Newsletter Nº1 | Unidade de Cuidados Paliativos | Clipovoa | Hospital da Arrabida by Clipovoa

NEWSLETTER . SETEMBRO 2015 CLIPÓVOA - HOSPITAL PRIVADO HOSPITAL DA ARRÁBIDA LUZ SAÚDE

UnidadeCuidadosPaliativos 1. Mensagem de abertura A Unidade de Cuidados Paliativos da Clipóvoa e Hospital da Arrábida fez, em setembro de 2015, um ano de existência! É importante para o nosso grupo de trabalho estarmos mais próximos dos nossos pares, partilhando os avanços e as dificuldades referentes ao cuidado integral dos nossos doentes mais vulneráveis.

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T: 252 690 950

Esta newsletter, constitui mais uma forma de partilha e divulgação do trabalho que desenvolvemos em prol dos nossos doentes e das famílias e pretende actualizar sobre os principais avanços dos Cuidados Paliativos na nossa instituição, no país e a nível internacional.

Clipóvoa - Hospital Privado Rua D. Manuel I, 183 . 4490-592 Póvoa de Varzim T 252 690 900 www.clipovoa.pt Hospital da Arrábida V. N. Gaia-Porto T 223 776 800 [complexo Arrábida Shopping]

2. Rui Carneiro . Responsável Médico da Unidade de Cuidados Paliativos . Assistente Hospitalar de Medicina Interna . Formação Avançada em Cuidados Paliativos: Competência em Medicina Paliativa, atribuída pela Ordem dos Médicos . Formação Pós-Graduada em Medicina da Dor, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto . Formador convidado de Pós-Graduações e Mestrados na área dos Cuidados Paliativos (Universidade Católica Portuguesa, Instituto Superior de Psicologia do Porto) . Formador de Pós-Graduação de Medicina do Doente Crítico da REANIMA, nas áreas do controlo da dor, comunicação e cuidados em fim de vida e do doente vulnerável “O que são os Cuidados Paliativos?” Os Cuidados Paliativos são uma resposta estruturada da Medicina moderna, actuando de forma interdisciplinar,nas várias causas de sofrimento humano relacionado com doenças graves, sejam elas agudas, crónicas, terminais ou reversíveis. Intervêm mitigando o desconforto físico, psíquico e social independentemente do prognóstico. Favorecem, por isso, a aceitação, o ajuste, o conforto e bem-estar em contexto de doença complexa. Podemos, por isso, dizer que os profissionais de Cuidados Paliativos são os especialistas no sofrimento humano.

3. Catarina Simões . Enfermeira Unidade de Cuidados Paliativos Clipóvoa . Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária . Pós Graduação em Bioética e Ética Médica (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) . Pós Graduação em Cuidados Paliativos (Universidade Católica

Rui Carneiro

Catarina Simões

Portuguesa) . Mestrado em Oncologia (Instituto Ciências Biomédicas de Abel Salazar - Universidade do Porto) . Membro da Direção da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos . Membro Observatório Português Cuidados Paliativos . Membro da International Collaborative for Best Care for the Dying Person . Formadora convidada em pós graduações e mestrados na área dos Cuidados Paliativos (Universidade Católica Portuguesa, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Universidade do Minho, Instituto Politécnico de Castelo Branco) "Que desafios traz a implementação da valência de cuidados paliativos na Clipóvoa e Hospital da Arrábida?" A Clipóvoa e o Hospital da Arrábida acompanham pessoas em várias fases de vida e de doença. Uma abordagem precoce dos cuidados paliativos em contexto de doença grave tem efeito preventivo, já que permite antecipar, prevenir ou aliviar o sofrimento (físico, psicológico e espiritual). Os Cuidados Paliativos e as outras especialidades não se excluem mutuamente. Pelo contrário, os Cuidados Paliativos podem complementar e potenciar as terapêuticas dirigidas à doença. A implementação desta valência, isolada ou emparelhada com outras áreas de especialidade, permite dar uma resposta global e completa às necessidades do doente e família. Acredito que o principal desafio resida na operacionalização da capacidade de trabalhar em equipa tendo em vista o objetivo de prestar cuidados de elevada qualidade.

