Revista Municipal Nº 64

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trimestral edição 64 outubro 2018

Festa das Adiafas exaltou tradições rurais centrais

praticar

informar

informar

Duatlo do Cadaval apurou campeões nacionais

RTP voltou ao Cadaval para dia inteiro de emissão em direto

Utentes do Concelho passam a ter consultas de saúde oral

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editorial

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qualificar Concluída remodelação do Parque de Lazer

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informar Utentes do Concelho passam a ter consultas de saúde oral

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animar Escritoras cadavalenses apresentaram livros na Biblioteca Municipal

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centrais Festa das Adiafas: 10 dias de animação potenciaram desenvolvimento local 10 apoiar Recriação do fabrico do gelo juntou seniores da região

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praticar Campeões Nacionais de Duatlo apurados no Cadaval

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parar pra conversar Miguel Nobre, artesão de moinhos

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contactar

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Siga-nos:

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REVISTA MUNICIPAL EDIÇÃO N.º 64 Outubro 2018

índice | ficha técnica

Periodicidade trimestral

Capa Festa das Adiafas 2018 (Gala Equestre) Propriedade Câmara Municipal do Cadaval Direção José Bernardo Nunes | Presidente Subdireção Fátima Paz | Vice-Presidente Ricardo Pinteus | Vereador Dinis Duarte | Vereador

Coordenação, redação e paginação Bruno Fialho / Serv. de Comunicação e Rel. Públicas | CMC Fotografia Bruno Fialho, Ludgero Corvo, Augusto Ramos, Telmo Santos | CMC Ideia gráfica Paulo Fialho Impressão e acabamento A3 - Artes Gráficas, Lda. Tiragem 5000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129

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Caros Munícipes,

ÂÂ José Bernardo Nunes, Presidente da Câmara

«Será possível continuar a aplicar o IMI Familiar, reduzindo o valor final do IMI para quem tem dependentes a seu cargo, sejam descendentes ou ascendentes, ou devolver uma parte do IRS aos contribuintes. »

3 ano; as colheitas estão guardadas e esperam agora ser vendidas; mais uma vez, a nossa Serra de Montejunto conseguiu resistir a mais uma época de incêndios, valendo-nos o forte empenho do Comando Distrital da ANPC, a vigilância apertada da GNR e do Exército, e os nossos Bombeiros, que estiveram sempre em cima do acontecimento. Desta edição, permitam-me que destaque a atividade da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Cadaval que, sempre de forma discreta, vai fazendo um trabalho importantíssimo na defesa dos direitos e interesses das nossas crianças e jovens, que são o nosso futuro e que merecem toda a nossa atenção e empenho. Quero também agradecer às associações e aos expositores que voltaram a fazer da nossa Festa das Adiafas e Festival Nacional do Vinho Leve um verdadeiro e enorme sucesso, e a todos aqueles (que já são muitos) escritore(a)s e artistas da nossa terra, que enriquecem a cultura do nosso Concelho. Desejo, a todos, um Santo e Feliz Natal! Ao Vosso dispor, O Presidente da Câmara.

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editorial

Sempre com o intuito de manter informados os nossos Munícipes das atividades mais relevantes da autarquia, a Revista Municipal está de volta com mais informação, acerca do que aconteceu e do que estamos a preparar, pois a atividade municipal não pode parar. Todos os dias, dezenas de funcionários estão ao serviço da população, para que a água não falte nas torneiras, para garantir que o lixo que produzimos é devidamente encaminhado para o aterro ou para a reciclagem; para que as nossas crianças e alunos tenham refeições a tempo e horas; para que as ruas estejam limpas, os jardins arranjados, os buracos das estradas tapados, ou para que possamos renovar a carta de condução, pagar serviços, tratar dos licenciamentos necessários para as mais diversas atividades (desde as festas às obras que precisamos de fazer nas nossas casas), ou para ler um livro na biblioteca, ser guiado numa visita ao museu ou à Real Fábrica do Gelo. Tudo isto está, hoje, dado como garantido, numa sociedade cada vez mais informada e exigente, mas é preciso termos consciência do esforço coletivo que está por detrás de tudo isto, por parte de quem gere, de quem executa as tarefas e de quem paga, que na realidade somos todos nós, através dos impostos e taxas que nos são cobrados. Ora, este exercício exige muita ponderação, e foi isso mesmo que fizemos com a proposta de plano e orçamento que apresentamos para o ano 2019. Assim, será possível continuar a aplicar o IMI Familiar, reduzindo o valor final do IMI para quem tem dependentes a seu cargo, sejam descendentes ou ascendentes, ou devolver uma parte do IRS aos contribuintes. Este ano, ainda não foi possível baixar a taxa geral do IMI, tal como desejava, pois, como já referi, é preciso ponderação, e se queremos continuar a fazer investimentos, temos de garantir receita, ao invés do que muitos fazem, que é aumentar a dívida. Não contem comigo para isso. Recentemente, fizemos um levantamento das verbas que gastámos só com águas e esgotos desde 1990 até agora e, imagine-se, só em infraestruturas, a Câmara gastou mais de 9 milhões de euros, o que nos leva a crer que está tudo feito, mas não está. Ainda faltam pequenos troços de rede de esgotos, e já estamos a remodelar a rede de águas. Embora programado há muito tempo, só agora estamos a fazer a rede de esgotos do Casal Pinheiro e Casal da Boavista, na Vermelha, ou do Outeiro Mourisco, no Vilar. Em breve, avançaremos, também, com a remodelação da rede de águas e saneamento da Rua do Alto Bacalhau, obra já consignada, que nos irá finalmente permitir criar um passeio em condições, desde a urbanização da Alta Vista até à Vila do Cadaval, há tanto tempo legitimamente reclamado pelos moradores. Também programada está a obra de reabilitação das “oficinas velhas” e do Largo da Fonte, no Cadaval; a construção do canil municipal, que já iniciou, e muitas outras obras que serão realizadas em parceria com as juntas de freguesia, para as quais não queremos perder o ritmo que temos vindo a manter, nos pequenos arranjos urbanísticos dentro das aldeias. Entretanto, aproximamo-nos, a passos largos, do fim do


A par de várias empreitadas em curso no Concelho

Concluída remodelação do Parque de Lazer

ÂÂ Perspetiva sobre uma das zonas intervencionadas no parque verde da vila

A

remodelação do Parque de Lazer ficou concluída no presente período, tratando-se de uma intervenção que veio valorizar a infraestrutura, a funcionar desde 2000 como principal espaço verde e de lazer da vila do Cadaval. Adentro da empreitada, apresentada em edições anteriores, foram construídos um parque canino, um quiosque/bar e um circuito de manutenção. Foi também efetuada a substituição de todos os guarda-corpos e recuperado o tabuleiro da ponte. Providenciou-se ainda a colocação de cerca de 80 árvores e perto de 900

novas plantas do tipo “arbustos”. O parque foi apetrechado, igualmente, com uma rede de rega nova, preparada para ser integralmente feita com água do lago. De referir também a colocação de iluminação no talude do Moinho das Castanholas e a substituição das luminárias antigas, permitindo elevados níveis de eficiência energética e uma elevada qualidade alumínica, recorrendo à tecnologia LED de última geração. Quanto a outras empreitadas, as estações elevatórias de Alguber, Vale Canada, Tojeira/ Vila Nova, Chão de Sapo (Lavadouros) e Casais de Montejunto estão já executadas. Há ainda a referir que está em execução, na Vermelha, a rede de saneamento de Casal Pinheiro e Casal da Boavista. No Cadaval, a Rua Alto Bacalhau é a próxima zona a ser intervencionada, ao nível da remodelação da rede de águas e esgotos da vila. No Vilar, arrancará também, em breve, a rede de esgotos da Rua do Outeiro Mourisco, emissários da Rua da Fonte d’Além e traseiras do pavilhão. Ao nível das asfaltagens, além das obras a seguir ilustradas, refiram-se dois becos perpendiculares à Rua da Heroína (Gouxaria), em Alguber, e a Rua Casais do Entrudo, no Peral.

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ÂÂ Construção de Parque Infantil, em Montejunto

ÂÂ Asfaltagem da Rua da Bela Vista (Gouxaria), Alguber

ÂÂ Asfaltagem da Estrada Municipal 568, Alguber

ÂÂ Asfaltagem na Rua da Ribeira (estrada do cemitério), Peral


ÂÂ Asfaltagem da Rua 25 de Abril, Vermelha

ÂÂ Asfaltagem da Rua Luís de Camões, Vermelha

ÂÂ Asfaltagem de largo perpendicular à R. da Esperança, Adão Lobo

ÂÂ Asfaltagem da Rua da Bica, Casal Cabreiro

ÂÂ Construção de passeio na Rua Dr. Oliveira Salazar, Dagorda

ÂÂ Construção de passeio (e coletor pluvial) na Rua Principal, Pereiro

ÂÂ Execução de calçada na Rua Principal, Murteira

ÂÂ Construção de calçada na Rua Principal, Ventosa

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Utentes do Concelho passam a ter consultas de saúde oral

José Rangel, Loures Cerca de 63 anos a residir fora do Concelho

© J. Rangel

© ARSLVT

ÂÂ José Rangel em sua casa, na Portela (Loures)

ÂÂ Assinatura de protocolo com a ARSLVT, pela vice-presidente Fátima Paz

O Município assinou recentemente, com o Governo, um protocolo com vista à implementação de consultas de saúde oral ao nível dos cuidados de saúde primários no Concelho do Cadaval, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

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Decorrente do projeto “Saúde Oral Para Todos”, o acordo foi assinado, a 18 de setembro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, entre a Câmara Municipal do Cadaval, através da vice-presidente Fátima Paz, e a ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., representada pelo respetivo presidente, Luís Pisco, e na presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes. O dito projeto consiste na implementação faseada, por parte do Ministério da Saúde, de consultas de saúde oral ao nível dos cuidados de saúde primários do SNS – Serviço Nacional de Saúde, através do desenvolvimento de experiências-piloto que estão já a abranger cerca de seis dezenas de unidades de cuidados de saúde primários. O Governo pretende, com o envolvimento das autarquias locais, «proporcionar obtenção de ganhos em saúde e qualidade de vida, com maior proximidade à população». As referidas parcerias «vão ao encontro das crescentes exigências das populações em termos de qualidade assistencial e prontidão de respostas, permitindo igualmente otimizar e potenciar recursos financeiros, materiais e humanos». O Município do Cadaval manifesta, por seu turno, interesse e disponibilidade em colaborar para o cumprimento do alargamento nacional deste projeto-piloto de integração de médicos dentistas nos cuidados de saúde primários e o consequente alargamento do âmbito da prestação de consultas de saúde oral no Serviço Nacional de Saúde. A ARSLVT e o Município comprometem-se a colaborar no sentido de manter a «construção de parcerias para o desenvolvimento de iniciativas e projetos promotores da saúde oral da população do Concelho do Cadaval, integrado no plano local de saúde». A cerimónia de assinatura dos referidos protocolos de colaboração, no âmbito do alargamento do projeto dos médicos dentistas nos cuidados de saúde primários, envolveu mais de 60 municípios, administrações regionais e unidades locais de saúde.

