CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO
ler para saber edição nº 15 abril 2013
DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR, com a presença do escritor Pedro Seromenho Para assinalar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor a BMAD conta com a presença do escritor e ilustrador Pedro Seromenho, que irá deliciar pequenos e graúdos com as suas histórias e ilustrações. 23/ 3.ª | 10H00 | 1º CICLO | FORMOSELHA 23/ 3.ª | 15H30 | 1º CICLO | PORTELA | CASAL NOVO ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
IX CONCURSO DE HISTÓRIAS E ILUSTRAÇÕES
NO CASTELO DA FELICIDADE VIVE A PRINCESA IMAGINAÇÃO HORA DO CONTO. 4 / 2.ª | 14H30 | EB1 | TOJEIRO 8 / 2.ª | 9H30 | EB1 | SEIXO | 1º e 2º ANOS 8 / 2.ª | 11H00 | EB1 | SEIXO | 3º e 4º ANOS 8 / 2.ª | 14H30 | EB1 | CARAPINHEIRA | 4º ANO 15 / 2.ª | 9H30 | EB1 | CARAPINHEIRA | 1º ANO 15 / 2.ª | 11H00 | EB1 | CARAPINHEIRA | 2º ANO 15 / 2.ª | 14H30 | EB1 | CARAPINHEIRA | 3º ANO 18 / 2.ª | 14H30 | EB1 | CARAPINHEIRA | 2º ANO 22 / 2.ª | 9H30 | EB1 | PEREIRA | 1º ANO | TURMA A 22 / 2.ª | 11H00 | EB1 | PEREIRA | 1º ANO | TURMA B 22 / 2.ª | 14H30 | EB1 | PEREIRA | 2º ANO 29 / 2.ª | 9H30 | EB1 | PEREIRA | 3º ANO 29 / 2.ª | 11H00 | EB1 | PEREIRA | 4º ANO 29 / 2.ª | 14H30 | EB1 | PEREIRA | 3º e 4º ANOS
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ler para saber edição nº 15 abril 2013 EXPOSIÇÃO.
PORQUE É QUE OS ANIMAIS NÃO CONDUZEM? Ampliação do conto infantil (álbum) com o mesmo título, da autoria de Pedro Seromenho e editado pela Paleta de Letras. Alerta as crianças para a importância da circulação rodoviária com as suas regras e sinais de trânsito. QUANDO | 1 a 30 de abril, das 10H00 às 20H00 QUEM | Público em geral e escolar ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
POZINHOS DE PERLIMPIMPIM. Histórias. Ouvir, contar, criar, dilatar o mundo simbólico. Desenvolver a consciência das emoções. Animar a leitura, partilhar vivências, compreender a realidade e transformar com a magia do perlimpimpim! Modelar o livro e seguir o seu caminho. Assim será em abril na BMAD! 9 / 3.ª | 10H00 | PRÉ-ESCOLAR | MEÃS | SALA 1 16/ 3.ª | 10H00 | PRÉ-ESCOLAR | CENTRO EDUCATIVO (S3) 30/ 3.ª | 10H00 | PRÉ-ESCOLAR | SEIXO ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte
novidades. MONOGRAFIAS
Uma Galáxia Marada | Kjartan Poskitt
Gregos Baris | Terry Deary
A Fuga de Xangri-La | Michael Morpurgo
Mozart | Christian Jacq
História do atletismo em Portugal | Carlos Paula Cardoso
História do futebol em Portugal | Homero Serpa, Vítor Serpa
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VOLUNTÁRIOS DE LEITURA.
