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1ª EXPOSIÇÃO DO CLUBE DA COLAGEM DE CURITIBA
1ª EXPOSIÇÃO DO CLUBE DA COLAGEM DE CURITIBA @SESC CENTRO
CLUBE D COLAGE CURITIB
Nós somos o Clube da Colagem e nossa intenção é incentivar o uso dessa linguagem tão pertinente aos nossos dias. Promover o surgimento de novos colagistas, assim como o redescobrimento de obras engavetadas. Investigar as possibilidades da técnica, refletir sobre nossa própria produção, e agrupar os indivíduos praticantes dessa arte para que nossas vozes sejam escutadas e nossas mãos tenham mais força, juntas. Se a única língua que a contemporaneidade nos permitir falar for o dialeto da fragmentação, cantaremos canções de louvor ao desvio e discursaremos em praça pública em nome da recombinação de significados. Construiremos um novo mundo na casca do velho. Desse modo, buscaremos coletar as diversas produções de colagistas locais, e realizaremos exposições freqüentes centradas na linguagem da Colagem, com editais abertos ao público, e curadoria por membros do grupo. Cada edição
Nós somos o Clube da Colagem de Curitiba. Você pode falar sobre o clube com
apresentará uma proposta diferente, de modo a explorar
outras pessoas, isso é permitido e desejado.
a técnica em todas as suas possibilidades, discutir novos
Nós somos um Clube, porque alguém precisava dar um nome pra essa coisa que
caminhos, e encontrar saídas para as problemáticas da
já acontece localmente faz algum tempo, com suas diversas faces e encarnações,
linguagem.
e agrupar os indivíduos praticantes dessa técnica de modo a estabelecer um
Quando idealizamos o Clube, éramos Amorim, Bomju, Adriano
diálogo entre os artistas.
Catenzaro, Cintia Ribas e Mário de Alencar. Acreditávamos que
Nós somos um Clube, mas poderíamos ser uma sociedade, praticantes de uma
o ímpeto de desconstrução e reconstrução visual da colagem
linguagem vez por outra esquecida, e frequentemente deixada de lado nos
seria quase tão natural ao mundo contemporâneo quanto
anais da arte séria. Carregamos o estigma e o orgulho das tradições samizdat,
ficar preso no trânsito, e, assim sendo, esperávamos novos
do detournemént, dos Dadás, e da anti-arte.
membros.
Nós somos um Clube, mas poderíamos ser um movimento. Procuramos dar
foi extremamente satisfatória, e das muitas inscrições que
momento ao carrossel da história da Arte, afiar a lâmina da crítica, e transcender
recebemos selecionamos quarenta e três obras e artistas para a
as velhas dicotomias e os hábitos arraigados.
primeira exposição, que aconteceu no Atelier Soma, e que, com
Nós somos um Clube, mas somos um Clube para todos. Porque a Colagem
orgulho, reapresentamos aqui, no SESC-PR. Se antes éramos
funciona dessa maneira peculiar. Qualquer um pode fazer colagem. Qualquer
poucos e espalhados, hoje somos muitos e organizados. Nós
um com tesoura e cola e papel pode ser um artista instantâneo. E a matéria prima
somos o Clube da Colagem de Curitiba.
do colagista é aquilo que mais temos em excesso no mundo contemporâneo: imagens.
A resposta ao primeiro edital que publicamos
facebook.com/clubedacolagem
cargocollective.com/mariodealencar
franceses e à apropriação gráfica dos punks.