Cadaval Sem Fronteiras

Ao abrigo de acordo assinado entre Governo e Autarquia

José Manuel dos Santos Rangel nasceu a 29 setembro de 1943, no Cadaval. Foi na sede de concelho que completou a instrução primária (primeiro ciclo) e ali residiu até por volta dos 12 anos. A nível académico, fez a Secção Preparatória para o Instituto Comercial de Lisboa. Atualmente aposentado, foi funcionário bancário, na Caixa Geral de Depósitos (Campo Pequeno, Lisboa). Casado e pai de dois filhos, divide atualmente atenções entre «o computador, a reforma agrária, o gosto pelo mundo das antenas de TV e a família». José Rangel adianta ter deixado o Concelho com vista à «conquista do emprego», «porque havia dificuldades monetárias em ir estudar». Mas a saída da sua terra-natal não foi isenta de «muitas dificuldades», as quais demonstra estarem sanadas na atualidade. «Já não me lembro o nome, mas arriscaria “Asdrúbal”, a pessoa que me perguntou se queria ir trabalhar para Lisboa. E assim fui para a fábrica de malas Teodoro dos Santos, dono do hotel Embaixador e do Casino Estoril. Essa fábrica ficava ao lado da cadeia do Aljube, junto à Sé de Lisboa», conta o próprio. Após ter já vivido em Almada e Lisboa, reside atualmente na Portela (Loures), à entrada da capital, descrevendo aquela localidade como «local aprazível, vizinho da ponte Vasco da Gama e Parque das Nações» e com proximidade de «centro comercial, lojas e transportes». Após o recente falecimento de sua mãe, as vindas ao Cadaval tornaram-se «visitas de médico», onde já só tem tias e primos. Da vila cadavalense, relembra os “escorregas” da escadaria defronte do atual restaurante “A Telha” (Largo D. Nuno Álvares Pereira de Mello), os quais diz ter, inclusive, ajudado a polir. Revela-se também saudoso dos tempos em que jogava à bola no Largo de S. João e que se banhava no rio. Recorda, igualmente, a escola primária, com o Dr. José Maria Pais Machado como professor, e o dia em que representou, dançou e cantou ao desafio, numa festa ocorrida no edifício dos bombeiros. A “incontornável” Serra de Montejunto é mencionada, também por este nosso concidadão, como principal ponto de visita turístico. A Internet vai pondo José Rangel a par do andamento do Concelho que deixou há cerca de 63 anos e do qual guarda sempre estima e boas memórias.


ÂÂ José Pedro Vasconcelos e Tânia Ribas de Oliveira conduziram a emissão

A RTP voltou, neste período, a emitir um programa de entretenimento a partir do Concelho do Cadaval, inteiramente dedicado ao tecido económico bem como ao património e tradições locais. Há vários anos que a televisão pública consagra espaço de antena ao Concelho, quer numa vertente informativa (reportagem), quer ao nível do entretenimento, numa divulgação que, pelo seu pendor massivo, tem fortemente contribuído para a projeção externa do Cadaval. A RTP marcou presença no Concelho a 10 de outubro, com “plateau” montado em pleno centro da vila (Praça da República), mas com apontamentos de reportagem a partir de outros pontos locais, tais como o certame Festa das Adiafas, Serra de Montejunto e Moinho das Castanholas. A transmissão retratou, uma vez mais, a realidade económica e também turística e cultural do Concelho. A par de entrevistas variadas com entidades locais, o programa intercalou atuações musicais mais relacionadas com a ocasião do certame cadavalense, que incluíram “prata da casa”, como a fadista Cláudia Picado. Contemplou também nomes mais sonantes do panorama musical português, tais como o grupo alentejano “Adiafa”. O programa da RTP1, que assumiu o nome de “Festa das Adiafas”, teve apresentação a cargo de José Pedro Vasconcelos e Tânia Ribas de Oliveira, e pode ser revisto a partir do site do canal (RTP Play). A página de Facebook da Câmara Municipal disponibiliza, também, um pequeno registo fotográfico do acontecimento.

Mundus soma 30 medalhas A Adega Cooperativa da Vermelha destaca a sua participação em concursos de renome internacional em 2018, obtendo vários prémios entre maio e setembro (incluindo concursos nacionais), no total de cerca de 30 medalhas alcançadas, sobretudo Ouro e Prata. A adega considera que os prémios alcançados permitem reconhecer o elevado nível de qualidade dos vinhos “Mundus”, dado estes serem sempre distinguidos através de “provas cegas”. A cooperativa realça, sobretudo, três concursos internacionais de extrema importância: Concurso Mundial de Bruxelas; Concurso “International Wine & Spirit Competition” e Concurso “China Wine & Spirits Awards”, este último alcançado em setembro.

© A. Oliveira

RTP voltou a dedicar dia inteiro ao Cadaval

CMC mantém IMI Familiar e volta a devolver IRS

A Câmara voltou a deliberar (com posterior aval da Assembleia Municipal) beneficiar as famílias do Concelho no valor do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis a pagar em 2019, em função do respetivo número de dependentes a cargo. Foram, assim, aprovadas reduções de 20 euros para famílias de um dependente, de 40 euros para quem tem dois dependentes e de 70 euros para famílias de três (ou mais) dependentes. Quanto à taxa geral do IMI, o Município manteve o valor do transato ano, fixado em 0,375 por cento. A tarifa permanece, assim, abaixo do limite máximo estabelecido pelo Código do IMI, que impõe a fixação entre 0,3 e 0,45 pontos percentuais, e uma das mais baixas da região. No Cadaval, voltam a vigorar as seguintes exceções: minorar em 10 por cento os imóveis sediados na zona antiga da vila do Cadaval e nas localidades inseridas na área de paisagem protegida da Serra do Montejunto (freguesias de Vilar e Lamas/Cercal), mediante requerimento do proprietário. Daqui excetuam-se os prédios degradados, os quais, inversamente, voltam a sofrer uma majoração de 10 por cento. O Município volta, também, a abdicar de uma parte da respetiva receita do IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares) em favor do munícipe contribuinte. A Câmara irá, então, devolver um por cento do IRS pago, num montante global de cerca de 76 500 euros, que a Autarquia prescinde de receber do Orçamento de Estado a favor dos munícipes do Concelho.

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Cadavalense leva pão de bolota a Itália Alexandra Azevedo, presidente do MPI – Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente, participou, recentemente, no maior evento internacional dedicado ao alimento, o “Terra Madre – Salone del Gusto 2018”, realizado de 19 a 24 de setembro, em Turim (Itália). O evento bianual convida a questionar as escolhas alimentares (quanto aos métodos de produção a utilizar, que alimentos cozinhar, o que comprar no supermercado) e o modo como as mesmas podem afetar o planeta. «Posso adiantar que a agenda foi bem recheada com os maiores pensadores, escritores, investigadores, ativistas e atores locais, em prol de um modelo de produção de alimentos sustentável», refere Alexandra Azevedo, oriunda do Vilar. «Foi surpreendente a reação das pessoas ao principal foco da minha comunicação, a bolota e o pão de bolota! Toda a gente adorou o pão, inclusive o Carlo Petrini, fundador do Slow Food», salienta Alexandra, a qual é também membro do CREIAS Oeste.

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Tendo por ponto de partida o certame Festa das Adiafas


Iniciativa foi bem acolhida pela população

Painhense Jorge Romão expôs na sua aldeia-natal

ÂÂ Formado em Filosofia, Jorge é autodidata em matéria de artes

A localidade do Painho recebeu, de 12 a 19 de agosto, uma iniciativa cultural invulgar, reunindo a totalidade da obra do artista conterrâneo Jorge Romão, nomeadamente a mostra de pintura “Ímpetos”, que somou 60 quadros, e o retorno do projeto escultórico “A Caixa”, único no mundo.

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“Ímpetos”: cerca de 60 quadros em 6 meses Por seu turno, a exposição “Ímpetos” chega ao Painho depois de ter, em julho, passado por Lisboa. No Painho, a mostra reuniu 60 telas, quase todas pintadas em cerca de seis meses. «Aqui, como tive possibilidade de expor nos dois pisos da associação, acabei por trazer algumas obras que nunca haviam sido expostas», diz, referindo ter utilizado, na sua conceção, acrílico sobre tela, com recurso a espátula, sobretudo. Segundo o autor, levar uma mostra desta dimensão àquela aldeia foi considerado o maior acontecimento cultural da zona Oeste, por alguns media. Formado em Filosofia, Jorge Romão é autodidata na vertente das artes, onde se inclui a escrita. «Eu gosto de criar, gosto de romper com o quotidiano», afirma, sendo a sua criação sempre um trabalho intuitivo. O autor faz um balanço positivo da iniciativa que levou à sua terra-natal, no que toca aos visitantes, onde não faltou a população local, que lhe mostrou gratidão por ter trazido a mostra até si.