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A BMAD associou-se ao projeto Voluntários de Leitura, desenvolvido pela Universidade Nova de Lisboa. Trata-se de um projeto de cidadania ativa, que conta com o apoio das Fundações Calouste Gulbenkian, Aga Khan e Montepio. Destina-se a alargar as possibilidades de as bibliotecas e as escolas receberem voluntários para apoiarem os profissionais na promoção da leitura junto dos respetivos públicos. O atual projeto procura potenciar esforços, proporcionando informação sobre práticas de leitura aos potenciais voluntários e permitindo a inscrição online para facilitar o encontro entre os voluntários e as instituições de acolhimento. O lançamento deste projeto tem a parceria da DGLAB, da RBE, do PNL e da Entrajuda. A experiência do voluntariado de leitura é uma prática comum em muitos países, tem sido avaliada, verificando-se um impacto muito positivo nos hábitos de leitura dos cidadãos. Os voluntários de leitura são pessoas que disponibilizam generosamente algum do seu tempo para promover o prazer de ler. Podem ler em parceria com uma ou duas crianças, ler em voz alta para um grupo de crianças ou jovens, ou apoiar a realização de outras actividades planeadas pelas bibliotecas nomeadamente com adultos e idosos. Devem considerar a leitura partilhada como uma atividade agradável, acessível a qualquer pessoa, e com efeitos inestimáveis no desenvolvimento intelectual dos beneficiários. Tornar-se voluntário de leitura é também uma forma de envolvimento cívico que promove as potencialidades das novas gerações. Em Portugal, o voluntariado de leitura está ainda numa fase inicial, mas organizações que têm organizado ou acolhido este tipo de intervenção são testemunhas dos efeitos positivos no desenvolvimento educativo e cultural dos beneficiários. Para dissipar dúvidas que possam surgir, a BMAD vai realizar uma ação de esclarecimento para os possíveis interessados. QUANDO | quinta-feira, 18 de abril, às 14H00 ONDE | Auditório da Biblioteca Municipal Afonso Duarte
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livro do mês.
A Cor do Céu
900 - História de um Rei
de James Runcie Edição/reimpressão: 2006 Páginas: 224 Editor: Saída de Emergência ISBN: 9789728839611
de Pedro Seromenho Edição/reimpressão: 2009 Páginas: 130 Editor: Opera Omnia ISBN: 9789899573253
Veneza no ano de 1295. Aquando das festividades do dia da Ascensão, Teresa Fiolaro, uma mulher que há muito tentava em vão ter um filho, encontra um bebé abandonado num estreito canal. Chama-lhe Paolo. Apesar da resistência do seu marido, a jovem cria a criança em casa, no meio dos vidreiros de Murano. Quando Paolo cresce, os seus novos pais apercebem-se que ele vê mal ao longe, mas que ao perto tem uma estranha e apurada capacidade de distinguir cores e tons. Esse dom é reconhecido por Simone Martini, um pintor de Siena, que envia Paolo numa viagem para encontrar o perfeito azul ultramarino, a cor do céu. Essa viagem vai levá-lo para lá do mundo conhecido, através da Pérsia, Afeganistão e China, onde terá oportunidade para aprender mais sobre as cores, a beleza e o amor, mas também sobre a derradeira diferença entre ver e olhar.
Críticas de imprensa O escritor e ilustrador Pedro Seromenho lança o romance juvenil “900, história de um rei”, tratando de forma diferente e pedagógica a vida, as batalhas e as paixões do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. “O primeiro rei português foi uma criança muito só. O pai morreu quando ele tinha dois anos e a mãe era ausente. Teve que se tornar homem muito depressa”. É assim que, em geral, o jovem escritor e ilustrador Pedro Seromenho tem iniciado a apresentação do seu novo romance medieval, “900, história de um rei – D. Afonso Henriques, 1109-2009”, em cerca de 50 escolas e feiras do livro do país. A publicação infanto-juvenil fala de forma diferente e pedagógica da vida e das aventuras do fundador da nacionalidade. “A maior preocupação foi fazer uma escrita visual, para que, sobretudo os mais novos, ao lerem se sintam verdadeiros cavaleiros da Idade Média”, explica Pedro Seromenho, ao JN, surpreendido pelo “delírio” júnior face ao interesse da narrativa, às conquistas e personalidade do rei. “Gostam de saber que superou a incapacidade na perna, combateu a mãe, opôs-se ao primo imperador da Hispânia e só foi derrotado por traição”, conta. As miúdas atentam aos seus romances secretos e filhos bastardos, como os de D. Chamôa Gomes. “Casar com a filha do conde de Sabóia foi o melhor que arranjou, por ser o povo a aclamálo rei e para ter apoio da nobreza francesa e dos Templários”, diz. A edição, da vimaranense Opera Omnia, exigiu “meses de investigação”, apoiada nos historiadores José Mattoso, Almeida Fernandes e José Hermano Saraiva, de forma a montar a prosa de 130 páginas e a vintena de ilustrações. Sobre a naturalidade de D. Afonso Henriques, deixa a polémica para os historiadores. “Não se duvida só onde nasceu, mas dos sítios da batalha de Ourique ou do Torneio de Valdevez”, notou. Nuno Passos, in JN, 2009-06-22 4
