88,3% do total). Todavia, 42,1% das rodovias não apresentaram acostamento, ou seja, foram verificados 39.001 km de rodovias sem acostamento, de acordo com o Gráfico 24. Gráfico 24 Acostamento
4.2.3.6 CURVAS PERIGOSAS De acordo com a avaliação qualitativa da Pesquisa CNT de Rodovias 2011, em 36,4% dos trechos pesquisados (33.736 km) foi observada a presença de pelo menos uma curva perigosa, conforme indica o Gráfico 25.
62
Gráfico 25 Curvas perigosas
Do conjunto de trechos com curvas perigosas, os pesquisadores observaram que apenas 13,1% tinham placas visíveis e legíveis e defensas completas - o que suaviza os impactos negativos da geometria das curvas. Em 40,8% dos casos, pelo menos um dos mitigadores das curvas estava presente - ou as placas ou as defensas. Porém, uma quantidade muito alta, 46,1% das curvas, estava sem placas e sem defensas completas, o que significa que são curvas de alto risco. Pode-se notar, então, que 80,0% das curvas não tinham defensas completas, o que é considerado mais um agravante para a situação da geometria da via, conforme indica o Gráfico 26.
Gráfico 26 Condição das curvas perigosas
63
4.2.4 PONTOS CRÍTICOS A Tabela 7 identifica os pontos críticos coletados. Na exTabela 7 tensão total de 92.474 km, foram observados 219 pontos Pontos críticos - Extensão total críticos, uma média de um ponto crítico para cada 423,5 Ponto Crítico Nº de ocorrências km de vias pesquisadas. O ponto crítico mais recorrente Queda de barreira 33 foi de erosão na pista, seguido por buraco grande. Foram Ponte caída 7 identificadas sete pontes caídas e trinta e três quedas Erosão na pista 100 de barreira. As pontes caídas podem causar desvios no Buraco grande 79 tráfego e prejuízo na capacidade operacional. As quedas de barreira e as erosões na pista, por outro lado, interditam parcial ou totalmente uma pista de rolagem, o que obriga o motorista a desviar e a invadir a pista adjacente, o que prejudica a capacidade e a segurança das rodovias.
Maranhão - MA-006 Lat. 06º 12’ 31’’ S - Long. 46º 11’ 17’’ O
65
5. Resultados por Tipo de Gestão Conforme disposto no SNV, é competência da União, nos termos da legislação vigente, a administração do Subsistema Rodoviário Nacional, que poderá ser exercida tanto pela administração direta como delegada a um ente público ou privado por meio de concessão 16. No Brasil, as concessões rodoviárias são abrangidas pelo Programa de Concessão de Rodovias Federais ou por programas estaduais de concessão. Durante o período de transferência de responsabilidades, é essencial que haja o controle sobre o serviço prestado por parte do poder concedente, para garantir a eficiência operacional e a permanente proteção do interesse público. Diante disso, e em vista da abrangência e da importância cada vez maior das concessões para o País, a Pesquisa CNT de Rodovias contempla em suas análises resultados considerando o tipo de gestão das rodovias avaliadas, que podem ser: • P ública: cuja responsabilidade pelos programas de operação, construção, manutenção, conservação, recuperação e restauração de rodovias está a cargo da União, do Estado do Distrito Federal ou do Município; • C oncedida: cuja responsabilidade pelos programas de operação, construção, manutenção, conservação, recuperação e restauração de rodovias foi delegada pelo poder concedente às empresas privadas ou públicas. Nesse contexto, a Pesquisa avalia as rodovias federais concedidas pela União a empresas privadas e que são fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, incluindo no levantamento de 2011 os trechos das últimas etapas do Programa Federal de Concessões Rodoviárias. Também foram abrangidas na avaliação da rede rodoviária sob concessão as rodovias concedidas pelos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo às empresas concessionárias privadas. Além disso, foram incluídas as rodovias estaduais concedidas ao Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem do Rio Grande do Sul – DAER/RS e as rodovias anteriormente administradas diretamente pela empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A – DERSA e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP. 5.1 RESULTADO GERAL Nesse item são apresentados os resultados da avaliação de toda a malha rodoviária pesquisada, por tipo de gestão – pública ou concedida – em relação às características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via, bem como o Estado Geral. Cabe destacar que, dos 92.747 km pesquisados em 2011, 77.373 km (83,4%) são de trechos sob gestão pública, enquanto os demais 15.374 km (16,6%) correspondem a trechos concedidos. 16. Trata-se da delegação da prestação de serviços pelo poder concedente (Administração Pública), mediante licitação, na modalidade de concorrência, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado. No caso das rodovias, a exploração de determinado trecho rodoviário engloba a execução de serviços de conservação, manutenção, operação, monitoramento, melhoramentos e adequação (conforme estabelecido no Programa de Exploração da Rodovia – PER), permitindo a cobrança de pedágio, de forma a garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
66
5.1.1
PAVIMENTO
Na análise realizada, em 77.373 km de rodovias sob gestão pública, foi possível constatar que o Pavimento, em 45,4% (35.168 km) dessa extensão, apresenta plena condição de uso, ou seja, foi classificado como Ótimo ou Bom. Entretanto, em mais da metade dessas rodovias (54,6%), o Pavimento possui algum comprometimento, uma vez que 37,9% (29.338 km) foram classificados como Regular; 13,3% (10.249 km), como Ruim, e 3,4% (2.618 km), como Péssimo. Esses resultados evidenciam a necessidade de intervenções – tais como manutenção, conservação, recuperação ou restauração – nessas rodovias, de maneira a garantir um nível de segurança adequado para o tráfego de veículos. Em contrapartida a esse cenário, a avaliação da característica Pavimento nas rodovias concedidas obteve resultados positivos – recebendo as classificações Ótimo ou Bom – em 85,2% (13.100 km). O estado de conservação do Pavimento foi considerado Regular em 13,6% (2.091 km) da extensão pesquisada e Ruim em apenas 1,2% (183 km). É importante ressaltar que não houve trechos classificados como Péssimo para essa característica nas rodovias concedidas. A tabela e o gráfico a seguir contemplam os resultados consolidados da avaliação da característica Pavimento, por tipo de gestão.
Tabela 8 Classificação do Pavimento - Extensões: Concedida e Pública Pavimento Ótimo Bom Regular Ruim
Gestão concedida km
%
km
%
12.183
79,2
31.050
40,1
917
6,0
4.118
5,3
2.091
13,6
29.338
37,9
183
1,2
10.249
13,3
-
-
2.618
3,4
15.374
100,0
77.373
100,0
Péssimo Total
Gestão pública
Gráfico 27 Classificação do Pavimento - Extensões: Concedida e Pública
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
67
5.1.2 SINALIZAÇÃO A avaliação da característica Sinalização das rodovias sob gestão pública apresentou resultados desfavoráveis: 51.039 km (66% da extensão pesquisada) estão em condição deficiente (Regular, Ruim ou Péssimo). Com esses resultados, é possível inferir que as sinalizações horizontal e/ou vertical ou não existem efetivamente ou não estão visíveis e/ou legíveis. Destaquese que apenas 9,8% (7.552 km) foram classificados com Ótimo e 24,2% (18.782 km) como Bom. Ou seja, apenas 34,0% da extensão pesquisada estão em conformidade com os princípios da sinalização – de ordenar o fluxo e orientar os usuários. Já em relação às rodovias concedidas, verifica-se que 89,0% (13.675 km) tiveram sua sinalização classificada como Ótimo ou Bom e 11,0% (1.559 km) foram deficientes. Entretanto, em apenas 0,9% (140 km) dessa extensão constatou-se, sob o ponto de vista do usuário, condições críticas em relação à Sinalização, sendo classificados como Ruim ou Péssimo. A tabela e o gráfico a seguir referem-se aos resultados consolidados da avaliação da característica Sinalização, por tipo de gestão.
Tabela 9 Classificação da Sinalização - Extensões: Concedida e Pública Sinalização
Gestão concedida
Gestão pública
km
%
km
%
Ótimo
7.830
51,0
7.552
9,8
Bom
5.845
38,0
18.782
24,2
1.559
10,1
25.017
32,3
120
0,8
13.137
17,0
20
0,1
12.885
16,7
15.374
100,0
77.373
100,0
Regular Ruim Péssimo Total
Gráfico 28 Classificação da Sinalização - Extensões: Concedida e Pública
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
68
5.1.3 GEOMETRIA DA VIA A análise da condição da Geometria da Via nas rodovias sob gestão pública apresentou resultados satisfatórios em 19,3% (14.941 km) da extensão pesquisada, classificados como Ótimo ou Bom. A maior parte da extensão avaliada, ou seja, 62.432 km (80,7%), foram classificados como deficiente (Regular, Ruim ou Péssimo). No que diz respeito à característica Geometria da Via, as rodovias sob concessão tiveram 43,1% (6.614 km) da extensão pesquisada avaliadas como Ótimo ou Bom. Os resultados dos trechos deficientes totalizaram 56,9% (8.760 km), que foram classificados como Regular (42,2%), Ruim (8,4%) ou Péssimo (6,3%). Conforme o critério de avaliação adotado, a classificação da Geometria da Via, por tipo de gestão, está disposta na tabela e no gráfico a seguir. Tabela 10 Classificação da Geometria da Via - Extensões: Concedida e Pública Geometria da Via
Gestão concedida
Gestão pública
km
%
km
%
Ótimo
2.884
18,8
1.011
1,3
Bom
3.730
24,3
13.930
18,0
Regular
6.501
42,2
18.809
24,3
Ruim
1.287
8,4
14.871
19,2
972
6,3
28.752
37,2
15.374
100,0
77.373
100,0
Péssimo Total
Gráfico 29 Classificação da Geometria da Via - Extensões: Concedida e Pública
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
5.1.4 ESTADO GERAL Como já citado nos capítulos anteriores, os resultados do Estado Geral das rodovias pesquisadas é composto pela média da avaliação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Assim, de acordo com esse critério, as rodovias sob gestão pública foram classificadas como
69
Ótimo em apenas 5,6% da extensão pesquisada (4.370 km) e Bom em 28,2% (21.795 km). Os trechos restantes (51.208 km, o equivalente a 66,2% das rodovias avaliadas) apresentaram resultados desfavoráveis, onde 34,2% (26.480 km) são classificadas como Regular, 21,5% (16.580 km) como Ruim e o restante (10,5% ou 8.148 km) como Péssimo. Já em relação às rodovias sob concessão, essas apresentaram resultados mais satisfatórios. Os trechos avaliados como Ótimo ou Bom totalizaram 13.356 km, o equivalente a 86,9% da extensão pesquisada. Assim, 2.018 km (13,1%) dessas rodovias foram classificados como Regular ou Ruim. Ao se comparar os resultados das rodovias sob concessão aos das rodovias sob gestão pública é possível identificar uma grande disparidade decorrente da frequência com que as operações de manutenção e conservação são executadas em cada uma dessas modalidades de gestão. Como já citado, na gestão pública, resultados ótimos e bons somaram 33,8% da extensão e na gestão concedida esse percentual foi de 86,9%, mais de duas vezes maior, em razão, principalmente, dos investimentos contínuos nas rodovias concedidas. Os resultados consolidados do Estado Geral das rodovias, por tipo de gestão, estão apresentados na tabela e no gráfico a seguir.
Tabela 11 Classificação do Estado Geral - Extensões: Concedida e Pública Estado Geral
Gestão concedida
Gestão pública
km
%
km
%
Ótimo
7.373
48,0
4.370
5,6
Bom
5.983
38,9
21.795
28,2
Regular
1.847
12,0
26.480
34,2
171
1,1
16.580
21,5
-
-
8.148
10,5
15.374
100,0
77.373
100,0
Ruim Péssimo Total
Gráfico 30 Classificação do Estado Geral - Extensões: Concedida e Pública
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
70
O Gráfico 31 contempla o resumo das características avaliadas – Pavimento, Sinalização e Geometria da Via – por tipo de gestão, sendo possível a fácil comparação e avaliação das duas gestões para todas as características.
Gráfico 31 Resumo das Características Avaliadas - Extensão: concedida e pública
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Concedida
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Pública
5.2
RESULTADOS DAS VARIÁVEIS PRIMÁRIAS
Nesse item será apresentado – por tipo de gestão – o resultado das variáveis que compõem as características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via, de maneira detalhada. Como já foi dito, dos 92.747 km avaliados na Pesquisa CNT de Rodovias 2011, 77.373 km (83,4%) são de trechos sob gestão pública, enquanto os demais, 15.374 km (16,6%), são trechos concedidos. 5.2.1 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA PAVIMENTO 5.2.1.1 CONDIÇÃO DA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTO A partir da avaliação realizada na superfície do pavimento das rodovias sob gestão pública (totalizando 77.373 km), constatou-se que apenas 31,6% (24.450 km) da extensão pesquisada
71
foram classificadas como Totalmente Perfeito, enquanto, em 44,4% (34.377 km) dos trechos predominaram as condições de pavimento Desgastado. Além disso, verificou-se a presença de Trinca em Malha/Remendo ou Afundamentos/Ondulações/Buracos em 23,0% (17.808 km) da extensão avaliada e de trechos Totalmente Destruídos em 1,0% (738 km). Em contrapartida, em mais da metade das rodovias concedidas (58,4% ou 8.984 km) constatou-se o predomínio de condições ideais da pista de tráfego, onde a condição de superfície do pavimento foi avaliada como Totalmente Perfeito. Na extensão pesquisada foram identificados irregularidades na superfície do pavimento, uma vez que, em 34,8% (5.354 km) predominou a condição de desgaste e em 6,8% (1.027 km) ocorrência de Trinca em Malha/Remendos. A Tabela 12 e o Gráfico 32 ilustram os resultados encontrados – por tipo de gestão – em relação à condição da superfície do pavimento.
Tabela 12 Condição da superfície do pavimento - Extensão: concedida e pública Condição da superfície do pavimento
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Totalmente perfeita
8.984
58,4
24.450
31,6
Desgastada
5.354
34,8
34.377
44,4
1.027
6,8
13.454
17,4
Afundamentos/ondulações/buracos
Trinca em malha/remendos
6
0,0
4.354
5,6
Totalmente destruída
3
0,0
738
1,0
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 32 Condição da superfície do pavimento - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
72
5.2.1.2 VELOCIDADE DEVIDO AO PAVIMENTO A partir da análise realizada a respeito da velocidade devido ao pavimento nas rodovias sob gestão pública, é possível inferir que em 2,6% (2.050 km) da extensão pesquisada obrigam a redução de velocidade e em 1,1% (865 km), em Baixíssima Velocidade. Nos trechos concedidos não foram identificadas extensões que exijam o tráfego em Baixíssima Velocidade, e em apenas 0,1% dos trechos pesquisados obrigam a redução de velocidade. A Tabela 13 e o Gráfico 33 apresentam os resultados gerais obtidos – por tipo de gestão – em relação à velocidade devido ao pavimento.
Tabela 13 Velocidade devido ao pavimento - Extensão: concedida e pública Velocidade devido ao pavimento Não obriga a reduções de velocidade
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
15.357
99,9
74.458
96,2
Obriga a reduções de velocidade
17
0,1
2.050
2,6
Baixíssima velocidade
0
0,0
865
1,1
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 33 Velocidade devido ao pavimento - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
73
5.2.1.3 PAVIMENTO DO ACOSTAMENTO A Pesquisa CNT de Rodovias 2011 identificou a presença de acostamento em 40.240 km das rodovias sob gestão pública, e em 87,1% (35.055 km) dessa extensão constatou-se condições perfeitas de uso – sendo o acostamento pavimentado ou não pavimentado – em contraponto aos 8,9% (3.590 km) classificados como em Más Condições. O acostamento da extensão restante – 1.595 km ou 4,0% – foi considerado destruído. Nas rodovias sob concessão, em 95,5% da extensão pesquisada o acostamento foi avaliado como perfeito, enquanto em 3,2% (432 km) predominou Acostamento em Más Condições e Acostamento Destruído nos demais 106 km (0,8%). A Tabela 14 e o Gráfico 34 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação ao pavimento do acostamento. Tabela 14 Pavimento do acostamento - Extensão: concedida e pública Pavimento do acostamento Acostamento pavimentado e perfeito
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
12.905
95,5
34.678
86,2
63
0,5
377
0,9
Acostamento em más condições
432
3,2
3.590
8,9
Acostamento destruído
106
0,8
1.595
4,0
13.506
100,0
40.240
100,0
Acostamento não pavimentado e perfeito
TOTAL
Gráfico 34 Pavimento do acostamento - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
74
5.2.2 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA SINALIZAÇÃO 5.2.2.1 FAIXAS CENTRAIS De acordo com o levantamento realizado, nas vias sob gestão pública, 61,9% (47.931 km) da extensão pesquisada possuem Faixas Centrais Visíveis. Entretanto, em 38,1% dessa extensão foi identificado algum comprometimento das faixas centrais, dado que, em 22.602 km (29,3%) dos trechos, a pintura das faixas está desgastada e nos demais 6.840 km (8,8%) não há esse tipo de marcação. Em contrapartida, dos 15.374 km de trechos concedidos, 94,6% (14.553 km) possuem Pintura da Faixa Central Visível. Ademais, da extensão restante, em 5,3% (808 km) dos trechos, a pintura da faixa central está Desgastada e em 0,1% (13 km) não há marcações de faixa central. Esses resultados podem ser observados na tabela e no gráfico a seguir.
Tabela 15 Faixas centrais - Extensão: concedida e pública Faixas centrais Pintura das faixas visível
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
14.553
94,6
47.931
61,9
Pintura das faixas desgastada
808
5,3
22.602
29,3
Pintura das faixas inexistente
13
0,1
6.840
8,8
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 35 Faixas centrais - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
75
5.2.2.2 FAIXAS LATERAIS A avaliação qualitativa das faixas laterais, nas vias sob gestão pública, indica que em 52,9% (40.935 km) dos trechos predomina Pintura das Faixas Visível, enquanto em 15.043 km (19,4%) essa marcação é inexistente. Nos demais 21.395 km (27,7%) a pintura das faixas laterais está desgastada. Em contrapartida, nas rodovias concedidas, a quase totalidade dos trechos – 91,1% ou 14.010 km – possuem a pintura das faixas laterais classificadas como visível. Na extensão restante, 7,7% (1.186 km) apresentou faixas laterais desgastadas e em apenas 1,2% (178 km) não há esse tipo de marcação. A Tabela 16 e o Gráfico 36 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação às faixas laterais.
Tabela 16 Faixas laterais - Extensão: concedida e pública Faixas laterais Pintura das faixas visível Pintura das faixas desgastada Pintura das faixas inexistente TOTAL
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
14.010
91,1
40.935
52,9
1.186
7,7
21.395
27,7
178
1,2
15.043
19,4
15.374
100,0
77.373
100,0
Gráfico 36 Faixas laterais - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
76
5.2.2.3
PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2011, em 67,5% (52.195 km) da extensão pesquisada nas rodovias sob gestão pública foi registrada a presença, a cada unidade de pesquisa, de pelo menos uma placa de regulamentação de velocidade. Assim, nos trechos restantes (em 32,5% ou 25.178 km), não foram identificadas esse tipo de sinalização. Já nas rodovias concedidas, em apenas 3,7% (567 km) dos trechos pesquisados não foi constatada a presença de placas de regulamentação de velocidade. Isso significa que em quase todos os trechos (em 96,3% ou 14.807 km) verificou-se a presença de placas de limite de velocidade. Na Tabela 17 e no Gráfico 37 são apresentados os resultados gerais obtidos – por tipo de gestão – em relação à presença de placas de limite de velocidade.
Tabela 17 Placas de limite de velocidade - Extensão: concedida e pública Placas de limite de velocidade
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Presente
14.807
96,3
52.195
67,5
Ausente
567
3,7
25.178
32,5
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 37 Placas de limite de velocidade - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
77
5.2.2.4 PLACAS DE INDICAÇÃO Quanto à sinalização de indicação, os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 demonstram que existe pelo menos uma placa de indicação a cada unidade de pesquisa em 59,3% (45.883 km) da extensão pesquisada nas rodovias sob gestão pública. Esses resultados são alarmantes, dado que existem 31.490 km (40,7%) sem nenhuma sinalização indicativa, afetando diretamente a orientação dos usuários das rodovias. Nas rodovias concedidas (15.374 km) os resultados são bem diferentes, visto que em apenas 7,4% (1.136 km) dos trechos avaliados não foram constatadas a presença de sinalização indicativa. Nos demais 92,6% (14.238 km), foi observado pelo menos uma placa de indicação. A Tabela 18 e o Gráfico 38 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação à presença de placas de indicação.
Tabela 18 Placas de indicação - Extensão: concedida e pública Placas de indicação
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Presente
14.238
92,6
45.883
59,3
Ausente
1.136
7,4
31.490
40,7
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 38 Placas de indicação - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
78
5.2.2.5 PLACAS DE INTERSEÇÃO Nos 19.902 km em que existem interseções, constata-se que em 66,6% (13.251 km) há placas de interseção em todos os entroncamentos e nos demais 6.651 km (33,4% das rodovias que possuem interseções) observa-se que em pelo menos uma interseção há a ausência de placas de sinalização de advertência, ou seja, essa extensão enquadra-se como Ausência de Placas. Nos trechos que estão sob regime de concessão, em 5.179 km observa-se a presença de interseções; em 3.763 km (72,7%) dessa extensão há placas de sinalização de advertência e nos demais 1.416 km (27,3) foi constatada Ausência de Placas. A Tabela 19 e o Gráfico 39 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação às placas de interseção.
Tabela 19 Placas de interseção - Extensão: concedida e pública Placas de interseção
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Presente em todo o percurso
3.763
72,7
13.251
66,6
Ausência de placas
1.416
27,3
6.651
33,4
TOTAL
5.179
100,0
19.902
100,0
Gráfico 39 Placas de interseção - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
79
5.2.2.6 VISIBILIDADE DAS PLACAS O levantamento realizado pela Pesquisa CNT de Rodovias 2011 nos trechos sob gestão pública indicou que em 5,2% (4.027 km) não há nenhuma das placas previstas no CTB. Por outro lado, na extensão em que foram identificadas placas de sinalização – em 94,8% (73.346 km) das rodovias sob gestão pública – obteve-se os seguintes resultados: em 60.846 km (78,6%) a visibilidade das placas é satisfatória, ou seja, Inexistência de Mato Cobrindo as Placas, enquanto 8.474 km (11,0%) foi classificado como Algum Mato Cobrindo as Placas e nos demais 4.026 km (5,2%), Mato Cobrindo Totalmente as Placas. Em contrapartida, na extensão concedida os resultados foram mais positivos, dado que não foi constatada a ausência de placas de sinalização em nenhuma das unidades de pesquisa avaliadas. Ademais, em 99,5% (15.303 km) dos trechos pesquisados, a Inexistência de Mato Cobrindo as Placas é predominante e apenas 71 km (0,5%) apresentam a sinalização comprometida por Algum Mato Cobrindo as Placas. A Tabela 20 e o Gráfico 40 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação à visibilidade das placas. Tabela 20 Visibilidade das placas - Extensão: concedida e pública Visibilidade das placas Inexistência de mato cobrindo as placas
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
15.303
99,5
60.846
78,6
Algum mato cobrindo as placas
71
0,5
8.474
11,0
Mato cobrindo totalmente as placas
0
0,0
4.026
5,2
Inexistência de placas
0
0,0
4.027
5,2
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 40 Visibilidade das placas - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
80
5.2.2.7 LEGIBILIDADE DAS PLACAS Como já explicado no Capítulo 3 – Características Avaliadas, a legibilidade da sinalização vertical é avaliada apenas nas unidades de pesquisa que apresentaram sinalização considerada visível, ou seja, segundo o critério de visibilidade, são situações classificadas como Inexistência de Mato Cobrindo as Placas ou de Algum Mato Cobrindo as Placas. Dessa forma, a legibilidade das placas foi avaliada em 69.320 km das rodovias sob gestão pública (89,6% dessas rodovias) e os resultados indicaram que em 61,7% (42.775 km) dessa extensão as placas estão Totalmente Legíveis, enquanto em 35,7% (24.768 km) a sinalização vertical apresenta sinais de desgaste e nos demais 2,6% (1.777 km) são trechos com placas Totalmente Ilegíveis. Já a extensão de rodovias sob concessão foi avaliada em sua totalidade quanto à legibilidade e observa-se que 14.307 km (93,1%) dessas rodovias possuem placas Totalmente Legíveis e nos demais 1.067 km (6,9%) as placas estão Desgastadas. Ademais, os trechos concedidos não obtiveram placas avaliadas como Totalmente Ilegíveis. A Tabela 21 e o Gráfico 41 contemplam os resultados consolidados – por tipo de gestão – em relação à legibilidade das placas. Tabela 21 Legibilidade das placas - Extensão: concedida e pública Legibilidade das placas Totalmente legíveis Desgastadas Totalmente ilegíveis TOTAL
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
14.307
93,1
42.775
61,7
1.067
6,9
24.768
35,7
0
0,0
1.777
2,6
15.374
100,0
69.320
100,0
Gráfico 41 Legibilidade das placas - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
81
5.2.3 VARIÁVEIS DA CARACTERÍSTICA GEOMETRIA DA VIA 5.2.3.1 TIPO DE RODOVIA De acordo com os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011, em 94,9% (73.458 km) da extensão sob gestão pública observou-se trechos de Pista Simples de Mão Dupla. Os demais 5,1% (3.915km) são constituídos por rodovias duplicadas e em sua grande maioria – 2.850 km de extensão – com canteiro central entre as pistas de rolamento. Já as rodovias sob concessão apresentam 8.679 km (56,5%) de trechos de pista simples, e a quase totalidade dessa extensão (97,7%) é de mão dupla. Os demais 6.695 km (43,5%) são formados por rodovias de pista dupla, em sua maioria – 5.004 km ou 74,7% dessas rodovias – compostas de canteiro central. A Tabela 22 e o Gráfico 42 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação ao tipo de rodovia. Tabela 22 Tipo de rodovia - Extensão: concedida e pública Tipo de rodovia
Gestão concedida Extensão km
%
Pista dupla com canteiro central
5.004
32,5
Pista dupla com barreira central
Gestão pública Extensão km
%
2.850
3,7
1.464
9,5
581
0,8
Pista dupla com faixa central
227
1,5
474
0,6
Pista simples de mão única
199
1,3
10
0,0
Pista simples de mão dupla
8.480
55,2
73.458
94,9
TOTAL
15.374
100,0
77.373
100,0
Gráfico 42 Tipo de rodovia - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
82
5.2.3.2 PERFIL DA RODOVIA Os resultados obtidos pela Pesquisa CNT de Rodovias 2011, em relação à avaliação da va-riável Perfil da Rodovia, revelam que há predominância de Terreno Ondulado ou Montanhoso, consistindo, no caso dos trechos sob gestão pública, em 67,2% (52.027 km) da extensão pesquisada e, no caso das rodovias sob concessão, em 69,7% (10.721 km). A Tabela 23 e o Gráfico 43 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação ao Perfil Rodovia.
Tabela 23 Perfil da rodovia - Extensão: concedida e pública Perfil da rodovia
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Terreno plano
4.653
30,3
25.346
32,8
Terreno ondulado ou montanhoso
10.721
69,7
52.027
67,2
TOTAL
15.374
100,0
77.373
100,0
Gráfico 43 Perfil da rodovia - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
5.2.3.3 CONDIÇÃO DA FAIXA ADICIONAL DE SUBIDA A Pesquisa CNT de Rodovias 2011 indicou que apenas 9.068 km (11,7%) das rodovias geridas pelo Poder Público possuem faixa adicional de subida, consideradas predominantemente (8.007 km – equivalentes a 88,2% dessa extensão) com superfície em boas condições. Ademais, 1.055 km (11,6%) foram avaliados como em estado deficiente e os 16 km (0,2%) restantes foram classificados como destruída.
83
Nas rodovias concedidas – entre os trechos que possuem faixa adicional de subida (4.239 km ou 27,6% dessas rodovias) – em 91,6% (3.881 km) a condição da superfície dessas faixas é satisfatória – avaliadas como em boas condições. Os demais 358 km (8,4%) foram consideram em estado deficiente. Não foi identificada nenhuma faixa adicional de subida destruída nesses trechos. Tabela 24 Condição de superfície faixa adicional - Extensão: concedida e pública Condição da superfície da faixa adicional Faixa adicional em boas condições Faixa adicional em estado deficiente Faixa adicional destruída TOTAL
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
3.881
91,6
8.007
88,2
358
8,4
1.055
11,6
-
-
16
0,2
4.239
100,0
9.078
100,0
Gráfico 44 Condição de superfície faixa adicional - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
5.2.3.4 OBRAS DE ARTE: PONTES E VIADUTOS De acordo com o levantamento realizado em 2011, nos trechos sob gestão pública há a presença de pelo menos uma ponte ou viaduto em 48,3% (37.414 km) das rodovias pesquisadas. Entretanto, os resultados indicam que apenas 5.905 km (15,8% dos casos em que há a ocorrência de pontes ou viadutos) as estruturas atendem aos requisitos de segurança e fluidez do tráfego – as pontes ou viadutos apresentam acostamento e defensas completas. Também foi constatada a ausência de pelo menos um dos dispositivos de segurança – acostamento ou defensa – em 26.944 km (72,0% das ocorrências ou 34,8% da extensão pública avaliada). Nos demais 4.565 km constatou-se a ausência dos dois elementos em questão.
84
Pará - BR-158 Lat. 08º 35’ 10’’ S - Long. 50º 25’ 45’’ O
85
Analisando a presença de pontes e viadutos nos trechos concedidos, verifica-se que em 71,4% (10.975 km) da extensão pesquisada existe pelo menos uma obra de arte – ponte ou viaduto. Analisando os trechos com presença de obras de arte, observa-se a sua predominância com acostamento e defensas completas em 5.690 km (51,8% desses trechos ou 37,0% da extensão concedida total), porém - em 5.129 km (33,4%) - há a ausência de pelo menos um dos dispositivos de segurança – acostamento ou defensa. Em apenas 156 km, 1,0% da extensão total, não foi verificada a presença de nenhum desses elementos. Tabela 25 Obras de arte - pontes e viadutos - Extensão: concedida e pública Obras de arte - pontes e viadutos
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Sem pontes/viadutos
4.399
28,6
39.959
51,7
Pontes/viadutos com acostamento E defensas completas
5.690
37,0
5.905
7,6
5.129
33,4
26.944
34,8
156
1,0
4.565
5,9
15.374
100,0
77.373
100,0
Pontes/viadutos sem acostamento OU sem defensas completas Pontes/viadutos sem acostamento E sem defensas completas TOTAL
Gráfico 45 Obras de arte - pontes e viadutos - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
5.2.3.5 CURVAS PERIGOSAS Os resultados do levantamento realizado pela Pesquisa CNT de Rodovias 2011 mostram a presença de Curvas Perigosas, no caso dos trechos sob gestão pública, em 37,8% (29.258 km) da extensão pesquisada e, no caso das rodovias sob concessão, em 29,2% (4.491 km).
86
A Tabela 26 e o Gráfico 46 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação à presença de curvas perigosas.
Tabela 26 Curvas perigosas - Extensão: concedida e pública Curvas perigosas
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
SEM curvas perigosas
10.883
70,8
48.115
62,2
COM curvas perigosas
4.491
29,2
29.258
37,8
15.374
100,0
77.373
100,0
TOTAL
Gráfico 46 Curvas perigosas - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
5.2.3.6 CONDIÇÃO DAS CURVAS PERIGOSAS Quanto à condição das curvas perigosas, nas rodovias geridas pelo Poder Público, a Pesquisa CNT de Rodovias 2011 indicou que apenas 2.721 km (9,3% dos casos) possuem condições satisfatórias – com placas legíveis e defensas completas. Em contrapartida, constatou-se a ausência de dispositivos de sinalização e proteção (defensas) em 50,6% (14.801 km) dos trechos pesquisados. Nos demais 11.736 km (40,1%) há ausência de pelo menos um dos dispositivos – em 33,3% das curvas não há defensas e em 6,8% não existem placas de sinalização. Nas rodovias concedidas, constatou-se que, nos trechos que possuem curvas perigosas (4.491 km ou 29,2% dessas rodovias), 38,1% (1,711 km) apresentam boas condição – com placas legíveis e defensas completas. Em contrapartida, em 16,3% (735 km) desses trechos apre-
87
sentam situação mais crítica – sem placas e sem defensas completas. Nos demais 2.045 km (45,6%) constatou-se a inexistência de placas ou defensas. A Tabela 27 e o Gráfico 47 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação à condição da faixa adicional de subida. Tabela 27 Condição das curvas perigosas - Extensão: concedida e pública Condição das curvas perigosas
Gestão concedida
Gestão pública
Extensão km
%
1.711
38,1
2.721
9,3
1.714
38,2
9.740
33,3
Com curvas perigosas SEM placas e COM defensas completas
331
7,4
1.996
6,8
Com curvas perigosas SEM placas e SEM defensas completas
735
16,3
14.801
50,6
4.491
100,0
29.258
100,0
Com curvas perigosas COM placas legíveis e defensas completas Com curvas perigosas COM placas legíveis e SEM defensas
TOTAL
Extensão km
%
Gráfico 47 Condição das curvas perigosas - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
88
5.2.3.7 ACOSTAMENTO A partir do levantamento realizado pela Pesquisa CNT de Rodovias 2011, constatou-se a presença de acostamento nos trechos sob gestão pública – em 52,0% (40.240 km) da extensão pesquisada – e nos das rodovias sob concessão - 87,8% (13.506 km). A Tabela 28 e o Gráfico 48 contemplam os resultados obtidos – por tipo de gestão – em relação à presença de acostamento.
Tabela 28 Acostamento - Extensão: concedida e pública Acostamento
Gestão concedida Extensão km
%
Gestão pública Extensão km
%
Com acostamento
13.506
87,8
40.240
52,0
Sem acostamento
1.868
12,2
37.133
48,0
TOTAL
15.374
100,0
77.373
100,0
Gráfico 48 Acostamento - Extensão: concedida e pública
Gestão concedida
Gestão pública
89
6. Resultados das Rodovias Federais A Pesquisa CNT de Rodovias, em 2011, avaliou toda a extensão da malha rodoviária federal pavimentada, que abrange 63.531 km. É importante destacar que essas rodovias são administradas pelo Governo (direta ou indiretamente – por meio de convênios de delegação) e também por meio de concessão, cuja operação e manutenção cabem a empresas públicas ou privadas. O presente capítulo consiste na apresentação dos resultados consolidados em relação às características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via, bem como o Estado Geral dessas rodovias federais pesquisadas. Além disso, estão disponibilizados, por rodovia, a extensão pesquisada, o Estado Geral (em percentual e quilômetros) e a classificação de cada uma das características. A disponibilização desses dados tem como objetivo auxiliar o planejamento de viagem dos usuários do setor do transporte. A cada ano a CNT busca aperfeiçoar a Metodologia de Classificação de Rodovias, de maneira que os resultados apresentados sejam o mais condizente possível com a percepção real dos motoristas. 6.1 PAVIMENTO Nesse item são apresentados os resultados da característica Pavimento para as rodovias federais, por meio da tabela e do gráfico a seguir.
Tabela 29 Classificação do Pavimento
Gráfico 49 Classificação do Pavimento - Extensão Federal
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Pavimento Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Total
Extensão Federal km
%
34.056
53,6
3.683
5,8
20.267
31,9
4.391
6,9
1.134
1,8
63.531
100,0
90
6.2 SINALIZAÇÃO Nesse item são apresentados os resultados da característica Sinalização para as rodovias federais, por meio da tabela e do gráfico a seguir. Tabela 30 Classificação da Sinalização
Gráfico 50 Classificação da Sinalização - Extensão Federal
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Sinalização Ótimo
Extensão Federal km
%
9.351
14,7
Bom
18.228
28,6
Regular
20.187
31,8
Ruim
8.930
14,1
Péssimo
6.835
10,8
Total
63.531
100,0
6.3 GEOMETRIA DA VIA Nesse item são apresentados os resultados da característica Geometria da Via para as rodovias federais, por meio da tabela e do gráfico a seguir. Gráfico 51 Classificação da Geometria da Via - Extensão Federal
Tabela 31 Classificação da Geometria da Via Extensão Federal
Ótimo
Geometria da Via
Bom
Ótimo
2.084
3,3
Bom
14.395
22,6
Regular
19.664
31,0
Ruim
10.852
17,1
Péssimo
16.536
26,0
Total
63.531
100,0
Regular Ruim Péssimo
km
%
6.4 ESTADO GERAL Nesse item são apresentados os resultados da característica Estado Geral para as rodovias federais, por meio da tabela e do gráfico a seguir.
91
Tabela 32 Classificação do Estado Geral
Gráfico 52 Classificação do Estado Geral - Extensão Federal
Ótimo Bom Regular
Estado Geral Ótimo
Extensão Federal km
%
6.734
10,6
Bom
23.068
36,3
Regular
20.963
33,0
Ruim
Ruim
9.873
15,5
Péssimo
Péssimo
2.893
4,6
Total
63.531
100,0
Ceará - BR-226 Lat. 05º 25’ 50’’ S - Long. 40º 10’ 41’’ O
6.5 RESULTADOS POR RODOVIA FEDERAL A tabela a seguir refere-se à extensão pesquisada e à classificação geral, por rodovia federal, de acordo com a Metodologia CNT de Classificação de Rodovias.