Ele traça sua genealogia artística ao detournemént dos situacionistas
longo de sua carreira, desenvolvendo projetos musicais e oferecendo
material gráfico e artístico para bandas, coletivos e movimentos sociais.
cintia ribas.tumblr.com / cintiaribas.wordpress.com
mapeamento das distâncias entre espaço imaginário e simbólico.
justaposição, desvio de elementos e questões inconscientes // os sonhos enquanto
do cultivo, da criação de animais e de um afastamento do urbano o que mapeia sua
proximidade com a natureza. A produção artística relaciona-se também à apropriação,
cinturão verde dos agricultores da cidade de Curitiba. Com um pequeno atelier no
mato, a visualidade da paisagem encontra-se entrelaçada com a manipulação da terra,
taxidermia e jardim. Atualmente mora em uma fazenda na zona rural localizada no
do Paraná, Brasil. Seu trabalho caminha na linha entre fotografia, colagem, escultura,
CINTIA RIBAS / Artista Visual Graduada em Bacharelado Pintura e Pós Graduação
com Especialização em Poéticas Visuais ambas pela Escola de Música e Belas Artes
alanamor.im
UFPR, muito embora sem atingir a graduação. O artista manteve e
Clube da Colagem de Curitiba.
mantém um contato estreito com a contracultura local e nacional ao
onde reside artisticamente, além de ser o idealizador do
Curitiba ainda jovem, onde eventualmente cursou Artes Visuais pela
do absurdo proporciona. Atualmente, atua como designer freelancer e desenvolve seu trabalho autoral no Atelier Soma,
de novela, nasceu no norte do Paraná, filho de nordestinos migrantes,
proporciona uma experiência visual provocativa, ao instigar o observador sobre as infinitas possibilidades que a estética
de nome sonoro, com notas de nobreza cultural falida. Mudou-se para
trabalho o balanço entre a arte e o design. Unindo técnicas como a colagem, pintura e manipulação digital, seu trabalho
MÁRIO DE ALENCAR é um artista paranaense que trabalha com
Desenho Industrial pela PUCPR e pós-graduação em Ilustração e Histórias em Quadrinhos, tenta encontrar em seu
conceitos de colagem em campo expandido. Como um brasileirinho
AMORIM / Artista visual curitibano, com formação em
CATENZARO, com formação em design gráfico e design de embalagens, atua como um artista visual que busca na pesquisa de formas e estruturas arquitetônicas, elementos para construir narrativas visuais. Utiliza a técnica da colagem manual aliada ao reaproveitamento material, para explorar a combinação de cores e formas orgânicas, além de experimetações geométricas e representações figurativas. catenzaro.com.br
JULIANA COELHO / Bacharel em Design Gráfico pela UFPR, propõe visualidades atuando como artista visual, designer e retratista. Compõe com elementos orgânicos: rasga papéis coloridos, extrai massas cromáticas de paisagens e desenha silhuetas. O corpo é um elemento recorrente em suas colagens e fotos, reflexo de pesquisas em dança e fotografia de moda. Nos autorretratos e retratos busca personagens extra cotidianos. Trabalha identidade e vê no fotografar uma ferramenta de ampliação da visão de mundo. Atualmente transita entre colagem, fotografia e música com o coletivo Sobre Domingo. bomju.tumblr.com
algumas pessoas não sabem surfar. Algumas pessoas não sabem pegar uma onda. Algumas pessoas não sabem dançar. Algumas pessoas não conseguiriam desenhar uma linha reta nem que fosse o único jeito de fugir da polícia. Algumas pessoas mal conseguem fritar um ovo. E outras quebram a cara na calçada sempre que pisam em um skate. Pra alguns, pintar com tinta à óleo é impossível. Certas pessoas não se importam com os funcionamentos do photoshop, por sorte, porque elas nunca aprenderiam mesmo. Algumas pessoas jamais vão construir uma maquete. E outras batem o carro na primeira curva, saindo da garagem. Algumas pessoas nunca vão aprender a tocar tuba. Algumas sequer sabem como andar de bicicleta.
Mas qualquer um sabe fazer colagem.
