JOV’ARTE Bienal Jovem 2019

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BIENAL JOVEM 2019


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Arte, criatividade e inovação Loures no apoio à arte e a jovens artistas

Dando continuidade ao projeto municipal de promoção e difusão da Arte no seio do concelho e que se encontra explanado no Plano de Intervenção Municipal de Artes Visuais, a Câmara Municipal de Loures levou a cabo, durante o presente ano, uma nova edição da JOV’ARTE | Bienal Jovem.

Esta 9ª edição da bienal representa assim o reiterar de um compromisso assumido pelo Município, de apoio a jovens artistas, que se traduz na concretização da presente exposição com a apresentação dos trabalhos selecionados no âmbito deste concurso, e na premiação dos que se destacaram pelo carácter inovador e pela qualidade técnica e artística.

Aproveitamos a oportunidade para dirigir uma palavra de agradecimento ao júri do concurso pela disponibilidade e colaboração, e para dar os parabéns a todos os jovens participantes, na bienal, desejando-lhes o maior sucesso no seu percurso profissional e artístico.

Por último, é com grande satisfação que vos recebemos na Galeria Municipal Vieira da Silva, um dos espaços nobres do concelho de Loures, e vos convidamos a conhecer os projetos artísticos desenvolvidos por estes 32 promissores jovens criadores.

Sejam bem-vindos!

O vice-presidente

PAULO PITEIRA

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JOV’ARTE Bienal Jovem 2019 Criada em 1992, pelo Município de Loures, com o intuito de apoiar e fomentar a produção artística nacional realizada por jovens artistas, a JOV’ARTE | Bienal Jovem chega hoje à sua 9ª edição, continuando a assumir-se, no campo artístico, como meio de promoção e difusão de artistas em início de carreira.

O convite à participação foi direcionado a jovens cidadãos, nacionais e estrangeiros, residentes no território português, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, possibilitando, desta forma, a participação não só a quem se encontra a realizar os seus estudos no campo das artes visuais, como a quem dá os primeiros passos no mercado artístico nacional.

Na

presente

edição

foram

rececionadas

69

candidaturas, nas categorias de 2D, 3D e 4D, as quais foram submetidas à apreciação do júri do concurso.

Este, sendo constituído por cinco personalidades de reconhecido mérito e idoneidade no meio artístico, procedeu à seleção das obras com base não só em critérios de qualidade artística, técnica e criativa, como também de relevância e inovação no panorama artístico português.

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Do júri fizeram parte David Dançante (artista plástico

No contexto do presente concurso será dada a

e vencedor JOV’ARTE | Bienal Jovem 2017), Fátima

possibilidade, ao artista vencedor, de realizar uma

Mendonça (artista plástica), José Pedro Regatão,

exposição individual em espaço municipal a definir,

(escultor e professor na Escola Superior de Educação

no ano seguinte ao do concurso, tendo, assim, a

do Instituto Politécnico de Lisboa), Pedro Faro (crítico e

possibilidade de apresentar publicamente a produção

historiador de arte), e Patrícia Silva (chefe da Divisão

artística realizada no ano subsequente ao do concurso.

de Cultura do Departamento de Cultura, Desporto e Juventude) em representação do presidente da

O Município de Loures reitera o seu propósito, enquanto

Câmara Municipal de Loures.

entidade promotora da arte e dos artistas, através da consolidação da relação com os jovens artistas que

O júri reuniu em dois momentos distintos para proceder

aqui dão a conhecer o seu trabalho, esperando poder

à pré-seleção das obras, através da análise e avaliação

acompanhar o seu percurso profissional e artístico e

dos dossiês de candidatura, e à seleção final, pela

contribuir para o estabelecer dos mesmos, enquanto

apreciação direta das obras, tendo sido selecionadas

parceiros do Município.

as 32 que integram agora a exposição da bienal. O júri

Neste pressuposto lançamos, desde já, o desafio para

procedeu ainda à atribuição dos prémios e menções

a apresentação de projetos artísticos, com o intuito

honrosas, àquelas que se destacaram pelo seu carácter

destes poderem ser considerados e, eventualmente,

inovador, qualidade técnica e artística.

integrados na programação das galerias municipais de Loures.

Do conjunto de obras selecionadas, deliberou o júri atribuir o 1º prémio, no valor de €1.500,00, à

Finalmente, gostaríamos de congratular todos os

obra

Tabula rasa, de Beatriz Neto; o 2º prémio, no

participantes pelos excelentes trabalhos apresentados e

valor de €1.000,00, à obra Gruas dançantes, de Maria

aproveitar a ocasião para lançar o repto à participação

Martins; e o 3º prémio, no valor de €500,00, à obra

na 10ª edição da JOV’ARTE | Bienal Jovem, a qual

Spacial memory series – XX, de Vanda Sim Sim. Foram

decorrerá em 2021.

ainda distinguidas com Menções Honrosas as obras Acto phylloxera, de Bruno José Silva; Para 2019 eu

A todos os nossos mais sinceros parabéns!

quero, de Madalena Pequito; Dimissío, de Maura Laus e Mais um dia que não te preenche, de Peralta.

O grupo de trabalho da JOV’ARTE | Bienal Jovem 2019

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NORMAS DE PARTICIPAÇÃO


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JÚRI


DAVID DANÇANTE VENCEDOR DO 1º PRÉMIO JOV’ARTE - BIENAL JOVEM 2017

Nasceu em Lisboa, 1964. Licenciada em Pintura pela ESBAL, 1990. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, 1992/1994. A sua obra encontra-se presente em inúmeras coleções públicas

PATRÍCIA SILVA Chefe da Divisão de Cultura,

e privadas, como Culturgest,

David Dançante (nasceu em 1986,

Fundação de Serralves,

em Évora). Vive e estuda no Porto.

o Ministério dos Negócios

Concluiu o primeiro ciclo de

Estrangeiros, a Coleção Manuel

estudos em 2017 no Curso de artes

de Brito, PLMJ e a Potway.

Visuais - Multimédia, variante

do Departamento de Cultura,

de Escultura, na Universidade de

Desporto e Juventude (em

Évora, onde também frequentou

representação do presidente da

o curso de arquitetura (2005-

Câmara Municipal de Loures)

2008). Atualmente frequenta o mestrado em Práticas Artísticas em Artes Visuais, na Universidade de Évora e também o mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º ciclo e Ensino Secundário, na

FÁTIMA MENDONÇA ARTISTA PLÁSTICA/PINTORA

Universidade do Porto. Bolseiro da Fundação Joana Vasconcelos (2017); bolseiro das Oficinas do Convento, com orientação de José Manuel Rodrigues, (Montemor-o-Novo, 2010), foi assistente de projeto

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Professor adjunto na Escola Superior

PEDRO FARO

de Educação do Instituto Politécnico

CRÍTICO DE ARTE, HISTORIADOR

de Lisboa. Leciona na licenciatura

DA ARTE E CURADOR

em Artes Visuais e Tecnologias, e na no festival Escrita na Paisagem

licenciatura em Mediação Artística

(2009). Prémios: 1º prémio na

e Cultural. É doutorado em Belas-

Bienal Jov’Arte de Loures, em

Artes, na área específica da Arte

2017. Um dos sete selecionados

Pública e mestre em Teoria da Arte,

para o concurso de arte jovem da

pela Faculdade de Belas Artes da

Carpe Diem, em 2018. Destaque

Universidade de Lisboa. Licenciou-se

para as exposições coletivas:

em Artes Plásticas-Escultura, pela

LACS Cascais (2018); Carpe

Faculdade de Belas Artes do Porto. É

Diem (Águas Livres, 2018); Bienal

autor do livro Arte Pública e os Novos

(Lisboa, 1976). Crítico de arte,

Internacional de arte de Cerveira

Desafios das Intervenções no Espaço

historiador da Arte e curador.

- representação da Universidade

Urbano (Bond 2007) e coautor do

Formado em História da Arte pela

de Évora (Vila Nova de Cerveira,

livro Artes Plásticas no Montijo:

FCSH - Universidade Nova de

2018); Zonar (Praça do Giraldo –

Passado e Presente (Colibri, 2013).

Lisboa, e em Comunicação, pela

Évora, exposição dos alunos de

Escreveu diversos ensaios e proferiu

Escola Superior de Comunicação

mestrado em Práticas Artísticas,

conferências sobre arte pública e arte

Social de Lisboa. Colaborou na

2018); Bienal Jov’Arte de Loures

contemporânea. É investigador em

revista L+arte (de 2006 a 2011).