92
Tabela 33 Extensão pesquisada e classificação do Estado Geral das Rodovias Federais Rodovia
Unidades da Federação
Extensão Pesquisada - km
Classificação
BR-010
DF, MA, PA, TO
1.054
Regular
BR-020
BA, CE, DF, GO, PI
1.374
Regular
BR-030
BA, DF, GO
365
Regular
BR-040
DF, GO, MG, RJ
1.173
Bom
BR-050
DF, GO, MG
533
Bom
BR-060
DF, GO, MS
1.169
Regular
BR-070
DF, GO, MT
1.182
Regular
BR-080
DF, GO
234
Regular
BR-101
AL, BA, ES, PB, PE, RJ, RN, RS, SC, SE, SP
3.915
Bom
BR-104
AL, PB, PE, RN
497
Regular
BR-110
AL, BA, PB, PE, RN
747
Regular
BR-116
BA, CE, MG, PB, PE, PR, RJ, RS, SC, SP
BR-120
MG
4.552 360
Bom Regular
BR-122
BA, CE, MG, PE
714
Regular
BR-135
BA, MA, MG, PI
2.113
Regular
BR-146
MG
332
Bom
BR-153
GO, MG, PA, PR, RS, SC, SP, TO
3.217
Regular
BR-154
GO, MG
32
Regular
BR-156
AP
336
Regular
BR-158
GO, MS, MT, PA, PR, RS, SC
2.067
Regular
BR-163
MS, MT, PA, PR, SC
2.532
Regular
BR-174
AM, MT, RO, RR
1.822
Regular
BR-210
AP, RR
331
Ruim
BR-222
CE, MA, PA, PI
1.365
Regular
BR-226
CE, MA, PI, RN, TO
1.263
Regular
BR-230
AM, CE, MA, PA, PB, PI, TO
1.825
Regular
BR-232
PE
563
Bom
BR-235
BA, PE, PI, SE
492
Ruim
BR-242
BA, TO, MT
1.124
Regular
BR-251
BA, DF, GO, MG
740
Bom
BR-259
ES, MG
423
Regular
BR-262
ES, MG, MS
1.873
Regular
BR-265
MG
335
Regular
BR-267
MG, MS
1.176
Regular
BR-272
PR
161
Regular
BR-277
PR
773
Bom
BR-280
PR, SC
367
Regular
BR-282
SC
652
Bom
BR-283
SC
27
Regular
93
Tabela 33 Extensão pesquisada e classificação do Estado Geral das Rodovias Federais Rodovia
Continuação
Unidades da Federação
Extensão Pesquisada - km
Classificação
BR-285
RS, SC
639
Bom
BR-287
RS
310
Bom
BR-290
RS
732
Bom
BR-293
RS
471
Bom
BR-304
CE, RN
427
Bom
BR-308
MA, PA
303
Ruim
BR-316
AL, MA, PA, PE, PI
1.877
Regular
BR-317
AC
418
Regular
BR-319
AM, RO
496
Ruim
BR-324
BA
291
Bom
BR-330
BA
122
Bom
BR-342
ES, MG
130
Regular
BR-343
PI
741
Bom
BR-349
BA, GO, SE
208
Regular
BR-352
GO, MG
285
Regular
BR-354
MG, RJ
477
Regular
BR-356
MG, RJ
322
Bom
BR-359
MS
73
Bom
BR-361
PB
BR-364
AC, GO, MG, MT, RO
113
Regular
3.392
Regular
BR-365
MG
882
Regular
BR-367
BA, MG
388
Regular
BR-369
MG, PR, SP
616
Bom
BR-373
PR
384
Bom
BR-376
MS, PR, SC
850
Bom
BR-377
RS
164
Bom
BR-381
ES, MG, SP
1.105
Bom
BR-383
MG, SP
BR-386 BR-392
175
Regular
RS
459
Bom
RS
554
Bom
BR-393
MG, RJ
265
Bom
BR-401
RR
125
Ruim
BR-402
CE, MA, PI
308
Regular
BR-403
CE
90
Regular
BR-404
CE, PI
117
Ruim
BR-405
PB, RN
250
Ruim
BR-406
RN
181
Regular
BR-407
BA, PE, PI
680
Regular
BR-408
PB, PE
124
Regular
94
Tabela 33 Extensão pesquisada e classificação do Estado Geral das Rodovias Federais Rodovia
Unidades da Federação
Continuação
Extensão Pesquisada - km
Classificação
BR-410
BA
36
Regular
BR-412
PB
146
Bom
BR-414
GO
275
Regular
BR-415
BA
5
Bom
BR-416
AL
80
Regular
BR-418
BA, MG
220
Regular
BR-419
MS
149
Regular
BR-420
BA
169
Regular
BR-421
RO
81
Ruim
BR-423
AL, BA, PE
304
Regular
BR-424
AL, PE
169
Regular
BR-425
RO
148
Regular
BR-427
PB, RN
199
Regular
BR-428
PE
194
Bom
BR-429
RO
168
Bom
BR-430
BA
90
Regular
BR-435
RO
10
Bom
BR-450
DF
36
Bom
BR-451
MG
22
Regular
449
Regular
BR-452
GO, MG
BR-453
RS
58
Ruim
BR-457
GO
30
Ótimo
BR-458
MG
80
Regular
BR-459
MG, RJ, SP
314
Regular
BR-460
MG
82
Regular
BR-462
MG
5
Regular
BR-463
MS
113
Regular
BR-464
MG
20
Bom
BR-465
RJ
32
Regular
BR-466
PR
28
Regular
BR-467
PR
84
Regular
BR-468
RS
141
Bom
BR-469
PR
25
Ruim
BR-470
RS, SC
388
Bom
BR-471
RS
425
Bom
BR-472
RS
369
Bom
BR-473
RS
68
Bom
BR-474
MG
147
Ruim
BR-475
SC
68
Regular
95
Tabela 33 Extensão pesquisada e classificação do Estado Geral das Rodovias Federais Rodovia
Conclusão
Unidades da Federação
Extensão Pesquisada - km
Classificação
BR-476
PR
368
Regular
BR-477
SC
17
Ótimo
BR-478
SP
50
Ótimo
BR-480
PR, SC
72
Bom
BR-482
ES, MG
265
Ruim
BR-483
GO, MS
30
Regular
BR-484
ES, RJ
32
Regular
BR-485
RJ
5
Péssimo
BR-486
SC
83
Bom
BR-487
MS, PR
239
Regular
BR-491
MG
259
Regular
BR-492
RJ
12
Ótimo
BR-493
RJ
49
Bom
BR-494
MG, RJ
219
Regular
BR-495
RJ
34
Péssimo
BR-496
MG
136
Regular
BR-497
MG, MS
109
Ruim
BR-498
BA
14
Péssimo
BR-499
MG
16
Bom
6.5.1 ESTADO GERAL DAS RODOVIAS POR RODOVIA PESQUISADA A tabela a seguir refere-se à classificação geral das rodovias federais, por percentual e por quilômetro. Tabela 34 Classificação do Estado Geral das Rodovias Federais por extensão pesquisada em km e % Classificação do Estado Geral Ótimo
Rodovia km
Bom km
Ruim km
Extensão pesquisada
Péssimo
%
km
%
BR-010
9
0,9
115
10,9
529
50,2
331
31,4
70
6,6
1.054
BR-020
202
14,7
396
28,8
551
40,1
168
12,2
57
4,1
1.374
BR-030
64
17,5
36
9,9
204
55,9
61
16,7
-
-
365
BR-040
224
19,1
631
53,8
221
18,8
97
8,3
-
-
1.173
BR-050
63
11,8
302
56,7
148
27,8
20
3,8
-
-
533
BR-060
95
8,1
230
19,7
416
35,6
428
36,6
-
-
1.169
BR-070
23
1,9
242
20,5
528
44,7
353
29,9
36
3
1.182
BR-080
-
-
50
21,4
144
61,5
30
12,8
10
4,3
234
564
14,4
1.977
50,5
1.106
28,3
238
6,1
30
0,8
3.915
BR-101
%
Regular
%
km
%
km
BR-104
10
2
274
55,1
151
30,4
52
10,5
10
2
497
BR-110
20
2,7
342
45,8
252
33,7
76
10,2
57
7,6
747
96
Tabela 34 Classificação do Estado Geral das Rodovias Federais por extensão pesquisada em km e %
Continuação
Classificação do Estado Geral Ótimo
Rodovia
Bom
Regular
Ruim
%
km
Extensão pesquisada
Péssimo
km
%
km
%
km
%
km
%
km
BR-116
1.180
25,9
2.031
44,6
1.182
26
159
3,5
-
-
4.552
BR-135
229
10,8
515
24,4
740
35
506
23,9
123
5,8
2.113
BR-146
65
19,6
191
57,5
26
7,8
20
6
30
9
332
BR-153
372
11,6
1.275
39,6
1.201
37,3
230
7,1
139
4,3
3.217
BR-154
-
-
10
31,2
16
50
6
18,8
-
-
32
BR-156
-
-
60
17,9
236
70,2
40
11,9
-
-
336
BR-158
66
3,2
603
29,2
619
29,9
594
28,7
185
9
2.067
BR-163
70
2,8
572
22,6
1.035
40,9
751
29,7
104
4,1
2.532
BR-174
110
6
434
23,8
275
15,1
508
27,9
495
27,2
1.822
BR-210
-
-
14
4,2
91
27,5
50
15,1
176
53,2
331
BR-222
71
5,2
343
25,1
406
29,7
329
24,1
216
15,8
1.365
BR-226
40
3,2
420
33,3
229
18,1
474
37,5
100
7,9
1.263
BR-230
95
5,2
692
37,9
570
31,2
308
16,9
160
8,8
1.825
BR-232
53
9,4
277
49,2
233
41,4
-
-
-
-
563
BR-235
-
-
88
17,9
37
7,5
241
49
126
25,6
492
BR-242
20
1,8
572
50,9
437
38,9
30
2,7
65
5,8
1.124
BR-251
55
7,4
371
50,1
289
39,1
25
3,4
-
-
740
BR-259
-
-
57
13,5
245
57,9
81
19,1
40
9,5
423
BR-262
98
5,2
744
39,7
856
45,7
157
8,4
18
1
1.873
BR-265
-
-
181
54
127
37,9
24
7,2
3
0,9
335
BR-267
90
7,7
315
26,8
525
44,6
236
20,1
10
0,9
1.176
BR-272
-
-
70
43,5
73
45,3
14
8,7
4
2,5
161
BR-277
370
47,9
394
51
9
1,2
-
-
-
-
773
BR-280
5
1,4
149
40,6
163
44,4
50
13,6
-
-
367
BR-282
97
14,9
247
37,9
298
45,7
10
1,5
-
-
652
BR-283
-
-
20
74,1
7
25,9
-
-
-
-
27
BR-285
41
6,4
500
78,2
98
15,3
-
-
-
-
639
BR-287
20
6,5
216
69,7
74
23,9
-
-
-
-
310
BR-290
200
27,3
491
67,1
41
5,6
-
-
-
-
732
BR-293
133
28,2
194
41,2
144
30,6
-
-
-
-
471
BR-304
147
34,4
193
45,2
85
19,9
2
0,5
-
-
427
BR-308
-
-
11
3,6
134
44,2
100
33
58
19,1
303
BR-316
47
2,5
688
36,7
953
50,8
189
10,1
-
-
1.877
BR-317
-
-
20
4,8
308
73,7
90
21,5
-
-
418
BR-319
-
-
37
7,5
165
33,3
124
25
170
34,3
496
BR-324
-
-
202
69,4
82
28,2
7
2,4
-
-
291
BR-330
-
-
92
75,4
20
16,4
10
8,2
-
-
122
97
Tabela 34 Classificação do Estado Geral das Rodovias Federais por extensão pesquisada em km e %
Continuação
Classificação do Estado Geral Ótimo
Rodovia km
Bom %
km
Regular %
BR-342
70
53,8
-
km
Ruim
%
-
30
km
%
23,1
30
Extensão pesquisada
Péssimo km
%
km
23,1
-
-
130
BR-343
65
8,8
455
61,4
201
27,1
20
2,7
-
-
741
BR-349
18
8,7
90
43,3
80
38,5
20
9,6
-
-
208
BR-352
-
-
57
20
135
47,4
93
32,6
-
-
285
BR-354
10
2,1
58
12,2
236
49,5
126
26,4
47
9,9
477
BR-356
10
3,1
274
85,1
38
11,8
-
-
-
-
322
BR-359
-
-
41
56,2
32
43,8
-
-
-
-
73
BR-361
-
-
-
-
113
100
-
-
-
-
113
BR-364
341
10,1
944
27,8
1.225
36,1
682
20,1
200
5,9
3.392
BR-365
110
12,5
364
41,3
255
28,9
143
16,2
10
1,1
882
BR-367
14
3,6
119
30,7
106
27,3
129
33,2
20
5,2
388
BR-369
102
16,6
246
39,9
228
37
40
6,5
-
-
616
BR-373
85
22,1
227
59,1
62
16,1
10
2,6
-
-
384
BR-376
307
36,1
291
34,2
152
17,9
60
7,1
40
4,7
850
BR-377
-
-
123
75
41
25
-
-
-
-
164
BR-381
458
41,4
343
31
184
16,7
80
7,2
40
3,6
1.105
BR-383
11
6,3
14
8
96
54,9
54
30,9
-
-
175
BR-386
94
20,5
249
54,2
116
25,3
-
-
-
-
459
BR-392
136
24,5
329
59,4
89
16,1
-
-
-
-
554
BR-393
48
18,1
206
77,7
8
3
3
1,1
-
-
265
BR-401
-
-
-
-
10
8
100
80
15
12
125
BR-402
10
3,2
40
13
129
41,9
113
36,7
16
5,2
308
BR-403
-
-
37
41,1
11
12,2
32
35,6
10
11,1
90
BR-404
-
-
6
5,1
20
17,1
91
77,8
-
-
117
BR-405
-
-
-
-
68
27,2
162
64,8
20
8
250
BR-406
-
-
50
27,6
121
66,9
10
5,5
-
-
181
BR-407
-
-
435
64
188
27,6
57
8,4
-
-
680
BR-408
-
-
62
50
52
41,9
-
-
10
8,1
124
BR-410
-
-
-
-
36
100
-
-
-
-
36
BR-412
-
-
138
94,5
8
5,5
-
-
-
-
146
BR-414
-
-
38
13,8
159
57,8
68
24,7
10
3,6
275
BR-415
-
-
5
100
-
-
-
-
-
-
5
BR-416
-
-
10
12,5
50
62,5
20
25
-
-
80
BR-418
30
13,6
9
4,1
31
14,1
130
59,1
20
9,1
220
BR-419
-
-
-
-
109
73,2
40
26,8
-
-
149
BR-420
-
-
24
14,2
135
79,9
10
5,9
-
-
169
BR-421
-
-
-
-
30
37
51
63
-
-
81
98
Tabela 34 Classificação do Estado Geral das Rodovias Federais por extensão pesquisada em km e %
Continuação
Classificação do Estado Geral Ótimo
Rodovia km BR-423
Bom %
-
km
Regular %
km
-
76
25
Ruim
%
km
228
75
Extensão pesquisada
Péssimo %
km
-
-
% -
km -
304
BR-424
-
-
25
14,8
78
46,2
60
35,5
6
3,6
169
BR-425
-
-
8
5,4
50
33,8
80
54,1
10
6,8
148
BR-427
-
-
80
40,2
48
24,1
69
34,7
2
1
199
BR-428
30
15,5
120
61,9
44
22,7
-
-
-
-
194
BR-429
21
12,5
57
33,9
90
53,6
-
-
-
-
168
BR-430
-
-
20
22,2
50
55,6
20
22,2
-
-
90
BR-435
-
-
10
100
-
-
-
-
-
-
10
BR-450
2
5,6
24
66,7
10
27,8
-
-
-
-
36
BR-451
-
-
10
45,5
12
54,5
-
-
-
-
22
BR-452
50
11,1
206
45,9
126
28,1
57
12,7
10
2,2
449
BR-453
-
-
-
-
5
8,6
33
56,9
20
34,5
58
BR-457
20
66,7
10
33,3
-
-
-
-
-
-
30
BR-458
-
-
67
83,8
-
-
10
12,5
3
3,8
80
BR-459
22
7
141
44,9
91
29
26
8,3
34
10,8
314
BR-460
-
-
12
14,6
70
85,4
-
-
-
-
82
BR-462
-
-
-
-
5
100
-
-
-
-
5
BR-463
-
-
10
8,8
73
64,6
30
26,5
-
-
113
BR-464
-
-
20
100
-
-
-
-
-
-
20
BR-465
-
-
9
28,1
23
71,9
-
-
-
-
32
BR-466
-
-
8
28,6
20
71,4
-
-
-
-
28
BR-467
-
-
29
34,5
45
53,6
10
11,9
-
-
84
BR-468
20
14,2
94
66,7
20
14,2
-
-
7
5
141
BR-469
-
-
-
-
2
8
23
92
-
-
25
BR-470
104
26,8
223
57,5
61
15,7
-
-
-
-
388
BR-471
221
52
90
21,2
104
24,5
10
2,4
-
-
425
BR-472
71
19,2
265
71,8
26
7
-
-
7
1,9
369
BR-473
-
-
58
85,3
10
14,7
-
-
-
-
68
BR-474
-
-
-
-
30
20,4
62
42,2
55
37,4
147
BR-475
1
1,5
20
29,4
47
69,1
-
-
-
-
68
BR-476
60
16,3
157
42,7
128
34,8
23
6,2
-
-
368
BR-477
6
35,3
11
64,7
-
-
-
-
-
-
17
BR-478
30
60
20
40
-
-
-
-
-
-
50
BR-480
10
13,9
40
55,6
22
30,6
-
-
-
-
72
BR-482
-
-
10
3,8
114
43
111
41,9
30
11,3
265
BR-483
-
-
-
-
16
53,3
14
46,7
-
-
30
BR-484
-
-
13
40,6
-
-
10
31,2
9
28,1
32
99
Tabela 34 Classificação do Estado Geral das Rodovias Federais por extensão pesquisada em km e %
Conclusão
Classificação do Estado Geral Ótimo
Rodovia km
Bom %
km
Regular %
-
km -
Ruim
% -
km
BR-485
-
-
-
BR-486
20
24,1
63
75,9
-
-
BR-487
15
6,3
64
26,8
112
46,9
BR-491
-
-
97
37,5
124
47,9
BR-492
12
100
-
-
-
BR-493
13
26,5
26
53,1
% -
Extensão pesquisada
Péssimo km
%
km
-
5
100
5
-
-
-
-
83
48
20,1
-
-
239
38
14,7
-
-
259
-
-
-
-
-
12
10
20,4
-
-
-
-
49
BR-494
-
-
100
45,7
95
43,4
10
4,6
14
6,4
219
BR-495
-
-
-
-
-
-
10
29,4
24
70,6
34
BR-496
-
-
40
29,4
96
70,6
-
-
-
-
136
BR-497
-
-
10
9,2
20
18,3
79
72,5
-
-
109
BR-498
-
-
-
-
-
-
-
-
14
100
14
BR-499
-
-
16
100
-
-
-
-
-
-
16
6.5.2 CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS POR CARACTERÍSTICA PESQUISADA A tabela a seguir refere-se à classificação das rodovias federais, por característica, de acordo com a Metodologia CNT de Classificação de Rodovias. Tabela 35 Classificação das rodovias federais por característica pesquisada Rodovia
Pavimento
Sinalização
Geometria
Estado Geral
BR-010
Regular
Ruim
Regular
Regular
BR-020
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-030
Regular
Bom
Ruim
Regular
BR-040
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-050
Bom
Regular
Regular
Bom
BR-060
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-070
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-080
Bom
Ruim
Regular
Regular
BR-101
Bom
Regular
Regular
Bom
BR-104
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-110
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-116
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-120
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-122
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-135
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-146
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-153
Bom
Regular
Regular
Regular
100
Tabela 35 Classificação das rodovias federais por característica pesquisada Rodovia
Continuação
Pavimento
Sinalização
Geometria
Estado Geral
BR-154
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-156
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-158
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-163
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-174
Regular
Ruim
Ruim
Regular
BR-210
Péssimo
Ruim
Ruim
Ruim
BR-222
Regular
Ruim
Regular
Regular
BR-226
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-230
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-232
Ótimo
Regular
Regular
Bom
BR-235
Regular
Ruim
Péssimo
Ruim
BR-242
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-251
Bom
Regular
Regular
Bom
BR-259
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-262
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-265
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-267
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-272
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-277
Ótimo
Bom
Bom
Bom
BR-280
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-282
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-283
Regular
Regular
Bom
Regular
BR-285
Ótimo
Bom
Regular
Bom
BR-287
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-290
Ótimo
Bom
Regular
Bom
BR-293
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-304
Bom
Bom
Bom
Bom
BR-308
Regular
Ruim
Ruim
Ruim
BR-316
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-317
Regular
Bom
Péssimo
Regular
BR-319
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
BR-324
Bom
Regular
Regular
Bom
BR-330
Bom
Regular
Ruim
Bom
BR-342
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-343
Bom
Regular
Regular
Bom
BR-349
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-352
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-354
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-356
Ótimo
Bom
Regular
Bom
101
Tabela 35 Classificação das rodovias federais por característica pesquisada Rodovia
Continuação
Pavimento
Sinalização
Geometria
Estado Geral
BR-359
Ótimo
Regular
Regular
Bom
BR-361
Regular
Bom
Péssimo
Regular
BR-364
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-365
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-367
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-369
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-373
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-376
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-377
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-381
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-383
Regular
Bom
Péssimo
Regular
BR-386
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-392
Ótimo
Bom
Regular
Bom
BR-393
Ótimo
Bom
Bom
Bom
BR-401
Ruim
Péssimo
Ruim
Ruim
BR-402
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-403
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-404
Regular
Regular
Péssimo
Ruim
BR-405
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
BR-406
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-407
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-408
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-410
Regular
Bom
Péssimo
Regular
BR-412
Ótimo
Regular
Regular
Bom
BR-414
Bom
Ruim
Ruim
Regular
BR-415
Ótimo
Bom
Bom
Bom
BR-416
Regular
Ruim
Ruim
Regular
BR-418
Regular
Ruim
Péssimo
Regular
BR-419
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-420
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-421
Regular
Regular
Péssimo
Ruim
BR-423
Ótimo
Regular
Regular
Regular
BR-424
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-425
Ruim
Regular
Ruim
Regular
BR-427
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-428
Ótimo
Bom
Regular
Bom
BR-429
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-430
Bom
Ruim
Ruim
Regular
BR-435
Ótimo
Regular
Regular
Bom
102
Tabela 35 Classificação das rodovias federais por característica pesquisada Rodovia
Continuação
Pavimento
Sinalização
Geometria
Estado Geral
BR-450
Bom
Regular
Ótimo
Bom
BR-451
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-452
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-453
Ruim
Regular
Péssimo
Ruim
BR-457
Ótimo
Ótimo
Bom
Ótimo
BR-458
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-459
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-460
Regular
Regular
Péssimo
Regular
BR-462
Bom
Regular
Bom
Regular
BR-463
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-464
Bom
Regular
Bom
Bom
BR-465
Bom
Ruim
Bom
Regular
BR-466
Bom
Bom
Ruim
Regular
BR-467
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-468
Bom
Bom
Ruim
Bom
BR-469
Regular
Ruim
Ruim
Ruim
BR-470
Ótimo
Bom
Regular
Bom
BR-471
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-472
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-473
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-474
Regular
Ruim
Péssimo
Ruim
BR-475
Regular
Bom
Ruim
Regular
BR-476
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-477
Ótimo
Bom
Bom
Ótimo
BR-478
Ótimo
Bom
Ótimo
Ótimo
BR-480
Bom
Regular
Bom
Bom
BR-482
Regular
Regular
Péssimo
Ruim
BR-483
Regular
Ruim
Ruim
Regular
BR-484
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-485
Ruim
Péssimo
Ruim
Péssimo
BR-486
Ótimo
Ótimo
Regular
Bom
BR-487
Bom
Regular
Regular
Regular
BR-491
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-492
Ótimo
Ótimo
Regular
Ótimo
BR-493
Bom
Bom
Ótimo
Bom
BR-494
Bom
Regular
Ruim
Regular
BR-495
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-496
Bom
Regular
Bom
Regular
BR-497
Regular
Regular
Péssimo
Ruim
103
Tabela 35 Classificação das rodovias federais por característica pesquisada Rodovia
Conclusão
Pavimento
Sinalização
Geometria
Estado Geral
BR-498
Ruim
Péssimo
Péssimo
Péssimo
BR-499
Ótimo
Regular
Regular
Bom
6.6 OUTROS LEVANTAMENTOS Como já foi tratado no Capítulo 3 – Características Avaliadas, a Pesquisa CNT de Rodovias constata a presença ou a ausência de algumas infraestruturas de apoio, em cada unidade de pesquisa, não entrando no mérito de uma avaliação qualitativa ou mesmo de sua frequência ao longo dos trechos. Na Tabela 36 estão disponíveis os resultados do levantamento, relativos à presença e à ausência – por quilômetro e por unidade de pesquisa – das principais infraestruturas de apoio (borracharias, oficinas mecânicas, postos de combustível e restaurantes/lanchonetes) nas rodovias federais. É importante destacar que o foco da Pesquisa é o trabalhador do setor de transporte, e essas informações são de grande utilidade, sobretudo para os autônomos, pois auxiliam no planejamento de suas viagens, especialmente na escolha dos locais de pouso noturno e de alimentação e abastecimento.
São Paulo - SP-055 Lat. 22º 59’ 32’’ S - Long. 48º 50’ 01’’ O
Além disso, permitem a esses profissionais ter uma idéia dos locais com apoio técnico de que eventualmente possam precisar – inclusive porque há algumas unidades do Sest/Senat em postos de combustíveis, oferecendo atendimento médico e odontológico, além de cursos, entre outros (ver anexo C).
104
Tabela 36 Infraestruturas de apoio das rodovias federais Infraestrutura de apoio Rodovia Federal
Ext. total (km)
Concessionária de caminhões ou ônibus/ Oficina mecânica
Borracharia Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Posto de abastecimento Extensão com ocorrência
Restaurante/ Lanchonete
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
BR-010
1.054
478
52
209
23
448
49
470
51
BR-020
1.374
434
48
169
18
459
52
459
53
BR-030
365
151
18
57
6
146
17
170
19
BR-040
1.173
505
56
177
21
515
58
683
74
BR-050
533
190
22
37
5
179
21
249
28
BR-060
1.169
378
42
175
18
385
43
353
39
BR-070
1.182
343
36
109
12
259
29
322
34
BR-080
234
87
9
30
3
67
7
77
8
BR-101
3.915
2.216
244
1.214
134
2.209
245
2.332
255
BR-104
497
201
22
55
6
269
31
266
31
BR-110
747
271
29
111
13
289
33
271
30
BR-116
4.552
2.736
297
1.598
178
2.524
279
2.807
304
BR-120
360
94
10
-
-
104
11
123
13
BR-122
714
264
29
106
12
297
33
277
31
BR-135
2.113
811
85
202
22
753
80
922
99
BR-146
332
29
4
10
1
74
9
98
11
BR-153
3.217
1.177
129
529
61
1.059
119
1.181
131
BR-154
32
16
2
-
-
26
3
26
3
BR-156
336
-
-
-
-
-
-
20
2
BR-158
2.067
417
46
166
20
410
48
431
49
BR-163
2.532
1.144
121
578
63
934
101
1.116
118
BR-174
1.822
196
22
62
8
301
34
261
29
BR-210
331
53
6
13
2
73
8
50
5
BR-222
1.365
597
65
130
14
572
64
670
74
BR-226
1.263
350
42
54
8
450
52
518
58
BR-230
1.825
585
64
155
18
661
73
652
73
BR-232
563
265
28
127
13
316
34
272
29
BR-235
492
155
17
82
9
149
16
176
19
BR-242
1.124
261
28
128
15
281
30
318
34
BR-251
740
248
27
104
11
208
23
343
38
BR-259
423
109
13
37
5
109
13
159
18
BR-262
1.873
674
75
305
35
615
70
674
75
BR-265
335
79
8
20
2
107
12
135
15
BR-267
1.176
266
31
57
6
340
40
380
42
BR-272
161
41
5
4
1
56
8
56
8
BR-277
773
482
52
159
18
510
55
500
55
105
Tabela 36 Infraestruturas de apoio das rodovias federais
Continuação Infraestrutura de apoio
Rodovia Federal
Ext. total (km)
Concessionária de caminhões ou ônibus/ Oficina mecânica
Borracharia Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Posto de abastecimento Extensão com ocorrência
Restaurante/ Lanchonete
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
BR-280
367
183
21
44
5
153
18
123
14
BR-282
652
374
38
174
18
330
34
334
34
BR-283
27
-
-
-
-
-
-
-
-
BR-285
639
276
32
135
16
258
30
217
25
BR-287
310
89
10
11
2
79
9
79
9
BR-290
732
212
23
28
4
220
24
232
25
BR-293
471
55
6
25
3
80
10
90
11
BR-304
427
187
22
54
7
200
23
220
25
BR-308
303
213
22
104
11
197
21
166
18
BR-316
1.877
915
99
212
25
986
108
914
100
BR-317
418
54
8
-
-
73
9
72
8
BR-319
496
26
3
-
-
40
5
10
1
BR-324
291
198
22
147
16
206
23
193
22
BR-330
122
56
6
20
2
56
6
66
7
BR-342
130
77
8
-
-
67
7
87
9
BR-343
741
259
30
45
6
289
33
384
43
BR-349
208
77
8
67
7
87
9
90
10
BR-352
285
74
9
4
1
84
10
94
11
BR-354
477
170
17
50
5
163
17
203
21
BR-356
322
152
18
64
8
173
21
219
25
BR-359
73
-
-
6
1
-
-
-
-
BR-361
113
43
5
20
2
63
7
53
6
BR-364
3.392
951
101
405
43
827
89
1.055
113
BR-365
882
304
32
58
6
254
27
347
36
BR-367
388
112
13
36
4
126
15
156
18
BR-369
616
248
28
113
12
355
39
261
29
BR-373
384
183
20
61
7
185
21
174
20
BR-376
850
406
44
170
20
449
49
437
47
BR-377
164
76
9
34
4
66
8
56
7
BR-381
1.105
626
66
341
37
595
62
766
79
BR-383
175
82
10
38
4
71
11
111
13
BR-386
459
295
33
246
29
283
31
300
34
BR-392
554
221
23
107
12
215
22
215
22
BR-393
265
154
18
84
11
184
21
214
24
BR-401
125
-
-
-
-
10
1
-
-
BR-402
308
97
11
-
-
107
12
137
15
106
Tabela 36 Infraestruturas de apoio das rodovias federais
Continuação Infraestrutura de apoio
Rodovia Federal
Ext. total (km)
Concessionária de caminhões ou ônibus/ Oficina mecânica
Borracharia Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Posto de abastecimento Extensão com ocorrência
Restaurante/ Lanchonete
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
BR-403
90
37
6
20
2
53
8
58
8
BR-404
117
6
1
-
-
14
3
6
1
BR-405
250
98
10
29
3
128
13
118
12
BR-406
181
71
8
26
3
91
10
81
9
BR-407
680
333
37
123
14
271
31
303
33
BR-408
124
30
3
28
3
58
6
48
5
BR-410
36
6
1
6
1
6
1
6
1
BR-412
146
30
3
20
2
60
6
40
4
BR-414
275
61
7
23
3
61
7
61
7
BR-415
5
5
1
-
-
5
1
5
1
BR-416
80
30
3
-
-
30
3
30
3
BR-418
220
30
3
-
-
51
6
71
8
BR-419
149
22
3
10
1
34
5
32
4
BR-420
169
86
9
50
5
84
9
86
9
BR-421
81
10
1
10
1
30
3
20
2
BR-423
304
119
13
40
4
152
17
126
14
BR-424
169
73
8
-
-
75
9
63
7
BR-425
148
20
2
10
1
30
3
28
3
BR-427
199
59
6
19
2
79
8
49
5
BR-428
194
69
8
49
6
64
7
64
7
BR-429
168
47
5
7
1
47
5
37
4
BR-430
90
40
4
10
1
30
3
40
4
BR-435
10
-
-
10
1
10
1
-
-
BR-450
36
24
3
24
3
24
3
14
2
BR-451
22
12
2
12
2
12
2
12
2
BR-452
449
127
15
30
4
178
21
179
20
BR-453
58
20
2
15
2
20
2
30
3
BR-457
30
10
1
10
1
-
-
-
-
BR-458
80
53
6
23
3
60
6
80
10
BR-459
314
82
10
34
4
126
15
177
21
BR-460
82
10
1
10
1
30
3
10
1
BR-462
5
-
-
-
-
5
1
5
1
BR-463
113
20
2
-
-
13
2
-
-
BR-464
20
10
1
-
-
10
1
20
2
107
Tabela 36 Infraestruturas de apoio das rodovias federais
Conclusão Infraestrutura de apoio
Rodovia Federal
Ext. total (km)
Concessionária de caminhões ou ônibus/ Oficina mecânica
Borracharia Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
Posto de abastecimento Extensão com ocorrência
Restaurante/ Lanchonete
N° mínimo de ocorrência
Extensão com ocorrência
N° mínimo de ocorrência
BR-465
32
32
4
32
4
32
4
32
4
BR-466
28
10
1
-
-
10
1
10
1
BR-467
84
48
5
28
3
48
5
48
5
BR-468
141
36
5
26
4
22
3
22
3
BR-469
25
10
1
-
-
10
1
-
-
BR-470
388
182
20
152
17
162
18
182
20
BR-471
425
102
11
39
4
96
11
106
12
BR-472
369
88
11
43
6
61
9
58
7
BR-473
68
-
-
-
-
22
3
16
2
BR-474
147
21
3
-
-
21
3
20
2
BR-475
68
21
3
11
2
21
3
21
3
BR-476
368
208
22
123
14
188
20
168
18
BR-477
17
14
2
11
2
14
2
14
2
BR-478
50
30
3
40
4
40
4
40
4
BR-480
72
59
6
10
1
59
6
39
4
BR-482
265
120
13
83
9
138
15
148
16
BR-483
30
10
1
-
-
10
1
10
1
BR-484
32
10
1
10
1
10
1
10
1
BR-485
5
-
-
-
-
-
-
-
-
BR-486
83
60
6
60
6
60
6
70
7
BR-487
239
25
3
15
2
42
5
34
4
BR-491
259
48
5
18
2
98
10
128
13
BR-492
12
10
1
-
-
10
1
10
1
BR-493
49
39
5
36
4
39
5
39
5
BR-494
219
56
7
36
5
56
7
76
9
BR-495
34
-
-
-
-
4
1
14
2
BR-496
136
30
3
-
-
20
2
20
2
BR-497
109
10
1
-
-
20
2
20
2
BR-498
14
-
-
-
-
-
-
-
-
BR-499
16
-
-
-
-
-
-
6
1
108
A partir da análise da Tabela 36, é possível obter algumas avaliações úteis: • B R-101 (3.915 km): em 2.216 km (equivalentes a 244 unidades de pesquisa) constata-se a presença de borracharias; nos outros 1.699 km (equivalentes a 195 unidades de pesquisa) não há esse tipo de infraestrutura. Com isso, pode-se inferir que, em média, há pelo menos uma borracharia a cada 1,8 unidades de pesquisa ; • B R-262 (1.873 km): em 674 km (equivalentes a 75 unidades de pesquisa) observa-se a presença de restaurantes/lanchonetes; nos outros 1.199 km (equivalentes a 129 unidades de pesquisa) não há esse tipo de infraestrutura. Assim, é possível deduzir que há uma quantidade satisfatória para os usuários – pois, em média, encontra-se um local para alimentação a cada 2,7 unidades de pesquisa17. • B R-381 (1.105 km): em 341 km (equivalentes a 37 unidades de pesquisa) verifica-se a presença de concessionárias de caminhões ou ônibus/oficina mecânica; nos outros 764 km (equivalentes a 81 unidades de pesquisa) não há esse tipo de infraestrutura. Dessa forma, conclui-se que sua distribuição na rodovia é de uma infraestrutura desse tipo para cada 3,2 unidades de pesquisa.
Bahia - BR-116 Lat. 13º 53’ 48’’ S - Long. 40º 08’ 42’’ O 17. É fundamental ressaltar que se trata de uma média geral que não corresponde, necessariamente, à realidade específica de campo.
109
7. R esultados das Rodovias Estaduais A extensão de rodovias estaduais pavimentadas, no levantamento da Pesquisa CNT de Rodovias, correspondeu a 29.216 km. Destaque-se que esse conjunto é formado pelas rodovias administradas pelos Governos (direta ou indiretamente – por meio de convênios de delegação) e também por aquelas cuja operação e manutenção cabem a empresas privadas, por meio de concessão. Além disso, é importante ressaltar que as rodovias estaduais pesquisadas foram selecionadas em consonância alguns critérios de relevância, tais como: • Volume de tráfego de veículos (obtido de órgãos oficiais); • Importância socioeconômica e estratégica para o desenvolvimento regional; e • C ontribuição para a integração com outros modos de transporte (ferrovias, hidrovias e portos). Este capítulo consiste na apresentação dos resultados consolidados em relação às características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via, bem ao Estado Geral dessas rodovias estaduais pesquisadas. 7.1 PAVIMENTO A tabela e o gráfico a seguir contemplam os resultados consolidados da característica Pavimento para as rodovias estaduais. Tabela 37 Classificação do Pavimento
Gráfico 53 Classificação do Pavimento - Extensão estadual
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Pavimento
Extensão Estadual km
%
Ótimo
9.177
31,4
Bom
1.353
4,6
Regular
11.161
38,2
Ruim
6.041
20,7
Péssimo
1.484
5,1
29.216
100,0
Total
7.2 SINALIZAÇÃO A tabela e o gráfico a seguir contemplam os resultados consolidados da característica Sinalização para as rodovias estaduais.
110
Tabela 38 Classificação da Sinalização
Gráfico 54 Classificação da Sinalização - Extensão estadual
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Sinalização
Extensão Estadual km
%
6.031
20,6
Bom
6.399
21,9
Regular
6.389
21,9
Ruim
4.327
14,8
Péssimo
6.070
20,8
Total
29.216
100,0
Ótimo
7.3 GEOMETRIA DA VIA A tabela e o gráfico a seguir contemplam os resultados consolidados da característica Geometria da Via para as rodovias estaduais. Tabela 39 Classificação da Geometria da Via
Gráfico 55 Classificação da Geometria da Via - Extensão estadual
Ótimo
Geometria da Via
Bom
Ótimo
Regular Ruim Péssimo
Extensão Estadual km
%
1.811
6,2
Bom
3.265
11,2
Regular
5.670
19,4
Ruim
5.282
18,1
Péssimo
13.188
45,1
Total
29.216
100,0
7.4 ESTADO GERAL A tabela e o gráfico a seguir contemplam os resultados consolidados do Estado Geral das rodovias estaduais. Tabela 40 Classificação do Estado Geral
Gráfico 56 Classificação do Estado Geral - Extensão estadual
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Estado Geral
Extensão Estadual km
%
Ótimo
5.019
17,2
Bom
4.730
16,2
Regular
7.378
25,3
Ruim
6.870
23,4
Péssimo
5.219
17,9
29.216
100,0
Total
111
8. Corredores rodoviários Um corredor de transporte pode ser definido como um conjunto coordenado de meios, infraestruturas e sistemas operacionais ao longo de determinados eixos de circulação, que se destinam ao transporte, manuseio, armazenagem e comercialização dos fluxos densos de mercadorias. Corredores convergem áreas de transações e acumulação espacial, passando por locais de redistribuição, centros de atividade e articulação entre os pontos. Seu principal objetivo é viabilizar, a custos reduzidos e com qualidade, a movimentação de mercadorias e/ ou pessoas entre dois polos ou áreas entre os quais existe, ou se prevê em futuro próximo, um fluxo intenso de tráfego. Os corredores permitem, do ponto de vista do mercado interno, uma crescente integração dos grandes centros industriais e suas áreas adjacentes às regiões abastecedoras de matériasprimas, ou a ligação de grandes centros de atração de pessoas, seja para turismo ou negócios. Do ponto de vista do mercado externo, a racionalização e a integração das diferentes etapas do processo de escoamento propiciam ao País a capacidade de participar, em condições competitivas, de frentes dinâmicas do mercado internacional. Aumenta-se assim as possibilidades de comércio com outros países e a potencialidade de se expandir a produção e o consumo de produtos nacionais. A importância dos corredores é observada tanto no transporte de cargas quanto de passageiros, através de rotas de deslocamento predefinidas e que pouco se alteram no curto ou médio prazo. Assim sendo, por meio de intervenções físicas e investimentos, é possível gerar economias de escala na produção dos serviços de transporte, gerando, por consequência, menores custos para os usuários das infraestruturas e para a sociedade como um todo. Afinal, os custos de transporte das mercadorias são repassados aos consumidores finais de bens e produtos em toda a cadeia de suprimentos, que são os beneficiados por melhores infraestruturas logísticas e sistemas de transporte. Geralmente, os corredores de transporte se referem à conexão entre os pontos de fluxo denso, de bens e pessoas, por meio de uma rede multimodal. Contudo, corredores também podem se referir ao uso de um único modo de transporte. Assim sendo, um corredor rodoviário é formado exclusivamente por um conjunto de vias e estradas, unindo dois ou mais polos de atração e/ou geração de viagens. Nesse sentido, pode-se observar diversos desses corredores no País integrando importantes centros econômicos, haja vista a amplitude e a capilaridade da malha rodoviária brasileira. A rede de transportes rodoviária proporciona acesso às regiões de produção e de consumo no mercado interno e aos pontos de exportação e importação, uma das razões pela qual é intensamente utilizada para o escoamento de bens no Brasil. Nesse contexto, os Corredores Rodoviários apresentados nesse capítulo são constituídos por rodovias com denso fluxo de tráfego que têm como origem/destino as principais capitais brasileiras. Com isso, o conceito de Ligações Rodoviárias, que era coerente com as versões anteriores da Pesquisa CNT de Rodovias – analisava apenas algumas ligações rodoviárias entre cidades – foi sendo modernizado. A título de consulta, o ranking das 109 ligações rodoviárias
112
Mato Gosso - BR-116 Lat. 15º 31’ 01’’ S - Long. 54º 43’ 59’’ O
está incluído no Apêndice C deste relatório. Assim, os Corredores Rodoviários, incluídos desde 2009, ampliam esse conceito, pois consideram de maneira mais abrangente a lógica do transporte rodoviário e da logística de uma maneira geral. A inserção da análise dos Corredores Rodoviários é interessante em função de sua relevância, especialmente para o escoamento da produção industrial e agropecuária nacional, ressaltando a importância da infraestrutura de transportes. Nesse contexto, no presente capítulo é contemplada a classificação das rodovias para cada uma das características e para o Estado Geral dos 28 corredores estudados. Essa análise serve de potencial instrumento de identificação dos principais gargalos estruturais existentes, servindo, também, como subsídio para a tomada de decisão dos órgãos responsáveis quanto à priorização dos serviços de manutenção da malha rodoviária visando a integração nacional pelo transporte rodoviário. A figura 2 ilustra o mapa da classificação dos 29 corredores rodoviários. E na tabela 41 estão listados os Corredores Rodoviários e suas respectivas avaliações, de acordo com a Metodologia CNT de Classificação de Rodovias.
113
Figura 2 Mapa da classificação dos Corredores Rodoviários de 2011
114
Tabela 41 Classificação dos Corredores Rodoviários Nº
Nome
Rodovias
Extensão km
Geral
Geometria
Pavimento
Sinalização
1.947
Regular
Regular
Bom
Ruim
771
Regular
Bom
Bom
Ruim
1
Belém (PA) Brasília (DF)
BR-010; BR-080; BR-153; BR-226; DF-001/BR-251
2
Belém (PA) São Luís (MA)
BR-010; BR-135; BR-222; BR-316
3
Belo Horizonte (MG) Salvador (BA)
BR-116; BR-324; BR-381
1.355
Bom
Regular
Bom
Bom
4
Belo Horizonte (MG) - Vitória (ES)
BR-101; BR-262; BR-381
508
Regular
Regular
Bom
Regular
5
Brasília (DF) Cuiabá (MT)
BR-070; BR-153; BR-414; GO-154; GO-225; GO-427; GO-431; GOT-070/BR-070
1.110
Ruim
Ruim
Regular
Ruim
6
Brasília (DF) Palmas (TO)
BR-010; BR-450; DF-345/ BR-010; GO-118; GO-118/ BR-010; TO-050
854
Ruim
Péssimo
Regular
Ruim
7
Brasília (DF) - Rio de Janeiro (RJ)
BR-040; BR-450
1.162
Bom
Regular
Bom
Bom
8
Brasília (DF) Salvador (BA)
BA-160; BAT-349/BR-349; BR-010; BR-020; BR-116; BR-242; BR-324; BR-450
1.469
Regular
Regular
Bom
Regular
9
Brasília (DF) - São Paulo (SP)
BR-040; BR-050; BR-450; SP-330; SP-330/BR-050
Bom
Bom
Ótimo
Bom
10
Cuiabá (MT) Campo Grande (MS) Curitiba (PR)
BR-060; BR-070; BR-163; BR-277; BR-376; BR-467; PR-467/BR-467
1.877
Regular
Regular
Bom
Regular
11
Cuiabá (MT) Porto Velho (RO)
BR-070; BR-174; BR-364
1.450
Regular
Regular
Bom
Regular
12
Curitiba (PR) Porto Alegre (RS) pela BR-101
BR-101; BR-290; BR-376
734
Ótimo
Bom
Ótimo
Ótimo
13
Curitiba (PR) Porto Alegre (RS) pela BR-116
BR-116
685
Bom
Regular
Bom
Bom
14
Fortaleza (CE) Natal (RN)
BR-104; BR-116; BR-226; BR-304
540
Bom
Bom
Bom
Bom
15
Fortaleza (CE) Salvador (BA)
BR-116; BR-324
1.197
Regular
Regular
Bom
Regular
16
Fortaleza (CE) Teresina (PI)
BR-020; BR-222; BR-226; BR-343
593
Regular
Regular
Bom
Regular
17
Manaus (AM) Boa Vista (RR)
AMT-174/BR-174; BR-174
787
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
18
Porto Velho (RO) Rio Branco (AC)
BR-364
518
Regular
Regular
Regular
Regular
991
115
Tabela 41 Classificação dos Corredores Rodoviários Nº
Nome
Rodovias
Continuação Extensão km
Geral
Geometria
Pavimento
Sinalização
19
Rio de Janeiro (RJ) - Salvador (BA)
BR-101; BR-324
1.702
Bom
Regular
Bom
Bom
20
Salvador (BA) Natal (RN)
BR-101; BR-324
1.155
Regular
Regular
Bom
Regular
21
São Luís (MA) Teresina (PI)
BR-135; BR-316
420
Regular
Bom
Regular
Ruim
22
São Paulo (SP) - Belo Horizonte (MG)
BR-262; BR-381
573
Ótimo
Bom
Ótimo
Ótimo
23
São Paulo (SP) Cuiabá (MT)
BR-070; BR-158; BR-163; BR-364; GO-184; GO184/BR-060; GO-302; MS-443; SP-310/BR-364; SP-310/BR-456; SP-320; SP-348
Regular
Regular
Bom
Regular
24
São Paulo (SP) Curitiba (PR)
BR-116; BR-376
418
Bom
Regular
Bom
Bom
25
São Paulo (SP) Goiânia (GO)
BR-153; BR-364; SP-310/ BR-364; SP-326/BR-364; SP-348
921
Bom
Bom
Ótimo
Bom
26
São Paulo (SP) - Rio de Janeiro (RJ)
BR-040; BR-101; BR-116
421
Bom
Bom
Bom
Bom
27
Vitória (ES) Cuiabá (MT)
BR-040; BR-050; BR-060; BR-070; BR-101; BR-163; BR-262; BR-364; BR-365; BR-381
Regular
Regular
Bom
Regular
28
Brasília (DF) Goiânia (GO)
BR-060; BR-153
Bom
Bom
Ótimo
Bom
1.630
2.201
184
117
9. Resultados Regionais e por Unidade de Federação Segundo os resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o Brasil possui uma área total de 8.502.728,3 km2 e população de 190.755.799 habitantes, a maior parte urbana (83,5%). É composto por 27 Unidades Federativas agrupadas em cinco grandes Regiões: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No ano de 2010 o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH 18 do Brasil foi de 0,699. O Produto Interno Bruto – PIB nacional de 2010 19 foi da ordem de R$ 3,67 trilhões, sendo que o setor de serviços representa a maioria expressiva (67,0%), seguido da indústria com 27,0% e da agricultura com 6,0%. Conforme os dados disponibilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito - Denatran, em julho de 2011, a frota nacional contabiliza 68.024.871 veículos automotores, dos quais 6,1% correspondem a veículos de carga. A malha rodoviária brasileira, considerando rodovias federais, estaduais, coincidentes e municipais, possui 1.581.104 km de extensão de estradas implantadas. Desse total, apenas 213.909 km correspondem a rodovias pavimentadas. Além disso, observa-se que a distribuição espacial dessa malha, entre as cinco Regiões do País, é desigual, conforme se observa na Tabela 42.
Tabela 42 Área territorial e extensão das rodovias do Brasil e por Região Região
Área (km2)
Extensão das rodovias - km Total
Pavimentadas*
Brasil
8.502.728,3
1.581.104
213.909
Norte
3.853.575,6
113.039
18.122
1.554.387,7
420.311
56.309
Sudeste
924.596,1
525.754
70.197
Sul
563.802,1
334.966
40.316
1.606.366,8
187.034
28.966
Nordeste
Centro-Oeste *Somatório das Federais, Estaduais e Municipais.
Essa divisão desproporcional é decorrente, principalmente, das características geográficas particulares das Regiões que formam o território nacional. As Regiões Sul e Sudeste, por exemplo, devido ao seu parque industrial e agrícola instalado, à intensa urbanização e às condições favoráveis ao 18. Medida de comparação utilizada para classificar os países pelo nível de desenvolvimento humano, tomando como base os dados de expectativa de vida ao nascer, educação e Produto Interno Bruto per capita. 19. O Produto Interno Bruto de 2010 foi divulgado apenas em âmbito Nacional, enquanto o Produto Interno Bruto de 2008, de R$ 3,03 trilhões, foi divulgado também por Regiões, sendo este último dado utilizado como referência para as análises das regiões brasileiras e para as Unidades Federativas.w
118
desenvolvimento, concentram atualmente uma significativa quantidade de rodovias, amplamente utilizadas para o escoamento da produção. Em contrapartida, a Região Norte contempla a menor extensão rodoviária do País, devido à presença da Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas, que ocupa grande parte do Norte brasileiro, além de grandes áreas de proteção ambiental e reservas indígenas, o que dificulta a implantação de rodovias. O presente capítulo consiste na apresentação dos resultados coletados e da classificação obtida pela Pesquisa CNT de Rodovias 2011. Para cada Unidade da Federação - UF será apresentado um contexto socioeconômico, o resultado da classificação do Estado Geral das rodovias, um mapa das rodovias, os valores das principais variáveis e os resultados de todas as rodovias avaliadas. Vale ressaltar que os mapas do Estado Geral das rodovias nas UFs mostram a variação dos resultados por trecho de pesquisa. Os trechos são segmentos de rodovia, fracionadas sempre que houver uma das seguintes mudanças: de tipo de rodovia (Federal, Estadual, Coincidente, sobreposta, etc.), de tipo de gestão (pública ou concedida), de Estado, ou interseção da rodovia com outra rodovia pesquisada. Por outro lado, os resultados do Estado Geral por rodovia são calculados baseados na nota média para toda a extensão pesquisada da rodovia na UF, e não por trecho de pesquisa, como nos mapas. As UFs foram agrupadas conforme suas respectivas Regiões geográficas, em que foram avaliadas as extensões constantes na Tabela 43.