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NEWSLETTER . SETEMBRO 2015 CLIPÓVOA - HOSPITAL PRIVADO HOSPITAL DA ARRÁBIDA LUZ SAÚDE

UnidadeCuidadosPaliativos

4. A Unidade de Cuidados Paliativos dispõe de:

6.Que atividade extra-assistencial desenvolvemos?

. Responsável médico e apoio de equipa médica de Medicina Interna 24h/dia; . Responsável de enfermagem e equipa de enfermagem contínua . Valências de Nutrição, Psicologia, Medicina Física e Reabilitação, que inclui terapia ocupacional e terapia da fala; . Ambiente de internamento, consulta externa, consulta interna e consulta telefónica para utentes já acompanhados; . Articulação, em regime de consultoria, com equipas prestadoras de cuidados na comunidade; . Apoio e acompanhamento informal no luto.

Neste ano promovemos mais de 140 horas de formação, dos quais destacamos: . Curso Básico de Cuidados Paliativos (acreditação pela Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos) para profissionais da Clipóvoa; . Participação em Tertúlias em Medicina do Hospital da Arrábida e da Clipóvoa, versando as áreas do cuidado do doente em situação de últimas horas ou dias de vida, vulnerabilidade e geriatria, do delirium; . Cursos para Médicos Associados da Clipóvoa, na área do controlo de sintomas; . Acções de formação específicas para Enfermeiros e Assistentes Operacionais, nomeadamente nas questões da relação interpessoal com o doente paliativo, workshop de via subcutânea, controlo do doente agitado; . Formação, a convite, em Pós-Graduações, Mestrados e formação médica pré-graduada na área dos Cuidados Paliativos (Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências Biomédias de Abel Salazar – Universidade do Porto, Universidade do Minho, Instituto Superior de Psicologia do Porto, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Reanima)

Estamos preparados para os principais desafios de cuidar e ajudar a cuidar de doentes complexos e vulneráveis.

5. Quem são os nossos doentes? . Neste último ano acompanhamos mais de uma centena de doentes e suas famílias, através de quase duas centenas de consultas e acumulando quase um milhar de dias de apoio em internamento. . Cuidamos de pessoas de idades variáveis, entre os 35 e os 92 anos, sendo que 57% deles eram doentes oncológicos. . Apoiamos muitos doentes não oncológicos, principalmente situações de patologia respiratória evoluída e demência. . Em um terço destes doentes emparelhamos o seguimento com as medidas modificadoras de prognóstico (ex: quimioterapia). . Os doentes foram referenciados aos nossos cuidados, principalmente, pelas valências de Medicina Interna e Oncologia. . Em algumas situações o Atendimento Urgente foi o serviço de solicitou apoio e orientação expedita. . Recebemos doentes de outras instituições, inclusivamente referenciadas por equipas de cuidados paliativos de outros hospitais nacionais ou estrangeiros. . Muitos doentes chegam ao nosso apoio por vontade própria, validando que o acesso a medidas de alívio do sofrimento é um direito inalienável do doente e da sua família. . Mais de metade dos nossos doentes puderam ter alta, orientados geralmente para domicílio, com os devidos apoios programados.

Envolvemo-nos na área da produção e divulgação de investigação, pertencendo ao International Collaborative for Best Care for the Dying Person e como revisores ou participantes de comissão cientifica da revista Cuidados Paliativos. Publicação científica efetuada na área. Participação em programa televisivos, como no Programa Prós e Contras.

Calendário Outubro 2015 . Participação na 1º Encontro das Unidades de Cuidados Paliativos da Luz Saúde, Auditório do Hospital da Luz, Lisboa, 15 de outubro . Sessões de Fomação para Enfermeiros Hospital da Arrábida: cuidados em situação de últimas horas ou dias de vida e workshop de via subcutânea, datas a confirmar. Na próxima newsletter vamos falar de… . Medicina Baseada na Evidência: as vantagens dos Cuidados Paliativos . Caso clínico: paliação e reabilitação do doente com patologia respiratória avançada.

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