Newsletter BMAD 23

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO

ler para saber edição nº 23 janeiro 2014

EXPOSIÇÃO.

VISÕES Nesta exposição, todas as fotografias têm uma história para contar. Há o “Relâmpago”, que mostra os vasos sanguíneos captados na retina, Um “Sol Sangrento”, que mais não é do que uma das complicações mais graves da população com mais de 50 anos de idade, uma “Explosão Solar”, que afinal é fosfato de cálcio acumulado, a “Lula Gigante”, o “Quarto Crescente”, o “Caviar”… São imagens reveladoras das capacidades técnicas e que ilustram os efeitos devastadores de algumas doenças. A exposição “Visões” regista momentos que estão para além daquilo que o olho humano é capaz de alcançar, mas que nos pertence, acabando por se revelar como um instrumento de comunicação interessante e ao mesmo tempo inovador, ao juntar ciência e arte numa mesma imagem. “Há uma partilha que nos obriga a mostrar o que vimos. O extraordinário, o singular e o invulgar chegam-nos em imagens reais que mais parecem captadas em um qualquer lugar no espaço”, explicam, os autores destas fotografias Robert van Velze e Teresa Almeida Antunes (engenheiros/técnicos de exames de diagnóstico de Oftalmologia no Centro Cirúrgico de Coimbra). OS AUTORES: Manobram equipamentos de alta tecnologia e gostam de desvendar o interior do olho humano. É das mãos destes dois técnicos que saem os melhores diagnósticos. A exposição “Visões” é disso que fala. Do registo de momentos, com imagens de um mundo fantástico, que está para além daquilo que os olhos humanos conseguem alcançar. São imagens únicas, captadas no interior de qualquer um de nós. O extraordinário, o invulgar, o insólito obriga a partilhar este tipo de imagem real. Entrada livre. Visitas guiadas através de marcação. QUANDO | 1 a 31 de janeiro, das 10H00 às 18H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

«O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive..» Padre António Vieira 1


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EXPOSIÇÃO.

AFONSO DUARTE. 50 dedicatórias manuscritas da biblioteca de Afonso Duarte 50 anos depois. Para assinalar os 130 anos do nascimento do poeta Afonso Duarte, durante o mês de janeiro estará patente na Biblioteca Municipal a exposição constituída por sete cartazes A0, composta por igual número de imagens deste escritor e com dedicatórias manuscritas de diversos escritores nacionais e estrangeiros seus contemporâneos, presentes na sua biblioteca particular. Serão, ainda, declamados vários poemas de Afonso Duarte retirados da sua obra Ossadas. Exposição gentilmente cedida pela Biblioteca Municipal de Coimbra. Entrada livre QUANDO | 1 a 31 de janeiro, das 10H00 às 18H00 ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

PALAVRAS BAILARINAS A dança e a literatura são similares. Palavras em sequência não fazem um bom livro, assim como gestos não fazem a dança. É preciso ritmo e encadeamento para transformar as obras em um todo. 6 | 2.ª | 10H00 13 | 2.ª | 10H00 20 | 2.ª | 10H00 27 | 2.ª | 10H00 QUEM | Alunos do Pré-escolar ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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DIA DA PLAYSTATION Vem descontrair, lendo um livro, vendo um filme, ouvindo música ou até jogar um jogo de estratégia ou de mistério na Playstation que a BMAD coloca ao teu dispor. QUANDO | todos os dias das 10h às 20h QUEM | Crianças dos 6 aos 14 anos ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

leitor do mês. MONOGRAFIAS

AUDIOVISUAIS

Rosinda Carnaz leitor n.º 431

Paulo Pinheiro leitor n.º 121

novidades. MONOGRAFIAS

Socorro! Sou mãe… | Rita Ferro Alvim

Lady Almina e a verdadeira Downton Abbey | Condessa de Carnarvon

Uma inquietante simetria | Audrey Niffenegger

A casa dos horrores | Álvaro Magalhães

A feiticeira de Paris | Álvaro Magalhães

«Nenhum lugar proporciona uma prova mais evidente da vaidade das esperanças humanas do que uma biblioteca pública.» Samuel Johnson

«Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.» Hermann Hesse

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CHÁ COM LEITURAS A Biblioteca Municipal Afonso Duarte continua, no decorrer deste ano, a desenvolver o Projeto «Chá com Leituras», cujo principal objetivo é abrir, ao entardecer, com periodicidade quinzenal, a Biblioteca Municipal Afonso Duarte à comunidade sénior. Procura-se, de forma descontraída e descomprometida, criar alicerces para a partilha de uma “cumplicidade” na dinâmica de leitura e no reforço dos laços sociais, concentrando à volta da palavra lida/dita, emoções de caráter afetivo e estético. Para além da leitura, o canto, a expressão dramática e corporal serão cúmplices na partilha da musicalidade da palavra e da magia da rima. Ao sabor das letras desfrute de uma chávena de chá… Um momento para partilhar, refletir e discutir ideias a partir do livro e da leitura. QUANDO | 16 e 30 janeiro, às 14h30 QUEM | Público Sénior ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

OFICINA DE ESTUDO Porque cada um tem o seu ritmo, as suas motivações e o seu estilo de aprendizagem. Por tudo isto a BMAD propõe para o ano letivo 2013/2014 a presente iniciativa. O nosso projeto consiste em trabalhar com pequenos grupos de acordo com o ano escolar do aluno. Iniciaremos com o 1º e 2º Ciclos. Ajudamos nos trabalhos de casa, ensinamos técnicas de estudo, revemos as aulas, elaboramos fichas de trabalho e exercícios complementares, apoiamos a preparação dos testes, etc. Esta iniciativa vai permitir à criança aumentar a confiança em si própria, potenciar as suas aptidões inteletuais e progredir nos seus resultados escolares. Todas as sessões são orientadas por técnicos especializados. Serviço gratuito, mas sujeito a inscrição, limitado ao número máximo de 4 inscrições sessão. QUANDO | Todos os dias, das 17H00 às 18H00 QUEM | 1.º e 2.º Ciclo ONDE | Auditório da Biblioteca Municipal Afonso Duarte 4


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top BMAD 2013. MONOGRAFIAS. Foram requisitadas 3458 monografias em 2013. Mais lidos. ADULTOS

Ao encontro de Espinosa | António Damásio

INFANTO-JUVENIS

O Pântano da Meia-Noite | Nora Roberts

Três Vamos Destinos | Brincar | Nora Roberts Estampa

À beira do lago dos encantos | Maria Alberta Menezes

A Odisseia | Homero

FILMES DVD. Foram requisitadas 1049 filmes em 2013. Mais vistos. ADULTOS

O Sexo e a Cidade

INFANTO-JUVENIS

Star Wars

O Nome da Rosa

Barbie e o Pégaso mágico

Bratz: Genie Magic

Barbie: a princesa e a aldeã

quem mais. 1. Rosinda Maria Faria Carnaz, leitor n.º 431, com 91 requisições. 2. Madalena Marques Paixão, leitor n.º 778, com 83 requisições. 3. Rosa Adélia Nunes Rosado, leitor n.º 603, com 79 requisições.