Tabela 43 Extensão total pesquisada por Região e por Unidade da Federação Região e UF
Extensão total pesquisada km
Brasil
92.747
Norte
9.799
Rondônia
1.527
Acre
840
Amazonas
975
Roraima
944
Pará Amapá
2.551 399
Tocantins
2.563
Nordeste
25.820
Maranhão
4.290
Piauí
2.902
Ceará
3.269
Rio Grande do Norte
1.762
Paraíba
1.613
Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste
3.108 728 654 7.494 26.778
Minas Gerais
14.176
Espírito Santo
1.566
Rio de Janeiro
2.274
São Paulo
8.762
Sul
16.199
Paraná
5.326
Santa Catarina
2.915
Rio Grande do Sul
7.958
Centro-Oeste
14.151
Mato Grosso do Sul
4.014
Mato Grosso
4.460
Goiás
5.270
Distrito Federal
407
119
A extensão pesquisada nas cinco Regiões do Brasil totaliza 92.747 km. Conforme o critério de avaliação adotado, a classificação do Estado Geral e a Extensão Total Pesquisada por Região estão dispostas na Tabela 44 e no Gráfico 57, a seguir. Tabela 44 Classificação do estado Geral na extensão total pesquisada distribuída por Região Região e UF Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Classificação do Estado Geral (km) Ótimo 80
Bom
Regular
1.247
3.080
Ruim
Péssimo
TOTAL
3.118
2.274
9.799
979
8.513
8.469
4.579
3.280
25.820
6.587
8.208
7.563
3.543
877
26.778
3.195
6.591
4.258
1.732
423
16.199
902
3.219
4.957
3.779
1.294
14.151
11.743
27.778
28.327
16.751
8.148
92.747
Gráfico 57 Classificação do estado geral (%) das rodovias por Região
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
120
9.1 REGIÃO NORTE A Região Norte é a mais extensa entre as cinco Regiões brasileiras, com uma área de 3.853.575,6 km2, correspondente a 45,3% do território nacional. É composta por sete Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Conforme o último censo realizado, em 2010, pelo IBGE, embora a Região Norte seja a de maior extensão territorial, sua população é a segunda menor do Brasil, 15.864.454 habitantes. Assim, a densidade demográfica é a mais baixa dentre as Gráfico 58 Classificação Geral - Região Norte demais regiões geográficas, com 4,12 habitantes por km2. Além disso, a maior parte Ótimo da sua população é urbana Bom (73,5%). Regular
Em 2005, segundo dados do Ruim PNUD, o IDH médio da Região Péssimo Norte foi de 0,764. A participação da Região no PIB nacional em 2008 representou 5,1%, totalizando um montante de R$ 154,7 bilhões. A economia é baseada no extrativismo vegetal (látex, açaí, madeira e castanha), mineral (ouro, diamantes, cassiterita e estanho) e na exploração de minérios em grande escala (ferro e manganês). Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011,é possível inferir que a frota total de veículos da Região Norte é a menor do Brasil, totalizando 3.044.985 veículos automotores, dos quais 6,3% correspondem a veículos de carga. A Região Norte possui uma malha de rodovias federais e estaduais pavimentadas de 17.007 km, que correspondem a 15,0% do total de rodovias da Região – que abrangem 113.039 km – e a 7,1% do sistema rodoviário brasileiro. Essa pequena extensão contrasta-se com a dimensão territorial dessa região. Entretanto, essas rodovias têm grande importância para o transporte de passageiros e de cargas. Em 2011, a extensão pesquisada na Região Norte totalizou 9.799 km e, apenas 1.323 km (13,5%) dessas rodovias foram classificados como Ótimo ou Bom. Observou-se que a Região concentrou o maior percentual de trechos (86,5%) classificados como Regular, Ruim ou Péssimo de toda a Pesquisa CNT de Rodovias 2011. Esses resultados podem ser observados no Gráfico 58. A tabela apresentada a seguir refere-se à classificação – por quilômetro e percentual – das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via da Região Norte.
121
Tabela 45 Classificação das caracteristicas avaliadas - Região Norte Classificação Ótimo Bom
Pavimento km 1.934
Sinalização % 19,7
km 480
Geometria da Via %
km
4,9
52
% 0,5
223
2,3
1.073
11,0
922
9,4
Regular
4.328
44,2
2.693
27,5
1.883
19,2
Ruim
2.401
24,5
2.376
24,2
3.252
33,2
913
9,3
3.177
32,4
3.690
37,7
9.799
100,0
9.799
100,0
9.799
100,0
Péssimo TOTAL
Amazonas - BR-319 Lat. 07º 15’ 22’’ S - Long. 63º 09’ 18’’ O
122
9.1.1 RONDÔNIA O Estado de Rondônia ocupa uma área territorial de 237.590,9 km2 – o equivalente a 6,2% da Região Norte e a 2,8% da superfície do Brasil. É composto de 52 municípios, sendo a capital, Porto Velho. A população total de Rondônia é de 1.562.409 habitantes, segundo informação dos resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo IBGE. Embora seja o terceiro Estado mais populoso da Região Norte, concentra apenas 9,8% de sua população e 0,8% da população total do País. Conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, o Estado apresentou um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de 0,735 em 2005. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 11.977. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Rondônia atingiu o montante de R$ 17,9 bilhões, apresentando um crescimento de 58,9% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve o maior destaque – o setor de serviços – representou 64,6% do PIB do Estado. Já o setor agropecuário – com destaque para a produção de mandioca, soja, milho e bovinos – foi responsável por 23,0%. E o setor industrial, focado na pecuária, contribuiu com apenas 12,4%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011,é possível inferir que Rondônia possui uma frota de 600.699 veículos automotores, dos quais 6,9% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário de Rondônia totaliza 23.121 km de extensão. Entretanto, apenas 2.557 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Vale destacar que a malha rodoviária dessa Unidade Federativa é orientada em função da BR-364, que atravessa o Estado de Norte a Sul, sendo de fundamental importância para o transporte de passageiros e para o escoamento da produção agrícola oriunda da própria Região e também do Mato Grosso, com destino ao Porto Graneleiro de Porto Velho. Ademais, é o único acesso de ligação rodoviária com o Acre. A extensão pesquisada no Estado de Rondônia, em 2011, totalizou 1.527 km (ou seja, 59,7% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que em 964 Gráfico 59 km (63,1%) da extensão Classificação Geral - Rondônia pesquisada, predominam trechos classificados como deficiente, enquanto em 563 Ótimo km (36,9%) prevalecem às Bom avaliações Ótimo ou Bom – Regular como pode ser observado no Gráfico 59. A Figura 3 ilustra Ruim o Estado Geral dos trechos Péssimo de pesquisa das rodovias do Estado.
123
Figura 3 Mapa da classificação geral das rodovias - Rondônia
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Como se pode observar na Tabela 46, apenas 1,4% das rodovias do Estado são duplicadas. Na Tabela 47 verifica-se que a BR-364, principal ligação rodoviária de Rondônia, está com Estado Geral Regular e Pavimento Bom.
124
Tabela 46 Resultado das Variáveis - Rondônia Tipo de rodovia Pista dupla com barreira central Pista dupla com faixa central
Extensão avaliada km
%
19
1,2
3
0,2
Pista simples de mão dupla
1.505
98,6
TOTAL
1.527
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
376
24,6
Desgastada
858
56,2
Trinca em malha/remendo
273
17,9
20
1,3
1.527
100,0
Afundamento/ondulações/buracos TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
Pintura da faixas visível
720
47,2
Pintura da faixas desgastada
633
41,5
174
11,4
1.527
100,0
Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
652
42,7
Pintura das faixas desgastada
663
43,4
Pintura das faixas inexistente
212
13,9
1.527
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.182
77,4
Ausente
345
22,6
1.527
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
855
56,0
Ausente
672
44,0
1.527
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada km
%
223
87,1
33
12,9
256
100,0
125
Tabela 46 Resultado das Variáveis - Rondônia
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
1.486
97,3
30
2,0
Algum mato cobrindo as placas Inexistência de placas TOTAL
11
0,7
1.527
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
1.436
94,7
Desgastadas
70
4,6
Totalmente ilegíveis
10
0,7
1.516
100,0
Totalmente legíveis
TOTAL
Tabela 47 Classificação por rodovia pesquisada - Rondônia Rodovia BR-174 BR-319
Extensão pesquisada (km) 34
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Regular
Regular
Bom
Regular
62
Regular
Regular
Bom
Ruim
BR-364
1.102
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-421
81
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-425
148
Regular
Ruim
Regular
Ruim
BR-429
168
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-435
10
Bom
Ótimo
Regular
Regular
Rondônia - BR-364 Lat. 10º 15’ 37’’ S - Long. 62º 42’ 24’’ O
126
9.1.2 ACRE O Estado do Acre ocupa uma área territorial de 164.122,3 km2 – o equivalente 4,3% da Região Norte e a 1,9% da superfície total do Brasil. É composto de 22 municípios, sendo a capital, Rio Branco. A população total do Acre é de 733.559 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa apenas 4,6% da população da Região e 0,4% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,751. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 9.896. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Acre atingiu o montante de R$ 6,7 bilhões, apresentando um crescimento de 70,8% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 69,0% do PIB do Estado. Já o setor agropecuário ainda focado na agricultura familiar – com destaque na produção de mandioca, banana e milho – foi responsável por 18,6%. E o setor industrial, em potencial crescimento, contribuiu com 12,4%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Acre possui uma frota de 162.012 veículos automotores, dos quais 4,9% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário desse Estado totaliza 8.913 km de extensão. Entretanto, apenas 1.351 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. As rodovias presentes nessa Unidade da Federação são de grande importância, uma vez que consistem em potenciais eixos de exportação: o Acre faz fronteira com a Bolívia e com o Peru. Além disso, a principal rodovia do Estado – a BR-364 – possibilita o acesso a Rondônia e às demais UFs do Brasil. A extensão pesquisada no Acre, em 2011, totalizou 840 km (ou seja, 62,2% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que Gráfico 60 apenas 5,0% (42 km) esClassificação Geral - Acre tão em situação satisfatória e 798 km (95,0%) foram avaliados como Bom Regular, Ruim ou Péssimo – como pode ser Regular observado no Gráfico 60. Ruim A Figura 4 ilustra o EsPéssimo tado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
127
Figura 4 Mapa da classificação geral das rodovias - Acre
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 48 verifica-se que 97,6% das placas estavam totalmente visíveis. Já na Tabela 49 observa-se que a BR-364 estava nessa UF com Estado Geral Regular, mas que sua Sinalização e Geometria receberam classificação Ruim.
128
Tabela 48 Resultado das Variáveis - Acre Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
12
1,4
Pista dupla com barreira central
10
1,2
Pista dupla com faixa central
57
6,8
Pista simples de mão dupla
761
90,6
840
100,0
TOTAL Condições de superfície Totalmente perfeita Desgastada Trinca em malha/remendo TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
61
7,3
650
77,4
129
15,4
840
100,0
Extensão avaliada km
%
Pintura da faixas visível
335
39,9
Pintura da faixas desgastada
409
48,7
96
11,4
840
100,0
Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
325
38,7
Pintura das faixas desgastada
389
46,3
Pintura das faixas inexistente
126
15,0
840
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
608
72,4
Ausente
232
27,6
TOTAL
840
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
539
64,2
Ausente
301
35,8
840
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente em todo o percurso
94
56,3
Ausência de placas
73
43,7
167
100,0
TOTAL
129
Tabela 48 Resultado das Variáveis - Acre
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Inexistência de placas TOTAL
km
%
820
97,6
20
2,4
840
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis
km
%
660
80,5
Desgastadas
160
19,5
TOTAL
820
100,0
Tabela 49 Classificação por rodovia pesquisada - Acre Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
AC-010
59
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-317
418
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-364
363
Regular
Regular
Ruim
Ruim
Acre - BR-364 Lat. 09º 04’ 25’’ S - Long. 68º 42’ 18’’ O
130
9.1.3 AMAZONAS O Estado do Amazonas é o maior em dimensão do País. Ocupa uma área territorial de 1.559.161,7 km2 – o equivalente a 40,5% da Região Norte e a 18,3% da superfície do Brasil. É composto de 62 municípios, sendo a capital, Manaus. A população total do Amazonas é de 3.483.985 habitantes, segundo informação dos resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo IBGE. É o segundo Estado mais populoso da Região Norte, concentrando 22,0% da população dessa Região e 1,8% da população total do País. Em 2005, conforme dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,780 em 2005, o maior da Região Norte. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 14.014. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Amazonas atingiu o montante de R$ 46,8 bilhões, apresentando um crescimento de 54,5% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve o maior destaque foi o setor de serviços, responsável por 53,2% do PIB do Estado. Entretanto, foi o setor de menor representação, em porcentagem, em relação às outras Unidades da Federação. Apesar disso, o subsetor de transporte, armazenagem e correios representou 5,8% do PIB do Estado, o maior da Região Norte. Já o setor industrial foi o de maior participação percentual entre os outros Estados do País, representando 41,4% da atividade econômica, destacando-se a indústria de transformação, principalmente a produção de combustíveis. O setor agropecuário representou apenas 5,4%, baseado na agricultura de subsistência. O Estado possui como principais produtos a mandioca, a cana-de-açúcar e a banana. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Amazonas possui uma frota de 564.224 veículos automotores, dos quais 5,6% correspondem a veículos de carga. A malha de rodovias federais e estaduais pavimentadas dessa Unidade da Federação totaliza aproximadamente 1.144 km de extensão. Por possuir uma extensa malha hidroviária, grande parte do transporte de cargas e passageiros nessa região ocorre, basicamente, por vias fluviais. No entanto, é essencial que também seja fortalecido o acesso rodoviário dessa Unidade da Federação aos demais Estados do Brasil, com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico e social. Outro aspecto relevante é que Amazonas possui uma localização estratégica, pois faz fronteira com três países: Colômbia, Peru e Venezuela, além de abrigar a Zona Franca de Manaus. A extensão pesquisada no Amazonas, em 2011, totalizou 975 km, o que representa 85,2% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado. Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível verificar que 908 km (93,1%) das rodovias foram clas-
131
sificados como deficientes (Regular, Ruim e Péssimo), o que exige maior atenção dos motoristas ao se trafegar nessa região, como pode ser observado no Gráfico 61. Já a Figura 5 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
Gráfico 61 Classificação Geral - Amazonas
Figura 5 Mapa da classificação geral das rodovias - Amazonas
Bom Regular Ruim Péssimo
132
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via Na Tabela 50 verifica-se que 98,1% rodovias são de pista simples e que ocorre ausência total de placas de indicação em 66,9% dos trechos pesquisados. Já na Tabela 51 observa-se que a BR-230 teve seu Estado Geral classificado como Péssimo. Destaque-se ainda que todas as rodovias tiveram seu Estado Geral avaliado como Ruim ou Péssimo. Tabela 50 Resultado das Variáveis - Amazonas Tipo de rodovia Pista dupla com canteiro central
Extensão avaliada km
%
19
1,9
Pista simples de mão dupla
956
98,1
TOTAL
975
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
180
18,5
Desgastada
293
30,1
Trinca em malha/remendo
322
33,0
Afundamento/ondulações/buracos
120
12,3
Totalmente destruída
60
6,2
975
100,0
TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada
Extensão avaliada km
%
459
47,1
291
29,8
Pintura faixas inexistente
225
23,1
TOTAL
975
100,0
Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
409
41,9
Pintura das faixas desgastada
161
16,5
Pintura das faixas inexistente
405
41,5
TOTAL
975
100,0
Pintura das faixas visível
PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
562
57,6
Ausente
413
42,4
TOTAL
975
100,0
133
Tabela 50 Resultado das Variáveis - Amazonas
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
323
33,1
Ausente
652
66,9
TOTAL
975
100,0
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
Presente em todo o percurso
29
40,8
Ausência de placas
42
59,2
71
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Inexistência de mato cobrindo as placas
716
73,4
Algum mato cobrindo as placas
153
15,7
Mato cobrindo totalmente as placas
20
2,1
Inexistência de placas
86
8,8
975
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
422
48,6
Desgastadas
427
49,1
20
2,3
869
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 51 Classificação por rodovia pesquisada - Amazonas Rodovia AM-010 AMT-174/BR-174 BR-174
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
253
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
19
Ruim
Regular
Péssimo
Regular
463
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
BR-230
34
BR-319
435
134
9.1.4 RORAIMA O Estado de Roraima ocupa uma área territorial de 224.301,0 km2 – o equivalente a 5,8% da Região Norte e a 2,6% da superfície do Brasil. É composto de 15 municípios, sendo a capital, Boa Vista. A população total de Roraima é de 450.479 habitantes, segundo informação dos resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo IBGE. É o Estado com a menor população da Região Norte, concentrando 2,8% da população dessa Região e 0,2% da população total do País. Em 2005, conforme dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,750. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 11.845. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Roraima atingiu o montante de R$ 4,9 bilhões, o menor do Brasil, apesar de ter apresentado um crescimento de 73,9% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve o maior destaque, o setor de serviços, representou 80,8% do PIB do Estado. Já o setor industrial – que apresenta como principais produtos a carne bovina e o refrigerante – foram responsáveis por 12,7%. E o setor agropecuário, baseado na produção de arroz, mandioca e banana, contribuiu com 6,4%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que Roraima possui uma frota de 132.453 veículos automotores, dos quais 3,7% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário desse Estado totaliza 7.208 km de extensão. Entretanto, apenas 1.098 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essa Unidade da Federação tem por limites o Pará e o Amazonas. O acesso aos demais Estados do Brasil por estradas rodoviárias ocorre apenas por meio do Estado do Amazonas. Todavia, tal cenário não reduz a importância dessas rodovias, uma vez que Roraima possui vias que permitem o acesso a dois países vizinhos: a Venezuela e a Guiana Francesa. A extensão pesquisada no Estado de Roraima, em 2011, totalizou 944 km (ou seja, 86,0% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, constatou-se que 811 km (86,0%) estão em situação desfavorável, dos quais 415 km (44,1%) foram classificados como Péssimo, Gráfico 62 sendo este último o maior Classificação Geral - Roraima percentual encontrado nesta categoria dentre todos os Estados pesquisados. ApÓtimo enas 133 km (14,1%) foram Bom considerados como Ótimo e Regular Bom, como pode ser observado no Gráfico 62. A Figura Ruim 6 ilustra o Estado Geral dos Péssimo trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
135
Figura 6 Mapa da classificação geral das rodovias - Roraima
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 52 verifica-se que 79,0% da sinalização horizontal das faixas laterais dos trechos analisados apresentam algum tipo de irregularidade. Já na Tabela 53 observa-se que a BR-174, que atravessa o Estado de Norte a Sul, teve seu Estado Geral classificado como Ruim.
136
Tabela 52 Resultado das Variáveis - Roraima Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
9
1,0
Pista simples de mão dupla
935
99,0
TOTAL
944
100,0
Pista dupla com canteiro central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Desgastada
481
51,0
Trinca em malha/remendo
40
4,2
373
39,5
Afundamento/ondulações/buracos Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais
50
5,3
944
100,0
Extensão avaliada km
%
Pintura da faixas visível
273
28,9
Pintura da faixas desgastada
280
29,7
391
41,4
944
100,0
Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
198
21,0
Pintura das faixas desgastada
175
18,5
Pintura das faixas inexistente
571
60,5
944
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
383
40,6
Ausente
561
59,4
944
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
233
24,7
Ausente
711
75,3
944
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada km
%
316
96,6
11
3,4
327
100,0
137
Tabela 52 Resultado das Variáveis - Roraima
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Inexistência de mato cobrindo as placas
524
55,5
Algum mato cobrindo as placas
310
32,8
Mato cobrindo totalmente as placas
70
7,4
Inexistência de placas
40
4,2
944
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
99
11,9
Desgastadas
735
88,1
TOTAL
834
100,0
Totalmente legíveis
Tabela 53 Classificação por rodovia pesquisada - Roraima Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
BR-174
723
Ruim
Ruim
Ruim
Regular
BR-210
230
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Regular
BR-401
125
Ruim
Ruim
Péssimo
Ruim
Roraima - BR-174 Lat. 00º 43’ 02’’ S - Long. 60º 27’ 04’’ O
138
9.1.5 PARÁ O Estado do Pará ocupa uma área territorial de 1.247.950,0 km2 – o equivalente a 32,4% da Região Norte e a 14,7% da superfície do Brasil. É composto de 143 municípios, sendo a capital, Belém. A população total do Pará é de 7.581.051 habitantes, segundo informação dos resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo IBGE. É o Estado mais populoso da Região Norte, concentrando 47,8% da população dessa Região e 4,0% da população total do País, sendo a maior população rural da Região. Em 2005, conforme dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,755. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 7.993. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Pará atingiu o montante de R$ 58,5 bilhões, apresentando um crescimento de 64,6% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve o maior destaque, o setor de serviços, representou 56,6% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado na produção de alumina, ferro gusa e madeira serrada – foi responsável por 36,3%. E o setor agropecuário, com destaque no cultivo de mandioca, dendê e cana-de-açúcar, contribuiu com 7,1%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Pará detinha a maior frota, quando comparado aos demais Estados da Região Norte, totalizando 1.043.604 veículos automotores, dos quais 6,3% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Estado totaliza 35.691 km de extensão – é a maior malha da Região Norte. Entretanto, apenas 4.578 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A relevância das rodovias presentes nessa Unidade da Federação é decorrente da vasta possibilidade de acesso a quase todo o território nacional e da importância para o escoamento da produção paraense. O Pará se destaca na produção de minério, sendo o maior produtor do Brasil. A extensão pesquisada no Pará, em 2011, totalizou 2.551 km (ou seja, 55,7% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, constatou-se que 2.540 km (99,6%) da extensão pesquisada nesse Estado foram classificados como Regular, Ruim ou Péssimo, o que caracteriza uma malha rodoviária com condições perigosas para o tráfego de veículos. Não foram observados trechos avaliados como Ótimo, como pode ser observado no Gráfico 63. Vale destacar que esse Estado foi o que apresentou maior percentual de rodoviGráfico 63 as deficientes em relação a Classificação Geral - Pará toda s as UFs, além de ser o Estado do Brasil com maior quantidade de km classificaBom dos como Péssimo. A Figura 7 ilustra o Estado Geral dos Regular trechos de pesquisa das roRuim dovias desse Estado. Péssimo
139
Figura 7 Mapa da classificação geral das rodovias - Pará
140
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 54 verifica-se que 82,2% dos trechos com interseção analisados não possuem placas de sinalização. Já na Tabela 55 observa-se que a PA-150, rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF, teve seu Estado Geral classificado como Péssimo.
Tabela 54 Resultado das Variáveis - Pará Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
64
2,5
Pista dupla com faixa central
20
0,8
Pista simples de mão dupla
2.467
96,7
TOTAL
2.551
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Desgastada
675
26,5
Trinca em malha/remendo
501
19,6
Afundamento/ondulações/buracos
1.375
53,9
TOTAL
2.551
100,0
Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
202
7,9
2.144
84,0
205
8,0
2.551
100,0
Extensão avaliada km
%
212
8,3
Pintura das faixas desgastada
2.094
82,1
Pintura das faixas inexistente
245
9,6
2.551
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
786
30,8
Ausente
1.765
69,2
TOTAL
2.551
100,0
141
Tabela 54 Resultado das Variáveis - Pará
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
546
21,4
Ausente
2.005
78,6
2.551
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
80
17,8
Ausência de placas
369
82,2
TOTAL
449
100,0
Presente em todo o percurso
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Inexistência de mato cobrindo as placas
843
33,0
Algum mato cobrindo as placas
1.013
39,7
Mato cobrindo totalmente as placas
330
12,9
Inexistência de placas
365
14,3
2.551
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
Totalmente legíveis Desgastadas
26
1,4
1.640
88,4
190
10,2
1.856
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
%
Tabela 55 Classificação por rodovia pesquisada - Pará Rodovia
Extensão pesquisada (km)
PA-150
813
PA-252
24
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
PA-287
99
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PA-447
14
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-010
463
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-153
153
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-158
287
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-163
146
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-222
249
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-230
128
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-308
214
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-316
279
Regular
Regular
Ruim
Regular
142
9.1.6 AMAPÁ O Estado do Amapá ocupa uma área territorial de 142.827,9 km2 – o equivalente a 3,7% da Região Norte e a 1,7% da superfície do Brasil. É composto de 16 municípios, sendo a capital, Macapá. A população total do Amapá é de 669.526 habitantes, segundo informação dos resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo IBGE. Concentra 4,2% da população da Região Norte e 0,4% da população total do País. Em 2005, conforme dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,780, o maior da Região. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 11.033. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Amapá atingiu o montante de R$ 6,8 bilhões, apresentando um crescimento de 75,9% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica mais representativa, o setor de serviços, representou 86,9% do PIB do Estado. Já o setor industrial, focado na produção de cavaco de madeira e refrigerantes, foi responsável por 9,4%. E o setor agropecuário contribuiu com 3,8%. A safra agropecuária dessa Unidade da Federação é típica de subsistência, consumindo, entretanto, muitos produtos oriundos de outros Estados, especialmente do Pará – único Estado do Brasil com quem faz divisa. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Amapá possui uma frota de 124.090 veículos automotores – a menor de todo o País – dos quais 3,7% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário desse Estado totaliza 2.297 km de extensão – é a menor malha entre os demais Estados da Região Norte. Entretanto, apenas 451 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Além disso, a principal rodovia do Amapá é a única do Brasil que permite acesso à Guiana Francesa, país vizinho. Por tais razões, a malha rodoviária dessa região é importante. A extensão pesquisada no Estado do Amapá, em 2011, totalizou 399 km (ou seja, 88,6% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, observou-se que 60 km (15,0%) foram classificados como Bom, 264 km (66,2%) em estado Regular e 75 km (18,8%) em estado Ruim, totalizando 85% Gráfico 64 em situação insatisfatória. Classificação Geral - Amapá Destaca-se que não há extensões classificadas como Ótimo nesse Estado, ao mesmo tempo, não há trechos clasBom sificados como Péssimo, conRegular forme observado no Gráfico Ruim 64. A Figura 8 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
143
Figura 8 Mapa da classificação geral das rodovias - Amapá
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 56 verifica-se que 95,0% rodovias são de pista simples e que 92,1% das placas encontradas são totalmente legíveis. Já na Tabela 57 observa-se que a BR-156, rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF, teve seu Estado Geral classificado como Regular.
144
Tabela 56 Resultado das Variáveis - Amapá Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
20
5,0
Pista simples de mão dupla
379
95,0
TOTAL
399
100,0
Pista dupla com canteiro central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
296
74,2
Trinca em malha/remendo
93
23,3
Afundamento/ondulações/buracos
10
2,5
399
100,0
Desgastada
TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
374
93,7
25
6,3
399
100,0
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas desgastada
301
75,4
Pintura das faixas inexistente
98
24,6
399
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
211
52,9
Ausente
188
47,1
TOTAL
399
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
137
34,3
Ausente
262
65,7
TOTAL
399
100,0
PLACAS DE INTERSEÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente em todo o percurso
30
55,6
Ausência de placas
24
44,4
TOTAL
54
100,0
145
Tabela 56 Resultado das Variáveis - Amapá
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas Inexistência de placas TOTAL
km
%
349
87,5
30
7,5
20
5,0
399
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis Totalmente ilegíveis TOTAL
km
%
349
92,1
30
7,9
379
100,0
Tabela 57 Classificação por rodovia pesquisada - Amapá Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
AP-010
42
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-156
336
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-210
101
Regular
Regular
Regular
Ruim
Amapá - BR-156 Lat. 01º 50’ 54’’ S - Long. 50º 52’ 40’’ O
146
9.1.7 TOCANTINS O Estado do Tocantins ocupa uma área territorial de 277.621,9 km2 – o equivalente a 7,2% da Região Norte e a 3,3% da superfície do Brasil, sendo o seu Estado mais novo. É composto de 139 municípios, sendo a capital, Palmas. A população total do Tocantins é de 1.383.445 habitantes, segundo informação dos resultados preliminares do Censo 2010, realizado pelo IBGE. Concentra 8,7% da população da Região Norte e 0,7% da população total do País. Em 2005, conforme dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,756 . O PIB per capita em 2008 foi de R$ 10.223. Nesse mesmo ano, o PIB gerado nesse Estado atingiu o montante de R$ 13,1 bilhões, apresentando um crescimento de 58,1% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica mais representativa, o setor de serviços, representou 55,6% do PIB do Tocantins. Já o setor industrial – voltado para o setor pecuário – foi responsável por 23,6%. E o setor agropecuário, que está começando a desenvolver o seu potencial, com destaque para a produção de soja, arroz e mandioca, contribuiu com 20,8%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Tocantins possui uma frota de 417.903 veículos automotores, dos quais 8,6% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário desse Estado totaliza 29.526 km de extensão, dos quais 5.828 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas, representando a maior malha pavimentada da Região Norte. Essa Unidade da Federação possui uma localização geográfica favorável ao escoamento da produção para outros Estados, sendo considerada como um eixo de integração com as demais Regiões do País. As rodovias BR-153 e BR-226, por exemplo, atravessam o Estado no sentindo norte-sul e possibilitam um melhor desempenho do crescimento econômico das cidades localizadas às suas margens, servindo como entreposto de transportes rodoviários. A extensão pesquisada no Estado do Tocantins, em 2011, totalizou 2.563 km (ou seja, 44,0% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado), o que representou a maior malha pesquisada da Região Norte. Na avaliação do EstaGráfico 65 do Geral dessas rodovias foi Classificação Geral - Tocantins possível constatar que 451 km (17,6%) foram considerados como satisfatórios e 2.112 Ótimo km (82,4%) como Regular, Bom Ruim ou Péssimo – como Regular pode ser observado no Gráfico 65. A Figura 9 ilustra o Ruim Estado Geral dos trechos de Péssimo pesquisa das rodovias desse Estado.
147
Figura 9 Mapa da classificação geral das rodovias - Tocantins
148
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via Na Tabela 58 verifica-se que mais de um terço das rodovias pesquisadas (37,4%) apresentam Condição da Superfície totalmente perfeita. Na Tabela 59 observa-se que a BR-153, rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF, teve seu Estado Geral classificado como Regular. Tabela 58 Resultado das Variáveis - Tocantins Tipo de rodovia Pista dupla com canteiro central Pista simples de mão dupla TOTAL CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
32
1,2
2.531
98,8
2.563
100,0
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
958
37,4
Desgastada
847
33,0
Trinca em malha/remendo
419
16,3
Afundamento/ondulações/buracos
339
13,2
2.563
100,0
TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
1.156
45,1
Pintura da faixas desgastada
916
35,7
Pintura faixas inexistente
491
19,2
2.563
100,0
Pintura da faixas visível
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
918
35,8
Pintura das faixas desgastada
925
36,1
Pintura das faixas inexistente TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE Presente
720
28,1
2.563
100,0
Extensão avaliada km
%
1.033
40,3
Ausente
1.530
59,7
TOTAL
2.563
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO Presente Ausente TOTAL
Extensão avaliada km
%
791
30,9
1.772
69,1
2.563
100,0
149
Tabela 58 Resultado das Variáveis - Tocantins
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
Presente em todo o percurso
210
42,7
Ausência de placas
282
57,3
TOTAL
492
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
1.753
68,4
252
9,8
Mato cobrindo totalmente as placas
353
13,8
Inexistência de placas
205
8,0
2.563
100,0
Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis Desgastadas
%
848
42,3
1.033
51,5
124
6,2
2.005
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
km
Tabela 59 Classificação por rodovia pesquisada - Tocantins Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
TO-010
70
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
TO-040
115
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
TO-050
282
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
TO-080
256
Péssimo
Regular
Péssimo
Péssimo
Ruim
Regular
Péssimo
Ruim
TO-222
111
TO-280
180
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
TO-336
119
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
TO-336/BR-235
45
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
TO-342
24
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-010
198
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-153
801
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-226
71
Regular
Ótimo
Regular
Ruim
BR-230
35
BR-242
285
Bom
Ótimo
Regular
Regular
Regular
Regular
Regular
Ruim
150
9.2 REGIÃO NORDESTE A Região Nordeste é a terceira mais extensa entre as cinco Regiões brasileiras, com uma área de 1.554.387,7 km2, correspondente a 18,3% do território nacional. É composta por nove Estados - Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os dados do IBGE indicam ser esta a segunda Região mais populosa do Brasil, com 53.081.950 habitantes. A densidade demográfica da Região Nordeste é de 34,2 habitantes por km2. Além disso, a maior parte da população é urbana (73,1%). Em 2005, segundo dados do PNUD, o IDH médio da Região Nordeste foi de 0,716. A participação da Região no PIB nacional em 2008 foi de 13,1%, totalizando um montante de R$ 397,5 bilhões. A economia é baseada na agroindústria (cacau e açúcar), no extrativismo (petróleo) e no turismo – atividade de grande potencial para o desenvolvimento da Região. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que a frota dessa Região é de 10.161.404 veículos automotores, dos quais 5,1% desse total correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário da Região possui 420.311 km de extensão, que corresponde a 26,6% das rodovias do território brasileiro. Entretanto, apenas 54.762 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A extensão pesquisada de rodovias federais e estaduais pavimentadas na Região totalizou 25.820 km em 2011, entre os quais 9.502 km (36,8%) Gráfico 66 Classificação Geral - Região Nordeste foram classificados como Ótimo ou Bom, 16.318 km (63,2%), como Regular, Ruim Ótimo ou Péssimo – resultados que Bom podem ser observados no Gráfico 66. Além disso, é a Regular segunda Região com maior Ruim malha pesquisa e segunda Péssimo com maior percentual de trechos classificados como Bom. A tabela apresentada a seguir refere-se à classificação – por quilômetro e percentual – das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via da Região Nordeste.
151
Tabela 60 Classificação das caracteristicas avaliadas - Região Nordeste Classificação Ótimo Bom Regular
Pavimento km
Sinalização
Geometria da Via
%
km
%
km
%
11.590
44,9
1.424
5,5
269
1,0
1.315
5,1
6.467
25,0
4.628
17,9
9.369
36,3
8.977
34,8
6.813
26,4
Ruim
2.321
9,0
4.053
15,7
4.096
15,9
Péssimo
1.225
4,7
4.899
19,0
10.014
38,8
25.820
100,0
25.820
100,0
25.820
100,0
TOTAL
Maranhão - MA-006 Lat. 06º 44’ 34’’ S - Long. 46º 08’ 54’’ O
152
9.2.1 MARANHÃO O Estado do Maranhão ocupa uma área territorial de 331.935,5 km2 – o equivalente a 21,4% da Região Nordeste e a 3,9% da superfície do Brasil. É composto de 217 municípios, sendo a capital, São Luís. A população total do Maranhão é de 6.574.789 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 12,4% da população da Região e 3,4% da populção total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,683. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 6.104. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Maranhão atingiu o montante de R$ 38,5 bilhões, apresentando um crescimento de 78,1% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 60,9% do PIB do Estado. Já o setor agropecuário vem se destacando nacionalmente e com excelentes projeções de crescimento – especialmente as produções de cana-deaçúcar, mandioca e soja – foi responsável por 22,2%. E o setor industrial, que utiliza grande parte da matéria prima oriunda do Pará, contribuiu com 16,9%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Maranhão possui uma frota de 879.007 veículos automotores, dos quais 4,0% desse total correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Estado totaliza 55.681 km de extensão. Entretanto, apenas 7.304 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. As rodovias dessa Unidade da Federação desempenham papel de grande importância no escoamento da produção gerada na região que tenha como destino outros Estados, o complexo portuário de Itaqui ou a Estrada de Ferro Carajás. A extensão pesquisada no Maranhão, em 2011, totalizou 4.290 km (o que representa 58,7% das rodovias federais e estaduais pavimentadas do Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que 1.248 km (29,1%) foram considerados como Ótimo ou Bom, 3.043 km (70,9%), como Regular, Ruim ou Péssimo – como pode ser observado no Gráfico 67. A Figura 10 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias do Estado. As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via.
Gráfico 67 Classificação Geral - Maranhão
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
153
Figura 10 Mapa da classificação geral das rodovias - Maranhão
154
Na Tabela 61 verifica-se que 99,0% rodovias são de pista simples com mão dupla, e que 39,7% dos trechos pesquisados apresentam Condições de Superfície totalmente perfeitas. Já na Tabela 62 observa-se que a MA-006 teve seu Estado Geral e todas as demais características classificadas como Péssimo. Tabela 61 Resultado das Variáveis - Maranhão Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
44
1,0
Pista simples de mão dupla
4.246
99,0
TOTAL
4.290
100,0
Pista dupla com canteiro central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
1.705
39,7
Desgastada
1.421
33,1
Trinca em malha/remendo
889
20,7
Afundamento/ondulações/buracos
98
2,3
Totalmente destruída
177
4,1
4.290
100,0
TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível
Extensão avaliada km
%
2.418
56,4
Pintura da faixas desgastada
1.119
26,1
Pintura faixas inexistente
753
17,6
4.290
100,0
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
2.169
50,6
Pintura das faixas desgastada
1.152
26,9
Pintura das faixas inexistente
969
22,6
4.290
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.726
40,2
Ausente
2.564
59,8
TOTAL
4.290
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.769
41,2
Ausente
2.521
58,8
4.290
100,0
TOTAL
155
Tabela 61 Resultado das Variáveis - Maranhão
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso
km
%
117
34,1
Ausência de placas
226
65,9
TOTAL
343
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
2.959
69,0
Algum mato cobrindo as placas
520
12,1
Mato cobrindo totalmente as placas
146
3,4
Inexistência de placas
665
15,5
4.290
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis
km
%
1.603
46,1
1.551
44,6
325
9,3
3.479
100,0
Desgastadas Totalmente ilegíveis TOTAL Tabela 62 Classificação por rodovia pesquisada - Maranhão Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
MA-006
468
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
MA-034
99
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MA-034/BR-222
Regular
Regular
Regular
Ruim
198
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
MA-110/BR-402
38
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
MA-230/BR-222
46
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
MA-345
30
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MA-106
22
MA-346/BR-402
14
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MAT-402/BR-402
65
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-010
359
Regular
Bom
Ruim
Regular
BR-135
607
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-222
668
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-226
514
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-230
678
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-308
89
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-316
628
Regular
Bom
Regular
Bom
BR-402
83
Regular
Bom
Regular
Bom
156
9.2.2 PIAUÍ O Estado do Piauí ocupa uma área territorial de 251.576,6 km2 – o equivalente a 16,2% da Região Nordeste e a 3,0% da superfície do Brasil. É composto de 224 municípios, sendo a capital, Teresina. A população total do Piauí é de 3.118.360 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa apenas 5,9% da população da Região e 1,6% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,703. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 5.373. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Piauí atingiu o montante de R$ 16,8 bilhões, apresentando um crescimento de 70,7% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 74,8% do PIB do Estado. O setor industrial foi responsável por 16,9%. E o setor agropecuário – com destaque para a produção de soja, sorgo, milho e algodão para exportação – contribuiu com 8,2%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Piauí possui uma frota de 629.590 veículos automotores, dos quais 3,7% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Estado totaliza 57.900 km de extensão. Entretanto, apenas 5.440 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. As rodovias dessa Unidade da Federação exercem um importante papel no aspecto da integração com os demais Estados do Nordeste e também no escoamento da safra local, especialmente a de soja, que aumentou significativamente nos últimos anos nessa região e, consequentemente, tem gerado um forte movimento de exportação. A extensão pesquisada no Piauí, em 2011, totalizou 2.902 km (ou seja, 53,3% das rodovias federais e estaduais pavimentadas do Estado). Na Gráfico 68 avaliação do Estado Geral Classificação Geral - Piauí dessas rodovias, constatouse que 1.010 km (34,8%) Ótimo foram considerados em estado Ótimo ou Bom, 1.0892 Bom km (65,1%) em condições Regular deficientes – como pode ser Ruim observado no Gráfico 68. A Figura 11 ilustra o Estado GePéssimo ral dos trechos de pesquisa das rodovias do Estado. As tabelas apresentadas referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via.
157
Figura 11 Mapa da classificação geral das rodovias - Piauí
158
Na Tabela 63 constatou-se que em 54,9% dos trechos pesquisado não havia placas de limite de velocidade. Já na Tabela 64 observa-se que a BR-343 – rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF – teve seu Estado Geral classificado como Bom. Tabela 63 Resultado das Variáveis - Piauí Tipo de rodovia Pista dupla com canteiro central Pista dupla com barreira central
Extensão avaliada km
%
8
0,3
3
0,1
Pista simples de mão dupla
2.891
99,6
TOTAL
2.902
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE Totalmente perfeita
Extensão avaliada km
%
982
33,8
1.475
50,8
Trinca em malha/remendo
178
6,1
Afundamento/ondulações/buracos
137
4,7
Totalmente destruída
130
4,5
2.902
100,0
Desgastada
TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais Pintura das faixas visível
Extensão avaliada km
%
1.950
67,2
434
15,0
518
17,8
2.902
100,0
Extensão avaliada km
%
1.779
61,3
Pintura das faixas desgastada
530
18,3
Pintura das faixas inexistente
593
20,4
2.902
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.308
45,1
Ausente
1.594
54,9
TOTAL
2.902
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.566
54,0
Ausente
1.336
46,0
TOTAL
2.902
100,0
159
Tabela 63 Resultado das Variáveis - Piauí
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
Presente em todo o percurso
275
59,4
Ausência de placas
188
40,6
TOTAL
463
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
2.195
75,6
Algum mato cobrindo as placas
219
7,5
Mato cobrindo totalmente as placas
147
5,1
Inexistência de placas
341
11,8
2.902
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
1.060
43,9
Desgastadas
1.328
55,0
26
1,1
2.414
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 64 Classificação por rodovia pesquisada - Piauí Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
PI-140
162
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PI-140/BR-324
151
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PI-141
90
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PI-141/BR-324
97
PI-245/BR-020
3
Regular
Regular
Regular
Péssimo
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-020
279
Regular
Regular
Ruim
Ruim
BR-135
517
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-222
80
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-226
42
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-230
314
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-235
154
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-316
421
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-343
741
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-402
98
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-404
83
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-407
284
Regular
Bom
Regular
Ruim
160
9.2.3 CEARÁ O Estado do Ceará ocupa uma área territorial de 148.920,5 km2 – o equivalente a 9,6% da Região Nordeste e a 1,8% da superfície do Brasil. É composto de 184 municípios, sendo a capital, Fortaleza. A população total do Ceará é de 8.452.381 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa apenas 15,9% da população da Região e 4,4% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,723. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 7.112. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Ceará atingiu o montante de R$ 60,1 bilhões, apresentando um crescimento de 63,0% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 69,3% do PIB do Estado. A produção industrial – com destaque para os setores de vestuário, calçadista, alimentício e metalúrgico – foi responsável por 23,6%. E o setor agropecuário – com destaque para a produção de cana-de-açúcar, mandioca, milho, feijão, castanha de caju e banana – contribuiu com 7,1%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que essa Unidade da Federação possui uma frota de 1.835.980 veículos automotores, dos quais 4,5% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Ceará totaliza 51.797 km de extensão. Entretanto, apenas 7.892 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Cabe destacar que o sistema rodoviário dessa Unidade da Federação possibilita diversas ligações com os demais Estados da Região Nordeste. Tal fato, associado ao potencial produtor da região, tornam essas rodovias um elemento fundamental para o crescimento da economia cearense. A extensão pesquisada no Ceará, em 2011, totalizou 3.269 km (ou seja, 41,0% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que esse foi o Estado da Região Gráfico 69 Nordeste com maior percenClassificação Geral - Ceará tual de rodovias em estado deficiente, 79,0% (2.584 km) Ótimo e 687 km (21,0%) foram conBom siderados como Ótimo ou Bom – como pode ser obserRegular vado no Gráfico 69. A Figura Ruim 12 ilustra o Estado Geral dos Péssimo trechos de pesquisa das rodovias do Estado.
161
Figura 12 Mapa da classificação geral das rodovias - Ceará
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 65 constatou-se que em 66,1% dos trechos pesquisados as faixas centrais da Sinalização Horizontal são visíveis e que 30,2% da extensão analisada apresentam Condições de Superfície perfeitas. Já na Tabela 66 observa-se que a BR-116, rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF, teve seu Estado Geral classificado como Regular.