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leitor do mês. MONOGRAFIAS
AUDIOVISUAIS
Helena Isabel Rajado leitor nº 453
Sónia Branco leitor nº782
OFICINA DE TEATRO A BMAD vai levar a cabo durante este ano letivo a primeira Oficina de Teatro – Inspirar Histórias, Expirar Teatro. Dirigida a crianças e adolescentes dos 10 aos 15 anos, esta oficina visa estimular a criatividade a partir de exercícios de relaxamento e respiração, de jogos lúdicos de expressão corporal, voz e movimento, a magia que nasce das histórias e nos leva até ao Teatro. Pretende ainda orientar as crianças para a descoberta das suas potencialidades artísticas, para a experiência da criação em grupo, procurando cultivar o desenvolvimento social, cognitivo e emocional. Serviço gratuito. QUANDO | 4.ª feiras das 14h30 às 16h30 QUEM | Crianças dos 10 aos 15 anos ONDE | Auditório da BMAD
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escritor do mês. Pedro Seromenho Rocha Pedro Seromenho Rocha, de nacionalidade portuguesa, nasceu sob a constelação de gémeos em 1975, na cidade de Salisbúria (Harare), República do Zimbabué. Com apenas dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde reside atualmente. Embora se tenha formado em Economia, desde muito cedo demonstrou exepcionais apetências pelo universo da escrita e da pintura, colaborando em inúmeras publicações e exposições como escritor e ilustrador. Com o lançamento do romance “Nascente de Tinta”, o autor dá finalmente os seus primeiros passos num mundo de sonho e de imaginação que está ao alcance das crianças e dos adultos. Trata-se do início de uma longa caminhada que, prevendo-se ora difícil ora gratificante, será sempre levada a cabo com prazer. Aliás, como o próprio autor adianta, este é o único caminho a tomar:
“No dia em que descobri este novo imaginário, redescobri-me por completo. Não fazia ideia do enorme prazer que é comunicar com o público jovem. De facto, são eles que me exigem uma escrita mais criativa e também sensorial. E o resto é fácil. É sonhar.”
Bibliografia do autor: A Nascente de Tinta, Porque é Que os Animais não Conduzem? Pack Reciclo Mania, Felismina Cartolina e João Papelão, Uma Paixão de Papel e Cartão, A Estrelinha Pálida, Chico Fantástico Super Herói de Plástico, Maria Botelha a Garrafa Aventureira e O Reino do Silêncio. Fonte: http://kispoonline.blogspot.com/2010/05/pedro-seromenho-umartista-genial-solta.html
“Um dia li um livro e toda a minha vida mudou. Desde a primeira página, sofri
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com tanta força o poder do livro que senti o meu corpo apartado da cadeira e da mesa a que me sentava... Era uma influência tão forte que me parecia que a luz emanada das páginas me atingia como um jorro... Continuava a ler; página atrás de página, como se estudasse um guia que me orientaria através desta terra desconhecida e selvagem... Durante todo este tempo, o livro estava ali, em cima da mesa, com a luz que dele emanava a bater-me na cara, e no entanto, parecia-me tão familiar como os outros objectos que enchiam o meu quarto... Sucediam-se os minutos e as páginas... Li a página seguinte, depois outras, e outras ainda, vi a luz que se filtrava da soleira da outra vida; vi tudo o que conhecia e tudo o que ignorava; vi a minha própria vida... À medida que virava as páginas, penetrava na minha alma e apoderava-se dela um universo cuja existência ignorara até então, que nem sequer tinha imaginado... Adivinhei desde o princípio que o livro tinha sido escrito para mim, e era por isso que cada palavra e cada expressão me tinham tocado tão profundamente... Agarrando nele com as duas mãos, sorvia o cheiro da tinta e do papel que emanava das suas páginas, como fazia na infância quando acabava de ler um álbum de banda desenhada. Era exactamente o mesmo cheiro.” (Orphan Pamuk*, in A Vida Nova)
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