(Câmara Municipal de Loures,

dois centros de investigação (CIEBA

Foi consultor de Artes Visuais do

2017); Bienal Internacional de

e CIED). Organizou diversos projetos

programa de televisão Câmara

Arte de Cerveira - representação

de intervenção artística no espaço

Clara, na RTP2 (de 2010 a 2012).

da Universidade de Évora (Vila

urbano.

Tem desenvolvido e colaborado

Nova de Cerveira, 2017); exposição

em várias atividades e projetos de

de alunos finalistas do DAVD -

investigação, curadoria, divulgação,

antiga rodoviária (Évora, 2017);

crítica e produção no âmbito da

Sculpture Network (Alandroal,

arte contemporânea. Trabalha no

2017); Cartografias, sala 131,

Atelier-Museu Júlio Pomar, desde

Colégio do Espírito Santo (Évora,

a sua criação em 2013, produzindo

2016); exposição coletiva abertura

e comissariando exposições e

do ano letivo 2016/2017, sala 6,

investigação sobre o artista. De

Colégio dos Leões, Escola de Artes

janeiro de 2017 a março de 2019,

(Évora, 2016); Isto não é um Atelier,

fez parte da direção das Galerias

2016); Isto (também) não é um

JOSÉ PEDRO REGATÃO

Atelier, Galeria T10, (Évora, 2016).

PROFESSOR E ESCULTOR

Palácio Dom Manuel, (Évora,

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Municipais de Lisboa (adjunto da Direção para a parte artística). Integra a secção portuguesa da AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte), desde 2009.


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primeiro


BEATRIZ NETO

Nascida em Lisboa, em 1999, é uma artista

bnetoo99@gmail.com

portuguesa

Lisboa

Multimédia na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa,

emergente

e

estudante

de

Arte

trabalha principalmente em fotografia e transmedia. Frequentou aulas de fotografia, na Escola de Fotografia Luz do Deserto, em Belém, de 2013 a 2016. Foi uma das vencedoras do concurso Sardinhas PSP 2017, organizado pela PSP, como apoio do El Corte Inglés e a EGEAG, no mesmo ano participa na BOCA SUMMER SCHOOL, nos workshops com Gary Hill e Salomé Lamas. E, este ano, de 18 a 20 de maio, expôs Artes.

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Tábula Rasa, nas Galerias Abertas das Belas-


1º PRÉMIO | TÁBULA RASA PAPEL PHOTO SEMI GLOSS COM IMPRESSÃO DE JATO TINTA A CORES // 60 X 200 CM // 2019 BEATRIZ NETO

MEMORIA DESCRITIVA_

Tábula Rasa apresenta-se como

um jogo de presença-ausência entre o vestígio do corpo e o espectador. Não há corpo físico, mas a sua presença é sentida, permaneceu nas suas roupas.

O projeto está dividido em três atos: o primeiro apenas apresenta uma imagem, que introduz todo o projeto; o segundo abre com um diálogo entre dois corpos, seguido do seu confronto com o espectador; o último, um díptico, coloca num confronto final a influência deste vestígio corporal no espaço. Procura, questionando o olhar do espectador como uma presença na imagem, preencher o vazio que a fotografia retrata.

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segundo


MARIA MARTINS

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

maria.inespmartins@hotmail.com

OUT. 2018 – MAR. 2019

Costa de Caparica - Almada

Vendedora na FNAC (secção Fotografia/Som/Tv e no Laboratório Fotográfico)

OUT. 2016 – JUL. 2018 Monitora de Laboratório Analógico/Digital e Fotógrafa de Eventos, na Universidade Lusófona

JUL. 2017 Cobertura Fotográfica no Festival de Literatura Mundo do Sal

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO SET. 2016 – JUL. 2018 Licenciatura em Fotografia, na Universidade Lusófona

SET. 2014 – FEV. 2016 Licenciatura em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia, na Universidade Lusófona (incompleta)

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2º PRÉMIO | GRUAS DANÇANTES VIDEO E FOTOGRAFIA // 1920 X 1080 HD // 2019 MARIA MARTINS

MEMORIA DESCRITIVA_ As bailarinas das cidades, sempre bem destacadas. Ora viram para um lado, ora para o outro, com os seus movimentos rígidos.

Essencialmente constituídas pelo seu longo pescoço, uma estrutura metálica na vertical que termina no seu bico amarelo, um braço na horizontal que se equilibra com um contrapeso. Esta máquina auxilia o ser humano a construir, com os seus cabos eleva e transporta cargas.

Constrói, constrói, constrói, o ballet da construção. Que lixo visual harmonioso, bailarinas habilidosas, com uma destreza e aptidão técnica exemplar. Os cisnes das obras de construção.

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terceiro


VANDA SIM SIM

Vanda Sim Sim nasceu em 1983, em Évora, Portugal.

vandasimsim@gmail.com

Pintora e gravadora, trabalha também como técnica

Évora

superior na Escola de Artes da Universidade de Évora.

É licenciada em Pintura pela Universidade de Évora e com pós-graduação em Artes Visuais – Intermédia, na mesma instituição.

O seu trabalho tem sido exposto regularmente em vários países, destacando Portugal, Filândia, Suécia, Inglaterra, Espanha, Argentina, Turquia, EUA, e faz parte de várias coleções expostas na

Associação

Museu de Pintura e Escultura - Istambul, na International Print Center New York, na Associação 9 in Hand Press - New York, no Hospital do Espírito Santo - Évora, na Universidade de Évora, na Galeria Teoartis, entre outras.

É, desde 2019, membro oficial da People of Print LTD.

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3º PRÉMIO | SPACIAL MEMORY SERIES – XX // GRAVURA E SERIGRAFIA S/PAPEL, EDIÇÃO DE 1/1 // 70 X 150 CM // 2019 VANDA SIM SIM

MEMÓRIA DESCRITIVA_ O tríptico apresentado, composto por três provas únicas, incluído na série Spacial Memory, 2018, explora um diálogo plástico entre a serigrafia e a gravura. O uso das técnicas de impressão tradicionais reflete sobre a automatização e produção em massa contemporâneas, contrariando com um demorado processo de criação e impressão de matrizes. Surge um processo de adição de layers, combinando uma imagética atual com matrizes feitas de objetos recolhidos ao longo do tempo, marcados pelo seu desgaste, testemunho de espaços a que já pertenceram.

O sentido de escala é explorado num diálogo entre detalhes e cenários completos, abstração e figuração, oscilando por entre a multiplicidade de realidades de um mesmo lugar, por vezes condensado em construções imaginadas e/ou fragmentadas, mapas, que não nos mostram uma localização específica, mas que propõem a questão de onde estamos na realidade e para onde poderemos estar a ir.

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mencĂŁo


BRUNO JOSÉ SILVA

Bruno José Silva (1992, Leiria) é licenciado em

brunojosesilva@gmail.com

Arquitetura

Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa (FAUTL), 2014. Integrou

pela

Faculdade

de

Arquitetura

da

o projeto educativo ANEXO do Arquivo 237, dirigido pela Filipa A. Sousa. Em 2017 foi-lhe atribuída a Bolsa de Mérito na Formação Completa de Fotografia da HÉLICE. Entre as recentes exposições destacam-se Natureza do Espaço, no Espaço Porto Cruz (Porto) e Entre Distâncias no HANGAR (Lisboa) e a exposição individual

Paisagens

Desabitadas;

na

Câmara

Escura (Torres Vedras). Desde 2016, colabora com a companhia de teatro Plataforma285, na criação de imagem para a comunicação e cenografia.

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MENÇÃO HONROSA | ACTO PHYLLOXERA FOTOGRAFIA IMPRESSA EM VINIL MICROPERFURADO CONTRACOLADO EM ACRILICO DE CRISTAL DE 0,8 MM EM SUPORTE DE MADEIRA // 170 X 90 X 0,80 CM // 2019 BRUNO JOSÉ SILVA

MEMÓRIA DESCRITIVA_

ACTO PHYLLOXERA sonda

o carácter híbrido do vale do Douro, onde os processos naturais virados para fins industriais moldam a paisagem. Intitulado pela doença que precipitou grandes mudanças nas práticas vitivinícolas, é uma fotografia de uma instalação criada para o efeito: em Alijó, junto à fábrica de uma das maiores empresas de armazenamento e distribuição de vinho (Porto Cruz), foi construída uma escultura de 442 palotes, com 42 metros de comprimentos, para ser fotografada. É uma representação utópica de um ato animalesco – phylloxera de uma paisagem alterada – e, no limite, esgotada – pela ação humana.