Para alguns, a Colagem contemporânea é uma
Cada um de nós, nascidos desde a
herdeira clara das vanguardas do período
popularização da mídia impressa, o advento
entre-guerras, e para outros ela vem das
da televisão, e aquele momento em que
vanguardas pós-guerras. Vemos colagistas que
subitamente a vida dos seres humanos foi
desenham através da tesoura, ou compõem
invadida por uma torrente infindável de
massas de cor por meio de recortes. Na visão
imagens, possui as ferramentas necessárias
de outros, a desconstrução das imagens,
para a comunicação na linguagem da Colagem.
sua transubstanciação em símbolos, e a
Nós convivemos com as ramificações dessa
recontextualização em novos significados,
técnica desde a infância. Encontramos
é o que é importante. Ou talvez seja apenas
um alívio do bombardeio imagético nas
iconoclastia. Ou nostalgia por um tempo
possibilidades da paródia e da sátira em rostos
nunca vivido, recortes da memória visual de
desconstruídos e recombinamos contextos
nossa civilização. Alguns artistas consideram a
e texturas para criar mundos imaginários
narrativa da repetição de elementos o conceito
ideais. A linguagem da Colagem é a linguagem
chave das composições. Para outros ainda,
inerente do indivíduo contemporâneo.
cada imagem é como uma palavra em uma sentença, sugerindo recombinações dentro
Torna-se essencial, portanto, definir o
de uma gramática imagética. Para alguns
conceito de Colagem. Essa é a intenção da
é a fragmentação visual, pura e simples. E
primeira exposição do Clube da Colagem de
existem aqueles cuja definição de Colagem
Curitiba: buscar um campo comum, em meio
nasce diretamente da crítica ao fetichismo da
à multiplicidade de vozes que compõem
mercadoria. É compondo um panorama de
essa cacofonia visual, para que os limites
possibilidades que gostaríamos de apresentar
dessa linguagem possam ser vislumbrados e
essa nova geração de colagistas.
discutidos. Algumas pessoas não sabem surfar, mas isso não faz a menor diferença.
clube da colagem de curitiba, JUNHO de 2016
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Amorim, Santuรกrio recortes de risografia a partir de colagem digital 37 x 46 cm
Cristina Jardanovsky, “Skyline�, vista urbana Colagem de papel 28 x 28 cm
Cintia Ribas, Almanaque para entrevistar surrealismos Colagem manual, utilizando recortes de revistas sobre moldura de acrílico 30 x 40 cm
Catenzaro, Telúrica Constelação Colagem de recortes de papéis sobre papelão 54 x 74 cm 2014
DĂŠbora Marquesi, marlies van putten Colagem manual 42 x 59 cm 2015
Fernanda Pompermayer, Experimentos Colagem digital 29,7 x 42 cm
Bárbara Nudelman, Grande Canal de Veneza Desconstrução de tempos, formas e cores. Colagem sobre madeira 7,5 x 7,5 x 2 cm
Celeste Moura, Individuality no longer an issue. Colagem manual e manipulação digital 30 x 40cm 2016
Giuliano Perreto, Dance! Colagem manual e digital e lambe-lambe 29,7 x 42 cm
Ingrid Schmaedecke, Vizinhos Colagem manual 66 x 48 cm
Gabriel Wendling, Transposição Papel sobre Papel 21 x 29,7 cm
Marceli Mengarda, Trama Moldes de costura sobre revista 25 x 36 cm
Paula Ariana Calory, blood orange PapĂŠis, adesivos, acetato e marker sobre papel kraft 21,5 x 30 cm
Vitor Ussui, Registros de viagem Colagem sobre papel 21,1 x 29,8 cm 2015
Rafael Bertelli, ao vencedor as batatas Colagem com imagens do cotidiano curitibano de Albert Nane. Colagem digital a partir de imagens analรณgicas 56 x 48 cm
Luisy GuimarĂŁes, What color do you have inside you? Colagem manual e aquarela 30,5 x 30 cm