Realizou-se, de 3 de setembro a 14 de outubro, a exposição “Património Cultural – Onde o passado encontra o futuro”, numa iniciativa do CLDS-3G Melhor Cadaval, com o apoio do Município e do Europe Direct Oeste e Lezíria do Tejo. A mostra percorreu os Paços do Concelho, Museu Municipal e Festa das Adiafas. Neste que constitui o Ano Europeu do Património Cultural, pretende-se evidenciar a importância do património «para as pessoas e para as comunidades, e do seu papel num desenvolvimento social e económico equilibrado, contribuindo para um futuro melhor para todos», refere Vanessa Cardoso, técnica do CLDS. Estes trabalhos foram realizados pelos seguintes Espaços Trabuca: Painho, Figueiros, Vilar, Sobrena, Lamas/Cercal e Vermelha. Tiveram ainda a participação das instituições sociais: Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, AsaVida (Dagorda), Cáritas Paroquial do Vilar, Centro Social e Paroquial de Lamas, Campus Social do Olival (Murteira) e Associação de Solidariedade Montejunto (Pragança), bem como da turma de “Cidadania e Envelhecimento Ativo” da Universidade Sénior do Cadaval.

Férias na Escola estenderam-se a agosto © DAG

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Jorge Romão é técnico superior de reinserção social na Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, estando, desde 2004, a coordenar a equipa de Vigilância Eletrónica de Lisboa. O projeto escultórico “A Caixa” surgiu em 2012, ano em que se assinalaram os 10 anos da entrada em vigor da vigilância eletrónica em Portugal, e esteve já exposta em diversos locais da capital. «Propus-me fazer esta coleção, com base em histórias reais, que aconteceram com pessoas que estiveram sujeitas a vigilância eletrónica. São 10 anos, 10 caixas, 10 histórias, 10 fragmentos de vida», explica. Em 2012, o equipamento que serviu de base às esculturas deixou de ser utilizado, tendo-lhe sido oferecido. «Celebrei uma espécie de compromisso de que o Estado português teria sempre preferência, caso um dia houvesse algum país interessado nesta coleção, uma vez que é única no mundo», salienta.

Mostra sobre património decorreu no Cadaval

O projeto municipal“Férias na Escola”proporcionou, de 20 a 24 de agosto, a cerca de 70 crianças, uma semana de atividades no campo de férias “Tempo de Aventura”, na Sobrena (foto). A semana seguinte contemplou atividades aquáticas, caminhadas-mistério na vila, uma visita ao quartel dos bombeiros locais e um dia no parque aquático de Peniche. De 25 a 29 de junho e de 9 a 13 de julho, o Município realizou a habitual colónia de férias na praia (Peniche), juntando 115 e 106 crianças, respetivamente. De 2 a 6 de julho, cerca de 75 petizes usufruiram do conjunto de atividades “Vou experimentar”. Uma das tardes foi reservada ao relaxamento e bem-estar, com um SPA na escola. As manhãs deram lugar à atividade física, onde a Piscina Municipal e o kempo (arte marcial) foram os pontos fortes. As crianças tiveram ainda possibilidade de aprender sobre os amigos cães, através de uma parceria com a “Defense Intelligence Academy”, e de visitar o Parque Eco-Sensorial da Pia do Urso (Batalha).


ÂÂ Vereadora Fátima Paz e Ana Kandsmar; Susana Júdice e Vereador Ricardo Pinteus

Susana C. Júdice e Ana Kandsmar foram as escritoras do Concelho recebidas pela Biblioteca Municipal, em setembro, para apresentar os seus mais recentes trabalhos literários. Coube ao escritor José Efe fazer, no dia 30, a apresentação do romance “Segredo de Liberum”, o segundo de uma trilogia de literatura fantástica da escritora Susana C. Júdice. «Susana Júdice é, sem correr qualquer risco, um caso sério no panorama literário da nova geração de escritores. A autora consegue inebriar-nos com o perfume da sua escrita, alimentando-nos os sentidos, não raras vezes à flor da pele», diz o autor. «A sua assinalável criatividade, associada a uma narrativa bem estruturada, alimenta o leitor de intensas emoções durante as quase 550 páginas», destaca ainda. Segundo Susana, o projeto da trilogia nasceu de um desafio e não de um sonho. «Foi incrível o feedback tão positivo que fui tendo», refere. «O Segredo de Liberum foi a afirmação de que eu quero estar aqui e quero ser vista como escritora», realça. «O Sonho de Liberum [primeiro livro] foi a aventura, o Segredo de Liberum é a jornada», diz, considerando o primeiro mais cénico e o segundo mais emotivo. Para a autora, natural do Cadaval mas a residir no Bombarral, este último trabalho é paradigmático do seu «crescimento» como escritora. Quinze dias antes, Ana Kandsmar, escritora natural das Barreiras e a residir nas Caldas da Rainha, apresentava o romance “A Lenda do Havn”, através de Bruno Fialho, técnico de comunicação camarário, ali na condição de amigo da escritora. Bruno definiu a autora como «diamante bruto das palavras, que não quer ser esculpido» e «um caso sério da escrita literária», a qual classifica de «solta, fluida, rica, arrojada, intensa, magnetizante, surpreendente, marcante». Destacou ainda o ritmo e a riqueza vocabular e expressiva, «parecendo usar todos os recursos que a língua e a linguística têm ao dispor de forma inesgotável, irrepetível, chegando a reinventar-se a cada linha», refere. Sublinhou, também, o pendor «cinematográfico» do livro, «verossímil» e bem alicerçado, do ponto de vista histórico e geográfico. Ana Kandsmar considerou o sucessor de “A Guardiã – O Livro de Jade do Céu” intencionalmente mais realista, não fosse ele dedicado ao centenário do fim da Primeira Grande Guerra. Tendo o seu primeiro livro um cariz mais fantástico e existencialista, a escritora entende que “A Lenda do Havn” vai mais ao encontro do seu “target” de público.

© DR

Escritoras cadavalenses apresentaram livros na BMC

BMC exibe coleção de pintor angolano

Tem lugar, de 1 a 8 de dezembro, na Biblioteca Municipal, a exposição póstuma da coleção “Roberto Silva, Cadaval 1981-1986”. A inédita mostra exibirá o espólio daquele que representa um dos maiores pintores angolanos e que viveu no Cadaval. Roberto Silva nasce em 1907, em Benguela (Angola), e não existem certezas nem do ano, nem do local do seu falecimento. De igual modo se desconhece o móbil da sua vinda para o Cadaval, em 1981. «Era uma pessoa extremamente pobre e sem qualquer apoio social, que se alimentava na cozinha do hospital e residia numa arrecadação cedida pelo Município do Cadaval», afirma Rui Henriques, curador da coleção, em nome da Câmara Municipal. «O único recurso que tinha era proveniente da venda das suas pinturas e retratos, o que era manifestamente insuficiente», adianta. Em 1986, sairia do Cadaval, por doença, e não há memória de alguma vez ter regressado. Da sua passagem pelo Concelho, não existem muitos registos, mas as obras que deixou ao Município, e as que existem em casas particulares, constituem hoje a coleção “RS Cadaval 1981-1986”. Para visitar de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30, e sábado e domingo, das 14h00 às 18h00.

Cadaval mostrou-se no Rip Curl Peniche’18 O Cadaval voltou, a 18 de outubro, a levar uma mostra de produtos endógenos ao MEO Rip Curl Pro Portugal, penúltima etapa do circuito mundial de surf, na praia Supertubos, em Peniche. No âmbito da ativação da marca “Oeste Portugal”, o Concelho divulgou-se com prova de vinhos da Adega Cooperativa do Cadaval, Adega Cooperativa da Vermelha, Quinta do Gradil, Val Zias e Casa Nicolau. Não faltaram a pera rocha, cedida pela Coopval, e o típico pão de ló Ti’Piedade (Painho).

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Adiafas divulgadas no Mercado Lx Rural O Município voltou ao Mercado Lx Rural, em Lisboa, a 23 e 30 de setembro, desta feita para promover a Festa das Adiafas 2018 e o 17.º Festival Nacional do Vinho Leve. Além de provas de vinho leve, a banca institucional proporcionou aos visitantes jogar a “Roda da Sorte”, para sorteio de vales de dormida e descontos em serviços, pão regional, vouchers do Município (para ingresso na Real Fábrica do Gelo, Museu Municipal e Moinho das Castanholas), bem como publicações municipais. Associaram-se à iniciativa Adega Cooperativa do Cadaval, Adega Cooperativa da Vermelha e Casa Agrícola Nicolau (na área vinícola); Casa do Caseiro e ArtVilla (alojamento), e Pão da Vermelha.

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Trata-se do segundo romance para ambas


Reunindo gastronomia, exposições, espetáculos e animação diversa

Festa das Adiafas: 10 dias de animação potenciaram desenvolvimento local

ÂÂ Espaço gastronómico tornou a suscitar o convívio entre gente de dentro e fora do Cadaval

centrais

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Vários milhares de visitantes e mais de 60 entidades participaram, de 5 a 14 de outubro, na Festa das Adiafas. A presença da RTP no Cadaval, ao longo do dia 10, reforçou o impacto do certame, que engloba, há 17 edições, o Festival Nacional de Vinho Leve. Na abertura do certame, Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local, destacou o facto de o Oeste ser «uma região em que a agricultura esteve muito bem nos tempos de crise». «O Cadaval tem esta particularidade e esta ciência de juntar ao vinho leve as uvas moscatel, o que arredonda muito o vinho, tornando-o mais doce e muito mais atrativo», referiu. «Os viticultores estão de parabéns. Hoje temos vinhos de excelente qualidade, a um excelente preço, mas os leves são únicos, e se nós trabalharmos bem, iremos vender mais e melhor», disse. Na inauguração da feira, José Bernardo Nunes, presidente da CMC, vaticinou um ano de razoável qualidade, embora de quantidade ligeiramente inferior. No Cadaval, a maior quebra aconteceu, adianta o presidente, na casta Moscatel. As quebras produtivas motivadas pelo excesso de calor ter-se-ão situado nos 50 por cento. Já quanto à produção de pera rocha, José Bernardo adiantou que, no Concelho, se verificaram duas zonas de produção completamente distintas. «Do Cadaval para sul, para o lado do Vilar, houve uma quebra significativa de produção de pera. Contrariamente, para norte, houve um aumento

significativo da produção», explica. O Cadaval mantém-se como o principal produtor de vinho leve, ultrapassando os 70 por cento da produção total. Daí que o Concurso de Vinhos Leves de Lisboa seja uma realidade deste Concelho, numa organização conjunta do Município e Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa. Tendo atingido este ano a sua 8ª edição, o referido concurso, que tem por base a colheita de 2017, premiou os seguintes produtores e vinhos: Ouro – Caves Rendeiro, Sociedade Comercial de Vinhos Lda., “LEV.ME”, Branco Leve; Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa, “Arieno”, Branco Leve; A.C. São Mamede da Ventosa, “Arieno”, Rosado Leve; Prata –