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mencĂŁo


MADALENA PEQUITO

Estudou na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e na

mmadopequito@gmail.com

Escola António Arroio.

Lisboa Desenvolveu diversos projetos e exposições, dos quais destaca os seus mais recentes projetos:

I Bienal da Fábrica.

Em 2019, o evento Arte nos Anjos70.

Em 2018, a Base Lx , a exposição de Artistas Portugueses em Macau e a I Bienal Internacional de Macau.

Em 2017, a exposição Busman Holiday em Budapeste, o II Prémio Paula Rego e o Congresso Internacional de Vidro GlassAc. Participou na Moda Lisboa no CCB e organizou uma exposição coletiva no Centro Cultural de Cascais, chamada 3.27.

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MENÇÃO HONROSA | PARA 2019 EU QUERO …

// ACRILICO E PIGMENTO S/TELA // 60 X 50 X 2 CM // 2019 MADALENA PEQUITO

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Estas pinturas tratam-se de “falsas colagens”, onde diferentes elementos se conjugam criando narrativas. Estas narrativas não têm um enredo pré-definido, mas trabalham temas de diversos universos, tanto do real como do onírico.

Esta narrativa acaba por ser, de certa forma, autorretratal.

O aspeto inacabado das obras é propositado, uma vez que há uma procura de contrastes entre o vazio, o cheio, o real e o irreal.

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mencĂŁo


MAURA LAUS

Nasceu em 1994, no Funchal, Madeira

lausmaura@gmail.com

Versátil e experimentalista, trabalha diferentes áreas

Alcabideche - Cascais

na arte, mas o seu foco principal e estudos atuais são no âmbito da pintura.

Começou a sua carreira artística em 2012, na universidade de Belas Artes em Espanha, estudando em Tenerife e Málaga. Também em 2014, por um curto período de tempo, esteve sob a tutela de Françoise Ecuyerin, no âmbito da pintura, em Nice, França. Entre 2015 e 2017, teve uma formação, Next Art, em desenho e pintura, em Lisboa.

Atualmente, está a fazer a licenciatura de Pintura, na Faculdade de Belas-Artes em Lisboa, desde 2017.

Conjuntamente participou em exposições coletivas, como: Concurso de Pintura Prémio Casa do Alentejo, Lisboa, 2016; Prémio Infante D. Luís às Artes, Salvaterra de Magos, 2016; Next Art, exibição anual de alunos, em 2016, Lisboa; Malamegi Lab 7 - Art Contest 2017; Veneza, em 2017, 12º Edição GAB - A Galerias Abertas, das Belas-Artes de Lisboa, 2018, Galerias Abertas - Castelo D’If – FBAUL, Lisboa, 2018; 12 x 12 Galeria de Arte, Graça, Lisboa, 2018, selecionada para a 3º Edição Prémio Paula Rego 2018,Cascais, Lisboa, 2018; Exposição Manuel António Pina: Desimaginar o mundo, descriá-lo, Sociedade Nacional de Belas Artes, 2019; Desvio Cultural – Amor records; Lisboa; 2019 e 13º Edição GAB-A, Galerias Abertas das Belas-Artes de Lisboa, 2019.

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MENÇÃO HONROSA | DIMISSIO

// ÓLEO S/TELA

// 40 X 50 X 1,8 CM // 2019 MAURA LAUS

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Dimissio, do latim, Despedida, retrata um espaço interior de maneira figurativa, mas não realista, de uma cozinha de um apartamento cujos habitantes deixaram abandonado, juntamente com os seus pertences. A ação permite uma nostalgia e um ligeiro sentimento de percurso do tempo, à medida que passa, denotando uma atmosfera de solidão, tranquilidade e de saudade, que simultaneamente contrasta com os materiais que ocupam o espaço, mas sem uso, visto que foram deixados para trás.

A despedida do que fora uma vida passada, e agora um reflexo do presente que se encontra ainda em transformação.

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mencĂŁo


PERALTA

MAI. 2015 - OUT. 2015

peralta.r.claudia@gmail.com

Assistente. Estúdio de Cerâmica – Bolota. Caldas da

Sesimbra - Setúbal

Rainha

2017 - 2018 Serviço Voluntário Europeu – EVS. Voluntária Fotógrafa/Videomaker. Poggiardo, Itália

2018 Assistente da Artista Valéria Borrelli. La Casaforte. S.B., Nápoles, Itália

PUBLICAÇÕES 2016 - Art reveal magazine #19 -pag.70-75 2015 - Off the Shelf, com as edições da Sala 5 (coletiva dos Alunos da ESAD), L’klectik Gallery, London Nasceu em 1991, Lisboa EXPOSIÇÕES FORMAÇÃO

2018 - Vídeo Arte, projeção de desenhos no espaço,

2016-2017

La Casaforte S.B., Nápoles. Itália;

Mestrado em Desenho e Técnicas de Impressão.

2017 - Sandes de Papel (colaboração com Miguel

Faculdade de Belas-Artes do Porto

Jaques), Opus Deim. Porto; 2016 - Manas das Caldas, Exposição de Artes

2014 - 2015

Plásticas, Casa Bernardo, Caldas Late Night 20 of

CENCAL. Caldas da Rainha. Técnica de Cerâmica

Arts and Design, ESAD, Exhibition, Silos, Caldas da

Criativa

Rainha; 2015 - Manas das Caldas, Exposição de Artes

2009 - 2013

Plásticas, Casa Bernardo, nº 66 Caldas Late Night 19;

ESAD-CR. Escola de Artes e Design Caldas da Rainha.

2015 - Festival Praga, Exposição Coletiva, Casa das

Artes Plásticas

Artes, Coimbra 2013 – Exposição de Finalistas, Escola Superior de

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Artes e Design, ESAD, Caldas da Rainha;

2015

2013 – Implosão, Exposição de Ilustração, Silos,

Estágio. Óbidos Ceramic Academy, Óbidos

Caldas da Rainha; 42


MENÇÃO HONROSA | MAIS UM DIA QUE NÃO TE PREENCHE // VIDEO, DESENHO DIGITAL // 1,17 minutos Mp4 // 2019 PERALTA

MEMÓRIA DESCRITIVA_ A obra é caracterizada pelo

A obra intitula-se Mais um dia que não preenche.

formato digital. Criado através de um projeto individual e autónomo, Executado em samsung SM-J4, com o uso de três

de explorar a relação entre o desenho, vídeo e novos

aplicações que incorporam o software do telemóvel,

media, sem preconceitos sobre a nova era digital.

inshot, autosketchbook pro e vhscam. Com o formato mp4, e a sua duração de 1 minuto e 17 segundos.

A criação de uma linguagem que existe apenas num espaço virtual, falível de todas as suas limitações

A obra audiovisual inclui som capturado de um

associadas às novas tecnologias.

ambiente público classificado de bar/restaurante.

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Outros participantes


ANA RITA ROBALO

Ana Rita Robalo, nascida no Luxemburgo no ano

anaritabragarobalo@gmail.com

1993, criança e adolescente na Bélgica, jovem adulta

Odivelas

em Portugal. Decidiu criar raízes em Portugal ao ter vindo estudar Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, Design Gráfico na Restart, Ilustração Artística na Estal/UAL finalizando os seus estudos com o mestrado de Desenho na Fbaul. Trabalha como artista freelance e as suas criações sāo pinturas, aguarelas, padrões para tecidos, postais, convites para casamentos, ilustrações para revistas e livros.

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LES GÂTEAUX // Ana Rita Robalo

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Narrativa de uma identidade ligada a uma nova geração de multiplicidade cultural. É uma realidade a existência de uma nova geração que se sente dividida e alienada, no que à sua origem diz respeito. As suas experiências de infância, mudanças, deslocações, transições culturais e novas aprendizagens de idiomas, chegou-se a um consenso sobre uma nova identidade contemporânea: a da geração de Crianças da Terceira Cultura. Ao ilustrar esta narrativa sobre a sua identidade formada em dois países europeus, o seu desejo é expor as experiências desta geração jovem na sua infância, retratar o impacto das várias mudanças, das transições culturais, das diferenças ligadas à sua linguagem e à aprendizagem de novas tradições, ajudando a despertar identidades ligadas a uma nova multiplicidade cultural. Ao contar a sua própria experiência e história pessoal como filha de emigrantes, pertencente a uma nova geração de jovens que se sente dividida e alienada no que diz respeito à sua origem, ao seu lar e à sua nacionalidade, a artista irá expor e confrontar o outro com uma outra e diversa realidade. O facto de se ser imigrante proporciona uma oportunidade singular para se poder refletir sobre esta mesma realidade, de modo a poder-se responder a esta simples pergunta: “De onde sou?”. 47


BEATRIZ MANTEIGAS

Lisboa, 1990. Pintora e investigadora pelo CIEBA/

beatrizmanteigas@gmail.com

FBAUL. Diretora fundadora da Associação Quinta

Branca - Albergaria-a-Velha

das Relvas.