162
Tabela 65 Resultado das Variáveis - Ceará Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
87
2,7
Pista simples de mão dupla
3.182
97,3
TOTAL
3.269
100,0
Pista dupla com canteiro central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
988
30,2
1.024
31,3
Trinca em malha/remendo
966
29,6
Afundamento/ondulações/buracos
252
7,7
39
1,2
3.269
100,0
Totalmente perfeita Desgastada
Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
2.160
66,1
Pintura da faixas desgastada
832
25,5
Pintura faixas inexistente
277
8,5
3.269
100,0
Pintura da faixas visível
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
1.996
61,1
Pintura das faixas desgastada
725
22,2
Pintura das faixas inexistente
548
16,8
3.269
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.877
57,4
Ausente
1.392
42,6
TOTAL
3.269
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.833
56,1
Ausente
1.436
43,9
TOTAL
3.269
100,0
PLACAS DE INTERSEÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente em todo o percurso
396
52,2
Ausência de placas
363
47,8
TOTAL
759
100,0
163
Tabela 65 Resultado das Variáveis - Ceará
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
2.429
74,3
261
8,0
465
14,2
Algum mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas Inexistência de placas TOTAL
114
3,5
3.269
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
1.567
58,3
Desgastadas
937
34,8
Totalmente ilegíveis
186
6,9
2.690
100,0
Totalmente legíveis
TOTAL
Tabela 66 Classificação por rodovia pesquisada - Ceará Rodovia
Extensão pesquisada (km)
CE-040
127
CE-060
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Bom
Bom
Bom
Regular
128
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
CE-060/BR-122
23
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
CE-085
94
Regular
Regular
Bom
Ruim
CE-085/BR-402
76
Ruim
Regular
Péssimo
Ruim
CE-138
17
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
CE-168
22
Regular
Regular
Regular
Ruim
CE-178/BR-403
67
Ruim
Ruim
Regular
Ruim
CE-183/BR-403
28
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
CE-187/BR-403
114
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
CE-292
125
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
CE-292/BR-122
22
CE-292/BR-230
9
Regular
Bom
Regular
Regular
Ruim
Regular
Péssimo
Bom
CE-329/BR-403
26
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
CE-341
12
Regular
Ruim
Regular
Péssimo
CE-354
31
Regular
Regular
Regular
Péssimo
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
CE-386
CE-366/BR-403
42
5
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
CE-421
20
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
CE-422
21
Regular
Ótimo
Ruim
Bom
CE-494/BR-122
17
Regular
Regular
Bom
Ruim
164
Tabela 66 Classificação por rodovia pesquisada - Ceará
Continuação
BR-020
448
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-116
555
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-122
209
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-222
368
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-226
268
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-230
114
Ruim
Regular
Ruim
Regular
BR-304
102
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-402
127
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-403
90
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-404
34
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
Ceará - BR-403 Lat. 02º 55’ 11’’ S - Long. 40º 08’ 55’’ O
165
9.2.4 R IO GRANDE DO NORTE O Rio Grande do Norte ocupa uma área territorial de 52.810,7 km2 – o equivalente a 3,4% da Região Nordeste e a 0,6% da superfície do Brasil. É composto de 167 municípios, sendo a capital, Natal. A população total do Rio Grande do Norte é de 3.168.027 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 6,0% da população da Região e 1,7% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,738. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 8.203. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Rio Grande do Norte atingiu o montante de R$ 25,4 bilhões, apresentando um crescimento de 63,5% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 70,0% do PIB do Estado. Já o setor industrial – o Rio Grande Norte é o principal produtor nacional de petróleo em terra e o segundo em mar – foi responsável por 25,4%. E o setor agropecuário – com destaque para a produção de castanha de caju, melão, banana, manga, mamão e melancia – contribuiu com 4,6%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que essa Unidade da Federação possui uma frota de 772.407 veículos automotores, dos quais 4,4% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Rio Grande do Norte totaliza 27.600 km de extensão. Entretanto, apenas 4.552 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A relevância da infraestrutura rodoviária local é decorrente do potencial de exportação da produção local, que exige redução de perdas durante o transporte e rapidez na entrega, a fim de tornar-se mais competitivo no mercado, além da importância para o turismo. A extensão pesquisada no Rio Grande do Norte, em 2011, totalizou 1.762 km (ou seja, 38,7% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, constatouse que 560 km (31,8%) estaGráfico 70 Classificação Geral - Rio Grande do Norte vam em situação adequada, enquanto 1.202 km (68,2%) estavam em situação desÓtimo favorável (Regular, Ruim ou Bom Péssimo) – como pode ser observado no Gráfico 70. Regular A Figura 13 ilustra o Estado Ruim Geral dos trechos pesquisaPéssimo dos das rodovias do Estado.
166
Figura 13 Mapa da classificação geral das rodovias - Rio Grande do Norte
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 67 constatou-se que 45,5% da extensão analisada apresentam Condições de Superfície perfeitas. Já na Tabela 68 observa-se que a BR-226 – rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF – teve seu Estado Geral classificado como Regular.
167
Tabela 67 Resultado das Variáveis - Rio Grande do Norte Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
121
6,9
Pista dupla com barreira central
1
0,1
Pista simples de mão dupla
1.640
93,1
TOTAL
1.762
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
801
45,5
Desgastada
832
47,2
Trinca em malha/remendo
107
6,1
20
1,1
Afundamento/ondulações/buracos Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais
2
0,1
1.762
100,0
Extensão avaliada km
%
1.452
82,4
Pintura da faixas desgastada
181
10,3
Pintura faixas inexistente
129
7,3
1.762
100,0
Pintura da faixas visível
TOTAL Faixas laterais Pintura das faixas visível
Extensão avaliada km
%
1.055
59,9
Pintura das faixas desgastada
171
9,7
Pintura das faixas inexistente
536
30,4
1.762
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.068
60,6
Ausente
694
39,4
1.762
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.085
61,6
Ausente
677
38,4
1.762
100,0
TOTAL
168
Tabela 67 Resultado das Variáveis - Rio Grande do Norte
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
Presente em todo o percurso
441
56,8
Ausência de placas
335
43,2
TOTAL
776
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
1.460
82,9
103
5,8
93
5,3
106
6,0
1.762
100,0
Algum mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas Inexistência de placas TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
943
60,3
Desgastadas
559
35,8
61
3,9
1.563
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL Tabela 68 Classificação por rodovia pesquisada - Rio Grande do Norte Rodovia RN-023 RN-023/BR-104
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
32
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
7
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
RN-079
33
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
RN-117
56
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
RN-118
72
Regular
Regular
Regular
Ruim
RN-233
42
Péssimo
Regular
Péssimo
Péssimo
RN-405
21
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
RNT-104/BR-104
21
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
RNT-110/BR-110
5
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
RNT-226/BR-226
42
BR-101
179
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-104
40
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-110
82
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-226
368
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-304
325
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-405
191
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-406
181
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-427
161
Regular
Regular
Ruim
Ruim
169
9.2.5 PARAÍBA O Estado da Paraíba ocupa uma área territorial de 56.469,5 km2 – o equivalente a 3,6% da Região Nordeste e a 0,7% da superfície do Brasil. É composta de 223 municípios, sendo a capital, João Pessoa. A população total da Paraíba é de 3.766.528 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 7,1% da população da Região e 2,0% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,718. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 6.866. Nesse mesmo ano, o PIB gerado na Paraíba atingiu o montante de R$ 25,7 bilhões, apresentando um crescimento de 71,1% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 72,4% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado na produção alimentícia, de bebidas e calçados – foi responsável por 21,4%. E o setor agropecuário – com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar, algodão, caju e abacaxi – contribuiu com 6,1%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que essa Unidade da Federação possui uma frota de 752.128 veículos automotores, dos quais 3,9% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário desse Estado totaliza 35.360 km de extensão. Entretanto, apenas 3.641 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essas rodovias são de significativa importância para o desenvolvimento da economia dessa Unidade Federativa, pois auxiliam no escoamento dos produtos da região e dos demais Estados do Nordeste para o Centro-Sul do País, como também no sentido contrário. Além disso, permitem o acesso ao porto marítimo de Cabedelo. A extensão pesquisada na Paraíba, em 2011, totalizou 1.613 km (ou seja, 44,3% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, verificou-se que 775 km (48,1%) tiveram resultados desfavoráveis. O restante da malha rodoviária analisada – 838 km (52,0%) – Gráfico 71 foi qualificada entre Ótimo Classificação Geral - Paraíba ou Bom, sendo o melhor resultado entre os Estados Ótimo da Região Nordeste – como pode ser observado no GráBom fico 71. A Figura 14 ilustra o Regular Estado Geral dos trechos de Ruim pesquisa das rodovias do Estado. Péssimo
170
Figura 14 Mapa da classificação geral das rodovias - Paraíba
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 69 constatou-se a inexistência de placas em 79,4% dos trechos de interseção analisados. Já na Tabela 70 observa-se que a BR-230, rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF, teve seu Estado Geral classificado como Bom, com destaque para a característica do Pavimento, classificado como Ótimo.
171
Tabela 69 Resultado das Variáveis - Paraíba Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
267
16,6
Pista dupla com barreira central
8
0,5
Pista simples de mão dupla
1.338
83,0
TOTAL
1.613
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
755
46,8
Desgastada
561
34,8
Trinca em malha/remendo
139
8,6
Afundamento/ondulações/buracos
148
9,2
10
0,6
1.613
100,0
Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível
Extensão avaliada km
%
1.165
72,2
Pintura da faixas desgastada
271
16,8
Pintura faixas inexistente
177
11,0
1.613
100,0
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
1.128
69,9
Pintura das faixas desgastada
224
13,9
Pintura das faixas inexistente
261
16,2
1.613
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.070
66,3
Ausente
543
33,7
TOTAL
1.613
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.058
65,6
Ausente
555
34,4
TOTAL
1.613
100,0
PLACAS DE INTERSEÇÃO
Extensão avaliada km
%
67
20,6
Ausência de placas
258
79,4
TOTAL
325
100,0
Presente em todo o percurso
172
Tabela 69 Resultado das Variáveis - Paraíba
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
1.317
81,6
24
1,5
Algum mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas
78
4,8
194
12,0
1.613
100,0
Inexistência de placas TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis
km
%
1.167
87,0
154
11,5
20
1,5
1.341
100,0
Desgastadas Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 70 Classificação por rodovia pesquisada - Paraíba Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
54
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
PB-228
9
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
PB-238
74
Ruim
Regular
Péssimo
Péssimo
PB-250/BR-110
31
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PB-066/BR-408
PB-262/BR-110
36
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
PB-386/BR-361
57
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PB-400
101
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
BR-101
131
Bom
Ótimo
Regular
Bom
Regular
Bom
Bom
Péssimo
BR-104
200
BR-110
74
Regular
Bom
Regular
Péssimo
BR-116
13
Regular
Ótimo
Regular
Ruim
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-230
522
BR-361
113
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-405
59
Ruim
Péssimo
Ruim
Péssimo
BR-408
38
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-412
146
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-427
38
Bom
Ótimo
Regular
Bom
173
9.2.6 PERNAMBUCO O Estado de Pernambuco ocupa uma área territorial de 98.146,6 km2 – o equivalente a 6,3% da Região Nordeste e a 1,2% da superfície do Brasil. É composto de 185 municípios, sendo a capital, Recife. A população total de Pernambuco é de 8.796.448 habitantes, conforme os dados do Censo 2010, e esses números representam 16,6% da população da Região e 4,6% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,718. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 8.065. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Pernambuco atingiu o montante de R$ 70,4 bilhões, apresentando um crescimento de 60,1% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 72,8% do PIB do Estado. Já o setor industrial – com destaque para a transformação de minerais não metálicos, confecções, mobiliário e curtume – foi responsável por 21,8%. E o setor agropecuário – com o cultivo de mandioca, feijão, cana-de-açúcar e milho – contribuiu com 5,4%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que essa Unidade da Federação possui uma frota de 1.895.612 veículos automotores, dos quais 5,8% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário de Pernambuco totaliza 43.842 km de extensão. Entretanto, apenas 6.402 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essa malha é de extrema importância, haja vista que o modo rodoviário é a principal forma de transporte desse Estado. Outra característica da malha rodoviária pernambucana é a de ser bem distribuída por toda a extensão territorial, além fazer parte do corredor de acesso aos Estados das Regiões Sudeste e Sul. A extensão pesquisada no Estado de Pernambuco, em 2011, totalizou 3.108 km (ou seja, 48,5% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Gráfico 72 Classificação Geral - Pernambuco Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar Ótimo que 2.184 km (70,3%) foram Bom considerados defeituosos – como pode ser observado no Regular Gráfico 72. A Figura 15 ilustra Ruim o Estado Geral dos trechos Péssimo de pesquisa das rodovias do Estado.
174
Figura 15 Mapa da classificação geral das rodovias - Pernambuco
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via Na Tabela 71 constatou-se que 74,1% da extensão analisada apresentam Condições de Superfície com algum tipo de irregularidade. Já na Tabela 72 observa-se que a BR-232, rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF, teve seu Estado Geral classificado como Bom.
175
Tabela 71 Resultado das Variáveis - Pernambuco Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
346
11,1
Pista simples de mão única
10
0,3
Pista simples de mão dupla
2.752
88,5
TOTAL
3.108
100,0
Pista dupla com canteiro central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE Totalmente perfeita Desgastada Trinca em malha/remendo Afundamento/ondulações/buracos Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
806
25,9
1.709
55,0
444
14,3
139
4,5
10
0,3
3.108
100,0
Extensão avaliada km
%
2.220
71,4
Pintura da faixas desgastada
648
20,8
Pintura faixas inexistente
240
7,7
3.108
100,0
Pintura da faixas visível
TOTAL Faixas laterais Pintura das faixas visível Pintura das faixas desgastada Pintura das faixas inexistente TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE Presente
Extensão avaliada km
%
2.116
68,1
367
11,8
625
20,1
3.108
100,0
Extensão avaliada km
%
1.751
56,3
Ausente
1.357
43,7
TOTAL
3.108
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.706
54,9
Ausente
1.402
45,1
TOTAL
3.108
100,0
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada km
%
222
54,7
184
45,3
406
100,0
176
Tabela 71 Resultado das Variáveis - Pernambuco VISIBILIDADE DAS PLACAS
Conclusão Extensão avaliada km
%
Inexistência de mato cobrindo as placas
2.114
68,0
Algum mato cobrindo as placas
268
8,6
Mato cobrindo totalmente as placas Inexistência de placas TOTAL LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis Desgastadas Totalmente ilegíveis TOTAL
177
5,7
549
17,7
3.108
100,0
Extensão avaliada km
%
1.637
68,7
678
28,5
67
2,8
2.382
100,0
Pernambuco - BR-316 Lat. 08º 30’ 44’’ S - Long. 39º 17’ 52’’ O
177
Tabela 72 Classificação por rodovia pesquisada - Pernambuco Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
PE-028
12
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PE-060
76
Regular
Bom
Ruim
Ruim
PE-082/BR-408
20
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
PE-090
94
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
PE-096
50
Péssimo
Regular
Péssimo
Péssimo
PE-126
55
Péssimo
Bom
Péssimo
Péssimo
PE-130
19
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
PE-177
55
Ruim
Regular
Péssimo
Péssimo
PE-275
76
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
PE-280
10
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
PE-337/BR-426
44
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
PE-360
101
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
BR-101
216
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-104
147
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-110
181
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-116
92
Regular
Ótimo
Regular
Regular
BR-122
309
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
BR-232
563
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-235
28
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-316
308
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-407
130
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-408
86
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-423
197
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-424
134
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-428
194
Bom
Ótimo
Bom
Regular
178
9.2.7 ALAGOAS O Estado de Alagoas ocupa uma área territorial de 27.779,3 km2 – o equivalente a 1,8% da Região Nordeste e a 0,3% da superfície do Brasil. É composto de 102 municípios, sendo a capital, Maceió. A população total de Alagoas é de 3.120.494 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 5,9% da população dessa região e 1,6% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,677. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 6.227. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Alagoas atingiu o montante de R$ 19,5 bilhões, apresentando um crescimento de 51,1% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 68,9% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado na produção alimentícia, de álcool e de cimento – foi responsável por 23,2%. E o setor agropecuário, com o cultivo da cana-de-açúcar, algodão e mandioca, contribuiu com 7,9%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que essa Unidade da Federação possui uma frota de 469.600 veículos automotores, dos quais 6,5% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário de Alagoas totaliza 13.219 km de extensão. Entretanto, apenas 2.423 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Por essas rodovias são escoadas a produção industrial, as mercadorias e as safras da região – Alagoas é o maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste – tornando a atividade de transporte um elemento fundamental para o fortalecimento da economia dessa Unidade da Federação. A extensão pesquisada no Estado de Alagoas, em 2011, totalizou 728 km (ou seja, 30,0% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, constatou-se que 293 km (40,3%) foram diagnosGráfico 73 ticados como satisfatórios, e Classificação Geral - Alagoas 435 km (59,%) como insatisfatórios. Contudo, apenas 40 km (5,5%) foram classificados Ótimo como Ruim, e não foram verificados trechos classificados Bom como Péssimo – como pode Regular ser observado no Gráfico 73. Ruim A Figura 16 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
179
Figura 16 Mapa da classificação geral das rodovias - Alagoas
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 73 constatou-se que 54,1% da extensão analisada apresentam Condições de Superfície perfeitas, mas 93,9% dos trechos pesquisados onde há interseção não possuem placas. Já na Tabela 74 observa-se que todos os trechos analisados foram classificados quanto ao seu Estado Geral entre Regular e Bom.
180
Tabela 73 Resultado das Variáveis - Alagoas Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
26
3,6
Pista dupla com faixa central
10
1,4
Pista simples de mão dupla
692
95,1
TOTAL
728
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
394
54,1
Desgastada
188
25,8
Trinca em malha/remendo
146
20,1
TOTAL
728
100,0
Faixas centrais Pintura da faixas visível
Extensão avaliada km
%
676
92,9
Pintura da faixas desgastada
32
4,4
Pintura faixas inexistente
20
2,7
728
100,0
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
533
73,2
Pintura das faixas desgastada
100
13,7
Pintura das faixas inexistente
95
13,0
728
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
630
86,5
Ausente
98
13,5
728
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
498
68,4
Ausente
230
31,6
TOTAL
728
100,0
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada km
%
7
6,1
108
93,9
115
100,0
181
Tabela 73 Resultado das Variáveis - Alagoas
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
527
72,4
Algum mato cobrindo as placas
57
7,8
Mato cobrindo totalmente as placas
122
16,8
22
3,0
728
100,0
Inexistência de mato cobrindo as placas
Inexistência de placas TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis Desgastadas TOTAL
km
%
526
90,1
58
9,9
584
100,0
Tabela 74 Classificação por rodovia pesquisada - Alagoas Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
BR-101
251
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-104
110
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-110
16
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-316
241
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-416
80
Regular
Regular
Ruim
Ruim
BR-423
107
BR-424
35
Regular
Ótimo
Regular
Regular
Bom
Ótimo
Regular
Bom
Alagoas - BR-316 Lat. 09º 34’ 18’’ S - Long. 36º 23’ 38’’ O
182
9.2.8 SERGIPE O Estado de Sergipe ocupa uma área territorial de 21.918,4 km2 – o equivalente a 1,4% da Região Nordeste, ou seja, o menor Estado dessa Região, e a 0,3% da superfície do Brasil. É composto de 75 municípios, sendo a capital, Aracaju. A população total de Sergipe é de 2.068.017 habitantes, a menor da Região Nordeste, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 3,9% da população da Região e 1,1% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,742, considerado o melhor da Região Nordeste. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 9.779. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Alagoas atingiu o montante de R$ 19,6 bilhões, apresentando um crescimento de 60,7% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, foi responsável por 61,8% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado na produção de gás natural, setor alimentício, petróleo e cimento – foi responsável por 33,0%. E o setor agropecuário – com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar, mandioca, milho e feijão – contribuiu com 5,2%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que essa Unidade da Federação possui a menor frota da Região Nordeste, totalizando 456.914 veículos automotores, dos quais 6,1% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Estado de Alagoas totaliza 5.390 km de extensão. Entretanto, apenas 2.020 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Por esse Estado atravessa a BR-101, considerada como a principal rodovia da Região e essencial para o transporte rodoviário nacional, haja vista tratar-se de um importante eixo de escoamento de produtos entre o Nordeste e os Estados do Sul e Sudeste do País. A extensão pesquisada nesse Estado, em 2011, totalizou 654 km (ou seja, 32,4% das rodovias federais e estaduais pavimentadas). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, observou-se que 270 km (41,3%) dos trechos roGráfico 74 doviários foram consideraClassificação Geral - Sergipe dos como favoráveis, e 384 km (58,7%) das rodovias foÓtimo ram classificados entre Regular, Ruim e Péssimo – como Bom pode ser observado no GráRegular fico 74. A Figura 17 ilustra o Ruim Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Péssimo Estado.
183
Figura 17 Mapa da classificação geral das rodovias - Sergipe
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 75 constatou-se a total inexistência de placas de sinalização nos trechos pesquisados onde há interseção. Já na Tabela 76 observa-se que a BR-101 – rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF – teve seu Estado Geral classificado como Regular.
184
Tabela 75 Resultado das Variáveis - Sergipe Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
7
1,1
Pista dupla com barreira central
15
2,3
Pista dupla com faixa central Pista simples de mão dupla TOTAL CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE Totalmente perfeita
1
0,2
631
96,5
654
100,0
Extensão avaliada km
%
262
40,1
Desgastada
191
29,2
Trinca em malha/remendo
201
30,7
654
100,0
TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
466
71,3
Pintura da faixas desgastada
93
14,2
Pintura faixas inexistente
95
14,5
654
100,0
Pintura da faixas visível
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
391
59,8
Pintura das faixas desgastada
115
17,6
Pintura das faixas inexistente
148
22,6
TOTAL
654
100,0
PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
390
59,6
Ausente
264
40,4
TOTAL
654
100,0
PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
356
54,4
Ausente
298
45,6
TOTAL
654
100,0
PLACAS DE INTERSEÇÃO
Extensão avaliada km
%
Ausência de placas
97
100,0
TOTAL
97
100,0
185
Tabela 75 Resultado das Variáveis - Sergipe
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas
km
%
431
65,9
53
8,1
Mato cobrindo totalmente as placas
42
6,4
Inexistência de placas
128
19,6
654
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
342
70,7
Desgastadas
107
22,1
35
7,2
484
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 76 Classificação por rodovia pesquisada - Sergipe Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Ruim
Regular
Péssimo
Péssimo
SE-104
104
SE-210
35
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
SE-220
36
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
SE-226
20
Bom
Ótimo
Bom
Ruim
SE-270
63
Bom
Ótimo
Bom
Regular
SE-302
34
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
SE-318
38
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-101
208
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-235
119
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-349
29
Bom
Ótimo
Bom
Regular
Sergipe - SE-270 Lat. 10º 58’ 26’’ S - Long. 37º 35’ 56’’ O
186
9.2.9 BAHIA A Bahia ocupa uma área territorial de 564.830,9 km2 – o equivalente a 36,3% do Nordeste, ou seja, o maior Estado da Região, e a 6,6% da superfície do Brasil. É composta de 417 municípios, sendo a capital, Salvador. A população total do Estado da Bahia é de 14.016.906 habitantes, a maior do Nordeste, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 26,4% da população da Região e 7,3% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,742, considerado o melhor da Região Nordeste. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 8.378. Nesse mesmo ano, o PIB gerado na Bahia atingiu o montante de R$ 121,5 bilhões, apresentando um crescimento de 53,6% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 63,4% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado na produção química, petroquímica e automobilística – foi responsável por 28,0%. E o setor agropecuário – principalmente com o cultivo de cacau, sisal, mamona e coco – contribuiu com 8,5%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que a Bahia é o Estado com a maior frota da Região Nordeste, totalizando 2.470.166 veículos automotores, dos quais 6,0% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário dessa Unidade da Federação totaliza 129.523 km de extensão. Entretanto, apenas 14.997 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A Bahia faz divisa com quatro Estados da Região Nordeste, um Estado da Região Centro-Oeste, um Estado da Região Norte e dois Estados da Região Sudeste. Essa localização estratégica faz das rodovias dessa região eixos importantes para o escoamento da produção agropecuária, aquecendo a economia local. A extensão pesquisada na Bahia, em 2011, totalizou 7.494 km (ou seja, 50,0% das rodovias federais e estaduais pavimentadas do Estado). Na Gráfico 75 avaliação do Estado Geral Classificação Geral - Bahia dessas rodovias, foram identificados 3.675 km (49,0%) Ótimo com uma situação positiva, enquanto 3.819 km (51,0%) Bom foram avaliados em situação Regular insatisfatória – como pode Ruim ser observado no Gráfico 75. A Figura 18 ilustra o Estado Péssimo Geral dos trechos de pesquisa das rodovias do Estado.
187
Figura 18 Mapa da classificação geral das rodovias - Bahia
188
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via Na Tabela 60 constatou-se que 97,9% da extensão analisada são de pista simples com mão dupla. Já na Tabela 78 destaca-se a BR-418, que teve seu Estado Geral classificado como Ótimo, enquanto a BR-101 – rodovia de maior extensão pesquisada nessa UF – teve seu Estado Geral classificado como Bom. Tabela 77 Resultado das Variáveis - Bahia Tipo de rodovia Pista dupla com canteiro central
Extensão avaliada km
%
157
2,1
Pista simples de mão dupla
7.337
97,9
TOTAL
7.494
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
2.446
32,6
4.101
54,7
Trinca em malha/remendo
677
9,0
Afundamento/ondulações/buracos
154
2,1
116
1,5
7.494
100,0
Totalmente perfeita Desgastada
Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais Pintura das faixas visível
Extensão avaliada km
%
6.299
84,1
665
8,9
530
7,1
7.494
100,0
Extensão avaliada km
%
5.373
71,7
Pintura das faixas desgastada
731
9,8
Pintura das faixas inexistente
1.390
18,5
TOTAL
7.494
100,0
PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
5.281
70,5
Ausente
2.213
29,5
TOTAL
7.494
100,0
189
Tabela 77 Resultado das Variáveis - Bahia
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
4.114
54,9
Ausente
3.380
45,1
TOTAL
7.494
100,0
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
km
%
1.447
72,9
537
27,1
1.984
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Inexistência de mato cobrindo as placas
5.452
72,8
Algum mato cobrindo as placas
1.054
14,1
Mato cobrindo totalmente as placas
412
5,5
Inexistência de placas
576
7,7
7.494
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
5.134
78,9
Desgastadas
1.196
18,4
176
2,7
6.506
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL Tabela 78 Classificação por rodovia pesquisada - Bahia Extensão pesquisada (km)
Rodovia
Gestão*
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
BA-026
P
44
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BA-026/BR-330
P
19
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BA-026/BR-407
P
51
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BA-052
P
175
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BA-093
C
47
Bom
Bom
Bom
Ruim
BA-099
C
192
Bom
Bom
Bom
Regular
BA-130/BR-330
P
67
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BA-130/BR-407
P
162
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
BA-131
P
66
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BA-142/BR-407
P
53
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
BA-160
P
259
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Ruim
BA-262
P
79
Bom
Ótimo
Regular
Regular
190
Tabela 78 Classificação por rodovia pesquisada - Bahia Rodovia
Gestão*
BA-262/BR-407
P
BA-263 BA-421
Extensão pesquisada (km)
Conclusão Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
49
Bom
Ótimo
Regular
Regular
P
191
Bom
Ótimo
Regular
Regular
P
30
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BA-460
P
54
Regular
Regular
Regular
Ruim
BA-512
C
6
Bom
Ótimo
Bom
Péssimo
BA-521
C
7
Regular
Bom
Regular
Péssimo
BA-524
C
30
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BA-526
C
14
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BA-535
C
20
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BAT-030/BR-030
P
50
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
BAT-242/BR-242
P
35
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BAT-324/BR-324
P
100
Péssimo
Ruim
Péssimo
Ruim
BAT-349/BR-349
P
285
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
BAT-415/BR-415
P
75
Regular
Regular
Ruim
Regular
BAT-430/BR-430
P
139
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
BR-020
P
333
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-030
P
274
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-101
P
973
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-110
P
407
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-116
C
519
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-116
P
435
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-122
P
157
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-135
P
315
Regular
Bom
Ruim
Ruim
BR-235
P
191
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-242
P
794
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-251
P
62
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-324
C
108
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-324
P
183
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-330
C
6
Bom
Bom
Bom
Bom
BR-330
P
116
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-349
P
156
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-367
P
84
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-407
P
266
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-410
P
36
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-415
P
5
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-418
P
39
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-420
C
8
Bom
Regular
Bom
Regular
BR-420
P
161
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-430
P
93
Regular
Bom
Ruim
Ruim
BR-498
P
14
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
191
9.3 REGIÃO SUDESTE A Região Sudeste ocupa uma área de 924.596,1 km2, correspondente a 10,9% do território nacional. É composta por quatro Estados - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O Sudeste possui a maior população do Brasil, conforme dados de 2011 do IBGE, totalizando 80.364.410 habitantes, o que corresponde a 42,1% do total. A densidade demográfica da Região Sudeste é a mais alta entre as demais Regiões do País, com 86,92 habitantes por km2. Além disso, possui o maior índice de urbanização (91,7%). Em 2005, segundo dados do PNUD, o IDH médio da Região Sudeste foi de 0,817. A participação dessa região no PIB nacional em 2008 foi bastante representativa (56,0%), totalizando um montante aproximado de R$ 1,7 trilhão. A economia é a mais desenvolvida e industrializada dentre as demais economias de todas as Regiões, concentrando mais da metade da produção do País. Destaca-se, também, o cultivo da cana-de-açúcar, laranja e café; além da exploração de petróleo e minérios. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que a frota da Região Sudeste é a maior do Brasil, totalizando 34.739.648 veículos automotores, dos quais 5,3% correspondem a veículos de carga. Essa Região possui grande volume de infraestrutura rodoviária, com aproximadamente 525.754 km de vias – o que corresponde a 33,3% do território brasileiro – concentradas principalmente nos Estados de São Paulo e de Minas Gerais. Entretanto, apenas 54.786 km desse total correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Nessa Região está inserida grande parte da malha rodoviária sob gestão concedida. A extensão pesquisada totalizou 26.778 km em 2011, sendo que 11.983 km (44,7%) foram considerados como deficientes A Região Sudeste possui a segunda maior parcela de trechos classificados como Ótimo ou Bom em toda a Pesquisa CNT de Rodovias 2011 no que se refere ao Estado Geral, com 14.795 km (55,3%). Esses resultados podem ser observados no Gráfico 76.
Gráfico 76 Classificação Geral - Região Sudeste
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
A tabela apresentada a seguir refere-se à classificação – por quilômetro e percentual – das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via da Região Sudeste.
192
Tabela 79 Classificação das caracteristicas avaliadas - Região Sudeste Classificação Ótimo
Pavimento km
Sinalização %
km
Geometria da Via %
km
%
14.258
53,2
6.908
25,8
2.718
10,2
1.708
6,4
9.796
36,6
5.555
20,7
Regular
8.218
30,7
6.489
24,2
7.627
28,5
Ruim
2.502
9,3
2.033
7,6
4.292
16,0
92
0,3
1.552
5,8
6.586
24,6
26.778
100,0
26.778
100,0
26.778
100,0
Bom
Péssimo TOTAL
Espírito Santo - ES-264 Lat. 20º 03’ 00’’ S - Long. 40º 39’ 19’’ O
193
9.3.1 MINAS GERAIS O Estado de Minas Gerais ocupa uma área territorial de 586.520,4 km2 – o equivalente a 63,4% da área da Região Sudeste e a 6,9% da superfície do Brasil. É o Estado que possui o maior número de municípios do País, totalizando 853, sendo a capital, Belo Horizonte. A população total de Minas Gerais é de 19.597.330 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 24,4% da população da Região e 10,3% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,800. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 14.233. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Minas Gerais atingiu o montante de R$ 282,5 bilhões, apresentando um crescimento de 59,3% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 60,4% do PIB do Estado. Já o setor industrial representou 31,6%, destacando-se como maior produtor de ferro gusa e cimento. E o setor agropecuário – especialmente com o cultivo de café, soja, álcool, carvão vegetal e leite – contribuiu com 8,0%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que Minas Gerais possui uma frota de 7.376.155 veículos automotores, dos quais 6,3% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário dessa Unidade da Federação é o maior do País, totalizando 273.162 km de extensão. Entretanto, apenas 24.487 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essa malha é um importante elemento de integração dessa Unidade da Federação com os demais centros urbanos brasileiros, com os países do MERCOSUL e com os principais portos do País. A extensão pesquisada no Gráfico 77 Estado de Minas Gerais, em Classificação Geral - Minas Gerais 2011, totalizou 14.176 km (ou seja, 57,9% das rodovias federais e estaduais paviÓtimo mentadas). Minas Gerais é o Bom Estado com a maior malha Regular rodoviária total e maior malha pesquisada. Na avaliação Ruim do Estado Geral dessas rodoPéssimo vias classificou-se 5.876 km (41,5%) como Ótimo ou Bom e 8.300 km (58,5%) entre Regular, Ruim ou Péssimo – como pode ser observado no Gráfico 77. A Figura 19 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias do Estado.
194
Figura 19 Mapa da classificação geral das rodovias - Minas Gerais
195
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via Na Tabela 80 verifica-se que em 78,1% dos trechos avaliados, predominou inexistência de mato cobrindo as placas. Já na Tabela 81, observa-se que a BR-365, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Regular, bem como as características Sinalização e Geometria da Via. Tabela 80 Resultado das Variáveis - Minas Gerais Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
894
6,3
Pista dupla com barreira central
250
1,8
Pista dupla com faixa central
169
1,2
Pista simples de mão dupla TOTAL CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
12.863
90,7
14.176
100,0
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
4.706
33,2
Desgastada
6.968
49,2
Trinca em malha/remendo
2.113
14,9
Afundamento/ondulações/buracos
349
2,5
40
0,3
14.176
100,0
Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
11.509
81,2
1.960
13,8
707
5,0
14.176
100,0
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
9.938
70,1
Pintura das faixas desgastada
2.287
16,1
Pintura das faixas inexistente TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
1.951
13,8
14.176
100,0
Extensão avaliada km
%
Presente
11.116
78,4
Ausente
3.060
21,6
TOTAL
14.176
100,0
196
Tabela 80 Resultado das Variáveis - Minas Gerais
Continuação Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
10.272
72,5
Ausente
3.904
27,5
TOTAL
14.176
100,0
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
km
%
3.318
74,6
1.131
25,4
4.449
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Inexistência de mato cobrindo as placas
11.073
78,1
Algum mato cobrindo as placas
2.533
17,9
459
3,2
Mato cobrindo totalmente as placas Inexistência de placas TOTAL
111
0,8
14.176
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
8.934
65,7
Desgastadas
4.457
32,8
215
1,6
13.606
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 81 Classificação por rodovia pesquisada - Minas Gerais Rodovia
Gestão
LMG-633
P
LMG-820
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
34
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
P
10
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MG-050
C
346
Bom
Bom
Bom
Regular
MG-123
P
45
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
MG-123/BR-262
P
10
Regular
Ótimo
Regular
Péssimo
MG-129
P
32
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MG-164
P
29
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
MG-167
P
45
Regular
Regular
Bom
Ruim
MG-179
P
105
Bom
Bom
Bom
Regular
MG-188
P
301
Regular
Regular
Regular
Péssimo
MG-188/BR-354
P
17
Regular
Regular
Bom
Péssimo
197
Tabela 81 Classificação por rodovia pesquisada - Minas Gerais Rodovia
Gestão*
MG-190
P
MG-223
Extensão pesquisada (km)
Continuação
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
65
Regular
Regular
Regular
Ruim
P
26
Regular
Regular
Regular
Ruim
MG-262
P
68
Bom
Bom
Bom
Ruim
MG-285
P
34
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MG-285/BR-120
P
10
Bom
Ótimo
Bom
Regular
MG-290
P
98
Regular
Regular
Bom
Ruim
MG-308
P
46
Regular
Regular
Bom
Ruim
MG-329
P
38
Regular
Regular
Bom
Ruim
MG-401
P
88
Regular
Regular
Regular
Ruim
MG-413
P
34
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MG-419/BR-352
P
10
Péssimo
Ruim
Péssimo
Ruim
MG-420
P
43
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MG-427
P
104
Regular
Regular
Regular
Regular
MG-434
P
20
Regular
Bom
Regular
Regular
MG-447/BR-120
P
22
Regular
Regular
Ótimo
Péssimo
MG-448
P
28
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MG-449
P
15
Bom
Ótimo
Bom
Bom
MG-450
P
15
Regular
Regular
Regular
Ruim
MG-818
P
29
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MGT-120/BR-120
P
174
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
MGT-122/BR-122
P
246
Regular
Ruim
Bom
Ruim
MGT-259/BR-259
P
276
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
MGT-265/BR-265
P
68
Regular
Regular
Bom
Péssimo
MGT-342/BR-342
P
108
Péssimo
Regular
Péssimo
Péssimo
MGT-354/BR-354
P
143
Regular
Regular
Regular
Péssimo
MGT-356/BR-356
P
32
Regular
Regular
Regular
Péssimo
MGT-367/BR-367
P
161
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
MGT-369/BR-369
P
50
Regular
Regular
Regular
Péssimo
MGT-383/BR-383
P
124
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
MGT-452/BR-452
P
60
Regular
Regular
Regular
Regular
MGT-462/BR-462
P
69
Regular
Bom
Regular
Ruim
MGT-482/BR-482
P
18
Regular
Regular
Regular
Péssimo
MGT-497/BR-497
P
244
Ruim
Ruim
Regular
Ruim
BR-040
C
53
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-040
P
784
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-050
P
208
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-116
P
829
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-120
P
360
Regular
Regular
Regular
Péssimo
198
Tabela 81 Classificação por rodovia pesquisada - Minas Gerais Extensão pesquisada (km)
Rodovia
Gestão*
BR-122
P
39
BR-135
P
674
BR-146
P
BR-153
Conclusão
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Regular
Bom
Regular
Regular
Bom
Bom
Bom
Regular
332
Bom
Bom
Bom
Regular
P
248
Bom
Ótimo
Regular
Bom
BR-154
P
16
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-251
P
547
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-259
P
315
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-262
P
891
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-265
P
307
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-265
C
28
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-267
P
484
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-342
P
77
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-352
P
271
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-354
P
450
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-356
P
148
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-364
P
157
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-365
P
882
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-367
P
304
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-369
P
144
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-381
C
458
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-381
P
492
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-383
P
156
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-393
P
49
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-418
P
181
Ruim
Regular
Péssimo
Péssimo
BR-451
P
87
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-452
P
251
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-458
P
80
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-459
P
222
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-460
P
82
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-462
P
5
Regular
Bom
Regular
Bom
BR-464
P
20
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-474
P
147
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
BR-482
P
176
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-491
P
259
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-494
P
239
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-494
C
8
Regular
Regular
Bom
Ruim
BR-496
P
136
Regular
Bom
Regular
Bom
BR-497
P
89
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-499
P
16
Bom
Ótimo
Regular
Regular
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
199
9.3.2 ESPÍRITO SANTO O Espírito Santo ocupa uma área territorial de 46.098,6 km2 – o equivalente a 5,0% da Região Sudeste e a 0,5% da superfície do Brasil. É composto de 78 municípios, sendo a capital, Vitória. A população total do Espírito Santo é de 3.514.952 habitantes, a menor da Região Sudeste, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 4,4% da população da Região e 1,8% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,802 em 2005. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 20.231. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Espírito Santo atingiu o montante de R$ 69,9 bilhões, apresentando um crescimento de 73,7% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 56,3% do PIB do Estado. Já o setor industrial foi responsável por 34,5%, focado na exploração de petróleo, gás natural e rochas ornamentais, e o setor agrícola – com destaque para o cultivo de café, de vital importância para a economia local – contribuiu com 9,3%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Espírito Santo possui a menor frota da Região Sudeste, totalizando 1.318.628 veículos automotores, dos quais 8,0% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Espírito Santo possui um traçado radial, tendo como centro a capital do Estado – Vitória – e totaliza 30.793 km de extensão. Entretanto, apenas 3.512 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essas rodovias são essenciais para o escoamento da produção gerada e atraída por essa Unidade Federativa, bem como para a integração com os outros modos de transporte e para importação e exportação, por meio dos portos de Vitória, Tubarão, Praia Mole, Regência, Barra do Riacho e Ubu. A extensão pesquisada no Espírito Santo, em 2011, totalizou 1.566 km (ou seja, 44,6% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias constatou-se que apenas Gráfico 78 524 km (33,5%) dos trechos Classificação Geral - Espírito Santo pesquisados foram classificados como positivos, sendo este percentual o menor Ótimo entre os Estados da Região Bom Sudeste e 66,5% (1.042 km) Regular foram identificados em condições não favoráveis – como Ruim pode ser observado no GráPéssimo fico 78. A Figura 20 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
200
Figura 19 Mapa da classificação geral das rodovias - Espírito Santo
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 82 verifica-se que em 88,9% dos trechos avaliados, foi constatada a presença de pelo menos uma placa de limite de velocidade em cada unidade de pesquisa. Já na Tabela 83, observa-se que a BR-101, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Bom. Já a característica Pavimento foi considerada Ótimo.
201
Tabela 82 Resultado das Variáveis - Espírito Santo Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
65
4,2
Pista dupla com barreira central
52
3,3
Pista simples de mão dupla
1.449
92,5
TOTAL
1.566
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
552
35,2
Desgastada
583
37,2
Trinca em malha/remendo
425
27,1
6
0,4
1.566
100,0
Afundamento/ondulações/buracos TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
1.276
81,5
Pintura da faixas desgastada
144
9,2
Pintura faixas inexistente
146
9,3
1.566
100,0
Pintura da faixas visível
TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
1.059
67,6
Pintura das faixas desgastada
216
13,8
Pintura das faixas inexistente
291
18,6
1.566
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
1.392
88,9
Ausente
174
11,1
1.566
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
1.410
90,0
Ausente
156
10,0
1.566
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada km
%
646
95,4
31
4,6
677
100,0
202
Tabela 82 Resultado das Variáveis - Espírito Santo
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
1.494
95,4
Algum mato cobrindo as placas
19
1,2
Mato cobrindo totalmente as placas
20
1,3
Inexistência de placas
33
2,1
1.566
100,0
Inexistência de mato cobrindo as placas
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
745
49,2
Desgastadas
745
49,2
23
1,5
1.513
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL Tabela 83 Classificação por rodovia pesquisada - Espito Santo Rodovia
Gestão*
ES-010
P
ES-060 ES-060
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
59
Regular
Ruim
Bom
Ruim
C
51
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
P
58
Regular
Regular
Regular
Ruim
ES-080
P
89
Regular
Ruim
Bom
Péssimo
ES-137
P
50
Regular
Regular
Regular
Péssimo
ES-137/BR-381
P
12
Regular
Regular
Bom
Ruim
ES-164
P
24
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
ES-164/BR-484
P
6
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
ES-257
P
36
Ruim
Regular
Péssimo
Regular
ES-261
P
24
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
ES-264
P
33
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
ES-355
P
8
Péssimo
Regular
Péssimo
Péssimo
ES-446
P
31
Regular
Regular
Bom
Péssimo
ES-490
P
33
Regular
Ruim
Bom
Ruim
EST-484/BR-484
P
48
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-101
P
469
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-259
P
108
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-262
P
199
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-342
P
53
Ruim
Bom
Péssimo
Péssimo
BR-381
P
63
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-482
P
121
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
BR-484
P
19
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
203
9.3.3 RIO DE JANEIRO O Estado do Rio de Janeiro ocupa uma área territorial de 43.780,2 km2 – equivalente a 4,7% da área da Região Sudeste e a 0,5% da superfície do Brasil. É composto de 92 municípios, sendo a capital, Rio de Janeiro. A população total do Rio de Janeiro é de 15.989.929 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 19,9% da população da Região e 8,4% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,832. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 21.621. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Rio de Janeiro atingiu o montante de R$ 343,2 bilhões, apresentando um crescimento de 53,9% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 69,7% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado principalmente na produção petroquímica, metalúrgica e siderúrgica – contribuiu com 29,9%, e o setor agropecuário foi responsável por apenas 0,4%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Rio de Janeiro possui uma frota de 4.687.734 veículos automotores, dos quais 3,7% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário dessa Unidade da Federação é o menor da Região Sudeste, totalizando 23.020 km de extensão. Entretanto, apenas 5.194 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas, destinadas à passagem do fluxo de transporte de cargas e passageiros, oriundos e destinados a outros Estados. Cabe destacar que as rotas de escoamento da produção desse Estado se concentram nas rodovias BR-040, BR-101 e BR-116, também de grande relevância para o transporte passageiros. A extensão pesquisada no Rio de Janeiro, em 2011, totalizou 2.274 km (ou seja, 43,8% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Gráfico 79 Estado). Na avaliação do EsClassificação Geral - Rio de Janeiro tado Geral dessas rodovias, constatou-se que 1.498 km Ótimo (65,9%) foram considerados como Ótimo ou Bom, e Bom 776 km (34,2%) classificaRegular dos entre Regular, Ruim ou Ruim Péssimo – como ilustrado no Gráfico 79. A Figura 21 Péssimo ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
204
Figura 21 Mapa da classificação geral das rodovias - Rio de Janeiro
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 84 verifica-se que em 94,8% dos trechos avaliados, foi constatada a presença de pelo menos uma placa de limite de velocidade em cada unidade de pesquisa. Já na Tabela 85, observa-se que o trecho sob gestão pública da BR-101, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Regular.