ÂÂ Carlos Miguel, Pedro Folgado (OesteCIM) e José Bernardo Nunes


Sociedade Agrícola Félix Rocha Lda., “Félix Rocha”, Colheita Selecionada, Branco Leve; Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas S.A., “Vale Perdido”, Branco Leve; AdegaMãe – Sociedade Agrícola Lda., “Pinta Negra”, Branco Leve; Adega Cooperativa da Vermelha, “Mundus Evolução”, Branco Leve; Adega Cooperativa da Azueira, “Além do Rio”, Rosado Leve. Marina Ferreira eleita “Miss Adiafas”

Cantor “Toy” liderou animação variada O espaço gastronómico reuniu 12 associações e coletividades, entre restaurantes e tasquinhas. Já o pavilhão de exposições congregou (a par do recinto externo) cerca de meia centena de participantes. Da animação, há a destacar a presença de Toy, Adelaide Ferreira, Wanda Stuart e Mico da Câmara Pereira, Zé do Pipo, entre muitos outros, da vertente popular ao rock. A Festa das Adiafas voltou a incluir: 3.º Passeio de Bicla – Desafio Montejunto (70 participantes); Passeio Equestre (80 participantes); 2ª Caminhada das Adiafas (50 participantes); 6ª Rota das Adiafas – Passeio TT (Org: GATTAL), que juntou 180 pessoas e 80 viaturas; prova de Santo Huberto (Org: Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval).

ÂÂ Primeira Dama, Miss Adiafas e Segunda Dama de Honor

ÂÂ Toy animou uma das noites mais participadas do certame

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ÂÂ Passeio Equestre voltou a percorrer vinhas e pomares locais

Pela primeira vez, o certame englobou o concurso “Quem Sabe Mais na Festa das Adiafas”, com apresentação e produção de Amilcar Malhó (jornalista gastronómico), tendo como par vencedor Rafaela Pereira e Pedro Tomaz. A nível equestre, as Adiafas incluíram a Gala Alma Ibérica (ARTM e Quinta dos Barreiros) e as demonstrações das escolas locais de equitação Gomez Clube Hípico e Centro Equestre Carlos Santos. A feira voltou a debater o setor produtivo em cinco colóquios promovidos por CVR Lisboa, Neovale, Agriloja, VitalCampo, APAS Floresta, sempre em colaboração com o Município. Aproveitando o ensejo, a RTP esteve no Cadaval, ao longo do dia 10, para retratar, uma vez mais, a realidade económica e também turística e cultural do Concelho. (Fotorreportagem disponível no Facebook da CMC)

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centrais

Logo na noite de abertura, Marina Ferreira foi eleita Miss Adiafas 2018, num espetáculo apresentado por Carla Matadinho. A candidata eleita, oriunda de Alcoentre, foi distinguida com um prémio monetário de 250€, oferta da Câmara Municipal do Cadaval, e um outro no valor de 100€, oferta “Duarte & Bernardino – Comércio de automóveis Lda”. Recebeu também uma estadia (duas noites) em Vilamoura, oferta “Equit’Ana – Importação e exportação de produtos de equitação Lda”. A “rainha da noite” ganha ainda a oportunidade de representar o Município em eventos futuros, em particular, na eleição da Rainha das Vindimas de Portugal 2019. O título de 1ª Dama de Honor coube a Adriana Cruz (Barrocalvo), valendo-lhe o prémio monetário de 150€, oferta da Câmara do Cadaval, e de um fim de semana para duas pessoas, no empreendimento “Artvilla – Casas de Campo”. A mesma candidata acumulou ainda o título de Miss Fotogenia, que lhe valeu, também, dois vales de serviços fotográficos, respetivamente oferecidos por Fotógrafo Ricardo Soares e Fotógrafo Celestino Santos. Sagrou-se 2ª Dama de Honor Cristiana Tremoceiro (Caldas da Rainha), arrecadando o prémio monetário de 100€, oferta da Câmara do Cadaval, e um vale de massagens, oferta Clínica Forma Física. Ana Raquel Vitorino (Póvoa) foi eleita Miss Simpatia, tendo sido brindada com um relógio “Swatch”, oferta Ourivesaria Kayné. Foram ainda entregues, a todas as participantes, um saco de lembranças ofertadas por: Câmara Municipal do Cadaval, Farmácia Central do Cadaval, “Espaço Aromático – Perfumaria” e “Moinho da Música Management”. As candidatas foram gentilmente vestidas por “Mundicores/Marymada” (loja de roupa), maquilhadas por “Verónica” (esteticista) e penteadas por “Madlook” (cabeleireira). No júri, estiveram Carlos Rosa (Revista Festa), José Carlos (Maestro), Catarina Florêncio (91 FM Rádio), Jay C (Finalista do “The Voice Portugal”) e Adriana Duarte (2ª Dama de Honor no antecessor concurso “Rainha das Vindimas 2017”).


Tarde Sénior, Tarde de Fados e Passeio Anual

Dia dos Avós juntou crianças e idosos

“Envelhecer Vivendo” promoveu convívio sénior

ÂÂ Utentes e funcionárias das instituições deram um pé de dança, nas Adiafas

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No âmbito do Projeto “Envelhecer Vivendo”, o Município promoveu, em parceria com as Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho, mais um conjunto de atividades. A 10 de outubro, teve lugar a habitual Tarde Sénior na Festa das Adiafas, com animação musical e bailarico, conduzidos pelo músico Luís Balsinha. A atividade contou com mais de 180 participantes e incluiu lanche ajantarado, à boa maneira rústica. Para além das sete instituições parceiras do projeto, a atividade incluiu 50 participantes no âmbito da parceria intermunicipal “Festa Sénior”, provenientes de instituições do Outeiro da Cabeça, Torres Vedras e Moita dos Ferreiros. No dia 29 de setembro, para comemorar o Dia Internacional do Idoso (1 de outubro), teve lugar uma Tarde de Fados, na Casa do Rancho (Murteira), tendo contado com 160 participantes. Atuaram os fadistas Cristina Santos, Avelino Santos e Maria Jerónimo, acompanhados pelos guitarristas Eduardo Lemos, Rodolfo Godinho e Zé da Guia. A 5 de setembro, o Município promoveu, em parceria com as instituições sociais locais, o Passeio Anual de Utentes, que juntou 80 participantes. O périplo à capital alfacinha incluiu passeio de barco no rio Tejo, a que se seguiu almoço no Parque de Merendas Keil do Amaral – Parque Florestal de Monsanto. Da parte da tarde, a comitiva de utentes e respetivo pessoal acompanhante, rumou a Cascais, tendo realizado um passeio pelo centro (Baía de Cascais), com lanche-convívio no Parque Marechal Carmona. ©DAG

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Conciliando os projetos “Envelhecer Vivendo” e “Férias na Escola”, teve lugar, a 26 de julho, no Cadaval, a comemoração do Dia Mundial dos Avós, iniciativa que juntou um total de 140 participantes. O Dia dos Avós, que teve lugar no espaço de recreio da EB1 c/JI do Cadaval, incluiu dinamização de uma atividade física, bem como de momentos de canto e dança. Incluiu também um desfile de moda (com utilização de materiais recicláveis), que juntou as crianças do projeto “Férias na Escola” e utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social participantes, a saber: Centro Social Paroquial de Lamas, AsaVida (Dagorda), Associação de Solidariedade Montejunto, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Associação Murteirense (Campus Social do Olival) e Centro Social Paroquial de Alguber. A tarde de animação contou com a gentil participação de dois elementos do Grupo Gente Gira, Gonçalo Costa e Adelaide Tavares, que incluiu ainda momentos de humor e apresentação de uma rábula em monólogo. De referir que a não participação do parceiro Cáritas Paroquial do Vilar, este ano, teve que ver com o facto de a entidade ter promovido a comemoração do Dia dos Avós nas próprias instalações.

50 pessoas caminharam em prol da Igualdade

Decorreu, a 28 de outubro, na vila do Cadaval, uma caminhada comemorativa do “Dia Municipal para a Igualdade”, que contou com meia centena de participantes. Trata-se do segundo ano que a CMC assinala esta comemoração, numa parceria com o Gabinete Intermunicipal de Apoio à Vítima (GIAV). Para além de água e fruta, o município ofereceu aos participantes uma esferográfica alusiva e um folheto divulgativo. De acordo com o artigo 13.º Constituição República Portuguesa, “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.”


Iniciativa inseriu-se no programa intermunicipal “Festa Sénior”

Recriação do fabrico do gelo juntou seniores da região

Universidade Sénior expôs trabalhos

A Universidade Sénior do Cadaval promoveu, em outubro, no átrio dos Paços do Concelho, uma exposição de trabalhos elaborados pelos formandos do ano letivo transato. Os mesmos foram realizados no âmbito das seguintes disciplinas: Cerâmica, Moldagem de Estanho, Desenho Artístico, Pintura e Noções de Restauro. O designado Clube de Artes e Saberes prossegue, este ano letivo, com 92 formandos, a frequentarem um total de 15 módulos, tais como Informática, Nutrição, Cavaquinhos, Psicologia, Comportamento Social, Inglês, Cozinharte, Noções de Restauro, Cerâmica, Bordados à mão, entre outros.