FORMAÇÃO Aluna de doutoramento na FBAUL. Mestrado em Anatomia Artística (2014) e licenciatura em Pintura (2012) na mesma faculdade. Intercâmbios nas Belas-Artes do Porto (2012), S.Petersburgo (2011) e Valência (2010).

EXPOSIÇÕES (SELEÇÃO) Sem Norte Nem Sul, Palácio da Galeria, Tavira (2018); Liquid Societies, Galeria Serpente, Porto (2018); After all she persisted, Art Village Gallery, Memphis (2018); Madonas, Centro Cultural de Cascais (2015).

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TWIST // Beatriz Manteigas

MEMÓRIA DESCRITIVA_

Twist parte da série de

trabalhos Liquid Societies (Bauman), despoletada em 2016 com o início da crise migratória do Médio Oriente – mote que levou a inúmeras referências à sociedade atual: rápida, frágil, alucinada e alucinante, de valores mutáveis. Através da linguagem do desenho e da colagem faz-se uma alegoria direta à fragilidade dos sistemas, tão facilmente corrompíveis. Na obra Twist ilustra-se a “sociedade do espetáculo” onde formas simples abrem espaço para o pensamento crítico do espectador pela sua aproximação ao abstrato e referência à liquicidade da própria Arte Contemporânea.

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BELLOOL

Nasceu em 26.12.1998

beaatrizoliveira@hotmail.com

De momento é Host num alojamento local, em

Póvoa de Santa Iria

Sacavém.

Encontra-se no último ano da licenciatura de Desenho na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Em julho de 2017 realizou um estágio na Nestlé em Marketing Digital.

Também participou no Curso de Desenho Livre de Natureza (Ilustração científica), no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, de setembro de 2017 a julho de 2018.

Estudou na Escola Secundária António Damásio, nos Olivais.

Nesse tempo realizou um workshop Desenho para Animação, na 14º edição do Festival Monstra - Festival de Animação de Lisboa.

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FOLÍCULOS OVÁRICOS // Bellool

MEMÓRIA DESCRITIVA_ A obra em questão trata-

humedeceu o papel e fez a impressão.

se de uma calcogravura, feita numa matriz de placa

As pequenas linhas, as formas arredondadas e o

metálica, mais especificamente, zinco, onde foi

claro-escuro concebido mostram, de uma maneira

gravado o desenho. A técnica que utilizou foi água-

mais artística e não fugindo inteiramente à realidade,

forte.

os folículos ováricos, seus ovócitos e a sua beleza como

A chapa de zinco foi lixada e polida até se tornar uma

unidade base para o sistema reprodutor feminino.

superfície espelhada, onde, posteriormente, aplicou

O motivo que a fez entrar neste meio mais cientifico e

uma cera especifica e queimou-a para criar uma

fazer uma gravura com este tema surgiu não só como

camada protetora, que seria usada para proteger os

experiência académica, mas pelo o seu interesse pela

espaços brancos contra o ácido. Começou a gravação

ilustração médica e pelo corpo feminino.

e à medida que ia desenhado, utilizava ácido para

Ao fazer esta obra, onde juntou e fundiu o mundo

começar a criar o claro-escuro da peça.

das ciências ao mundo da arte, consigue mostrar ao

Quando acabada a gravação, retirou a cera restante

público que os dois podem andar de mãos dadas.

com acetona para fazer a tintagem. Aplicada a tinta, 51


CÂNDIDO

2019

raquelfcandido@gmail.com

Exposição individual ÓLEO S/ TELA no Ascensor.

Estrela - Lisboa 2018 Coletiva no Festival PAN. Coletiva ENGAJAR na Associação Goela. 2017 Coletiva DEU LUGAR na Associação Goela. Coletiva na Bienal Jov’Arte 2017. Menção Honrosa em Escultura no Prémio D. Fernando II. Exposição individual CÂNDIDO NA SALA DA CLARABÓIA no MU.SA. 2016 Coletiva FAZER O ALMOÇO A CONTAR COM O JANTAR na Galeria Germinal. Primeiro Prémio de Escultura D. Fernando II. Coletiva no Festival Manpower ’16. Exposição individual SEM TÍTULO (MOLDE EM 16 PARTES) no Lab Arte. 2010 Licenciatura em Escultura pela FBAUL.

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TRANSBORDO (MEDIUM YELLOW) // Cândido

MEMÓRIA DESCRITIVA_

A peça Transbordo (Medium

Yellow) insere-se numa série de esculturas resultantes da moldagem em gesso, sendo este um processo que tem habitualmente em vista a reprodução única ou múltipla de um objeto. Neste trabalho o molde de gesso não é um meio para um fim (modo de reproduzir um objeto), mas sim um fim em si mesmo (objeto estético) que lida com memória e com ausência. O que aqui transborda, deu lugar ao que já cá não está.

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CARVALHO

Selecionado para a exposição do concurso Aveiro

info.carvalhoart@gmail.com

Jovem Criador, em fevereiro e março de 2019.

Bonfim - Porto

Expôs na Exposição de Pintura da Biblioteca Municipal de Felgueiras, em fevereiro de 2019. Expôs no evento de artes Guimarães Noc Noc, em outubro de 2018. Integrou a exposição Projecções, no Lugar do Desenho (Fundação Júlio Resende), em 2018. Licenciado em Artes plásticas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, em 2018.

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SOMBRA VIRTUAL // Carvalho

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Pretende, através da pintura, refletir sobre o modo como o ambiente (atmosfera, luz, cor) influencia a perceção e o drama de uma história. Os jogos de Luz-sombra, bem como a geometria por detrás das mesmas, vêm alicerçar o ambiente cénico da imagem, tornando-a capaz de contar uma história com componentes cinematográficas intrínsecas. A técnica de óleo sobre tela permite um jogo rico em transparências/opacidades, bem como um tratamento de pastosidade associado às mesmas premissas.

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EMIDIO OLIVEIRA

Interessado pela Arte, em especial na Arquitetura,

Emidioo98@gmail.com

seguirá no ano de 2019 para o ensino superior,

Albufeira

onde tenciona especializar-se nesta área. Não esquecendo as Belas Artes e a Escrita, matérias que também deseja estudar e praticar.

Estudou na Escola Secundária de Albufeira, concluindo o 12º ano no curso de Arte Visuais. Durante o “secundário” fez parte de várias exposições e eventos relacionados com a Arte e Cultura, nomeadamente no Opto-Eu – Fórum de Educação e Formação do Algarve, apresentando o projeto, realizado para a disciplina de Oficina de Artes, Design de Equipamento, em espaços escolares, (biblioteca, salas de aulas e espaços exteriores).

Concluiu o os estudos básicos e pré-escolares na EB 2, 3 JI de Paderne, onde sempre demonstrou um foco especial para as Artes, nomeadamente na área de Arquitetura e Pintura.