Leandro Catapam, the birth of mondrian style in metropolis TĂŠcnica Mista 31 x 31 cm 2015
Mário de Alencar, Tribulações em Torno de uma Refeição Colagem de papel sobre papel 28,5 x 91 cm 2015
Guilherme Figueiredo, A Distância da Lua Colagem digital 21 x 29,7 cm
Gabriel Babolim, Ambedo Colagem manual 42 x 29,7 cm
Juliana Coelho, TrĂŞs Marias Autorretrato em 3x4 e revista 59 x 32 cm
Catenzaro, Telúrica Constelação Colagem de recortes de papéis sobre papelão 54 x 74 cm 2014
Marcelo Romero, Civilização Recortes de risografia, papeis de bala, mapas, revistas, fragmento de embalagens, recorte de desenhos originais. 41 x 32 cm
Theo Uchôa, O dia a dia de uma freira. Colagem de papel sobre papel e caneta marcador. 12 x 12 cm (cada)
Talita Rauber, O instante melancólico Colagem de negativos fotográficos projetados em papel fotossensível 9 x 9,7 cm
Fábio Greenleaf , Sem título Técnica mista 29,7 x 42 cm 2016
Mariana Benevides, Os diferentes estรกgios de um sentimento Colagem de papel sobre papel 18,5 x 25,5 cm
Daniel Mariot, S/ TĂtulo Risografia, 10/30 29,5 x 35cm 2016
Diogo Duda, BOA LUZ Papéis diversos, laminado metálico de embalagem, fita adesiva e guache sobre papel. 19,5 x 27 cm
Julie Fank, A angústia da memória [Passado e futuro] transparência, papel vegetal, dicionários, revista e carimbos. 67 x 46cm
Thereza Oliveira, Paloma Revista sobre papel canson 21 x 29,7 cm
Robson Dalazen, VerĂ´nica Colagem Manual 21 x 29,7 cm
Kiara Cabral, Me Sinto Colagem Manual 35 x 43 cm
Flรกvio Carvalho, A grande escapada de Houdini Colagem manual 50 x 50 cm Video digital 720 x 720 [1:1], cor
Gustavo Francesconi, Supernova Colagem sobre papel 77 x 72 cm 2016
Luiz postal, A perversidade da ExistĂŞncia Imediata TĂŠcnica mista 90 x 68 cm 2014
Pedro Giongo, Picnic com o BarĂŁo Colagem com xerox 27 x 33,5 cm 2009
R.Nott Magazine, The Ballade of Butterflies Colagem e desenho sobre papel 21 x 29,7 cm
Sophia Montenegro, libida Colagem manual, revistas 25 x 21 cm
Eduarda Camargo, Estudo em figuração: metal vs corpo Papel, recortes de revistas e enciclopedias, aquarela, nanquim, materias metálicos. 21 x 29 x 2 cm
Vanessa Bornemann, Realismo Fantástico Colagem manual seguida de digitalização. 63 x 90 cm
Rafael Schwab, Exercendo vendas... Você só está vendo isso porque não tem nenhum vendedor parado enchendo o saco bem na tua frente Papelão, cola, pincel, acrílica, xepa de cigarro Minister, nota falsa, etiquetas, fita adesiva, plástico-bolha. 46 x 60 cm
Inara Vidal, Box Orelha Caixa de papelão preto com alça de plástico, fotografia e molde de orelha em cerâmica, tinta acrílica e cola. 16 x 16x 5,5 cm 2016
Vantees fotografia e lambe-lambe 180 x 140 cm
REALIZAÇÃO: SESC Serviço Social do Comércio Sesc Centro I EXPOSIÇÃO DO CLUBE DA COLAGEM DE CURITIBA JUL/2016 ORGANIZAÇÃO: Amorim, Adriano Catenzaro, Cintia Ribas, Juliana Coelho, Mário de Alencar. PROJETO GRÁFICO: Amorim FOTOGRAFIA DAS OBRAS:Juliana Coelho TEXTO: Mário de Alencar
Julie Fank, A angústia da memória [Passado e futuro]
Kiara Cabral, Me Sinto Juliana Coelho, Três Marias
Leandro Catapam, the birth of mondrian style in metropolis Ingrid Schmaedecke, Vizinhos
Luisy Guimarães, What color do you have inside you? Guilherme Figueiredo, A Distância da Lua
Luiz postal, A perversidade da Existência Imediata Inara Vidal, Box Orelha
Mariana Benevides, Os diferentes estágios de um sentimento
Gabriel Babolim, Ambedo
Gabriel Wendling, Transposição
Giuliano Perreto, Dance!