Formação capacita cuidadores de idosos Realizou-se, a 19 de setembro, no auditório da CMC, no âmbito do programa intermunicipal “Festa Sénior”, uma formação na área da Comunicação em Gerontologia, destinada a promover a comunicação humanizada e que resolva o dilema de problemas relacionais de quem cuida. O módulo integra um ciclo de laboratórios, financiados pelos municípios, de capacitação de cuidadores, formais e informais, de seniores em situação de vulnerabilidade. Participaram cerca de 20 participantes, das seguintes entidades de dentro e fora do Concelho: Associação de Solidariedade Montejunto, Associação S.C.H. de Atalaia, A.S.A.S. de Ponte do Rol, ASAVIDA/Dagorda, Cáritas Paroquial do Vilar, Centro Soc. Paroquial de Lamas e Lar de Idosos da Columbeira.

Jovens dos Emirados visitam CVP do Cadaval ©CVPC

Realizou-se, a 20 de setembro, na Serra de Montejunto, mais uma recriação histórica do funcionamento do Complexo da Real Fábrica do Gelo, monumento nacional setecentista. A iniciativa ficou inserida no programa intermunicipal Festa Sénior e juntou cerca de 120 participantes, nomeadamente população sénior da região e pessoal acompanhante. Participaram na atividade utentes de seis das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho, a saber: AsaVida (Dagorda), Associação de Solidariedade Montejunto, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Associação Murteirense (Campus Social do Olival), Cáritas Paroquial do Vilar e Centro Social Paroquial de Alguber. Estiveram também presentes seniores da comunidade do Município da Lourinhã, bem como seniores da Academia Sénior do Centro Social Paroquial da Lourinhã. A Festa Sénior trata-se de um programa que envolve os municípios do Cadaval, Lourinhã, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Bombarral e Torres Vedras. No caso particular do Cadaval, o tema específico explorado foi: “A Real Fábrica do Gelo e as Classes Sociais”, onde um grupo de figurantes, funcionários da Câmara e da AMAC – Associação de Municípios de Alenquer e Cadaval, deram corpo à recriação histórica que surpreendeu e divertiu os muitos presentes. Outro dos parceiros da Festa Sénior é o Centro de Informação Europeia Europe Direct Oeste e Lezíria do Tejo, que se associou à iniciativa na ótica da comemoração do Ano Europeu do Património Cultural.

Depois de terem, a 30 de julho, visitado a Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha Portuguesa, um grupo de 40 jovens dos Emirados Árabes Unidos, designado “Giving Ambassadors”, regressou à instituição, a 8 de agosto, num gesto de manifesta retribuição. O grupo havia sido acolhido pela CVP/Cadaval por solicitação do Campo Aventura, «com o objetivo de lhes dar a conhecer o papel da Cruz Vermelha no mundo e no nosso Concelho em particular», refere Inês Silva, técnica da delegação. Nesse sentido, para além de uma breve explicação da história da Cruz Vermelha, foram desenvolvidas, com os jovens visitantes, atividades de voluntariado, nomeadamente, triagem de roupas e de alimentos, e subsequente preparação de kits de emergência. «A 8 de agosto, os 40 jovens voluntários surpreenderam-nos com o seu regresso à nossa delegação para, em retribuição, doarem brinquedos e alguns produtos feitos por eles, nomeadamente t-shirts pintadas e caixas decoradas», refere. «Doaram ainda algumas verbas monetárias, resultantes das vendas de “teddy bears” que realizaram pelos locais que foram visitando», continua. «Foi com imensa alegria que ouvimos, da parte deles, que as atividades que haviam desenvolvido nesta delegação os despertara e sensibilizara para a realidade da pobreza e para a necessidade de ajudar os que mais precisam», adianta Inês. A CVP/Cadaval manifesta-se reconhecida com este exemplo «genuíno» do que é o voluntariado, capaz de unir povos e ultrapassar barreiras.

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ÂÂ A recolha do “gelo” dos tanques de congelação, tendo os seniores por plateia


Numa iniciativa da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Cadaval

Cadaval discutiu potencial de mudança nas famílias

ÂÂ Maria da Conceição de Sá e Teresa Duarte, na abertura da sessão

Teve lugar, a 27 de outubro, no auditório municipal, a ação formativa “Avaliação do Potencial de Mudança nas Famílias”, tendo contado com meia centena de participantes, sobretudo profissionais do setor. A sessão visou adequar a intervenção técnica aos diferentes modelos familiares existentes.

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A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Cadaval (CPCJC) levou a efeito, a 22 de outubro, na localidade do Vilar, a ação de rua “Prevenção Rodoviária”. A atividade decorreu em frente ao pavilhão gimnodesportivo, envolvendo cerca de 60 crianças do pré-escolar e 1.º Ciclo da EB1+JI do Vilar. Segundo Maria da Conceição de Sá, presidente da CPCJC, o objetivo, que considera alcançado, foi o de «sensibilizar as crianças para as regras rodoviárias, tendo em conta a segurança nas estradas». «No decorrer da ação, constatámos que ela foi do agrado dos condutores, até mesmo pela forma como colaboraram», diz. Para o efeito, a CPCJC contou com a colaboração da Junta de Freguesia do Vilar, GNR do Cadaval, Agrupamento de Escolas do Cadaval e Câmara Municipal. No final da ação, já no interior da escola, realizou-se uma palestra numa parceria com o projeto “Escola Segura” do Comando Territorial de Alenquer da GNR. «Todas as crianças envolvidas tiveram oportunidade de expressar as suas dúvidas e também o seu contentamento», avança a responsável. A CPCJC considera que esta ação deverá ter continuidade noutras localidades do concelho.

Ação com pré-escolar previne bullying ©CLDS

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A convite da CPCJ do Cadaval, Fátima Duarte regressou ao Cadaval, em nome da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, para abordar, desta feita, os modelos de famílias e as formas de intervenção técnica preconizadas para quem trabalha neste domínio. A representante identificou quatro modelos familiares a ter em conta ao nível da intervenção técnica: Famílias em Pré-contemplação, Famílias em Contemplação, Famílias em Pré-ação e Famílias em Ação. Segundo defende, para cada tipologia de família existe uma forma específica de intervir. «Não se deve intervir antes de avaliar o tipo de família», sublinha. A responsável começou por ressalvar que os modelos de família acima identificados são transversais aos estratos sociais. O que sucede, citando estudos que o comprovam, é que as classes mais pobres estão «mais expostas», ao passo que os grupos sociais mais altos estão «mais escudados». Fátima Duarte enfatizou a análise das Famílias em Pré-contemplação, por considerar ser este o modelo mais comum, rondando os 70 por cento dos casos identificados. As Famílias em Pré-contemplação são famílias que não estão na fase de conseguir perceber o que é que se passa. «Não olham para a sua dinâmica familiar como um problema», sustenta. As situações e problemas são recorrentes e tendem a reproduzir-se intergeracionalmente, pela família e pelos serviços, considera a formadora. «A família acha que o problema não está no seu seio, mas sim nas entidades e técnicos que a sinalizaram. Como tal, não sente necessidade de mudar», explica. «Está sempre na esperança de que tudo à sua volta mude em função das suas necessidades», sendo que as crianças vêm, muitas vezes, sinalizadas desde a gravidez. Fátima Duarte considera que a Avaliação do Potencial de Mudança deste modelo de família é «muito baixo». «A solução passa pela forma de intervir por parte dos técnicos», assevera a oradora, defendendo uma intervenção «afirmativa», «dirigida», «factológica» e «integrada».

Crianças alertam para prevenção rodoviária

O CLDS 3G Cadaval promoveu, recentemente, no âmbito do projeto “Prevenir o bullying a brincar”, uma atividade que envolveu crianças do pré-escolar na realização de desenhos acerca dos direitos das crianças e valores humanos. Os jardins de infância de Alguber, Murteira e Vilar fizeram desenhos a ilustrar estas temáticas, que foram transpostos para azulejo. A partir destes, criaram-se três painéis de 25 azulejos, que foram colocados, a 10 de outubro, no interior dos respetivos estabelecimentos de ensino. Segundo Patrícia Oliveira, técnica do CLDS, a ação visou a promoção do trabalho em equipa e o desenvolvimento de competências criativas e artísticas. «Foi um trabalho muito interessante de desenvolver entre escola, CLDS e Câmara Municipal», disse.


Campeões Nacionais de Duatlo apurados no Cadaval

ÂÂ A prova voltou a sair da Rua das Castanholas, Cadaval

A prova, decorrida a 14 de outubro, foi aberta a atletas federados e disputou-se na distância “Duatlo Sprint”, nos seguintes segmentos: 1ª corrida de 4,9 km, ciclismo de 23 km e 2ª corrida de 2,5 km. A transição de segmentos fez-se, uma vez mais, no Parque de Lazer da Vila do Cadaval, com zonas de partida e chegada na Rua das Castanholas e Largo da Misericórdia, respetivamente, tendo o ciclismo sido realizado num circuito pela União de Freguesias do Cadaval e Pero Moniz. Sagrou-se Campeão Nacional Individual de Duatlo, em masculinos, Marco Miguel (Clube Praças da Armada), com o tempo final de 1h02m20s. Kim Mangrobang (Rio Maior Triatlo) foi Campeã Nacional Individual de Duatlo, em femininos, com o tempo de 1h11m53s. Relativamente a atletas do Concelho com direito a pódio, refira-se Amândio Caetano (individual), que terminou em segundo no escalão 55-59, com o tempo de 01h20m04s, e Carlos Matias (AMCR Fonte Grada), que foi primeiro no escalão 75-79, com o tempo de 01h58m19s. A correr pelo Tri-Oeste – Clube de Triatlo do Oeste, que tem sede no Cadaval, refiram-se os resultados de Pedro Carreira, 4.º no escalão 35-39 e 29.º na geral (01h06m42s); Luís Duarte, 4.º no escalão 45-49 (01h08m08s); João Figueiredo, 4.º no escalão 25-29 (01h08m09s); Alexandre Feliz, 7.º no escalão 45-49, (01h11m30s); João Inácio, 4.º no escalão 20-24 (01h14m58s). O referido clube cadavalense posicionou-se em 7.º lugar, de um total de 14 equipas masculinas classificadas. O Município organizou o 18.º Duatlo do Cadaval em parceria com a Federação de Triatlo de Portugal, contando com os seguintes apoios: Adega Cooperativa do Cadaval, Adega Cooperativa da Vermelha, Quinta do Gradil, Aceleras BTT Team, Montejunto Byke Clube, Falcões do Montejunto, Bombeiros Voluntários do Cadaval, Clube Atlético do Cadaval, Coopval – Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval e “J.J.P. Lapa Madeiras”. Fotorreportagem disponível na página de Facebook da CMC. Classificações em https://www.federacao-triatlo.pt

O Município promoveu, a 29 de setembro, a comemoração do Dia Mundial do Coração, contemplando uma caminhada pela vila em que participaram 30 caminheiros. Incluiu também rastreios de saúde e uma biblioteca alusiva à temática, atividades que, por seu turno, envolveram a participação de meia centena de pessoas. Foram parceiros da CMC, nesta atividade, as seguintes entidades: Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha, Farmácias Nova e Central, Farmácia da Misericórdia e Conquista Ginásio. A participantes e parceiros, a CMC agradece o contributo importância de bons hábitos de vida em prol de um coração mais saudável.