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LIBERDADE // Emídio Oliveira

MEMÓRIA DESCRITIVA_ A obra, apresentada neste

opinião publicamente, seremos abafados pelo “senso-

documento, realizou-se originalmente em ordem de

comum” desta geração, pela contrariedade e falta de

um projeto da disciplina de Oficina de artes, 12º ano, no

complacência de outros, acreditamos que não se pode

ano escolar de 2017/2018. O objetivo do projeto seria,

dizer tudo o que se pensa, ora, tal não é Liberdade. Só

representar um pensamento crítico em relação ao

poderemos ouvir aquilo que nos é permitido por terceiros,

mundo e á sociedade humana, sobre a forma de arte.

mediante das regras do saber-estar, e poderemos ver aquilo e somente aquilo que o dinheiro nos compre, tal,

Avaliando as condições dadas pela proposta de

também não é Liberdade.»

trabalho, optou, de modo individual, pela elaboração e criação de uma pintura. O tópico seria, “a Liberdade,

A cara representada na pintura seria a de um jovem

aquela que pensamos ter, e aquela que realmente, nos

normal, rodeado de azul e nuvens representando o céu,

é dada”.

como na expressão “o céu é o limite”, contrariado pelo facto de este estar coberto de mãos que o impedem de

«Pensamos nós, Cidadãos da democracia e de um país

“falar, ouvir, ver, cheira e pensar” neste “céu”.

visto por olhos próprios e de forasteiros da cidadania moderna, “Livre” desde 1974, sermos exatamente

A pintura foi realizada em suporte tela, pintado com tinta

isto, “Livres”. De livre-arbítrio para falar, ouvir, ver,

de óleo numa tentativa de técnica surrealista, inspirado

cheirar e pensar aquilo que bem desejamos. No

em René Magritte.

entanto, quanto disto é verdade? Se dermos a nossa

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HENRIQUE FRAZÃO

Henrique Frazão é fotógrafo e arquiteto em Lisboa.

henriquefrazaoo@gmail.com

O medo da amnésia levou-o, desde cedo, a querer

Almada - Setúbal

registar e guardar muito daquilo que via, aprendia, pensava e sentia. Nesse sentido, a fotografia foi tendo um papel cada vez mais importante, sendo encarada como um meio para imortalizar conceitos. Mais que registar coisas, interessa-lhe explorar os seus pensamentos pessoais, sentimentos, dúvidas, questões, … A componente concetual vem sendo um dos elementos mais importantes das suas obras. Não são meras composições estéticas, já que a interpretação do conceito é fundamental para o completo entendimento das obras. Mais do que causar espanto, elas deverão desencadear pensamentos.

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CÁPSULA DO TEMPO // Henrique Frazão

MEMÓRIA

DESCRITIVA_

“O

primeiro

passo

processos de mutação, sejam eles relativos à matéria,

chega àquele ponto em que duvidamos de nós

astronomia,

mecânica,

psicologia,

meteorologia,

dogmaticamente, e todo o homem superior o dá e

física, biologia, sociologia, performance, etc.

atinge. O segundo passo chega àquele ponto em

Estas metamorfoses do assunto são delimitadas pelo

que duvidamos de nós e da nossa dúvida, e poucos

espaço de tempo definido pela realização de nove

homens o têm atingido na curta extensão já tão longa

fotografias. O intervalo de tempo pode variar de

do tempo que, humanidade, temos visto o sol e a noite

poucos segundos até várias horas ou dias.

sobre a vária superfície da terra.”*

Todos estes registos, impressos em acetato, são arquivados em vários cubos de acrílico que formam

Este trabalho pretende ser levado à exaustão, como

um cubo modular maior, a cápsula do tempo.

recolha das mutações existentes no mundo, tendo como última meta o envio de todos os registos para o

* Fernando Pessoa in O Livro do Desassossego de

espaço, enquanto “cápsula do tempo”, à semelhança

Bernardo Soares

do Golden Record presente nas sondas Voyager 1 e 2. São

registados,

de

forma

sequencial,

diversos

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JOANA COTRIM

HABILITAÇÕES ACADÉMICAS

joanacotrim98@gmail.com

Frequenta o 2º ano da licenciatura de Artes Visuais

Odivelas

da ECATI/Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2019 Over & Out 2018 Over & Out

PROJETOS DE INTERVENÇÃO EM ESPAÇO PÚBLICO 2019 Homenagem a José Pedro. Sacavém. Mar, alimentação, saúde e desporto. E. LECLERC, São Domingos de Rana Bairro das Murtas de Lisboa. Alvalade, Lisboa.

2018 Edifício da Junta de Freguesia de Alvalade (proj. Tiago Morais), execução coletiva. Campus Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa (proj. Rita Paço), execução coletiva. Campus Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa (proj. coletivo)

OBRA PUBLICADA Catálogo Over & Out 2018, Edições UHLT (ECATI / DCAM).

COLECÇÕES Coleção da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

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WHAT ABOUT // Joana Cotrim

MEMÓRIA DESCRITIVA_ WHAT ABOUT é um livro de artista. Construção: uma única folha A2 dobrada e cortada de tal modo a permitir duas narrativas / sequências ou histórias sem palavras e duas imagens isoladas. Explora texturas visuais feitas com grafias distintas. O preto da tinta da China contrasta com o branco do fundo. O título vem acentuar uma questão: o que é isto? Apela à curiosidade, propõe o livro como um mistério e à livre interpretação. É um livro de histórias pela ilustração, à escala da mão, intimista – tal como um Livro de Horas medieval – de uso privado. É como um objeto precioso, único e quase miniatural.

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JOANA SOUTO MATEUS

FORMAÇÃO

joanadearte@gmail.com

Cursos Desenho e Criatividade (2015-2012);

Barcarena

Mestrado em Pintura, Faculdade de Belas-Artes da Ulisboa (2011).

EXPOSIÇÕES COLETIVAS (SELEÇÃO) Ilustração Infantil (Loures-2018); Stand Holder (Lisboa-2016); JOV’ARTE, Bienal Jovem (Loures-2015); Olhares Pacientes (Porto-2009); Megalithica Ebora (Évora-2008); Poder/Ruptura/Silêncio (Tomar-2007).

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS (SELEÇÃO) Museu da Guarda, Galeria Trindade (Porto) Galeria 17 (Lisboa) Galeria da Faculdade de Belas-Artes (Lisboa).

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THE ART HISTORY IN ROCKS – A HISTÓRIA DA ARTE NAS PEDRAS // Joana Sousa Mateus

MEMÓRIA DESCRITIVA_ The Art History in Rocks - A História da Arte nas Pedras é uma obra que aborda conceitos como a história, a arte e a humanidade. A artista tem vindo a trabalhar com base em imagens de obras de arte, copiando-as, imprimindo-as, recortando-as e transformando-as através de objetos banais, materializando a importância da arte como testemunho da tradição e da sabedoria ancestral da humanidade. Nesta obra, surgem fragmentos de várias imagens de obras de arte sobre pedras. Que história elas contam? Qual o seu valor? O que nos testemunham?

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JOÃO R. FERREIRA

PUBLICAÇÕES

ferreirajpr@hotmail.com

2012

Carvalhal

Esquecer Saramago, Doze Partidas para uma Homenagem Quem São Eles?

2011 Matriz Caldas EXPOSIÇÕES

90-10, 20 Anos Artes Plásticas ESAD.cr

2019

2010

A5 MAGAZINE, (publicação)

Panorama 4ª Mostra do Comentário Português

PROPELLER, Lisboa (publicação)

XI Concurso Encuentros de Arte Contemporáneo

VICENTE, O mito em Lisboa, Pavilhão Preto, Lisboa

2009

2018

Anteciparte 09,

Post Colonial Frames, Treviso, Itália

ESAD.cr 09,

Jovens Criadores 2015-2017, Mangualde

2009 Finalistas, Ílhavo

2017

Arte Jovem de Penafiel

Noites da Lua Azul, Caldas da Rainha 2016

PRESS RELEASE

Cidadania – o teu papel, Torres Vedras

http://www.algazarra.net/artigos/joao-ferreira-zaratan

Bocage visto e interpretado pela Arte Contemporânea, Setúbal

FORMAÇÃO ACADÉMICA

Arte Jovem, Loures

2006-2010

2015

Licenciatura em Artes Plásticas, ESAD.cr, Caldas da

Como eles se calam ZARATAN, Lisboa

Rainha

Hotel Madrid, Caldas da Rainha

2008 Workshop de Serigrafia e Arte Pública com o mestre

PRÉMIOS E DISTINÇÕES

Xohan Viqueira, CENCAL

2009

Curso de Escultura de Cerâmica Contemporânea, CENCAL

Menção Honrosa, Arte Jovem, Torres Vedras

2007

2008

Workshop de Escultura, Czestochowa, (PL)

1º Prémio Arte Jovem, Torres Vedras

2005-2006 Curso de Cerâmica Criativa, CENCAL

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FRONTE // João R. Ferreira

MEMÓRIA

DESCRITIVA_

O

conjunto

de

retratos

fotográficos

apresentados faz parte de um arquivo particular, pertencente a uma loja de fotografia. São retratos da década de 1960, tipo passe, sobrepondo acetato e construindo um vídeo em fotoframe, registando a reação dos componentes com os negativos.

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JONATHAN VIEIRA

Nascido no Brasil em 03/06/1994, habituado à vida

jonathanrosildo@gmail.com

do campo, imigrou para Portugal com 17 anos para

Olivais

dedicar-se aos estudos, onde entrou para a escola Secundaria António Damásio para estudar Ciências e Tecnologias. Com sucesso na adaptação, tomou gosto pelas Belas-Artes e começou a vida académica na Universidade de Belas-Artes de Lisboa em 2014/2015, onde frequentou o curso de Design de Equipamento. No ano seguinte voltou a concorrer ao concurso nacional e entrou para a Escola Superior de Educação de Lisboa para estudar Artes Visuais e Tecnologias, agora licenciado em Artes Plásticas e Design. Durante todo esse percurso passou por várias empresas a trabalhar em part-time para suportar os seus estudos.