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escritor do mês. Afonso Duarte Poeta, formou-se em Ciências Físico-Naturais pela extinta Faculdade de Filosofia de Coimbra. Exerceu funções docentes até ser aposentado de forma compulsiva pelo regime salazarista, em 1932, data a partir da qual se dedicou quase exclusivamente à obra literária e de investigação nos domínios da pedagogia e da etnografia. Tendo co-fundado, com António de Sousa, Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e Vitorino Nemésio, a revista coimbrã Tríptico (1924), colaborou ainda em várias publicações periódicas, como A Águia, Contemporânea, Presença, Manifesto, Portucale, Notícias do Bloqueio, Cadernos de Poesia ou Litoral. As primeiras coletâneas poéticas de Afonso Duarte, coligidas em 1929 pelas edições Presença no volume Os Sete Poemas Líricos, revelam a influência do saudosismo em poemas elevados de tendência panteísta e visionária, embora, segundo Fernando Guimarães, a “sua inspiração saudosista, expressa num tom alargadamente pessimista ou elegíaco, (seja( reconvertida por uma intensificação verbal que se evidencia pela maneira como o uso da imagem, se considerarmos a sua superfície conceptual mínima, concorre para uma figuração essencialmente elíptica, a qual, algumas vezes, se aproxima das formas espontâneas, proverbiais ou epigramáticas da poesia popular.” (cf. Poética do Saudosismo, Lisboa, Presença, 1988, p. 51.) A publicação de Ossadas, em 1947, reunindo composições escritas entre o início dos anos 20 e a primeira metade de 40, marca o modo como este autor foi sofrendo as alterações poéticas de um modernismo que, entre aquelas balizas cronológicas, se foi sedimentando e condicionando as opções estéticas de sucessivas gerações poéticas. Por outras palavras, a figura e a obra do autor de Ossadas surgiram, entre Presença e o aparecimento da coleção Novo Cancioneiro, como “um símbolo dos caminhos trilhados pela poesia portuguesa do século XX até meados da década de 50” (cf. MARTINHO, Fernando J. B. - Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa da Década de 50, Lisboa, Colíbri, 1996, p. 296), vindo a desempenhar um papel magistral para autores da jovem geração neo-realista, como Carlos de Oliveira, que do autor de Ossadas colherá, entre outros traços, o sentido de contenção, de aparente simplicidade e de brevidade lapidar que caracterizavam a poética de Afonso Duarte (cf., por exemplo, “Ave Inquieta”, in Lápides e Outros Poemas, “Poema breve/Como um canto de ave,/Ou a gota de água/ Onde o céu se espelha; / Pólen da flor/E mel na abelha:/Poeta/ Ou a ave inquieta/Que canta de amor./Não sei de outra dor/ Tão bem sentida,/Com tanta raiz/Na fonte da vida”). Alguns desses nomes (Óscar Lopes, Carlos de Oliveira, José Terra) comparecem com textos de homenagem a Afonso Duarte no terceiro fascículo de Cadernos do Meio-Dia, publicado em outubro de 1958, em memória de “um dos vultos mais exemplares” da “moderna poesia portuguesa”, “Espírito aberto aos mais vastos horizontes da aventura poética” (cf. nota incluída no 2.º fascículo de Cadernos do Meio-Dia, cit. in MARTINHO, Fernando J. B. - ibi., p. 295), tendo já sido, aliás, da responsabilidade de Carlos de Oliveira e João José Cochofel a edição da Obra Poética de Afonso Duarte, em 1956. Fonte: Afonso Duarte. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 20032013. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$afonso-duarte>.

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ler para saber edição nº 23 janeiro 2014 LIVRO DO MÊS. ADULTOS.

OBRA POÉTICA de Afonso Duarte Edição/reimpressão: 2008 Páginas: 550 Editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda ISBN: 9789722716994 Coleção: Biblioteca de Autores Portugueses Nada melhor que assinalar os cinquenta anos sobre a morte de Afonso Duarte, com a publicação, pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, da primeira edição crítica da sua obra poética, com o crivo do tão prestigiado autor, Prof. Doutor José Carlos Seabra Pereira. Discreto na vida, Afonso Duarte (Ereira, Montemor-o-Velho, 1 de Janeiro de 1884-Coimbra, 5 de Março de 1958) continua presente através da sua escrita: «Eu posso lá morrer, terra florida.» assinalando esta efeméride, pretendemos manter vivo o poeta que transformou a ilha da Ereira, Guernesey dorida, sua terra natal, num lugar mágico. Afonso Duarte ainda hoje nos inspira pela forma como sempre assumiu e reivindicou a sua raiz popular, sem nunca cair no extremo do localismo. Como ele bem escreveu: «Eu cá mesmo no extremo ocidental / Duma Europa em farrapos, eu / Quero ser Europeu / Num canto qualquer de Portugal.» À sombra do castelo de Montemor, com o Mondego como fundo, o poeta marcou a vida cultural do País. Convicto da democracia, foi afastado do ensino pela ditadura salazarista, quando era professor na cidade de Coimbra. Sempre resistente, não só como poeta, mas também enquanto Homem. Apoderamo-nos das palavras de despedida de Miguel Torga ao Poeta da Ereira, para dizer que nos resta «a recordação do que foste e o respeito pelos versos que escreveste. E dela e deles tiraremos o lenitivo possível. Mas tínhamo-nos acostumado à eternidade da tua presença.» Fonte: http://www.wook.pt/ficha/obra-poetica/a/id/1457691

LIVRO DO MÊS. INFANTIL/JUVENIL

O LIVRO QUE VOA de Rébecca Dautremer, Pierre Laury Edição/reimpressão: 2010 Páginas: 32 Editor: Editora Educação Nacional ISBN: 9789726594550 Esta é a maravilhosa história de um livro perdido, que procura desesperadamente a sua amiguinha Mariana.

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