205
Tabela 84 Resultado das Variáveis - Rio de Janeiro Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
187
8,2
Pista dupla com barreira central
356
15,7
Pista dupla com faixa central
59
2,6
Pista simples de mão única
83
3,6
Pista simples de mão dupla
1.589
69,9
TOTAL
2.274
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
507
22,3
Desgastada
1.170
51,5
Trinca em malha/remendo
592
26,0
5
0,2
2.274
100,0
Afundamento/ondulações/buracos TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
1.888
83,0
225
9,9
161
7,1
2.274
100,0
Extensão avaliada km
%
1.603
70,5
Pintura das faixas desgastada
400
17,6
Pintura das faixas inexistente
271
11,9
2.274
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
2.155
94,8
Ausente
119
5,2
2.274
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
2.035
89,5
Ausente
239
10,5
2.274
100,0
TOTAL
206
Tabela 84 Resultado das Variáveis - Rio de Janeiro
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso
km
%
528
88,0
72
12,0
600
100,0
Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas TOTAL
km
%
2.230
98,1
44
1,9
2.274
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis Desgastadas TOTAL
km
%
1.418
63,6
812
36,4
2.230
100,0
Tabela 85 Classificação por rodovia pesquisada - Rio de Janeiro Rodovia
Gestão*
RJ-087
C
RJ-104 RJ-104
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
24
Bom
Regular
Bom
Regular
C
2
Bom
Regular
Bom
Bom
P
11
Bom
Bom
Bom
Ótimo
RJ-106
P
113
Regular
Regular
Regular
Regular
RJ-116
C
84
Regular
Regular
Regular
Regular
RJ-116/BR-492
P
50
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RJ-116/BR-492
C
54
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RJ-124
C
59
Bom
Bom
Ótimo
Bom
RJ-140/BR-120
P
24
Regular
Regular
Regular
Bom
RJ-155
P
23
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RJ-155/BR-494
P
55
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RJ-158
P
52
Regular
Bom
Regular
Regular
RJ-158/BR-492
P
11
Regular
Regular
Ruim
Regular
RJ-186/BR-393
P
104
Regular
Regular
Ruim
Regular
RJ-192/BR-492
P
27
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-040
C
159
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
BR-040
P
12
Regular
Regular
Ruim
Regular
BR-101
P
267
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-101
C
340
Bom
Bom
Bom
Bom
207
Tabela 85 Classificação por rodovia pesquisada - Rio de Janeiro Rodovia
Gestão*
BR-116
P
BR-116
C
BR-354
P
BR-356
P
BR-356
C
BR-393
Extensão pesquisada (km)
Conclusão
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
4
Ruim
Regular
Péssimo
Regular
353
Bom
Bom
Ótimo
Bom
27
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
171
Bom
Ótimo
Bom
Bom
3
Bom
Ótimo
Bom
Bom
C
216
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-459
P
46
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-465
P
32
Regular
Bom
Ruim
Bom
BR-484
P
33
Regular
Bom
Regular
Bom
BR-485
P
5
Péssimo
Ruim
Péssimo
Ruim
BR-492
C
12
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
BR-493
P
26
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-493
C
23
Ótimo
Ótimo
Bom
Ótimo
BR-494
P
12
Regular
Ótimo
Ruim
Regular
BR-494
C
8
Regular
Ruim
Bom
Péssimo
BR-495
P
34
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
Rio de Janeiro - BR-040 Lat. 22º 29’ 17’’ S - Long. 43º 13’ 27’’ O
208
9.3.4 SÃO PAULO O Estado de São Paulo ocupa uma área territorial de 248.197 km2 – equivalente a 26,8% da Região Sudeste e a 2,9% da superfície do Brasil. É composto de 645 municípios, sendo a capital, São Paulo. A população total de São Paulo é de 41.262.199 habitantes, a maior do País, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa mais da metade da população da Região (51,3%) e 21,6% da população total do Brasil. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,833. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 24.457. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em São Paulo atingiu o montante de R$ 1,0 trilhão, apresentando um crescimento de 55,9% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 69,0% do PIB do Estado. Já o setor industrial foi responsável por 29,5%, focado na produção de álcool, açúcar, têxtil e automobilística. E o setor agropecuário, com destaque para o cultivo de laranja, cana de açúcar e café, contribuiu com 1,4%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Estado de São Paulo possui a maior frota nacional, totalizando 21.357.131 veículos automotores, dos quais 5,2% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário de São Paulo totaliza 198.779 km de extensão e tem a capital do Estado como centro irradiador. Entretanto, apenas 21.594 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Nessa Unidade da Federação, todas as rodovias são importantes para o transporte da safra e para o abastecimento, haja vista ser um expressivo mercado produtor e consumidor, havendo uma concentração da movimentação de cargas com direção à Grande São Paulo ou ao Porto de Santos, tanto no sentido de exportação como no de importação. A extensão pesquisada no Estado de São Paulo, em 2011, totalizou 8.762 km (ou seja, 40,6% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, constatou-se que 6.897 km (78,7%) foram classificados como Ótimo ou Bom, e 1.865 (21,3%) foram considerados como deficiente. Tal fato justifica-se pela grande extensão de rodovias concedidas à iniciativa privada – aproximadamente 6.247 km (71,0%) 20 da malha pesquisada – nas quais se verifica que a manutenção Gráfico 80 Classificação Geral - São Paulo e o fluxo regular de investimento produzem resultados favoráveis aos usuários. No Ótimo Gráfico 80 é ilustrada a clasBom sificação geral obtida pela Pesquisa CNT de Rodovias Regular 2011 para o Estado. A Figura Ruim 22 ilustra o Estado Geral dos Péssimo trechos de pesquisa das rodovias do Estado 20. Baseado nos dados de rodovias federais concedidas do DNIT e nos dados de rodovias estaduais concedidas da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR.
209
Figura 22 Mapa da classificação geral das rodovias - São Paulo
210
São Paulo - SP-153 Lat. 20º 22’ 26’’ S - Long. 49º 13’ 37’’ O
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 86 verifica-se que em 40,4% dos trechos avaliados, foi constatada a presença pista dupla com canteiro central. Já na Tabela 87, observa-se que foram avaliados 533 km da BR-116, nesse Estado, classificados como Bom nas três características: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via, e também no Estado Geral. Tabela 86 Resultado das Variáveis - São Paulo Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
3.542
40,4
Pista dupla com barreira central
912
10,4
Pista dupla com faixa central
226
2,6
Pista simples de mão única
59
0,7
Pista simples de mão dupla
4.023
45,9
TOTAL
8.762
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
4.775
54,5
Desgastada
2.586
29,5
1.337
15,3
64
0,7
8.762
100,0
Trinca em malha/remendo Afundamento/ondulações/buracos TOTAL
211
Tabela 86 Resultado das Variáveis - São Paulo Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Conclusão Extensão avaliada km
%
7.964
90,9
779
8,9
19
0,2
8.762
100,0
Extensão avaliada km
%
7.596
86,7
Pintura das faixas desgastada
918
10,5
Pintura das faixas inexistente
248
2,8
8.762
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
8.436
96,3
Ausente
326
3,7
8.762
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
8.373
95,6
Ausente
389
4,4
8.762
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas Inexistência de placas TOTAL LEGIBILIDADE DAS PLACAS
Extensão avaliada km
%
1.372
74,0
481
26,0
1.853
100,0
Extensão avaliada km
%
8.632
98,5
68
0,8
61
0,7
1
0,0
8.762
100,0
Extensão avaliada km
%
Totalmente legíveis
7.368
84,7
Desgastadas
1.332
15,3
8.700
100,0
TOTAL
212
Tabela 87 Classificação por rodovia pesquisada - São Paulo Rodovia
Gestão*
SP-021
C
SP-041
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
92
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
C
8
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-055
P
242
Bom
Regular
Bom
Regular
SP-055
C
42
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-063
C
15
Ótimo
Ótimo
Bom
Bom
SP-065
C
150
Ótimo
Ótimo
Bom
Ótimo
SP-070
C
125
Ótimo
Bom
Ótimo
Ótimo
SP-075
C
70
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-079
P
124
Regular
Regular
Regular
Péssimo
SP-079
C
8
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-083
P
11
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-097
P
26
Bom
Ótimo
Bom
Regular
SP-099
P
75
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
SP-101
C
71
Bom
Ótimo
Bom
Regular
SP-113
P
15
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-123
P
26
Regular
Ótimo
Ruim
Regular
SP-125
P
95
Regular
Regular
Bom
Ruim
SP-127
C
155
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-127/BR-373
C
44
Bom
Bom
Ótimo
Regular
SP-147
C
96
Bom
Bom
Ótimo
Regular
SP-150
C
56
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-160
C
62
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-171
P
71
Regular
Regular
Regular
Péssimo
SP-191
C
73
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-209
C
20
Bom
Ótimo
Bom
Regular
SP-215
P
27
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
SP-215
C
118
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-225
P
66
Regular
Regular
Bom
Ruim
SP-225
C
229
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-244
C
18
Ótimo
Ótimo
Bom
Bom
SP-250
P
132
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
SP-255
C
132
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-255
P
66
Bom
Ótimo
Bom
Bom
SP-258
C
122
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-270
C
653
Bom
Bom
Ótimo
Regular
213
Tabela 87 Classificação por rodovia pesquisada - São Paulo Extensão pesquisada (km)
Rodovia
Gestão*
SP-278
C
7
P-280
C
SP-294 SP-294/BR-153
Continuação Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Bom
Ótimo
Bom
Regular
303
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
P
328
Regular
Regular
Bom
Regular
C
7
Bom
Ótimo
Regular
Regular
SP-300
C
613
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-304
P
39
Bom
Bom
Ótimo
Regular
SP-308
C
61
Bom
Bom
Ótimo
Bom
SP-310
C
305
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-310
P
211
Bom
Bom
Bom
Regular
SP-312
P
62
Regular
Ruim
Bom
Péssimo
SP-318
C
45
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-320
P
188
Regular
Regular
Bom
Regular
SP-322
C
87
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-323
C
44
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-326
P
43
Regular
Regular
Regular
Péssimo
SP-326
C
133
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-327
C
32
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-328
C
13
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
SP-330
C
269
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-330/BR-050
C
172
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-332
C
80
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-333
P
171
Regular
Regular
Bom
Regular
SP-333
C
131
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-333/BR-153
C
18
Regular
Regular
Bom
Ruim
SP-334
C
91
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
SP-340
C
167
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-342
C
86
Bom
Bom
Ótimo
Regular
SP-344
C
26
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-345
P
11
Bom
Ótimo
Bom
Regular
SP-345
C
25
Bom
Ótimo
Bom
Bom
SP-348
C
163
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-350
P
24
Regular
Ruim
Bom
Péssimo
SP-350
C
35
Ótimo
Ótimo
Bom
Bom
SP-351
C
62
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
SP-351
P
54
Bom
Bom
Regular
Bom
214
Tabela 87 Classificação por rodovia pesquisada - São Paulo Rodovia
Gestão*
SP-352
C
SP-360
C
SP-563
P
BR-101
P
BR-116
C
BR-153
Extensão pesquisada (km)
Conclusão Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
22
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
21
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
173
Regular
Bom
Regular
Regular
107
Bom
Bom
Bom
Regular
533
Bom
Bom
Bom
Bom
C
319
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-369
C
10
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Regular
BR-381
C
92
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-383
C
11
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
BR-383
P
22
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
BR-459
P
32
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-459
C
14
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Ótimo
BR-478
C
50
Ótimo
Ótimo
Bom
Ótimo
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
215
9.4 REGIÃO SUL A Região Sul ocupa uma área de 563.802,1 km2, correspondente a 6,6% do território nacional. É composta por três Estados – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande de Sul. De acordo com dados do IBGE, a população da Região totaliza 27.386.891 habitantes, o que corresponde a 14,4% do total. A densidade demográfica da Região Sul é de 48,58 habitantes por km2, a segunda maior entre as demais Regiões do País. Além disso, a maior parte da população é urbana (82,7%).
Rio Grande do Sul - RS-135 Lat. 28º 01’ 33’’ S - Long. 52º 13’ 55’’ O
216
Em 2005, segundo o PNUD, o IDH médio da Região Sudeste foi de 0,831. A participação dessa região no PIB nacional em 2008 totalizou um montante de R$ 502,1 bilhões. É a segunda Região mais desenvolvida do Brasil, com destaques para a produção de trigo, soja, arroz, milho, feijão e tabaco, entre os principais produtos comercializados e, para a significativa a prática do extrativismo, com extração de madeira de pinho. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir a frota da Região Sul totaliza 13.937.497 veículos automotores, dos quais 8,0% correspondem a veículos de carga. Essa Região possui um volume de infraestrutura rodoviária de 334.966 km – o que corresponde a aproximadamente 17,3% das rodovias federais e estaduais pavimentadas do território brasileiro, concentradas principalmente no Estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, apenas 32.349 km desse total correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A extensão pesquisada toGráfico 81 talizou 16.199 km de rodoClassificação Geral - Região Sul vias federais e estaduais pavimentadas em 2011, Ótimo sendo que a Região apresenta a maior parcela de Bom trechos considerados como Regular Ótimo ou Bom da Pesquisa Ruim CNT de Rodovias 2011, com 9.796 km (60,4%) e, conPéssimo sequentemente a menor proporção de trechos classificados como deficientes, com 6.403 km (39,6%). Esses resultados podem ser observados no Gráfico 81. A tabela apresentada a seguir refere-se à classificação – por quilômetro e percentual – das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via da Região Sul.
Tabela 88 Classificação das caracteristicas avaliadas - Região Sul Classificação Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo TOTAL
Pavimento km
Sinalização %
km
Geometria da Via %
km
%
9.436
58,3
5.407
33,4
647
4,0
957
5,9
5.302
32,7
3.874
23,9
4.471
27,6
3.649
22,5
5.622
34,7
1.241
7,7
1.274
7,9
2.112
13,0
94
0,6
567
3,5
3.944
24,3
16.199
100,0
16.199
100,0
16.199
100,0
217
9.4.1 PARANÁ O Estado do Paraná ocupa uma área territorial de 199.316,7 km2 – equivalente a 35,4% da Região Sul e a 2,3% da superfície do Brasil. É composto de 399 municípios, sendo a capital, Curitiba. A população total do Paraná é de 10.444.526 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 38,1% da população dessa Região e 5,5% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,820. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 16.928. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Paraná atingiu o montante de R$ 179,3 bilhões, apresentando um crescimento de 46,4% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 63,8% do PIB do Estado. Já o setor industrial, focado principalmente na produção de papel, celulose, agroindustrial e automobilística, contribuiu com 27,7%. E o setor agrícola, com o cultivo da cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, mandioca, foi responsável por 8,6%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Paraná possui uma frota de 5.385.104 veículos automotores, dos quais 8,5% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Paraná totaliza 118.608 km de extensão. Entretanto, apenas 13.924 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A relevância das rodovias nessa Unidade da Federação é decorrente do potencial de exportação da produção local, com destaque para a conexão com o porto de Paranaguá. No mais, esse sistema rodoviário permite o acesso a dois países vizinhos, Uruguai e Argentina, e ao restante do Brasil. A extensão pesquisada no Paraná, em 2011, totalizou 5.326 km (ou seja, 38,3% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que mais da metade da malha rodoviária do Paraná está em condições classificadas como Ótimo ou Bom – 3.298 km Gráfico 82 Classificação Geral - Paraná (61,9%) – e 2.028 km (38,1%) foram identificados como insatisfatório, dos quais 783 km Ótimo (14,7%) foram classificados Bom em situação crítica – como pode ser observado no GráRegular fico 82. A Figura 23 ilustra o Ruim Estado Geral dos trechos de Péssimo pesquisa das rodovias desse Estado.
218
Figura 23 Mapa da classificação geral das rodovias - Paraná
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 89 verifica-se que em 95,7% dos trechos avaliados, predominou inexistência de mato cobrindo as placas. Já na Tabela 90, observa-se que a BR-277, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Bom, bem como a característica Geometria da Via.
219
Tabela 89 Resultado das Variáveis - Paraná Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
671
12,6
Pista dupla com barreira central
97
1,8
Pista dupla com faixa central
80
1,5
Pista simples de mão única
57
1,1
Pista simples de mão dupla
4.421
83,0
TOTAL
5.326
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
1.859
34,9
Desgastada
2.681
50,3
706
13,3
80
1,5
5.326
100,0
Trinca em malha/remendo Afundamento/ondulações/buracos TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
3.460
65,0
1.786
33,5
80
1,5
5.326
100,0
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
3.146
59,1
Pintura das faixas desgastada
1.746
32,8
Pintura das faixas inexistente TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE Presente Ausente TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO Presente Ausente TOTAL
434
8,1
5.326
100,0
Extensão avaliada km
%
4.860
91,3
466
8,7
5.326
100,0
Extensão avaliada km
%
4.534
85,1
792
14,9
5.326
100,0
220
Tabela 89 Resultado das Variáveis - Paraná
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
936
40,2
Ausência de placas
1.395
59,8
TOTAL
2.331
100,0
Presente em todo o percurso
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas TOTAL
km
%
5.099
95,7
87
1,6
140
2,6
5.326
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis Desgastadas
km
%
4.017
77,5
1.159
22,3
10
0,2
5.186
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 90 Classificação por rodovia pesquisada - Paraná Rodovia
Gestão*
PR-090
P
PR-090 PR-092
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
28
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
C
66
Regular
Regular
Bom
Ruim
P
129
Bom
Bom
Regular
Regular
PR-151
C
151
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
PR-160
P
7
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
PR-170
P
12
Bom
Regular
Bom
Regular
PR-180
P
22
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
PR-182/BR-376
P
32
Regular
Regular
Regular
Péssimo
PR-239
C
13
Bom
Ótimo
Bom
Regular
PR-281
P
18
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
PR-317
C
69
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
PR-323
C
61
Bom
Bom
Bom
Regular
PR-323
P
172
Regular
Bom
Regular
Regular
PR-323/BR-487
P
22
Bom
Bom
Regular
Bom
PR-407
C
19
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
PR-408
C
19
Bom
Bom
Bom
Ruim
PR-408
P
7
Bom
Ótimo
Regular
Regular
PR-410
P
22
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
PR-411
C
13
Regular
Regular
Bom
Péssimo
221
Tabela 90 Classificação por rodovia pesquisada - Paraná Rodovia
Gestão*
PR-427
C
PR-438
Extensão pesquisada (km)
Conclusão Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
41
Regular
Regular
Bom
Péssimo
C
17
Regular
Regular
Bom
Péssimo
PR-444
C
40
Regular
Regular
Regular
Péssimo
PR-445
C
14
Bom
Ótimo
Regular
Bom
PR-446/BR-280
P
6
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
PR-453
P
11
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
PR-460
P
32
Regular
Bom
Ruim
Regular
PR-468
P
38
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
PR-508
C
30
Regular
Regular
Ótimo
Ruim
PR-804
C
2
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
PRT-158/BR-158
P
32
Regular
Regular
Regular
Péssimo
PRT-272/BR-272
P
32
Bom
Ótimo
Bom
Bom
PRT-280/BR-280
P
178
Regular
Bom
Regular
Bom
PRT-466/BR-466
P
228
Regular
Bom
Regular
Regular
PRT-487/BR-487
P
33
Regular
Bom
Ruim
Regular
BR-116
C
237
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-153
P
395
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-153
C
52
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-158
C
11
Bom
Ótimo
Regular
Bom
BR-158
P
106
Regular
Bom
Bom
Ruim
BR-163
P
345
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-272
P
161
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-277
P
15
Bom
Ótimo
Regular
Bom
BR-277
C
758
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-280
P
145
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-369
C
441
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-369
P
21
Regular
Regular
Bom
Péssimo
BR-373
P
169
Regular
Bom
Bom
Ruim
BR-373
C
215
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-376
P
15
Bom
Ótimo
Regular
Bom
BR-376
C
652
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-466
C
18
Regular
Ótimo
Regular
Regular
BR-466
P
10
Regular
Regular
Ótimo
Péssimo
BR-467
P
84
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-469
P
25
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-476
P
368
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-480
P
61
Regular
Bom
Bom
Regular
BR-487
C
31
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-487
P
97
Regular
Bom
Regular
Regular
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
222
9.4.2 SANTA CATARINA O Estado de Santa Catarina ocupa uma área territorial de 95.703,5 km2 – equivalente a 17,0% da Região Sul e a 1,1% da superfície do Brasil. É composto de 293 municípios, sendo a capital, Florianópolis. A população total de Santa Catarina é de 6.248.436 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 22,8% da população da Região e 3,3% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,840. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 20.369. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Santa Catarina atingiu o montante de R$ 123,3 bilhões, apresentando um crescimento de 59,3% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 57,5% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado principalmente na produção de papel têxtil, cerâmica, agroindustrial e metal-mecânica – contribuiu com 34,4%, e o setor agrícola – com o cultivo de milho, soja, fumo e mandioca – foi responsável por 8,0%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que Santa Catarina possui uma frota de 3.560.488 veículos automotores, dos quais 7,3% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário de Santa Catarina totaliza 62.727 km de extensão. Entretanto, apenas 6.777 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas e apresenta um traçado que favorece a integração entre as regiões catarinenses, além de permitir o acesso a um país vizinho – a Argentina – e ao restante do Brasil. Assim, o modal rodoviário é o principal meio de transporte dessa Unidade da Federação, sendo essencial para a movimentação de passageiros e o escoamento dos produtos e safras agrícolas para importação e exportação. A extensão pesquisada em Santa Catarina em 2011 totalizou 2.915 km (ou seja, 43,0% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que 1.560 km (53,5%) da Gráfico 83 Classificação Geral - Santa Catarina extensão pesquisada estão em condições Ótimo ou Bom, 1.355 km (46,5%), em situÓtimo ação Regular, Ruim ou PéssiBom mo. Esses resultados indicam Regular os piores resultados da região Sul. Esses resultados podem Ruim ser observados no Gráfico 83. Péssimo A Figura 24 ilustra o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias do Estado.
223
Figura 24 Mapa da classificação geral das rodovias - Santa Catarina
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 91 verifica-se que em 65,5% dos trechos avaliados, predominou pintura das faixas centrais visível. Já na Tabela 92, observa-se que o trecho sob gestão pública da BR-101, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Bom.
224
Tabela 91 Resultado das Variáveis - Santa Catarina Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
137
4,7
Pista dupla com barreira central
277
9,5
20
0,7
Pista simples de mão dupla
2.481
85,1
TOTAL
2.915
100,0
Pista dupla com faixa central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE Totalmente perfeita Desgastada Trinca em malha/remendo Afundamento/ondulações/buracos TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
864
29,6
1.236
42,4
812
27,9
3
0,1
2.915
100,0
Extensão avaliada km
%
1.909
65,5
983
33,7
23
0,8
2.915
100,0
Extensão avaliada km
%
1.676
57,5
Pintura das faixas desgastada
955
32,8
Pintura das faixas inexistente
284
9,7
2.915
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
2.828
97,0
Ausente
87
3,0
2.915
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
2.644
90,7
Ausente
271
9,3
2.915
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente em todo o percurso
1.114
70,8
Ausência de placas
459
29,2
1.573
100,0
TOTAL
225
Tabela 91 Resultado das Variáveis - Santa Catarina
Conclusão Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
2.879
98,8
36
1,2
Algum mato cobrindo as placas TOTAL
2.915
100,0 Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis
km
%
2.754
94,5
161
5,5
2.915
100,0
Desgastadas TOTAL
Tabela 92 Classificação por rodovia pesquisada - Santa Catarina Extensão pesquisada (km)
Rodovia
Gestão*
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
SC-303
P
103
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
SC-436
P
6
Regular
Regular
Regular
Ruim
SC-451
P
SC-468
P
62
Ruim
Ruim
Regular
Ruim
5
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
SC-473
P
85
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
SCT-280/BR-280
P
76
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
SCT-283/BR-283
P
166
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
SCT-285/BR-285
P
35
Regular
Regular
Ruim
Ruim
SCT-477/BR-477
P
34
Ruim
Ruim
Regular
Ruim
SCT-480/BR-480
P
92
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
SCT-486/BR-486
P
30
Bom
Bom
Bom
Bom
BR-101
C
217
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-101
P
250
Bom
Bom
Bom
Bom
BR-116
P
5
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-116
C
308
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-153
P
122
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-158
P
44
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-163
P
58
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
BR-280
P
230
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-282
P
642
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-282
C
10
Bom
Bom
Ótimo
Regular
BR-283
P
27
Regular
Regular
Regular
Bom
BR-285
P
11
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-376
C
6
Ótimo
Ótimo
Bom
Ótimo
BR-470
P
363
BR-475
P
68
Bom
Ótimo
Bom
Regular
Regular
Regular
Bom
Ruim
BR-477
P
11
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-477
C
6
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-480
P
32
Regular
Bom
Regular
Bom
BR-486
C
83
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
226
9.4.3 RIO GRANDE DO SUL O Estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área territorial de 268.781,9 km2 – equivalente a 47,7% da Região Sul e a 3,2% da superfície do Brasil. É composto de 496 municípios, sendo a capital, Porto Alegre. A população total do Rio Grande do Sul é de 10.693.929 habitantes, a maior da Região Sul, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 39,0% da população dessa Região e 5,6% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,832. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 18.378. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Rio Grande do Sul atingiu o montante de R$ 199,5 bilhões, apresentando um crescimento de 44,7% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 62,9% do PIB do Estado. Já o setor industrial contribuiu com 26,5%, focado em produtos de couro, alimentícios, têxteis, madeireiros, metalúrgicos e químicos, e o setor agrícola, com destaque para o cultivo de soja, trigo, arroz e milho, foi responsável por 10,5%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que a frota do Estado do Rio Grande do Sul totaliza 4.991.905 veículos automotores, dos quais 7,8% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Rio Grande do Sul totaliza 153.632 km de extensão. Entretanto, apenas 11.648 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essa malha é de vital importância para o Estado e, também, para o Mercosul. Estende-se por todas as direções, conectando os principais municípios entre si e com a capital, além de garantir acesso aos portos, principalmente ao porto de Rio Grande. A extensão pesquisada no Rio Grande do Sul, em 2011, totalizou 7.958 km (ou seja, 68,3% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias foi possível observar que os resultados percentuais da condição satisfatória estão acima da média da Região Sul, com 62,0%, o Gráfico 84 que representa 4.938 km, e Classificação Geral - Rio Grande do Sul 3.020 km (38,1%) foram classificados como deficientes, Ótimo dos quais apenas 790 km (10,0%) foram classificados Bom como crítico. Esses resultaRegular dos podem ser observados Ruim no Gráfico 84. A Figura 25 ilustra o Estado Geral dos Péssimo trechos de pesquisa das rodovias desse Estado.
227
Figura 25 Mapa da classificação geral das rodovias - Rio Grande do Sul
228
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 93 verifica-se que em 77,3% dos trechos avaliados, predominou pintura das faixas laterais visível. Já na Tabela 94, observa-se que a BR-116, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Bom. Entretanto, a característica Sinalização foi avaliada como Ótimo. Tabela 93 Resultado das Variáveis - Rio Grande do Sul Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
402
5,1
Pista dupla com barreira central
33
0,4
Pista dupla com faixa central
45
0,6
Pista simples de mão dupla
7.478
94,0
TOTAL
7.958
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
4.359
54,8
Desgastada
3.050
38,3
454
5,7
Trinca em malha/remendo Afundamento/ondulações/buracos
74
0,9
Totalmente destruída
21
0,3
7.958
100,0
TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
6.653
83,6
1.198
15,1
107
1,3
7.958
100,0
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
6.154
77,3
Pintura das faixas desgastada
1.259
15,8
Pintura das faixas inexistente
545
6,8
7.958
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
7.303
91,8
Ausente
655
8,2
7.958
100,0
TOTAL
229
Tabela 93 Resultado das Variáveis - Rio Grande do Sul
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
6.070
76,3
Ausente
1.888
23,7
TOTAL
7.958
100,0
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
km
%
3.515
83,8
679
16,2
4.194
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas
km
%
7.645
96,1
281
3,5
Mato cobrindo totalmente as placas
10
0,1
Inexistência de placas
22
0,3
7.958
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
6.252
78,9
Desgastadas
1.650
20,8
24
0,3
7.926
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
Tabela 94 Classificação por rodovia pesquisada - Rio Grande do Sul Rodovia
Gestão*
RS-020
C
RS-020
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
24
Regular
Regular
Regular
Péssimo
P
20
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RS-030
C
27
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RS-030
P
69
Regular
Regular
Bom
Ruim
RS-040
P
11
Bom
Ótimo
Regular
Bom
RS-040
C
84
Bom
Bom
Ótimo
Bom
RS-115
C
42
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
RS-122
C
101
Regular
Bom
Bom
Ruim
RS-122
P
50
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
RS-128
C
17
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RS-129
P
37
Bom
Ótimo
Bom
Regular
RS-129
C
60
Bom
Bom
Ótimo
Regular
230
Tabela 94 Classificação por rodovia pesquisada - Rio Grande do Sul Rodovia
Gestão*
RS-130
C
RS-135
C
RS-135 RS-210
Extensão pesquisada (km)
Continuação
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
26
Bom
Ótimo
Bom
Regular
70
Regular
Regular
Ruim
Ruim
P
6
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
P
26
Regular
Regular
Ruim
Regular
RS-235
C
78
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RS-239
C
37
Bom
Bom
Ótimo
Regular
RS-239
P
15
Regular
Regular
Bom
Regular
RS-240
C
35
Bom
Bom
Bom
Regular
RS-241
P
10
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
RS-287/BR-287
C
55
Bom
Bom
Bom
Regular
RS-324
P
121
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
RS-342
P
46
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
RS-446
P
15
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RS-466
C
7
Regular
Regular
Ótimo
Péssimo
RS-471/BR-153
P
42
Regular
Regular
Bom
Péssimo
RS-474
C
28
Ótimo
Ótimo
Bom
Bom
RS-486
P
43
Bom
Bom
Ótimo
Ruim
RS-640
P
66
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RS-734
P
19
Bom
Regular
Bom
Regular
RS-784
C
15
Bom
Regular
Ótimo
Ruim
RS-786
P
21
Regular
Ruim
Bom
Regular
RST-101/BR-101
P
103
Regular
Regular
Bom
Regular
RST-153/BR-153
C
45
Regular
Regular
Bom
Ruim
RST-287/BR-287
P
68
Regular
Bom
Regular
Regular
RST-287/BR-287
C
104
Bom
Ótimo
Bom
Regular
RST-377/BR-377
P
194
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
RST-392/BR-392
P
22
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
RST-453/BR-453
P
72
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RST-453/BR-453
C
127
Bom
Bom
Bom
Regular
RST-470/BR-470
P
75
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RST-471/BR-471
P
152
Regular
Regular
Regular
Péssimo
RST-472/BR-472
P
71
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-101
P
307
Regular
Regular
Bom
Regular
BR-116
P
87
Bom
Bom
Ótimo
Regular
BR-116
C
582
Bom
Bom
Ótimo
Bom
BR-153
C
169
Bom
Bom
Bom
Regular
231
Tabela 94 Classificação por rodovia pesquisada - Rio Grande do Sul Rodovia
Gestão*
BR-153
P
BR-158
Extensão pesquisada (km)
Conclusão
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
325
Bom
Bom
Bom
Ruim
P
576
Bom
Bom
Bom
Ruim
BR-285
P
468
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-285
C
160
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-287
P
304
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-287
C
6
Regular
Regular
Bom
Regular
BR-290
C
323
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-290
P
409
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-293
P
296
Bom
Bom
Ótimo
Ruim
BR-293
C
175
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-377
C
56
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-377
P
108
Bom
Bom
Bom
Ruim
BR-386
C
261
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-386
P
198
Bom
Bom
Ótimo
Regular
BR-392
C
209
Bom
Ótimo
Ótimo
Regular
BR-392
P
345
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-453
P
58
Ruim
Ruim
Regular
Péssimo
BR-453
C
5
Regular
Regular
Bom
Regular
BR-468
P
141
Bom
Bom
Bom
Ruim
BR-470
P
47
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-471
C
184
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-471
P
283
Bom
Bom
Ótimo
Regular
BR-472
P
369
Bom
Bom
Bom
Regular
BR-473
P
68
Bom
Bom
Bom
Regular
* P - Rodovias sob gestão pública; C - Rodovias sob concessão.
232
9.5 REGIÃO CENTRO-OESTE A Região Centro-Oeste é a segunda mais extensa entre as cinco Regiões brasileiras, com uma área de 1.606.366,8 km2, correspondente a 18,9% do território nacional. É composta por quatro unidades federativas – o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Conforme o último Censo realizado, em 2011 pelo IBGE, o Centro-Oeste é a Região de menor população do Brasil, com 14.058.094 habitantes. A densidade demográfica da Região Centro-Oeste é de 8,75 habitantes por km2. Além disso, a maior parte da população é urbana (88,8%). Em 2005, segundo dados do PNUD, o IDH médio da Região Centro-Oeste foi de 0,818. A participação dessa Região no PIB nacional em 2008 foi de 9,2%, totalizando um montante de R$ 279.015 milhões. A agricultura comercial tem sido impulsionada com o cultivo de soja, arroz, café, algodão e milho. Já o setor industrial é pouco significativo na economia da Região, focado na produção alimentícia, de minerais não-metálicos e a madeireira. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que a frota da Região Centro-Oeste é de 6.141.337 veículos automotores, dos quais 7,5% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário da Região é de 187.034 km de extensão, que corresponde a 11,8% das rodovias brasileiras. Entretanto, apenas 28.178 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A extensão pesquisada nessa Região totalizou 14.151 km de rodovias federais e estaduais pavimentadas em 2011. A avaliação do Estado Geral constatou que mais da metade dos trechos avaliados estão em condições não ideais, haja vista que 10.020 km (70,8%) estão entre as condições Regular, Ruim ou Péssimo. Esses reGráfico 85 Classificação Geral - Região Centro Oeste sultados podem ser observados no Gráfico 85. A tabela apresentada a seguir refere-se à classificação – por quilômetro e percentual – das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via da Região Centro-Oeste.
Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
233
Tabela 95 Classificação das caracteristicas avaliadas - Região Centro-Oeste Classificação Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo TOTAL
Pavimento
Sinalização
Geometria da Via
km
%
km
%
km
%
6.015
42,5
1.163
8,2
209
1,5
833
5,9
1.989
14,1
2.681
18,9
5.042
35,6
4.768
33,7
3.365
23,8
1.967
13,9
3.521
24,9
2.406
17,0
294
2,1
2.710
19,2
5.490
38,8
14.151
100,0
14.151
100,0
14.151
100,0
Mato Grosso - BR-158 Lat. 13º 53’ 12’’ S - Long. 52º 03’ 43’’ O
234
9.5.1 MATO GROSSO DO SUL O Mato Grosso do Sul ocupa uma área territorial de 357.145,8 km2 – o equivalente a 22,2% da área da Região Centro-Oeste e a 4,2% da superfície do Brasil. É composto de 78 municípios, sendo a capital, Campo Grande. A população total do Mato Grosso do Sul é de 2.449.024 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 17,4% da população dessa Região e 1,3% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,802. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 14.188. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Mato Grosso do Sul atingiu o montante de R$ 33,1 bilhões, apresentando um crescimento de 57,0% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 65,8% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado na produção de gêneros alimentícios, na transformação de minerais não-metálicos e na indústria de madeira – foi responsável por 17,6%. E o setor agropecuário, com um cultivo diversificado de soja, arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim e cana-de-açúcar, contribuiu com 16,6%. No que se refere à pecuária bovina, o Mato Grosso do Sul detém 10,9% do rebanho nacional. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Mato Grosso do Sul possui uma frota de 1.023.466 veículos automotores, dos quais 8,1% desse total correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Mato Grosso do Sul totaliza 35.129 km de extensão, apresenta traçado radial e a capital do Estado como centro; e possui vias de acesso a todos os territórios com quem faz divisa. Entretanto, apenas 7.647 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essa malha é de grande importância para o desenvolvimento regional, por atravessar uma região de alto potencial econômico, contribuindo significativamente para o escoamento da produção agropecuária produzida no Estado. A extensão pesquisada no Mato Grosso do Sul, em 2011, totalizou 4.014 km (ou seja, 52,5% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias constatou-se que apenas 1.100 km (27,2%) da extensão pesquisada foram classificados como Ótimo ou Bom, sendo este percentual Gráfico 86 o menor entre os Estados Classificação Geral - Mato Grosso do Sul da Região Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Nordeste, logo, os outros 2.914 km (72,9%) foÓtimo ram considerados como deBom ficientes. Esses resultados Regular podem ser observados no Gráfico 86. A Figura 26 ilusRuim tra o Estado Geral dos trePéssimo chos de pesquisa das rodovias do Estado.
235
Figura 26 Mapa da classificação geral das rodovias - Mato Grosso do Sul
236
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 96 verifica-se que em 80,2% dos trechos avaliados, foi constatada a presença de pelo menos uma placa de limite de velocidade em cada unidade de pesquisa. Já na Tabela 97, observa-se que a BR-163, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Regular, bem como as características Sinalização e Geometria da Via.
Tabela 96 Resultado das Variáveis - Mato Grosso do Sul Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
53
1,3
Pista simples de mão dupla
3.961
98,7
TOTAL
4.014
100,0
Pista dupla com canteiro central
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
1.848
46,0
Desgastada
1.580
39,4
538
13,4
30
0,7
Trinca em malha/remendo Afundamento/ondulações/buracos Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais Pintura das faixas visível
18
0,4
4.014
100,0
Extensão avaliada km
%
1.171
29,2
2.634
65,6
209
5,2
4.014
100,0
Extensão avaliada km
%
867
21,6
Pintura das faixas desgastada
2.374
59,1
Pintura das faixas inexistente
773
19,3
4.014
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
3.219
80,2
Ausente
795
19,8
4.014
100,0
TOTAL
237
Tabela 96 Resultado das Variáveis - Mato Grosso do Sul
Conclusão Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
2.328
58,0
Ausente
1.686
42,0
TOTAL
4.014
100,0
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
862
82,5
183
17,5
1.045
100,0
Presente em todo o percurso Ausência de placas TOTAL
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
3.203
79,8
595
14,8
Mato cobrindo totalmente as placas
176
4,4
Inexistência de placas
40
1,0
4.014
100,0
Inexistência de mato cobrindo as placas Algum mato cobrindo as placas
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
1.860
49,0
Desgastadas
1.938
51,0
TOTAL
3.798
100,0
Tabela 97 Classificação por rodovia pesquisada - Mato Grosso do Sul Rodovia MS-134 MS-134/BR-376
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
58
Regular
Ótimo
Ruim
Regular
9
Regular
Regular
Ótimo
Ruim
MS-217/BR-359
10
Ruim
Ruim
Péssimo
Ruim
MS-240
82
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
MS-306
103
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
MS-377
130
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
MS-443
5
Ruim
Regular
Péssimo
Ruim
MS-444
6
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
BR-060
677
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-158
276
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-163
859
Regular
Bom
Regular
Regular
238
Tabela 97 Classificação por rodovia pesquisada - Mato Grosso do Sul Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Continuação
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
BR-262
783
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-267
692
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-359
73
Bom
Ótimo
Regular
Regular
BR-376
177
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-419
149
Regular
Regular
Regular
Péssimo
BR-463
113
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-483
8
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
BR-487
111
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-497
20
Ruim
Ruim
Péssimo
Ruim
Mato Grosso do Sul - MS-267 Lat. 21º 38’ 08’’ S - Long. 54º 47’ 26’’ O
239
9.5.2 MATO GROSSO O Estado do Mato Grosso ocupa uma área territorial de 903.329,7 km2 – o equivalente a 56,2% da Região Centro-Oeste e a 10,6% da superfície do Brasil. É composto de 141 municípios, sendo a capital, Cuiabá. A população total do Mato Grosso é de 3.035.122 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 21,6% da população dessa Região e 1,6% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,796 . O PIB per capita em 2008 foi de R$ 17.927. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Mato Grosso atingiu o montante de R$ 53,0 bilhões, apresentando um crescimento de 43,5% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 55,2% do PIB do Estado. Já o setor agropecuário destaca-se na produção de soja e algodão – atualmente é o líder em produção de algodão no Brasil – contribuiu com 28,9%. No que se refere à pecuária bovina, o Mato Grosso deteve 13,3% do rebanho nacional. E o setor industrial – focado na construção civil e na indústria de transformação – foi responsável por 16,0%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Mato Grosso possui uma frota de 1.244.770 veículos automotores, dos quais 9,5% desse total correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Mato Grosso totaliza 62.519 km de extensão e tem a capital do Estado como centro irradiador. Entretanto, apenas 7.077 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essas rodovias têm importância significativa, uma vez que formam eixos de escoamento dos produtos para os Estados das Regiões Norte e Centro-Oeste e para a Bolívia, país vizinho, como também no sentido contrário. A extensão pesquisada no Mato Grosso, em 2011, totalizou 4.460 km (o que representa 63,0% das rodovias federais e estaduais desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias foi possível constatar que bem mais da metade dos treGráfico 87 Classificação Geral - Mato Grosso chos pesquisados apresentaram condições não adequadas, com 3.128 km (70,1%) da Ótimo extensão em condição ReguBom lar, Ruim ou Péssimo – como Regular pode ser observado no Gráfico 87. A Figura 27 ilustra o Ruim Estado Geral dos trechos de Péssimo pesquisa das rodovias desse Estado.
240
Figura 27 Mapa da classificação geral das rodovias - Mato Grosso
241
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 98 verifica-se que em 80,8% dos trechos avaliados, predominou inexistência de mato cobrindo as placas. Já na Tabela 99, observa-se que a BR-364, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Regular, bem como as características Pavimento e Sinalização.