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POR UM FIO // Jonathan Vieira

MEMÓRIA DESCRITIVA_ DOBRE

Peguei no meu coração

POR UM FIO, é uma obra escultórica inspirada no

E pu-lo na minha mão

poema Dobre, de Fernando Pessoa, e na realidade

Olhei-o como quem olha

atual.

grãos de areia ou uma folha

Tal como no poema, a obra procura passar a poesia

Olhei-o pávido e absorto

dos movimentos das nossas mãos e a ligação delas

Como quem sabe estar morto

com a realidade dos nossos sentimentos. Um coração

Com a alma só comovida

sofredor que controla as duas mãos, sendo que uma

Do sonho e pouco da vida.

delas causa sofrimento, já a outra é a mão protetora que, por um fio, está quase a ceder.

Fernando Pessoa, 1913

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JOSÉ MIGUEL

Pintor a residir e trabalhar entre Taipei, Taiwan e

jmiguelp@gmail.com

Porto, Portugal

Espargo – Santa Maria da Feira CURRÍCULO ACADÉMICO

DESDE 2013 Doutoramento em Belas Artes — Pintura, na National Taiwan Normal University, Taipei, Taiwan

2010 - 2013 Mestrado em Belas Artes — Pintura, na National Taiwan Normal University, Taipei, Taiwan

Realização de diversas exposições individuais e coletivas em Taiwan e Portugal. Em 2018 foi artista residente na ilha de Kinmen, Taiwan.

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TÚNEL DE GUERRA EM KINMEN // José Miguel

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Em 2018 tive a oportunidade de ser artista residente na ilha de Kinmen, Taiwan, uma pequena ilha tropical marcada por inúmeras paisagens naturais bem como uma forte presença militar, e historicamente marcada por inúmeros conflitos militares. A pintura baseia-se numa foto tirada perto do meu estúdio e representa um túnel militar abandonado, rodeado de natureza; não pretende ser descritiva mas antes usar uma linguagem ambígua, como uma imagem num sonho.

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JUL

2017

juliana2304f@hotmail.com

Participação na 1ª edição do Pintar VISEU, concurso

Viseu

de pintura e vencedora do segundo prémio; 2017 Exposição de Pintura individual, Pousada de Viseu. 2017 Participação no 15º Concurso Aveiro Jovem Criador 2016 e vencedora do Prémio Cidade de Aveiro; 2017 Pintura mural em Vila Nova Campo, Viseu; 2017 Exposição de Pintura individual, Palácio do Gelo, Viseu.

Juliana Oliveira (JUL) nasceu em Morges, Suíça, a 23 de abril de 1995. Aos três anos foi morar

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

para Viseu, onde cresceu e reside. Desde cedo

2016

mostrou interesse por pintura e desenho. A partir

EXPO Finalistas Licenciatura Artes Plásticas Na

de 2013 frequenta o curso de Artes Plásticas, na

ESAD.CR , CCC, Caldas da Rainha

Escola Superior de Artes e Design de Caldas da

2016

Rainha, curso onde adquire maior experiência

Flash Back, Edificio Banco de Portugal, Leiria;

e conhecimento ao nível da fotografia. Expõe

2016

habitualmente as suas obras, algumas delas

Flash Back, Carpe Diem e Pesquisa, Lisboa;

premiadas nas categorias de pintura, fotografia

2015

e arte digital. O seu trabalho apresenta-se

Artes Plásticas, Centro Comercial D. Carlos, Caldas

geralmente em séries fotográficas e pinturas, onde

da Rainha

utiliza o óleo como meio principal, cujas temáticas

2015

se centram no retrato, paisagem e natureza sob

Flash back, Museu José Malhoa, Caldas da Rainha

uma ótica realista e abstrato, respetivamente.

2015 Flash back, CCC – Cooperativa de Comunicação e

CURRICULUM VITAE

Cultura, Torres Vedras

2018

2014

Participação no 16º Concurso Aveiro Jovem Criador

Quem matou o Puto Pixel. Silos Contentor Criativo,

2017 e vencedora do primeiro Prémio;

Caldas da Rainha

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O ESPELHO DOS AQUÍFEROS // Jul

MEMÓRIA DESCRITIVA_ A presente obra tem como tema Aquíferos. A princípio começa por realizar desenhos de observação numa fonte, com verniz, aparo preto e papel fotográfico brilhante. Revela especial interesse pelo movimento natural da água, as sensações, as bolhas e os reflexos, em várias perspetivas. Por fim pretende a apropriação da água como elemento que é livre. O espelho dos Aquíferos. Ela nasce e finda, mas nunca morre, transformando-se noutro ciclo, o seguinte, sempre circulando. A obra assim nasce, mas não morre, sobrevive aos demais acontecimentos. Desta forma se processa o ciclo da vida e os acontecimentos dos mais pequenos que sejam os mais relevantes.

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LEMOS

HABILITAÇÕES ACADÉMICAS

rakxusstorm@gmail.com

Frequenta o 2º ano da licenciatura em Artes Visuais

Queluz - Sintra

da ECATI/ Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2019 Over & Out 2019 2018 Over & Out 2018

PROJETOS DE INTERVENÇÃO EM ESPAÇO PÚBLICO 2019 Homenagem a José Pedro. Sacavém. Mar, alimentação, saúde e desporto. E. LECLERC, São Domingos de Rana Bairro das Murtas de Lisboa. Alvalade, Lisboa.

2018 Junta de Freguesia de Alvalade. Pintura mural - Campus Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa. Pintura mural - Campus Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa.

OBRA PUBLICADA Over & Out 2018

Coleção da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

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AVÔ // Lemos

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Este trabalho é uma homenagem ao meu avô. A única coisa que foi deixada em testamento foi o seu relógio. Hoje em dia, é o meu relógio. O que me levou a fazer esta obra desta forma, onde o relógio está no centro de uma circunferência, permite pensar numa aura – a mesma que o meu avô tinha, estivesse onde estivesse. O meu avô podia não falar muito, mas era o centro de tudo. Sempre. Decidi colocar spray preto à volta da aura branca que simboliza as suas memórias enquanto vivo.

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LOURENÇO SOEIRO

Nasceu em 05.12.1996

lourencosoeiro@hotmail.com Marvila

FORMAÇÃO Escola Superior de Educação de Lisboa (Artes Visuais e Tecnologias)

EXPOSIÇÕES Objetos do quotidiano / Exposição de desenho/ Escola Superior de Educação (2019) Simulacro, Tensão e Trivialidade / Galeria Municipal Vieira da Silva, Loures (2019) (Des) Figurações: Desenhos de aula / Galeria de Exposições da Falcoaria Real, Salvaterra de Magos (2019) Percursos / Museu Municipal de Santiago do Cacém (2018) Memória Plausível / Sala Multiusos do Parque Adão Barata, Loures (2018) Conexões / Auditório Municipal António Chaínho (2018)

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METAMORFOSE // Lourenço Soeiro

MEMÓRIA DESCRITIVA_

Metamorfose é o título da

obra cujo tema propõe a reflexão sobre o processo de desenvolvimento do ser humano, enquanto ser capaz de transmutar fisicamente, mentalmente e espiritualmente. A obra retrata a importância de um processo de mudança e o modo que esse mesmo processo nos torna seres capazes de nos adaptarmos às adversidades que enfrentamos enquanto seres humanos.

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LS

LS é um artista português que procura dinamizar

luisluisluis368@gmail.com

o seu trabalho e corrente artística, através da

Marvila

abordagem a contextos sociais específicos, que são relevantes para o panorama social atual. O artista, oriundo de Marvila, orgulha-se das suas raízes e espelha a sua ligação, com a realidade onde cresceu, em muitas das suas obras. O seu primeiro contacto com a realidade criativa provém do graffiti, sendo até hoje uma grande influência nas técnicas que utiliza e no trabalho que desenvolve.

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BATTLE SCARS // LS

MEMÓRIA DESCRITIVA_ A essência da obra Battle Scars tem origem na necessidade de expor e caraterizar a injustiça que o género feminino sofre. Observa-se o rosto de uma mulher fragmentado, como de cicatrizes se tratassem, infligidas pela imparcialidade social em problemas como o direito ao aborto e a crescente violência doméstica. É necessário alertar a sociedade, para que esta altere os seus estereótipos e se torne mais justa para todas as mulheres, pois todas elas são humanas, têm direitos, desejos e crenças.