Adiafas incluiram caminhada e passeio de bicla ©J. Esteves

A sede de concelho recebeu, recentemente, o 18.º Duatlo do Cadaval, prova que constituiu Campeonato Nacional Individual de Duatlo e Paratriatlo, tendo reunido cerca de 115 participantes, entre os quais conceituados atletas da modalidade.

Caminhada assinalou Dia Mundial do Coração

A CMC promoveu, a 7 de outubro, o 3.º Passeio de Cicloturismo “Cadaval de Bicla”, juntando 70 participantes. Integrado na Festa das Adiafas, a partida deu-se do pavilhão municipal. Englobou a vertente “Desafio de Montejunto”, embora tenha mantido o propósito de percorrer e promover as atuais sete freguesias do Concelho, numa distância 55km. A CMC proporcionou abastecimentos, banhos e lembranças, bem como refeição no espaço gastronómico do certame. A atividade contou com o apoio das juntas de freguesia do Concelho e Liberty Seguros. No dia 14, realizou-se a 2ª Caminhada das Adiafas, que reuniu 50 participantes, numa distância de 10km. Partindo do pavilhão municipal, fez-se um percurso rural dentro da freguesia do Cadaval. A atividade contou com abastecimento, refeição no certame e oferta de t-shirt, cortesia Agriloja.

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praticar

Há vários anos que a prova integra o calendário nacional da modalidade


Miguel Nobre, artesão de moinhos

«Para a atividade não morrer, há que sensibilizar os mais novos» Miguel Nobre é o primeiro e único artesão de moinhos certificado em Portugal, e dono do maior moinho de vento do País – o Moinho de Avis. Há 20 anos que sustenta uma paixão de infância, restaurando moinhos de norte a sul, chegando-lhe agora convites para o fazer no estrangeiro. Entende que a arte dos moinhos é indissociável do processo tradicional de transformação dos alimentos.

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A paixão pelos moinhos vem-lhe do avô, que era moleiro. «Quando eu tinha oito anos de idade, o meu avô ensinou-me a fazer um mastro para um moinho, e foi daí que veio o bichinho», conta Miguel Nobre, recebendo- ÂÂ «As pessoas estão a ter sensibilidade para com a nossa cultura tradicional portuguesa» -nos no Moinho de Avis (Serra de Montejunto). «Um dos meus mestres de carpinteiro também tinha sem que tivesse recorrido a apoio algum. antecedentes ligados à molinologia. O pai dele também O «bichinho» mordeu também a Mário Soares, um seu coera moleiro e tinha um moinho. Ele, de vez em quando, na laborador. «Quando eu não puder, ele vai dar continuidade oficina, fazia peças para o moinho do pai. Comecei a achar a isto, apesar da nossa idade não ser muito distante. Como aquilo engraçado, pegando nas lembranças do meu avô», ele é filho de moleiro, também tem esta aptidão e gosta disadianta. «Um dia lembrei-me de arranjar um moinho para to, e sofre com isto também», revela. mim porque, desde novo, as minhas brincadeiras eram a Portugal assiste a uma «revolução do pão», segundo nos fazer moinhos… E então, há uns 20 anos, adquiri aqui na conta Miguel Nobre. «As pessoas estão a ter sensibilidade Serra de Montejunto duas ruínas de moinhos que resolvi para com a nossa cultura tradicional portuguesa. A nível restaurar. Começaram a ver o meu trabalho, começaram a histórico, a cultura cerealífera está ligada à cultura dos moigostar e eu comecei a ser solicitado para este tipo de traba- nhos», acrescenta. «Neste momento, o problema que se lho de restauro de moinhos», prossegue. põe é o seguinte: o cereal do pão que nós comemos todos É nos moinhos de alvenaria, também chamados de “vela la- os dias é alterado geneticamente e depois, na transformatina”, que se centra a sua atividade, por serem os moinhos tí- ção das farinhas, também são adicionados aditivos, que são picos da região Oeste. «Este tipo de moinhos existe por todo prejudiciais à saúde. O nosso sistema imunitário não recoo País, mas mais do centro para baixo. Porque, para cima, nhece aquele cereal como fazendo parte da nossa cadeia existem os moinhos de água», afirma. «Também já restaurei alimentar», explica. «Nós já comemos pão há seis mil anos e algumas azenhas. E também já fiz um moinho com a estru- só na última década é que toda a gente sofre de intolerântura toda em madeira, em vez de ser em alvenaria». Explica- cia ao glúten», constata. -nos que não era, porém, como os moinhos de madeira que «Nós temos um trigo que se usou muito na nossa região, existiram no Cadaval e no Oeste em geral. «O que eu fiz, que é o trigo barbela. O Sr. Joao Vieira [Póvoa, Cadaval] é o na Figueira da Foz, era um moinho de madeira “gandarês”. E mentor da ideia de pegar nesta semente tradicional portuagora fui convidado para ir fazer um moinho desses no Lu- guesa do bom pão. O trigo barbela é uma semente de baixo xemburgo. E também recebi um e-mail, há tempos, para ir teor de glúten, que na nossa zona se designava “morto-viao Brasil (São Salvador da Baía) fazer um moinho português vo”. O meu avô já fazia farinha com trigo barbela, que é um de vela latina, igual a este meu, para comemorar a chegada excelente trigo. E então surgiu-me a ideia de pôr estas mós, dos portugueses ao Brasil, porque esta vela tem a ver com a que eram do meu avô e nunca tiveram trigos modificados. vela triangular das caravelas portuguesas», explica. As certificações da farinha de trigo barbela que eu dou baUma necessidade formal faria nascer a sua empresa de res- seiam-se no facto de ser eu que cultivo o trigo, a partir das tauro e manutenção “Arte ao Vento”. «Criei a empresa por- sementes que o Sr. João Vieira me arranjou. Este ano, já tive que, a seguir aos restauros que fiz aqui na serra, fui fazer um seis toneladas de trigo», informa. em Mira-Sintra, para a Câmara de Sintra. O mestre moleiro Miguel Nobre tem vindo a ser procurado por clientes de já era idoso e procurou-me para ser eu a fazer o moinho. Eu vários pontos do país interessados ora na sua farinha, ora disse que não ia porque o que eu tinha feito aqui em Mon- na sua moagem tradicional, ou mesmo na obtenção de setejunto era uma brincadeira, por prazer próprio. O mestre mentes. «Isto tudo tem que ver com esta arte dos moinhos disse-me que me daria todo o apoio, o que me fez ganhar e não podemos separar uma coisa da outra», defende. «Isto coragem». Miguel Nobre poria, então, o moinho a moer é um nicho de mercado, e o futuro passa um bocadinho por


tempos, recebi aqui um casal amigo, que conheci através das redes sociais, um deles mestre de moinhos na Holanda. E ele veio aqui ver o meu moinho», avança. «Em Portugal, as pessoas já estão sensibilizadas para este processo tradicional de transformação dos alimentos», nota. «Vejo que isto poderá ter futuro, a trabalhar da seguinte forma: cultivar o cereal e moê-lo no moinho. E os novos padeiros, que estão agora a ter formação, pegarem nesta matéria-prima e trabalhá-la. Fazer o que os nossos antepassados faziam. Assim, eles conseguem ter sucesso. Isto é um nicho de mercado que poderá, no futuro, ter o seu espaço, mas não vai afetar a indústria, nem pode», considera. «Já tenho aí vários agricultores dispostos a semear, para poderem fabricar esse tipo de farinha. Vêm de Santarém, Lisboa, Abrantes… Em Espanha, já há uma “guerra” entre a padaria tradicional e a padaria industrial, porque as pessoas estão a virar-se muito para a tradicional. Aqui em Portugal, a indústria panificadora já atingiu um nível que dificilmente os moinhos conseguem entrar em concorrência», explica. «Porque um pão fabricado por este moinho é mais caro do que o pão da indústria… Para o cliente mais exigente, que quer uma alimentação mais saudável, vai sempre continuar a existir o pão tradicional. Já tenho tido vários nutricionistas que aqui têm vindo, interessados nesta farinha», declara. «No ano passado, fizemos um levantamento e vieram aqui entre 5 a 6 mil pessoas, no espaço do moinho e do curral onde o moleiro punha o burro [restaurante]. Isto é privado, mas, ao fim ao cabo, torna-se um espaço público, porque não podemos fechar a porta às pessoas… todos querem ver o moinho», frisa. O primeiro e ainda único artesão certificado em Portugal na área dos moinhos considera essencial criar sinergias, de modo a valorizar o património existente e potenciar as visitas à serra. «É uma economia que começa a girar em volta disto tudo, e é bom para os dois municípios», conclui.