Tabela 98 Resultado das Variáveis - Mato Grosso Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
41
0,9
Pista dupla com faixa central
11
0,2
Pista simples de mão dupla
4.408
98,8
TOTAL
4.460
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
1.368
30,7
Desgastada
2.453
55,0
Trinca em malha/remendo
470
10,5
Afundamento/ondulações/buracos
149
3,3
20
0,4
4.460
100,0
Totalmente destruída TOTAL Faixas centrais
Extensão avaliada km
%
Pintura da faixas visível
2.366
53,0
Pintura da faixas desgastada
1.546
34,7
548
12,3
4.460
100,0
Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
1.856
41,6
Pintura das faixas desgastada
1.140
25,6
Pintura das faixas inexistente
1.464
32,8
4.460
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
2.502
56,1
Ausente
1.958
43,9
4.460
100,0
TOTAL
242
Tabela 98 Resultado das Variáveis - Mato Grosso
Continuação Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
1.950
43,7
Ausente
2.510
56,3
4.460
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
Presente em todo o percurso
409
62,5
Ausência de placas
245
37,5
TOTAL
654
100,0
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Inexistência de mato cobrindo as placas
km
%
3.603
80,8
351
7,9
Algum mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas
210
4,7
Inexistência de placas
296
6,6
4.460
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS Totalmente legíveis
km
%
3.163
80,0
714
18,1
77
1,9
3.954
100,0
Desgastadas Totalmente ilegíveis TOTAL Tabela 99 Classificação por rodovia pesquisada - Mato Grosso Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
MT-130
112
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
MT-208
46
Ruim
Regular
Ruim
Péssimo
MT-240
59
Ruim
Ruim
Ruim
Ruim
MT-246
85
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
MT-320
154
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
MT-343
80
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
MT-358
124
Ruim
Regular
Péssimo
Péssimo
BR-070
841
Regular
Regular
Regular
Ruim
BR-158
481
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-163
1.124
Regular
Regular
Regular
Regular
BR-174
602
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-242
45
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-364
1.381
Regular
Regular
Regular
Regular
243
9.5.3 GOIÁS Goiás ocupa uma área territorial de 340.103,5 km2 – o equivalente a 21,2% da Região CentroOeste e a 4,0% da superfície do Brasil. É composto de 246 municípios, sendo a capital, Goiânia. A população total do Estado de Goiás é de 6.003.788 habitantes, a maior da Região CentroOeste, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 42,7% da população dessa Região e 3,1% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, o Estado apresentou um IDH-M de 0,800. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 12.879. Nesse mesmo ano, o PIB gerado em Goiás atingiu o montante de R$ 75,3 bilhões, apresentando um crescimento de 56,8% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 61,0% do PIB do Estado. Já o setor industrial – focado nas indústrias de mineração, alimentícia, confecções, mobiliária, metalúrgica e madeireira – foi responsável por 26,2%. Já o setor agropecuário, com um cultivo de sorgo, algodão, cana de açúcar, milho, soja e produção de grãos contribuiu com 12,8%. No que se refere à pecuária bovina, Goiás deteve 10,2% do rebanho nacional. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que Goiás possui uma frota de 2.572.961 veículos automotores, a maior da Região Centro-Oeste, dos quais 8,5% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário de Goiás totaliza 87.860 km de extensão e liga as principais cidades do Estado à capital – Goiânia – e ao restante do País. Entretanto, apenas 12.480 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Este quantitativo se justifica por existir grande movimento pendular entre as Unidades Federativas de Goiás e do Distrito Federal. Essa malha é essencial para a economia local, uma vez que o modo rodoviário é o mais utilizado tanto para a movimentação de passageiros como no transporte da safra agropecuária, por exemplo, em direção aos eixos de exportação. A extensão pesquisada no Estado de Goiás, em 2011, totalizou 5.270 km (ou seja, 42,2% das rodovias federais e estaduais pavimentadas desse Estado). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias constatou-se que 1.502 km (28,5%) da extensão pesquisada foram considerados como satisfatórios e 3.768 km (71,5%) Gráfico 88 em situação insatisfatória, Classificação Geral - Goiás sendo 1.796 km (33,9%) em situação Regular, e 1.288 km (37,6%), em estado Ruim Ótimo ou Péssimo. Esses resultaBom dos podem ser observados Regular no Gráfico 88. A Figura 28 ilustra o Estado Geral dos Ruim trechos de pesquisa das roPéssimo dovias do Estado.
244
Figura 28 Mapa da classificação geral das rodovias - Goiás
245
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 100 verifica-se que em 8,5% dos trechos avaliados foi constatada a presença pista dupla com canteiro central. Já na Tabela 101, observa-se que a BR-060, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Bom. Já as características – Geometria da Via e Sinalização – foram consideradas Regular.
Tabela 100 Resultado das Variáveis - Goiás Tipo de rodovia Pista dupla com canteiro central Pista dupla com barreira central
Extensão avaliada km
%
446
8,5
12
0,2
Pista simples de mão dupla
4.812
91,3
TOTAL
5.270
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
1.684
32,0
Desgastada
1.653
31,4
Trinca em malha/remendo
1.470
27,9
Afundamento/ondulações/buracos
415
7,9
Totalmente destruída
48
0,9
5.270
100,0
TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível Pintura da faixas desgastada Pintura faixas inexistente TOTAL Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
2.175
41,3
2.588
49,1
507
9,6
5.270
100,0
Extensão avaliada km
%
1.641
31,1
Pintura das faixas desgastada
2.238
42,5
Pintura das faixas inexistente
1.391
26,4
5.270
100,0
Pintura das faixas visível
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
2.940
55,8
Ausente
2.330
44,2
TOTAL
5.270
100,0
246
Tabela 100 Resultado das Variáveis - Goiás
Continuação Extensão avaliada
PLACAS DE INDICAÇÃO
km
%
Presente
2.707
51,4
Ausente
2.563
48,6
TOTAL
5.270
100,0
Extensão avaliada
PLACAS DE INTERSEÇÃO
km
%
Presente em todo o percurso
230
51,8
Ausência de placas
214
48,2
444
100,0
TOTAL
Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
4.529
85,9
Algum mato cobrindo as placas
218
4,1
Mato cobrindo totalmente as placas
441
8,4
82
1,6
5.270
100,0
Inexistência de mato cobrindo as placas
Inexistência de placas TOTAL
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
Totalmente legíveis Desgastadas
2.509
52,9
2.110
44,4
128
2,7
4.747
100,0
Totalmente ilegíveis TOTAL
%
Tabela 101 Classificação por rodovia pesquisada - Goiás Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
Regular
Regular
Regular
Ruim
GO-020/BR-352
140
GO-060
189
Regular
Regular
Regular
Ruim
GO-080
92
Regular
Bom
Regular
Regular
GO-118
126
Péssimo
Ruim
Ruim
Péssimo
GO-118/BR-010
230
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
GO-139
114
Ruim
Regular
Regular
Péssimo
GO-154
18
Péssimo
Péssimo
Péssimo
Péssimo
GO-164
81
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
GO-174
168
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
GO-184
64
Regular
Regular
Regular
Péssimo
GO-184/BR-060
80
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
247
Tabela 101 Classificação por rodovia pesquisada - Goiás Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Continuação
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
GO-213/BR-490
112
Regular
Regular
Regular
Ruim
GO-217
51
Regular
Regular
Regular
Ruim
GO-225
22
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
GO-237
87
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
GO-302
48
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
GO-330/BR-352
107
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
Péssimo
Ruim
Péssimo
Péssimo
GO-427
38
GO-431
27
Ruim
Ruim
Ruim
Péssimo
GOT-070/BR-070
96
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-020
255
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-030
32
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-040
156
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-050
316
Bom
Ótimo
Regular
Bom
BR-060
460
Bom
Bom
Regular
Regular
BR-070
321
Regular
Regular
Ruim
Ruim
BR-080
194
Regular
Bom
Ruim
Regular
BR-153
711
Regular
Ótimo
Regular
Regular
BR-154
16
BR-158
304
Regular
Ótimo
Regular
Regular
Ruim
Regular
Ruim
Ruim
BR-251
44
Regular
Bom
Regular
Bom
BR-349
23
Bom
Ótimo
Bom
Regular
BR-352
14
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-364
389
Regular
Bom
Regular
Ruim
BR-414
275
Regular
Bom
Ruim
Ruim
BR-452
198
Regular
Bom
Regular
Regular
BR-457
30
Ótimo
Ótimo
Ótimo
Bom
BR-483
22
Regular
Regular
Regular
Regular
Abadiânia - BR-060 Lat. 16º 10’ 07’’ S - Long. 48º 38’ 19’’ O
248
9.5.4 DISTRITO FEDERAL O Distrito Federal ocupa uma área territorial de 5.787,8 km2 – o equivalente a 0,4% da Região Centro-Oeste e a 0,1% da superfície do Brasil. Além disso, abriga a capital do País – Brasília. A população total do Distrito Federal é de 2.570.160 habitantes, conforme os dados do Censo 2010. Esse número representa 18,3% da população dessa Região e 1,3% da população total do País. Em 2005, segundo dados do PNUD, essa Unidade da Federação apresentou um IDH-M de 0,874. O PIB per capita em 2008 foi de R$ 45.978. Nesse mesmo ano, o PIB gerado no Distrito Federal atingiu o montante de R$ 117,6 bilhões, apresentando um crescimento de 66,2% entre os anos de 2004 a 2008. A atividade econômica que obteve a maior participação, o setor de serviços, representou 93,2% do PIB do Distrito Federal. Já o setor industrial foi responsável por 6,5%, e o setor agropecuário por 0,3%. Ao analisar o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, é possível inferir que o Distrito Federal possui uma frota de 1.300.140 veículos automotores, dos quais 3,2% correspondem a veículos de carga. O sistema rodoviário do Distrito Federal totaliza 1.526 km de extensão. Entretanto, apenas 974 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. Essa malha possui grande relevância econômica, política e estratégica para o transporte de grãos. E, ainda, é uma zona de integração entre as regiões produtoras e os principais centros consumidores do País. A extensão pesquisada no Distrito Federal, em 2011, totalizou 407 km (ou seja, 41,8% das rodovias federais e estaduais pavimentadas dessa unidade federativa). Na avaliação do Estado Geral dessas rodovias, foi possível constatar que 197 km (48,4%) da extensão pesquisada estavam em condição Ótimo ou Bom, e 210 km (51,6%) estavam Gráfico 89 em condições desfavoráveis, Classificação Geral - Distrito Federal sendo 180 km (44,2%), em situação Regular e 30 km (7,4%), em estado Ruim, não Ótimo havendo trechos classificaBom dos como Péssimo – como Regular pode ser observado no Gráfico 89. A Figura 29 ilustra Ruim o Estado Geral dos trechos de pesquisa das rodovias do Distrito Federal.
249
Figura 29 Mapa da classificação geral das rodovias - Distrito Federal
As tabelas apresentadas a seguir referem-se aos resultados das principais variáveis observadas em campo e às rodovias pesquisadas nessa Unidade da Federação – por extensão e classificação das características Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. Na Tabela 102 verifica-se que em 94,6% dos trechos avaliados, foi constatada a presença de pelo menos uma placa de limite de velocidade em cada unidade de pesquisa. Já na Tabela 103, observa-se que a BR-030, nessa UF, apresentou Estado Geral classificado como Bom, bem as características Sinalização e Geometria da Via. Já a característica Pavimento foi julgada como Ótimo.
250
Tabela 102 Resultado das Variáveis - Distrito Federal Tipo de rodovia
Extensão avaliada km
%
Pista dupla com canteiro central
197
48,4
Pista simples de mão dupla
210
51,6
TOTAL
407
100,0
CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE
Extensão avaliada km
%
Totalmente perfeita
198
48,6
Desgastada
169
41,5
Trinca em malha/remendo TOTAL Faixas centrais Pintura da faixas visível
40
9,8
407
100,0
Extensão avaliada km
%
162
39,8
Pintura da faixas desgastada
245
60,2
TOTAL
407
100,0
Faixas laterais
Extensão avaliada km
%
Pintura das faixas visível
155
38,1
Pintura das faixas desgastada
225
55,3
Pintura das faixas inexistente
27
6,6
407
100,0
TOTAL PLACAS DE LIMITE DE VELOCIDADE
Extensão avaliada km
%
Presente
385
94,6
Ausente
22
5,4
407
100,0
TOTAL PLACAS DE INDICAÇÃO
Extensão avaliada km
%
Presente
389
95,6
Ausente
18
4,4
407
100,0
TOTAL PLACAS DE INTERSEÇÃO Presente em todo o percurso
Extensão avaliada km
%
130
73,4
Ausência de placas
47
26,6
TOTAL
177
100,0
251
Tabela 102 Resultado das Variáveis - Distrito Federal
Continuação Extensão avaliada
VISIBILIDADE DAS PLACAS Algum mato cobrindo as placas Inexistência de mato cobrindo as placas Mato cobrindo totalmente as placas TOTAL
km
%
10
2,5
387
95,1
10
2,5
407
100,0
Extensão avaliada
LEGIBILIDADE DAS PLACAS
km
%
Totalmente legíveis
243
61,2
Desgastadas
124
31,2
Totalmente ilegíveis
30
7,6
397
100,0
TOTAL
Tabela 103 Classificação por rodovia pesquisada - Distrito Federal Rodovia
Extensão pesquisada (km)
Geral
Pavimento
Sinalização
Geometria
DF-001/BR-251
52
Bom
Ótimo
Regular
Ótimo
DF-095
12
Regular
Regular
Regular
Regular
DF-130
44
Bom
Bom
Bom
Regular
DF-250/BR-479
46
Regular
Regular
Bom
Péssimo
DF-345/BR-010
10
Bom
Bom
Regular
Bom
BR-010
34
Bom
Ótimo
Regular
Bom
BR-020
59
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-030
59
Bom
Ótimo
Bom
Bom
BR-040
9
Bom
Ótimo
Regular
Ótimo
BR-050
9
Bom
Ótimo
Regular
Ótimo
BR-060
32
Bom
Ótimo
Regular
Ótimo
BR-070
20
Regular
Bom
Regular
Ótimo
BR-080
40
Regular
Ótimo
Péssimo
Regular
BR-251
87
Regular
Ótimo
Regular
Regular
BR-450
36
Bom
Bom
Regular
Ótimo
252
Distrito Federal - BR-020 Lat. 15º 34’ 48’’ S - Long. 47º 29’ 52’’ O
9.6 SÍNTESE DOS RESULTADOS Neste item é apresentado um resumo geral dos resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 por Região e por Unidade da Federação – UF.
253
9.6.1 PAVIMENTO A tabela e o gráfico a seguir exibem o panorama geral da classificação do Pavimento das rodovias pesquisadas, por Região e por UF. Tabela 104 Classificação do Pavimento - Por Região e UF Região e UF
Classificação do Pavimento - km Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Brasil
43.233
5.036
31.428
10.432
2.618
92.747
Norte
1.934
223
4.328
2.401
913
9.799
567
63
707
170
20
1.527
Rondônia Acre
Péssimo
TOTAL
51
40
660
89
-
840
Amazonas
50
-
423
382
120
975
Roraima
153
-
328
70
393
944
Pará
133
70
939
1.105
304
2.551
206
-
110
83
-
399
Amapá Tocantins
774
50
1.161
502
76
2.563
Nordeste
11.590
1.315
9.369
2.321
1.225
25.820
Maranhão
1.495
341
1.680
519
255
4.290
Piauí
1.285
116
1.158
56
287
2.902
Ceará
827
192
1.413
637
200
3.269
Rio Grande do Norte
564
118
971
107
2
1.762
Paraíba
884
12
428
137
152
1.613
Pernambuco
1.491
138
1.089
251
139
3.108
Alagoas
451
116
161
-
-
728
Sergipe
349
55
114
136
-
654
4.244
227
2.355
478
190
7.494
14.258
1.708
8.218
2.502
92
26.778
Bahia Sudeste Minas Gerais
6.103
750
5.900
1.363
60
14.176
Espírito Santo
540
96
601
324
5
1.566
Rio de Janeiro
1.283
371
449
148
-
2.251
São Paulo
6.332
491
1.268
667
27
8.785
Sul
9.436
957
4.471
1.241
94
16.199
Paraná
3.507
243
1.141
425
10
5.326
Santa Catarina
1.364
279
792
480
-
2.915
Rio Grande do Sul
4.565
435
2.538
336
84
7.958
Centro-Oeste
6.015
833
5.042
1.967
294
14.151
Mato Grosso do Sul
1.875
217
1.545
349
28
4.014
Mato Grosso
1.611
68
2.191
481
109
4.460
2.263
509
1.204
1.137
157
5.270
266
39
102
-
-
407
Goiás Distrito Federal
254
Gráfico 90 Classificação do Pavimento (%) - Por Região e UF
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
255
9.6.2 SINALIZAÇÃO A tabela e o gráfico a seguir exibem o panorama geral da classificação da Sinalização das rodovias pesquisadas, por Região e por UF. Tabela 105 Classificação da Sinalização - Por Região e UF Região e UF
Classificação da Sinalização - km Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
TOTAL
Brasil
15.382
24.627
26.576
13.257
12.905
92.747
Norte
480
1.073
2.693
2.376
3.177
9.799
241
347
646
233
60
1.527
51
202
333
148
106
840
Amazonas
80
140
269
161
325
975
Roraima
29
40
174
207
494
944
Pará
34
320
962
1.235
2.551
Amapá
38
130
201
30
399
Rondônia Acre
Tocantins
79
272
821
464
927
2.563
Nordeste
1.424
6.467
8.977
4.053
4.899
25.820
Maranhão
158
526
1.554
824
1.228
4.290
Piauí
103
470
1.365
402
562
2.902
Ceará
228
645
930
833
633
3.269
Rio Grande do Norte
158
307
648
315
334
1.762
Paraíba
58
682
445
103
325
1.613
Pernambuco
143
753
1.137
440
635
3.108
Alagoas
56
222
221
190
39
728
Sergipe
1
201
207
50
195
654
Bahia
519
2.661
2.470
896
948
7.494
6.908
9.796
6.489
2.033
1.552
26.778
1.579
5.629
4.256
1.496
1.216
14.176
Espírito Santo
62
556
641
188
119
1.566
Rio de Janeiro
447
893
584
167
160
2.251
Sudeste Minas Gerais
São Paulo
4.820
2.718
1.008
182
57
8.785
Sul
5.407
5.302
3.649
1.274
567
16.199
Paraná
1.659
1.291
1.504
602
270
5.326
685
1.121
737
310
62
2.915
Rio Grande do Sul
3.063
2.890
1.408
362
235
7.958
Centro-Oeste
1.163
1.989
4.768
3.521
2.710
14.151
Mato Grosso do Sul
160
535
1.705
1.012
602
4.014
Mato Grosso
532
642
1.475
987
824
4.460
Goiás
385
736
1.446
1.449
1.254
5.270
86
76
142
73
30
407
Santa Catarina
Distrito Federal
256
Gráfico 91 Classificação da Sinalização (%) - Por Região e UF
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
257
9.6.3 GEOMETRIA DA VIA A tabela e o gráfico a seguir exibem o panorama geral da classificação da Geometria das rodovias pesquisadas, por Região e por UF. Tabela 106 Classificação da Geometria da Via - Por Região e UF Região e UF
Classificação da Geometria da Via - km Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
TOTAL
Brasil
3.895
17.660
25.334
16.134
29.724
92.747
Norte
52
922
1.883
3.252
3.690
9.799
Rondônia
19
308
376
475
349
1.527
10
149
154
527
840
39
497
439
975
Acre Amazonas Roraima Pará
9
134
30
638
133
944
24
150
528
671
1.178
2.551
116
120
146
17
399
204
641
671
1.047
2.563
Amapá Tocantins Nordeste
269
4.628
6.823
4.086
10.014
25.820
Maranhão
34
1.429
607
701
1.519
4.290
3
679
621
179
1.420
2.902
Ceará
54
575
874
669
1.097
3.269
Rio Grande do Norte
44
294
444
453
527
1.762
Paraíba
63
197
536
79
738
1.613
Pernambuco
26
124
919
236
1.803
3.108
Alagoas
15
47
339
109
218
728
72
260
47
275
654
Piauí
Sergipe Bahia
30
1.211
2.223
1.613
2.417
7.494
2.718
5.555
7.641
4.278
6.586
26.778
401
2.888
3.187
2.907
4.793
14.176
Espírito Santo
68
301
239
409
549
1.566
Rio de Janeiro
322
856
501
261
311
2.251
Sudeste Minas Gerais
São Paulo
1.927
1.510
3.714
701
933
8.785
Sul
647
3.874
5.622
2.112
3.944
16.199
Paraná
264
1.522
1.909
504
1.127
5.326
Santa Catarina
230
722
722
498
743
2.915
Rio Grande do Sul
153
1.630
2.991
1.110
2.074
7.958
Centro-Oeste
209
2.681
3.365
2.406
5.490
14.151
4
645
1.096
429
1.840
4.014
Mato Grosso
10
1.067
578
1.263
1.542
4.460
Goiás
50
870
1.629
686
2.035
5.270
Distrito Federal
145
99
62
28
73
407
Mato Grosso do Sul
258
Gráfico 92 Classificação da Geometria da Via (%) - Por Região e UF
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
259
9.6.4 ESTADO GERAL A tabela e o gráfico a seguir exibem o panorama da classificação geral das rodovias pesquisadas, por Região e por UF. Tabela 107 Classificação do Estado Geral - Por Região e UF Região e UF
Classificação do Estado Geral (km) Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
TOTAL
Brasil
11.753
27.798
28.341
16.743
8.112
92.747
Norte
80
1.247
3.080
3.118
2.274
9.799
41
522
643
301
20
1.527
Acre
-
42
443
325
30
840
Amazonas
-
67
244
394
270
975
29
104
100
295
416
944
Pará
-
11
538
1.095
907
2.551
Amapá
-
60
264
75
-
399
Rondônia
Roraima
Tocantins
10
441
848
633
631
2.563
Nordeste
989
8.513
8.479
4.595
3.244
25.820
Maranhão
133
1.114
1.542
786
715
4.290
Piauí
105
905
784
605
503
2.902
Ceará
157
528
1.332
977
275
3.269
Rio Grande do Norte
111
449
574
485
143
1.762
Paraíba
95
743
281
146
348
1.613
Pernambuco
129
795
1.149
554
481
3.108
Alagoas
10
283
395
40
-
728
Sergipe
6
264
191
11
182
654
243
3.432
2.231
991
597
7.494
Sudeste
6.587
8.208
7.567
3.539
877
26.778
Minas Gerais
Bahia
1.369
4.507
5.208
2.424
668
14.176
Espírito Santo
53
471
636
330
76
1.566
Rio de Janeiro
400
1.098
453
234
66
2.251
São Paulo
4.765
2.132
1.270
551
67
8.785
Sul
3.195
6.601
4.248
1.732
423
16.199
Paraná
1.142
2.156
1.245
614
169
5.326
Santa Catarina
592
968
773
517
65
2.915
Rio Grande do Sul
1.461
3.477
2.230
601
189
7.958
Centro-Oeste
902
3.229
4.967
3.759
1.294
14.151
Mato Grosso do Sul
103
997
1.619
1.143
152
4.014
Mato Grosso
404
928
1.372
1.298
458
4.460
Goiás
324
1.178
1.796
1.288
684
5.270
71
126
180
30
-
407
Distrito Federal
260
Gráfico 93 Classificação do Estado Geral (%) - Por Região e UF
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
261
10. Análise Socioeconômica e Ambiental das Rodovias A economia de um país é dividida, basicamente, em três setores de atividades: primário, secundário e terciário. O setor primário envolve atividades como agricultura, mineração e extrativismo. No secundário, estão as indústrias de transformação, tais como as têxteis, químicas e automotivas. Já o terceiro setor concentra as atividades de serviços, entre eles o transporte. Tomando a atual dinâmica econômica brasileira é possível identificar grande avanço no setor primário, impulsionado pelo boom das commodities no mercado internacional. O Brasil, como grande exportador desse tipo de bens, beneficia-se com a crescente demanda e alta do preço desses itens nas bolsas internacionais. Já o setor industrial está passando por período de grande competição com a entrada de bens importados no mercado nacional. Como consequência, temse a redução dos preços praticados internamente para esse tipo de bem. O que se depreende é que, para esses dois setores, há uma relação direta com o mercado internacional, ou seja, quando o mercado interno não é capaz de suprir a demanda ou absorver a oferta, há a possibilidade de comercialização no exterior. O mesmo não ocorre para o setor de serviços. Para o setor de não comercializáveis, não é viável complementar a oferta local com importações. Toda a oferta é realizada por prestadores internos. Dessa forma, quando a produção interna não é suficiente para atender às pressões de demanda, há um processo inflacionário. É por isso que os principais entraves à expansão econômica se concentram no setor de não comercializáveis para todos os países. É nesse setor onde se concentram as obras de infraestrutura,
Rio de Janeiro - BR-492 Lat. 22º 12’ 51’’ S - Long. 42º 29’ 31’’ O
262
com destaque para infraestrutura de transporte. Não existindo a possibilidade de importação, toda a oferta parte da produção nacional. Sendo um segmento que demanda grandes investimentos e que se caracteriza por altos custos de investimento, a infraestrutura de transportes é, historicamente, ofertada pelo Estado. No caso brasileiro, o governo não consegue atender a demanda por infraestrutura de transporte. Na atual conjuntura, inexiste um programa de investimentos específico para o setor de transporte. Assim, é necessário um conjunto de ações que busque um desenvolvimento sustentável do setor, capaz de acompanhar as necessidades espaciais e de volume da crescente economia nacional. Essa escassez de recursos para investimento em infraestrutura pode ser explicada pela rigidez orçamentária e pelo excesso de gastos públicos correntes 21. A saída para o setor de transportes, sem penalizar excessivamente o crescimento da economia, deve-se concentrar, basicamente, na elevação da relação Investimento/PIB. Considerando a disponibilidade de recursos, o aumento necessário dos investimentos só é viável com a redução dos gastos governamentais (consumo) na estrutura orçamentária da União. A redestinação desses recursos para investimento em setores não comercializáveis possibilitará, para a administração, ganho de eficiência na gestão orçamentária do País e maior incentivo ao desenvolvimento econômico. O setor de serviços de transporte depende primordialmente de investimentos internos, já que não há como complementar a produção local com importações. Devido ao seu expressivo peso na economia e às pressões inflacionárias geradas pelos seus gargalos, ele é parte relevante do problema e, por consequência, de sua solução. Nessa perspectiva, considerando a participação majoritária do modo rodoviário e sua importância como vetor de desenvolvimento econômico, esse capítulo analisa as principais fontes de recursos para os investimentos públicos federais em rodovias, suas destinações, possibilidades de investimento, o efeito da atual infraestrutura para a economia brasileira e impacto sobre o meio ambiente. 10.1 INVESTIMENTOS E O SETOR DE TRANSPORTE Após um longo período de baixas taxas de investimentos em infraestrutura de transporte, os recursos pagos 22 pela União voltaram a apresentar incrementos. A retomada dos investimentos indica a percepção da importância do setor de serviços. Apesar do avanço, no que se refere aos recursos destinados às obras de infraestrutura de transporte, o montante está aquém do necessário para atender às demandas presentes e impulsionar o crescimento econômico futuro. Quando analisado o volume de recursos destinados à infraestrutura de transporte, com base no Orçamento Fiscal da União entre 1975-2010, percebe-se a redução drástica do investimento no setor (Gráfico 94).
21. Os gastos públicos correntes se referem ao consumo de bens e serviços pelo governo. 22. Foram considerados valores pagos do exercício acrescidos de restos a pagar pagos de exercícios anteriores.
263
Gráfico 94 Evolução do Investimento Público em Transporte/PIB (%)
Na última década, foi investido, em média, 0,2% do PIB em infraestrutura de transporte. O aporte de recursos é insignificante, quando comparado ao realizado por outros países como China, Índia e Rússia. A Tabela 108 evidencia o montante de recursos destinados às obras de infraestrutura de transporte nos BRICs, conforme divulgado pelos órgãos estatísticos de cada País para o ano de 2010. Os chineses investiram cerca de 10% do PIB em infraestrutura de transporte em 2010, a Índia, 8%, e a Rússia destinou 7% de sua produção interna aos investimentos em infraestrutura de transporte. Já o Brasil investiu 0,36% do PIB, mesmo com todos os investimentos do PAC considerados. Tabela 108 Investimento em transporte nos BRICs
PIB (US$ trilhões)
Investimento Público em infraestrutura de transporte (US$ bilhões)
Investimento em transporte / PIB (%)
Brasil
2,17
8,14
0,36%
China
10,09
1.015,05
10,06%
Índia
4,06
324,80
8,00%
Rússia
2,22
155,40
7,00%
Como resultado do baixo nível de investimentos em infraestrutura, o Brasil caiu 20 posições no ranking do World Economic Fórum (WEF) 23 quanto à qualidade de infraestrutura. No que se refere à qualidade de infraestrutura rodoviária, o País ocupa a 118ª posição. Dentre os 140 países considerados, o resultado brasileiro é superior apenas ao russo (130ª), que apoia seu programa de infraestrutura no modal ferroviário. A China ocupa a posição 23. The Global Competitiveness Report 2011-2012
264
54ª e a Índia a 85ª na classificação das rodovias. Segundo o WEF, a má qualidade de infraestrutura é o segundo principal problema para a competitividade no País, perdendo para impostos. 10.1.1 INVESTIMENTOS FEDERAIS EM RODOVIAS A maior participação do modo rodoviário na matriz de transporte nacional é devida tanto à flexibilidade do modo, quanto aos programas de incentivo à indústria automobilística adotados pelo governo na década de 1970. No período conhecido como Milagre Econômico, os investimentos em infraestrutura de transporte chegaram a 1,8% do PIB, proporção recorde no que se refere à destinação de recursos ao setor. Porém, com a crise da dívida da década de 1980, o aumento dos gastos públicos e obrigações do Estado (fenômeno percebido em todos os países da América Latina), o aporte de recursos destinados às obras de transporte declinou vertiginosamente, chegando a seu vale em 2003, quando o investimento não ultrapassou 0,06% do PIB. No entanto, cabe notar que, em anos mais recentes, houve uma mudança de perspectiva, em que a infraestrutura e os transportes ganharam nova relevância. Tal fato pode ser confirmado observando, no Gráfico 95, o incremento dos recursos orçamentários destinados à infraestrutura de transporte, conforme dados do Orçamento Fiscal da União. Gráfico 95 Evolução do investimento em infraestrutura de transporte (total pago) - R$ bilhões
Nota: valores em R$ correntes
Considerando o aporte de recursos destinado ao modo rodoviário, percebe-se a mesma tendência de crescimento observada para o setor como um todo. É evidente, pelo Gráfico 96, a grande participação das rodovias na destinação dos recursos públicos. Em média, nos últimos 9 anos,
265
72,2% do total de recursos públicos investidos em infraestrutura de transporte foram destinados a projetos rodoviários. O fato evidencia que, apesar da mudança de prioridades do governo, a opção pelo modo rodoviário, para cargas e passageiros, ainda é predominante. Gráfico 96 Evolução do investimento em infraestrutura rodoviária (total pago) - R$ bilhões
Total de investimentos em transporte Nota: valores em R$ correntes.
Investimentos em infraestrutura rodoviária
Apesar da elevada participação do modal rodoviário na destinação dos recursos públicos, a carência de investimentos no setor é nítida. O valor pago não é suficiente nem para a correta manutenção, nem para permitir acentuada expansão da malha rodoviária, o que onera o setor e o País. Cerca de 57% da extensão das rodovias apresenta algum tipo de deficiência, indicando a insuficiência dos recursos investidos.
Piauí - BR-343 Lat. 04º 22’ 53’’ S - Long. 41º 50’ 32 ’’ O
266
Quando avaliada a distribuição, entre os Estados, dos recursos federais para investimento em infraestrutura rodoviária (20032010), com base no orçamento fiscal, constata-se que Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os que receberam maior montante acumulado. Porém, quando avaliada a destinação de recursos em relação à malha existente, o maior beneficiado foi o Acre. A Tabela 109 apresenta o ranking dos Estados para investimento médio por quilômetro. Segundo estudo desenvolvido pela CNT (Plano CNT de Transporte e Logística 2011), são necessários R$ 190 bilhões para investimento na construção e na execução de obras rodoviárias prioritárias. A escassez identificada pela CNT é referente, apenas, à necessidade atual de rodovias. Assim, fica evidente que, apesar do crescente esforço de retomada de investimento público em infraestrutura, os resultados obtidos ainda são baixos para impulsionar o crescimento econômico.
Tabela 109 Ranking de Investimento (R$) média anual por km
Ranking
Média anual R$/km
Acre/AC
174.833
Amazonas/AM
173.890
São Paulo/SP
139.551
Santa Catarina/SC
125.233
Sergipe/SE
119.995
Distrito Federal/DF
107.544
Paraíba/PB
107.451
Amapá/AP
97.845
Pará/PA
94.881
Alagoas/AL
83.565
Pernambuco/PE
83.094
Rio de Janeiro/RJ
73.407
Minas Gerais/MG
72.732
Rio Grande do Sul/RS
71.779
Goiás/GO
70.889
Mato Grosso/MT
70.458
Rio Grande do Norte/RN
69.227
Rondônia/RO
68.778
Roraima/RR
65.177
Tocantins/TO
64.481
Mato Grosso do Sul/MS
60.001
Bahia/BA
44.486
Maranhão/MA
43.390
Espírito Santo/ES
40.046
Ceará/CE
37.391
Paraná/PR
31.604
Piauí/PI
25.165
Nota: valores em R$ correntes
10.1.2 CIDE: ARRECADAÇÃO E USOS Considerando a necessidade de ampliação dos recursos para investimento e a rigidez orçamentária da União, foi criada, em 2001, a CIDE- Combustível (Lei nº 10.336) com o intuito de complementar os recursos da União em projetos relacionados ao setores de transporte e combustíveis. A CIDE é uma contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico (combustível).
267
Quando a contribuição foi criada, foram definidas alíquotas específicas para todos os combustíveis. Porém, na medida em que os efeitos da contribuição foram evidenciados e as necessidades do mercado reveladas, as alíquotas foram ajustadas, a fim de atender melhor os objetivos do governo e incentivar o uso de combustíveis mais limpos. Dessa forma, o decreto nº 4.940/04 definiu isenção para os combustíveis, com exceção da gasolina e do diesel. Já o decreto nº 7.570 (setembro de 2011) definiu as alíquotas de R$ 0,19/ litro para gasolina e de R$ 0,07/ litro para diesel. Apesar da desoneração tributária percebida pelas alíquotas, a arrecadação bruta da CIDE apresenta trajetória crescente. Há, entretanto, declínio da arrecadação entre 2008 e 2009, resultado da redução do consumo de combustíveis derivados do petróleo ocasionada pela alta dos preços e pela crise internacional. Foram arrecadados, até 2010, R$ 64,3 bilhões pela CIDE. A média anual foi de R$ 7,1 bilhões. A arrecadação máxima foi atingida em 2007 (R$ 7,9 bilhões) e a mínima em 2009 (R$ 4,8 bilhões). É relevante destacar que a cobrança da contribuição entrou em vigor em 2002, desta forma não houve arrecadação em 2001. Conforme estabelecido pela lei de sua criação, o produto da arrecadação da CIDE é destinado ao: i. pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados do petróleo; ii. financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; e iii. financiamento de programas de infraestrutura de transportes. Apesar de a CIDE ter sido criada para gerar recursos adicionais aos setores de transporte e combustíveis, a arrecadação foi, por vários anos, a principal fonte de investimento público em infraestrutura de transporte (Gráfico 97). O ápice foi o ano de 2007, quando os recursos da CIDE foram Gráfico 97 Investimento em infraestrutura de transporte: total de recursos x recursos da CIDE - R$ bilhões
Total de investimentos em Transporte
Investimentos com recursos da CIDE
268
responsáveis por 97% do total investido. A série histórica do Orçamento Fiscal da União revela, então, que a CIDE foi a principal fonte de financiamento de projetos de infraestrutura no país. A tendência só se modificou com a criação do PAC. Mesmo os recursos da CIDE sendo, por anos, a principal fonte financeira de obras de transporte, a relação entre arrecadação e investimento em infraestrutura no setor não passou de 50%, em média. Foram investidos, em 10 anos, R$ 32,3 bilhões em infraestrutura de transporte, lembrando que a arrecadação da CIDE de 2002 a 2010 foi de R$ 64,3 bilhões. Dos R$ 32 bilhões de recursos não investidos em infraestrutura de transporte, R$ 64 milhões foram investidos em projetos ambientais e R$ 2,5 bilhões em políticas de subsídio de preços ou transporte de combustíveis. O Gráfico 98 apresenta a utilização dos recursos aplicados pela CIDE em infraestrutura de transporte, subsídios e projetos ambientais. Gráfico 98 Utilização dos Recursos da CIDE
45,8%
54,2%
Recursos da CIDE investidos Recursos da CIDE não investidos
Do total da CIDE investido em infraestrutura de transporte, 75% foram destinados, em média, a obras do modo rodoviário. As principais destinações dos recursos foram em adequação, conservação, construção e recuperação de rodovias. Pela Tabela 110, é possível perceber o volume de recursos da CIDE destinados ao modo rodoviário e, ainda, a parcela destinada à infraestrutura, políticas de subsídio e projetos ambientais.
Minas Gerais - BR-259 Lat. 18º 46’ 22’’ S - Long. 42º 08’ 39’’ O
269
Tabela 110 Destinação dos recursos arrecadados pela CIDE (R$ milhões) Infraestrutura de transporte
Arrecadação bruta
Projetos ambientais
Pagamento de subsídios
Rodoviária
Demais Modais
2002
7.241,0
6,1
679,6
525,6
365,1
2003
7.504,0
31,3
1.270,2
564,5
218,9
2004
7.669,0
2,1
506,1
1.046,8
674,0
2005
7.680,0
24,6
20,1
3.507,9
1.285,2
2006
7.817,0
-
-
3.391,7
1.210,0
2007
7.938,0
0,1
-
5.989,8
2.403,2
2008
5.934,0
-
-
3.296,1
1.008,7
2009
4.828,0
-
-
2.426,6
440,7
2010
7.738,0
-
-
3.849,6
102,3
64.349,0
64,12
2.475,98
24.598,62
7.708,03
Acumulado
Nota: valores em R$ correntes
Então, do total arrecadado pela CIDE, cerca de R$ 29,5 bilhões não foram investidos. Com base na tabela de novembro de 2010 de custos de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - DNIT, pode-se estimar usos eficientes desses recursos. Verifica-se assim, que, com o valor acumulado da CIDE não utilizado até o momento, seria possível realizar obras rodoviárias, como, por exemplo, restauração de 46.903 km ou a adequação de 24.083 km de rodovias ou a construção de 18.234 km de pista simples ou, ainda, a duplicação de 6.511 km de rodovias. Ou seja, o valor não utilizado da CIDE é capaz de restaurar 74% de toda a malha rodoviária federal brasileira (Gráfico 99). Gráfico 99 Usos possíveis com os recursos da CIDE não utilizados (2002 a agosto de 2011) - km
Duplicação
Adequação
Pavimentação pista simples
Restauração
270
Posto isto, considerando que 42,6% da extensão da malha rodoviária federal está em condição boa ou ótima, os recursos não utilizados da arrecadação da contribuição são suficientes para restaurar os 57,4% que precisam de reparo e, ainda, construir 4.149 km de pista simples. Assim, haveria aumento de oferta de infraestrutura em termos qualitativos e quantitativos. Como reflexo, haveria redução do custo operacional do transportador, diminuição do tempo de transporte e contenção da pressão inflacionária originada pela falta de infraestrutura do setor de transporte. 10.2 POSSIBILIDADES DE VIABILIZAR INVESTIMENTOS Na década de 1960, a extensão da malha rodoviária federal pavimentada era de 8.675 km; já em 1980 alcançou 47.487 km, aumento de 450% em 20 anos (IPEA, 2010). Esse forte crescimento foi possível graças aos recursos do Fundo Rodoviário Nacional, criado em 1945. O Fundo contava com três fontes básicas de recursos: o Imposto Único sobre Combustíveis e Lubrificantes Líquidos e Gasosos (IUCL); o Imposto sobre Serviços de Transportes e a Taxa Rodoviária Única. De 1956 a 1980, foi investido em média 1,4% do PIB ao ano em rodovias. Porém, a partir de 1974, parte dos recursos do Fundo passou a ser destinada a outros objetivos. Além disso, o IUCL (de arrecadação federal) foi extinto e foi criado o ICMS (de arrecadação estadual). Dessa forma, reduziram-se os recursos federais destinados a investimentos em rodovias, mas a responsabilidade pela manutenção das vias permaneceu com o governo federal. Em 1988 a situação se agravou com a extinção do Fundo Rodoviário Nacional. Desde então, os recursos públicos para investimento em infraestrutura diminuíram consideravelmente, fato que gerou grande depreciação da malha rodoviária. Para solucionar o problema, novas formas de investimento eram necessárias, uma vez que o Estado passava pela Crise da Dívida. A Constituição Federal de 1988 previa a possibilidade de participação da iniciativa privada. Assim, na década de 1990, teve início a fase de privatizações e concessões no País. No modo rodoviário, as concessões começaram em 1995 na esfera federal. Em 1996, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais concederam parte de suas malhas estaduais. De forma geral, o contrato de concessão brasileiro segue as seguintes regras: o poder público transfere à iniciativa privada um ativo já existente para que ela o administre. O administrador se compromete com a conservação do ativo sem, no entanto, estar obrigado a expandi-lo. Além disso, o Estado garante o equilíbrio econômico-financeiro com reajustes periódicos de tarifas de pedágio 24. Todavia, existiram diferenças em cada processo de concessão, conforme o poder concedente. Os critérios de escolha do vencedor da licitação, por exemplo, variam. Nas concessões federais, venceu a licitação aquele que apresentou apenas a menor tarifa de pedágio. No Estado de São Paulo, o vencedor foi o que propôs a menor tarifa, para um valor fixo de outorga defi-
24. Na primeira etapa do Programa de Concessões de Rodovias Federais (1995/97), as tarifas de pedágio eram reajustadas com base na variação de uma cesta de índices dos principais componentes de custos de obras rodoviárias. Já na segunda etapa do programa (2008/09), o indexador utilizado foi o IPCA. As regras para o reajuste também variam conforme o Estado.
271
nido pelo governo 25. Já no Paraná, por exemplo, venceu a licitação a empresa que apresentou a maior extensão de trecho conservada para uma tarifa pré-fixada. Apesar dos avanços percebidos com a concessão das rodovias, o resultado não é suficiente para atender à crescente demanda nacional. Mais do que conservar é necessário que a iniciativa privada participe da expansão da oferta de rodovias. Atualmente, existem duas possibilidades de participação privada no País: concessão e Parceria Público Privada (PPP). Todavia, em outros países, existem quatro formas básicas de participação da iniciativa privada em infraestrutura: contratos de gestão e arrendamento, concessões, projetos greenfield e privatização. Esses modelos adicionais podem e devem ser utilizados no Brasil para suprir a carência de investimentos em infraestrutura de transporte. Os países dos BRICS26 utilizam as quatro formas citadas acima para atrair o capital privado ao setor de rodovias, segundo o Banco Mundial. A Tabela 111 explica sucintamente cada uma dessas modalidades utilizadas. Tabela 111 Experiências de participação da iniciativa privada em infraestrutura rodoviária Tipo de participação da iniciativa privada
Características
Experiências no BRICS (1)
Contratos de gestão e arrendamento
O governo paga a um operador privado para administrar as instalações que fornecerão o serviço público de infraestrutura. O governo permanece como responsável pelas decisões de investimento. O risco operacional pode ou não ser repassado ao setor privado
África do Sul
Concessões
O operador privado assume a prestação do serviço público por um período de tempo, assumindo o risco do empreendimento e recebendo pagamento dos usuários. Dependendo das regras, a concessionária pode reabilitar e/ ou ampliar a infraestrutura existente.
Brasil, Índia, China e África do Sul
Projetos greenfield
O operador privado constrói um novo ativo que pode ou não retornar ao Estado ao final do contrato. Geralmente, todo o risco é assumido pela iniciativa privada. O Estado pode ou não conceder garantias de receitas mínimas contra risco de tráfego.
Brasil (2), Rússia, Índia, China e África do Sul
Privatização
O operador privado adquire a participação acionária de uma empresa estatal por meio de uma venda de ativos, oferta pública ou programa de privatização em massa.
China
(1) Referem-se a projetos de 1990 a 2010. (2) Duas pontes foram construídas pela iniciativa privada no Brasil: em São Borja (RS) em 1996 e em Recife (PE) em 2007.
No Brasil, as PPPs se assemelham aos contratos de gestão. Todavia, quando há a construção de uma nova obra de infraestrutura por meio de uma PPP, então a modalidade se assemelha a um projeto greenfield. 25. Valor de outorga é o pagamento que o operador privado faz ao Estado em troca do direito de explorar um serviço público. 26. Sigla que se refere aos seguintes países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
272
É importante perceber que nesses países há uma alta taxa de investimento em infraestrutura de transporte. Com isso, o crescimento econômico é facilitado, diminuindo as pressões inflacionárias e aumentando a competitividade dos bens no mercado internacional. 10.3 OFERTA E DEMANDA DE RODOVIAS A demanda por rodovias está diretamente relacionada ao dinamismo econômico do país. Assim, tendo em conta que o modo rodoviário é responsável por 61,1% da matriz de transporte, é de se esperar que a pressão de demanda sobre ele seja significativa. O País, nos últimos anos, apresenta uma tendência de crescimento econômico, segundo dados do IBGE (Gráfico 100). Grande parte desse crescimento é sustentado pela expansão da demanda internacional de commodities, principalmente agrícolas. Desta forma, nesse item serão exploradas a demanda e a oferta por rodovias no País. Gráfico 100 Evolução do PIB (2002-2011) - R$ trilhões
Nota 1: Valores em R$ correntes Nota 2: o PIB para 2011 é uma projeção, considerando 3,5% de crescimento.