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LUIS MIGUEL DE MATOS

Natural de Lagos, completou em 2009 a licenciatura

lumdematos@gmail.com

de cinco anos de Pintura - Artes Plásticas, da

Lagos

Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Em 2009 mudou-se para Berlim; no mesmo ano faz parte do comité de direção e da equipa da Associazione 22:37, associação cultural sem fins lucrativos sediada em Veneza.

Finalista na competição internacional da XVIII Bienal de Cerveira, 2015; semifinalista no Open Design Italia 2016, na categoria de design de comunicação; e pré-selecionado no Arte Laguna Prize 2017, na categoria de arte virtual.

Selecionado pela equipa curatorial do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso para participar na JCE, Jeune Création Européenne, Bienal de Arte Contemporânea 2017 - 2019.

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VALKYRIE BLOOM ONDA DE CALOR // Luís de Matos

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Com ondas de calor e chuvas de trovoada, o verão acabara por chegar. Arrastava-se coxo forçando os Lacobrigenses a tirar e pôr o guarda-chuva da arrecadação.

A caminho da praia, o Dário trazia o chapéu de sol na bagageira, as toalhas a secar nas costas do banco, as cadeiras espreguiçadeira embrenhadas na areia do ano passado no chão, a lancheira refrigerada com maçãs, água e sandes de chouriço em guardanapos e alumínio no lugar do passageiro.

A mensagem dizia:

“Tsunami! ONDA GIGANTE! Estamos todos em Monchique, da Fóia consigo ver-te aí parado à porta do carro. Vem rápido amor.”

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LUZIA CRUZ

Luzia Cruz estuda na Universität der Künste, Berlin.

luziacruzba@gmail.com

Participou numa exposição coletiva na EHESS

Lisboa

de Paris, expôs na Galeria Abraço e na ESTES de Lisboa no âmbito da residência artística do Festival PARTES. Iniciou a licenciatura em pintura na Faculdade de Belas-Artes em Lisboa e frequentou cursos na Ar.co, NextArt, MaRT e IPF. Estudou na Escola Artística António Arroio, com especialidade em Realização Plástica do Espetáculo. Participou na curadoria e programação da exposição Debandada, com o festival Alkantara e produziu cenários e figurinos para a peça O Foguete, no Teatro de Carnide.

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HORIZONTE SEM TÍTULO // Luzia Cruz

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Horizonte sem Título foi um trabalho realizado em Berlim, com diversos materiais sobre um tecido de tela cru. Pertence-lhe a imensidão da Natureza e o silêncio que se move. Há uma referência ao ninho como um instrumento de proteção à alma, onde habita a paisagem interior. A sombra no plano da tela é uma figura de resistência. Ela transporta o invisível e a dimensão sensível. Segundo o instinto de desfrutar e transformar - civilizar, dominando toda a Natureza - advêm alteração nas características físicas e biológicas dos corpos. Um espaço em prol do silêncio.

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MANUEL MONTERROSO CARNEIRO

Após o estudo em Artes Visuais, durante três anos do ensino secundário, decidiu ingressar numa

manuelmonterroso2009@live.com.pt

licenciatura relacionada com o Design por, na

Vimeiro - Lourinhã

altura, ser este o maior interesse que acreditava ter. No entanto, no ano letivo de 2018/19 ingressou numa licenciatura mais direcionada com o ensino artístico. Durante o primeiro ano em Artes Visuais e Tecnologias, foi-lhes dada a oportunidade de fazer parte de uma exposição que se tornou na primeira exposição coletiva na qual participou.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2019 Simulacro, Tensão e Trivialidade, Galeria Municipal Vieira da Silva – Loures

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SEM TÍTULO // Manuel Monterroso Carneiro

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Com o trabalho que apresento através deste pequeno texto, decidi fazer alusão à temática por mim mais trabalhada até hoje, é ela o “Tempo” e a subjetividade inerente a essa experiência humana. Com estas três fotografias que escolhi do meu portfólio fotográfico, ambiciono que cada um dos espectadores interprete a imagem da forma como melhor se identificar, ou melhor ainda, da forma como compreendeu cada imagem durante o seu primeiro questionamento, tendo em conta a temática que adotei.

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MARIA LUÍSA CAPELA

Nasce em 1997, no Porto. A findar a licenciatura de

luisacapelacarvalho@gmail.com

Pintura na Faculdade de Belas-Artes, Universidade

Monte Córdova - Santo Tirso

de Lisboa (2015-2019). Estudou na Accademia Albertina di Belle Arti, em Turim, pelo Programa Erasmus. Atualmente vive e trabalha em Lisboa.

MAI 2019 13ª GAB-A – Galerias Abertas das Belas-Artes

NOV 2018 Finalistas Prémio Paula Rego – 3ª Edição Casa das Histórias, Cascais

MAI 2018 12ª GAB-A – Galerias Abertas das Belas-Artes

DEZ 2017 Exposição Coletiva 12 x 12 – Galeria Arte Graça

NOV 2017 Exposição Coletiva, CAJIL – Lumiar, Lisboa

OUT 2017 Finalistas Prémio Paula Rego – 2ª Edição Casa das Histórias, Cascais

MAI 2017 11 ª GAB-A – Galerias Abertas das Belas-Artes

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SEM TÍTULO // Maria Luísa Capela

MEMÓRIA

DESCRITIVA_

As

pinturas

provocam

da sua crença que no instante em que a memória não

outras pinturas. Os objetos passam a existir como

o tem no seu armazenamento, acaba por nunca ter

seres autónomos. Os desenhos são possibilidades

existido no mundo material. Assumindo assim, um

bidimensionais dos objetos. As novas pinturas são

registo da sua quase existência, com o passado do seu

combinações com acontecimentos anteriores. Os novos

desejo autónomo já ter sido intensificado, ao passo que

objetos tornam-se capazes de se reproduzirem. Os novos

já sem força para continuar a existir e com a intenção de

desenhos são decalques de possíveis objetos imperfeitos,

querer ser lembrado.

sem espessura, com o fim de serem lembrados por

Os objetos entram num caminho sem fim, com uma

uma súbita curiosidade de um expectador os desejar

reprodutibilidade através do mesmo método até ao

contemplar.

cansaço. Através duma rigorosa severidade nesse

São tudo possibilidades das ideias se tornarem na

processo, de modo a garantir a sua presença no espaço

matéria e assim que ele coexiste no espaço, contamina

e em simultâneo com a crença de que a quantidade irá

as seguintes. Num método sem fim, na via da

garantir a ocupação. É nessa ocupação que o objeto

contaminação e sem suporte e matéria estanques.

persiste em afirmar a sua existência até se tornar

O registo da peça/objeto cumpre a sua existência,

permanente.

quando se torna possível a sua memorização, partindo

85


MARIA REBELA

Nasceu em Caldas da Rainha, a 7 de setembro de

mariarebeladealmeida@gmail.com

1995. Vive em Torres Vedras e estuda em Lisboa.

Torres Vedras

Estudou Artes Visuais na Escola Secundária Henriques Nogueira, em Torres Vedras. Concluiu o primeiro ano do curso de Artes Plásticas na E.S.A.D., Caldas da Rainha. Atualmente frequenta o quarto ano da licenciatura de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2016 12x12 (5ª Edição), Atelier da Travessa, Lisboa

2017 GAB-A (11ªEdição), Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa Erasmus Art Festival, EKA Palace, Lisboa Reflecto, Clube Mercearia, Lumiar, Lisboa 12x12 (6ªEdição), Galeria Arte Graça, Lisboa

2018 Exaltado Despertar, Clube Mercearia, Lumiar, Lisboa GAB-A (12ªEdição), Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa Da Matéria ao Traço, Galeria Arte Graça, Lisboa

2019 Sulcos e Linhas de Água no Vale do Côa, Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa

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RED DELICIOUS // Maria Rebela

MEMÓRIA DESCRITIVA_

A natureza é a essência daquilo que

é o feminino, o que quer dizer que nele se reflete e age através da sensibilidade e da emoção que regem este género. O feminino está dentro de cada um de nós, mesmo que se expresse de maneiras diferentes, e é ele que nos proporciona os meios para qualquer tipo de criação. É a criatividade que pega em algo com potencial e o transforma em algo novo, tal como na alquimia, e isso é um processo delicado e complexo. O feminino age através da sensibilidade, da nossa relação intrínseca com a Terra, de onde nascemos e para onde regressaremos quando a nossa vida chegar ao fim. Os frutos são parte da representação do feminino no mundo natural, são um símbolo com que se identifica e vê também como símbolo da criação (e, portanto, também da criação artística), abundância e criatividade. Olhar aquilo que é retirado da natureza de forma contemplativa e introspetiva, permite que se consiga reconhecer em certos elementos, como gatilhos que desencadeiam ideias e pensamentos, e também perceber e celebrar a vida na sua essência, na sua poesia. Este processo contemplativo que propõe a si própria também propõe aos outros. 87


MARIANA DUARTE SANTOS

Mariana Duarte Santos completou, em 2018, o Curso Avançado no Ar.Co e, em 2016, o Curso de Pintura/

mari95santos@gmail.com

Desenho também no Ar.Co. Em 2013 concluiu o

Lisboa

ensino secundário na escola António Arroio, com especialização em produção artística cerâmica. O seu trabalho foca-se sobretudo nas áreas da pintura e da gravura e tem mostrado, nos últimos anos, no trabalho tanto a nível nacional como internacional. Nos últimos três anos participou em exposições em Portugal, Espanha, Inglaterra, Irlanda e Estados Unidos.