Gustavo Francesconi, Supernova
Mário de Alencar, Tribulações em Torno de uma Refeição Marceli Mengarda, Trama Marcelo Romero, Civilização Pedro Giongo, Picnic com o Barão
Flávio Carvalho, A grande escapada de Houdini
Rafael Bertelli, ao vencedor as batatas
Fernanda Pompermayer, Experimentos
Paula Ariana Calory, blood orange
Fábio Greenleaf, Sem título
Rafael Schwab, Exercendo vendas... Você só está vendo isso
Débora Marquesi, marlies van putten
Diogo Duda, BOA LUZ
Eduarda Camargo, Estudo em figuração: metal vs corpo
porque não tem nenhum vendedor parado enchendo o saco bem na tua frente Robson Dalazen, Verônica
Cristina Jardanovsky, “Skyline”, vista urbana
Daniel Mariot, S/ Título
R.Nott Magazine, The Ballade of Butterflies Sophia Montenegro, libida
Cintia Ribas, Désceuvré ou perda de tempo
Talita Rauber, O instante melancólico
Catenzaro, Telúrica Constelação
Celeste Moura, Individuality no longer an issue.
Theo Uchôa, O dia a dia de uma freira.
Thereza Oliveira, Paloma
Amorim, Santuário
Bárbara Nudelman, Grande Canal de Veneza Desconstrução de
tempos, formas e cores.
Vanessa Bornemann, Realismo Fantástico Vantees, Sem título
Vitor Ussui, Registros de viagem
Kiara Cabral, Me Sinto
Robson Dalazen, Verônica
bem na tua frente
Sophia Montenegro, libida
Vantees, Sem título
Vitor Ussui, Registros de viagem
Amorim, Santuário
Bárbara Nudelman, Grande Canal de Veneza Desconstrução de
tempos, formas e cores.
Vanessa Bornemann, Realismo Fantástico
Thereza Oliveira, Paloma
Catenzaro, Telúrica Constelação
Celeste Moura, Individuality no longer an issue.
Theo Uchôa, O dia a dia de uma freira.
Cintia Ribas, Désceuvré ou perda de tempo
Talita Rauber, O instante melancólico
Cristina Jardanovsky, “Skyline”, vista urbana
Daniel Mariot, S/ Título
R.Nott Magazine, The Ballade of Butterflies
Débora Marquesi, marlies van putten
Diogo Duda, BOA LUZ
Eduarda Camargo, Estudo em figuração: metal vs corpo
porque não tem nenhum vendedor parado enchendo o saco
Fábio Greenleaf, Sem título
Rafael Schwab, Exercendo vendas... Você só está vendo isso
Fernanda Pompermayer, Experimentos
Paula Ariana Calory, blood orange
Flávio Carvalho, A grande escapada de Houdini
Rafael Bertelli, ao vencedor as batatas
Pedro Giongo, Picnic com o Barão
Marcelo Romero, Civilização
Marceli Mengarda, Trama
Gabriel Babolim, Ambedo
Gabriel Wendling, Transposição
Giuliano Perreto, Dance!
Gustavo Francesconi, Supernova
Mário de Alencar, Tribulações em Torno de uma Refeição
Inara Vidal, Box Orelha
Mariana Benevides, Os diferentes estágios de um sentimento
Guilherme Figueiredo, A Distância da Lua
Luiz postal, A perversidade da Existência Imediata
Ingrid Schmaedecke, Vizinhos
Luisy Guimarães, What color do you have inside you?
Juliana Coelho, Três Marias
Leandro Catapam, the birth of mondrian style in metropolis
Julie Fank, A angústia da memória [Passado e futuro]