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ÂÂ O «bichinho» mordeu também ao colaborador Mário Soares

Miguel Luís Evaristo Nobre nasceu a 10 setembro de 1958 no Vilar, terra onde reside, tem o 6.º ano de escolaridade e algumas formações complementares relevantes no seu âmbito profissional. Aos 13 anos, iniciou-se a trabalhar numa carpintaria onde permaneceu até cerca dos 22 anos de idade. Estabeleceu-se depois por conta própria na mesma atividade de carpinteiro. O conhecimento das madeiras e de como trabalhá-las, e o facto de ter tido um avô moleiro, fê-lo apaixonar-se pela arte de restauro de moinhos, a qual exerce há cerca de vinte anos.

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parar pra conversar

aqui. Eu, com a minha arte de restauro dos moinhos, consigo, ao mesmo tempo, sensibilizar as pessoas para isto. Para, depois de ter o moinho restaurado, ir buscar um trigo de qualidade. E eu dou formação. Tenho já várias pessoas, que trabalham com moinhos, com formação dada por mim», relata. Dos moinhos que existiram no Concelho já só restam cinco a funcionar, segundo revela. «Porque o Cadaval produziu muito cereal. Era o vinho e o cereal. Agora é o vinho e a pera rocha», diz. «Mas só esta zona da Serra de Montejunto é a maior concentração de moinhos em funcionamento da parte mais ocidental da Península Ibérica», salienta. No espaço de 20 anos de atividade, conta 30 a 40 moinhos restaurados por si e espalhados pelo País. «Dos que eu já fiz em Portugal, tenho 3 no Algarve, no Alentejo tenho 2, depois tenho em Santarém, na Figueira da Foz, Abrantes, Mação, Carrazeda de Ansiães, Leiria, Azambuja, Vendas Novas… Aqui na região Oeste, tenho no Cadaval, Torres Vedras, Alenquer… tenho alguns que até já esqueci», confessa. O Moinho de Avis é o maior moinho de Portugal em funcionamento, assegura-nos o restaurador da estrutura que foi o primeiro moinho de Montejunto. «Enquanto os moinhos feitos nos anos 40 estão todos a cair, este moinho, que será de 1810 (ou até de muito antes), devido ao tipo de construção, manteve-se», declara. «Quando o comprei em ruínas, existia uma parte de uma parede ainda inteira. As argamassas usadas na colocação das pedras eram feitas com uma tal consistência que resistiram às intempéries», adianta. O moinho confinante com o Moinho de Avis foi o primeiro a ser restaurado. «Aquele está transformado em habitação, por dentro. Este é que está conforme o original», diz. «O nome deste moinho nada tem que ver com a Ordem de Avis. Porque este local está registado como Vale de Avis e a caderneta do moinho tinha o nome de Sítio de Avis, daí eu ter posto o nome de Moinho da Avis», explica. «Comecei a fazer aqui uns petiscos e começou a correr muito bem. Os amigos vinham para aqui, fazia-se a farinha, tinha ali um forninho, começámos a fazer um pãozinho. A pouco e pouco, criou-se ali um restaurante que eu dei o nome de Curral do Burro. Isso começou a atrair muita gente, associar o moinho à parte da gastronomia. E depois eu, como não tinha formação nessa área, convidei um familiar meu, um sobrinho que é licenciado em Gestão Hoteleira, que fez então uma parceria comigo», conta, referindo existir um circuito de visitas que contempla o seu moinho, designadamente por estrangeiros provindos de hotéis em Lisboa. «Eles vêm fazer farinha com o tal trigo tradicional português… Amassamos, metemos o pão no forno, veem a cozedura do pão, almoçam aqui… Estamos a receber aqui muita gente», realça. «Também já tenho recebido algumas escolas de Lisboa, e também já disponibilizei o moinho para os concelhos aqui à volta desenvolverem atividades. É importante trabalharmos em parceria», defende. «Metemos os miúdos a brincar com a massa e cada um faz o seu pãozinho que depois leva para casa, para mostrar ao pai e à mãe… Na semana seguinte, está aqui o pai e a mãe a ver o moinho», observa. «Para a atividade não morrer, há que sensibilizar os mais novos», sustenta. «Há estrangeiros interessados também nesta arte, e ainda há pouco tempo esteve aqui um espanhol que fez uma reportagem que está a ter muito sucesso… Tenho colegas holandeses, deste tipo de profissão, que estão a divulgar muito este tipo de moinho português», conta. «Aqui há


ASSEMBLEIA MUNICIPAL O órgão deliberativo municipal realizou, no período de julho a outubro, a seguinte sessão pública, tendo apreciado os seguintes assuntos: SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE SETEMBRO - Aprovação de recomendação à Câmara Municipal para que envide esforços para que, a Eira, seja reposta o quanto possível na sua forma original, no âmbito do Projeto de Restauro da Casa da Eira; - Aprovação da redução das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis para o ano de 2018, a liquidar em 2019, para prédios de sujeitos passivos com dependentes a cargo; - Aprovação das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis para o ano de 2018, a liquidar em 2019; - Aprovação da Participação variável no IRS de 2018; - Aprovação da prestação de serviços de Revisor Oficial de Contas; - Aprovação de pedido de empréstimo para limpeza de terrenos em substituição dos proprietários, em cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 153.º da Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro e artigo 15.º do Decreto – Lei n.º 124/2006, de 28 de junho; - Não-aceitação de Transferência de novas competências para o ano de 2019, no âmbito da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto; - Aprovação da Moção “Apoio aos Agricultores do Oeste” relativa a serem envidados esforços junto do Governo «para que seja efetuado um levantamento rigoroso dos prejuízos sofridos pelos produtores, em cada um dos concelhos, e se crie, em simultâneo, mecanismos e medidas de apoio aos produtores afetados pela anómala vaga de calor». CÃMARA MUNICIPAL No período de reuniões compreendido entre 17 de julho a 23 de outubro, foram estes alguns dos assuntos apreciados pelo órgão executivo do município:

deliberar

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- Emissão de pareceres de diversos pedidos para constituição de compropriedade sobre prédios rústicos; - Emissão de pareceres a diversos pedidos para arborização e rearborização; - Aprovar o projeto de execução e demais planos inerentes, no valor estimado de 959.527,63 €, acrescidos de IVA, referentes à obra de reabilitação e reconversão das antigas oficinas municipais e edifícios envolventes – polo cultural e social da fonte - Aprovação do projeto de execução e demais planos inerentes no valor estimado de 379.349,78€, acrescidos de IVA, referentes à obra de requalificação urbana e paisagística do espaço público envolvente às antigas oficinas municipais; - Abertura de concurso público para as obras de reabilitação e reconversão das antigas oficinas municipais e edifícios envolventes, tendo por preço-base o valor de 1 338 877,41€; - Aprovação de diversos pedidos de pagamento em prestações de construção de ramal de água; - Aprovação de diversos pedidos de pagamento em prestações de faturas de consumo de água; - Aprovação da redução da Taxa de IMI, em função do número de dependentes do agregado familiar, de acordo com a tabela constante do n.º 1, do artigo 112-Aº, do Código do IMI: reduções de 20 euros para famílias de um dependente, de 40 euros para quem tem dois dependentes e de 70 euros para famílias de três (ou mais) dependentes. - Aprovação da manutenção da atual taxa de IMI, fixada em 0,375 %, para vigorar no ano fiscal de 2018, nos termos do artigo112º do CIMI e a aplicação das seguintes exceções previstas no CIMI: a) minorar a taxa do IMI em 10% a aplicar na zona antiga da Vila do Cadaval, nos termos do nº 6, do artigo 112º, do CIMI, exceto para os prédios degradados, mediante requerimento do proprietário; b) minorar a taxa do IMI em 10% a aplicar nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, inseridas na Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, nos termos do nº 6, do artigo112º, do CIMI, exceto para os prédios degradados, mediante requerimento do proprietário; c) majorar a taxa de IMI a aplicar em 10%, a todos os prédios urbanos degradados na área do concelho, nos termos do nº 8, do artigo 112º, do CIMI; - Aprovar da participação de 4% no IRS de 2019 dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na circunscrição territorial do Município do Cadaval, devolvendo assim 1% do IRS às famílias do Concelho; - Atribuição de escalões a alunos do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico, para apoio em material escolar e refeições; - Aprovação da 9.ª Alteração ao Orçamento e 8.ª Alteração à G.O.P’s de 2018; - Aprovação da Proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano de 2019; - Aprovação do Regulamento Municipal de Reconhecimento de Estabelecimentos de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local do Município do Cadaval;