FORMAÇÃO 2019 Projecto Individual – Ar.Co, 2018 Curso Avançado de Artes Plásticas – Ar.Co, 2016 Curso de Desenho – Ar.co, 2013 Diploma de ensino secundário e Produção Artística, Cerâmica – António Arroio

EXPOSIÇÕES: 2019 Bienal de Arte de Espinho, Exposição Coletiva Bolseiros & Finalistas no Ar.Co; 2018 Exposição Individual na Casa da Cultura dos Olivais, Exposição Coletiva Chronicles of a Future Foretold na galeria 33 Contemporary, XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, etc…

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RAT RACE // Mariana Duarte Santos

MEMÓRIA DESCRITIVA_ Rat Race faz parte de uma série de gravuras a linóleo baseadas em still frames de séries de televisão dos anos 1950 e 1960. A partir da idade tecnológica e com a invenção do vídeo, quantidades inimagináveis de imagens são criadas e simultaneamente perdidas, com este trabalho tentei descontextualizar estas imagens “descartadas” e recriá-las. As gravuras cresceram ao longo da série (aproximando-se ainda mais ao grande ecrã), Rat Race mede 140x170 cm e foi impressa com um um rolo compressor!

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SARA ROCHA SILVA

FORMAÇÃO

sara.silva.srs@gmail.com

2016

Pico da Pedra – Ribeira Grande

Licenciada em Pintura pela Faculdade de BelasArtes da Universidade de Lisboa.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2016 - 2018 Estágio no Serviço Educativo do Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2018 Código Postal 9500 – Três Residentes Artistas: Beatriz Brum, João Miguel Ramos e Sara Rocha Silva. Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada.

2017 - 2018 JOV’ ARTE | Bienal Jovem 2017 – Câmara Municipal de Loures. Atribuição de Menção Honrosa.

2015 - 2016 JOV’ ARTE | Bienal Jovem 2015 – Câmara Municipal de Loures. Atribuição de Menção Honrosa.

OUTROS 2016 Participação no concurso de pintura António Dacosta.

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ARQUIPÉLAGO – CENTRO DE ARTES CONTEMPORÂNEAS // Sara Rocha Silva

MEMÓRIA DESCRITIVA_

Fez registos e transformações através da fotografia que foi projetada na tela

e visualizada no portátil, visitas, esboços e anotações do espaço, tendo recorrido do acrílico azul, vermelho, amarelo e branco, e do retângulo de ouro na composição. A sala acolheu exposições temporárias e uma razão por não ter pintado as obras é porque já não estavam mais lá, no entanto há apontamentos da sua presença pela luz-sombra e formatos que podemos agrupar, tendo em conta semelhanças, diferenças e distanciamento e aproximação, sendo possível imaginar diferentes composições para esses espaços em branco que joguem com diferentes ritmos e pesos visuais, projetando-os. Ainda, na não representação das obras, há um género de esvaziamento identitário que surgiu da vontade de não se querer apropriar das obras. O branco, como um vazio, pode levar a questionar sobre os porquês da não representação, pode assumir-se como uma representação e pode estimular a imaginação e memória. Quando pintava, os reflexos vinha-lhe uma ideia de submersão, ou emersão, com um tratamento do chão como um mosaico colorido. Esses brancos são envoltos de azuis. O azul pode ter uma ligação com o infinito, pensamento, profundidade, precioso, divino… e valores supremos com o branco.

A sala da exposição, apesar do preto na parede de fundo, pode remeter-nos a um White cube pensado para enaltecer as obras e a relação do espectador com as mesmas, apesar de que na sua minha pintura, haja uma exaltação de tons azuis e verdes.

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SEBASTIÃO CASTELO LOPES

EDUCAÇÃO A decorrer

sebastiaocl@gmail.com

Doutoramento em Belas-Artes com especialização

Lisboa

em Desenho, Faculdade de Belas-Artes, Lisboa, Portugal

2016 MA Drawing, Wimbledon College of Arts, University of the Arts London, Reino Unido

2015 Licenciatura em Desenho, Faculdade de Belas-Artes, Lisboa, Portugal

EXPOSIÇÕES A SOLO 2019 Au Lecteur, Galeria Monumental, Lisboa, Portugal.

2018 Mohcine Rahaoui - Sebastião Castelo Lopes, Dasthe Project Space, Casablanca, Marrocos.

2017 The Tools, Kisuzem, Budapeste, Hungria.

2016 They are books, Center for Recent Dawing, Londres, Reino Unido.

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TU É QUE ÉS // Sebastião Castelo Lopes

MEMÓRIA DESCRITIVA_ RESULTAR As peças têm que resultar. No decurso fortuito da experiência e interpretação de uma manifestação criativa, conjugar-se-ão inúmeros fatores, dizíveis e indizíveis, a partir dos quais uma fruição existe e um julgamento sucede. As peças resultam (do latim resulto, ressaltar, ecoar), nunca univocamente, pois ressaltam. De algo, para algo. Sebastião Castelo Lopes usa os objetos, manipulando-os em menor ou maior medida, com diferentes técnicas de desenvolvimento plástico, como a derradeira plataforma intuitiva em que algo mais concreto é transformado em algo menos concreto, com a esperança singular de algo, um indizível algo, ofertar. As peças resultam porque ecoam.

(Texto de João Valinho)

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TITO CHAMBINO

2015/ 2019

titochambino@gmail.com

Licenciatura em Pintura, Faculdade de Belas-Artes

Lisboa

da Universidade de Lisboa.

2019 12º Edição Gab-A – Galerias Abertas Belas-Artes Auditório Municipal Augusto Cabrita/Pada Studios – Capitulo I Círculo de Artes Plásticas de Coimbra - 1 000 056º Aniversário da Arte

2018 Galeria Porto Oriental Fest&Vale Cabral Moncada Leilões – Jovens Artistas 11º Edição Gab-A – Galerias Abertas Belas-Artes

2017 Festins - Arte ao Vivo Galeria Porto Oriental

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I-LÉ-CE-BRA // Tito Chambino

MEMÓRIA DESCRITIVA_

Na minha obra, enquanto

projeto autoral, existe uma relação entre o pensamento enquanto memória a uma poética de ausência, evocando uma reminiscência que se revela pouco precisa. Pensa-se enquanto evocação dessa mesma reminiscência, e nessa medida o corpo configura a presença enquanto resultado final, e enquanto mediador da escultura i-lé-ce-bra. Acentua-se uma consciência noética cumprida através da memória, que retorna através de um lugar. Este lugar compreende em simultâneo um corpo físico, e um corpo como pensamento.

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EDIÇÃO Divisão de Cultura - Área de Galerias Departamento de Cultura, Desporto e Juventude Câmara Municipal de Loures

COORDENAÇÃO EXECUTIVA Cláudia Rodrigues

COMISSÃO TÉCNICA Cristina Duarte Joana Gomes Maria de Lurdes Caramelo

SECRETARIADO DA BIENAL Carla Coelho

JÚRI David Dançante Fátima Mendonça José Pedro Regatão Patrícia Silva Pedro Faro

DESIGN, PAGINAÇÃO Divisão de Atendimento, Informação e Comunicação

TIRAGEM 600

IMPRESSÃO ???

DEPÓSITO LEGAL ???

DATA DE PUBLICAÇÃO Setembro de 2019



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