10.3.1 OFERTA DE RODOVIAS Considera-se, nesta pesquisa, como oferta a quantidade de rodovias pavimentadas disponíveis para circulação. Desta forma, a análise da oferta segue o critério quantitativo. Assim, é considerada a evolução da extensão das rodovias pavimentadas, a expansão da malha (construção de novos trechos) e ainda a participação de vias de maior capacidade de volume (duplicadas). Considerando a extensão total das rodovias pavimentadas no país (federais, estaduais e municipais) houve um crescimento médio de 1,3% ao ano entre 2005 e 2011, conforme dados do Sistema Nacional de Viação (SNV). A evolução pode ser acompanhada no Gráfico 101. Tomando todas as rodovias (pavimentadas ou não), a extensão da malha rodoviária brasileira é de aproximadamente 1,6 milhão de quilômetros. Desse total, somente 13,5% são pavimentadas, e destas, as federais representam 4,0% do total nacional.
273
Gráfico 101 Evolução da extensão total das rodovias brasileiras pavimentadas (2005-2011) - mil km
Conforme dados oficiais, das rodovias pavimentadas apenas 5% são de pista dupla. Ainda segundo o DNIT, 1.053 km estão em obras de duplicação. Quando considerada apenas a malha federal, o percentual de pistas duplicadas é de 7,5% da malha pavimentada. Cabe destacar que a duplicação não é condição fundamental para o bom rendimento de uma via, mas esta, quando duplicada, aumenta sua capacidade e ainda o nível de segurança. Analisando a malha federal no período entre 2005 a agosto de 2011, percebe-se um incremento de cerca de 5 mil quilômetros na malha rodoviária federal pavimentada. Assim, pode-se perceber uma taxa média de crescimento de 1,5% ao ano. No Gráfico 102 é possível observar a evolução da extensão das rodovias federais no período entre 2005 e 2011. Gráfico 102 Evolução da extensão das rodovias federais pavimentadas (2005-2011) - mil km
274
Outro aspecto a ser considerado é a distribuição da malha rodoviária federal entre as Regiões. Em termos de oferta regional, pela Tabela 112, tem-se que a Região Nordeste é a que possui a maior participação na malha federal, 30,5% para dados do DNIT. Já a Região Norte, apesar de deter a menor extensão, é a que apresenta maior crescimento da malha no período (24,5%) seguida pelo Centro-Oeste (14%). Em termos gerais, temos que o crescimento da quilometragem da malha federal pavimentada no período foi de 9%. Há de se destacar, entretanto, que parte da expansão considerada na malha federal é, na verdade, em razão da mudança de jurisdição de alguns trechos estaduais que passaram à administração federal.
Tabela 112 Malha rodoviária federal, por UF Região Norte
2005
2011
km
%
km
%
Crescimento 2005-2011 (%)
5.997
10,4%
7.468
11,8%
24,5%
Nordeste
18.076
31,2%
19.229
30,5%
6,4%
Sudeste
13.725
23,7%
14.044
22,3%
2,3%
Sul
10.578
18,3%
11.491
18,2%
8,6%
9.549
16,5%
10.885
17,2%
14,0%
57.924
100%
63.117,0
100%
9,0%
Centro-Oeste Brasil
10.3.2 DEMANDA POR RODOVIAS A demanda pelo uso de rodovias está associada, basicamente, ao tamanho da população e ao crescimento econômico do país. Para avaliar, então, a participação dessas condicionantes utilizaremos como proxy para a demanda: tamanho da frota, produção de veículos, movimentação de passageiros e de cargas. No que se refere à frota nacional, percebe-se, conforme dados do Denatran, que o crescimento médio foi de 8,1% ao ano (Gráfico 103). Considerando o período, 2004-2011, o aumento da frota nacional foi de 73,4%. Em termos regionais, a frota se divide da seguinte forma: Norte (4%), Nordeste (15%), Sudeste (52%), Sul (20%) e Centro-Oeste (9%).
Minas Gerais - BR- 040 Lat. 21º 20’ 57’’ S - Long. 43º 34’ 51’’ O
275
Gráfico 103 Evolução da frota total de veículos (2004- 2011) - milhões de unidades
Nota: Dados de frota para 2011 representam o acumulado até julho.
Atualmente, a frota é composta, majoritariamente, por automóveis de pequeno porte, que respondem por 67% do total de veículos no País. A segunda maior participação é de motocicletas, confirmando a preferência nacional pela utilização de veículos particulares em sua locomoção. Veículos de grande porte, como ônibus, caminhões e implementos rodoviários, somam 7,2%. Considerando a produção de ônibus, rodoviários e intermunicipais, percebe-se crescimento médio de 8,1% ao ano, entre 2007 e 2010. Já para a produção de caminhões verifica-se incremento médio de 18% ao ano para o mesmo período. Segundo dados da Associação dos Fabricantes de Ônibus (FABUS) foram encarroçados, em 2010, cerca de 6 mil ônibus rodoviários e 2 mil intermunicipais. Esta produção representa incremento médio de 40% em relação ao ano anterior. Pela Tabela 113 é possível identificar incremento de 56 mil unidades de caminhões entre 2009 e 2010, ou seja, crescimento de 66,4% no ano.
Tabela 113 Produção de caminhões e ônibus por porte e finalidade (unidades) 2007
2008
Caminhões Médios
13.702
15.838
13.116
17.694
Caminhões Semi-Pesados
43.162
53.896
40.195
63.043
Caminhões Pesados
47.662
59.684
31.878
61.089
7.287
7.649
4.425
6.412
1.176
1.640
1.712
2.336
Ônibus Rodoviário Ônibus intermunicipal
2009
2010
276
Destacando que esses veículos trafegam principalmente em rodovias, é possível mostrar, de forma mais clara, o aumento da circulação de veículos pelas vias nacionais e, desta forma, o aumento da demanda por rodovias. É importante observar que a produção e licenciamento dos veículos em questão é significativamente superior ao percebido na expansão da malha rodoviária. Para o transporte intermunicipal e interestadual de passageiros por ônibus, segundo dados do IDET - CNT Fipe/USP, registrou-se uma média de 684 milhões de passageiros transportados, ao ano, pelas rodovias nacionais, entre 2003 e 2010. Já para a movimentação de carga rodoviária, observa-se, pelo Gráfico 104, aumento da tonelagem transportada ao longo do período (2003 – 2010). Gráfico 104 Evolução do transporte de carga rodoviária - milhões de toneladas
Assim, considerando o crescimento acentuado da frota nacional, o desempenho econômico e, com esse, a maior demanda por fretes, percebe-se que há um gargalo entre oferta e demanda no setor de rodovias. As rodovias existentes não são capazes de suportar a demanda presente, e a extensão da malha, mesmo que em expansão, não é suficiente para seguir o dinamismo nacional. Desta forma, para que o mercado se equilibre, os preços de frete se estabilizem e o setor gere condições para o crescimento econômico é fundamental o investimento em infraestrutura, seja esse de origem pública ou privada. 10.4 IMPACTOS DAS CONDIÇÕES DAS RODOVIAS Rodovias em má qualidade afetam a economia e a qualidade de vida das pessoas de várias maneiras. Os veículos acabam trafegando em menor velocidade, aumentando o consumo de combustível e elevando a emissão de poluentes. Além disso, o risco de acidentes se eleva consideravelmente. Rodovias deterioradas, com buracos e mal sinalizadas, reduzem a velocidade de fluxo de veículos. Uma viagem que poderia ser feita num determinado período de tempo acaba se prolongando, o
277
que é particularmente danoso para o transporte. Além disso, rodovias em condições inadequadas elevam o frete do transportador de cargas. Esse custo acaba sendo repassado ao consumidor final e a todos os produtos transportados, representando pressões inflacionárias. O Brasil é muito competitivo na produção de commodities, como a soja, por exemplo. No entanto, esta vantagem se resume da “porteira para dentro”. O custo enfrentado pelos produtores para entregar seus produtos faz com que a rentabilidade da produção nacional se torne menor que a estrangeira, devido às condições insatisfatórias de nossa infraestrutura de transporte. 10.4.1 CUSTO OPERACIONAL DOS CAMINHÕES Para o transportador de cargas, existem dois tipos de custos relevantes: os custos fixos e os variáveis. À medida que o tempo de viagem diminui, o transportador tem a possibilidade de realizar mais viagens e, assim, diluir os custos fixos e reduzir a participação deles no custo operacional por viagem. Os custos variáveis, por sua vez, diminuem à medida que a qualidade da via melhora. Esses custos se referem a gastos com pneus, combustível, manutenção da frota etc. O desperdício com esse tipo de perda acaba gerando um custo de oportunidade ao transportador nacional. Além dos custos adicionais de depreciação da frota, a qualidade das vias afeta a velocidade dos caminhões. O maior tempo de duração de uma viagem implica em menor número de viagens ao longo do mês, o que dificulta aos transportadores a diluição dos custos fixos (salários, licenciamento, seguros, entre outros). Assim, o preço do frete aumenta, afetando toda a economia. Um estudo desenvolvido pelo extinto DNER mostra a variação do custo operacional dada à rugosidade da pista. Nesse trabalho, constatou-se que o custo operacional de um veículo trator praticamente dobra quando se passa de uma pista com pavimento ótimo a outra com classificação péssima. Tomando esse estudo e os dados da Pesquisa CNT de Rodovias, a NTC chegou ao impacto ponderado do estado de conservação do pavimento sobre o custo do frete rodoviário (Tabela 114). Tabela 114 Evolução do custo operacional conforme o estado do pavimento Estado de conservação
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
Aumento do custo
0,0%
18,8%
41,0%
65,6%
91,5%
Com base na qualidade do pavimento das rodovias pesquisadas, e no referido estudo, é possível estimar o incremento no custo operacional devido às condições de conservação das rodovias brasileiras. O resultado é que o custo operacional percebido no País é 24,8% superior ao possível, caso toda malha estivesse em ótimas condições.
278
O Gráfico 105 apresenta a proporção de incremento de custo operacional devido ao pavimento por Região. Pelas informações, observa-se que, nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste o custo adicional é superior à média nacional. Esse custo adicional é especialmente relevante para produtos de menor valor agregado (por exemplo, gêneros de necessidade básica), nos quais o frete tem maior peso. Gráfico 105 Aumento no custo operacional devido ao pavimento (%) - por região
Portanto, são necessários maiores investimentos em rodovias, a fim de melhorar sua qualidade. Dessa forma, não haveria desperdício de esforço produtivo nacional, ou seja, os recursos poderiam ser realocados de forma mais eficiente, gerando emprego e renda. A competitividade da indústria e da agricultura brasileira se elevaria, apresentando ganhos de produtividade compatíveis com países estrangeiros. Haveria, também, significativos ganhos nos níveis de segurança no transporte de passageiros. 10.4.2 CUSTO OPERACIONAL: O CASO DA SOJA BRASILEIRA Para exemplificar a perda econômica devido à qualidade das rodovias, a CNT analisou um corredor rodoviário utilizado para escoamento de soja. O objetivo dessa simulação é mensurar a economia possível para o escoamento da produção de soja com a melhora da qualidade da infraestrutura rodoviária. A escolha da soja se deve ao fato de grão ser a principal commodity agrícola de exportação brasileira. O Brasil plantou 23,3 milhões de hectares de soja em 2010. Isso representa 35% do total agrícola plantado no País. Nesse mesmo ano, foram produzidos 68,5 milhões de toneladas de grãos de soja em todo território nacional. O Centro-Oeste é a principal Região produtora, respondendo por 46% da produção.
279
Em 2010, o Brasil exportou US$ 17,12 bilhões de soja, que foi o quarto mais importante produto em nossa pauta de exportações. Considerando que, segundo dados do IBGE, em 2000 o País produziu 38 milhões de toneladas, isso representa um crescimento de 82%, quando comparado com 2010 (Tabela 115). Tabela 115 Produção brasileira de soja - 2010 Área Plantada
Pavimento
hectares
Norte
Produção %
561.968
2%
1.856.098 1.512.751
Sul
toneladas
%
1.622.810
2%
8%
5.303.785
8%
6%
4.298.084
6%
8.896.508
38%
25.684.674
37%
Centro-Oeste
10.477.842
45%
31.609.385
46%
Brasil
23.305.167
100%
68.518.738
100%
Nordeste Sudeste
Assim, considerando a importância da oleaginosa na economia nacional, e tendo o Mato Grosso como a principal zona produtora, uma rota de escoamento foi determinada. Como origem, foi escolhida a cidade de Lucas do Rio Verde (MT), pois a localidade é uma das maiores produtoras de soja do País e também um importante centro de distribuição da commodity. Como destino, foi utilizado o porto de Paranaguá, um dos principais portos de escoamento de granéis do País. A rota foi definida considerando a escolha típica dos transportadores, ou seja, rota mais curta e o menor número de praças de pedágio. Assim, foram definidos os seguintes trechos de passagem conforme a Figura 30: (i) BR-163 (Lucas do Rio Verde, sentido Campo Grande); (ii) BR- 467 (Cascavel); e (iii) BR- 277 (Paranaguá). O corredor em questão tem 2.586 km e passa por três Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Apresenta, ainda, 8 praças de pedágio, todas localizadas na BR- 277. A Tabela 116 apresenta as variáveis utilizadas para o cálculo do custo de deslocamento de uma tonelada de soja. Para o frete rodoviário, foi utilizado levantamento da Associação Nacional de Exportadores de Cereais. Para o cálculo da velocidade média foi considerado que a máxima permitida é de 80 km/h. Essa velocidade foi considerada a efetiva para pistas com pavimento ótimo. A partir da Pesquisa CNT de Fluidez foram descontadas as velocidades perdidas conforme a qualidade do pavimento e, em seguida, foi feito o cálculo da velocidade média ponderada do corredor. Tabela 116 Dados referentes à movimentação de soja Origem Lucas do Rio Verde
Destino
Modal
Distância (km)
Frete (R$xtxkm)
Velocidade Média (km/h)
Custo por tonelada (R$)
Paranaguá
Rodoviário
2.586
0,121
71
312,91
Nota: Trechos com pavimento totalmente destruído provocam queda de velocidade de 31,8 km/h em relação a trechos com pavimento perfeito. Pavimentos “com buracos” reduzem em 8,5 km/h a velocidade em comparação com trechos com pavimento perfeito. Já trechos com buracos profundos retardam em 23,0 km/h a velocidade em relação aos trechos com perfeita pavimentação. (Alterado em 10/11/2011).
280
Figura 30 Corredor de escoamento da produção de soja
281
Como demonstrado no estudo da NTC, anteriormente mencionado, o desgaste das vias e a má conservação geram custos adicionais ao transportador, que são repassados ao consumidor. Desta forma, o produtor brasileiro de soja enfrenta um custo adicional, não percebido pelos concorrentes internacionais, oriundo da falta de investimentos em infraestrutura de transporte. No caso do corredor estudado, identificou-se que, da extensão total, 23,1% apresentam pavimento classificado como Ótimo (BR-277 – concessionada). A maior parte do corredor apresenta classificação Bom (66,6%), restando 10,3% da extensão com classificação de qualidade de pavimento Regular. Retomando os dados de incremento de custo operacional advindos do estado do pavimento, e a classificação dos trechos definidos para o Corredor Lucas do Rio Verde – Paranaguá, identificou-se um custo operacional adicional de 16,7% relacionado apenas à qualidade do pavimento (Tabela 117). Tabela 117 Custo Operacional Adicional do Corredor % do corredor Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Total
custo adicional
custo adicional do corredor
23,1%
0,0%
0,0%
66,6%
18,8%
12,5%
10,3%
41,0%
4,2%
0%
65,5%
0,0%
0%
91,5%
100,0%
0,0% 16,7%
O custo operacional é composto pelos custos fixos e variáveis. Para avaliação do impacto das rodovias, o componente mais relevante é o custo variável. Nesse são computadas despesas com combustível, lubrificantes, conjunto de rodagem, pedágio e manutenção. Estudo desenvolvido pelo Instituto de Economia Agrícola, para o transporte de soja, revela que o custo variável representa 70% do custo operacional total. Assim, para o percurso de 2.586 km estudado, a parcela variável do custo operacional corresponde, em média, a 63% do preço do frete. Posto isso, temos que do total do frete rodoviário do corredor estudado, R$ 203,00 são referentes aos custos diretamente impactados pela qualidade das rodovias. Desta forma, com investimentos em melhoria do pavimento dos 1.989 km que apresentam alguma deficiência no pavimento, haveria uma economia de R$ 38,5 por tonelada de soja deslocada. Para se ter idéia, isso equivale a uma redução de cerca de 13% no frete de uma tonelada de soja de Lucas do Rio Verde ao porto de Paranaguá.
282
10.5 ACIDENTES EM RODOVIAS Os acidentes rodoviários constituem um dos maiores problemas sociais e econômicos do Brasil. Esses são uma das maiores causas de mortes no País, e a origem de grande perda material e produtiva para a sociedade. Os prejuízos econômicos gerados possuem efeitos superiores aos imediatamente percebidos, trazendo impactos indiretos relacionados à quebra de cadeia logística, perda de produção, custos ambientais e judiciais. Segundo dados do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), em 2010, ocorreram cerca de 183 mil acidentes nas rodovias federais policiadas, 25 mil a mais que no ano anterior (Gráfico 106). Considerando o número de ocorrências, percebe-se um crescimento médio de 8,5% ao ano. No o período, 2004–2010, houve crescimento de 60% no volume de acidentes registrados. Assim, estiveram envolvidas em acidentes rodoviários, no período, 1,6 milhão de pessoas, 313 mil só em 2010. Gráfico 106 Evolução dos acidentes em rodovias federais policiadas (2004 - 2010) - mil acidentes
Considerando a gravidade dos acidentes, o DPRF registrou 111 mil acidentes sem vítimas, 61 mil com feridos e 7 mil com vítimas fatais. No Gráfico 107 é apresentada a evolução, de 2007 a 2010, da gravidade dos acidentes ocorridos no País. O número de pessoas envolvidas teve crescimento médio de 8,9% ao ano, enquanto o número de mortos cresceu 7% ao ano. A Região que apresentou o maior número de mortos foi o Nordeste, superando o Sudeste, tradicionalmente recordista nesse item, Gráfico 108.
283
Gráfico 107 Mortos e feridos em acidentes de trânsito ocorridos em rodovias federais policiadas (2007-2010) - mil ocorrências
2007
2008
2009
2010
Gráfico 108 Número de mortos em acidentes em rodovias federais policiadas (por região) - unidades
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Segundo relatório do DNIT que elenca os locais concentradores de acidentes, quanto ao número de ocorrências com mortos ocorridos, a rodovia mais perigosa é a BR-381 em Minas Gerais. Nessa estrada, foram registrados, em 2010, 1.237 acidentes com feridos e 113 com mortos. A BR-101, no Espírito Santo, é a segunda colocada no ranking de periculosidade, apresentando 94 acidentes com vítimas fatais em 2010. A Tabela 118 apresenta as 10 rodovias federais mais perigosas, considerando o número de acidentes envolvendo mortos e feridos.
284
Tabela 118 Ranking de periculosidade das rodovias federais - segundo a quantidade de acidentes com mortos Rodovia
Estado
Acidentes com mortos
Acidentes com feridos
1
BR 381
MG
113
1.237
2
BR 101
ES
94
1.272
3
BR 101
PE
83
828
4
BR 040
MG
76
926
5
BR 470
SC
61
1.244
6
BR 101
SC
60
1.041
7
BR 116
RS
51
687
8
BR 153
GO
49
486
9
BR 116
CE
46
356
10
BR 282
SC
42
667
Os custos associados aos acidentes rodoviários apresentam diversas naturezas relacionadas aos elementos envolvidos no fato como, por exemplo, custos hospitalares, danos à propriedade e impacto ambiental (Tabela 119). Com base nessas variáveis, o IPEA, usando uma função custo, chegou ao custo econômico médio dos acidentes rodoviários por gravidade. Tabela 119 Custos associados aos acidentes rodoviários Custos associados às pessoas
Custos associados aos veículos
Atendimento pré-hospitalar
danos materiais ao veículo
Atendimento hospitalar
perda de carga
Pós-hospitalar
remoção/pátio
Perda de produção Gasto previdenciário
custo de reposição
Custos Institucionais
Custos associados à via e ao ambiente
processos judiciais
danos à propriedade pública
atendimento policial
danos à propriedade privada
Tomado o cálculo do custo econômico médio dos acidentes rodoviários e as estatísticas apresentadas pela Polícia Rodoviária Federal, é possível calcular a perda econômica oriunda das ocorrências. Na Tabela 120 é apresentado o valor médio dos acidentes e o número de casos de cada tipo, para o ano de 2010.
285
Tabela 120 Custo Econômico dos Acidentes Rodoviários (R$ milhares) Custo Médio Não informado
Número de Acidentes
Custo Total dos Acidentes
-
1
-
23,3
112,9
2.627.228,7
Com ferido
118,9
62,3
7.402.515,9
Com morte
578,0
7,1
4.125.974,3
Total
720,2
183,3
14.155.718,8
Sem vítima
Nota: em R$ a preços de 2010, corrigidos pelo Deflator Implícito do PIB
Assim, em 2010, foram perdidos R$ 14,1 bilhões em acidentes rodoviários nas vias federais policiadas. O montante representa uma perda de 0,4% do PIB de 2010, volume de recursos superior ao total investido em infraestrutura de transporte no mesmo ano. A magnitude do prejuízo é capaz de evidenciar a necessidade de políticas públicas voltadas à solução do problema. O estado de conservação das vias é um dos principais fatores relacionados aos acidentes. Existência de buracos, curvas perigosas sem sinalização, trechos sem acostamento e sem sinalização vertical e horizontal adequada aumentam a probabilidade de acidentes e ainda potencializam seus resultados. Posto isto, percebe-se que a solução do problema exige a mobilização de toda a sociedade e, em particular, do governo. Além de campanhas educativas e fiscalização é fundamental a atenção à qualidade das vias. Os investimentos destinados ao modo rodoviário devem considerar o ganho líquido para o País com a redução dos acidentes. Os ganhos, como apresentados anteriormente, são superiores às perdas materiais observadas inicialmente. Há perda de produtividade (em razão das mortes) e de alocação de recursos. Assim, para que o País possa produzir mais e de maneira mais eficiente, é fundamental a maior inversão de recursos para manutenção das vias nacionais. 10.6 CONDIÇÕES DAS RODOVIAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA As atuais discussões e negociações internacionais sobre as mudanças do clima vêm balizando os planos e ações do governo. A promulgação da Lei 12.187/09, que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima e que estabeleceu a meta de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), confirmou a relevância da questão climática e trouxe as discussões para o patamar institucional. Nesse contexto, a eficiência energética é um importante instrumento de mitigação, uma vez que contribui para a diminuição da emissão de GEE. No transporte rodoviário, a eficiência energética vai além daquela associada a melhorias tecnológicas dos veículos e combustíveis, pois pode contar com as oportunidades de ganhos associados à infraestrutura.
286
O estado de conservação das rodovias possui influência direta no consumo de combustíveis pelos veículos. Condições desfavoráveis de infraestrutura contribuem para que os veículos gastem mais combustível do que o necessário e poluam mais o ambiente. Tal fato decorre da relação inversa entre o consumo de combustível e a velocidade de circulação do veículo – isto é, quanto menor a velocidade ótima de consumo do veículo, maior o gasto de combustível. Efeito semelhante ocorre com a emissão da maioria dos poluentes. Além disso, as acelerações e frenagens constantes, devido a problemas na pista, proporcionam um gasto adicional desnecessário de combustível que não ocorreria se as condições da via fossem boas. Além das questões ambientais, a eficiência energética afeta diretamente o custo operacional do transporte rodoviário, uma vez que é seu principal insumo. Estudos da Escola Superior Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo – ESALQ/USP (2006) apontam que a melhoria da qualidade das rodovias pode resultar em uma economia de até 5,0% no consumo de combustível. Em 2010, o consumo de óleo diesel no País foi de 49,24 bilhões de litros, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Num cenário onde fosse possível economizar apenas 1,0% de todo o óleo diesel consumido com melhorias das condições viárias, isso equivaleria a uma redução no consumo de 492,39 milhões de litros, representando uma economia de R$ 984,78 milhões, considerando que o preço médio em 2010 desse combustível foi de R$ 2,00 por litro. De forma semelhante, se a diminuição no consumo fosse de 5,0%, a redução total de custo seria de R$ 4,9 bilhões. 10.7 INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA E REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES A relação da melhoria da infraestrutura rodoviária com a eficiência energética e com os poluentes atmosféricos fica clara, considerando que as principais emissões de um veículo decorrem da queima dos combustíveis pelo motor, influindo diretamente no meio ambiente, na saúde humana e na qualidade de vida da população, como também no aquecimento global e nas mudanças climáticas. Ao analisar a participação do modal rodoviário na matriz de transporte brasileira, fica ainda mais evidente a necessidade de se investir em ações de melhoria das condições das rodovias, permitindo a redução da emissão de poluentes, além dos investimentos em renovação de frota, avanços das tecnologias e combustíveis. O transporte rodoviário necessita da adoção de múltiplas medidas quanto à eficiência energética e à redução da emissão de poluentes atmosféricos. De acordo com 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, publicado recentemente pelo Ministério do Meio Ambiente (e que apresenta as emissões atuais e as projeções até 2020 dos poluentes), os caminhões, um dos principais usuários da malha rodoviária, respon-derão por uma parcela considerável da emissão de óxidos de nitrogênio - NOx, material particulado - MP e dióxido de carbono - CO2.
287
Destacam-se as emissões de NOx pelo segmento de caminhões pesados que, em 2009, responderam por 49% das emissões, devendo chegar a 54% em 2020. Em relação ao MP, que em 2009, respondeu por 45% das emissões, o índice deve se ampliar para 53% em 2020. Em relação às emissões de CO2, principal GEE, em 2009 foram emitidas pelo transporte rodoviário quase 170 milhões de toneladas de CO2, 35% das quais foram originadas de caminhões. Em 2020, quando o setor de transporte rodoviário poderá chegar a emitir cerca de 60% a mais do que em 2009, estima-se que serão alcançados cerca de 270 milhões de toneladas de CO2, 36% provenientes da frota de caminhões. Assim, de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável, é oportuna a integração das políticas públicas de meio ambiente, de energia e de transporte, onde a melhoria na infraestrutura rodoviária deve ser incorporada não só sob a ótica econômica e social, mas também ambiental e climática.
289
11. Considerações Finais A infraestrutura de transportes no Brasil tem grande importância econômica e estratégica para o desenvolvimento do País. O atual sistema logístico de escoamento da produção, assim como a circulação de pessoas, é fortemente dependente do modo rodoviário. Assim, as rodovias são o principal meio transportador das riquezas do País. Pode-se dizer que quase as totalidades dos produtos consumidos no País e dos passageiros deslocados passam, em algum momento, por rodovias. De modo que é imperativo que as rodovias brasileiras se mantenham em situações adequadas de transporte, garantindo o conforto e a segurança do usuário. Nesse sentido, a Pesquisa CNT de Rodovias desempenha o papel fundamental de realizar uma avaliação externa – do ponto de vista do usuário - dos principais aspectos das rodovias nacionais. O diagnóstico fornecido pela CNT serve de apoio aos usuários das rodovias, quer sejam profissionais do setor de transporte, quer sejam usuários eventuais, fornecendo informações valiosas das características e da situação da malha rodoviária nacional. Em 2011, foi realizada pela Confederação Nacional do Transporte e pelo Sest Senat a 15ª Pesquisa CNT de Rodovias. Foram avaliadas, qualitativamente, 92.747 km de rodovias federais e estaduais pavimentadas, sendo toda a malha rodoviária federal pavimentada, além de trechos estaduais de grande significância para o transporte de cargas e passageiros. Neste ano, constatou-se na classificação do estado geral que 42,6% da extensão pesquisada (39.521 km) estão em condições favoráveis de conforto e segurança. Logo, 57,4% apresentam algum tipo de comprometimento, seja na no pavimento, na sinalização ou na geometria viária, sendo que 53.226 km necessitam de reparos. A análise evolutiva dos resultados mostra que houve uma ligeira ampliação do percentual da extensão considerada satisfatória (Ótimo e Bom), mas também da extensão crítica (Ruim e Péssimo), reduzindo-se assim, o percentual de rodovias classificadas como Regular. Para aumentar a competitividade do mercado e proporcionar sólida integração nacional são necessários maiores investimentos no setor de infraestrutura de transportes. Quando comparado às economias estrangeiras com ritmo de crescimento semelhantes ao do Brasil, os valores se apresentam incipientes. Da mesma maneira, é preciso depreender esforços contínuos para a execução de programas de manutenção e conservação do sistema viário. Tais medidas têm impacto direto na redução dos custos logísticos, além de contribuir para a redução do número de acidentes assim como na diminuição da emissão de poluentes atmosféricos, fomentando o transporte rodoviário seguro e adequado. Dada a importância que o setor rodoviário possui na economia brasileira e para a sociedade, é essencial o desenvolvimento de estudos que apresentem a realidade das rodovias, com o intuito de subsidiar os gestores na tomada de decisões e auxiliar os usuários no planejamento de viagens. Ademais, torna-se cada vez mais importante a existência de fontes de dados rodoviários confiáveis para consulta. Nesse contexto, a Pesquisa CNT de Rodovias visa contribuir com um atualizado levantamento de informações das principais rodovias do país, disponíveis à todos os interessados, compilado em um relatório que se consolida a cada ano como referência para o cenário dos transportes. Esta é, portanto, a participação da Confederação Nacional do Transporte e do Sest Senat na busca pelo aperfeiçoamento e crescimento do Setor.
291
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297
Apêndices Apêndice A formulário de coleta de dados
298
299
APÊNDICE B – CRUZAMENTOS E PESOS DAS VARIÁVEIS
Apêndice B: Cruzamentos e pesos das variáveis Geometria da Via Item
Categoria Pista dupla com canteiro central e pontes ou viadutos com acostamento e defensas completas Pista dupla com canteiro central e pontes ou viadutos sem acostamento ou sem defensas completas
25 22,5
Pista dupla com canteiro central e pontes ou viadutos sem acostamento e sem defensas completas
20
Pista simples de mão única e pontes ou viadutos com acostamento e defensas completas
25
Pista simples de mão única e pontes ou viadutos sem acostamento ou sem defensas completas
Tipo de rodovia
Valor
22,5
Pista simples de mão única e pontes ou viadutos sem acostamento e sem defensas completas
20
Pista dupla com barreira central e pontes ou viadutos com acostamento e defensas completas
20
Pista dupla com barreira central e pontes ou viadutos sem acostamento ou sem defensas completas
17,5
Pista dupla com barreira central e pontes ou viadutos sem acostamento e sem defensas completas
15
Pista dupla com faixa central e pontes ou viadutos com acostamento e defensas completas
15
Pista dupla com faixa central e pontes ou viadutos sem acostamento ou sem defensas completas
12,5
Pista dupla com faixa central e pontes ou viadutos sem acostamento e sem defensas completas
10
Pista simples de mão dupla com boas condições de segurança e pontes ou viadutos com acostamento e defensas completas
15
Pista simples de mão dupla com boas condições de segurança e pontes ou viadutos sem acostamento ou sem defensas completas
12,5
Pista simples de mão dupla com boas condições de segurança e pontes ou viadutos sem acostamento e sem defensas completas
10
Pista simples de mão dupla sem boas condições de segurança e pontes ou viadutos com acostamento e defensas completas
5
Pista simples de mão dupla sem boas condições de segurança e pontes ou viadutos sem acostamento ou sem defensas completas
2,5
Pista simples de mão dupla sem boas condições de segurança e pontes ou viadutos sem acostamento e sem defensas completas
0
300
Apêndice B: Cruzamentos e pesos das variáveis
Continuação Geometria da via
Item
Categoria
Valor
Não possui faixa adicional de subida, perfil plano Faixa adicional de subida, condição da faixa e perfil da rodovia
Não possui faixa adicional de subida, perfil ondulado ou montanhoso
0
Possui, em perfil plano ou ondulado/montanhoso, em boas condições (pavimento perfeito)
25
Possui, em perfil plano ou ondulado/montanhoso, em condição deficiente (afundamentos, ondulações e/ou buracos) ou destruída Possui, em perfil plano ou ondulado/montanhoso, destruída
Curvas perigosas e condição das curvas
Acostamento
25
12,5 0
Trechos sem curvas perigosas
25
Trechos com curvas perigosas com placas legíveis e visíveis e defensas completas
25
Trechos com curvas perigosas com placas legíveis e visíveis e sem defensas completas
16,67
Trechos com curvas perigosas sem placas legíveis e visíveis e com defensas completas
8,36
Trechos com curvas perigosas sem placas legíveis e visíveis e sem defensas completas
0
Com acostamento
25
Sem acostamento
0 Pavimento
Item
Condições da superfície
Categoria Totalmente perfeito
33,34
Desgastado
24,98
Trinca em malha/remendos
16,65
Afundamento/ondulações/buracos Totalmente destruído
Velocidade devido ao pavimento
Pavimento do acostamento
Valor
8,32 0
Não obriga a reduções
33,33
Obriga a reduções
16,67
Obriga a velocidade baixíssima
0
Pavimentado perfeito
33,33
Não pavimentado perfeito
22,23
Más condições Destruído
11,12 0
301
Apêndice B: Cruzamentos e pesos das variáveis
Conclusão Sinalização
Item
Faixas centrais
Faixas laterais
Categoria Pintura visível
20
Pintura desgastada
10
Pintura inexistente
0
Pintura visível
20
Pintura desgastada
10
Pintura inexistente
0
Legíveis e visíveis Placas de limite de velocidade
Razoavelmente legíveis/ visíveis Iegível/ inexistente Legíveis e visíveis
Placas de sinalização
Placas de interseção
4,44 a 2,22 0 6,66 4,44 a 2,22
Ilegível/ não-visível/ inexistente
0
Presente em todo o percurso/ não ocorrem interseções Ausência de placas
6,66 0 20
Placas visíveis e desgastadas
13,33
Algum mato cobrindo as placas e legíveis
13,33
Algum mato cobrindo as placas e desgastadas
6,67
Mato cobrindo totalmente as placas ou inexistência de placas ou totalmente ilegíveis
Defensas
6,66
Razoavelmente legíveis/ visíveis
Placas visíveis e legíveis Visibilidade e legibilidade das placas
Valor
0
Presentes quando necessário
20
Ausentes e não necessárias
20
Presentes em parte do percurso
10
Ausentes e necessárias
0
302
APÊNDICE C – LIGAÇÕES RODOVIÁRIAS Conceitualmente, considera-se uma ligação rodoviária a extensão formada por uma ou mais rodovias federais ou estaduais pavimentadas, com grande importância socioeconômica e volume significativo de veículos de carga e/ou de passageiros, interligando territórios de uma ou mais Unidades da Federação. Na tabela a seguir é apresentado o ranking das 109 ligações avaliadas na Pesquisa CNT de Rodovias 2011.