- Aprovação do Mapa de Pessoal para 2019; - Aprovação do Projeto de Regulamento de Serviços de Gestão de Resíduos Urbanos; - Aprovação de diversos pedidos de retificação de faturas e pagamento do excedente de consumo de água pelo 1.º e 2.º escalões; - Aprovação de voto de pesar pelo falecimento do Sr. Manuel Leite Pereira de Melo, ex-autarca desta Câmara Municipal; - Atribuição de um apoio ao Clube Atlético do Cadaval, no montante de 282,65€, como forma de apoiar a despesa com o seguro do Pavilhão Augusto Simões; - Aprovação de Acordo de Colaboração com a Associação Mutualista da Freguesia do Vilar, com o objetivo de apoiar o transporte de alunos que frequentam a escola do 1.º ciclo do Vilar; - Atribuição de um apoio financeiro ao Agrupamento de Escolas do Cadaval, no valor de 800,00€, para fazer face às despesas inerentes à realização do almoço de encerramento da Universidade Sénior; - Atribuição de um apoio financeiro à Associação de Promoção Local e Familiar dos Casais do Peral, no montante de 1.000,00€, como forma de apoiar a realização de obras de restauro do seu edifíciosede; - Atribuição de um apoio financeiro à Associação Sociedade 1.º de Dezembro de Pragança, no montante de 2.500,00 €, como forma de apoiar as despesas inerentes à aquisição de 20 fardamentos; - Ratificação do interesse e disponibilidade, através do protocolo, em colaborar para o cumprimento do projeto de alargamento da abrangência do projeto-piloto de integração de médicos dentistas nos cuidados de saúde oral no SNS – Serviço Nacional de Saúde; - Atribuição de um apoio financeiro ao Agrupamento de Escolas do Cadaval, no montante de 500,00€, como forma de apoiar as despesas inerentes à realização da Ação de Formação “A Escola que somos e a Escola que queremos ser”; - Atribuição um apoio financeiro à Associação Mutualista da Freguesia do Vilar, no montante de 5.000,00€, como forma de apoiar as despesas realizadas com a transformação de uma viatura de transporte de doentes; - Atribuição de um subsídio de 500,00€, ao Ventosa Atlético Clube, para apoio às despesas suportadas com o fornecimento dos almoços dos 350 atletas, relativo à prova “Hard Trail de Montejunto”; Atribuição de um subsídio de 750,00€ ao Tri-Oeste – Clube Triatlo do Oeste, para apoio à aquisição de equipamentos para a nova época desportiva; - Aprovação da Moção “Extensão dos passes sociais previstos para a AML à área da OesteCIM”; - Aprovação da Moção “Em defesa do Serviço Nacional de Saúde, no Concelho do Cadaval”, onde é manifesto o repúdio «pela forma como está a ser desconsiderada a população do Concelho do Cadaval, com a sistemática redução dos horários de atendimento do Centro de Saúde do Cadaval e a incapacidade de resolver o problema da colocação de médicos de família»; - Atribuição de um apoio ao GATTAL – Grupo de Amigos de Todoo-Terreno de Adão Lobo, no montante de 500,00€, como forma de apoiar as despesas inerentes à realização do passeio de Todo-o-Terreno, 7.ª Rota das Adiafas inserido na Festa das Adiafas; - Atribuição de um apoio financeiro à Fábrica da Igreja Paroquial S. Vicente do Cercal, no montante de 1.000,00 €, para fazer face ao investimento inicial efetuado com as obras de restauro e conservação da Igreja de S. Vicente do Cercal; - Aprovação da celebração de contratos interadministrativos para a delegação de competências com as juntas de freguesia; - Aprovação da Moção “Em Defesa de um Serviço de Qualidade na Educação no Concelho do Cadaval”; - Voto de Pesar de 23 de outubro de 2018, pelo falecimento do filho de um funcionário do Município; - Atribuição de um subsídio de 4 500,00€ ao Montejunto Rally Clube, para apoio às obras de conservação do edifício da escola primária e apoio à realização da prova 1.ª Super Especial do Cadaval; - Aprovação da celebração, com a ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, de um protocolo de cooperação que tem por objeto a criação da Academia de Mobilidade Cadaval Saudável (AMCS), através da qual se pretende fomentar a atividade física especifica dos grupos alvo e a prática regular de exercício físico, reduzir e maximizar potencialidades no envelhecimento na saúde, promovendo hábitos de vida saudáveis e o envelhecimento ativo. Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal • 04 de dezembro, 9h30 – Auditório da CMC • 02 de janeiro 2019, 9h30 – Alguber • 12 de fevereiro 2019, 9h30 – Cercal

Consulte atas e editais da CMC e AMC no Site Municipal (www.cm-cadaval.pt)


Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval. . . . 262691137 Associação Protetora dos Animais do Cadaval. . . . . . . 927295099 Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690160 Bombeiros Cadaval Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699110 Secretaria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699118 Câmara Municipal Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690100 Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690171 Águas | Comunicação de Leitura . . . . . . . . . . . . . . 800208118 Águas | Piquete de Urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . 916172194 Posto de Atendimento ao Cidadão. . . . . . . . . . . . . 262690128 Camionetas de carreira Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263730500 Barraqueiro Oeste (T.Vedras). . . . . . . . . . . . . . . . . 261334150 Rodoviária do Oeste (Bombarral) . . . . . . . . . . . . . . 967449860 Cartório Notarial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698456 Centro de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696400 Extensões de Saúde Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744216 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696321 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777733 Clínica Médica da Deleg. do Cadaval da CVP. . . . . . . . 262083536 Comboios | Bombarral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262605440 Comissão Proteção a Crianças e Jovens . . . 262695064 | 912232070 Conservatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691470 CRASM | Centro de Recup. de Animais do Montejunto . 910024789 CTT | Loja do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262698340 Cruz Vermelha | Delegação do Cadaval. . . . . . . . . . . 262083536 EDP Avarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800506506 Leituras do contador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 800507507 Escolas | Agrupamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262699230 Farmácias Central (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696176 Ferreira (Figueiros). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744152

Atendimento do executivo camarário: Presidente Dr. José Bernardo Nunes Vice-Presidente Dra. Fátima Paz Vereador Eng. Ricardo Pinteus Vereador Dr. Dinis Duarte 2ª feira (08h30-10h30) | Atendimento presencial (marcação prévia) 2ª feira (10h30-12h30) | Atendimento telefónico E-mail do executivo municipal presidencia@cm-cadaval.pt Balcão Único Municipal 2ª a 6ª feira | 08h30 às 16h00

Luso (Vilar). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777153 Misericórdia (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696220 Nova (Cadaval). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696178 Parafarmácias Montejunto (Alguber) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741274 Montejunto (Painho). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262741207 Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696104 GIP | Gabinete de Inserção Profissional. . . . . . . . . . . . 262690161 GNR | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690010 Inst. Particulares de Solidariedade Social Associação de Solidariedade Montejunto. . . . . . . . . 262771363 Campus Social do Olival (Murteira). . . . . . . . . . . . . 262698283 Cáritas Paroquial do Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777982 Centro de Dia da Dagorda “ASAVIDA“ . . . . . . . . . . . 262691016 Centro Social Paroquial de Alguber. . . . . . . . . . . . . 262744140 Centro Social Paroquial de Lamas. . . . . . . . . . . . . . 262695444 Santa Casa da Misericórdia do Cadaval. . . . . . . . . . 262696147 Juntas de Freguesia Alguber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262740242 Cadaval e Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . 262188977 | 262691098 Lamas e Cercal. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695421 | 263486750 Painho e Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . 262744011 | 262740074 Peral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695250 Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695504 Vilar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262771060 LeaderOeste | Associação de Desenvolvimento Rural. . 262691545 Museu Municipal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262690166 Parque de Campismo Rural (Serra de Montejunto). . . . 262777888 Pavilhão Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262188007 Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691680 Segurança Social (local). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300512498/9 Táxis do Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696252 Tribunal do Cadaval (Juízo de Proximidade) . . . . . . . . 262095910 Turismo | Montejunto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262777888 Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917568406

Divisão de Ordenamento do Território (DOT) Atendimento técnico 4ª feira | Manhã: ordem de chegada | Tarde: com marcação prévia Gabinete Técnico Florestal / DOT Atendimento técnico 4ª feira | Manhã: ordem de chegada Gabinete de Inserção Profissional (edifício da biblioteca) Atendimento Geral: 08h30-12h30 | 13h30-16h00 (exceto terça-feira) Telef.: 262 690 161 | E-mail: gip@cm-cadaval.pt

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Biblioteca Municipal 2ª a 6ª feira | 08h30 às 17h30 E-mail: biblioteca@cm-cadaval.pt

Serviço de Ação Social 3ª e 5ª feira | por marcação prévia

Café-pastelaria “O Abrigo” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . 262696058 Café “Rosa” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 916968516 Café-restaurante “Petras Bar” | Adão Lobo. . . . . . . . . . 262691312 Churrasqueira “O Lavrador”| Cadaval. . . . . . . . . . . . . 262691313 Churrasqueira “Princesa de Alcântara”| Vilar. . . . . . . . 262098824 Pastelaria “Estrela“ | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262696282 Pronto-a-comer “Gula“ | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . 966925010 Rest. “108 - Tapas Bar” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262698002 Rest. “Adega do Padeiro” | Vermelha . . . . . . . . . . . . . 262691633 Rest. Alto dos Sabores | Cadaval. . . . . . . . 962533563 | 919820188 Rest. Brasil | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262695274 Rest. “Casa d’Avó” | Vermelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . 262404822 Rest. “Dona Tasca“ | Casal Cabreiro. . . . . . . . . . . . . . 262691324 Rest. “O Cantinho” | Casarão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262744738 Rest. “O Escondido“ | Barreiras. . . . . . . . . . . . . . . . . 926709620 Rest. “O Garcia da Serra” | Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771080 Rest. “O Intervalo” | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262691315

Rest. “O Jardim” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 917423384 Rest. “Manjar de Lobos” | Vermelha. . . . . . . . . . . . . . 262691132 Rest. “Pátio da Serra” | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . . . 912479457 Rest. “Quinta do Castro” | Pragança. . . . . . . . . . . . . . 262771117 Rest. “Sabores d’Aldeia” | Casarão . . . . . . . . . . . . . . . 262744264 Rest. “A Telha” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 913559545 Snack-bar “Casa Pão-de-Ló“ | Caniço. . . . . . . . . . . . . 963317233 Snack-bar “Castanholas Caffé“ | Cadaval. . . . . . . . . . . 262698471 Snack-bar “D’Anina” | Dagorda. . . . . . . . . . . . . . . . . 262695606 Snack-bar “De’gostar“ | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 913375278 Snack-bar “Girassol” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . 916775289 Snack-bar “O Petisco” | Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . 262696846 Snack-bar “O Pirilampo” | Cadaval. . . . . . . . . . . . . . . 262186795 Snack-bar “Ponto de Encontro” | Cadaval. . . . . . . . . . 262695274 Snack-bar “Tendinha da Praça” | Cadaval . . . . . . . . . . 918091178 Taberna “Marquês de Rio Maior“ | Vilar. . . . . . . . . . . . 262771185

Abriu (ou fechou) um espaço de refeições? Informe-nos! Inclusão gratuita, aqui e no site municipal. Tel. 262 690 119 ou e-mail: comunicacao@cm-cadaval.pt

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contactar

Museu Municipal 2ª a 6ª feira | 08h30 às 16h30 (ou por marcação de visitas) E-mail: museu@cm-cadaval.pt


Câmara Municipal do Cadaval Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval Tel: 262 690 100 • Fax: 262 695 270 geral@cm-cadaval.pt


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