Apêndice C Ranking das ligações rodoviárias Nº
Nome
Rodovias
Classificação
Posição
Gestão Concessionada*
89
São Paulo SP Itaí SP - Espírito Santo do Turvo SP
SP-255, SP-280/BR-374
ótimo
1°
sim
91
São Paulo SP Limeira SP
SP-310/BR-364, SP-348
ótimo
2°
sim
102
Ribeirão Preto SP SP-330/BR-050, SP-333 Borborema SP
ótimo
3°
sim
101
Bauru SP Itirapina SP
SP-225/BR-369
ótimo
4°
sim
94
Barretos SP Bueno de Andrade SP
SP-326/BR-364
ótimo
5°
sim
58
São Paulo SP Uberaba MG
BR-050, SP-330/BR-050
ótimo
6°
sim
93
Limeira SP São José do Rio Preto SP
SP-310/BR-364, SP-310/BR-456, SP-330/BR-050
ótimo
7°
sim
103
Catanduva SP SP-322, SP-322/BR-265, SP-323, Taquaritinga SP SP-330/BR-050, SP-351 - Ribeirão Preto SP
ótimo
8°
sim
95
Araraquara SP - São Carlos SP Franca SP Itirapuã SP
SP-255, SP310/BR-364, SP-318, SP-334, SP-345
ótimo
9°
sim
98
Rio Claro SP Itapetininga SP
SP-127, SP-127/BR-373
ótimo
10°
sim
106
São Paulo SP Taubaté SP
SP-070
ótimo
11°
sim
104
São Paulo SP - São SP-055/BR-101, SP-150/BR-050, Vicente SP (ImiSP-160 grantes/Anchieta)
ótimo
12°
sim
92
Sorocaba SP Cascata SP Mococa SP
ótimo
13°
sim
SP-075, SP-340, SP-342, SP-344
303
Apêndice C Ranking das ligações rodoviárias Nº
Nome
Continuação Rodovias
Classificação
Posição
Gestão Concessionada*
100
Tietê SP Jundiaí SP
SP-300
ótimo
14°
sim
88
Cotia SP Itararé SP
SP-127/BR-373, SP-258, SP-270/ BR-272
ótimo
15°
sim
105
Campinas SP Jacareí SP
SP-065, SP-340
ótimo
16°
sim
99
Piracicaba SP Mogi Mirim SP
SP-147, SP-147/BR-373
ótimo
17°
sim
90
Engenheiro Miller SP - Jupiá SP
SP-209, SP-300, SP-300/BR-154, SP-300/BR-262
ótimo
18°
sim
50
Rio Grande RS Chuí RS
BR-471
ótimo
19°
não
97
Campo do Coxo SP MG-290, SP-191, SP-352 - Eleutério SP
ótimo
20°
sim
7
Belo Horizonte MG - São Paulo SP
BR-381
bom
21°
sim
3
Arapongas PR Curitiba PR
BR-376
bom
22°
sim
20
Curitiba PR - Porto BR-101, BR-280, BR-290, BR-376 Alegre RS
bom
23°
não
96
São Carlos SP S. João Boa Vista SP - S. José Rio Pardo SP
SP-215/BR-267, SP-350, SP-350/BR-369
bom
24°
sim
49
Rio de Janeiro RJ - São Paulo SP
BR-116
bom
25°
sim
38
Paranaguá PR Foz do Iguaçu PR
BR-116, BR-277, BR-376
bom
26°
sim
37
Panambi RS Rio Grande RS
BR-158, BR-392
bom
27°
não
63
Uruguaiana RS Porto Alegre RS
BR-290
bom
28°
não
57
São Paulo SP Curitiba PR
BR-116
bom
29°
sim
16
Carazinho RS Porto Alegre RS
BR-386
bom
30°
sim
26
Jaguarão RS Curitiba PR
BR-116, BR-293
bom
31°
sim
24
Fortaleza CE Natal RN
BR-226, BR-304
bom
32°
não
64
Prata MG Goiânia GO
BR-153
bom
33°
não
42
Ponta Grossa PR Ourinhos SP
BR-153, PR-092, PR-151
bom
34°
não
304
Apêndice C Ranking das ligações rodoviárias Nº
Continuação Classificação
Posição
Gestão Concessionada*
Nome
Rodovias
19
Curitiba PR - Barra do Quaraí RS
BR-153, BR-285, BR-290, BR-472, BR-476, RS-135, SC-465
bom
35°
não
56
São Miguel D'Oeste SC Itajaí SC
BR-163, BR-282, BR-470
bom
36°
não
34
Ourinhos SP - Cascavel PR
BR-158, BR-369, BR-376, PR-317
bom
37°
sim
83
Piripiri PI Parnaíba PI
BR-343
bom
38°
não
15
Cajazeiras PB João Pessoa PB
BR-230
bom
39°
não
48
Rio de Janeiro RJ - Bahia BA
BR-116, BR-393, BR-458
bom
40°
não
75
Salvador BA Estância SE
BA-099, SE-318
bom
41°
sim
68
Carazinho RS BR-282 SC
BR-158, BR-386
bom
42°
não
28
Juazeiro BA Salvador BA
BR-116, BR-324, BR-407
bom
43°
não
73
Vacaria RS Passo Fundo RS
BR-285
bom
44°
não
66
BR-386 RS São Borja RS
BR-287, BR-392, RS-287/BR-287
bom
45°
não
11
Brasília DF Rio de Janeiro RJ
BR-040, BR-267
bom
46°
não
12
Brasília DF Salvador BA
BR-010, BR-020, BR-430, BR-242, DF-003
bom
47°
não
62
Uberlândia MG - Cachoeira do Pajeú MG
BR-040, BR-251, BR-365, BR-452
bom
48°
não
13
Brasília DF Uberaba MG
BR-050, BR-040, BR-365, DF-001/BR-251
bom
49°
não
22
Feira de Santana BA - Rio de Janeiro RJ
BR-101, BR-262
bom
50°
não
35
Itapetininga SP Ponta Porã MS
BR-163, BR-267, BR-463, SP-270, SP-270/BR-267, SP-270/BR-374
bom
51°
não
39
Pelotas RS Quaraí RS
BR-153, BR-293
bom
52°
não
36
Ourinhos SP Uberlândia MG
BR-153, BR-497, SP-153/BR-153
bom
53°
não
52
Salgueiro PE Recife PE
BR-232
bom
54°
não
107
BR-277, BR-376, PR-090, Trechos agrupados PR-323, PR-407, PR-444, no PR PR-445, PR-508
bom
55°
sim
305
Apêndice C Ranking das ligações rodoviárias Nº
Nome
Continuação Rodovias
Classificação
Posição
Gestão Concessionada*
109
BR-471, RS-020, RS-040, RS-115, Trechos agrupados RS-122, RS-128, RS-129, RS-130, no RS RS-153/BR-153, RS-235, RS-453/BR-453, RS-784
bom
56°
sim
25
Governador Valadares MG Nova Era MG
bom
57°
não
47
Ribeirão Preto SP - BR-265, BR-491, MG-050, SPBelo Horizonte MG 351/BR-265
bom
58°
sim
53
Salvador BA Paulo Afonso BA
BR-101, BR-110
bom
59°
não
74
Santos SP Além Paraíba-MG
BR-101, BR-116, BR-465, SP-055/BR-101, SP-148
bom
60°
não
40
Petrolina PE Fortaleza CE
BR-116, BR-230, BR-428
regular
61°
não
59
Teresina PI Petrolina PE
BR-230, BR-316, BR-343, BR-407
regular
62°
não
14
Brasília DF - Unaí MG - Paracatu MG
BR-251, DF-130, DF-230, MG-188
regular
63°
não
67
Quipapá PE Campina Grande PB
BR-104, BR-230
regular
64°
não
44
Ponta Porã MS Rondonópolis MT
BR-060, BR-163, MS-223/BR-359
regular
65°
não
54
Salvador BA Natal RN
BR-101, BR-230, BR-235, BR-349
regular
66°
não
18
Cuiabá MT Porto Velho RO
BR-070, BR-174, BR-364
regular
67°
não
76
Campo Mourão PR - Guarapuava PR
BR-487, PR-460, PR-466/ BR-466, PR-487/BR-487
regular
68°
não
43
Ponta Grossa PR - São Miguel D'Oeste SC
BR-158, BR-163, BR-373, PR-158/ BR-158, PR-280/BR-280, SC-473
regular
69°
não
6
Belém PA São Luís MA
BR-316
regular
70°
não
108
Trechos agrupados RJ-106, RJ-116, RJ-116/BR-492, no RJ RJ-124
regular
71°
sim
27
Jataí GO Vitória ES
BR-050, BR-262, BR-265, BR-364, BR-365, BR-381, ES-060
regular
72°
não
86
Três Lagoas MS Corumbá MS
BR-060, BR-262
regular
73°
não
45
Porto Velho RO Rio Branco AC
BR-364
regular
74°
não
32
Natal RN Pombal PB
BR-226, BR-427, RN-023, RN-226/BR-226
regular
75°
não
BR-381
306
Apêndice C Ranking das ligações rodoviárias Nº
Nome
Continuação Rodovias
Classificação
Posição
Gestão Concessionada*
61
Teresina PI Fortaleza CE
BR-222, BR-343, BR-402, CE-421
regular
76°
não
30
Maceió AL Salgueiro PE
BR-110, BR-316, BR-423
regular
77°
não
51
Rio Verde GO Itumbiara GO
BR-452, BR-483
regular
78°
não
69
Poços de Caldas MG - Lorena SP
BR-459
regular
79°
não
72
Florianópolis SC Lages SC
BR-282
regular
80°
não
78
Governador Valadares MG João Neiva ES
BR-040, BR-259, ES-080
regular
81°
não
4
Belém PA Brasília DF
BR-010, BR-153, BR-222, BR-226, BR-316
regular
82°
não
87
Uberaba MG Barretos SP
BR-364, MG-427, SP-326/BR-364
regular
83°
não
23
Fortaleza CE Picos PI
BR-020, BR-222
regular
84°
não
9
Brasília DF Cuiabá MT
BR-060, BR-070, BR-354, BR-364, GO-174
regular
85°
não
80
Leopoldina MG BR-262 MG
BR-120, BR-265, BR-354, BR-491, MG-167, MG-265/BR-265, MG285, MG-285/BR-120, MG-369/ BR-369, MG-448
regular
86°
não
55
São Luís MA Teresina PI
BR-135, BR-222, BR-316
regular
87°
não
41
Picos PI Salgueiro PE Lagoa Grande PE
BR-122, BR-232, BR-316
regular
88°
não
71
Araguaína TO Picos PI
BR-135, BR-230, TO-222
regular
89°
não
46
Posse GO Ilhéus BA
BA-030/BR-030, BA-262, BA-263, BA-349/BR-349, BA-407/BR-407, BA-415/BR-415, BA-430/BR-430
regular
90°
não
21
Curvelo MG Ibotirama BA
BA-030/BR-030, BA-160, BR-122, BR-135, MG-122/BR-122
regular
91°
não
85
São Vicente do Sul RS - Santana do Livramento RS
BR-158, RS-241, RS-640
regular
92°
não
2
Alta Floresta MT Cuiabá MT
BR-163, BR-364, MT-320
regular
93°
não
29
Maceió AL - Paulo Afonso BA
BR-104, BR-110, BR-423, BR-424, PE-177, PE-360
regular
94°
não
307
Apêndice C Ranking das ligações rodoviárias Nº
Nome
Conclusão Rodovias
Classificação
Posição
Gestão Concessionada*
1
Açailândia MA Miranda do Norte MA
BR-222
regular
95°
não
77
Dourados MS Cascavel PR
BR-163, PR-467/BR-467
regular
96°
não
8
BR-101 BA - Teófilo Otoni MG
BR-418
regular
97°
não
84
Rio Brilhante MS BR-267, BR-419 Porto Murtinho MS
regular
98°
não
17
Cuiabá MT-Barra do Garças MTBrasília DF
BR-070, BR-158, BR-414, GO-060, GO-070/BR-070, GO-154, GO-164, GO-225, GO-427, GO-431
ruim
99°
não
79
Jataí GO Piranhas GO
BR-158
ruim
100°
não
60
Teresina PI Barreiras BA
BR-020, BR-135, BR-235, BR-343, PI-140, PI-141/BR-324, PI-361
ruim
101°
não
33
Natividade TO Barreiras BA
BA-460, BA-460/BR-242, TO-040, TO-280
ruim
102°
não
65
Barracão PR Cascavel PR
BR-163, PR-163/BR-163, PR-182/BR-163, PR-582/BR-163
ruim
103°
não
31
Manaus AM Boa Vista RR Pacaraíma RR
BR-174
ruim
104°
não
10
Brasília DF Palmas TO
BR-010, DF-345/BR-010, GO-118, GO-118/BR-010, TO-010, TO-050, TO-050/BR-010, TO-342
ruim
105°
não
81
Marabá PA Dom Eliseu PA
BR-222
ruim
106°
não
82
Marabá PA Wanderlândia TO
BR-153, BR-230, PA-153/BR-153
ruim
107°
não
70
Rio Verde GO Iporá GO
GO-174
ruim
108°
não
5
Belém PA Guaraí TO
BR-222, PA-150, PA-151, PA-252, PA-287, PA-447, PA-475, PA-483, TO-336
péssimo
109°
não
308
Anexos Anexo A: Placas de Sinalização de Advertência de Interseções Subgupo
Cruzamento de vias
Interseções em “T” ou bifurcação em “Y”
Interseções em círculo
Placas Cruzamento de vias
A-6
Via lateral à esquerda
A-7a
Via lateral à direita;
A-7b
Entroncamento oblíquo à esquerda
A-10a
Entroncamento oblíquo à direita
A-10b
Confluência à esquerda
A-13a
Confluência à direita
A-13b
Interseções em “T”
A-8
Bifurcação em “Y”
A-9
Interseção em círculo
A-12
Junções sucessivas contrárias primeira à esquerda
A-11a
Junções sucessivas contrárias primeira à direita
A-11b
Junções sucessivas contrárias
Anexo B: Placas de Sinalização de Advertência de Curvas Acentuadas Curvas Horizontais
Placas Curva acentuada à esquerda
A-1a
Curva acentuada à direita
A-1b
Curva acentuada em “S” à esquerda
A-4a
Curva acentuada em “S” à direita
A-4b
309
Anexo C: Relações das Unidades SEST SENAT REGIÃO NORTE ACRE SEST/SENAT - Rio Branco – AC Unidade B – Nº 38 Rodovia AC 40, Km 02, nº 2.000. Rio Branco, AC 69.900-000 Número de telefone: (0XX68) 3214-8000 Número de FAX: (0XX68)3214-8002 AMAPÁ SEST/SENAT - Macapá – AP Unidade B – Nº 66 Rodovia Duque de Caxias (sentido Macapá/Santaná), Km 03 contíguo ao ConjuntoHabitacional Cabralzinho, Bairro Alvorada Macapá, AP 68.906-700 Número de telefone: (XX96) 2101-6104 Número de FAX: (XX96) 3261-2372 AMAZONAS SEST/SENAT - Manaus-AM Unidade A - Nº 16 Avenida Autaz Mirim, nº 10.118, Bairro Jorge Teixeira V Manaus, AM 69.087-000 Número de telefone: (0XX92) 2123-4169 Número de FAX: (0XX92) 2123-4152 PARÁ SEST/SENAT - Belém – PA Unidade B – Nº 37 Rodovia Augusto Montenegro, nº 765, Km 12, Bairro Águas Negras, Distrito Icoaraci Belém, PA 66.820-000 Número de telefone: (0XX91)3297-8500 Número de FAX: (0XX91) 3297-8506 PARÁ SEST/SENAT - Marabá - PA Unidade B – Nº 77 Rodovia BR 222, KM 03, São Felix Marabá, Pará 68.514-300 Número de telefone: (0XX94) 3322-3244 PARÁ SEST/SENAT - Santarém – PA Unidade B – Nº 76 Rodovia Santarém/Cuiabá, BR 163,KM 05, Matinha Santarém, Pará 68.030-000 Número de telefone: (0XX93) 3524-3297
310
RONDÔNIA SEST/SENAT - Porto Velho-RO Unidade A – N º 10 Rua da Beira, nº 999, Bairro Jardim Eldorado. Porto Velho, RO 76.820-001 Número de telefone: (0XX69) 3227-2424 Número de FAX: (0XX69) 3227-4441 RONDÔNIA SEST/SENAT - Porto Velho-RO Unidade A – N º 10 Rua da Beira, nº 999, Bairro Jardim Eldorado. Porto Velho, RO 76.820-001 Número de telefone: (0XX69) 3227-2424 Número de FAX: (0XX69) 3227-4441 RONDÔNIA SEST/SENAT - Vilhena - RO Unidade D – Nº 33 Avenida Celso Mazutti, nº 6.169 (Posto Planalto), Bairro Nova Vilhena. Vilhena, RO 76.980-971 Número de telefone: (0XX69) 3322-1099 Número de FAX: (0XX69) 3322-1050 RORAIMA SEST/SENAT - Boa Vista – RR Unidade B – Nº 52 Avenida Princesa Isabel, nº 1.200, Bairro Jardim Floresta Boa Vista, RR 69.309-020 Número de telefone/FAX: (0XX95) 3625-9991 TOCANTINS SEST/SENAT - Cariri - TO Unidade D – Nº 34 BR 153, Km 696 (Auto Posto Nova Granada). Cariri, TO 77.453-000 Número de telefone: (0XX63) 3383-1130 Número de FAX: (0XX63) 3383-1155 TOCANTINS SEST/SENAT - Palmas - TO Unidade B – Nº 63 Rodovia TO - 050 - BAIRRO: PLANO DIRETOR SUL Palmas, TO 77.020-179 CX. POSTAL 11 Número de telefone: (0XX63) 2111-3400 Número de FAX: (0XX63) 2111-3410 REGIÃO NORDESTE ALAGOAS SEST/SENAT - Arapiraca - AL Unidade D – Nº 53 Rodovia AL 110, Km 70, Bairro Canafístula Arapiraca, AL 57.302-045 Número de telefone: (0XX82) 3530-8091 Número de FAX: (0XX82) 3530-8382
311
ALAGOAS SEST/SENAT - Maceió-AL Unidade B - Nº 19 Rua Edilson Lins de Araújo, nº 500, Bairro da Serraria Maceió, AL 57.046-530 Número de telefone: (0XX82) 2126-1900, Número de FAX: (0XX82) 2126-1925 BAHIA SEST/SENAT - Conceição do Jacuípe - BA Unidade D – Nº 11 Rodovia BR 101 (Sentido Norte), Km 159,3 (Mega Posto Eucalípto). Conceição do Jacuípe, BA 44.245-000 Número de telefone: (0XX75) 3243-2422 Número de FAX: (0XX75) 3243-2256 BAHIA SEST/SENAT PATE 18 - Eunápolis-BA Unidade D – Nº 18 Avenida David Fadini, nº689, Rodovia BR 101, Km 713 (Auto Posto Cabral Ltda), Bairro Itapoã. Eunápolis, BA 45.823-035 Número de telefone: (0XX73) 3281-4778 Número de FAX: (0XX73) 3281-4817 BAHIA SEST/SENAT - Itabuna – BA Unidade B – Nº 94 Av. José Soares Pinheiro, Nº 2056 - Centro. Itabuna, BA 45600-013 Número de telefone: 073-2102-0290 BAHIA SEST/SENAT - Feira de Santana – BA Unidade B – Nº 45 Avenida Eduardo Froes da Mota, s/nº, Bairro 35 BI. Feira de Santana, BA 44.062-000 Número de telefone: (0XX75) 3602-8900 Número de FAX: (0XX75) 3602-8919 BAHIA SEST/SENAT - Salvador-BA Unidade A – N º 11 Avenida Manoel Dias da Silva, nº 1.052, Bairro Pituba. Salvador, BA 41.830-001 Número de telefone: (0XX71) 3205-5900 Número de FAX: (0XX71) 3205-5908 BAHIA SEST/SENAT - Simões Filho – BA Unidade A - Nº 24 Rodovia BR 324, Km 606 – Via da Adutora II, Bairro Cia Sul 1 Simões Filho, BA 43.700-000 Número de telefone: (0XX71) 3622-8412 Número de FAX: (0XX71) 3622-8401
312
BAHIA SEST/SENAT - Vitória da Conquista - BA Unidade D – Nº 35 Rodovia BR 116, Km 828 (Posto Pé da Serra Ltda), Distrito Industrial de Imborés, Caixa Postal nº 191. Vitória da Conquista, BA 45.000-000 Número de telefone: (0XX77) 3423 - 1411 Número de FAX: (0XX77) 3423-1410 CEARÁ SEST/SENAT - Fortaleza - CE Unidade A - Nº 23 Rua Dona Leopoldina, nº 1.050, Centro. Fortaleza, Ceará 60.110-001 Número de telefone: (0XX85) 3304-4111 Número de FAX: (0XX85) 3304-4126 CEARÁ SEST/SENAT - Sobral - CE Unidade D – Nº 63 BR 222, Km 223, Bairro Jatobá 895 Sobral, CE 62.051-060 Número de telefone: (0XX88) 3614-3180 Número de FAX: (0XX88) 3614-3210 PARAÍBA SEST/SENAT - João Pessoa – PB Unidade B - Nº 28 Rua Coronel João Costa e Silva, nº 201, Distrito Industrial. João Pessoa, PB 58.080-410 Número de telefone: (0XX83) 3533-1447 Número de FAX: (0XX83) 3533-1431 PARAÍBA SEST/SENAT - Campina Grande - PB Unidade B – Nº 55 Rua Francisco Lopes de Almeida, 2.000, Bairro Três Irmãs. Campina Grande, PB 58.434-700 Número de telefone: (0XX83) 2101 3420 Número de FAX: (0XX83) 2101-3423 MARANHÃO SEST/SENAT - São Luís-MA Unidade B – N º 09 Avenida João Pessoa, nº 242, Bairro Jordoa. São Luís, MA 65.040-001 Número de telefone: (0XX98) 3216-4600 Número de FAX: (0XX98) 3216-4613 PERNAMBUCO SEST/SENAT - Cabo de Santo Agostinho – PE Unidade B – Nº 83 Rodovia PE 60/SN Distrito Industrial do SUAPE Cabo de Santo Agostinho, PE 54.500-000 Número de telefone: (0XX81) 2138 – 5100 Número de FAX: (0XX81) 2138-5104
313
PERNAMBUCO SEST/SENAT - Caruaru – PE Unidade B – Nº 85 Av. Frei Damião de Bozzano, S/N - Bairro Indianópolis - Anel Viário Deputado José Liberato. Caixa Postal: 116 Caruaru, PE 55026-140 Número de telefone: (0XX81) 21035150 PERNAMBUCO SEST/SENAT - Petrolina – PE (Paulo de Souza Coelho) Unidade B – Nº 62 Rua Zito de Souza Leão, nº 10, Bairro Km 2, Petrolina, PE 56.306-490 Número de telefone: (0XX87) 3866-8300 Número de FAX: (0XX87) 3866-8305 PERNAMBUCO SEST/SENAT - Recife-PE (Edvaldo de Souza Bronzeado) Unidade A - Nº 18 Avenida Beberibe, nº 3.620, Bairro Beberibe. Recife, PE 52.130-000 Número de telefone: (0XX81) 2119-0222 Número de FAX: (0XX81) 2119-0235 PERNAMBUCO SEST/SENAT - São Caetano – PE – UNIDADE DESATIVADA Unidade D – Nº 50 Rodovia BR 232, Km 148 (Auto Posto Lira Ltda.) São Caetano, PE 55.130-000 PIAUÍ SEST/SENAT - Teresina - PI Unidade B - Nº 22 Praça Landri Sales, nº 620, Centro. Teresina, PI 64.000-220 Número de telefone: (0XX86 2107-0858 Número de FAX: (0XX86) 2107-0888 PIAUÍ SEST/SENAT - Picos - PI Unidade D – Nº 57 Avenida Senador Helvídio Nunes, nº 3.219, Bairro Junco, Posto Hotel Nacional. Picos, PI 64.600-000 Número de telefone/FAX: (0XX89) 3422-4930 RIO GRANDE DO NORTE SEST/SENAT - Natal – RN Unidade B - Nº 29 Avenida Prefeito Omar Ogray, s/nº, Bairro Pitimbu. Natal, RN 59.066-840 Número de telefone: (0XX84) 3218-7227 Número de FAX: (0XX84) 3218-7225
314
SERGIPE SEST/SENAT - Aracaju – SE Unidade B – Nº 49 Avenida Presidente Tancredo Neves, nº 5.857, Bairro Jabotiana. Aracaju, SE 49.095-000 Número de telefone: (0XX79) 2107 4900 Número de FAX: (0XX79) 2107 – 4925 SERGIPE SEST/SENAT - Itabaiana-SE Unidade D – Nº 30 Rua Francisco Bragança, nº 128, Bairro Estrada das Candeias Itabaiana, SE 49.500-00 Número de telefone: (0XX79) 3431-3194 REGIÃO SUDESTE Espírito Santo SEST/SENAT - Cariacica-ES (Aylmer Chieppe) Unidade A – N º 12 Rodovia Governador José Sette, s/nº, Km 0,5, Trevo Alto Lage Cariacica, ES 29.151-300 Número de telefone: (0XX27) 2123-3450 Número de FAX: (0XX27) 2123-3475 Espírito Santo SEST/SENAT - Cachoeiro do Itapemirim – ES Unidade B – Nº 56 Rua Projetada, s/nº, com acesso pela Rua Giovanna Meneghini, Bairro Aeroporto Cachoeiro do Itapemirim, ES 29.314-310 Número de telefone: (0XX28) 2101-0100 Número de FAX: (0XX28) 2101-0136 Espírito Santo SEST/SENAT - Colatina – ES (Arthur Picolli) Unidade B – Nº 67 Avenida Fidélis Ferrari s/n, Bairro São Silvano Colatina, ES 29.703-470 Número de telefone/FAX: (0XX27) 2101-8000 Espírito Santo SEST/SENAT - São Mateus-ES Unidade D – Nº 06 Rodovia BR 101-Norte, Km 70 (Posto Rio Negro), Bairro CEAC. São Mateus, ES 29.930-000 Número de telefone: (0XX27) 3773-3380 Espírito Santo SEST/SENAT - Viana - ES Unidade D – Nº 09 Rodovia BR 262, Km 12,7, Bairro Buiaiaras. Viana, ES 29.135-000 Número de telefone: (0XX27) 3246-2300 Número de FAX: (0XX27) 3246-2301
315
MINAS GERAIS SEST/SENAT - Águas Vermelhas - MG Unidade D – Nº 56 Rodovia BR 116, Km 16, Posto Faisão Ltda. Águas Vermelhas, MG 39.990-000 Número de telefone: (0xx33) 3755-1910 Número de FAX: (0XX33) 3751-1013 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Belo Horizonte Unidade A – N º 14 Rua Presidente Manoel Soares Costa, nº 01, Bairro Serra Verde Belo Horizonte, MG 31.615-500 Número de telefone: (0XX31) 3408-1500 Número de FAX: (0XX 31) 3408-1503 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Caratinga - MG Unidade D – Nº 48 Rodovia BR 116, Km 527, Bairro Nossa Senhora das Graças (Posto Itaúna I). Caratinga, MG 35.300-970 Número de telefone/FAX: (0XX33) 3321-7030 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Contagem-MG Unidade A - Nº 21 Avenida Dorinato Lima, nº 450, Bairro Inconfidentes. Contagem, MG 32.223-160 Número de telefone: (0XX31) 3369-2700 Número de FAX: (0XX31) 3369-2708 ou 2704 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Divinópolis - MG Unidade B – Nº 31 Rua Martins Cyprien, s/nº, Bairro Bela Vista. Divinópolis, MG 35.502-469 Número de telefone: (0XX37) 3214-4404 Número de FAX: (0XX37) 3214-4408 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Formiga - MG Unidade D – Nº 66 Rodovia MG 050, Km 202, Bairro Sousa e Silva Formiga, MG 35.570-000 Número de telefone/FAX: (0XX37) 3322-0171 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Governador Valadares - MG Unidade B – Nº 44 Rua “D”, nº 10, Bairro Nova JK Governador Valadares, MG 35.040-000 Número de telefone: (0XX33) 3279-2200 Número de FAX: (0XX33) 3279-2207
316
MINAS GERAIS EST/SENAT - Ituiutaba - MG Unidade D – Nº 15 Rodovia BR 365, Km 760 (Décio Auto Posto), Bairro Paranaiba Ituiutaba, MG 38.301-901 Número de telefone: (0XX34) 3262-5214 Número de FAX: (0XX34) 3268-5746 MINAS GERAIS SEST/SENAT - João Monlevade - MG Unidade D – Nº 41 Rodovia BR 262/381, Km 106. João Monlevade, MG 35.931-206 Número de telefone/FAX: (0XX31) 3852-5323, 3852-5256 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Montes Claros -MG Unidade B – Nº 33 Avenida Lago do Tucuruí, s/nº, Bairro Acácias/Independência Montes Claros, MG 39.400-001 Número de telefone: (0XX38) 3229-4800 Número de FAX: (0XX38) 3223-0033 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Juiz de Fora – MG Unidade B – Nº 48 Avenida Juiz de Fora, nº 1.500, Bairro Granjas Betânia. Juiz de Fora, MG 36.048-000 Número de telefone: (0XX32) 3249-2200 Número de FAX: (0XX32) 3249-2230 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Patos de Minas - MG Unidade B – Nº 68 Avenida Maria Clara da Fonseca, Nº 900, Lote 460, Quadra 29, Bairro Planalto Patos de Minas, MG 38.706-318 Número de telefone: (0XX34) 3818-6300 Número de FAX: (0XX34) 3818-6307 MINAS GERAIS SEST/SENAT - São Gonçalo do Abaeté-MG Unidade D – Nº 42 Rodovia BR 040, Km 272, Zona Rural São Gonçalo do Abaeté, MG 39.708-000 Número de telefone: (0XX38) 3754-2672 Número de FAX: (0XX38) 3563-3095 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Pirapora-MG Unidade D – Nº 07 Rodovia BR 365, Km 160, Caixa Postal nº 84 (Posto MGM Pirapora Combustível Ltda). Pirapora, MG 39.270-000 Número de telefone/FAX: (0XX38) 3743-2291, 3743-3566
317
MINAS GERAIS SEST/SENAT - Poços de Caldas - MG Unidade B – Nº 61 Rua Geraldo Costa Abrantes, nº 200, Bairro Parque Pinheiros Poços de Caldas, MG 37.706-054 Número de telefone: (0XX35) 3729-3555; Número de FAX: (0XX35) 3729-3556 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Pouso Alegre-MG Unidade B – Nº 34 Avenida dos Alecrins, nº 1.020, Distrito Industrial Tuany Toledo Pouso Alegre, MG 37.550-000 Número de telefone: (0XX35) 3422-7313 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Sete Lagoas - MG Unidade D – Nº 52 Rodovia BR 040, Km 471, Bairro Eldorado, Caixa Postal nº 412. Sete Lagoas, MG 35.701-970 Número de telefone: (0XX31) 3772-2995 Número de FAX: (0XX31) 3776-8929 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Santana do Paraíso - MG Unidade B – Nº 72 Av. São Luiz, 515 - Parque Caravelas Ipatinga/Santana do Paraíso, MG 35.167-000 Número de telefone: (0XX31) 3825-0578 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Teófilo Otoni - MG Unidade B – Nº 74 Rua Ewald Middeidors, nº 885, Castro Pires. Teófilo Otoni, Minas Gerais 39.801-570 Número de telefone: (0XX33) 3523-4143/ 3521-0963 Número de FAX: (0XX33) 3521-0963 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Uberaba - MG Unidade B – Nº 57 Avenida Nossa Senhora do Desterro, nº 2.001, Bairro Amoroso Costa Uberaba, MG 38.082-147 Número de telefone: (0XX)34-3318-4709 Número de FAX: (0XX34) 3318-4711 MINAS GERAIS SEST/SENAT - Uberlândia - MG Unidade B – Nº 47 Acesso MG-900 Nº4900 - Bairro Jardim Europa Uberlândia, MG 38.414-529 Número de Telefone/FAX: (0XX34) 3230-2400
318
MINAS GERAIS SEST/SENAT - Varginha - MG Unidade B – Nº 60 Avenida Professor Carvalho, nº 313, Bairro Semionato Varginha, MG 37.062-430 Número de telefone: (0XX35) 3229-4400 Número de FAX: (0XX35) 3229-4410 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Barra Mansa – RJ Unidade B – Nº 53 Rua Severino Sareta, nº 05, Bairro Barbará Barra Mansa, RJ 27.330-430 Número de telefone: (0XX24) 3322-1389 Número de FAX: (0XX24) 3324-1070 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Barra Mansa-RJ Unidade D – Nº 04 Rodovia Presidente Dutra, Km 276, Bairro Vila Ursulino. Barra Mansa, RJ 27.351-000 Número de telefone: (0XX24), 3323-6129 Número de FAX: (0XX24) 3323-7971 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Campo dos Goytacazes-RJ Unidade B - Nº 25 Avenida Doutor Nilo Peçanha, Nº 614, 822, Bairro Parque Santo Amaro Campo dos Goytacazes, RJ 28.030-035 Número de telefone: (0XX22) 2726-8950 Número de FAX: (0XX22) 2726-8950 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Nova Friburgo- RJ Unidade D – Nº 59 Avenida Governador Roberto Silveira, nº 3.680, Nova Friburgo, RJ 28.635-000 Número de telefone: (0XX22) 2527-0028 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Resende-RJ Unidade D – Nº 28 Rodovia Presidente Dutra - Km 299, Bairro: Parque Embaixador, Caixa Postal: nº. 82.245, Posto Embaixador. Resende, RJ 27.537-000 Número de telefone: (0XX24) 3355-7155 Número de FAX: (0XX24) 3355-7333 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Rio de Janeiro-RJ Unidade A – N º 07 Estrada do Camboatá, nº 135, Bairro Deodoro. Rio de Janeiro, RJ 21.670-512 Número de telefone: (0XX21) 3503-0500 Número de FAX: (0XX21) 3503-0505
319
Rio de Janeiro SEST/SENAT - São Gonçalo – RJ Unidade B – Nº 54 Rodovia Amaral Peixoto, Km 07, Tribobó, Zona Urbana do 1º Distrito de São Gonçalo São Gonçalo, RJ 24.753-560 Número de telefone: (0XX21) 2702-6800 Número de FAX: (0XX21) 2702-6810 Rio de Janeiro SEST/SENAT - Três Rios – RJ Unidade D – Nº 58 Rodovia BR 040, Km 17, Vila Isabel, Posto Ipirangão. Três Rios, RJ 25.812-470 Número de telefone: (0XX24) 2255-4707 Número de FAX: (0XX24) 2255-7076 São Paulo SEST/SENAT - Agudos - SP Unidade D – Nº 44 Rodovia Marechal Rondon, SP 300, Km 317, Caixa Postal nº 14. Agudos, SP 17.120-970 Número de telefone/FAX:(0XX14) 3262-2425, 3262-2464 São Paulo SEST/SENAT - Araçatuba – SP Unidade B – Nº 39 Rodovia Senador Teotônio Vilela, s/nº, Km 09, Caixa Postal 1339. Araçatuba, SP 16.016-500 Número de telefone: (0XX18) 3607-2703 Número de FAX: (0XX18) 3607-2701 São Paulo SEST/SENAT - Araraquara - SP Unidade B – Nº 30 Avenida Antenor Elias, 1.450 - IV Distrito Industrial, Caixa Postal nº 1.031 Araraquara, SP 14.804-330 Número de telefone: (0XX16) 3336-2090 Número de FAX: (0XX16) 3336-2227 São Paulo SEST/SENAT - Bauru - SP Unidade B – Nº 59 Rua José Postingue, nº 5.115 (quadra 5 nº 115), Bairro Distrito Industrial III Bauru, SP 17030-740 Número de telefone: (0XX14) 2108-1830 Número de FAX: (0XX14) 2108-1829 São Paulo SEST/SENAT - Campinas-SP Unidade A – Nº 36 Avenida Comendador Aladino Selmi, nº 1.395, Bairro dos Amarais. Campinas, SP 13.110-040 Número de telefone: (0XX19) 3746-3700 Número de FAX: (0XX19) 3746-3707
320
São Paulo SEST/SENAT - Cubatão - SP Unidade D – Nº 47 Rua Cônego Doménico Rangoni, Km 262,5, SP 55 - Polo Industrial Cubatão, SP 11.573-900 Número de telefone: (0XX13) 3367-1705 Número de FAX: (0XX13) 3367-1704 São Paulo SEST/SENAT - Fernão Dias-SP Unidade D – Nº 01 Rua Benito Meana, nº 100, Loja 34, Vila Sabrina. São Paulo, SP 02.161-170 Número de telefone/FAX: (0XX11)2983-2232 São Paulo SEST/SENAT - Guarulhos-SP Unidade D – Nº 19 Rodovia Presidente Dutra, Km 210,5, Bairro Bonsucesso. Guarulhos, SP 07.178-580 Número de telefone: (0XX11) 2431-1347 Número de FAX: (0XX11) 2431-1412 São Paulo SEST/SENAT - Guarulhos - SP Unidade B – Nº 90 Rua Um, S/N - Bairro: Jardim Hanna. Guarulhos, SP 07160-465 Número de telefone: (0XX11) 2467-0048 São Paulo SEST/SENAT - Jacareí - SP Unidade B – Nº 64 Avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, nº 3.201, Bairro Rio Abaixo Jacareí, SP 12.321-901 Número de telefone: (0XX12) 3962-5211 Número de FAX: (0XX12) 3953-4454 São Paulo SEST/SENAT - Limeira-SP Unidade D – Nº 02 Via Anhanguera, Km 150 (Auto Posto e Restaurante Castelo), Caixa Postal nº 2.100 Agência Boa Vista Limeira, SP 13.486-971 Número de telefone/FAX: (0XX19) 3451-1004 São Paulo SEST/SENAT - Marília - SP Unidade B – Nº 78 Avenida Doutor Durval Menezes, Nº 1901, Núcleo Habitacional Nova Marília Marília, São Paulo 17.523 – 161 Número de telefone: (0XX14)3401-0202 Número de FAX: (0XX14) 3401-0209
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São Paulo SEST/SENAT - Matão - SP Unidade D – Nº 12 Rodovia Washington Luis, Km 291 (Auto Posto Kambuí), Caixa Postal nº 1.001. Araraquara, SP 14.803-000 Número de telefone: (0XX16) 3304-8260 Número de FAX: (0XX16) 3304-8261 São Paulo SEST/SENAT - Nova Alexandria - SP Unidade D – Nº 55 Rodovia Raposo Tavares, Km 431, Nova Alexandria. Cândido Mota, SP 19.882-000 Número de telefone: (0XX18) 3349-7166 São Paulo SEST/SENAT - Paulínia - SP Unidade D – Nº 25 Rodovia Cosmópolis/Paulínia, SP 332, Km 129,7, s/nº (Paulicentro), Caixa Postal nº 810, Bairro Cascata. Paulínia, SP 13.140-000 Número de telefone: (0XX19) 3874-4931 Número de FAX: (0XX19) 3874-9369 São Paulo SEST/SENAT - Piracicaba – SP Unidade B – Nº 40 Rua Rossini Pinto, nº 200, Bairro Jardim Panorama. Piracicaba, SP 13.400-960 Número de telefone: (0XX19) 3426-9994 Número de FAX: (0XX19) 3426-9963 São Paulo SEST/SENAT CAPIT 41 - Presidente Prudente – SP Unidade Rodovia Arthur Boigues Filho, nº 585 - Jardim Novo Bongiovani Presidente Prudente, SP 19.001-970 Número de telefone: (0XX18) 3906-1074 Número de FAX: (0XX18) 3906-4586 São Paulo SEST/SENAT - Regente Feijó - SP Unidade D – Nº 10 Rodovia Raposo Tavares, Km 559 (Posto Espigão), Caixa Postal nº 137. Regente Feijó, SP 19.570-000 Número de telefone: (0XX18) 3941-1125 Número de FAX: (0XX18) 3941-1012 São Paulo SEST/SENAT - Rio Claro - SP Unidade B – Nº 80 Rodovia Washington Luis - do km 174 ao 176,999, Bairro Jardim Rio Claro Rio Claro, São Paulo 13.503-750 Número de telefone: (0xx19) 3522 1710
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São Paulo SEST/SENAT - Santa Cruz do Rio Pardo - SP Unidade D – Nº 43 Rodovia Orlando Quagliato, SP 327, Km 16, Zona Rural. Santa Cruz do Rio Pardo, SP 18.900-000 Número de telefone/FAX: (0XX14) 3372-4 São Paulo SEST/SENAT - Santo André - SP Unidade B – Nº 42 Rua Vereador José Nanci, nº 300, Casa Branca, Parque Jaçatuba Santo André, SP 09.290-415 Número de telefone: (0XX11) 4977-9999 Número de FAX: (0XX11) 4977-9991 São Paulo SEST/SENAT - São Paulo-SP Unidade A – N º 01 Avenida Cândido Portinari, nº 1.100, Vila Jaguara São Paulo, SP 05.114-001 Número de telefone: (0XX11) 3623-1300 Número de FAX: (0XX11) 3623-1329 São Paulo SEST/SENAT - Registro-SP Unidade D – Nº 05 Rodovia Regis Bittencourt, Km 461, Caixa Postal nº 067 Registro, SP 11.900-970 Número de telefone/FAX: (0XX13) 3856-1907 São Paulo SEST/SENAT - Ribeirão Preto-SP (Ruth Renata Sanerip Piccolo) Unidade B – Nº 35 Rodovia Anhangüera, Km 319, Bairro Avelino Alves Palma. Ribeirão Preto, SP 14.070-730 Número de telefone: (0XX16) 3797 6600 Número de FAX: (0XX16) 3797 6629 São Paulo SEST/SENAT - São Vicente – SP Unidade B – Nº 51 Praça Adalberto Panzan, nº 151, Bairro Cidade Náutica III São Vicente, SP 11.340-265 Número de telefone/FAX: (0XX13) 3465-1300 São Paulo SEST/SENAT - São Paulo-SP Unidade A – N º 02 Rua Tuiuti nº 09 - Conjunto Promorar - Vila Maria III - São Paulo/Capital. São Paulo, SP 02168-105 Número de telefone: (0XX11) 2207-8840 Número de FAX: (0XX11) 2959-6681
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São Paulo SEST/SENAT - Sorocaba - SP Unidade B – Nº 43 Rua Adalberto Panzan, nº 180, Bairro Boa Vista Sorocaba, SP 18.085-844 Número de telefone: (0XX15) 3238-8390 Número de FAX: (0XX15) 3238-8398 São Paulo SEST/SENAT - São José do Rio Preto – SP Unidade B – Nº 46 Avenida Abílio Appoloni, nº 100, Bairro Jardim Conceição. São José do Rio Preto - SP, SP 15.030-800 Número de telefone: (0XX17)3354-5100 Número de FAX: (0XX17) 3354-5103 São Paulo SEST/SENAT - Taubaté - SP Unidade B – Nº 82 Avenida Isauro Moreira, 125, Bairro Itaim Taubaté, SP 12.081-261 Número de telefone: (0XX12)3621-4740 Número de FAX: (0XX12) 3411-4426 REGIÃO CENTRO-OESTE Brasília – DF SEST/SENAT - Brasília – DF Unidade A – N º 04 Lote 01, Conjunto 08, Quadra 420, Subcentro/ Leste, Complexo de Furnas Brasília, DF 72.325-006 Número de telefone: (0XX61) 3458-9200 Número de FAX: (0XX61) 3458-9247 Brasília – DF SEST/SENAT - Três Lagoas - MS Unidade B – Nº 88 Avenida Ponta Porã nº 2640, Jardim Alvorada Três Lagoas, MS 79.610 – 320 Número de telefone: (0XX67) 2105 – 5300 GOIÁS SEST/SENAT - Goiânia – GO Unidade A - Nº 27 Avenida Castelo Branco (esquina com a Rua Tuiuti), s/nº, Bairro São Francisco. Goiânia, GO 74.455-210 Número de telefone: (0XX62) 3091-9800 Número de FAX: (0XX62) 3091-9806 GOIÁS SEST/SENAT - Luziânia - GO Unidade D – Nº 46 Rodovia BR 040, Km 18, Quadra 04, Lotes 12/21 (Posto Machado), Bairro Santa Edwiges. Luziânia, GO 72.800-000 Número de telefone: (0XX61) 3615-2818, 3615-2755
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GOIÁS SEST/SENAT - Rio Verde – GO (Jorge Coga Pedroso) Unidade B – Nº 81 Rua Ana Maura Rocha, s/n, Bairro Vila Mariana Rio Verde, Goiás 75.906-600 Número de telefone: (0XX64) 3612-4418 MATO GROSSO SEST/SENAT - Cuiabá - MT Unidade A – N º 03 Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 5.115, Bairro Coxipó da Ponte. Cuiabá, MT 78.085-000 Número de telefone/FAX: (0XX65) 2123-1900 MATO GROSSO SEST/SENAT - Rondonópolis – MT (João Campos Palma) Unidade B – Nº 70 Rua Goiás, Quadra 118, Bairro Loteamento Cidade Salmen Rondonópolis, MT 78.705-070 Telefone de telefone: (0XX66)3439-1300 Número de FAX: (0XX66) 3439-1304 MATO GROSSO DO SUL SEST/SENAT - Campo Grande -MS Unidade B – Nº 32 Rua Raul Pires Barbosa, nº 1.784, Bairro Chácara Cachoeira II. Campo Grande, MS 79.040-150 Número de telefone: (0XX67) 3348-9503 Número de FAX: (0XX67) 3348-8700 MATO GROSSO DO SUL SEST/SENAT - Dourados - MS Unidade D – Nº 49 Rodovia BR 163, Km 268 (Auto Posto Cadiesel), Caixa Postal nº 505. Dourados, MS 79.804-970 Número de telefone: (0XX67) 3424-2692 Número de FAX: (0XX67) 3424-2693 REGIÃO SUL PARANÁ SEST/SENAT - Cascavel - PR Unidade D – Nº 45 Rodovia BR 277, Km 589, Bairro Cataratas. Cascavel, PR 85.803-650 Número de telefone/FAX: (0XX45) 3227-7270 PARANÁ SEST/SENAT - Curitiba-PR Unidade B – N º 13 Rua Salvador Ferrante, nº 1.440, Bairro Boqueirão. Curitiba, PR 81.670-390 Número de telefone: (0XX41) 3377-1654 Número de FAX: (0XX41)3022-7000
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PARANÁ SEST/SENAT - Foz do Iguaçu - PR Unidade B – Nº 86 Rua Rufino Villhordo, 155 - Bairro Parque Presidente II Foz do Iguaçu, PR 85863-470 Número de telefone: (0XX45) 3526-7000 PARANÁ SEST/SENAT - Guarapuava - PR Unidade D – Nº 38 Rodovia BR 277, Km 356, Bairro Jardim Aeroporto. Guarapuava, PR 85.030-230 Número de telefone: (0XX42) 3627-5152 PARANÁ SEST/SENAT - Londrina-PR (José Garcia Molina) Unidade B – N º 06 Rua Santa Terezinha, nº 1377, Bairro Vila Santa Terezinha. Londrina, Paraná 86.027-620 Número de telefone/Fax: (0XX43) 3376-7000 (estava o tel. do diretor) Sudeste PARANÁ SEST/SENAT - Maringá-PR Unidade D – Nº 22 Rodovia PR 317 Km 03, n° 4652, (Saída para Iguaraçu) - Parque Industrial 200. Maringá, PR 87.035-510 Número de telefone/FAX: (0XX44) 3031-2182 PARANÁ SEST/SENAT - Ponta Grossa – PR (José Renato Buturi) Unidade B – Nº 69 Rua Almirante Tamandaré, nº 901, Bairro Ronda Ponta Grossa, PR 84.051-160 Número de telefone: (XX42) 3225-2706 PARANÁ SEST/SENAT - Santo Antônio da Platina - PR Unidade D – Nº 16 Rodovia BR 153, Km 42 (Auto Posto Platina). Santo Antônio da Platina, PR 86.430-000 Número de telefone: (0XX43) 3534-4799 PARANÁ SEST/SENAT - Vitorino - PR Unidade D – Nº 32 Rua Tapir, nº 1.149, Caixa Postal nº 57 Pato Branco, PR 85.501-300 Número de telefone/FAX: (0XX46) 3223-2990 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Bento Gonçalves-RS Unidade B - Nº 20 Rua Joana Guindane Tonello, nº 1.561, Linha Salgado. Bento Gonçalves, RS 95.700-000 Número de telefone: (0XX54) 3454-9138 Número de FAX: (0XX54) 3454-9130
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RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Caxias do Sul - RS Unidade B – Nº 58 Rua Luis Francescutti, nº 41, Bairro São José Caxias do Sul, RS 95.042-590 Número de telefone/FAX: (0XX54) 3217- 3033 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Carazinho - RS Unidade D – Nº 65 Rodovia BR 386, Km 178, Distrito Industrial, s/n. Carazinho, RS 95.500-000 Número de telefone: (0XX54) 3330-1182. Número de FAX: (0XX54) 3330-1159 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Ijuí - RS Unidade D – Nº 61 Endereço: Avenida Porto Alegre, S/N - Anexo ao Posto COTRIJUÍ - Distrito Industrial. Ijuí, RS 98.700-000 Número de telefone/FAX: (0XX55) 3332-4752 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Lajeado - RS Unidade D – Nº 62 Rua João Luís da Rocha, nº 136, Bairro Santo André Lajeado, RS 95.900-000 Número de telefone/FAX: (0XX51) 3709-0771 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Passo Fundo - RS Unidade B – Nº 84 Av. Perimetral Deputado Guaracy Marinho - Bairro Vila São Miguel Passo Fundo, RS 99030-440 Número de telefone: (0XX54) 3317-9633 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Pelotas - RS Unidade B – Nº 50 Avenida Engenheiro Ildefonso Simões Lopes, nº 1.206, Bairro Três Vendas Pelotas, RS 96.060-290 Número de telefone: (0XX53) 3284-1800 Número de FAX: (0XX53) 3284-1818 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Porto Alegre Unidade A – N º 05 Avenida José Aloísio Filho, 695, Bairro Humaitá Porto Alegre, RS 90.250-180 Número de telefone: (0XX51) 3374-8080 Número de FAX: (0XX51) 3374-8214
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RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Rio Grande - RS Unidade D – Nº 64 BR 392, Km 10, nº01, Distrito Industrial Rio Grande, RS 96.215-840 Número de telefone: (0XX53) 3234-2097 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Santa Maria-RS (Mariano Costa) Unidade B - Nº 17 Cidade de Treinta Y Tres, nº 59, Bairro Nossa Senhora de Lourdes Santa Maria, RS 97.060-640 Número de telefone: (0XX55) 3223-1244 Número de FAX: (0XX55) 3223-1244 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Santa Rosa - RS Unidade B – Nº 87 Rodovia RS 344 - Bairro Timbaúva Santa Rosa, RS 98900-000 Número de telefone: (0XX55) 3511-8080 RIO GRANDE DO SUL SEST/SENAT - Uruguaiana – RS Unidade B – Nº 71 Rua Perimetral Oeste, Distrito Rodoviário, nº3.601, Bairro Subúrbios Uruguaiana, RS 97.500-000 Número de telefone: (0XX55) 3413-4930 Santa Catarina SEST/SENAT - Blumenau-SC Unidade D – Nº 29 Rua Dr. Pedro Zimmermann, nº 2600 - Colocar o mesmo endereço sendo o nº 2550 ( Fundos) Blumenau, SC 89.066-000 Número de telefone: (XX47) 3378-5005 Santa Catarina SEST/SENAT - Catanduvas - SC Unidade D – Nº 17 Rua Felipe Schmidt, Nº 1280 Catanduvas, SC 89670-000 Número de telefone: (0XX49) 3525 1734 Santa Catarina SEST/SENAT - Chapecó – SC (Walmor Ernesto Lunardi) Unidade B – Nº 73 Avenida Leopoldo Sander,3500 D, Bairro Engenho Braun. Chapecó, SC 89.809-300 Número de telefone: (0XX49) 3319-6100 Número de FAX: (0XX49) 3319-6101
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Santa Catarina SEST/SENAT - Concórdia - SC Unidade D – Nº 13 Rodovia BR 153, Km 101,5, Caixa Postal nº 302. Concórdia, SC 89.700-000 Número de telefone: (0XX49) 3442-5439 Número de FAX: (0XX49) 3442-5440 Santa Catarina SEST/SENAT - Criciúma – SC (Edson Gaidzinski) Unidade B – Nº 65 Avenida Dilnei Luiz Piovesan, nº 300, Loteamento Cidade dos Transportes Bairro Cristo Redentor Criciúma, SC 88.816-300 Número de telefone/FAX: (0XX48) 3443-7000 Santa Catarina SEST/SENAT - Florianópolis - SC Unidade B - Nº 26 Avenida Marinheiro Max Schramm, nº 3.635, Bairro Estreito. Florianópolis, SC 88.095-001 Número de telefone: (0XX48) 3281-6200 Número de FAX: (0XX48) 3281-6205 Santa Catarina SEST/SENAT - Itajaí - SC Unidade D – Nº 14 Rodovia BR 101, Km 116,8, Bairro Salseiros (Posto Santa Rosa). Itajaí, SC 88.311-550 Número de telefone: (0XX47) 3346-1556 Santa Catarina SEST/SENAT - Lages-SC Unidade D – Nº 26 Rua Campos Sales, 418 - Edifício Santa Paulina - Terreo - Bairro Santa Maria. Lages, SC 88523-100 Número de telefone/FAX: (0XX49) 3226-0336 Santa Catarina SEST/SENAT - Rio Negrinho - SC Unidade D – Nº 39 Rodovia BR 280 Nº 2200 - Bairro Industrial Sul Rio Negrinho, SC 89.295-000 Número de telefone: (0XX47) 3644-9313 Santa Catarina SEST/SENAT - Videira - SC Unidade D – Nº 67 Rodovia SC 453, Km 55, s/n, Bairro Dois Trevos Videira, SC 89.560-000 Número de telefone: (0XX49) 3566-3310 Número de FAX: (0XX49) 3566-4685